o sutra de lótus da lei maravilhosa do capítulo 18 · sagrada roda. se, além disso, alguém...

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1 O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 18 “Dos Méritos da Alegre Aceitação do Sutra” Nesse capítulo do Sutra de Lótus, os méritos da primeira alegria pelos ensinamentos de Buda são descritos em detalhes. Tal alegria é um elemento essencial para a fé religiosa. O Bodhisattva Maitreya disse a Buda: “Grande Enobrecido! Se existe um bom filho ou filha que, ao ouvir este Sutra de Lótus da Lei, o aceite com regozijo, quanta felicidade ele obterá?” Buda disse a Maitreya: “Se aqueles que ouvirem este Sutra responderem com alegria e forem pregá-lo de acordo com suas habilidades para aqueles que os ouvirão, então todos aqueles que ouvirem responderão também com alegria e assim por diante compartilharão o ensinamento com outros. Isto continuará até a quinquagésima pessoa. As bênçãos daquela quinquagésima pessoa que ouvir o Sutra e respondê-lo com alegria serão inumeráveis, ilimitadas e incontáveis.”. O Grande Enobrecido também disse: “Suponhamos que houvesse alguém que desejasse fazer todos os seres vivos deste universo felizes, e desse a eles todas as coisas de acordo com seus desejos por oitenta anos. Suponhamos também que ele lhes ensinasse o Dharma, que os capacitassem à obtenção do estado mental em que se evitam as corrupções, ficando totalmente livre. Mas as bênçãos do doador desta grande dádiva não se comparam às bênçãos da quinquagésima pessoa, que, ao ouvir um simples verso do Sutra da Flor de Lótus, responda a ele com alegria. Elas não equivalem nem à centésima, nem à milésima parte, nem à fração de cem mil miríades de kotis. Nem o poder dos números nem as comparações podem expressá-las. As bênçãos da quinquagésima pessoa que ouve o Sutra da Flor de Lótus e responde a ele com alegria são realmente inumeráveis. As bênçãos daquele primeiro na assembléia que ouvir e responder ao ensinamento com alegria ainda são imensuráveis; elas são ilimitadas e vão além dos números. Não há mensuração.”. O Grande Enobrecido então continuou: “Se alguém, por causa deste Sutra, for a um mosteiro e, estando sentado ou de pé, ouvir e receber o Sutra mesmo que seja por um só momento, por este mérito, em seu renascimento corporal seguinte, adquirirá os melhores espécimes de elefantes, cavalos, carruagens, palanquins e liteiras adornados de jóias, e montará em carros celestiais. “E se existir alguém que se sente no lugar onde esteja sendo pregada esta Lei e, quando outros vierem, essa pessoa os persuadir a também sentarem- se e ouvir, ou dividir seu lugar com os demais, o mérito dessa pessoa, em seu renascimento corporal, lhe proporcionará um assento de Shakra ou de Brahma, ou o assento de um rei que faz girar a sagrada roda. Se, além disso, alguém disser a outro: “’Existe um Sutra chamado Lótus da Lei; vamos juntos ouvi-lo’ e, se a pessoa o persuade a ouvir, mesmo que seja por um momento, seu mérito, após o renascimento corporal, o fará nascer no mesmo lugar em que os bodhisattvas conseguiram o poder do dharani. Eles serão espertos e sábios; terão todos os traços próprios de um ser humano. Onde quer que nasçam, eles verão o Buda, ouvirão o Dharma, aceitarão e acreditarão no ensinamento. São essas as bênçãos obtidas da persuasão de uma pessoa que vai e ouve o Dharma. Tanto maiores serão as bênçãos para aquele que, com devoção, ouve, ensina, lê, recita o Dharma, e, além disso, analisa-o para as pessoas na grande assembléia, vivendo de acordo com o ensinamento.”

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O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 18

“Dos Méritos da Alegre Aceitação do Sutra”

Nesse capítulo do Sutra de Lótus, os méritos da primeira alegria pelos ensinamentos de Buda são descritos em detalhes. Tal alegria é um elemento essencial para a fé religiosa.

O Bodhisattva Maitreya disse a Buda: “Grande Enobrecido! Se existe um bom filho ou filha que, ao ouvir este Sutra de Lótus da Lei, o aceite com regozijo, quanta felicidade ele obterá?”

