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O Regime Jurídico Administrativo e os

Princípios da Administração Pública

Professora: Paloma Braga

Administração Pública - conceito

Sentido subjetivo, formal ou orgânico

Conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos

Sentido objetivo, material ou funcional :

Conjunto de funções, ou atividades administrativas, que são públicas e consistem na realização dos fins do Estado, que incluem:

prestação de serviços públicos

exercício do poder de polícia

atividade de fomento

intervenção na ordem econômica

A Administração Pública (sentido subjetivo) age concretamente , pondo em

execução (sentido objetivo) a vontade do Estado contida na lei

Funções Típicas e Atípicas

Separação de Poderes:

Separação entre as Funções do Estado, de acordo com um critério material. As funções do Estado não são exercidas coincidentemente ou de forma exclusiva por cada um dos Poderes:

função normativa - de produção das normas jurídicas

função administrativa - de execução das normas jurídicas;

função jurisdicional - de aplicação das normas jurídicas.

Funções típicas:

São as funções exercidas com preponderância por cada um dos Poderes

Legislativo: legislar

Executivo: atos de chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração

Judiciário: julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto

Funções Típicas e Atípicas

Funções atípicas:

São as funções exercidas com preponderância por um dos

Poderes e secundariamente pelos outros Poderes:

Legislativo:

Função típica: legislar e fiscalização contábil, financeira, orçamentária e

patrimonial do Executivo;

Função atípica de natureza executiva: ao dispor sobre sua organização,

provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores etc.;

Função atípica de natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da

República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I).

Funções Típicas e Atípicas

Funções atípicas:

Executivo: Função típica: prática de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e

atos de administração;

Função atípica de natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo, adota medida provisória, com força de lei (art. 32);

Função atípica de natureza jurisdicional: o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos.

Judiciário:

Função típica: julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados, quando da aplicação da lei;

Função atípica de natureza legislativa: regimento interno de seus Tribunais (art. 96, I, a);

Função atípica de natureza executiva: administra ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I, f).

Funções Típicas e Atípicas

Obs. As atividades administrativas exercidas pelos Poderes

Legislativo e Judiciário são atividades meramente auxiliares

ou de apoio ao desempenho de suas respectivas funções

típicas, sem reflexo imediato na coletividade, uma vez que

não cumpre a esses Poderes prestar serviços públicos ou

realizar qualquer função de gestão do interesse da

comunidade (como calçamento de ruas, coleta de lixo,

construção e manutenção de rodovias e prestar os serviços

públicos em geral). (Dirley da Cunha Júnior)

O Regime Jurídico Administrativo

Conceito:

Conjunto de normas jurídicas que disciplinam o Direito

Administrativo, colocando a Administração Pública numa posição

privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa.

Pode-se dizer que o regime administrativo resume-se a

duas palavras: prerrogativas e sujeições.

O RJA assenta-se em dois grandes princípios:

Supremacia do interesse público

Indisponibilidade do interesse público

O Regime Jurídico Administrativo

A proteção do interesse público irradia poderes

diferenciados ao seu curador a Administração Pública

O interesse público tem como titular o povo. A Adm.

Pública, portanto, exerce função de gestora da coisa

alheia.

Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de

representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta

Constituição. (CF art. 1°, parágrafo único)

A função administrativa tem como instrumentos da sua

atuação os atos, procedimentos e processos

administrativos para a satisfação das necessidades

públicas e para a gestão dos serviços públicos.

Princípios Administrativos

Os princípios consagram valores fundamentadores do

sistema jurídico.

Os princípios constitucionais refletem a ideologia da CF e

o modo pelo qual ela deve ser compreendida e aplicada.

Os princípios administrativos são os postulados

fundamentais que inspiram todo o modo de agir da

Administração Pública.

Princípio da Supremacia do Interesse

Público

Superioridade do interesse da coletividade sobre o

interesse do particular.

Justifica a verticalidade nas relações jurídico-

administrativas (prerrogativas).

Relaciona-se com o interesse público primário.

Interesse público primário: interesses da coletividade como um

todo.

Interesse público secundário: interesses do Estado como

sujeito de direitos.

Indisponibilidade do Interesse Público

Os bens e interesses públicos não estão à livre disposição

da vontade do administrador.

O interesse público deve ser protegido, conforme a sua

finalidade legal.

Justifica as sujeições/restrições da Administração Pública.

Princípios Constitucionais

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer

dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade,

Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e,

também, ao seguinte: (...)

No Direito Administrativo, vigem também os princípios

da segurança jurídica, do devido processo legal, da ampla

defesa e do contraditório, conforme o artigo 5º da

Constituição Federal, incisos XXXVI, LIV e LV.

