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OCULISTA

J.O.R.G.EOutra Visão do Mundo

PS apresenta candidatosO PARTIDO SOCIALISTA JÁ DEU A CONHECER AS LISTAS DOS CANDIDATOS À CÂMARA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL, BEM COMO A

LISTA DE CANDIDATOS À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES. ANTÓNIO CASTRO E RUI RIBEIRO SÃO OSESCOLHIDOS PELO PS PARA A PRESIDÊNCIA DA JUNTA E ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES, RESPECTIVAMENTE.

Enfermeiro Zé Luísdespede-se da Liga

de Amigos doHospital de Santo

TirsoNa hora de deixar o cargo depresidente da Liga, o enfermeiro ZéLuís reuniu os amigos num jantar deagradecimento a todos quantos oajudaram a tornar o Hospital de S.Tirso mais "aberto, humano ecompetente".

Associação deSolidariedade

Social luta pelaconstrução deLar da Terceira

Idade

PÁGINAS 5 E 8

Em S. Martinho do Campo foifundada a Associação de Solidarie-dade Social com o objectivo de tudofazer para que seja construído um Lare Centro de Dia na freguesia. Noúltimo sábado, assinou protocolo coma autarquia tirsense que se com-promete a ceder o terreno para a obra.

SOLIDARIEDADE

Joaquim BessaS. PEDRO DE RORIZ

É este o nome do candidatoescolhido pelo PSD para a corridaà presidência da Junta deFreguesia de S. Pedro de Roriz.Na cerimónia de apresentaçãoda Lista, Joaquim Bessa foi culpa-bilizando a Junta local e a autar-quia tirsense pelo atraso em quea freguesia se encontra.

PÁGINA 7

"Guerrilha política"VILA DAS AVES

Castro Fernandes, presidente daCâmara Municipal de Santo Tirsoreagiu às acusações de eleito-ralismo feitas por Aníbal Moreirana última Assembleia de Fre-guesia. O autarca tirsense nãogostou e acusa agora o pre-sidente da Junta local de teratitudes de "Ben Laden"

PÁGINA 3

Jornadas CulturaisVILA DAS AVES

A consciência sindical e operáriaà luz da fé, esteve em destaquena terceira sessão das JornadasCulturais. O sindicalista Domin-gos Pinto foi o conferente con-vidado nesta sessão que contoucom os testemunhos de ex-operárias da empresa "desloca-lizada" Goela Fashion.

PÁGINA 16

PÁGINAS 6 E 7

entreMARGENS2 31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA diversosdiversosdiversosdiversosdiversos

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

J.O.R.G.E

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

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Novoscandidatos à

Junta das AvesA corrida à presidência da Juntade freguesia de Vila das Aves temnovos protagonistas. Depois deapresentadas as candidaturas deAntónio Castro pelo PS e deCarlos Valente pelo PSD, junta-seà corrida autárquica as candida-turas de Augusto Garcia pelo CDS/PP e de Beja Trindade pelo CDU.|||||

Parafraseando os jornais com sede em Santo Tirso, a cidade passou a ter,a partir do dia 13 de Outubro, mais um “ex-libris”. Trata-se do painel deágua que o presidente da Câmara inaugurou na referida data e que passaa fazer a ligação espacial do Parque D. Maria II com os jardins adjacentes.De acordo com as informações do gabinete de imprensa “a obra engloba-se nos trabalho de revitalização do Parque D. Maria II consistindo noessencial de uma queda de água com sete metros de altura sobre umtanque e respectiva casa das máquinas”. Ainda segundo a mesma fonte,“nesta obra foi contemplado o reordenamento do espaço verde envolvente,permitindo um melhor enquadramento paisagístico”.

Para além dos custos com a manutenção daquele painel de água, quedesconhecemos, refira-se que a obra custou mais de nove mil contos.Perante semelhante “queda”, de água, entenda-se, a polémica em torno dafonte luminosa, mais seca e escura do que nunca, das Fontaínhas, em Viladas Aves, parece-nos ridícula. Mas ainda assim questionamos: estará o Sr.Pinto do jornal “Ecos de Negrelos” agora mais “varado” do que nunca, ounem por isso? |||||

A água que cai

A iniciativa teve início no passado dia 20 deOutubro e prolonga-se até 11 de Novembro.Realiza-se apenas aos fins-de-semana,contando a autarquia tirsense com a participação

de 18 restaurantes do concelho.Trata-se de um evento gastronómico que visa

promover e perpetuar a gastronomia regional(privilegiando-se naturalmente os pratos típicos da

cozinha de Entre Douro e Minho), divulgar osrestaurantes do concelho, promover os vinhos verdes

da região e atrair visitantes.Ao longo dos quatro fins-de-semana em que

iniciativa se desenvolve, para quem se desloque aosrestaurantes do município não será difícil apreciar pratoscomo o cabrito e a vitela assada ou, entre outros, ocozido à portuguesa. Nos dois primeiros fins de semana,os destaque foi para, respectivamente, o cabrito e a vitelaassada e para o bacalhau, nos próximos dias 3 e 4 deNovembro as atenções concentram-se no cozido àportuguesa e no fim-de-semana de 10 e 22 deNovembro nos rojões à S. Martinho do Campo. De Vila

das Aves, participam nesta iniciativa e restaurante “S.Lourenço” e “O Árbitro”. De Rebordões, os restaurantes“Cá-te-espero” e o “Mira Rio”. De Roriz a “Adega Regional2000” e de S. Mamede de Negrelos a adega “OEscondidinho”. |||||

Outonogastronómico

No passado dia 14 de Outubro rea-lizou-se o Dia do Núcleo de Famali-cão, tendo sido este ano o agrupa-mento da freguesia de Ruivães oanfitrião. Como não poderia deixarde ser, o nosso Agrupamentotambém marcou presença represen-tado-se em grande número.

Este evento visou sobretudoproporcionar o convívio entre todosos agrupamentos pertencentes aoNúcleo, de modo que estes formeme fortaleçam laços de amizade entreeles. Sendo assim, a manhã foipreenchida por um jogo constituídopor vários postos. Antecipadamenteos elementos foram dispersos pelasvárias patrulhas criadas com vista ajuntar Lobitos, Exploradores, Pionei-ros e Caminheiros, dos diversosagrupamentos, para assim dareminício ao jogo, no qual a responsa-bilidade de encaminharem os maisnovos foi deixada a cargo dosCaminheiros, proporcionado-sedesta forma a inter-ajuda na equipa.

O início de tarde foi marcadocom o almoço convívio e, de segui-da, a Eucaristia celebrada pelo Assis-tente de Núcleo P.e Fernando.

Para finalizar foi feita a entregados prémios de Núcleo, às equipasque melhor trabalharam ao longodo ano.

Magusto dos EscuteirosMagusto dos EscuteirosMagusto dos EscuteirosMagusto dos EscuteirosMagusto dos EscuteirosVai ter lugar no próximo dia 10 deNovembro, o Magusto dos Escutei-ros. Este irá realizar-se da parte datarde na nossa sede. Desde já ficao convite, a todos os antigos escutei-ros que queiram juntar-se a nós, pa-ra mais uma tarde de alegre conví-vio. ||||| AGRUPAGRUPAGRUPAGRUPAGRUP. 0004 . 0004 . 0004 . 0004 . 0004 DEDEDEDEDE VILAVILAVILAVILAVILA DASDASDASDASDAS AVESAVESAVESAVESAVES

Dia de Núcleoem Ruivães

Outubro cultural efraternalmente fértil

||||| EDITORIAL: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Tornou-se já um hábito saudável para muitos ocupar os serões dossábados de Outubro participando e intervindo nas sessões culturaisda Paróquia de Vila das Aves. As XV as chegaram ao fim e quando sejulgava que poderiam ser as últimas, eis que redobraram de motivaçãoe já se vislumbram as XVI ª.

A princípio, como que pairava sobre elas um preconceito deentretenimento para gente académica e formada e, com efeito, muitoscidadãos avenses apodados de bem pensantes ou de reconhecidomérito na política, na cultura e na sociedade eram presença assídua,intervinham e valorizavam os debates; em contrapartida, cidadãosporventura não tão valorizados nos degraus do saber masexperimentados na universidade da vida, do convívio e do amor àsua terra começaram a tomar-lhe o gosto. E, se muitos dos primeiros

Vozes como a da Brazeliza,que falou com o coração naboca e o verbo apurado pelosobressalto de ser admitida edispensada três vezes porencerramento de empresasem que trabalhou, deviamser ouvidas por economistase responsáveis políticos.Apetecia dizer, sem ofensa,que “vozes de burro nãochegam ao céu”, mas,quando personalidades dereconhecida competêncianos alertam então é porqueo clamor da justiça e dafraternidade já começou ater eco..."

se cansaram e foram reduzindoa sua participação, muitos des-tes deram uma aragem maisnatural e mais genuína a estasJornadas e bem hajam! Asintervenções e os testemunhosdescomplexados de trabalha-dores espoliados dos seusempregos que, escudados nasua competência laboral etambém na fé cristã, reclamammais justiça e protecção socialpor parte do patronato e degovernos frágeis e dóceis pe-rante um capital apátrida emercenário, foram um clarosinal de militância e de cidada-nia que, não tendo já a auréolamarxista e proletária de outrostempos, conseguem rompercom o conformismo burguêsem que todos um pouco nosvamos instalando e apelam àinquietação e à solidariedade.

Vozes como a da Brazeliza,que falou como falou com ocoração na boca e o verboapurado pelo sobressalto de

ser admitida e dispensada três ou quatro vezes por encerramento deempresas em que trabalhou, deviam ser ouvidas por economistas eresponsáveis políticos. Apetecia dizer, sem ofensa, que “vozes deburro não chegam ao céu”, mas, quando personalidades dereconhecida competência técnica e política como a do prof. SousaFranco nos alertam dizendo “que vivemos numa sociedade dominadapor poderes fáticos” sem legitimação em valores de justiça, dos direitosdo homem e da democracia, então é porque o clamor da justiça e dafraternidade já começaram a ter eco e a fazer-se ouvir noutrosauditórios mais selectos.

As Jornadas terminaram e os factos políticos relacionados com opoder autárquico começam a ganhar consistência. Saibamos estaratentos para elegermos candidatos culturalmente bem preparados eque saibam exercer o poder em compromissos de uma cidadaniaplural e não o poder pelo poder.

J.O.R.G.EOutra Visão do Mundo

OCULISTA

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Autarquia de S.Tirso assina

protocolo comJuntas deFreguesia

Castro Fernandes acusa Aníbal Moreirade ter “atitudes de Ben Laden”

No salão nobre da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso teve lugar, napassada quinta-feira, dia 25 deOutubro, a cerimónia de assina-tura de protocolos entre a autar-quia tirsense e as 24 Juntas deFreguesia do concelho.

De acordos com informaçõesfornecidas pelo gabinete deimprensa, os protocolo formali-zados “têm como objectivo arealização de obras de conser-vação e manutenção das salas deaula e obras de conservação elimpeza das vias vicinais”.

No seu todo, a verba implicadanestes protocolos ultrapassa os 13mil contos; 6.749 contos para asescolas, e 6.300 para a conser-vação das vias da responsa-bilidade das autarquias locais. Aatribuição destas verbas pelas 24freguesias do município faz-seconsoante os edifícios escolaresexistentes e o número de salasde aula, por um lado, e por outro,em função dos quilómetros deestradas vicinais. A título deexemplo, o montante atribuído àJunta de Freguesia de Vila dasAves é de 748 contos para amanutenção das salas de aula ede 411 contos para a limpeza dasvias. Na opinião de AníbalMoreira, “é pouco”, estabelecendoum paralelismo com a realidadede há quatro anos. Nessa altura,e de acordo com o presidente daJunta Local, as principais fregue-sias do município, Santo Tirso,Trofa e Vila das Aves recebiam umsubsídio de mil contos para alimpeza das vias, para além de,duas vezes por ano, e tal comoacontecia nas restantes freguesiasdo concelho, um piquete consti-tuído por sete a oito homensproceder à limpeza das vias.Quanto à verba atribuída para aconservação de salas de aulas, écelebrado um protocolo com asescolas (actualmente com osagrupamentos), e a Junta, sendoa verba totalmente transferidaspara os estabelecimentos esco-lares. |||||

MAIS DE 13 MIL CONTOSA DIVIDIR PELAS 24

JUNTAS DE FREGUESIA

PRESIDENTE DA CÂMARAREAGE ÀS ACUSAÇÕES DEELEITORALISMO FEITASPELO PRESIDENTE DA

JUNTA DE VILA DAS AVES

||||| TEXTOE FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Pela reacção do presidente da Câmarade Santo Tirso, no mínimo, bem sepode dizer que Castro Fernandes nãogostou nada das últimas declaraçõesde Aníbal Moreira sobre a supostaparagem das obras de saneamento e,consequentemente, as obras relativasao abastecimento de água. O que, enuma altura em que Junta de freguesiae Câmara Municipal não morrem deamores uma pela outra, não constituipropriamente uma novidade. Ora oque não se esperava é que CastroFernandes reagisse da forma como ofez na passada quinta-feira, dia 25de Outubro, na presença dos órgãosde comunicação social, acusando opresidente da Junta de Freguesia deter “atitudes de Ben Laden; de destruiro que está a ser feito”

Recorde-se que na última Assem-bleia, Aníbal Moreira dirigindo-se paraa atenta plateia que se deslocara paramais uma reunião ordinária, alertavaos presentes para “uma forte quebrano ritmo dos trabalhos” no que à redede saneamento diz respeito. “Excluin-do o colector de saneamento que estáa ser instalado na rua da Agra e quevai até à rua de Quintão, pelo quejulgo saber por indicação dada peloSr. Presidente da Câmara Municipal,até Janeiro de 2002, só se farãorepavimentações e redes de abaste-cimento de água nos arruamentosque já disponham de infra-estruturasde saneamento”.

A afirmação feita por AníbalMoreira, e consequentes acusaçõesde eleitoralismo, foram desmentidaspor Castro Fernandes: “ao contráriode certas pessoas que dizem que nãose estão a fazer obras de saneamento,quero aqui desmentir radicalmenteque tenha dado ordens para pararas obras durante três meses”. Para opresidente da Câmara Municipal,Aníbal Moreira “é um irresponsávele o que quer é guerrilha política”. Sehá freguesia que no que diz respeitoa obras de rede de drenagem deáguas residuais e de abastecimentode água não tem nenhuma reclama-

ção a fazer, essa freguesia é, de acor-do com as declarações do autarcatirsense, Vila das Aves, não compreen-dendo que, mesmo com a adjudica-ção de obras no valor de 700 milcontos, haja ainda pessoas “que afir-mem que não se faz obra nesta terra”.

E para testemunhar o que haviadito, Castro Fernandes não se escu-sou, inclusive, a percorrer algunslocais da freguesia, fazendo uma pri-meira paragem na Rua do Cruzeiro,

onde há pouco mais de um mêsassinara o auto de consignação,formalizando aí o início das obras,actualmente já concluídas. Mais àfrente, que é como quem diz, na zonaenvolvente ao Estádio do Desportivodas Aves e das zonas escolares, novaobservação dos trabalhos já realiza-dos ao nível do saneamento e deabastecimento de água, em vésperasde mais de 150 consumidorespoderem começar a utilizar água da

rede pública. Obras feitas em ritmomais ou menos acelerado de forma anão coincidir com as épocas escolare futebolística. Para concluir, aindauma passagem pela Rua das Alminhasonde se encontra uma nova frentede trabalho, procedendo-se aí àsinstalações da rede de saneamentoe de água. Nos planos da autarquia,até ao final do ano, pretende procederà instalação da rede de drenagem nazona norte da Vila. |||||

entreMARGENS4 31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA apontamentosapontamentosapontamentosapontamentosapontamentos

APONTAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DO ENSINO EM S. MIGUEL DAS AVES (II)José MachadoJosé MachadoJosé MachadoJosé MachadoJosé Machado

Datam de 1896 os primeiros livrosde registo de frequência e de “eventá-rio” da “Escola de S.Miguel das Aves,frequentada na altura apenas porrapazes, elaborados por aquele profes-sor. Desses livros de registo de fre-quência não constam os nomes dosalunos, indicados apenas por núme-ros. Do livro de inventário consta umarelação feita em 1896, por JoaquimPimenta Machado, outra de 1905,feita pela professora Maria da Purifica-ção Fagundes Paiva, outra de 1934,elaborada por Adelaide BeneditaMonteiro, outras de 1935,36 e 37,da mesma professora e, uma outra,de 1938, feita pela professora AuroraCândido Monteiro.

Da relação de 1896, consta que aescola possuía:

“Dez quadros parietaes de ensi-“Dez quadros parietaes de ensi-“Dez quadros parietaes de ensi-“Dez quadros parietaes de ensi-“Dez quadros parietaes de ensi-no preliminar. Um mappa deno preliminar. Um mappa deno preliminar. Um mappa deno preliminar. Um mappa deno preliminar. Um mappa depesos e medidas. Idem physicopesos e medidas. Idem physicopesos e medidas. Idem physicopesos e medidas. Idem physicopesos e medidas. Idem physicoe político. Extracto das cartase político. Extracto das cartase político. Extracto das cartase político. Extracto das cartase político. Extracto das cartasde Pde Pde Pde Pde Portugal. Carta da Eurortugal. Carta da Eurortugal. Carta da Eurortugal. Carta da Eurortugal. Carta da Europa.opa.opa.opa.opa.Desesseis carteiras. DesesseisDesesseis carteiras. DesesseisDesesseis carteiras. DesesseisDesesseis carteiras. DesesseisDesesseis carteiras. Desesseisbancos. Um contador. Duas pe-bancos. Um contador. Duas pe-bancos. Um contador. Duas pe-bancos. Um contador. Duas pe-bancos. Um contador. Duas pe-dras de lousa para exercícios.dras de lousa para exercícios.dras de lousa para exercícios.dras de lousa para exercícios.dras de lousa para exercícios.Uma meza para o professor eUma meza para o professor eUma meza para o professor eUma meza para o professor eUma meza para o professor euma cadeira. Um livro de matrí-uma cadeira. Um livro de matrí-uma cadeira. Um livro de matrí-uma cadeira. Um livro de matrí-uma cadeira. Um livro de matrí-cula geral. Idem de eventário.cula geral. Idem de eventário.cula geral. Idem de eventário.cula geral. Idem de eventário.cula geral. Idem de eventário.Idem de registo de frequênciaIdem de registo de frequênciaIdem de registo de frequênciaIdem de registo de frequênciaIdem de registo de frequênciadiária. Idem de correspondênciadiária. Idem de correspondênciadiária. Idem de correspondênciadiária. Idem de correspondênciadiária. Idem de correspondência(perdido) .(perdido) .(perdido) .(perdido) .(perdido) .