Buda disse a Maitreya: “Se aqueles que ouvirem este Sutra responderem com alegria e forem pregá-lo de acordo com suas habilidades para aqueles que os ouvirão, então todos aqueles que ouvirem responderão também com alegria e assim por diante compartilharão o ensinamento com outros. Isto continuará até a quinquagésima pessoa. As bênçãos daquela quinquagésima pessoa que ouvir o Sutra e respondê-lo com alegria serão inumeráveis, ilimitadas e incontáveis.”.

O Grande Enobrecido também disse: “Suponhamos que houvesse alguém que desejasse fazer todos os seres vivos deste universo felizes, e desse a eles todas as coisas de acordo com seus desejos por oitenta anos. Suponhamos também que ele lhes ensinasse o Dharma, que os capacitassem à obtenção do estado mental em que se evitam as corrupções, ficando totalmente livre. Mas as bênçãos do doador desta grande dádiva não se comparam às bênçãos da quinquagésima pessoa, que, ao ouvir um simples verso do Sutra da Flor de Lótus, responda a ele com alegria. Elas não equivalem nem à centésima, nem à milésima parte, nem à fração de cem mil miríades de kotis. Nem o poder dos números nem as comparações podem expressá-las. As bênçãos da quinquagésima pessoa que ouve o Sutra da Flor de Lótus e responde a ele com alegria são realmente inumeráveis. As bênçãos daquele primeiro na assembléia que ouvir e responder ao ensinamento com alegria ainda são imensuráveis; elas são ilimitadas e vão além dos números. Não há mensuração.”.

O Grande Enobrecido então continuou: “Se alguém,

por causa deste Sutra, for a um mosteiro e, estando sentado ou de pé, ouvir e receber o Sutra mesmo que seja por um só momento, por este mérito, em seu renascimento corporal seguinte, adquirirá os melhores espécimes de elefantes, cavalos, carruagens, palanquins e liteiras adornados de jóias, e montará em carros celestiais.

“E se existir alguém que se sente no lugar onde esteja sendo pregada esta Lei e, quando outros vierem, essa pessoa os persuadir a também sentarem-se e ouvir, ou dividir seu lugar com os demais, o mérito dessa pessoa, em seu renascimento corporal, lhe proporcionará um assento de Shakra ou de Brahma, ou o assento de um rei que faz girar a sagrada roda.

Se, além disso, alguém disser a outro: “’Existe um Sutra chamado Lótus da Lei; vamos juntos ouvi-lo’ e, se a pessoa o persuade a ouvir, mesmo que seja por um momento, seu mérito, após o renascimento corporal, o fará nascer no mesmo lugar em que os bodhisattvas conseguiram o poder do dharani. Eles serão espertos e sábios; terão todos os traços próprios de um ser humano. Onde quer que nasçam, eles verão o Buda, ouvirão o Dharma, aceitarão e acreditarão no ensinamento.

São essas as bênçãos obtidas da persuasão de uma pessoa que vai e ouve o Dharma. Tanto maiores serão as bênçãos para aquele que, com devoção, ouve, ensina, lê, recita o Dharma, e, além disso, analisa-o para as pessoas na grande assembléia, vivendo de acordo com o ensinamento.”

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O Sofrimento Transformado em Alegria

Como todos sabem, a água é quimicamente composta de hidrogênio e oxigênio. E o corpo humano, como é constituído? Deixarei a resposta científica para os especialistas, mas como recebemos nutrição através da vida de várias plantas e animais, creio que a resposta correta é de que nossos corpos são constituídos graças a inumeráveis outras coisas. Em outras palavras, somos capazes de viver graças a incontáveis bênçãos que recebemos e graças a cada uma e todas essas conexões.

Poderíamos dizer, ao mesmo tempo, que todo ser humano serve de conexão para apoiar outras vidas. Entretanto, normalmente não pensamos nesse assunto e estamos prontos para nos queixarmos ou para expressar ressentimento em relação às menores coisas. Em relação a essa conduta, fica evidente pela luz da lei da impermanência que, quando não conseguimos aceitar mudanças que achamos ser desagradáveis, fazemos delas um sofrimento.

O budismo nos ensina que “todas as formas são por si só vazias”; isto é, os fenômenos em si não são nem positivos nem negativos, eles são neutros – “vazios”. Quando retornarmos os pensamentos de dificuldade, tristeza ou sofrimento para um ponto zero, um ponto neutro, e depois reiniciamos esses pensamentos, poderemos obter uma nova visão dos fenômenos e veremos naturalmente como eles são, encontrando uma maneira de calmamente aceitá-los para podermos lidar com eles. Por exemplo, o sofrimento está diretamente ligado à alegria e à razão de viver; a tristeza nos fará crescer espiritualmente e assim poderemos

Vamos Contar Quantas Vezes Sentimos a Verdadeira Gratidão

Nichiko Niwano Presidente da Risho Kossei-kai

transformar nosso sentimento de maneira que possamos dizer “obrigado” mesmo para o ressentimento que possuimos.

