o universo dos quadrinhos É amplo e variado. hÁ obras para historias em...

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O UNIVERSO DOS QUADRINHOS É AMPLO E VARIADO. HÁ OBRAS PARA TODOS OS GOSTOS E IDADES. A MAIORIA DELES JÁ FOI INDICADO PELO PNBE , OUTROS SE DESTACAM PELA ORIGINALIDADE, QUALIDADE E IMPORTÂNCIA.

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HISTORIAS EM O UNIVERSO DOS QUADRINHOS É AMPLO E VARIADO. HÁ OBRAS PARA

TODOS OS GOSTOS E IDADES. A MAIORIA DELES JÁ FOI INDICADO PELO

PNBE, OUTROS SE DESTACAM PELA ORIGINALIDADE, QUALIDADE E

IMPORTÂNCIA.

Olá pessoal! Sejam bem vindos!

Antes de começarmos a falar sobre alfabetização, que tal

viajarmos pelo mundo dos quadrinhos?

.

O que são história em

quadrinhos?

A história das histórias em quadrinhos

‘Índice

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Atualmente consideramosa aprendizagem da leitura e escritanão só como um processo escolar,de aprendizagem, tendo quereconhecer que o desenvolvimentoda leitura e da escrita começamuito antes da escolarização.

A alfabetização escolarteve mudanças equestionamentos ao longo dotempo, principalmente sobreteorias e metodologias, exigindoque a escola e profissionaisalfabetizadores tenham novapostura e outra visão em suaspráticas pedagógicas.

CuriosidadeA origem da palavra

De acordo com EmíliaFerreiro (1985), o processo dealfabetização nada tem de mecânicodo ponto de vista da criança queaprende. A criança constrói seusistema interpretativo, pensa,raciocina e inventa buscandocompreender esse objeto socialcomplexo que é a escrita.

A concepção dealfabetização na aprendizagem inicialda leitura e da escrita tinha comofoco fazer o aluno chegar aoreconhecimento das palavras,garantindo-lhe o domínio dascorrespondências fonográficas.

De acordo com Soares (2004),

“Alfabetizar letrando ou letraralfabetizando pela integração e pelaarticulação das várias facetas doprocesso de aprendizagem inicial dalíngua escrita é sem dúvida o caminhopara superação dos problemas quevimos enfrentando nesta etapa daescolarização...”

Assim, surgiram novasconcepções de alfabetização, pelosresultados das pesquisas na área dapsicologia cognitiva e dapsicolinguística, que forampercebidas a necessidade de secompreender e utilizar o sistemasalfabéticos de escrita, desde o inícioda alfabetização.

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Clique aqui

Portanto, no processo deAlfabetização é importante a:

Prática de leitura e escrita emsala de aula,

Utilização de materiais escritoscomo: jornais, revistas, gibis,livros, rótulos de embalagens,etc.

Por meio da leitura épossível estimular a consciênciafonológica na aprendizagem daescrita alfabética.

Desde os primeiroscontatos com a escrita, a criançaconstruiria e reconstruiriahipóteses sobre a natureza e ofuncionamento da língua escritacompreendida como um sistemade representação.

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Com Histórias emQuadrinhos é possível alfabetizar ascrianças, por meio de cinco eixosimportantes, como:

1. Compreensão e valorização da cultura escrita2. Apropriação da cultura escrita3. Leitura4. Produção escrita5. Desenvolvimento da oralidade

É preciso ensinar osalunos a lerem HQ’S associando asduas linguagens:

Verbais Visuais (icônica)

Sendo acessível a criançaem fase de aquisição da escrita econstrução do sentido.

Histórias em Quadrinhos éuma narrativa que envolve fatos,personagens, tempo e espaço, quese organizam em sequências, numarelação de quadros e efeitos, pormeio das linguagens:

Balões Legendas Onomatopeias Interjeições

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Veja agora o próximo tema importante que nos ajuda no processo da alfabetização

QUEM DESENVOLVEU?

Jean Piaget foi o nome maisinfluente no campo da educaçãodurante a segunda metade do séculoXX, a ponto de quase se tornarsinônimo da pedagogia. Não existe,entretanto, um método Piaget, comoele próprio gostava de frisar. Ele nuncaatuou como pedagogo. Antes de maisnada, Piaget foi biólogo e dedicou avida a submeter à observaçãocientífica rigorosa o processo de..........aquisição de conhecimento pelo..........ser humano, particularmente a..........criança.