Declaração: o mappa physico eDeclaração: o mappa physico eDeclaração: o mappa physico eDeclaração: o mappa physico eDeclaração: o mappa physico epolítico-extracto de Cartaspolítico-extracto de Cartaspolítico-extracto de Cartaspolítico-extracto de Cartaspolítico-extracto de Cartasparietaes, o mappa da europa,parietaes, o mappa da europa,parietaes, o mappa da europa,parietaes, o mappa da europa,parietaes, o mappa da europa,Questão Luso-Britânica, a ca-Questão Luso-Britânica, a ca-Questão Luso-Britânica, a ca-Questão Luso-Britânica, a ca-Questão Luso-Britânica, a ca-

Registar é legar à posteridadedeira e a pedra de lousa maisdeira e a pedra de lousa maisdeira e a pedra de lousa maisdeira e a pedra de lousa maisdeira e a pedra de lousa maisordinária e alguns livros maisordinária e alguns livros maisordinária e alguns livros maisordinária e alguns livros maisordinária e alguns livros maisque aqui se acham, pertencemque aqui se acham, pertencemque aqui se acham, pertencemque aqui se acham, pertencemque aqui se acham, pertencemaaaaao pro pro pro pro prooooofffffessor aessor aessor aessor aessor actual-ctual-ctual-ctual-ctual- JoaJoaJoaJoaJoaquimquimquimquimquimPimenta Machado.”Pimenta Machado.”Pimenta Machado.”Pimenta Machado.”Pimenta Machado.”

Sublinhe-se que se o professor quiscadeira, teve de a levar de casa...

O livro de matrícula que encontrei,com nomes, data de 1903 e foipreenchido pelo professor José deCastro Ferreira Lobo. Dele transcrevoa seguir, os primeiros dez nomes, deum total de cem: Manuel Villas Boas;José Ferreira; Manuel Nunes; FerreiraMarques; Porfírio José Dias; ManoelGomes; Narciso Martins Ribeiro;Manuel Dias Marques; Pedro DiasCarneiro; José de Sousa Machado;Arnaldo Gouveia.

Da leitura desse documento ressaltamalgumas curiosidades; assim, por elese pode verificar a grande irregu-laridade dos alunos na frequência(note-se que nessa altura a frequênciada escola ainda não era obrigatória);era enorme o número de alunosmatriculados (cem) para as salas deaula que havia obrigando os profes-sores a ter um número (hoje impen-sável) de alunos, numa só sala.

Curiosa ainda, a distribuição dasprofissões dos pais dos alunos, nasua maioria fabricantes (empregadosem fábricas), alguns lavradores elavradores-caseiros, negociantes,pedreiros, carpinteiros e sapateiros.Havia também um capitalista e umpedinte.

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registadas também como encarre-gadas de educação, ou como mãessolteiras; a maioria tinha por profissão,arranjo da casa. |||||

APONTAMENTOS SOBRE O ENSINO EM S. MIGUEL DAS AVESNo início destes despretensiosos apontamentos sobre os primeiros tempos do ensinoNo início destes despretensiosos apontamentos sobre os primeiros tempos do ensinoNo início destes despretensiosos apontamentos sobre os primeiros tempos do ensinoNo início destes despretensiosos apontamentos sobre os primeiros tempos do ensinoNo início destes despretensiosos apontamentos sobre os primeiros tempos do ensinoescolar nesta terra, apelei aos eventuais leitores que contribuíssem com outros dadosescolar nesta terra, apelei aos eventuais leitores que contribuíssem com outros dadosescolar nesta terra, apelei aos eventuais leitores que contribuíssem com outros dadosescolar nesta terra, apelei aos eventuais leitores que contribuíssem com outros dadosescolar nesta terra, apelei aos eventuais leitores que contribuíssem com outros dadosou corrigissem os que aqui vou fornecendo mensalmente. Assim, agradeço desde jáou corrigissem os que aqui vou fornecendo mensalmente. Assim, agradeço desde jáou corrigissem os que aqui vou fornecendo mensalmente. Assim, agradeço desde jáou corrigissem os que aqui vou fornecendo mensalmente. Assim, agradeço desde jáou corrigissem os que aqui vou fornecendo mensalmente. Assim, agradeço desde játanto o material documentos, fotos, etc. que queiram emprestartanto o material documentos, fotos, etc. que queiram emprestartanto o material documentos, fotos, etc. que queiram emprestartanto o material documentos, fotos, etc. que queiram emprestartanto o material documentos, fotos, etc. que queiram emprestar, como as rectificações, como as rectificações, como as rectificações, como as rectificações, como as rectificaçõesque fundamentadamente contribuam para uma maior objectividade e rigor daque fundamentadamente contribuam para uma maior objectividade e rigor daque fundamentadamente contribuam para uma maior objectividade e rigor daque fundamentadamente contribuam para uma maior objectividade e rigor daque fundamentadamente contribuam para uma maior objectividade e rigor dainformação. No último apontamento, um lapso levou a que se passasse a fotografiainformação. No último apontamento, um lapso levou a que se passasse a fotografiainformação. No último apontamento, um lapso levou a que se passasse a fotografiainformação. No último apontamento, um lapso levou a que se passasse a fotografiainformação. No último apontamento, um lapso levou a que se passasse a fotografiado revº. pe. Álvaro Guimarães como sendo o revº. pe Joaquim Lemos. A rectificaçãodo revº. pe. Álvaro Guimarães como sendo o revº. pe Joaquim Lemos. A rectificaçãodo revº. pe. Álvaro Guimarães como sendo o revº. pe Joaquim Lemos. A rectificaçãodo revº. pe. Álvaro Guimarães como sendo o revº. pe Joaquim Lemos. A rectificaçãodo revº. pe. Álvaro Guimarães como sendo o revº. pe Joaquim Lemos. A rectificaçãoviria a ser pedida por diversos leitores e foi feita na edição seguinte (15/10) doviria a ser pedida por diversos leitores e foi feita na edição seguinte (15/10) doviria a ser pedida por diversos leitores e foi feita na edição seguinte (15/10) doviria a ser pedida por diversos leitores e foi feita na edição seguinte (15/10) doviria a ser pedida por diversos leitores e foi feita na edição seguinte (15/10) doentreMARGENS. Aos leitores atentos e interventivos, os meus agradecimentos.entreMARGENS. Aos leitores atentos e interventivos, os meus agradecimentos.entreMARGENS. Aos leitores atentos e interventivos, os meus agradecimentos.entreMARGENS. Aos leitores atentos e interventivos, os meus agradecimentos.entreMARGENS. Aos leitores atentos e interventivos, os meus agradecimentos.

José Maria deJosé Maria deJosé Maria deJosé Maria deJosé Maria deAlmeida Garret,Almeida Garret,Almeida Garret,Almeida Garret,Almeida Garret,filho de Angélicafilho de Angélicafilho de Angélicafilho de Angélicafilho de Angélica

Isabel CardosoIsabel CardosoIsabel CardosoIsabel CardosoIsabel CardosoGuimarães Garrett,Guimarães Garrett,Guimarães Garrett,Guimarães Garrett,Guimarães Garrett,donos e moradoresdonos e moradoresdonos e moradoresdonos e moradoresdonos e moradores

da "Quinta dada "Quinta dada "Quinta dada "Quinta dada "Quinta daCarreira" em cujaCarreira" em cujaCarreira" em cujaCarreira" em cujaCarreira" em cujaresidência (actualresidência (actualresidência (actualresidência (actualresidência (actual

Convento de S. José)Convento de S. José)Convento de S. José)Convento de S. José)Convento de S. José)foram professores.foram professores.foram professores.foram professores.foram professores.

O doceiro (I) JoãoO doceiro (I) JoãoO doceiro (I) JoãoO doceiro (I) JoãoO doceiro (I) JoãoBaptista FerreiraBaptista FerreiraBaptista FerreiraBaptista FerreiraBaptista FerreiraMarquesMarquesMarquesMarquesMarques

Aspecto actual do Convento de S. José,Aspecto actual do Convento de S. José,Aspecto actual do Convento de S. José,Aspecto actual do Convento de S. José,Aspecto actual do Convento de S. José,onde funcionou a escola particular deonde funcionou a escola particular deonde funcionou a escola particular deonde funcionou a escola particular deonde funcionou a escola particular de

que fala Pque fala Pque fala Pque fala Pque fala P.e Joaquim Lemos.e Joaquim Lemos.e Joaquim Lemos.e Joaquim Lemos.e Joaquim Lemos

Associação de Solidariedade socialassina protocolo com autarquiaCom o fim à vista de mais um mandato, e

no aproximar da campanha eleitoral,intensifica-se o “périplo pelas freguesias” queCastro Fernandes tem realizado um poucopor todo o concelho. No último sábado, asandanças do presidente da Câmara fizeram-se pelos caminhos de S. Martinho doCampo, no período da manhã, ficando asfreguesias de Santa Cristina do Couto eMonte Córdova para depois do almoço.

A sedes de junta, constituem habitual-mente os pontos de encontro, e S. Martinhodo Campo não foi excepção. No local,procedeu-se à assinatura do protocolo entrea autarquia tirsense e a Associação deSolidariedade Social daquela freguesia (vertexto nesta página) e aí se encontrarampresidente de Câmara e presidente de Junta,e demais autarcas locais. Uma vez assinadoo referido protocolo, a visita de trabalho,propriamente dita, dava-se início, com umaprimeira deslocação até à recém-pavimentadaTravessa Monte Lombão (pela autarquiatirsense, no montante de 4320 contos), nasproximidades dos depósitos da Águas doCávado. Ou seja, o cenário perfeito paraque o autarca se dirigisse aos presentes infor-mando-lhes do que a breve prazo será feitoao nível da rede de água e de saneamento.Obras que, de acordo com Castro Fernandes,se encontram em fase de adjudicação,devendo as mesmas ter início em Dezembrodeste ano, num investimento de mais de600 mil contos, abrangendo igualmenteesta empreitada a freguesia vizinha de S.Salvador do Campo. Refira-se, contudo, queas redes de saneamento de água já estãoconcluídas até ao emissário do Rio Vizela.

Entre uma e outra pose para a fotografia,com Castro Fernandes ladeado por AnaMaria Ferreira, a jovem número três da listade Candidatos à Câmara Municipal, a visitade trabalho foi prosseguindo com uma breveparagem na Escola Primária de Entre Estradasonde foram recentemente investidos maisde 41 mil contos, em obras de ampliação eremodelação que Castro Fernandes apeli-dou de “exemplares”; a recuperação de umaescola antiga até então altamente degradada.

E da Escola para a Ponte o percurso fez-se rapidamente, detendo-se a “comitiva” porbreves momentos junto da histórica ponteque liga a Vila de S. Martinho do Campo àfreguesia de Lordelo do concelho deGuimarães e cujas obras de remodelaçãoserão custeadas pelas duas autarquias. Parajá, a ponte está a ser analisada pelos enten-didos na matéria, no caso o mesmo queacompanha o processo da ponte de Entre-os-Rios. Para o fim, e já a caminho do localde almoço, a passagem por um novoarruamento, de acesso ao Parque de Jogosda Junta Local. Uma daquelas obras depouca importância em termos de custos,esclarece o presidente da junta de Freguesia,“mas muito importante, e que fazia muitafalta paras as pessoas que habitam esta zona”|||||

O périplo

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A data não é histórica mas, mesmo assim, nãodeixa de ser de assumida importante para aComissão Instaladora da Associação deSolidariedade Social, de S. Martinho do Campo.A 18 de Maio do corrente ano, um grupoconstituído por doze pessoas reunia-se pelaprimeira vez na Junta de Freguesia. Seria aprimeira de muitas reuniões realizadas na sededo poder local com o intuito de num futuromais ou menos próximo colmatarem uma dasmas sentidas carências da freguesia: a construção

Para Castro Fernandes, a criação do Lar e CentroPara Castro Fernandes, a criação do Lar e CentroPara Castro Fernandes, a criação do Lar e CentroPara Castro Fernandes, a criação do Lar e CentroPara Castro Fernandes, a criação do Lar e Centrode Dia em S. Martinho do Campo “é uma neces-de Dia em S. Martinho do Campo “é uma neces-de Dia em S. Martinho do Campo “é uma neces-de Dia em S. Martinho do Campo “é uma neces-de Dia em S. Martinho do Campo “é uma neces-sidade absoluta” E foi justamente esta a realidadesidade absoluta” E foi justamente esta a realidadesidade absoluta” E foi justamente esta a realidadesidade absoluta” E foi justamente esta a realidadesidade absoluta” E foi justamente esta a realidadeque Carlos Pinto teve a preocupação de argu-que Carlos Pinto teve a preocupação de argu-que Carlos Pinto teve a preocupação de argu-que Carlos Pinto teve a preocupação de argu-que Carlos Pinto teve a preocupação de argu-mentarmentarmentarmentarmentar, referindo-se ao número de habitantes com, referindo-se ao número de habitantes com, referindo-se ao número de habitantes com, referindo-se ao número de habitantes com, referindo-se ao número de habitantes comidade igual ou superior a 65 anos existente naidade igual ou superior a 65 anos existente naidade igual ou superior a 65 anos existente naidade igual ou superior a 65 anos existente naidade igual ou superior a 65 anos existente nafreguesia; ao todo, 422 dos 3725 habitantes de S.freguesia; ao todo, 422 dos 3725 habitantes de S.freguesia; ao todo, 422 dos 3725 habitantes de S.freguesia; ao todo, 422 dos 3725 habitantes de S.freguesia; ao todo, 422 dos 3725 habitantes de S.Martinho do Campo. A estes números, juntam-seMartinho do Campo. A estes números, juntam-seMartinho do Campo. A estes números, juntam-seMartinho do Campo. A estes números, juntam-seMartinho do Campo. A estes números, juntam-seainda os que nas freguesias vizinhas de S.ainda os que nas freguesias vizinhas de S.ainda os que nas freguesias vizinhas de S.ainda os que nas freguesias vizinhas de S.ainda os que nas freguesias vizinhas de S.Salvador do Campo e S. Mamede de Negrelos, seSalvador do Campo e S. Mamede de Negrelos, seSalvador do Campo e S. Mamede de Negrelos, seSalvador do Campo e S. Mamede de Negrelos, seSalvador do Campo e S. Mamede de Negrelos, seapresentam em igual situação, ou seja com 65apresentam em igual situação, ou seja com 65apresentam em igual situação, ou seja com 65apresentam em igual situação, ou seja com 65apresentam em igual situação, ou seja com 65ou mais anos, à volta de 180 na primeira cerca deou mais anos, à volta de 180 na primeira cerca deou mais anos, à volta de 180 na primeira cerca deou mais anos, à volta de 180 na primeira cerca deou mais anos, à volta de 180 na primeira cerca de90 no segundo. “Fazendo um estudo, daqui a 1090 no segundo. “Fazendo um estudo, daqui a 1090 no segundo. “Fazendo um estudo, daqui a 1090 no segundo. “Fazendo um estudo, daqui a 1090 no segundo. “Fazendo um estudo, daqui a 10anos, nestas três freguesias, vão existir cerca deanos, nestas três freguesias, vão existir cerca deanos, nestas três freguesias, vão existir cerca deanos, nestas três freguesias, vão existir cerca deanos, nestas três freguesias, vão existir cerca de1500 pessoas com idade igual ou superior a 651500 pessoas com idade igual ou superior a 651500 pessoas com idade igual ou superior a 651500 pessoas com idade igual ou superior a 651500 pessoas com idade igual ou superior a 65anos. Desde logo, e a partir deste números vemosanos. Desde logo, e a partir deste números vemosanos. Desde logo, e a partir deste números vemosanos. Desde logo, e a partir deste números vemosanos. Desde logo, e a partir deste números vemosbem a necessidade do larbem a necessidade do larbem a necessidade do larbem a necessidade do larbem a necessidade do lar.” Esclarece Carlos Pinto.” Esclarece Carlos Pinto.” Esclarece Carlos Pinto.” Esclarece Carlos Pinto.” Esclarece Carlos Pintoda Comissão Instaladora da Associação deda Comissão Instaladora da Associação deda Comissão Instaladora da Associação deda Comissão Instaladora da Associação deda Comissão Instaladora da Associação deSolidariedade Social de S. Martinho do Campo.Solidariedade Social de S. Martinho do Campo.Solidariedade Social de S. Martinho do Campo.Solidariedade Social de S. Martinho do Campo.Solidariedade Social de S. Martinho do Campo.

COM 65 OU MAIS ANOS

dar os primeiros passos. A este apoia, junta-seainda o importante contributo da CâmaraMunicipal de Santo Tirso. Da primeira reuniãorealizada em conjunto com a autarquia tirsenseresultou o compromisso de Câmara de ceder àassociação o terreno para a construção do Lar,e, para além disso, a seu cargo ficara opagamentos das obras em 10% do custo total.

Aproveitando a presença em S. Martinho doCampo de Castro Fernandes, no passada Sábado,no edifício sede da Junta local procedeu-se àassinatura do protocolo em que a Câmaraassume o compromisso de “ceder gratuitamenteà associação o direito de superfície sobre umterreno de que seja proprietária na Freguesiade S. Martinho do Campo, com área igual ousuperior a 1500 metros quadrados”. Esseterreno deverá estar localizado na designadaAvenida Manuel Dias Machado, ou seja, e deacordo com os objectivos da colectividade,localizar o futuro lar da terceira idade em zonacentral da freguesia, nas proximidades da igrejae da sede de junta, por exemplo, abandonando-se, portanto, a proposta inicial de localizar areferida infra-estrutura em local mais ou menosisolado.

Ainda de acordo com o protocolo assinadoentre a autarquia tirsense e a ComissãoInstaladora da Associação de SolidariedadeSocial, esta última, após a cedência do terreno,compromete-se a dar início às obras num prazode cinco anos, e, uma vez iniciadas, o edifíciodeverá ser concluído no prazo de dez anos.Assim estipula o protocolo, mas os objectivosda colectividade passam por ver este sonhorealizado bem mais cedo que as datas previstasno mesmo. |||||CÂMARA DE SANTO TIRSO ASSUMIU

O COMPROMISSO DE CEDER UMTERRENO À ASSOCIAÇÃO DE

SOLIDARIEDADE SOCIAL DE S.MARTINHO DO CAMPO PARA

CONSTRUÇÃO DO LAR DA TERCEIRAIDADE

31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA5s. martinho do campos. martinho do campos. martinho do campos. martinho do campos. martinho do campoentreMARGENS

de um Centro de Dia e Lar de Terceira Idade.A implantação da referida infra-estrutura de

solidariedade social há já longos anos que vinhasendo reivindicada e a existência de um terrenopensado com esse objectivo, já quase que foraadquirido. Com a criação da referida Associaçãode Solidariedade Social, legalmente fundada napassada quarta-feira, dia 25 de Outubro, umnovo e importante passo é dado nesse sentido.A partir de agora, através da sua ComissãoInstaladora, está encontrado um grupo detrabalho que, paulatinamente, vai fazendo o tudopor tudo para que no futuro a vila de S. Martinhodo Campo tenha o seu espaço de acolhimentopara a terceira idade.