A base de toda a transformação é termos a consciência da verdadeira interdependência dos fenômenos, da impermanência, do vazio. Podemos até dizer que, através do nosso estudo da Verdade, nossa sensibilidade em relação à alegria aumenta.

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A Conduta Virtuosa de Todos os Dias

Revista Koosei, edição de dezembro de 2012

Quando tocamos na Verdade, ela traz a consciência de que eu e outras pessoas somos, desde o princípio, os únicos e os mesmos, e não podemos senão mostrar afeição pelas pessoas. Consequentemente, a prática que beneficia outras pessoas, firmemente enraizada em tal pensamento, volta para nós como o balanço de um pêndulo. Como as palavras “Pense nos outros que eles pensarão em você”, qualquer coisa que lançarmos, definitivamente retornará para nós.

Ao dizermos “obrigado” e mostrarmos gratidão através de nossas ações, tornamos as pessoas felizes e cheias de gratidão por nós. Essa interação preenche nossos corações e aquece o coração daquelas pessoas à nossa volta, fazendo nossa vida mais feliz e com maior sentido. A prática de beneficiar as pessoas compartilhando o ensinamento de Buda, em particular, possui o grande poder de criar vidas alegres. A razão disso está em que, como eu tenho notado, o ensinamento de Buda emana um raio de brilho denominado gratidão, mesmo no coração de uma pessoa que está submersa na escuridão. Em qualquer caso, quando lembramos de

nossas bênçãos, vamos também lembrar daqueles

que estão mais próximos de nós. Observar o

crescimento do neto – como é gratificante!. Ser

capaz de pensar dessa forma – como é

gratificante!. De fato, poderíamos dizer que todas

as coisas da vida surgem dessas pequenas fontes

de alegria e felicidade que podem ser encontradas

na vida diária.

Com a aproximação dos últimos dias do ano, haverá muitas oportunidades de refletirmos a respeito do ciclo que está terminando. Nesse aspecto, deveríamos ter uma visão neutra, evitando a tendência de ver as coisas como fixas e estáticas, para que possamos encontrar muitas sementes de gratidão pelas quais expressamos nosso agradecimento; assim, com esse sentimento, deveríamos receber bem o ano novo. O poeta do período denominado Edo, Akemi

Tachibana (1812 – 1868) escreveu muitos poemas que começavam com as palavras “Que prazer”, por exemplo: “Que prazer / Acordar de manhã e ver / Uma flor que desabrochou, sendo que no dia anterior ela não estava ali”. “Que prazer é o outono / Quando o arrozal está repleto,/ Saber que o mês que vem não faltará arroz.”. Como estes poemas demonstram, quando nos tornamos gratos pelas coisas que nos são concedidas em nossas vidas diárias, e quando similarmente fazemos um hábito o sentimento da felicidade, queixas e insatisfações serão automaticamente reduzidas. Eu mesmo, quando estudava o ensinamento de Buda, refleti sobre minhas várias queixas e percebi que, com a mudança da minha visão, eu poderia encontrar muitas coisas gratificantes, e essa realização em si, mais do que qualquer coisa, era gratificante.

Dessa forma, quando nosso sentimento de plenitude e gratidão surge, ele pode ser direcionado a outras pessoas na forma de consideração, gentileza e palavras calorosas.

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Nossas econômicas filhas

“A senhora poderia comprar uma corda de pular também para a sua filha menor? Creio que poderá adquiri-la numa loja de cem ienes*...”

“Como? Uma corda de pular?” Era a minha primeira reunião individual com a professora responsável da

nossa segunda filha, e esse pedido foi, para mim, uma surpresa. Era o término do primeiro período letivo do primeiro ano dela, antes de entrar nas férias de verão.

“Com certeza, se ela precisar, nós a compraremos!”. De acordo com a professora, em todo período letivo, a mais nova estava

emprestando a corda de pular da irmã mais velha, que estava no terceiro ano.

Pelo fato de os alunos do primeiro ano e terceiro ano usarem a quadra em diferentes horários, as meninas haviam combinado de usar a mesma corda quando necessário.