Do estudo das concepçõesinfantis de tempo, espaço,causalidade física, movimento evelocidade, Piaget criou um campode investigação que denominouepistemologia genética – isto é, umateoria do conhecimento centrada nodesenvolvimento natural da criança.

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O QUE DIZ ?

Jean Piaget foca no aluno eem suas operações mentais.Desenvolveu a epistemologiagenética – uma teoria doconhecimento centrada nodesenvolvimento natural da criança.Segundo ele, o pensamento infantilpassa por quatro estágios, desde onascimento até o início daadolescência, quando a capacidadeplena de raciocínio é atingida.

COMO COLOCAR EM PRÁTICA

Para falar em multiplicação,por exemplo, o professor podeapresentar uma sequência de somas,até que o aluno chegue ao conceitoda multiplicação. Nada de decorartabuada. Ou, para apresentar formasgeométricas, o professor dará aosalunos vários materiais, eles farãodesenhos e observarão figuras atéperceberem o círculo, o quadrado, otriângulo, etc.

O PAPEL DO PROFESSOR

Ele atua como mediadorentre o aluno, os conhecimentos queeste possui e o mundo.Nesse método a interação e o pontochave.

É na relação aluno-professore aluno-aluno que se produzconhecimento.

COMO SE APRENDE?

Observando o meio,entrando em contato com o que já foidescoberto e organizando oconhecimento junto com os outros(professor e turma).

Há menos interferência doprofessor, que respeita as fases do alunoe procura corresponder aos seusinteresses. As salas têm mais objetospara manusear, mais material, comoblocos lógicos, figuras, etc. As correçõesnão acontecem de modo imediato, poisos erros são considerados parte doprocesso de aprendizagem.

REFLEXOS

Veja agora o próximo tema importante que nos ajuda no processo de alfabetizar

QUEM DESENVOLVEU?

Lev SemenovichVygotsky Nasceu a 17 de novembrode 1896 em Orsah, pequena cidadeperto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia,Seus pais eram de uma......família judaica culta e com boas......condições econômicas, o que......permitiu a Lev Semenovich......Vygotsky uma formação sólida......desde criança.

Vygotsky atuouintensamente na área da Educação,contribuindo com estudos sobre oaprendizado e o desenvolvimento.

Em 1925, já sofrendo datuberculose que o mataria em1934, publicou A Psicologia daArte, um estudo sobre Hamlet, deWilliam Shakespeare, cuja origem ésua tese de mestrado.

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Segundo Vygotsky, todoaprendizado é necessariamentemediado e isso torna o papel do ensinoe do professor mais ativo do que oprevisto por Piaget. O aprendizado nãose subordina ao desenvolvimento dasestruturas intelectuais da criança, masum se alimenta do outro, provocandosaltos qualitativos de conhecimento. Oensino deve se antecipar ao que o alunoainda não sabe nem é capaz deaprender sozinho. É a isso que se refereum de seus principais conceitos, o de......."zona de desenvolvimento.......proximal", que seria a distância.......entre o desenvolvimento real da.......criança e aquilo que ela tem.......potencial de aprender, ou entre "o.......ser e o tornar-se".

O QUE DIZ ?

COMO COLAR EM PRÁTICA

É muito fácil professor!Lembre-se de colocar o aluno emcontato com a situação problema.

EXEMPLO: Se as crianças vão aprendersobre doenças, por exemplo, primeiro oprofessor as coloca diante de problemaspara que os resolvam com o que jásabem e mostra a elas a necessidade denovos saberes, que terão de encontrarde diferentes for­mas. Então, ele asauxilia nesse processo de busca denovos conhecimentos. Eles podem tanto......ir entrevistar um médico (o......professor orientará a turma sobre......como fazer uma entrevista), como......consultar um livro ou a internet.

COMO SE APRENDE?

Observando o meio,entrando em contato com o que jáfoi descoberto e organizando oconhecimento junto com os outros(professor e turma).

REFLEXOS

Há mais colaboração e trabalhosem grupo. Parte-se do conhecimentocotidiano para se chegar à produção deconhecimento.

O professor propõe tarefas quedesafiam os alunos. Erros são consideradosparte do aprendizado - eles mostram aoprofessor como o aluno está raciocinando.

Esse método nos permite formarpessoas cooperativas, que tenhamcompromisso com o mundo e com o outro,que saibam tanto expor suas idéias quantoouvir.

O PAPEL DO PROFESSOR

Ele atua como mediadorentre o aluno, os conhecimentos queeste possui e o mundo.

