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Clinical Drug Information O uso de ferramentas para redução da incidência de erros por medicação Erros médicos, entre eles os relacionados à prescrição de medicamentos, são uma preocupação importante para profissionais, instituições, governo e, obviamente, para os próprios pacientes.

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Clinical Drug Information

O uso de ferramentas para redução da incidência de erros por medicação

Erros médicos, entre eles os relacionados à prescrição de medicamentos, são uma preocupação importante para profissionais, instituições, governo e, obviamente, para os próprios pacientes.

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Ferramentas para ajudar a reduzir a incidência de erros por medicação

SumárioContextualizando os erros médicos por medicamentos ............................................................................ 3

O que são erros de medicação? Como e porque ocorrem? ....................................................................... 4

Incidência dos erros ................................................................................................................................................ 5

Falta de unidade da informação ........................................................................................................................ 5

Impactos dos erros médicos por medicamentos .......................................................................................... 6

Como usar ferramentas eletrônicas para ajudar a reduzir erros por medicamentos . ................... 6

Sistemas de suporte a decisão de prescrição de medicamentos ............................................................ 8

Acreditações .............................................................................................................................................................. 8

Soluções Wolters Kluwer Clinical Drug Information ...................................................................................... 8 Lexicomp® ............................................................................................................................................................... 8 Medi-Span® .............................................................................................................................................................. 9

Integração com sistemas de prontuário eletrônico no Brasil ................................................................ 10

Conclusão .................................................................................................................................................................. 10

Anexo| Hospital Infantil Sabará

Apoio no atendimento pediátrico ................................................................................................................ 11

Referências Bibliográficas ..................................................................................................................................11

Contextualizando os erros médicos por medicamentos

Embora a medicina avance cada vez mais e os hospitais, bem como os profissionais que atuam na área da saúde, estejam empenhados em oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes, você sabia que existe um perigo oculto que culmina na perda de muitas vidas no Brasil? Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) revelou que a cada três minutos mais de dois brasileiros (2,47 exatamente) morrem em um hospital por consequência de um erro que poderia ser evitado. Os erros médicos, entre eles os relacionados à prescrição de medicamentos, são uma preocupação importante para profissionais, instituições, governo, e obviamente para os próprios pacientes.

Os problemas de prescrição de medicamentos incluem as reações adversas e erros cometidos pelos profissionais, como por exemplo, dosagem incorreta medicamentos ou uso incorreto dos recursos disponíveis. Somente em 2015, 434 mil óbitos foram provocados por erros médicos no sistema de saúde nacional (tanto público quanto privado), ou seja, 1,19 mil pessoas morrendo por dia devido a erros médicos evitáveis, o que inclui aqueles especificamente relacionados aos problemas com a prescrição. Esse número é maior, por exemplo, do que os óbitos causados por doenças do cérebro, que em 2013, de acordo com o Ministério da Saúde, mataram cerca de 100 mil brasileiros.

Dentre os erros médicos, os relacionados à prescrição de medicamentos estão entre os mais prevalentes e são considerados na atualidade como uma questão crítica para a saúde pública. De acordo com relatório da KLAS, empresa americana de pesquisa que tem como missão global melhorar a prestação de cuidados de saúde, 97% dos médicos preocupa-se com a incidência dos erros de medicação.

E isso não é em vão, pois de acordo com a FDA (Food and Drug Administration), mais de dois milhões de ocorrências relacionadas a medicamentos são registradas anualmente nos EUA, causando ou contribuindo para mais de 124 mil mortes ao ano e gerando custos superiores a U$16 bilhões. Outro indicador mostra que entre 30 a 50 pessoas, a cada mil admissões hospitalares, vivenciam eventos adversos relacionados à medicação. Estes são dados relevantes, especialmente pelo fato de serem originários de um mercado de ponta, que tem sido rápido em implementar as mais avançadas ferramentas de suporte à decisão clínica e investe mais recursos em melhorias com a saúde do que qualquer outro país do globo. No Brasil, o cenário é pior: cerca de 70% das consultas médicas no país são seguidas de prescrições de drogas, o que representa aproximadamente 35 milhões de indicações medicamentosas por mês. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 75% deste volume está sujeito a erros.

Ademais, em março de 2014, o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram um “Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente”, que destaca que aproximadamente 10% dos pacientes sofrem algum tipo de evento adverso e que, destes, 50% poderiam ser evitáveis. Estes dados referem-se a um estudo realizado em vários países, entre eles, Austrália, Inglaterra, Nova Zelândia, Canadá e Brasil. Neste contexto, entende-se como sendo essencial para a segurança do paciente, reduzir os riscos de danos desnecessários tanto o quanto possível.