Entretanto, certo dia, houve uma mudança de horário de aulas e, quando a menor foi emprestar a corda, sua irmã estava usando. Então a menor teve que explicar à professora que ela não tinha a corda porque ela e a sua irmã haviam combinado de usar a mesma, num comum acordo de que comprar outra corda seria um desperdício de dinheiro.

Na realidade, eu não estava acompanhando a grade horária da menor, que havia acabado de entrar no primeiro ano.

A verdade era que eu concentrava a atenção na mais velha, a primeira filha, e na nossa terceira filha que havia começado o maternal. Eu nem sequer tomei conta de que, até aquele dia, nossa segunda filha era a única criança na classe que não tinha sua própria corda de pular. Nosso quarto filho estava para nascer dali a dois meses; me senti terrível em não ter prestado atenção suficiente à nossa filha do meio, e fiquei sem jeito pelo que a professora poderia estar pensando de mim.

Quando voltei para casa, não perdi tempo em anunciar às meninas que iríamos comprar uma segunda corda de pular. As duas, ao mesmo tempo, disseram que não tinha necessidade, pois aquele havia sido um dia atípico, e que comprar uma outra corda seria um desperdício.

O SORRISO É A FLOR DOS CÉUS

Rev. Kosho Niwano Próxima Presidente designada da Risho Kossei-kai

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Até então, era costume nosso passar as coisas da irmã mais velha para a mais nova, incluindo uniformes de escola, a harmônica que todas as crianças da escola precisavam ter no primeiro ano, e mesmo os cadernos necessários para a prática dos ideogramas.

As roupas e mochilas usadas pela nossa filha mais nova que estava no maternal também eram coisas que já foram usadas pelas mais velhas. As mais velhas sempre cuidavam bem das coisas para que a mais nova pudesse utilizá-las. A mais nova nunca havia reclamado disso e ficava feliz em receber das irmãs as coisas usadas.

Era dessa forma que fazíamos, e por isso as duas irmãs acharam que uma corda seria suficiente para as duas. De certa forma, foi um fato que me tocou, mas, ao mesmo tempo, achei engraçado pensar que as meninas, ainda tão novas, haviam sido tão decididas em economizar.

Nessa hora então pedi um favor a elas. “Muito obrigada às duas. Mas a mamãe quer que cada uma tenha a sua

própria corda. O que acham de irmos comprar uma outra?” “Se é assim, tudo bem”, elas disseram. Nossa segunda filha começou a pensar em qual cor escolher, e a mais

velha também pareceu interessada na escolha. “Acho que devemos comprar na loja de cem ienes”, disse a mais nova. Ela era decidida e econômica, mas quando era para comprar alguma coisa

nova, ficava feliz. No dia seguinte, fomos comprar a corda numa loja de cem ienes. Gastamos 420 ienes de condução.

*é uma loja que vende itens diversos ao preço de cem ienes, que equivale a uma loja de R$1,99 no Brasil.

Revista Yakushin, outubro de 2011

President-designate Kosho Niwano

President Nichiko Niwano’s oldest daughter, Rev. Kosho Niwano was born in Tokyo. After graduating with a degree in Law from Gakushuin University, she studied at Gakurin Seminary, the training institution for Rissho Kosei-kai leaders. Presently, as she studies the Lotus Sutra, she continues to act as President-designate, making speeches for participants in the main ceremonies of Rissho Kosei-kai, and handling activities for interfaith cooperation at home and abroad. She married to Rev. Munehiro Niwano, she is mother of one son and three daughters.

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para a nossa completa felicidade. Veio novamente o convite para o recebimento do

Gohonzon. Justamente agora que temos o cuidado com as três crianças e muito trabalho que eu não podia deixar de cumprir, fiquei com a tendência de protelar novamente minha ida ao Japão, mas desta vez via nos olhos da minha esposa Hiromi um brilho diferente; sentia que ela estava desejando muito ter o Gohonzon, e, pela insistência, também comecei a sentir que agora era o momento ideal. Tomei a decisão de aceitar, e ela ficou tão feliz, do mesmo jeito que os nossos filhos ficam quando vamos passear.

Quase todas as noites ela dizia como seria a estátua, o tamanho, a cor, etc.; estava mais ansiosa do que nunca, e se pudesse me colocar no avião para o Japão naquela hora, ela me colocaria.

