oes§ão e... · xietam em prec4rias pondi9~bs sanit~rias. est~, no entanto proj~ ctada uma...

31
a t6 rios Comonica\oes DO ABORATORIO DE ECOlOGIA APl, ICADA DO , INSTITUTO UNIVERSITARIO DOS A(:ORES [ .. . - .. - - L 4 . ' " e Mefqd, ,o' : 9.9Ia de Estudo dis Potenciais Fontes l po , de Polul yao Aquffera na IIha de S. Miguel -JO A. QUIM CABRAL Assisteute do L. E. A. I "t .'M. Tu.p" . PONTA DELGADA AC;ORES 1977 - . - .. -- '" \t II I I I

Upload: buiphuc

Post on 24-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

R~ I at6rios ~ Comonica\oes DO

ABORATORIO DE ECOlOGIA APl ,ICADA

DO

, INSTITUTO UNIVERSITARIO DOS A(:ORES

[ .. . - .. - -

L

4

. ' " ~ocalizac;ao e Mefqd,,o':9.9Ia de Estudo dis Potenciais Fontes

l po • ,

de Polulyao Aquffera na IIha de S. Miguel

-JO A.QUIM CABRAL Assisteute do L. E. A.

~ I "t

<i..~~ .'M. Tu.p"

• . ~ICA

PONTA DELGADA AC;ORES

1977

-. -.. --

'" \t II I

I I

Par

JOAQUIM CABRAL

Assistanta do L.E.A.

LABORATORIO DE ECOLOGIA APLICADA

1977

AGRADECIMENTOS

Este estudo foi realizado no Laborat6rio de (cologia A-

plicada da Universidade dos A90res, entre Outubro de 1976 e Maio

de 1977.

Este trabalho foi parcialmente subsidiado pala Comiss~o

• Nacional do Ambiente, pelo Programs Pecu~rio dos A90ras a pala Sa

cretaria Regional do Equimento Social e Ambiente.

A Comiss~o Nacional do Ambiente incluiu esta linha de

trabalhos no seu programs de estudos Bco16gicos sobre os A90rea.

A todas essas entidades ranovsmos a axprass~o do nossa

agrsdecimento.

- 1 -

Pretende-se com este relat6rio iniciar 0 estudo sobre 0

controlo de qualidade de diferentes fontes aquIferas na regi!o

dos A90res, nomeadamente na Ilha de S!o Miguel. Tem por objectivo

a 10calizB9!O de diversos recursos aquIferos, de maior import!n-

cla, e das potenciais fontes de polui9!0, com a demarca9!0 de zo-

nas a estudar, assim como prop Or urna metodologia de estudo a ado-

• ptar nssae con~rolo de qualldade.

Para urna melhor sistematlza910 divide-se este relat~rio

em tr~s partes principais, de acordo co~ a natureza das Fontes de

polui9!0. Numa primeira parte estabelece-ae urna metodologia para

o estudo do estado de eutrofiza9!0 das lagoas, segundo os aspe­

ctos fISiCO, qu!rnico, bioldgico B geo16gico. Na segunda parte re­

fere-se as ~guas de abaatecimento e esgotos, sua 10caliza9!0 e p~

r!metroa a controlar, mencionando-sa por ultimo as principais in-

d~atrias.

Em anexo, consta urn .apa da Ilha de S!o Miguel, onde se

encontram localizados as diferantea aspectos mencionados.

- 2 -

2 - LAGOAS ====~=

A) - LOCALIZA~AO GEOGRAFICA

No mapa do anexo I est!o localizadas as diversas lagoas

que se passam a descrever:

- LAGOA AZUL, com uma ~rea de 4Km2 e uma profundidade

m~xima de 33 metros, est6 situada na Caldeira Grande das Sete Ci-

dades a urna cota de 260 metros;

- LAGOA VERDE, em conex!o com a Lagoa Azul, na mesma

Caldeira, tern uma 6rea de lKm2 e uma profundidade de 30 metros;

- LAGOA DE SAO TIAGO, na parte SE da Caldeira Grande

das Sete Cidades, com urna 6rea de 450.000 m2 e urna

m6xima de 30 metros 8 urna cota de 540 metros;

profundidade

- LAGOA DO FOGO, no centro da Ilhs, tern urna 6rea de 1,5

Km2, a uma altitude de 620 metros co~ uma profundidade de 21 me-

tros;

- LAGOA DE SAO BR~S, ums pequena lagoa a S de S!o Br6s,

com 60.000 m2 de 6re8, a uma cota de 650 metros;

- LAGOA DO CONGRO, a NNE de Vila Franca, com uma

de 105.000 m2 a urna altitude de 450 metros;

6rea

- LAGOA DAS FURNAS, na parte E da ilha, a uma cota de

280 metros, tem uma 6rea de cerca de 2Km2, com uma

m6xima de 14 metros.

