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1 AEPET INFORMATIVO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA PETROBRÁS Edição 390 Maio 2012 Ano 42 www.aepet.org.br 21 2277-3750 Av.Nilo Peçanha, 50 / 2409 - Centro - RJ-CEP: 20020-906 O direito de ter ideias se fortalece com a defesa do direito de contestá-lasBarbosa Lima Sobrinho Governo do Estado decidiu negar o pedido de expansão da capacidade do terminal de armazenamento de óleo da Trans- petro, localizado em Angra dos Reis, o Terminal de Ilha Gran- de, mais conhecido como Tebig. A decisão foi tomada a partir de análise feita pelo Grupo Técnico criado por decreto do governador Sérgio Cabral, composto por membros das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), Ambiente e Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca. Os vereadores de Angra dos Reis resolveram denunciar aos Ministérios Públicos Federal e Estadual o veto dado pelo governo do Rio de Janei- ro ao projeto. Os deputados federais do município se organizam para tentar uma audiência com a Casa Civil da Presidência da República, pois pretendem levar seu pleito ao governo federal. TEBIG TEM FUTURO INCERTO O TEBIG: Vereadores querem que Terminal seja ampliado. POSICIONAMENTO DA AEPET: A ampliação do Tebig é a melhor alternativa logística para atender ao crescimento da produção de petróleo nos próxi- mos anos, dos pontos de vista econômico, de prazo, e princi- palmente ambiental. O terminal foi projetado para ser um grande terminal importador e seu plano diretor original já con- templava o uso de uma área bem maior do que a usada hoje. Com a conquista da autossuficiência, o Tebig passou a atuar mais como um terminal exportador, sendo responsável por 60% das exportações brasileiras de petróleo. O projeto de ampliação tem como objetivo aumentar a capacidade de ex- portação, além de atender às necessidades do Comperj. Por se tratar de uma ampliação e não de um novo terminal, é o projeto com menor custo, que pode ser concluído no menor prazo e com menor impacto ambiental, já que não envolve dragagem nem necessidade de novas áreas – todas as obras serão feitas no terreno do terminal. Em um projeto de um novo terminal, além dos aspectos acima abordados, haverá necessidade da construção de nova infraestrutura e píer, dragagem e duto para interligar o terminal à malha do Siste- ma Petrobras. POSICIONAMENTO DA TRANSPETRO: P ALAVRA DO P RESIDENTE Pela Pós-82 Página 3 REPSOL Entrevista Paulo Metri Página 4 INFORMES AEPET AEPET em reunião com Graça Foster Página 4 A perspectiva de um expressivo aumento na produção de petróleo nacional decorrente das descobertas do Pré-Sal tem obrigado a Petrobrás a atualizar seus projetos, em especial os de longo prazo. É certo que haverá um incremento verticalizado nos bilionários investimentos da petroleira. Um deles será no de logística de transporte. Tanto terrestre quanto marítimo. As opções da Transpetro para o recebimento de óleo no litoral sudeste são a de ampliar o TEBAR (R$ 2,5 bi), em São Sebastião e o TEBIG (R$ 900 milhões, antes previstos em R$ 2 bi), em Angra dos Reis. Recentemente, o governo do Rio de Janeiro declarou ter negado a licença para a Transpetro ampliar o TEBIG, cujo licenciamento prévio tinha sido solicitado. Além das alegadas razões de governo, a negativa teria sido baseada em relatório elaborado por um grupo de trabalho criado por decreto estadual de abril deste ano. Em entrevista coletiva para anunciar o veto, os representantes do governo estadual ainda teriam apoiado a instalação do terminal em um espaço privado a ser construído em Jaconé, próximo a Niterói. Similar ao que ocorre nos shopping centers, o terminal da Transpetro serviria como âncora para atrair outros investidores. O custo anunciado do mega porto é de R$ 5,5 bi, cerca de seis vezes maior do que a ampliação do TEBIG. Empreendimentos desse porte requerem sofisticados estudos técnicos que subsidiam importantes decisões. No caso da Transpetro, uma empresa estatal de propriedade do povo brasileiro, tal decisão deve ser tomada em consonância com o interesse desse povo, via governo federal, por inserir-se na estratégia de desenvolvimento sustentado do país, com os menores custos para a sociedade. Por outro lado, para que ocorra o licenciamento ambiental de um projeto dessa magnitude, o empreendedor deve atender a uma série de exigências legais, que começa por um pedido de licenciamento prévio, passa por estudos de impactos ambientais e a realização de consultas à sociedade, via audiências públicas e culmina no licenciamento de instalação e de operação, dentre outras. O governo estadual decidiu negar o licenciamento sem cumprir nenhuma dessas etapas. Com base nos pontos a seguir apresentados, a diretoria da AEPET apóia e defende a ampliação do TEBIG e sugere que: 1) As discussões sobre tão importante projeto prossigam em bases técnicas mais consistentes, com o esgotamento de todas as possibilidades e sem manifestações meramente políticas ou superficiais; e 2) As etapas de licenciamento sejam cumpridas, de acordo com que exige a legislação. Eis os principais pontos: Dentre as alternativas estudadas pela Transpetro, a que oferece os menores custos, tanto de natureza econômica, socioambiental ou mesmo financeira é a de ampliar o TEBIG; O histórico de acidentes e vazamentos na Baía da Ilha Grande, nenhum deles de grande porte, revela-se favorável à ampliação, não sendo razão para a prematura negativa; As intervenções decorrentes da ampliação do TEBIG serão mínimas, não implicando em perigosas dragagens, por exemplo; A Transpetro não considerou como alternativa a implantação de seu terminal em área privada em Jaconé, pois por esse caminho, mais do que alimentar um investimento imobiliário privado, perderá autonomia financeira e operacional e ainda, assumiria indesejável responsabilidade por eventuais acidentes – ambientais ou não - que ocorrerem sem a sua concorrência; Os impactos ambientais decorrentes da construção do mega porto em Jaconé são incomparavelmente maiores do que em Angra dos Reis; A decisão de negar o licenciamento foi sinalizada em janeiro deste ano, muito antes da elaboração do relatório de cinco meses depois, o que suscita dúvidas sobre a seriedade deste; A economia de Angra dos Reis irá sofrer fortes impactos negativos decorrentes da dramática redução das atividades do TEBIG que, ameaçado de desativação pode levar ao concomitante colapso econômico da cidade brasileira que mais exporta; Tanto a população local quanto o seu Legislativo e o Executivo aprovam a ampliação. Diretoria da AEPET *** DESTAQUE *** O PINIÃO Rio+20 pode dar certo Página 2 Traga um associado O associado que indicar um novo associado ganha um Card Drive e concorre a um sorteio de um TABLET no final de julho. Leia o regulamento no site OBS: A Transpetro não quis comentar a decisão do governo do Estado