Carlos Pinto, um dos elementos da referidainstituição, não deixa de referir, desde logo, aboa receptividade de Benjamim Rodrigues,presidente da Junta do local que depressafacultou à associação de solidariedade socialum espaço que pudesse funcionar como sededa mesma. Para além disso, e da Junta defrguesia, ainda um primeiro subsídio de 150mil escudos para que a colectividade pudesse

Carlos Pinto daCarlos Pinto daCarlos Pinto daCarlos Pinto daCarlos Pinto daAssociação deAssociação deAssociação deAssociação deAssociação de

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“Temos nesta lista representantes detodas as ‘aldeias’ desta terra, porqueachamos importante a existência destetipo de representatividade”. Assim sereferiu António Castro, candidato peloPS à presidência da Junta de Vila dasAves, na cerimónia de apresentaçãodos nomes que compõem, natotalidade, a lista de candidatos àAssembleia de Freguesia.

Outra das características da listaapresentada na passada segunda-feira, dia 29 de Outubro, passa pela

Resultantes de um processo con-duzido directamente por CastroFernandes, foram, na passada terça-feira, dia 23 de Outubro, apresen-tadas as Listas dos candidatos àAssembleia e Câmara Municipal deSanto Tirso pelo Partido Socialista.Desta última, algumas caras novasentre os já bem conhecidos autar-cas do PS, Luís Freitas (n.2) AntónioVerne (n.º4), Orlando Moinhos(n.5) e Lino Lagoa (n.º7). Da pri-meira, Luciano Barbosa volta a assu-mir a candidatura à presidência daAssembleia Municipal.

De acordo com as declaraçõesde Joaquim Couto, presidente daConcelhia, o PS apresenta-se, “refor-çado” e “renovado” sublinhando apresença “razoável” de jovens emulheres nas listas apresentadas àAssembleia e Câmara Municipal.

Pela primeira vez na lista do PS àCâmara de Santo Tirso surge, emnúmero três, Ana Maria Ferreira,uma jovem presença feminina, licen-ciada em Engenharia Têxtil. JoséPedro Machado, de 27 anos, é ou-tra das jovens apostas do PS (n.º 6),finalista do curso de economia. Nalista de candidatos à CâmaraMunicipal, e depois de Lino Lagoa(n.º 7) surge Paulo Rui Faria, JacintoLima Bastos, Adelina Rosa Fernan-des, José Maria Pinheiro e, porúltimo, Paula Cristina Soares.

Dos 40 nomes que compõem aLista de Candidatos à AssembleiaMunicipal, cinco têm menos de 30anos e seis são mulheres. A LucianoGomes segue, como número dois,uma dessas presenças femininas,mais concretamente, a advogadaMaria Alberta Pedroso, natural dacidade invicta, mas a residir actual-mente em Vila das Aves, tendo sido,entre 1994 e 1998, vice-presidenteda Assembleia de freguesia. Natu-rais ou residentes em Vila das Aves,contam-se ainda as presenças nestalista de Joaquim Fernando Carneiro,

Os nomes de sempre eas jovens e femininas

apostas do PSAPRESENTAÇÃO DAS LISTAS

DOS CANDIDATOS ÀCÂMARA MUNICIPAL E

ASSEMBLEIA MUNICIPALPELO PS

membro inclusive do secretariadodo PS local, e deputado da Assem-bleia Municipal desde 1990, eManuel Cunha, funcionário públicoe ex-deputado da Assembleia deFreguesia de Vila das Aves.

“OPOSIÇÃO MEDIOCRE”“OPOSIÇÃO MEDIOCRE”“OPOSIÇÃO MEDIOCRE”“OPOSIÇÃO MEDIOCRE”“OPOSIÇÃO MEDIOCRE”Antes da apresentação formal detodos os candidatos do PS, JoaquimCouto, encarnando o papel de opo-sitor, foi dizendo aquilo que esperaouvir dos sociais democratas: “oPSD seguramente vai dizer que omandato de 97/2001 foi terrivel-mente negativo... que aconteceuuma catástrofe em S. Tirso e quenão se fez nada...”. Mas, para o presi-dente da concelhia do PS, “este tipode oposição não vence”. O balançoque os socialistas também irão fazer,será “positivo” ou não pensasseJoaquim Couto que o seu partido,a nível concelhio “tem dado mos-tras de uma grande maturidade, degrande consciência política". Quan-to aos outros partidos, e sobretudoem relação ao PSD, a oposição emSanto Tirso é, para Joaquim Couto,“medíocre”, feita de criticismo e dapolítica do “bota-abaixo”; em duaspalavras “estéril e inócua”. Faltando-lhes, inclusive o “cuidado” em pro-curar “pessoas conhecedoras e de-vidamente integradas na vida local”,acrescentou ainda Joaquim Couto,seguramente a pensar no candidatoAssoreira. ||||| JCAJCAJCAJCAJCA

Câmara Municipal: Castro Fernandes,Câmara Municipal: Castro Fernandes,Câmara Municipal: Castro Fernandes,Câmara Municipal: Castro Fernandes,Câmara Municipal: Castro Fernandes,Luís Freitas, Ana Maria MoreiraLuís Freitas, Ana Maria MoreiraLuís Freitas, Ana Maria MoreiraLuís Freitas, Ana Maria MoreiraLuís Freitas, Ana Maria MoreiraFerreira, António Verne, OrlandoFerreira, António Verne, OrlandoFerreira, António Verne, OrlandoFerreira, António Verne, OrlandoFerreira, António Verne, OrlandoMoinhos, Pedro Machado, LinoMoinhos, Pedro Machado, LinoMoinhos, Pedro Machado, LinoMoinhos, Pedro Machado, LinoMoinhos, Pedro Machado, LinoLagoa, Paulo Faria, Jacinto Bastos,Lagoa, Paulo Faria, Jacinto Bastos,Lagoa, Paulo Faria, Jacinto Bastos,Lagoa, Paulo Faria, Jacinto Bastos,Lagoa, Paulo Faria, Jacinto Bastos,Adelina Fernades, José Pinheiro, PaulaAdelina Fernades, José Pinheiro, PaulaAdelina Fernades, José Pinheiro, PaulaAdelina Fernades, José Pinheiro, PaulaAdelina Fernades, José Pinheiro, PaulaCristina Soares.Cristina Soares.Cristina Soares.Cristina Soares.Cristina Soares.

Assembleia Municipal: LucianoAssembleia Municipal: LucianoAssembleia Municipal: LucianoAssembleia Municipal: LucianoAssembleia Municipal: LucianoGomes, Alberta Pedroso, Sérgio Costa,Gomes, Alberta Pedroso, Sérgio Costa,Gomes, Alberta Pedroso, Sérgio Costa,Gomes, Alberta Pedroso, Sérgio Costa,Gomes, Alberta Pedroso, Sérgio Costa,Armindo Vieira, Domingos de Oliveira,Armindo Vieira, Domingos de Oliveira,Armindo Vieira, Domingos de Oliveira,Armindo Vieira, Domingos de Oliveira,Armindo Vieira, Domingos de Oliveira,António Rodrigues, La SaletteAntónio Rodrigues, La SaletteAntónio Rodrigues, La SaletteAntónio Rodrigues, La SaletteAntónio Rodrigues, La SaletteMachado, Joaquim Carneiro, AntónioMachado, Joaquim Carneiro, AntónioMachado, Joaquim Carneiro, AntónioMachado, Joaquim Carneiro, AntónioMachado, Joaquim Carneiro, AntónioGuedes, José Carlos da Silva,Guedes, José Carlos da Silva,Guedes, José Carlos da Silva,Guedes, José Carlos da Silva,Guedes, José Carlos da Silva,Benjamim Ferreira, Jorge Assunção,Benjamim Ferreira, Jorge Assunção,Benjamim Ferreira, Jorge Assunção,Benjamim Ferreira, Jorge Assunção,Benjamim Ferreira, Jorge Assunção,Artur Machado, Vítor Monteiro,Artur Machado, Vítor Monteiro,Artur Machado, Vítor Monteiro,Artur Machado, Vítor Monteiro,Artur Machado, Vítor Monteiro,Fernando Martins, Vítor Borges, JoséFernando Martins, Vítor Borges, JoséFernando Martins, Vítor Borges, JoséFernando Martins, Vítor Borges, JoséFernando Martins, Vítor Borges, Joséde Lima, Manuel Silva (Freitas), Anade Lima, Manuel Silva (Freitas), Anade Lima, Manuel Silva (Freitas), Anade Lima, Manuel Silva (Freitas), Anade Lima, Manuel Silva (Freitas), AnaPinto, entre outros.Pinto, entre outros.Pinto, entre outros.Pinto, entre outros.Pinto, entre outros.

AS LISTAS

A renovada equipa detrabalho socialista, candidata

à Junta de Vila das AvesANTÓNIO CASTRO E RUIRIBEIRO ASSUMEM AS

CANDIDATURAS ÀPRESIDÊNCIA DA JUNTA

DE VILA DAS AVES EASSEMBLEIA DE

FREGUESIA,RESPECTIVAMENTE.

Para além de António Castro, candidatoPara além de António Castro, candidatoPara além de António Castro, candidatoPara além de António Castro, candidatoPara além de António Castro, candidatoà presidência da Junta de Vila das Aves,à presidência da Junta de Vila das Aves,à presidência da Junta de Vila das Aves,à presidência da Junta de Vila das Aves,à presidência da Junta de Vila das Aves,e de Rui Ribeiro, candidato à presidên-e de Rui Ribeiro, candidato à presidên-e de Rui Ribeiro, candidato à presidên-e de Rui Ribeiro, candidato à presidên-e de Rui Ribeiro, candidato à presidên-cia da Assembleia de Freguesia, a listacia da Assembleia de Freguesia, a listacia da Assembleia de Freguesia, a listacia da Assembleia de Freguesia, a listacia da Assembleia de Freguesia, a listado PS compõe-se dos seguintes nomes:do PS compõe-se dos seguintes nomes:do PS compõe-se dos seguintes nomes:do PS compõe-se dos seguintes nomes:do PS compõe-se dos seguintes nomes:Nestor Rebelo Borges, Aires MendonçaNestor Rebelo Borges, Aires MendonçaNestor Rebelo Borges, Aires MendonçaNestor Rebelo Borges, Aires MendonçaNestor Rebelo Borges, Aires MendonçaBalsemão, Carlos Neto de Oliveira, JoséBalsemão, Carlos Neto de Oliveira, JoséBalsemão, Carlos Neto de Oliveira, JoséBalsemão, Carlos Neto de Oliveira, JoséBalsemão, Carlos Neto de Oliveira, JoséMaria da Silva, Maria Noémia Gouveia,Maria da Silva, Maria Noémia Gouveia,Maria da Silva, Maria Noémia Gouveia,Maria da Silva, Maria Noémia Gouveia,Maria da Silva, Maria Noémia Gouveia,Leandro José Araújo, António Freitas,Leandro José Araújo, António Freitas,Leandro José Araújo, António Freitas,Leandro José Araújo, António Freitas,Leandro José Araújo, António Freitas,Lino Lagoa, Afonso Bastos, CarlaLino Lagoa, Afonso Bastos, CarlaLino Lagoa, Afonso Bastos, CarlaLino Lagoa, Afonso Bastos, CarlaLino Lagoa, Afonso Bastos, CarlaCarneiro, Jaime Pereira, José CruzCarneiro, Jaime Pereira, José CruzCarneiro, Jaime Pereira, José CruzCarneiro, Jaime Pereira, José CruzCarneiro, Jaime Pereira, José CruzPimenta, Sílvia Carneiro, AntónioPimenta, Sílvia Carneiro, AntónioPimenta, Sílvia Carneiro, AntónioPimenta, Sílvia Carneiro, AntónioPimenta, Sílvia Carneiro, AntónioPereira Fernandes , S í lv io S i lva ,Pere ira Fernandes , S í lv io S i lva ,Pere ira Fernandes , S í lv io S i lva ,Pere ira Fernandes , S í lv io S i lva ,Pere ira Fernandes , S í lv io S i lva ,Joaquim Fernandes, António Coelho,Joaquim Fernandes, António Coelho,Joaquim Fernandes, António Coelho,Joaquim Fernandes, António Coelho,Joaquim Fernandes, António Coelho,José Mendes da Silva, Filipa Campos,José Mendes da Silva, Filipa Campos,José Mendes da Silva, Filipa Campos,José Mendes da Silva, Filipa Campos,José Mendes da Silva, Filipa Campos,Joaquim Faria, José Maria Monteiro,Joaquim Faria, José Maria Monteiro,Joaquim Faria, José Maria Monteiro,Joaquim Faria, José Maria Monteiro,Joaquim Faria, José Maria Monteiro,Estela Torres e Manuel Pereira.Estela Torres e Manuel Pereira.Estela Torres e Manuel Pereira.Estela Torres e Manuel Pereira.Estela Torres e Manuel Pereira.

António Castro tem 47 anos. É casa-António Castro tem 47 anos. É casa-António Castro tem 47 anos. É casa-António Castro tem 47 anos. É casa-António Castro tem 47 anos. É casa-do e Industrial de profissão. Para alémdo e Industrial de profissão. Para alémdo e Industrial de profissão. Para alémdo e Industrial de profissão. Para alémdo e Industrial de profissão. Para alémdisso, é ainda presidente do Infantáriodisso, é ainda presidente do Infantáriodisso, é ainda presidente do Infantáriodisso, é ainda presidente do Infantáriodisso, é ainda presidente do Infantáriode Vila das Aves e Presidente do Con-de Vila das Aves e Presidente do Con-de Vila das Aves e Presidente do Con-de Vila das Aves e Presidente do Con-de Vila das Aves e Presidente do Con-selho Fiscal para a Associação de Pescasselho Fiscal para a Associação de Pescasselho Fiscal para a Associação de Pescasselho Fiscal para a Associação de Pescasselho Fiscal para a Associação de Pescasdas Aves. Integra ainda o Conselhodas Aves. Integra ainda o Conselhodas Aves. Integra ainda o Conselhodas Aves. Integra ainda o Conselhodas Aves. Integra ainda o ConselhoFiscal da Fundação Augusto Garcia.Fiscal da Fundação Augusto Garcia.Fiscal da Fundação Augusto Garcia.Fiscal da Fundação Augusto Garcia.Fiscal da Fundação Augusto Garcia.

presença de figuras que, de uma formaou de outra, se têm destacado aonível de diferentes domínios da socie-dade avense. Ao nível desportivo, porexemplo, sobressaem, desde logo, osnomes de António Freitas, dirigentedo Clube Desportivo das Aves e deJoaquim Fernandes, responsávelmáximo da secção de Karaté daAssociação Avense. Da cultura, ospoetas Valente Sobrinho e AfonsoBasto, este último também director doLordelo Jornal. Outros há que seafirmam em domínios como aindustria, como é o caso de RuiRibeiro (candidato à presidência daAssembleia de Freguesia), ou emmovimentos associativos como JoséMaria Monteiro, presidente daAssociação de S. Miguel Arcanjo eJoaquim Faria, dirigente da Associaçãode Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe.

A lista fica ainda marcada pelapresença de algumas jovens carasconhecidas, como é o caso de NestorRebelo Borges, no tempo de todas asespeculações, dado como quase certo

A LISTA

Da esq. para a direita: Lino Lagoa, Rui Ribeiro, Castro Fernades, António Castro e António FreitasDa esq. para a direita: Lino Lagoa, Rui Ribeiro, Castro Fernades, António Castro e António FreitasDa esq. para a direita: Lino Lagoa, Rui Ribeiro, Castro Fernades, António Castro e António FreitasDa esq. para a direita: Lino Lagoa, Rui Ribeiro, Castro Fernades, António Castro e António FreitasDa esq. para a direita: Lino Lagoa, Rui Ribeiro, Castro Fernades, António Castro e António Freitas

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31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA7políticapolíticapolíticapolíticapolíticaentreMARGENS

na corrida, pelo PS, à presidência daJunta de Freguesia, mas que acaba porsurgir de forma bem mais discreta napresente lista, ainda que caracterizadopor Castro Fernandes como sendoquem “mais defende os interesses deVila das Aves”. Outras jovens presen-ças passam pela psicóloga Silvia daConceição Carneiro, o futebolista eex-presidente da Associação deEstudantes da Escola Secundária D.Afonso Henriques, Silvio Silva e, entreoutros, Estela Torres e Carla Carneiro.

Em traços gerais, é esta a equipaapresentada pelo PS, na maioria dosseus elementos, escolhidos directa-mente por Castro Fernandes, inclusiveo cabeça-de-lista, sobre o qual o autar-ca de Santo Tirso diz vir para a políticapara servir a população, mostrando-se confiante na sua vitória.

CREDIBILIZAR A JUNTCREDIBILIZAR A JUNTCREDIBILIZAR A JUNTCREDIBILIZAR A JUNTCREDIBILIZAR A JUNTA LA LA LA LA LOCALOCALOCALOCALOCALInvariavelmente, o diferendo que opõeo actual autarca de Santo Tirso e opresidente da junta local, eleito, háquatro anos, pelo PS, acabaram pordominar algumas das questõesformuladas aos candidatos. Um dife-rendo que faz com que AntónioCastro fale na necessidade de crede-bilizar a Junta de Freguesia, segundoo qual terá caído, “de certa forma”,em descrédito a partir do momentoque rompeu com a Câmara Municipal;algo que para o candidato socialistanunca deveria ter ocorrido, recusandoa ideia de que tal possa vir acontecercaso seja eleito presidente da Juntade Vila das Aves. De resto, CastroFernandes não deixou de referir aexistência de “um compromis-somútuo que nos ‘obriga’ a um dialogoforte” que terá que acontecer antesde qualquer tomada de posiçãopública. Para além disso, e ainda sobreAníbal Moreira que “entendeu afastar-se do PS e de um projecto no qual seenquadrou durante alguns anos”refere Castro Fernandes adiantandoque o partido tirará as suas ilaçõescaso o actual presidente de Junta nãoapoie a candidatura socialista.

O PÓ BRANCOO PÓ BRANCOO PÓ BRANCOO PÓ BRANCOO PÓ BRANCOSobre estratégias de candidatura epropostas de futuro para a freguesiapara já, tudo vai sendo anunciadocomo estando “mais ou menosalinhavado”, relegando-se o assuntopara mais tarde. Também em muitopoucas palavras, António Castro foifalando da desagradável corres-pondência que havia recebido poucosdias antes, contendo o tão falado “póbranco” entre ameaças pessoais. Ocaso foi entregue à GNR, não sesabendo para já, de que tipo de pó,realmente se tratava. |||||

Mais de duas centenas de pessoasjuntaram-se “à mesma mesa” paraassistirem à apresentação da lista decandidatos à Assembleia deFreguesia de Roriz, encabeçada porFrancisco Bessa.

O jantar de apresentação contoucom as presenças de João Mourade Sá, deputado e membro da Co-missão Política Nacional do PSD e,entre outros, dos candidatos à presi-dência da Câmara e Assembleia Mu-nicipal de S. Tirso, respectivamenteDavid Assoreira e Eurico de Melo.

