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AUDITORIAS AO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE REGA E BOMBAGEM NA OPTIMIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA E ENERGIA
O que é?
Conjunto de observações e medições respeitantes às
Auditoria energética
Conjunto de observações e medições respeitantes àscondições de utilização da energia por grupo debombagem
Permite conhecer quando e como está a ser utilizada a i l fi iê i d tili ã i t
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energia, qual a eficiência de utilização, quais os custos associados e se existe potencial para melhorar.
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·Redução custos energéticos
Aumento do rendimento energética das estações de bombagem;
M i t l d d i
Objectivos
Maior controlo dos consumos de energia;
Melhoria da eficiência energética dos equipamentos;
Identificação rápida da necessidade de manutenção de equipamentos;
Ajustamento do sistema de rega ao sistema de bombagem;
Adaptabilidade do sistema de tarifário à gestão da rega;
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Adaptabilidade do sistema de tarifário à gestão da rega;
Menores impactos ambientais.
ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO/PLANO DE RACIONALIZAÇÃO ENERGÉTICA
Auditorias Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
1- Analisar a adequação do grupo de bombagem ao sistema de regag
vs
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vs
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2- Análise do rendimento do grupo de bombagem
Auditorias Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
kWh Caudal e Pressão
Energia absorvida
Energia utilizada
Perdas€ 33%*
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*
3- Analisar a adequação das opções contratuais face ao perfil de consumo
Auditorias Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
• Potência Contratada
• Preço da Energia
• Horários (ponta, cheia, vazio, super-vazio)
•Adequabilidade do sistema tarifário
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Procedimento
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Caudais Pressões
Medições e observações
Desníveis
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Consumos Energia
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2- Rendimento da potência (%) – é a razão entre a potência consumida e a potência contratada
3- Potência contratada por unidade de área (kVA/ha) – é a razão entre a potência contratada
Principais Indicadores
1- Eficiência Energética (%) – é a razão entre a potência produzida e a potência consumida
3- Potência contratada por unidade de área (kVA/ha) é a razão entre a potência contratada e a superfície regada
4- Potência consumida por unidade de área (kW/ha) – é a razão entre a potência consumida e a superfície regada
5- Energia Unitária (kWh/m3) – é a razão entre a energia consumida e o volume total aplicado durante a rega
6- Custo energético por área (€/ha) – é a razão entre a facturação total e o área regada
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7- Custo energético por m3 (€/m3) – é a razão entre a facturação total e o volume total aplicado
8- Índice potencial de redução de custos (%) – é a razão entre a eficiência actual e a eficiência potencial
9- Índice de adequabilidade (%) – é a razão entre a potência necessária e a potência produzida
Custos da rega na conta de cultura milho
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Auditoria Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
2 %
Eficiência Energética
75 li d
35 %
2 %75 casos analisados
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Auditoria Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
Índice Potencial Redução Custos
31 %
7 %
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A- IPRC < 5 %B- 5 %<IPRC < 10 %
E- IPRC > 25 % D- 20 %<IPRC < 25 % C-10%<IPRC < 20 %
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Auditorias Energéticas em estações de bombagem individuais em explorações agrícolas
Índice Adequabilidade – 75 casos individuais
37 %
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A- IA > 95 %B- 90%< IA< 95 %
E- IA < 75 % D- 75 %< IA < 80% C-80%<IA < 90 %
Principais problemas encontrados:
· Mau desempenho do sistema de rega => mais horas de bombagem
Gestão da rega pouco optimizada => mais horas de bombagem
D j t t d t ã d b b i t d b iDesajustamento da estação de bombagem ao sistema de rega => baixas eficiências, maiores consumos de energia, mais horas de bombagem
Dimensionamentos a pensar no custo de investimento e não no custo de exploração (custo energético) => baixas eficiências, maior consumo de energia, mais horas de bombagem
Desconsideração pelas diferentes tarifas horárias => custos energéticos mais elevados
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elevados
Pouca manutenção dos equipamentos => baixas eficiências e aumento avarias
Falta de informação => gestão energética pouco eficiente
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Exemplo 1: Baixas uniformidades => mais horas de bombagem
Green de GolfeCobertura por
aspersão
Uniformidade Distribuição – 63%
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+ 30 % tempo de rega
+ 30 % custos de rega
Exemplo 2: Adequação das opções contratuais
Potencia (kW)
Horas de funcionamento diárias
13
24
13
24
Situação actual
Situação futura
Horas de funcionamento mensais
Sistema tarifário
Custo da energia (€/kWh)
Vazio
Fora de vazio
24
720
BTN - Tarifa Simples
-
0,1211
24
720
BTN - Tarifa Bi-horária
0,0608
0,1211
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Custo da potencia contratada mensal P=13,8 (€/mês)
Custo da energia mensal (€)
Custos totais mensais (€)
20,27
1133,00
1153,00
26,86
897,00
924,00
- 20 % de Custos Energéticos
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Exemplo 2: Dimensionamento tendo em conta eficiência energética e optimização de custos a médio/longo prazo
Instalação de variador de velocidade em bombagem
Caudal (m3/h)
Hm
(mca)Consumo (kW)
ConsumoMédio(kW)
horas/ano
kWh/ano
€ /ano*
Poupançaanual
Situação Inicial Sector 1 62 90 22.1
22.1 1650 36850 2579.5Sector 2 75 78 23.7 ‐Sector 3 50 96 20.6
Instalação variador velocidade
Sector 1 62 40 1014.4 1650 23760 1900.8 ‐678.7Sector 2 75 73 22.3
Sector 3 50 55 10.9*0.08
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Amortização do investimento do variador em 3 anos.