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Page 1: O TEBIG TEM FUTURO INCERT O€¦ · 60% das exportações brasileiras de petróleo. O projeto de ampliação tem como objetivo aumentar a capacidade de ex-portação, além de atender

1AEPET

INFORMATIVO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA PETROBRÁS

Edição 390 Maio 2012 Ano 42 www.aepet.org.br 21 2277-3750 Av.Nilo Peçanha, 50 / 2409 - Centro - RJ-CEP: 20020-906

“O direito de ter ideias se fortalece com a defesa do direito de contestá-las”Barbosa Lima Sobrinho

Governo do Estado decidiu negar o pedido de expansão dacapacidade do terminal de armazenamento de óleo da Trans-petro, localizado em Angra dos Reis, o Terminal de Ilha Gran-

de, mais conhecido como Tebig. A decisão foi tomada a partir deanálise feita pelo Grupo Técnico criado por decreto do governadorSérgio Cabral, composto por membros das secretarias de Estado deDesenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis),Ambiente e Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca. Osvereadores de Angra dos Reis resolveram denunciar aos MinistériosPúblicos Federal e Estadual o veto dado pelo governo do Rio de Janei-ro ao projeto. Os deputados federais do município se organizam paratentar uma audiência com a Casa Civil da Presidência da República, poispretendem levar seu pleito ao governo federal.

TEBIG TEM FUTURO INCERTO

O

TEBIG: Vereadores querem que Terminal seja ampliado.

POSICIONAMENTO DA AEPET:

A ampliação do Tebig é a melhor alternativa logística paraatender ao crescimento da produção de petróleo nos próxi-mos anos, dos pontos de vista econômico, de prazo, e princi-palmente ambiental. O terminal foi projetado para ser umgrande terminal importador e seu plano diretor original já con-templava o uso de uma área bem maior do que a usada hoje.Com a conquista da autossuficiência, o Tebig passou a atuarmais como um terminal exportador, sendo responsável por60% das exportações brasileiras de petróleo. O projeto deampliação tem como objetivo aumentar a capacidade de ex-portação, além de atender às necessidades do Comperj. Porse tratar de uma ampliação e não de um novo terminal, é oprojeto com menor custo, que pode ser concluído no menorprazo e com menor impacto ambiental, já que não envolvedragagem nem necessidade de novas áreas – todas as obrasserão feitas no terreno do terminal. Em um projeto de umnovo terminal, além dos aspectos acima abordados, haveránecessidade da construção de nova infraestrutura e píer,dragagem e duto para interligar o terminal à malha do Siste-ma Petrobras.

