o semeador - março de 2015 - nº 96

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Acesse http://www.luteranos.com.br/sinodo/espirito-santo-a-belem Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXV - Março de 2015 - Nº 96 O SEMEADOR facebook.com/sinodoluteranoesbelem Notícias da JE páginas 18 a 19 Juventude página 2 Igreja chamada para comunicar Editorial Reflexão Louvar a Deus como o pássaro! página 9 Mensagem página 3 Páscoa - compromisso com a Vida Notícias da OASE página 17 OASE Crônica página 8 A Coroa de Pentecostes página 8 Os cegos e o elefante Tema do Ano 2015 páginas 10 e 11 Tema do Ano Transferências de pastores página 7 Notícias Gerais P. Artur Jaske recebe Certificado de Gratidão página 11 Notícias Gerais Eleita nova diretoria do Sínodo página 3 Notícias Gerais

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Jornal Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém, que integra a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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    Informativo do Snodo Esprito Santo a Belm - SESBIgreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXV - Maro de 2015 - N 96

    O SEMEADOR

    facebook.com/sinodoluteranoesbelem

    Notcias da JEpginas 18 a 19

    Juventude

    pgina 2

    Igreja chamada para comunicar

    Editorial

    ReflexoLouvar a Deus como o pssaro!pgina 9

    Mensagem

    pgina 3

    Pscoa - compromisso com a Vida

    Notcias da OASEpgina 17

    OASE

    Crnica

    pgina 8A Coroa de Pentecostes

    pgina 8Os cegos e o elefante

    Tema do Ano 2015pginas 10 e 11

    Tema do Ano

    Transfernciasde pastorespgina 7

    Notcias Gerais

    P. Artur Jaske recebe Certificado de Gratidopgina 11

    Notcias Gerais

    Eleita novadiretoria do Snodopgina 3

    Notcias Gerais

  • EXPEDIENTE

    O Semeador uma publicao trimestral informativa des-tinada s Comunidades, Parquias, Unies Paroquiais e Instituies do Snodo Esprito Santo a Belm (SESB), da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB).

    DiretorPastor Sinodal Joaninho Borchardt

    RevisoEduardo Borchardt

    DiagramaoAdriana Serrano

    Conselho de Comunicao P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nival-do Geik Vlz, P. Luciano Camuzi, P. Valdeci Foester, Dic. Jianfranco Figer Berger, Patrcia Grossmann, Nilza Buss.

    ColaboradoresP. Valdeci Foester, P. Ernobio Velten, Jacira Lenke Seidel, Teol. Joel Sandro Frederico, P. Jorge Dummer, Wendel Ponaht Blanck, Arvelino Lutzke, Lucilena Schafila Zambon, Renato Strelow, P. Valmir Littig, Pa. Mariana Mayer Kempf, P. Elmo Kempf, P. Rodrigo Andr Seidel, P. Leonardo Ramlow, P. Siegmund Berger, Sarah Jann Erdmann, P. Ju-liano Mller Peter, P. Luciano Camuzi, Prof. Rafael Pagung, Fernanda Degen, Eduardo Borchardt, Naiane Dummer, Dic. Janinha Gerke de Jesus, Dic. Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott, P. Joaninho Borchardt.

    Secretria/AdministraoNilza Buss

    Distribuio/CorrespondnciasSnodo Esprito Santo a Belm IECLBRua Engenheiro Fbio Ruschi, 161Bento FerreiraCEP: 29050-670 Vitria-ES

    Telefone: 27 3325-3618 Fax: 27 3325-3618Internet: http://www.luteranos.com.br/sinodo/espirito--santo-a-belemFacebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelemE-mail: [email protected]

    Os artigos assinados so de responsabilidade dos respectivos autores.

    Tiragem9.500 exemplares

    SnodoEspritoSanto aBelm

    Editorial

    Igreja chamada para comunicarEsta a primeira edio de

    O Semeador para o ano de 2015. Novamente, Quares-ma, poca especial para refle-tirmos sobre a caminhada de f da comunidade de Cristo. A capa desta edio do nosso jornal ilustra o Tema e o Lema do Ano da IECLB, tema que vai inspirar a nossa caminha-da durante 2015.

    Neste ano, a IECLB convida e prope para que as comuni-dades reflitam sobre a impor-tncia da comunicao nas re-laes sociais e comunitrias. Espera-se que a partir do tema e lema propostos desperte para um ouvir atento e a com-preenso do que se passa na vida e no corao das pessoas.

    Inspirada na pergunta do Cristo Ressuscitado aos dois peregrinos no caminho de Emas: Sobre o que vocs esto conversando pelo caminho? (Lc 24.17), a proposta do Tema e do Lema de 2015 vai alm e destaca, com nfase, que a Igre-ja tem o que comunicar diante das perguntas existenciais das pessoas e da sociedade.

    Neste sentido, o jornal O Semeador quer ser um desses meios de comunicao para que as comunidades possam comunicar e divulgar o que

    se passa nas mais diferentes localidades em nosso Snodo Esprito Santo a Belm.

    Objetivando aproximar as comunidades por meio da comunicao, trazemos nesta edio uma reflexo a respeito da Quaresma, tempo este que antecede a grande festa crist: a Pscoa. As comunidades, em seus diversos setores realizam, anualmente, os encontros da Quaresma e Pscoa. Ns lu-teranos, entendemos a Qua-resma como um tempo de preparao e renovao das esperanas em meio ao sofri-mento e aos sinais de morte. Renovamos nossas esperanas no Cristo crucificado e ressur-reto que nos encoraja a colo-car sinais de vida na realidade em que vivemos.

    Neste mesmo sentido, so-mos uma Igreja que quer co-municar e dar um testemunho claro da sua confessionalidade e da sua f em meio a tantos movimentos religiosos na atu-alidade. Muitos desses novos movimentos no comunicam a boa nova da salvao por graa e f, mas confundem seus ouvintes com mensagens antievanglicas e antibblicas.

    Como Igreja Evanglica de Confisso Luterana, tambm

    precisamos nos posicionar e reagir profeticamente dian-te dos problemas que afligem o planeta. A Regio Sudeste, por exemplo, foi afetada seve-ramente pela seca durante os ltimos meses. H razo para preocupao? Sim. O planeta est sofrendo as conseqn-cias do mau uso de suas reser-vas naturais, especialmente a gua. Vamos continuar a pra-ticar abusos no que se refere ao desperdcio, desmatamento, poluio? A Igreja, os poderes pblicos e toda a sociedade precisam unir-se para encon-trar solues que tornem vi-veis a vida digna para todos, especialmente no que se refere o uso racional e a justa distri-buio dos bens naturais que Deus nos presenteou.

    As diferentes matrias e noticias das nossas comuni-dades ajudam a despertar o sentimento de pertena e uni-dade, por isso desejamos que a leitura de O Semeador possa fortalecer cada vez mais o vn-culo e o compromisso com a Boa Nova do Evangelho co-municada em palavras, gestos e atitudes crists.

    P. Dirceu Gretschmann StrelowCariacica

    2 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Charge

    P. Valdeci FoesterDomingos Martins

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 3

    Eleita nova diretoria do SnodoNa ltima reunio do

    Conselho Sinodal, ocorri-da nos dias 05-06/12/2014, foi eleita a nova diretoria sinodal para um manda-to de quatro anos (2015-2018), que ficou assim constituda: Presidente: P. Joo Paulo Auler (de Vitria); Vice presiden-te: Ademiro Dettmann (de Domingos Martins); Tesoureiro: Omar Holun-der (de Afonso Cludio); Vice tesoureiro: Armin-do Klitzke (de Domingos Martins); Secretrio: Eras-

    mo Schultz (de Cariacica); e Vice secretria: Pa. Rosa-ne Pletsch (de Vila Velha).

    Alm da diretoria, par-ticipam das reunies como membros natos:

    pastor sinodal Joaninho Borchardt; pastor vice si-nodal Lourival Ernesto

    Felhberg; e representante do Snodo no Conselho da Igreja, Alcione Potratz.

    Mensagem

    Notcias Gerais

    Estamos em pleno sculo 21. Era da modernidade, da tecnologia, das redes sociais, das relaes virtuais. Cada dia estamos mais envolvidos nessa nova maneira de viver. Vivendo na grande cidade ou na roa, no h como viver fora dessa realidade. Por ou-tro lado, muitas pessoas so obrigadas a viver como se no fizessem parte desse mundo. E, em muitos casos, elas esto bem ao nosso lado, enfrentan-do todo tipo de adversidades.

    Nesse mundo da moder-nidade e da tecnologia, uma reflexo se faz necessria: qual o espao que estamos dando para a nossa f e o exerccio dos valores ensinados por Je-sus Cristo? Como celebramos a pscoa? O que estamos co-municando a respeito desse evento central da f crist?

    A Pscoa tem sua origem na experincia de libertao de um povo que era escra-vizado e precisou enfrentar muitas lutas em busca da li-berdade. Nesta luta um povo sem casa, sem-terra fez uma profunda experincia com um Deus libertador que viu e ouviu seus clamores, compa-deceu-se de seu sofrimento e tomou partido, decidindo tir-lo da desgraa da escra-

    vido e dando a ele uma ter-ra que emana leite e mel.

    Para ns, cristos e crists, a Pscoa foi plenificada por Je-sus Cristo que venceu o maior de nossos inimigos ao ser res-suscitado por Deus numa ma-nh de domingo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi enviado ao mundo para anunciar que a libertao definitiva finalmen-te se tornaria uma realidade para todos os povos oprimi-dos. No entanto, como bem sabemos, essa sua ousadia de falar da chegada do Reino de Deus que acolhe todas as pes-soas sem discriminao ou preconceito, sua coragem de falar da libertao dos pobres e oprimidos no foi aceita pelo poder poltico e religioso. Por isso Jesus acusado, preso e condenado morte na cruz. Mas, para surpresa de todos, inclusive dos seus discpulos, Jesus no foi vencido pela morte; ao contrrio, ela foi vencida por ele.

    A memria da Pscoa nos desafia a perceber, tanto na experincia da libertao do povo de Israel, quanto na res-surreio de Jesus, algo im-pensvel para o mundo do poder: um Deus que se coloca ao lado daquelas pessoas que so exploradas e oprimidas;

    um Deus que no compactua com o poder, com a violncia e com a morte. Assim, ao le-vantar Jesus do tmulo naque-la manh de domingo, Deus anima e convida seus discpu-los e discpulas a continuarem sua misso em defesa da vida.

    Paulo, na sua carta aos Co-lossenses, escreve que a pes-soa crist j vive como res-suscitada e, por isso, precisa

    se comprometer, assim como fez e ainda faz seu Senhor, na defesa da vida, na prtica do amor ao prximo. Ou seja, a celebrao da Pscoa s ter sentido quando arregaarmos as mangas e nos colocamos em movimento, com atos con-cretos de amor em favor das pessoas oprimidas e explora-das do mundo de hoje. Caso contrrio, ela ser apenas uma

    celebrao vazia. O escritor Jos Lisboa Mo-

    reira de Oliveira afirma: A celebrao da Pscoa deve ser uma verdadeira primavera que expulse todo e qualquer mofo e frieza da Igreja e a faa pulsar de vitalidade e de acolhida da vida. No cabe celebrar a Pscoa num con-texto de rigidez e de falta de misericrdia, num ambiente em que as leis e as normas es-to acima da vida das pessoas (Mc 3,1-5). No haver Ps-coa de Jesus numa Igreja que condena e discrimina certos filhos e certas filhas de Deus; que reserva os bancos de seus templos para aqueles que se autoproclamam perfeitos e merecedores do cu.

    A celebrao da Pscoa, portanto, no pode ser ape-nas espiritual, virtual. A celebrao da Pscoa precisa sair da igreja e se fazer pre-sente em nossas atitudes em defesa da vida dos pobres e oprimidos de hoje. A cele-brao da Pscoa precisa sair da igreja e se fazer presente no cuidado com nosso pla-neta que est morrendo, por-que ns no cuidamos dele como foi pedido por Deus. Pscoa a festa da vida, da alegria, da esperana; a ce-

    lebrao da vitria de Jesus sobre a morte. Mas toda essa alegria e toda essa festa ser falsa e mentirosa se no vier acompanhada do compro-misso com a libertao dos oprimidos de hoje, com a denncia e o combate vio-lncia, com o cuidado para com a criao de Deus.