Princípio da Legalidade

Diretriz básica da conduta dos agentes da Administração

Pública.

Implica subordinação completa do administrador à lei.

O administrador público só pode atuar onde a lei

autoriza.

O gestor público está, em toda sua atividade funcional, sujeito

aos mandamentos da lei e dela não se pode afastar ou

desviar, sob pena de praticar ato inválido e sujeitar-se às

sanções previstas no ordenamento.

Princípio da Impessoalidade

A administração deve dispensar tratamento igualitário aos administrados que se encontram na mesma situação jurídica.

Relaciona-se com os princípios da isonomia e da finalidade.

Também significa que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou entidade em nome do qual ele atua.

Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. (art. 2°, pu, III da Lei n.° 9.784/99)

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (art.37, §1° CF)

Princípio da Moralidade

É o conjunto de valores éticos que fixam um padrão de

conduta que deve necessariamente observado pelo

administrador.

Relaciona-se com honestidade, boa-fé, razoabilidade,

probidade.

Não se confunde com a legalidade.

Deve ser observado tanto nas relações com os

administrados bem como na relação da Administração

Pública com os agentes públicos que a integram.

Princípio da Publicidade

A atividade administrativa deve ser transparente ou visível.

Todos os atos da Administração Pública devem ser de conhecimento geral.

A publicidade é a regra, mas o sigilo deve ser preservado em algumas situações:

Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (art. 5°, XXXIII)

São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (art. 5°, X)

Em alguns casos, a publicidade é requisito de validade de certos atos administrativos.

Princípio da Publicidade “Direito à informação de atos estatais, neles embutida a folha de pagamento de órgãos e entidades

públicas. (...) Caso em que a situação específica dos servidores públicos é regida pela 1ª parte do inciso XXXIII do art. 5º da Constituição. Sua remuneração bruta, cargos e funções por eles titularizados, órgãos de sua formal lotação, tudo é constitutivo de informação de interesse coletivo ou geral. Expondo-se, portanto, a divulgação oficial. Sem que a intimidade deles, vida privada e segurança pessoal e familiar se encaixem nas exceções de que trata a parte derradeira do mesmo dispositivo constitucional (inciso XXXIII do art. 5º), pois o fato é que não estão em jogo nem a segurança do Estado nem do conjunto da sociedade. Não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo ‘nessa qualidade’ (§ 6º do art. 37). E quanto à segurança física ou corporal dos servidores, seja pessoal, seja familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada com a divulgação nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal e familiar que se atenua com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF e a CI de cada servidor. No mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano. A prevalência do princípio da publicidade administrativa outra coisa não é senão um dos mais altaneiros modos de concretizar a República enquanto forma de governo. Se, por um lado, há um necessário modo republicano de administrar o Estado brasileiro, de outra parte é a cidadania mesma que tem o direito de ver o seu Estado republicanamente administrado. O ‘como’ se administra a coisa pública a preponderar sobre o ‘quem’ administra – falaria Norberto Bobbio –, e o fato é que esse modo público de gerir a máquina estatal é elemento conceitual da nossa República. O olho e a pálpebra da nossa fisionomia constitucional republicana. A negativa de prevalência do princípio da publicidade administrativa implicaria, no caso, inadmissível situação de grave lesão à ordem pública.” (SS 3.902-AgR-segundo, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 9-6-2011, Plenário, DJE de 3-10-2011.)

Princípio da Eficiência

Incluído pela EC 19/98, refere-se à qualidade do serviço

prestado.

A atividade administrativa deve ser desempenhada de

forma rápida, perfeita e rentável.

Busca do melhor resultado (produtividade) com o menor

custo (economicidade).

Obs. A CF passou a prever um procedimento de avaliação

periódica de desempenho do servidor público estável,

autorizando a demissão no caso de ineficiência (art.41, §1°, III)

Questões

O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa

impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses

do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo

ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e

abstrato em essência.

Verdadeiro ou Falso?

O princípio da moralidade pretende tutelar o descontentamento da

sociedade em razão da deficiente prestação de serviços públicos e

de inúmeros prejuízos causados aos usuários

Verdadeiro ou Falso?

Princípio da Segurança Jurídica

Previsto no inciso XXXVI do art. 5° da CF e no art. 2° da

Lei n.° 9.784/99

A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a

coisa julgada; (art. 5° XXXVI)

Protege as relações jurídicas já consolidadas.

Princípio do Devido Processo Legal

Série de princípios e normas legais e constitucionais que

deverão ser aplicadas no processo para ao final alcançar

um resultado amparado pela Constituição.

