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1 PUBLICADA NO DPL DO DIA 03 DE SETEMBRO DE 2015 SEPTUAGÉSIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 25 DE AGOSTO DE 2015. (De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão, comparecem os Senhores Deputados Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Doutor Hércules, Edson Magalhães, Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Euclério Sampaio, Gilsinho Lopes, Padre Honório, Pastor Marcos Mansur e Sergio Majeski) O SR. PRESIDENTE (PASTOR MARCOS MANSUR PSDB) Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (Assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, e a convite do Presidente, assume a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Padre Honório) O SR. PRESIDENTE (PASTOR MARCOS MANSUR PSDB) Convido o Senhor Deputado Padre Honório a proceder à leitura de um versículo da Bíblia. (O Senhor Deputado Padre Honório lê Mateus, 23:23) O SR. ENIVALDO DOS ANJOS (PSD) Senhor Presidente, pela ordem! Peço que V. Ex.ª verifique se quorum para abertura da sessão. O SR. PRESIDENTE (PASTOR MARCOS MANSUR PSDB) Para iniciar a sessão, até a leitura da ata, o quorum é de três deputados. Contamos com a presença de doze deputados. O SR. ENIVALDO DOS ANJOS (PSD) Esse Regimento Interno é muito gozado. O SR. PRESIDENTE (PASTOR MARCOS MANSUR PSDB) Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da septuagésima quarta sessão ordinária, realizada em 24 de agosto de 2015. (Pausa) (O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata) (Comparecem os Senhores Deputados Almir Vieira, Dary Pagung e Doutor Rafael Favatto) O SR. PRESIDENTE (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Senhor 1.º Secretário a proceder à leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS OFÍCIO N.º 352/2015 Vitória, 17 de agosto de 2015. Senhor Presidente: Em atenção Decreto n.º 1.242/2003 e art. 2º, § 6º da Portaria AGE/SEFAZ n.º 01-R/2006, encaminhamos, em anexo, Relatório dos Convênios assinados no período de 01/01/2015 a 17/08/2015 por esta Secretaria com as entidades sem fins lucrativos para desenvolvimento de ações no âmbito do Sistema Único da Assistência Social, com o objetivo de fortalecer e consolidar o Sistema no Estado do Espírito Santo. Atenciosamente, PRISCILLA AUGUSTA DOS SANTOS ALMEIDA Coordenação de Contratos e Convênios Assessoria Especial

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PUBLICADA NO DPL DO DIA 03 DE SETEMBRO DE 2015

SEPTUAGÉSIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA

ORDINÁRIA DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 25 DE AGOSTO DE 2015.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,

comparecem os Senhores Deputados Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Doutor Hércules, Edson

Magalhães, Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Euclério Sampaio, Gilsinho Lopes, Padre Honório, Pastor

Marcos Mansur e Sergio Majeski)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Invocando a proteção de Deus,

declaro aberta a sessão.

(Assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, e a convite do Presidente, assume a 2.ª

Secretaria o Senhor Deputado Padre Honório)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Convido o Senhor Deputado Padre

Honório a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Padre Honório lê Mateus, 23:23)

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço que V. Ex.ª verifique se

há quorum para abertura da sessão.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Para iniciar a sessão, até a leitura

da ata, o quorum é de três deputados. Contamos com a presença de doze deputados.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Esse Regimento Interno é muito gozado.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Convido o Senhor 2.º Secretário a

proceder à leitura da ata da septuagésima quarta sessão ordinária, realizada em 24 de agosto de 2015. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)

(Comparecem os Senhores Deputados Almir Vieira, Dary Pagung e Doutor Rafael Favatto)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Convido o Senhor 1.º Secretário a proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

OFÍCIO N.º 352/2015

Vitória, 17 de agosto de 2015.

Senhor Presidente:

Em atenção Decreto n.º 1.242/2003 e art. 2º, § 6º da Portaria AGE/SEFAZ n.º 01-R/2006, encaminhamos,

em anexo, Relatório dos Convênios assinados no período de 01/01/2015 a 17/08/2015 por esta Secretaria com as

entidades sem fins lucrativos para desenvolvimento de ações no âmbito do Sistema Único da Assistência Social,

com o objetivo de fortalecer e consolidar o Sistema no Estado do Espírito Santo.

Atenciosamente,

PRISCILLA AUGUSTA DOS SANTOS ALMEIDA

Coordenação de Contratos e Convênios

Assessoria Especial

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Rua Dr. João Carlos Souza, nº 107, Ed. Green Tower, Barro Vermelho, Vitória – ES – CEP 29057530

Ao

Ex.mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Ciente. Às Comissões de

Assistência Social e de Finanças.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 346/2015

Proíbe o uso, a fabricação e a comercialização de cerol ou de qualquer outro tipo de material

cortante nas linhas de pipas e assemelhados em todo o Estado do Espírito Santo e dá outras

providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica proibido o uso, a fabricação e a comercialização de cerol ou de qualquer outro tipo de material

cortante nas linhas de pipas, de papagaios, de pandorgas e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com

finalidade publicitária, em todo o território do Estado do Espírito Santo.

Parágrafo único. Para fins da proibição constante do caput, cerol é qualquer produto originado ou

derivado da mistura de cola e vidro, ou de outro produto abrasivo, aplicado em linha ou cordão de empinar pipa,

papagaio, pandorga ou semelhante artefato lúdico.

Art. 2º Em caso de inobservância ao disposto nesta lei, fica o infrator ou seu responsável legal à

cominação de multa, a ser fixada de 50 a 1000 VRTE por cada conjunto de material apreendido, observado a

proporcionalidade a ser fixada em regulamento.

Parágrafo único. Constatada a infração, as autoridades encarregadas deverão lavrar boletim

circunstanciado de ocorrência, remetendo-se uma via à Secretaria de Estado de Fazenda para as providências de

lançamento e cobrança do respectivo valor.

Art. 3º Cabe aos integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, com o apoio concorrente

dos agentes de fiscalização municipal ou de guardas municipais, quando houver, zelar pelo fiel cumprimento do

disposto nesta lei, mediante ações fiscalizadoras, administrativas e policiais.

Parágrafo único. O material apreendido deverá ser incinerado.

Art. 4º O pagamento de multa não exime o infrator das respectivas responsabilidades civil e penal, no caso

de se registrarem, com o uso do cerol, danos à incolumidade das pessoas, ao patrimônio público ou à propriedade

privada.

Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de até noventa dias a contar da data de sua

publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 8.092, de 5 de setembro de 2005.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Sala das Sessões, 19 de agosto de 2015.

ENIVALDO DOS ANJOS

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Recentemente, a imprensa capixaba noticiou acidentes ocorridos com pessoas, especialmente motociclistas,

em decorrência de contato com linhas de pipas com cerol.

O que pode parecer uma mera atividade recreativa transforma-se, na verdade, em um instrumento que pode

vir até mesmo a ceifar a vida das pessoas, dada a capacidade cortante desse tipo de objeto.

Assim, para evitar que mais acidentes dessa natureza ocorram, apresento o presente Projeto de Lei para

vedar o uso de cerol ou de qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas, de papagaios, de pandorgas

e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária, em todo o território do Estado do

Espírito Santo.

Além disso, a presente proposição fixa o valor de multa por descumprimento da obrigação, com a

dosimetria a ser estabelecida em ato regulamentar do Poder Executivo.

Nesse sentido, solicito apoio aos demais parlamentares desta Casa para aprovação do presente projeto.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Devolva-se ao autor com base no

artigo 143, inciso VIII do Regimento Interno, por infringência ao artigo 63, parágrafo único, incisos III e VI da

Constituição Estadual.

O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Senhor Presidente, pela ordem! Não sabia que a Mesa havia devolvido

o projeto ao autor, mas acredito que é importante. Já fui vítima de cerol, tenho uma marca no pescoço, e fui à Mesa

parabenizar o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos pela iniciativa. Gostaria de dizer a V. Ex.ª que o projeto é

importante e que isso acontece não só no meu município, mas em todos os municípios capixabas.

Quando o Senhor Deputado protocola um projeto na Casa, geralmente é porque houve alguma situação de

que tem conhecimento ou porque algum cidadão pediu. Parabenizo o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos. Fui

vítima de linha de cerol e tenho certeza de que esse projeto é muito importante.

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Está registrado, Senhor Deputado.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Já que foi aberto o

precedente regimental, gostaria de pedir apoio ao nosso projeto, que fala da haste nas motos para evitar exatamente

que as pessoas sejam degoladas por linha de cerol.

Quero aproveitar a oportunidade e pedir que nosso câmera focalize a Luciana Wernersbach Nascimento,

pois é seu aniversário, repórter da TV Ales. Nosso abraço à competente jornalista. Hoje também é Dia do Soldado.

Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Não abriremos mais esse

precedente, só para discutir ou justificar.

Continua a leitura do Expediente.

O 1.º SR. SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 52/2015

Institui a Comenda “José Maria Pimenta”, a ser concedida pela Assembleia Legislativa do Estado

do Espírito Santo aos Servidores Ativos, Aposentados e Inativos.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, inciso XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução n°

1.600, de 11 de dezembro de 1991, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Fica instituída a Comenda “José Maria Pimenta” na Assembleia Legislativa, a ser concedida aos

Servidores Ativos, Aposentados e Inativos que se destacaram na prestação de relevantes serviços prestados na

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Assembleia Legislativa, no âmbito do Estado do Espírito Santo.

§ 1º A Mesa da Assembleia Legislativa aprovará o nome do agraciado com a Comenda, mediante indicação

de Deputado Estadual, acompanhada da justificativa, onde fique demonstrada a prestação de relevantes serviços

sociais.

§ 2º A entrega da Comenda ocorrerá, preferencialmente, em sessão solene da Assembleia Legislativa,

realizada na semana comemorativa ao Dia do Funcionário Público.

Art. 2º A forma insígnia e demais honrarias, a serem concedidas ao agraciado, serão definidas pela Mesa

da Assembleia Legislativa em regulamento próprio.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 21 de agosto de 2015.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente

ENIVALDO DOS ANJOS

1.º Secretário

CACAU LORENZONI

2.º Secretário

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Resolução que ora submetemos à apreciação dos ilustres Pares tem o objetivo de criar a

Comenda “José Maria Pimenta”, servidor desta Casa desde 1972, quando a Assembleia Legislativa ainda

funcionava na Cidade alta, ao lado do Palácio Anchieta.

Atuou como auxiliar dos deputados e foi subdiretor-geral da Assembleia, até ser designado para trabalhar

no plenário da Casa, onde ficou conhecido como o “homem do tempo”, ou seja, o responsável pela marcação do

tempo de discurso de cada deputado.

Com a instalação do painel eletrônico, ele continuou no plenário, onde auxilia os parlamentares nos

procedimentos legislativos e também a manter a ordem na sessão.

Funcionário mais antigo da Casa, ele preside a Associação Representativa dos Servidores da Assembleia

Legislativa (Arsal).

Diante de todo o exposto, solicitamos aos nobres Pares a aprovação do presente Projeto de Resolução.

(Comparecem os Senhores Deputados Freitas, Luzia Toledo e Raquel Lessa)

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Quero avisar à Casa que o Projeto de

Resolução n.º 52/2015 não é meu. Não precisa derrotar o projeto porque ele é da Mesa, por sugestão dos

funcionários da Casa. Não precisa ninguém trabalhar no Plenário para derrubá-lo achando que é meu.

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Publique-se. Após o cumprimento

do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e de Finanças e à Mesa

Diretora.

Continua a leitura do Expediente.

O 1.º SR. SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 78/2015

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,

requer a V. Ex.ª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei Complementar nº 14/2015,

oriundo da Mensagem Governamental nº 198/2015, que dá nova redação aos artigos 25, 27, 28 e 29 e incluí os

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artigos 26-A, 26-B e 29-A à Lei Complementar n. 642 de 16 de outubro de 2015 e dá outras providências.

Palácio Domingos Martins, 24 de agosto de 2015.

GILDEVAN FERNANDES

Deputado Estadual- PV

Líder do Governo

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o Requerimento de

Urgência n.º 078/2015, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Continua a leitura do Expediente.

O 1.º SR. SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 79/2015

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,

requer a V. Ex.ª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei Complementar nº 15/2015, oriundo da Mensagem Governamental nº 199/2015, que altera a Lei 3.196 de 09 de janeiro de 1978, para dispor sobre a cessão de servidores militares da ativa.

Palácio Domingos Martins, 24 de agosto de 2015.

GILDEVAN FERNANDES

Deputado Estadual- PV

Líder do Governo

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o Requerimento de

Urgência n.º 79/2015, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Continua a leitura do Expediente.

O 1.º SR. SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 80/2015

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,

requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei nº 344/2015, oriundo da

Mensagem Governamental nº 215/2015, que altera a redação dos incisos XIV e XVII do Artigo 75 da Lei

Estadual n.º 4.707, de 01 de dezembro de 1992.

Palácio Domingos Martins, 24 de agosto de 2015.

GILDEVAN FERNANDES

Deputado Estadual- PV

Líder do Governo

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O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o Requerimento de

Urgência n.º 80/2015, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Continua a leitura do Expediente.

O 1.º SR. SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO N.º 207/2015

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, considerando a necessidade de

reestudo da matéria, requer a V. Exª a retirada do Projeto de Resolução n.º 45/2015, da Mesa Diretora, que altera

as Resoluções n.º 2.700, de 15.7.2009, que dispõe sobre o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, e n.º

2.890, de 23.12.2010, que dispõe sobre Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores do Poder Legislativo, e dá

outras providências.

Sala das Sessões, 24 de agosto de 2015.

ENIVALDO DOS ANJOS

Líder do PSD

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o Requerimento n.º

207/2015, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Senhor Presidente, pela ordem!

Comunico aos Senhores Deputados que acabamos de aprovar a retirada do projeto dos cargos da Mesa. O projeto

não existe mais, acabou de ser retirado por votação em Plenário.

O SR. PRESIDENTE - (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.ª SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO.

PARECER N.º 252/2015

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 47/2015

Autor: Deputado Gilsinho Lopes

Ementa: “Proíbe a discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 47/2015, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, tem como finalidade proibir a

discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem”

A Proposição foi protocolizada no dia 03/02/2015, lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia

09/02/15, oportunidade esta em que recebeu despacho do Senhor Presidente da Augusta Casa Legislativa Capixaba

pela devolução ao seu autor, por infringir o inciso IV, do parágrafo único, do art. 63, da Constituição Estadual.

Sendo assim, o Deputado autor apresentou recurso contra o citado despacho que lhe devolveu o Projeto, o

qual foi deferido.

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Projeto em comento foi publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 23/02/2015.

O Projeto de Lei nº 47/15, veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,

designado pelo Presidente como relator, coube-me oferecer parecer quanto aos aspectos da constitucionalidade,

juridicidade, legalidade e técnica legislativa ao Projeto de Lei nº 47/15.

É o relatório.

ANÁLISE QUANTO À CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, LEGALIDADE,

JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA

Em análise preliminar, a Mesa Diretora entendeu que a matéria afronta dispositivos da Constituição

Estadual, exatamente no artigo 63, parágrafo único, inciso IV, o autor por não concordar com o parecer prévio

recorreu a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

O autor tem o propósito de proibir a discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem.

A Mesa Diretora ao impor restrições a proposição tomou como base vício de iniciativa com recurso ao

conceito da “matéria essencialmente administrativa”. A priori toda atividade administrativa está vinculada à lei

(princípio da legalidade), a matéria essencialmente administrativa será sempre uma exceção, sujeita, portanto,

a interpretação restritiva.

Ao se tratar de matéria de cunho eminentemente administrativo forçosamente entrar-se por onde constituir

a reserva de iniciativa em exceção à norma geral, que é a iniciativa geral ou concorrente, ela exige, em obediência

às normas da Hermenêutica Jurídica, uma interpretação restritiva. O que significa dizer que nem a analogia ou o

recurso aos princípios gerais do direito poderão ser invocados para apoiar a extensão do campo reservado à

iniciativa privativa.

Ao meu juízo, cabe no parecer denegatório da Mesa, o conceito possível do que seria matéria

essencialmente administrativa, à luz do nosso direito positivo, é aquela que define a mesma como o assunto que só

pode ser objeto de decreto autônomo. E o decreto autônomo é aquele que o Chefe do Poder Executivo edita, não no

exercício do poder regulamentar, mas de competência que lhe é deferida pela Constituição para o exercício de suas

prerrogativas exclusivas. Por simetria: matéria essencialmente administrativa, segundo o nosso direito

positivo, é aquele introduzido pela

Emenda Constitucional nº 32, que conferiu ao Presidente da República o poder de “dispor mediante

decreto” sobre a “organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa

nem criação ou extinção de órgãos públicos” (art. 84 VI, CF).

Existe jurisprudência pacifica sobre a mátria a ser examinada, in verbis:

TJ-RS - Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 70029963311 RS (TJ-RS)

Data de publicação: 30/10/2009

Ementa: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº 3.550/2004, DO

MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO SUL, QUE "DISPÕE SOBRE A RESERVA DE

VAGAS PARA AFRODESCENDENTES EM CONCURSO

PÚBLICO PARAPROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS¿. ATRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER

EXECUTIVO. VÍCIO DE INICIATIVA. A Lei Municipal que dispõe sobre a "reserva de

vagas para afrodescendentes em concurso público para provimento de cargos efetivos e dá outras

providências¿ é inconstitucional porque contém vício de iniciativa. De acordo com a Constituição

do Estado, compete, privativamente, ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa de dispor sobre

"servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e

aposentadoria de civis, e reforma e transferência de militares para a inatividade¿, bem como "sobre

a organização e funcionamento da administração estadual¿. Deste modo, atento ao princípio da

simetria, impunha-se que a legislação municipal observasse as normas contidas na Constituição do

Estado, padecendo a lei, maculada pelo vício de iniciativa, de inconstitucionalidade. JULGARAM

PROCEDENTE A ADIN. UNÂNIME. (Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 70029963311,

Tribunal Pleno, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 28/09/2009)

A luz do que acima ficou exposto, houve violação dos princípios constitucionais decorrentes do art. 61, 1º,

inciso II, “b”, da Carta da República e o art. 63, parágrafo único, incisos IV da Constituição Estadual.

Isto é, a proposição incorre em franca a competência privativa do Governado do Estado no que diz respeito

a legislar sobre servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e

aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade. Portanto, como se vê, houve

usurpação da competência do Poder Executivo.

A meu juízo, tem razão a Mesa Diretora, no que diz respeito ao despacho preliminar merecendo que seja

mantida a decisão recorrida, por força, do dispositivo do art. 143, VIII, do Regimento Interno e dispositivos acima

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mencionados da Constituição Estadual ES e Constituição Federal.

Não é oportuno em sede de tramitação na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Em se tratando de análise de recurso, sendo o mesmo indeferido, por ser inconstitucional, na conformidade do

despacho denegatório da Mesa Diretora, não cabe apreciar se os demais princípios e normas, constitucionais, legais

e regimentais. Principalmente no tocante a legalidade, técnica legislativa, quórum de votação e princípios

fundamentais do art. 5º da CF/88.