B) - ESTUDOS EXISTENTES

profundidade

Durante a recolha de dados realizada no local, refere~

cia-se um trabalho de Fries em 1968, sobre sedimentos orgAnicoe

- 3 -

nas lagoas dos A90res, utilizando, no entento, dados pouco recen­

tes de um mapa de Machado de Faria e Maia.

Recentemente os Servi90s Hidr~ulicos das Obras P~blicas

da ex-Junta Geral efectuaram levantamentos de profundidade das 1~

goas, existindo cotas batim~tricas das lag08s das Sete Cidades,

Furnas e S~o Tiago. Os mesmos Servi90s medam 0 nivel das princi­

pais lagoas.

Os Servi90s Florestais e Aquicolas tam efsctuada algu­

mas medi9~es de temperatura na Lagoa do Fogo.

Sobre 0 estado de eutrofiza930 das lagoas, at~ ao pre­

sente momento, desconhece-se qualquer estudo efectuado.

c) - METDDOLDGIA DE ESTUDD

Relativamente aD estudo sobre as lagoas, dever-se-~ a­

bord~-lo segundo os aspectos fiSico, qu!mico, bio16gico e geo16gi

co.

Devido ~ pr~tica inexistente de dados sobre as lagoas e

os existentes seram insuficientes para um trabalho de precis30 s£

bre a eutrofiz89!0 das lagoas, ter-se-!, inicialmente determinar

os par~metros fisicos indispens~veis ~ efectiva9~0 de tais estu­

dos. Assim, para a determina930 do mapa batim~trico de cada lagoa

poder-se-~ solicitar ao Comando Naval dos A90res 0 material neces

s~rio para esse levantamento. Outros parametros a SBrem determin~

dos, s!o 8 ~rea de cada lag08, seu perimetro e volume de ~gua.

Aos Servi90s Meteoro16gicos solicitar-se-~ dados sobre

as m~dias mensais e anuais de pluviosidade, assim como 8 direc9!0

dos ventos dominantes. Al'm destes parAmetros medir-se-! periodi­

camente a temperatura, com a finalidade de se estabelecer aestra

- 4 -

tificaylo tdrmica assim como 0 oic10 de temperatura, a cor e a

turvaylo.

No que di% resp&ito aos parAmetros qu!micos dever!o me-

dir-ael

ANIDES CATICIES

pH F"osfato S6dio

Condutividada Nitrato Pot~ssio

Alcalinidada Nitrito C~lcio

Ouraza Carbonato Magn~sio

O)(ig.nio Oissol\l. Bicarbonato

Anidrido Carb6n. Cloreto

Stlica Sulfato

Estabelecendo-se posteriormente a estratifica~!o de ca­

da u~ dos parA.etros .edidos.

Co~ 0 estudo bioldgico, pretende-se delimitar a ciroun~

craver, tanto quanto possivel, sectores ou ~reas biogeogr4ficas,

que seriam caractarizadas por diferenoas de biomassa, produtivi­

dada a diveraidade planctdnica. A partir do c~lculo dos valores

de clorofila, feo-pigment08, indices de diversidade e nutrientes

pode-aa eatabalacer uma correla~!o entre 08 parAmetr~s quimico­

~biol6gicoa e a eutrofizav~o.

Os aatudos geol~gicos incidir80 sobre sedimentologia, ~

bsarvando-s~ a granulometria, mineralogia e consequente quimismo

dossadimentos. Pode~se tamb~m, efectuar um estudo sobre mat~­

riae em suspanslo, utilizando os .mdtodos de sedimentologia para

aadi~antoa naturais.

- 5 -

3 -AGUAS DE A8ASTECIMENTO E ESGOTOS ================================

A) - LOCALIZA~~O DAS CAPTA~~ES

- RESERVATORIOS DE AGUAS

- ESGOTOS

Com.o aux!lio dos Servi90s Municipalizados do Concelho

de Ponta Delgada e CAmaras Municipais dos restantes Concelhos 10

calizam-se, no mapa do anexo I as capta9~es de ~gua, assim como

as reservat6rios existentes nos diversos agregados populacionais.

No anexo II, apresenta-se urn mapa da cidade de Ponta

Delgada, aonde se localizam as saidas dos esgotos pluviais.

Nesta cidade as esgotos dom~sticos existentes sao clan-

destino.s, estando ligados aos esgotos pluv iais, par nao exis.tir

uma rede de esgotos dom'sticos. No anexo I, localizam~se as esg~

taB dO~'Bticos-pluviais de algumas freguesias.

Neste mesmo anexo, localizam~se algumas lixeiras, que ~

xietam em prec4rias pondi9~Bs sanit~rias. Est~, no entanto proj~

ctada uma inetala9io de tratamento de lixos para a Ilha de S. Mi

guel.

