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Governo do Estado do Rio de Janeiro SES/SUVISA/DVFA Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária RDC 49 de 31/10/13

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Inclusão produtiva com segurança sanitaria. lei dos MEI microempreendedores individuais

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Page 1: Inclus.prod.Seg Sanit RDC 49-10-08-2015

Governo do Estado do Rio de JaneiroSES/SUVISA/DVFA

Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária RDC 49 de 31/10/13

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Marco Legal

• Lei Complementar nº 123/2006 - ME• Lei Complementar nº 128/2008 - MEI• Lei nº 11.326/2006 - Empreendimento Familiar Rural

• Decreto nº 7.358/2010 - Empreendimento econômico solidário

• Resolução de Diretoria Colegiada –RDC 49,

de 31 de outubro de 2013 - ANVISA - Regularização do exercício de fiscalização sanitária pelo MEI, AF e

EES.

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RDC 49/2013

• Estabelece as normas para a regularização do exercício de atividades que sejam objeto de fiscalização pela vigilância sanitária, exercidas pelo MEI, pelo ERF e pelo EES, que sejam produtores de bens e prestadores de serviços sujeitos à ação da vigilância sanitária.

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“espírito da norma”

ser instrumento facilitador e orientador para seu público-alvo microempreendedor individual, empreendimento familiar rural e empreendimento econômico solidário, que sejam produtores de bens e prestadores de serviços sujeitos à ação da vigilância sanitária.

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MEI AF EES

Trabalhador autônomo Agricultor familiar Organizações associativas de trabalhadores

Fatura até 60 mil/ano Receita bruta ≤ 360 mil/ano

Receita bruta ≤ 3,6 milhões/ano

Tem no máximo 1 empregado

Predominantemente mão de obra da própria família

Nº mínimo de associados 7 pessoas

CCMEI - Art.6º RDC49Certificado de Condição de MEI

Através do REGIN

DAPDeclaração de Aptidão ao PRONAF

Órgãos credenciados pelo MDA

CADSOLCadastro Nacional de Empreend. Econ. Solidários

Plataforma Virtual MTE

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Base Legal no Estado do Rio de Janeiro

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Decreto nº 44803 DE 26/05/2014

• Regulamenta o processo de legalização de empresários e sociedades empresariais em função do risco da atividade econômica e dá outras providências

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Classificação de Risco

• Art. 1º Os órgãos e entidades estaduais, responsáveis por autorizar o funcionamento de empresários e de sociedades empresariais no Estado do Rio de Janeiro, deverão classificar as atividades econômicas segundo o grau de risco que apresentarem à integridade física e à saúde humanas, ao meio ambiente e ao patrimônio.

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§ 1º Quando a atividade econômica for considerada de alto

risco, os órgãos e entidades estaduais poderão:

I - exigir vistorias prévias para verificar o cumprimento dos requisitos legais;

II - estabelecer processos específicos de licenciamento, autorização, inscrição ou certificação.

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§ 2º Tratando-se de atividades de baixo risco, os órgãos e entidades

estaduais deverão:

I - dispensar as vistorias prévias;

II - simplificar e informatizar os processos de concessão de licenças, certificações ou autorizações para funcionamento;

III - eliminar exigências excessivas em relação à segurança sanitária, ao controle ambiental e à prevenção contra incêndios;

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• § 1º Se as atividades de alto risco não estiverem relacionadas em ato específico dos órgãos e entidades estaduais responsáveis pela emissão de licenças, certificações e autorizações de funcionamento, será adotada a relação sugerida pelo Comitê Gestor de Integração e Registro Empresarial - COGIRE, referido nos artigos 11 a 16 da Lei nº 6.426, de 2013.

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CAPÍTULO III – DISPOSIÇÕES FINAIS

• Art. 15 - O COGIRE relacionará, mediante resolução, as atividades consideradas de alto e baixo risco a serem observadas pelos órgãos estaduais e municipais enquanto não houver definição do órgão competente.

• Art. 16 - Deverá o COGIRE expedir as instruções que se fizerem necessárias à execução da presente lei.

(Lei 6426/2013)

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RESOLUÇÃO COGIRE/JUCERJA Nº 01/2014 DE 06 DE JUNHO DE 2014.

• DEFINE ATIVIDADES ECONÔMICAS DE ALTO RISCO PARA FINS DE LEGALIZAÇÃO DE EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

(Comitê Gestor de Integração do Registro Empresarial )

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• Art. 1º - As atividades econômicas relacionadas nos Anexos I (Microempreendedores Individuais – MEI) e II (demais entes empresariais) desta resolução, identificadas a partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, são consideradas de alto risco.