Desta forma, na qualidade de relator designado, sugerimos aos demais membros desta Douta Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação a adoção do seguinte:

PARECER N.º 252/2015

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

inconstitucionalidade, portanto, pela manutenção do Despacho Denegatório da Mesa Diretora, aposto à Proposta

de Projeto de Lei nº 47/2015 de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.

Plenário Rui Barbosa, 11 de agosto de 2015.

RODRIGO COELHO

Presidente

ELIANA DADALTO

Relatora

JANETE DE SÁ

RAQUEL LESSA

GILDEVAN FERNANDES

(Comparecem os Senhores Deputados Amaro Neto, Guerino Zanon e Marcos Bruno)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Informo aos Senhores Deputados que

se o Parecer n.º 252 da Comissão de Justiça for aprovado, a matéria será arquivada; se rejeitado, o projeto seguirá

tramitação normal.

Em votação o parecer, pela manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 47/2015.

O SR. GILSINHO LOPES - (PR) - Senhor Presidente, pela ordem! Na forma regimental peço a palavra

para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - (PR - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, quero recorrer do parecer da Comissão de Justiça. Vejam os senhores, que santa ignorância.

Juiz e promotor fazem concurso e podem ter tatuagem; o soldado da Polícia Militar não pode ter tatuagem, que é

desclassificado.

Estou exatamente, no meu projeto, corrigindo esse erro, essa distorção. Às vezes, ele é discriminado na

investigação social, mas a investigação social é um pano de fundo, porque ele tem uma tatuagem explícita, visível.

Para ser deputado não pode ter tatuagem. Qual é o deputado que não tem tatuagem? Senhor Deputado

Euclério Sampaio não tem. O Senhor Deputado Padre Honório tem uma tatuagem sim. É padre. Então, não tem

essa coisa.

Senhor presidente, gostaria de pedir a derrubada do parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!)

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) - Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de Líder do PDT,

peço a palavra para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, o PDT acompanha o entendimento do Senhor Deputado Gilsinho Lopes e pede

para que votem pela derrubada do parecer. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o parecer, pela

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manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 47/2015.

Os Senhores Deputados que o aprovam permaneçam como estão; os contrários se manifestem verbalmente.

(Pausa)

Rejeitado.

Publique-se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da

Cidadania e de Finanças.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB) – Senhor presidente, pela ordem! Presidente, demais deputados e

Senhora Deputada Raquel Lessa, quero que me ouçam porque se tem uma coisa que não gosto é de injustiça, com

ninguém. Comigo também, claro que não gosto.

Tenho o maior respeito pela imprensa, tenho o maior respeito pela Folha Vitória. Helio Dória é meu amigo,

meu irmão, sempre foi e cada vez renovamos essa amizade. Só que, domingo, o meu carro realmente me levaria

Hospital Meridional, para visitar Dona Ieda, está muito mal, com câncer. Ela é praticamente da minha família. Eu

não queria dirigir até o hospital. Quando o local é perto, dirijo, mas ao Meridional eu não queria ir dirigindo.

Chamei o meu motorista para me levar a essa visita no Hospital Meridional. O que aconteceu? Como todos os

carros oficiais são fotografados, as pessoas nem olham o que está acontecendo, não sabem. E o meu motorista saiu

do carro e fotografou o carro que estava fotografando o meu. Apenas isso.

Então, quero dizer que não fui ao hospital. Pedi que o motorista voltasse, guardasse o carro, porque

infelizmente tive um problema na vista e fui cuidada por Doutor Kamel no domingo. Nem usar o carro eu usei.

Queria dizer à população do meu Estado e à imprensa capixaba - e neste momento falo à Folha Vitória, que

tem que ter um cuidado – que na verdade temos um trabalho sério. Sou uma política séria, que faz política com

transparência e com transparência e com P maiúsculo. Respeito todos e respeito mesmo! Não o faço mais ou menos e gostaria de ser respeitada! Assim o fui como

professora e como advogada da Companhia Doca do Espírito Santo, por dezoito anos. Na política, estou no oitavo

mandato, e não é diferente!

É muito fácil dizer: O carro é da Deputada Luzia Toledo. Quero dizer à imprensa que tenho usado o carro

oficial sim, e continuarei a usá-lo porque trabalho muito, inclusive aos fins de semana, e sempre! Quando não

acontece uma coisa como essa que acabei de falar neste plenário, de atravessar a cidade para ir ao Hospital

Meridional, uso o meu carro e eu mesma dirijo. Mas fiquei preocupada, pois tive um problema na minha vista

esquerda, quando liguei para o doutor Kamel Cauerk Moyses, que me ofereceu toda a cobertura. Portanto, a pessoa

que fotografou nem sabia o que estava acontecendo. Liguei imediatamente para o meu motorista e falei: Pode ir

embora, pode guardar o carro porque não vou mais ao Hospital Meridional, porque não estou passando bem!

Queria apenas fazer esse esclarecimento e pedir à imprensa que olhe o perfil de cada deputado desta Casa.

Nós, os trinta deputados, trabalhamos muito! As quatro Senhoras Deputadas e os vinte e seis Senhores Deputados

trabalham muito! Então, olhem! Se alguém da imprensa quiser, convido para entrar no meu carro, na hora em que

eu sair de casa, para ficar comigo até o final do dia. Está convidado – é uma liberdade que dou –, e ainda ofereço o

café da manhã em minha casa, se quiser!

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 271/2015

RELATÓRIO

Trata-se do Projeto de Lei nº 76/2015, de autoria do Deputado Amaro Neto, que dispõe sobre a

obrigatoriedade da Empresa Concessionária do serviço de fornecimento de água a instalar bloqueador de ar

na tubulação mediante solicitação do consumidor no âmbito do Estado do Espírito Santo, e, para tanto, dá

outras providências conforme especifica.

Quanto ao histórico do tramite legislativo, tem-se que a proposição foi protocolizada no dia 27 de fevereiro

de 2015 e lida no expediente do dia 02 de março do mesmo ano, oportunidade esta em que recebeu despacho do

senhor Presidente pela devolução ao seu autor, por infringir os incisos III e VI, do parágrafo único, do art. 63 da

Constituição Estadual. O Deputado autor apresentou, tempestivamente, recurso contra o despacho que lhe devolveu

o projeto. Após, a proposição legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça,

Serviço Público e Redação, conforme dispõe o parágrafo único, do art. 143, do Regimento Interno da Assembleia

Legislativa do Estado do Espírito Santo (Resolução nº 2.700/2009).

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É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Nessa linha, o objeto normativo da proposição legislativa sob análise determina que: “as empresas

concessionárias do serviço de abastecimento de água no Estado do Espírito Santo ficam obrigadas a instalarem,

por solicitação do consumidor, equipamento bloqueador de ar, localizado antes do hidrômetro, na tubulação de

seu imóvel”.

Em continuidade, a proposição define comandos adicionais ao seu objeto normativo, são eles: (a) que as

despesas, decorrentes da aquisição do equipamento bloqueador, ficarão a cargo do consumidor que solicitar a

instalação do mesmo; (b) o equipamento bloqueador de ar deverá estar de acordo com a Portaria nº 246 item 9.4 do

INMETRO e devidamente patenteado; (c) o texto desta pretensa lei deverá ser divulgado ao consumidor por meio

de informação impressa na conta mensal de água, emitida pela empresa concessionária, nos três anos subsequentes

à publicação da mesma; (d) os novos hidrômetros a serem instalados pela concessionária deverão possuir o

bloqueador de ar instalado conjuntamente, observado que, neste caso, o ônus decorrente da instalação ficará a cargo

da empresa concessionária; e, por fim, (e) prevê que o Poder Executivo regulamentará a pretensa lei no prazo de

sessenta dias, contados da data da publicação.

Em tempo, cabe registrar que o disposto no artigo 6º do Projeto de Lei nº 76/2015 não prevê prazo de

vacatio legis para inicio de vigor, contudo, em 24 de março de 2015, o próprio parlamentar autor apresentou a

Emenda Modificativa nº 01/2015, que prevê alteração da redação deste dispositivo, para, assim, determinar vacatio

legis de noventa dias.

A justificativa da proposição indica que a teleologia do projeto ora em estudo é “(...) garantir a defesa do

consumidor nas relações de consumo, em especial na contratação dos serviços de abastecimento de água potável e

rede de esgoto”. Explicando a motivação, continua a justificativa:

“A instalação do equipamento bloqueador de ar impede que o consumidor pague uma conta com

acréscimo financeiro por algo que não consumiu. Isto ocorre porque o cálculo para a cobrança da

taxa de esgoto é feito com base no consumo de água, que é adulterado com a entrada de ar na

tubulação, lesando desta forma os consumidores.

Sem o bloqueador de ar não se pode garantir a qualidade de aferição do consumo, visto que,

quando a estação bombeia agua, após uma falta de água ou manutenção da rede, surge um espaço

cheio de ar na tubulação, quando este ar passa pelo hidrômetro medidor, a pressão do ar faz com

que o hidrômetro funcione como se a agua estivesse passando por ele, comprometendo o

desempenho metrológico do medidor.”

Incontestavelmente, vale reconhecer que, diante do mérito, o projeto se revela apto e uníssono aos anseios

do interesse social, pois o seu objeto normativo visa garantir e salvaguardar o consumidor do serviço de

saneamento básico. Outrossim, o projeto apresenta-se como meritório e adequado perante os anseios do interesse

público.

Por seu turno, sob o âmbito jurídico, o objeto normativo do Projeto de Lei nº 76/2015 produz infringência

direta aos comandos endereçados nos incisos III e VI, do parágrafo único, do artigo 63, da Constituição Estadual.

Considerando a premissa de ser uma proposição de iniciativa parlamentar, a infringência ao comando

constitucional se verifica pela própria ordem normativa constante da proposição, que exige, da entidade da

Administração Indireta do Estado do Espírito Santo (Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN),

procedimento de instalação de equipamento denominado bloqueador de ar, desta forma, instituindo uma nova

atribuição para esta entidade da administração pública indireta estadual.

Em outros termos, por ser de autoria de parlamentar, não poderia a estrutura normativa do projeto prever

nova atribuição para entidade contida na Administração Pública estadual e nem poderia definir procedimentos que

impliquem em organização administrativa e de pessoal da administração do Poder Executivo Estadual. Mas, ao

assim proceder, o projeto ora em estudo promoveu, inconstestavelmente, uma nova atribuição para a dita entidade

estadual e, igualmente, impôs reorganização administrativa da mesma. Nesse contexto indicado, o projeto de lei ora

em análise viola diretamente a esfera de Iniciativa Legislativa Privativa do Chefe do Poder Executivo. Assim,

define a Constituição Estadual, in verbis:

Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao

Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os

requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre:

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(...)

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

(...)

VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo.

(...)

Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado:

I - ...........................

II - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

Uníssono a este topoi jurídico, o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou em casos idênticos e

se posicionou no sentido de preservar incontest os Princípios da Reserva de Administração do Poder Executivo e da

Separação dos Poderes (ADI-MC 776/RS – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello –

Julgamento: 23/10/1992. DJ 15-12-2006 PP-00080; ADI-MC 2364 – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator:

Ministro Celso de Mello – Julgamento: 23/10/1992. DJ 15-12-2006 PP-00080).

Não obstante, julgando a constitucionalidade de uma lei do Estado do Espírito Santo, o Excelso Pretório

ratificou o seu posicionamento, inclusive para concluir que nem na hipótese de sanção haveria convalidação do

vício de inconstitucionalidade resultante da usurpação do poder de iniciativa do chefe do Poder Executivo (ADI

2867/ES – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento: 03/12/2003. DJ 09-

02-2007 PP-00016).

Em conclusão, o Projeto de Lei nº 76/2015, de autoria do Senhor Deputado Amaro Neto, é formalmente

inconstitucional, e não há como propor emenda que promova saneamento desta inconstitucionalidade. Nesses

termos, sugerimos aos nossos Ilustres Pares desta douta Comissão permanente a adoção do seguinte:

PARECER N.º 271/2015

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

inconstitucionalidade do Projeto de Lei nº 76/2015 e, reflexamente, pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO do

Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que o devolveu ao seu autor, o senhor

Deputado Amaro Neto.

Plenário Rui Barbosa, 11 de agosto de 2015.

RODRIGO COELHO

Presidente

DOUTOR RAFAEL FAVATTO

Relator

GILDEVAN FERNANDES

ELIANA DADALTO

RAQUEL LESSA

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Informo aos Senhores Deputados

que se o Parecer n.º 271/2015, da Comissão de Justiça, for aprovado, a matéria será arquivada; se rejeitado, o

projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 76/2015.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado, contra três votos.

Arquive-se o projeto.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 276/2015

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 160/2015

Autor: Deputado Sérgio Mageski.

Ementa: “Dispõe sobre a criação de cadastro com informações sobre as pessoas com deficiência no Estado e

apresenta os objetivos.”

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 160/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sérgio Mageski, dispõe sobre a

criação de cadastro com informações sobre as pessoas com deficiência no Estado e apresenta os objetivos.

A proposição foi protocolizada no dia 22 de abril de 2015, e devolvida ao autor com base no artigo 143,

inciso VIII, do Regimento Interno, por infringência ao artigo 63, parágrafo único, incisos III e VI, da Constituição

Estadual.

O autor interpôs recurso à Comissão de Constituição e Justiça, o que foi deferido em 27 de abril de 2015.

Emitido parecer técnico, a matéria foi encaminhada a esta Comissão de Constituição E justiça, Serviço

Público e Redação para análise e parecer na forma do art. 41, inciso I, c/c 143, parágrafo único do Regimento

Interno (Resolução 2.700/2009).

É o Relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 160/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sérgio Mageski, dispõe sobre a

criação de cadastro com informações sobre as pessoas com deficiência no estado e apresenta os objetivos.

Nos seus dispositivos institui no âmbito deste Estado as diretrizes, consoante ao programa de Cadastro de

Informações a ser desenvolvido pelo Poder Público, com o objetivo de identificar o perfil socioeconômico das

pessoas com deficiência, como também mapear e cadastrar estas informações, tendo em vista o direcionamento das

políticas públicas dirigidas ao atendimento das necessidades atinentes a esse segmento social.

Nota-se que a matéria como apresentada, está vinculada à Secretaria Estadual, cabendo ao Poder Executivo

regulamentar a presente lei para sua aplicação.

O artigo 63, parágrafo único, incisos III e VI e 91, inciso I, da Carta Maior Estadual, estabelecem que

compete privativamente ao Governador do Estado, o seguinte:

“Art. 63. (...)

Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado às leis que dispõe sobre:

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

VI – criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgão do Poder Executivo.

“Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado:

I - exercer, com auxílio dos Secretários de Estado, a direção superior da administração estadual;

Vê-se aqui, que o constituinte reservou a iniciativa de projeto de lei referente à estruturação e atribuições da

Secretaria do Estado e dos órgãos do Poder Executivo ao chefe da administração pública, a quem compete o

exercício da direção superior com o apoiamento dos Secretários de Estado.

Depreende-se do acima transcrito que a efetivação da criação de programas ou políticas públicas estaduais

concernentes ao tema da criação do Cadastro com Informações sobre as pessoas com deficiência, vinculam a

competência institucional do Poder Executivo para sua instalação, e considerando a indicação de recursos e de

ações articuladas e integradas na consolidação do Programa, qual seja, serviço público com ênfase na previsão do

direito das pessoas referenciadas de serem incluídas na vida social nas mais diversas esferas por meio de garantias

básicas de acesso, qual seja por meio de Políticas Públicas.

É bom frisar que a competência institucional é do Poder Executivo para elaboração de planos e projetos no

âmbito da administração pública, ao Poder Legislativo caberia intervir na gestão desses planos e projetos tão

somente no momento da apreciação das leis orçamentárias, por intermédio da apresentação de Emendas.

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Não obstante a relevância da matéria, o projeto invade as atribuições reservadas ao Poder Executivo no que

concerne à organização administrativa já que, repita-se, cuida-se, notadamente de diversas ações conferidas à

administração pública, vale ainda ressaltar que a presente matéria implica em criação de despesa pública, sem que

tenha havido previsão na lei orçamentária com a indicação das fontes de custeio.

Para melhor elucidarmos o assunto passamos a transcrever jurisprudência do STF neste sentido:

Processo: RE 629380 SP

Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI

Julgamento: 30/08/2012

Publicação: DJe-174 DIVULG 03/09/2012 PUBLIC 04/09/2012

Parte(s): ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO CARLOS ROBERTO

DE ALCKMIN DUTRA E OUTRO(A/S) PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR-GERAL

DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Decisão

Decisão: Vistos. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo interpõe recurso extraordinário,

contra acórdão proferido pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim

do: “AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Lei Estadual nº 12 524, de 2 de janeiro

de 2007, que dispõe sobre a ‘Criação do Programa Estadual para Identificação e Tratamento da

Dislexia na Rede Oficial de Educação’. Norma de iniciativa parlamentar. Ato típico de

administração, de atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo. Invasão da esfera de atuação

do Governador do Estado, a quem compete gerir a administração pública estadual, cabendo-lhe,

segundo o seu poder discricionário, avaliar a oportunidade e a conveniência de criar programa para

identificação e tratamento de dislexia na rede oficial de educação, com imposição de obrigações as

Secretarias da Educação e da Saúde. Hipótese, ademais, que implica em criação de despesa pública,

sem que tenha havido previsão na lei orçamentária, com indicação das fontes de custeio. Ofensa ao

princípio constitucional da separação e independência de poderes Violação dos artigos

5º, 25, 47, II, e 176, I, todos da Carta Política Estadual. Ação julgada procedente para declarara

inconstitucionalidade da lei impugnada (...)

Além disto, aproximando da matéria destaco que a Câmara Federal aprovou recentemente o Projeto de Lei

nº 7.699/2006, que cria a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, com a previsão de diversas

garantias e direito às pessoas portadoras de deficiência. A propositura, conhecida como Estatuto da Pessoa com

Deficiência, já foi aprovada, recentemente, na forma de Emenda Substitutiva, e por certo receberá análise do

Senado.

Vale ressaltar que já existem, no âmbito deste Estado, diversos institutos de pesquisa, como o IBGE, que

são responsáveis por gerar e disponibilizar informações como as mesmas mencionadas na hipótese normativa.

Ante o exposto, entendo que não é de competência deste Poder Legislar sobre tal assunto, conforme vastas

razões mencionadas no parecer, razão pela qual somos pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO

DENEGATÓRIO da Mesa Diretora ao Projeto de Lei nº 160/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sérgio

Mageski.

Ex positis, sugerimos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 276/2015

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

INCONSTITUCIONALIDADE do Projeto de Lei nº 160/2015 de autoria do Excelentíssimo Deputado Sérgio

Mageski, consequentemente pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO DENEGATÓRIO do Excelentíssimo Sr.

Presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Plenário Rui Barbosa, 11 de agosto de 2015.

RODRIGO COELHO

Presidente

DOUTOR RAFAEL FAVATTO

Relator

GILDEVAN FERNANDES

ELIANA DADALTO

RAQUEL LESSA

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(Comparecem os Senhores Deputados Hudson Leal e Eliana Dadalto)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Informo aos Senhores Deputados

que se o Parecer n.º 276/2015, da Comissão de Justiça, for aprovado, a matéria será arquivada; se rejeitado, o

projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 160/2015.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de autor da matéria,

na forma regimental peço a palavra para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Sergio Majeski.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PPS – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, esse projeto sobre a criação de cadastro de pessoas com deficiência é muito importante

porque esse cadastro não existe no Espírito Santo e não seria custoso ao Estado fazê-lo.

Hoje, a questão da inclusão está na ordem do dia, em todo o tempo as pessoas falam sobre inclusão, sobre

política de inclusão, mas não existe o conhecimento da realidade de quantas pessoas com deficiência existem no

Estado e quais são essas deficiências. Isso inibe, muitas vezes, a população de pleitear políticas públicas que

venham atender a essa parte da população.

Já temos problemas no País, como a desigualdade social e o racismo, mas a maior parte das pessoas não

tem consciência do que enfrentam os portadores de deficiência, seja visual, auditiva ou qualquer outro tipo.

Essa é uma parcela da população quase que invisível à maioria da população. Precisamos de um cadastro

que informe, claramente, quantas e quais são as deficiências no Estado para que as políticas públicas destinadas a

essa parcela da população sejam claras, eficientes e eficazes.

Por isso peço aos nobres colegas que votem a continuação da tramitação desse projeto, que beneficiará

muito a população que possui deficiência. Pediria aos Senhores Deputados Padre Honório, Guerino Zanon,

Gilsinho Lopes, Freitas, Raquel Lessa, Da Vitória, Luzia Toledo, que é muito sensível a essas causas sociais, Bruno

Lamas, Edson Magalhães e Euclério Sampaio que votem a fim de que o projeto continue tramitando. Não estamos

decidindo pela aprovação ou não do projeto, mas para que continue tramitando. Muito obrigado, Senhor Presidente.

(Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Em votação o parecer, pela

manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 160/2015.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Rejeitado, contra doze votos.

Publique-se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da

Cidadania, de Saúde e de Finanças.

O SR. AMARO NETO - (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Não é questão de ser contra. O Senhor

Deputado Bruno Lamas questionou quando ia apreciar o despacho denegatório do projeto de minha autoria.

Entendo que se a Comissão foi pelo despacho denegatório, tenho que respeitar o trabalho da Comissão.

Também presido uma comissão e gostaria do respeito, apenas isso.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Mas V. Ex.ª tem que entender que a

comissão só aprecia. Ela não decide pela maioria da Casa.

O SR. AMARO NETO - (PPS) – Compreendo.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Somos trinta deputados. Sete

deputados não podem arquivar nada.

O SR. AMARO NETO - (PPS) – O meu pensamento é que se não deixei passar nem o meu e nem fiz

trabalho, nem força nem pelo meu, creio que o trabalho da Comissão foi bem feito.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – V. Ex.ª está certo em ser obediente.

O SR. AMARO NETO - (PPS) – Não é questão de ser obediente. É questão de trabalhar em conjunto, em

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prol da Casa. Simplesmente isso, Senhor Deputado.

O SR. DA VITÓRIA - (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Vamos votar tudo de uma vez, Senhor

Deputado, porque está todo mundo no clima de votar para derrubar a matéria e se V. Ex.ª falar, poderá dispersar.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA - (PDT - Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, quero justificar o voto pela importância deste tema.

O Senhor Deputado Sergio Majeski tem sido muito atento às políticas públicas da sociedade, inclusive na

saúde, na assistência social. Este projeto trata de um cadastro de informações sobre as pessoas com deficiência no

Estado e tem o objetivo de implementar políticas públicas a partir do momento em que identifica quais são essas

deficiência. Portanto, esta Casa deu uma contribuição para isso. Quantas pessoas são? Quais tipos de deficiências?

Porque hoje não sabemos. Então, voto favoravelmente.

Aproveitando, não me manifestei contrário hoje em relação ao requerimento de urgência que o Senhor

Deputado Gildevan Fernandes solicitou para tratar de assuntos dos servidores militares da ativa, tendo em vista que

S. Ex.ª ligou para mim de manhã cedo e fez o compromisso de tratar desse assunto não votando amanhã, jogando

para a próxima semana para que nos atentemos em relação ao que representa isso. Porque hoje o Governo do

Estado precisa mesmo ter um controle do quadro organizacional. Mas ontem estive na Assembleia Legislativa de

São Paulo e vi que aquele poder tem segurança. Ontem o presidente da Câmara esteve lá e teve manifestação.

Perguntei se aquele efetivo estava lá por causa do momento. Não, estava lá porque protege um poder. Precisamos

ter este Poder protegido. Não são as pessoas que passam por aqui detentoras de mandato que serão mudadas, mas

este Poder precisa ser protegido com segurança. Devemos entender que precisamos debater um pouco melhor este

projeto que está aqui na Casa.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Deixo registrado que hoje, 25

de agosto, é Dia do Soldado. Registro as minhas homenagens a esses profissionais que arriscam suas vidas em prol

da nossa segurança.

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Senhor Deputado Da Vitória, aviso a

V. Ex.ª que o projeto que trata de cargos já foi votado pelo Plenário, neste momento, e foi arquivado, saiu de pauta.

Requerimento nosso; o plenário já mandou para o arquivo. Este projeto não existe mais.

O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de fazer uma Questão de

Ordem, porque não entendi o Requerimento n.º 207/2015, de autoria do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos,

pedindo a retirada do Projeto de Resolução n.º 45/2015.

A Questão de Ordem é referente ao seguinte: este projeto de resolução foi assinado pelos três membros da

Mesa Diretora. Gostaria que V. Ex.ª me informasse se um membro da Mesa pode retirar o projeto sozinho.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – V. Ex.ª está fazendo uma Questão de Ordem com base em

qual artigo? Questão de Ordem tem ser com base em um artigo do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Senhor Deputado Dary Pagung,

tendo em vista ter esgotado o tempo destinado à leitura do Expediente, a Mesa registrará a Questão de Ordem; fará

uma análise e trará a resposta a V. Ex.ª na próxima sessão.

* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME CÓPIAS ENVIADAS PELOS RESPECTIVOS

SETORES DE ORIGEM.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – O Deputado para levantar uma Questão de Ordem tem

que dizer em qual artigo do Regimento Interno está se baseando. Não estou entendendo, o Senhor Deputado Dary

Pagung queria matar esse projeto a pedido do Governo, agora já não quer mais.

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) – Findo o tempo destinado ao

Pequeno Expediente, passa-se à fase das Comunicações.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Bruno Lamas.

O SR. BRUNO LAMAS - (PSB – Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

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Senhores Deputados, saúdo o público presente, os servidores da Casa, carinhosamente também aqueles que nos

acompanham pela TV Ales.

Senhor Deputado Da Vitória, o próximo item na pauta do Expediente era meu, e já estava empolgado,

no embalo, pois queria derrubar o despacho denegatório do projeto que apresentei, propondo UTI Neonatal nos

hospitais públicos do Estado, mas ficou para a próxima sessão.

Hoje quero me dirigir aos capixabas, de forma muito especial aos serranos. Constantemente nas redes

sociais e muitas vezes, pessoalmente, somos cobrados sobre a construção de uma obra na cidade de Serra.

Muitos nesta Casa e aqueles que nos acompanham pela TV devem se lembrar do nosso saudoso Clube

Riviera. Alguém deve ter frequentado, nadado, alguém deve ter ido pular Carnaval no saudoso clube Riviera, onde

passei a minha infância, Senhora Deputada Luzia Toledo, onde nadei, joguei bola, enfim onde vivi momentos

muitos felizes. Infelizmente, o clube faliu e deixou de existir. A prefeitura comprou aquela área para construir,

como mostra o slide, a Arena Cultural e Esportiva Clube Riviera. Uma obra importante, que colocará a cidade no

calendário oficial de eventos de muitos esportes, que enaltecerá o turismo. Porém, temos problemas a serem

resolvidos. Problemas seríssimos.

Essa obra esta paralisada desde 2012, e as pessoas querem saber o porquê. Provoquei o Governo do

Estado. Essa é a situação atual da obra desde 2012. Segundo laudo da Universidade Federal do Espírito Santo, ela

tem sérios problemas estruturais, problemas esses herdados de uma obra mal feita, na gestão do prefeito Sérgio

Vidigal.

O prefeito Audifax Barcelos assumiu a gestão da Prefeitura e contrata a Universidade Federal do

Espírito Santo para fazer um estudo, que apontou que os problemas estruturais impossibilitam a continuidade da

obra.

Como se não bastasse isso, temos um requerimento, que protocolei ao Governo do Estado perguntando

sobre a parceria do Governo do Estado com a Prefeitura, sobre os valores que já foram repassados, sobre o

convênio, se vai permanecer ativo ou não. E, me foi respondido, através do Ofício n.º 201/2015, assinado pelo

Secretário Valdir Klug, dizendo o seguinte:

Cabe esclarecer que as obras de reforma e construção da Arena estão sendo realizadas

diretamente pelo município de Serra, via convênio firmado em 26 de dezembro de 2011 e com

vigência até 31 de outubro de 2016, no valor de R$ 9.896.610,40 (nove milhões oitocentos e

noventa e seis mil seiscentos e dez reais e quarenta centavos) com duas parcelas dos recursos

repassadas ao município em fevereiro de 2012 no valor de R$ 160.524,94 (Cento e sessenta mil,

quinhentos e vinte e quatro reais e noventa e quatro centavos) e R$ 1.500.000,00(um milhão

quinhentos de reais), (...)

Por fim, diz o seguinte:

Informamos ainda que, diante do cenário de crise econômica e descalabro fiscal não há

disponibilidade orçamentária no momento para o repasse das parcelas restantes firmadas via

convênio com o município.

Isso muito nos preocupa. Aquelas fotos mostram a realidade do saudoso Clube Riviera. O Estado alega

que não tem recurso para continuar conveniando com o município para que as obras sejam retomadas. Vamos abrir

a caixa-preta: o atual prefeito Audifax Barcelos disse que as obras têm problemas estruturais, apresenta um laudo e

diz que não tem condições de construir em cima daquela estrutura. O ex-prefeito fez e o Governo alega que usou

um milhão e quinhentos mil reais e mais cento e sessenta mil reais do valor do convênio para fazer a atual estrutura

que, segundo o atual prefeito, não pode ser aproveitada. E, no meio disso tudo, está a população serrana, clamando

por essa obra, cobrando providências, cobrando deste deputado esclarecimentos que damos neste momento agora.

A realidade é esta: o Governo está dizendo que não tem condições de ajudar a Prefeitura por causa da crise;

a Prefeitura com um laudo dizendo que a obra tem problemas de estrutura e o saudoso Clube Riviera em ruínas,

abandonado, num estado lastimável, deixando a população da cidade de Serra, os moradores de Jacaraípe e este

deputado também revoltados com a atual situação. Tenho dito, Senhor Presidente. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR - PSDB) - Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA – (PDT- Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, cumprimentamos a sociedade capixaba que nos assiste ao vivo pela TV Ales, os profissionais

de imprensa e os visitantes nas galerias desta Casa.

Inicio minha fala, na fase das Comunicações, homenageando os nossos soldados do Exército, da Marinha,

da Aeronáutica, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar porque, hoje, dia 25 de agosto se comemora do

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dia desses profissionais que têm como missão maior proteger a sociedade em todas as esferas do nosso país. Hoje é

o Dia Nacional do Soldado. Mais do que fazer uma homenagem é uma obrigação por também ser soldado da

Polícia Militar, hoje representando as instituições militares nesta Casa e também a sociedade capixaba. Parabéns a

todos que doam suas vidas diuturnamente pelo bem da sociedade.

Senhor Presidente, no tempo que me resta, quero fazer um relato nesta Casa. Ontem fui à Assembleia

Legislativa de São Paulo para participar de uma audiência pública para debater o Pacto Federativo, especificamente

sobre a Proposta de Emenda Constitucional n.º 47/2012. Essa proposta está sob relatoria do nosso Senador Antonio

Anastasia, que se fez presente ontem junto com os Senadores Aloisio Nunes e José Serra, liderados pelo Senhor

Fernando Capez, presidente daquela Assembleia, grande jurista, que recebeu meu convite - Senhor Deputado

Doutor Rafael Favatto, membro efetivo da Comissão Especial do Pacto Federativo - e estará presente nesta Casa

com data a definir, para debater esse tema.

A Emenda n.º 47 faz o que precisamos tanto ter no nosso Estado e nos outros Estados do país, o

fortalecimento dos governos estaduais e do Poder Legislativo estadual.

Senhor Deputado Guerino Zanon, V. Ex.ª, que já foi prefeito, hoje a competência de uma Câmara

municipal é maior do que da Assembleia Legislativa. A Câmara Legislativa estadual tem menos competência do

que a Câmara municipal e, muito menos, do que o Congresso.

Com o advento da Constituição de 1988, nós legisladores achávamos que teríamos um pouco mais de

ampliação; ficamos limitados e legislamos muito, mas sobre o que o Governo do Estado manda. E a Proposta de

Emenda Constitucional n.º 47, que foi o tema debatido ontem, traz algumas sugestões e modificações. O

compromisso firmado do Senhor Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, que estava presente ontem

e palestrou, é de apoiar a PEC n.º 47/2012, cujo relator é o Antonio Anastasia que por sinal é um dos mais

competentes oradores que conheço na ativa, na política do País. Sua eloquência e coerência com as suas palavras

nos dá vontade de ficar ouvindo-o por horas e horas. Com a palestra que S. Ex.ª fez ontem, não tenho dúvidas que

essa proposta de emenda constitucional está em mãos seguras.

A Lei 8.666/1993 e a 10.520/2002 tratam da compra pública. Poderemos ter, no âmbito do Estado, licitação

e contratação em modalidades como a administração pública, concluindo que seria alcançado o mesmo efeito

prático, incluindo tal matéria, entre aquelas competências concorrentes.

O Senhor Deputado Dary Pagung fez uma grande audiência nesta Casa recentemente. Sobre a Lei

13.019/2014, a mesma já cairia por terra. Se conseguirmos a Proposta de Emenda Constitucional n.º 47/2012 no

Senado, não precisaremos debater mais essa lei. Qual o Estado saberá a modalidade de compra hoje, o que o

Governo faz, e identificar a associação de produtores para encaminhar recurso público para um secador ou máquina

de pilar? Isso resolve a vida de muita gente e é público. Temos que fazer em nosso Estado da mesma forma que

São Paulo, Acre, Rondônia e Piauí.

São várias condições de legislar sobre competências em relação à delegação dos entes federados para o

meio ambiente, ampliação na legislação também para interesse social, além de deixar claro que os entes federados

poderão suplementar as normas do que for de interesse regional.

Daremos condições aos representantes da sociedade de cada Estado de legislar sobre os interesses dele,

fortalecendo o Parlamento Estadual de cada ente federado.

Senhor Presidente, para finalizar, parabenizo o nosso companheiro Senhor Deputado Sandro Locutor,

Presidente da Unale, que foi o articulador dessa agenda. Nossa Assembleia Legislativa está sendo muito bem

representada em cenário nacional.

Obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (PASTOR MARCOS MANSUR – PSDB) – Passo a presidência dos trabalhos à

Senhora Deputada Luzia Toledo. (Pausa)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Assumo a presidência dos trabalhos neste

momento para dar continuidade ao rito da sessão.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Senhora Presidenta, pela ordem! Com base no art. 140 do

Regimento Interno, requeiro a V. Ex.ª palavra para formular questão de ordem.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Cacau

Lorenzoni.

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Gostaria de formular questão de ordem com relação ao item 7, um

requerimento do nosso querido Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, que conduz muito bem a CPI da Sonegação.

S. Ex.ª é uma pessoa corajosa e direita. Não tenho nada a falar sobre esse Senhor Deputado. Mas houve um

equívoco nesta Mesa de retirada desse requerimento, levantada por uma questão de ordem do Senhor Deputado

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Dary Pagung. Houve um equívoco com relação ao Regimento Interno desta Casa que diz o seguinte, no caso de

iniciativa coletiva – que foi o caso desse projeto assinado pelos Senhores Deputados Cacau Lorenzoni, Theodorico

Ferraço e Enivaldo dos Anjos –, a retirada será feita a requerimento de, pelo menos, metade mais um dos

subscritores da proposição.

Então, gostaríamos de levantar a questão de ordem, pois só foi assinado pelo Senhor Deputado Enivaldo

dos Anjos, uma pessoa que admiro muito.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhor Presidente, quero informar ao 2.º Secretário que é

extemporânea a participação dele. Isso não cabe mais. Não sei por que S. Ex.ª está falando isso.

Aproveite que está com o Regimento Interno na mão e o leia, pois dirá que a lei não protege quem dorme.

A matéria sobre a qual V. Ex.ª está falando já está arquivada. Não se discute matéria arquivada. Não há questão de

ordem sobre assunto já aprovado em plenário. O Plenário a aprovou por quorum qualificado, por mais de vinte

Senhores Deputados.

Isso não existe, só se for na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo que está parecendo câmara

de vereador de quinta categoria.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, o Senhor

Deputado Pastor Marcos Mansur estava presidindo a sessão na hora que foi feita a questão de ordem. Agora V. Ex.ª

ratifica.

Também me prevalecerei do prazo regimental.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Pelo contrário, estou contestando. Não existe questão de

ordem de matéria já arquivada.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Estou ratificando...

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – A questão de ordem é para saber se ela está na pasta A, na

pasta B ou se está dormindo em qual gaveta, porque arquivado é arquivado.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Presidindo neste momento a Mesa Diretora,

estou ratificando o posicionamento do Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur, que, na verdade, se prevaleceu do

prazo.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhora Deputada Luzia Toledo, V. Ex.ª disse agora mesmo

no microfone de aparte que é uma pessoa séria.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Sou mesmo.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Quem é sério não pode inventar moda, porque não existe isso

no Regimento Interno. A matéria foi arquivada por maioria qualificada do Plenário. Essa questão que o Senhor

Deputado Cacau Lorenzoni está tentando inventar, que S. Ex.ª aprendeu em Marechal Floriano...

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Não estou inventando.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – O questionamento da assinatura tem que ser feito quando

está em votação. O Senhor Deputado Dary Pagung se quisesse questionar, deveria ter questionado na discussão. O

requerimento foi aprovado e avisei que estava sendo votado o requerimento de arquivamento do projeto tal.