    A ressurreio de Jesus foi um evento do passado. Se no a vivermos hoje como fora do amor em cada encontro com nosso semelhante, no passa-r de um folclore religioso, va-zio e sem sentido. A Pscoa de Jesus nos desafia permanente-mente a irmos ao encontro de nossos semelhantes, em espe-cial daquelas pessoas mais fra-cas que o mundo despreza. E isso s podemos fazer quando no ficamos apenas nas rela-es virtuais. preciso ver, ouvir, se compadecer, abra-ar, se indignar; enfim, tomar partido pela vida de todas as pessoas. Assim, celebraremos verdadeiramente a Pscoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Salvador.

    Pense nisso e tenha uma abenoada Pscoa.

    P. Ernobio VeltenSerra

    Pscoa - compromisso com a Vida

    Pscoa a festa da vida, da alegria, da es-

    perana; a cele-brao da vitria de Jesus sobre a

    morte.

  • 4 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Caminhada ecumnica pela chuva

    Notcias Gerais

    Toda a regio Sudeste do pas est passando por mo-mentos de grande preocupa-o pela falta de chuvas. Os reservatrios de gua esto diminuindo cada dia mais. Situao que preocupa a to-dos, tanto da cidade como do interior.

    Por isso, foi realizada uma caminha de f no dia 10 de fevereiro em Caramuru. Sa-mos do ptio da Comunida-de Catlica de Caramuru e fomos cantando e orando at a igreja Da Esperana - Cara-muru, Parquia Unida, onde aconteceu um momento de reflexo sobre toda a situao

    da seca. Cientes de que no podemos ficar s na orao, mas a partir da f, realizar aes conscientes em prol do cuidado com a natureza em geral, entendemos que foi um encontro de fortaleci-mento da nossa esperana e de comprometimento com a criao e Deus.

    Agradecemos a todos que participaram, em especial ao pastor Rodrigo Seidel, ao pa-dre Nat, de Santa Leopoldi-na, e ao padre Jos Moraes, de Santa Maria de Jetib.

    Texto e fotos: Jacira Lenke Seidel

    Dentro do esprito de co-munho e em meio a mui-tas lembranas, celebramos no dia 30 de janeiro de 2015 mais um culto no marco da colonizao alem, locali-zada na entrada da estrada de Biriricas, na BR 262. A parte final da celebrao aconteceu no centenrio cemitrio, logo abaixo ao marco, no qual esto se-pultados dois pastores lu-teranos e imigrantes que ali descansam na f. Este local abriga bonitas histrias de f e perseverana de um povo que sempre se mante-ve firme no esprito da co-munho e solidariedade.

    A cruz do marco eterniza a memria da construo de

    uma capela que era o local de celebrao dos primei-ros imigrantes alemes que chegaram a Domingos Mar-tins. Era usada por alemes catlicos e luteranos. Estes iniciaram sua histria, uni-dos naquilo que tinham em comum: a f em Jesus Cris-to, sua fora para os dias de grandes dificuldades.

    O local recebeu melho-rias, graas ao empenho e cuidado do Grupo de Casais da Parquia de Domingos Martins. Alm da limpeza do local, foram instalados bancos e um espao litrgico para celebraes. Somos gra-tos a Deus por inspirar tan-tas pessoas no servio na sua apaixonada misso.

    Alguns fatos histricos perpassaram a celebrao. A partir do texto bblico de Lc 24.13-35, que fala dos discpulos que iam rumo aldeia de Emas, o bacharel em teologia, Joel S. Frederi-co, buscou ler a histria de nossos antepassados como uma caminhada. Os imi-grantes saram de sua terra natal carregando nas costas muitas dvidas e incertezas. Mas a promessa sempre os acompanhou, mesmo que fosse, s vezes, esquecida em meio s dificuldades. E assim como os dois discpu-los do texto do evangelho, que reconheceram o seu Mestre no partir do po e tiveram suas espe-ranas resta-belecidas, os i m i g r a nt e s encontraram foras na cooperao e na comu-nho para vencer as di-f i c u ldades . M u t i r e s para se cons-

    truir igrejas, casas e escolas caracterizaram esta poca de intensa vivncia do amor pelo semelhante. Os mo-mentos de trabalho em con-junto sempre eram como a lembrana de que sozinho tudo se torna mais difcil e doloroso. Ali, em meio s dificuldades, os imigrantes se reconheciam como ir-mos e irms dentro do es-prito da solidariedade.

    luz da seca que castigou nosso estado nos ltimos meses, refletimos sobre a nossa maneira de viver hoje como herdeiros deste povo de f. Conclumos que hoje este esprito de mutiro, de

    cuidado pelo semelhante, est cada dia mais escasso. A seca no apenas resul-tado de fatores climticos, mas de um manejo cada vez mais desenfreado e egosta da terra e dos recursos natu-rais que nos cercam. Como queremos caminhar hoje? Unidos, no amparo mtuo, ou entregues ao egosmo? Que a histria de nosso povo nos inspire a vivermos diferente, de forma mais hu-mana e solidria!

    Teol. Joel Sandro Frederico e Pastor Valdeci Foester

    Parquia de Domingos Martins (Fotos: Armin Miertschink)

    Celebrao ecumnica no marco da colonizao alem

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 5

    Formandos da ADL em 2014

    Notcias Gerais

    com alegria que noticia-mos que no dia 13 de dezem-bro de 2014 realizou-se nas dependncias da Associao Diacnica Luterana ADL, o culto em agradecimento a Deus pela formatura da tur-ma do 4 ano da ADL, que se formaram nos cursos de Cate-quese, Diaconia e Msica. Um momento nico e muito im-portante na vida de cada um dos 16 jovens. Celebrvamos quatro anos de uma caminha-da cheia de bons momentos que tivemos ao longo deste tempo to precioso que passa-mos juntos.

    Lembraremos com cari-nho daquilo que a ADL fez por cada um de ns. Levare-

    mos conosco o aprendizado, os sorrisos, as amizades, o carinho, as experincias ines-quecveis e marcantes que ali foram vividas.

    Somos gratos a Deus por termos realizado mais esta etapa de nossas vidas. So-mos gratos aos professores, alunos, funcionrios, dire-toria e demais pessoas que contriburam para que este sonho se tornasse realidade. Somos tambm gratos s nos-sas comunidades da IECLB que sempre nos deram apoio quando necessitvamos.

    Que a ADL possa continu-ar fazendo este belo trabalho que vem fazendo ao longo dos anos, despertando e aprimo-

    rando dons em diversas pes-soas, e que possa continuar fomentando e agregando valo-res juntamente as pessoas para

    uma formao embasada na tica e na prtica crist para o exerccio de um boa cidadania, despertando dons e o interesse

    das pessoas a servio da vida.

    Wendel Ponaht BlanckPela turma do 4 ano ADL 2014

    Segue o nome dos formandos, parquia e municpio:

    Coral da ADL se apresenta na Parquia AlianaNo perodo do Advento, o

    coral dos alunos da Associao Diacnica Luterana ADL se apresentou na Parquia Alian-a, em So Sebastio de Belm, Santa Maria de Jetib. Com a sua Cantata de Natal, sob a regncia do professor Douglas Kalk.

    O pastor local, Jorge Du-mer, citou palavras de Mar-tim Lutero, quando se referiu msica: Se queres confor-tar os tristes, aterrorizar os felizes, encorajar os deses-perados, tornar humildes os orgulhosos, acalmar os in-quietos ou tranquilizar os que

    esto tomados por dio..., que meio mais efetivo do que a msica poderias encontrar?

    O coral entoou vrios hi-nos alusivos ao Natal, sem-pre intercalados com mensa-gens proferidas pelos alunos coralistas. Foram mensagens de f, de nimo, de esperana e reflexo, ressaltando que possvel celebrar e viver um Natal diferente, no s de lembranas e de aparncias, mas de vida.

    P. Jorge DumerSo Sebastio de Belm

  • Notcias Gerais

    6 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Comunidade de Alto Biriricas construir torreOs membros da Comuni-

    dade da Paz de Alto Biriricas, Parquia de Domingos Mar-tins, esto empenhados para a realizao de um sonho que j vem sendo alimentado por di-versos anos, que a construo de uma torre no atual templo.

    A igreja construda em uma paisagem bonita em meio mata virgem e vales, teve a sua pedra fundamental lanada no dia 20 de setembro de 1936

    e, na mesma data, no ano se-guinte, foi inaugurada. Neste perodo, a comunidade era filiada Parquia de Luxem-burgo, mas aps alguns anos filiou-se Parquia de Do-mingos Martins. A constru-o foi um trabalho pesado e rduo, pois as paredes foram socadas com barro e pedras, e todo o material necessrio usado na construo foi car-regado por fora humana e

    animais de carga.O esprito de unio e f

    acompanhou este povo ao lon-go dos anos desde a sua chega-da at o local de Alto Biriricas. Antes da construo, os cultos e os demais trabalhos eclesisti-cos eram realizados na residn-cia de um dos membros funda-dores, o Sr August Braun.

    A comunidade que hoje vem se mantendo com poucos membros, reuniu-se em as-semblia geral extraordinria no dia 30 de novembro de 2014 e aprovou a construo da tor-re e uma reforma geral da igre-ja. Os trabalhos sero iniciados apenas em janeiro de 2016 por causa da disponibilidade de pedreiros para a obra. As fotos anexas so do atual templo e de uma maquete ilustrando como ficar o mesmo com a torre.

    Arvelino LutzkePresidente da Comunidade

    de Alto Biriricas

    De quem so os nossos hinos?Quantas vezes, quando pega-

    mos e abrimos nossos hinrios na igreja, vemos no canto do hino solicitado, no canto de cima ou de baixo, o nome de uma pessoa e uma data? Pois bem, vemos no-mes estranhos no HPD 1 ou no-mes conhecidos no HPD 2. Mas desconhecemos quem foram as pessoas e o que as levou a compor a melodia de um hino e escrever a sua letra, e o que as influenciou. A partir disso, compartilho infor-maes sobre o hino 184 do HPD, Vamos ns Trabalhar.

    O ttulo original To the Work, to the Work! We are Ser-vants of God. Esse hino de au-toria de Fanny Crosby, sua melo-dia de William Howard Doane e a traduo de Manuel Anto-nio de Menezes.

    Considerada a maior produ-tora de hinos de toda a histria, Fanny Crosby (1820-1915), que ficara cega com seis semanas de vida, devido a um trabalho m-dico mal sucedido, escreveu mais de seis mil hinos. Frequentou o Instituto para Cegos de Nova York e se tornou professora de

    lngua inglesa do mesmo Institu-to. Casouse em 1858, com um msico cego de nome Alexander van Alstyne. Durante sua vida era uma das mulheres mais populares dos Estados Unidos e a maioria dos hinrios norte americanos, at hoje, contam com suas obras.

    William Howard Doane (1832-1915), que comps a me-lodia, demonstrava dons musi-cais j aos 14 anos, quando era regente do coral de sua escola. Foi um membro leigo muito ativo da Igreja Batista, inventor e empresrio. Mesmo com todo seu trabalho, Doane dedicou-se a vida em Cristo, sendo superin-tendente da escola dominical da Igreja Batista Mt. Auburn, duran-te quase 25 anos. Ele se referia msica como passatempo e com-ps mais de duas mil melodias de hinos. Era considerado um exemplo de cristo e empresrio, pois sempre doava quantias em dinheiro para instituies filan-trpicas e religiosas.

