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O Rascunho MARÇO 2016 0,50 RASCUNHOS VOLUME 1I, EDIÇÃO 1I Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade JORNAL ESCOLAR DESTAQUES: Editorial 2 Missão País 6 BTL 8 UNICER 9 Dia dos Namorados 11 Educação Especial 15 O cantinho do francês 20 O cantinho do Inglês 24 O Empreendedoris- mo na Escola 27 Histórias do 1º ciclo 29 Viagem no tempo 34 Entrevista à Diretora 38 Para pensar 41 Anedotas 43

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O Rascunho M A R Ç O 2 0 1 6

0 , 5 0 R A S C U N H O S V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade

JORNAL ESCOLAR

DESTAQUES:

Editorial 2

Missão País 6

BTL 8

UNICER 9

Dia dos Namorados 11

Educação Especial 15

O cantinho do

francês

20

O cantinho do Inglês 24

O Empreendedoris-

mo na Escola

27

Histórias do 1º ciclo 29

Viagem no tempo 34

Entrevista à Diretora 38

Para pensar 41

Anedotas 43

P Á G I N A 2

EDITORIAL A motivação

Resolvi fa-lar um pouco so-bre a motivação dos Professores, profissionais de extrema impor-tância na nossa sociedade que acreditam que a educação é a principal ferra-menta capaz de mudar o mundo. Mas o que

é ser professor hoje em dia? A profissão de Professor é uma das

profissões que maior sobrecarga de traba-lho teve nos últimos tempos. Para além da sua função primeira que é ensinar os conteúdos disciplinares, no âmbito da sua área de formação, o professor lida diaria-mente com outros problemas para os quais não foram preparados. Depara-se com uma realidade bastante complexa, cujas exigências são muito diferentes da-quelas para que foi formado. No seu quo-tidiano escolar encontra situações muito difíceis, de âmbito social, tornando a es-cola um lugar não muito atraente. Há uma crescente confusão em relação à função do professor, já que a família e a socieda-de transferiram algumas de suas respon-sabilidades para a Escola. A formação ini-cial aponta o estereótipo ideal e, quando o profissional se depara com a situação real de uma instituição escolar, muitas vezes não se sente preparado, o que gera um quadro de desânimo. Os sintomas de de-sânimo incluem um alto índice de absen-tismo, falta de compromisso e baixa auto-estima.

Numa pesquisa realizada, Tânia Zagury, no seu livro “O Professor Refém”, compilou a opinião de 1172 professores da Educação Básica de 42 cidades, em 22 estados brasileiros que, referem-se a cinco principais problemas: manter a dis-ciplina (22%); motivar os alunos (21%); avaliar de forma adequada (19%); manter-

Numa outra pesquisa feita pela Revista Nova Escola, percebe-se que os principais problemas dentro da sala de aula são a não participação dos pais no dia-a-dia da escola, a desmotivação dos alunos e a indisciplina. Os entrevistados apontaram como causas desses proble-mas, a formação inconsistente que tive-ram, bem como a falta de tempo e de recursos financeiros.

O professor gasta muita energia, ficando exausto e, em muitos casos, de-sanimado porque o seu trabalho não ge-ra o efeito esperado, quando a sua práti-ca deveria ser a satisfação, a entrega, a incansável confiança na vida.

Concluindo, a função do Profes-sor é preparar os alunos para um futuro melhor e, como profissional, este deve sentir-se orgulhoso quando vê que os seus alunos estão a aprender. Para aprender, é necessário que o aluno este-ja motivado, que estude, que se esforce porque não bastam aulas motivadoras. A responsabilidade de educar não cabe só ao professor. A família tem um papel muitíssimo importante e juntamente com a escola deve participar e prover os nos-sos jovens de uma educação global (valores; hábitos de higiene; experiên-cias, etc..). Acredito que a educação im-plica um trabalho articulado entre a es-cola e a família, pois o peso da respon-sabilidade não é só da escola, no senti-do em que o ensino e a aprendizagem possam ser equilibrados. Além disso, é necessário também uma política educa-cional séria e comprometida com a edu-cação, com o enfoque sobretudo nas questões pedagógicas, em detrimento do trabalho burocrático que é imenso no dia-a-dia dos professores. Espero que assim seja num futuro próximo!

E como proximamente temos a festa da Páscoa, aproveito para desejar a todos os alunos, Professores, Pais e Parceiros uma Páscoa Feliz, cheia de esperança e luz!

A Diretora do Agrupamento

Visita de estudo à Casa da Música

P Á G I N A 3 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

No dia 26 de janeiro, dia de sol e temperatura amena, acompanhados das professo-ras Leonor Rocha, Luísa San-tos, Carla Barreiro e Luciana Ribeiro, os alunos do 8.º A, 8.ºB e Curso Vocacional parti-ram em direção ao Porto para a participação em mais um workshop da Casa da Música e uma visita ao Parque da Ci-dade.

Na Casa da Música fo-mos recebidos cordialmente e

acompanhados até a uma grande sala onde, Sóestrova, um maestro vindo de longe e Zul-mira Penakova, empregada de limpeza com sotaque estrangeiro, acabados de chegar à Casa para orientarem uma sessão arejada, levaram-nos a revisitar o universo vibrante de uma orquestra. Entre instrumentos, sacudindo ideias (mal) fei-tas, viveu-se a música clássica do melhor mo-do: criando. Mais uma vez, saímos de lá com vontade de voltar logo na semana seguinte para fazermos

mais música, mas principalmente para podermos contactar com outros instrumentos e ou-tras formas de fazer música.

A professora, Maria Luísa Amendoeira dos Santos

P Á G I N A 4

Entrega de Prémios do Concurso do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

No passado dia 12 de fevereiro teve

lugar, na escola sede do Agrupamento de

Escolas Professor António da Natividade, a

entrega de prémios do concurso no âmbito

do Dia Internacional da Pessoa com Defici-

ência. Estiveram presentes a representante

da Câmara Municipal de Mesão Frio, da Uni-

dade de Cuidados na Comunidade Douro

(UCC), Animadora Sócio Cultural, a Psicólo-

ga do Agrupamento e a Coordenadora de

Educação Especial. Os prémios foram entre-

gues um por nível de ensino do 2º, 3º Ci-

clo e secundário pela Diretora Do Agru-

pamento Dra. Aldina Pereira.

Os trabalhos realizados estiveram expostos no pavilhão social da escola se-de, durante um mês, para que todos fos-sem brindados pelos excelentes traba-lhos realizados. Obrigado a todos que participaram e contribuíram para a sensibilização da comunidade para esta temática.

No próximo 2 de abril co-memora-se o dia Mundial do Autis-mo. Durante esse mês irão dinami-zar-se diversas atividades no âm-bito do “Mês da consciencialização do Autismo”. Com o slogan: “Se todos ajuda-

rem, as peças encai-xam-se”, convidamos todos a, no próximo dia 7 de abril, a acom-panhar-nos no desafio:

vista uma peça azul.

A Coordenadora de Edu-cação Especial, Neusa Ferreira

P Á G I N A 5 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Promoção e Educação para a Saúde para TODOS

A Organização Mundial de Saúde (OMS, 1998) define Educação para a Saúde como “qualquer combinação de ex-periências de aprendizagem que tenham por objetivo ajudar os indivíduos e as comunidades a melhorar a sua saúde, através do aumento dos conhecimentos ou influenciando as suas atitudes.” Nesse sentido, durante o segundo período, a docen-te de Educação Especial, Neusa Ferreira e o Enfermeiro Mi-guel Pereira, no âmbito do projeto PES, dinamizaram ses-sões para os alunos de Educação Especial do Ensino Se-cundário que beneficiam de Currículo Específico Individual. O objetivo principal consistiu em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os aju-dem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental. Entendendo que a informação sobre sexualidade é essencial na educação para a saúde e sexualida-de, priorizou nesse tempo essa área com o intuito de prevenir e alterar comportamentos de

A data foi escolhida pela As-sociação Internacional, Down Syn-drome International, em alusão aos três cromossomos no par de núme-ro 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem. A síndrome de Down não uma doença. É uma ocorrência ge-nética natural, que no Brasil e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, du-rante a gestação as células do em-brião são formadas com 47 cro-mossomos no lugar dos 46 que se

formam normalmente.

O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvol-vimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxa-dos, o bebê ser mais molinho, e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais len-to. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com síndrome de Down a estudar, a trabalhar, a viverem sozinhas, a escrever li-vros, a casarem-se e até a chegar à universidade.

A Docente de Educação Especial, Neusa Ferreira

P Á G I N A 6 MISSÃO PAÍS

Entre os dias 20 e 27 de Feve-reiro, Mesão frio recebeu um grupo de cerca de 50 jovens missionários, parti-cipantes da Missão País. A Missão país é um projeto cria-do por jovens universitários, que se de-senvolve anualmente desde há 13 anos, em várias faculdades de Portu-gal. Estes jovens partem durante uma semana para uma localidade do inte-rior do país, com o objetivo de prestar apoio às instituições aí existentes. Es-tes estudantes pertencem ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

da Universidade do Porto (ICBAS-UP) e visitaram várias turmas do 3°Ciclo e Secundário, falando sobre vários te-mas, escolhidos pelos alunos da nossa escola e tendo esclarecido todas as dúvidas, relativas a esses mesmos te-mas.

Proporcionaram a toda a escola e município, inúmeras ajudas e servi-ços de que estes necessitam. Foi com orgulho e prazer que recebemos este grupo de jovens que durante uma se-mana forneceram muitas ajudas a Me-são Frio, desde o auxílio aos idosos , até ao serviço municipal. Esperamos receber estes jovens durante muitos anos!

Inês Pereira e Marta Coutinho, 10ºA

Voluntariado jovem na escola

Os alunos da turma B1 e B2 do 10º ano assistiram a uma formação sobre o volunta-riado, no âmbito do projeto Young Volun Team, dinamizada por duas monitoras da Caixa Geral de Depósitos no dia 16 de fevereiro de 2016 no auditório da escola entre as 8:30 e 11:30 horas.

As monitoras começaram por explicar o que era o voluntariado e o que isso interfe-ria nas pessoas com dificuldades e questionaram se alguma vez os presentes tinham parti-cipado em ações de voluntariado.