8) - SITUA~~O ACTUAL DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE

AGUA

Neste ponto, refere-se ~ estado actual em que se ancon-

tram as sistemas de capta9ao, adu9!0, distribui9ao e tratamento

de 4gU8 de abastecimento:

CAPTAC~O Dr AGUA - as ~guas captadas para abastecimento

- 6 -

prov~. de ~guas subterrAneas que brotam de nascentes alimentadas

por len~6is aqulferos pouco profundos e que sofrem grandes varia

Qaes de caudal entre as diversas eeta9aes do ano.

Sob 0 ponto de vista sanit~rio existem muitas capta90es

sem ae necess~rias zonas de protec9ao, verificando-se em alguns

casoe, inquine~ao de ~gua na pr6pria origem devido ~ exist~ncia

de animais e cultures nae proximidadee des capta9~es.

ADUC~O DE AGUA ~ eeta ~ efactuada nos abastecimentos re

centee em tubagem de fibrocimento, existindo contudo ainda mui­

tos abastecimentos em tubagem de barre antigo, que nao oferecem

condi~aes de seguran~a. Existem ainda algumas outras condutas. em

ferro fundido, que parecem seraqueles que malhor resistem nos!

90res •

DISTRIBUICAO DA AGUA - 0 qua se referiu anteriormente

para a adu9Bo quase se pode repetir para a rede de distribui9aO,

sendo, no entanto, de salientar que esta, por ester sujaita a

maiores pressoes e ~ situa9Bo do trAnsito das ruas da cidade e

freguesias, tem uma deteriora9Bo maior do que a conduta adutora.

TRATAMENTO DE AGUA - pr~cticamente inexistente, efectu­

ando-se e6 a correc9Bo do pH, nao sendo esta realizada convenien

temente pelas entidadee dietribuidoras de ~gua 0 que contribui

para urna prematura deteriora9Bo dae tubagens de fibrocimanto. No

que diz reepeito l desinfec~~o des ~guas, esta s6 ~ efectuada p~

los Servi~os Municipalizados de Ponta Delgada e mesmo assim, de

maneira eficiente s6 em alguns reservat6rios e em capta90es iso­

ladas. Aesirn, verifica-se que a quantidade de ~gua distribuida

nao eatiefaz a maior parte dae vezes, sob 0 ponto de vista sani­

t~rio.

CONTROlO DE QUAlIDADE - sbrnente os Servi90s Municipali-

., '1

zados de Ponte De e Dacteriu -'

alments, devido t falta ~D ~C~~~C n~~ 8~ r~z urn controlD peri6d!

Nae igUS8 ~e 8ja9t3cimsnto~ 0 cunt~olo a ssr efsctuado

dBwer~ ser quiwic~ 2 ~~~r~bioI6gicop pei~ s6 0 conhecimento des-

o CDn~~o~~ b3cterio16gico i Gf~ttuado pale pesquisa dos

cherichia

~c~rent8m9~ta utilizados coma indica

dares de poluiGili~ ~~~ E. e0:~ a ccliformas SD geral. Todos os co

luig~oJ pods 8sr ltil. ~ce ~2~ 0~ 0uvidosos, p3squisar os estre-

CCU O ~OR" ~ '~ n~ ... ~ 'G, .... ~'_' ,_-,=; sempre

nes subs~~nciea fe~aiB em ndmero u~ri&~el, mas g8~elrnents em me-

nor namero que 0 E. coli. ~8 ~im ~ de uma amcstra de ~gua estive-

rem pr9sen~us ~oliforrnes B n~~ ~ouV8r E. coli2 a

dos 8streptbcocos fseais dar~ uma confirma~~o importante do c~r5

cter fecal da polui9ao.

Dos organismos anaer6bios esporulados 0 mais caracteri3

tico ~ 0 Cl. welchii, qua se encontra tamb~m regularmente nas

sUbstanci as fec ais, mas em mui to menor numera que os co 1 i fOI l e s

e E. coli. Os esporos podem sobreviver na ~gua mais tempo que 08

califormes e resistem geralmente ~ ~c~ao do cloro nas dosagens

norrnalrnente utilizadas para a de8infecc;~0 da agua de distribui

c;ao. A presan~a de eaporos de Cl. welch!i numa agua natural indi

ca urna contamina~ao fecal e na ausAncie de coliformes, uma conta

mina~ao j~ antiga.

Os germes aer6bios totais numa analise isolada sao rara

mente 6tais, no entanto enquadrados numa serie de an~lises peri~

dicas, urn brusco aumenta po de ser 0 prime ira sinal indicador de

contaminaC;ao.