    Manuel Antonio de Menezes (1848-1941), que traduziu o hino para o portugus, nasceu em Por-

    tugal e bem jovem veio para o Brasil, onde frequentou a Igreja Evanglica Fluminense, fundada pelo Rev. Dr. Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kal-ley. Mais tarde mudouse para So Paulo e depois foi a Londres terminar seus estudos teolgicos. Aps o trmino de seus estudos, foi convidado pelo Rev. Steward a ir a Lisboa e ali foi ordenado pas-tor pela Free Church of Scotland (Igreja Livre da Esccia) e fundou a Igreja Presbiteriana Portuguesa. Dedicou boa parte de sua vida hinologia. Em 1886 regressa ao Brasil, onde pastoreou no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

    Os evanglicos de lngua portuguesa devem a Menezes a publicao de 16 hinos traduzi-dos por ele, hinos publicados no hinrio Psalmos e Hymnos da Igreja Presbiteriana, sendo este o primeiro hinrio em lngua por-tuguesa, e um deles o Vamos ns trabalhar.

    Renato StrelowSanta Maria de Jetib

    Casamento do pastor Emerson Lauvrs e

    Adriana Felberg MartinsNo dia 31 de janeiro de 2015 a

    comunidade de Afonso Cludio teve o privilgio de ser o palco para a realizao da bno matri-monial do pastor Emerson Lauvrs e Adriana Felberg Martins. O ca-samento foi celebrado pelo pastor sinodal Joaninho Borchardt e pelo pastor Siegmund Berger, com participao do coral paroquial e do Grupo de Louvor de Vargem Grande. Estavam presentes v-rios pastores, familiares, amigos e membros de toda a parquia.

    Aps a cerimnia houve um

    momento de confraternizao para todos os presentes, nas de-pendncias da igreja, sendo servi-do um delicioso jantar.

    Foi uma noite agradvel, emo-cionante e abenoada.

    Desejamos ao pastor Emerson e Adriana que o amor entre vo-cs possa se fortalecer a cada dia e que nosso bondoso Pai derrame ricamente bnos para a nova fa-mlia.

    Lucilena Schafila ZambomAfonso Cludio

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 7

    Transferncias de pastores

    Notcias Gerais

    O pastor Renato Nass se transferiu da Parquia de Vila Pavo para a Parquia Aps-

    tolo Andr, em Pomerode/SC, juntamente com a esposa Suelen Cristina Cunha.

    O pastor Eloir Carlos Po-nath se transferiu da Par-quia de So Joo de Laranja da Terra para a Parquia

    de Blumenau Centro, em Blumenau/SC, com a espo-sa Raulinda Kepp e a filha Alice.

    O pastor Wonibaldo Rutzen se transferiu da Parquia de Califrnia, Domingos Martins, para a Parquia de Criscima, Laranja da Terra.

    O pastor Simo Schreiber se transferiu da Parquia de Palmeira de Santa Joana II, Itaguau, para a Parquia

    de So Joo de Laranja da Terra, com a esposa Nilza Ahnert e os filhos Cristian e Maria Luiza.

    Culto de ao de graas pela ordenao ao ministrio pastoral

    de Elmo, Mariana e ValmirNo fui eu que ordenei a

    voc? Seja forte e corajoso! No se apavore nem desani-me, pois o Senhor, o seu Deus, estar com voc por onde voc andar. Josu 1.9

    Com grande alegria ce-lebramos no dia 06 de feve-reiro de 2015, um culto em ao de graas pela nossa Ordenao ao ministrio pastoral, ocorrida no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. A celebrao foi realizada em conjunto entre a Par-quia de Marechal Floriano e

    de Domingos Martins. Gratido foi a palavra que

    resumiu a celebrao. Assim agradecemos a Deus que nos chamou, capacitou e conduziu durante todos es-ses anos. Tambm agradece-mos a nossa famlia que nos acompanhou e nos apoiou com muito amor e dedica-o em todos os momentos. Agradecemos IECLB, S-nodo, parquias e comuni-dades de origem, pelos pri-meiros passos na f. Todos vocs fazem parte da nossa

    caminhada ministerial e se hoje somos pastores e pas-tora da IECLB agradecemos a Deus e a vocs por confia-rem esta tarefa a ns.

    Agora, fomos enviados a ir a outros povos para anun-ciar a Boa Nova do Reino. Valmir Littig foi para Cha-pado do Sul/MS e Mariana MayerKempf e Elmo Kempf foram para Parob/RS. Fo-mos enviados pela Igreja a levar o Evangelho, edificar comunidade, administrar os sacramentos, acompanhar as pessoas em sua vida de f.

    Que Deus em sua infinita bondade e amor, faa de todos ns instrumentos de divulga-o do Evangelho e nos con-duza em nosso Ministrio.

    P. Valmir LittigMarechal Floriano

    Pa. Mariana Mayer Kempf e P. Elmo Kempf

    Domingos Martins

    Parquia se despede do Cand. ao Min. Pastoral Maicon Weber

    Depois de um ano e cinco meses de caminhada con-junta, a Parquia Unida/Santa Leopoldina, celebrou

    no dia 11 de janeiro, o cul-to de despedida de Maicon Weber. O tempo do seu Perodo Prtico foi muito

    bom e agradvel em nossa Parquia. Ele e sua famlia deixaro saudades. A sua ordenao ao ministrio pastoral ocorreu no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre, e a sua designao foi para a Parquia de Vila Rica/MT.

    Somos gratos ao pastor Maicon e famlia por todo o seu trabalho realizado em nossa parquia. Temos a certeza de que esse perodo foi de grande valia para o exerccio do seu ministrio pastoral. A Parquia Unida deseja a voc, Patrcia e ao pequeno Pedro, as mais ricas bnos de nosso Deus.

    Foto: Jacira Lenke Seidel

    P. Rodrigo Andr SeidelSanta Leopoldina

  • O hbito de confeccionar a Coroa de Pentecostes nos remete Europa, de especial modo extinta Pomernia, onde os invernos costumam ser rigorosos e a vegetao perde suas folhas. Passado o inverno, chegada a prima-vera e a paisagem cinzenta d lugar ao verde.

    Na Pomernia, existia uma rvore chamada Btu-la. Terminado o inverno, ela era a primeira a jogar folhas novas, de forma vigorosa. Os pomeranos interpretavam esse reverdecer da natureza como um sinal da presena do Esprito de Deus, o que equivale a dizer O Esprito de Deus esta a. Para lem-brar-se da ao divina e da

    fora protetora do Esprito Santo, eles confeccionavam uma coroa de Btula com outros ramos verdes, e a co-locavam em suas casas. A Btula muito resistente, p e r m a n e c e n d o verde por muito tempo.

    A coroa em si relembra a pre-sena e o reina-do de Deus sobre este mundo. E, as-sim como a coroa, simbolicamente, sempre vai enco-brir e revestir algo de fora e poder, a presena da coroa de Pentecostes nas casas levava os pomeranos

    a se lembrarem diariamente de que o poder de Deus, na ao do seu Santo Esprito, encobria suas casas. Estando

    seca, a coroa era colocada no sto das casas ou nos celei-ros com o objetivo de trazer

    proteo contra as intemp-ries, raios, troves, etc.

    Chegando s terras ca-pixabas, os pomeranos no

    encontraram aqui a Btula, mas encontraram o pau pereira, uma rvore bastan-te comum nes-ta regio. O pau pereira medi-cinal, amargo e muito resistente. Permanece verde por muito tempo. Mesmo depois de seco, ele dura de um ano para

    o outro. A formao dos ga-lhos do pau pereira permite que, com facilidade, se con-

    feccione com ele um cone, ou coroa que servir para adornar as casas e ajudar aos que preservam essa tradio a se lembrarem diariamente do poder do Esprito Santo em suas vidas.

    Nos estados do Esprito Santo e Rondnia, alguns po-meranos costumam pendurar a Coroa de Pentecostes nos templos e nas suas casas. Em algumas casas, a Coroa de Pentecostes permanece at o perodo de Natal, em outras, at o momento de ser substi-tuda por uma nova (Pente-costes do ano seguinte).

    8 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    A Coroa de PentecostesCrnica

    P. Leonardo RamlowColatina

    P. Jorge DummerSo Sebastio de Belm

    Os cegos e o elefanteConta-se que certo dia, um

    prncipe indiano mandou cha-mar um grupo de cegos de nascena e os reuniu no ptio do palcio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em

    seguida, conduzindo-os pela mo foi levando os cegos at o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas.

    Quando todos os cegos ti-

    nham apalpado o paquiderme, o prncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante. Ento, o que ti-nha apalpado a barriga disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda at os plos da extremidade, discordou e disse que o elegante se parecia mais com uma vassoura. Nada disso, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. O elefante se parece com um grande leque aberto. O que tinha apalpado a tromba deu uma risada e in-terferiu: Vocs esto por fora. O elefante tem a forma, as ondu-laes e a flexibilidade de uma mangueira de gua. Essa no,

    replicou o que apalpara a perna, ele redondo como mangueira de gua bem grossa, mas no tem nada de ondulaes e nem de flexibilidade, ao contrrio rgido como um poste.

    Os cegos se envolveram numa discusso sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados e que o certo era o que ele dizia. Evi-dentemente cada um se apoia-va na sua prpria experincia e no conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.

    O prncipe deixou-os fa-lar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar

    que os outros podiam ter tido outras experincias, ordenou que se calassem. - O elefante tudo isso que vocs falaram, ex-plicou. Tudo isso que cada um de vocs percebeu s uma parte do elefante. Vocs no devem negar o que os outros perceberam. De-veriam, antes, juntar as experi-ncias de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apal-pou se une para formar esse todo que o elefante.

    (Fonte: UM OLHAR PARA VALE 4 p. 55-56).

    Notcias Gerais

    Luterano cria a primeira espcie de goiaba genuinamente capixabaAcaba de sair o registro

    da primeira goiaba genuina-mente Capixaba. Batizaba de cortibel, a espcie tem como principais caractersticas a alta produtividade e a resis-tncia s pragas, destacando--se ainda pela precocidade da sua produo e tempo eleva-do de ps-colheita, perma-

    necendo de 10 a 15 dias sem estragar. (Patrik Camporez. Reportagem de A Gazeta do dia 19/01/2015, p. 25).

    O responsvel pela pes-quisa e melhoramento ge-ntico da planta o lutera-no Erli Rpke, de Linhares, tcnico agropecurio e proprietrio da Frucaf,

    empresa produtora de mu-das e plantas.

    Algumas vantagens da es-pcie Cortibel: aps ser co-lhida, a espcie dura de 10 a 15 dias, sem estragar, o que possibilita a exportao; mais resistente a doenas e pragas; tem alta produtivi-dade; a planta comea a pro-

    duzir com menos de cinco meses; o fruto pode pesar at 700 gramas.

  • Reflexo

    Louvar a Deus como o pssaro!O canto de um pssaro

    to bonito que, s vezes, per-gunto: de onde vem tal per-feio? Ao buscar respostas, concluo que, muito mais do que pelo instinto, aquele ser canta com toda a sua alma; com todo o seu ser!

    Hoje eu gostaria de falar sobre isto com vocs: sobre pssaros; sobre cantar; sobre a alma; sobre ns mesmos. Antes, gostaria de comparti-lhar alguns conceitos que se-ro muito importantes para compreendermos, inclusive, a beleza do canto do pssaro. Vamos aos conceitos:

    A palavra Nefesh (Alma) aparece mais de 750 vezes no Antigo Testamento - sempre quando aparecer a palavra alma, leia-se o ser cria-do na sua integralidade. E o sentido de alma no mun-do judaico-cristo amplo. Pode, ao mesmo tempo, indi-car alma, pescoo, garganta, a vida humana. Ou seja, a alma no pode ser entendida fora do corpo, sem este, pois a alma corpo humano. Con-forme Gnesis 2.7, o sopro de vida dado por Deus faz o ser humano recm-criado tornar-se alma vivente: [...] e lhe soprou nas narinas o f-lego de vida, e o ser humano passou a ser alma vivente. E no Salmo 69.1 lemos: Salva--me, Deus! (salvar a vida), Pois as guas subiram at o meu pescoo. Garganta, vida, alma se entrelaam e repre-sentam o todo daquele ser criado imagem e semelhan-a de Deus: a pessoa huma-na. Aps desfazer o caos, ao criar as rvores, os mares, os pssaros, Deus sopra vida no ser humano. D o flego de vida ao ser recm-criado co-roando, assim, a sua criao. A vida humana inicia naquele flego de vida divino.