Os alunos realizaram um jogo a partir de questões colocadas por uma dinamizado-ra. Explicou-nos a dinâmica do projeto, nomeadamente dar formação aos colegas dos1º; 2ª e 3ªciclos: alguns jogos, cartões e vídeos para explicar melhor o que é o voluntariado. A formação foi dividida em 4 sessões de carácter prático.

Com esta formação os alunos ficaram a conhecer melhor em que consiste o volun-tariado - iniciativa presente no nosso quotidiano.

Mónica Oliveira e Cynthia Crawford,10º B2

OS DIREITOS HUMANOS E AS MULHERES

P Á G I N A 7 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Muitas

empresas

preferem

contratar

homens

em vez

de

mulheres

Os Direitos Humanos são direitos fundamentais do ser hu-mano e que sem eles não conse-guiríamos participar plenamente da vida em sociedade. É portanto chocante e revoltante que, ao lon-go da história, os Direitos Huma-nos tenham sido tantas vezes vio-lados e ignorados, e que tenham sido mais as pessoas que os vio-laram que as que os defenderam. Mesmo na sociedade atual, com todos os avanços científicos e tecnológicos que temos, com a melhoria na educação e nas rela-ções inter-raciais, não é difícil en-

contrar a miséria, a violência e o racismo que existe em todos os países do mundo. Além disso, os jornais, as revistas e a televisão não se cansam de anun-ciar, a todo o momento, o total desrespeito do homem para com ele próprio. Uma das violações dos direitos humanos, muito comentada hoje em dia é o des-respeito pelas mulheres.

Em alguns países, especialmente do médio oriente, as mulheres são proi-bidas de fazer certas coisas que, para uma mulher ocidental faz parte do seu quotidiano. Por exemplo, na Arábia Saudita, as mulheres são proibidas de con-duzir e, caso sejam detidas pelas autoridades, elas são levadas para um posto da polícia e ficam à espera que o homem responsável por elas (podendo ser o pai ou o marido) as venha buscar e assine um documento comprometendo-se a evitar que aquela “infração” se repita. O que para estas mulheres é algo proibi-do, para uma mulher europeia ou norte americana é algo perfeitamente normal pois muitas têm carro próprio e usam-no todos os dias para deslocações para o trabalho ou para lazer. Mas que não se pense que só existe discriminação do sexo nos países do médio oriente ou naqueles que têm culturas e costumes mais “antiquadas”.

Na sociedade ocidental, infelizmente ainda existe este tipo de preconcei-to, apesar de que todos os países desenvolvidos o neguem mas que a nível pro-fissional pode ser bem visível. Muitas empresas preferem contratar homens em vez de mulheres, pois eles não irão engravidar nem eventualmente precisar de ficar de baixa por causa disso. Além da questão da contratação, há a questão salarial pois, em muitos países, os homens recebem ordenados mais altos que as mulheres, mesmo trabalhando na mesma empresa e fazendo o mesmo servi-ço.

Esta discriminação não é tao evidente nem tão cruel como a descrita an-teriormente mas não deixa de ser revoltante para além de ser também uma vio-lação de um dos direitos humanos. É notório o grande progresso no que toca ao respeito dos direitos humanos, existe mais respeito e entreajuda na sociedade, porém ainda há um grande caminho a percorrer e muitas situações a evitar.

Joana Pinto 12ºA

P Á G I N A 8

Alunos dos cursos técnicos de Turismo Ambien-tal e Rural e Comércio marcaram presença na

BTL’16

A Bolsa de Turismo de Lisboa, comum-

mente designada por BTL, é a maior feira nacio-

nal de turismo, que ocorre todos os anos no Par-

que das Nações, em Lisboa. Este certame é uma

das grandes referências nacionais do setor turísti-

co e empresarial, que atrai milhares de visitantes,

nomeadamente alunos e profissionais da área.

Este ano, o nosso Agrupamento de Esco-

las Professor António da Natividade fez-se repre-

sentar, na BTL, com os seus alunos do 12ºB.

Foi na manhã de sábado, dia 5 de março,

que acompanhados pelas Professoras Lina Gue-

des e Cristina Correia, saímos de Mesão Frio em

direção a Lisboa. As longas e duras

cinco horas de viagem nem se fize-

ram sentir, tal era a emoção e a

vontade de chegar à capital para

percorrer os animados e entusias-

mantes corredores da feira.

Pouco passava das 14h

quando, eufóricos, entrámos num

dos três pavilhões existentes, para

dar início à descoberta de novos espaços e rea-

lidades territoriais, tão bem e fidedignamente

representados.

Distribu-

ídos pelos dife-

rentes pavilhões

as centenas de

expositores, en-

tre os quais au-

tarquias, operadores turísticos, empresas de animação

turística, entidades regionais de turismo nacionais e

internacionais, entre outros, promoviam com todo o

esplendor os seus destinos turísticos. Desde anima-

ções musicais, encenações de época e até provas gas-

tronómicas pudemos assistir e vivenciar, desejando

que o tempo se pudesse esticar até ao infinito, tal era

a vontade de estar e de contactar os que os nossos

olhos presenciavam.

Foi, indiscutivelmente, uma experiência ines-

quecível e excecional que nos fez entender, mais cla-

ramente, a importância que o turismo, enquanto setor

financeiro e empresarial, assume na economia global.

Curso Téc-

nico de Tu-

rismo Am-

biental e

Rural

12ºB/1

P Á G I N A 9 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Visita de Estudo à UNICER— Porto

No dia 11 de março (sexta-feira) todas

as turmas dos Cursos Profissionais foram à UNI-

CER, Leça do Balio—Porto.

Saímos de Mesão Frio às 8:30h e chega-

mos à UNICER, por volta, das 10:15h.

Depois de levantarmos os bilhetes fomos guia-

dos para o interior das instalações. Começamos

por contactar com as matérias-primas da cerveja

e subimos ao primeiro andar. Uma sala total-

mente renovada que nos dá a conhecer a história

da casa da cerveja, através de publicida-

de e vídeo.

Depois de estarmos na sala da

Decantação, passamos para o enchimento

e embalagem. Este espaço é muito meca-

nizado, exatamente o que se vê na publi-

cidade da NOS. Tivemos o privilégio de

presenciar o final do processo produtivo.

Identificamos a marca dos produtos pro-

duzidas e comercializadas pela UNICER:

Vitalis, Águs Pedras, Super Bock ….

De seguida, rumamos ao Norte

Shopping para almoçar e fazer compras.

Esta visita de estudo foi enriquecedora em muitos aspetos. A maior parte dos alunos não co-

nhecia uma fábrica com esta dimensão, nunca esteve no Norte shopping e nunca tinham ido ao Por-

to.

P Á G I N A 1 0

Dia Mundial da Não Violência e da Paz nas Escolas

O dia 30 de janeiro é o Dia Internaci-

onal da Não Violência e da Paz nas Esco-

las. Criado em 1964, foi uma iniciativa de

um pedagogo e poeta espanhol Lorenço Vi-

dal. Teve como objetivo chamar a atenção

para a necessidade de uma educação per-

manente pela Não Violência e pela Paz.

Nesta data (dia da morte de Mahatma Gandhi), procura-se igualmente sensibilizar

para a tolerância, solidariedade e respeito pelos direitos humanos junto das escolas de to-

do o mundo.

No mundo atual é fundamental que todos os países se comprometam a educar a

população no sentido da promoção dos valores da não-violência e da paz. A escola deve

ser um dos agentes desses ideais. Não quis, pois, a nossa escola deixar de comemorar

essa data no dia 29 de janeiro.

A Animadora em conjunto com a professora Cidália Loureiro elaboraram um símbo-

lo da paz que não podia deixar de ser uma pomba branca, esta foi passada a todos os alu-

nos do 2º ciclo onde estes puderam decorar a gosto e escrever mensagens relacionadas

com o tema, no dia estas foram colocadas no Pavilhão Social para partilhar com os restan-

tes alunos uma mensagem de paz e não violência.

No dia 8 de fevereiro o Agrupa-

mento de Escolas comemorou o carnaval

de forma simbólica, apesar de não haver

o tradicional desfile todos quiseram lem-

brar este dia. Houve dança e muita ani-

mação nos intervalos e principalmente as

meninas vestiram-se a rigor e uma expo-

sição de máscaras no pavilhão social.

Carnaval

Este dia é sempre aguardado com alguma expectativa na escola e este ano não

foi exceção, por isso para este dia foram programadas duas

atividades, uma entrega de cartas escritas pelos alunos e uma

serenata às mulheres mais lindas este Agrupamento.

Tudo correu na perfeição

com a colaboração do clube

de expressões que decorou

a “árvore do amor” e do clu-

be de música que preparou

a atuação dos nossos dois

artistas Mário Correia do 9ºB ao piano e Ricardo Lopes do 9ºB

no canto. Animadora Fátima Pereira

Durante aos dias 11 e 12 de fevereiro aproveitámos para debater os afetos, amizade, amor, família entre outros assuntos relaciona-dos. Os alunos de Educação Especial refleti-ram na importância dos afetos no dia-a-dia. Como forma de comemorar o Dia dos Namora-dos confeci-onaram e distri-buíram bom-

bons para marcar esse dia especial e tornar esse momento mais “doce”.

Esta atividade permitiu sensibilizar para a importância dos afetos e para o desenvolvimento pessoal, bem como, reforçar os laços de afetivi-dade entre os membros da comunidade. Concluíram todos que: Pequenos gestos fazem a diferença! A docente de Educação Especial, Neusa Ferreira

P Á G I N A 1 1 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Dia dos namorados

P Á G I N A 1 2

Dia internacional da mulher

Em 1975 as Nações Unidas ins-

tituíram o dia 8 de março como o Dia

Internacional da Mulher. Uma viagem

às origens da data que simboliza uma

luta de mais de 100 anos por direitos e

igualdade.

Antes de existir o dia já havia a luta.

No final do século XIX as mulheres co-

meçaram a sair à rua para pedir mais

direitos. Organizações femininas dentro dos mo-

vimentos operários protestavam contra as 15 ho-

ras de trabalho diárias e os salários baixos.

As origens do Dia Internacional da Mulher

chegam a 1857. A 8 de março um grupo de tra-

balhadoras da indústria têxtil organizou uma

marcha em Nova Iorque para exigir melhores

condições de trabalho, a jornada diá-

ria reduzida para 10 horas e direitos

iguais para homens e mulheres. Cin-

quenta e um anos depois, a 8 de mar-

ço de 1908, um outro grupo de traba-

lhadoras em Nova Iorque escolheu a

data para avançar para uma greve,

homenageando as antecessoras.