O Plenário não se manifestou e aprovou. Aquilo que não está no Regimento Interno, a maioria do Plenário

quem decide. O Plenário é soberano, é maior que o Regimento Interno.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, de

qualquer forma é uma questão de ordem, dessa forma, continuaremos nos prevalecendo do prazo.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Mas não sei por que este assunto está voltando, pois o

presidente daquele momento pediu prazo.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Ratifico o posicionamento dele.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Não estou entendendo essa manifestação do Senhor

Deputado Cacau Lorenzoni. É a faculdade de Direito de Marechal Floriano que tem essa matéria nova?

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O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Em Marechal Floriano não tem faculdade de Direito. Estou

lendo...

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – É uma tese nova de Direito? Só pode ser, porque não existe.

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Meu amigo Enivaldo dos Anjos, estou lendo o Regimento

Interno.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Mas por que V. Ex.ª está lendo se já foi dito que não será

respondido?

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – No caso de iniciativa coletiva, que foram três assinaturas da

Mesa, um não pode retirar. Precisam ser dois.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Então leia se diz que os casos omissos são decididos pelo

Plenário? E o Plenário decidiu. Supriu a irregularidade.

O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – O caso aqui não é omisso. Está escrito.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – (PR) – Senhora Presidenta, pelas fotos que mostraria, sabia que seria

boicotado. Agradeço os meus cinco minutos.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Deveria ser garantido o tempo

de todos os oradores depois desta discussão.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Mas quem falou que V.

Ex.ª não teria seu tempo? Senhor Deputado Gilsinho Lopes, volte para a tribuna para usar seus cinco minutos. São

15h47min.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Quero levantar uma questão

de ordem de acordo com o art. 140 do Regimento Interno.

É verdade que o Plenário é soberano e o nosso querido Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos falou uma

coisa taxativa. O Plenário decidirá o que ainda não foi decidido. O que está no Regimento Interno já foi decidido

anteriormente, não podemos muda-lo todo dia.

Está escrito no Regimento Interno porque fizemos anteriormente. Não se pode mudar a regra do jogo no

meio da partida. Queria somente dar essa colaboração e dizer que realmente é colocado para o Plenário decidir

aquilo que não está previamente estabelecido, escrito e votado. Muito obrigado.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – (PR – Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta Luzia Toledo,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, pedi à assessoria que colocasse algumas fotos para que os senhores

observem o local de prova para a pessoa tirar a carteira de habilitação.

Vejam os senhores: uma taxa de trezentos e sessenta e dois reais, mais cento e cinquenta e três reais de

exame médico, mais mil e oitocentos reais para a autoescola e esse é o local destinado para os exames.

Conclamo desta tribuna ao novo diretor do Detran, que assumirá quinta-feira, pois está em viagem fora do

país, que observe que havia um contrato em que os contribuintes tinham o direito a uma cabana para fazerem suas

necessidades fisiológicas, mas não tem local nenhum para isso e ficam sob sol e chuva.

O examinador ainda tem que dizer para o cidadão no meio da rua se foi aprovado ou reprovado. E saem

aquelas pessoas chorando, quando são reprovadas, e aquelas sorrido, saltando e gritando no meio da rua.

Podem observar, na foto que está sendo mostrada é o Tartarugão, em Vila Velha. A prefeitura, que teria

que contribuir com o Estado, nega a utilização dos banheiros do Tartarugão.

Fiz questão de registrar essa foto. Peço para deixá-la no telão. Há uma aluna fazendo baliza, tentando

estacionar, mas encostou um carro do outro lado.

É uma situação vexatória para o contribuinte que paga caro para tirar a sua primeira habilitação ou renovar

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a sua habilitação, nos casos em que a pontuação lhe obriga a fazer novos exames.

Os examinadores ficam no sol e na chuva, não há uma cabana para protegê-los. Não há absolutamente

nada. Por isso, estou com o Senhor Deputado Erick Musso, vice-líder do Governo, solicitando que o novo diretor

do Detran reative o contrato que tinha, de banheiros químicos ou hidráulicos, como bem entender, e também das

cabanas para que as pessoas fiquem protegidas do sol e da chuva. Isso é um desrespeito para com o contribuinte

que paga caríssimo por uma carteira de habilitação, uma das mais caras da federação, se querem saber. Por esse

motivo estou fazendo esse registro.

Outro registro que faço é de agradecimento aos meus colegas a derrubada do parecer da Comissão de

Constituição e Justiça com relação ao processo que discrimina a tatuagem. Minha justificativa, anexa ao Projeto de

Lei n.º 47/2015, diz o seguinte:

Tornou-se habitual em nosso Estado que alunos aprovados para a Polícia Militar, com excelente

currículo, conduta ilibada e comprovada em investigação social, sejam impedidos de assumir

funções por causa de possuírem tatuagem.

Não é a tatuagem que definirá o caráter do homem. Às vezes um homem sem tatuagem não tem caráter,

enquanto o que tem tatuagem tem caráter. Temos que acabar com essas coisas da pré-história, quando os nazistas

usavam a tatuagem para que aquele elemento com tatuagem fosse discriminado. É isso que está acontecendo,

Senhora Presidenta Luzia Toledo e Senhores Deputados.

Agradeço o apoio que me deram de essa matéria tramitar tranquilamente. Magistrados, promotores,

procuradores estaduais e federais têm tatuagem, e aquelas grossas e explícitas. E um soldado da Polícia Militar é

rejeitado para entrar na corporação porque tem uma tatuagem.

Muito obrigado, Senhora Presidenta Luzia Toledo. (Muito bem!)

A SR. PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sergio

Majeski.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB – Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, meus cumprimentos aos servidores da Casa, àqueles que nos assistem pela TV

Ales e aos que nos visitam nas galerias.

Esta semana e na semana passada os jornais têm dito o tempo inteiro sobre o novo projeto que a Secretaria

de Educação estaria lançando chamado Jovem do que Futuro.

A despeito de entender o que esse projeto significa, que até agora não foi divulgado, hoje temos no Brasil

mais de trinta por cento da população considerada jovem, dentro do critério que o IBGE considera jovem, que quer

dizer de zero a dezenove anos. Portanto, o nome desse projeto deveria ser Jovem do Presente, porque são jovens do

presente que estão esperando respostas.

Na semana passada, repercutimos nesta Casa o caso do cursinho Pré-Enem Pupt, em que mil e duzentos

alunos aguardam uma resposta do Governo no sentido de continuar as aulas até a segunda fase da Ufes, uma vez

que o contrato deverá se encerrar dia 30 de outubro. Portanto, um apelo ao secretário da Educação, os jovens do

presente estão aguardando respostas.

É um momento em que os jovens que prestarão Enem e vestibular precisam de tranquilidade para se

dedicar efetivamente aos estudos. Não podem ficar preocupados com uma questão secundária e estão muito

preocupados. Muitos estudantes, professores e pais têm falado nas redes sociais, têm nos procurado, por estarem

receosos de que todo um trabalho vá por água abaixo se essas aulas não continuarem até a segunda fase.

Semana passada, fiz um apelo à presidenta da Comissão de Educação para que recorresse ao secretário da

Educação. Hoje o vice-líder do Governo está presente. Isso é muito importante porque esses meninos poderão

perder todo o seu trabalho, uma vez que, sem as aulas da segunda fase, serão muito prejudicados.

Mais uma vez apelo para amolecer o coração do secretário da Educação e do Governador no sentido de que

as aulas do Pré-Enem continuem até a segunda fase da Universidade Federal do Espírito Santo.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Senhor Deputado Sergio Majeski, conforme seu

pronunciamento, estivemos hoje em uma reunião de trabalho com o secretário, que quer criar uma comissão para

estudar exatamente a reivindicação feita, não só por V. Ex.ª, mas pelos educadores, pais e alunos. Estou lhe dando

essa informação.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Obrigado, Senhora Presidenta!

Outra coisa que gostaria de dizer, de novo, também relacionada à educação, pedindo o auxílio da presidente

da Comissão de Educação e ao líder do Governo, é que o Governo pare de fechar turmas.

Não podemos mais continuar com isso até o final do ano. Já se economizou muito à custa da educação,

com o fechamento de mais de trezentas turmas e continuam sendo fechadas. Isso não é justo. Estamos a três meses

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do final do ano letivo. Chega! As pessoas não aguentam mais isso, prejudica muito os alunos.

Também a respeito do fim da vigilância nas escolas nos fins de semana e no período entre 22h e 6h.

Senhores Deputados Padre Honório, Eliana Dadalto e Edson Magalhães, muito sensíveis à causa da educação, as

aulas, à noite, no Estado, terminam 22h20min. A partir das 22h já não terá mais vigilante, até às 6h, nem nos fins

de semana.

Dizer que as escolas não têm patrimônio não é verdadeiro. Têm, sim, e conseguido a duras penas.

Novamente, sob o pretexto de que precisamos economizar, joga-se essa conta para a educação. Se uma escola tem

seus computadores roubados, algumas escolas, como a que visitei em Linhares, têm aparelho de multimídia em

quase todas as salas, levarão anos para tê-los de volta. Não é justo que se retire a vigilância das escolas.

Muito obrigado, Senhora Presidenta! (Muito bem!)

(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Euclério Sampaio)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério

Sampaio. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Doutor Hércules.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, venho à tribuna nesta tarde, mais uma vez na nossa luta pelo combate ao

tabagismo.

Sexta-feira, dia 28, em frente ao Shopping Vitória, faremos um movimento, toda ano fazemos, e vamos

levar a boneca Altina, que fuma. Altina quer dizer alcatrão com nicotina. Temos de combater o tabagismo porque

o Brasil ainda arrecada – tem a burrice de arrecadar - nove bilhões e gasta vinte e dois bilhões com câncer

originado do cigarro. (Muito bem!)

O SR. PADRE HONÓRIO - (PT) – Senhora Presidenta, pela ordem! Antes de passar à Ordem do Dia,

gostaria de pedir um minuto de silêncio pelo falecimento do pai do Padre Oliani, senhor José Oliani, Padre

Orlando, de Nova Venécia. O pai dele faleceu hoje de manhã, está sendo velado em Boa Vista e será sepultado

amanhã no distrito de Cristalino. Gostaria de solicitar a V. Ex.ª um minuto de silêncio em respeito a essa família.

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Antes de pedir que todos se levantem, quero me

unir ao Senhor Deputado Padre Honório, também requerendo um minuto de silêncio pela memória do Alexandre,

filho da minha amiga Alice, com quem trabalhamos dezoito anos na Codesa, era um jovem e faleceu no último

final de semana. Nós, desta Casa, também, tanto quanto o Senhor Deputado Padre Honório, lamentamos

profundamente. É um momento de dor muito grande para uma mãe perder um filho tão novo como o Alexandre.

Registramos o nosso pesar e o pesar do Senhor Deputado Padre Honório, a Mesa se junta a V. Ex.ª neste momento.

Solicito a todos que, de pé, façamos um minuto de silêncio. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem)

O SR. EDSON MAGALHÃES - (DEM) – Senhora Presidenta, pela ordem! Queria colaborar com o

Senhor Deputado Sergio Majeski. Lógico que isso não serve como regra para todas as escolas, nem para todos os

municípios, mas digo que fiz uma coisa muito interessante em Guarapari, ou seja, quando eu inaugurava uma

escola, eu chamava a comunidade e dizia o seguinte: A escola é de vocês. Retirei todas as grades das escolas

municipais de Guarapari e não tinha roubo por lá. Quer dizer, acho que a comunidade escolar tem que se entender

no sentido de preservar as nossas instituições escolares. Não estou aqui, de forma alguma, querendo menosprezar a

fala do Senhor Deputado Sergio Majeski, não; mas quero dizer que essa interação com a comunidade é muito

importante porque cria um vínculo de responsabilidade e, sobretudo, o reconhecimento de que estamos levando não

uma ferramenta de trabalho, mas uma ferramenta de transformação das pessoas que é a educação.

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Muito bem, Senhor Deputado Edson Magalhães.

Estive na inauguração da escola que é de primeiro mundo e vi que V. Ex.ª realmente não colocou grades naquela

escola linda, maravilhosa, que serve de exemplo para o Estado do Espírito Santo.

(Comparece o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)

O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Concordo quando o Senhor

Deputado Edson Magalhães disse que é necessário que a comunidade se envolva. Em várias escolas que tenho

visitado a comunidade está muito envolvida. Ocorre que o grau de violência é muito alto. Então, por exemplo, até

nos nossos condomínios, que todo mundo cuida, etc., sofremos roubo, assalto. Então, ainda que haja muitas escolas

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com esse envolvimento, não dá para a própria população vigiar as escolas nos finais de semana.

E tem outra coisa, Senhora Deputada Luzia Toledo, no Estado funciona o projeto Escola Aberta aos

domingos. Agora, as escolas não poderão mais fazer isso, a menos que o próprio diretor vá aos domingos para

vigiar a escola porque não vai ter vigilante. Então, as escolas terão que se manter fechadas aos finais de semana

porque, obviamente, o diretor, que já trabalha muito, não vai também se dispor a ir para abrir a escola aos

domingos para que a comunidade possa utilizá-la. Obrigado, Presidenta.

O SR. PASTOR MARCOS MANSUR – (PSDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Gostaria de registrar

que em alguns instantes, na capital secreta do mundo, em Cachoeiro de Itapemirim, acontecerá a abertura da feira

de mármore e granito mais importante do mundo. De hoje até sexta-feira estaremos em Cachoeiro de Itapemirim

recebendo o mundo tecnológico voltado para rochas ornamentais.

Registro também que daqui a pouco acontecerá a posse da nova diretoria do Sindirochas, capitaneada deste

momento em diante pelo grande amigo Thales Machado. Fazemos esse registro e convidamos todos os membros

desta Casa para, se puderem, passar na capital do mundo, Cachoeiro de Itapemirim, por pelo menos um dos dias de

hoje até sexta-feira.

O Senhor Deputado Amaro Neto está falando sobre o helicóptero, o governador Paulo Hartung deve se

dirigir àquela Cidade agora, e ainda há tempo, se alguém quiser ir de helicóptero, de ligar para S. Ex.ª, inclusive o

Senhor Deputado Sergio Majeski falou que o governador disponibilizou um helicóptero só para S. Ex.ª e deve ter

vagas para irmos.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Também cumprimentamos todos os

empresários de mármore e granito de Cachoeiro de Itapemirim. Realmente essa feira é internacional, é uma marca

para o nosso Estado e para o nosso País. Parabenizo o Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur pela fala. O Senhor

Deputado Theodorico Ferraço irá daqui a pouco a Cachoeiro de Itapemirim e nos representará na feira com certeza,

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Senhora Presidenta, pela ordem! Lembro ao Senhor Deputado Pastor

Marcos Mansur que esse granito quase todo vai da região Norte do Estado. Por isso peço ao Senhor Deputado

Theodorico Ferraço que, na próxima devolução do dinheiro da Assembleia Legislativa, seja para ajudar os

municípios do Norte do Estado.

Gostaria só de valorizar a fala do Senhor Deputado Sergio Majeski no sentido, Senhora Presidenta, de que

os únicos espaços que os alunos da periferia têm, muitas vezes, são os espaços da escola para a prática do esporte.

Ora, se a cada dia estamos mais preocupados com a violência e com a falta de opção dos adolescentes para o

esporte e para o lazer, necessitamos que as escolas públicas abram seus espaços para que sejam utilizadas,

principalmente nos finais de semana. Desse modo, há a necessidade de os vigilantes trabalharem no local. É mais

para reforçar o apelo à Secretaria de Educação para que os vigilantes abram essas escolas e, assim, a comunidade

possa ter acesso a elas.

O SR. DA VITÓRIA – (PDT) – Senhora Presidenta, pela ordem! Minha percepção é que quando V. Ex.ª

preside a sessão, atrai mais os deputados ao microfone. Acredito que seja a simpatia e a elegância de V. Ex.ª à

frente da Mesa Diretora, Senhora Presidenta. Combina muito, já é um caso a pensar na eleição para a próxima

Mesa.

Faço um registro importante, pode ser que não seja de tanta importância para muitos, mas para mim é

muito importante, Senhora Deputada Luzia Toledo. Sempre defendo nesta Casa a importância de um grande

equipamento para a saúde do nosso Estado, que é o Hospital da Polícia Militar. Hoje é o Dia do Soldado e sou

soldado.

Na semana passada, especificamente na quinta-feira, às 7h, no dia 20 de agosto, tive a grata satisfação de

que a minha filha Bárbara Tozato Da Vitória pudesse passar por um procedimento cirúrgico, pois ela tinha um

grave desvio de septo e foi feita essa cirurgia. Eu não imaginava que seria tão rápida, pela sua complexidade e

porque a obstrução era com osso.

Agradeço ao nosso diretor do hospital Coronel Isson Feu Pereira Pinto Filho, também ao doutor Getúlio

Camporez e à doutora Christiane Saliba; aos outros médicos anestesistas, a todos os enfermeiros, a atenção. Em

nome deles, faço este registro: com duas horas e meia, minha filha saiu da sala de cirurgia, e teve uma recuperação

rápida. Enquanto ela ficou no hospital, permaneci com minha esposa, naquela angústia de pai. Tirei várias fotos e

pude observar a fragilidade da estrutura física do nosso hospital, que confronta com a competência dos nossos

profissionais. Tirei muitas fotos. Gostaria até de exibi-las aqui para que a sociedade pudesse conhecer, mas não

farei isso neste momento. Por isso clamo por melhorias.

Acredito que o nosso Governador, que já recebeu essas informações das pessoas que usam o HPM, de nós,

que defendemos o hospital, mas deve receber informações tecnicamente por meio da comissão formada, se

sensibilize com a situação do hospital, porque além da minha pessoa e da minha filha, havia vários pais com filhos

que estavam utilizando aquele equipamento. Muitos fizeram cirurgias lá, Senhora Deputada Luzia Toledo, que

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sempre defendeu também o HPM.

Coincidentemente, pude observar um documento do secretário Ricardo Oliveira, com quem estarei. No dia

19, fui muito bem recebido por S. Ex.ª, com os Senhores Deputados Dary Pagung, Raquel Lessa, Gildevan

Fernandes e com o secretário Paulo Roberto. Mas quero estar lá de volta para conversar com o nosso secretário

Ricardo de Oliveira, que assinou um documento substituindo todos os anestesistas da cooperativa por anestesistas

servidores efetivos, mas com a mesma competência, a mesma habilidade, mas com garantias na contratação de

trabalho que a cooperativa não dá. A cooperativa compra o serviço. Adoeça, esteja de férias, esteja de licença, o

profissional tem que estar lá substituído por outro profissional, Senhora Deputada Luzia Toledo. É muito

importante. São dez, se não me engano.

Qual é o pedido que faço? Se não puder manter o serviço que estava tendo, porque anestesista se faltar não

tem cirurgia, pelo menos na parte do dia sejam mantidos os anestesistas contratados como prestação do serviço –

no caso, da cooperativa. Aí, sim, aquelas dezenas de famílias que tiveram oportunidade de manter a sua vida, por

conta de uma cirurgia e que não teriam condições de pagar em hospital, não teriam a mesma oportunidade.

