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O SUS como cenário de prática e o COAPES como dispositivo de fortalecimento da integração ensino serviço.

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O SUS como cenário de prática e o COAPES como dispositivo de fortalecimento da integração ensino serviço.

Pressupostos Constituição Federal de 1988

• Art. 200 – “Compete ao SUS ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde.”

Lei nº 8.080/1990: Art. 27. “... Paragrafo unico. Os servicos publicos que integram o Sistema Unico de

Saude (SUS) constituem campo de pratica para ensino e pesquisa, mediante normas especificas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.”

Lei nº 12.871/2013: Institui o Programa Mais Médicos

O SUS como cenário de prática

• Tendências educacionais do século XXI apontam para a interdependência entre o sistema educacional e de saúde.

• Inserção em serviço é um dos fatores determinante para uma boa formação em saúde.

Frenk, Julio, Lincoln Chen, Zulfiqar A. Bhutta, Jordan Cohen, Nigel Crisp, Timothy Evans, Harvey Fineberg, et al. 2010. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. The Lancet 376(9756): 1923-1958.

• A integração ensino-serviço possibilita grandes oportunidades para fortalecimento do SUS e para a melhoria da formação em saúde

Frenk, Julio, Lincoln Chen, Zulfiqar A. Bhutta, Jordan Cohen, Nigel Crisp, Timothy Evans, Harvey Fineberg, et al. 2010. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. The Lancet 376(9756): 1923-1958.

O SUS como cenário de prática

O SUS como cenário de prática

Mudanças na formação em Saúde (PMM)

• Autorização de abertura baseada nas necessidades sociais

• Funcionamento dos cursos baseados nas novas DCN que fortalecem a APS e a formação nas redes de atenção.

• Politica induz os processos de educação permanente em serviços.

• Avaliação seriada no 2º , 4º e 6º anos e mudanças no SINAES.

• Universalização do acesso a residência médica e mudanças nos itinerários formativos, ampliando a formação na atenção básica e urgência e emergência.

• Ampliação da integração ensino-serviço – contratos organizativos.

Eixo Formação PMM

PRINCÍPIOS DO COAPES

I – formação de profissionais de saúde em consonância aos princípios e diretrizes do SUS e tendo como eixo a abordagem integral do processo de saúde-doença

II – respeito à diversidade humana, à autonomia dos cidadãos e à atuação baseada em princípios éticos, destacando-se o compromisso com a segurança do paciente, tanto em intervenções diretas quanto em riscos indiretos advindos da inserção dos alunos no cenário de prática;

III – compromisso das instituições de ensino e gestões municipais e estaduais do SUS com o desenvolvimento de atividades educacionais e de atenção à saúde integral;

IV – singularidade das instituições de ensino envolvidas no processo de pactuação e contratualização das ações de integração ensino e serviço, especialmente as especificidades relativas à natureza jurídica das instituições de ensino

PRINCÍPIOS DO COAPES

V – compromisso das instituições de ensino com o desenvolvimento de atividades que articulem o ensino, a pesquisa e a extensão com a prestação de serviços de saúde, com base nas necessidades sociais em saúde e na capacidade de promover o desenvolvimento regional no enfrentamento de problemas de saúde da região;

VI – compromisso das instituições de ensino, Estados e Municípios com as condições de biossegurança dos estudantes nos serviços da rede;

VII – integração das ações de formação aos processos de Educação Permanente da rede de saúde;

VIII – planejamento e avaliação dos processos formativos, compartilhada entre instituições de ensino, programas de residência em saúde e serviços de saúde, garantida a autonomia progressiva do estudante no desenvolvimento de competências em serviço e de integração do processo de trabalho da equipe em saúde; e

IX – participação ativa da comunidade e/ou das instâncias do controle social em saúde.

Diretrizes Organizativas – Conteúdo Obrigatório

I – definição dos serviços de saúde que serão campo de atuação das instituições de ensino, para o desenvolvimento da prática de formação, dentro do território; II – definição das atribuições dos serviços de saúde e das instituições formadoras, em relação à gestão, assistência, ensino, educação permanente, pesquisa e extensão; III – definição do processo de designação dos preceptores da rede de serviços de saúde e sua relação com a instituição responsável pelo curso de graduação em saúde ou pelo Programa de Residência em Saúde; e IV – previsão da elaboração de planos de atividades de integração ensino-serviço-comunidade para cada serviço de saúde.