    Fazendo uma analogia, quando uma criana vem ao mundo, a sua primeira ao, antes de chorar, inspirar. O ar vem como um sopro de vida! Logo aps, h o choro, h um som. O som do cho-

    ro , por assim dizer, uma melodia de vida. um sinal de vida no novo ser que aca-ba de nascer. Conquanto, o ser criado por Deus respira. Respirar vida.

    A respirao, s vezes, quer ser cantada, assim como o choro de um re-cm-nascido pode ser in-terpretado como um canto de vida. E o canto recebe vida, pois passa pela vida humana. Passa, luz do que lemos h pouco, pela sua garganta. A garganta o lo-cal onde h movimento de vida. Este movimento de vida representado, tam-bm, pelo canto que o re-sultado entre a respirao e o equilbrio da contrao nas cordas vocais que aqui po-deramos cha-mar de ins-trumento vocal humano.

    Mas mui-to mais do que isto! No canto ocorre a unio do ser criado na sua integralidade com o seu Criador, ou seja, o canto a respirao da alma que necessita inspirar e expirar aquela mesma vida ofere-cida por Deus. Respirar viver. Ao respirar, o ser mo-vimenta esta vida. Em ou-tras palavras, cantar uma maneira divina de respirar e viver. Cantar respirar de uma maneira muito espe-cial. O canto seria como a necessidade que a alma tem de respirar.

    Sobre o respirar da alma, vale darmos uma especial ateno aos Salmos. A pa-lavra Salmo, alis, vem do grego msica. E a palavra que d o ttulo a muitos salmos no texto he-braico ...........(Mizmor), msica. Isto nos aproxima da prpria essncia dos sal-mos que o canto. Os sal-mos, nas origens, eram can-tados, graas sua estrutura

    potica. Quando as pessoas recitavam os salmos, todo o ser era envolvido. Cantava--se, movimentava-se, inte-grando o ser ao seu Deus, tanto nos momentos de s-plicas como, tambm, em momentos de profunda gra-tido. Ao lermos as palavras do salmista, percebe-se que ali se expressa a f por meio de cnticos de louvor, spli-cas e gratido a Deus. So cnticos da alma que, assim, respira. A pessoa inteira res-pira salmodiando.

    No Salmo 71.23-24a le-mos: Os meus lbios exul-taro quando eu te salmo-diar; tambm exultar a minha alma, que remiste.

    Igualmente a minha ln-gua celebrar a tua justia todo o dia. Nos salmos, se expressa em canto do que est repleta a alma: Cantai ao Senhor um cntico novo, porque Ele tem feito ma-ravilhas (Sl 98.1); Celebrai com jbilo ao Senhor, todas as terras [...] apresentai-vos diante Dele com cnticos (Sl 100.1-2); Cantarei a bonda-de e a justia, a ti, Senhor, cantarei. (Sl 101.1).

    Mas, voltemos, agora, ao pequeno pssaro e deste vida em nossas comunida-des. Certamente, o pequeno pssaro, a que nos refera-mos acima, um ser com-pleto. Ele parte da criao de Deus. E o seu canto no por obrigao. um canto livre, respirado com todo o seu ser. Toda a alma do pssaro canta, tornando nossas manhs to lindas e cheias de esperana e vida.

    E agora, nossas comunida-des! Aqui vamos nos ater aos momentos em que a comu-nidade canta. Ali, verdadei-ramente, possvel distinguir os momentos em que h vida cantada daqueles em que h apenas um sopro ofegante, cansado, praticamente, sem vida. Uma vez que pssaro can-ta com toda a sua vida (todo ele canta), a alegria do Evangelho em ns quer ser vivida e canta-da como alma, tambm dentro da comunidade. E se vivida, ela quer ser cantada com todas as foras, como numa neces-sidade imensurvel de se res-pirar. No se deveria cantar por obrigao ningum respira por obrigao , mas,

    sim, como necess idade de se expor o que est em chamas por dentro, no n-timo de nosso ser, o que en-volve a alma.

    O pssaro canta sim-plesmente por estar vivo, por

    ser um ser vivente ou uma alma vivente. Logo, ns de-veramos cantar (ou respirar como almas) a alegria que o Evangelho nos traz. Simples-mente pela vida que temos em Cristo. Nas palavras de 1 Cr 1.9, expressa-se uma viva esperana que quer ser com-partilhada: Cantai-lhe, can-tai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas. Assim deve ser nosso canto, cheio desta esperana.

    preciso que a alma res-pire. por meio dela que a comunidade vive. A vida co-munitria depende, e muito, da respirao de muitas al-mas. O canto tem a sua im-portncia dentro de nossas comunidades, assim como o respirar imprescindvel para a vida de qualquer ser. Seja o grupo de canto ou co-ral, mas, principalmente, a comunidade toda. Todas as almas unidas numa s voz,

    respirando juntas. Falando de vida comuni-

    tria e luz do que vimos at ento, conclui-se que ns como Igreja no depen-demos apenas de boas estru-turas fsicas. Em outras pa-lavras, a nossa ateno no deve ser isolada apenas aos templos bonitos, pavilhes, banheiros, festas lucrativas. Deve-se cuidar do momen-to onde as almas respiram, mantendo viva a comunida-de. Nossas comunidades de-vem dar vida musical, aos cantos, o seu devido espao em suas agendas e oramen-tos. Deve estar amparado no seu cuidado. preciso motiv-las a cantar como uma comunho de almas viventes. Sem este cuidado, incorremos no erro de fi-carmos sempre sem ar para as muitas almas que respi-ram dentro da comunidade e dela no mundo.

    to bonito de ser ver e ouvir quando a boa msica e a alegria de se cantar vm como uma necessidade ou o que se faz como alma, res-pirando como almas, com todo o ser e no apenas atra-vs do mecanismo do corpo humano que se faz apenas com a garganta, a boca e com um restinho de ar que sai dos pulmes. O canto no deve ser apenas um so-pro de vento, mas o sopro de vida e de alma, este que d vida s nossas comunida-des. O canto requer de ns a totalidade de nosso ser. Para isso, no preciso ir muito longe. Basta-nos ouvir com ateno a criao de Deus.

    Sigamos, ento, o exemplo do pssaro, cantando, lou-vando a Deus acima de to-das as coisas com tudo o que somos. Afinal, somos almas viventes e como diz o Salmo 150.6: Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!.

    Joel Sandro FredericoBacharel em Teologia

    Domingos Martins

    O SEMEADOREdio de Maro de 2015 9

  • 10 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Notcias Gerais

    Tema do Ano 2015Tema: Igreja da Palavra

    chamad@s para comunicarLema: Ento, Jesus pergun-

    tou: sobre o que vocs esto conversando pelo caminho? (Lucas 24.17)

    O Tema do Ano de 2015 integra o conjunto de Temas que tm por foco a comunidade. Em 2012 (Co-munidade jovem - Igreja viva), tra-balhamos a importncia do dilogo entre geraes como um dos desa-fios para a comunidade se manter jovem. Em 2013 (Ser, Participar, Testemunhar - Eu vivo comunida-de), fomos desafiados a perguntar pela nossa identidade, a participar e a testemunhar como pessoas e como comunidade. Em 2014 (vi-Das em comunho), o nosso foco se dirigiu cidade, com o desafio de perceber novos modelos de vida em comunidade. Implcitos nos Te-mas desde 2012 esto a comunica-o, o dilogo e a interao.

    Em 2015, o Tema do Ano pro-pe que aprofundemos a questo da comunicao, que componen-te to central para a vida comuni-tria quanto o para a vida em so-ciedade. Em razo disso, a IECLB definiu para 2015 o Tema Igreja da Palavra - chamad@s para comuni-car, iluminando-o com o Lema, ba-seado em Lucas 24.17: Ento, Jesus perguntou: sobre o que vocs esto conversando pelo caminho?

    Olhando mais de perto o Lema de 2015, podemos identificar alguns componentes essenciais para a Igreja da Palavra.

    1. Antes de perguntar aos dois caminhantes sobre o que conver-savam, Jesus se aproximou deles (v. 15). A comunicao inicia antes da pergunta. Inicia no momento em que Jesus se aproxima e caminha com eles, escutando o que dizem. A boa comunicao pressupe esse passo inicial: aproximar-se, escutar, perceber, sintonizar, interessar-se, conhecer o assunto. Quem no observa esta dimenso, termina comunicando-se apenas consigo prprio. Esse ingrediente inicial da comunicao requer colocar-se ao lado da pessoa ou da comunidade a quem a mensagem dirigida.

    2. Jesus inicia a sua comunica-o com uma pergunta. Dessa for-ma, ele abre espao para que os seus interlocutores sejam os primeiros a se expressar, a falar sobre o que os move e comove, a expor a sua vi-so das coisas. Jesus no chega com o discurso pronto, embora tenha bem claro para si a mensagem que quer transmitir. Ele ouve paciente-mente as impresses das duas pes-

    soas sobre os ltimos acontecimen-tos. A boa comunicao requer um ouvido paciente e uma percepo acurada para compreender o ponto de vista do outro.

    3. Com a pergunta dirigida aos dois caminhantes, Jesus demonstra seriedade. Um importante pres-suposto da comunicao que o interlocutor perceba: quem est falando comigo me leva a srio, ouve e escuta os MEUS problemas, as MINHAS preocupaes. Essa atitude de abertura para o outro pressuposto para que este tambm se disponha a ouvir o que depois ns temos a dizer.

    4. As duas pessoas deixam transparecer para Jesus a sua tris-teza e a sua incompreenso com relao aos relatos sobre o tmulo vazio. Depois de entender a razo da sua aflio, Jesus se manifesta. A sua men-sagem fundamenta-se na Palavra de Deus (v. 25-27), ao recorrer aos profetas e Escritura. A boa comunicao vai ao encontro das pessoas, fil-tra informaes e dados, confere sentido a infor-maes, antes, dispersas, mostra tendncias, alerta para engodos e, acima de tudo, apresenta conte-dos qualificados.

    5. Ao fazer como quem ia para mais lon-ge, Jesus no impe a sua presena nem as suas palavras. Ele ca-minha com, fica jun-to de... pelo caminho. Com esse reconheci-mento, d-se o convite para que fique. A boa comunicao aquela que edifica, em que se assume que se respon-svel por aquilo que se transmite e que se tem compromisso em man-ter atualizadas as informaes.

    6. Com o convite, Jesus partici-pa da refeio. Ali, ao partir o po, revela-se s duas pessoas. Essa verdade surge a partir de uma pr-tica: a partilha do po. No partir do po, Jesus Cristo comunica e se comunica de forma plena, pal-pvel, profunda. Palavra encar-nada. A palavra dita, pronuncia-da, nem sempre suficiente para abrir os olhos. Vinculada a ritos, gestos, atos e smbolos, torna-se compreensvel em sua plenitude. Palavra celebrada na liturgia. rito que facilita o reconhecimento da comunicao que Deus estabe-lece conosco e da nossa inteno

    de responder a este dilogo.7. Ao repartir o po na refeio,

    Jesus une o seu discurso prtica. A boa comunicao requer coe-rncia entre discurso e vivncia. Pessoas, comunidades e Igrejas que so coerentes tm maiores chances de conseguir que a mensagem seja acolhida. Esse o seu compromisso perante o Evangelho.

    8. As duas pessoas reconhece-ram Jesus, deram-se conta de que algo na comunicao de Jesus j mexia com elas pelo caminho. Essa revelao to intensa que elas se levantam imediatamente e voltam para Jerusalm com a mensagem de que Jesus est vivo. O que as leva a se mobilizar a tima notcia que carregam. Como Igreja, temos con-tedo de excelente qualidade. No podemos guard-lo somente para

    ns. Temos necessidade de sair para repartir essa informao to valiosa com o mundo inteiro.

    Sobre o que vocs esto con-versando?