O SR. HUDSON LEAL - (PRP) – Senhora Presidenta, pela ordem! Quero complementar a fala do Senhor

Deputado Da Vitória, com relação às fragilidades que têm o Hospital da Polícia Militar.

Quem se lembra do Coronel Otávio, que começou aquele hospital? Aquele hospital, ninguém sabe quem é

o pai daquela criança: se é a Secretaria de Segurança Pública ou a Secretaria de Saúde.

Senhor Deputado Da Vitória, V. Ex.ª, numa reunião conjunta com o subsecretário da Segurança e com o

secretário da Saúde viu a fragilidade que tem aquele hospital na questão técnica. Mais uma coisa que aconteceu:

fecharam nove leitos de UTI daquele hospital. Um hospital com uma estrutura daquela, o Estado precisando de

leito de UTI e a UTI fechada!

Então, clamamos à Secretaria de Saúde para rever essa parte que vai ser muito grave para a população.

Quem será prejudicado será a população, Senhor Deputado Da Vitória, porque a sua proposta é muito inteligente:

durante o dia permanecem os profissionais que são terceirizados e à noite e final de semana, quando não há cirurgia

eletiva, os profissionais concursados. Faço de antemão este registro: vai diminuir a produção daquele hospital!

O SR. DA VITÓRIA - (PDT) - Senhora Presidenta, pela ordem! Quero fazer um encaminhamento: pedir o

apoio de V. Ex.ª para que peçamos ao Senhor Deputado Doutor Hércules presidente da Comissão de Saúde, que

defende cotidianamente aqui mais saúde para a população, para convidar o diretor do hospital e o secretário de

Saúde para virem à reunião dessa comissão, devido à emergência desse tema, para que S. Ex.as

possam interagir e

chegar a um encaminhamento, uma solução.

Não podemos virar as costas para as famílias dos policiais militares. São sessenta mil usuários. Com o

mesmo investimento, com o mesmo valor, conseguiremos continuar assistindo à sociedade. Obrigado.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Quero parabenizar os Senhores Deputados Da

Vitória e Hudson Leal, dizendo que como vereadora realmente tive um trabalho, diuturnamente, ao lado do Coronel

Otávio, tanto que fomos nós que conseguimos fazer aquela vala, que era uma coisa horrorosa. O Coronel Otávio

não dormia. Era um dia sim e outro também.

Então, acho que a reivindicação feita pelos Senhores Deputados Da Vitória e Hudson Leal, encabeçada

também pelo Presidente da Comissão de Saúde, Senhor Deputado Doutor Hércules, vai surtir efeito. Quero me

juntar a todos os senhores, porque acho extremamente importante o Hospital da Polícia Militar, que já atendeu tanta

gente que conhecemos e com muita qualidade.

Findo o tempo destinado à fase das Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Resolução n.º 44/2015, da Mesa Diretora, que

acrescenta o § 7.º ao artigo 70 da Resolução n.º 2.890, de 23.12.2010, sobre a qualificação dos ocupantes dos

cargos em comissão vinculados à Diretoria de Controle Interno. Publicado no DPL do dia 04/08/2015. Pareceres

orais da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade, da Comissão de Defesa da Cidadania e da Comissão de

Finanças, ambos pela aprovação. Na Mesa Diretora, o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni se prevaleceu do prazo

regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 24/08/2015. (Prazo até o dia 31/08/2015).

A presente proposição depende do parecer da Mesa.

Consulto o relator, Senhor 2.º Secretário, se está apto a oferecer parecer.

O SR. 2.º SECRETÁRIO - (CACAU LORENZONI) – Não, Senhora Presidenta. Continuarei me

prevalecendo do prazo regimental para oferecer parecer ao projeto.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – É regimental.

Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, porque encaminharei a votação do

próximo projeto, que é de minha autoria. (Pausa)

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O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI - PP) - Assumo a presidência dos trabalhos neste

momento.

Discussão única do Projeto de Lei n.º 339/2013, da Senhora Deputada Luzia Toledo, que dispõe sobre

permissão para embarque e desembarque de usuário do Sistema TRANSCOL fora do ponto de ônibus nos horários

em que especifica. Publicado no DPL do dia 24/10/2013. Pareceres n. os

147/2014, da Comissão de Justiça, pela

constitucionalidade e legalidade, 92/2014, da Comissão de Defesa da Cidadania, pela aprovação, 19/2014, da

Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação, com emenda, 01/2015, da Comissão de Infraestrutura, pela

rejeição da matéria e da emenda da Comissão de Defesa do Consumidor, 12/2015, da Comissão de Finanças, pela

aprovação, com emenda da Comissão de Defesa do Consumidor e 243/2015, da Comissão de Justiça pela

ilegalidade da emenda da Comissão de Defesa do Consumidor, em sua forma original com as adequações

oferecidas pela Diretoria de Redação, publicados no DPL do dia 24/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Em votação o Projeto de Lei n.º 339/2013, na forma do parecer da Comissão de Infraestrutura, que foi pela

rejeição da matéria e da emenda.

A SR.ª LUZIA TOLEDO – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de autora do projeto

peço a palavra para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI – PP) – Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia

Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB – Sem revisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas

e Senhores Deputados, já tive a oportunidade de discutir este projeto nesta Casa com os meus colegas deputados e

deputadas.

O Projeto de Lei n.º 339/2013, de minha autoria, diz em seus artigos 1.º e 2.º:

Art. 1.º - É permitido o embarque e o desembarque de usuário do Sistema TRANSCOL fora de

ponto sinalizado nos Municípios da Grande Vitória, todos os dias entre o horário de 11h e 05h,

exceto em locais onde, por força da legislação de trânsito ou sinalização local, não forem

permitidos.

Art. 2.º - Os ônibus do Sistema TRANSCOL que trafegam pelos municípios da Grande Vitória

deverão ter um adesivo informando o número da presente lei com os horários permitidos para

embarque e desembarque fora do ponto.

Senhor Presidente, encaminho a votação do projeto na forma do parecer da Comissão de Justiça.

Encaminho conforme parecer da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e

boa técnica legislativa. Continuo encaminhando pelo voto SIM.

Os vários servidores desta Casa me pediram que fizéssemos esse projeto, que foi solicitado pelas pessoas

que utilizam o sistema Transcol em horário especial. É muito mais fácil, dada a violência que assola não somente o

Estado do Espírito Santo, mas o País.

Portanto, peço aos colegas Senhoras Deputadas e Senhores Deputados que votem com o parecer da

Comissão de Justiça, favorável ao projeto de minha autoria. É como encaminho. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI – PP) – É regimental.

O requerimento de V. Ex.ª depende do apoiamento do Plenário.

Em votação.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Em votação o Projeto de Lei n.º 339/2013, na forma do parecer da Comissão de Justiça.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

À Secretaria para extração de autógrafos.

A SR.ª LUZIA TOLEDO –(PMDB) - Senhor Presidente, pela ordem! Quero agradecer de coração a todos

os colegas que votaram favoravelmente a esse projeto, que é muito importante para as pessoas que pegam ônibus.

Graças a Deus, não pego ônibus, mas já peguei muito, já andei muito de ônibus. Agora, com a violência que assola

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nosso País, nosso Estado, é muito importante que realmente os motoristas parem fora dos pontos de ônibus, dentro

do horário especificado no projeto.

Muito obrigada a todas as Senhoras Deputadas e todos os Senhores Deputados que votaram a favor.

(Comparece o Senhor Deputado Marcelo Santos)

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI –PP) - Discussão prévia do Projeto de Lei n.º

231/2015, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que regulamenta a proteção do exercício da atividade classista no

Serviço Público Estadual, garantida nos artigos 13 e 34 da Constituição Estadual e no art. 8º, da Constituição

Federal, e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 12/06/2014. Parecer n.o 254/2015, da Comissão de

Justiça, pela inconstitucionalidade, publicado no DPL do dia 24/08/2014.

Em discussão. (Pausa)

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, percebendo que o Regimento permite, quero fazer um discurso sobre um

assunto que o Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur acabou de abordar, que é a Feira de Granito de Cachoeiro

de Itapemirim. Precisamos encontrar sensibilidade para perceber, Senhor Deputado Edson Magalhães, o que de fato

é importante nesse segmento.

Apesar de a região noroeste ter emergido nas duas últimas décadas, com desenvolvimento social e

crescimento econômico, o principal vetor dessa nova fase de equilíbrio nunca foi enxergado pelos governos

estaduais. Não tem sido diferente na atualidade com relação ao Governo Federal e ao Governo estadual, mas talvez,

agora, com essa notícia que trago, os governos prestarão mais atenção no que realmente importa.

Quero anunciar que apesar da saúde econômica do setor, apesar da saúde tecnológica, o noroeste do

Espírito Santo tem o maior parque tecnológico do setor de rochas ornamentais da América Latina; apesar do ótimo

desempenho do setor na Balança Comercial brasileira, com saldo de mais de um bilhão de dólares, em plena

recessão econômica; apesar da importância para composição do PIB capixaba, com onze por cento de participação;

e apesar do esforço dos empresários do setor, os efeitos das crise econômica internacional finalmente chegaram ao

setor de rochas ornamentais do norte-noroeste do Espírito Santo.

Depois de resistir bravamente, o setor, pela primeira vez nos últimos vinte anos, começa a demitir seus

trabalhadores. O índice ainda é baixo, algo em torno de dois por cento, mas é o suficiente para ligarmos o sinal de

alerta porque se o setor de rochas ornamentais, antes tão robusto, começa a demitir, é porque precisamos ter juízo.

As exportações vão bem, obrigado, puxadas pela valorização do dólar frente o real, mas a forte recessão na

construção civil nacional é a responsável por esse momento de tensão no setor de rochas.

Talvez agora, haja mais atenção para o setor, tanto das autoridades estaduais quanto federais. Em breve,

realizaremos nesta Casa uma audiência pública para discutirmos as demandas dos produtores do granito do norte-

noroeste do Espírito Santo.

A União quer cobrar dos empresários uma dívida impagável, de um bilhão e quinhentos milhões de reais,

relativa à falta de habilidade e de conhecimento específico de agentes públicos, que superestimaram o que teria sido

usurpação de bens da União, quando a regulamentação do setor sequer estava bem definida.

É preciso que todos se articulem para não aumentar os problemas do setor. Se as empresas tiverem de pagar

isso, os impactos socioeconômicos serão de alcance inimaginável. Os empresários admitem que devem, mas o que

devem não chega a dez por cento da sanha arrecadadora do aparelho de Estado.

Ademais, Senhor Presidente, é preciso que haja um Refis para as empresas de granito do norte-noroeste, a

fim de possibilitar uma cobrança justa e a equação do problema, sem agravar a crise que o setor já enfrenta.

Todos os setores econômicos brasileiros têm o seu Refis. Agora, o Governo Federal fez uma espécie de

Refis para a indústria automobilística. Mas a importância do setor de rochas ornamentais parece ter sido, até agora,

solenemente ignorada pelas autoridades da União e do Estado.

Senhor Deputado Guerino Zanon, isso significa que o desarranjo administrativo do órgão público federal,

estadual e municipal submete o setor produtivo a algumas regras, ao longo da exploração do segmento, sobre as

quais se levanta que aqueles que produziram estavam infringindo uma legislação que o Estado não foi

suficientemente competente para esclarecer.

Agora, apresentam uma conta de um bilhão e quinhentos milhões de reais contra os produtores,

simplesmente porque quando se dá o alvará para fazer a lavra, o entendimento é de que essa empresa não estava

autorizada a fazer extração, mas apenas autorizada a fazer a documentação para a exploração.

Olhem há quantos anos isso vem acontecendo! E agora, a União resolve cobrar esse dinheiro, esse imposto,

essa dívida, relacionada a desde quando eles começaram a produzir? É como se os trabalhadores e empresários

conseguissem produzir granito escondidos. Todos – o Estado, o servidor público e toda a classe relacionada às

atividades – conhecem a exploração e todos ficaram quietos. Ninguém foi dizer que a empresa ainda não tinha

lavra para a exploração, mas apenas para organização e para documentação.

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O que ocorre agora com a apresentação dessa dívida? Se a União e o Espírito Santo, que é o maior

beneficiário e que tem hoje onze por cento da sua balança comercial beneficiada pela exportação de rochas, não se

juntarem a todas as autoridades para defender, Senhor Deputado Da Vitória – estamos fazendo a comissão de

rochas nesta Casa e esse é um assunto que levaremos para a próxima reunião –, como o setor aguentará? O

indivíduo trabalha na agonia e na dificuldade que o setor de rocha trabalha, uma vez que eles não mexem com

algodão, mas com pedra, e quem sobrevoa essas áreas sabe que ali é trabalho difícil. É um manejo muito

complicado. São acidentes e possibilidade de acidentes frequentemente.

Quem trabalha com rochas não ganha dinheiro fácil; custa caro sua produção, o dinheiro é suado. Isso tudo

para enriquecer o País, para enriquecer o Estado e agora a União apresenta essa conta de um bilhão e meio em cima

do setor de rochas, principalmente do norte e do noroeste.

Estamos precisando do socorro das autoridades, da Assembleia Legislativa, para intermediar e viabilizar

um ajuste dessa conta, que não pode ser justa por nenhuma base de cálculo. Não pode passar de dez por cento desse

valor. E mesmo que seja dez por cento do valor, a Assembleia Legislativa precisa socorrer esse segmento que tenta

fazer o parcelamento de débitos tributários com a Receita Federal, o Refis, porque nem todo mundo que está no

setor tem capacidade financeira, econômica e empresarial de fazer o pagamento dessa dívida tirando capital de giro

próprio para pagar imposto que não foi cobrado à época própria, não foi alertado pela União.

Creio que precisamos enfrentar essa demanda nesta Casa. Temos uma comissão especial composta por este

Deputado e pelos Senhores Deputados Da Vitória e Freitas e gostaria de contar com o apoio de todos os outros

Senhores Deputados para que elaborássemos um documento e tentássemos conseguir...

Quem sabe o Senhor Deputado Dary Pagung, que consegue tudo, não conseguiria uma audiência com o

governador do Estado para levarmos essa reivindicação e tentarmos fazer com que isso realmente possa acontecer.

É necessário que o Estado não vire as costas para esse setor que representa muito na economia local e,

principalmente, na balança comercial. O Espírito Santo hoje é considerado um estado exportador graças às rochas

ornamentais, que é a única matéria de sustentação independente do tempo, praticamente funciona os doze meses do

ano. Outros segmentos como a lavoura e outros tipos de produção estão sujeitos às intempéries do tempo.

Se o segmento de rochas pelo menos receber atenção das autoridades, nem é preciso empréstimos, se

receber pelo menos uma participação das autoridades em seu favor, gerará, como gera no norte, mais de trinta mil

empregos, considerando o norte e o noroeste do Espírito Santo. Gera muito mais empregos que a famigerada Vale.

E a extração de granito não mata ninguém pela sua extração. Mas a Vale, com menos emprego, tem todo o

privilégio. Quando o presidente da Vale quer falar com qualquer autoridade, qualquer audiência é desmarcada para

atendê-lo, mas ninguém atende ao segmento organizado do granito. Ninguém escuta esse pessoal, ninguém

consegue receber esse pessoal.

Fica o meu apelo ao líder, praticamente dono desta Casa, o Senhor Deputado Dary Pagung, para que

consiga uma audiência para os pobres mortais deputados levarem esse grupo ao Palácio Anchieta. (Muito bem!)

(Comparece a Senhora Deputada Janete de Sá)

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI - PP) – Continua em discussão prévia o Projeto de Lei

n.º 231/2015. (Pausa)

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Dary Pagung.

O SR. DARY PAGUNG – (PRP – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, ouvindo atentamente o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, um guerreiro de Barra de São

Francisco, um município que possui muitas serrarias de granito, de rochas ornamentais; não é diferente da maioria

dos municípios do noroeste capixaba.

Para V. Ex.ª ter uma ideia, o município de Baixo Guandu hoje possui a maior reserva de granito verde do

mundo, na região do Alto Mutum Preto, no município de Baixo Guandu.

O Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, de certa forma está coberto de razão. Tenho marcado várias

audiências no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão do Governo Federal que não está

capacitado para resolver todas as demandas dos empresários do segmento das rochas ornamentais do Espírito

Santo; não tem carro, às vezes não tem gasolina, faltam técnicos.

Então, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, além de uma agenda com o Governo do Estado, para resolver

alguns problemas no Iema também, precisamos urgentemente trabalhar junto à bancada federal capixaba e aos

nossos senadores para fortalecer e resolver o grande problema que é o DNPM. Sabemos que ali o diretor e os

técnicos trabalham sério, mas falta gente, falta tudo para resolver os problemas dos empresários.

Como deputado do noroeste, onde meu município também tem muitas rochas ornamentais, coloco-me à

disposição nessa causa. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI - PP) – Continua em discussão prévia o Projeto de Lei

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n.º 231/2015. (Pausa)

Não havendo mais oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 254/2015, da Comissão de Justiça, for aprovado, o

projeto será arquivado; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 231/2015.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado o parecer

Arquive-se o projeto.

Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Almir Vieira. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA - PRP) – Assumo a presidência dos trabalhos neste momento

para dar continuidade ao rito da sessão.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 83/2015, do Senhor Deputado Euclério Sampaio,

que acrescenta alínea “c” ao inciso II e parágrafo no art. 12 da lei 6.999 de dezembro de 2001, que regulamenta o

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. Publicado no DPL do dia 16/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue às Comissões Permanentes.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 129/2014, da Senhora Deputada Janete de Sá, que

autoriza o Poder Executivo a estadualizar Rodovia intermunicipal que liga Domingos Martins a Santa Leopoldina.

Publicado no DPL do dia 29/05/2014.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 52/2015, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que

dispõe sobre o ressarcimento ao erário das despesas decorrentes de acidentes de trabalho. Publicado no DPL do dia

23/02/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 135/2015, do Senhor Deputado Marcos Mansur,

que dispõe sobre a autorização para anistia de dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas junto ao

BANESTES e BANDES, e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 09/04/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 161/2015, do Senhor Deputado Sergio Majeski, que

dispõe sobre o alerta de uso de água tratada em épocas de escassez hídrica. Publicado no DPL do dia 04/05/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 178/2015, do Senhor Deputado Doutor Hércules,

que dispõe sobre a inclusão dos acometidos da Síndrome de Recklinghausen (Neurofibromatose) na condição de

pessoa com deficiência. Publicado no DPL do dia 13/05/2015. (Em anexo, por se tratarem de matérias correlatas,

Projeto de Lei n.o 192/2015, do Deputado Sergio Majeski, publicado no DPL do dia 13/05/2015 e Projeto de Lei n.

o

232/2015, do Deputado Marcos Bruno, publicado no DPL do dia 10/06/2015).