Queriam o fim do trabalho infantil e o

direito de votar.

A nossa escola não quis deixar essa data em branco, preparou-se uma coreogra-

fia para homenagear a força de todas as mulheres e distribuição de lembranças pelas

mulheres e jovens do agrupamento. No pavilhão social foi exposto um cartaz com a his-

tória do dia e outro para deixarem uma mensagem à mulher da sua vida. Foi uma ativi-

dade que muito agradou a todos e a mensagem sobre um dia tão importante foi passada

de uma forma lúdica mas assimilada com muita seriedade.

Na opinião do 6º C …

P Á G I N A 1 3 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Os alunos do 6º ano, ao longo do ano, nas aulas de Por-tuguês, aprenderam a apresentar uma opinião crítica sobre vários assuntos, entre os quais os textos literários. Leram então vá- rios contos e encantaram-se com os contos maravilhosos dos Irmãos Grimm, que narram acontecimentos fantásticos e maravilhosos.

O texto de opinião que se segue é sobre um desses contos, “A Menina e os sete corvos”, e resulta da apreciação crítica, realizada pelos alu-nos do 6º C, a uma história da qual a magia é usada de uma maneira espantosa e foi escrita de uma forma maravi-lhosa. Conta-nos a história dos pais de sete rapazes que desejavam muito ter uma filha. Nasceu uma menina muito frágil e logo a quiseram batizar. No dia do batizado, o pai exprimiu um desejo que se acabou por tornar numa maldi-ção e transformou os rapazes em corvos, porque estes se portaram mal. Um dia, a menina descobriu a existência dos irmãos e foi procurá-los. Aqui começa uma jornada de aventuras que acaba com um final feliz - a família toda reunida –, que encantou os alunos desta turma. O José Pinto, nº 10, gostou da obra e recomenda-a: “a forma como a contam e como a escrevem é excelente. Faz parte da aventura do nosso imaginário”; e acrescenta: “acho que é uma história divertida e educativa e serviu para me ensinar que a família é tudo o que nos faz feliz.” A Lara Silva, nº 11, apresentou igualmente os seus argumentos, muito convincentes, acerca desta obra. “ O te-ma é interessante e divertido, tal como o seu assunto, por-

que apesar de ser assustador, chama as crianças à realidade – a nossa família.” O Rúben Silva, nº 17 escreveu: “O Conto “A Menina e Os Sete Corvos”, é um conto que

se pode definir como Conto Tradicional ou mais especificamente como Conto Maravilhoso, pois este é uma história para todo o tipo de pessoas sejam elas, umas mais jovens, outras mais idosas e é também apropriada para todos os gostos e feitios. É um conto/história que por mais vezes que se oiça não cansa quem o escuta.

Falamos ao início de que se tratava de um Conto Maravilhoso, a principal característica deste tipo de conto é relatar ações, acontecimentos e até mesmo feitos irreais que não poderi-am sequer existir no nosso mundo. É por isso que toda a gente gosta e quer ouvir estes contos e pedem sempre mais e mais, pois conforme vai evoluindo a história, todas as suas peripécias e adrenalina são cada vez maiores e desafiantes que dá vontade de entrar lá para dentro e ajudar fazer o que os personagens fazem !!!

O Tema e Assunto: Antes de mais quero falar do título do referido conto e dizer que quem escreveu este livro escolheu o título perfeito, porque mesmo antes de ler o texto, basta ler o título para ficar logo eufórico e cheio de vontade de ler e ler cada vez mais e às vezes até passar umas páginas/frases à frente, porque é de tal maneira interessante o assunto de que se trata, que só lendo as duas primeiras frases é nos logo transmitida uma sensação maravilhosa em só apetece ler e descobrir o desenlace e se o mesmo tem um final de acordo com o texto. Mas já iremos falar sobre isso mais à frente.

(Continua na página 17)

José Pinto Lara Silva

Rúben Silva

P Á G I N A 1 4 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Após sabermos que a nossa escola tinha sido seleci-

onada pela Fundação Ilídio Pinho, na 13ª EDIÇÃO, no âm-

bito do Projeto "Ciência na Escola", que, este ano, tem

como tema “A Ciência e a Tecnologia ao serviço de um

mundo melhor”, pusemos mãos à obra, alunos do ensino

secundário regular, das turmas 10ºA, 11ºA e 12ºA e profes-

soras de Biologia e Geologia e Biologia. O nome do nosso

projeto é “A qualidade do ar na escola EB 2+3/Sec. Prof.

Antº da Natividade”.

Com a realização deste projeto pretendemos, tendo

como ponto de partida a presença do Ozono na atmosfera,

formular problemas para o desenvolvimento da metodolo-

gia investigativa e experimental. Serão realizadas ativida-

des experimentais com espécies vegetais sensíveis à pre-

sença do Ozono, colocadas em locais estratégicos no espa-

ço escolar, de forma a detetar a presença deste composto

químico na nossa escola. A sua presença, permitirá con-

cluir a existência de locais específicos com propensão à

sua acumulação e inferir acerca das condições ambientais no que respeita à qualidade do ar.

Começámos por colocar as sementes das plantas em estudo, Nicotiana tabacum, a ge-

minar em substrato, no nosso laboratório.

Para concretizarmos o nosso trabalho temos

que fazer pesqui-

sas sobre as cara-

terísticas do Ozo-

no troposférico.

Trata-se de um

gás cujo papel é

fundamental à

proteção da vida

na Terra (na Es-

tratosfera), sendo, contudo, prejudicial ao nível troposférico.

O ozono troposférico é um poluente secundário cujas con-

centrações têm vindo a aumentar nas últimas décadas e pre-

vê-se que continuem a aumentar nos próximos anos.

Na continuação do nosso trabalho, procedemos à

manutenção do espaço, onde colocámos as plantas, procede-

mos à sua rega e observamos o seu crescimento.

Professora responsável, Sónia Guedes

P Á G I N A 1 5 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

No âmbito do grupo educação especial, no passado dia 9 de Março, nós os alunos integrados na educação especial efetuamos uma visita de estudo à Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses. A visita iniciou-se às 9 horas com um dia de inverno e que assombrava o sucesso da mesma, pelo facto de esta se desenvolver no exterior. Durante a viagem os olhares pe-la janela do autocarro foram muitos… Chegados a Marco de Canaveses fomos gentilmente recebidos pela Dra. Rita e pe-los seus alunos que nos acompanharam durante a visita. A primeira atividade consistiu em deslocarmo-nos a uma casa onde podemos observar a coinfecção de pão em forno de le-nha.

A professora decidiu que tínhamos que colocar a mão na massa… e assim o fizemos. Foi muito interessante sentir a massa do pão. Ainda naquele espaço, e en-quanto o pão levedava, realizamos al-guns jogos muito divertidos. Estava na hora de colocarmos o

pão no forno…

De regresso à quinta, foi tempo de uma pequena pausa para almoço e convívio entre professores, alunos, as-

sistentes operacionais e motorista. Lá fora o sol começou a bri-lhar o que possibilitou a visita guia-da às instalações. Tivemos a opor-tunidade de ver e tocar em alguns animais como cavalos, vacas por-cos, entre outros, e de conhecer al-gumas curiosidades sobre eles. Ter contacto com os animais foi muito importante para o nosso desenvolvi-mento pessoal e social…

A nossa aula de equita-

ção estava comprometida des-

de a nossa saída de Mesão

Frio devido ao estado do tem-

po e do piso. A professora

Neusa foi incrível e não desistiu de arranjar uma alternativa

e para alegria de todos: Andámos a cavalo!!!! Foi uma ex-

periência fantástica! Uns com maior, outros com menor ha-

bilidade, todos andamos a cavalo. Até os alunos mais pe-

queninos, do Pré Escolar não recearam os cavalos e porta-

ram-se lindamente nesta atividade. Alguns de nós não re-

sistiu e dormimos uma sonequinha na viagem de regresso.

Já na escola provamos o delicioso pão com doce de amo-

ra. Fabuloso!!!! Obrigado à EPAMAC pela visita fantástica

que nos proporcionaram e aos professores de Educação

Especial que de tudo fazem para nos verem felizes. Os alunos de Educação Especial

P Á G I N A 1 6

A Ética para a sociedade contemporânea

Ao longo da história da humanidade encontra-mos códigos de comportamento como o código budis-ta, Hindu, confucionista, bem como o famoso código de hamurabi mas nenhum suplantou o povo hebreu. Os homens sempre sentiram necessidade de um códi-go que servisse como plataforma de entendimento co-mum útil a todos e por onde todos pudessem guiar-se para atingirem mais facilmente os seus fins sociais e convivência pacífica. Os povos vizinhos de Israel ao terem conheci-

mento de tal código ficavam verdadeiramente estupefactos e eram levados a exclamar: que povo tão grande e inteligente é este que tem leis tão sábias!

De facto era uma lei tão nobre e admirável que enaltecia o povo hebreu aos olhos dos outros povos, mas estes não conheciam a sua origem, mas o povo eleito sabia muito bem que a sua sabedoria não provinha do seu alto coeficiente de inteligência em relação aos outros, mas tinha a sua origem no seu Deus e na inteligência de Deus. Era de facto uma lei nobre e sábia mas dada de mão beijada ao povo de Javé no Monte Sinai através do seu servo Moisés.

Mil e quinhentos anos depois de Moisés veio o novo Moisés, o Messias prometido a Israel que afirmou categoricamente com toda a Sua Autoridade: Eu não vim destruir a lei nem os profetas. Da lei não será tirado nenhum til nem traço algum, porque eu não vim para destruir a lei mas aperfeiçoa-la. Na verdade, Jesus veio confirmar a lei e tudo o que os profetas de Israel tinham dito, mas trouxe um preceito novo que Ele chama “o meu mandamento” e que revolucionou todas as leis, suplantando todo o direito e toda a justiça.

Chamada também a Nova Lei, trata-se do mandamento por excelência, vivido por Jesus em toda a Sua vida e expresso na lavagem dos pés dos apóstolos na última ceia, aí proferido como último discurso, como testamento espiritual e consumado no calvário pela doação da Sua vida em favor de toda a humanidade:” Dou-vos um mandamento novo que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.”

Acima desta lei que une os que são de Cristo, não houve, não há, nem haverá outra que a possa suplantar porque vem de Deus e é eterna.

