olimpíadas · ... mesmo que numa perspectiva ... de também aprendermos a amar a nós mesmos e...

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Olimpíadas Adenáuer Novaes AGOSTO DE 2016 ANO XIII Nº 153 2 PÁGINA A Sociedade que queremos 3 PÁGINA 4 PÁGINA Saúde e Mercado de trabalho Paternidade Espiritual Potencial Espiritual da ULE Inicia-se o maior espetáculo da Terra no campo da competição saudável e integração entre os povos pelo esporte. Assistir o desempenho dos melhores atletas do planeta implica em entender o valor da disciplina, da dedicação e da qualidade daqueles que utilizam suas energias para o exemplo dos cuidados com o corpo e com a mente. É um espetáculo também espiritual, visto que é visível a paz que se instala e é perceptível a emoção dos atletas em representar milhões de pessoas que se encontram em seus países de origem, na expectativa de um bom desempenho. Todo apoio é bem-vindo.

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Olimpíadas

Adenáuer Novaes

AGOSTO DE 2016 ANO XIII • Nº 153

2PÁGINA

A Sociedadeque queremos

3PÁGINA 4PÁGINA

Saúde e Mercado de trabalho

Paternidade Espiritual Potencial Espiritual da ULE

Inicia-se o maior espetáculo da Terra no campo da competição saudável e integração entre os povos pelo esporte. Assistir o desempenho dos melhores atletas do planeta implica em entender o valor da disciplina, da dedicação e da qualidade daqueles que utilizam suas energias para o exemplo dos cuidados com o corpo e com a mente. É um espetáculo também espiritual, visto que é visível a paz que se instala e é perceptível a emoção dos atletas em representar milhões de pessoas que se encontram em seus países de origem, na expectativa de um bom desempenho. Todo apoio é bem-vindo.

Dezembro04/12 (dom) 7hCaminhada pela Paz e Café da Manhã

10/12 (sáb) 19hXI Encontro das Religiões

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expedienteEdiçãoAdenáuer Novaes

TextosAdenáuer NovaesJosé RibeiroMarcos Cintra SantosMaria Cecília AlvarengaMário Lago Júnior

Projeto GráficoDiego Novaes

Arte FinalIan Menezes

ImpressãoContraste Editora Gráfica

Tiragem1.000 exemplares

Rua Deputado Paulo Jackson, 560. Piatã. Salvador-Bahia-Brasil (71) [email protected]

Colabore com nossas obras assistenciaisCaso você queira contribuir com o trabalho da Fundação Lar Harmonia, mande um e-mail para [email protected]. Você receberá em casa um exemplar do nosso jornal, onde poderá acompanhar nossas realizações, e um boleto bancário referente à sua contribuição. O valor a ser doado será estipulado por você.

programação2016

Setembro24/09 (sáb) 9h às 15hVII Feira Harmonia

4º Seminário “Psicologia do

Outubro23/10 (dom) 9h às 13h

Espírito” – Adenáuer Novaes

A SOCIEDADE QUE QUEREMOSPor Mário Lago Júnior, administrador e voluntário da Fundação Lar Harmonia

PÁG

INA

Refletir sobre a sociedade que queremos, na perspectiva do Espiritismo, certamente nos remete às leis morais enunciadas por Kardec em O Livro dos Espíritos. Por conseguinte, deveríamos esperar, como alicerce para convivência entre as pessoas, a solidariedade, a igualdade, a liberdade, o respeito, a harmonia, o amor, a paz e outros valores comuns para definição de uma sociedade ideal, qualquer que seja a crença. Podemos também, ao analisarmos sob uma perspectiva mais “humana”, almejar por uma sociedade em que prevaleça a justiça e igualdade social, em que todos tenham direito à moradia, à saúde, à educação, em que exista uma melhor distribuição de renda, em que não exista espaço para fome, violência, discriminação de qualquer natureza, enfim, em que todos possam viver com dignidade e respeito mútuo.

Logo, percebe-se que a dificuldade não está em caracterizar a sociedade que queremos, mas o que estamos a fazer para torná-la uma realidade, não apenas como homens de bem, mas como espíritos imortais. Nesse diapasão, passa a ser fundamental encararmos nossos trabalhos e fazermos uso das nossas habilidades e competências, indo além de atender apenas nossos anseios de sobrevivência ou de aceitação dos valores exteriores que guiam as nossas vidas, muitas vezes, de forma reducionista. É necessário o Ser Humano se perceber Espírito e a vida ser encarada como uma verdadeira janela de oportunidades, nos levando a sair da zona de conforto, enfrentando desafios e assumindo responsabilidades, evitando transferirmos, para o chefe no trabalho, para os governantes e, em última instância, para o Divino, os motivos que nos aprisionam na procrastinação, na indiferença e no egoísmo, os quais nos distanciam dos nossos verdadeiros propósitos.