    O Lema que ilumina o Tema de 2015 uma pergunta de Jesus a dois caminhantes desolados por causa da crucificao do Nazareno: Sobre o que vocs esto conversan-do pelo caminho? (Lucas 24.17). Os desdobramentos dessa pergun-ta impressionam. O dilogo que a pergunta proporcionou aproximou pessoas aparentemente estranhas e afastadas entre si, criou o ambiente para que seres humanos pudessem externar a sua desolao, a sua dor e a sua falta de perspectivas. A co-municao clara e relacionada s perguntas existenciais fez com que vias paralelas entre desconhecidos

    se cruzassem e os conduzissem comunho de mesa. Neste mo-mento, houve revelao! O que pa-recia estranho e oculto ficou desve-lado. Distncias foram encurtadas. Criou-se comunho de vidas. A chama da f foi reacendida e reafir-mada. Tamanha experincia preci-sou ser noticiada. Foi o que moveu os dois caminhantes a se colocarem a caminho e procurarem outras pessoas para comunicar a ressur-reio de Jesus.

    O que significa, nos dias de hoje, ser Igreja da Palavra e sentir--se chamad@ a comunicar em uma realidade de inflao de infor-mao, reforo do individualismo, enfraquecimento da noo de co-munidade, relativizao de valores e aumento de sinais de desesperan-a? Somos Igreja da Palavra, somos

    Igreja que tem palavra. Somos Igreja da Pala-vra. Somos chamad@s para comunicar. Como Igreja da Palavra, somos desafiados e desafiadas a analisarmos o quanto e como comunicamos a mensagem do Cris-to, que est vivo e quer manter dilogo constan-te conosco por meio da pregao e dos Sacra-mentos. Ser Igreja da Pa-lavra, hoje, requer anlise crtica das atitudes, dos contedos e dos valores comunicados para ter-ceiros, alm do nvel da comunicao que ocorre internamente.

    Para comunicar a Palavra, importa que, a exemplo de Jesus, primeiro avaliemos o

    quanto caminhamos ao lado das pessoas, ouvindo-as, procurando compreender as suas angstias e os seus temores e elas se expressam!

    Em setembro de 2003, por ini-ciativa da Secretaria Geral da IE-CLB, foi realizada uma pesquisa junto Ordem Auxiliadora de Se-nhoras Evanglicas (OASE). Par-tindo da pergunta de Jesus O que vocs esto conversando no cami-nho? (Lc 24.13ss), o propsito da pesquisa foi verificar quais eram as questes que preocupavam e per-meavam o dia a dia das mulheres que integravam, na poca, as co-munidades da IECLB. A leitura do conjunto dos depoimentos eviden-cia uma angstia profunda e gene-ralizada diante de uma realidade socioeconmica que vai dificultan-do e, em certa medida, desacredi-

    tando o vislumbre de horizontes de paz. Tambm revela uma impotn-cia assustadora diante dessa reali-dade. No seu dilogo, as mulheres expressam as suas preocupaes, os seus medos e as suas dvidas.

    Vivemos em um mundo com muitas cobranas. O que ser, no futuro, das comunidades nas pe-quenas cidades? Na nossa OASE, ns comentamos sobre o afasta-mento das pessoas da Igreja.

    O que ser da nossa fam-lia, com tanta violncia, drogas e assaltos? A violncia contra mulheres. Temos medo... Que Deus nunca nos abandone e no nos deixe faltar gua nem o ar que respiramos. Como po-demos colaborar para que os nossos netos e bisnetos tenham gua? Nos cultos, as prdicas deveriam ser mais simplifica-das... Muitas vezes, as pessoas saem do culto sem entender o que os Pastores falaram.

    As dvidas, as preocupaes e os medos expressos pelas mulhe-res entrevistadas so os mesmos que afligem toda a sociedade, so manifestados pelas mes e avs, mas tambm por estudiosos de variadas reas das Cincias So-ciais. Diante desse quadro, h uma tarefa inadivel e intransfe-rvel para a comunidade, a Igreja como um todo, lideranas, Mi-nistros e Ministras, a saber: ouvir as pessoas, compreender os seus medos e temores e comunicar, com fundamento, que h motivo para esperana.

    O Evangelho comunica GraaA referncia para essa comu-

    nicao o Evangelho. Disso so-mos bem lembrados no contex-to da aproximao ao Jubileu da Reforma, a ser comemorado em 2017. O movimento da Reforma, particularmente Martim Lutero, desmascarou mitos, desnudou medos criados e impostos, revelou comunicou o Deus que nos prximo, que j nos deu as con-dies para viver em comunho e encontrar a paz, a sua paz. Isso o que comunica o Evangelho. Isso o Evangelho! Nele encontramos o contedo da nossa comunicao. Ele o contedo da comunicao.

    O Evangelho traz o Deus da graa. A comunicao de Deus e a respeito Dele a expresso da Sua graa nos dias de hoje. Em meio a um contexto saturado de notcias ruins, no qual, ainda hoje, h quem apresente um Deus cobrador, si-sudo, com dedo em riste, que nos deixa com sentimento de estarmos

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 11

    Notcias Gerais

    Tema do Ano 2015sempre devendo, ns podemos nos comunicar e nos reunir mesa da comunho com aquele Deus que, sendo Palavra, se tornou carne e habitou entre ns (Joo 1.14), que se deu por ns. A nossa comuni-cao se d no tempo ps-pascal! Aquele que foi morto, ressuscitou. Ns o sabemos. Ns o cremos, por isso comunicamos e dialogamos com esperana, em perspectiva e com liberdade.

    Esse mesmo Evangelho da gra-a, se auscultado na sua profundi-dade, suporte suficiente para que a Igreja no enverede pelo caminho da glria ou cultive teologias que oferecem sucesso. A vida de f no sucesso, mas alegria apesar do so-frimento. A descoberta de que somos contraditrios (simul justus et pecca-tor) no se elimina com xtase e no se exorciza com palavras de efeito, mas com gestos, na comunidade. No centro do Evangelho est o Cristo crucificado e ressurreto. Nele vemos para onde Deus olha (Mateus 25) e aprendemos a mudar a orientao do nosso olhar. Isso gera comunho que expressa sinais do Reino (Pas-tor Dr. Martin Dreher).

    A comunicao prioritria de Deus aos seus filhos e s suas filhas ocorre na fragilidade. O prprio Deus se revela na fragilidade. A comunicao de Deus e a comuni-cao sobre Deus se do no cami-

    nho da cruz. Isso comunicao diaconal. Est no gesto, no toque, no abrao, no sentar junto. Torna--se palpvel no amor solidrio. Fica palatvel na comunho de mesa: Este meu corpo. Este o clice da nova aliana.

    A Ceia do Senhor, que ns, hoje, celebramos em memria de Jesus, no foi uma refeio como as ante-riores, foi nica, porque ali foi cele-brado o benefcio de Deus na cruz por ns. o benefcio que pode ser assim definido: a Ceia do Senhor reafirma o perdo dos nossos pe-cados, que leva reconciliao, que recria comunho, que impulsiona para, livremente, nos empenhar-mos na busca pela paz na comuni-dade, no lugar onde vivemos.

    Em meio aos medos que sen-tem, as pessoas podem encontrar espaos para no ficarem sozinhas e isoladas. Onde o Evangelho anunciado, criam-se espaos e oportunidades mpares para falar-mos sobre o que sentimos, para dialogarmos a respeito do que nos pesa no corao. O Evangelho joga luzes que ajudam a entender essas manifestaes e a dar rumo para uma vida em comunho e con-fiana. Comunicao , por si s, meio para terapia. Sendo comuni-cao que se ancora no Evangelho, meio de resgate da nossa huma-nidade. O nosso ideal, portanto,

    uma comunidade que consegue, em meio s dores, comunicar, e co-municar o Evangelho.

    O que se est comunicando nas nossas comunidades?

    A respeito do que ns estamos falando nas nossas comunidades? Com base em que ns estabele-cemos e conduzimos os nossos dilogos na Igreja? Como os dife-rentes setores esto dialogando? Os jovens esto se comunicando com os Presbitrios e vice-versa? A nossa comunicao cria rela-o de confiana entre interlo-cutores? Quando comunicamos e quando nos comunicamos, o que desejamos e onde queremos chegar? A quem pretendemos alcanar? A nossa comunicao promove a comunho entre ns, entre ns e Deus, promove a paz da cidade? Como queremos que a IECLB seja vista e recebida pe-las pessoas alcanadas pela co-municao da misso e da viso da nossa Igreja?

    A IECLB uma Igreja de co-munidades. O conjunto das co-munidades a Igreja. A Igreja so as pessoas, os membros, mulheres, homens, crianas, jovens, pesso-as idosas, filhos e filhas de Deus, por isso, se o Tema de 2014 colo-cou em destaque a cidade, com os seus prdios, e convidou para que se busque a paz da cidade, o Tema

    de 2015 convida para que encon-tremos os rostos das pessoas que vivem nesse emaranhado urbano e tambm no meio rural. Nesse sentido, como Igreja, convm refle-tir se conseguimos contribuir para que ali, bem ali, pessoas estranhas umas s outras, mas que caminham lado a lado, se virem, se olhem e co-muniquem o que esto fazendo, o que esto vivendo, para onde esto se dirigindo. Igualmente, convm avaliar se conseguimos comunicar a mensagem que lhes seja oportu-na, mensagem ancorada na Palavra e que faa diferena na sua vida, no seu dilogo e, sobretudo, que contribua para o fortalecimento da vida em comunidade.

    No contexto da IECLB, pode-mos e precisamos falar sobre a forma como evangelizamos, como exercemos a diaconia e como nossa pedagogia educacional. Cabe-nos divulgar as tantas pasto-rais de consolao, as aes desen-volvidas nos centros sociais e nas creches, os cursos de capacitao de lideranas para a visitao, os programas de educao crist con-tinuada, a ao das organizaes identificadas confessionalmente, a Campanha Nacional de Ofertas para a Misso Vai Vem e as tantas outras iniciativas que promovem vida. Podemos nos alegrar dian-te da conscincia crescente em

    relao contribuio financeira espontnea, ancorada no trip f--gratido-compromisso. So pro-missoras as iniciativas que envol-vem e engajam a nossa juventude. H avanos no cuidado ministe-rial. Cultivamos um jeito prprio de acompanhar as pessoas idosas, as pessoas com deficincia, as pes-soas enfermas, as pessoas vtimas da violncia. Somos herdeiros de jeitos de celebrar (culto e ofcios) significativos, envolventes e parti-cipativos. Carregamos a marca do reconhecimento de sermos uma Igreja histrica e sria.

    O Lema de 2015 um convite insistente para criarmos formas e espaos para ouvirmos as nossas comunidades, a nossa gente. um impulso para que se escute. uma declarao de que a Igreja enquanto comunidade caminha com as pessoas e quer ouvir as suas perguntas. Diante dessas per-guntas, justamente, o Tema 2015 categrico: a Igreja da Palavra tem o que comunicar: a Palavra. essa comunicao que far diferena para uma vida digna. Sentir-se parte dessa dinmica ser par-tcipe de uma comunicao que fortalece a vida, em comunidade, em comunho.

    Presidncia da IECLBAbril 2014

    Pastor Artur Jaske recebe Certificado de GratidoJ virou tradio: a cada vi-

    rada de ano, os luteranos que esto no balnerio de Pontal do Ipiranga, renem-se na va-randa de uma casa para agra-decer pelo ano que se finda e interceder pelo ano vindouro. A exceo foi o final de 2013 que, por causa das enchentes, no foi possvel fazer a cele-brao. Desta vez, 110 pessoas estiveram presentes.

    Aproveitando a ocasio, o pastor emrito Artur Jaske recebeu um Certificado de

    Gratido, enviado pela di-reo da Igreja, como agra-decimento pelo seu servio e sua dedicao nos 31 anos de ministrio pastoral. Nes-se perodo ele atuou nas se-guintes parquias: Vitria (07/1982 a 03/1988); Vila Valrio (03/1988 a 06/1997); Baixo Guandu (06/1997 a 2000); Presidente Venceslau/SP (2001 a 2004); Atalanta/SC (2005 a 2008); Cruz Alta/RS (2009 a 12/2013). Desde fevereiro de 2014 ele est residindo em

    Pontal do Ipiranga, com a es-posa Edvnia, a filha Priscila e o neto Joo.

