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Ano XXV • Nº 304 JULHO 2014 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta Oeiras elegeu a mais bela "Ser empreendedor é uma aventura" Fiartil no Estoril até 31 de Agosto CM Sintra entrega botas anti-fogo CLÍNICA DENTÁRIA ORTODÔNTICA -ORTODONTIA FIXA E REMOVIVEL -DENTISTERIA GERAL -PRóTESE AMOVIVEL E FIXA CERâMICA -BLOCO CIRúRGICO COM ANESTESIA GERAL -IMPLANTOLOGIA AV. COMBATENTES DA GRANDE GUERRA, 130 - 1º ESQ 1495-036 ALGéS - LISBOA TELS.: 21 410 38 15 / 21 410 39 99 21 412 37 68 TELM.: 96 207 85 78 www.clinicasmedicasdroliviodias.pt Email: [email protected] SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 CN Amadora sagra-se Campeã Nacional Pólo Aquático - Feminino Olívio Dias

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Ano XXV • Nº 304 Julho 2014

Preço 1.25 € (IVA incluido)

Director: Paulo Pimenta

Oeiras elegeu a mais bela

"Ser empreendedor é uma aventura"

Fiartil no Estorilaté 31 de Agosto

CM Sintra entrega

botas anti-fogo

clínica dentária ortodôntica

-OrtOdOntia fixa e remOvivel-dentisteria geral -prótese amOvivel e fixa cerâmica-blOcO cirúrgicOcOm anestesia geral-implantOlOgia

AV. CombAtentes dA grAnde guerrA, 130 - 1º esq 1495-036 Algés - lisboAtels.: 21 410 38 15 / 21 410 39 99 • 21 412 37 68 telm.: 96 207 85 78

www.clinicasmedicasdroliviodias.pt email: [email protected]

SEDE: Rua da oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRATelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.ptE-mail: [email protected]

Funeral Social:391,50€

Funeral Económico:676,00€

Atendimento Permanente:808 201 500

CN Amadora sagra-seCampeã Nacional

Pólo Aquático - Feminino

Olívio Dias

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Jornal recebe Medalha de Mérito MunicipalO jornal O Correio da Linha foi home-nageado pela Câmara Municipal de Oeiras no passado dia 7 de Junho, du-rante a sessão solene que decorreu no Auditório Eunice Munoz. A autarquia fez questão de premiar um trabalho de 25 anos dedicado ao concelho de Oeiras, através da atribuição da Medalha de Mérito Municipal – Grau Prata a esta publicação mensal. Na cerimónia, que teve como objetivo a comemoração do 255º aniversário do concelho de Oeiras, os ex-futebolistas Minervino Pietra e Vicente Lucas (“magriço”), o historiador José Meco, a atriz Carmen Santos, o Grupo Joaquim Chaves, o Hotel Solplay e a Comissão de Proteção Crianças e Jovens de Oeiras também es-tiveram entre os cidadãos e a entidades que a Câmara Municipal quis distin-guir, por terem contribuído para tornar Oeiras num Município de excelência. A sessão solene contou ainda com a atua-ção do duo de violinos das professoras da Escola de Música Crescendo e com

o discurso de Paulo Vistas, que teceu duras críticas à “austeri-dade gratuita”, lembrado que é fundamental saber distinguir o bom investimento público do mau investimento público.Num discurso defensor do po-der local, Paulo Vistas subli-nhou a importância da autono-mia dos municípios. “Apenas se podem pedir responsabili-dades a quem tiver liberdade. É exatamente por sabermos que o segredo do desenvolvimento de Oeiras tem residido na possibilidade de escolhermos o nosso próprio caminho, que acarinhamos tanto este dia.”, re-feriu o autarca, referindo-se ao Dia do Município, assinalado a 7 de Junho. Um poder local que, para o presiden-te da Câmara Municipal de Oeiras, é muitas vezes tratado como o “parente pobre” da governação. “Os autarcas, muitas vezes verdadeiros motores do desenvolvimento do país, tal a dinâmi-

ca que imprimiam nas suas comunida-des e regiões, eram caricaturados como “os homens do betão” ou meros “cons-trutores de rotundas”. Esqueciam ou ignoravam, os críticos do poder local, que foi com betão que se fizeram esco-las, casas, esquadras, quartéis de bom-beiros, pavilhões desportivos, lares da terceira idade, bibliotecas ou centros de saúde.”Paulo Vistas anunciou que, até ao final do mandato, será concluído o Parque

dos Poetas e dar-se-á início à constru-ção de três novos Centros de Saúde – em Algés, Barcarena e Carnaxide. Estas infraestruturas, cuja construção terminará em 2016, terão a colaboração da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, ainda que a

Grau Prata

Paulo Pimenta director do nosso jornal ouvindo as palavras que lhe eram dirigidas

Hotel Solplay - Luis Magalhães

Fernando Silva Farm. Central de Carnaxide - Maria JuditeRest. Transmontano - José Almeida

Minervino Pietra

Jacinta Couvinha

José Meco

Vicente Lucas

José Casanova recebeu Amilcar Campos

Esc. de Mús. Crescendo - Virginia Carvalhal

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Câmara de Oeiras substitua quem tem competência legal para as realizar. Outra das obras destacadas por Paulo Vistas foi a próxima fase do Passeio Marítimo, cujo programa de concurso público estará concluído até ao final de 2014. “Em Oeiras, porque não faze-mos parte dos fanáticos da austeridade, nem consideramos que um país está melhor quando os seus cidadãos estão pior, consideramos que é preciso saber separar o que é o bom investimento público do que é o mau investimento público.”, referiu.O presidente da Câmara Municipal de Oeiras defendeu que é possível garan-tir o bem-estar do concelho sem deixar cair a preocupação na estabilidade fi-nanceira. “Ao longo dos dois últimos mandatos, melhorámos a execução orçamental, diminuímos a dívida, aperfeiçoámos as prestações sociais e continuámos a ter um desempenho lí-quido final positivo”, sublinhou, recor-dado que, no decorrer do Programa de Assistência Financeira, as câmaras mu-nicipais abateram 21% da sua dívida e

chegaram ao fim do ajustamento com superavits nos seus orçamentos.Ao discurso de Paulo Vistas seguiu--se a atuação do duo de violinistas das professoras da Escola de Música Crescendo e, para terminar, a atribui-ção das Medalhas de Mérito Municipal. A distinção relativa ao jornal O Correio da Linha foi entregue ao diretor, Paulo Pimenta. “Foi um momento único na minha vida profissional”, confessou o responsável. “Foi o reconhecimento de 25 anos de trabalho, isento e indepen-dente, sempre a divulgar a cultura, o desporto, os empresários e a evolução que este concelho tem tido ao longo dos anos”, acrescentou. O mérito do trabalho desenvolvido pelo jornal “O Correio da Linha” também já tinha sido reconhecido pelo Município de Oeiras, que, na época dos Prémios de Imprensa Regional, distinguiu vários colabora-dores do jornal. “Isto demostra as nos-sas capacidades, o profissionalismo a que o nosso jornal habituou os nossos leitores, com diversos trabalhos de ex-celente qualidade”, sublinhou Paulo

Pimenta. “Somos um jornal de referên-cia dentro do panorama de imprensa regional, graças a uma engrenagem de diversos quadrantes, dentro da empre-sa, em que todos remamos para o mes-mo lado”, fez notar o responsável pela publicação.

Mais Fotos em:http://ocorreiodalinha.pt/GaleriaImagens.html

l Texto: Diana Duarte MatiaslFotos: David Pimenta e CMO

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Prolente - Rui Teixeira

O Presidente e o Director

Grupo Joaquim Chaves - Joaquim Chaves

Jornal O Correio da Linha - Paulo Pimenta

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Praia acessível para todos em OeirasA Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Associação Humani-tária de Bombeiros de Oeiras e com a CERCIOEIRAS, irá dar continuidade ao Projeto Praia Acessível nos próxi-mos meses de Julho e Agosto. Em funcionamento na praia de Sto. Amaro de Oeiras desde a época balne-ar de 2005, esta iniciativa disponibiliza gratuitamente cadeiras de praia anfí-bias e outros equipamentos de apoio à mobilidade que visam facilitar o acesso das pessoas com mobilidade condicio-nada à praia e aos banhos de mar. O projeto conta com o apoio contínuo de uma equipa de Bombeiros de Oeiras que, diariamente, incluindo fins de se-mana, entre as 9h e as 13h, junto ao bar “O Amarelo”, facultará toda a assistên-cia necessária. A utilização destes meios destina-se a crianças e adultos, através das institui-ções que frequentam ou a título parti-cular. As Instituições poderão realizar a sua inscrição junto da Divisão de Ação

Social, Saúde e Juventude através de email: [email protected] preen-chendo a Ficha de Inscrição, ou esclare-cer alguma dúvida através do telefone 214404874.As pessoas particulares poderão con-tactar diretamente a equipa de apoio presente na praia, durante o horário de funcionamento. Em 2013, foram registados 476 utiliza-ções das cadeiras de praia anfíbias. Re-lativamente ao ano anterior verificou-se um aumento do nº de utilizações, mais 6,3% do que em 2012, Julga-se que este aumento do número de utilizações po-derá justificar-se pelo crescente conhe-cimento que as instituições e particu-lares vão adquirindo sobre o Projeto e, sobretudo, pela melhoria das condições de acessibilidade entretanto introdu-zidas, em especial através da extensão dos passadiços de madeira, com cerca de 80m e pela delimitação de área re-servada aos utilizadores mais próxima do mar e dos passadiços de madeira.

Também em 2013, as Instituições que participaram no projeto trouxeram à praia um total de 2652 pessoas, cerca de mais 35% que o ano anterior, que ao longo dos dois meses puderam disfru-tar dos benefícios do sol e do mar. Esta iniciativa promove, assim, uma política de mobilidade para todos que deverá ser cada vez mais adotada na generali-dade dos espaços públicos. Este ano, até meados de julho, as uti-lizações são 42 e já passaram pela área reservada 366 pessoas, algumas das instituições participantes são o Centro Nuno Belmar da Costa, a CERCIOEI-RAS, a CERCIAMA, A Fundação AFID, a Associação GIRA, Casa de S. Vicente, Lar de Odivelas, Casa de Santa Tecla, Associação Os Amigos de Sempre, SCML, Centro social e Paroquial da Ra-mada. A CM Oeiras pretende, com esta ini-ciativa, eliminar barreiras e construir oportunidades de lazer para todos.

Inaugurado lar em Meleças

A União de Reformados, Pensio-nistas e Idosos da Tala Meleças (URPITMA) inaugurou recente-mente o lar “As Glicínias”, com ca-pacidade para 40 utentes, e home-nageou nove dos sócios fundadores.Este lar beneficiou de uma medi-da aplicada pela Câmara Muni-cipal de Sintra que contribui com 20 por cento do valor das obras realizadas por instituições de so-lidariedade social, depois de estas assegurarem um contrato com a Segurança Social para o desenvol-vimento da atividade pretendida.O equipamento foi inaugurado pelo presidente da Câmara Munici-pal de Sintra, Basílio Horta, e pelo primeiro-ministro, Passos Coelho. O presidente da autarquia afir-mou que este novo equipamento é “uma bandeira de como se pode fazer bem na área da ação social”.“A Câmara de Sintra pôs na pri-meira linha das suas prioridades servir as pessoas. Hoje é um dia importante para todos. As insti-tuições devem olhar para a au-tarquia como um aliado”, disse.O presidente da Câmara pediu ainda ao primeiro-ministro para que não deixe encerrar centros de saúde no concelho de Sintra e afirmou que a melhor política social que, quer o po-der central quer o local, podem desen-volver passa por medidas que con-tribuam para a criação de emprego.Na inauguração esteve ainda presente o ministro da Solida-riedade, Emprego e Seguran-ça Social, Pedro Mota Soares.

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Largo Leonor Faria Gomes, Nº12 B Largo da Estação 2770-108 P. de Arcos

Um Local de eleição na noite da Linha para um encontro com os amigos

Um espaço anti-stressúnico e seleccionado

Tel. 214 413 144

Ricardo Leão

Ser árbitro e agente da PSP, parecem não ser tarefas muito compatíveis, ou talvez sejam. Foi a curiosidade de sa-bermos como se compatibilizam essas profissões que levou o Correio da Linha a falar com Ricardo Leão, que, precisa-mente, é agente da PSP no concelho de Sintra e árbitro de Hóquei em Patins.Em sua opinião, há algum paralelismo nestas profissões, pelo facto de ambas terem uma função de autoridade, mas por outro lado, esclarece Ricardo Leão, ainda que não haja relação, sempre gos-tou de Hóquei em Patins ao ponto de, desde muito cedo, incutir esse gosto no filho que hoje pratica esta modalidade desportiva.Explica que foi devido a acompanhar o seu filho nos jogos que se apercebeu da falta de árbitros para dirigir os en-contros, falta essa que por vezes tinha que ser colmatada por treinadores ou

“Os jogadores devem preocupar-se em jogar, porque dessa forma só be-neficiam a modalidade e os árbitros quanto menos tiverem que apitar menos erram”.