Podemos e devemos fazer mais, mesmo que numa perspectiva aparentemente menor, pois não basta apenas nos queixarmos da corrupção, da falta dos serviços públicos, da alta carga tributária como se fossemos meros telespectadores de tais situações; ao contrário, precisamos assumir a predominância, sermos mais intrigantes e audaciosos. Não que a Providência Divina espere de nós um espetáculo de grandeza, mas que cada um tenha a coragem e a força de se empenhar ao máximo na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e humana.

Dezembro04/12 (dom) 7hprogramação Setembro

24/09 (sáb) 9h às 15h

precisamos assumir a predominância, sermos mais intrigantes e audaciososNão que a Providência Divina espere de nós um espetáculo de grandeza, mas que cada um tenha a coragem e a força de se empenhar ao máximo na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e humana.

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INA

SAÚDE E MERCADO DE TRABALHO

AGOSTO DE 2016ANO XIII • Nº 153

Por José Ribeiro, economista e demógrafo

Ao final do mês de junho, o IBGE divulgou mais um conjunto de informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada no ano de 2013 em convênio com o Ministério da Saúde. Esta nova divulgação apresentou resultados referentes à relação entre a condição no mercado de trabalho e temas específicos, tais como: pessoas com deficiência, posse de plano de saúde, diagnóstico de depressão, fatores de risco e proteção à saúde, entre outros. Os dados foram disponibilizados para os níveis geográficos Brasil e Grandes Regiões.

A PNS investigou informações sobre a cobertura da saúde suplementar e estimou em 28,9% o percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade que possuíam plano de saúde, em 2013. A proporção de pessoas ocupadas (aquelas que estavam trabalhando) que contavam com plano de saúde (32,5%) era exatamente o dobro em comparação às pessoas desocupadas (desempregadas): 16,3%. Tais dados revelam a importância do acesso ao trabalho, sobretudo ao emprego formal, para contar com este serviço particular. Com efeito, da população ocupada, 41,2% tinham seus planos de saúde pagos pelo titular através do trabalho atual ou anterior.

Tratando-se do tema de acidentes e violências, 3,4% da população de 18 anos ou mais de idade (4,9 milhões de pessoas) se envolveu em algum acidente de trabalho nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista. Deste contingente, 12,4% ficaram com alguma sequela ou incapacidade (613 mil) e 32,9% deixaram de realizar atividades habituais (1,6 milhão). O percentual de pessoas que sofreram acidentes

de trabalho era maior entre homens (5,1%) do que entre mulheres (1,9%). No mesmo ano, 3,1% das pessoas de 18 anos ou mais sofreram alguma violência ou agressão por desconhecido. Em 18,4% dos casos, a violência ou agressão ocorreu no local de trabalho. Já as agressões ou violências vindas de conhecidos atingiram 2,5% das pessoas com 18 anos ou mais, sendo que 11,9% delas foram agredi-das no trabalho.

Segundo a PNS, as pessoas com alguma das deficiências investigadas (intelectual, motora, auditiva e visual) tinham rendimento médio mensal habitual 11,4% menor (R$ 1.499) que os sem deficiência (R$ 1.693). Levando-se em conta o conjunto da população, as três doenças crônicas com maiores prevalências (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) eram mais incidentes entre as pessoas ocupadas do que entre as desocupadas.

Considerando-se os estilos de vida, 17,2% da população ocupada era fumante de cigarro. Quanto à exposição, considerando-se as pessoas que não fumavam e que trabalhavam em ambientes fechados, 13,5% estavam expostas ao fumo passivo no local de trabalho (o correspon-dente a 7,6 milhões de trabalhadores/as). O consumo abusivo de álcool – ingestão de cinco ou mais doses de qualquer bebida alcoólica para homens e quatro ou mais doses para mulheres em uma única ocasião, durante os últimos 30 dias anteriores à pesquisa – se fazia presente em 1 de cada 5 desempregados (20,5%) e em 17,6% da população que estava inserida no mercado de trabalho.

incapacidade (613 mil) e 32,9% deixaram de realizar atividades habituais (1,6 milhão). O percentual de pessoas que sofreram acidentes

O Cristo passou a existir por força da exuberância da personalidade de Jesus. Jesus, o ser humano, foi

recebido com adjetivos que o aproximaram de uma imagem arquetípica, que o transformaram

no Cristo, uma das faces do Deus dos cristãos. Sem Jesus, não haveria o Cristo. ”

É com muita alegria que a Fundação Lar Harmonia oferece ao amigo leitor seu mais novo livro, “Jesus e Cristo – Diferenças e Semelhanças”, de Adenáuer Novaes.