Nesse método a interação e oponto chave.

É na relação aluno-professore aluno-aluno que se produzconhecimento.

Veja agora o próximo tema importante no processo de alfabetizar

Pessoas que nãonecessariamente terá umconhecimento enciclopédico, mas quesaberá como procurar as informaçõesque lhe fazem falta.

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A alfabetização foirevolucionada a partir dos anos 70,pela psicolinguística Emilia Ferreiro,por meio de uma investigaçãohipotética nos diferentes campos daaquisição da leitura e da escrita.

Emilia Ferreiro, doutorou-sepela Universidade de Genebra e foiorientada por Jean Piaget e tevecomo colaboradora Ana Teberosky.

Demonstrou-se que acriança, desde cedo, tem hipótesesobre a leitura e a escrita, quenecessitam ser conhecidas peloprofessor e exploradas em seus váriosníveis, para uma maior eficiência noprocesso ensino-aprendizagem.

De acordo com a teoriada Ferreiro, o conhecimento seconstrói a partir do sujeitocognoscente e do objeto aconhecer, no qual o objeto servede ocasião para que oconhecimento se desenvolva.

Mônica,Clica na tela

para sabermos mais sobre Emilia

Ferreiro!

O objetivo de EmiliaFerreiro, era de compreender asinterpretações que a criança constróia respeito da relação entre imagem etexto escrito.

Assim, construiu-se umateoria psicogenética da aquisição dalíngua escrita.

Para se apropriar dosistema de escrita a criança precisapensar duas questões:

O que a escrita

representa?Qual a

estrutura e modo de

representação da escrita?

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Ferreiro e Teberoskyapontam para as hipóteses, nosperíodos/níveis:

1º Pré silábica 12º Pré silábica 23º Silábica4º Silábica alfabética5º Alfabética

“Ensinar a ler e escrever continuasendo uma das tarefas maisespecificamente escolares.”

(Ferreiro e Teberosky - 1999, p. 5)

Emilia Ferreiro (1999), nãoapresenta nenhum método pedagógicoem suas obras, mas revela o processode aprendizagem na Educação Infantil.

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PIRULITOPIPOCAPUDIM

BIS

EU COMI PIPOCA DOCE

BRUNO

PIRULITO

CHICLETE

BALA

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A BALA É GOSTOSA

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3º Silábica Nível 3 4º Silábica Alfabética Nível 4

PIPOCA

PIRULITO

PUDIM

BIS

EU COMI PIPOCA DOCE

JÚLIA

CALENDÁRIO

CADERNO

LÁPIS

GIZ

O LÁPIS É MEU

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5º Alfabética Nível 5

PIRULITO

PIPOCA

PUDIM

BIS

EU COMI PIPOCA DOCE

Esta foi a proposta que seincorporou aos ParâmetrosCurriculares Nacionais para o EnsinoFundamental e aos ReferenciaisCurriculares para a Educação Infantil.

“A passagem de um nível aoutro, no processo de alfabetização,origina-se da tomada de consciênciapelo aluno da insuficiência dashipóteses até então por eleformuladas para explicar a leitura e aescrita.”

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As metodologias dealfabetização precisam garantir aoalfabetizando a apropriação de doisdomínios de conhecimento:

Aprendizagem da LINGUAGEM QUESE USA AO ESCREVER(compreensão e produção dos

diferentes gêneros textuais)

Aprendizagem da NOTAÇÃOESCRITA (sistema de escritaalfabética)

O desafio de alfabetizar tem comofoco as práticas pedagógicas que oseducadores alfabetizadores terãoque adotar.

Projetos Atividades Jogos Brincadeiras

Proposta que permita ocontato das crianças a partir decinco anos, com diversos tipos detextos, entre eles a histórias emquadrinhos ou gibis como é maisconhecido, também aprender agostar da leitura e dominar aescrita.

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Veja agora o próximo tema importante no processo de alfabetizar

ç Aspecto físico-motor - refere-seao crescimento orgânico, àmaturação neurofisiológica, àcapacidade de manipulação deobjetos e de exercício.

Aspecto social - é a maneiracomo o indivíduo reage diantedas situações que envolvemoutras pessoas.

A transformação dacriança desde a idade do bebê atéaproximadamente 12 anos,abrange vários tipos de mudançasimportantes, incluindo odesenvolvimento físico, motor,cognitivo e social.

Aspecto cognitivo - é acapacidade de pensamento,raciocínio.