POSICIONAMENTO DATRANSPETRO:

PALAVRA DO PRESIDENTE

Pela Pós-82

Página 3

REPSOL

Entrevista Paulo

Metri

Página 4

INFORMES AEPET

AEPET em reunião

com Graça Foster

Página 4

A perspectiva de um expressivo aumento na produção de petróleonacional decorrente das descobertas do Pré-Sal tem obrigado a Petrobrása atualizar seus projetos, em especial os de longo prazo. É certo quehaverá um incremento verticalizado nos bilionários investimentos dapetroleira. Um deles será no de logística de transporte. Tanto terrestrequanto marítimo.

As opções da Transpetro para o recebimento de óleo no litoral sudestesão a de ampliar o TEBAR (R$ 2,5 bi), em São Sebastião e o TEBIG (R$900 milhões, antes previstos em R$ 2 bi), em Angra dos Reis.

Recentemente, o governo do Rio de Janeiro declarou ter negado alicença para a Transpetro ampliar o TEBIG, cujo licenciamento prévio tinhasido solicitado. Além das alegadas razões de governo, a negativa teria sidobaseada em relatório elaborado por um grupo de trabalho criado pordecreto estadual de abril deste ano. Em entrevista coletiva para anunciaro veto, os representantes do governo estadual ainda teriam apoiado ainstalação do terminal em um espaço privado a ser construído em Jaconé,próximo a Niterói. Similar ao que ocorre nos shopping centers, o terminalda Transpetro serviria como âncora para atrair outros investidores. O custoanunciado do mega porto é de R$ 5,5 bi, cerca de seis vezes maior doque a ampliação do TEBIG.

Empreendimentos desse porte requerem sofisticados estudos técnicosque subsidiam importantes decisões. No caso da Transpetro, uma empresaestatal de propriedade do povo brasileiro, tal decisão deve ser tomadaem consonância com o interesse desse povo, via governo federal, porinserir-se na estratégia de desenvolvimento sustentado do país, com osmenores custos para a sociedade.

Por outro lado, para que ocorra o licenciamento ambiental de um projeto dessa magnitude, o empreendedor deve atender a uma série deexigências legais, que começa por um pedido de licenciamento prévio, passa por estudos de impactos ambientais e a realização de consultas àsociedade, via audiências públicas e culmina no licenciamento de instalação e de operação, dentre outras. O governo estadual decidiu negar olicenciamento sem cumprir nenhuma dessas etapas.

Com base nos pontos a seguir apresentados, a diretoria da AEPET apóia e defende a ampliação do TEBIG e sugere que: 1) As discussõessobre tão importante projeto prossigam em bases técnicas mais consistentes, com o esgotamento de todas as possibilidades e sem manifestaçõesmeramente políticas ou superficiais; e 2) As etapas de licenciamento sejam cumpridas, de acordo com que exige a legislação.

Eis os principais pontos:• Dentre as alternativas estudadas pela Transpetro, a que oferece os menores custos, tanto de natureza econômica, socioambiental ou

mesmo financeira é a de ampliar o TEBIG;• O histórico de acidentes e vazamentos na Baía da Ilha Grande, nenhum deles de grande porte, revela-se favorável à ampliação, não sendo

razão para a prematura negativa;• As intervenções decorrentes da ampliação do TEBIG serão mínimas, não implicando em perigosas dragagens, por exemplo;

• A Transpetro não considerou como alternativa a implantação de seu terminal em área privada em Jaconé, pois por esse caminho, mais doque alimentar um investimento imobiliário privado, perderá autonomia financeira e operacional e ainda, assumiria indesejável responsabilidade poreventuais acidentes – ambientais ou não - que ocorrerem sem a sua concorrência;

• Os impactos ambientais decorrentes da construção do mega porto em Jaconé são incomparavelmente maiores do que em Angra dos Reis;

• A decisão de negar o licenciamento foi sinalizada em janeiro deste ano, muito antes da elaboração do relatório de cinco meses depois, o quesuscita dúvidas sobre a seriedade deste;

• A economia de Angra dos Reis irá sofrer fortes impactos negativos decorrentes da dramática redução das atividades do TEBIG que,ameaçado de desativação pode levar ao concomitante colapso econômico da cidade brasileira que mais exporta;

• Tanto a população local quanto o seu Legislativo e o Executivo aprovam a ampliação. Diretoria da AEPET

*** DESTAQUE ***OPINIÃO

Rio+20 pode dar

certo

Página 2

Traga umassociado

O associadoque indicar um

novo associadoganha um Card Drive econcorre a um sorteiode um TABLET no finalde julho.

