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Organização dos Estados Americanos RELATÓRIO ANUAL DA JUNTA INTERAMERICANA DE DEFESA (JID) 2008 Preparado pela Subsecretaria de Serviços de Assessoramento da JID

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Organização dos Estados Americanos

RELATÓRIO ANUAL DA JUNTA INTERAMERICANA DE DEFESA (JID)2008

Preparado pela Subsecretaria de Serviçosde Assessoramento da JID

Junta Interamericana de Defesa

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RESUMO

Resumo Executivo……………………………………………………pág. 02

1. Introdução……………………………………………..……..pág. 05

2. Origem e situação atual da JID………………………..........pág. 05

3. Membros da JID……………………………………………..pág. 07

4. Objetivos para o período 2008/2016………………………...pág. 07

5. Estrutura da JID……………………………………..............pág. 07

6. Atividades da JID…………………………………….....……pág. 08

7. Conclusões…………………………………………......……..pág. 16

8. Anexos

RESUMO EXECUTIVO

1. A Junta Interamericana de Defesa, entidade da OEA desde março de 2006, de acordo com o previsto no artigo 53 da Carta, regulamenta suas atividades conforme o estabelecido em seu Estatuto e em seu Regulamento, aprovados em 2006 e 2007, respectivamente. Seu propósito é prestar à OEA e a seus Estados Membros serviços de assessoramento técnico, consultivo e educativo sobre temas relacionados com assuntos militares e de defesa na região, visando contribuir para com o cumprimento da Carta da OEA.Com esse fim, a JID tem autonomia técnica e desenvolve suas atividades inspirada nos princípios de supervisão civil e subordinação das instituições militares às autoridades civis legalmente constituídas, de acordo com o disposto no artigo 4 da Carta Democrática Interamericana.Suas funções específicas incluem, além do assessoramento, cursos acadêmicos avançados em assuntos militares e de defesa, a promoção da cooperação e a inter-relação entre civis e militares, o assessoramento técnico ligado à ação integral contra minas, as atividades de auxilio e assistência humanitária em casos de desastre e busca e resgate, a gestão, a segurança e a destruição de arsenais de armas, a elaboração de estudos de doutrina e política de defesa, e o desenvolvimento de medidas de transparência e de fortalecimento da confiança e da

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segurança, além da promoção da cooperação e interação com outros organismos regionais e internacionais de natureza similar.A JID é composta pelo Conselho de Delegados, por uma Secretaria e pelo Colégio Interamericano de Defesa.

2. No desenvolvimento de suas atividades, a Junta leva em conta os mandatos da Assembleia Geral da OEA, da Reunião de Consulta de Ministros das Relações Exteriores dos Estados Membros da OEA e do Conselho Permanente, de acordo o estipulado no artigo 1° de seu Estatuto.

3. Em 2008, continuaram os trabalhos de desminagem na Nicarágua, Colômbia, Peru e Equador, houve a supervisão in loco do Grupo de Monitores Interamericanos na Colômbia, e foi elaborado um projeto para a realização de um curso sobre padronização de procedimentos de desminagem. No tocante ao desarmamento, foi atualizada a Diretiva Para a Destruição de Munição, aproveitando as experiências obtidas na Nicarágua. Quanto ao Colégio Interamericano de Defesa, foi desenvolvido o programa completo de Mestrado e da Turma 47, com 50 Estagiários provenientes de 14 países. Além disso, houve seis seminários e workshops sobre temas ligados a situações de emergência, respostas a desastres, operações de paz, segurança hemisférica, gestão de crises e solução de controvérsias, direitos humanos e relações entre civis e militares, e forame acentuados os sólidos vínculos formais com instituições acadêmicas de destaque. No tocante à Secretaria, e independentemente do expressado anteriormente, são realizadas as tarefas administrativas e logísticas necessárias para o funcionamento da Junta, para a análise de diversos documentos, preparação de relatórios e digitação de arquivos.

4. No período considerado, integrantes da Subsecretaria de Assessoramento da JID

participaram, como parte de um grupo de trabalho, da Conferência sobre Procedimentos para Operações de Paz, no âmbito da Conferência dos Exércitos Americanos, realizada no Texas; em coordenação com a UNESCO, a Universidade de Nações Unidas, o Instituto Nacional de Estudos Territoriais da Nicarágua, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Chile e o Puerto Rico Seismic Network, foi realizado um seminário sobre tsunamis e ações destinadas à prevenção e mitigação dos danos causados por aqueles fenômenos; foi organizada uma Conferência sobre Medidas de Confiança, expondo o Caso Argentina-Chile; foi organizada uma série de conferências destinadas a facilitar a disseminação e o uso do Sistema de Gestão e Treinamento para Emergências, do Chile. Representantes da JID participaram de um encontro com a Fundação Pan-americana de Desenvolvimento, a fim de explorar mecanismos de cooperação em ajuda humanitária e desastres naturais; também participaram de um workshop sobre segurança cooperativa, promovido pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos; foi organizada, na JID, uma exposição da Agência de Defesa para a Redução de Ameaças, a fim de facilitar o assessoramento, aos Estados, sobre segurança e gestão de arsenais. Representantes da Junta também participaram do Seminário Técnico sobre Armazenamento e Depósito de Munição, realizado no Uruguai, das sessões da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas, da Reunião Preparatória da XLVIII Conferência de Chefes das Forças Aéreas Americanas e do Simpósio Marítimo contra o Narcotráfico, na Colômbia. Durante as viagens anuais de estudo do CID, oficiais da Subsecretaria de Assessoramento fizeram exposições sobre as atividades da JID no Ministério

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da Defesa, na Academia de Estudos Políticos e Estratégicos, e na Pontifícia Universidade Católica do Chile, e nos Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa do Peru. Por sua vez, o Presidente da JID esteve participou dos seguintes eventos: Conferência de Segurança dos Países Andinos, em Key West; Conferência de Segurança da América Central, em El Salvador; Conferência Anual da Universidade de Defesa Nacional (NDU), em Miami; Reunião de Comandantes de Exércitos do MERCOSUL, no Chile; Conferência Centro-americana e do Caribe, na República Dominicana; Conferência de Defesa do Cone Sul, em Brasília; Multilateral Planners Conference, na Dinamarca; XXXVIII Assembleia Geral da OEA, na Colômbia; Conferência de Segurança dos Países do Caribe, em Porto Rico; XLVIII Reunião de Comandantes das Forças Aéreas, no Texas; VIII Conferência de Ministros da Defesa das Américas, no Canadá; Conferência Naval Interamericana, no Equador, e VI Exposição e Conferência Internacional Marítima e Naval para a América Latina, no Chile.

5. No decorrer do ano, houve várias reuniões de trabalho das Comissões de Regulamento, Metas e Objetivos, Orçamento, Colégio Interamericano de Defesa e Situação dos Pequenos Estados; teve lugar o II Encontro Doutrinário Sobre Desminagem, com o tema “Apoio a Emergências Humanitárias”; houve uma reunião com representantes do Programa AICMA, com o objetivo de verificar a situação geral do equipamento das missões de desminagem e fazer uma avaliação das necessidades.

6. Dentro dos principais avanços do período considerado, e apesar das restrições orçamentárias, cabe destacar a continuidade das tarefas de desminagem humanitária, de promoção das medidas de confiança e as atividades acadêmicas do Colégio Interamericano de Defesa; a facilitação, aos Estados, de procedimentos de gestão e treinamento diante de emergências, de segurança de arsenais e destruição de munição; a interação e cooperação com organismos internacionais operando na área militar, de defesa e proteção no caso de emergências; e a representação da Junta em eventos de natureza importante. Destacam-se, especialmente, a realização do seminário sobre desastres naturais e tsunamis, e os esforços destinados a preparar as comunidades, em termos interinstitucionais, para o caso de desastres mediante o sistema de gestão SIGEN, desenvolvido pelo Chile.