Professor Zeferino de Almeida Barros

Uma surpresa Especial!

No passado dia 4 de março, o aluno Francisco Oliveira 6ºB, acompanhado pela docente de Educação Especial em articula-ção com a diretora de turma, fizeram uma surpresa à sua turma. Para comemorar a lição número 100 de Português o discente confecionou bombons de chocolate e apre-sentou a receita em powerpoint, realizado por si. No final, presenteou os seus amigos

com a distribuição de bombons. Um momento de ternura e de inclusão que alegrou todos os presentes. A docente de Educação Especial, Neusa Ferreira

O respeito pelos direitos humanos

Os Direitos humanos são os direitos básicos a que todos os seres humanos têm direito.

No início realcei a frase “o respeito pelos direitos hu-manos é uma realidade”, mas será isto verdade? É verdade que atualmente referimos, por variadas vezes, o termo direi-tos humanos, mas será este respeito geral e universal? A resposta é não, e é aí que reside uma certa dúvida quanto ao funcionamento destas regras sociais, uma vez que os direitos humanos apenas são levados, na maioria das ve-zes, num ponto de vista rigoroso pelos países mais desen-volvidos. Basta repararmos nos conflitos armados, na desigualdade de género e na imi-gração ilegal, que tende a aumentar, para percebermos que nem sempre o respeito pe-los direitos humanos é uma realidade. Focando-nos mais na imigração ilegal, podemos levantar uma questão, que direito têm estes Seres Humanos, e saliento Seres Huma-nos, a invadirem outro país sem qualquer autorização? O normal era vermos esta ques-tão como desnecessária porque como qualquer cidadão estas pessoas têm o direito de serem livres e de lutarem, no sentido denotativo da palavra, por uma vida melhor. Mi-lhões de milhões de pessoas cruzaram, cruzam e cruzarão o mar, colocando vidas e or-gulhos em risco, para poderem começar do zero, para que possam ter direito a uma VI-DA.

No entanto, os países invadidos o que é que fazem? Apesar de todas as leis existentes, renunciam aos direitos humanos e repatriam

estas PESSOAS. Estas pessoas têm o direito de terem uma inserção bem-sucedida num país melhor e com melhores condições de vida, porque apesar de serem ilegais, não deixam de ser seres humanos e como tal têm direito à vida e a tratamento digno.

No meu entender, o respeito pelos direitos humanos ainda está aquém da univer-salidade. Talvez daqui a alguns anos todas as pessoas tenham o direito a terem direitos! José Pedro Sequeira, 12ºA

Na opinião do 6º C … (Continuação)

P Á G I N A 1 7

Conclusão/Desenlace: na minha opinião devo dizer que a conclusão ou desenlace são exatamente o que se pretende ao ler o título. É como dizem os ditados - “Trabalhador Esforçado é Recompensado” e “Água Mole em Pedra Dura Tanto Bate até Que fura”; o que diz nestes ditados, foi basicamente o que a menina fez, esteve no Sol, mas ele quei-mava e matava as crianças; esteve na Lua, mas ela assustava e era muito fria. Aqui entre nós parecia o bicho papão até que chegou às estrelas, local que era mais acolhedor e re-confortante. É claro que depois de tantos perigos e aventuras por que passou, era lógico que a menina teria de ser recompensada por todo o esforço e dedicação que demonstrara pelos seus sete irmãos !!!”

Final Alternativo: Quando o sétimo corvo acabou de beber do seu pequenino copo descobriu

que estariam na presença de um seu familiar, pois reconheceram o anel de seus pais. Descobriram depois que estavam na presença de sua irmãzinha e a mesma com uma bela melodia os libertou do encantamento. Passados dias chegaram a casa e seus pais ficaram de tal maneira contentes por ter a sua filha de volta, mas principalmente os seus sete filhos que não viam na sua forma humana desde que o pai tinha dito aquelas palavras indesejadas que os transformaram em corvos. Como era de esperar festeja-ram o regresso dos sete jovens com um enorme festim e como acabam a maioria das histórias “Viveram Felizes Para Sempre”!!!”

P Á G I N A 1 8

Divagações…

As pernas estão dormentes e os dias de-mentes, a chuva de verão torna ainda maior a vontade de me refugiar e nem o calor da minha cama aquece o meu corpo cuja alma está gela-da. As maiores certezas tornaram-se nas mais incer-tas verdades e a maior mentira chama-se amor. A mágoa sufoca, a revolta consome, a dor mata, e tudo o que agora passa pela minha mente transparece no meu corpo tornando-me débil e tirando do meu rosto o sorriso que outrora mos-trava o quão indestrutível era a minha felicidade. Sinto-me só…abandonada. Olho à minha volta e

pergunto-me quão falsos serão os sentimentos dos outros e quais as intenções por de trás de cada palavra e de cada atitude. Todas estas dúvidas que pairam na minha mente dão-me apenas a certeza de que a única pessoa em quem posso confiar sou eu mesma.

O tempo vai-nos passando entre os dedos, foge como se nos quisesse mostrar al-go, como se estivesse com pressa, mas hoje…hoje os minutos parecem horas e as horas parecem dias. Provavelmente ele passa tão devagar quanto maior for o sentimento e o que ele me quer mostrar é aquilo que eu não quero ver. Por outro lado, a ingenuidade vai desaparecendo e vou aprendendo que a mão que nos segura é a mesma que logo a se-guir nos empurra para um abismo de onde pretende que jamais sairemos. A falsidade do-mina os corações e a traição é uma nova forma de estar na vida.

Mas para onde foram todos os valores? Para onde foi o amor? Certamente não sou a única a perguntar-me, mas quanto maiores são as dúvidas

mais escassas são as respostas e não há nada que me revolte mais do que esta falta de solução para os problemas que extravasam na minha vida.

As pernas estão dormentes e os dias dementes, a chuva de verão torna ainda maior a vontade de me refugiar e nem o calor da minha cama aquece o meu corpo cuja alma está gelada.

As maiores certezas tornaram-se nas mais incertas verdades e a maior mentira cha-ma-se amor.

A mágoa sufoca, a revolta consome, a dor mata, e tudo o que agora passa pela mi-nha mente transparece no meu corpo tornando-me débil e tirando do meu rosto o sorriso que outrora mostrava o quão indestrutível era a minha felicidade.

Sinto-me só…abandonada. Olho à minha volta e pergunto-me quão falsos serão os sentimentos dos outros e quais as intenções por de trás de cada palavra e de cada atitude. Todas estas dúvidas que pairam na minha mente dão-me apenas a certeza de que a única pessoa em quem posso confiar sou eu mesma.

O tempo vai-nos passando entre os dedos, foge como se nos quisesse mostrar algo, como se estivesse com pressa, mas hoje…hoje os minutos parecem horas e as horas pare-cem dias. Provavelmente ele passa tão devagar quanto maior for o sentimento e o que ele me quer mostrar é aquilo que eu não quero ver. Por outro lado, a ingenuidade vai desapa-recendo e vou aprendendo que a mão que nos segura é abomina os corações e a traição é uma nova forma de estar na vida.

P Á G I N A 1 9 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Mas para onde foram todos os valores? Para onde foi o amor? Certamente não sou a única a perguntar-me, mas quanto maiores são as dúvidas

mais escassas são as respostas e não há nada que me revolte mais do que esta falta de solução para os problemas que extravasam na minha vida.

Acredito que existe uma força maior, algo que nos põe neste mundo com um pro-pósito e encarrega o destino de nos mostrar qual a nossa derradeira missão. Mas mes-mo envolvida por esta crença, não consigo entender o que incumbiram para a minha vi-da.

De uma coisa estou certa, a bondade preenche o meu coração e o meu propósito passa por ajudar os outros… mas como poderei ajudar quem mais precisa se neste mo-mento quem precisa de ajuda sou eu?

Isolar-me desta maneira não é tortura e também não vai concertar o coração par-tido, vai sim evitar que ele se parta ainda mais.

Não conseguir encarar quem me deixou, não é fugir de um problema, mas uma maneira de encontrar a harmonia perdida em mim e de que tanto necessito para enfren-tar o que ainda está por vir.

A paz e o amor são os dois princípios básicos para que possamos atingir o nosso equilíbrio, não só espiritual mas também físico e mental. Quando não atingimos esse ponto de equilíbrio, tudo o que nos rodeia encontra-se no mesmo estado tornando aquilo que sentimos num ciclo vicioso que não consegue parar.

Amor gera amor, mas pode gerar traição. Traição gera sofrimento. Sofrimento ge-ra revolta. Revolta gera dor. Dor gera solidão. Solidão gera carência. Carência gera afe-to. Afeto gera amor. Amor gera traição. Traição gera amor-próprio.

E eis o essencial para o nosso equilíbrio…amor-próprio! Algo que só ganhamos quando “batemos vezes sem conta com a cabeça na parede” e percebemos que nós po-demos tudo, mas em primeiro lugar estamos nós e só depois o mundo. Não é o mesmo que egocentrismo, é uma forma de nos amarmos para conseguirmos estar bem com nós mesmos e consequentemente amar o próximo. É difícil certamente, mas também nin-guém disse que seria fácil.

De todas as perdas a pior não é a morte mas sim aquela que dia após dia nos mata por dentro e destrói a alma, perdas estas que geram um sentimento de debilidade face aquilo que precisamos de enfrentar.

A morte muda-nos, mas é algo inevitável. Agora, aquilo que nos arrancam inespe-radamente muda-nos muito mais, porque juntamente com a pessoa vai uma parte de nós e fica a sensação de que poderíamos ter feito tudo de maneira diferente.

Catarina Meneses 12ºA

O Sonho

O sonho que faz pensar Pensar em caminhos belos Belos como os cabelos brilhantes Brilhantes como o sol Sol que brilha todos os dias Dias da nossa vida Vida longa e bela Bela como tu que estás a ler Ler este lindo poema que acabamos de escrever

Núria Campelo; Rafael Mondim; Alexandra Alves;

Catarina Bernardo; 6ºB

P Á G I N A 2 0 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

No âmbito da disciplina de Francês, os alunos, das turmas A e B do 9º ano, preparam os

seguintes textos relacionados com o tema das profissões.