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 300/2015, do Senhor Deputado Marcos Bruno, que

obriga os usuários de serviços de videomonitoramento, a qualquer título, a realizarem cadastramento de suas

câmeras e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 04/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

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Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Resolução n.º 47/2015, do Senhor Deputado Doutor

Hércules, que inclui parágrafo único ao art. 159 do Regimento Interno, dispondo sobre o requerimento de

verificação de quórum. Publicado no DPL do dia 14/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 3.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 08/2015, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que

dispõe sobre a obrigatoriedade dos mercados, hipermercados, supermercados e afins que vendam bebidas

alcoólicas a destinarem recinto anexo, na forma que menciona. Publicado no DPL do dia 11/02/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 25/2015, do Senhor Deputado Sandro Locutor, que

institui a obrigatoriedade dos postos de combustíveis possuírem mecanismo para a retirada imediata de combustível

em caso de abastecimento irregular e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 23/02/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 42/2015, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que

dispõe sobre a presença obrigatória do Corretor de Seguros ou de seu representante legal em todos os

estabelecimentos que comercializam seguros. Publicado no DPL do dia 23/02/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 48/2015, da Senhora Deputada Luzia Toledo, que

regula a distribuição de sacolas plásticas biodegradáveis, oxi-biodegradáveis e recicladas para acondicionamento de

mercadorias fornecidas por estabelecimentos comerciais. Publicado no DPL do dia 23/02/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 59/2015, do Senhor Deputado Sandro Locutor, que

torna obrigatória a inclusão do registro da informação, reclamação e/ou solicitação do consumidor, no banco de

dados das empresas que possuem call center no Estado à partir do primeiro atendimento. Publicado no DPL do dia

03/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 63/2015, da Senhora Deputada Luzia Toledo, que

dispõe sobre a veiculação de propagandas contra a violência doméstica e familiar contra a mulher e ao abuso e

exploração sexual de crianças e adolescentes, nos shows que forem realizados no Estado. Publicado no DPL do dia

05/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 64/2015, do Senhor Deputado Hudson Leal, que

obriga bares, restaurantes e estabelecimentos similares a servirem água filtrada, de forma gratuita, aos clientes no

âmbito do Estado. Publicado no DPL do dia 05/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

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Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 86/2015, do Senhor Deputado Bruno Lamas, que

dispõe sobre a consulta popular como pré-requisito para a tramitação e o processamento de autorização que

disponha sobre a privatização de bens e serviços públicos estaduais. Publicado no DPL do dia 16/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 87/2015, do Senhor Deputado Bruno Lamas, que

dispõe sobre a veiculação de vídeos educativos antidrogas nas aberturas de shows que forem realizados no Estado.

Publicado no DPL do dia 16/03/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 153/2015, da Senhora Deputada Luzia Toledo, que

dispõe sobre o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos e privados e dá outras

providências. Publicado no DPL do dia 29/04/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 155/2015, da Senhora Deputada Luzia Toledo, que

determina que nas peças publicitárias de lançamento imobiliário, conste o nome do autor do projeto arquitetônico e

urbanístico. Publicado no DPL do dia 29/04/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 162/2015, do Senhor Deputado Doutor Hércules,

que altera a Lei 8.993/2008, para proibir a venda ao consumidor final e o consumo de bebidas alcoólicas e para

majorar a multa imposta aos postos de combustíveis, que comercializam bebidas alcoólicas. Publicado no DPL do

dia 04/05/2015. (Em anexo, por se tratarem de matérias correlatas, Projeto de Lei n.o 164/2015, do Deputado

Hudson Leal e Projeto de Lei n.o 165/2015, do Deputado Enivaldo dos Anjos, ambos publicados no DPL do dia

04/05/2015).

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 168/2015, do Senhor Deputado Almir Vieira, que

dispõe sobre a isenção de cobrança dos estacionamentos privados em clinicas, centros de coleta e hospitais

particulares, aos doadores de sangue. Publicado no DPL do dia 07/04/2015. (Em anexo, por se tratar de matéria

correlata, Projeto de Lei n.o 312/2015, do Deputado Bruno Lamas, publicado no DPL do dia 14/08/2015).

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 174/2015, do Senhor Deputado Sergio Majeski, que

dispõe sobre o reuso de efluentes das estações de tratamento de esgoto - ETE´S, para fins industriais. Publicado no

DPL do dia 07/05/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 197/2015, do Senhor Deputado Sergio Majeski, que

dispõe sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas pelas casas noturnas, bares, eventos de grande porte e

congêneres a pessoas que estejam portando arma de fogo no âmbito do Estado. Publicado no DPL do dia

19/05/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

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O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 225/2015, do Senhor Deputado Hudson Leal, que

dispõe sobre a cassação do alvará de funcionamento de estabelecimento que comercializam ou forneçam de forma

ilegal esteroides anabólicos, localizados no âmbito do Estado. Publicado no DPL do dia 10/06/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 246/2015, do Senhor Deputado Cacau Lorenzoni,

que dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas que administram cinemas no Estado a exibirem também, antes das

sessões, sem custo ao erário, filmes de campanhas socioeducativas do Estado. Publicado no DPL do dia

23/06/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 301/2015, do Senhor Deputado Doutor Hércules,

que obriga a instalação de hastes metálicas protetoras contra linhas de pipas nas motocicletas emplacadas no ES.

Publicado no DPL do dia 07/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 305/2015, do Senhor Deputado Dr. Rafael Favatto,

que dispõe sobre a instalação de câmeras de vigilância nas áreas externas dos Estabelecimentos Bancários de

Crédito, Financiamento e Investimentos e de estabelecimentos congêneres. Publicado no DPL do dia 07/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 318/2015, da Senhora Deputada Raquel Lessa, que

considera pessoa com deficiência, para os fins de ingresso na reserva percentual de vagas para o provimento de

cargos e empregos públicos, o indivíduo diagnosticado com audição unilateral, e dá outras providências. Publicado

no DPL do dia 14/08/2015.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Finda a Ordem do Dia, passa-se à fase do Grande Expediente, dividido em duas partes: Lideranças

Partidárias e Oradores Inscritos.

Concedo a palavra ao Líder do PRTB, Senhor Deputado Marcos Bruno.

O SR. MARCOS BRUNO - (PRTB - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas

e Senhores Deputados presentes no plenário e público que nos acompanham pela TV Ales, hoje utilizarei o tempo

destinado à liderança partidária para fazer uma breve explanação a respeito de uma tema que alguns Senhores

Deputados têm abordado nos últimos dias nesta Assembleia Legislativa, como os Senhores Deputados Edson

Magalhães e Bruno Lamas, referente ao pré-Enem da Sedu.

Os alunos têm procurado os deputados estaduais através de e-mails e de visitas aos gabinetes questionando

o fim, o encerramento das aulas no mês de outubro deste ano, tendo em vista que o vestibular da Universidade

Federal se encerra no mês de dezembro e as aulas do pré-Enem da Sedu se encerrariam em outubro.

Antes de discutir esse tema, é preciso relembrar um pouco e contar rapidamente um pouco da história do

pré-Enem para alunos da rede pública, Senhor Presidente Almir Vieira.

No início dos anos 90, busco o cenário da educação no Estado do Espírito Santo, havia um número muito

pequeno de faculdades particulares e uma única, até hoje, federal, a Universidade Federal do Espírito Santo. Logo,

o acesso ao ensino superior era extremamente concorrido, competitivo e os alunos da rede pública, de baixa renda,

tinham uma dificuldade imensa nesse acesso.

Dentro desse quadro, um grupo de jovens estudantes universitários, para ser mais preciso, em 1996, teve a

brilhante ideia de criar um pré-vestibular para alunos da rede pública, o então Projeto Universidade Para Todos,

que hoje tem dezenove anos, consagrado, com mais de seis mil alunos aprovados na Universidade Federal do

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Espírito Santo.

Esse projeto era, inicialmente, custeado pela iniciativa privada, empresas como Vale, CST – a

ArcelorMittal e Aracruz Celulose custeavam as aulas oferecidas na Universidade Federal do Espírito Santo a esses

estudantes.

Algumas prefeituras, posteriormente, passaram a patrocinar esse pré-vestibular para alunos da rede pública

e, no ano de 2004, no governo de Paulo Hartung, através do então secretário de Educação Lelo Coimbra, o governo

do Estado resolveu abraçar esse projeto. O Estado do Espírito Santo passou também a custear um número de

alunos, se não me engano, quinhentos, posteriormente mil alunos, que foram abraçados pelo governo do Estado do

Espírito Santo.

A cada ano aprovávamos. Eu, hoje Deputado, na ocasião era professor do projeto. Fui monitor, estagiário,

aluno e professor durante catorze anos. Posso falar com conhecimento de causa da história do pré-vestibular para

alunos da rede pública.

Em 2007, a Universidade Federal do Espírito Santo anunciou que no ano seguinte iria adotar o sistema de

cotas sociais. Em 2008, quarenta por cento das vagas foram destinadas a alunos da rede pública; em 2009, quarenta

e cinco por cento; e em 2010, cinquenta por cento das vagas da universidade federal seriam ofertadas para alunos

da rede pública, cujos pais tivessem média salarial de até sete salários mínimos, e com quatro anos do ensino

fundamental e todo o ensino médio na rede pública.

Vale a pena lembrar que, quando a Ufes adotou o sistema de cotas, as grandes redes de ensino do Espírito

Santo fizeram um intenso movimento contrário às cotas para alunos da rede pública. Alguns cursinhos particulares,

em 2007, chegaram a financiar trios elétricos que invadiram, entre aspas, a Universidade Federal com alunos da

rede particular de ensino, protestando contra o direito dos estudantes mais pobres, de famílias desestruturadas, de

ter uma oportunidade no ensino superior.

Não adiantou. As cotas vingaram no Estado do Espírito Santo e alguns diziam: se existe cota para aluno da

rede pública, para que um pré-vestibular gratuito para eles? Senhor Deputado Guerino Zanon, grande liderança do

norte do estado e do Espírito Santo, amigo, pessoa por quem tenho grande admiração, alguns diziam que não havia

mais necessidade de ajudar os alunos da rede pública com um pré-vestibular gratuito, tendo em vista que tinham

acesso a cotas. Mas, do mesmo jeito que existia competitividade nas vagas universais para alunos da rede

particular, cresceu também a competitividade e a concorrência entre os alunos da rede pública.

Ocorre que, no ano de 2011, um parecer do Tribunal de Contas proibiu o Governo do Estado manter um

convênio com o projeto Universidade Para Todos. Surgiu a necessidade, Senhor Deputado Almir Vieira, de que

fosse licitado, que empresas de educação pudessem disputar o direito de ofertar aulas para alunos da rede pública se

prepararem para a Universidade Federal. Esse processo de licitação ocorreu de forma muito tumultuada nos

primeiros anos, ocorreram manifestações de estudantes.

No ano de 2013, o Governo do Estado do Espírito Santo chegou a tentar preparar um pré-vestibular com

professores da rede estadual de ensino. Foi uma tentativa frustrada, tendo em vista que esses grandes profissionais

tinham muita habilidade com o trabalho de ensino médio, que requer muita sabedoria, atividades pedagógicas, mas

não tinham experiência com pré-vestibular. Houve uma evasão em massa, não funcionou.

Em 2014, o então Governador Renato Casagrande prosseguiu com o pré-vestibular, lembrando que em

2013 as aulas começaram no mês de agosto. Em 2012, as aulas tiveram início no mês de julho. E, neste ano de

2015, o Governador Paulo Hartung, comprometido com a oferta de vagas em um curso pré-vestibular gratuito para

alunos da rede pública, resolveu de imediato licitar e tentar contratar uma empresa para ofertar o chamado pré-

Enem, Senhor Deputado Edson Magalhães. Ou seja, vou repetir: um pré-vestibular para alunos da rede pública

custeado pelo Governo do Estado.

Aí, é que está o xis da questão. Acompanhei alguns deputados esbravejando na tribuna, dizendo que o

Governo tem que ter a sensibilidade de não encerrar as aulas no mês de outubro e prosseguir até o mês de

dezembro, quando ocorre a segunda etapa do vestibular.

Evidentemente, como professor, fui buscar explicação para isso. E o que ocorreu de fato foi o seguinte: no

início do ano, Senhor Deputado Sergio Majeski, professor, que também está defendendo nesta tribuna que as aulas

prossigam até o mês de dezembro, inclusive se colocou à disposição se fosse o caso para trabalhar como voluntário

nessas aulas discursivas – e eu aqui faço coro às suas palavras, também me colocando à disposição -, mas quando

foi preparado o edital, ainda no governo anterior para essas aulas, a Universidade Federal havia sinalizado – isso

está nos jornais do estado do Espírito Santo – a não realização da segunda etapa do vestibular, ou seja, ela

aproveitaria apenas a prova do Enem para o ingresso na Universidade Federal. Posteriormente à elaboração do

edital, e já iniciado o processo de licitação, o conselho universitário optou por continuar com a segunda etapa do

vestibular.

E, conversava com alguns deputados em plenário, uns diziam assim: Marcos, é muito simples. É só o

Governo do Estado fazer um aditivo de mais um mês, mais dois meses e resolve-se o problema.

Não vim de imediato à tribuna falar que iria ao Governo pedir por isso, porque, pela curta experiência que

tive como presidente de Câmara e acompanhando processo de licitação, entendia que poderíamos ter algum

problema no objeto. O objeto licitado foi um pré-Enem, um preparatório para o Enem. Se o Enem ocorre em

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outubro, como se justifica um aditivo do pré-Enem posterior à realização do Enem 2015? O Governo tem que

tentar encontrar uma alternativa, mas essa alternativa de um aditivo no contrato é ilegítima, é ilegal.

Quem está em casa, as pessoas que acompanham a TV Ales, que são pessoas preocupadas com o futuro do

Espírito Santo, com o presente da nossa sociedade, devem estar entendendo perfeitamente isso. Agora, o Governo

tem que encontrar uma alternativa.

Senhor Deputado Dary Pagung, já disse uma vez e repito que faço coro ao apelo do Senhor Deputado

Sergio Majeski, para que esses alunos não sejam abandonados no mês de outubro, que se encontre uma alternativa!

Senhor Deputado Bruno Lamas, filho de professor e quem também defende muito a bandeira da educação

nesta tribuna, uma alternativa seria tentar aproveitar os professores da rede com uma extensão de carga horária.

Essa é uma saída, porque eles já têm um contrato e não precisaríamos de uma licitação para que esses professores

pudessem ministrar aulas nesses dois meses. Enquanto Comissão de Educação, podemos visitar o secretário de

Educação para formalizar esse pedido.

Cito alternativas, exemplos interessantíssimos: há alguns anos, alguns professores de pré-vestibular criaram

um cursinho paralelo chamado Liga Discursiva. Eles cobravam dos alunos da rede pública quarenta, cinquenta,

cem reais por mês, para ministrarem aulas discursivas aos sábados e domingos. Isso gerou um mercado de cerca de

mil, mil e quinhentos estudantes e muitos professores ganharam muito dinheiro com isso.

E um grupo de professores sensíveis àqueles alunos que não podiam pagar por esse projeto criou, na

ocasião, a chamada Liga Subversiva. Eram professores qualificados e capacitados que iam à Ufes aos domingos

ministrar aulas de forma voluntária. Tive a honra de também ser voluntário nessa ocasião.

Faço um apelo a esses professores amigos, ao secretário de Educação e aos amigos Senhores Deputados,

principalmente, os que defendem a bandeira da educação, para que se juntem nessa corrente para que esses alunos

do pré-vestibular, que terão as suas aulas encerradas no mês de outubro, possam ter garantido o acesso a aulas de

preparação para as discursivas do vestibular da Ufes. Ainda não encontramos o melhor formato para fazer isso.

Concedo um aparte ao Senhor Deputado Guerino Zanon.

O Sr. Guerino Zanon – (PMDB) – Obrigado, Senhor Deputado Marcos Bruno, estamos juntos nessa

reivindicação. Assim como outros parlamentares também já citaram nesta Casa, quero acompanhar V. Ex.ª até o

secretário para que solicitemos a prorrogação desse prazo.

Neste momento, faço referência à Universidade para Todos, que V. Ex.ª citou no início da fala. No ano de

2000, tive a oportunidade de estar como prefeito de Linhares e de abraçar o projeto. Linhares foi o primeiro

município que fez um convênio com aquele grupo de rapazes – vou assim chamá-los – da universidade federal que

levaram para todos os capixabas o projeto Universidade para Todos.

Na oportunidade, Senhor Deputado Marcos Bruno, nosso querido deputado de Cariacica, abrimos cem

vagas e quão importantes foram naquele momento em que não tínhamos ainda as cotas, como V. Ex.ª colocou.

Oferecemos a oportunidade de os alunos das escolas públicas lutarem em igualdade de condições pelas vagas da

Universidade Federal do Espírito Santo.

Realmente, foi um belo projeto e me sinto feliz ao ver V. Ex.ª resgatando esse tão grandioso feito por um

grupo de alunos da Universidade Federal do Espírito Santo no final da década de 90. Parabéns!

O SR. MARCOS BRUNO – (PRTB) – Senhor Deputado, tive o prazer e a honra de ter ido a Linhares

lecionar aulas de geografia pelo Universidade para Todos e, hoje, tive a honra de conhecer o prefeito que ofereceu

oportunidade àqueles estudantes do Norte de se prepararem para o vestibular.

Assim, encerro reiterando: Senhor Deputado Bruno Lamas, foram seis mil estudantes da rede pública que

ingressaram na Universidade Federal do Espírito Santo via projeto Universidade para Todos e foram milhares,

centenas de alunos que ingressaram com desconto, com bolsas, em universidades particulares graças a esse projeto.

Senhor Presidente Almir Vieira,

finalizo esse discurso fazendo um apelo aos nobres e amigos Senhores Deputados para que junto com a

Comissão de Educação façamos uma visita à Secretaria de Educação.

Tenho certeza de que o secretário Haroldo Correa Rocha nos receberá bem para discutirmos uma

alternativa para que esses alunos, que terão suas aulas encerradas no mês de outubro, possam ter aulas até o mês de

dezembro e conseguir a tão sonhada vaga na Universidade Federal do Espírito Santo. Obrigado a todos e uma

ótima tarde! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA – (PRP) – Senhor Deputado Marcos Bruno, do Município de

Cariacica, da região da grande Porto Santana, muito obrigado!

Findo o tempo destinado às Lideranças Partidárias, concedo a palavra ao Senhor Deputado Freitas, orador

inscrito.

O SR. FREITAS – (PSB – Sem revisão do orador) – Senhor Deputado Almir Vieira, que ora preside esta

sessão, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, reforço a reivindicação do Senhor Deputado Marcos Bruno, a

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quem parabenizo pelo pronunciamento. Faço a observação de que nada mais justo do que estender até o início de

dezembro – portanto mais trinta e cinco dias – as aulas para esses aproximadamente mil e duzentos alunos do Pré-

Enem, exclusividade para os alunos da Região Metropolitana. Queremos que eles tenham a oportunidade de terem

aula e de se prepararem para as provas discursivas, uma vez que a previsão do término das aulas deles é 30 de

outubro.