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1. Introdução

Este Relatório Anual é publicado de acordo com o disposto no Artigo 91.f da Carta da Organização dos Estados Americanos e no Artigo 11.k do Estatuto da JID. O conteúdo deste relatório leva em conta as normas fixadas pela Assembleia Geral da OEA — Resolução AG/RES. 1452 (XXVII-0/97) – para a preparação de relatórios anuais das atividades dos órgãos, organismos e entidades da Organização, e compreende o período de janeiro a dezembro de 2008.

2. Origem e situação atual da JID

2.1 - NATUREZA

2.1.1- A Junta Interamericana de Defesa é uma entidade da Organização dos Estados Americanos, conforme o estabelecido no último parágrafo do Artigo 53 da Carta da OEA (Estatuto da JID, Art. 1.1).

2.1.2- A JID tem autonomia técnica para atingir o objetivo e cumprir as funções contidas no Regulamento, levando em conta os mandatos da Assembleia Geral da OEA, da Reunião de Consulta de Ministros das Relações Exteriores da OEA, e do Conselho Permanente da OEA, em seus respectivos âmbitos de competência (Estatuto da JID, Art. 1.2).

2.1.3- A estrutura e as operações da JID se inspiram nos princípios de supervisão civil e subordinação das instituições militares às autoridades civis legalmente constituídas, de acordo com o Artigo 4 da Carta Democrática Interamericana e com o principio de formação democrática de suas autoridades, a fim de assegurar sua concordância com os valores democráticos dos Estados Membros e sua participação igualitária (Estatuto da JID, Art. 1.3). 2.2 - PROPÓSITO

2.2.1- O propósito da JID é prestar à OEA e a seus Estados Membros serviços de assessoramento técnico, consultivo e educativo sobre temas relacionados com assuntos militares e de defesa da região visando contribuir para o cumprimento da Carta da OEA (Estatuto da JID, Art. 2.1).

2.2.2- Para o cumprimento de seu propósito, a JID tomará em conta as necessidades dos Pequenos Estados, cujo grau de vulnerabilidade é maior frente às ameaças tradicionais e às novas ameaças, preocupações e outros desafios (Estatuto da JID, Art. 2.2).

2.2.3- As tarefas da JID se derivam das resoluções e diretrizes da Assembleia Geral e das Reuniões de Consulta de Ministros das Relações Exteriores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e se aplicam a todos os órgãos que a compõem.

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2.3 - FUNÇÕES

2.3.1 A JID cumprirá as seguintes funções específicas:

a. Prestar serviços de assessoramento técnico, consultivo e educativo em temas relacionados com assuntos militares e de defesa aos:

órgãos da OEA e dependências da Secretaria-Geral que os solicitem (Estatuto da JID, Art. 3a (i));

Estados Membros da OEA que os solicitem, que deverão informar ao Conselho Permanente da OEA, com antecipação, através da Comissão de Segurança Hemisférica, sobre o conteúdo do pedido e comunicar, posteriormente, ao mesmo os resultados do assessoramento prestado pela JID. (Estatuto da JID, Art. 3a (ii)).

b. Oferecer a oficiais e funcionários civis dos Estados Membros da OEA cursos acadêmicos avançados em temas relacionados com assuntos militares e de defesa, o Sistema Interamericano e disciplinas conexas, através do Colégio Interamericano de Defesa (Estatuto da JID, Art. 3b).

c. Promover a inter-relação e a cooperação entre funcionários civis e oficiais de alta patente dos Estados Membros da OEA sobre temas relacionados com assuntos militares e de defesa (Estatuto da JID, Art. 3c).

d. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico com respeito à ação integral contra as minas no Hemisfério, em cooperação com a Secretaria-Geral da OEA (Estatuto da JID, Art. 3d).

e. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico para a gestão, segurança e destruição de arsenais de armas (Estatuto da JID, Art. 3e).

f. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico para elaborar estudos de doutrina e políticas de defesa nacional (“Livros Brancos”) (Estatuto da JID, Art. 3f).

g. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico para elaborar outros estudos e documentos sobre assuntos de competência da JID (Estatuto da JID, Art. 3g).

h. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico no desenvolvimento de medidas de transparência e fortalecimento da confiança e da segurança no Hemisfério (Estatuto da JID, Art. 3h).

i. Manter, para a OEA, inventários atualizados de medidas de fortalecimento da confiança e da segurança no Hemisfério e em outras regiões, bem como um banco de dados eletrônico com as informações contidas nesses inventários, e preparar, quando forem solicitados, estudos sobre essas medidas e projetos de diretrizes para a apresentação padronizada de relatórios sobre a aplicação de tais medidas por parte dos Estados Membros (Estatuto da JID, Art. 3i).

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j. Promover a interação e a cooperação com outros organismos regionais e mundiais de natureza similar, com relação a questões técnicas referentes a assuntos militares e de defesa (Estatuto da JID, Art. 3j).

k. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico e consultivo em atividades de auxilio e assistência humanitária em casos de desastre (Estatuto da JID, Art. 3k).

l. Prestar aos Estados Membros da OEA serviços de assessoramento técnico e consultivo em busca e resgate (Estatuto da JID, Art. 3l).

3 Membros e participantes

Vinte e oito Estados Membros da OEA participam dos trabalhos da JID; Bahamas, Dominica, Grenada, Saint Lucia, Saint Kitts e Neves, e Saint Vincent e Grenadines não participam. A Costa Rica, um dos Estados credenciados, não é membro ativo.Portanto, são membros ativos da JID os seguintes 27 Estados que integram a OEA: Antigua e Barbuda, Argentina, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Trinidad and Tobago, Uruguai, Estados Unidos e Venezuela.

Além disso, China, Dinamarca e Espanha são Estados Observadores.

4 Objetivos aprovados pelo Conselho de Delegados da JID para 2008-2016

4.1 Consolidar e projetar o papel da Junta Interamericana de Defesa como entidade da Organização dos Estados Americanos, perante suas instancias políticas e Estados Membros, e continuar prestando serviços de assessoramento técnico consultivo e educativo em temas relacionados com assuntos militares e de defesa, em conformidade com seu Estatuto.4.2 Consolidar o Colégio Interamericano de Defesa como uma instituição dinâmica e de alto nível acadêmico no Hemisfério em temas relacionados com assuntos militares e de defesa, o Sistema Interamericano e disciplinas conexas.4.3 Adequar a estrutura organizacional da Junta Interamericana de Defesa visando elevar o nível de sua administração interna e contar com os recursos humanos e financeiros necessários para cumprir, de maneira eficaz, as tarefas designadas pelo Conselho de Delegados e as funções definidas em seu Estatuto.

5 Estrutura da JID

A JID terá os seguintes órgãos:

- O Conselho de Delegados;

- A Secretaria; e

- O Colégio Interamericano de Defesa.