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O que são erros de medicação? Como e porque ocorrem?

O NCC MERP (National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention), conselho independente que conglomera 27 organizações da América e de outros países com a missão de maximizar o uso seguro de medicamentos e aumentar a consciência a respeito dos erros de medicação, define esse tipo de equívoco como quaisquer eventos evitáveis que podem levar ao uso inadequado de medicamentos e causam infortúnios ao paciente.

Os erros de medicação, muitas vezes recorrentes, relacionam-se à prática profissional; a produtos empregados nos cuidados de saúde; e aos procedimentos e sistemas, como prescrição, comunicação de pedidos, rotulagem de produtos, embalagem e nomenclatura, composição, dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso. Inclusive, este é o padrão que o conselho sugere aos pesquisadores do tema, desenvolvedores de software e instituições de saúde para nortear suas ações.

O COREN (Conselho Regional de Enfermagem) publicou, em 2011, uma cartilha denominada “Erros de Medicação Definições e Estratégias de Prevenção”, que auxilia os profissionais de enfermagem a lidar com essas situações que podem ser simples e rotineiras, mas que resultam em significante redução aos danos aos pacientes, diminuindo inclusive os riscos de morte. Este documento está associado aos princípios e conhecimentos NR-32, que normatiza e regula todas as situações que caracterizam risco para a assistência à saúde, e à cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente, que descreve os principais erros e baliza o dia a dia do trabalho.

• Erro de prescrição: Pode ocorrer pela escolha inadequada do medicamento (contraindicação ou indicação); erro na dosagem; prescrição incorreta da via pelo qual o medicamento deve ser administrado ou da velocidade de infusão do medicamento; prescrição incompleta ou com letra ilegível.

• Erro de dispensação: Trata-se da distribuição incorreta do medicamento prescrito ao paciente, como por exemplo, a prescrição enviada à farmácia era de ampolas de epinefrina, porém, foram dispensadas ampolas de efedrina.

• Erro de omissão: Acontece quando o médico ou a enfermeira esquece de administrar determinada medicação, especialmente nas trocas de plantões, hora do banho, entre outros; ou quando a administração do medicamento não é registrada pelo profissional que a fez.

• Erro de horário: O medicamento é administrado fora do intervalo de tempo estabelecido pela instituição, por exemplo, o medicamento que era para ser administrado às 14h00 é dado ao paciente às 15h30 devido ao atraso na dispensação pela farmácia ou porque o paciente estava em exame.

• Erro de administração não autorizada de medicamento: Ocorre quando o profissional administrou medicamento que não constava na prescrição do paciente naquele dia; trocou de paciente; confundiu o nome do medicamento (estava prescrito prednisona e foi administrado prednisolona); ministrou a medicação sem a autorização do médico; e até mesmo baseou-se em uma prescrição desatualizada.

• Erro de dose: Administração de uma dose maior ou menor que a prescrita; extra; ou duplicada do medicamento.

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Incidência dos erros

Em qualquer um dos estágios do processo de tratamento, existe a possibilidade de escolher-se equivocadamente uma terapia de drogas, que seja mais danosa do que benéfica ao paciente. No Brasil, ainda são poucas as pesquisas quantitativas sobre o tema, porém, alguns estudos internacionais apontam números alarmantes em todas essas fases. Em média, 39% dos erros na medicação ocorrem no momento de prescrição, 11% na dispensação e até 38% durante a administração de medicamentos.

Já o relatório da KLAS, traz outros índices complementares. Entre eles:

• 68% dos erros acontecem por incompreensão da letra do médico. O farmacêutico não entende a dosagem correta, o peso do paciente ou mesmo o nome do medicamento e acaba fazendo a escolha errada.

• 62% são associados ao esquecimento ou equívoco na ordem de pedido do medicamento.

• 60% ocorrem pela associação de diversos medicamentos, ou seja, nos chamados pacientes polimedicados, que recebem diversas prescrições de medicamentoso ao mesmo tempo, o que inclui especialmente pacientes da população idosa ou cardíaca.

• 56% dos casos relacionam-se a conflitos de medicamentos ou terapia duplicada, envolvendo drogas com nomes extremamente parecidos.