delegados da federação, por não haver árbitros.Tendo-se inteirado do que era pre-ciso para chegar à arbitragem, fez o curso e hoje é um dos árbitros mais cotados do Hóquei, e expressa o seu desejo de ser cada vez mais compe-tente para poder honrar esta moda-lidade que tantas alegrias já nos pro-porcionou. Ricardo Leão foi considerado o Árbitro do Ano e sobre isso consi-dera que é sempre gratificante que o nosso trabalho seja reconhecido já que tentamos sempre fazer o me-lhor, não se sente acima de ninguém, até porque é de opinião de que esta distinção não é fruto apenas do seu trabalho, há todo o envolvimento da família, dos colegas árbitros e polí-cias, dos dirigentes, dos jogadores e do público que contribuíram para que fizesse este percurso.Quando se lhe coloca a questão de os árbitros serem acusados de pouca competência ou de prejudicarem as equipas, Ricardo Leão responde que os árbitros devem ser como costuma-vam dizer as pessoas mais velhas em relação às mulheres, “que as mulhe-res sérias não têm ouvidos”, conside-ra sim que tem que haver uma total dedicação à modalidade, tentando não cometer erros e esperando que os dirigentes os ajudem, compreendendo as sua decisões e da parte dos joga-dores, devem preocupar-se em jogar, porque dessa forma só beneficiam a modalidade e os árbitros quanto menos tiverem que apitar menos erram. Ricardo Leão olha para o Hóquei em Patins com alguma apreensão, porque a expressão de outros tempos, a popu-laridade e o número de equipas, foi re-duzindo ao longo dos anos, faltando a divulgação junto do público através da comunicação social, nomeadamente da televisão.Acrescenta que, essa falta de visibilida-de dificulta o aparecimento de apoios e esta é uma modalidade em que os equipamentos dos jogadores são caros, bons jogadores não faltam, não falta nos clubes quem trabalhe por amor à camisola, falta sim uma maior visibili-dade que possa restituir o brilho que o

Hóquei em Patins já teve.A outra faceta de Ricardo Leão, de agente da PSP, está ligada à Escola Segura, uma tarefa que considera mui-to gratificante já que trabalhar com crianças, se mais nada se conseguisse já “seria compensado pelos seus sor-risos”, mas para além disso “aprende-mos muito com eles, não somos só nós a partilhar os nossos conhecimentos”.Residente em Campo Raso, no Concelho de Sintra, Ricardo Leão, co-nheceu ainda em criança o presiden-te da União de Freguesias de Sintra, Eduardo Casinhas, a quem trata por “Tio Eduardo”, e a quem se devem, se-gundo as suas declarações, as mudan-ças, para melhor, que se verificaram em Campo Raso, onde hoje crianças e idosos têm espaços de qualidade para conviverem. A União de Freguesias de Sintra pretende também homenage-ar a personalidade da freguesia que é Ricardo Leão.

l Texto: Alexandre GonçalveslFotos: J.R. e Arquivo

SANEST regressou com ações de educação ambientalHomenageado Árbitro do Ano

em Hóquei em Patins No âmbito do programa de educação da SANEST “Amar o Mar”, e dando seguimento às ações que tem vindo a promover de educação e sensibiliza-ção ambiental, a SANEST regressou no dia 22 de julho, às praias da Costa do Estoril.Durante quatro dias, entre as 9 e as 13h, marcou presença nas praias de Carcavelos, Tamariz e Sto. Amaro de Oeiras com duas animações edu-cativas destinadas aos mais jovens. No jogo “ETAR”, foi explicado a atividade diária da SANEST e os be-nefícios para a qualidade da água das praias. No segundo jogo ”Litoral”, alertamos para a proteção da biodi-versidade e ecossistemas.O Buzz, mascote do programa de educação ambiental “Amar o Mar” esteve presente nos quatro dias para brincar e dar conselhos de boas práti-cas ambientais aos mais novos.

Exposição canina em Sintra

Férias na biblioteca na Amadora

Promovidas pela Câmara Municipal de Sintra, organizadas pela Comis-são de Festas da Vila Velha, com a su-pervisão técnica do Clube Português de Canicultura e o apoio da Junta de Freguesia de S. João das Lampas, realizou-se, nos dias 26 e 27 de Julho, , a 33.ª exposição canina nacional de Sintra. As exposições realizaram-se no largo S. João das Lampas.Como nos anos anteriores, as expo-sições receberam o canicultores espa-nhóis, franceses, italianos e de outros países da Europa, estando igualmen-te presente um significativo número de portugueses.O grupo de jurados englobou juí-zes portugueses, bem como outros oriundos da Hungria, Irlanda, Ingla-terra, Polónia, Itália e Bélgica.

A diversão continua para os mais no-vos na Biblioteca Municipal Fernan-do Piteira Santos. Nestas férias de ve-rão, de 8 de julho a 8 de agosto, crian-ças a partir dos 6 anos de idade po-derão participar na atividade “Hora do Conto, seguido de Ateliê Reciclar e Criar”. Esta iniciativa pretende, de uma forma lúdica, estimular a ima-ginação, construindo objetos a partir de vários materiais recicláveis. Tem a duração de 90 minutos, realizando-se das 14.30h às 16.00h.

Soltas

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Mestre Diplomada

Dá cursos de Reiki com diploma

Marcações: 912 828 176

Taróloga e Cartomante

Leitura

Cascais/Estoril

Maria

O que é o Reiki e para que serve?

Reiki é um método simples mas profundo, de cura natural.O Reiki foi desenvolvido por Mi-kao Usuí no Japão durante o séc. XIX e é reconhecido desde 1962 pela Organização Mundial de Saú-de, como uma firma terapêutica utilizada para promover o bem es-tar das pessoas. Reiki adapta-se har-moniosamente a qualquer estilo de vida, e é utilizado para desenvolver as nossas capacidades e qualidades pessoais. Reiki produz um relaxa-mento profundo, tratando ansieda-des, depressões, ciáticas, mialgias, etc...

Festa da Cereja de Resende superou expectativas

Senhora com quem celebrar Contrato de Comodato que visa a cedência de habitação por contrapartida

da limpeza partes comuns de condomínio sito em Nova Oeiras, zona Palmeiras

Procura-se

Informações: 964 531 141 ¤ [email protected]

A Festa da Cereja correu muito bem, com um bom volume de vendas não só das cerejas como do fumeiro e dos doces regionais.

A Casa de Resende, tem vindo a realizar em Sintra a Festa da Cereja que segun-do o presidente da União de Freguesias de Sintra, Eduardo Casinhas, se tem revelado da maior importância, não só pelas atividades que proporciona, como pelo intercâmbio entre Sintra e

Resende, dando a conhecer as suas cul-turas que devem ser preservadas, pelo que considera que se deve estar presen-te nestes eventos e manter o apoio.A promoção da cereja de Resende em Sintra deve talvez ser completada com a divulgação dos travesseiros e das queijadas em Resende, segundo a opi-nião de Eduardo Casinhas, que refere ainda o facto de a Casa de Resende ter vindo a ver dificultada a criação da sua sede, aparentemente devido a questões

burocráticas, pelo que estão a tentar encontrar um espaço para o seu funcio-namento até que seja possível terem “o espaço que merecem”.O presidente da Casa de Resende Á lvaro Santos é de opinião que esta edi-ção da Festa da Cereja correu muito bem, salientando o trabalho de 30 co-laboradores na realização do evento e o facto de haver um bom volume de ven-das não só das cerejas como do fumeiro e dos doces regionais. Contaram com a participação de ranchos folclóricos da zona de Resende e a atuação da Banda Filarmónica do Mucifal. Questionado sobre a construção da sede, O presidente declarou que já existe terreno e projeto, espera que em breve possa ser iniciada a obra, apro-veitou a oportunidade para agradecer, à Câmara de Sintra, representada na festa pelo vice-presidente Rui Pereira, à Câmara de Resende representada pe-las vereadoras, Sandra Pinto e Maria José e à União de Freguesias de Sintra na pessoa do seu presidente, Eduardo Casinhas. Estas festas são para a Câmara de Resende importantes pela forma como o concelho e a sua cultura são divulgadas e segundo a vereadora Sandra Pinto, apesar dos constrangi-mentos a nível económico, a Câmara vai continuar a apoiar as instituições que desenvolvem este tipo de ativida-des.

Mais Fotos em:http://ocorreiodalinha.pt/GaleriaImagens.html

SoltasPolos de Saúde reabrem em Sintra

A extensão de saúde de Dona Maria, na freguesia de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, reabri-ram a 18 de julho, cerca de um mês após ter sido encerrada. A Câmara Municipal de Sintra assumiu a con-tratação de médicos para os polos de saúde de Dona Maria, Sabugo e Almargem do Bispo, encerrados em junho pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. As condições das infraestruturas e o acesso das populações à saúde é uma das principais prioridades esta-belecidas pela autarquia. O concelho tem carência de 68 médicos, tem 111 mil utentes sem médico de família e vários centros de saúde não apresen-tam condições mínimas quer para os utentes quer para os profissionais. A autarquia e o Ministério da Saúde acordaram recentemente a constru-ção de quatro novos centros de saú-de no concelho, nomeadamente em Algueirão-Mem Martins, Agualva, Almargem do Bispo e Queluz. Em maio, a Câmara Municipal de Sintra cedeu três funcionários administrati-vos para impedir o encerramento da Extensão de Saúde de São João das Lampas, durante os três meses do verão.

Sintra reforça prevenção A Câmara Municipal de Sintra ce-lebrou com corporações de bombei-ros do concelho dois protocolos que visam a prevenção de incêndios na serra, bem como a criação de con-dições básicas de acessibilidade nas praias das Maçãs e da Adraga. O primeiro protocolo assinado entre o presidente da Câmara, Basílio Hor-ta, e as corporações de bombeiros de Almoçageme, de Colares, de São Pedro e de Sintra visa a colaboração destas associações humanitárias no funcionamento de um grupo especial de Prevenção e Socorro. Estas corpo-rações de bombeiros vão assegurar a vigilância da Serra de Sintra, fazendo a prevenção ativa e combate a fogos florestais nesta zona nos meses de julho, agosto e setembro. O segundo protocolo assinado é relativo ao pro-jeto “Praia Acessível a Todos”, entre a autarquia e as corporações de bom-beiros de Colares e de Almoçageme. No final da iniciativa, Basílio Horta afirmou que “os bombeiros do conce-lho de Sintra devem ser alvo de uma grande homenagem” devido aos tra-balhos de prevenção e de prontidão de resposta a incêndios não só no município mas em todo o país. " Os bombeiros foram as únicas en-tidades que não sofreram qualquer corte financeiro nos apoios da au-tarquia. Esta Câmara tem uma es-tratégia e um caminho: poupar para aplicar onde é preciso”, afirmou o presidente da Câmara.

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Oeiras Marina divulga actividades

Porto Salvo comemorou aniversário

Festas no Parque

Ocupação de tempos livres

Escolas de Oeiras remodeladas

A Oeiras Marina preparou especial-mente , uma programação cultural e desportiva para o mês de Agosto, por-que o Verão começa aqui. Mercados de rua, tributos a bandas internacionais e nacionais de renome aos sábados à noi-te, aulas de Body Combat aos domin-gos de manhã e animação musical aos domingos à tarde são algumas das su-gestões para o publico poder disfrutar de uma excelente paisagem bem des-contraída e repousante, alem de sabo-rear a boa gastronomia existente . Além do mais, a Piscina Oceânica é sempre paragem obrigatória para bons mergu-lhos e carregar baterias! Programação:2 Agosto | 10H00 > 20H00 . Mostra de Artesanato ARTRUA - OM - Restauração2 Agosto | 23H00 . Tributo aos Xutos - OM - Restauração3 Agosto | 10H00 > 20H00 . Mostra de Artesanato ARTRUA - OM - Restauração3 Agosto | 10H30 . Aula de Body Combat (Club L) . OM - Restauração9 Agosto | 23H00 . Tributo aos Pink Floyd - OM - Restauração10 Agosto | 10H30 . Aula de Body Combat (Club L) . OM - Restauração16 Agosto | 23H00 . Tributo ao Rock - OM - Restauração17 Agosto | 10H30 . Aula de Body Combat (Club L) . OM - Restauração23 Agosto | 23H00 . Tributo a Bryan Adams - OM - Restauração24 Agosto | 10H30 . Aula de Body Combat (Club L) . OM - Restauração30 Agosto | 23H00 . Tributo a U2 The Fly - OM - Restauração31 Agosto |10H30 . Aula de Body Combat (Club L) . OM - Restauração

Temos muito caminho para percorrer mas, como se costuma dizer, se não sabemos para onde ir, nunca saberemos se lá chegamos.Uma Sessão Solene as-sinalou a passagem dos 21 anos de criação da Junta de freguesia de Porto Salvo, com inter-venções de diversas per-sonalidades da freguesia, nomeadamente do pre-sidente da Assembleia de Freguesia, Miguel Lopes, do presidente da Junta de Freguesia, Dinis Antunes e do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas.Nesta sessão foram entregues meda-lhas de mérito a fregueses e instituições que de algum modo se distinguiram com o contributo para o progresso da freguesia. No seu discurso o presidente da Junta de Freguesia, Dinis Antunes, enalteceu o passado de Porto Salvo, terra em que se orgulha de viver e agora com outra responsabilidade pretende dar resposta aos problemas da população que tam-bém nela reside.Nesse sentido espera que “ao abrigo do protocolo de delegação de com-petências, a celebrar entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Junta de

Freguesia de Porto Salvo”, “venha per-mitir ao executivo da Junta efetuar os devidos melhoramentos, nas acessibi-lidades e arruamentos, nos transportes públicos, na manutenção das infraes-truturas, no apoio à área social e na lim-peza urbana”. Dirigiu ainda um pedido especial ao presidente da Câmara, para a criação uma cantina social, centro de enfermagem, espaço para ATL e forma-ção. Diria já no final da sua interven-ção que, “temos muito caminho para percorrer mas, como se costuma dizer, se não sabemos para onde ir, nunca sa-beremos se lá chegamos. Nós sabemos muito bem para onde esta população quer ir e quais são os seus anseios”

Alive não foi só

música

Mais uma edição do Optimos Alive, que passou, mas deixou a sua mar-ca e o desejo de que o tempo passe depressa para voltarmos a Algés em 2015. Nesta edição que marcou a mudança do nome do festival que agora se pas-sou a chamar, “Nos Alive”, já que a em-presa que apoia também é agora outra, resultante de uma fusão de empresas, mas isso parece não alterar a estrutura do festival que ao longo dos três dias contou com mais de 150 mil pessoas, das quais 13 mil eram estrangeiros.No primeiro dia do festival contaram--se 55 mil pessoas que pareciam vir a tornar impossível circular no recinto, mas tudo decorreu normalmente.Neste dia subiram aos palcos bandas como, Ben Howard, The Lumineers, Imagine Dragons ou Arctic Monkeys.No segundo dia The Last Internationa-le, The Vicious Five, MGMT, ou Bu-raka Som Sistema, que se destacaram na sua atuação.No terceiro dia destaque para The Bla-ck Mamba, Bastille ou The Libertines. Quem por ali passou e terá sempre encontrado música do seu agrado face à diversidade da oferta, talvez tenha

achado, mesmo assim, que três dias é pouco, mas fica sempre o desejo para o ano seguinte, que está garantido pela organização, mas ainda não há cartaz.Mas o Alive não foi só música realizou--se uma parte solidária com entrega de bolsas de investigação em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência, participaram 75 projectos tendo sido escolhidos 3 vencedores que receberam uma bolsa, foram: Diatópet - Gestão te-rapêutica; Da Praça á Casa e Góis – Tu-rismo de Acção Social.

l Texto: Diogo GonçalveslFotos: David Pimenta

A União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão estão ainda a realizar "As Festas no Parque 2014" em Massamá e Monte Abraão que se iniciaram a 5 de julho, assim nos dias 25,26 de julho e no dia 1de Agosto pelas 21.30 h a banda Top 2 e a 8 de Agosto,ás 21.30 h a Banda da Sociedade Filarmónica "Os Aliados" e a outros eventos onde pode assistir e passar momentos agradáveis com teatro, música e dança no Parque Salgueiro Maia, Massamá e no Parque 25 de Abril, Monte Abraão assim como no Adro da Igreja N.ª S.ª da Fé de Monte Abraão.