Francisca Mourão nº 14

Plus tard, j'aimerais être médecin parce que j'aime aider les

personnes. Ce travail a beaucoup d’avantages : je pourrais sauver des

vies, rencontrer beaucoup de gens et c'est un travail qui rémunère

bien. Par contre, ce métier a aussi des inconvénients : il y a beaucoup

de travail, il peut être très fatigant et stressant et les horaires sont très contraignants. Malgré

tout, le travail de médecin présente plus d'avantages que d'inconvénients.

João Mourão nº 9

Plus tard, j'aimerais être avocat parce que l'avocat défend les personnes et parce

que j'aime la justice. Ce métier a des avantages : on rencontre beau-

coup de personnes, on les aide à résoudre les problèmes et c'est un mé-

tier où on fait beaucoup d’activités (par exemple recevoir les gens au

cabinet ou plaider au tribunal). Par contre l'avocat a beaucoup d’incon-

vénients : le travail peut être fatiguant et stressant en fonction des per-

sonnes rencontrées.

Sérgio Monteiro nº 18

Plus tard, j'aimerais être pompier parce qu’un pompier est une personne entrai-

née à combattre le feu est à offrir une gamme de secours dans les

inondations, les accidents, les sauvetages, le secours et l’assis-

tance aux personnes. Sa principale fonction c’est de protéger les

personnes, les biens et l’environnement.

Joana Pinto nº 8

Être professeur c’est parfois une profession difficile, mais comme tout, il y a

des avantages et des inconvénients. Les professeurs ont une satisfac-

tion personnelle quand le travail est productif, aider les enfants et les

adolescents à se former pour être les hommes de demain. Les inconvé-

nients sont par exemple la distance entre les écoles et leurs maisons, le

travail de la préparation des leçons en dehors de l'école et ils doivent

respecter le système éducatif avec lequel, ils ne sont pas toujours d'ac-

cord.

P Á G I N A 2 1 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

ÉricaFonseca nº 5

Plus tard, j'aimerais être photographe.

Joseph Nicéphore Niepce est considéré le pre-

mier photographe dans le monde parce qu'il a pris la pre-

mière photographie jamais enregistrée en 1826.

Depuis que la photographie a été inventée, nous

pouvons finalement enregistrer tous les moments de notre

vie en images.

Le plus grand avantage d'être photographe ce sont les voyages partout dans le

monde. Le plus grand inconvénient c’est que le photographe doit avoir beaucoup de talent et

surtout beaucoup de patience.

Mariana Costa Nº24

Plus tard, j’aimerais être avocate parce que j’adore défendre

les personnes.

Les avantages de cette profession sont: le salaire, l’environne-

ment du travail, les caractéristiques personnelles éxigées et les incon-

vénients sont les horaires, parce que les avocats travaillent beaucoup

et ils passent peu de temps avec la famille. De nos jours, il y a peu de

débouchés professionnels.

Mariana Sá Nº23

Plus tard, j’aimerais être coiffeuse parce que j’adore faire des

coiffures.

Les avantages de cette profession sont: le salaire, (parfois élevé, si on

travaillle bien) et on peut faire des coiffures diferentes tous les jours.

Un des inconvenients c’est surtout le stress, parce qu’ on aime la

perfection.

Rita Ildefonso Nº6

Plus tard, j’aimerais devenir atrice, parce que j’adore la repré-

sentation, le théâtre et le cinéma. Les avantages de cette profession

sont: la dédication au travail et surtout on peut devenir très fameux ,

mais les inconvenientes sont les horaires qui ne sont pas fixes et c’est

une profession très exigeante à tous les niveaux: physiques et

psychologiques.

As Profissões

10ºB2

P Á G I N A 2 2 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

SUGGESTION DE MENU FRANÇAIS Soupe à oignon

Ingrédients pour 4 personnes :

800 g d’oignons jaunes; 8 c.soupe d’huile; 1 c. à soupe de farine; 1,2 litre de bouillon maigre; sel et poivre.

Soupe à l’oignon

Épluchez les oignons et coupez-les en rondelles, plutôt finement. Chauffez l’huile dans un faitout et faites-les suer pendant 10 minutes en remuant souvent. Ils doivent blondir sans dorer. Lorsque les oignons sont devenus translucides, saupoudrez de farine et remuez à la spatule en bois, toujours sur le feu, pour faire brunir la farine. Ajoutez le bouillon. Couvrez, portez à ébullition et laissez cuire à tout petit feu et à cou-vert pendant 30 minutes environ. Pendant ce temps, préparez des croûtons. Retirez la soupe du feu. Goûtez, salez et poivrez légèrement. Servez la soupe bien chaude avec des croûtons.

Conseil du chef

Cette soupe est un plat traditionnel, pour la soirée ou pour le petit matin : elle peut être servie pendant une fête lorsque les invités commencent à se sentir fatigués.

P Á G I N A 2 3

No dia 26 de Fevereiro realizou-se uma visi-

ta de estudo aos viveiros de plantas de Amarante

“DIAPLANT”, com os alunos do curso vocacional,

no âmbito da disciplina de Jardinagem. Apesar do

mau tempo que se fez sentir nesse dia os alunos

não deixaram de observar e maravilhar com a

quantidade de plantas que este viveiro possui e a

forma como se multiplicam as plantas. De acordo

com o módulo, “propagação vegetativa de plantas”,

esta visita, contribui para situações de aprendiza-

gem e descoberta, facilitando a compreensão e

aquisição de conhecimentos, relacionando a escola com outras realidades. O almoço conví-

vio, proporcionou momentos

de camaradagem e de vivên-

cia em grupo.

Esta empresa ofere-

ceu à escola uma árvore, à

escolha dos alunos, que se-

rá plantada no recinto esco-

lar por eles, no dia da Árvo-

re.

V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I P Á G I N A 2 4

P Á G I N A 2 5 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Joana Sequeira,

8ºA

Find the following words and match them with the pictures.

P Á G I N A 2 6

Desafio 1: No "mundo dos cubos", todas as construções são

feitas com cubos agrupados. Por exemplo:

Desconsiderando as orientações diferentes, de quantas maneiras distintas pode-

mos agrupar 4 cubos? Desafio 2: Uma seta é formada por 10 quadrados coloridos e aponta para a direita, conforme a

figura abaixo. Mudando a posição de apenas 3 quadrados, faça com que a seta aponte para a esquerda.

Descobre as respostas no jornal

No passado dia 28 de Janeiro, dia de São Tomás de Aquino, príncipe dos Teólogos e padroeiro dos estudantes, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica promoveu uma conferência sobre a necessidade de uma Ética para a sociedade contemporânea.

A conferência foi repetida no segundo bloco da manhã para um segundo grupo de alunos tendo atingido uma totalidade de cerca de 120 alunos do ensino secundário que se reuniram no auditório da nossa escola.

O palestrante principal foi o Dr. Pedro Miranda, professor de Educação Moral e Reli-giosa da Escola João de Araújo Correia na Régua, licenciado em Ciências Religiosas e em Direito, tendo também intervindo o Dr. Daniel Afonso, Licenciado em Teologia e doutorando na Universidade Pontifícia Marianum de Roma.

A reflexão foi no sentido de demonstrar a todos os presentes que os critérios para uma ética não se podem fundamentar no bem-estar das pessoas ou em subjetividades pes-soais mas em regras de carácter universal boas para o ser humano que ajudam o homem todo e todos os homens a alcançarem o seu verdadeiro fim ou seja a realização pessoal de todos e de cada um conforme o fim da criação.

Depois de algumas questões que foram colocadas sobre a mesa e às quais foram dadas as respostas adequadas foi terminada a sessão com vontade de que se pudesse continuar a pesquisar e a dialogar sobre tão urgente necessidade útil e boa para todos.

Professor Zeferino Barros

P Á G I N A 2 7 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

O empreendedor é alguém versátil, dotado de competências de realização, planea-mento e influência, associadas a recursos financeiros. Empreender não significa, unicamente ou de forma obrigatória, criar uma nova empre-sa ou ser totalmente inovador. A inovação pode ser o resultado da criação de algo total-mente novo mas é o resultado da combinação original de coisas já existentes. Todas as pessoas podem desenvolver as competências necessárias para ser empre-endedor. É necessário e importante traçar um caminho, ter objetivos. Onde estou? Quem sou? Para onde quero ir? Cabe ao empreendedor responder com convicção, consistência e baseando-se em dados objetivos. Este é o segredo do verdadeiro empreendedor. Se não sei onde estou e para onde quero ir como encontrar o melhor caminho? Isto não garante o sucesso, mas re-duz substancialmente o risco. A Santa Casa de Misericórdia de Mesão frio através do projeto Porta D`Ouro CLDS 3G realizou um protocolo com o Agrupamento de Escolas de modo a implementar o Empre-endedorismo na Educação, através do desenvolvimento de um concurso de ideias empre-endedoras denominado por – Cocktail de Ideias. Este projeto tem como objetivos desenvol-ver nos jovens a capacidade de inovar, criar, correr riscos, comprometimento, persistência, transformar os problemas em oportunidades.

No âmbito deste Proto-colo os Cursos Profissionais de Turismo Ambiental e Rural e Comércio estão a desenvolver vários projetos que serão apre-sentados ao público no dia 27 de junho. Entretanto, um dos projetos vai pedir a colaboração de todos os alunos no sentido de trazerem peças de roupa, que já não vestem, para iniciar o desenvolvimento da ideia. Colaborem e contribuam com as vossas ideias no Cocktail de Ideias para o de-senvolvimento socioeconómico desta região. Não desistam pe-rante as dificuldades. Falem com o vosso diretor de turma, apresentem a ideia e nós (escola e Porta D`Ouro CLDS) ajudamos e orientamos o vosso

P Á G I N A 2 8

O concurso de presépios ecológicos, realizado no Natal pelos alunos e encarrega-

dos de educação/familiares, revelou-se um êxito pela criatividade e diversidade de materi-

ais utilizados na sua construção. Uns mais pequenos outros maiores… mas todos eles bo-

nitos, tornando-se bastante difícil, para o júri a escolha do melhor, uma vez que só podiam

votar em três, por ordem de preferência. O júri constituído por um elemento da Direção da

Escola, um assistente operacional,

A Psicóloga da escola, a Animado-

ra, um elemento da Associação de

Estudantes, a Coordenadora de

Projetos, um Docente e um Encar-

regado de Educação, decidiu atri-

buir o primeiro lugar ao presépio

número trinta e três da aluna, Mar-

garida Monteiro, da turma B do 5º

ano, o segundo lugar ao presépio

numero vinte e oito, pertencente ao

aluno, Diogo Queirós,

também do quinto

ano, turma A, e em

terceiro lugar, ficaram

os presépios dos alu-

nos números; um, Rui

Henrique do 6º A, cin-

co, dos alunos José

Pedro do 5º B, Rui Pe-

dro e Madalena Couti-

nho do 7º C, onze, Di-

ogo Filipe do 5º B, catorze, João Monteiro do 7º C, vinte

e dois, Beatriz Pendão, do 5º B, cin- quenta e um, Carolina

Ribeiro, do 5º A e sessenta e um, Diogo Macedo do 7º

A.