Conexo aos princípios do contraditório e da ampla

defesa (sentido formal) e aos princípios da razoabilidade e

da proporcionalidade (sentido material).

Princípios do Contraditório e da Ampla

Defesa

Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes. (art. 5°, LV)

Contraditório:

É inerente ao direito de defesa, decorrente da bilateralidade do processo: quando uma das partes alega alguma coisa, há de ser ouvida também a outra, dando-lhe oportunidade de resposta. Ele supõe o conhecimento dos atos processuais pelo acusado e o seu direito de resposta ou de reação.

O Princípio do Contraditório exige:

a notificação dos atos processuais à parte interessada;

possibilidade de exame das provas constantes do processo;

direito de assistir à inquirição de testemunhas;

direito de apresentar defesa escrita.

Princípios do Contraditório e da Ampla

Defesa

A ampla defesa traduz a liberdade inerente ao indivíduo

(no âmbito do Estado Democrático) de, em defesa de

seus interesses, alegar fatos e propor provas

A ampla defesa abre espaço para que o litigante exerça,

sem qualquer restrição, seu direito de defesa.

A Ampla Defesa "não é uma generosidade, mas um interesse

público. Para além de uma garantia constitucional de qualquer país,

o direito de defender-se é essencial a todo e qualquer Estado que se

pretenda minimamente democrático (Rui Portanova).

O Princípio da Ampla Defesa é aplicável em qualquer tipo

de processo que envolva o poder sancionatório do

Estado sobre as pessoas físicas e jurídicas.

Princípios da Lei n.° 9.784/99

Art. 2°: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos

princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,

proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,

segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Princípio da Finalidade Pública

A Administração Pública só existe e se justifica para

atender a um fim público, que visa a atender aos

interesses da coletividade.

Finalidade geral: interesse público, previsto em todas as

leis.

Finalidade especial: objetivo específico da lei que está

sendo executada.

Obs.1 Haverá desvio de finalidade tanto quanto for

desatendida a finalidade geral, quanto a finalidade especial.

Obs. 2 Os atos nos quais ocorre o desvio de finalidade, seja

genérico ou específico, sujeitam-se ao controle do judiciário,

tendo em vista que o desvio torna o ato ilegal.

Princípio da Motivação

A autoridade administrativa deve apresentar as razões

que a levaram a tomar uma decisão.

A motivação é essencial ao controle judicial do ato

administrativo, oferecendo segurança e certeza aos

administrados de que os motivos aduzidos efetivamente

existam ou foram aqueles que embasavam a providência

constada.

Presente mesmo nos atos discricionários (doutrina

majoritária)

Princípios da Razoabilidade e da

Proporcionalidade

Princípio que busca a adequação dos meios aos fins.

Limita os excessos do administrador público, segundo

critérios de adequação, necessidade e

proporcionalidade em sentido estrito:

Adequação ou utilidade: aptidão da medida para atingir o fim.

Necessidade ou exigibilidade: o meio adotado deve ser o menos

gravoso ou restritivo.

Proporcionalidade em sentido estrito: é a justa medida entre o fato e

o ato administrativo.

Outros Princípios Reconhecidos

Princípio da Autotutela

A Administração Pública pode/deve rever seus próprios atos,

seja para revogá-los, seja para corrigi-los.

A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de

vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos;

ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,

respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a

apreciação judicial. (Súm. 473 STF)

Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos

Relaciona-se com os princípios da eficiência e da supremacia

do interesse público.

Os serviços públicos não podem sofrer interrupção.

Questões

A supremacia do interesse público é o que legitima a atividade

do administrador público. Assim, um ato de interesse público,

mesmo que não seja condizente com a lei, pode ser

considerado válido pelo princípio maior da supremacia do

interesse público.

Verdadeiro ou Falso?

Questões 2012

Prova: CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ – Advogado

A Administração Pública atua mediante a aplicação de

princípios, dos quais alguns têm fundamento constitucional

expresso. Se escolhe a empresa W diretamente para prestar

serviços quando deveria proceder a licitação pública, o prefeito

do Município Y está violando o principio da:

a) Publicidade

b) Eficiência

c) Impessoalidade

d) Autotutela

e) Continuidade

Questões 2012 Prova: FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público

Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública, está em conformidade com a

a) moralidade o ato administrativo praticado por agente público em favorecimento próprio, desde que revestido de legalidade.

b) eficiência a prestação de serviço público que satisfaça em parte às necessidades dos administrados, desde que realizados com rapidez e prontidão.

c) publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado ou o indispensável à defesa da intimidade.

d) impessoalidade a violação da ordem cronológica dos precatórios para o pagamento dos créditos de natureza comum.

e) legalidade a inobservância a quaisquer atos normativos que não sejam lei em sentido estrito e provin- dos de autoridades administrativas.