A Câmara Municipal de Sintra promo-ve, pela primeira vez, uma resposta de ocupação de tempos livres a alunos com necessidades educativas especiais, uma iniciativa no âmbito do “Programa à Descoberta dos Tempos Livres”. Através do programa está a ser garan-tida a integração de cerca de 30 alunos com necessidades educativas especiais, que frequentam as unidades de educa-ção especial do concelho. O programa de ocupação de tempos livres realiza-se até 30 de agosto, em parceria com as direções dos agrupa-mentos de escolas, com as associações de pais e Instituições de Solidariedade Social, parceiros da Componente de

Apoio à Família. Para esta resposta especializada tem sido essencial a colaboração dos Cen-tros de Recursos para a Inclusão, Cen-tro de Educação para o Cidadão com Deficiência – CECD e o Centro de Edu-cação e Reabilitação de Deficientes de todo o País - CERCITOP, através da disponibilização de técnicos e terapeu-tas que promovem o apoio direto aos alunos.Ainda no âmbito do programa, a Câ-mara Municipal de Sintra assegurou a frequência a oito alunos carenciados e a empresa Resiquímica disponibilizou-se a patrocinar o pagamento a mais dez alunos carenciados.

O Município de Oeiras continua a investir no parque de estabelecimentos de ensi-no básico (jardins-de infância e 1.º ciclo). Este Verão, enquanto decorrem as férias letivas, a Câmara Municipal de Oeiras está a realizar um vasto programa de re-qualificação em seis escolas básicas do concelho, representando um investimento global de cerca de 860 mil euros e com o qual se acorrerá às carências mais pre-mentes. Esta intervenção tem por objetivo promover as adequadas condições de utilização e funcionamento nas instalações e nos equipamentos que integram o parque escolar do concelho.

Atletas de kung Fu do club Hong Long de Oeirasefectuando uma demonstração

25 Julho 2014 | O CORREIO DA LINHA 8

Em defesa do Mercadode Cascais

Fiartil regressou ao Estoril

Colégio dá aula em TeatroS.D. Rana ganhaloja social

De 26 de junho a 31 de agosto está de regresso mais uma edição da Fiartil – Feira de Artesanato do Estoril no recin-to em frente ao Centro de Congressos. Nesta que é a 51.ª edição, a Fiartil reno-va-se com um programa de animação diário, reforçado às sextas e sábados com artistas nacionais e, aos domingos

com bandas de tributo aos melhores grupos nacionais e internacionais. De junho a agosto, a mais antiga feira de artesanato do país, com 51 anos de existên-cia, volta a apresentar um to-tal de 350 artesãos oriundos de todas as regiões do país e que vão trabalhar ao vivo, modelando o barro, pintan-do azulejos, afagando a ma-deira, tecendo a lã ou o linho, exibindo as técnicas e instrumentos ancestrais.O folclore e a música popular voltam a dominar os palcos da feira garantindo animação musical todos os dias da se-mana. Às sextas e sábados, sempre às 21h30, o palco é dominado por vozes conhecidas do grande público que vão cantar fado como Joana Amendoeira, Miguel Capucho, Cuca Roseta, Ana

Lains, Rodrigo C Felix e Marta PC, ou Frei Hermano da Camara. Entre o rock e a música ligeira o desta-que vai para GNR, André Sardet, Tiago Bettencourt, Rogério Charraz, Mafalda Veiga ou João Só e Abandonados, entre outros. Na feira está também garantida a presença das habituais tasquinhas e restaurantes típicos onde será possível saborear pratos da gastronomia regio-nal portuguesa.

No passado dia 18/06/013, o Colégio Quinta do Lago sito em São Domingos de Rana- Cascais, levou a público uma peça de teatro inti-tulada “ Finem Romani”.A peça foi escrita pela professora que lecionou a disciplina de História ao 7ºAno, Ana de Brito, com o objetivo de fa-cilitar a aprendizagem dos alunos e conseguiu, os resultados foram surpreendentes. Para o efeito, con-tou com a colaboração da sua colega de Português e Expressão Dramática, Mónica Saraiva, que participou nos en-saios e na encenação.Cumprindo com os objetivos do Projeto Educativo do Colégio que se assume como uma escola de inclusão, a profes-sora Ana de Brito desafiou a professora de língua gestual da Escola de Língua Gestual Jacob Rodrigues Pereira, Susana Rebelo, a entrar nesta aventura com os seus alunos que prontamente aceitou. Em poucas semanas, alunos e professores estavam prontos para su-bir ao palco da sala de espetáculos do Centro Cultural de Cascais, levando às lágrimas o público assistente, que en-cheu por completo para assistir a esta peça de teatro. Professores e alunos de ambas as esco-las deram uma verdadeira aula sobre História de Roma, mas sobretudo uma verdadeira aula de humanismo, solida-

riedade, cooperação, entreajuda, deter-minação, entrega e esforço.Um trabalho que certamente o Colégio para o final do ano, que se vai iniciar, ira apresentar , igualmente com suces-so, graças ao empenho da direção, pro-fessoras mas igualmente com grande vontade por parte dos alunos os “artis-tas”.

O Mercado de Cascais é, como o nome indica, primeiro de tudo um mercado, um ícone de Cascais e um bom pro-jecto de arquitectura modernista que merecia ser classificado como imóvel de interesse concelhio.Como bem sabem todos os que fre-quentam este espaço, o Mercado Municipal de Cascais hoje designado “Mercado da Vila” é muito estimado não só pelos seus habitantes como por muitos que vêm de longe, sendo no-tória a frequência de estrangeiros que admiram o ambiente tradicional e os bons produtos regionais sem necessi-dade nenhuma de serem etiquetados como “gourmet” para serem aprecia-dos.Isto não quer dizer que este conjun-to edificado e sua natural envolvente não possa ser aproveitada também para novos usos, mas não ao ponto de o desvirtuarem e até demolirem como se viu com a alteração das letras originais e demolição de estruturas, para não falar do abate de árvores para dar lugar a um miserável esta-cionamento sem qualidade nenhuma, um mar de alcatrão sem gosto nem cuidado paisagístico. De notar que foi assumido pela Câmara, e assina-do pelo anterior Presidente António Capucho num documento/resposta à Cidadania Cascais que se iria pro-ceder a “um conjunto significativo de obras de recuperação e requalificação do Mercado, sem qualquer alteração da respectiva traça arquitectónica nem da vocação actual do Mercado de Cascais”.Nos últimos dias a vida tornou-se um inferno para quem vive junto ao Mercado, com a poluição sonora que atinge valores que claramente desres-peitam a legislação vigente. É esta a ideia de Cultura que agora se defende para a Vila? Por isso exigimos que respeitem o conjunto do actual mercado, os an-tigos vendedores, os habitantes da zona e todos os que não gostam de ru-ído em excesso. Também os que aqui habitam trazem riqueza para a vila e animam de vida esta zona!É assim contra o ruído em excesso e a destruição do nosso mercado que este protesto tem que ser entendido e, se nada for feito para evitar que nos próximos tempos esta zona se trans-forme num inferno diário, providen-ciaremos para que sejam tomadas me-didas que protejam o património de Cascais bem como os seus cidadãos - comerciantes ou habitantes - pois o voto não é carta-branca para o actual executivo!

Grupo de Amigos do Mercado de Cascais

Fruto da parceria entre a Junta de Fre-guesia de S. Domingos de Rana e a Associação de Beneficência Manancial de Águas Vivas (ABMAV), a Loja So-cial “DAR A MÃO” abre as suas portas no dia 21 de Junho, pelas 15 horas, em Outeiro de Polima, com o objectivo de minorar as necessidades sentidas pelas famílias mais carenciadas residentes no território. Vestuário, calçado, acessórios, brin-quedos, roupas para a casa, equipa-mento doméstico, mobiliário, alimen-tos, cursos de alfabetização, ajuda no preenchimento de documentação e prestação de pequenos arranjos ao do-micílio são alguns dos bens e serviços que serão disponibilizados à população mais vulnerável, na esperança de miti-gar os efeitos nefastos gerados pela si-tuação económica que o país atravessa.São candidatos a beneficiários da Loja Social “DAR A MÃO” todos aqueles que revelem vulnerabilidade económi-ca e social.Para a presidente da Junta de S. Domin-gos de Rana, Maria Fernanda Gonçal-ves “esta iniciativa pretende colmatar as dificuldades sentidas pela popula-ção, proporcionando uma solução ime-diata a determinadas carências, para as quais as respostas sociais tardam em chegar”. António Sala, residente na Freguesia de S. Domingos de Rana, foi o padrinho da Loja Social

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2014 9

Sanest comemora 19 anos

Produtos de utilidade para o seu lar: - produtos Alimentares - Fruta, Legumes, Bolos, Pão, Charcutaria, Congelados, Lacticinios e Drogaria

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Grande Prémio da Lage

O calendário apontava para o Verão, mas a manhã foi de chuva. Já dizia o ditado quem corre por gosto não can-sa, e é verdade. A ‘moda’ do running invadiu o país e está para ficar. A VIII Corrida da Lage, uma tradição no con-celho de Oeiras, que se realizou no dia 22 de junho, ultrapassou o recorde de participação. A prova está inserida no Troféu de Oeiras da modalidade de atletismo, que conta com doze provas no total.Dos 8 aos 80 anos, não há desculpas. Uns mais competitivos, outros menos, mas todos correm pelo mesmo objeti-vo: o bem-estar. A corrida organizada pelo Grupo Recreativo e Desportivo da Ribeira Lage, teve o patrocínio do Jornal O Correio da Linha que ofereceu um troféu ao vencedor da Prova Rainha, também com a Câmara Municipal de Oeiras, Junta de Freguesia e teve a par-ticipação de oitocentos atletas dividi-dos por 45 equipas. Ao todo foram cinco provas reali-zadas durante a manhã, os escalões Benjamins, Infantis, juvenis e juniores

participaram também os sub-23 e os seniores. A prova que correr não é uma moda, mas sim um estilo de vida está em Francisco Fernandes, com 71 anos, que venceu na categoria de mais de 65 anos. A representar a equipa dos Leões de Porto Salvo, o atleta correu a vida toda e até se sentir bem quer continuar a fa-zê-lo, confessa que as vitórias “já não o motivam”, mas sim o prazer em correr. Foi no final da manhã que chegou a prova rainha. Com 6600 metros, aqui a competição é levada ao extremo e todos querem ganhar. Ao vencedor da VIII Corrida da Lage, o prémio foi entregue pelo jornal O Correio da Linha pelo diretor Paulo Pimenta, que foi ganha por Ruben Silva, de Leiria, que compete no Troféu de Oeiras há sete anos. Com o pensa-mento em voos mais alto, o atleta vê este troféu “como uma forma de se di-vertir e fazer aquilo que gosta, porque ficando em primeiro ou em último to-dos somos valorizados”.No rescaldo da iniciativa, João Marques, Presidente do Grupo Recreativo e Desportivo da Ribeira da Lage faz “um balanço muito positivo” e que “de ano para ano a organização está cada vez melhor, dada a experiência que vamos ganhando”. O responsável explica que o importante é ir sempre “limando as arestas”, para que se atinja um nível de exigência alto. Apesar de todas as dificuldades ineren-tes à organização de uma prova como esta, a verdade é que a população adere em massa. João Marques sublinha que estamos perante “uma corrida familiar, com muita amizade e muito própria aqui do concelho de Oeiras” e isso faz

mobilizar as pessoas. O facto de ser a penúltima prova do Troféu de Oeiras traz “responsabilidades acrescidas”, mas no entender do Presidente “é uma responsabilidade positiva” porque as equipas vêm aqui na procura da me-lhor classificação e isso “dá mais brilho às provas”.Numa parceira com a Câmara Municipal de Oeiras, a Corrida da Lage conta o apoio de várias organizações que na maioria das vezes passam des-percebidos. A segurança é um dos as-petos mais importante e que não pode de toda ser menosprezada pela organi-zação. Assim, para a prova foram mo-bilizados vários meios da Esquadra de Trânsito da Divisão de Oeiras. O balanço que a PSP faz é “muito po-sitivo”, segundo o Chefe Herculano Colaço, que mobilizou para esta pro-va 17 elementos, um carro e duas motas, marcaram presença também os Bombeiros Voluntários de Oeiras, vários técnicos da Câmara Municipal de Oeiras que fornecem os meios ne-cessários para a execução da prova e o Grupo Motard CCD Oeiras, que há cin-co anos acompanha a prova de forma voluntária.Para Carlos Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, que faz também “um balanço muito positi-vo” e recordou a participação em massa da população, numa altura em que cor-rer está bastante presente na vida das pessoas. O responsável destaca, ainda, o retorno que estas provas têm e que o desporto é uma das bandeiras da autar-quia.