A cerimónia realizou-se no pas-sado dia 20 de Outubro, centrando-se as atenções em Francisco Bessa,o candidato a presidente de Juntapelo PSD e líder de um grupo depessoas que acredita que “Rorizmerece mais e melhor” empenhadasem “realizar um trabalho por formaa dar resposta ao atraso que a fre-guesia foi votada pela CâmaraMunicipal e Junta de Freguesia”. Noseu discurso, vertentes como a redeágua, o saneamento e, entre outras,as escolas foram sendo tidas emconsideração, avolumando-se onúmero de críticas em relação àautarquia tirsense e junta local pelomuito que não fizeram.

E é precisamente isto que acon-tece ao nível da rede de água queFrancisco Bessa lamenta que, nafreguesia, ainda não seja para todos,apontando como exemplo oslugares de Samoça e Fontão, lem-brando também que mesmo tratan-do-se de “um bem tão essencial àvida tenha custos nas ligações tãoelevados, para não dizer elevadís-simos”. Para o candidato laranja, aonível da iluminação as coisas nãoestão nada melhores, “as ruas e asparagens de autocarro estão àsescuras”, por exemplo, ou “melhordizendo, toda a freguesia de Rorizestá às escuras a não ser ocemitério”. Outra das preocupações

Joaquim Bessa protagoniza a“oportunidade de mudança” em RorizO CANDIDATO LARANJA ÀJUNTA DE FREGUESIA DE

RORIZ PROMETE“DIALOGAR E OUVIR ENUNCA DEIXAR PARA

AMANHÃ O QUE DEVE SERFEITO HOJE”.

Para além de Francisco Bessa,Para além de Francisco Bessa,Para além de Francisco Bessa,Para além de Francisco Bessa,Para além de Francisco Bessa,constam ainda da lista de candidatosconstam ainda da lista de candidatosconstam ainda da lista de candidatosconstam ainda da lista de candidatosconstam ainda da lista de candidatosà Assembleia de Freguesia de Roriz, osà Assembleia de Freguesia de Roriz, osà Assembleia de Freguesia de Roriz, osà Assembleia de Freguesia de Roriz, osà Assembleia de Freguesia de Roriz, osseguintes nomes: Joaquim Fontes,seguintes nomes: Joaquim Fontes,seguintes nomes: Joaquim Fontes,seguintes nomes: Joaquim Fontes,seguintes nomes: Joaquim Fontes,Maria Martins, José Maria Faria,Maria Martins, José Maria Faria,Maria Martins, José Maria Faria,Maria Martins, José Maria Faria,Maria Martins, José Maria Faria,Adelino Moreira, Armindo Ferreira,Adelino Moreira, Armindo Ferreira,Adelino Moreira, Armindo Ferreira,Adelino Moreira, Armindo Ferreira,Adelino Moreira, Armindo Ferreira,Pedro Miguel Ferreira, AnabelaPedro Miguel Ferreira, AnabelaPedro Miguel Ferreira, AnabelaPedro Miguel Ferreira, AnabelaPedro Miguel Ferreira, AnabelaFerreira, Sandra Castro, Rute Pimenta,Ferreira, Sandra Castro, Rute Pimenta,Ferreira, Sandra Castro, Rute Pimenta,Ferreira, Sandra Castro, Rute Pimenta,Ferreira, Sandra Castro, Rute Pimenta,Joaquim Cunha, Cidália Costa, MariaJoaquim Cunha, Cidália Costa, MariaJoaquim Cunha, Cidália Costa, MariaJoaquim Cunha, Cidália Costa, MariaJoaquim Cunha, Cidália Costa, MariaTorres, Abílio Martins, IsaqueTorres, Abílio Martins, IsaqueTorres, Abílio Martins, IsaqueTorres, Abílio Martins, IsaqueTorres, Abílio Martins, IsaqueRodrigues, António Fernandes,Rodrigues, António Fernandes,Rodrigues, António Fernandes,Rodrigues, António Fernandes,Rodrigues, António Fernandes,Manuel Fernandes, Manuel Ferreira,Manuel Fernandes, Manuel Ferreira,Manuel Fernandes, Manuel Ferreira,Manuel Fernandes, Manuel Ferreira,Manuel Fernandes, Manuel Ferreira,Maria José Silva e Dário Machado.Maria José Silva e Dário Machado.Maria José Silva e Dário Machado.Maria José Silva e Dário Machado.Maria José Silva e Dário Machado.

do PSD passa pela questão do Sanea-mento Básico: “eu já ouvi nalgum sitioque o concelho de Santo Tirso nestamatéria está bem” afirma FranciscoBessa, questionando-se logo de se-guida, e se assim é, “para quando osaneamento básico em Roriz?”.

Sobre o parque escolar, JoaquimBessa afirma ser tempo de acabar comas promessas de mais de 20 anos edotar de imediato a Escola da Costa“das condições necessárias” ao seubom funcionamento. E por falar emfuncionamento, para o PSD as coisasda cultura na freguesia parece quenão funcionam. “Roriz é, de facto, umafreguesia onde este tema deve sertabu” afirma Joaquim Bessa, pois, eacrescenta dela “ninguém fala,ninguém apoia”. E se muito há a fazernos domínios da cultura, em termosdesportivos a coisa não parece sermuito diferente, pelo menos ao níveldos espaços. “As instalações despor-tivas existentes foram construídas jálá vão 23 anos, estão obsoletas, pelo

que se torna urgente pensar rapida-mente em novos espaços”.

Mas nem tudo parece estar malna freguesia de Roriz, reconhecendoJoaquim Bessa a grande carência queficará resolvida uma vez concluído oLar e Centro de Dia que se encontraem construção, manifestando todo oseu “apoio e disponibilidade” paraajudar a concluir a obra. Mas, e aindaao nível da acção social, foi por outrolado apontando o dedo à autarquiatirsense, não pelos passeios que vemproporcionado aos mais velhos, maspor reduzir a sua política nestes domí-nios apenas aos referidos passeios.Para Joaquim Bessa “esta juventudemerece muito mais”.

Outros temas foram ainda abor-dados pelo candidato laranja, comoa necessidade urgente de um ParqueIndustrial para a freguesia, bem comoda implantação de zonas de convívioe, para isto, afirma “Roriz temcondições naturais e áreas dispo-níveis”. Os problemas são muitos,

afirma Joaquim Bessa e antes demais é preciso “coragem e determi-nação” para os enfrentar, coisa quediz ter faltado ao actual presidenteda junta local que não se empenha,“por uma simples razão; porque nãogosta de Roriz”. E quanto à “obrafeita” pela autarquia de S. Tirso, emRoriz, na opinião do candidato doPSD “é quase Zero”. |||||

A LISTA

entreMARGENS8 31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA concelhoconcelhoconcelhoconcelhoconcelho

URGÊNCIAS 24 HORAS - Telm 936648517. Telf.252 871 112Aberto: Dias Úteis: 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30

Sábados das 10h00 às 13h00Rua 25 de Abril, nº 89 Loja 4 (ao lado da Farmácia Coutinho) - Vila das Aves

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de: ����� �������������� �������������� �������������� �������������� ��������� (Director Clínico e Proprietário)

Clínica Veterinária�� ���� ��� ������ ���� ��� ������ ���� ��� ������ ���� ��� ������ ���� ��� ����

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Dezasseis anos depois, José LuísMartins, ou, e como é bem melhorconhecido, o enfermeiro Zé Luís, deixaa presidência da Liga de Amigos doHospital de Santo Tirso (LAHST); cargoque assumiu desde a data dafundação da Liga, a 13 de Março de1986. Para registar a despedida, reu-niu os amigos num jantar de “agrade-cimento público” a todos os que, deuma forma ou de outro o ajudaram“a transformar o Hospital de SantoTirso num hospital aberto, humano ecompetente”.

Mas, e para além dos agrade-cimentos no momento da despedida,a cerimónia fica igualmente marcadapor recordações. Recordações da suainfância, dos tempo em que religio-samente, em cada domingo “após amissa” visitava, na companhia de suamãe, ora os presidiários, ora os doen-tes do hospital, como que argu-mentando a sua “vontade de ajudar”que o levaria a lutar pela profissãode enfermeiro. Mas o percurso doenfermeiro Zé Luís conheceu outroslugares e outras adversidades. Come-çou a trabalhar bem cedo, com oitoanos, assinalando a sua entrada, aos13 anos, na “fabrica do senhor Teles”,onde desempenhava funções detintureiro e onde viria a conhecer umdos seus grandes amigos: Eurico deMelo, que na altura trabalhava comoengenheiro na mesma empresa. Mas“aos 18 anos comecei a sonhar quequeria ser enfermeiro”, conta Zé Luís,recordando as rezas que a Deus fezpara entrar no curso. Entrou e depoisde concluído acabou por serconvidado a trabalhar num Hospitaldo Porto. A 1 de Agosto de 1966,contudo, integra a equipa de saúdedo Hospital de Santo Tirso. Nelepermaneceu e por ele foi lutando, oraintegrando a referida equipa de saúde,ora à frente dos destinos da Liga.

O amigo Zé Luís despede-se da LigaO ENFERMEIRO JOSÉ LUÍS

MARTINS ABANDONA OCARGO DE PRESIDENTE DA

LIGA DE AMIGOS DOHOSPITAL DE SANTO TIRSO.FERNANDO MARQUES É O

PROVÁVEL SUCESSOR

Numa altura em que o hospital eravotado ao abandono e em que corriamesmo o risco de se ver reduzido aCentro de Saúde, um alerta foilançado à comunidade tirsense enessa altura criou-se a Liga de Amigos,actualmente uma referência a nívelnacional.

A partida de Zé Luís faz-se no seiode um vasto número de amigos, mascom a tristeza de ainda não vercumprido o grande sonho da Liga ede toda a comunidade local, ou sejaa construção do novo hospital. “Hojefazem-se campos de futebol comoquem brinca às casinhas na areia; eos nossos hospitais?” interroga-se oenfermeiro Zé Luís, seguramente apensar no muito que ainda há a fazerpara que a construção da referidainfra-estrutura venha a ser umarealidade. Por ventura, o longo prazo,pelo menos, a acreditar nas palavrasde José Dias Administrador doHospital de Santo Tirso: “se calhartemos a melhor Liga dos hospitais

nacionais e era bom que tivéssemoso melhor hospital, mas isso”, acres-centa “é sonhar muito alto”. Mas, eapesar de ser “evidente que nospróximos anos não vai haver hospitalnovo”, José Dias acredita na existênciade um “novo” hospital que, e aindaque a equipa de médicos e enfer-meiros seja praticamente a mesma dehá quatro ou cinco anos, vai tendomaior capacidade de resposta: “ascirurgias aumentaram 10%”, refere, atítulo de exemplo, nomeando paraalém disso, o importante papel desem-penhado pela Liga na humanizaçãodo hospital; humanização esta quepassa também por conseguirequipamentos fazendo com quedeterminados doentes não se tenhamde deslocar para outros hospitais paraaí serem tratados.

O vasto contributo da Liga e doseu presidente foi sendo sublinhadovezes sem conta neste jantar deagradecimento promovido peloenfermeiro Zé Luís que assim se

despede do cargo de presidente daLiga. Para sublinhar os feitos e numgesto de reconhecimento, os restanteselementos da direcção mandaramcunhar o seu rosto numa medalhade prata que lhe ofereceram na noitedo passado sábado. |||||

O enfermeiro Zé Luís abandona o cargoO enfermeiro Zé Luís abandona o cargoO enfermeiro Zé Luís abandona o cargoO enfermeiro Zé Luís abandona o cargoO enfermeiro Zé Luís abandona o cargode presidente da Liga de Amigos dode presidente da Liga de Amigos dode presidente da Liga de Amigos dode presidente da Liga de Amigos dode presidente da Liga de Amigos doHospital de Santo Tirso e para o subs-Hospital de Santo Tirso e para o subs-Hospital de Santo Tirso e para o subs-Hospital de Santo Tirso e para o subs-Hospital de Santo Tirso e para o subs-tituir sucede-lhe o enfermeiro Fernandotituir sucede-lhe o enfermeiro Fernandotituir sucede-lhe o enfermeiro Fernandotituir sucede-lhe o enfermeiro Fernandotituir sucede-lhe o enfermeiro FernandoMarques. A realidade ainda não é estaMarques. A realidade ainda não é estaMarques. A realidade ainda não é estaMarques. A realidade ainda não é estaMarques. A realidade ainda não é estamas, acredita-se, bem pode ser este omas, acredita-se, bem pode ser este omas, acredita-se, bem pode ser este omas, acredita-se, bem pode ser este omas, acredita-se, bem pode ser este odesfecho das eleições agendadas paradesfecho das eleições agendadas paradesfecho das eleições agendadas paradesfecho das eleições agendadas paradesfecho das eleições agendadas parabreve na LAHSTbreve na LAHSTbreve na LAHSTbreve na LAHSTbreve na LAHST. No jantar realizado. No jantar realizado. No jantar realizado. No jantar realizado. No jantar realizadono último sábado foi, pelo menos, estano último sábado foi, pelo menos, estano último sábado foi, pelo menos, estano último sábado foi, pelo menos, estano último sábado foi, pelo menos, estaa vontade demonstrada por Zé Luís, aoa vontade demonstrada por Zé Luís, aoa vontade demonstrada por Zé Luís, aoa vontade demonstrada por Zé Luís, aoa vontade demonstrada por Zé Luís, aoreferirreferirreferirreferirreferir-se a Fernando Marques como seu-se a Fernando Marques como seu-se a Fernando Marques como seu-se a Fernando Marques como seu-se a Fernando Marques como seuindigitado; o enfermeiro que foi, deindigitado; o enfermeiro que foi, deindigitado; o enfermeiro que foi, deindigitado; o enfermeiro que foi, deindigitado; o enfermeiro que foi, deresto, descrito como alguém que temresto, descrito como alguém que temresto, descrito como alguém que temresto, descrito como alguém que temresto, descrito como alguém que tem“as qualidades e a juventude neces-“as qualidades e a juventude neces-“as qualidades e a juventude neces-“as qualidades e a juventude neces-“as qualidades e a juventude neces-sárias para continuar o trabalho feitosárias para continuar o trabalho feitosárias para continuar o trabalho feitosárias para continuar o trabalho feitosárias para continuar o trabalho feitoaté então”. A ver vamos.até então”. A ver vamos.até então”. A ver vamos.até então”. A ver vamos.até então”. A ver vamos.

O executivo camarário, reunidoem sessão ordinária realizada nopassado dia 18 de Outubro,tomou as seguintes deliberações:

Indicar quatro cidadãos com vistaà sua nomeação oficiosa comojuizes sociais para debates judi-ciais nos processos de promoçãoe protecção de crianças e jovensem risco e nas audiências em queesteja em causa a aplicação deuma medida de internamento domenor. Os nomeados são: PauloFaria (técnico superior jurista);Maria Pelayo e Silva (professora);Orlanda Costa (comissária da PSPSanto Tirso). O presidente daCâmara propôs ainda que aCâmara Municipal remetesse alista de nomeados à AssembleiaMunicipal para aprovação.

Vender, pelo montante de 7 609contos, uma parcela de terrenocom área de 2 540m2 de área,sita no Lugar de Romão, freguesiade Vila das Aves, para ai seremconstruídos 19 fogos, destinadosà habitação Social, no âmbito doPMR (Programa Municipal deRealojamento).

Atribuir subsídios, no montanteglobal de 8 890 contos às se-guintes instituições, entre outras:11111..... Fábrica da Igreja Paroquial deS. Cristina do Couto (obras derestauro na Capela de S. Roque);2.2.2.2.2. Escolas EB 1 as Ermida (S.Cristina do Couto) – encargosmensais inerentes à contrataçãode pessoal à tarefa.3.3.3.3.3. Lar Familiar da Tranquilidade –construção de um poste detransformação eléctrico aulas denatação das crianças do PACAR(Polo de Animação Cultural eArtístico de Ringe).4.4.4.4.4. Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Vila dasAves – formação de bombeiros(9º ano de escolaridade), no âm-bito do Curso Referencial de Com-petências - Educação e Formaçãode adultos.5.5.5.5.5. Junta de Freguesia de S.Martinho do Campo – obras depavimentação de um troço atraves-sado pelos seguintes arruamentos:Rua 1º de Maio, Rua Idalina daSilva Machado e Rua do Cruzeiro.6.6.6.6.6. Grupo Columbófilo de Vila-rinho. |||||

DeliberaçõesCamarárias

OCULISTA

J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

O SUCESSOR

Enfermeiro Zé LuísEnfermeiro Zé LuísEnfermeiro Zé LuísEnfermeiro Zé LuísEnfermeiro Zé Luís

DESPORTODESPORTODESPORTODESPORTODESPORTO31 DE OUTUBRO DE 2001

PÁGINA9entreMARGENS

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J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

As fortes chuvadas de Domingopassado quase que deitaram por terraos planos da Associação Avense(aa78) em inaugurar a sua maisrecente secção. A tarde, contudo, nãosendo de sol, permitiu que na per-feição se desenrolasse a actividadede slide prevista para esse dia,dando-se assim a conhecer o desi-gnado Clube de Montanhismo.

Na urbanização das Fontaínhas,os elementos do referido clube foramdando início à prática do citadodesporto radical, a partir de plata-forma montada no local, mais pro-priamente no topo do novo edifício-sede, ainda em construção, da Juntade Freguesia. À iniciativa juntaram-se muitos outros que, interessadosna actividade, e aproveitando aocasião, lá foram experimentando assensações radicais de deslize, que écomo quem diz, do edifício da Juntaaté à Praceta da Fontaínhas. E quemnão se escusou a tais aventuras foimesmo Carlos Valente, o candidatoà Junta de Freguesia de Vila das Aves,pelo PSD, quem sabe, inaugurandoassim uma forma “radical” de fazercampanha política. Talvez a modapegue e se assim for, um destes diasainda veremos os candidatos aescalar outras paredes que não asdo poder!

Para além do Slide, o rappel, ascaminhadas, as provas de orientaçãoe, entre outras, a escalada, sãoalgumas das praticas que o referidoclube se propõe organizar. De mo-mento, está já assegurada a presençados elementos do Clube de Mon-tanhismo da aa78 às segundasquartas e sextas entre as 18h15 e as19 horas, no pavilhão da escola EB2/3 de Vila das Aves para a práticade escalada. No futuro, outras activi-dades serão desenvolvidas, consoan-te, também, os espaços que venhama existir para a prática dos designadosdesportos radicais. Para os interessa-dos, basta dirigirem-se à sede daAssociação Avense para procederemà inscrição no clube. |||||

A Liga Portuguesa Karate do Shotokan (L.P.K.S.) organizouo Campeonato Nacional de Karate Shotokan nascategorias de juniores e seniores, que decorreu no dia27 de Outubro, no Pavilhão de Olival de Fora, ViaLonga, próximo de Lisboa, com início às 10 horasterminando às 21 horas.

Os karatecas avenses da Associação Avense AA78fizeram um campeonato excelente com dois títulosnacionais, dois vice-campeões e três terceiros lugares.Um início de época fulgurante, depois das vitórias nostorneios Internacionais da Amadora e de Portimão.