Erros por medicação

Falta de unidade da informação

Independente da etapa em que ocorrem ou do motivo, muitos dos erros de medicação estão relacionados à falta de unidade da informação sobre o paciente. As alergias, problemas antecedentes, complicações apresentadas após a ingestão de alguma medicação são conhecidas muitas vezes apenas pelos pacientes e devem ser fornecidas a cada vez que visita o hospital. Situação que pode ser extremamente perigosa, especialmente quando a admissão no hospital ocorre em situações de emergência, nas quais o individuo está sozinho e até mesmo desacordado. Os exemplos são infinitos e distintos e poderiam ser evitados com um cadastro único dispondo de todas as informações úteis dos pacientes.

M

elho

ra a

qua

lidade

Aprimora o cuidado ao paciente

Redução de custos

86%concordam

86%concordam

Mais de 50%

prescrição

educação do paciente dispensação

Administração

pedido

Preocupados com erros por medicação

Não estão preocupados

atarefados e em um ambiente corrido

letra ilegível

esquecimento ou equívoco na ordem de pedido dos médicos

envolvimento com muitas medicações

nomes ou aparência similares de medicamentos

78%

97%

3%

68%

62%

60%

56%

Também está associada a esta falta de histórico anterior a ocorrência de erro por interação medicamentosa, que de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ocorre com frequência em hospitais e clínicas. Definida como uma resposta farmacológica ou clínica à administração de medicamentos, que se combinados, apresentam efeitos discrepantes àqueles que teriam se ingeridos em separado, se expressa em múltiplas situações: medicamento-medicamento, medicamento-alimento, medicamento-bebida alcoólica e medicamento-exames laboratoriais; e até mesmo entre medicamentos sintéticos, fitoterápicos, chás e ervas com efeito medicinal.

Impactos dos erros médicos por medicamentos

É claro que a principal preocupação no que diz respeito a erros de medicação é o eventual dano que possam causar aos pacientes, uma vez que podem agravar suas condições clínicas e causar injúrias temporárias, permanentes e até a morte. De acordo com David Bates, pesquisador citado em diversos estudos publicados no mundo todo sobre o tema, cerca de 30% dos danos durante a hospitalização estão associadas a erros na medicação.

No entanto, existem também importantes efeitos secundários, sentidos pelos hospitais, sistemas de saúde e pelas pessoas que estão no dia a dia do atendimento. Por exemplo, o envolvimento em um erro médico pode abalar psicologicamente um profissional da saúde. As instituições também perdem muito em credibilidade junto às suas comunidades, o que pode afetar a habilidade da equipe em desempenhar a sua real missão. Sem falar do aspecto legal e burocrático, entre 2010 e 2014, o número de processos por erro médico que chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) aumentou 140%, passando de 260 casos para 626.

As consequências financeiras e os desperdícios de verba causam um efeito devastador, especialmente em um sistema de saúde como o do Brasil, que sofre com a falta de recursos para investir e desta forma melhor resolver o problema. Estudo da UFMG e do IESS projeta que, em 2015, os erros médicos consumiram de R$ 5,19 bilhões a R$ 15,57 bilhões de recursos da saúde privada brasileira. Ou seja, o custo de terapias corretivas, testes adicionais, novas medicações e readmissão hospitalar, necessários para tratar os erros médicos, poderiam ser evitados se o equívoco original não houvesse ocorrido.

Sem falar que o tempo demandado no tratamento e readmissões coloca pressão adicional sobre um corpo clínico já bastante estressado, drenam recursos que já são escassos e criam tempos de triagem e de espera ainda maiores para pacientes em circunstância de menos urgência.

Como usar ferramentas para ajudar a reduzir os erros por medicamentos

Reduzir os equívocos e evitar os malefícios que proporcionam a alta incidência de erros médicos não é uma tarefa fácil e exige sinergia entre todos os recursos e pessoas envolvidas. É preciso direcionar investimentos em instalações, em equipamentos de qualidade e em equipes qualificadas, além de mensurar resultados, calcular metas e acompanhar a evolução. Afinal, estamos falando de um ambiente de trabalho acelerado, de alta coação e muito dinâmico.

Obviamente, a maioria dos profissionais possuem o treinamento necessário e dedicam-se a evitar erros. Mas, por outro lado, as estatísticas mostram que mais deve ser feito. Segundo o relatório do KLAS, entre os 97% de médicos em todo o mundo que afirmam estar muito preocupados com a questão dos erros, 78% reconhecem não ter tempo de buscar informações adicionais, seja pela correria do dia a dia ou mesmo pelo imediatismo de suas decisões.