    Alm do trabalho pastoral, Artur Jaske foi coordenador do Conselho Popular de Sa-de em So Gabriel da Palha; esteve junto na formao e fundao de um grupo de Di-reitos Humanos do Estado do Esprito Santo; e participou na defesa de agricultores injusti-ados, reunindo-os para ma-nifestar as insatisfaes, lutas e sofrimento.

    No seu ministrio, ele des-taca como pontos positivos: o trabalho com a OASE, que um dos esteios fortes da comunidade, seguramente o mais forte, onde teve apoio, fora e alegria no ministrio; a fundao de novas comuni-dades e construes de tem-plos; e a formao de grupos de orao, onde havia comu-nho, espao para desabafo e, acima de tudo, poder experi-mentar e vivenciar respostas concretas do amor de Deus.

    Como pontos negativos, ele destaca: as mudanas de

    uma parquia para outra, pois a despedida sempre foi cruel para ele e para a fam-lia; e no conseguir dar mais ateno famlia devido a correria para cumprir os compromissos.

    Ao ingressar na aposenta-doria, o pastor Artur inicia uma nova fase na vida. Entre-tanto, permanece pastor orde-nado de nossa Igreja e conti-nua a ser chamado a pregar o Evangelho e administrar os Sacramentos.

    P. Joaninho BorchardtPastor Sinodal

  • 12 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Falecimentos

    Falecimento Sr. Ervino Brum

    No dia 12 de dezembro de 2014, faleceu o Sr. Ervino Brum, no Hospital das Clinicas em Vitria, tendo como causa da morte (choque cardiognico e infarto agudo do miocrdio). Nasceu no dia 09 de outubro de 1938, era membro da Comuni-dade Serra Sede, da Parquia Serra-ES. Foi um dos fundado-res das comunidades de Jardim Limoeiro e Serra.

    Ele tinha muita f em Deus e apesar das dificuldades no dei-xava de ir igreja, onde partici-

    pava do coral e cinco dias antes, marcava presena no caf paro-quial dos idosos. Gostava mui-to do hino At aqui nos trouxe Deus, que inclusive na celebra-o de 70 anos, a prdica realiza-da pelo Pastor Helmar Roelke, foi sobre a histria do hino.

    A cerimnia de despedida ocorreu no dia 13/12 na Comu-nidade Serra, oficiada pelo pastor Ernbio Velten, e sepultado em Santa Maria de Jetib, oficiado pela pastora Marli Gaede, no ce-mitrio do Distrito de So Luis.

    Deixou enlutados a esposa, Anna Kuster Brum, os filhos Mrio e Marcelo, as noras Suely e Carla e os netos Samuel e Pedro.

    Agradecemos a todos pela so-lidariedade e pelo conforto nos momentos de tristeza e dor.

    Famlia Brum

    Falecimento de Nivaldo Jann

    Ento Jesus afirmou: - Eu sou a ressurreio e a vida. Quem cr em mim, ainda que morra, viver; e quem vive e cr em mim nunca morrer. Jo 11.25-26

    Na esperana da ressurreio, faleceu no dia 11 de dezembro de 2014 o nosso irmo, filho, pai, esposo, tio e amigo, Nivaldo Jann, membro na comunidade de Criscima. Em sua infncia Ni-valdo j precisou de tratamentos mdicos. Aos 12 anos de idade, teve que passar por um cirurgia para a retirada do bao. Sua sade sempre foi frgil, precisando de muitos tratamentos. Em janeiro de 1987, foi desenganado pelos mdicos, pois no tinham mais o que fazer. Mas com muitas vita-minas, chs e remdios naturais, massagens e banhos quentes para aliviar suas dores e muita f, ora-es e apoio da famlia, conseguiu sair desta fase to difcil.

    Nivaldo ficou to bem que at preparou o almoo e levou para seus pais e irmos menores que tinham ido para a roa que ficava uns vinte minutos retira-do da casa onde moravam. Ele casou-se no dia 30/06/1995, com

    Regina Zeichel. O casal foi abeno-ado com uma filha chamada Va-nessa e um filho chamado Bruno. Viveu muitos momentos alegres ao lado da famlia, como a confirma-o de seus dois filhos, mas, infeliz-mente, tambm teve os momentos difceis. Surgiram novos problemas de sade, mais cirurgias.

    Em junho de 2010 comeou a fazer hemodilise na Santa Casa em Colatina/ES trs vezes por semana. No incio ficou muito fraco, devido a infeces, mas tudo se normali-zou. Em 08 de fevereiro de 2011, quando perdemos nosso pai, no-vamente Nivaldo ficou fragilizado e abalado, pois a emoo foi muito forte para toda a famlia, mas juntos conseguimos vencer novamente.

    No ano de 2014, participou de encontros, almoos em famlia, mas meio desanimado, fraco e as vezes desanimado. Quando algum familiar lhe perguntava o que tinha acontecido, ele respondia que estava tudo bem, s estou cansado. Mas percebamos que no era s cansa-o. Apesar de tudo, Nivaldo gostava de zelar de suas plantaes, era um trabalhador simples e honesto e isto ensinou aos filhos. Uma de suas ha-bilidades era fazer linguia, tanto que fez os clculos e incentivou a fa-zermos linguia para a festa do ani-versrio de 15 nos de minha filha Sarah, em 27 de dezembro de 2014.

    Foram muitas idas e vindas ao hospital. De repente, vimos seu quadro se sade se agravar nova-mente. Foi levado e internado na Santa Casa no dia 25/11/2014, onde foram feitos novos exames, onde os mdicos diagnosticaram uma pe-

    quena infeco no pulmo. No dia 10/12/2014, Nivaldo falou com as visitas que estava bem, no dia seguinte faria uma drenagem no pulmo e ficaria tudo bem, assim sairia da sala de emergn-cia. Ficamos cheios de esperana, que tudo daria certo. Ele voltaria para casa para passar o natal com a famlia, mas no foi isso que aconteceu. Nivaldo faleceu no dia 11 de dezembro de 2014, s 19 horas, no hospital Silvio Avidos, em Colatina/ES, por insuficin-cia respiratria, derrame pleural pulmonar hemorrgico, parada crnica dos rins.

    Seu corpo foi sepultado no cemitrio So Paulo em Cris-cima pela pastora Fernanda Pagung Reinke, ao lado de seu pai Amaro Jann. Nivaldo alcan-ou a idade de 47 anos, 01 ms e 28 dias.

    Agradecemos o carinho de to-dos pela solidariedade prestada, por vezes em suas dificuldades, com muita ajuda recebida pela comunidade, vizinhos, parentes e amigos que no faltaram. Isto ficou muito visvel em seu sepul-tamento, devido a quantidade de pessoas que de longe e perto vie-ram e nos trouxeram um abrao e uma palavra de consolo. Agrade-cemos a Deus pelos anos de vida que deixou Nivaldo com a famlia e confiamos que Deus h de nos ajudar a superar o vazio e a sau-dade do Nivaldo.

    Eleuza Jann Erdmann irmPela Famlia Jann

    Comunidade de Criscima

    Homenagem pstuma a Laura Beling Berger

    Minha me querida nasceu no dia 16 de maro de 1935, em Tan-credinho Santa Teresa/ES, filha de Carlos Beling e Ida Neumann Beling. Foi batizada no dia 28 de abril de 1935, em Tancredinho, pelo pastor Friedrich Wstner. Foi confirmada no dia 04 de abril de 1948, em Tancredinho, pelo pas-tor Siegmund Wanke, e teve como lema da Confirmao: O Senhor protege os que amam, mas destruir todos os maus. Sl. 145.20. Recebeu

    a Bno Matrimonial no dia 09 de outubro de 1953, em Tancredinho, com Bernardo Berger (in memo-rian). A Bno foi realizada pelo Pastor Friedrich Wilhelm Heid. Foi abenoada com dois filhos: Waltim (falecido) e Siegmund. Tambm tinha um filho e uma fi-lha de corao: Tino e Lucinia.

    Era de profisso lavradora apo-sentada. Com o casamento, mu-dou-se para Triunfo Itaguau, onde se tornou membro, at quan-do veio morar comigo em Serra Pelada, tornando-se membro na Comunidade de Lagoa II.

    Passou por uma cirurgia card-aca h aproximadamente quatro anos e depois disso precisou fazer hemodilise. Fez o percurso de Serra Pelada a Vitria trs vezes por semana at que foi possvel realizar a hemodilise peritoneal

    em casa. Minha esposa Helga fez o treinamento e por quase dois anos realizava diariamente este procedi-mento nela.

    No dia 23 de dezembro de 2014 foi internada no Hospital Evangli-co de Vila Velha e no dia seguinte foi para a UTI, permanecendo l at o seu falecimento, que ocorreu no dia 21de janeiro 2015, s 20:15h, por infeco generalizada.

    Alcanou a idade de 79 anos, 10 meses e 5 dias. Ficaram enlu-tados: 1 filho, 1 filha e 1 filho de corao, 2 noras, 1 irmo, 5 ne-tos, cunhados e cunhadas e toda uma grande comunidade de pa-rentes e amigos. O seu corpo foi sepultado no dia 22 de janeiro de 2015 no Cemitrio de Triunfo municpio de Itaguau.

    Pastores celebrantes: Pastor Si-nodal Joaninho Borchardt, Pastor

    Vice Sinodal Lourival Ernesto Fe-lhberg, Pastor Paulo Jahnke e Pas-tor Simo Schreiber.

    Mulher batalhadora. Era o esteio da famlia. Carregava moures de cerca morro acima, comandava o trabalho de tirar leite, cuidar da roa e da casa. Era muito carinhosa com os fi-lhos. O dinheiro da famlia era guardado pelo meu pai e quan-do conseguia sobras de leite, fa-zia manteiga, vendia e mandava o dinheiro enrolado num saco plstico dentro de um pacote de caf via correio para mim durante minha poca de facul-dade de teologia. Mesmo sem saber ler e escrever, foi a grande incentivadora para que eu estu-dasse e me tornasse pastor. Era muito animada. Aos 60 anos de idade aprendeu a ler e escrever.

    Foi Rainha da Terceira Idade de Itaguau. Adorava se vestir bem e usar adereos para se enfeitar. Tinha orgulho de ter um filho pastor. No leito de morte, apenas com os lbios orava o Pai Nosso em lngua alem comigo, orao que ela havia me ensinado. Um dos ltimos gestos com os lbios foi balbuciar em lngua pome-rana que me amava muito e eu pude dizer o mesmo para ela.

    Obrigado a todos que puderam visit-la e ajudaram no que foi possvel, em especial minha espo-sa Helga que dedicou seu tempo a ela por muitos meses cuidando em especial de sua hemodilise peritoneal. Ela foi sepultada na mesma sepultura de meu pai.

    P. Siegmund BergerSerra Pelada

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    Joo Neiva: (27) 3258-1050 / 3258-1169

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 13

    80 anos de vida razo para agradecer!uma vida disciplinada e pacfica, valorizando e colocando em pri-meiro lugar a Palavra de Deus.

    Vive a vida com humildade e alegria, propagando a paz e es-palhando o amor e, certamente, Deus se alegra com pessoas assim.

    Durante a celebrao foi lem-brado o ensinamento da Palavra de Deus conforme Provrbios 16.3: Pea a Deus que abenoe os seus planos, e eles daro certo.

    P. Lourival Ernesto FelhbergPastor Vice Sinodal

    Anncios

    Cinco geraes

    Parquia de Vila Valrio Comunidade JacarandAna Schultz Hell (30/11/1925)Hilda Hell Bani (06/02/1951)

    Clauzira Bane Klipel (05/06/1971)Andressa Klipel Partelli (21/11/1992)Bruna Klipel Partelli (02/12/2011)

    Bodas de 63 anos com muita alegria que

    comemoramos, no dia 23 de fevereiro de 2015, os 63 anos de Bno Matrimonial de Otto Blaser e Ida Radinz Bla-ser, sendo eles o casal mais antigo em matrimnio da comunidade de Tancredinho.