Faço um elogio, um endosso à grande mobilização do Senhor Deputado Sergio Majeski. É importante

observar o quanto S. Ex.ª está atento ao calendário e às condições da educação do nosso Estado e, de forma muito

especial e exclusiva, do ensino médio, que cabe a nós, deputados, fiscalizar.

S. Ex.ª puxou este coro, percebo, endossado por todos os trinta deputados desta Casa. Vejo que uma vez

reforçado pelos trinta deputados, a tendência muito natural é que se consiga êxito. Não tenho dúvida da

sensibilidade do Governador Paulo Hartung para com esta causa e do secretário de Educação Haroldo Correa

Rocha. Isso é extremamente necessário.

Fica também a lembrança, Senhor Deputado Sergio Majeski, que esta oportunidade precisa ser estendida

para os alunos do interior. Já é hora de planejar para que, o ano que vem, esse Pré-Enem não seja uma prerrogativa

e uma oportunidade somente dos alunos da Região Metropolitana. Os alunos de cada cantinho, de cada município,

de cada distrito deste Estado também fazem vestibular e também almejam a graduação. É importante que as nossas

escolas de ensino médio oportunizem a todos os alunos capixabas o Pré-Enem. Então que seja feito na região de

São Mateus, de Linhares, de Barra de São Francisco, de Colatina, de Cachoeiro de Itapemirim e que não seja uma

prerrogativa exclusiva dos alunos da Região Metropolitana.

Concedo um aparte ao Senhor Deputado Sergio Majeski.

O Sr. Sergio Majeski – (PSDB) – Muito obrigado, Senhor Deputado Freitas. Reforço a suas palavras: os

alunos do interior, inclusive, chegaram até a fazer, em Colatina, em alguns lugares, uma manifestação no sentido de

que fosse criado ali também, mas não foi possível.

O ideal seria, talvez, a Secretaria de Educação pensar um projeto para que, em todas as escolas estaduais,

os alunos de 3.o

ano tivessem um ensino bem voltado para prova do Enem. Ainda que nem todo mundo queira

entrar na universidade, hoje, no nosso Estado, o Enem tornou-se obrigatório. O aluno só recebe o certificado se

fizer a prova do Enem. Então, fica essa sugestão para se pensar nessa possibilidade. Muito obrigado.

O SR. FREITAS - (PSB) - Principalmente, quando observamos que a nossa universidade federal, única no

Estado do Espírito Santo, que é a Ufes, caminha para utilizar a nota do Enem como entrada para a universidade,

sem a segunda etapa, sem a discursiva, aproveitando o Sisu. Então, é importante que todos os nossos alunos do

ensino médio no Estado tenham a oportunidade do Pré-Enem. Esta é a nossa reivindicação, o endosso à demanda

dos colegas Senhores Deputados Sergio Majeski e Marcos Bruno.

Aproveito esta oportunidade para lembrar que no dia 25 de agosto é comemorado o Dia do Soldado. Faço

uma homenagem aos policiais militares, de forma especial, a esses policiais comprometidos, destemidos, que

defendem com bravura os capixabas.

E quero fazer isso nas pessoas, hoje, do Coronel Marcos Assis Batista, do Comando Operacional do Norte,

que por duas ocasiões foi o comandante, naquela ocasião, da 5.ª Companhia Independente de São Mateus, hoje o

13.º Batalhão.

O Coronel Marcos Assis Batista foi um extraordinário comandante daquela companhia. Prestou relevante

serviço à sociedade mateense. Foi também comandante no 2.º Batalhão de Nova Venécia, no Batalhão de Colatina

e de Barra de São Francisco. Hoje é comandante do Comando Operacional do Norte, o CPO Norte. Temos muito

orgulho de que todo o Norte esteja sob o comando do Coronel Marcos Assis Batista, pela capacidade, pela

competência, pelo comprometimento, pela organização, que tem. É uma alegria poder homenagear o Dia do

Soldado na pessoa do Coronel Marcos Assis Batista.

Mas faço também nas pessoas do tenente-coronel Alex Volney de Almeida, meu amigo, atual Comandante

do 13.º Batalhão em São Mateus. S. S.ª nos deixará na próxima quinta-feira, dia 27, quando, numa cerimônia no

Sesc, às 11h da manhã, haverá a passagem de comando, e assumirá o tenente-coronel Paulo Duarte, que também na

pessoa de S. S.ª faço esta homenagem.

Quero aqui ilustrar a passagem por aproximadamente dois anos do tenente-coronel Alex no Comando do

13.º Batalhão, em São Mateus. O tenente-coronel Alex prestou um brilhante trabalho com relevantes resultados.

Chegou com toda humildade, mas com carisma e com capacidade de comando envolveu a sociedade como um todo

dos municípios de São Mateus, Jaguaré, Pedro Canário e Conceição da Barra, municípios estes que compõem o

13.º Batalhão. Promoveu o nosso Batalhão com as companhias em Jaguaré, em Pedro Canário, em Conceição da

Barra, em Guriri. Foi um extraordinário trabalho, criando no âmbito do 13.º Batalhão a Patrulha Rural, a Patrulha

da Comunidade. Todo esse trabalho numa sintonia muito fina com a sociedade organizada, sempre discutindo,

sempre fazendo agendas com a comunidade, dando satisfação, procurando atender a tantas demandas colocadas

pela sociedade mateense.

Quero enaltecer coronel Alex e parabenizá-lo pelo brilhante trabalho e pela relação com a sociedade.

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Agradeço a amizade, particularmente comigo. Que Deus possa abençoá-lo na caminhada. Sabemos que S. S.ª vai

compor o CPO Norte, com o coronel Marcos Assis Batista. Que Deus possa abençoá-lo, assim como sua família,

aonde quer que ande. Agradeço a S. S.ª, em nome dos mateenses, pelos relevantes serviços prestados ao nosso

município no âmbito do 13.º Batalhão.

Enalteço também outro brilhante policial militar, soldado dessa corporação, o capitão Ronaldo Raimondi,

comandante da 4.ª Companhia em Guriri. O capitão Ronaldo Raimondi também vem fazendo um brilhante trabalho

e estamos comemorando em Guriri o comando de S. S.ª naquela companhia.

Tão logo chegou, o capitão Ronaldo Raimondi buscou identificar um programa que envolvesse a

comunidade de Guriri, todas as entidades e associações, para que pudesse participar desse comando e efetivar um

programa de segurança no balneário de Guriri para eliminar o grande volume de ocorrências de violência e de

homicídios. E implantou o Repas- Rede de Proteção de Ambientes Seguro, que vem tendo um excelente resultado.

Há aproximadamente trinta dias o capitão Ronaldo reuniu a sociedade e fez o lançamento do Repas, em Guriri. E já

podemos colher os resultados desse programa com a participação efetiva das entidades da sociedade organizada no

programa Repas. Essa é uma iniciativa do capitão Ronaldo Raimondi, que tem nosso apoio, que tem o apoio da

prefeitura municipal e o apoio maciço da sociedade do balneário de Guriri. Não tenho dúvidas de que precisamos

continuar e participando juntos e sob liderança do capitão Ronaldo Raimondi. Assim, colheremos muitos frutos na

nossa segurança no balneário de Guriri.

Deixo minha homenagem a toda corporação, a todo efetivo da Polícia Militar no âmbito do Estado do

Espírito Santo pelo Dia do Soldado nas pessoas desses brilhantes soldados que citei.

Muito obrigado, Senhor Presidente! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA - PRP) – Aproveito este momento em que estou na

presidência desta Casa para homenagear todos os militares deste Estado, das Forças Armadas, do Exército, da

Marinha, aos bravos policiais militares do nosso Estado e, em especial, a todo efetivo feminino da Polícia Militar,

em nome da minha esposa, Mirian Carneiro Sobrinho, 1.º tenente da Polícia Militar.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Edson Magalhães, orador inscrito.

O SR. EDSON MAGALHÃES - (DEM – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, público nas galerias, capixabas que nos assistem pela TV Ales, e também todo

povo de Guarapari, boa tarde!

Primeiramente parabenizo o Senhor Deputado Marcos Bruno pelo discurso. Estou solidário a S. Ex.ª e

quero crer que o Governo do Estado, na pessoa do Governador Paulo Hartung e do senhor Haroldo Corrêa Rocha,

secretário Estadual de Educação, prorrogará o Pré-Enem para que possamos dar uma resposta a todos aqueles que

necessitam de uma preparação para assim, no exercício educacional, colocar sua qualificação e que tenham

sucesso.

Assomo a esta tribuna para fazer uma homenagem a todos os atletas da minha querida cidade Guarapari.

Antes, parabenizo todos os atletas do Parapan-Americanos em Toronto, no Canadá. Foram duzentas e cinquenta e

sete medalhas, e o Brasil se colocou nas diversas modalidades esportivas como um grande celeiro na preparação de

atletas.

Apresentarei um slide para fazer essa homenagem aos atletas de Guarapari. Temos neste slide a Ana Paula

Ribeiro, da ginástica rítmica, medalha de ouro no Pan-Americano de Toronto. Isso nos orgulha muito, não somente

como capixabas, mas como guarapariense.

A Ana Paula começou aos nove anos praticando ginástica rítmica. É filha de Paula Norbim Pádua Ribeiro e

de José Milton Pádua Ribeiro. Ana Paula, desejo-lhe todo o sucesso, parabéns a você e a sua família. Espero que

você possa fazer bonito e tenho certeza que fará, juntamente com outras atletas da ginástica rítmica, se Deus quiser,

nas olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Parabenizo também a Emanuelle Lima, atleta de dezenove anos, que começou a prática aos cinco anos de

idade. Ela também é capixaba. Parabenizo a Natália Gáudio, atleta de vinte e dois anos, que conquistou o quarto

lugar no individual de arco.

Homenagearei outros atletas de Guarapari que não estiveram no Pan-Americano de Toronto, no Canadá,

mas disputaram outros campeonatos mundiais, a exemplo do Eduardo Junior, que desde os seus quinze anos de

idade pratica Jiu-Jitsu. Faço minha homenagem ao Eduardo Junior.

O Pedro Agrizzi, de Guarapari, tem vinte e dois anos e desde os dezesseis anos pratica Jiu-Jitsu. Desejo-lhe

sucesso e expresso o meu muito obrigado pela medalha. A Fernanda Mazzelli, nossa Vereadora pelo Município de

Guarapari, participou do Mundial de Jiu-Jitsu em 2015 e é bicampeã mundial. Entrou para o Jiu-Jitsu aos onze anos

de idade. Fernanda, meus parabéns a você e a toda a sua família.

Por último, homenageio a Nívea Borghi, campeã estadual de Bodyboarding em 2015. Tem vinte e dois

anos e começou a praticar esse esporte, Senhores Deputados Guerino Zanon e Padre Honório, aos sete anos de

idade. Portanto, expresso a todos eles os meus agradecimentos por honrarem o Espírito Santo, em especial a Cidade

de Guarapari.

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É muito importante o esporte como complementação do currículo escolar e por causa disso estamos

debatendo a importância da educação na vida das pessoas a todo o tempo, Senhor Deputado Padre Honório. Se

este Brasil pudesse, de fato, semear educação em todo o território nacional, destinando muito mais verbas, com

certeza, estaríamos inaugurando outro momento neste País.

Senhor Presidente, com todas essas deficiências econômicas e com todas essas crises econômicas, ainda

temos pessoas no Brasil que merecem o nosso respeito e são brasileiros que respondem à altura na educação e no

esporte.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Padre Honório.

O Sr. Padre Honório – (PT) – Em nosso nome e em nome do Senhor Deputado Guerino Zanon,

parabenizamos os atletas e as atletas e esse pronunciamento tão importante de V. Ex.ª, que foi um gestor de

qualidade e, com certeza, será brevemente. V. Ex.ª sabe da importância do esporte e também da carência do esporte

principalmente nos lugares mais distantes nos grandes centros. Parabenizamos V. Ex.ª e dizemos que toda criança

quando tem oportunidade e quando tem espaço, dificilmente vira bandida, mas vira atleta e uma cidadã e um

cidadão de bem. Que Deus possa abençoar V. Ex.ª que quando assumir novamente uma gestão executiva sempre

trabalhe com essa mesma qualidade.

O SR. EDSON MAGALHÃES – (DEM) – Também parabenizamos o Senhor Deputado Padre Honório

pela sua escola de formação política porque ela é muito importante

no discernimento, para que jovens possam ingressar na política, nós que tivemos um ganho, a Câmara dos

Deputados votou em segundo turno a redução da idade para que os jovens possam ingressar na política aos dezoito

anos, como deputado, como prefeito e como vereador e isso é muito importante para que possamos ter um outro

olhar para este Pais, o olhar da sensibilidade, da austeridade, o olhar, sobretudo, para aqueles mais marginalizados.

Há pouco, o Senhor Deputado Marcos Bruno falou neste Plenário das cotas. Não é somente a questão da

pobreza, é a questão dos negros que foram escravizados e continuam sendo escravizados até hoje e temos que ter

um comportamento de libertá-los para colocá-los numa universidade e numa escola de primeiro muito.

Era isso o que eu tinha a dizer. Muito obrigado a todos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA – PRP) – Justa homenagem aos nossos atletas capixabas,

Senhor Deputado Edson Magalhães.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Bruno Lamas, orador inscrito.

O SR. BRUNO LAMAS – (Sem revisão do orador – PSB) – Senhor Presidente, Deputado Almir Vieira,

Senhores Deputados Guerino Zanon, Enivaldo dos Anjos, Padre Honório, Janete de Sá, Eliana Dadalto, Amaro

Neto, Sergio Majeski, Doutor Hércules e Edson Magalhães que acaba de se pronunciar.

O Sr. Guerino Zanon – (PMDB) - Parabenizamos todos os atletas de Guarapari, do Estado do Espírito

Santo e do Brasil que fizeram bonito nos jogos de Toronto e parabéns a V. Ex.ª, Deputado Edson Magalhães.

Voltamos a falar sobre um assunto que foi falado aqui com relação ao pré-Enem. Houve sim uma licitação

para aquisição dos serviços para o interior do Estado. O que aconteceu foi que a única empresa que participou foi

inabilitada e os nossos estudantes do interior ficaram sem a oportunidade de ter esse benefício. Mas foi tentada a

compra dos serviços sim para os nossos alunos do interior do Estado.

O SR. BRUNO LAMAS – (PSB) – Obrigado pela informação, Senhor Deputado Guerino Zanon.

Começo parabenizando a Luciana, aniversariante do dia, ela é servidora da Casa, está sempre contribuindo

com os nossos trabalhos e ajudando a divulgá-los. Que Deus te abençoe, muita saúde e muita paz, em nome de

todos os Deputados e Deputadas desta Casa. Aniversário é coisa importante porque é mais um ano de conquistas e

de vida.

Gostaria de registrar a minha satisfação com a fala do Senhor Deputado Marcos Bruno, professor, também

focado na educação, e que coloca o programa Universidade para todos e me faz lembrar a Cidade de Serra.

Fazendo justiça à gestão do então prefeito Sergio Vidigal que deu bastante atenção a esse programa, lembro que

chegamos a aprovar quase duzentos e vinte alunos em um ano, quando não haviam ainda as cotas, inclusive o

primeiro lugar em educação física, de alunos que tiveram o privilégio e a oportunidade de se preparar em um bom

pré-vestibular e esse é um debate interessante para fazermos nesta Casa.

Senhor Presidente, fazemos um registro em relação ao julgamento do crime, do assassinato do saudoso juiz

Alexandre Martins. Doze anos já se passaram. O Espírito Santo foi motivo de matéria nacional anteontem, no

programa Fantástico, e ontem, no Jornal Nacional. Todos nós estamos acompanhando o julgamento desse crime

bárbaro que tirou a vida de um juiz atuante, um jovem sério, competente, determinado em exterminar uma máfia

instalada no nosso estado. Mas ele foi brutalmente assassinado em março de 2003, na porta de uma academia. Já se

foram doze anos!

A nossa esperança, e faço coro às palavras do pai de Alexandre Martins Filho, para que a justiça seja feita,

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para que não só os capixabas, mas todos os brasileiros possam mais uma vez enxergar que o crime não compensa.

Essa foi a fala dele ontem, em rede nacional de televisão.

O Espírito Santo, infelizmente, é foco; os olhares estão voltados para o nosso estado neste momento para

um julgamento que demorará dias. Mas a nossa esperança é que todos os condenados, todos que estão sendo

apurados, investigados, processados, sejam punidos devidamente com o rigor da lei e paguem pelo que fizeram.

Existem vários condenados, mas neste momento a Justiça analisa e julga os possíveis mandantes: o coronel

da PM Ferreira, o tal do Calu, ex-policial, que não merece mais estar na corporação. E ainda terá o julgamento

posterior do juiz Antônio Leopoldo.

Que seja feita justiça, porque tiraram a vida de um jovem, sonhador, atuante e muito correto. Não poderia

deixar passar em branco na Assembleia Legislativa o registro desse fato presente em nosso estado, que certamente

manchou a nossa história.

Faço outro registro. Para isso peço a atenção do senhor Haroldo Rocha, secretário de Educação, e do senhor

Paulo Roberto, secretário da Casa Civil, em relação a um requerimento que aprovamos hoje, na reunião da

Comissão de Educação, presidida pela Senhora Deputada Luzia Toledo, e lá esteve a Senhora Deputada Raquel

Lessa. O requerimento é com relação à retirada dos vigilantes das escolas públicas.

Existe uma reclamação muito grande, não só dos diretores, mas de toda comunidade escolar com relação à

retirada dos vigilantes das escolas. O nosso requerimento é no intuito de saber qual é a estratégia do governo do

Estado, e, se há uma estratégia para suprir a ausência desses importantes profissionais para a segurança, controle e

melhor funcionamento de toda comunidade escolar.

Inclusive, protocolamos um projeto, que está tramitando, que trata o entorno das escolas, mas hoje me

refiro especificamente à retirada dos vigilantes. Por que essa retirada? Qual é a estratégia do governo? Vai suprir?

Esses são os questionamentos da comunidade escolar, das escolas que tenho visitado.

É normal que os deputados sejam cobrados. Estou sendo cobrado sobre isso nos locais por onde passo.

Gostaria de uma atenção a esse registro, não no intuito de denegrir ou de criticar por criticar, mas de abrir um

diálogo com o governo do Estado sobre uma solução para essa questão.

A minha fala na fase das Comunicações são sempre corridas, cinco minutos, pouco tempo. Por fim, no

telão está projetada a obra, entre aspas, que tomou lugar do nosso saudoso Clube Riviera, em Jacaraípe. Essa é a

estrutura de uma arena multifuncional que, conforme disse, colocará a nossa cidade, quando estiver pronta, no

calendário oficial de eventos.

Tenho sido muito cobrado, enquanto deputado morador da cidade de Serra, morador de Jacaraípe, sobre

esse local onde ficava o Clube Riviera, e onde está essa obra, entre aspas,: E aí, deputado, como é que vai ficar a

nossa arena? Qual é a providência?