A periodicidade das an~lises na rede de distribui~ao,

segundo as normas astabelecidas pela OMS, para aguas nao desin-

fectadas, deve sar mensal para agregados populacionais inferio­

res a 20.000 habitantes e quinzenal para popula~~8s de 20.000 a

50.000 habitantes. Para os reservat6rios, que servem agregados

com uma populaC;ao igual ou inferior a 10.000 peSSOBS a analise

bacterio16gica daVB eer semanal, para populac;5es mais pequenas 0

intervalo podara sar mais longo. Quando 8e faz a desinfecc;ao da

~gua antes de entrar na rade de distribuigao ~ preciso verificar

v~rias vezes por dia, a concentra~ao residual do claro ou de ou­

tro desinfectante qu!mico, nao s6 em cada instalaG~o de tratamen , -

to, mas tamb~m em v~rios pontos da rede de distribui9aO.

Estas an~lises devem sar completadaa par uma inspec~ao

"in situ", duas vezes par ana, efectuada por t~cnicos sanitaris-

- 9 -

tas.

As frequ~ncias das an~lises bacterio16gicas recomenda -

das representam 0 minima indispens6vel, que no caso de circuns­

tancies de6favor~veis, de epidemia ou de perigo iminente de po­

lui~~o, ou ainda para a distribuig~o de ~gua a inddstrias alimen

tares, dever-se-6 proceder 8 an61ises bastante mais frequentes.

A frequ~ncia das an61ises qu!micas ~ menor do que a das

an~lisBs bacterio16gicas. Assim, as an61i89s de rotina deverao

ser efectuadas duas vezes por ana para popula9~es inferiores a

50.000 habitantes (segundo as normas da OMS), sendo no entanto

necess6rio an~lises mais frequentes para controlar as diversas £

pera9aas de tratamento de 6gua. Uma an61ise qu!mica completa da­

ver6 ser efectuada uma vez por ana, para todas as condutas de 6-

gua.

A OMS recomenda igualmente a pesquisa de substancias t6

xicas pelo menos uma vez por ano, sendo esta pesquisa mais fre­

quente, logo que se note a exist~ncia de certas substancias t6xi

cas em quantidade inferior ao limite de tolerancia, ou sempre

que as circunstancias justifiquem, por exemplo, se novas indus­

trias, quepodem langar residuos t6xicos, sao implantadas na ra­

giao. Sempre que se recorra a uma nova captag60 para 6gua de a­

bastecimento, ~ necess6rio efectuar-se uma s~rie de andlises.

Os parametros a pesquisar numa an61ise de rotina sao:

pH

Cor

Temperatura

Alcalinidade

Cloro residual

Oxidab~lidade

Azoto proteico

Amon!aco

Ferro

Cloretos

Nitratos

Nitritos

Numa an~lise completa as par~metros sao:

Aspecto Dureza total cempostos

fen61icos

Turbidez Alcalinidade Detergentes

ani6nicos

Cor Di6xido de Sulfurate de

carbone livre hidrog~nio

Odor Oxig~nio Mat~r. erganicas

dissolvido

Sabor Claro residual Hidrocarbonetos

AromlHicos

Polic!clices

pH Oxidabilidade

Temperatura Azoto proteico

Condutibilidade SIlica total

~-------------------~-------------------- ----------------------CATIOE5 ANIOES SU8ST. TOXICAS

~-------------------~-------------------- ----------------------H+ OH Chumbo

NH+ 4

C1- Ars~nie

Na+ N02 5el~nio

K+ NO; Cr6rnio

Ca2+ F- C~dmio

Mg2+ HCO; Mercllrio

Fe2+ C02-3 Cianetos

Mn 2 + 502-4

Zn2+ P03-4

Cu2+

A1 3+

Fe 3+

- 11 -

Relativamente aos esgotoB dom~sticos conv~m efectuar a

n~lises de rotina com a determina9~o de:

- Temperatura

- Sdlidos sediment~veis

- S6lidos suspensos

- pH

- Oxig~nio dissolvido

- Oxidabilidade

- COD (Car~ncia quimica em oxig~nio)

- BOD 5 (Car~ncia biol6gica em oxig~nio ao fim de cinco

dias de incuba9~o)

A) - LOCALIZACAO DAS PRINCIPAlS INDOSTRIAS

As principais ind~strias existentes na Ilha de Sao Mi­

guel encontram-se referenciadas no mapa anexo I.

Neste relat6rio n~o 6e apresentam as caracteristicas

dos diversos efluentes industriais, por n~o ter sida ainda possi

vela seu levantamento, no entanto, tal dever~ ser efectuado em

coopera9~o com a Secretaria Regional do Com~rcio e Industria.