    Otto nasceu no dia 22 de Abril de 1932 e Ida nasceu no dia 25 de Maro de 1932,

    ambos em Tancredinho. O casal recebeu a Bno Matrimonial na antiga Igreja de Tancredo, celebra-da pelo P. Friedrich Willi Heid.

    Eles foram abenoados com trs filhas: Maria Zilia, Glorinha e Hlida; trs genros; oito netos e sete bisnetos.

    Que Deus continue abenoan-do esta famlia.

    Familiares

    Bodas de Prata

    No dia 10 de janeiro cele-braram 25 anos de vida matri-monial nossos queridos amigos Darci Kurth e Levinha Siring

    Quatro geraes

    Mais um ano de vida...

    A Parquia Evanglica de Confisso Luterana Unida/San-ta Leopoldina, parabeniza o Sr. Fredolin Boldt que no dia 27 de maro completou mais um ano de vida. O Sr. Fredolin presi-dente de nossa parquia. Uma pessoa muito envolvida com a vida comunitria, preocupada em fazer o bem e sempre dispos-to a auxiliar no que for necess-rio. Fredolin, mesmo com todas as suas atividades particulares, nunca deixou de exercer algum cargo na Igreja, bem como de participar em outras Instncias

    da Igreja fora da parquia.No poderamos deixar de

    agradecer a Deus por esta data e por Ele estar sempre guiado os teus passos Fredolin. Parabns, que o nosso carinhoso Deus con-tinue ao teu lado neste novo ano, possibilitando sade, paz, alegria. Que Deus abenoe voc e sua lin-da famlia.

    Com carinho e gratido.

    Pastor Rodrigo Seidel e Diretoria da Parquia Unida.

    Foto: Jacira Seidel

    vidadas, escolheu os hinos que fo-ram cantados durante a celebrao de agradecimento.

    Obediente a Deus e dedicada ao ensino de nosso Mestre Jesus Cris-to, sempre se preocupou em viver

    Dia 1 de fevereiro ltimo foi muito especial para a senhora Sinorita Holz Ldtke, que junto com seus familiares e amigos co-memorou 80 anos de vida. Alm de fazer a lista das pessoas con-

    Kurth. Este dia foi marcado por uma bonita e emocionante celebra-o conduzida pelos pastores Ro-drigo Seidel e Maicon Weber.

    Luiza Knaack Sarter: 10.05.1938Arinete Sarter Buss:19.07.1967Raquel Sarter Buss Froellich: 26.10.1987Heloisa Buss Froellich: 11.02.2011

    As quarto geraes agradecem a Deus pela companhia e proteo em seu viver e caminhar.

    At aqui me trouxe Deus; guiou-me com bondade. Ele amparou os passos meus com graa e fieldade. At aqui me protegeu, perdo e paz me con-cedeu, conforto e alegria. - Hino 233.do HPD.

    Arinete Sarter BussComunidade Pontal Itaguau

    Darci e Levinha so exemplos de companheirismo, cumplici-dade, dedicao, amor. Passaram por muitos momentos difceis, mas sempre unidos um ao outro e juntos a Deus, superaram tudo. Parabns meus amigos. Que Deus continue a iluminar este matrimnio, fortalecendo sem-pre o amor entre vocs.

    Com carinho, da amiga Jacira Lenke Seidel

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  • 14 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Notcias Gerais

    Encontro de famlias no Crrego BleyEu sou a videira verdadeira,

    e meu Pai o agricultor. ... Per-maneam em mim, e eu perma-necerei em vocs. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se no permanecer na videira. Vocs tambm no podem dar fruto, se no permanecerem em mim. Jo 15.1,4

    PERMANECER! Esse foi o tema do XIV Encontro Regio-nal de Famlias, em Crrego Bley -So Gabriel da Palha, nos dias 14 a 16 de fevereiro.

    O Pastor Martin Weinger-tner levou a todos os irmos presentes de vrias localida-des, tais como: So Gabriel da Palha, Vila Valrio, Vitria, Vila Velha, Serra Pelada, Baixo

    Guandu, Itaguau, a uma pro-funda reflexo no captulo 15 do evangelho de Joo. Fomos lembrados que o Pai como agri-cultor plantou a sua vinha, cui-dou dela com muito empenho e fez tudo o que era necessrio para que ela desse fruto. Porm, os frutos produzidos pela hu-manidade criada foram azedos (Isaas 5). Por esta razo, Jesus Cristo veio a este mundo como a nica videira verdadeira que pode cumprir o propsito de Deus. Atravs de Jesus Cristo, temos hoje a possibilidade e o dever de dar frutos que perma-neam e alimentem as pessoas que esto famintas. A produ-o de frutos s possvel para

    aqueles que estiverem com suas vidas conectadas em Jesus.

    As crianas tambm pude-ram ouvir das palavras de Jesus de uma maneira toda especial

    para que elas desde cedo pos-sam conhecer, entender e viver com o SENHOR. Os irmos de Vila Valrio prepararam uma srie de atividades, brincadei-ras, cnticos e historinhas para a edificao dos pequeninos amados do Pai.

    A banda El Shaday da Par-quia de So Gabriel da Palha conduziu os louvores duran-te o evento. Toda a comuni-dade pode louvar ao Senhor atravs de cnticos animados e inspiradores para a cami-nhada crist. Temas como: Sade Integral para homens e mulheres; Discipulado; e o Uso da Internet e das Redes Sociais, foram oferecidos em minipalestras. Durante os trs dias, a tenda da orao esteve

    montada e irmos revezaram--se em perodos de orao de 30 minutos intercedendo pela Igreja, pela misso, por pesso-as necessitadas.

    Outro momento marcante foi a formatura simblica da primeira turma a concluir o Curso de Capacitao de Li-derana Comunitria - Escola Bblica, realizada em parceria com a FATEV. Desde agosto de 2013 at fevereiro deste ano foram 16 mdulos em finais de semana tratando temas impor-tantes da teologia bblica, da histria da Igreja e da caminha-da crist em comunidade e no Reino de Deus.

    P. Juliano Mller PeterSo Gabriel da Palha

    Meus 15 anosComo pode um jovem con-

    servar pura a sua vida? s obedecer os teus mandamentos. Salmos 119.9

    Este foi o versculo bblico que o pastor Erni Reinke usou como saudao da celebrao de agradecimento pelos meus 15 anos de vida que foi reali-zada e celebrada no dia 27 de

    dezembro de 2014. Desde pe-quena queria uma festa onde pudesse realizar meus sonhos e desejos. Do primeiro ao s-timo ano de vida, sempre tive um bolinho feito com muito carinho pela tia Marli Berger Neuman, onde recebia meus parentes e colegas para festejar e registrar esta data muito es-pecial. Como queria uma festa para colocar muitos enfeites, lembrancinhas e docinhos, meu pai Irineu Erdmann me prometeu aos sete anos que s poderia fazer isso, na festa dos meus 15 anos de vida, onde ns vamos danar a valsa.

    Nestes meus 15 anos, tive-mos muitas bnos na famlia, como o meu batizado realizado e celebrado no dia 03/12/2000, o nascimento de meu irmo, Ismar Isaque Jann Erdmann,

    no dia 17/05/2011, minha con-firmao, dia 20/04/2014. Mas, infelizmente, tambm tivemos muitas provaes que por vezes achava que estava sozinha, que a vida no tinha mais sentido. As provaes foram os problemas de sade emocional de minha me Eleuza Jann Erdmann, o acidente de meu pai Irineu e o susto com meu irmo Ismar. Mas graas a Deus, tudo se resolveu.

    Com os preparativos da fes-ta quase todos prontos, meu tio Nivaldo Jann veio a falecer. No sabamos o que fazer, pois s faltavam quinze dias para a fes-ta. Muitas perguntas e dvidas surgiram. O vazio, a saudade e a dor da perda se fazia presen-te entre ns, mas em conversa com a famlia, chegamos con-cluso de que era um sonho de minha famlia e como j est-

    vamos planejando esta festa h oito anos, decidimos seguir em frente, mesmo tristes, pois a vida teve que continuar. Foi uma celebrao cercada de sur-presas cheias de recordaes e emoes. Desde a troca da sandlia at um cozinho de estimao dado pelas minhas amigas de infncia, Aline, Js-sica e Luana. Tambm, teve ou-tro momento de muita emoo, que foi a recordao de meu garnis branco, que simbolizou a mudana para uma nova vida. Fui presenteada por minha me com um buqu de rosas, onde tive que entregar meu sapo bo-neca, que simbolizou o tempo novo em minha vida.

    Minha me e eu, encenamos a msica Rastros na Areia, do CD do Grupo Utopia. Esta m-sica representou os momentos

    difceis que passamos e o con-solo, conforto que vem de Deus. Ao final da celebrao, recebi de presente de meus pais, um anel com o smbolo do infinito, que representa o amor infinito de meus pais por mim. E como mensagem de meus pais, foi cantada a msica Amor de Pai (por Wendel Ponaht Blanck e Bruno Stainmller). Aps a cele-brao o meu pai e eu danamos a valsa, juntamente com minhas amigas e seus pares. Agradeo a todos que nos ajudaram a rea-lizar esta data to especial para mim. E termino com a primeira frase do hino 233 do HPD: At aqui me trouxe Deus, guiou-me com bondade...

    Sarah Jann ErdmannComunidade de Criscima

  • O SEMEADOREdio de Maro de 2015 15

    Notcias Gerais

    Seminrio para orientadores do culto infantil em Benvindo

    A Unio Paroquial Nor-te promoveu, nos dias 07 e 08 de fevereiro, a 1 etapa do Seminrio de Formao para Orientadores do Culto Infantil 2015. O encontro foi realizado na Comuni-dade de Benvindo, Par-quia de Colatina/ES, sob a coordenao de uma equi-pe do culto cnfantil e asses-soria do P. Luciano Ribeiro Camuzi (representante da UPNES do culto infantil). O tema escolhido para os Seminrios foi Parbolas de Jesus. No sbado, pela manh, tivemos um teatro que introduziu as oito te-mticas que seriam estuda-das neste seminrio.

    Ns temos investido em um novo estilo de formao.

    Com o trabalho em grupos, cada um responsvel em estudar um tema e elaborar um encontro para o culto infantil. So essas experin-cias e saberes que tem per-mitido a UPNES a edio de um caderno anual para as parquias. Os temas des-te seminrio foram coorde-nados por: Epifania (Jania Loos Rodrigues/Colatina), Quaresma (Ercilio Braun/Colatina), Pscoa (Willem Milbratz e Dulcimar Wer-neck Milbratz/Colatina), Asceno (Wilson Schram/Pancas), Pentecostes (Mau-rlio Braun/Colatina), Ao de Graas (Jania Milbratz Schram/Pancas), Dia das Mes (Acleciana Zemke Bai-lke/Colatina) e Dia dos Pais

    (Jakeline Ohnezorge Hoffmann e Hanna Hoffmann Giaco-mim/Colatina).

    O encontro contou com a presena de 58 participan-

    tes e tem despertado nimo naqueles que esto frente do culto infantil em suas comunidades. Somos gratos a Deus pela bela experin-

    cia que estamos tendo com estes seminrios.

    P. Luciano CamuziColatina

    Encontro de Formao de Coros de Metais da UP Guandu

    No dia 15 de novembro de 2014 aconteceu o Encontro de Formao de Coros de Metais da Unio Paroquial Guandu, na vila da Laranja da Terra, com a participa-o de mais de 60 msicos. Neste encontro, foram estu-dadas msicas de Advento e Natal, sob a orientao dos msicos Isidoro Boldt e Or-lando Lemke.

    Tambm tivemos a pre-sena do presidente da Obra Acordai Capixaba, Armindo Klitzke, que trabalhou com os trombonistas iniciantes. Ao findar do dia o encontro

    foi encerrado com uma bo-nita celebrao que foi con-duzida pelos pastores Erni Reinke, Edson Plaster e Pau-lo Marcos Jahnke.