Questões 2012

Prova: INSTITUTO CIDADES - 2012 - TCM-GO - Auditor de Controle

Externo – Informática

O princípio a que se refere o art. 37, caput, da CF/1988, que

exige observância da lei na atuação administrativa, é

conhecido como:

a) Princípio da Segurança Jurídica.

b) Princípio da Legalidade Geral.

c) Princípio da Moralidade Administrativa.

d) Princípio da Legalidade Estrita.

e) Princípio da Razoabilidade.

Questões 2012 Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Pode-se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio da eficiência como princípio

a) constitucional que rege a Administração Pública, do qual se retira especificamente a presunção absoluta de legalidade de seus atos.

b) infralegal dirigido à Administração Pública para que ela seja gerida de modo impessoal e transparente, dando publicidade a todos os seus atos.

c) infralegal que positivou a supremacia do interesse público, permitindo que a decisão da Administração sempre se sobreponha ao interesse do particular.

d) constitucional que se presta a exigir a atuação da Administração Pública condizente com a moralidade, na medida em que esta não encontra guarida expressa no texto constitucional.

e) constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e dirigida de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções.

Questões 2012 Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário – Segurança

A aplicação do princípio da impessoalidade à Administração Pública traduz-se, dentre outras situações, na

a) proibição de identificação de autoria em qualquer requerimento dirigido à Administração, restringindo- se a indicação numérica para, ao fim do processo, notificar o interessado.

b) atuação feita em nome da Instituição, ente ou órgão que a pratica, sempre norteada ao interesse público, não sendo imputável ao funcionário que a pratica, ressalvada a responsabilidade funcional específica.

c) conduta da Administração não visar a prejudicar ou beneficiar pessoas, salvo se, por consequência indireta, atingir finalidade de interesse público.

d) conduta da Administração ser geral e indeterminada, de modo que qualquer benefício concedido a um funcionário, ainda que por força de ordem judicial, deve ser obrigatoriamente estendido a todos os demais na mesma situação.

e) atuação da Administração não reconhecer direito individual de servidor, somente podendo processar requerimentos coletivos para a obtenção de benefícios.

Questões 2012

Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia

Resultados práticos de produtividade e redução de desperdícios

na Administração Pública são medidas obtidas por observância

ao principio da

a) finalidade

b) moralidade

c) eficiência

d) razoabilidade.

e) supremacia do interesse publico

Questões 2012

Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissário da Infância e da Juventude

O princípio da supremacia do interesse público

a) informa toda a atuação da Administração Pública e se sobrepõe a todos os demais princípios e a todo e qualquer interesse individual.

b) está presente na elaboração da lei e no exercício da função administrativa, esta que sempre deve visar ao interesse público.

c) informa toda a atuação da Administração Pública, recomendando, ainda que excepcionalmente, o descumprimento de norma legal, desde que se comprove que o interesse público restará melhor atendido.

d) traduz-se no poder da Administração Pública de se sobrepor discricionariamente sobre os interesses individuais, dispensando a adoção de formalidades legalmente previstas.

e) está presente na atuação da Administração Pública e se consubstancia na presunção de veracidade dos atos praticados pelo Poder Público.

Questões 2012

Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Execução de Mandados

O Poder Público contratou, na forma da lei, a prestação de serviços de transporte urbano à população. A empresa contratada providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação do serviço, mas em determinado momento, interrompeu as atividades. O Poder Público assumiu a prestação do serviço, utilizando-se, na forma da lei, dos bens materiais de titularidade da empresa. A atuação do poder público consubstanciou-se em expressão do princípio da

a) continuidade do serviço público.

b) eficiência.

c) segurança jurídica.

d) boa-fé.

e) indisponibilidade do interesse público.

Questões 2012

Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área

Administrativa

Marque a alternativa que contém os fundamentos ou

subprincípios do princípio da proporcionalidade.

a) Adequação, razoabilidade e racionalidade.

b) Adequação, exigibilidade e proporcionalidade em sentido

estrito.

c) Razoabilidade, necessidade e boa-fé.

d) Regularidade, exigibilidade e proporcionalidade em sentido

estrito.

Questões 2012

Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista – Auditoria

Na hipótese de Prefeito que delibera desapropriar área de seu

desafeto para edificar hospital municipal, verifica-se, do ponto

de vista material, ofensa ao seguinte princípio da

Administração Pública:

a) motivação.

b) moralidade.

c) legalidade.

d) devido processo legal.

e) inalienabilidade dos bens públicos.