Leia o regulamento no site

OBS: A Transpetro não quis comentar a decisão do governo do Estado

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AO SE APOSENTAR, CONTINUE SÓCIO DA AEPET

O petroleiro e associado da AEPET, ao se aposentar, podecontinuar nos quadros da Entidade. Para tanto, deveráassinar e encaminhar a nova autorização de desconto àPetros, garantindo sua permanência na AEPET edesfrutando dos benefícios oferecidos pela Entidade.E o mais importante: continuará contribuindo com a

luta em defesa do Sistema Petrobrás e seu corpo técnico e dasoberania do Brasil sobre o seu petróleo. Continue na AEPET e convideos seus amigos para que se associem.

Acesse o portal da AEPET - www.aepet.org.br - em associe-se e preencha

Presidente: Silvio Sinedino

Vice-Presidente: Fernando Siqueira

Diretor Administrativo: Henrique Sotoma

Vice-Diretor Administrativo: Pedro Francisco de Castilho

Diretor de Comunicações: Ronaldo Tedesco

Vice-Diretor de Comunicações: Paulo Sérgio Decnop Coelho

Diretor de Assuntos Jurídicos: Paulo Teixeira Brandão

Vice-Diretor de Ass. Jurídicos: Carlos Roberto dos S. Caldeira

Diretor de Pessoal: Francisco Soriano de Souza Nunes

Vice-Diretor de Pessoal: Raul Tadeu Bergman

Diretor Cultural : Rogério Loureiro Antunes

Vice-Diretor Cultural: Francisco Isnard Barrocas

Permitida a reprodução na íntegra ou em parte, desde que citada a fonte

Conselho Fiscal

Efetivos: Ricardo Moura de A. Maranhão, Sydney Granja Afonso,

Ricardo Latgéde Azevedo

Suplentes: Guilherma Vaz do Couto, Artur de O. Martins, Clóvis C. Rossi

Núcleos

Aepet-Bahia: Jorge Gomes de Jesus / Aepet-BR: Paulo Teixeira Brandão

/ Aepet-Macaé: José Carlos L. de Almeida / Aepet-NS: Ricardo Pinheiro

Ribeiro / Aepet-SE/AL: Francisco Alberto Cerqueira de Oliveira

Delegados

Juiz de Fora: Murilo Marcatto / Espírito Santo: Paulo W. Magalhães /

S.José dos Campos: Clemente F. da Cruz / Curitiba: Ernesto G. R. de

Carvalho / Pernambuco: Adelmo José Leão Brasil / Brasília: Velocino

Tonietto

Redação

Editora e Jornalista Responsável:

Renata Idalgo - MTB 23489 JP

Reportagem: Julio César Lobo

Fotografia: Alessandra Bandeira

Projeto Gráfico: Alessandra Bandeira

Arte / Ilustração: Alessandra Bandeira

Diagramação: Alessandra Bandeira

Impressão: Mestre ArteGráfica

Tiragem: 6.000 mil exemplares

E-mail: [email protected]

Expediente

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*** OPINIÃO ***

* Vida Emergências Médicas , presta ser-viços de emergência e urgência 24 horas.Conta com uma equipe de médicos e enfer-meiros e de uma UTI Móvel com aparelhosnecessários para os primeiros socorros emqualquer local dentro da área de cobertura

que abrange do Grande Rio ( Capital, Baixada Fluminense, SãoGonçalo e Niterói).

* Núcleo de Assistência Domiciliar e Hospita-lar (NADH) , para atendimento domiciliar

especializado (Home Care) para os sócios da As-sociação. Os serviços a serem prestados estãoindicados na tabela (www.aepet.org.br) com os res-pectivos preços. Para ser elegível ao uso dessesserviços, o sócio (ou dependente). A contratação dos serviçosserá feita diretamente entre o usuário ou seu responsável e aNADH, sendo indispensável a interveniência de um associado daAEPET que, a exemplo do Plano UNIAEPET, será o avalista dacontratação.

* AMA - Assistência Médica AEPET, não é co-brada nenhuma mensalidade adicional pelo seu uso.Os profissionais credenciados cobram de acordocom a mesma tabela da AMS da Petrobrás.

* Novo Visual Óptica Ltda ,para atendimento no setor de

ótica, e seus serviços, o setor semi-jóias, e seusserviços, estendendo-se a todos os seus sóci-os, dependentes e funcionários. Descontos especiais.

* WVF’S Brasil V iagens e T urismo Lt da, paraatendimento privilegiado na compra de passagensaéreas nacionais e internacionais para os sóciose seus dependentes. Os serviços a serem presta-dos são: marcação de assentos, realização de

check-in, embarque, desembarque, recepção e/ou transporte depassageiros do aeroporto para o endereço de destino ou vice-versa, reservas de hotéis, serviços consulares, seguro viagem,fretamentos de meios de transportes: aéreo, marítimo, fluvial, ter-restre; serviços de Concierge e outros

* Antônio Mauro Lobo - Excursões / eventose pacotes. Confira a programação turística de cadamês na coluna do associado ou ligue para o tel.:2552-9169. Cel.: 9971-2372 de 09h às 22h.