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6 Atividades da JID

6.1 JID

A JID organizou uma conferencia sobre “As Forças Armadas em apoio a atenção de desastres naturais: Tsunamis”. O evento teve lugar em sua sede na Casa do Soldado, em colaboração com a UNESCO, a Universidade das Nações Unidas, o Instituto Nacional de Estudos Territoriais, da Nicarágua, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Chile e a Puerto Rico Seismic Network. O encontro foi difundido a nível regional, especialmente no âmbito da Conferência das Forças Armadas Centro-Americanas, cujos representantes assistiram e participaram ativamente nos grupos de trabalho sobre aspectos específicos referentes à formação e ocorrência de tsunamis, bem como temas ligados à prevenção e mitigação dos danos que geram.

Também organizou uma conferência sobre Medidas de Confiança Mútua, durante a qual o Chefe da Delegação da Argentina na JID e o Embaixador do Chile nos Estados Unidos da América falaram sobre o caso concreto entre a Argentina e o Chile. Também houve uma série de conferências com a finalidade de apoiar a solução dos problemas causados por emergências e desastres naturais. Nesse sentido, foi difundido o Sistema de Gestão e Treinamento (SIGEN) para prevenção e mitigação de desastres, usado pelo Chile.

No tocante a visitas, durante o ano 2008 a JID recebeu a as seguintes autoridades:

- Secretário-Geral da OEA, José Miguel Insulza.- Vice-Ministro da Defesa de El Salvador, Vice-almirante Marco Antonio Palácios Luna.- Ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim.- Secretário Assistente de Defesa dos EUA para Assuntos do Hemisfério, Stephen C. Johnson.- Chefe do Estado-Maior da Defesa Nacional da Guatemala, Hugo F. Say Mutz.- Vice-Comandante do Comando Sul dos EUA, Tenente-General Glenn F. Spears.- Comandante do Exército da Bolívia, General Freddy M. Peralta.- Diretor de Abastecimento da Marinha do Brasil, Vice-almirante Márcio M. Mendonça.

6.2 Conselho de Delegados

Entre as principais atividades realizadas pelo Presidente do Conselho de Delegados da JID, representando a mesma, se destacam as seguintes:

- Participação em Reuniões Ordinárias da Comissão de Segurança Hemisférica da OEA;- Participação em Reuniões Ordinárias do Conselho Permanente da OEA;- Conferência de Segurança dos Países Andinos sobre “Segurança e Defesa – Resposta

Interinstitucional às Atividades Ilícitas”, Key West, Flórida , 27 a 29 de janeiro de 2008;- Conferência de Segurança da América Central sobre “Acordo para Proteção: Integração e

Operações Interinstitucionais”, El Salvador, 05 a 07 de março de 2008;- Conferência Anual da Universidade de Defesa Nacional sobre “Transformação para a

Cooperação”, Miami, Flórida, 02 a 04 de abril de 2008;

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- Reunião de Comandantes de Exércitos do MERCOSUL sobre “Participação das Forças Armadas Sul-americanas em Casos de Desastres Naturais”, Santiago, Chile, 21 a 24 de abril de 2008;

- Conferência Centro-americana e do Caribe sobre “Relações entre os militares e a imprensa”, República Dominicana, 24 a 25 de abril de 2008 (foi representado pelo Vice-Presidente).

- IV Conferência de Defesa do Cone Sul sobre “A Defesa e os Planos de Contingência para Enfrentar uma Pandemia”, Brasília, Brasil, 13 a 15 de maio de 2008;

- Multilateral Planners Conference sobre “Cooperação Global de Segurança Marítima em uma Era de Terrorismo e Ameaças Transnacionais no Mar”, Copenhague, Dinamarca, 14 a 15 de maio de 2008 (foi representado pelo Vice-Presidente).

- XXXVIII Assembleia Geral da OEA sobre “Juventude e Valores Democráticos”, Medellín, Colômbia, 01 a 03 de junho de 2008;

- Conferência de Segurança dos Países do Caribe sobre “Acordo Regional: Prioridade e Sincronismo dos Esforços para Reduzir o Tráfico de Drogas Ilícitas”, San Juan, Porto Rico, 16 a 18 de junho de 2008;

- XLVIII CONJEFAMER (SICOFAA) “Reunião de Comandantes”, San Antonio, Texas, 19 a 25 Jul 2008 (foi representado pelo Vice-Presidente);

- VIII Conferência de Ministros da Defesa das Américas sobre “Aperfeiçoamento da Defesa e Segurança Hemisférica, Regional e sub-Regional: Construindo Confiança por meio da Cooperação e da Colaboração”, Banff, Canadá, 02 a 06 de setembro de 2008;

- Conferência Naval Interamericana “Sistema de Educação em Apoio à Cooperação Hemisférica”, Guayaquil, Equador, 08 a 12 de setembro de 2008;

- Simpósio Marítimo Contra o Narcotráfico sobre “Estratégia de Cooperação Contra o Crime do Narcotráfico”, Cartagena, Colômbia, 19 a 21 de novembro de 2008 (foi representado pela SSA);

- VI Exposição e Conferência Internacional Marítima e Naval Para América Latina sobre “Riscos Globais e Proteção Marítima”, Valparaíso, Chile, 01 a 05 de dezembro de 2008.

6.3 Secretaria

No processo eleitoral da JID, ocorrido durante a Reunião Ordinária do Conselho de Delegados de 17 de setembro de 2008, o Brigadier General Ancil Antoine, do Exército de Trinidad and Tobago, foi reeleito para o cargo de Diretor-Geral por um período de dois anos, de 1 de julho de 2009 a 30 de junho de 2011. Ainda em 2008, o Brigadier General Antoine representou a Secretaria em várias conferências e visitas, incluindo sua participação no exercício conjunto entre Argentina e Chile para demonstrar a capacidade do programa SIGEN, uma visita ao Chile como parte da viagem de estudos do CID e uma visita à Colômbia para participar da cerimônia oficial de troca de comando do Grupo de Monitores Internacionais do programa de desminagem humanitária. No mesmo ano, o Brigadier General Antoine também continuou ativamente com o compromisso entre a OEA e a JID, participando de várias reuniões das Comissões de Segurança Hemisférica e Segurança Multidimensional.

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6.3.1 Subsecretaria de Serviços de Assessoramento

Em 2008, a SSA desempenhou um papel eficiente de assessoramento aos organismos da OEA e aos Estados Membros, especialmente com um papel proativo em temas selecionados, o que destaca o trabalho de seus integrantes, apesar de um orçamento reduzido.

Entre as atividades mais importantes desenvolvidas pela Subsecretaria de Serviços de Assessoramento, destacam-se as seguintes:

- Participou ativamente no encontro “As Forças Armadas em Apoio à Atenção em Caso de Desastres Naturais: Tsunamis”, realizando tarefas de coordenação, condução e relatoria do evento e, posteriormente, recepção e revisão dos trabalhos com a finalidade de publicar uma revista informativa.

- Foi organizada na Casa do Soldado uma reunião com a Subsecretaria de Segurança Multidimensional da OEA destinada a coordenar as atividades dos dois organismos.

- Durante a viagem anual do Colégio Interamericano de Defesa, oficiais da Subsecretaria fizeram exposições informativas sobre as atividades da JID no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Defesa do Peru, no Ministério da Defesa do Chile, na Academia Nacional de Estudos Políticos e Estratégicos e na Pontifícia Universidade Católica daquele país.

- Integrantes da Subsecretaria participaram, ao longo do ano, de todas as reuniões das Comissões de Orçamento, Metas e Objetivos, Regulamento, Colégio Interamericano de Defesa e Situação dos Pequenos Estados.

- Considerando o transcurso do período de transição rumo a uma incorporação com a OEA, desde um tipo de protagonismo singular, foi detectada a conveniência de potencialidade das tarefas anteriores, bem como as apresentadas a seguir, mediante uma regulamentação de regimento interno, visando assegurar a eficiência das exigências de assessoramento que tanto a OEA como os organismos da Junta possam esperar.