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É também a falta de tempo que torna mais difícil estar informado e atualizado, tendo acesso a informações novas e frescas. Isso é desafiador em um cenário em que as referências sobre os medicamentos mudam rapidamente. Sem acesso a dados atuais ou sem o benefício de sistemas automáticos de checagem, cria-se um gap na habilidade do profissional em garantir que a droga adequada seja ministrada. E as dúvidas surgem a cada minuto. Pesquisas feitas pela Wolters Kluwer, líder mundial em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área da saúde, com base na utilização do seu recurso de apoio à decisão clínica UpToDate, indicam que os médicos têm em média 11 dúvidas clínicas por dia, sendo que apenas 40% delas podem ser imediatamente respondidas. Tudo isso, com um agravante desafiador: muitas vezes esses questionamentos não estão relacionados à especialidade daquele profissional, tornando ainda mais complicado chegar a uma conclusão prontamente.

Sistemas de suporte a decisão de prescrição de medicamentos

É crucial municiar médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos com o acesso a uma base consistente de referências seguras por meio de uma solução que seja inteligente, ajude a aprimorar a segurança do paciente, reduzir erros, agilizar a avaliação da medicação, processar pedidos, entre outras ações. Isso ajuda a manter todos os envolvidos no processo de atendimento em uma mesma página, em total alinhamento. Neste cenário, destacam-se os sistemas de suporte à decisão de prescrição de medicamentos da Wolters Kluwer Clinical Drug Information, focada no desenvolvimento de soluções que auxiliam os profissionais em seus esforços para ajudar a reduzir erros de medicação, aumentar a qualidade, diminuir custos e incrementar a experiência do paciente.

Desenvolvidos com a missão de entregar informações clínicas e sobre medicamentos, que sejam atualizadas, relevantes, rigorosamente revisadas, sem sacrificar a facilidade de uso, as soluções da Wolters Kluwer Clinical Drug Information suportam tanto a tomada de decisão clínica no ponto de atendimento como fornecem dados relacionados a medicamentos. Mais de 60 farmacêuticos estão dedicados a compilar o que há de mais atualizado no que tange as informações sobre drogas, a partir de uma abrangente lista ou de recursos utilizados pela comunidade da saúde . A consequência de tamanho comprometimento é a manutenção no portfolio da empresa de dois dos recursos de informação de medicamentos mais respeitados e aprovados em todo o mundo. As soluções Lexicomp® e Medi-Span da Wolters Kluwer Drug Clinical Information permitem a incorporação de um vasto e rico conteúdo, de forma transparente, no fluxo de trabalho dos prestadores de cuidados, proporcionando melhorias no sistema de saúde e permitindo que esses profissionais foquem no que realmente importa: o cuidado com o paciente.

Mais de 95% dos hospitais americanos de acordo com o US News & World Report (USNWR) listados na edição 2016-2017 do “Honor Roll Hospitals” utilizam as soluções da Wolters Kluwer Drug Information integradas aos seus sistemas de prontuário eletrônico do paciente. O conteúdo baseado em evidência e totalmente referenciado provido pela companhia, incluindo dosagem, precauções, alertas e guias de práticas clínicas, contribui para aprimorar o cuidado ao paciente e reduzir os erros relacionados à medicação. Ao todo são mais de 2,4 mil hospitais, 43 mil drogarias, quatro das cinco maiores redes de farmácia do mundo, sete dos dez prontuários melhores classificados no KLAS, 18 dos 20 planos de saúde e mais de 80 mil usuários do app no mundo.

Em pesquisas recentes junto a usuários das soluções Lexicomp® e Medi-Span, 86% disseram que os produtos ajudam a reduzir erros de medicação. 86% identificaram melhoras nos resultados dos pacientes e mais de 50% das organizações reduziram custos.

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Ainda, 95% dos usuários reportaram que o apoio dos recursos ajuda a poupar em média 30 minutos por dia, aumentando em 50% ou mais a produtividade, já que ao invés de realizar uma série de pesquisas, em se tratando do Medi-Span, por exemplo, os médicos passam a receber alertas diretamente do sistema. O resultado é o elevado índice de 98% dos clientes satisfeitos e 99% planejando renovar a licença.

Acreditações

As soluções ofertadas pela Wolters Kluwer Clinical Drug Information podem ajudar os licenciados a alcançarem importantes acreditações tanto em nível internacional, como JCI (Joint Commission International) e HIMMS ( Healthcare

Information and Management Systems Society); como as oferecidas por instituições brasileiras, caso da certificação emitida pela ONA (Organização Nacional Acreditação), uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.