    Os trombonistas intera-giram com a comunidade tocando msicas de Adven-to e Natal e tambm houve a apresentao dos inician-tes. Na ocasio, despedimo--nos do coordenador dos trombonistas da UP Guan-du, o pastor Erni Reinke, que, entrementes, se mudou para So Joo do Garrafo. O pastor Erni foi um gran-de parceiro nas atividades

    desenvolvidas com coros de metais na igreja, espe-cialmente na UP Guandu. Sempre deu apoio aos trom-bonistas, motivando novas

    pessoas a fazer parte desta misso, pois entende que a msica tem o papel funda-mental de levar a boa men-sagem a todas as pessoas.

    Ns, trombonistas da UP Guandu, agradecemos ao pastor Erni pelo tempo que conviveu conosco, pela dedicao e pelo compro-misso que teve com os coros de metais da UP Guandu. Desejamos que possa con-tinuar desenvolvendo este belo trabalho na nova par-quia. Leve contigo o nosso carinho e respeito. Sabemos que, onde quer que esteja, levar a Obra Acordai Capi-xaba no seu corao.

    Prof. Rafael PagungSerra Pelada

  • 16 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Notcias Gerais

    Retiro de Confirmados em CriscimaNos dias 17 e 18 de Ja-

    neiro de 2015, aconteceu o Retiro de Confirmandos na

    Parquia de Criscima, sob a temtica da preservao do meio ambiente e o cuidado

    e carinho que devemos ter com a criao de Deus.

    No culto de encerramen-

    to, presidido pelo pastor Erni e pastora Fernanda, com a participao dos confirman-dos, estavam presentes pes-soas de vrias comunidades da parquia. Os confirman-dos apresentaram duas m-sicas relacionadas ao tema do retiro: Cano da Terra e Planeta Azul, com apoio dos alunos da ADL, Wen-del Ponaht Blanck e Bruno Stainmller, e pela Jackeline Romlow Plantikow, da co-munidade Guandu.

    Cada confirmando rece-beu de presente uma muda de rvore nativa, como Ip Roxo, Pau Brasil, Jaca-rand, Vinhtico e Paraju,

    para ser plantada em casa, como lembrana deste mo-mento importante de suas vidas. Tambm foi planta-da uma muda de Ip Roxo no espao da comunidade, aps o culto.

    Que as experincias vi-vidas pelos corfirmandos neste retiro possam servir de motivao para continu-arem cuidando com capri-cho e com gosto da Criao que Deus nos presenteou, tornando assim um mundo melhor e cada vez mais bo-nito para se viver.

    Wendel Ponaht BlanckSobreiro - Laranja da Terra

    Parquia de Colatina promove retiro de confirmandos 2015

    Entre os dias 06 a 10 de ja-neiro estiveram reunidos 46 jovens na Comunidade de So Joo Pequeno Parquia de Colatina. Conduzido este ano pelo P. Luciano Ribeiro Ca-muzi e uma equipe de apoio, o retiro de confirmandos visa ser um momento de estudo apro-fundado da palavra de Deus, preparao para a Confirma-o e integrao dos jovens que j concluram o ensino con-firmatrio. Os jovens foram hospedados pelas famlias da igreja de So Joo Pequeno e o encontro aconteceu no templo.

    No dia 10, pela manh, encer-ramos o retiro com um culto celebrado pelos jovens e um al-

    moo comunitrio com as fa-mlias presentes. Agradecemos a Deus por esta oportunidade e

    tambm somos gratos comu-nidade por ter recepcionado este evento.

    P. Luciano CamuziColatina

    Fortalecendo o NatalCristo nasceu neste dia fe-

    liz, sim isto que o Natal. Este foi o objetivo primor-dial da noite natalina reali-zada no dia 20 de dezembro na comunidade de Afonso Cludio. Com a participao das crianas do culto infan-til, do ensino confirmatrio, de jovens e adultos da co-munidade e do coral, a noite foi um sucesso com hinos, canes, poesias e teatro. O nascimento de Cristo foi apresentado de forma origi-

    nal, dando-se bastante reali-dade s cenas, inclusive com a participao de carneiros.

    Sentimos a necessidade de recontar com muito entu-siasmo o nascimento do me-nino Jesus para que o verda-deiro sentido do Natal no se perca e que possamos deixar Cristo nascer em nossos co-raes diariamente.

    Lucilena Schafila ZambomAfonso Cludio

  • Notcias Gerais

    3 Idade se rene na Parquia Unida de Santa LeopoldinaA Parquia Unida celebrou

    no dia 20 de dezembro o seu encontro da 3 Idade. Este mo-mento aconteceu na Comuni-dade Da F, junto ao galpo do Sr. Djalma Plaster e famlia. Foi uma tarde muito agradvel.

    Iniciou com um culto eucars-tico em pomerano, conduzido pelo amigo pastor Siegmund Berger. Tambm participou o PPHMista Maicon Weber. De-pois do culto foi servido um delicioso caf colonial, seguido

    de entrega de presentes pelo Papai Noel a todos os partici-pantes. Durante este momento ouvimos belas msicas que fo-ram apresentadas pelo pastor Siegmund e o professor de m-sica da ADL, nosso parceiro

    P. Rodrigo Andr SeidelSanta Leopoldina

    Luterana de Campo Grande/ES faz parte da seleo brasileira de JudO fim do ano de 2014 foi

    marcado por muita alegria para a famlia de Izabely Plaster: ela foi convocada para compor a se-leo brasileira de Jud! Izabelly filha de Fbio Plaster e Paula Cristina Pereira, membros da comunidade de Campo Gran-de, e participantes do ponto de pregao no bairro Rosa da Pe-nha, Parquia de Cariacica.

    A rotina de intensos treina-mentos, desafios e superao marcou a trajetria de Izabelly no jud. Ela comeou a treinar com 11 anos em um projeto

    social em Alto Laje Cariacica. Com o 3 lugar na seletiva na-cional 2014, foi classificada para o circuito mundial na Europa em 2015. Neste ano, Izabelly treinar junto com a equipe da seleo brasileira de base para se preparar para as competies com a equipe brasileira.

    Eduque a criana no cami-nho em que deve andar, e at o fim da vida no se desviar dele. (Pv 22.6). Com este ver-sculo bblico, parabenizamos Izabelly e sua famlia pela con-quista e desejamos a bnos

    de Deus nessa nova etapa.Ttulos Conquistados por

    Izabelly- Campe Estadual 2011,

    2012, 2013 e 2014- 3 lugar nas Olimpadas

    Escolares 2011- 3 lugar no Brasileiro Re-

    gional 2011- 2 lugar nas Olimpadas

    Escolares 2012- 2 lugar no Brasileiro Re-

    gional Sub18 2012- 2 lugar no Brasileiro Re-

    gional Sub21 2013- 3 lugar no Brasileiro Re-

    gional Sub18 2013- 3 lugar no Brasileiro

    Sub18 2013- 3 lugar no Brasileiro

    Sub21 2013- 2 lugar na Copa So Pau-

    lo 2014- 3 lugar no Brasileiro

    Sub18 2014- 2 lugar no Brasileiro

    Sub23 2014

    Diretoria da Parquia de Cariacica

    Dod, bem como os trombo-nistas da nossa parquia. Por fim, ouvimos msicas tocadas na concertina.

    Agradecemos a todos pelo empenho na preparao des-ta tarde, em especial ao pastor

    Siegmund pela conduo do culto; a OASE da parquia e ao Sr. Djalma e famlia. Roga-mos a bno de Deus sobre todos e todas.

    OASE

    Lembranas de uma visita com muitas saudades

    que a OASE de Monte Al-verne recorda a visita feita s mulheres e famlias na regio de So Pedro Frio, interior de Colatina. O grupo se organizou para fazer rodadas de visitas por ali e em outros locais, em fevereiro e maro de 2014. Em So Pedro Frio, levaram 1h20 em cami-nhadas para reencontrar

    amigos, dividindo alegrias e fortalecendo a f em Deus. Momento oportuno, j que ainda se espalhava pelo interior os sinais des-trutivos das chuvas do Na-tal de 2013. Foi uma ale-gria e uma animao s a caminhada das 35 pessoas por So Pedro Frio.

    Nadir StrassmannPelo Grupo

    Fotos: Jacira Lenke Seidel

    O SEMEADOREdio de Maro de 2015 17

  • 18 O SEMEADOR Edio de Maro de 2015

    Juventude

    Retiro rene 250 jovens em Rio Ponte

    Entre os dias 14 e 17 de fevereiro ocorreu mais um Retiro de Carnaval da Ju-ventude Evanglica do Sno-do Esprito Santo a Belm. O evento, promovido pelo Conselho Sinodal da Juven-tude Evanglica Cosije, organizado a cada dois anos,

    revezando com retiros nas unies paroquiais, e tem o intuito de proporcionar um espao alternativo aos jovens que procuram momentos de vivncia espiritual e desejam fazer novas amizades.

    O tema trabalhado no re-tiro em 2015 foi Leituras da

    Bblia: Qual a sua? Qual a nossa? O tema foi trabalhado pela Pa. Louraini Christmann, de Horizontina/RS. Os jo-vens aprenderam que a bblia no deve ser mero objeto de decorao em nossas casas nem deve ser lido como se fosse um horscopo, basean-

    do suas leituras em versculos aleatrios e fora de contexto. Como luteranos, nosso com-promisso deve ser com uma leitura voltada nossa reali-dade e feita pela tica da es-perana e da solidariedade.

    O retiro contou com mo-mentos de descontrao, como o baile fantasia e atividades recreativas como passeio cachoeira, trilha na mata e a tobolona, uma rampa feita de lona para des-lizar no morro. E tambm houve outros momentos de estudo e reflexo, como as

    meditaes, a celebrao da noite, os cultos de abertura e encerramento e a oferta de oficinas em diversas reas, como fotografia, msica, ar-tesanato, teatro, dana, culi-nria, dinmicas de grupo e liturgia.

    Sem dvida, foi um encon-tro que ficar marcado pela presena de 250 jovens do nosso Snodo. O Cosije pa-rabeniza o grupo de jovens local, o P. Scharles e a direto-ria da Parquia de Rio Ponte, que acolheram o retiro sino-dal e trabalharam muito para que tudo ocorresse bem.

    Trata-se de um evento muito importante, que fica guardado na memria de seus participantes e propor-ciona unio e fortalecimento da Juventude Evanglica em nosso Snodo.

    Eduardo BorchardtPelo Cosije

    Vitria

    II Dia da Valorizao da Cultura AlemUm povo sem razes um

    povo sem histria. Um povo que no preza seu passado no pode estar preparado para al-mejar um futuro a sua frente.

    com esta certeza que o grupo de jovens de So Bento do Chapu, Parquia de Do-mingos Martins, realizou o seu 2 Dia da Valorizao da Cul-tura Alem em nossa comuni-dade. O evento aconteceu no dia 15 de novembro de 2014.

    Mas em que consiste este dia? O Dia da Valorizao da Cultura Alem um evento promovido pelo grupo de jo-vens Resistncia em parceria com a Comunidade de So Bento e demais colaborado-

    res. O evento tem como ob-jetivo promover a valorao da cultura e dos costumes dos imigrantes alemes que se ins-talaram na regio.

    Em 2014 o evento foi rea-lizado pela segunda vez. Na ocasio, foram dados alguns passos a mais nos nossos so-nhos de resgate da cultura lo-cal. Com o apoio de amigos, e como iniciativa inovadora do nosso grupo de jovens, cria-mos um grupo de danas fol-clricas alems o qual batiza-mos de Rheinland (terra do Reno). Ficaremos felizes em estrear nossas apresentaes no nosso prprio evento.

    Como parte do evento, ao

    final das apresentaes cul-turais, no pode faltar um momento de partilha. Todas as pessoas que vm partici-par trazem um prato tpi-co da culinria alem. Nas msicas tpicas, agora tam-bm nas danas, trajes tpi-cos, procura-se aproximar as pessoas da histria deste povo que ajudou a construir a nossa regio.

    Esperamos que esta ini-ciativa de nosso grupo de jovens, com apoio de nossa comunidade de f, inspire outros grupos a valorizarem sua histria. Afinal, s com as razes bem protegidas e re-gadas de cuidado e amor, po-

    deremos