*** BENEFÍCIOS AEPET ****** OPORTUNIDADES ***

Ouça o Programa Faixa LivreRádio Bandeirantes 1360 KhzAM. De segunda a sexta das8h às 10h.

Trainee em Engenharia e Tecnologia

A Emerson, empresa global que reúne engenharia etecnologia, recruta candidatos para seu programa detrainee. Podem concorrer às vagas profissionaisgraduados entre dezembro de 2008 e 2011, nos cursosde Engenharia (Elétrica, Mecânica e Mecatrônica). Oscandidatos devem possuir, ainda, Inglês avançado edesejável Espanhol, bons conhecimentos do pacoteOffice e disponibil idade para residir em SãoPaulo.Informações no site: www.ciadetalentos.com.br

Acompanhe também o blog:http://programafaixalivre.org.br/blog/

*** COLUNA DO LEITOR ***

Assista ao programa “Debate Bra-sil”. Transmitido na TV Comunitáriado Rio de Janeiro, canal 06 da Net- 5ª feira - 21h e domingo mesmohorário.

OPINIÃO:

Você acredita que o Movimento Sindicalno Brasil sairá enfraquecido com o fimdo Imposto Sindical obrigatório?

“Não havendo Democracia, a existência de Sindica-tos é uma falácia. Não entendemos um governo, ro-tulado de TRABALHADOR, que nega direitos aostrabalhadores ativos e aos aposentados/pensionis-tas do RGPS ASOV - Aposentado Solte o Verbo!” Celso Aguiar ([email protected])“Acredito que muitas pessoas deixarão de pagar”. Regina Santos Silva [email protected]

PARTICIPE:

PARA PARTICIPAR DA ENQUETE BASTAENTRAR NO SITE DA AEPET E CLICAR NOITEM INTERATIVIDADE. LÁ VOCÊ PODEVOTAR E DAR SUA OPINIÃO.

A Associação dos Engenheiros da Petrobrás -AEPET é uma sociedade sem fins lucrativos, fun-dada em 1961. A AEPET luta pela defesa daPetrobrás, de seu corpo técnico e também pelaSoberania Nacional e pelo Monopólio Estatal dopetróleo. Através de palestras e seminários reali-zados em todo o país. A AEPET busca ampliar oconhecimento de seus associados e da sociedadesobre o mundo do petróleo e sobre a Petrobrás.A AEPET possui regionais em vários locais: AEPETNACIONAL-RJ, AEPET-BR-RJ, AEPET-BAHIA,AEPET-MACAÈ-AEPET-NS-NATAL-RN, SUB-SEDEMOSSORÓ, AEPET –SE-AL, além das delegaciasde Juiz de Fora,do Espírito Santo e Brasília.Umadas preocupações da AEPET mobilizar e unir asorganizações que buscam a soberania plena e aindependência econômica brasileira dentro de umregime democrático e com justiça social.

Participe da AEPET!É fácil se associar:

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PODE DARCERTO

tão aguardada e badalada conferência Rio + 20pode acabar dando certo, mas é preciso que seuse os focos corretos. Hoje, há dois focos

polêmicos: 1) o foco no aquecimento Global – há várioscientistas brasileiros e internacionais que contestameste foco. Alguns acham é um equívoco. Que foi criadomuito mais com o objetivo de frear o crescimento dospaíses em desenvolvimento, mormente daqueles quetem recursos naturais e matérias primas, do quepromover um real desenvolvimento sustentado; 2) ofoco na defesa do planeta – também algunsconsideram equivocado, pois o planeta tem cerca de5 bilhões de anos e está mais vivo do que nunca.Toda vez que é muito agredido, reage com terremotos,tsunamis e outros. O certo é que, quem está mal eprecisa de ajuda é a população mundial. Hoje, umterço dos habitantes do planeta, cerca de 2 bilhões depessoas, não têm acesso a energia, saneamentobásico e mesmo aos alimentos, vivendo em extremapobreza. Por outro lado, segundo relatórios da ONU,o que se gasta com armamentos e guerra, por dia,daria para alimentar a humanidade por mais de 10anos. Quem é o culpado e que se locupleta com isto?É o grupo de financistas dos países hegemônicos queformam o conglomerado armamentista/financeiro/petroleiro, integrado por menos de 0,1% da populaçãomundial e tem sido gerador de grandes desgraças emisérias para a humanidade. É a base do capitalismoselvagem, que sem controle, levou o mundo ao colapsofinanceiro. Ele só se preocupa com quem temcapacidade de consumir.