Mais Fotos em:http://ocorreiodalinha.pt/GaleriaImagens.html

A SANEST comemorou no dia 19 de junho o seu 19º aniversário. Foi em 1995 que a SANEST iniciou a atividade que inclui a construção, gestão e exploração do Sistema Multimunicipal de Saneamento da Costa do Estoril, assumindo assim o compromisso de melhorar a qua-lidade de vida dos munícipes de Cascais, Sintra, Oeiras e Amado-ra. A empresa tem como objecto a recolha, tratamento e rejeição final das águas residuais urbanas pro-venientes de cerca de 800.000 habi-tantes-equivalentes (e.p.) da Costa do Estoril, a que corresponde uma área servida de 220 km2 que abran-ge os 4 concelhos e um caudal de cerca de 57 milhões de m3/ano.São 19 anos de sucessos alcançados graças ao cumprimento por parte da SANEST da defesa dos interes-ses dos utilizadores, no que diz respeito a acessibilidade e qualida-de do serviço e do seu papel de en-tidade gestora, com elevada aposta nas vertentes técnica, económico- financeira, infraestrutural, opera-cional e de recursos humanos, e uma preocupação transversal de

sustentabilidade ambiental. A SA-NEST cumpre assim a missão de ter na sua atuação diária ao longo de quase duas décadas bem pre-sentes os três pilares da Sustenta-bilidade, o Social, o Económico e o Ambiental.Segundo, Carlos Martins, Presi-dente da SANEST “Sabemos que para muitas pessoas o nosso traba-lho é silencioso, mas temos a cer-teza e queremos assumi-lo, que é um trabalho de extrema dedicação e elevado rigor que permite a cen-tenas de milhares de pessoas terem um dia a dia de qualidade, nome-adamente, nos momentos de lazer numa praia da Costa do Estoril. E é essa a nossa motivação diária.”Do mesmo modo, as consideráveis melhorias ambientais que o Siste-ma de Saneamento da Costa do Estoril permitiu têm vindo a ser igualmente reconhecidas a nível europeu, nomeadamente através da atribuição das Bandeiras Azuis a diversas praias da região. Também a dimensão, a complexi-dade e a importância do Sistema de Saneamento da Costa do Es-toril, levaram a Ordem dos Enge-nheiros a considerar a ETAR da Guia, equipamento fundamen-tal do sistema, como uma das grandes 100 obras de Engenha-ria Civil do séc. XX em Portugal. A SANEST desenvolve também um Plano educacional ambiental envolvendo toda a comunidade com ações próprias ou apoiando ações de parceiros, nomeadamente junto dos mais jovens.

O Vencedor da Prova recebe Prémio "CL"

25 Julho 2014 | O CORREIO DA LINHA 10

Olívio Lopes Dias

“Em Portugal ser empreendedor é

uma aventura”

Correio da Linha (C.L.) - Quando é que nasceu esta clínica, em Algés?Olívio Lopes Dias (O.L.D.) - Esta clínica nasceu em 1983, depois de ter passado por outros locais. Comecei, eu e outro colega, num sítio aqui perto. Entretanto fui substituir um outro colega aqui na rua mais abaixo e acabei, nessa altura, por sentir que queria expandir mais a minha vida e a minha obra. Comecei, então, por abrir a parte do lado es-querdo, só com a medicina dentária e depois fui propondo aos outros inqui-linos a compra de outras fracções e as-sim consegui criar todo este espaço. Só assim foi possível criar os dois sectores: a parte dentária, que conta com quatro dentistas, e a parte de oftalmologia, que tem cerca de vinte anos, e que conta com seis oftalmologistas. Temos, ain-da, um staff de doze assistentes. Neste momento já não tenho mais por onde expandir.C.L. - Porquê Algés?O.L.D. - Habituei-me a esta zona de Al-gés e gosto dela. Como tenho garagem e não apanho tanto trânsito acabei por me acomodar aqui. E, sabe, os doentes ligam-se a um médico e, esteja ele onde estiver, o doente procura-o. Eu já tra-balhei em Mafra e em Coimbra e con-tinuo a ter alguns doentes que vêm até cá para serem tratados. No fundo, não é o sítio mas sim o médico que motiva os doentes.C.L. – Entretanto acabou por estender os seus serviços a Lisboa…O.L.D. - Sim, acabei por alargar os meus serviços e abri uma clínica em Lisboa,

na Avenida Defensores de Chaves. Numa primeira fase abri a clínica numa galeria . Mais tarde adquiri também a parte de baixo, onde funcionava outra loja. Assim foi possível abrir a parte da estética e da cirurgia plástica, além da área da medicina dentária. A clínica de-senvolveu-se, eu sinto-me muito bem lá também e os pacientes aderiram.C.L. – Mesmo com as duas clínicas mé-dicas em pleno funcionamento, não vai ficar por aqui...O.L.D. - Pois. Não contente com tudo isto estou também numa aventura… posso mesmo chamar-lhe aventura porque nesta altura, nas condições ac-tuais e no contexto político e económico que atravessamos, um empreendedo-rismo é uma aventura. Ainda assim, a esperança é a última a morrer e decidi apostar num novo projecto. Pensei que, um dia que me reformasse, iria gostar de ter uma clínica mais perto de casa. Assim, em 2008, acabei por adquirir uma moradia na rotunda de Birre, jun-to à farmácia, e apresentei um projecto à Câmara Municipal de Cascais. O que eu não sabia era que a burocracia deste país é suficientemente grande para de-sanimar qualquer espírito empreende-dor que possa haver. Esperei cinco anos e meio até receber a licença de constru-ção. Em 2008 eu estava cheio de energia, não se sentia tanto a crise, e as coisas corriam bem. Só que em 2013, quando finalmente pude começar a construir, o panorama político, económico e social estava, e está, totalmente diferente. Os bancos e o Estado são uma espécie de abutres do povo, especialmente relati-vamente às crianças , aos reformados e aos empregados em geral. As pessoas estão a perder os direitos que tinham e que conquistaram com trabalho e suor.C.L. - Mas isso significa que “conge-lou” o projecto?O.L.D. - Nem pensar. Como a casa exis-tente já não tinha condições de habitabi-lidade, havia necessidade de a demolir e assim a obra arrancou finalmente . O dinheiro está caro, tenho tido ajuda de alguns bancos estrangeiros implanta-dos no nosso país, porque é tudo mais difícil com os portugueses. Mas o pro-jecto está a andar e acredito que daqui a um ano a obra estará concluída. A clíni-ca em Cascais é já uma obra mais ambi-ciosa porque é um edifício próprio, que inclui bloco operatório, incluirá uma série de especialidades… é uma clínica feita de raiz, pensada para o efeito, com todas as condições. Claro que a grande força será sempre a medicina dentária

mas também vamos apostar na área es-tética, de cirurgia plástica e oftalmolo-gia. Queremos servir Cascais como os habitantes de Cascais merecem.C.L. - Portugal é um país difícil para os empreendedores?O.L.D. - Sem dúvida. E cada vez mais. Isto devia abrir, devia descongestionar, dar uma perspectiva diferente a quem é empreendedor. Porque é assim que se cria emprego em Portugal. Não são só as grandes superfícies que absorvem desempregados… as pequenas e mé-dias empresas é que no fundo davam emprego e estabilizavam a estrutura. Ao longo dos últimos cinco anos eu tive uma baixa de cerca de 40% e isso pesa muito numa actividade: os empregados são os mesmos, as despesas aumenta-ram e estamos aqui a viver na esperan-ça de que venham dias melhores.C.L. - O que é que o fez enveredar pela área da medicina dentária?O.L.D. –O meu principio de vida foi num seminário. Como saí e pertencia a uma família com 8 irmãos tinha de iniciar a vida por uma profissão onde tivesse acesso a poder mais rapidamen-te ser independente economicamente. Com a preciosa ajuda do meu Irmão Manuel, o mais velho, que já era enfer-meiro. O meu princípio foi a enferma-gem. Tenho três cursos de enfermagem; enfer-magem geral, especiali-zação em psiquiatria e o curso de enfermagem miliciano militar, para ir para a guerra. Depois, entretanto, comecei a fazer especializações de medicina dentária . No final dos anos 60 termi-nei o curso de Odonto-logia num instituto de formação profissional em Madrid , reconhe-cido pelo Ministério do trabalho e Direção Geral de Saúde. Depois iniciei a formação na Faculdade de Cirurgia Dentária em Lille, Curso de Cirurgião Dentista. Para certificar os cursos, aquando da instalação dos primeiros estabele-cimentos de ensino em Portugal fiz exame de Estado na Escola supe-rior de Medicina Den-tária do Porto e acabei por terminar o curso

de medicina dentária, nos cinco anos obrigatórios, na Faculdade Egas Moniz em Lisboa. No principio dos anos 70 ainda tentei a admissão na Faculdade de Medicina em Lisboa não tendo con-seguido. Foi um percurso natural e não estou nada arrependido. Gosto muito do que faço, é uma profissão que nos obriga a estar em permanente estudo e atualização. Ainda no ano passado fui a Telavive, em Israel, e já este ano fui à Colômbia para abrir novos horizontes nesta área. Na Colômbia fui em regime voluntariado e foi muito interessan-te porque trabalhei de sol a sol mas vi que as pessoas percebiam que as tratá-vamos como se estivessem a pagar… e é muito gratificante além de permitir uma intensa troca de experiências.C.L. - E em Portugal, como é que as pessoas vêem os dentistas?O.L.D. – Acho que já não somos o bicho papão que trata com dor!. Hoje temos recursos que nos permitem fazer um trabalho muito preciso e sem dor. Por exemplo, a nível dos implantes temos aparelhos fantásticos que nos permi-tem colocar implantes de forma muito eficaz. Tão eficaz que temos implantes com 28 anos colocados nesta clínica, na altura com a ajuda de um colega da especialidade. Fomos pioneiros nesta área, numa época em que quase nem se falava em implantes. Eu fiz um cur-so em Paris, fiquei muito entusiasmado com esta técnica…. claro que na altura eram uns implantes muito disformes, em lamina, metidos no osso à pressão. Hoje em dia é tudo diferente. Por vezes nem abrimos cortes na gengiva – faze-mos apenas um buraquinho suave com um bisturi circular, colocamos a broca e

Aos 69 anos, com uma vida inteira dedicada à medicina dentária, Olívio Lopes Dias prepara-se para abrir a sua terceira clínica médica. Depois de Algés e Lisboa, o con-ceituado médico dentista abrirá um espaço próprio em Cascais, dentro de um ano, com as valências da medicina dentária e da estética. Descrito como um homem altruísta

e preocupado com os outros, diz-se que é o gosto pelo que faz que o leva a continuar a trabalhar mesmo depois da reforma. Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, Olívio Dias fala da sua carreira, dos projectos e das dificul-dades em manter o espírito empreendedor no ambiente político e económico que se vive em Portugal.

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2014 11

o implante e nem leva pontos!C.L. - Há umas décadas, ir ao dentista era um luxo… as coisas mudaram mui-to desde então?O.L.D. – Fui presidente da nossa asso-ciação antes de Portugal entrar na CEE e fiz parte das negociações, aquando da entrada na CEE, para a regulamen-tação e estatuto dos dentistas. Na altu-ra, deparei-me com algumas situações anormais… na Noruega, por exemplo, já havia dentistas a conduzir camiões… havia desemprego! E eu pensava como é que aquilo era possível quando emPortugal nós não tínhamos mãos a medir. Aquilo despertou-me para esse problema e comecei a perceber que era importante preservar a profissão, evi-tando que houvesse um boom de den-tistas da forma como acabou por se ve-rificar. Eu e o Senhor Professor Simões dos Santos alertámos para o facto de ser necessário criar faculdades para formar dentistas, além das duas já existentes, porque havia carência de dentistas em Portugal, mas isso teria de ser feito pau-sadamente. Na altura, ainda não nos es-távamos a aperceber de uma outra situ-ação que se veio a verificar: a vinda de

dentistas brasileiros em massa. À época, como era dirigente da as-sociação e diretor de uma revista cientifica , fui consultado pelo Grupo Parlamentar do PSD na altura, para saber como deviam gerir este problema. Eu lembrei que, nos pactos sociais que havia entre Portugal e Brasil ao nível da educação, havia um decreto que dava equivalências sem res-trições. E portanto só havia uma coisa a fazer: legalizar os dentis-tas brasileiros que já cá estavam e impor as regras das CEE para os que hão de vir, isto é, exigir a re-alização de exames de admissão. E assim foi. Até os médicos den-tistas portugueses que tinham tirado o curso fora do país deve-riam fazer exame de certificação.