O campeonato contou com a presença de mais de200 atletas, com um bom nível técnico e excelentescombates. Os resultados dos atletas avenses foram osseguintes: Tiago Lima, Campeão Nacional Kumite Júniore 3º lugar Katas Júnior; Ricardo Rodrigues , 3º lugarKumite Júnior (só perdeu com o Tiago). Kumite equipasjuniores, campeões nacionais a equipa Tiago Lima,Ricardo Rodrigues, Miguel Ramos, Jorge Machado e RenéBarca; kata equipas juniores vice-campeões nacionaiscom Ricardo Rodrigues, Tiago Lima e Jorge Machado;kumite equipas seniores vice-campeões nacionais aequipa Elisário Moreira, Ricardo Rodrigues, Tiago Lima,Miguel Ramos, Jorge Machado e René Barca; kata equipasseniores 3º lugar com Tiago Lima, Elisário Moreira eRicardo Rodrigues.

Estiveram nesta prova as melhores equipas e osmelhores atletas do Karate Shotokan português, assimmais valor tem os resultados dos karatecas de Vila dasAves levando o nome da Vila 7 vezes ao pódio. |||||

Tiago Lima eEquipa da

Associação AvenseCampeões Nacionais

da L.P.K.S.

Clube de Montanhismo da aa78NOVA SECÇÃO DA

ASSOCIAÇÃO AVENSE“CONVERTIDA” AOS

DESPORTOS RADICAIS

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II Liga - 9ª JornadaC. D. Aves 4 - S. C. Espinho 1

Aves Cavalgada Triunfal

ClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoJ P

Nacional 10 23Académica 10 23Chaves 10 20AAAAAvvvvveseseseses 1111100000 1111199999Campomaiorense 9 19Portimonense 9 17Estrela Amadora 9 14Naval 9 13Ovarense 9 12Espinho 10 10Moreirense 9 9Leça 9 9U. Lamas 10 8Rio ave 10 8Maia 9 6Penafiel 9 4Oliveirense 9 3Felgueiras 0 0

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAOliveirense – Portimonense

Ovarense – CampomaiorensePenafiel – MaiaNaval – Leça

Felgueiras – Rio AveMoreirense – U.LamasNacional – EspinhoAcadémica – chaves

Estrela Amadora - Aves

II Liga - 10ª Jornada

G. D. Chaves 2 - C. D. Aves 0

Lances com falta deinspiração

AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIADE RIBA DE ADE RIBA DE ADE RIBA DE ADE RIBA DE ADE RIBA DE AVE, LDA.VE, LDA.VE, LDA.VE, LDA.VE, LDA.

Sede:Rua 25 de Abril, 413 - 4765-264 Riba de AveTelf.: 252982032 / 252981187 - Telem.: 917586874 / 919683829

deLUÍS E AURÉLIO

SERSERSERSERSERVIÇO PERMVIÇO PERMVIÇO PERMVIÇO PERMVIÇO PERMANENTE E IMEDIAANENTE E IMEDIAANENTE E IMEDIAANENTE E IMEDIAANENTE E IMEDIATTTTTOOOOO

Jogo no Estádio do Clube Desportivo dasAves.ÁRBITRÁRBITRÁRBITRÁRBITRÁRBITROOOOO: Paulo Pereira (Viana doCastelo).C.D.AVESC.D.AVESC.D.AVESC.D.AVESC.D.AVES: Tó Luís, Neves, Zaidan, LuísMiguel, Emanuel, Rochinha, Nadah(Paulo Sousa, 75’), Paquito (Haruna Doda,84’), Jocivalter (Octávio, 69’), RaúlMeireles e Filipe Anunciação. TTTTTrrrrreinaeinaeinaeinaeinadordordordordor:Luís Agostinho.ESPINHOESPINHOESPINHOESPINHOESPINHO: Polksic, Nuno Rodrigues,Pedro, Jojó (Quínio, 78’), Maciel, Flávio,Bolinhas, Paulão, Paulo Filipe, Harry eMaurício (Karim, 78’). TTTTTrrrrreinaeinaeinaeinaeinadordordordordor: LuísNorton de Matos.MARMARMARMARMARCADORESCADORESCADORESCADORESCADORES: Filipe anunciação 10’,Nuno Rodrigues 40’ e Paquito 49’, 54’ e79’.

Numa tarde muito complicada a nívelclimatérico o Desportivo das Aves impôstodo o seu futebol e transformou umatarde onde imperava o tédio em umaalegria contagiante que cativou todos ospresentes nas bancadas.

Todo o pendor atacante do aves foisentido logo no 1’ da partida quandoNaddah cruza para a área e Jocivalter decarrinho remata com muito perigo.

Logo de seguida Maurício, em lancebem estudado, de livre atira para defesasegura de Tó Luis.

O terreno de jogo muito encharcadoera o principal adversário das duasequipas, travando diversos lances earrancando sorrisos dos presentes devidoàs situações caricatas que por vezescausava.

Sempre em “cima” do adversário e embusca do golo, o aves ia sucessivamentecausando jogadas de grande perigo, aos

9’ jogada individual de Naddah quedispara fortemente para excelente defesado guardião Espinhense, aos 10’ Nevescruza para a área do espinho, os defesasvisitantes aliviam para a entrada da grandeárea onde se encontrava FilipeAnunciação que sem deixar a bola cairno relvado, remata de primeira fazendoassim o 1º golo da equipa do Desp. dasAves.

Muito balanceado no ataque o avescria mais algumas situações de muitíssimoperigo, Neves ganha a bola a meio campoe desfere grande remate a sensivelmente35 metros da baliza para primorosa defesade Poleksic, logo de seguida aos 26’, naesquerda do ataque Avense lançamentolateral de Filipe Anunciação para Emanuel,este deixa de calcanhar novamente paraFilipe Anunciação que cruza para o centroda defesa do espinho onde encontraNaddah que após parar a bola com opeito toca para a entrada da área a solicitarremate de Neves com o pé esquerdo quefaz a bola rasar o poste direito da balizado Sporting de Espinho, O Aves nestaaltura é dono e senhor da partida, aos 34’Emanuel à entrada da área tem um rematede belo efeito fazendo a bola passar acentímetros da barra para delírio dasbancadas e aos 39’ remate de muito perigoapós jogada individual de Jocivalter defora da área.

Aos 41’, contra a corrente do jogo, nasegunda vez que remata à baliza, o espinhofaz o golo do empate, canto cobrado nadireita da defesa Avense, em lance muitoconfuso dentro da área, Nuno Rodriguesatira para o fundo da baliza.

Até final do primeiro tempo o Avesprocurou o golo que repusesse a verdadeno jogo. O reatamento da partida provatodas as intenções dos locais para esteencontro, logo aos 3’ canto marcado na

direita, alguma confusão na área doespinho, a bola acaba por sobrar paraPaquito que atira a contar, estava assimreposta a verdade no encontro, aos 9’ umajogada de insistência de Naddah pelaesquerda que cruza para a área, Poleksicnão consegue segurar o esférico e Paquitooportuníssimo faz o 3-1 para a equipaAvense, Luis Agostinho podia entãorespirar algum alívio.

Nesta segunda parte por força doestado do terreno a luta pelo controlopartida efectuava-se muito a meio –campo. Mesmo assim aos 35’ Paquito ésolicitado no centro do terrenodesmarcando-se e á saída de Poleksic, numgrande lance de Ponta de Lança, pica abola sobre o guardião Espinhense e faz oresultado final.

A partir dai e até final o Aves descansousobre a sombra dos já certos 3 pontosconquistados. Destaque só para uma boadefesa de Tó Luis que se opôs comsegurança a um remate brilhantementemarcado por Bolinhas.

No final da Partida a merecida festaera dos locais que foram a equipa quemais procurou sair vitoriosa deste difícilencontro. Destaque ainda para a excelenteexibição do Árbitro Paulo Pereira, aindamuito jovem nestas andanças, somenteno segundo ano no escalão máximo daarbitragem, teve sempre o discernimentoe visão correcta ao analisar os lances queadvinham das condições do terreno ouda dureza dos atletas.

NoNoNoNoNota Mta Mta Mta Mta Maiaiaiaiais – Paquito, Hat-Trick doavançado brasileiro que confirma toda asua qualidade como homem maisavançado no centro do ataque Avense.

Nota MenosNota MenosNota MenosNota MenosNota Menos – O estado do terrenode jogo que por força da forte chuva quese fez sentir nem sempre permitiuassistirmos a um bom espectáculo.

|||||TEXTO: ISMISMISMISMISMAELAELAELAELAEL SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTO. VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA.....

Numa partida esperada com grandeansiedade, pois estava em disputa o 3ºlugar do campeonato, Chaves e Aves nãoestiveram à altura das expectativas.Naprimeira parte, com lances de falta deinspiração notória, destaque somente paraa expulsão injusta por acumulação deamarelos, sendo o primeiro inexistente,de Raul Meireles aos 46' que faziaadivinhar o ocorrido na segunda parte.

No reatamento da partida o Avesregressa com nova formação, saída deJocivalter e entrada de Vinagre, tentandoassim Luís Agostinho segurar o ímpetoofensivo esperado pelos locais devido àinferioridade numérica. Foi então comalguma naturalidade que o Chaves chegaao 1-0 por Jaqques, aos 11', de ângulodifícil em bom entendimento do ataqueFlaviense.

No terreno o Chaves empurrava o Avespara o seu reduto ao que os homens deVila das Aves se opunham com garra edeterminação mas sempre ingloriamentedevido às contrariedades evidentes. A

Jogo no Estádio Municipal de Chaves.ÁRBITROÁRBITROÁRBITROÁRBITROÁRBITRO: Luís Miranda Lisboa).DESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVO DE CHAO DE CHAO DE CHAO DE CHAO DE CHAVESVESVESVESVES: NunoRicardo, Alexandre, Baigorria, RicardoChaves (Moleiro, 63'), Auri, Raul Ochoa(João, 69'), Kasongo, Casablanca (Isidro,45'), Hector González, Jacques e Arrieta.TTTTTrrrrreinaeinaeinaeinaeinadordordordordor: António Borges.DESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVDESPORTIVO DO DO DO DO DAS AVESAS AVESAS AVESAS AVESAS AVES: Tó Luís,Neves, Luís, Miguel, Zedan, Raul Meireles,Rochinha, Filipe Anunciação (Octávio,59'), Emanuel. Jocivalter (Vinagre, 45'),Paquito e Naddah (Haruna Doda 76').TTTTTrrrrreinaeinaeinaeinaeinadordordordordor: Luís Agostinho.MARCADORESMARCADORESMARCADORESMARCADORESMARCADORES: Jacques 56' e Arrieta82'.CARTCARTCARTCARTCARTÕES AMÕES AMÕES AMÕES AMÕES AMARELARELARELARELARELOSOSOSOSOS: Zedan 27',Raul Meireles 31 e 45', Filipe Anunciação43', Hector González 61', Naddah 72',Arrieta 85' e João 88'.CARTCARTCARTCARTCARTÃÃÃÃÃO VERMELHOO VERMELHOO VERMELHOO VERMELHOO VERMELHO: Raul Meireles45'.

partir dos 35' e após a entrada de Octávioe Naddah, muito aplaudido pelos locaisque não esquecem a sua passagem porChaves, o Aves consegue algumascendente e procura o empate.

Contra a corrente do jogo e matandoo encontro, o Chaves chega aos 2-0 finaispor intermédio de Arrieta que tirando umadversário do caminho rematasuperiormente, com jeito e colocação efaz a bola parar somente no fundo dabaliza de Tó Luis.

Numa partida em que a vantagem dehomens em campo foi traduzida por umavitória o Chaves foi um justo vencedor.

|||||TEXTO: ISMISMISMISMISMAELAELAELAELAEL SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA11desportodesportodesportodesportodesportoentreMARGENS

J.O.R.G.EOutra Visão do Mundo

OCULISTATelemóvel 933197294 - Rua de Cense, 8234795-049 VILA DAS AVES

SERRALHARIAMONTEIRO

Manuel Francisco Fernandes Monteiro

A.FA.FA.FA.FA.F. P. P. P. P. PortoortoortoortoortoI DIVISÃO HONRA – 8ª Jornada

ResultadosResultadosResultadosResultadosResultadosLeverense 0 – S.Pedro Cova 4S.Martinho 1 – Padroense 4

Lixa 4 – Castelo Maia 0Sousense 0 – Caíde Rei 0Perafita 0 – Alpendorada 0

Oliveira Douro 3 – Perosinho 1Coimborões 6 – Regilde 0

Ataense 1 – Aliados 1Campo - Barrosas 1

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPS.Pedro Cova 7 18Campo 8 17Aliados 8 15Lixa 8 15Alpendorda 8 15Ataense 7 11Regilde 8 11Padroense 8 11Coimbrões 8 10Sousense 8 10Castelo Maia 8 10Caíde Rei 8 9Oliveira Douro 8 9Perosinho 8 8Perafita 8 8Leverense 8 7S.Martinho 8 6Barrosas 8 5

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADALeverense – S.Martinho

Padroense – LixaCastelo Maia – Sousense

Caíde Rei – PerafitaAlpendorada – Oliveira Douro

Perosinho – CoimbrõesRegilde – AtaenseAliados – Campo

S.Pedro Cova – Barrosas

I DIVISÃO – 8ª Jornada – Série 1ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

Várzea Douro 2 – Zebreirense 1Aparecida 1 – Folgosa Maia 4Rio Moínhos 2 – Sobrado 2

Baião 4 – Raimonda 3Estrelas Fânzeres 0 – Balselhense 1

Alfenense 1 – Baltar 0Cristelo 7 – Medense 1Vilarinho 0 – Gens 0Melres 0 – Vila Meã 0

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPGens 8 16Raimonda 8 16Alfensense 8 16Folgosa Maia 8 15Vilarinho 8 15Sobrado 8 14Baião 8 14Várzea Douro 8 13Balselhense 8 13Est. Fânzeres 8 11Vila Meã 8 11Melres 8 11Cristelo 8 9Rio Moínhos 8 9Zebreirense 8 9Aparecida 8 4Medense 8 3Baltar 8 0

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAVárzea Douro – Aparecida

Folgosa Maia – Rio MoínhosSobrado – Baião

Raimonda – Est. FânzeresBalselhense – Alfenense

Baltar – CristeloMedense – Vilarinho

Gens – MelresZebreirense – Vila Meã

JUNIORES – I Divisão – Série 2ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

Cerco Porto 3 – Valmesio 3Paredes 2 – Felgueiras 4

Tirsense 4 – Gondomar 1C.D. Aves 4 – Penafiel 0

Rebordosa 0 – Amarante 0Freamunde 1 – Valonguense 1

S. rio Tinto 3 – Marco 3Pedrouços 4 – Gondim 0

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPAves 7 19Pedrouços 7 15Freamunde 7 14Amarante 7 14Tirsense 7 12Felgueiras 7 11Rebordosa 7 11

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAValmesio – Pedrouços

Felguerias – Cerco PortoGondomar – ParedesPenafiel – TirsenseAmarante – Aves

Valonguense – RebordosaMarco – Freamunde

Gondim - Sp. Rio Tinto

JUVENIS – I Divisão – Série 2ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

Rebordosa 2 – Penafiel 1Tirsense - Freamunde (interrompido ao

intervado por causa do mau tempo)S.Martinho 0 – gondomar 8

Paços Ferreira 5 – Pedrouços 0Lourenço Douro 1 – C.D. Aves 0

Paredes 1 – Felgueiras 2Valonguense 3 – Trofense 3

S.Pedro Cova 0 – Amarante 9

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPGondomar 7 18Tirsense 6 16Rebordosa 7 15Amarante 7 15Paços Ferreira 7 14Trofense 7 13Freamunde 6 12Felgueiras 7 12Penafiel 7 9Aves 7 8Valonguense 7 7Pedrouços 7 5Paredes 7 4Lourenço Douro 7 4S.Pedro Cova 7 4S.Martinho 7 0

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPenafiel – S.Pedro CovaFreamunde – RebordosaGondomar – Tirsense

Pedrouços – S.MartinhoAves – Paços Ferreira

Felgueiras – Lourenço Douro

CAMADAS JOVENSJuniores – I Divisão – Série 2GONDOMAR 0 AVES 0

Columbófilo em grandes voos

Karatecas Avenses brilharamII TORNEIO INTERNACIONAL DE PORTIMÃO

Jogo no Campo S.Miguel em Gondomar.ÁÁÁÁÁRBITRORBITRORBITRORBITRORBITRO: João Andrade.GGGGGONDOMARONDOMARONDOMARONDOMARONDOMAR: Zé Manel, Martins, ZéMiguel (Mendes 79’), Ivo, Pedro Gomes,Tiago, Santos, Dani, Eduardo (Jorge, 36’),Igor (André, 59’), Filipe. Treinador: AlcinoVieira.C.D. AC.D. AC.D. AC.D. AC.D. AVESVESVESVESVES: Bruno, Zé, Paulão, Renato,Paulo, Daniel, Ivan (Pedro, 45’), Helder(Victor, 81), Rui Lima, Paulinho, César(Braulio, 65’). Treinador: Marcos Nunes.

Cartão amarelo: Rui Lima 14’, Ivan 43’,Hélder 75’, Paulinho 77’, Zé 93’.Cartão vermelho: Rui Lima 61’.

Os juniores avenses ultrapassaram umobstáculo bastante difícil que se acentuouainda mais com a expulsão de um atleta.Todos os atletas se bateram até à exaustãopara obterem os três pontos, mas o empate,olhando o que se passou em campo, nãoé desajustado. Arbitragem caseira.

| | | | || | | | || | | | || | | | || | | | | FERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Trofense – ParedesAmarante – Valonguense

INICIADOS – I Divisão – Série 2ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

Folgosa 1 – Varziela 4S.Pedro Cova – Tirsense (adiado)

P. Ferreira 2 – Felguerias 1Amarante 4 – Rebordosa 2FC Maia 7 – C.D. Aves 0FC Porto 2 – Paredes 1Marco 1 – Ermesinde 2

Valmesio 8 – Cerco Porto 0

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPAmarante 7 19FC Maia 7 18FC Porto 7 17Ermesinde 7 17Valmesio 7 15P. Ferreira 6 11Paredes 7 10Varziela 7 10Rebordosa 7 8Marco 7 6Cerco Porto 7 6S.Pedro Cova 6 5Felgueiras 6 4Aves 7 4Tirsense 6 1Folgosa 7 0

PRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAPRÓXIMA JORNADAVarziela – ValmesioTirsense – Folgosa

Felgueiras – S.Pedro CovaRebordosa – P. Ferreira

Aves – amaranteParedes – FC Maia

Ermesinde – FC PortoCerco do Porto – Marco

INICIADOS – II Divisão – Série 3ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

C.D. Aves 1 – Roriz 1Águas Santas 11 – Milheirós 1

Noguerirense – S.Martinho (suspenso aointervalo devido ao meu tempo)Sp. Rio Tinto 1 – Alfenense 1

CCCCCLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃOLASSIFICAÇÃO JJJJJ PPPPPS.Martinho 5 15Sp. Rio Tino 5 15Alfenense 5 15Aves 7 10Águas Santas 7 9Areias 6 6Milheirós 6 6Nogueriense 5 4Roriz 5 3Mamedenses 7 3

Próxima JornadaPróxima JornadaPróxima JornadaPróxima JornadaPróxima JornadaAreias – Aves

Roriz – Aguas SantasMilheirós – NogueirenseS.Martinho – Sp. R. TintoMamedenses - Alfenense

A FUNERÁRIA GODINHOde Abílio Godinhode Abílio Godinhode Abílio Godinhode Abílio Godinhode Abílio Godinho

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A Associação Karate de ShotokanPedra Mourinha organizou o 2ºTorneiro Internacional, que decorreunos dias 20 e 21 de Outubro, noPavilhão Municipal de Portimão. Estetorneio contou com a presença dasmelhores equipas portuguesas,alemãs e espanholas.