Portanto, um foco correto é prover a humanidadede meios para controlar esse capital, pois além decrises financeiras, ele tem agredido a soberania, aautodeterminação e o meio ambiente dos países quedetêm recursos naturais e com agrotóxicos. É o casoda Nigéria, do Equador, do Iraque, da Amazônia, dospaíses sul-americanos, e agora vemos investidas sobreo Irã.

Só controlando-o irão melhorar as condições doplaneta para que seus integrantes tenham melhorqualidade de vida, com redução das desigualdadessociais e assimetrias de direitos.

É importante observar que na Rio-92 o mundo eraunipolar, a Rússia estava falida e os EUA eram umapotência hegemônica. Hoje, estamos evoluindo parauma situação multipolar, após as crises financeiras. Ofundamental é se criar uma governança globalcompartilhada por todos os países, humanitária, ouseja, para o bem estar do homem e do meio ambiente.Aliás, é muito bem-vinda a nova proposta do FMI detaxar os poluidores, gerando recursos para combatera pobreza,a poluição e para o desenvolvimentosustentado.

A

Fernando Siqueira

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3AEPET

*** ESPAÇO DIRETORIA AEPET ***

Depois de tentarmos de todos os modospautar a questão da “Eliminação do Teto deContribuição dos Pós-82” no ConselhoDeliberativo da Petros, que tem competên-cia para a solução do problema, decidimosaumentar a pressão diretamente na Direçãoda Petrobrás. Com Graça Foster na Presi-dência da Petrobrás, funcionária de carrei-ra, acreditamos que ela possa ser mais sen-sível à nossa justa reivindicação.

Existem hoje cerca de 27.000 (vinte e setemil) petroleiros nessa situação, sendo que17.000 (dezessete mil) não atingiram o atu-al teto de contribuição, podendo se aposen-tar sem precisar pagar “serviço passado” ese beneficiarão com a eliminação do teto,caso venham a atingí-lo no futuro.

A AEPET terá uma Reunião com a Presi-dente Graça Foster no dia 15 de junho egostaríamos de entregar um abaixo-assina-do cujo texto está no fim desta mensagem.Então, é hora de nos mobilizarmos com amaior rapidez possível, divulgando o abai-xo-assinado e coletando assinaturas. Na re-alidade serão assinaturas virtuais através demensagens enviadas a um endereço especí-fico criado apenas para coletar as “assinatu-ras”.

Para evitarmos “assinaturas” falsas, que

Prezados Companheiros participantesde ingresso na Petros Pós-82

desmoralizariam nosso abaixo-assinado, sóserão consideradas válidas as mensagens en-viadas de endereços eletrônicos de domínio“@petrobras.com.br”, isto é, nossos endere-ços eletrônicos fornecidos pela Petrobrás e queusamos no dia-a-dia do trabalho. Assim, todamensagem que chegar ao endereço eletrônico“[email protected]”vinda do domínio “@petrobras.com.br”, seráconsiderado uma assinatura em concordânciacom o texto do Abaixo-assinado.

No campo “Assunto” da mensagem deveráconstar apenas: nome e matrícula.

É muito importante que seja obedecido estepadrão, pois esperamos receber milhares deassinaturas, sendo que o tratamento das men-sagens será feito automaticamente por umprograma de computador. A única coisa queserá considerada da mensagem é o endereçodo remetente, que como já dissemos validaráa mensagem, e o campo “Assunto” de onde,automaticamente, coletaremos os nomes e ma-trículas para colocar no abaixo-assinado. Qual-quer informação que venha no corpo da men-sagem não será considerada.

Nossa Lista dos “Pós-82” tem em torno de2.000 (dois mil) nomes, principalmente deCompanheiros que já atingiram o “Teto deContribuição”, assim é muito importante que

chamemos paraa assinatura doabaixo-assinadoTODOS os “Pós-82”, pois os mai-ores beneficia-dos serão exatamente aqueles que ainda nãoatingiram o “Teto de Contribuição” e quenada terão a pagar de “serviço passado”, odia que atingirem o atual teto que estamoslutando para extinguir.

Companheiros, chegou a hora em que to-dos devemos nos mobilizar pelas assinatu-ras, mas não basta que assinemos, é im-portantíssimo que divulguemos o abaixo-assinado e consigamos mais assinaturas.

O endereço eletrônico para onde devemser enviadas as “assinaturas” é:

[email protected]

Companheiros, mãos à obra e vamoscoletar o máximo de assinaturas!

Atenciosamente,

Silvio Sinedino- Presidente da AEPET .Pela Consolidação da Pós-82

Pela Consolidação da Pós-82

AEPET NOTÍCIAS: EXPLIQUE A QUESTÃO DA PÓS-82?