6.3.1.1 Planejamento e Análise

- Esse é um importante papel do assessoramento, e constitui uma função de planejamento e análise, que contribui com os ingredientes de pesquisa e desenvolvimento, tanto de matérias já ativadas pela subsecretaria, bem como daquelas que a força dos acontecimentos mundiais e hemisféricos indicam deverão ser realizadas no futuro, sempre contemplando as restrições em aspectos políticos e operacionais que possam corresponder ao seu âmbito de ação.

- Em termos de matérias relacionadas aos campos anteriores, sem invadi-los, se encontram as seguintes tarefas importantes que enaltecem seus integrantes:

Análise de resoluções e outros documentos da OEA, a fim de deduzir as novas responsabilidades da JID.

Elaboração do Relatório anual da JID à OEA e do resumo executivo. Elaboração da memória anual da SSA. Elaboração e seguimento do Plano Anual de Atividades da SSA.

6.3.1.2 Desminagem Humanitária

- É desnecessário definir a transcendência e a importância de uma função, cuja eficiência em seu trabalho, para a infância, a juventude e a terceira idade, seguras de seus passos, na inteligência de

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que seus campos estão agora livres de artefatos escondidos que, no passado, serviram a operações defensivas, mas agora ameaçam suas vidas. A SSA certifica a qualidade técnica da desminagem humanitária e assegura a disposição dos monitores requeridos, selecionados e deslocados desde os países contribuintes com tropas, para incorporar o ingrediente de qualidade e padrões seguros de trabalho das tropas anfitriãs. Entre os principais aspectos desenvolvidos, pode-se destacar que:

- Foi realizado, na Casa do Soldado, o Segundo Encontro Doutrinário de Desminagem, com a participação dos Chefes de Missão de Assistência para a Remoção de Minas da JID (MARMINAS, MARMINCA e Grupo de Monitores Interamericanos da Colômbia). O evento se concentrou no tema “O Apoio a Emergências Humanitárias”.- Houve reuniões com o Programa AICMA para controlar a situação geral do equipamento disponível nas diversas missões de desminagem e verificar as necessidades a respeito.

- Continuaram os trabalhos de desminagem na Nicarágua, Colômbia, Peru e Equador.- Um integrante da Subsecretaria foi à Colômbia para supervisionar in loco as atividades do

Grupo de Monitores Interamericanos na Colômbia. Uma outra atividade de controle in loco foi desenvolvida na Nicarágua. - Houve uma reunião de coordenação com os Chefes de Missão a fim de difundir o conhecimento do Manual de Desminagem Humanitária, expor a Diretiva da JID a respeito e emitir instruções sobre o funcionamento e as responsabilidades das missões.

- Foi elaborado um projeto para a realização de um Curso destinado a padronizar os procedimentos de desminagem, buscando unificar as práticas e incorporar as lições aprendidas.

6.3.1.3 Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança (MFCS)

- A fim de atingir os objetivos desta função, o que se busca é dissipar a desconfiança entre Estados que pudesse gerar algum tipo de conflito, reduzir as percepções negativas de ameaças em potencial, sobre as intenções próprias. Reduzir as suspeitas mútuas cuja tendência é corromper a paz e a segurança mediante reações desnecessariamente agressivas, evitando, além disso, que as sociedades sucumbam a pressões equívocas e reações abusivamente preventivas.

- Mediante a exteriorização e padronização do inventário de medidas de confiança e da segurança, nosso pessoal busca a distinção singular, transparência e demonstração, reduzir ou tirar o incentivo de agressões militares, sociais ou políticas em potencial, canalizando-as a formas esquemáticas, padronizadas e perceptíveis de expressão dos objetivos das diversas sociedades. Entre suas principais contribuições podemos informar que:

- Foi atualizado o Inventário sobre Medidas de Confiança Mútua, apresentado no III Foro de Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança.

- Participamos, como observadores, da reunião da Comissão de Segurança Hemisférica sobre transparência na aquisição de armas convencionais.

- Houve reuniões com a Secretaria Executiva da Subsecretaria de Segurança Multidimensional visando atualizar a página na Internet e o banco de dados com informações sobre gastos e transparência na aquisição de armas convencionais, com a apresentação definitiva da página tendo lugar em setembro.

- Foi feito um estudo sobre missões de paz, posteriormente remetido à OEA. Também foi apresentado à Secretaria de Segurança Multidimensional da Organização um estudo de unificação das Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança.

- Continuam os trabalhos destinados a divulgar as conclusões e recomendações referentes aos Livros Brancos de Defesa da região, bem como a aumentar e unificar as Medidas de Fortalecimento

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da Confiança e da Segurança entre os países. Nestes e em outros assuntos, é altamente desejável aumentar a contribuição dos países, quanto ao fluxo e à oportunidade das informações, insumos indispensáveis para o devido assessoramento à OEA, ao Conselho de Delegados e aos órgãos da Junta.

6.3.1.4 Temas Multidimensionais

- O amplo espectro que, como seu nome indica, tem a função multidimensional, se refere à relação integral de assuntos recebidos em seu âmbito, incorporando as novas ameaças às já tradicionais, bem como especialmente aquelas que, por sua essência, interessem ou se inter-relacionem acentuadamente com os assuntos militares ou de defesa, campo de ação específico da JID.

Os oficiais encarregados de desempenhar esta função estão estreitamente relacionados com funcionários em órgãos e secretarias da Assembleia Geral, Comissão de Segurança Hemisférica e secretarias dependentes do Secretário-Geral. Sua tarefa é perfilar e integrar as preocupações atuais e transcendentais que geram as novas ameaças, incorporando-as dentro de uma lógica de contribuições e exigências aos órgãos de defesa. Daí se deriva sua importância e os assuntos compreendidos são:

- Foi atualizada a Diretiva para a Destruição de Munição, incorporando ao documento existente a experiência obtida na recente destruição de munição na Nicarágua.

- Trabalhamos, juntamente com a Fundação Pan-americana de Desenvolvimento, na busca de mecanismos destinados a facilitar a cooperação entre instituições capazes de prestar ajuda humanitária e atender as demandas surgidas em situações de emergência e desastres naturais.

- Participamos da conferência sobre Aquisição, Tecnologia e Logística, desenvolvimento internacional de sistemas para facilitar operações conjuntas e interoperabilidade internacional.

- Estivemos em contato com a Secretaria Permanente do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), a fim de melhorar a interação de processos conjuntos.

- Participamos do Terceiro Curso de Direito Internacional Humanitário e da Reunião Especial de Direito Internacional Humanitário, organizado pela Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticos.

- Participamos, integrando um dos grupos de trabalho, da Conferência Técnica sobre Procedimentos para Operações de Paz, no âmbito da Conferência dos Exércitos Americanos.

- Foi organizada, na Casa do Soldado, uma exposição da Agência de Defesa para a Redução de Ameaças, com a finalidade de difundir entre os Estados Membros o assessoramento técnico sobre segurança e gestão de arsenais.

- Um integrante da Subsecretaria participou do Seminário Técnico de Armazenamento e Depósito de Munição, no Uruguai.

- Participamos de sessões da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas.- Participamos da Reunião Preparatória da XLVIII Conferência de Chefes das Forças Aéreas

Americanas e do Simpósio Marítimo Contra o Narcotráfico na Colômbia.