Com as malas prontas, chegou o dia da viagem. O Reverendo Nagashima receberia a estátua para a Regional de Mogi das Cruzes, também o senhor Hideo Kishi, diretor geral da igreja do Brasil, receberia o Gohonzon para a sua família. Dessa forma, iniciou-se a curta, mas para mim muito longa, viagem de três homens.

Não foi fácil a ida, pois eu não consigo dormir dentro de um avião. A primeira coisa que aconteceu foi que o monitor de minha poltrona estava sem som. O resultado disso foi que fui de São Paulo a Dallas vendo filme mudo. Chegando a Dallas, o vôo de conexão atrasou por quase 3 horas e, quando sentei no meu assento do voo seguinte, era o monitor do video que não funcionava; não saia do menu principal. Fui então de Dallas a Narita observando a decoração interna do avião ou vendo o procedimento de emergência. Naquele momento senti inveja do Reverendo e do sr. Kishi que dormiam como pedras.

Sabia que a viagem iria ser cansativa, mas foi mais do que eu imaginava. Como iríamos ficar apenas quatro dias no Japão, antes que pudéssemos recuperar do cansaço da viagem de ida, estávamos voltando

A minha primeira função numa cerimônia na igreja RKK do Brasil foi a de fotógrafo, na entrega do Gohonzon (estátua do Eterno Buda) aos membros do Brasil. Fiquei emocionado com a cerimônia e percebi, nos membros, a importância que representava a estátua de Buda e, mais tarde, disse para a missionária Hiromi, na época minha namorada, que um dia desejaria poder merecer receber uma.

Depois de alguns anos, casei-me com a missionária Hiromi. O Reverendo Nagashima havia me dito algumas vezes: “Que tal receberem o Gohonzon no Grande Salão Sagrado no Japão?”. Apesar de querer receber a estátua, sempre vim recusando, pois não me sentia preparado para ir até o Japão.

Muitas coisas boas aconteceram durante todos estes anos que estou na igreja Risho Kossei-kai; aprendi muito com os ensinamentos e procurei praticá-los no meu dia a dia. Vi que a minha vida melhorou muito e a de meus familiares também; depois que comecei a intensificar as minhas doações, os meus trabalhos aumentaram e também os ganhos. E o maior presente que recebemos foi o nascimento dos nossos filhos – trigêmeos, foi a mudança na nossa vida tão calma, mas que nos trouxe o que faltava

A Voz de Buda

Linyu Sasaki Igreja do Brasil

Este relato de experiência foi realizado na Cerimônia de Entrada do Mestre Fundador no Nirvana, na igreja do Brasil, no dia 6 de outubro de 2012.

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para o Brasil. Senti nisso um pequeno sacrifício, uma pequena doação física para o que de tão precioso eu iria receber; assim, se fosse necessário, eu viajaria mais 24 horas.

A cerimônia de recebimento do Gohonzon foi no dia 13 de maio, dia das mães. Ao caminhar pela passarela que levava ao Grande Salão Sagrado, comecei a sentir o nervosismo, parecido com o que senti no dia do meu casamento, e a cada passo o meu coração batia mais forte.

Reparei que o lugar que haviam reservado para eu sentar ficava bem em frente ao grande Buda; parecia que ele olhava para mim e dizia “Finalmente resolveu aparecer!". Olhando para o chão, vi a grande flor de Lótus pintada no piso, com um pequeno círculo metálico no centro, que marcava o ponto central do salão e da grande cúpula, e eu estava sentado bem ali, no centro. Lembrei-me então do meu nome budista que recebi do Mestre Presidente: Linyu. Lin significa círculo ou roda e Yu, significa ter, possuir; ou seja, meu nome significa estar em um círculo harmonioso no qual as pessoas falam sobre o ensinamento.

Nunca havia subido no grande altar sagrado e pensei na oportunidade de ver bem de perto o grande Buda, os objetos utilizados em cerimônia, etc. Mas, no momento que estava subindo a escada, começou o nervosismo e comecei a me concentrar para não cometer nenhuma “gafe”, porém me concentrei tanto que subi, desci e não vi nada; não vi nem o rosto de quem me entregou o Gohonzon. Só me dei conta quando todos me congratulavam com sorrisos no caminho para a minha cadeira; era como se eu fosse um astro de Hollywood que tinha acabado de receber o Oscar.