Hoje há médicos dentistas brasileiros no mercado português que fizeram os exames e tudo o que foi necessário para a legalização. Claro que também exis-tem os outros, os que trabalham num local até se sentirem “vigiados”, sendo que assim que percebem que as coisas estão a corre mal mudam de localidade, muitas vezes deixando pacientes com tratamentos a meio.Hoje, já não é um luxo ir ao dentista porque a oferta de mão de obra é gran-de e o recurso aos seguros e organismos estatais veio ajudar muito na possibili-dade e acesso aos tratamentos.C.L. - Mas entretanto a realidade mu-dou um pouco, certo? Neste momento já há excesso de dentistas portugue-ses…O.L.D. –Efectivamente. Hoje em dia, em qualquer esquina há um dentis-ta, quase que se fazem tratamentos a preço de saldo. Como se isso não bas-tasse, desvirtuou-se muito a parte de-ontológica da profissão. Isso custa-me muito… há colegas a explorar recém--licenciados. Há inclusivamente cole-gas a pagar para trabalhar em clínicas só para não estarem parados ou a rece-

ber ordenados de subsistência por mês e a trabalhar de sol a sol. É que temos tantas faculdades de medicina dentária a formar dentistas que eu já lhes perdi a conta. A continuar assim, estou a ver que qualquer dia encontramos licencia-dos em medicina dentária a trabalhar em caixas de supermercados. Já há li-cenciados de outras áreas a esconder a sua formação para conseguirem traba-lhos que nada têm a ver com a sua área, até encontrarem algo melhor.C.L. - Na sua pers-pectiva o que é que poderia solucionar este problema? O.L.D. – Para já reduzir as va-gas existentes nas fa-culdades de medicina dentária.C.L. - E chegou a dar aulas?O.L.D. –Não, só lec-cionei disciplinas de mestrado, em Barcelo-na, onde fiz a especia-lidade em ortodontia. Nunca quis seguir a via do ensino. Sempre achei que era mais útil a trabalhar.C.L. - Ortodontia?O.L.D. – A par com outro colega, meu querido amigo e colega José Rodrigues Pereira fomos os primeiros dentistas em Portugal a colocar aparelhos de ortodontia fixa, há 30 anos. E na altu-ra não foi nada bem aceite. As pessoas estranhavam. Uma das minhas primei-ras clientes foi uma advogada de uma companhia de seguros que, por inerên-cia profissional, ia muito a tribunal. E os juízes acotovelavam-se para ver o que é que ela tinha nos dentes! Era co-nhecida como a advogada dos dentes de aço! Só depois de algum tempo é que os pacientes começaram a perceber as vantagens. .C.L. - Acabou por especializar-se nesta área?O.L.D. – Bem, eu sou um polivalente.

Fiz a especialização em ortodontia, mas também fiz toda formação em cirurgia, implantes e dentisteria geral, porque gosto muito da cirurgia. Mas hoje em dia já canalizo mais a ortodontia para a minha colega que também fez em Bar-celona a especialização.C.L. - Então isso significa que passou o gosto pela medicina dentária a uma das suas filhas…O.L.D. – Sim. Ela já trabalha aqui co-migo há 14 anos. E é uma excelente

profissional. Quando ela não está cá faz-me muita falta porque tenho de me desdobrar.C.L. - Apesar de reformado, não pensa em parar de trabalhar?O.L.D. – Tenho quase 70 anos mas não penso em parar. Continuo a trabalhar cerca de 12 horas por dia como quan-do tinha 50 anos. Antes disso traba-lhava demais, não descansava ao fim de semana… até ter tido um susto de saúde e ter prometido à família que ia abrandar. Ainda conto ir trabalhar em Cascais! Essa será a minha meta final. Será aí que eu vou parar com o empre-endedorismo, ou não, se as condições do nosso país melhorarem!.Em Portugal ser empreendedor é uma aventura!

l Texto: Diana Duarte MatiaslFotos: David Pimenta

25 Julho 2014 | O CORREIO DA LINHA 12

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Mário lameirasPós-Graduado pelo Instituto

de Ciências BiomédicasAbel Salazar - Universidade do Porto

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Frutos do Mar 87

Correio da Linha (C.L.) - A escola de pólo aquático do Clube de Natação da Amadora é já uma escola com muita tradição?António Machado (A.M.) - Este clube de natação tem 30 anos, sendo que o pólo terá seguramente uns 20 anos, in-clusivamente o feminino. Em Portugal houve um período largo em que não houve pólo aquático porque é uma modalidade com alguma violência e há muito anos aconteceram alguns epi-sódios mais complicados e portanto a federação decidiu suspender a modali-dade. Isso fez com que houvesse algum atraso relativamente ao pólo aquático, quando comparado a nível internacio-nal. Só na década de 80 é que o pólo aquático voltou a ser praticado e desde aí tem havido evolução, quer a nível fe-minino, quer a nível masculino. C.L. - Quais são as grandes referências internacionais?A.M. - As referências do pólo aquático são países como a Espanha, a Hungria, a Croácia, entre outros. Depois, num patamar mais baixo há a Bélgica e a Inglaterra, países cujo nível nós já conseguimos alcançar. Mas temos um longo caminho para percorrer… por exemplo não temos ainda condições para ambicionar uma presença nos

A equipa sénior feminina de pólo aquático do Clube de Natação da Amadora, orientada pelo treinador António Machado, sagrou-se campeã nacional no passado mês de Junho. O jogo decisivo foi disputado nas piscinas do Clube de Natação da Amadora, na Reboleira, contra o Clube Fluvial Portuense. O título foi conquistado após o resultado 10-8 e a marcação de grandes penalidades (7-7 no tempo regulamentar), no terceiro jogo da final do play-off. O jornal O Correio da Linha entrevistou o treinador da equipa feminina de pólo aquático do Clube de Natação da Amadora, António Machado, para saber mais sobre esta modalidade e sobre a equipa que conseguiu, com esta vitória, o terceiro título da sua história.

Jogos Olímpicos, seja em masculinos seja em femininos. Ainda assim, a ní-vel da seleção nacional de femininos, já tivemos participações no Campeonato da Europa A e já fomos vice-campeãs da Europa no B.C.L. – E em relação ao Clube de Natação da Amadora, como é a sua equipa?A.M. - A nossa equipa é composta por 16 elementos, sendo que a média de idades anda pelos vinte e poucos anos: temos jogadoras de 17 anos mas tam-bém temos uma de 39.C.L. - A idade conta muito? É difícil manter um bom nível competitivo a partir de certa idade, como acontece no futebol?A.M. - Bom, enquanto num desporto fora de água a deslocação e o impacto da movimentação é maior, dentro de água a gravidade é diferente e portanto não se coloca tanto essa questão. Claro que há uma grande sobrecarga nos ombros mas um jogador de polo aquá-tico consegue gerir estas exigências fí-sicas sem dificuldade até aos 34 ou 35 anos. A questão é que, uma vez que não há jogadores profissionais nesta modalidade - ninguém é remunerado por jogar pólo aquático em Portugal - as pessoas acabam por ter outras soli-

citações e ocupações e acabam muitas vezes por abandonar o polo aquático mais cedo.C.L. - É uma modali-dade que exige muitas horas de dedicação?A.M. - Fazemos entre quatro a cinco treinos

semanalmente, o que equivale a cerca de sete ou oito horas por semana. E depois também fazemos alguns jogos--treino com equipas que estejam geo-graficamente mais próximas. Depende do período da época e do calendário dos jogos. Treinamos no chamado “ho-rário do sofá”, isto é, entre as 20h30 e as 23h00, quando a maioria das pessoas se senta no sofá, depois de jantar. O ho-rário de treino tem mesmo de ser este porque, para treinar, nós ocupamos a piscina inteira e portanto não podemos utilizar os horários mais frequentados, como é o caso do final da tarde.C.L. - É preciso algum amor à camiso-la…A.M. - Sim. E depois há um espírito de grupo, uma equipa, e o objetivo dos títulos serve também de motivação. Não somos um clube com muitos títulos mas estamos habitualmente nas posições cimeiras. Este foi o terceiro campeonato nacional da equipa femi-nina mas também já venceram taças de Portugal e supertaças. C.L. – Para quem conhece mal a moda-lidade, como é que a explicaria?A.M. - O pólo aquático joga-se numa piscina sem pé, com tre-ze elementos por equipa, sendo que estão em jogo apenas sete. Fisicamente é muito exigente. Há um estudo que indica que o des-porto que ocupa o primeiro lugar em termos de exigência física é o pólo aquático, que fica à frente de modalidades como o futebol ame-ricano. Mas eu costumo dizer que um atleta, com treino diário, fica apto a praticar esta modalidade, tal como acontece nas outras to-das. No que diz respeito às regras,

a base é a que determina que um joga-dor não pode ser incomodado ou sofrer qualquer tipo de carga se não tiver a bola na sua posse. Se ele não tem a bola é considerado falta. Por outro lado, se ele tiver a bola basicamente vale tudo: o jogador pode ser carregado por um, por dois, por três adversários. Também há outra questão fundamental: o jo-gador, quando tem a bola, não a pode afundar. Depois há algumas exclusões, por alguns segundos, penaltis… ao ní-vel da arbitragem é um bocadinho com-plicado, para quem não domina o jogo, perceber as decisões mas por outro lado é um jogo muito visível, em que toda a gente vê claramente onde anda a bola, quando noutras modalidades co-letivas, como o hóquei em patins, isso nem sempre é fácil. Por isso o público, mesmo que não seja muito conhecedor, entusiasma-se com os jogos.C.L. - Qual é a duração de cada jogo?A.M. - Cada jogo tem quatro partes de oito minutos. Falo em tempo útil, o que dá um pouco mais de uma hora por jogo. Cada equipa tem 30 segundos para fazer o seu ataque e rematar à ba-liza. Isto faz com que haja uma grande dinâmica. Embora o pólo aquático seja jogado num meio em que o movimento é mais lento, não deixa de ser um jogo rápido e emotivo. O pólo aquático tem aquela característica de ser visto fora de água, e isso toda a gente vê, mas numa transmissão televisiva é possível

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vermos debaixo de água e muito do jogo de pólo aquático passa-se debaixo de água, ou seja, o agarrar, o puxar, o ganhar a vantagem, o arranque… tudo isto depende de um grande trabalho de um contra um.C.L. - É um desporto violento?A.M. – Eu acho que é menos violento do que, por exemplo, o râguebi. Até porque há uma conduta, entre jogado-res, alguma ética. C.L. - Como é que estão organizados os campeonatos nacionais em Portugal?A.M. - A nível masculino, o campeonato nacional disputa-se em duas divisões: oito equipas na primeira divisão e dez equipas na segunda divisão. Em termos femininos há sete equipas, ainda que só seis se tenham inscrito no campeonato nacional. Daí que o campeonato tenha sido disputado a quatro voltas, para ha-ver um maior número de jogos. Ambos os campeonatos decorrem ao longo de, sensivelmente, dez meses. As equi-pas de polo aquático são sobretudo da zona norte: Porto, Guimarães… naque-la zona. Fora da zona norte só existe a Amadora e o Sporting em masculinos e a Amadora e o Arsenal, em femininos. C.L. - Há muita gente a procurar o polo aquático, aqui na Amadora?A.M. - Já houve mais. Até porque o clube diminuiu o apoio e o interesse pela competição, seja ao nível do pólo aquático, seja ao nível da natação. E há uma questão de fundo, a meu ver, que é uma carência grande, no pólo aquá-tico, que é a formação. Tal como para saber jogar futebol temos de saber cor-rer, para jogar polo aquático é preciso saber nadar. Quando um miúdo entra para a natação deve entrar no sentido da aprendizagem. Quando esse aluno já domina as técnicas e já está completa-

mente à-vontade dentro de água, devia, então, poder optar entre a natação pura ou o pólo aquático. Nem todos têm jeito para uma modalidade ou outra. Ora o que acontece é que continua a não ha-ver uma verificação de quem deve se-guir para a competição em natação, em pólo aquático ou mesmo em natação sincronizada, no caso das raparigas. O que eu quero dizer é que o ensino da natação devia ser generalizado e, em dada altura, haveria então a decisão da modalidade por onde enveredar. Falta a formação de um atleta para a prática de pólo aquático - o que acontece mui-tas vezes é que, na escola de pólo, nós temos de ensinar a nadar, quando isso devia ter sido um conhecimento adqui-rido de base. Isto depois tem reflexos a nível internacional porque os nossos

jogadores, por vezes, falham em coisas que são consideradas bá-sicas porque passou uma série de etapas na sua formação como atleta.C.L. - Que caracte-rísticas deve ter um bom jogador de polo aquático?A.M. - Ao contrário do que se possa pen-

sar, não é obrigatório que seja um nada-dor exímio. O que é fundamental é que ele consiga ter um deslocamento o mais veloz possível num curto espaço de campo. O campo de polo aquático tem 25 metros mas o jogo decide-se num espaço de 15 ou 20 metros e portanto os arranques são muito importantes. Em segundo lugar, é preciso ter uma grande capacidade de deslocamento ao nível vertical – enquanto o nada-dor é veloz no deslocamento a nível horizontal, o jogador de polo aquático tem obrigatoriamente de fazer muito treino vertical na água. Quanto mais o jogador conseguir sair fora de água por impulsão própria, mais facilmente con-segue fazer o remate, o corte etc. Este é mais um motivo pelo qual a formação dos miúdos para o pólo aquático seja necessariamente diferente em relação à natação pura.C.L. – E em relação ao treinador António Machado… que percur-so o trouxe ao Clube de Natação da Amadora?A.M. – Bom, aos três anos eu comecei a praticar natação no Sport Algés de Dafundo. Depois segui a natação de competição apesar de ter sido sempre um nadador completamente secun-dário. O pólo aquático apareceu em Portugal quando eu tinha 16 anos e nes-

sa altura tornou-se de imediato a minha opção. Era algo que eu gostava muito de fazer e eu já o sabia porque no início da época competitiva na natação nós fazíamos torneios de pólo aquático e era a parte que eu mais gostava… mais do que a época em si. Acabei por ser in-ternacional por setenta e tal vezes e fui campeão nacional pelo Algés várias ve-zes. A dada altura eu fiquei encarregue da equipa feminina de pólo aquático no Algés. Tinha, na altura, 22 anos… gran-de parte da equipa era mais velha do que eu! Mas a experiência correu bem e acabei por ficar 12 anos à frente da equipa. Conseguimos, ao longo desse tempo, dez campeonatos nacionais, ta-ças, presenças na Liga dos Campeões, sendo que quase chegámos à fase final. Entretanto, aos 34 anos, deixei de jogar e deixei de ser treinador. Casei e fiquei fora da modalidade durante seis anos. Até que apareceu a possibilidade de vir para o Clube de Natação da Amadora. Cheguei para ser técnico dos mascu-linos quando ainda só tinha treinado mulheres. Entretanto, há três anos, aca-bei por ficar com equipa feminina. E, de facto, tenho mais sucesso a orientar equipas femininas do que masculinas.