Essa obra foi um convênio com o governo do Estado, no montante de mais de nove milhões de reais,

conforme li. Foi repassado para a gestão do então prefeito Sergio Vidigal, para a Prefeitura de Serra, uma parcela

de cento e setenta mil, aproximadamente, e uma de aproximadamente um milhão e meio de reais redondos para

fazer essa estrutura. Essa foi a contribuição do então prefeito Sergio Vidigal para essa obra.

O atual prefeito Audifax Barcelos apresenta um laudo. Traremos esse laudo para esta Casa, porque já

existem deputados solidários e querendo dialogar com o governo do Estado com relação à questão orçamentária.

Agradeço muito ao Senhor Deputado Guerino Zanon o apoio. Não é à toa que admiro sua pessoa, respeito

muito S. Ex.ª. O Senhor Deputado Guerino Zanon - que os serranos tenham essa informação -, se apresenta para

ajudar num diálogo com o governo do Estado para acertar a questão orçamentária.

O prefeito alega que não tem condições de fazer; e o governo do estado, por outro lado, alega que não tem

condição de repassar o que está conveniado com o município devido ao momento de crise e às questões

orçamentárias. Estamos em um entrave.

Uma obra de quase dez milhões de reais, que a população tanto espera, que precisa de posição da

prefeitura, do governo do estado e de quem tem que fiscalizar e punir, se possível, se houve descaso em relação a

essa estrutura, entre aspas, que não tem condições de ser mantida, com possibilidade de demolição.

Esse é um assunto que merece toda a atenção da Assembleia Legislativa e do governo do estado, porque

estamos falando da construção de uma obra pública no local em que se situava o saudoso Clube Riviera.

Vamos abrir essa caixa-preta. Dez milhões de reais é muito dinheiro, a obra é importante e estou sendo

cobrado. Divido essa responsabilidade com o ex-prefeito Sergio Vidigal, autor dessa estrutura que está caindo; com

o prefeito Audifax Barcelos, responsável por resolver essa questão; e com o governo do Estado, grande parceiro

dessa obra, que argumenta estar sem recursos para tocá-la. Tenho dito. Muito obrigado! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (ALMIR VIEIRA - PRP) – A responsabilidade de V. Ex.ª com o município de

Serra é muito grande, haja vista ser o único representante do município nesta Casa de Leis.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Padre Honório, orador inscrito.

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, servidores desta Casa e aqueles que nos acompanham pela televisão.

Presenciei uma cena semana passada e fiquei extremamente reflexivo diante da situação. Ouvimos pelos

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meios de comunicação, logo no início do ano, que a Petrobras desistiu de uma indústria de fertilizantes no

município de Linhares, que não estaria mais disposta a investir naquela fábrica.

Se a fazenda fora desapropriada pelo governo do Estado, feito o repasse para a Petrobras para aquela

finalidade, para a fábrica de fertilizantes, e se a mesma não tem mais interesse em construí-la, por questão justa e

ética, deveria, automaticamente, devolver ao Estado aquilo que pertence ao Estado.

Durante esse período, Senhor Deputado Guerino Zanon, não havendo essa iniciativa, várias famílias se

alojaram na entrada da fazenda, não chegaram a invadi-la, aguardando uma decisão para ter direito de produzir

alimentos. Afinal de contas, ouvimos hoje na reunião da Comissão de Agricultura, que setenta e oito por cento do

alimento que vai para a mesa do capixaba é proveniente da agricultura familiar, assim como setenta por cento do

alimento que vai para a mesa dos brasileiros.

Então, essas famílias - mais de cem famílias - à beira daquela fazenda, pediam apenas que fosse dado, pela

clemência do juiz, um tempo, para que ficassem até outubro. A partir de outubro, se fosse definido que aquela

fazenda seria destinada para a Petrobras tratar dos seus negócios, eles sairiam pacificamente, mas que eles

gostariam de ficar pelo menos até outubro.

Fomos então ao Incra, juntamente com representantes daquele movimento, daquelas famílias, pessoas

pobres e de mãos calejadas. Fomos também com representantes dos direitos humanos, com representantes de

algumas outras entidades, com a Fetaes. E ali estava também representante da Petrobras, entre várias autoridades

presentes.

Por vezes, senti que faltava pouco para que aquelas pessoas se ajoelhassem e dissessem: Por favor, nos

permitam ficar pelo menos mais esse tempo, até outubro. Que se possa tomar uma decisão favorável ou não, mas

até outubro a gente sai de lá.

Ali, senti a ausência da misericórdia. Gostaria de retomar o evangelho do dia, que diz: Ai de vocês, mestres

da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os

preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem

omitir aquelas.

De certa maneira, ficamos pensando em qual será o destino daqueles que não tem um pingo de misericórdia

com os que sofrem. Aquele ato, aquele gesto impiedoso do juiz, doutor Bruno Silveira de Oliveira, de Linhares, de

não aceitar prorrogar essa desapropriação, é um ato de covardia, de maldade, de falta de misericórdia para com

aquelas famílias.

Aqui tenho algumas fotografias, Senhor Deputado Edson Magalhães, do alimento que estava sendo

produzido na beirada. O que questionávamos na reunião do Incra é que, de tempos em tempos, o gado das pessoas

que têm fazendas próximas, estava e continua ali e não foi despejado. Mas os seres humanos foram despejados sem

piedade, sem misericórdia. Vejo que isso me questiona muito como cristão. Não vou dizer nem como Parlamentar,

mas como ser humano.

Afinal de contas, a fazenda foi desapropriada com dinheiro público, com recurso público. E nem se sabe

ainda se os donos iniciais receberam o pagamento por aquelas terras.

Então, Senhor Deputado Sergio Majeski, aquilo me deixou indignado, pelo fato da falta de misericórdia.

Não é nem tanto pelo cumprimento da lei, mas pela falta de misericórdia. Do lamento daquelas famílias pobres,

daquelas pessoas pobres, que foram simplesmente jogadas para o lado de fora, para não se fazer nada do lado de

dentro.

E quando os tratores passam em cima do alimento, em cima daqueles pés de verduras, de legumes, de

hortaliças, é dizer assim: Não tem problema vocês morrerem de fome. Até aquilo que vocês plantaram nós

queremos destruir.

O Sr. Edson Magalhães - (DEM) – Quero, Senhor Deputado Padre Honório, me juntar a V. Ex.ª nessa

luta, porque algo não tão assim grave, mas semelhante, aconteceu em Guarapari. Tínhamos um lugar na avenida

Paris, chamado Shopping Paris, que desapropriamos para criar o mercado de artesanato, para oferecer aos artesãos

que não tem como adquirir uma loja.

Os proprietários do shopping, na verdade, quebraram, deixaram o shopping devendo quase um milhão de

reais à Prefeitura e devendo INSS ao Governo federal. Com isso, achei melhor desapropriar e destinar o local aos

artesãos de Guarapari. O que aconteceu? Numa decisão do prefeito com o juiz, acabaram com a desapropriação.

Quando falta sensibilidade e flexibilidade aos homens, o mundo se arma de mais ódio. Estamos vendo

agora, aquilo que aconteceu na história há muito tempo, na história do povo de Israel procurando a terra prometida.

Hoje, independente de estarem em outro país, vemos aquelas pessoas saindo da Síria e de outros países com destino

à Europa na busca de uma vida melhor, por conta da insensatez e da violência de algumas pessoas, que não sabem

exercer o poder, exercem-no de forma errada.

Assim, junto-me a V. Ex.ª para repudiar esse tipo de atitude desse juiz.

O Sr. Guerino Zanon – (PMDB) – Senhor Deputado Padre Honório, sensibilidade e responsabilidade.

Acho que podemos falar dessas duas palavras com relação à Linhares.

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Com certeza, Senhor Deputado Edson Magalhães, a dimensão do que aconteceu em Linhares é bem maior,

mas a dimensão não é tão importante e sim os efeitos, que o são iguais, tanto em Linhares quanto em Guarapari.

Senhor Deputado Padre Honório, em Linhares as famílias receberam valores bem ínfimos em relação aos

valores de terra que o mercado comercializava naquela região, quando foram adquiridos pelo Estado aqueles quase

cem alqueires de terra. Era muita terra e realmente abandonada!

Vimos, naquele local, famílias de quarenta, cinquenta anos criando suas rês, tendo suas colheitas e, de

repente, chamadas a fazer negociações com o Estado para entrarem em um processo de desapropriação, para

entregarmos – pois foi o Estado e o Estado somos nós – à Petrobras aqueles cem alqueires de terra.

E faltou responsabilidade. Prometeram levar para a nossa região, trazer para o Estado do Espírito Santo, a

primeira unidade de fertilizantes nitrogenados deste País. Infelizmente, ficou apenas na promessa. Com tudo que

está acontecendo na Petrobras, tão logo veremos realmente esse projeto ser concretizado.

Foram pagos quase dez milhões de reais por aquela área e mais outro tanto a Petrobras gastou para comprar

tecnologia para implantar a unidade de fertilizantes. E agora, vermos as famílias sendo despejadas com as suas

culturas próximas à colheita. Faltou sensibilidade e responsabilidade dos diretores da Petrobras, não tenha dúvidas

disso.

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Gostaria de agradecer os apartes dos Senhores Deputados Edson

Magalhães e Guerino Zanon.

Se o juiz Bruno Silveira de Oliveira estiver me escutando neste momento, digo que V. Ex.ª teve uma

grande oportunidade, pelo poder, de praticar a misericórdia, mas foi implacável. Só que o poder acaba e a

misericórdia permanece. Pode ser que um dia V. Ex.ª também necessite da misericórdia de alguém ou de Deus e

espero que Ele possa perdoá-lo por tão dura decisão, de jogar na rua tantas pessoas que neste momento são

prejudicadas. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA – PRP) – Senhor Deputado Padre Honório, sempre saindo em

defesa dos mais fracos e necessitados deste Estado.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules, orador inscrito.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (PMDB - Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, cumprimento o Senhor Deputado Almir Vieira, querido amigo que ora preside

esta sessão, o Senhor Deputado Guerino Zanon ou prefeito Guerino Zanon. Não sei se estou fazendo uma

premonição. Linhares já foi muito feliz com Guerino Zanon na prefeitura.

Hoje também errei ao me dirigir ao presidente da Comissão de Infraestrutura como prefeito Edson

Magalhães. Mas S. Ex.ª foi o melhor prefeito que a cidade de Guarapari já teve.

Também o nosso querido prefeito Almir Vieira, quer dizer, nosso presidente, Deputado Almir Vieira, por

quem o povo de Anchieta anda ávido para que seja o futuro prefeito daquele município. Um grande gestor, como

foi do Hospital da Associação dos Servidores, e com certeza fará um trabalho muito grande em Anchieta.

Peço ao cameraman Samuel Pelissari que focalize este cartaz da nossa luta de sexta-feira. Já mostrei, hoje,

mas é sempre bom lembrar que sexta-feira estaremos em frente ao Shopping Vitória fazendo este movimento de

combate ao tabagismo.

Mais uma vez, Samuel, focalize este cartaz sobre a falta de controle de castração dos animais.

É um absurdo esses animais sofrendo nas ruas dos nossos municípios. E a estatística é assustadora: um

casal de gatos, cruzando duas vezes por ano, pode originar milhares de outros gatos. Ou seja, um casal de gatos, em

um ano poderá reproduzir doze gatos. Em dois anos, esse número aumenta para sessenta e sete gatos. Em três anos,

trezentos e setenta e seis gatos. Em quatro anos, dois mil, cento e sete gatos. Em cinco anos, onze mil, oitocentos e

um gatos. Em seis anos, sessenta e seis mil e oitenta e oito gatos, se não for feito o controle de castração desses

animais.

Por que eu, médico, estou cuidado disso? Porque, além do sofrimento desses animais, eles transmitem

doenças, principalmente para gestantes. Sou ainda parteiro. A futura mamãe que adquirir o Toxoplasma gondii,

agente etiológico da toxoplasmose, poderá ter uma criança com anomalia congênita grave. Então, apelo aos futuros

prefeitos, que estão presentes neste plenário, que olhem pelo controle de castração dos animais!

Samuel, focalize este cartaz sobre os cachorros. A pesquisa também é assustadora, Senhor Deputado Padre

Honório. Se nem a cadela, nem seu companheiro forem castrados, em um ano reproduzirão dezesseis filhotes. Em

dois anos serão cento e vinte e oito animais. Em três anos, quinhentos e doze. Em quatro anos, duas mil e quarenta

e oito cabeças de animais. Em cinco anos, doze mil, duzentos e oitenta e oito animais. E o sofrimento desses

animais soltos nas ruas, professor Deputado Sergio Majeski, é muito grande. Muita gente, principalmente alguns

políticos, só se lembra desses animais quando um cachorro ou um gato com raiva morde um filho ou um parente,

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porque a raiva é uma doença que mata mesmo. Então, é preciso que haja esse controle.

Nessa nossa luta, que vem desde o nosso primeiro mandato, em 2009, fizemos a lei, que foi sancionada

pelo Governador do Estado, proibindo a utilização de animais em espetáculos circenses. É uma lei de minha

autoria. Peço desculpas por falar na 1.ª pessoa, mas foi uma lei de minha autoria.

Também, nesta Casa, instituímos a Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais, em todo o

Estado. Isso foi em 23 de setembro de 2009. Realizamos sessões especiais, todos os anos, desde 23 de novembro de

2009, para debater as políticas públicas de proteção e defesa dos animais.

Realizamos também a campanha de controle populacional de cães e gatos, como acabei de mostrar, em 14

de dezembro de 2009.

Também fizemos uma indicação ao Governador do Estado para a instituição do Centro de Pesquisa

Manejos e Conservação de Animais Marinhos, em 22 de dezembro de 2009.

Fizemos a Indicação n.º 75/2010, ao Governador do Estado, para a criação da Delegacia Especializada em

Defesa do Animal, e foi criado o núcleo, por indicação nossa.

Fizemos o Projeto de Lei n.º 115/2010, que declara de utilidade pública a Associação Amigos dos Animais

do Espírito Santo - Amaes, isto foi em 2010; também o Projeto de Lei n.º 145/2010, que dispõe sobre o controle de

reprodução de cães e gatos, referente a essa luta que acabamos de mostrar; o Projeto de Lei n.º 154/2010, que

declara de utilidade pública a sociedade proteção dos animais do Espírito Santo - Sopaes. Isto ocorreu em 18 de

maio de 2010.

Realizamos também a sessão especial, como fazemos todos os anos, para debater sobre os trabalhos

realizados nos 100 anos do curso de Medicina Veterinária no Brasil. Em 2010 completou cem anos da primeira

escola de medicina veterinária no Brasil.

Fizemos também o Projeto de Lei n.º 155/2012, que dispõe, mais uma vez, sobre a castração de animais e o

controle desses animais, principalmente os que ficam soltos nas ruas.

Em 2012, fizemos o Projeto de Lei n.º 162, que determina a adoção de medidas imperativas de acesso aos

animais eletrocutados principalmente na reserva de Sooretama.

Fizemos uma sessão especial no dia 1.º de setembro de 2012, Abertura da Semana de Conscientização dos

Direitos dos Animais; a Indicação n.º 700/2013, que encaminha indicação ao Senhor Governador do Estado para a

criação da Clínica Veterinária Pública Estadual. Por quê? Porque o rico pode pagar uma clínica particular para

cuidar do seu animal de estimação e o pobre, além de não ter dinheiro, não tem carro para transportar o animal e no

ônibus não pode levá-lo. Então, é preciso que tenha uma clínica pública para tratar dos animais, pois os animais dos

pobres também sofrem. Não é só o do rico que sofre.

Fizemos também sessão especial sobre o aumento da pena para crime de maus-tratos dos animais e a

importância da criação da primeira clínica veterinária pública do Espírito Santo, em 21 de novembro de 2013.

Fizemos também a lei que declara de utilidade pública o Cereias - Centro de Reintegração de Animais

Silvestres, que funciona em Aracruz. Estamos pedindo a legitimidade pública. Enfim, temos um trabalho de muitos

anos, além da sessão especial que faremos no dia 05 de outubro. E dia 04 de outubro é o Dia Internacional dos

Direitos dos Animais. Então, no dia 05, Então, no dia 05, faremos uma sessão especial, como fazemos todos os

anos. Convidamos todos. Sabemos que o Senhor Deputado Bruno Lamas fará uma sessão solene no dia 1.º de

outubro, sobre o mesmo tema, mas também mostro o que fazemos nesta Casa durante nosso mandato. (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ALMIR VIEIRA – PRP) – Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor

Deputado Guerino Zanon. (Pausa)

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) - Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª verificação de

quorum para efeito de manutenção da sessão.

O SR. PRESIDENTE – (GUERINO ZANON - PMDB) – É regimental.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem presença nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro das presenças)

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Almir Vieira, Amaro

Neto, Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Rafael Favatto, Edson Magalhães,

Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Euclério Sampaio, Freitas, Gilsinho Lopes, Hudson

Leal, Janete de Sá, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Bruno, Pastor Marcos Mansur, Raquel Lessa e

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Theodorico Ferraço)

(Registram presença os Senhores Deputados Doutor Hércules, Guerino Zanon, Padre Honório e Sergio

Majeski)

O SR. PRESIDENTE – (GUERINO ZANON - PMDB) – Registraram presença quatro Senhores

Deputados.

Não há quorum para manutenção de sessão, pelo que vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores

Deputados para a próxima, especial, hoje, às 19h, conforme requerimento do Senhor Deputado Theodorico Ferraço,

aprovado em Plenário, em comemoração ao Dia Nacional do Corretor de Imóveis e entrega da Comenda Daniel

Alves, para a qual designo Expediente: o que ocorrer, e comunico que haverá sessão ordinária dia 26 de agosto de

2015, cuja Ordem do Dia é a seguinte: votação, da redação final, do Projeto de Lei n.o 94/2015; votação, da redação

final, do Projeto de Resolução n.º 34/2015; discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Resolução n.º

44/2015; discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 14/2015; discussão única,

em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 15/2015; discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.º 344/2015; discussão especial, em 3.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os

129/2014, 52/2015,

135/2015, 161/2015, 178/2015 e 300/2015; discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Resolução n.º 47/2015;

discussão especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os

08/2015, 25/2015, 42/2015, 48/2015, 59/2015, 63/2015,

64/2015, 86/2015, 87/2015, 153/2015, 155/2015, 162/2015, 168/2015, 174/2015, 197/2015, 225/2015, 246/2015,

301/2015, 305/2015 e 318/2015; discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei Complementar n.º 12/2015;

discussão especial, em 1.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os

114/2015, 130/2015, 147/2015, 148/2015, 159/2015,

163/2015, 182/2015, 207/2015, 220/2015, 236/2015, 250/2015, 303/2015, 311/2015, 313/2015 e 333/2015 e

discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Resolução n.º 46/2015.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às dezessete horas e cinquenta e dois minutos.

*De acordo com o registrado no painel eletrônico, deixaram de comparecer a presente sessão os Senhores

Deputados Gildevan Fernandes, Nunes, Rodrigo Coelho e Sandro Locutor.