O COAPES será elaborado a partir do modelo de Termo de Contrato Organizativo de ação Pública Ensino-Saúde constante do Anexo

O que é a contrapartida?

O Plano de contrapartida sistematiza as ofertas da instituição de ensino para aquele território. Essas ofertas devem considerar as demandas e necessidade da rede de saúde do território e para isso devem ser pactuadas com gestores, trabalhadores e usuário do SUS, tendo os Conselhos Estaduais, Municipais e/ou Distritais de Saúde papel importante nessa pactuação.

Modalidades da Contrapartida

• Oferta para os trabalhadores e gestores da rede de oportunidades de formação e desenvolvimento que contribuam com a qualificação da assistência, da gestão, do ensino e do controle social na saúde, com base na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.

• Oferta de residência em saúde

• Compartilhar estrutura para apoiar os processos de educação permanente dos profissionais de saúde

• Desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias;

Plano de Contrapartida

O que é o Plano de Atividades?

• O Plano de Atividades é um instrumento singular para cada unidade em que os estudantes estiverem inseridos. Detalha as atividades e objetivos de aprendizagem dos estudantes no serviço, mas também discute como estes se integram no processo de trabalho da unidade, contribuem para o desenvolvimento dos trabalhadores e se corresponsabilizam com o cuidado da população daquele território.

a) as diferentes atividades de ensino a serem desenvolvidas na comunidade/serviço de saúde específico;

b) as atribuições dos profissionais dos serviços e dos docentes da(s) Instituição(ões) de Ensino;

c) a relação quantitativa aluno/docente, aluno/preceptoria de forma a atender às necessidades do ensino e da assistência de qualidade;

d) proposta de avaliação da integração ensino-serviço-comunidade com definição de metas e indicadores.

Plano de Atividades

• Comitê Gestor Local e o Comitê Nacional tem um importante papel de acompanhamento o dos processos de contratualização do COAPES.

Esse monitoramento deve considerar: • a indissossiabilidade entre formação e desenvolvimento do sistema; • a integração ensino-serviço e a educação permanente; • deve ser construído coletivamente, com a participação de gestores, trabalhadores da assistência,

estudantes, usuários e professores; • ocorrendo de forma contínua permitindo inclusive a mudança de rumos e novas pactuações; • Os princípios do SUS, satisfação, autonomia, respeito e valorização dos direitos dos trabalhadores e

usuários;

Monitoramento e Avaliação

Comitês Locais de Integração Ensino-Serviço

O Comitê Local poderá ser a CIES já instituída na região e/ou município

O Comitê Gestor Local irá acompanhar a execução do COAPES no território, tendo em vista o aprimoramento e a qualificação da integração ensino-serviço-comunidade no território objeto do contrato.

Comitê nacional e comissão executiva

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comissões de Integração ensino-serviço

Comissões de Integração ensino-serviço

Comissões de Integração ensino-serviço

Ações de apoio a integração ensino-serviço

• Prioridade no próximo ciclo do Requalifica UBS

• Prioridade em programas de Educação em Saúde do MS

• Valorização no processo de certificação de Hospitais de Ensino.

• PET SAÚDE – Integração ensino serviço;

• VER SUS;

• INOVASUS

• Programa de apoio a educação permanente para docentes – Integração ensino-serviço.

• PROFSAÚDE

Apoio a implantação do COAPES

Rede Colaborativa formação para o SUS

• Ferramentas virtuais que podem potencializar o diálogo entre os atores do território e a troca de experiência entre os diferentes atores.

• Constituem a Rede Colaborativa: os trabalhadores da assistência e da gestão, os usuários, estudantes da graduação e residência e os professores.

• Relatos de Experiência, material teórico, vídeos, documentários e fóruns de debate.

• Facilitadores dessa rede colaborativa vão estimular a troca entre os participantes e fomentar o compartilhamento de relato de experiência, vídeos e outros materiais.

• Articulação com PET SAÚDE e VERSUS;

Apoio a implantação do COAPES

“...que a importância de uma coisa não se mede com

fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.

Que a importância de uma coisa há que ser medida

pelo encantamento que a coisa produza em nós.”

Manoel de Barros