6.3.2 Subsecretarias de Serviços Administrativos e Conferências

Para o exercício financeiro (ano calendário), a Junta Interamericana de Defesa solicitou à Organização dos Estados Americanos (OEA) o montante de U$1.690.501,00 para seu orçamento operacional. A OEA autorizou US$1.436.200,00 como fundo regular, não incluindo a alta correspondente à inflação, o aumento de salários dos funcionários civis e, muito menos, verbas para o financiamento de novas iniciativas. A Organização decidiu que o custo operacional fixo é U$ 1.5 milhões.

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O novo estatuto da Junta Interamericana de Defesa estabelece uma série de funções, voltadas principalmente para o assessoramento ao Sistema Interamericano em assuntos militares, de defesa e disciplinas conexas, sendo, atualmente, suas principais contribuições a educação para a paz, o assessoramento em desminagem humanitária, o fortalecimento da confiança, desastres naturais, além de outras em diversas matérias, dentro dos mandatos estabelecidos pela Assembleia Geral na Resolução 2400, de junho de 2008.

O orçamento liberado pela Organização dos Estados Americanos permite o seguinte:

A. A contratação de sete funcionários civis.

B. O pagamento dos seguros e fundos de 23 pensionistas.

Isso corresponde a 43% dos custos fixos das verbas liberadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) à Junta Interamericana de Defesa (JID).

Os 57% restantes são utilizados da seguinte maneira:

A. 39% do orçamento são absorvidos pelo funcionamento do Colégio Interamericano de Defesa no desenvolvimento de suas atividades acadêmicas.

B. Apenas 18% do orçamento remanescente são empregados em gastos operacionais com a Casa do Soldado, tanto com a Secretaria como com o Conselho de Delegados.

Mesmo assim, a Junta Interamericana de Defesa recebeu US$948.000,00 de apenas um dos países membros, verba destinada ao fortalecimento do currículo acadêmico do Colégio Interamericano de Defesa. É preciso recordar que sem essa participação aquele órgão da JID não poderia cumprir com sua matriz curricular. Destacamos que com o orçamento destinado à JID, a Secretaria e, em menor escala, o Conselho de Delegados só podem atingir seus objetivos mínimos.

6.4 Colégio Interamericano de Defesa

O CID desenvolveu seu XVII Curso Superior de Defesa e Segurança Hemisférica para funcionários civis e altos oficiais militares e de segurança. Este é um curso de alto nível político-estratégico, não-operacional, que fornece amplos conhecimentos sobre relações internacionais, o Sistema Interamericano, instrumentos internacionais e liderança institucional, relações entre civis e militares, os meios de comunicação e as Forças Armadas, avaliação da situação mundial e hemisférica, operações de paz, desastres e emergências complexas, a arte da negociação, Gestão de Crises e Solução de Controvérsias, transformação do setor de defesa, políticas de defesa e segurança, técnicas de pesquisa científica, informação estratégica e análise estratégica, ameaças, preocupações e outros desafios à segurança no Hemisfério.

A liderança do Colégio Interamericano de Defesa está, desde novembro de 2007, nas mãos da Contra-almirante Moira Flanders, da Marinha dos Estados Unidos da América, sendo esta a primeira vez na história da instituição que uma mulher exerce esse cargo.

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Até hoje, o CID conta com 2.281 Diplomados de 24 países das Américas, dos quais mais de 500 receberam as mais altas patentes militares, chegando, inclusive, a ocupar o cargo de Ministro da Defesa e, no caso dos civis, altos postos no primeiro escalão de governo, como Presidente do Chile e ex-Presidente do Equador.

O Plano de Estudos do CID considera as ameaças, preocupações e outros desafios à segurança do Hemisfério, já identificadas pela Assembleia Geral da OEA (Conferência Especial sobre Segurança, México, 2003), e vai do geral ao particular considerando, primeiro, a situação mundial e, em seguida, a situação hemisférica, finalizando com as perspectivas futuras da defesa e da segurança hemisféricas. Por outro lado, foi mantida a estrutura de seminários (um total de seis), permitindo a participação de países sem condições de enviar Estagiários ao curso anual, bem como a incorporação de diversas conferências sobre temas específicos durante as viagens de estudos, quando em visita a diferentes instituições.

O CID conta com uma participação maior de civis e funcionários da área de segurança. A Turma 47 foi composta de 54 Estagiários de 16 países, dos quais nove eram civis, quatro eram oficiais superiores de órgãos policiais nacionais, e 41 eram militares.

Um aspecto importante é o aumento da participação de Estagiários nos programas opcionais de Mestrado. Até hoje, 41 Diplomados concluíram o Mestrado em Serviço Internacional da American University e 165 receberam o título de Mestre em Defesa e Segurança Hemisférica pela Universidad del Salvador, da Argentina, incluindo participantes externos, civis e militares, que trabalham em missões diplomáticas na OEA e em Delegações na JID.

Por outro lado, foi mantida a certificação do Plano de Estudos do CID, obtida em junho de 2006 junto ao American Council on Education, organização que avalia institutos de altos estudos nos EUA. Isso permite aos Diplomados do Colégio o reconhecimento do nível de Pós-graduação, com 12 horas/semestre em: Relações Internacionais, Política Comparativa, Comunicação Intercultural/Negociação e Estudos de Liderança, respectivamente.

Quanto ao estudo a distancia, foram iniciados dois novos cursos sobre Processos Interinstitucionais e Estratégia de Segurança Nacional, os quais se somam aos cursos atuais sobre o Sistema Interamericano e Gestão de Crises e Solução de Controvérsias. Em 2008, cerca de 600 participantes completaram os cursos a distancia mencionados anteriormente, e de 2001 até hoje mais de 4.600 estudantes de 65 países do mundo completaram os cursos, recebendo seus certificados pelo correio.

O Colégio Interamericano de Defesa se consolidou como instituição acadêmica de grande valor para o desenvolvimento das relações entre civis e militares, e para a difusão dos valores democráticos. Sua evolução é acompanhada de perto por autoridades nacionais e por outros institutos de altos estudos e Escolas Superiores de Guerra do Hemisfério, Isso se manifesta nas visitas recebidas, entre as quais se destacam a do Secretário-Geral da OEA, do Presidente da Comissão de Segurança Hemisférica da OEA, de 15 Embaixadores Representantes Permanentes na OEA, dois Ministros da Defesa e de Gabinete, sete altos funcionários , cinco Chefes de Estado-Maior Conjunto e Comandantes de Forças, oito Oficiais Generais e Almirantes, e representantes de 15 institutos de altos estudos nacionais ou Escolas Superiores de Guerra.

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Quanto às viagens de estudo à América Latina, a Turma 47 esteve no Chile e no Peru, já que a visita planejada para a Colômbia não pode se materializar; mesmo assim, isso permitiu um giro pela cidade de Cuzco, com os Estagiários tendo a excelente oportunidade de conhecer uma das maravilhas do mundo, a antiga cidade de Machu Pichu, e conhecer a cultura andina em sua expressão máxima. Para a Turma 48, está prevista uma visita aos seguintes países da América Central: Honduras, Nicarágua e Panamá.

No âmbito das pesquisas, o CID reforçou o enfoque sobre análise estratégica e metodologia de pesquisa através de novos convênios e de uma reforma dos trabalhos de comitês estratégicos. O Instituto Universitário General Gutiérrez Mellado (IUGM), da Espanha, foi responsável pelo módulo de técnicas de pesquisa, fornecendo recursos de técnicas e fontes de dados que os Estagiários usarão em seus trabalhos de pesquisa.