Esses cumprimentos não eram apenas uma formalidade, era como se levássemos o próprio Buda para casa, e todos estavam felizes por isso. Lembrei-me do que aprendi, de que todos têm a natureza búdica, mas não conseguimos vê-la sempre. O Gohonzon é como se fosse um espelho no qual podemos ver refletida a nossa natureza búdica, cada vez que oramos perante Ele.

Depois da Cerimônia, reunimo-nos com o Diretor de Disseminação Internacional Mizutani e o Reverendo Hagiwara para nos orientar. O Diretor Mizutani se referiu ao capítulo 22 do Sutra de Lótus, onde está escrito: "(...)o Buda Sakyamuni levantou-se de seu assento da Lei e, manifestando seus poderes sobrenaturais, pôs sua mão direita sobre a

cabeça de inumeráveis bodhisattvas mahasattvas, dizendo: "Eu, durante incalculáveis centenas de milhões de miríades de kotis de asamkhyeas de kalpas, estive praticando esta rara Lei da iluminação perfeita. Agora eu a confio a vós. Promulgais esta Lei com todo o vosso coração e fazei com que cresça e se propague por todas as partes".

Vendo a imagem do Grande Buda no Grande Salão Sagrado, de pé, com a mão direita levantada, era como se eu estivesse naquela época em que Buda viveu na Terra e estava nos confiando o ensinamento, estava pedindo para que nos empenhássemos de coração em propagar a Lei às outras pessoas, conduzindo-as ao caminho do ensinamento.

O Reverendo Hagiwara, um dia antes, nos disse que a nossa vida muda depois de recebermos o Gohonzon, e comentou que quando recebeu o dele, ele bateu o carro. Comigo foi a geladeira que quebrou, logo depois foi o microondas, o carro que teve problemas nos freios, pneus e suspensão. Azar? Não, graças à proteção de Buda, com todos esses problemas no carro e com a Hiromi dirigindo nosso carro, nada de grave aconteceu; com os eletrodomésticos, devido ao repentino aumento do meu trabalho, pudemos trocá-los por outros mais modernos e melhores. Tive a felicidade de encontrar com os ensinamentos e com isso aprendi a ver as coisas de outro modo, ver com gratidão cada situação que aparentemente parece ser ruim.

Para que o maior número de pessoas seja feliz como nós somos, nesta oportunidade do recebimento do Gohonzon, quero registrar e fazer o meu voto perante o Eterno Buda, o Mestre Fundador, o Mestre Presidente, de transmitir o ensinamento a outras pessoas, perseverando no caminho búdico.

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Kaiso Zuikan vol.6, p.220 – 221

Uma mente corajosa e flexível

Quando um prédio alto é construído, não é suficiente apenas construí-lo sólido e robusto. Ele é também planejado para que, de alguma forma, seja flexível, a fim de suportar certo grau de tremor de terra.

O mesmo acontece com as asas do avião. Se elas forem construídas apenas para serem firmes, sem nenhuma flexibilidade, elas serão danificadas mais facilmente. Quando passamos pela experiência da turbulência durante um voo, observamos as asas do avião movendo-se para cima e para baixo; isto pode nos deixar apreensivos em relação às asas, mas essa flexibilidade é importante.

Quando a questão é a prática diligente do Dharma, algumas pessoas se dedicam com a máxima determinação, mas isso não dura por longo tempo. É desnecessário dizer, mas é importante possuir uma crença fervorosa no ensinamento e praticá-lo diligentemente. Entretanto, atitudes de rigidez extrema e intransigência farão da nossa prática uma opressão. Assim como as asas do avião, é importante ter ao mesmo tempo, tanto a firmeza quanto a flexibilidade.

Quando praticamos diligentemente o Dharma com uma mente corajosa, aprenderemos a honrar nossas limitações e a estar conscientes de quais qualidades deixamos a desejar, assim poderemos ser mais humildes e mais flexíveis. Pode parecer que uma mente corajosa e uma mente flexível possuem sentidos opostos, mas elas não possuem de forma alguma.

“A gratidão atrai a felicidade”. Frequentemente ouço essas palavras, e me convenço de que é uma verdade. Shakyamuni Buda despertou para a Verdade conhecida como a Lei da Causa e Condição. Quando esta Verdade é aplicada ao ser humano, significa que cada um de nós é sustentado por tudo que existe. Quando despertamos para esse fato, surge em nós, naturalmente, o sentimento de gratidão. Quando vivemos com gratidão, obtemos paz e felicidade, pois tal modo de viver está em conformidade com o Dharma.