Soluções Wolters Kluwer Clinical Drug Information

Lexicomp®Lexicomp® é o recurso da Wolters Kluwer Clinical Drug Information que agrega conteúdo de relevância relacionado a medicamentos, suporta as decisões relacionadas às prescrições e ajuda os profissionais da saúde a escolherem a terapia mais apropriada para cada paciente. A base de dados pode ser acessada online, em dispositivos móveis ou diretamente no sistema de prontuário eletrônico do paciente (PEP) adotado pela instituição e reúne referências de drogas em todas as etapas do ciclo de medicação - prescrição, dispensa, administração e educação do paciente.

Trata-se de uma excelente ferramenta para ajudar a reduzir a incidência de erros por medicação que poderiam ser evitados por meio da checagem das dosagens adequadas para cada pessoa (adulto, pediátrica, geriátrica); as indicações e contraindicações de medicação; informações farmacológicas, triagem de interação; avisos, precauções, alertas especiais; farmacogenômica; compatibilidade intravenosa, entre outros detalhes do medicamento. Conta também com calculadoras médicas e de conversões que ajudam a computar a quantidade de droga a ser ministrada.

Além dessas informações úteis aos farmacêuticos, o Lexicomp traz dados, links e indicações de fontes para pesquisas mais aprofundadas que são direcionados a profissionais de outras áreas da saúde, como enfermagem e odontologia. Os informativos de educação ao paciente da Wolters Kluwer Clinical Drug Information estão disponíveis em mais de 19 idiomas, inclusive em português, e têm um papel fundamental em apoiar o trabalho dos prestadores de cuidados com a saúde, complementando e reforçando os seus aconselhamentos aos pacientes e cuidadores a respeito da utilização dos medicamentos e os riscos potenciais.

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Aprimora o cuidado ao paciente

Redução de custos

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Mais de 50%

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Medi-SpanAo contrário do Lexicomp®, que requer uma ação de busca proativa por parte do profissional, o Medi-Span guarnece a equipe clínica com alertas automáticos entregues de forma eficiente dentro do fluxo de trabalho, ou seja, no PEP, permitindo assim uma triagem sofisticada, sensível ao contexto e com base em informações disponíveis no sistema sobre cada paciente. A solução Medi-Span ajuda a destravar o enorme poder dos sistemas de prontuário eletrônicos e a conectar as instituições a outros provedores de cuidados com a saúde.

Por meio do cruzamento das referências e a visualização de dados relacionados às medicações dos pacientes, as ferramentas da Wolters Kluwer Clinical Drug Information podem apoiar os profissionais da saúde a alavancarem as decisões seguras a respeito das medicações, reduzirem erros de prescrição e os prejudiciais eventos adversos relacionados a medicamentos, aprimorarem os resultados dos pacientes e diminuírem custos. Sem a necessidade de que nenhuma informação seja inserida, o sistema de forma rápida e eficiente ajuda quem está à frente do atendimento a analisar as informações do perfil do paciente, com base no histórico previamente disponibilizado, e emite alertas automáticos. Desta forma, é possível que os profissionais da saúde antecipem possíveis ocorrências, façam avaliações e na hipótese de considerarem que a terapia de medicação original tem o potencial de criar um evento adverso, sugerir uma alternativa mais plausível e um tratamento mais seguro.

Os alertas do Medi-Span ajudam, por exemplo, a delimitar o mínimo e máximo de dosagem a ser dada àquele paciente; identificar casos de interação medicamentosa; terapia em duplicidade; alergia ao medicamento; contraindicações de tratamentos em pacientes com determinada doença; restrições devido à gravidez, lactação, idade e sexo; entre outras situações de riscos. Uma das vantagens das soluções da Wolters Kluwer Clinical Drug Information em relação às similares disponíveis no mercado, de acordo com os próprios clientes, são os dados confiáveis e a consistência da informação.

Como funcionam os alertas do Medi-Span?

Peso:

Idade:

Medicação atual:

Doenças:

Condições:

Alergias:

Alerta:

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Integração com sistemas de prontuário eletrônico no Brasil

Todos os sistemas de PEP podem integrar-se aos módulos de triagem clínica da Wolters Kluwer Clinical Drug Information.

Com isso, além de cruzar as referências e visualizar dados relacionados às medicações dos pacientes, é possível acessar diretamente no PEP links com informações adicionais que podem ajudar os profissionais de saúde a fundamentar as decisões de medicação e alertar a sua equipe quanto a possíveis interações medicamentosas, terapias duplicadas, erros de dosagem e contraindicações, ajudando assim a otimizar a utilização dos sistemas que muitas vezes funcionam apenas como repositórios de dados.