BRANDÃO: O decreto promotor do limite de contribuição foi abolido em 2002. Apartir de 2002 não teria que haver mais limite de contribuição. A permanência destelimite é apenas uma questão de decisão político-administrativa. A Petrobrás teminteresse que este grupo Pós-82 faça uma opção para sair do Plano Petros BD parao Plano Petros 2. No Petros BD o valor do benefício é pré-definido e a patrocinadoratem responsabilidade vitalícia. No Petros 2 isso não existe, além do valor do benefí-cio ser indefinido antes da concessão e a responsabilidade da patrocinadora serlimitada.

AEPET NOTÍCIAS: COMO VOCÊ VÊ A LIMITAÇÃO DO BENEFÍCIO DA PETROSATÉ TRÊS TETOS DO INSS PARA OS PARTICIPANTES QUE ENTRARAM NAPETROS ENTRE 1982 A 2002?

BRANDÃO: È uma injustiça muito grande permanecer como está, porque bastauma decisão de Dretoria, ou do próprio Conselho Deliberativo da Petros, tornandoinsubsistente a decisão tomada pela Diretoria em 1986 para que este limite acabe.Estimamos que o contingente de envolvidos é de 27 mil trabalhadores prejudicadospor uma questão que é mantida meramente por interesse equivocado da empresa.È um direito que eles têm, de ter a possibilidade de contribuir mais para a Petros ereceber um benefício maior. Parte destes 27 mil nunca atingiram os três tetos e asimples revogação da decisão de 1986 beneficiaria imediatamente cerca de 10 milempregados. Para os demais que atingiram em algum momento os três tetos, anossa proposta é que eles ficariam com a opção de quando se aposentarem pode-

(Entrevista: Paulo Brandão-Diretor Jurídico da AEPET)

rem cobrir a diferença da não contribuição do teto noperíodo anterior à data da eliminação do limite, pelarevogação da decisão anterior da administração.Decidida pela eliminação, a partir daí todos os 27 milcontribuiriam de forma igual. Eliminaria uma discri-minação injusta neste contingente de trabalhadores.Não há nenhum impedimento técnico e nem jurídicopara isso. Não há necessidade de aporte da empresae nem necessidade de alteração do Regulamento doPlano, por isso é uma total injustiça a permanênciado atual limite de contribuição A proposta para abolir este limite já tem bastantetempo, mas por orientação da Petrobrás, o presidente do Conselho Deliberativo daPetros não coloca em pauta para decisão que certamente deve ser favorável paraque se faça justiça.

AEPET NOTÍCIAS: HÁ UMA ABAIXO ASSINADO CIRCULANDO NA INTERNET.FALE SOBRE ISSO..

BRANDÃO: É uma movimentação democrática destes 27 mil, cuja maioria vem semanifestando através do abaixo assinado que será a levado à direção da empresapara mostrar a injustiça desta limitação e também a vontade dos empregados deter o direito a esta posição que beneficiará a todos e ao Plano também. Para assinaro abaixo assinado, a pessoa deve enviar e-mail para o endereço eletrônico com as“assinaturas”:[email protected]

Palavra do PresidenteSilvio Sinedino

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INFORMES AEPET

*** REPSOL ***

Transpetro ameaça estaleirosOs estaleiros que não cumprirem as cláusulas contratuais firmadas com a Transpetro, poderão sofrer suspensõesou cancelamento de contratos.O executivo quer que o prazo das construções passe dos atuais 20 meses para12 a 14 meses.O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) entregou o primeiro navio cargueiro, João Cândido - com quasedois anos de atraso e teve suspenso um contrato orçado em R$ 5,3 bilhões em encomendas de 16 dos 22 naviospetroleiros assinados com a Transpetro. (Portal Naval)

Brasil despenca no ranking de competitividadeO Brasil está menos competitivo no cenário internacional, calculou, o International Institute for ManagementDevelopment (IMD) – que analisa dados estatísticos internacionais e nacionais sobre o Produto Interno Bruto (PIB),taxa de juros e inflação. Segundo o Índice de Competitividade Mundial 2012, o Brasil caiu duas posições, ante 2011, noranking e ocupa o 46º lugar entre as 59 economias abordadas. Hong Kong e Estados Unidos aparecerem nas primeirasposições no ranking. (Nicomex Notícias)

MPF pede suspensão de atividades da Vale no ParáO Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão de atividades de mineração de níquel da Vale no Pará, sobargumento de que a mineradora falhou em atender às obrigações para mitigar impacto da mina de Onça Pumasobre povos indígenas na região. A ação judicial, que tramita na Vara Única Federal de Redenção, pede ainda quea mineradora pague “todos os danos materiais e morais causados aos índios” nos últimos dois anos em que oempreendimento estaria em operação sem cumprir as medidas compensatórias, informou o MPF.