B) - METODOLOGIA DO ESTUDO

Embora n!o se conhe9a~, presentamente, a composi9~O e

caudal dos efluentes industriais, neste ponto pretende-se menci~

nar parAmetros que davem sar controlados de acordo com a tipa de

ind~stria.

- 12 _.

Assim, para cada ind~stria, os par~m8tr06 a controlar

em cada efluente s~o:

TEXTEIS

800 5

COD

pH

GRUPO I~

S61idos suspensos

Cr6mio

Fenol

Sulfureto

Alcalinidade

PL~STICOS

80D5

COD

pH

S61idos suspensoB

~leo e gorduras

Fen6is

GRUPO lIE.

Metais pes ados

Cor

en eo e gorduras

S61idos dissolvidos totais

Sulfuretos

Temperatura

Subst!ncias t6xicas

S61idos dissolvidos totais

Sulfatos

F6sforo

Nitrato

Azoto org!nico

Am6nia

Cianetos

Aditivos t6xicos

Zineo

Arom~ticos clorados

Mercaptan

]

AI;t:lCAR

8005

COO

S6lidos suspensos

S6lidos sediment~veis

Coli formes totais

Oleo e gorduras

SubstAncias t6xicas

CERVEJAS E REfRIGERANTES

----------------------------8005

pH

S6lidos suspensos

S6lidos sediment~veis

Coli formes totais

Olee e gorduras

SubstAncias t6xicas

Alcalinidade

Azoto total

Temperatura

S6lidos dissolvidos totais

Cor

Turbidez

Azoto

f6sforo

Temperatura

S6lidos dissolvidos totais

Cor

Turbidez

"Espuma"

PROOUTOS ALIMENTARES (LACTICINIOS)

8005

COO

pH

S6lidos suspensos

Cloretos

Cor

Azoto

f6sforo

Temperatura

Carbono orgAnico total (TOC)

Toxicidade

Turbidez

- 13 -

----------------------------CONSERVAS

B00 5

COO

pH

Sdlidos suspensos

Crdmio total

Gorduras

Sdlidos totais

-------.....--- ------- -----"------PAPEL E PASTA DE PAPEL

BOD 5

COD

TOC

pH

Sdlidos suspensos

Coliformas

Cor

SubstAncias tdxicas

Metais pesados

Turbidez

Amdnie

Oleo e gorduras

randie

Sulfitos

Alcalinidade

Cor

Dureza

Azoto

Cloreto de sddio

Gordura

Temperatura

Toxicidade

Nutriante8 (Azoto e rdsforo)

Sdlidos dissolvidos

- 14 -

a) - GRUPO I consista dos parAmetros mais significati-

vos para os quais as limites do efLuante devein

ser estabelecidos com bass no c;orlj,..-·tn~

b) - GRUPO II consiste de alguns par~metro3 adicionais

para as quais as limites do ef1uents podsm ser es

tabelecidos numa base individual.

5 - CONCLUSOES =======:==

De acordo com 0 exposto e em face ao estado actual no

controlo de qualidade de ~guas e efluentes e indi9pen8~v81 a e-

xistAncia de laborat6rios especializados que fa9am urn controlo

de qualidade de ~guas dos diferentes tipos.

A exist6ncia de tal laborat6rio justifica-se para:

I - Efectuar os estudos sabre as 1agoas, devido ~ pe-

riodicidade de an~lises qua se t~m de realizar pa-

ra 58 obter dados sabre a estado de 8utrofiza98o.

2 - Efectuar 0 controle quimico-bactere016gico peri6di

co des Aguas que actualmente abastecem as diversos

agragadas populacionais de S. Miguel.

3 - Efectuar a contro l o de qualidade das aguas costei-

ras, principalmente nas zonas de Ponta Delgada, L~

gOB 8 Ribeira Grande, devido ~ tend@ncia de ind~s-

trias que lan9am 09 seus efluentes no mar sem se-

rem tratados, qusr atravBs de esgotos pluviais, ou

quer par esgotos pr6prios.

- 16 -

BI8LIOGRAFIA ============

1 - FRIES, M., 1968 - Organic Sediments and Radiocarbon Dates rI

om Crater Lakes in the Azores. Geologiska F6reningons i Sto-

ckholm Forhandlingar, 90: 360 - 368.

2 - GALHANO, M.H. at. aI, 1976 - About the productivity in res9£

voirs. First results obtained at Carrapatelo impoundment (R!

ver Douro). Publ. Inst. Zool. "Dr. A. Nobre" nQ 131. An. Fac.

Ciancias Porto.

3 - MITCHELL, R. 1972 - Water Pollution Microbiology. Wiley-Inter

science, New York, 416 pp.

4 - NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, 1969 - Eutrophication: causes,

consequenses, correctives. NAS, Washington, 658 pp.