A AA78 esteve representadacom a sua secção de Karate, doisárbitros e 5 atletas. Os karatecasavenses estiveram bri lhantes eirrepreensíveis, quase invencíveis emquatro provas de equipas venceram3 e na outra ficaram em 3º lugar.

Foi uma competição com bomnível , boas katas e excelentescombates. O torneio foi na categoriade juniores e seniores; em juniores,Tiago Lima ficou em 2º lugar kumitee 2º lugar katas; a equipa de katasficou em 1º lugar com Tiago Lima,Jorge Machado e Ricardo Rodrigues.Equipas de kumite 1º lugar comRicardo Rodrigues, Tiago Lima eMiguel Ramos; na categoria deseniores, kata equipa, 3º lugar com

(os juniores) Tiago Lima, JorgeMachado e Ricardo Rodrigues; emkumite foram os grandes vence-dores defrontando a Espanha nafinal. Uma final empolgante com osespanhóis a apoiar a sua equipa etodos os portugueses a apoiar aequipa avense, que alinhou comRicar-do Rodrigues, Miguel Ramos,Jorge Machado, Tiago Lima, AndréPerestrelo e Miguel Lopes.

De destacar que nenhum atletaavense é sénior são todos deescalões inferiores: um juvenil, umcadete e os outros juniores. Ojuvenil Jorge Machado combateumuito bem na equipa sénior, nãose atemorizou e demonstrou o valore a garra de um karateca avense.

Resultados importantes para Viladas Aves e Santo Tirso porque bemlonge o nome da nossa terra foifalado e elogiado com o excelentedesempenho dos karatecas avensespara esta longínqua deslocação.Tiveram o apoio da Mundialista, queos atletas agradecem.

Cândido Sampaio (ex-jogador do C.D.A.)conquistou no presenteano os seguintes prémiosna columbofilia:1º lugar da geral2º lugar em velocidade1º lugar Campeonato deFundo com pomboslargados em Espanha.3º lugar CampeonatoMeio/Fundo com omelhor pombo da geralde machos.

A Associação Colum-Associação Colum-Associação Colum-Associação Colum-Associação Colum-bobobobobofi la das Afi la das Afi la das Afi la das Afi la das Avvvvveeeeesorganiza no próximo dia3 de Novembro o seuconvívio concelhio erealiza a distribuição dosprémios.

entreMARGENS12 31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA concelhoconcelhoconcelhoconcelhoconcelho

||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ PPPPPAAAAACHECOCHECOCHECOCHECOCHECO

Perguntaram-me por que razão nãopubliquei, no número anterior doEntre-Margens, o meu habitual artigode opinião. Foi a primeira vez que talaconteceu e fi-lo deliberadamente,porque tenho a Democracia em gran-de consideração. Sei quando devofalar e quando devo calar. E há mo-mentos em que o silêncio pode falarmais alto que as palavras. Para bomentendedor...

Francisco Correia – sempre atentoe oportuno nas suas intervenções –preencheu o espaço vazio com pala-vras sibilinas: “a julgar pelo rumo dosacontecimentos, prevejo que o próxi-mo evento democrático, que será aseleições autárquicas, se irá resumir amais um festival de pão e circo”. Acrónica tem por título “Optimismoprecisa-se” e, efectivamente, nuncaestivemos tão necessitados de opti-mismo como agora.

Concluído o período de apresen-tação de candidaturas (e sem menos-prezo pelas restantes), surgem duaslistas com possibilidades objectivas devitória eleitoral: a do PS e a do PSD. Àfrente de cada uma das listas estãocidadãos independentes, o que prova,mais uma vez, que os partidos estãodesvitalizados, que não possuem mili-tantes com perfil de candidato credí-vel. A presença maioritária de cida-dãos independentes nas listas parti-dárias significa que os independentes,apesar de não se apresentarem emcandidatura própria, continuam sendoa maior força política na nossafreguesia.

O que conhecemos das listas decandidatos? Apenas alguns nomes edois slogans publicitários. Qual osignificado das três palavras mágicasinscritas em cada um dos cartazes?Onde está o “novo projecto”, que ain-da ninguém o viu senão num painel?E a que “mudança oportuna” se refereoutro cartaz? Estamos à espera de quê?Ainda não percebemos que parapodermos decidir sobre quatro anosde governo autárquico já só nos restaum mês (um mês que vale por quatroanos)?

O que sabemos é que algunscandidatos a Presidente de Junta oude Câmara andam numa azáfama debaratas tontas, de café em café, detasca em tasca, de almoço em almoço,à pesca de votos. É o cenário habitual,para não variar.

Põe-se a circular rumores queatentam contra a idoneidade dosadversários, distribui-se beijinhos eabraços, expõe-se a figura no estádiodo Desportivo, não se prescinde daprimeira fila nos colóquios e saraus.Depois, raramente os vemos durante

“A Arte da MentiraPolítica”

“O QUE O PODER QUER É “ANJINHOS” QUE SAIBAM AGRADECER E BATER PALMAS. OSPODERES SÓ SE INCOMODAM SE FORAM INCOMODADOS” (D. MANUEL MARTINS, EX-(D. MANUEL MARTINS, EX-(D. MANUEL MARTINS, EX-(D. MANUEL MARTINS, EX-(D. MANUEL MARTINS, EX-

BISPO DE SETÚBAL)BISPO DE SETÚBAL)BISPO DE SETÚBAL)BISPO DE SETÚBAL)BISPO DE SETÚBAL)

três anos e onze meses, até à cam-panha eleitoral que se segue.

A manipulação dos espíritosculmina na distribuição maciça debrindes, no som estridente de altifa-lantes que martelam slogans semsentido e no envio de envelopescheios de aldrabices mais mortais queo antraz.

No penúltimo dia da “campanha”,a farsa desemboca na apoteose deum comício onde os oradores podemdizer tudo o que quiserem porque aninguém é permitido contestar osdisparates que disserem.

É um modo parolo de fazer política,mas é a única que certos políticosconhecem. Não dão ao eleitor tempopara pensar porque, para além detransformarem a campanha eleitoralnuma farsa, reduzem o tempo dedebate e esclarecimento a dez diasúteis. Impedem o eleitor de pensarpela sua própria cabeça, porque o into-xicam com boatos e medos, que odesorientam e o fazem duvidar detudo e todos.

Será que, algum dia, isto vai terconserto? Recentes atitudes de algu-mas pessoas que integram uma daslistas de candidatos nada auguramde bom. Essas manhosas persona-gens vegetam numa cultura partidáriafeita de vícios. Mas, ainda assim, peço-lhes que, pelo menos durante o próxi-mo mês, se respeitem e que respeitemos outros. Peço-lhes a graça de umatrégua que conceda aos avenses aoportunidade de parar, pensar e deci-dir em consciência. É um futuro dequatro anos o que se joga nas elei-ções de Dezembro. E o futuro não seconstrói com promessas avulsas,embustes e manipulações da opiniãopública.

Na sua obra “A Arte da MentiraPolítica”, Jonathan Swift propunha “aconstituição de uma sociedade dementirosos que deveria ter comotarefa exclusiva o embuste político. Paralevar a cabo este ambicioso projectoimpõe-se, antes de mais nada, quedisponha de uma mó de crédulos aptaa repetir, a espalhar, a disseminar portoda a parte as falsas notícias queoutros forjaram. Esta correia detransmissão de lorpas é indispensável.”

Certos políticos que eu conheçonão devem ter lido o livro. Se o tives-sem lido, também talvez nada enten-dessem da ironia nele contida. Mas,ainda que não tenham lido ouentendido a mensagem, materializa-ram (nos últimos tempos e na maiorperfeição) as “recomendações” de J.Swift . O autor recomendava aospolíticos ser “conveniente desconfiardos indivíduos autênticos, pôr de partetodo e qualquer personagem de quese suspeite ser sincero.” Por obra de

alguns políticos da nossa praça, amentira democratizou-se ao ponto deser difícil a destrinça entre verdade ementira. A mentira política transfor-mou-se na arte de convencer o povo,de o fazer acreditar em falsidades.

As palavras de J. Swift poderão serúteis à reflexão, em tempo de pré-campanha eleitoral: ”Os partidosalbergam, para recitar imposturas, oshomens mais vis e os génios maistacanhos. Além das mentiras querecitam pública e abertamente, outrashá que é mister propalar em surdinae com cautela. As mentiras depromessas conhecem-se do seguintejeito: põem-vos a mão no ombro, dão-vos grandes abraços, sorriam, curvam-se até ao saudar-vos, e outros sinaisque deverão indicar-vos estarem elesa iludir-vos. Do mesmo modo po-dereis reconhecer as suas mentiras,graças às desmedidas juras que voshão-de fazer em várias ocasiões”

Num dos seus sábios escritos,Abbé Pierre lembra que “aresponsabilidade de cada um implicadois actos: querer saber e ousar dizer”.A sentença aplica-se à presentesituação. É preciso querer saber parapoder decidir conscientemente. Épreciso ousar dizer que não se tratade mudar nomes para ficar tudo namesma. O que já há muito tempo éurgente é mudar o modo de fazerpolítica e devolver a dignidade aosactos eleitorais.

Pela minha parte, só decidirei osentido do meu voto depois de devi-damente esclarecido. Ainda não seiem quem votarei, mas não será, certa-mente, naqueles que mentirem, nosque abusarem da ingenuidade deextractos de população, nos que mani-pularem indivíduos ou grupos, naque-les que tripudiarem sobre normas quedizem respeitar, ou que venham a vio-lar princípios elementares de condutacívica e política. Neles não votarei. Emais: denunciarei as suas atitudes.

No Evangelho, Jesus afirma, semambiguidade: “Ai daqueles de quemtodos gostam”. Não espero, portanto,que todos gostem de ler o que euescrevo. E para aqueles que, perantea ausência da palavra no últimonúmero deste jornal, pudessem terpensado que eu teria decidido calar-me de vez, fica o recado: escrevi, escre-vo e continuarei a escrever após aseleições, quaisquer que venham a seros resultados nas urnas. Escrevereisempre, enquanto puder e enquantohouver caciques que destruem osvalores e são assassinos de identida-des colectivas. Escreverei contra oretrocesso moral a que assistimos.Porque, como também dizia AbbéPierre, ”a vida é mais bela do que aprudência” |||||.

||||| OPINIÃO: FRANCISCOFRANCISCOFRANCISCOFRANCISCOFRANCISCO CORREIACORREIACORREIACORREIACORREIA

Aqui há dias, depois de ter deixa-do o meu filho na escola e quan-do prosseguia caminho para irlevar a minha filha a Bairro, aoinfantário, fui confrontado poruma viatura que seguia à minhafrente e que, ainda pelas ruas deVila das Aves, se entretinha (!)lançando para as mesmas os restosdo seu pequeno-almoço ambu-lante. Confesso que fiquei pos-sesso. Não sei se preocupado como início da “resposta” (para já?)americana e consequente agrava-mento da situação mundial, seatordoado pelo facto de tudo queé político, candidato ou simples-mente porta-voz, falar agora emprojecto, que é uma coisa que ficasempre bem em períodos propa-gandísticos como é aquele em quevivemos (não havendo, porém,tradução escrita e prática de taisintentos, adulterando-se, assim,mais um termo aos propósitos domomento), confesso também quejustamente naquele dia estavadisposto a tudo! Atitude tambémela incorrecta? Certamente, mas,concordemos, depois de se “tole-rar” um pacote vazio de sumo, édifícil suportar-se uma embalagemvazia de iogurte, mais uns quantospapéis amachucados de sei-lá-o-quê! Como eles não se dignaramresponder à minha sinaléticaluminosa, valeu-me na circunstân-cia a minha filha que, na inocênciados seus quatro anos de idadeingenuamente comentou «aquelaspessoas estão a sujar a natureza,não estão papá?», o que não sóme acalmou, mas me fez continuara acreditar que vale a pena mantera esperança no amanhã. Sendoassim, o que fazer perante isto?Bom, gorado o ajuste de contas(ainda bem, em prol do nível e damoral), pelo menos denunciardenunciardenunciardenunciardenunciar.

Esta situação faz-me lembrar odesespero de uma certa funcio-nária, de um certo museu regionalalgures numa simbólica região donosso país, quando se viu perantea situação de constatar que umvisitante do museu se “aviava” (?!)num recanto do recinto, ao invésde natural, cultural e civilizacio-nalmente (não sei se este termoexiste, mas pareceu-me apropriadopara acentuar a perplexidade da

Denunciosituação) o fazer em localapropriado para o efeito e devida-mente assinalado como tal. O quefazer também aqui? Bom, depois dese confortar a funcionária e de nossolidarizarmos com ela no lamen-to, pelo menos denunciardenunciardenunciardenunciardenunciar.

E, já agora, o que dizer dafrustração daquela senhora quetendo como função manter limpae asseada a área de condomíniode um certo lote de apartamentos,é sistematicamente confrontadacom as mesmas “sujidades”, na en-trada, nas paredes, no elevador,mesmo depois de por inúmerasvezes e com a diplomacia que asua parca instrução lhe permite teralertado os seus moradores (muitosdeles bem mais abonados emtermos instrutivos do que aprópria)? Obviamente que, nomínimo, assiste-nos o direito dedenunc ia rdenunc ia rdenunc ia rdenunc ia rdenunc ia r .

Obviamente também que aquié impossível refugiar-nos no argu-mento de que a culpa é do Gover-no e dos políticos, porque não é!A culpa aqui é claramente identifi-cável e tem um nome: o nome daspessoas responsáveis por aquelesactos, o nome de todas as outraspessoas responsáveis por tantosoutros actos de igual calibre. Éóbvio que, mesmo assim, “os docostume” poderão dizer que nin-guém nasce ensinado e que cabeaos responsáveis, aos governantes,estarem atentos e serem exigentesnas estratégias e nas metas a atingirem termos culturais e educativos.Assiste-lhes alguma razão, funda-mentada, infelizmente, na evapo-ração de algumas das mais exacer-badas paixões do nosso Governo.Contudo, não se pode “bater maisno ceguinho” para justificar daspessoas a sua indecisão, a suaabstenção, os seus atropelos. Nãose pode querer “dado e arrega-çado”. Não se pode exigir sem darnada em troca. Em suma, não sepode entrar em ilusões ou dema-gogias ao ponte de se exigir um“polícia” da moral e dos bons cos-tumes em cada esquina ou em cadasemáforo! Seja como for, falemosclaro e assumamos que são ques-tões como esta que ainda nos sepa-ram largamente, por exemplo, daEuropa Comunitária, e que nosdizem que a outra Revolução, a Cul-tural, ainda está por acontecer. |||||

OCULISTA

J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

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31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA13opiniãoopiniãoopiniãoopiniãoopiniãoentreMARGENS

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Francisco XavierMartins CarneiroAlves

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

J.O.R.G.E

Não, não vou falar aqui da crise inter-nacional, do medo do antraz, dasbombas nos Estados Unidos, ou noAfeganistão, já basta o bombardea-mento diário com que os media nosbrindam.

É sobre um outro medo que queriaaqui falar. O medo de perder o empre-go, o medo de que o patrão nãopague o salário, o medo do aumentoda prestação da casa, o medo derepresálias se não calar a ira.

Dizem-me: “Gostaria de participar...mas sabe como é... tenho um filhopara empregar, e não me convémnada...”. Pois! é assim que a nossa vidavai correndo com esta anormalidade!

Anestesiados com histórias decordel, tipo “Olhos de água”, e dolixo televisivo não sobra nada para aparticipação cívica. Quando é que opovo vai perceber que a maior razãodo nosso atraso, não é do Governoque temos, do Presidente da Câmaraou do Presidente da Junta, mas simda cobardia de não estar disponívelpara juntar esforços para a resoluçãodos problemas. É, de facto, bem maisfácil culpar todos os poderes que, ecito “...são todos iguais...”, que, o que“...eles querem é o poleiro...”. Enquantose fizer como a avestruz, enterrandoa cabeça na areia, não haverão razõespara criticas!

“É preciso avisar toda a gente”,como diria o saudoso Zeca, e acordarde vez deste sonambulismo que noscorrói. O egocentrismo é o inimigoprimeiro de uma sociedade plural! |||||ABELABELABELABELABEL RRRRRODRIGUESODRIGUESODRIGUESODRIGUESODRIGUES DDDDDAAAAA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Aquecem os motores para mais umacorrida eleitoral em Vila das Aves.

Os diversos partidos políticos reú-nem o seu melhor elenco para entra-rem em acção! Há quem aposte najuventude e quem prefira a maturida-de. Os primeiros acreditam que o futu-ro é seu. Os segundo, que a experiên-cia é a grande “arma” da vida. Uns eoutros procurarão fazer passar a suamensagem, de modo a merecer dosavenses o seu voto em Dezembro.

O período conturbado que a vidapolítica local vai atravessando, emconsequência do desentendimentoentre os executivos avense e tirsense,

Não me deixou falar na Assembleiatudo o que eu queira dizer. Foramfeitas tantas promessas pelo sr. Engº,quando tomou posso do encargo. Eutambém fui empregada duma empresa,sei bem que o pedido feito não é sóum. Queria eu poder ir à televisão

Está em curso uma evidente cam-panha de contra-informação e tentati-vas de desorientação dos eleitores.Até são enviadas ao Entre Margenscartas com autor ou remetente falso,para depois alguém, que não se sabequem é, vir dizer que foramcensuradas.

Terá sido por acaso que a cartadita “censurada” foi entregue pessoal-mente no jornal Entre Margens pelonúmero dois da lista de candidatosdo PS, o senhor Nestor Borges? Serápor acaso que o remetente que constada carta é o da casa onde mora osenhor António Ferreira, que poracaso é tio do senhor Nestor Borges?Foi por acaso que o senhor AntónioFerreira afirmou perante várias pessoas(que poderão testemunhar) que nun-ca escreveu tal carta, nem sabia dasua existência? Terá sido por acasoque o militante do PS Nestor Borgesprovocou esta confusão? Ou teráagido apenas a mando de alguém?A mando de quem? E terá sido poracaso que outras cartas com remetentefalso e autores inventados ou anóni-mos surgiram na imprensa local e nascaixas de correio nos últimos tempos?