O legal que é injusto

(o GLOBO)- Navio cargueiro João Cândido ficou pronto com dois anos de atraso.

De acordo com Ranking Internacional, país caiu duas posições e hoje ocupa o 46º lugar

(foto divulgação) Uma vista da mina de Onça Puma.

Paulo Metri – conselheiro da Federação Brasileira deAssociações de Engenheiros e do Clube de Engenharia,em entrevista ao AEPET NOTÍCIAS e ao Programa De-bate Brasil falou sobre a notícia da petroleira espanholaRepsol ter descoberto uma grande reserva de petróleono Brasil, com mais de 700 milhões de barris de petróleoe também com três trilhões de metros cúbicos de gás,“o que equivale a 545 milhões de barris de petróleo”,como explicou a Repsol em comunicado. “Estes núme-ros confirmam o alto potencial do bloco BM-C-33, na Baciade Campos, onde se encontram as recentes descober-tas de Seat, Gávea e Pão de Açúcar”, acrescentou ogrupo.

Metri acredita na legalidade da posse da descoberta,mas a considera injusta por ser a Petrobrás, a descobri-dora do Pré-Sal. Ele diz: “Foram os técnicos desta em-presa que conceberam o modelo geológico, posterior-mente comprovado por ela própria com poços pioneirosde até US$ 250 milhões. Nenhuma petroleira estrangei-ra se arriscou quando o grau de insegurança era muitomaior que o atual. Metri acrescenta: “O bloco, onde estecampo está, foi arrematado em um dos leilões da rodadade 2005, em que o consórcio ganhador (com a Repsolcomo operadora) pagou cerca de US$ 15 milhões. Estevalor é irrisório quando comparado ao lucro que o con-sórcio irá usufruir, em torno de US$ 72 bilhões (1,2 bi-lhão de barris com um lucro de US$ 60/barril). Mas, oarcabouço legal e institucional permite esta injustiça.”

A AEPET vem há anos dizendo que é preciso parar osleilões e estava prevendo que isso ia acontecer. As con-

cessões foram assinadas cumprindo a Lei 9478, de 1997,aprovada em pleno governo privatista FHC, e causam enor-me prejuízo para a sociedade brasileira. “Além do prejuízo jácitado por Metri, o petróleo descoberto por petroleiras es-trangeiras é integralmente exportado, sem valor agregadoe sem possibilitar seu uso geopolítico pelo país. Metri disseainda: “Ora, as petroleiras vão continuar perfurando e vãoacabar descobrindo mais petróleo. Como a lei 9.478 é pés-sima, a sociedade brasileira receberá somente parcela ínfi-ma da riqueza extraída. Mas, as petroleiras estarão dentro

da legalidade, atravésde uma Lei injusta eprejudicial à sociedade.Talvez, esta descober-ta da Repsol vai servirpara o povo brasileiroacordar para o prejuízoa que foi submetidopelo governo FHC. En-tão, esta descobertatem efeito didático,mas infelizmente custará ao país a perda de 1,2 bilhão debarris. Um efeito didático devastador.” Será que, agora,nossa sociedade vai entender que temos uma riquezaextremamente valiosa, com exploração viável financeira-mente e com potencial de mover economias? Vários paí-ses dependem deste petróleo e estamos abrindo mãodeste ouro para receber miçangas”.

Em nota, o grupo espanhol considera o Brasil um doseixos mais importantes de sua estratégia, com uma forteimplantação na costa brasileira, onde as descobertas emáguas profundas se multiplicaram recentemente. A RepsolSinopec Brasil é uma das principais companhias energéticasem exploração e produção do Brasil e trabalha nas baciasde Santos, Campos e Espírito Santo.A companhia foi cria-da no fim de 2010 para desenvolver de forma conjuntaprojetos de exploração e produção no País. É 60% propri-edade da Repsol e 40% da companhia chinesa Sinopec, eatualmente suas reservas provadas chegam a 35,6Mbep.Com informações da AFP.

A Repsol Sinopec descobriu óleo no bloco C-M-539, que aempresa opera na bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.O poço descobridor foi o 1REPF12DRJS, perfurado em lâminad’água de 2.788 metros.

Diretoria AEPET se reunirá com Graça Foster

Diretores da AEPET se reunirão no dia 04 de julho com a presidente da Petrobrás, Graça Foster. Na pauta,Política de RH da Petrobrás, aprovação de Novo Estatuto da Petros e assuntos técnicos tais como: acidentesnas unidades, vazamentos e meio-ambiente, apoio à indústria genuinamente nacional e manutenção preventivadas plataformas e refinarias. (Redação AEPET)

(Divulgação Petrobrás): AEPET se reunirá com Graça Foster