l Texto: Diana Duarte MatiaslFotos: David Pimenta

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“Este evento tem como principal pre-ocupação as jovens candidatas, ten-tando contribuir para que tenham um bom futuro”O Palácio do Marquês foi o palco da eleição da Miss Concelho de Oeiras 2014, no dia 20 de julho, percebendo-se desde o primeiro desfile das 12 jovens candidatas, que o júri iria ter uma tare-fa bastante difícil, face às caras bonitas e corpos bem desenhados que esta edi-ção da Miss Concelho de Oeiras apre-sentava.Inês Monteiro em representação da fre-guesia de Porto Salvo foi a escolhida do júri para ostentar a coroa de Miss Oeiras 2014, a faixa foi entregue por

Carlos Morgado Vice presidente da CM de Oeiras, recebeu um cheque de 500 euros das mãos de Madalena Mon-teiro da Agência Nacional Intervenção Social e foi entregue um ramo de flores pelo presidente de Porto Salvo, Diniz Antunes.O júri de que faziam parte a ex-Miss Portugal, Ana Wilson, o estilista Nuno Vidigal, a Bloguer Paula Lamares, a 2ª dama de honor de 2012, Luisa Silva e representantes do patrocinador Sarah Trading e do Hotel Real Oeiras, decidiu ainda eleger como 1ª dama de honor, Miriam Lopes e como 2ª dama de ho-nor, Inês Brusselmen.Foram ainda eleitas, Miss Simpatia, Ja-

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queline Martins a faixa foi entregue por Maria do Céu da Solfraterno; Miss Fo-togenia, Miriam Catão foi entregue por Luís Rocha da J F de Barcarena e para o Prémio Remax foi escolhida, Inês Brus-selmen que foi entregue por Rui Malta.Cleonise Malulo, responsável pela organização deste concurso, fez um balanço muito positivo sobre a forma como decorreu esta terceira edição, que conta com importantes apoios e referiu que a forma negativa como por vezes estes concursos são vistos, não se pode aplicar aqui, uma vez que quem orga-niza este evento tem como principal preocupação as jovens candidatas, ten-tando contribuir para que tenham um bom futuro e não para a visibilidade do

evento.A Associação Solfraterno - As-sociação de Solidariedade de Oeiras que tem como responsá-vel Céu Cunha pediu o apoio de todas para uma campanha das “tampinhas” é apoiada por este evento revertendo a seu favor o valor dos bilhetes de entrada para o espetáculo de eleição, to-davia, segundo Cleonise Malulo, há também ao longo da prepa-ração desta eleição a recolha de bens, sobretudo alimentares, para doar à associação. Esta ini-ciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, das Juntas e Uniões de Fregue-sia do Concelho, B V de Paço de Arcos, Clube Desp. P. Arcos, Dramax e do Jornal O Correio da Linha que foi Parceiro Media.

l Texto: Alexandre GonçalveslFotos: David Pimenta

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Paço de Arcos recebeMostra Gastronómica

Conhecida pela boa gastronomia, a vila de Paço de Arcos voltou a rece-ber a Mostra Gastronómica. Há cinco anos que a história se repete, e todos os anos o número de participantes aumenta. Este não foi exceção e de 20 a 22 de junho, foram vários milhares de pessoas que passaram pelo Centro Histórico da vila para conhecer e dar a conhecer aquilo que bom se faz em Paço de Arcos Com dez stands, a oferta foi muito variada. Com preços acessí-veis, quem marcou presença deparou--se com uma pastelaria, uma gelataria, vinhos, restaurantes e boa disposição. Com o tempo a convidar para um pas-seio, foi com o rio Tejo em pano fundo, que quem participou se deliciava com as iguarias apresentadas. Mesas cheias, produtos esgotados e um sorriso nos lá-bios para quem circulava no local. O balanço não podia ser “mais positi-vo”, disse João Antunes, o Presidente da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora (ACECOA) e organizador da iniciativa. O responsável fala numa “aposta ga-nha”, e que ano após ano “traz cada vez mais gente”. João Antunes não quanti-fica o número de pessoas, mas prefere destacar a “adesão em massa das pes-soas numa iniciativa como esta”.O vice-presidente da Câmara Municipal

de Oeiras, Carlos Morgado fez questão de marcar presença e referiu que para além da divulgação da gastronomia que “é um dos ex-libris” da Vila de Paço de Arcos, este tipo de iniciativas permitem a “dinamização dos espaços históricos” e são sempre um “sucesso”.O coordenador do Núcleo de Requalificação Urbana e respon-sável pela Mostra Gastronómica, António Abreu, explica que os Centros Históricos têm “bastante potencial”, nomeadamente Paço de Arcos porque tem uma zona de restauração “muito forte”. Contudo, o envelhecimento dos locais é uma contrariedade, e só com a “promoção de eventos” é que se con-segue colocar estas zonas no mapa de Oeiras e de Lisboa.

A Brisa Concessão Rodovi-ária (BCR) informa que irá dar início às obras de bene-ficiação do pavimento do sublanço Estádio Nacional / Oeiras da A5 - Auto es-trada da Costa do Estoril, incluindo o Nó de Oeiras.Com um investimento de 3,3 milhões de euros, estes trabalhos irão desenvolver--se entre os meses de Julho e Setembro, numa extensão de, aproxi-madamente, três quilómetros e meio.De forma a minimizar os incómodos para os automobilistas que ali circulam, os trabalhos com maior impacto na cir-culação irão decorrer de segunda a sex-ta, em período nocturno, com recurso a desvios de trânsito, em ambos os sen-tidos, e em período diurno/nocturno durante o fim-de-semana, entre as 22 h

de sexta-feira e as 5 h de segunda-feira.A Brisa pretende contribuir para re-duzir eventuais inconvenientes decor-rentes desta operação, estando certa de que os possíveis incómodos serão largamente compensados pelo nível de qualidade, segurança e conforto que resultam de uma auto-estrada melhor adaptada às necessidades de quem a utiliza.

CARTÓRIO NOTARIAL EM CASCAIS NOTÁRIO: JOAQUIM MANUEL VITAL RUIVO

___ Joaquim Manuel Vital Ruivo, notário, CERTIFICA NARRATIVAMENTE, que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, a folhas sessenta do livro de notas para escrituras diversas, número SETE - A, deste Cartório foi outorgada uma es-critura de justificação do seguinte teor: ___________________________________ André Montes Reis, NIF 186 841 248, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de Cascais, residente na Rua da Escola Preparatória, Lote 1, segundo direito, Galiza, São João do Estoril, Estoril, Cascais, declarou que com exclusão de outrém, é dono e legítimo possuidor do seguinte prédio: ____________________ Prédio rústico, denominado “Milha”, sito na freguesia do Estoril, concelho de Cascais, composto por parcela de terreno para cultura arvense de sequei-ro, que confronta a norte com Herdeiros de Francisco Domingos, a sul com Herdeiros de António Mendes, a nascente com Rua das Avencas e a poente com Rua Cova da Milha, com a área de mil quinhentos e vinte metros quadra-dos_______________________________________________________________ Inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 155 da Secção 58-59, da dita fre-guesia em nome de Francisco Eduardo Monta, anterior possuidor, com o valor patrimonial 8,80 euros, e o atribuído de quinhentos euros. ___Que o identificado prédio rústico, não se encontra descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Cascais, a cuja área pertence. ____________ Que, dadas as circunstâncias da indicada posse, ele outorgante adquiriru aquele imóvel por USUCAPIÃO, título esse que não é susceptível de ser compro-vado pelos meios extrajudiciais normais, impossibilitando-o, assim e por natureza, de ver reconhecido o seu direito de propriedade perfeita. ___ Está de conformidade com o original. ____________________________ O Notário (Lic. Joaquim Manuel Vital Ruivo) Conta registada sob o 1931/2014

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Nesta época em que a grande maioria de nós procura um local para fazer as suas férias, a segurança na viagem deve fazer parte das preocupações, não des-corando a verificação dos principais órgãos do automóvel, se é esse o trans-porte que vai utilizar.Devem ser alvo de atenção os travões, o estado dos pneus, os níveis de óleo e líquidos do limpa-para-brisas e de ar-refecimento, o alinhamento dos faróis, que além de terem que proporcionar uma boa iluminação da estrada, não devem ofuscar os outros condutores.Mas se todos os órgãos do veículo de-vem ser verificados, os pneus merecem especial atenção, porque a pressão deve estar de acordo com a carga do veículo e recomendada pelo fabricante, o des-gaste do piso deve ser controlado, os sulcos não devem estar abaixo de cer-ca 1,6 milímetros, para garantir que, sobretudo em estrada molhada, são eficientes. O alinhamento da direção

A sua viagem para desfrutar do me-recido descanso ao fim de um ano de trabalho não deve ser posta em causa por falta de segurança do seu veículo.

também não deve ser esquecido.Além disto, sair em viagem sem as ferramentas que permitem a mudança de um pneu não é nada aconselhável, como também o pneu suplente em mau estado não serve para nada.Mas por falarmos de pneus, tal-vez não saiba que esse objeto que á parte da sua segurança na estra-da e também do seu conforto, teve origem na preocupação de um pai que observava a dificuldade do fi-lho a andar de triciclo, no tempo em que as rodas eram de madeira ou ferro e mesmo que revestidas a borracha não alteravam o des-conforto de circular em terreno irregular. Em 1888, este senhor, John Boyd Dunlop, para conseguir mais conforto para o filho, lembrou-se de envolver as rodas com folhas de borracha e in-suflou-lhe ar, criando assim as bases da criação dos atuais pneus.Dunlop patenteou a ideia e começou a desenvolver a sua invenção fundando a que ficou conhecido como Dunlop Pneumatic Tire Co. Ltd.

Esta invenção não teria grande sucesso se outro in-ventor, Charles Goodyear, não tivesse descoberto em 1830, como criar borracha vulcanizada, ou seja, re-sistente ao calor e ao frio, coisa que até aí não era possível, já que endurecia com o frio e derretia com o calor.Para iniciar as suas férias, tanto para norte, para o sul ou dar uns passeios pelas nossas costas,tenha especiais cuidados com o estado dos seus pneus, levando a sua via-tura a uma oficina espe-

A diversão continua para os mais no-vos na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. Nestas férias de verão, de 8 de julho a 8 de agosto, crianças a partir dos 6 anos de idade poderão par-ticipar na atividade “Hora do Conto, seguido de Ateliê Reciclar e Criar”.Esta iniciativa pretende, de uma forma lúdica, estimular a imaginação, cons-truindo objetos a partir de vários ma-teriais recicláveis. Tem a duração de 90 minutos, realizando-se das 14.30h às 16.00h. Participação gratuita, sujeita a marcação prévia.

Férias na Biblioteca

Amadora na Inglaterra

O Grupo de Percussão BOMBRANDO, pertencente à Junta de Freguesia de En-costa do Sol no Município da Amado-ra, participou num evento internacio-nal no Reino Unido, organizado pela Associação BROUHAHA International decorreu em Inglaterra de 9 a 21 de ju-lho e que consistiu num grande desfile dos grupos convidados, atuações em várias comunidades da Região e parti-cipação em workshops. O Grupo de Percussão BOMBRANDO representaou não só a Freguesia de En-costa do Sol, mas também o Município da Amadora e o nosso país neste gran-de evento, onde participam grupos de todo o Mundo nomeadamente Europa, América Latina, África e Caraíbas.O grupo de percussão BOMBRANDO é composto e caracterizado a partir de palavras como RITMO, MOVIMENTO, ALEGRIA, ENERGIA e MÚSICA.Criado em 2003, os estilos e ritmos mu-sicais são diversificados, como os po-pulares portugueses, os ritmos africa-nos e ainda a mistura de géneros, desde Bolero de Maurice Ravel, Thriller do Mickael Jackson, entre outros, propor-cionando um espetáculo de enorme ri-queza musical.

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JORNAL MENSAL DE ACTUALIDADEAdministração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. Mota Pinto, Loja 4 2780-275 Oeiras • Tel. 21 443 00 95 • Tlm. 91 326 35 67 www.ocorreiodalinha.pt • [email protected]

facebook.com /correiodalinhaDirector: Paulo Pimenta redacção: Alexandre Gonçalves, Igor Garcia Pires, Claúdia Silveira, Palmira Simões, Diana Duarte Matias, Pedro Quaresma, Tomás Tim-Tim Marketing e Publicidade: Sofia Antunes Fotografias: J. Rodrigues e David Pimenta Paginação: Pedro David Impressão e acabamento: MX3 - Artes Gráficas – Alto da Bela Vista - Pavilhão 50 (Sulim Park) 2735-197 Cacém - Tel.: 21 917 10 88 Administração: Alice Domingues /Paulo Pimenta com mais de 10% Propriedade/Editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018 – Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - Depósito legal N.º 27706/89 registo na I. C.s. N.º 114185. Tiragem do mês: 10 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros

Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

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Poesia no Museu Em Cascais atropelou e fugiu

Nova esquadra da PSP

Decorreu recentemente mais um “Tertúlia Poética” orga-nizada por Fernando Silva, que se realizou no Museu Etnográfico de Tercena, onde foram apresentadas obras de poesia extraído do livro “Nem Sempre os Lírios Cres-cem Sozinhos” da autoria do jornalista Alexandre Gonçal-ves, que retrata parte da sua vivencia e da sua estada no ultramar.Os poemas foram declamados por seis elementos que fazem parte do elenco da Associação Cultural de Tercena, que interpretaram com excelente entoação

os poemas de Alexandre Gonçalves, tornando a todos os presentes, que en-cheram a sala onde decorria o evento, numa noite agradável, onde se ouviu e se falou de cultura.