Ao praticarmos repetidamente o sentimento de gratidão, aprofundamos nosso sentimento interior. A insatisfação não requer esforço, mas para termos gratidão é necessário esforço. A ideia é sentir gratidão pelas bênçãos da natureza, nosso corpo físico, nossa família, e tudo que encontramos. Vamos procurar perceber que recebemos benefício de todas as coisas, expressar nossos sentimentos em palavras, e mesmo escrevê-los em um diário. Vamos refinar a força de gratidão e fazer do sentimento de gratidão um hábito, e, consequentemente, nos tornarmos mais felizes.

Aprofundando o sentimento de gratidão

THE TEACHING OF FOUNDER NIKKYO NIWANO

Rev. Shoko Mizutani Diretor da Rissho Kosei-kai Internacional

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SHAN-ZAI Vol. 87(December 2012) 【Published by】Rissho Kosei-kai International Fumonkan, 2-6-1 Wada Suginami-ku, Tokyo, 166-8537 Japan TEL: 03-5341-1124 FAX: 03-5341-1224 E-mail : [email protected] Senior Editor: Shoko Mizutani Editor: Etsuko Nakamura Translator: Nicia Lemi Kishi Copy Editor: Angela Sivalli Ignatti Editorial Staff: Shiho Matsuoka, Yukino Kudo, Mayumi Eto, Sayuri Suzuki, Eriko Kanao, Sizuyo Miura, Emi Makino, Yurie Nogawa, and Yoshihiro Nakayama

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Rissho Kosei-kai of Sacramento

Rissho Kosei-kai of San Jose

Rissho Kosei-kai of Vancouver

Lotus Buddhist Circle851 N. San mateo Drive, San Mateo, CA 94401, U.S.A. http://www.buddhistlearningcenter.com/

Rissho Kosei-kai of New York320 East 39th Street, New York, NY 10016, U.S.A.Tel: 1-212-867-5677 Fax: 1-212-697-6499e-mail: [email protected] http://rk-ny.org/

Rissho Kosei-kai of Chicago1 West Euclid Ave., Mt. Prospect, IL 60056, U.S.A.Tel & Fax: 1-847-394-0809e-mail: [email protected] http://home.earthlink.net/~rkchi/

Rissho Kosei-kai Dharma Center of Oklahoma2745 N.W. 40th Street, Oklahoma City, OK 73112, U.S.A.Tel & Fax: 1-405-943-5030e-mail: [email protected] http://www.rkok-dharmacenter.org

Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Dallas

Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Klamath Falls724 Main St., Suite 214, Klamath Falls, OR 97601, U.S.A.Tel: 1-541-810-8127 Rissho Kosei-kai, Dharma Center of Denver1571 Race Street, Denver, Colorado 80206, U.S.A. Tel: 1-303-810-3638Rissho Kosei-kai Dharma Center of Dayton446 “B” Patterson Road, Dayton, OH 45419, U.S.Ahttp://www.rkina-dayton.com/

Risho Kossei-kai do BrasilRua Dr. José Estefno 40, Vila Mariana, São Paulo-SP, CEP 04116-060, BrasilTel: 55-11-5549-4446 Fax: 55-11-5549-4304e-mail: [email protected] http://www.rkk.org.br

Risho Kossei-kai de Mogi das CruzesAv. Ipiranga 1575-Ap 1, Mogi das Cruzes-SP, CEP 08730-000, BrasilTel: 55-11-4724-8862

Rissho Kosei-kai of Taipei4F, No. 10 Hengyang Road, Jhongjheng District, Taipei City 100Tel: 886-2-2381-1632 Fax: 886-2-2331-3433

Rissho Kosei-kai of TaichungNo. 19, Lane 260, Dongying 15th St., East Dist., Taichung City 401 Tel: 886-4-2215-4832/886-4-2215-4937 Fax: 886-4-2215-0647

Rissho Kosei-kai of Jilung

Rissho Kosei-kai of TainanNo. 45, Chongming 23rd Street, East District, Tainan City 701 Tel: 886-6-289-1478 Fax: 886-6-289-1488

Rissho Kosei-kai of PingtungNo. 4, Lane 60, Minquan Road, Pingtung City,Pingtung County 900Tel: 886-8-732-1241 Fax: 886-8-733-8037

Korean Rissho Kosei-kai423, Han-nam-dong, Young-San-ku, Seoul, Republic of KoreaTel: 82-2-796-5571 Fax: 82-2-796-1696e-mail: [email protected]