Conclusão

Líderes das instituições hospitalares que desejam reduzir a incidência de erros de medicação devem implementar sistemas de checagem, seja por meio de melhorias de processos ou por via da automação, de forma que isto incremente o trabalho dos dedicados profissionais da área de saúde. Para isso, é preciso equipá-los com informação atual, relevante e acessível.

Obviamente, nada substitui um profissional de cuidados com a saúde capaz e bem treinado. Porém, disponibilizar informações clínicas e sobre medicamentos de qualidade, assim como ferramentas eletrônicas sofisticadas, pode ajudá-los a evitar erros médicos e criar workflows que impactam significativamente em sua capacidade de prestar cuidados mais eficazes e eficientes. Afinal, reduzir erros de medicações pode conter os danos aos pacientes, incluindo os riscos e, consequentemente diminuir os custos.

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Hospital Infantil Sabará Apoio no atendimento pediátrico

Dentro dos hospitais, os erros na assistência à saúde relacionados a medicamentos são tratados com seriedade. Mesmo com o aumento da adoção dos sistemas de prescrições eletrônicas, o cenário ainda é bem crítico, pois este tipo de solução não possui funcionalidades capazes de inibir esses erros. No Hospital Infantil Sabará, um dos maiores e mais respeitados centros de atendimento pediátrico do Brasil, essa é uma preocupação constante, especialmente por que as prescrições médicas em pediatria são muito complexas e a ausência de formulações específicas e apresentações apropriadas podem torná-las bastante vulneráveis.

Como precaução e para inibir esse tipo de equívoco, além de investir no aprimoramento contínuo de suas equipes, a instituição tem implementado algumas medidas. Todas as prescrições são avaliadas por uma equipe de farmacêuticos clínicos altamente capacitados e visitas multidisciplinares ocorrem para discussão dos casos e garantia de uma assistência segura. São avaliadas em média 2,1 mil prescrições por mês, sendo que deste montante, cerca de 27% requer algum tipo de intervenção. As ações relacionadas à posologia são as mais frequentes, o que é totalmente compatível com a literatura levando em consideração o perfil dos pacientes.

A tecnologia também tem sido uma excelente ferramenta de apoio em todas as fases da cadeia medicamentosa, desde a aquisição até a administração, minimizando as possibilidades de erro em cada etapa. O Hospital Infantil Sabará adotou sistemas de prescrição eletrônica e na dispensação de medicamentos através de dispositivos móveis, que permitem comparar o que foi prescrito com o que está sendo separado, por leitura de código de barras. Além disso, investiu em ferramentas de informação de referência e suporte à decisão clínica, para a atuação da equipe multidisciplinar, como Lexicomp, Med-Span e UpToDate. No dia a dia os farmacêuticos clínicos utilizam as soluções da Wolters Kluwer principalmente para checar as interações medicamentosas, incompatibilidades endovenosas e fazer cálculos da dose adequada de acordo com o peso do paciente, o que dentro de um hospital pediátrico é considerado um ponto nevrálgico. Sempre que qualquer divergência é encontrada o farmacêutico verifica e comunica ao médico para que juntos avaliem a melhor proposta terapêutica.

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Referências Bibliográficas (em elaboração)

1) Couto, RC.; Pedrosa, TGM. e Rosa, MB., Eventos adversos no Brasil 2016 – Erros acontecem – a força da transparência para o enfrentamento dos eventos adversos assistenciais em pacientes hospitalizados, Belo Horizonte 2016

2) White, D. , Medication Errors: Enhance Safety with Smart Content and Technology?, Julho de 2016

3) NCC MERP (National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention) / http://www.nccmerp.org/

4) Toffoletto, MC. e Padilha, KG., Consequências dos erros de medicação em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva

5) Enfa. Ms. Aline Santa Cruz Belela, Profa. Dra. Maria Angélica S. Peterlini (Coorientadora) Profa. Dra. Mavilde L. G. Pedreira (Orientadora, Erros de Medicação Definições e Estratégias de Prevenção, Conselho Regional de Enfermagen do Estado de São Paulo – COREN-SP, Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP – Polo São Paulo – 2011

6) KLAS Report - http://www.klasresearch.com/home

7) BATES, d. W. et al. Incidence of adverse drug events and potential adverse drug events: implications for prevention. JAMA, v. 274, n. 1, p.29-34, 1995

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