As docente da disciplina de Educação Tecnológica, mais uma vez agradecem a co-

laboração e o empenho de todos na realização desta atividade.

As docentes da disciplina de Ed. Tecnológica: Leonor Rocha e Cidália Loureiro

P Á G I N A 2 9 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

A Princesa Preguiçosa

Há muito, muito tempo, num reino distante, vivia uma linda princesa chamada Maria. Ela

tinha um grande defeito. Era muito preguiçosa e nunca lavava os dentes.

Uma noite, Maria recebeu uma inesperada visita da Bruxa das Trevas. A malévola lançou-

lhe uma maldição:

- Princesa Maria! No dia em que completares dezoito anos, cair-te-ão todos os dentes.

Ao ouvir tais palavras, Maria chorou copiosamente, apresentando algum arrependimento.

Naquele momento, uma brilhante luz irrompe pelo quarto da princesa e à sua frente surge uma ele-

gante silhueta. Era a Fada da Luz.

- Querida Maria, não chores mais. Se começares a lavar os dentes todos os dias, a maldição

será quebrada. Eu te acompanharei e incentivarei para que venças esta luta.

A partir deste dia, a princesa mudou completamente de atitude. Lavava os dentes três vezes

ao dia e regularmente.

Quem não ficou nada satisfeita com esta mudança foi a Bruxa das Trevas.

O feitiço deixou o enfeitiçado. Maria, ao festejar o seu décimo oitavo aniversário, tinha os

mais belos dentes de todo o reino.

Como prémio pelo seu esforço, a Fada da Luz encaminhou para o palácio um belo príncipe.

Apaixonaram-se e viveram felizes para sempre. Alunos do 3º ano, turma A

Era uma vez uma galinha que vivia num galinheiro. Era gordinha, tinha as penas pretas e

brilhantes, o bico era forte e a crista muito vermelhinha.

Ela punha os ovos no ninho onde o seu dono depois os ia buscar.

Um dia de primavera, a galinha ficou choca. Aninhou-se em cima dos ovos durante três se-

manas. Os ovos ficaram muito quentinhos e chocaram. Desses ovos nasceram uns lindos pintainhos

amarelinhos e fofinhos.

A galinha muito feliz foi chamar o galo.

Contentes, foram todos juntos dar um passeio pela quinta.

O galo cantava, a galinha cacarejava e os pintainhos piavam.

– Cócórócó!... Cácárácá!... Piu, piu, piu!...

Rafael, Francisco, Micael e João, Turma do 4º/2º B

P Á G I N A 3 0 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Jorinda e Joringuel, dos irmãos Grimm

Jorinda e Joringuel estavam noivos Ouvia-se dizer que se iam casar brevemente Radiantes decidiram Ir dar um passeio pela floresta virgem Ninguém tinha passado por ali e só se ouvia uivos De tanto andar por aquela floresta perderam-se Andaram, Andaram e não conseguiram encontrar o caminho de volta Entretanto encontraram um castelo Já muito degradado Os dois decidiram aproximar-se e um Riso maléfico ouviram, era uma bruxa que transformou Jorinda em rouxinol Imaginava Joringuel Nunca mais a ver Guiava ovelhas e procurava a flor com que sonhara Um dia Ele foi até ao castelo e Libertou a sua amada e as 7 mil raparigas. Acróstico de Núria Campelo, 6ºB

TRAVA-LÍNGUAS A aranha arranha a rã A rã arranha a aranha Nem a aranha arranha a rã Nem a rã arranha a aranha.

Paga o fato, dorme o gato Salta o pato, acorda o gato Foge o rato, paga o prato Salta o pato pelo mato Dorme o rato, salta o gato Paga o rato, dorme o pato Parte o prato, foge o gato. Solange Pereira, 6º C

P Á G I N A 3 1

A casa assombrada

Era uma vez uma casa assombrada situada num lugar escondido. A casa era muito grande, tinha um jardim gigante mas não tinha nem uma flor. Havia um ve-lho portão castanho e os móveis eram muito antigos. Num dia de sol, a Maria e o João andavam a passear, quando o João viu o telhado de uma casa atrás de montanhas altas. O João perguntou à Maria: -Maria vamos ali ver aquela casa? E a Maria respondeu que sim, mas com um bocadinho de medo. O João disse-lhe: -Não tenhas medo Maria, eu estou aqui a teu lado. Maria respondeu: -Está bem vamos lá. Os dois foram, mas quando chegaram já estava muito escuro. A Maria disse ao João: -João está muito escuro, vamos embora. -Não Maria é só uma casa antiga, não tenhas medo! -Anda! Vamos entrar. A Maria murmurou: -Acho que nos vai acontecer alguma coi-sa! -Deixa lá isso, não penses nisso! Quando abriram o portão apareceu-lhes um homem muito velho, que perguntou: -O que estão aqui a fazer? O João respondeu com medo: -Viemos ver a casa. -Isto não é uma casa normal, isto é uma casa assombrada! João perguntou ao homem velho: - O que é uma casa assombrada? - É uma casa habitada por fantasmas! O João achou estranho e não acreditou. Mas a Maria continuava cheia de medo e disse ao João: -João contínuo cheia de medo, vamos embora! João respondeu: -Está bem, vamos embora. O João disse ao homem velho: -Adeus! O velhote quando ouviu o João a dizer aquilo ficou com uma cara estranha e resolveu convi-dá-los a entrar e a conhecer a casa assombrada. O João virou-se para a Maria e indagou: -Entramos? Maria respondeu: - Não me parece! Gostava muito, mas tenho muito receio do que poderemos encontrar. Mas os dois lá entraram. Quando entraram estava tudo escuro e fechado, entretanto algo inesperado acontece: Uma janela abre-se e as luzes vão piscando. (Continua página 37)

P Á G I N A 3 2 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

O Carnaval

Respostas aos Jogos Matemáticos

Resposta ao desafio 1: Há oito maneiras distintas de agrupar quatro cubos.

Resposta ao desafio 2: Basta mudar de posição os quadrados rosa, vermelho e azul claro.

André Esteves,12ºA

No Carnaval Há festas e brincadeiras Há muitos disfarces Gatos, soldados, bonecos de ne-ve e cozinheiras

Cada dia um festival No Carnaval ninguém leva a mal Toda a gente a brincar Ninguém para descansar

Toda a gente vem ao Carnaval Toda a gente a rir Saem todos de casa Porque não conseguem resistir

Pedro Alves, 6ºB

P Á G I N A 3 3

É raro um chinês filho de imigrantes da primeira gera-ção andar na faculdade. Todos os jovens chineses ajudam os pais, estamos habituados a trabalhar.” A maior parte dos jovens Chineses não vão para a universidade, ficam a ajudar os pais nas lojas ou restauran-tes.”

Namoramos e casamos, normalmente entre nós, chine-ses. O meu irmão conheceu a esposa dele pela internet, ela vivia na China. Agora vivem juntos cá em Portugal e já têm uma loja deles.

Tenciono seguir as pisa-das do meu irmão e também abrir uma loja por aqui.

Filipe Wuxu 6º A

Gosto muito de viver em Portugal.

Há mais de 20 mil chineses em Portugal.

Muitos não pretendem regressar

Tal como eu muitos outros chineses vêm viver para Portugal.

Segundo os números do Ser-viço de Estrangeiros e Fronteiras, há mais de 20 mil chineses a viver em Portugal. Os que por cá ficam não pensam em regressar e há também quem veja Portugal como uma grande oportunidade de inves-timento. Muitos chineses vêm para Portugal com o sonho de abrir o seu próprio negócio. Os chineses gostam de gerir o seu próprio negó-cio, grande ou pequeno, mas serem empresários independentes. Da vi-da por cá, não se queixam. Comi-da, clima e negócios são as prefe-rências apontadas por quem até pensa duas vezes antes de regres-sar à China. Os chineses que che-gam a Portugal são maioritariamen-te jovens casais.

Chamo-me Filipe Wuxu, sou filho de Xu Jian Dong e de Wu Wei Nu. Tenho dois irmãos, minha irmã chama-se Sónia e meu irmão cha-ma-se Xuabo. Vivo em Mesão Frio, mas sou de origem chinesa, pois os meus pais são chineses. Estudo na escola Professor António da Natividade no 6º ano. Quando eu for grande quero ser comerciante como os meus pais. Gosto muito de viver em Portugal mas nas férias de verão vou sem-pre visitar os meus familiares à Chi-na. Quando for mais crescido tenciono casar com uma menina chinesa e ter filhos.

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Península Ibérica, XX Sextilis 118 a.C.

Minha querida mãe Já estamos instalados na Península Ibérica e até chegarmos aqui travamos

muitas lutas com várias populações. As populações do litoral sul foram fáceis de dominar, mas enquanto caminhávamos para o norte e centro da Península Ibérica tivemos que travar muitas lutas com um povo chamado Lusitanos.

Os Lusitanos são guerreiros audazes que nos dificultaram o avanço para norte, do nosso exército. Este povo tinha um chefe muito corajoso e inteligente chamado Viriato. Ele reuniu várias tribos lusitanas para nos derrotar. Nos cimos das montanhas, os Lusitanos montavam armadilhas e faziam emboscadas surpresa ao nosso exército. Atacavam-nos em desfiladeiros e terrenos acidentados, lançando-nos pedras enormes. Como o nosso exército estava habituado a combater de forma organizada e em terrenos abertos éramos, frequentemente, surpreendidos por estas tribos. Devido ao peso do nosso equipamento militar tínhamos dificuldade em persegui-los. Foi o povo que mais soldados nos matou. Mas, como tu sabes, o nosso exército é muito forte e organizado. Desde logo conseguimos assassinar Viriato e assim estas tribos tornaram-se mais fracas para nos derrotar.