Os estudos de país e os trabalhos de comitê de avaliação da situação mundial e hemisférica foram modificados para se concentrar na análise prospectiva do ano 2020. Isso foi feito com o apoio da Academia Nacional de Estudios Políticos Estratégicos (ANEPE) do Chile, que também se responsabilizou pelos módulos da Situação Mundial e da Situação Hemisférica. Por último, as teses da Turma 47, defendidas ao final do curso, são apresentadas no Anexo 1.

Durante o Ano Acadêmico 2007-2008, o Colégio acrescentou ao currículo dois eventos acadêmicos concentrados no estudo de dois temas de importância para o Hemisfério. Aos tradicionais seminários sobre Operações de Paz, Ameaças ao Hemisfério, Desastres e Emergências Complexas, e Gestão e Solução de Controvérsias se somaram workshops sobre relações entre civis e militares, além de direitos humanos e Direito Internacional Humanitário.

O Exercício de Gestão de Crises colocou em prática aspectos teóricos, com os Estagiários desempenhando os papéis de Embaixadores, Presidentes, Ministros da Defesa, entre outros, e exercendo funções durante uma crise provável e de razoável ocorrência no Sistema Interamericano. Sem dúvida, desempenhar esses papéis dentro do Modelo OEA em uma crise fictícia e futura é uma experiência formidável para os Estagiários.

Por último, é oportuno destacar os dois produtos acadêmicos dos Estagiários do CID para o período deste relatório, referentes ao Trabalho de Comitê em Grupo, que consiste na Avaliação da Segurança e Defesa do Hemisfério, e, por outro lado, do ponto de vista individual e profissional, os trabalhos de pesquisa acadêmica mencionados, a seguir, como Anexo 1.

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7 Conclusões

A inclusão da Dinamarca como Observadora Permanente na JID a partir de janeiro de 2008, e a visita de ilustres representantes de governos e organizações que atuam no âmbito da defesa, as superfícies certificadas de desminagem humanitária, as contribuições para a análise do desenvolvimento do inventário de medidas de confiança, de desastres naturais e catástrofes constituem indicadores da importância do papel que a JID pode desempenhar no Hemisfério, visando desenvolver instituições de defesa úteis para a sociedade interamericana, preparadas para enfrentar situações de crise e de defesa com um maior respeito pelo Direito Internacional.

No período considerado, a Junta Interamericana de Defesa, apesar das dificuldades orçamentárias, continuou com as atividades de desminagem humanitária, com a promoção de medidas de fortalecimento da confiança e da segurança, e com as atividades do Colégio Interamericano de Defesa. O CID incorporou novos cursos e outros eventos à sua proposta acadêmica. Além desses aspectos tradicionais da Junta, os Estados Membros tiveram facilitado seu acesso a procedimentos de gestão e treinamento durante emergências, de segurança de arsenais e de destruição de munições, e foi intensificada a cooperação com organismos internacionais que operam nas áreas militar, de defesa e de proteção no caso de emergências.

Nestes e em outros assuntos, torna-se altamente desejável aumentar a contribuição dos países, no tocante ao fluxo e à oportunidade de informação, indispensáveis para o assessoramento devido à OEA, ao Conselho de Delegados e aos órgãos da Junta.

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8. Anexos

8.1 Anexo 1

TESES DE MESTRADO -- TURMA 47

1. LCDO. CATALINO ACOSTA PIANTINI (República Dominicana)LA CORRUPCIÓN ADMINISTRATIVA Y SU IMPACTO EN EL DESARROLLO Y EN LA SEGURIDAD DE LOS PAÍSES DE AMÉRICA  LATINA: CASO BOLIVIA,  PERÚ Y REPÚBLICA DOMINICANA (A corrupção administrativa e seu impacto no desenvolvimento e na segurança do países da América Latina: Caso Bolívia, Peru e República Dominicana)                        

2.  ABOGADA ADA MARIA MEJIA SIGNORELLI (Honduras) LA EVOLUCIÓN DEMOCRÁTICA EN CENTRO AMERICA: CONTRIBUCIÓN DE LAS INSTITUCIONES DE DEFENSA Y SEGURIDAD SUB-REGIONALES AL PROCESO DE CONSOLIDACIÓN DEMOCRÁTICA (A evolução democrática na América Central: contribuição das instituições de defesa e segurança sub-regionais ao processo de consolidação democrática)

3.   TENIENTE CORONEL DE INF. DEM ARMANDO JOSÉ ALANIZ NOGUERA (Nicarágua)  COMO OPTIMIZAR LA PARTICIPACIÓN DE LAS FUERZAS ARMADAS CENTROAMERICANAS Y PARTICULARMENTE LAS DE NICARAGUA EN LA ATENCIÓN Y MITIGACIÓN DEL IMPACTO Y LAS CONSECUENCIAS CAUSADAS POR LOS HURACANES (Como otimizar a participação das Forças Armadas centro-americanas e, particularmente, as da Nicarágua, na atenção e mitigação do impacto e das consequências causadas pelos furacões)  

4.   CORONEL PILOTO SANTIAGO ALMONTE BATISTA, F.A.D. (República Dominicana)EL AGOTAMIENTO DE RESERVAS DE AGUA; PERSPECTIVAS DE CONFLICTOS EN EL HEMISFERIO AMERICANO: CASO ISLA ESPAÑOLA (O esgotamento das reservas de água; perspectivas de conflitos no Hemisfério: Caso Ilha de Hispaniola) 

5.   COMMANDER CHARLES J. ALTMAN (EUA)SECURITY CHALLENGES RELATING TO THE DECISION TO HOST MAJOR PUBLIC EVENTS IN LATIN AMERICA (Desafios de segurança ligados à decisão de sediar grandes eventos públicos na América Latina)

6.  CORONEL DE CABALLERÍA FERNANDO ERNESTO ARCHILA GOZALVO (Guatemala)LAS OPERACIONES DE PAZ COMO EXPERIENCIA PARA EL APOYO A LAS OPERACIONES DE SEGURIDAD CIUDADANA  EN LOS PAÍSES MIEMBROS DE LA CONFERENCIA DE LAS FUERZAS ARMADAS DE CENTROAMÉRICA (As

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operações de paz, como experiência para o apoio às operações de segurança dos cidadãos nos países membros da Conferência das Forças Armadas da América Central) 

7.  TENIENTE CORONEL   FRANCISCO ARMENDARIS (Equador) LAS CAPACIDADES DE LAS FUERZAS ARMADAS EN APOYO A LA GESTIÓN DE LOS DESASTRES NATURALES EN LOS PAÍSES DE LA COMUNIDAD ANDINA (As capacidades das Forças Armadas em aopoio à gestão dos desastres naturais nos países da Comunidade Andina)

8.    CORONEL EP.   WALTER ASTUDILLO CHAVEZ (Peru) LOS PROCESOS DE CAMBIOS EN LAS FUERZAS ARMADAS DE AMERICA DEL SUR Y LA SEGURIDAD HEMISFÉRICA (Os processos de mudanças nas Forças Armadas da América do Sul e a segurança hemisférica) 

9.   CORONEL GABRIEL ALBERTO BECERRA PACHECOIMPACTO GENERAL DE LOS ATENTADOS TERRORISTAS DEL 11 DE SEPTIEMBRE DE 2002 Y SU EFECTO EN LOS CAMPOS DEL PODER EN COLOMBIA: ¿UNA APROXIMACIÓN HACIA A DESNARCOTIZACION DE LAS RELACIONES? (Impacto geral dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2002 e seu efeito sobre os campos do poder na Colômbia: uma aproximação rumo à “desnarcotização” das relações?)