O evento de lançamento e autógrafos acontecerá no dia 22 de setembro, às 20h, no Auditório Francisco Cândido Xavier, e contará com a palestra do Autor. Querido leitor, guarde esta data e venha compartilhar conosco este evento.

Estaremos esperando por você.

PATERNIDADE ESPIRITUALPor Marcos Cintra Santos, engenheiro civil e expositor espírita

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AGOSTO DE 2016ANO XIII • Nº 153

4PÁGINAO POTENCIAL ESPIRITUAL DA ULEPor Maria Cecília Alvarenga, psicopedagoga e reitora da Universidade Livre do Espírito

Silenciei por instante. Embora tivesse uma opinião formada sobre o potencial espiritual da ULE, desejei só escrever o que percebe e sente o meu coração.

O potencial espiritual da ULE é grande, forte e constante. Talvez não vislumbremos o quanto, mas observo que é sentido por todos em menor ou em maior intensidade, principalmente quando nos disponibilizamos ao exercício do amor, da caridade e de sair da ignorância através do estudo.

A partir desta premissa, a interação com o espiritual tem sido cada vez mais natural para quem trabalha ou estuda na ULE. Sabemos que estamos o tempo inteiro sendo cuidados, intuídos, motivados ao trabalho e ao crescimento pessoal.

Muitas vezes percebemos, nos corredores e salas de aulas, uma assepsia própria para que espíritos mais sutis se aproximem do trabalho e ajudem na condução do processo educativo, também do acolhimento a tantos alunos das duas dimensões, física e espiritual.

Entendemos como um convite, uma oportunidade, para que nós, trabalhadores da vinha do Senhor, contribuamos para que outras pessoas despertem e se conscientizem de serem Espíritos imortais e, como tais, destinados à felicidade.

Nesta perspectiva, assumimos, nesta ou em outras reencar-nações, o compromisso de contribuir com a causa espírita. Unimo-nos com o propósito de também aprendermos a amar a nós mesmos e depois ao próximo, bem como a sermos os condutores e acolhedores dessa massa de espíritos que são atraídos pela energia e força do estudo e também pela que emana dos nossos corações.

Sendo assim, o potencial espiritual da ULE contagia todos. A educação do espírito professada na ULE vai contribuir para que nos tornemos pessoas mais comprometidas em autoconhecer-se e desenvolver potenciais latentes, como a caridade, a tolerância, o amor, entre outros. Este potencial espiritual tem sido um estímulo para que sigamos em frente.

Muito se fala sobre a maternidade e com razão o arquétipo materno é uma das mais fortes tendências psíquicas experimentadas pelo ser humano e se apresenta em praticamente 100% das mulheres. É muito raro que alguma delas não possua o desejo latente de ser Mãe.

Já o arquétipo paterno, e entenda-se aqui arquétipo paterno como a tendência ao desejo de ser Pai, não é tão onipresente nos homens quanto no universo feminino.

Poderia se deduzir daí que a paternidade teria um papel de menor importância na criação e educação dos filhos e por consequência na formação do cidadão e do espírito.

Mas em que pese toda a carga emocional, afetiva e em sua total comple-tude amorosa emanada das mães, originada da relação de imensa interatividade propiciada pela gestação, pela ambiguidade da relação neonatal quando mãe e filho se percebem um só, pelo aleitamento e tantas outras relações somente “experienciadas” por elas, é na paterni-dade espiritual que a relação pai e filho adquire importância equivalente à da maternidade.

O Pai, além de, até os dias atuais, desempenhar um papel importante de provedor e ser o responsável maior pela orientação nas relações com o mundo exterior, é o ser que se comprometeu com a condução e a orientação dos espíritos que escolheram reencarnar sob sua égide.

Quando do planejamento espiritual para uma nova reencarnação, espíritos com necessidades de aprendizado e de solução de desavenças entre si escolheram formar um núcleo familiar para que juntos alcançassem um maior grau evolutivo, apoiando-se mutuamente sob a orientação dos pais – a Mãe prioritariamente mais presente nas questões ligadas aos sentimentos e o Pai, nas questões ligadas à razão.

Mas também é reservado aos pais, dada a sua bagagem espiritual adquirida ao longo de suas várias encarnações como pai, mãe, avô e até como filho, conduzir sua prole com toda a ingenuidade, pureza e impulsivi-dade de um filho, com toda a amorosidade e flexibilidade de uma mãe, com toda a candura e sapiência dos avós, mas também com toda a racionalidade, disciplina e foco de um pai.

Ser Pai é ser Amigo, mas, antes de tudo, é cumprir o compromisso espiritual combinado com os filhos, quando do planejamento reencar-natório, de discipliná-los, protegê-los, orientá-los e amá-los, e isto só se consegue com muita paciência, sabedoria, respeito e principalmente com o exemplo.

Filhos, tesouros da encarnação.