Já todos percebemos de onde vêmestas cartas, quem as terá escrito equais as suas intenções. Nunca a polí-tica desceu tão baixo nesta terra. Háalguém que está desesperado, commedo de perder as próximas eleições.E eu não sou, porque desta vez aténem me candidatei!...

Por seu lado, a carta que me foidirigida pelo senhor Armindo Fernan-des traz remetente, mas pode também(involuntariamente) desviar a atençãodos leitores relativamente a um facto:a nossa vila foi muitíssimo prejudica-da pela Câmara Municipal e pelopartido que a sustenta. Negar esta rea-lidade seria renunciar à minha cons-ciência e prestar um mau serviço ànossa terra. E, se eu não traio a minhaconsciência, não poderei apoiar naspróximas eleições um PS que nos traiu.

Porquê falar de “tempo de união”?União com quem? Juntarmo-nos aquem tanto prejuízo tem causado aVila das Aves? Não!

Este PS Avense de agora nada tema ver com o PS Avense que o ArmindoFernandes apoiou em 1982. E, sealguém entende que “o tempo dereivindicar pertence ao passado”, malvai a nossa freguesia. Com avensescom esta mentalidade, Vila das Avesjá não precisa de inimigos. Já os temdentro dela.

Esclarecimento sobre umaalegada carta censurada

pelo jornal Entre-MargensNeste Jornal, e julgamos que em todos, é norma corrente só serempublicadas cartas devidamente identificadas e com comprovada identidadedo autor

No caso presente foram-nos entregues por um portador, na mesmaaltura, duas cartas assinadas por pessoas que não conhecíamos e cujaidentidade não pudemos comprovar já que o único meio de confirmaçãode identidade era num caso um telefone que não estava atribuído e, nooutro caso, um endereço no qual não foi possível confirmar a autenticidadedo autor. Ainda hoje, mau grado a divulgação maciça a que a carta foisujeita, o autor continua desconhecido e bem gostaríamos que tivesse ahombridade de se identificar. Perante isto nada mais nos restou que dar-lhe o destino de outras similares anteriormente recebidas que é o dossieronde se incluem cartas anónimas e de autênticos falsários que se fazempassar por outras pessoas.

Para que fique claro, relembramos que o Jornal Entre-Margens sópublica cartas que nos forneçam os meios necessários para a confirmaçãoda identidade dos seus autores.

A única censura que o Entre - Margens admite é a relativa a actosdeste tipo que demonstram , no mínimo, menoridade cívica e política.

Conselho de Redacção

PPPPP.S.: .S.: .S.: .S.: .S.: Quaisquer comentários ou contra-respostas que a divulgação abusivadesta carta venha a dar origem, por direito devido de resposta, não sãonem foram desejados pela redacção que nada fez ou fará para especularacerca dos eventuais responsáveis de cartas anónimas ou assinadas poroutrem que não os próprios autores.

Cara Novas!

CARTAS AO DIRECTORCARTAS AO DIRECTORCARTAS AO DIRECTORCARTAS AO DIRECTORCARTAS AO DIRECTORCampanha de contra-

informaçãoRespondo ao Armindo Fernandes

porque tenho respeito pela suapessoa. Espero que essa pessoa nãoperca o respeito que deve ter por elaprópria. ||||| ANÍBALANÍBALANÍBALANÍBALANÍBAL MOREIRAMOREIRAMOREIRAMOREIRAMOREIRA

Medo

dificultará, aos eleitores de Vila dasAves a escolha de uma nova equipapara gerir os destinos da sua Terra.

O mandato da actual junta defreguesia terminará em Dezembro ecomo os seus principais personagensnão se recandidatam, os avenses terãode ponderar muito bem antes detomarem a sua opção visto que amaior parte dos candidatos são “carasnovas”. A escolha deverá assentarnum critério que passe pela análiseindividual de cada candidato e, simul-taneamente por todo o seu conjunto.Seria um erro gravíssimo darmos onosso voto a qualquer partido políticosem conhecermos o seu projecto paraVila das Aves. Seria ainda uma faltagrave da nossa parte se o fizéssemos,sem conhecermos bem os principaiscandidatos em termos de culturapolítica, capacidade de gestão, dina-mismo, honestidade e amor à Terra.

Uma equipa pode ter várioselementos talentosos... mas perde boaparte do seu valor e da sua credibi-lidade se, no sue seio, houver percen-tagens de incompetência, falsidade, detotalitarismo e desrespeito pela terraque a elege. Há, portanto, necessidadede uma campanha informativa eesclarecedora, para que os avensespossam exercer o seu dever cívico per-feitamente consciencializados. De mo-mento, sabe-se apenas o perfil dosprincipais candidatos, mas a totalidadede cada uma das listas é ainda umaincógnita. Há toda a vantagem saberquem poderá integrar o executivo, mastambém quem irá desempenhar aimportante missão de deputado à As-sembleia de Freguesia. Digo impor-tante missão porque, se um membroda Assembleia quiser ser digno daconfiança do seu povo, terá umaimportantíssima tarefa a desempenharjunto das populações.

É nesta área que eu, como avense,temo que haja alguma incompetênciana constituição das listas.

Estamos a um mês e meio das elei-ções. São horas de apresentar projec-tos e esclarecer os avenses. Eles sabe-rão separar o “trigo do joio”. ||||| ARMINARMINARMINARMINARMIN-----DODODODODO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Ao engº Aníbal, Presidente daJunta de vila das Aves

dizer: temos um presidente em Viladas Aves, que se interessou acabarcom tudo o que foi prometido. Nadadisso foi feito durante dois mandatos.Estou como ouvi dizer um padre natelevisão, tantas promessas que fazeme nem tão pouco acabam o atrasoque fica por fazer. O terreno das Fontaínhas foiprometido para o novo mercado, aocontrário, foi para apartamentos. Temos

um mercado sem condições nenhu-mas, isto dito por todos os tendeirosque aqui vêm.

A Quinta do Verdial que era parafazer muitas coisas, conforme está es-crito na placa junto à via férrea, nadafoi feito, pelo menos serve para lixeirae etc.. Também os muros estão a cairpara o caminho público ameaçamperigo para crianças, adultos e carros,é bom que se veja isso. ||||| AAAAA. . . . . FERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

entreMARGENS14 31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA diversosdiversosdiversosdiversosdiversos

OCULISTA

J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

ENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSAssistência Médica Internacional - AMIApartado 521 - Carnaxide2795 LINDA-A-VELHA

*****OIKOSAvª Visconde de Valmor, 35 - 3º Dtº1000 LISBOA

*****Associação Portuguesa Deficientes - A.P.D.Largo do Rato1200 LISBOA

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*****Família CristãRua D.Pedro de Cristo, 101700 LISBOA

*****Associação dos Inquilinos do NorteRua da Firmeza, nº 1074000 PORTO

*****Associação Portuguesa Defesa ConsumidorAvº Defensores de Chaves, 21 - 1º Dtº1000 LISBOA

*****QUERCUSApartado 54001 PORTO CODEX

TELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISFFFFFa rmác i a sa rmác i a sa rmác i a sa rmác i a sa rmác i a s

Negrelos - Ferreira - 252941166Aves - Coutinho - 252941290S.Martº Campo-Popular - 252841284Rebordões - 252856043Vilarinho - 252841479Lordelo - Paiva - 252941288Riba d’Ave - 252982124Delães - 252931216Bairro - 252932678

Hospi ta isHospi ta isHospi ta isHospi ta isHospi ta isSanto Tirso - 252856011 Linha Azul - 252855851Guimarães - 253515040Riba d’Ave - 252900800Famalicão - 252300800

Centros de SaúdeCentros de SaúdeCentros de SaúdeCentros de SaúdeCentros de SaúdeSanto Tirso - 252853094Negrelos - 252941468 Linha Azul - 252871333S. Martº Campo - 252841128Delães - 252907030

Bombei rosBombei rosBombei rosBombei rosBombei rosAves - 252820700Santo TirsoVermelhos - 252852491Amarelos - 252830500Vizela - 253584293/4Riba d’Ave - 252900200

G N RG N RG N RG N RG N RSanto Tirso - 252858844Aves - 252873276Riba d’Ave - 252982385Lordelo - 252941115

Estação Camº de FerroEstação Camº de FerroEstação Camº de FerroEstação Camº de FerroEstação Camº de FerroAves - 252942886Lordelo - 252562226Santo Tirso - 252866774

Juntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaRebordões - 252872010S.Tomé Negrelos - 252941263Roriz - 252881383S. Martº Campo - 252841268Lordelo - 252941033Bairro 252931008Riba d’Ave - 252982903Delães - 252931796Aves - 252941313

Câmara MunicipalCâmara MunicipalCâmara MunicipalCâmara MunicipalCâmara MunicipalSanto Tirso - 252830400Guimarães - 253410444Vª Nª Famalicão - 252312119

Instituto do EmpregoInstituto do EmpregoInstituto do EmpregoInstituto do EmpregoInstituto do EmpregoSanto Tirso - 252857456Guimarães - 253514800Vª Nª Famalicão - 252311121

Repartição de FinançasRepartição de FinançasRepartição de FinançasRepartição de FinançasRepartição de FinançasSanto Tirso - 252851383Aves - 252871145Vª Nª Famalicão - 252316633Guimarães - 253413092

Segurança SocialSegurança SocialSegurança SocialSegurança SocialSegurança SocialSanto Tirso - 252856081S. Martº Campo - 252841421Guimarães - 253412426Vª Nª Famalicão - 252311294

LLLLLar Far Far Far Far Familiar da Tamiliar da Tamiliar da Tamiliar da Tamiliar da TrrrrranquilidaanquilidaanquilidaanquilidaanquilidadededededeAves - 252942031SOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDA 800208002080020800208002011111040040040040040

S. PEDRO RORIZ - S. PEDRO RORIZ - S. PEDRO RORIZ - S. PEDRO RORIZ - S. PEDRO RORIZ - A. Leal

Nº 241 - 31 DENº 241 - 31 DENº 241 - 31 DENº 241 - 31 DENº 241 - 31 DEOUTUBRO DE 2001OUTUBRO DE 2001OUTUBRO DE 2001OUTUBRO DE 2001OUTUBRO DE 2001

TIRAGEM MENSAL 4.000 EXEMPLARES

Preço Assinatura Anual10 Euros (2.000$00)

PROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural deEntre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 501 849 9551 849 9551 849 9551 849 9551 849 955

Direcção da CCEA: Direcção da CCEA: Direcção da CCEA: Direcção da CCEA: Direcção da CCEA: PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente:::::Joaquim Fânzeres Azevedo Pontes;Joaquim Fânzeres Azevedo Pontes;Joaquim Fânzeres Azevedo Pontes;Joaquim Fânzeres Azevedo Pontes;Joaquim Fânzeres Azevedo Pontes;TTTTTesouresouresouresouresoureireireireireirooooo: Ludo: Ludo: Ludo: Ludo: Ludovina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lva ;a ;a ;a ;a ;SecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretário: José Manuel Alves de: José Manuel Alves de: José Manuel Alves de: José Manuel Alves de: José Manuel Alves de

Carva lho .Carva lho .Carva lho .Carva lho .Carva lho .Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:

LLLLLararararargo da Tgo da Tgo da Tgo da Tgo da Tojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deFFFFFrrrrreguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartado 1do 1do 1do 1do 19 - 49 - 49 - 49 - 49 - 47777796-90896-90896-90896-90896-908

Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das Avvvvves - Tes - Tes - Tes - Tes - Teleeleeleeleele fffffone e Fone e Fone e Fone e Fone e Fax:ax:ax:ax:ax:252872528725287252872528729532953295329532953

ENTRE MARGENSENTRE MARGENSENTRE MARGENSENTRE MARGENSENTRE MARGENS O JORNAL DE VILA DAS AVES

Inscrito na D.G. da C.S.Sobo nº112933

Depósito Legal: 170823/01

DIRECDIRECDIRECDIRECDIRECTTTTTOROROROROR

Luís Américo Carvalho Fernandes

CONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃO

Adélio Castro, José Manuel Machado,

Luís António Monteiro.

COLCOLCOLCOLCOLABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESTETETETETE

NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO

José Alves de Carvalho, José Luís

Costa, Francisco Correia, José

Pacheco, Ana Guardado.

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Domingos Araújo (Vila das(Vila das(Vila das(Vila das(Vila das

AAAAAvvvvves);es);es);es);es); Jorge Ferreira de Sousa

(Rebordões e Delães)(Rebordões e Delães)(Rebordões e Delães)(Rebordões e Delães)(Rebordões e Delães);

A. Leal (Roriz)(Roriz)(Roriz)(Roriz)(Roriz).

COCOCOCOCOMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃO E PO E PO E PO E PO E PAAAAAGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃOOOOOLudovina Rosa, José Alves Carvalho.

- DESPORT- DESPORT- DESPORT- DESPORT- DESPORTO -O -O -O -O -COORDENADOR: Ismael Silva.

REPORTER FOTOGRÁFICO: Vasco Oliveira.COLABORAÇÃO: J.M. Machado, EdmundoCosta, Domingos Neto, Joaquim Fernandes,

Orlando Carneiro, José Brandão, FirminoPacheco, Fernando Fernandes.

FOFOFOFOFOTTTTTOCOOCOOCOOCOOCO MPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃO E MO E MO E MO E MO E M ONTONTONTONTONTAAAAAGEMGEMGEMGEMGEMJornal ENTRE MARGENS

IMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CIC: Centro de Impressão: Centro de Impressão: Centro de Impressão: Centro de Impressão: Centro de ImpressãoCoraze - E . Raínha, 4º PisoCoraze - E . Raínha, 4º PisoCoraze - E . Raínha, 4º PisoCoraze - E . Raínha, 4º PisoCoraze - E . Raínha, 4º Piso373737373720 Oliv20 Oliv20 Oliv20 Oliv20 Olivei re i re i re i re i ra de Azeméisa de Azeméisa de Azeméisa de Azeméisa de Azeméis

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LORDELOLORDELOLORDELOLORDELOLORDELO - Domingos Ribeiro

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Jornal entreMARGENS - 31 de Novembro de 2001

Primeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, a cargoPrimeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, a cargoPrimeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, a cargoPrimeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, a cargoPrimeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, a cargodo Notário Licenciado José Carlos de Abreu edo Notário Licenciado José Carlos de Abreu edo Notário Licenciado José Carlos de Abreu edo Notário Licenciado José Carlos de Abreu edo Notário Licenciado José Carlos de Abreu e

Castro Gouveia Rocha.Castro Gouveia Rocha.Castro Gouveia Rocha.Castro Gouveia Rocha.Castro Gouveia Rocha.Certifico, para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório

aos oito de Outubro de dois mil e um, exarada a folhas dezoito, do livro de notasduzentos e vinte-E, deste Cartório, foi feita uma justificação notarial na qual:

Luís Rodrigues da Conceição, N.I.F. 136 395 643 e mulher Rosa de SousaFerreira, N.I.F. 127 830 022, casados em comunhão geral, ele natural da freguesiade Moure, concelho de Vila Verde, ela natural da freguesia de Arcozelo, concelhode Vila Nova de Gaia, residentes no lugar de Mourizes, freguesia de Rebordões,deste concelho, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano, destinadoexclusivamente a habitação, com a área coberta de cento e quarenta e um metrosquadrados e quintal com a área de cento e oitenta e seis metros quadrados vírgulavinte, sito no indicado lugar de Mourizes, a confrontar do norte com ele primeirooutorgante, do sul e poente com caminho público e do nascente com José FerreiraLopes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santo Tirso e inscrito namatriz respectiva em nome do justificante sob o artigo número 866, com o valorpatrimonial de quatrocentos e sessenta e sete mil quinhentos e trinta e dois escudose o atribuído para efeitos desta justificação de seis milhões de escudos.

Que o referido prédio foi vendido ao primeiro outorgante por José AlbertoBrandão Ferreira de Magalhães, solteiro, maior, residente no dito lugar de Mourizes,no ano de mil novecentos e setenta e cinco, em dia e mês que não pode precisar,não tendo sido titulado por escritura pública esse contrato de compra e venda.

Que a partir desse ano em que se operou a tradição material do bem, vêmexercendo, em nome próprio sobre o aludido prédio uma posse pacífica, contínuae pública, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente,usufruindo dos seus rendimentos, pagando as contribuições e impostos, duranteum período de tempo superior a vinte anos pelo que adquiriram o seu direito depropriedade por usucapião, o que invocam para efeitos de primeira inscrição noRegisto Predial.

Vai conforme o original.Primeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, dez de Outubro de dois mil e um.

O Ajudante(Alzira Marinha da Costa Pereira)

Anedotas- Trocaste o frigorifico por um cofre?- Pois troquei. Ao preço a que chegaram osalimentos, onde querias tu que os guardassesenão num cofre!

Senhora caritativa - E esses ataques de tosseduram-lhe muito tempo?Mendigo - Oito horas por dia. É o quemanda o horário de trabalho.

A professora - Menino Carlitos, diga umapalavra começada por c!Vassoura, senhora professora!E onde é que está o c?No cabo!

Num jantar para o qual foram convidadosactores e pessoas de distinção, umcavalheiro já quarentão ficou junto dumaconhecida e bela actriz.Ouviram-lhe o seguinte diálogo:- O senhor, por favor, deixe-se de galanteios.É já a décima vez que me beija a mão!- Desculpe, senhor mas não me deramguardanapo.

Com as pistolas engatilhadas perguntouum dia uma patrulha a Bocage:- Quem é, donde vem, para onde vai?A resposta foi pronta:- É o poeta Bocage. Vem do café Nicola.Vai para o outro mundo, se lhe disparas apistola!

- Durante a guerra, tirei a pele a mais de dezmil, com uma faca.- Dez mil inimigos?- Não! Dez mil batatas, eu era cozinheiro...

Professora - Diga-me lá, Pedro, que animaisdomésticos conhece?Pedro (pausa) - O cão e o gato, senhoraprofessora.Professora - Então só conhece dois? Vamosresponda. Então não estou farta de dizerque animais domésticos são todos aquelesque vivem em nossas casas?Pedro - Ah! Já sei... o cão, o gato e os filhosda senhora professora!

|| | | || | | | || | | | || | | | || | | | | JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS COSCOSCOSCOSCOSTTTTTAAAAA

AAAAAGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTOOOOONo dia 16 de Outubro de 2001 o Senhorchamou a si a srª dª Maria da Rocha de93 anos, que residia na Calçada daBoavista, em Lordelo.O seu funeral ocorreu no dia 18, pelas16 horas, com muitas pessoas a assistir àSanta Missa, indo depois a sepultar emjazigo de família no cemitério desta Vila.À senhora Maria, que Deus lhe dê oeterno descanso. À família enlutada as maissentidas condolências.

|||||DOMINGOS RIBEIRO

Tel: Arm./Res. 252873784-Fax: 252873784Telm: 917269314 / 917211926

Filiais: Nº 1 - Paredes : 255782856 * Nº 2 - Gondomar: 224839978Nº 3 - V.N.Famalicão: 252319044

Armazém Sede:Lotº Carreiró - 4795-171

RebordõesSanto Tirso

Ele sofre com a perda do dono, com fome e sede. Contraidoenças e acaba por morrer numa estrada ou num canil.