Eu estou bem. Vivo num sítio onde há muitos campos com vides, oliveiras, cevada e trigo. Existem muitas pastagens com grandes rebanhos e cavalos selvagens. Agora andamos à procura de minerais como o ouro, a prata e o cobre.

Um grande beijo do teu filho que te ama e em breve te espera ver. Soldado: Joanus(Joana Mateus nº XIII/VºA)

Os alunos das turmas do 5º A e B, viajaram no tempo e foram explorar o período em que a Península Ibérica estava a ser invadida pelos romanos. Assim, realizaram um ótimo tra-balho de pesquisa sobre a conquista romana na Península Ibérica e a resistência dos povos ibéricos, para a disciplina de História e Geografia de Portugal. Cada um dos alunos, imaginou que era um soldado romano e escreveu, para Roma, uma carta em que deu a conhecer aos seus amigos e/ou familiares a situação por ele vivida e pelos seus companheiros da legião, na altura da invasão romana da Península Ibérica. Aqui estão dois exemplos desses traba-lhos:

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Península Ibérica I/X/CCXVIII a.C.

Olá amigos e Pai

Aqui na Península Ibérica é tudo bonito e tudo diferente, mas tem sido muito duro e difícil enfrentar os Lusitanos, porque são muito audazes e perigosos. No entanto, como eu faço parte do grande e organizado exército romano, temo-los enfrentado diariamente, sem lhes dar tréguas. Por pouco quase morri numa emboscada dos Lusitanos quando passávamos por um desfiladeiro. Eles atiraram-nos com pedregulhos tão grandes que íamos sendo esmagados. Ficamos ali encurralados, mas por sorte, parte da nossa legião acorreu ao local para nos salvar .

Aqui vestimos armaduras, escudos, uma túnica e umas sandálias, mas já está a começar o outono e eu tenho de me agasalhar. Há uma família romana que para cá veio viver, muito minha amiga e me hospedou na sua domus situada numa rua muito bonita. Se nos portarmos mal também somos atirados às feras, como aí em Roma.

A minha mãe está melhor? Dá-lhe as melhores. Pai desculpa te pedir uma coisa, mas eu precisava muito para ajudar a família que me acolhe. Eu devo-lhes dinheiro e vou-te pedir se puderes para me mandares XVI sestércios.

Muitos beijos para os meu queridos amigos e meu grande pai .Dá as melhores a mãe…

Adeus e beijinhos

Júlios Manuelius nªXIV turmaªVA

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No dia 11 de janeiro de 2016 realizou-se na nossa escola a primeira fase do projeto Parlamento dos Jovens. As alunas Joana Raquel Sequeira, Érica Fonseca e Maria Silva, do 3ºciclo, na presença do Sr. Deputado Francisco Rocha, da Sra. Diretora do Agrupamento, Professora Aldina Pereira e da Sra. Vereadora da Educação, Doutora Cristina Major, discuti-ram o tema “Racismo, preconceito, discriminação”. Destaca-se também a presença e parti-cipação das professoras Helena Cardoso e Isabel Salgueiro no debate. De seguida, os alu-nos José Sequeira, Mariana Miranda e Carolina Marques, do ensino secundário, na presen-

ça dos mesmos convidados, discutiram acerca do tema “Portugal: assimetrias litoral/interior. Que soluções?” Foram discutidas várias medidas acerca dos

dois temas, de modo a formular os Projetos de

Recomendação que seriam levados a debate

na fase distrital do mesmo projeto. Houve ainda

a participação dos alunos do público na discus-

são.

No dia 20 de janeiro realizou-se a sessão escolar, com o apoio da Professora Isabel Sal-

gueiro, na qual se realizou uma votação por parte dos alunos das listas A do ensino básico e secundário, para escolher os alunos de ambos os níveis de ensino que iriam representar a escola na fase distrital. Ficaram assim escolhidos os seguintes alunos:

Ensino básico: Joana Raquel Sequeira, Érica Fonseca e Maria Francisca Mourão, e, como suplente, Maria Silva.

Ensino secundário: José Sequeira, Mariana Miranda e Carolina Marques, e, como su-plente, Diana Trindade.

Como candidatas à mesa da sessão distrital foram eleitas: Diana Ribeiro, do ensino básico, e Maria Inês Pereira, do ensino secundário.

A sessão distrital do projeto Parlamento dos Jovens do ensino básico realizou-se no

dia 14 de março de 2016 e a do ensino secundário no dia 15 de março de 2016, no IPDJ de

Vila Real.

Os alunos José Sequeira, Mariana Miranda e Carolina Marques, do ensino secundá-rio, na presença dos mesmos convidados, discutiram acerca do tema “Portugal: assimetrias litoral/interior. Que soluções?”

Foram discutidas várias medidas acerca dos dois temas, de modo a formular os Pro-

jetos de Recomendação que seriam levados a debate na fase distrital do mesmo projeto.

Houve ainda a participação dos alunos do público na discussão.

Mariana Miranda, 11ºA

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Os dois jovens assus-tam-se com o sucedido, mas continuam interessados em descobrir o que aquela casa esconde. João pergunta á Maria: -Ainda estás com medo? Maria responde: -Muito! O velhote ouve o diálo-go entre os dois jovens e deci-diu descansá-los, acendendo as luzes para que estes pudes-sem observar que nada de es-tranho tinha aquela casa.

Os dois olharam um para o outro e sorri-ram e suspiraram de alí-vio, pois tudo não passou de uma partida do velho-te. O João e a Maria agradeceram ao homem por ter sido simpático com eles e de lhes ter dito a verdade acerca da casa. Então os dois des-pediram-se e foram em-bora sorridentes. Margarida Freitas 5º B

A Casa Assombrada (Continuação)

Realidade

Animação

Saberes

Criatividade

Único

Notícia

Harmonia

Opinião

Saberes

6ºB

Aproxima-se mais um ABRIL dedicado à prevenção dos maus-tratos na infância e juventude, inspirado numa história real, não tão distante de nós como gostaríamos. Assistimos, ultimamente, a cenários de horror e de violência máxima contra crianças e jovens do nosso país, vítimas dos próprios pais ou de pessoas próximas, que todos lamentam e reprovam, mas que nem sempre valorizam e impedem, antes que a tragédia da morte aconteça. Não vale de nada a nossa revolta e indignação depois da morte de uma criança ou de um jovem. Tudo o que temos de fazer tem de ser na prevenção dessas situações, sem pensarmos duas vezes, quando sabe-mos que estão a ser vítimas de qualquer mau-trato. No que diz respeito à proteção das crianças e dos jovens TODOS temos a mesma res-ponsabilidade e obrigação. Em caso de perigo TODOS temos de INTERVIR usando todos os meios que estejam ao nosso alcance ou ao alcance das autoridades. Na perspetiva legal, podemos encontrar vários patamares de intervenção, de forma a evitar o perigo ou a eliminá-lo.

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1-Senhora Diretora, o que pensa fazer para melhorar o comporta-mento dos alunos do Agrupamento?

A melhoria do comportamento dos alu-nos integra-se numa área mais vasta que po-deremos designar de Disciplina, para melhor entendimento. Contribui sobremaneira para a criação de um clima es-colar salutar e propício ao desenvolvimento das aprendizagens, numa perspetiva de desenvol-vimento de atitudes e valores pessoais e soci-ais. Nesse sentido, não se trata de agir casual-mente face a comporta-mentos indisciplinados que surjam, mas sim de operacionalizar um pla-no estratégico refletido por toda a comunidade, decidido nos órgãos próprios e supervisiona-do pelo ME. Deve ser um plano consistente, com objectivos bem de-finidos e ações congru-entes ao cumprimento dos mesmos. Neste mo-mento o Agrupamento está a desenvolver esse plano e com base na monitorização realizada no final do 1º período, já se verificou uma diminu-ição da indisciplina dos alunos. Acreditamos que no final deste ano letivo os resultados ain-da sejam melhores. Os alunos devem tomar consciência de que o saber estar contribui

muito para o saber ser, is-to é, se adotarem uma postura correta e cumpri-rem com a sua função de alunos que estão na esco-la para aprender, o suces-so escolar nas diferentes disciplinas estará garanti-do. 2- Já pensaram em fazer uma reunião com todos os alunos e ouvir a opinião deles sobre este assunto?

Como disse, o plano de combate à indisciplina está pensado e está no ter-reno, com o desenvolvimen-to de diferentes ações pla-neadas, em que se inclui re-uniões periódicas com os alunos, nomeadamente três assembleias de alunos que se realizam ao longo do ano (uma em cada período esco-lar), para além das inúmeras reuniões que cada director de turma realiza com os seus alunos, nomeadamente em Formação Cívica. 3- Os alunos no inverno passam muito frio e apa-nham chuva enquanto es-peram pelos autocarros. Já pensaram em pedir à Câmara Municipal para construírem um abrigo na paragem?

A questão das condi-ções do embarque dos alu-nos já foi refletida nos ór-gãos próprios, tanto é que já se mudou de local algumas vezes. Os alunos já embar-caram junto à portaria da escola sede e mudou-se por causa do trânsito que era muito e punha em causa a segurança dos alunos; já embarcaram junto às pisci-nas municipais e mudou-se por causa de comportamen-

tos indevidos de alguns alunos que danificavam e vandalizavam o espaço e agora o local de em-barque, Bairro Sá Carneiro, é mais espaçoso, não há tanto trânsito e os alunos não necessi-tam de apanhar frio ou chuva por-que podem aguardar pela hora de partida do seu autocarro no pavilhão social. No entanto, pen-samos em melhorar no futuro, pois está em cima da mesa a possibilidade de se construir uma escadaria no jardim frente ao ga-binete da diretora que dá acesso direto à paragem dos autocarros.

4- A escola precisa de obras. Vão mandar fazer as obras ne-cessárias? Ou não têm recur-sos para tal?

As obras necessárias terão que ser feitas. Primeiro com re-cursos da escola e quando não os há, recorre-se ao ME, como é o caso por exemplo das obras que estão a decorrer neste mo-mento no ginásio e cobertura do pavilhão social. 5- Quanto tempo a professora dedica à escola?

Não sei ao certo mas será uma média de dez a doze horas por dia. 6- Como concilia a sua função de mãe e de esposa com a pro-fissão de diretora?