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ATIVIDADES DE ALTO RISCO - MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL CNAE

DESCRIÇÃO

0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas

1510-6/00 Curtimento e outras preparações de couro 1721-4/00 Fabricação de papel 1742-7/01 Fabricação de fraldas descartáveis 2052-5/00 Fabricação de desinfetantes domissanitários

2061-4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos

2062-2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento

2063-1/00 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

2092-4/02 Fabricação de artigos pirotécnicos 3104-7/00 Fabricação de colchões 3812-2/00 Coleta de resíduos perigosos 4771-7/02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com

manipulação de fórmulas

4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)

4789-0/05 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários

4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos

8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas 9603-3/04 Serviços de funerárias

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ATIVIDADES DE ALTO RISCO - EXCETO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL CNAE

DESCRIÇÃO

0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas

1091-1/01 Fabricação de produtos de panificação industrial

1099-6/07 Fabricação de alimentos dietéticos e complementos alimentares

1122-4/04 Fabricação de bebidas isotônicas 1510-6/00 Curtimento e outras preparações de couro 1531-9/02 Acabamento de calçados de couro sob contrato 1532-7/00 Fabricação de tênis de qualquer material 1533-5/00 Fabricação de calçados de material sintético 1539-4/00 Fabricação de calçados de materiais não especificados

anteriormente 1540-8/00 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material

1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira 1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira 1621-8/00 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira

compensada, prensada e aglomerada

1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas 1622-6/02 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de

madeira para instalações industriais e comerciais

1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção

1623-4/00 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira

1629-3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis

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• Art. 2º - As atividades econômicas não relacionadas nos anexos desta resolução são consideradas de baixo risco.

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Qual o papel da Vigilância Sanitária na implementação da

RDC 49/13 ?

ANVISA

SUVISA/RJ

VISAs MUNICIPAIS

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CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOSCompetências Compartilhadas

MAPA

• Produção Primária

• Controle das empresas beneficiadoras de produtos de origem vegetal (minimamente processados) e indústrias de processamento de bebidas

• Controle das indústrias de processamento de produtos de origem animal

SNVS

• Controle dos estabelecimentos comerciais: serviços de alimentação, supermercados, dentre outros

• Controle das indústrias processadoras de: amendoins e derivados, água mineral natural, conservas vegetais, gelados comestíveis, sal para consumo humano, dentre outras Industrias de alimentos.

• Controle de todos os produtos alimentícios expostos à venda

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CAPÍTULO II – DA COMPROVAÇÃO DE

FORMALIZAÇÃO Artigo 6º A comprovação de formalização dos

empreendimentos objeto desta resolução, quando necessária, dar-se-á:

• I - Para o microempreendedor individual, por meio do Certificado da Condição de MEI (CCMEI);

• II - Para o empreendimento familiar rural, por meio da Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF);

(RDC 49/13)

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• III - Para o empreendimento econômico solidário, por meio de uma das seguintes declarações:

• a) do Sistema de Informações em Economia Solidária (SIES/MTE);

• b) do Conselho Nacional, ou Estadual, ou Municipal de Economia Solidária;

• c) da Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP - Pessoa Jurídica• Parágrafo único. Os órgãos de vigilância

sanitária receberão ou terão acesso aos documentos mencionados nos incisos I a III, por meio preferencialmente eletrônico, opcional para o empreendedor.

(RDC 49/13)

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Art. 7º As atividades de baixo risco exercidas pelos empreendimento objeto desta resolução poderão ser automaticamente regularizadas perante os órgãos de vigilância sanitária, mediante os procedimentos definidos nesta resolução.

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Art. 8º A regularização dos empreendimentos cujas atividades sejam de alto risco seguirá os procedimentos ordinários praticados pelos órgãos de vigilância sanitária.

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IMPORTANTE

* Se a empresa não for aprovada na inspeção sanitária, a Autoridade Sanitária notificará a mesma para a adoção dos seguintes procedimentos, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na legislação: • Suspender a produção;• Recolher os produtos no mercado, quando

a Autoridade Sanitária julgar necessário baseada na legislação, arcando com os custos da divulgação à população

(Item 5.1.5 da Res. 23/00)

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Art. 10º Os órgãos de vigilância sanitária classificarão os níveis de risco das atividades econômicas, em baixo e alto risco sanitário, no âmbito de sua atuação.

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Art 11º A fiscalização de vigilância sanitária deverá ter natureza prioritariamente orientadora, considerando o risco sanitário.

Art. 15º O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária fomentará atividades educativas sobre matérias de vigilância sanitária para os empreendedores objeto desta resolução

Art. 17º As atividades de capacitação poderão ser realizadas por meio de parcerias com instituições governamentais e não governamentais.

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Art. 21º Os empreendimentos objeto desta resolução, bem como seus produtos e serviços, ficam isentos do pagamento de taxas de vigilância sanitária, nos termos da legislação específica.

Art. 22º As infrações sanitárias serão apuradas de acordo com a Lei Sanitária vigente.

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Grata!

Jussara Salgado

[email protected]