NÃO ABANDONE O SEU ANIMAL!

31 DE OUTUBRO DE 2001PÁGINA15diversosdiversosdiversosdiversosdiversosentreMARGENS

GGGGGANHE UM ALMANHE UM ALMANHE UM ALMANHE UM ALMANHE UM ALMOÇO POÇO POÇO POÇO POÇO PARA DUAS PESSOARA DUAS PESSOARA DUAS PESSOARA DUAS PESSOARA DUAS PESSOASASASASASOs premiados devem identif icar-se junto do respectivo restaurante.Os premiados devem identif icar-se junto do respectivo restaurante.Os premiados devem identif icar-se junto do respectivo restaurante.Os premiados devem identif icar-se junto do respectivo restaurante.Os premiados devem identif icar-se junto do respectivo restaurante.

No Zé da Rampa *** Zé da Rampa *** Zé da Rampa *** Zé da Rampa *** Zé da Rampa ***A feliz contemplada nesta 2ª quinzena

de Outubro foi a nossa estimada assinanteMaria da Conceição Pereira Carvalho,residente na Rua da Visitação, nº 901, emVila das Aves.

* Restaurante Zé da Rampa* Restaurante Zé da Rampa* Restaurante Zé da Rampa* Restaurante Zé da Rampa* Restaurante Zé da RampaCarvCarvCarvCarvCarvalheiralheiralheiralheiralheiras * Vila das Aas * Vila das Aas * Vila das Aas * Vila das Aas * Vila das Avvvvveseseseses

TTTTTelf:252 94elf:252 94elf:252 94elf:252 94elf:252 941111155555111117 / 252 877 / 252 877 / 252 877 / 252 877 / 252 8711111044044044044044

No SOBREIRO *** SOBREIRO *** SOBREIRO *** SOBREIRO *** SOBREIRO ***O feliz contemplado nesta 2ª

quinzena de Outubro foi o nosso estimadoassinante, Mário Oliveira da Silva, residentena Travessa da Varziela, Casa 1, em Serzedelo.

* Restaurante Sobreiro* Restaurante Sobreiro* Restaurante Sobreiro* Restaurante Sobreiro* Restaurante SobreiroAAAAAvª Silvvª Silvvª Silvvª Silvvª Silva Pa Pa Pa Pa Pererererereireireireireira - 4a - 4a - 4a - 4a - 47777765 Bairr65 Bairr65 Bairr65 Bairr65 Bairro-o-o-o-o-

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Caetano Veloso mais uma vez no Co-liseu trouxe consigo muitos “Raios deLuz”. Informal mas belíssimo e semprecom o “charme” que lhe é habitual.Mais importante do que isso, a suaforça, a sua tamanha grandeza de SerHumano consegue encher uma sala

“MAS MINHA ALEGRIA, MINHA

IRONIA É BEM MELHOR DO

QUE ESSA PORCARIA...”

de espectáculos com a Esperança epõe um sorriso que perdurará nosrostos do público, de cada um de nós,por muito, muito tempo, mesmo depoisdo espectáculo ter terminado.

“Noites do Norte” foram tambémnoites do sul e todo o Universo.“Manhattan”, um lamento por aquelesque são vítimas em qualquer lugar eem qualquer circunstância... Então, épreciso gritar cada vez mais alto que

“gente é para brilhar, não para morrerde fome”. Também histórias de amor,as antigas e as novas. O amor sempree em tudo.

Encantamento e sedução, jogo demostra-esconde num corpo morenoque insiste em mostrar o colar azuldos Orixás. O sorriso infantil no “me-nino do Rio”, a sensualidade forte com“Tigresa” e as canções novas a falardo Brasil de ontem, de hoje; da escra-vidão, da cor da pele, das diferenças,muitas... E, subjacente a tudo, um gritode alerta para a Paz e a tolerância e abondade entre os homens.

“Mas minha alegria, minha ironiaé bem melhor do que essa porcaria...”– palavras que são as “novas” doCaetano, aquelas que o Mundo hojedeveria ouvir. Algumas canções daminha infância; “A Cajuína” – umvioloncelo como pano de fundo ao“Nosso Estranho amor”. As palavras,na língua de Camões da nossa“Mátria”; “Minha língua é minha Pátriae eu não tenho Pátria tenho Mátria...”

Momento altíssimo foi o “Trem dasCores” com muita emoção e todasas janelas viradas para o mundo.Depois ouvir calmamente que a “Vidaé um doce mistério”.

Caetano, um homem lindo, vestidode negro, acompanhado de grandesmúsicos. Um palco a vários tons,alguns vermelhos (o sangue derra-mado). Um homem que com o tempoe apesar dele, mantém toda a frescurae graça de alguém que é autêntico.

O que Caetano Veloso deu nesteespectáculo, não tem preço, porquefaz parte daquelas coisas que só al-

guns sabem transmitir por serem se-res superiores e por se entregaremgenerosamente. Caetano deu-se decorpo e alma e um público que sou-be merecê-lo e o amou em cada pa-lavra e em cada gesto.

As palavras, a música como últimaesperança para um Mundo que sequer melhor. Renovado. Fôssemosmuitos como Caetano Veloso.

Simplesmente... Mágico!

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Testemunho de D. Maria Helena GomesTestemunho de D. Maria Helena GomesTestemunho de D. Maria Helena GomesTestemunho de D. Maria Helena GomesTestemunho de D. Maria Helena GomesAlves, ex-trabalhadora da “GoelaAlves, ex-trabalhadora da “GoelaAlves, ex-trabalhadora da “GoelaAlves, ex-trabalhadora da “GoelaAlves, ex-trabalhadora da “GoelaFashion”Fashion”Fashion”Fashion”Fashion”

“... Na 3ª semana de Janeiro foi o“... Na 3ª semana de Janeiro foi o“... Na 3ª semana de Janeiro foi o“... Na 3ª semana de Janeiro foi o“... Na 3ª semana de Janeiro foi oprincípio do fim. O camião veio, levouprincípio do fim. O camião veio, levouprincípio do fim. O camião veio, levouprincípio do fim. O camião veio, levouprincípio do fim. O camião veio, levouo que estava pronto e o que não estava.o que estava pronto e o que não estava.o que estava pronto e o que não estava.o que estava pronto e o que não estava.o que estava pronto e o que não estava.Levou tudo. Levou 14 anos da minhaLevou tudo. Levou 14 anos da minhaLevou tudo. Levou 14 anos da minhaLevou tudo. Levou 14 anos da minhaLevou tudo. Levou 14 anos da minhavida de trabalho e de dedicação. Levouvida de trabalho e de dedicação. Levouvida de trabalho e de dedicação. Levouvida de trabalho e de dedicação. Levouvida de trabalho e de dedicação. Levouos sonhos do meu futuro. Em 14 anosos sonhos do meu futuro. Em 14 anosos sonhos do meu futuro. Em 14 anosos sonhos do meu futuro. Em 14 anosos sonhos do meu futuro. Em 14 anosconstruiu-se uma vida, senão vejamos,construiu-se uma vida, senão vejamos,construiu-se uma vida, senão vejamos,construiu-se uma vida, senão vejamos,construiu-se uma vida, senão vejamos,por exemplo: uma jovem de16 anos (epor exemplo: uma jovem de16 anos (epor exemplo: uma jovem de16 anos (epor exemplo: uma jovem de16 anos (epor exemplo: uma jovem de16 anos (eforam algumas), eram meninas,foram algumas), eram meninas,foram algumas), eram meninas,foram algumas), eram meninas,foram algumas), eram meninas,namoraram, casaram, foram mãesnamoraram, casaram, foram mãesnamoraram, casaram, foram mãesnamoraram, casaram, foram mãesnamoraram, casaram, foram mãesuma e duas vezes e algumas cons-uma e duas vezes e algumas cons-uma e duas vezes e algumas cons-uma e duas vezes e algumas cons-uma e duas vezes e algumas cons-truíram as suas próprias habitaçõestruíram as suas próprias habitaçõestruíram as suas próprias habitaçõestruíram as suas próprias habitaçõestruíram as suas próprias habitaçõesestando agora a braços com hipotecas.estando agora a braços com hipotecas.estando agora a braços com hipotecas.estando agora a braços com hipotecas.estando agora a braços com hipotecas.

Algumas das minhas colegas (e sãoAlgumas das minhas colegas (e sãoAlgumas das minhas colegas (e sãoAlgumas das minhas colegas (e sãoAlgumas das minhas colegas (e sãobastantes) em pouco mais de sete mesesbastantes) em pouco mais de sete mesesbastantes) em pouco mais de sete mesesbastantes) em pouco mais de sete mesesbastantes) em pouco mais de sete mesesjá passaram por t rês f i rmas quejá passaram por t rês f i rmas quejá passaram por t rês f i rmas quejá passaram por t rês f i rmas quejá passaram por t rês f i rmas queencerraram. Assim não há forças;encerraram. Assim não há forças;encerraram. Assim não há forças;encerraram. Assim não há forças;encerraram. Assim não há forças;perdemos a confiança das pessoas,perdemos a confiança das pessoas,perdemos a confiança das pessoas,perdemos a confiança das pessoas,perdemos a confiança das pessoas,deixando de acreditar nelas.deixando de acreditar nelas.deixando de acreditar nelas.deixando de acreditar nelas.deixando de acreditar nelas.

Esta incerteza do futuro causa-meEsta incerteza do futuro causa-meEsta incerteza do futuro causa-meEsta incerteza do futuro causa-meEsta incerteza do futuro causa-meum frio no estômago que me incomodaum frio no estômago que me incomodaum frio no estômago que me incomodaum frio no estômago que me incomodaum frio no estômago que me incomodapermanentemente. Psicologicamente,permanentemente. Psicologicamente,permanentemente. Psicologicamente,permanentemente. Psicologicamente,permanentemente. Psicologicamente,uns mais do que outros, fomos afec-uns mais do que outros, fomos afec-uns mais do que outros, fomos afec-uns mais do que outros, fomos afec-uns mais do que outros, fomos afec-tados precisando alguns de acom-tados precisando alguns de acom-tados precisando alguns de acom-tados precisando alguns de acom-tados precisando alguns de acom-panhamento médico, e reflecte-se nospanhamento médico, e reflecte-se nospanhamento médico, e reflecte-se nospanhamento médico, e reflecte-se nospanhamento médico, e reflecte-se nosproblemas do dia a dia que se nosproblemas do dia a dia que se nosproblemas do dia a dia que se nosproblemas do dia a dia que se nosproblemas do dia a dia que se nosdeparam e que noutras circunstânciasdeparam e que noutras circunstânciasdeparam e que noutras circunstânciasdeparam e que noutras circunstânciasdeparam e que noutras circunstânciasse resolviam normalmente; agora tudose resolviam normalmente; agora tudose resolviam normalmente; agora tudose resolviam normalmente; agora tudose resolviam normalmente; agora tudose complica.se complica.se complica.se complica.se complica.

Deixei o meu coração falarDeixei o meu coração falarDeixei o meu coração falarDeixei o meu coração falarDeixei o meu coração falar, espero, espero, espero, espero, esperosinceramente tersinceramente tersinceramente tersinceramente tersinceramente ter-me feito compreender-me feito compreender-me feito compreender-me feito compreender-me feito compreendere se me permitem deixo aqui umae se me permitem deixo aqui umae se me permitem deixo aqui umae se me permitem deixo aqui umae se me permitem deixo aqui umamensagem: que todos temos direitos emensagem: que todos temos direitos emensagem: que todos temos direitos emensagem: que todos temos direitos emensagem: que todos temos direitos eobrigações- sejamos nós empregadosobrigações- sejamos nós empregadosobrigações- sejamos nós empregadosobrigações- sejamos nós empregadosobrigações- sejamos nós empregadosou patrões.”ou patrões.”ou patrões.”ou patrões.”ou patrões.”

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNADESFERNADESFERNADESFERNADESFERNADES

Ao trazer à ribalta destas Jornadas a“deslocalização” da empresa “GoelaFashion” com sede na Barca e a criseque veio provocar a muitas dezenasde trabalhadores da nossa comu-nidade, a organização das mesmasquis promover alguma reflexão sobreo difícil contexto em que vive o mundodo trabalho, sobretudo o sector têxtil,visto pelo lado mais frágil, o do ope-rariado e do seu sector mais avan-çado, o sindicalismo e, bem assim,encontrar na Fé cristã e na DoutrinaSocial da Igreja um magistério firme

O Mundo do Trabalho faz ouvir a sua vozCONSCIÊNCIA SINDICAL E

OPERÁRIA À LUZ DA FÉ NA3ª SESSÃO DAS XV as

JORNADAS CULTURAIS DEVILA DAS AVES

TESTEMUNHO

na defesa dos trabalhadores atingidospelo desemprego forçado em conse-quência da transferência das multina-cionais para países ainda mais sub-desenvolvidos. O testemunho dolo-roso de ex-trabalhadores desta empre-sa, na sua simplicidade e acutilância,mereciam ser ouvidos noutros contex-tos por gente influente e determinante.

Na hora de dar o seu testemunho,o sindicalista que acompanhou oprocesso da “Goela Fashion” e Presi-dente do Sindicato dos Trabalhadoresde Vestuário e Calçado do Distritodo Porto, Domingos Pinto, enquadrouo contexto de crescimento deste sectore o fenómeno da globalização da eco-nomia que, no caso presente, foiresponsável pelo êxodo de cerca de13 empresas multinacionais, só entre2000 e 2001, para outros paísesenvolvendo um total de mais de3000 trabalhadores que são vítimascomo os da “Goela Fashion” de umprocesso selvagem de encerramentoe desemprego: assim historiou comoa partir da década de 60 as multina-cionais europeias encontraram emPortugal o paraíso que lhes permitiaexplorar uma mão de obra inculta,disponível e miseravelmente remune-rada a ponto de o sector têxtil, dovestuário e calçado ter crescido atése tornar responsável por cerca de10 % do emprego em Portugal comum montante de trabalhadores nacasa dos 300 e tal mil e um volumede exportações de 25% do total deexportações; a integração dos têxteise vestuário na Organização Interna-cional do Comércio ao serviço depolíticas liberais e das grandes multi-nacionais do Comércio e da Distribui-ção sem quaisquer regras sociais eambientais conduz a uma mobilidadeda produção para a Ásia e África ;acresce que a competitividade daprodução não tem por base o saberacumulado o saber-fazer e a quali-dade mas mantem ainda a velha matrizdos baixos salários e da exploraçãoda mão de obra de mulheres ecrianças no limiar da pobreza ; criticoutambém este e outros governosporque na hora de atrair as multina-cionais lhes oferecem mundos efundos para a sua instalação mas sãoincapazes de os travar e obrigar aoressarcimento das crises que deixamno terreno quando estas decidemretirar; foi dizendo que, neste precisomomento, os EUA estão a antecipara países como o Paquistão a aberturade mercados que em princípio só teriaefeitos a partir de 2005 só para calara reacção interna ao seu esforço de

guerra no Afe-ganistão e que isso iráa curto prazo trazer mais dificuldadesà nossa indústria .

Deixou todavia um importantedesafio no sentido de uma moder-nização real das empresas (não a quefoi supostamente propagandeada epaga através de chorudos programasde apoio de que pouco efeito aindase viu!), ao nível da capacidade tecno-lógica e organização com a apostaem produtos e marcas que sejamvendáveis e uma alternativa credívelpara as marcas que enchem os olhose a fantasia dos nossos adolescentes,bem como outros produtos de gamamédia e alta capazes de se imporemno mercado nacional e internacional.Menos convincente nos pareceu aoquerer tapar os olhos à situação detrabalhadores acomodados aos subsí-dios de desemprego quando há em-presas a pedir trabalhadores e os nãoencontram.

Seguidamente, José Maria Costa,um leigo empenhado nas causas daJOC e da LOC diocesanas, com repre-sentatividade eclesial no ConselhoPastoral Diocesano, fez uma leitura dosvários artigos dos Direitos do Homem. Dos trinta artigos da OrganizaçãoMundial dos Direitos do Homemsalientou aqueles que maior incidên-cia têm no mundo do trabalho e foiencontrando paralelismo e consonân-

cia quer na Bíblia quer na Doutrinasocial da Igreja enquanto buscam epropiciam um ambiente de liberdade,de igualdade e fraternidade entre oshomens: o direito à vida, à liberdadee à segurança que tão arredadosandam do mundo do trabalho comos constantes atentados à higiene,falta de condições de trabalho,precariedade e desemprego; igual-dade perante a lei sem discriminaçõesquando os atropelos aos direitos damulher e da sua condição maternalsão permanentes; o direito a constituirfamília, uma comunidade só tornadapossível pelo trabalho com as obriga-ções sociais do estado à sua protec-ção, à protecção dos menores, dosdeficientes e dos idosos; direito àpropriedade privada com a ressalvaque a Igreja acrescenta de que eladeve estar ao serviço da comunidadee não ser para usufruto exclusivo deuma família, razão pela qual o direitodos trabalhadores a participarem nagestão das empresas e de terem voztambém é legítimo; o direito à liberdadede pensamento, de consciência, deassociação quando o que se vê sãoos constantes impedimentos aoexercício da liberdade sindical; odireito à protecção social no desem-prego, na saúde, na educação e naformação sua e dos seus. Referindo-se depois à transferência de poderes

dos governos nacionais para aComunidade Europeia reparou queisso acarretou a perda da combati-vidade das organizações operárias quese vêem e desejam para contrariar os“lobies” patronais e fazerem elaspróprias “lobie” no sentido deobrigarem aquela entidade a umapolítica de equilíbrio e diálogo socialcom os trabalhadores, acrescentandoque a Igreja também tem essa missãoindeclinável de fazer opção pelos maisdesprotegidos. Não deixou de admitiralguns sinais de esperançanomeadamente pelo facto desurgirem algumas entidades patronaiscom uma cultura moderna detolerância, de justiça e de diálogosocial na empresa.

O diálogo que se seguiu entre opúblico e os principais interventoresteve bons momentos e acrescentousinais claros de que a consciênciaoperária e a consciência cristã podemintroduzir no mundo do trabalho umapercepção mais justa das atitudes ecompromissos que podem e devemser assumidos para a valorização dotrabalho e do capital em ordem aobem comum e à melhoria da nossasociedade.

Na próxima edição do jornalentreMARGENS pubicaremos o relatoda última sessão destas JornadasCulturais de Vila das Aves. |||||

Mesa da terceira sessão, com o sindicalistaMesa da terceira sessão, com o sindicalistaMesa da terceira sessão, com o sindicalistaMesa da terceira sessão, com o sindicalistaMesa da terceira sessão, com o sindicalistaDomingos Pinto no uso da palvaraDomingos Pinto no uso da palvaraDomingos Pinto no uso da palvaraDomingos Pinto no uso da palvaraDomingos Pinto no uso da palvara Fo

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