Korean Rissho Kosei-kai of Pusan1258-13, Dae-Hyun-2-dong, Nam-ku, Kwang-yok-shi, Pusan,Republic of KoreaTel: 82-51-643-5571 Fax: 82-51-643-5572

Korean Rissho Kosei-kai of Masan

Rissho Kosei-kaiOverseas Dharma Centers 2012

Branches under the Headquarters

Rissho Kosei-kai of Hong KongFlat D, 5/F, Kiu Hing Mansion, 14 King’s Road,North Point, Hong Kong,Special Administrative Region of the People’s Republic of ChinaTel: 852-2-369-1836 Fax: 852-2-368-3730

Rissho Kosei-kai of Ulaanbaatar39A Apartment, room number 13, Olympic street, Khanuul district, Ulaanbaatar, MongoliaTel & Fax: 976-11-318667e-mail: [email protected]

Rissho Kosei-kai of Sukhbaatar18 Toot, 6 Orts, 7 Bair, 7 Khoroo, Sukhbaatar district, Ulaanbaatar, Mongolia

Rissho Kosei-kai of Sakhalin4 Gruzinski Alley, Yuzhno-Sakhalinsk693005, Russian FederationTel & Fax: 7-4242-77-05-14

Rissho Kosei-kai of the UK

Rissho Kosei-kai of VeneziaCastello-2229 30122-Venezia Ve Italy

Rissho Kosei-kai of Paris86 AV Jean Jaures 93500 Tentin Paris, France

Rissho Kosei-kai of Sydney

International Buddhist Congregation (IBC)5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, JapanTel: 81-3-5341-1230 Fax: 81-3-5341-1224e-mail: [email protected] http://www.ibc-rk.org/

Rissho Kosei-kai of South Asia Division85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, BangladeshTel & Fax: 880-31-2850238

Thai Rissho Friendship Foundation201 Soi 15/1, Praram 9 Road, Bangkapi, HuaykhwangBangkok 10310, ThailandTel: 66-2-716-8141 Fax: 66-2-716-8218e-mail: [email protected]

Rissho Kosei-kai of Bangladesh85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, BangladeshTel & Fax: 880-31-626575

Rissho Kosei-kai of DhakaHouse No.467, Road No-8 (East), D.O.H.S Baridhara, Dhaka Cant.-1206, BangladeshTel: 880-2-8413855

Rissho Kosei-kai of MayaniMayani Barua Paya, Mirsarai, Chittagong,Bangladesh

Rissho Kosei-kai of PatiyaPatiya, Post offi ce road, Patiya, Chittagong, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of DomdamaDomdama, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of Cox’s BazarPhertali Barua Para, Cox’s Bazar, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of SatbariaSatbaria, Hajirpara, Chandanish, Chittagong, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of LakshamDupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla,Bangladesh

Rissho Kosei-kai of RaozanWest Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of ChendirpuniChendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangladesh

Rissho Kosei-kai of Sri Lanka382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri LankaTel & Fax: 94-11-2826367

Rissho Kosei-kai of PolonnaruwaNo. 29 Menik Place, Kaduruwela, Polonnaruwa, Sri Lanka

Rissho Kosei-kai of Habarana151, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka

Rissho Kosei-kai of GalleNo.43 Melban Park Akmeemana, Galle, Sri Lanka

Rissho Kosei-kai of Kandy-wattegama12 Station Road, Kapugastota, Sri Lanka

Branches under the South Asia Division

Delhi Dharma CenterB-117 (Basement Floors), Kalkaji, New Delhi-110019, IndiaTel: 91-11-2623-5060 Fax: 91-11-2685-5713e-mail: [email protected]

Rissho Kosei-kai of West DelhiA-139 Ganesh Nagar, Tilak NagarNew Delhi-110018, India

Rissho Kosei-kai of KolkataE-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar, KOLKATA 700094, India

Rissho Kosei-kai of KathmanduWard No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur,Kathmandu, NepalTel: 977-1-552-9464 Fax: 977-1-553-9832e-mail: [email protected]

Rissho Kosei-kai of LumbiniShantiban, Lumbini, Nepal

Rissho Kosei-kai of Singapore

Rissho Kosei-kai of Phnom Penh#201E2, St 128, Sangkat Mittapheap, Khan 7 Makara,Phnom Penh, Cambodia

Other Groups

Rissho Kosei-kai Friends in Shanghai1F, ZHUQIZHAN Art Museum, No. 580 OuYang Road,Shanghai 200081 China