A Câmara Municipal de Sin-tra entregou botas antifogo às nove associações de bom-beiros do concelho, numa iniciativa da autarquia que visa dotar as corporações com melhores meios para o combate aos incêndios.Ao todo, a autarquia de Sin-tra cedeu 364 pares de botas, num investimento que ron-da os 54 mil euros.Durante a iniciativa que decorreu no Palácio Valenças, Basílio Horta, pre-sidente da Câmara de Sintra, afirmou que hoje é um dia marcante porque a autarquia deu a sua contribuição para a segurança dos munícipes. “Os bombeiros são os depositários da confiança e da segurança do nos-so concelho. Esta era uma promessa eleitoral que assumi pois, por falta deste tipo de equipamentos, houve vários bombeiros que sofreram feri-mentos no verão passado. E é nosso

dever contribuir para a sua seguran-ça”. A autarquia de Sintra contribui para que as corporações de bombeiros tenham as melhores condições para enfrentar o período de incêndios, de-pois de no ano passado ter sido uma das principais reivindicações apre-sentadas por várias corporações de bombeiros em todo o país . Corporações: Almoçageme, Colares, Agualva-Cacém, Algueirão-Mem Martins, Belas, Queluz, Montelavar, São Pedro de Sintra, Sintra

A brigada de Investigação de Acidentes da Divisão Policial de Cascais continua à procura do condutor do Nissan, cor bordô que, no dia 18, pouco depois das 15h00, atropelou o triatleta cascalense Rúben Perdigoto, 24 anos, e fugiu, jun-to ao CascaisVilla, em pleno centro de Cascais.Esta época ao serviço do “Teleperformance Os Belenenses”, Rúben Perdigoto fazia treino de estrada de ciclismo quando, intencionalmente, foi abalroado pelo condutor do Nissan- homem na casa dos 50 anos, que fugiu a alta velocidade pela Marginal, em direcção ao Monte Estoril, perante a incredualidade de várias testemunhas, que só conseguiram anotar parcialmen-te a matrícula.Momentos antes, o triatleta tinha tido um problema de trânsito com o con-dutor, o qual terá tentado, também, abalroar uma outra viatura, depois de discutir com a respectiva condutora.Rúben Perdigoto foi assistido no lo-cal pelo INEM e transportado pelos Bombeiros Voluntários de Cascais para a urgência de trauma do Hospital de S. Francisco Xavier, onde compareceram, além de familiares, Luís Costa respon-sável pelo triatlo de “Os Belenenses” e Luís Ramos, secretário do departa-mento de competições da Federação de Triatlo de Portugal.O triatleta, que sofreu vários ferimentos nos membros superiores e inferiores, teve alta mais tarde e encontra-se inca-pacitado no domicílio, sendo previsível que a recuperação, segundo os médi-cos, dure, pelo menos, 4 a 5 semanas.

Rúben Perdigoto treinava para o Campeonato Ibérico de Triatlo na dis-tância olímpica, a ter lugar em Agosto em Viana do Castelo, mas este acidente veio pôr em risco a sua participação.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e o Ministro da Administração Interna, Miguel Ma-cedo, inauguraram no dia 17 de Junho, as novas instalações da 50ª Esquadra e da Esquadra de Turismo do Comando de Cascais. As duas esquadras ficam num único edifício situado no Largo Mestre Henrique Anjos, junto à Doca-pesca, antes pertença da Guarda Fiscal da GNR. Foi cedido à autarquia no âm-bito de uma parceria entre o Município e o Ministério da Administração Inter-na (a primeira Parceria Público-Pública a nível nacional). Entretanto foi alvo de profundas obras de requalificação, investimento de 375.000€ feito pela au-tarquia, que deverá ser ressarcida pelo MAI. A mudança e requalificação de equipa-mentos é acompanhada pela reorgani-zação de esquadras, sendo que nas no-

vas instalações irão funcionar um total de 65 efetivos (54 da 50.ª Esquadra e 11 da de Turismo). A PPP prevê ainda no-vas instalações para a Sede de Divisão Policial de Cascais, Esquadra de Inves-tigação Criminal de Cascais e alguns serviços da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Cascais. To-dos estes serviços vão ficar instalados em edifícios localizados junto à antiga Praça de Touros, já adquiridos pela Câ-mara de Cascais, aquisição que repre-sentou um investimento de 1.200.000€ (um milhão e 200 mil€). Aqui irá ficar a funcionar um efetivo policial superior a 70 pessoas. Este protocolo inclui tam-bém a entrega de equipamento (carros e motos patrulha) pela autarquia à PSP no valor de 185.000€ (já efetuada) e a beneficiação e ampliação da 56ª Esqua-dra da PSP de Trajouce na ordem dos 63.000€, também já efetuadas.

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25 anos a informar

Câmara de Sintra entregabotas antifogo

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A Nossa EstanteTitulo: A Que Sabe o Amor

Autor: Alexandre FernandesEditora: Esfera dos Livros

A mesa pode e deve ser um degrau facultativo para o prazer de per se, mas se há quem domine o ofício de articular duas beatitudes, juntando-lhe o sexo, me-lhor, que partilhe os seus segredos (…) » Júlio Machado Vaz, in Prefácio O prazer pode ser saboreado de muitas formas… Um jantar especial, com um ambiente sedutor e os ingredientes afrodisíacos certos, pode transformar-se numa noite inesquecível.O nutricionista Alexandre Fernandes apresenta-nos, neste livro surpreendente, mais de 69 deliciosas recei-tas light que vão trazer sensualidade, desejo e erotis-mo para a sua mesa. Entradas, sopas, saladas, peixes, mariscos, carnes, pratos vegetarianos, sobremesas e bebidas. Receitas fáceis que são autênticas armas de sedução e que têm em atenção a sua saúde e o seu peso. AlexandreFernandes explica-nos cada um dos ingredientes afro-disíacos, as suas características, para que os possa usar

na sua cozinha, e alerta-nos para os alimentos que po-dem arruinar uma noite de sedução. Deixe que o seu paladar se renda à tentação. Delicie-se com uma Orgia de Zeus, onde sente o poderoso sabor a açafrão, seguida de umas Espetadas do Olimpo, uma deliciosa espetada de camarão onde pode apreciar o quente sabor da malagueta e da pi-menta preta, acompanhadas por um Elixir Erótico, saboroso sumo de frutas naturais, e termine com uma Maçã de Eva, com o doce e sedutor paladar da canela. Depois dê largas à imaginação e deixe a paixão tomar conta do momento. Saboreie o amor e a descubra ou-tras formas de atingir o prazer.

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Mercearia Andrécontinua coma arte de bem servir Situada em Santo Amaro de Oeiras, na Vila de Oeiras, perto da estação dos CTT, a Mercearia André foi fundada em 1942, mar-cando a vida comercial desta zona habitacional com um serviço que respondia à necessidades dos seus clientes.Pretendendo dar continuidade a esta casa, António Fernandes e mais dois sócios, Pedro Andrade e Miguel Campilho, tomaram de tres-passe este negócio, dando-lhe um to-que de modernidade, mas mantendo os antigos funcionários, que consideram uma mais-valia para o funcionamento do estabelecimento.Com mercearia, frutaria, charcutaria, pronto-a-co-mer e cafetaria, a Mer-cearia André preserva os serviços que tinha no passado mas inova com o “catering” ou o “take away”. Considera Pe-dro Andrade que estas valências, que permitem aos clientes adquirirem refeições prontas para levar para casa, para consumir de imediato ou congeladas para serem guardadas e consumidas mais tarde, faziam falta nesta zona, assim como a possibilidade que é disponibilizada de poderem en-comendar refeições através da lista de pratos que têm para serem fornecidos.A Mercearia André tem pratos do dia e o menu do dia é composto pelo prato, bebida e café com custo de 6 euros, mas também se pode optar por consumo a

peso.Aberta das 8h30 às 20h00 de segunda a sábado, a mercearia tem a preocu-pação de ter disponíveis os produtos mais consumidos pelos clientes, não

faltando os legumes e fruta frescos, pão e bolos, nomeadamente queijadas de Sintra. Pretendem ainda criar uma área de produtos regionais, a nível nacional. Atentos à opinião dos clientes, que tem sido elogiosa, pretendem continuar a prestar o melhor serviço e cada vez mais ir ao encontro do desejo de quem escolhe a Mercearia André para as suas compras ou para uma refeição.

Os cerca de 80 alunos da área de turismo e hotela-ria da escola de hotelaria de colares que anualmen-te saem com o equivalente ao 12º ano, 90 por cento encontram emprego nos primeiros seis meses após a conclusão dos estudosNa EPAV a frequência é gratuita pois é financiada pelo Ministério da Educação, e formam-se Chefs de Cozinha e de Pastelaria, Empregados de Mesa, Chefs de Sala, Barman’s, Recepcionistas, Técnicos de Turis-mo Ambiental e de Protecção Civil.Com um quadro de cerca de 35 formadores, a EPAV , que iniciou os seus cursos de ensino há sete anos é solicitada pelas grandes unidades hoteleiras e res-taurantes da área da Grande Lisboa, nomeadamente Sintra, Cascais e Lisboa. Como o Hotel do Guincho, Quinta da Marinha, Tivoli Palácio de Seteias e Altis Park, entre outros.Recentemente, a EPAV abriu uma nova estrutura – O Sarrazola House - uma unidade hoteleira com 22 quartos e um Restaurante/Bar aberto em permanên-cia e onde os alunos têm uma participação muito ati-va, pois põem em prática os conhecimentos adquiri-dos ao longo do seu curso.Neste estabelecimento considera-se o aluno como o centro de todo o processo educativo e o fim último do ensino, assumindo-se o compromisso de formar cida-dãos de pleno direito capazes de participar na vida cívica de forma livre, responsável, tolerante e crítica.A escola caracteriza-se como uma alternativa de edu-cação ao nível da oferta do ensino secundário regular na região de Colares.

EPAV com 90% de empregabilidade

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Decorreu no dia 13 de Junho, o ato pú-blico de constituição da Associação An-coras - Associação Náutica Clássicos de Oeiras que, simbolicamente foi assina-do, a bordo de uma embarcação tradi-cional - Varino "Sou do Tejo”, decorreu no Cais do Porto de Recreio de Oeiras. A cerimónia contou com a presença do Vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Carlos Morgado, do Coman-dante do Porto de Lisboa e do Presiden-te da Marinha do Tejo, além de outras individualidades representantes da ati-vidade cultural e turística do Conselho. Esta nova Associação de direito pri-vado, constituída por sete Associados Fundadores, tem como objeto a preser-vação, defesa, valorização, investigação e estudo do património náutico, fluvial e costeiro, histórico e natural. De sa-lientar que esta é a primeira Associação criada no concelho com estes fins.As suas prioridades serão a defesa das tradições náuticas portuguesas, voltan-

do as pessoas para o rio e o mar que tanto nos deram no passado, garantin-do neste concelho a presença perma-nente de embarcações representativas da excelência da arte de construção na-val em madeira, com uma componente social, lúdica, histórica, cultural e cos-teira bem vincada. Este ato público marca também o início dos trabalhos, com vista ao desenvolvi-mento de um protocolo de intenções, com o Município de Oeiras.

As ruas da Amadora têm uma nova vida neste verão. Devolver a cidade às pessoas, tornando-a palco de vivências e ambientes diferentes, é o objetivo do Programa Musical e Cultural de Verão promovido durante os meses de julho e agosto pela Câmara Municipal da Amadora, em parceria com as juntas de freguesia da Falagueira-Venda Nova, Mina de Água e Venteira.Durante as próximas semanas, várias ruas, parques e jardins da Amadora serão os anfitriões de um verão que se quer de festa, onde várias iniciativas de cariz musical tomarão conta da cidade, prometendo aos espetadores muito rit-mo e diversão! No passado dia 12 de Julho a Freguesia da Mina da Água realizou um magni-fico espectáculo nos Moinhos da Fun-cheira no renovado palco, junto á igreja . O evento esteve a cargo Vítor Miranda vogal pelo pelouro da Cultura e tam-bém apresentador , que contactou os diversos artistas que tornaram uma noite fria, mas que com os diversos re-portórios aqueceu e deu alegria as de-

Mina de Água promoveuespetáculo

zenas de pessoas presentes. Numa breve intervenção o presidente Joaquim Rocha, agradeceu a presen-ça de todos dizendo que a politica de cultura será diversificada levando a todas as colectividades momentos de alegria e convívio, para assim unir mais a população e terem mais momentos de convívio, aproveitou para apresen-tar o novo galhardete e o medalhão. O

espectáculo contou com a partici-pação de diversos artistas como:Grupo de Dança da Amavita, Grupo de PlayBack de Carenque, Músico e Cantor - José Baião, Grupo de Danças Hip-Hop da Acrd de Carenque, Rancho Fol-clórico "Alegria do Minho" da Assorpim, Toy Cascão o ver-dadeiro Show Man, Danças de Salão Alegre e finalizou com o Grupo de Concertinas da Acrd de Carenque.

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Eduardo Casinhas

"A alegria é importante nas nossas vidas"

A União das Freguesias de Sintra que engloba as antigas freguesias de Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim, tem ao longo do ano, mas sobretudo nesta época, diver-sas festividades que dão mais brilho a

Gerir um território como a União das Freguesias de Sintra, não é hoje difí-cil porque há meios que tornam mais rápido o contato com as populações.