10.  TENIENTE CORONEL ART. DEM FRANCISCO ANTONIO BOLAÑOS CARBALLO (El Salvador)LA NECESIDAD DE UN SISTEMA REGIONAL DE PROTECCIÓN CIVIL PARA AFRONTAR LOS DESASTRES NATURALES, EN EL MARCO DE LA CONFERENCIA DE FUERZAS ARMADAS CENTROAMERICANAS (A necessidade de um sistema regional de proteção civil para enfrentar os desastres naturais, no âmbito da Conferência das Forças Armadas Centro-Americanas)

11.  TENIENTE CORONEL JOSE RAFAEL BORIA-CRUZ (EUA)LA NECESIDAD DE CREAR UNIDADES MILITARES ESPECIALES PERMANENTES PARA CUMPLIR CON LAS MISIONES GENERADAS POR DESASTRES NATURALES (A necessidade de criar unidades militares especiais permanentes para cumprir com as missões geradas por desastres naturais)

12.  RONALDO COSTA DIAS (Brasil)SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO

13.  TENIENTE CORONEL TOMAS DELEON (EUA)INCIDENCIAS DEL NARCOTRÁFICO EN LA POBREZA EN LA REGIÓN ANDINA (Incidências do narcotráfico sobre a pobreza na região andina)

14.  CAPITÁN DE FRAGATA, EM   RÓMULO GUILLERMO DONOSO CABEZAS (Equador)COOPERACIÓN REGIONAL PARA EL CONTROL MARÍTIMO DEL TRÁFICO ILÍCITO DE PERSONAS, ARMAS Y ESTUPEFACIENTES EN EL PACÍFICO ORIENTAL (Cooperação regional para o controle marítimo do tráfico ilícito de pessoas, armas e estupefacientes no Pacífico Oriental)

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15.  CORONEL CLAUDIO MARCELO DORADO (ARGENTINA)FORMACIÓN DE UNA FUERZA DE DESPLIEGUE RÁPIDO PARA HACER FRENTE A DESASTRES NATURALES EN EL ÁMBITO DEL MERCOSUR Y PAÍSES ASOCIADOS, A PARTIR DE LA COMBINACIÓN DE FUERZAS DE SUS ESTADOS INTEGRANTES (Formação de uma força de deslocamento rápido para fazer frente aos desastres naturais no âmbito do MERCOSUL e países associados, a partir da combinação de forças dos Estados que o integram)

16. JOSEPH. J. DRACH, JR (EUA) LESSONS LEARNED FROM NATO’S TRANSFORMATION:  THE NATO DEFENCE COLLEGE AS A MODEL TO TRANSFORM THE INTER-AMERICAN DEFENSE COLLEGE (Lições aprendidas com a transformação da OTAN: o Colégio de Defesa da OTAN como modelo para transformar o Colégio Interamericano de Defesa)

17. CAPITÃO DE MAR E GUERRA LUIZ CARLOS FARIA JUNIOR (Brasil)SEGURANÇA MARÍTIMA HEMISFÉRICA: DESAFIOS PARA AS MARINHAS DA ARGENTINA E DO BRASIL

18. CORONEL JUAN CARLOS FORERO LINARES (Colômbia)LA EXPEDICIÓN DE UNA LEY DE INTELIGENCIA EN COLOMBIA COMO HERRAMIENTA PARA CONTRARRESTAR EL TERRORISMO DENTRO DEL MARCO DE LA SEGURIDAD DEMOCRÁTICA, PARALELO CON LAS EXPERIENCIAS DE ARGENTINA Y BRASIL, PARA CONSOLIDAR LA DEFENSA Y SEGURIDAD A NIVEL HEMISFÉRICO (2002 – 2008) – (A emissão de uma lei de inteligência na Colômbia como ferramenta para enfrentar o terrorismo no âmbito da segurança democrática, juntamente com as experiências da Argentina e do Brasil, para consolidar a defesa e a segurança a nível hemisférico (2002-2008))

19.  CORONEL GLÁUCIO LUCAS ALVES (Brasil)OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ: PERSPECTIVAS DE COOPERAÇÃO MILITAR NO HEMISFÉRIO OCIDENTAL

20. TENIENTE CORONEL CLAUDIO J. GONZALEZ DELARD (Chile)DESARROLLO CONCEPTUAL Y METODOLÓGICO DE LA APLICACIÓN DE LA NORMA ISO 14.001 DE MEDIO AMBIENTE (SISTEMA DE GESTIÓN AMBIENTAL) PARA LAS INSTITUCIONES QUE EJECUTAN LA SEGURIDAD Y DEFENSA EN LOS PAÍSES INTEGRANTES DE LA OEA (SOLO LATINOAMERICANOS) – (Desenvolvimento conceitual e metodológico da aplicação da norma ISO 14.001 de meio ambiente (sistema de gestão ambiental) para as instituições que executam a segurança e a defesa nos países que integram a OEA (apenas os latino-americanos))

21. MARISA S. GONZALEZ (EUA) ANALYZING VARIABLES TO UNDERSTAND PROSPECTS FOR A DEMOCRATIC TRANSITION IN CUBA (Analisando variáveis a fim de entender as perspectivas para uma transição democrática em Cuba)

22.  CORONEL JAIME GERMÁN GUTIERREZ BELTRÁN (Colômbia)MODELO DE INTERVENCIÓN PARA LA PREVENCIÓN, INVESTIGACIÓN Y

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CONTROL, ORIENTADO A DISMINUIR EL DELITO DE LA TRATA DE PERSONAS EN LOS PAÍSES QUE FORMAN LA COMUNIDAD ANDINA (Modelo de intervenção para a prevenção, investigação e controle, destinado a reduzir o crime de tráfico de pessoas nos países que formam a Comunidade Andina)

23.  GUSTAVO ALBERTO TROMPOWSKY HECK (Brasil)A POBREZA E A DESIGUALDADE SOCIAL COMO AMEAÇAS AO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA AMÉRICA LATINA: O CASO BRASILEIRO

24. COLONEL EDWARD M. JEFFRIES (EUA) ILLEGAL IMMIGRANTS IN THE UNITED STATES, THEIR IMPACT ON CRIMINAL ACTIVITY AND THEIR ASSOCIATION TO ORGANIZED CRIME NETWORKS (Imigrantes ilegais nos Estados Unidos, seu impacto sobre as atividades criminosas e sua associação com as redes do crime organizado)

25.  TENIENTE CORONEL, INF. D.E.M.: ALVARO JAVIER JUAREZ VAZQUEZ (México)EL TRATADO DE LIBRE COMERCIO DE AMÉRICA DO NORTE Y LA ALIANZA PARA LA SEGURIDAD Y LA PROSPERIDAD DE AMÉRICA DEL NORTE: PRINCIPALES MECANISMOS INTEGRADORES ENTRE ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA, CANADÁ Y MÉXICO (O Tratado de Livre Comércio da América do Norte e a aliança para a segurança e a prosperidade da América do Norte: principais mecanismos integradores entre os Estados Unidos da América, o Canadá e o México)

26. COR. PILOTO ROBERT MIGUEL LABORT PEREZ FAD (República Dominicana)ESTUDIO DE LOS DESASTRES NATURALES EN EL HEMISFERIO OCCIDENTAL ENTRE 2000 Y 2007 Y LA NECESIDAD DE LA CREACIÓN DE UN ORGANISMO COORDINADOR EN LA ORGANIZACIÓN DE ESTADOS AMERICANOS Y LA JUNTA INTERAMERICANA DE DEFENSA,  PARA LA AYUDA Y LITIGACIÓN DE SUS EFECTOS (Estudo dos desastres naturais no Hemisfério Ocidental entre 2000 e 2007, e a necessidade de criação de um organismo coordenador na Organização dos Estados Americanos e na Junta Interamericana de Defesa para assistência e mitigação de seus efeitos)