5 - OMS, 1971 - Normes Europeennes Applicables ~ ~~au de boisson,

2~ ed., OMS, Gen~ve, 62 pp.

6 - SYKES, G. and SKINNER, r.A., 1971 - Microbial Aspects of Pol-

lution. Academic Press, London, 289 pp.

7 - VAZ, M.e., 1976 - Quimica Aplicada ~ Engenharia Sanit~ria,UNL

Lisboa, 308 pp.

- 17 -

ANEXO I

- 18 -

1 - Matadouro de Ponta Delgada

2 - Uni!o das Cooperativas de Lacticinios de S~o Miguel - FABRI­

CA DE LACTICINIOS - Avenida Principe de M6naco, Freguesia de

S!o Jos~, Concelho de Ponta Delgada.

3 - Pepom - Sociedade Industrial de pedra-pornes dos A90res, Lda.

EXTRAC~~O E CALIBRAGEM DE PEDRA-POMES - Parque Dinis da Mota

Freguesia de Sao Jos~, Concelho de Ponta Delgada.

4 - Produtos A90reanos de Papel, Lda - FABRICA DE PASTA DE PAPEL

Largo das Cancelas da Doca, Freguesia de Sao Jos~, Concelho

de Ponta Delgada.

5 - SINAGA - Sociedade de Industrias Agricolas A90reanas SARL

FABRICA DO ACUCAR - Rua de Lisboa, Freguesia de S~o Jos~,Co~

celho de Ponta Delgada.

6 - Empresa Madeirense de Tabacos Lda - FABRICA DE TABACO - Rua

de Jos~ Bensaude, Freguesia de S!o Jos~, Concelho de Ponta

Delgada.

7 ~ F~brica de Tabacos Micaelense, Lda - FA8RICA DE TA8ACO - Rua

Jos' 8ensaude, Freguesia de Sao Jos~, Concelho de Ponta Del­

gada.

8 - Joao Melo Abreu Lda - FA8RICA DE CERVEJAS E REFRIGERANTES

Freguesia de Sao Jos~, Concelho de Ponta Delgada.

9 - Domingos Dias Machado, Suc. Lda. FABRICA DA CHICORIA - Rua

do Castilho, Freguesia de Sao Sebastiao, Concelho de Ponta

Delgada.

10 - COFACO - Comercial e Fabril de Conservas Lda. FA8RICA DE CON

SERVAS DE PEIXE - l~ Travessa d8 Calheta, Freguesia de Sao

- 19 -

Pedro, Concelho de Ponta Delgada.

11 - Empresa de Trabalhos Metaldrgicos - FUNDI~aES - Rua Engenhei

ro Jos~ Cordeiro, Fraguesia de S!o Pedro, Concelho de Ponta

Delgada.

12 - SIPLA~OR - Sociedade Industrial de Pl~sticos 8 Embalagens

dos A90res Lda. - F~BRICA DE PLASTICOS - Rua das Laranjeiras

nQ 3, Freguesia de S~o Pedro, Concelho de Ponta Delgada.

13 - Lactic!nios Loreto Lda. - FABRICA DE LACTICINIOS - Rua da

Pranchinha, Freguesia de S!o Pedro, Concelho de Ponta Delga­

da.

14 - GELA~ORES - Fabril Cong81a98o dos A90res Lda. CONGELA~AO DE

PEIXE - Praceta da Pranchinha, Freguesia de Sao Pedro, Conce

lho de Ponta Delgada.

15 - F~brica de Borracha Primos Lda. - FABRICA DE ARTEFACTOS DE

80RRACHA - Rua da Pranchinha, Fraguesia de S!o Pedro, Conce­

Iho de Ponta Delgada.

16 - rINAN~DR - Sociedade Financeira de Investimentos e Gest~es A

90res SARL - FABRICA DE MASSAS ALIMENTICIAS, FABRICA DE BOL~

CHAS E BISCDITOS, FABRICA DE RA~aES - Rua da Pranchinha, Fre

guesia de S!o Pedro, Concelho de Ponta Delgada.

17 - MOA~OR - FABRICA DE BOLACHAS E 8ISCDITOS, FABRICA DE MASSAS

ALIMENTICIAS, FABRICA DE RA~OES - Rua da Pranchinha, Fregue­

sia de S~o Pedro, Concelho de Ponta Delgada.

18 - SALSAME - Produtos A90reanos de Carne - SALSICHARIA - Rue de

Santo Ant6nio, Freguesia da Faja de Baixo, Concelho de Ponta

Delgada.

19 - Sociedade Corretora Lda. - FABRICA DE CONSERVAS DE PEIXE-Ter

reiro da Forca, Freguesia de S~o Roque, Concelho de

Delgada.