Sintra e atraem muitas pessoas das re-giões limítrofes, que, com os residentes se divertem, contactam com a cultura da região e dinamizam o comércio.Para o presidente da Junta, Eduardo Casinhas, estas manifestações culturais e também desportivas, são merecedo-ras do apoio da freguesia porque são importantes não só por manterem vi-vas as tradições mas também por que contribuem para a alegria das pessoas, que é importante e ainda mais nesta época em que vivemos, porque se deve-mos preocupar-nos com os problemas também precisamos de “conviver e ser felizes”.Segundo Eduardo Casinhas, a gestão de uma freguesia com o território que tem agora a União das Freguesias de Sintra, não pode ser vista como difícil por ter muita extensão, uma vez que hoje temos meios que nos permitem um contato rápido com as populações e nesse sentido estão a renovar o sistema informático para tornar mais eficazes os serviços.Refere o presidente da junta que este é um ano atípico na gestão da freguesia, uma vez há situações que tiveram que ser resolvidas em função dos proble-mas que surgem, o que não sucederá no futuro devido ao trabalho que está a

ser feito, dando como exemplo que as escolas das antigas fre-guesias faziam férias escolares de maneira diferenciada e tam-bém o verão sénior, pelo que foi preciso encontrar uma forma de a junta apoiar de maneira igual todas estas iniciativas, mas com o levantamento feito a estas re-alidades já será possível uma política concertada daqui para a frente.Tem também a junta o proble-ma da falta de funcionários uma vez que alguns se reformaram e não foram preenchidos os seus lugares, e considera, o seu pre-sidente, que esta questão tem que ser resolvida numa futura

revisão da lei autárquica, até lá a ges-tão vai contando com a boa vontade e profissionalismo dos colaboradores da autarquia. No que se refere à atividade cultural e desportiva que a Junta de Freguesia apoia, salienta, a participação da equipa de futebol feminino do Sport União Sintrense, na Ibercup 2014, o VIII Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Sintra, em que par-ticiparam as bandas, da Sociedade Filarmónica de N. Sr. ª da Fé de Monte Abraão, da Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense, da Sociedade Filarmónica e Recreativa de Pero Pinheiro, da Sociedade Filarmónica União Assaforense, dos Bombeiros Voluntários de Colares, da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme, da União Mucifalense da Filarmónica de São Bento de Massamá – FilarmoniArtes e da Sociedade Filarmónica Instrução e Recreio Familiar de Lameiras, da Sociedade Filarmónica “Os Aliados”, da Filarmónica da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira e da Sociedade Filarmónica Os AliadosRealizaram-se também na Volta do Duche, em Sintra, as marchas popula-res promovidas pelaCâmara Municipal, tendo este ano a participação das marchas, de S. João das Lampas, do MTBA, de Cabriz, e de MontelavarA Feira Quinhentista assinalou a reforma dos forais promovida por D. Manuel I, o Venturoso, recebendo Sintra a nova carta de foral em 1514, comemorando-se as-sim os 500 anos do foral novo, com a recriação de ofícios da época, com mercadores, tascas e tavernas, folguedos de dança, música, poesia, saltimbancos, teatro, etc.Também a Feira Medieval que decorreu

em São Pedro de Sintra, entre os dias 13 e 15 de Julho, recriou a estada da corte, em 1428, no reinado de D. João I.Mais de 145 participantes recriaram os ofícios da época, artesãos, mercadores com produtos alimentares e artesanato de origem árabe, produtores com pro-dutos de doçaria, hortícolas, mel, fu-meiro, queijos e as típicas tavernas com refeições.Decorreram ainda as festas de São Pedro de Penaferrim e vão realizar-se em Agosto as festas em Honra de São Mamede, em Janas e em Setembro as Festas da Nª Sª do Cabo.

Em despacho na delegação da Várzea de Sintra Eduardo Casinhas na delegação da Várzea de Sintra

Eduardo Casinhas com o presidente do Cabriz

25 Julho 2014 | O CORREIO DA LINHA 22

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Director: Paulo Pimenta Texto:Alexandre Gonçalves Fotografias: David Pimenta e J.R Paginação: Pedro

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Janas Futebol Clube divulga o desporto e a cultura

Fundado a 12 de Setembro de 1945, o Janas Futebol Clube continua a promo-ver o desporto e a cultura na sua região e a contar com a dedicação do presiden-te da Direção, José Pedro Carreiras, que está já no terceiro mandato, e entende a sua dedicação ao Clube, como natu-ral, uma vez que desde a sua juventu-de se habituou a colaborar no trabalho das diversas direções, e considera que outra coisa não seria de esperar do que dar continuidade a esse trabalho.José Carreiras, apesar dos anos que já

A completar 69 anos em Setembro, o Janas Futebol Clube continua a manter a vitalidade que o caracterizou ao longo da sua existência e o torna um polo de convívio da população.

dedicou ao clube, não vê o seu trabalho como terminado, pelo contrário, consi-dera que “há sempre coisas a melho-rar”. E ao passar o testemunho a outra direção não pensa afastar-se, continu-ará disponível para ajudar no que for preciso.O Janas possui dois campos descober-tos, um para a prática do ténis e outro para o futebol, um ginásio onde di-versas outras modalidades podem ser praticadas, como o yoga ou a dança e ainda uma sala de musculação. Todos

estes equipamentos estão à disposição da população de Janas e das localidades vizinhas, constituindo o clube um polo de convi-vência entre os habitantes desta região.Neste sentido o clube orga-niza eventos que reúnem os habitantes, providen-ciando o transporte das pessoas que devido à sua idade têm dificuldades em se deslocar.O evento mais marcante que o clube organiza pren-de-se com uma tradição muito enraizada na popu-lação de Janas, os Festejos

em Honra de São Mamede, padro-eiro dos animais, que se realiza em Agosto.Tendo como fundador António Clemente Bicho, o Janas Futebol Clube, começou com a adesão dos habitantes ao trabalho de constru-ção de um campo de futebol onde em 1943 se realizou o primeiro jogo.Até à construção da sede, o Janas Futebol Clube esteve sediado em diversos locais, passando a fun-cionar em1986, na atual sede, cuja conclusão do edifício se verificou em 1989. São recordações deste clube que a primeira bola de futebol era feita a partir da bexiga de um porco, mas também que os postes das balizas eram pinheiros “arranjados” du-rante a noite e transportados por cerca de dois quilómetros através de terrenos de cultivo.

União das Freguesias de Sintra

- 13 a 17 de Agosto – S. PedroArabian DaysLargo das festas de S. Pedro

- 9 a 18 de Agosto – JanasFestejos em Honra de S. MamedeRecinto da Capela de S. MamedeDia 15 Missa e Procissão

- 31 de Agosto a 7 de Setembro – LinhóFestejos em Honra da Nª Sª de Conceição e do Mártir S. SebastiãoRecinto das festas do Linhó (Convento das Irmãs Doroteias)Dia 31 Missa e Procissão

- 13 a 21 de Setembro – S. PedroFestas da Nª Srª do CaboQuinta de Stª Teresa – S. PedroDia 13 de Setembro, pelas 18.30 h o Círio da Nª Srª do Cabo Espichel chega ao campo do 1º de Dezembro, onde se realiza Missa Campal, seguindo em procissão para a Igreja de S. Pedro

Convida a população a assistir:

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Festejos em Honrade São Mamede

Localizada a norte da aldeia de Janas, Sintra, a actual capela de São Mamede é um vetusto monumen-to renascentista, do século XVI, de planta circular, típica dos primiti-vos santuários rurais gauleses da época romana, onde se continua a praticar a bênção do gado no dia de S. Mamede. Há no entanto re-ferências à capela de Janas já no século XV, que ainda se pode defe-rir através da primitiva imagem de pedra policromada de S. Mamede, com a tradicional bênção de gado e a citação às habituais voltas à roda da capela, durante o século XVII.A forma do templo, a achamento de uma inscrição romana nas pro-ximidades do templo e o arcaico costume da bênção do gado, com fortes raízes ao culto da deusa Diana praticado pelos romanos, le-vou a que durante muito tempo os eruditos atribuíssem a sua funda-ção aquele povo o que não se veri-ficou após escavações arqueológi-cas realizadas na capela durante a década de 90 do século XX.Em tempo não muito longínquo era ainda o gado vacum enfeitado com fitas e flores, dando depois três vol-tas ao santuário, no sentido contrá-rio ao dos ponteiros do relógio, en-quanto o sacerdote benzia o gado.Janas continua a ser um dos únicos santuários da região de Lisboa onde se continua a praticar a bênção do gado a par de Murches (Cascais), de Santa Quitéria de Meca (Alenquer) e do santuário de N.ª Sr.ª do Socorro (Mafra e Torres Vedras).Como praticamente os animais de tiro (gado vacum que era utilizado para puxar os arados e os carros de transporte), rebanhos de ovelhas e caprinos deixaram de existir nas redondezas da aldeia, passaram

os fiéis a levar os seus animais de estimação, cavalos, gatos, cães, coe-lhos e pássaros, por se tratar de um Santo, protector do gado, na defesa das doenças e no amansar do gado bravo.A romaria realiza-se em Agosto, en-tre o dia 9 e 18. No dia 15, festeja-se N.ª Sr.ª da Assunção, no dia 17, dia de S. Mamede, realizar-se-á a bên-ção do gado. Durante todos os dias realiza-se, nas imediações do tem-plo, uma feira, com as suas bancas de venda de produtos tradicionais da região, pão, doçaria, enchidos, queijos, vinhos, etc., barracas de quermesse, bem como vários es-pectáculos lúdicos que animam a tranquila aldeia durante os três dias que perdura a festa.

l Texto: Guilherme Cardoso

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Organizadas pelo Janas Futebol Clube, os Festejos em Honra de São Mamede vão decorrer de 9 a 18 de Agosto, como é tradicional, junto à Ermida de São Mamede, situada no lugar de São Mamede de Janas, um templo circular, raro pela sua configuração.Esta feira cuja origem se perde no tempo, têm por base uma ro-maria com o gado a ser conduzido à volta do templo, para com-pletar três voltas, por, segundo a tradição, o Santo ser o prote-tor dos animais e este procedimento pre-servar a saúde destes animais.Os festejos deste ano, segundo José Pedro Carreiras, presiden-te, têm muitos moti-vos para a população acompanhar e participar nas festivida-des.A funcionar das 10h00 às 2h00 da ma-nhã, conta com bailes todas as noites, terão lugar duas garraiadas ao longo destes dias, atuação de ranchos folcló-ricos, corrida de carros de rolamentos e no dia 15 a procissão e missa.No dia 16 realiza-se uma tarde infantil e dia 17 haverá a exposição de gado mis-sa campal e bênção do gado, no último dia de festa realiza-se o piquenique na praia, recordando uma antiga tradição, que como toda esta festividade é con-

siderada das mais antigas tradições da região da grande Lisboa.Toda a estrutura das festas é da respon-sabilidade do Janas Futebol Clube, que conta com apoios do comércio local, da União de Freguesias de Sintra, da Câ-mara de Sintra e da Cooperativa Agrí-cola de Sintra, o presidente, José Pedro Carreiras, salienta que sem estes apoios e sem o trabalho das pessoas que vo-luntariamente ajudam na preparação das festas, nada seria possível, mere-cendo uma palavra de especial apreço o trabalho voluntário.

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Eco - Aldeia

Segundo um dos responsáveis pelo pro-jeto, Eco Aldeia de Janas, Afonso David, formado em Engenharia Ambiental e com mestrado em Engenharia Ecológica, depois de alguns anos de trabalho em agricultura biológica viria, com alguns colaboradores, a decidir-se pela criação do seu próprio espaço de trabalho na Quinta do Luzio, em Janas, no Concelho de Sintra.Ao longo do tempo a quinta foi cres-cendo em importância, com a adesão de grupos de jovens que além de apren-derem as vantagens da ruralidade, aju-dam no funcionamento da quinta que evoluiu num sentido mais pedagógico,

Situada na localidade de Janas, no Concelho de Sintra, a Quinta do Luzio, é o um espaço rural onde está a ser desenvolvido o projeto Eco Aldeia de Janas.

a Eco Aldeia.Neste sentido têm também pedido a participação da comunidade local, aproveitando os conhecimentos das pessoas mais experientes para colabo-rarem em cursos de formação que re-sultam numa das principais atividades da aldeia e num importante contributo para a sua sustentabilidade.A Eco Aldeia cultiva produtos de qua-lidade que, sendo raros nesta zona, são mais rentáveis e a sua transformação valoriza a comercialização.Uma outra componente da sua ativida-de prende-se com a criação de um cen-tro comunitário para o que vão apro-

veitar a casa saloia, que já existia na quinta e onde passarão a estar disponí-veis diversas atividades, como yoga, gi-nástica, um consultório para terapeutas ou massagistas e a nutrição e a cozinha também farão parte dessas atividades.A construção de pequenas casas habi-tacionais, construídas com materiais ecológicos, que estão a realizar neste momento, vai permitir o alojamento de hóspedes durante todo o ano.Esta quinta tem um acervo importante de peças ligadas à etnografia local, que, segundo Afonso David, está a ser cata-logado para vir constituir um espaço museológico.O projeto não tem apoios institucionais nem os pretende, a sustentabilidade é um dos objetivos do projeto e só nas

parcerias com entidades para a realiza-ção de iniciativas pretende o apoio dos parceiros.Atualmente há seis residentes colabo-radores que exercendo a sua atividade profissional fora da quinta, mantêm a colaboração no projeto.A quinta recebe delegações estrangei-ras, como é o caso de 15 escuteiros bel-gas que estão a fazer um acampamento anual e através de uma rede interna-cional de voluntariado conta com cinco voluntários a trabalhar em agricultura biológicaEm suma, a Eco Aldeia pretende ser um espaço onde se aprende a trabalhar a terra e partilhar os excedentes, uma área de preservação dos saberes e dos ofícios tradicionais. São produzidas na quinta, por exem-plo, couves, alfaces, chicórias, rabane-tes, nabo, feijão-verde e ervas aromáti-cas. Vendem plantas e produtos como, ovos frescos e biológicos, queijo de ove-lha caseiro, compotas e doces da fruta da época, pão de forno a lenha, mel ca-seiro e biológico, misturas aromáticas para cozinhar, pickles e conservas de vegetais fermentadas. Uma livraria disponibiliza livros temá-ticos, por exemplo, sobre Agricultura Biológica e Ecológica, Horta e Propagação de Plantas, Permacultura, Ecologia ou Nutrição e Alimentação Saudável.A quinta pode ser visitada, de prefe-rência com aviso prévio e aos fins de semana. Uma vez por mês há um “Dia Aberto” com uma visita guiada.

de São Mamede - JANASDe 9 a 18 de Agosto

Procissão - Dia 15Missa Campal e Benção dos animais - Dia 17Passeio de BTTPeddy-Paper NoturnoDescida em carrinhos de rolamentosCavalhadas à antiga portuguesaRomaria à PraiaRanchos Restaurante

QuermesseBar

Pão com chouriço quente e filhós

Para mais informaçõesconsulte o Programa

Festejos em Honra

Kiku'S RestauranteCozinha de Autor | Cozinha Tradicional & Caseira

Rua do Rossio,nº14Janas - Sintra 2710-260

[email protected]

Telf./telm.:21 928 02 8793 686 42 36

José Henriques Cheff Kiko