27. CORONEL (AV)   JOSÉ LUIS   LIMA CARDOZO (Uruguai) ENVÍO DE CONTINGENTES EN MISIONES DE PAZ DESDE AMÉRICA LATINA. LA PROBLEMÁTICA INTERNA ORIGINADA A PARTIR DE SU EXPEDICIÓN. ASPECTOS NO VISIBLES: CASO ROU (Envio de contingentes em missões de paz pela América Latina. O problema interno gerado a partir de sua expedição. Aspectos visíveis: Caso ROU)

28. CAPITÁN DE NAVÍO AP. JORGE MILLONES GONZALES (Peru)PAPEL DE LAS INSTITUCIONES EN LO ESFUERZO DE INTEGRACIÓN HEMISFÉRICA RELACIONADO AL FORTALECIMIENTO DE LAS RELACIONES CIVIS MILITARES EN LOS PAÍSES DE LA COMUNIDAD ANDINA (Papel das instituições no esforço de integração hemisférica ligado ao fortalecimento das relações entre civis e militares nos países da Comunidade Andina)

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29. LIC. JACINTO MINAYA HERRERA (República Dominicana)LOS ÍNDICES DE CRIMINALIDAD Y SU INFLUENCIA EN LA SOCIEDAD DE REPÚBLICA DOMINICANA E OTRAS SOCIEDADES DEL HEMISFERIO (Os índices de criminalidade e sua influência na sociedade da República Dominicana e em outras sociedades do Hemisfério)

30.  LT COLONEL HUMBERTO E. MORALES, JR (EUA) WILL BIO-FUELS RELIEVE CENTRAL AMERICA’S OIL DEPENDENCE? (irão os biocombustíveis reduzir a dependência de petróleo da América Central?)

31. STEVEN MORITSUGU (Canadá) CANADIAN FORCES ENGAGEMENT IN LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN (O envolvimento das forças canadenses na América Latina e no Caribe)

32. CORONEL LUIS ALFONSO NOVOA DIAZ (Colômbia)LA CONVENCIÓN AMERICANA SOBRE DERECHOS HUMANOS Y LA SEGURIDAD CIUDADANA (A Convenção Americana sobre Direitos Humanos e a segurança do cidadão)

33.  CAPT ISIDORO PEDROZA ORDAZ (México)EL ROL DE LA JUNTA INTERAMERICANA DE DEFESA DELANTE DE LOS DESASTRES NATURALES Y SUS IMPLICACIONES EN LA SEGURIDAD HEMISFERICA (O papel da Junta Interamericana de Defesa diante dos desastres naturais e suas implicações para a segurança hemisférica)

34.  CORONEL   GABRIEL OBDULIO PORTILLO ARRIAZA (Guatemala) SISTEMA DE DEFENSA AÉREA REGIONAL PARA ENFRENTAR AL TRAFICO AÉREO ILEGAL DENTRO DE LOS PAÍSES DE LA CONFERENCIA DE FUERZAS ARMADAS DE CENTRO AMERICA “CFAC”: UM APORTE A LA SEGURIDAD HEMISFERICA. (O sistema regional de defesa aérea para enfrentar o tráfego aéreo ilegal dentro dos países da Conferência de Forças Armadas da América Central, CFAC: Uma contribuição para a segurança hemisférica)

35. TCRN. DE POLICIA LUIS P. RAMIREZ G (Equador)INFLUENCIA DE LA POBREZA EXTREMA EN LA MIGRACIÓN Y LA DELINCUENCIA ORGANIZADA TRANSNACIONAL EN EL ASPECTO ESPECÍFICO DEL TRÁFICO ILÍCITO DE PERSONAS POR LOS PAÍSES INTEGRANTES DE LA COMUNIDAD ANDINA DE NACIONES (Influência da pobreza extrema sobre a migração e o crime organizado transnacional, no aspecto específico do tráfico ilícito de pessoas pelos países integrantes da Comunidade Andina de Nações)

36. CR. MARIO FERNANDO RAMOS MORA (Colômbia)MODELO ESTRATÉGICO DE APOYO INMEDIATO A LAS ZONAS DE DESASTRES NATURALES POR MEDIO DE TRANSPORTE AÉREO COMO APORTE A LA SEGURIDAD EN EL HEMISFERIO OCCIDENTAL (Modelo estratégico de apoio imediato às áreas de desastres naturais, por meio do transporte aéreo como contribuição à segurança no Hemisfério)

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37. CINDY ALEJANDRA RIVAS LEIVA (Chile)PARTICIPACIÓN DE CHILE EN OPERACIONES DE PAZ ¿ES TIEMPO DE AVANZAR HACIA UN SISTEMA DE CONSOLIDACIÓN DE LA PAZ? (A participação do Chile em operações de paz: chegou o momento de avançar rumo a um sistema de consolidação da paz?)

38. COL HECTOR A. SALINAS (EUA) ECONOMIC GLOBALIZATION AND GOVERNANCE IN El SALVADOR AND HONDURAS (Globalização econômica e a governabilidade em El Salvador e Honduras)

39.  CORONEL DE INFANTERÍA, DEM LIONEL SOSA DÍAZ (Guatemala)REDUCCIÓN DE LOS EJÉRCITOS CENTROAMERICANOS Y SU IMPACTO EN LA SEGURIDAD REGIONAL.  (Redução dos exércitos centro-americanos e seu impacto sobre a segurança nacional).

40. LIEUTENANT COLONEL CHRISTOPHER STAFFORD (EUA) INFOWARFARE IN LATIN AMERICA: CHALLENGES OF PROTECTING SECURITY AND CIVIL LIBERTIES IN THE DEVELOPING DEMOCRACIAS (Guerra da informação na América Latina: desafios para a proteção da segurança e das liberdades civis nas democracias em desenvolvimento).

41. DRA. MARIA CARACUEL RAYA (Espanha) LAS CONCEPCIONES DE SEGURIDAD Y DEFENSA DE LA O.E.A./J.I.D, LA U.E. Y LA O.T.A.N: PERSPECTIVAS DE COOPERACIÓN TRIANGULAR PARA EL SIGLO XXI. (As concepções de segurança e defesa da OEA/JID, UE e OTAN: perspectivas de cooperação triangular para o Século XXI)

42. http://library.jid.org/en/Caracuel.docCORONEL CESAR TORRES (Peru) CONTRIBUCIÓN DEL COLEGIO INTERAMERICANO DE DEFENSA EN EL FORTALECIMIENTO DE LAS RELACIONES CÍVICO-MILITARES Y SU PROYECCIÓN PARA UN MAYOR ALCANCE Y POSICIONAMIENTO EN EL HEMISFERIO. (Contribuição do Colégio Interamericano de Defesa ao fortalecimento as relações entre civis e militares, e sua projeção para um maior alcance e posicionamento no Hemisfério)

43. MARIELA MELERO-CHAMI (EUA) IMPACTO ECONÓMICO Y SOCIAL DE LAS REMESAS ENVIADAS POR INMIGRANTES LATINOAMERICANOS RADICADOS EN LOS ESTADOS UNIDOS. (Impacto das remessas de imigrantes latino-americanos radicados nos Estados Unidos)

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