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O crescimento do corpo é mais rápidodurante o primeiro ano de vida;

Desacelera até o início da adolescência;

Quando há crescimento, ele ocorrerepentinamente e não por meio depequenas mudanças constantes.

Desenvolvimento físico

Refere-se à aquisição de habilidades relacionadas ao movimento (agarrar, engatinhar e andar); Os bebês tendem a alcançar osprincipais marcos do desenvolvimento......motor em idades bastante......semelhantes, com alguns meses de......diferença (chamadas de normas de......desenvolvimento);

Desenvolvimento motor

Em alguns casos, um desenvolvimentomuito precoce consiste em substituir osreflexos pelas ações voluntárias; A maturação, processo biológico queacarreta mudanças no desenvolvimento,também é influenciada pelo ambiente e àmedida que a criança cresce, contribuirápara as sequências metódicas demudanças provocadas pelodesenvolvimento. A criança desempenha um papel ativono processo explorando, descobrindo eescolhendo soluções para as demandasde novas tarefas; À medida que a coordenação sedesenvolve, a criança aprende a correr , apular e subir nos lugares; Aos poucos, por meio de uma.......combinação de prática e........amadurecimento físico do corpo e do......cérebro, a criança adquire habilidades......motoras cada vez mais complexas.

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Desenvolver o senso deindependência é apenas uma dastarefas que a criança tem de enfrentardurante esse desenvolvimento;

A criança toma consciência de suaautonomia em relação aos pais quandocomeça a andar;

Os pais podem encorajar aindependência dos filhos permitindoque eles façam escolhas e ajamsozinhos dentro de um quadro delimites razoáveis e consistentementeimposto

O que também pode contribuir paraesse desenvolvimento: formação de umapego seguro e a aquisição de confiançaem outras pessoas, a aprendizagem paratomar iniciativa na realização de novastarefas e o domínio de algumashabilidades que serão necessárias navida adulta;

A socialização, processo por meio doqual a criança aprende a se comportar eagir de acordo com sua cultura, é umatarefa importante na infância.

As brincadeiras têm um papelimportante neste desenvolvimento,mesmo que ela brinque sozinha(brincadeira solitária) ou com outrascrianças, mas sem interação (brincadeiraparalela) e é só acima de 3 anos que essabrincadeira é compartilhada com asoutras crianças (brincadeiracooperativa);

Desenvolvimento social

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Conforme Piaget, o pensamento da criança passa por mudanças qualitativas à medida que ela cresce.

Ele descreve essas mudanças através de uma sequência de estágios:

Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos);

Estágio pré-operacional (dos 2 aos 7 anos);

Estágio operacional-concreto (dos 7 aos 11 anos);

Estágio operacional-formal (da adolescência à vida adulta).

Desenvolvimento cognitivo

Veja agora a sequência didática

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Para nos professores, é degrande valia o trabalho comsequências didáticas.

As sequências são formadaspor um conjunto de atividadesordenadas e articuladas entre si,distribuídas em um determinadotempo, para que os objetivos deaprendizagem sejam atingidos.

“Os tipos de atividades, massobretudo sua maneira de searticular, são um dos traçosdiferenciais que determinama especificidade de muitaspropostas didáticas”

(ZABALA, 1998)

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É importante que oprofessor saiba o que ele quer que oaluno aprenda com as atividades,como será o ambiente e como eleestará organizado, quanto tempolevara cada atividade, quais serão osrecursos usados, como ele ira avaliaro produto final tento em vista se oos objetivos foram alcançados.

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Elaborar uma sequênciadidática com histórias em quadrinhosdeve ter uma ordem lógica e sentidosnas atividades.

Sabemos que se o alunonão vê sentidos no que faz,automaticamente não se motiva pararealizar as tarefas. As atividades nãodevem se estender por muito tempo,precisam ser bem explicadas eretomadas sempre no inicio de cadanova atividade.

Veja agora um exemplo desequência didática utilizandohistórias em quadrinhos, com oobjetivo de motivar a leitura e aescrita das crianças.

Sequência didática

Referências bibliográficasBRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998, v.33, p.143).

FERREIRO, Emilia. Reflexões Sobre Alfabetização. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 6 v. (Questão da Nossa Época).

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Linguagem Escrita. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SALTO PARA O FUTURO - Série história em quadrinhos: um recurso de aprendizagem. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=692:salto-para-o-futuro-serie-historia-em-quadrinhos-um-recurso-de-aprendizagem&catid=71:destaque> Acessado em 15 junho de 2013.