Esforço-me por dar o meu melhor…com algumas falhas por-ventura mas julgo que tenho con-seguido. 7- O facto de ser esposa do Presidente da câmara facilita o seu trabalho?

Umas vezes facilita outras vezes complica. Estou a brincar! A verdade é que quanto mais próximo, maior é o grau de exi-gência.

Entrevista à Diretora do Agrupamento

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Mas as relações institu-cionais quer com a autarquia quer com qualquer outra insti-tuição do concelho são muito boas. Aliás, o Agrupamento tem desenvolvido um trabalho de parceria e colaboração com vários organismos e institui-ções muito positivo, o que tem potenciado o desenvolvimento de projetos e facilitada toda a ação do Agrupamento. Natural-mente que destaco o papel da autarquia, cuja colaboração com o Agrupamento tem sido fundamental.

8- Como é a sua relação com os outros membros da dire-ção?

Muito boa, quer profissi-onalmente quer pessoalmente. 9- A professora está conten-te com o seu trabalho, ape-sar de não ser fácil?

Sim, estou. Julgo que tenho estado à altura dos de-safios feitos na área da educa-ção e no cumprimento da mis-são do Agrupamento que é for-mar todos os jovens que fre-quentam o agrupamento, ao nível dos conhecimentos, ga-rantindo a escolaridade. 10- Se não fosse professora que outra profissão teria?

Não sei. Custa-me ima-ginar a exercer outra profissão que não de professora. Contu-do se necessidade houver, te-rei que me adaptar às novas circunstâncias. Temos que ser versáteis para fazer face às incertezas do futuro.

11- Por que razão não têm as bandeiras hasteadas?

As bandeiras são haste-adas nos momentos próprios, como por exemplo aos fins-de-semana.

12- Acha que a animadora tem da vossa parte o apoio necessário para nos pro-porcionar mais e mais di-versas atividades?

Com toda a certeza. Mas o seu trabalho não é valorizado só pelo facto de realizar “mais e mais diver-sas atividades” mas sim pelo cumprimento de um plano de ação definido no início do ano letivo. 13 Se tivesse mais verbas que melhoramentos faria na escola?

De imediato remode-lava o pavilhão de aulas mais antigo.

14- Que projetos que tem para o futuro próximo da escola?

O nosso grande obje-tivo é combater o insucesso escolar. Para alcançarmos tal desiderato devemos to-dos trabalhar nos grandes projetos que estão em de-senvolvimento, como o Con-trato de Autonomia que cele-brámos como Ministério da Educação em 2013, o pro-jeto TEIP3 (Território de In-tervenção Prioritária), o Pla-no de Melhoria decorrente da avaliação externa realiza-da no Agrupamento em 2013 e outros mais específicos como o Plano Nacional de Leitura, Projeto de Educação para a Saúde, Desporto Es-colar, etc. Também estão em desenvolvimento os di-versos clubes - de jornalis-mo, de leitura, expressões e animação, destinados à ocu-pação positiva dos tempos livres dos alunos. Constitu-em um motor de ação na vi-da escolar e contribuem para o enriquecimento da educa-ção e formação dos nossos alunos.

15- Que mensagem gostaria de deixar à comu-nidade educativa?

As minhas expectati-vas para o futuro próximo do Agrupamento só podem ser positivas, assim, a minha mensagem é de optimismo e de muita esperança no futuro. “O saber ocupa um lugar, na construção do amanhã!”, constitui o lema do nosso Agrupamento. É esse desafio que todos os dias enfrento com entusias-mo, com os meus colabora-dores e parceiros da comu-nidade educativa; trabalhar no sentido de que a escola seja cada vez mais um lugar de bem-estar para todos e que seja cada vez mais ca-paz de educar/formar mais jovens. Estou certa que a escola estará sempre à altu-ra de contribuir para a cons-trução de uma sociedade melhor, dotando todos e ca-da um dos jovens de conhe-cimentos e competências que lhes permitam integrar-se ativamente na sociedade e dar o seu contributo para o desenvolvimento do nosso país.

Muito obrigada pela atenção que nos dispensou.

Valdir e Manuel Rocha, 7ºC

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Jorinda e Joringuel, dos irmãos Grimm Acróstico de Rúben Alexandre Monteiro Silva, 6ºC

Joringuel estava noivo de Jorinda Os dois eram muito felizes juntos Ratos e gatos a bruxa os tornava Iria Jorinda transformar-se numa arara? Nada de nada travava Joringuel De uma aldeia ele se tornou A pastar ovelhas ele ficou

E num sonho a rosa avistou

Joringuel durante nove dias a procurou O cristal no meio da rosa ele usou Rara ela era mas ele a encontrou Iria noite e dia e os 100 passos passou Nada travava o amor de Joringuel Grande porta com a rosa abriu Utilizando a mesma bruxa desistiu Ele empenhado todos salvou incluindo a Jorinda que com ele ficou Lá viveram felizes para sempre

Jorinda e Joringuel um dia foram passear Os dois entraram numa floresta Rindo felizes Iam para a frente e não sabiam o caminho para casa De repente a Jorinda transformou-se num pássaro Antes que alguém o pudesse

Evitar

Jorinda foi levada pelo Odio da bruxa Reparou que Joringuel ficou uma estátua Igual à que havia No sonho, ele tinha visto uma flor cor de sangue Gastou dias para procurar aquela flor Um dia encontrou-a E viveram com muita alegria, porque Lutaram para serem felizes Acróstico de Filipe Wuxu ,6ºA

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“Por mais longa que seja a caminhada o mais im-portante é dar o primeiro passo.”

“Humildade não te faz melhor que ninguém. Mas te faz diferente de muitos.” “Deus tem sempre uma resposta para tudo.” “Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar, apesar de todas as consequências.” “A melhor maneira de ser feliz com alguém, é aprender a ser feliz sozinho. Dai a compa-nhia será questão de escolha e não de necessidade.” “As pessoas que fazem diferenças em nossas vidas, não são as que tem mais dinheiro ou riqueza material. São as que se importam connosco!” “Sempre existe um amanhecer onde Deus renova nossas forças. Para prosseguir! Bom dia!” “Estou aqui é para, viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.” “Alguns são felizes pelo que carregam no bolso, outros pelo que tem no coração.” “Quem investe na fé, não precisa contar com a sorte.”

Adaptado por: Manuel Rocha, 7ºC

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As lágrimas, responsáveis pela lava-

gem e lubrificação dos olhos, só come-

çam a ser produzidas a partir dos dois

meses de idade. Antes disso, o bebé real-

mente chora “a seco”. Nesses primeiros

60 dias de vida, o que protege os olhos

do bebé é o facto de ele passar a maior

parte do tempo a dormir.

Cantar no chuveiro diariamente po-

de ajudar a aumentar a sua imunidade,

baixar a pressão arterial, reduzir o stress e melhorar o seu humor.

A maioria dos animais e plantas adaptam-se ao meio que os rodeia. Os castores fazem

exatamente o contrário, eles alteram o ambiente de acordo com as suas necessidades.

Constroem lagos e barragens para proteger as suas tocas que têm entradas

O número Pi é uma dízima infinita que costumamos representar por 3,14…, apesar de

serem inúmeras as casas que podem ser calculadas após a vírgula. O mais famoso dos

números irracionais causa um fascínio tão grande em determinadas pessoas que elas

passam a dedicar-se a calcular mais e mais casas decimais. De acordo com o Guinness

Book of Records, o professor Yasumasa Kanada, da Universidade de Tóquio, e o doutor

Daisuke Takahashi detêm o recorde de número de casas decimais do Pi calculado até

hoje. Os dois chegaram a um resultado que soma 206.158.430.000 dígitos após os

3,141.

Leandro Azevedo, 12 º A

Nelson Azevedo e José

Duarte, 12º A

P Á G I N A 4 3 V O L U M E 1 I , E D I Ç Ã O 1 I

Anedotas

A mãe chega para o filho e pergunta:

- Joãozinho, o que estás a estudar?

- Geografia, mãe.

- Então diz-me: onde fica a Inglaterra?

- Na pagina 83, mãe.

Na aula de Inglês, a professora pergunta ao Zézinho:

- Como se diz peixe em inglês?

E o Zézinho prontamente responde:

- Fish

- Muito bem — aplaude a professora. — E vamos lá a ver se o me-

nino sabe como se diz cardume...

O Zézinho pensa, pensa e responde orgulhoso:

- Ora, é fácil, senhora professora... bué da fish.

Dois alentejanos encontram-se na rua.

- Atão compadre, que cara é essa?

- Ah Zé, tou aqui que na sei! Hoje faço cinquenta anos de casado!...

- Eh Maneli, parabéns, e atão o que vais dar a tua Maria?

- Olha quando fizemos vinte e cinco anos levei-a a Lisboa...

- Grande ideia...

- Agora na sei se a vá buscari.

Cartoon

P Á G I N A 4 4 O nosso agrupamento já faz parte da

Biblioteca mundial!

BookCrossing é um concei-to que surgiu nos Estados Unidos da América e, num sentido lato, pode ser definido como a prática de deixar um li-vro num local público, para que outros o encontrem e possam ler, e depois voltem a libertar e assim sucessivamente. Todas as pessoas podem ler o livro que está lá, no local público. O objetivo dos membros do BookCrossing é transformar o mundo in-teiro numa biblioteca. O conceito de BookCros-sing que se refere à comunidade virtual,

não conhece limites geográficos e gira em torno do sítio de internet criado com a intenção de seguirmos o trajeto dos livros registados no mesmo, nas suas viagens pelo mundo, através de um número identificativo escrito dentro de cada um dos livros.

O nosso agrupamento já tem uma estante no bookcrossing.com. Informa-te na Bibli-oteca do AEPAN.

Participa!

Ficha Técnica

O Rascunho

Propriedade do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio, Largo da Independência, 5040-352 Mesão Frio

E-mail: [email protected]; [email protected]

Direção - Aldina Pereira. Responsabilidade - Clube de Jornalismo: Roberto Peralta, Manuela Monteiro,

Ana Gomes, Cristina Martins e Pe. Zeferino Barros. Redação - Alunos do Clube de Jornalismo, colabora-

dores.

Produção gráfica e paginação - Cristina Martins.

Impressão - Reprografia Escolar. Tiragem—100 exemplares. 0,50 Rascunhos.

Ano Letivo 2015/16

Pode ainda ler-nos em:

http://escolas.uevora.pt/mesaofrioedu/