Ponta

- 20 -

20 - Pereira e Pereira Lda. - FABRICA DE AGAR - AGAR - Estrada

Municipal Abelheira, Freguesia da Faja de Baixo, Concelho

de Ponta Delgada.

21 - Hard. de Clemente Soares de Medeiros - FABRICA DE CHICORIA-

Canada de Joao Leite, Freguesia de S. Roque, Concelho de

Ponta Delgada.

22 - Walter Leandro de Medeiros - FABRICri ~E VELAS - Almas, Fre­

guesia de Sao Roque, Concelho de Ponta Delgada.

23 - Entreposto Industrial das Ilhas SARL - FABRICA DE CIMENTO -

Estrada Nacional nQ 7 - 29, Freguesia do Livramento, Conce­

lho de Ponta Delgada.

24 - Dinis Mota Soares - FABRICA DE CHICORIA - Canada das Bolas,

Freguesia do Livramento, Concelho de Ponta Delgada.

25 - IntercAmbio Comercial A90reano Lda. - FABRICA DE CHICORIA­

Pdpulo de Cima, Freguesia do Livramento, Concelho de Ponta

Delgada.

26 - Prolacto - Lacticinios de Sao Miguel SARL - FABRICA DE LA-

C7ICINIOS - P6pulo, Freguesia de Livramento, Concelho de

Ponta Delgada.

27 - Joao Leite Bettencourt - FABRICA DE PRODUTOS CERAMICOS - Al

minhas - Freguesia de Ros~riQ, Concelho de Lagoa.

28 - Jos~ Augusto Martins Vieira - FABRICA DE PRODUTOS CERAMICOS

- Canada de Sao Pedro, Freguesia do Ros~rio, Concelho de La

goa.

29 - Sociedade A90reana de Sab~es Lda. fABRICA DE SABAO, fA8RICA

DE OLEOS COMESTIVEIS, fA8RICA DE OLEOS INDUSTRIALS, FABRICA

DE RACaES - Alminhas, freguesia de Ros~rio, Concelho de La­

goa.

30 - SINAGA -Sociedade de Inddstrias Agricolas A90reanas SARL -

- 21 ~

FABRICA DE ALCOOL- Rua de S. Padro, Freguesia do Ros~tio

Cancelha da Lagoa.

31 - Mira-Lagoa, Jo~o Mendes - FABRICA DE BOLACHAS E AMENDOAS

RUB 25 de Abril, Freguesia do Ros~rio, Concalho da Lagoa.

32 - Tripla90r - FABRICA DE TRIPA - Freguesia do Rosd~io, Conce­

lho da Lagoa.

33 - Matadouro da Lagoa.

34 - Eduardo Wallenstein - FABRICA DE CHA - Mafoma, Freguesia da

Ribeira Seca, Cancelha da Ribeira Grande.

35 - Francisco Botelho Reveredo - FABRICA DE BOLACHAS E BISCOI-

TOS - Rua Nossa Senhora da Estrela, Concelho da Ribeira

Grande.

36 - Ezequiel Moreira da Silva - FABRICA DE LICORES - Rua da Pa­

lha Concelho da Ribeira Grande.

3? - Jos~ Leite - FABRICA DE CHICORIA - Estrada Nacional, Fregu~

sia de Agua de Pau, Concelho da Lagoa.

38 - Lacto A90reana Lda. - FA8RICA DE LALTICINIOS - Lugar do Ro­

s6rio, Freguesia da Cancei9~o, Concelho da Ribeira Grande.

39 - Fia9~o e Tecelagem Micaelense Lda. - FABRICA DE LINHOS -Mon

te Paulo de Melo - Freguesia da Ribeirinha, Cancalho da Ri­

beira Grande.

40 - Sociedade Corretora Ida. - FABRICA DE CONSERVAS DE PEIXE

Rua do Baixio, Freguesia de S~o Miguel, Concelho de Vila

Franca do Campo.

41 - AmAncio Machado Faria a Maia ABRICA DE CHA - Estrada Na-

cional, Freguesia do Porto Formoso, Concelho da

Grande.

Ribeira

42 - Berta Maria Ferreira Meireles Hintze e Margarida Meireles

Hintze - FA8RICA DE CHA GORREANA - Freguesia da Maia, Con-

- 22 -

eelho de Ribeira Grande.

43 - JOBquim Pereira de Morais a Filhos Lda. - FABRICA DE TABACO

Estrada de S~o Pedro, Freguesia de Maia, Concelho da Ribei~

ra Grande.

44 - Oliveira e Fortuna Lda. - FABRICA DE CHICORIA - Rua des So-

cas, Freguesia das Fenais da Ajuda, Concelho da Ribeira

Grande.

45 - Hard. de Augusto Rebelo Arruda - FABRICA DE LICDRES - Abe­

lheira, Freguesia da Faja de Baixo, Concelho de Ponta Delg~

da.

1 - NICOLAU MARIA

3 - PICODO FAIAL

5 - MOINHOS e FIGUEIRA

7 - CABOUCO e CASA VELHA

9 - MOINHOS e REGO

11 - CHJ DOS TANQUES

13 - ROCHA

15 - ROSSADA

17 - AGUA-NOVA

19 - JK2

21 - SOCARRA

23 - MAE D'I(GUA

25 - JUNQUEIRA (LOURINHOS)

27 - MATO DO MIGUEL

29 - FAJJ DAS TRAVES

31 - BANDEIRINHO

33 - PAIXilES

35 - SORQUILHO

37 - LOMBO

39 - FALUDO

41 - MIE D'AGUA

43 - GALEGO

45 - CHJ DA CANCELA

47 - CIDEREIRA

- 23 -

2 - ESPIGAO ALTO

4 - PARAISO, TID SANTOS, JOSr

CABRAL, MESTRE ANTONIO CAR­

VALHAL e PINGUINHAS

6 - GARCIA

8 - SERRADO DA AREIA

10 - TID MELD

12 - SALTO DO COELHO

14 - CANARIO E SIFAO-POCO

16 - FERREIRA

18 - FONTAINHAS E CHI DAS FONTES

20 - J K3

22 - SOCARRAS e PEDRO VIVEIROS

24 - ESPIGilES

26 - SALOMAO

28 - LOMBO

30 - JOSE DO CANTO

32 - FUNDO DA RIBEIRA

34 - TUFEIRA

36 - MONTE GORDO

38 - CASTELINHOS

40 - LARANJINHA

42 - SILVAS

44 - ESPICAO D'ANICAS

46 - SANTO ANTONIO

48 - FONTE DO LOURO

49 - SALTO DO MILHAFRE

51 - ESTALEIRO

53 - MATA DOS PEDROS

55 - GROTA DOS CAES

57 - RIBEIRA DE Nsa SENHORA

59 - CABOUCO

61 - SANGUINHAL

63 - PEORAS DO GALEGO

65 - GROTA DO SALTO

67 - MATO DA CRUZ

69 - SERRADO GRANDE

71 - MATA GRANDE

73 - CANCELA DAS PEDRAS

75 - ESPIGAO TORTO (II I)

77 - MECHAO MARICAS

79 - GROTA DO LANt;O

81 - ESPIGAO GRANDE

8.3 - ESprGAO DO TAMUJO

85 - ESPIGAO DO BO I

87 - P.ICO VERDE

89 - ATALHAOA

91 - ROCHAO DAS VACAS

93 - GROTA DO PASSAL

95 - CHAO DO CAMINHO DO MElD

97 - LOMBA DA ERVA

99 - FAZENDA

101 - CANCELA DO CINZEIRO

103 - RIBEIRA DA PONTE

105 - FONTE DA FROZ

50 - ESPIGAO DO CANTO

52 - EXCELENTE

54 - GROTA MANSA

- 24 -

56 - NASCENTE DAS TR~S BICAS

58 - MOlD

60 - OIZIMO

62 - PORTOES VERMELHOS

64 - GROTA DO SALTO

66 - GROTA DO SALTO

68 - SERRAOO DA QUEBRADA

70 - ESPIGAO TORTO

72 - MATO PIRES

74 - ESPIGAO TORTO (II)

76 - SALAD DO ESPIGAO BRAVO

78 - AMOREIRAS

80 - MATAS

82 - CURRALINHO

84 - ESPIGAD DOS BOIS

86 - MATO DOS SISPOS

88 - GROTA : -; LAGOS

90 - ESPIGAe DE SANTO ANTONIO

92 - TERRA DE CIMA (VALE DE ESPI-

GAO)

94 - NASCENTES DO GONt;ALES

96 - FONTANHEIROS

98 - FAZENDA

100 - LAGOS DA LOM8A OA CRUZ

102 - RIBEIRA DA FAJAZINHA

104 - ANA 10

106 - PENEDO DO CINZEIRO

107 - PENEDO DA LOMBA

109 - rAJA DO BOI

III - LOURINHOS

113 -GROTA DO LANCO

108 - MARIA MONIZ

110 - ROCHA ALTA

112 - JANELAS DO INFERNO

••• lUi

••• •

- 25 -

- 26 -

ANEXO II

o Z

-I

l>

o rn

r­ rn

G')

rn

z o »0

I '" (II " o 6 (II

."

r C < ,. ii>

, "

ia "'-, ~,

.. =, . , .... ~

\.; ~~.~ J-~. ;' .. '.

\<:: "

~ •.

,S -i

. .-....

~ • .:, ... O'

j ~

j

~cJ

~ ..........

I ·f

8 o o o ..