€/kWh
Relatório de Auditoria a Estação de Bombagem individual
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Auditorias em estações elevatórias colectivas
Estação elevatória do Lucefecit
2009
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Associação Regantes Lucefecit Macroagua - Innobo
Estação elevatório principal
Ano de instalação 1995
2 grupos 160 kW g p
4 grupos 400 kW
Altura elevação 95 m
Arranque manual dos grupos com controlo por pressão
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Regulação do caudal-pressão por válvula a jusante da bomba
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Medições Efectuadas
Registo contínuo (Agosto 2009 a Outubro 2009):
Caudal da estação (m3/h)
P ã à íd d t ã (b )Pressão à saída da estação (bar)
Potência activa absorvida (kW)
Registos
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Consumos facturados
Facturas EDP
Registos
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Registos
CAMPANHA DE REGA 2009
Área infraestruturada 961 ha
Área regada 523 ha
% Área regada 54 %% Área regada 54 %
Nº Beneficiários‐Regantes inscritos 58 ‐
Volume fornecido 3.535.761 m3
Consumo médio/ha. 6761 m3/ha
Potência Contratada 1185 kVA
Potência Contratada / ha regado 2.27 kVA/ha
Energia Activa consumida /ha regado 3137 kWh/ha
Energia Activa consumida / m3 0 46 kWh/m3
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Energia Activa consumida / m3 0.46 kWh/m3
Custos Energéticos Bombagem Principal 156.889 Euros
Custos Electricidade / m3 fornecido 0.044 €/m3
Custos Electricidade / ha regado 299.98 €/ha
Avaliação Qualitativa da Gestão Energética
Manutenção periódico dos grupos Só em caso de avarias 0
Cada 1 ou mais anos 1
Mais de 1 vez ao ano 2
Alcance das revisões periódicas Não há revisões periódicas 0
Em alguns equipamentos aquando das revisões 1
A todos os equipamentos aquando das revisões 2
Tipo de revisões Substituição de peças avariadas e comprovação do funcionamento 0
Substituição periódica de elementos desgastados, lubrificação, e revisão de pontos críticos 1
Pessoal encarregado das revisões Pessoal próprio sem dedicação específica 0
Pessoal próprio e empresa especializada 1
Empresa especializada 2
Compensação factor potência Sim 1
Não 0
Opções contratuais adequadas Sim 1
Não 0
Cobrança por descriminação horária Sim 1
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Cobrança por descriminação horária Sim 1
Não 0
ÍNDICE DE GESTÃO ENERGÉTICA (IEG) 5
CLASSIFICAÇÃO IGE
EXCELENTE 9 ≤ IGE ≤ 10 (Super‐índice ++)
BOA 6 ≤ IGE ≤ 8 (Super‐índice +)
ACEITÁVEL 4 ≤ IGE ≤ 5 (Sem Super‐índice)
MÁ 0 ≤ IGE ≤ 3 (Sem Super‐índice)
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Registos (Análise de custos energéticos)
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Registos (Análise de custos energéticos)
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Custo E. Reactiva (Jan-Out) = 9986,90 €
Custo E. Reactiva / Custo E. Total = 8 %
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Medições (Análise de custos energéticos)
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Medições (Eficiência Energética)
Eficiência Energética (%) = kW produzidos / kW consumidos
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Eficiência Média = 49 %
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Adequabilidade da Potência Contratada
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Energia activa por hectare/ano
Grupo Descrição Especificação
Índice EPH
ClassificaçãoGrupo Descrição Especificação
1 Não Consumidora EPH=0
2 Pouco Consumidora 0 < EPH ≤ 4503 Média Consumidora 450 < EPH ≤ 9004 Consumidora 900 < EPH ≤ 15005 Muito Consumidora EPH ≥ 1500
Energia Activa consumida /ha regado 3137 kWh/ha
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Energia Activa consumida /ha regado 3137 kWh/ha
Muito Consumidora Grupo 5
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Conclusão
Existe um potencial para a redução de custos energéticos!
Através de:Redução do número de horas de bombagem:
i i
• Diminuição das dotações de rega aplicadas (aumento da eficiência de rega)Redução potencial em 12.500 €/ano (8%) por aumento de 10% na eficiência de rega
Adequação da gestão da rega à descriminação horária do tarifário:
• Discriminação preço do m3 à tarifa eléctrica (automatização das leituras)Redução potencial em 19.400 €/ano (12%) por não consumir em horas de ponta
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Redução dos custos com energia reactiva:
• Diminuir o número de horas de bombagem em período de cheia e ponta
• Melhorar o regime de funcionamento dos grupos (variação de velocidade)
• Instalação de baterias de condensadoresRedução potencial em 10.000 €/ano (6%) por eliminar custo com energia reactiva
Conclusão
Aumento da eficiência dos grupos:
• Melhorar o regime de funcionamento dos grupos (variação de velocidade)
• Automatização dos arranques e paragens
Adequabilidade da potência contratada:
• Adequar a potência contratada nos meses de menor consumo usando duas ou mais gamas de potência de transformadores
Redução potencial em 23.700 €/ano (15%) por passar de uma eficiência média de 49% para 60%
Redução potencial em 3.000 €/ano (2%) por redução da potência contratada de Novembro a Março
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Novembro a Março
Nota:
As reduções potenciais indicadas não são cumulativas pois relacionam-se entre si
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Sugestões a desenvolver no âmbito do uso eficiente da energia no regadio
Serviços de Apoio Técnico ao regante:- Gestão da rega- Auditorias a sistemas de rega- Auditorias a sistemas de bombagem- Auditorias a sistemas de bombagem
Auditorias a estações elevatórias colectivas
Promoção de workshops sobre o uso racional da água e energia
Formação de técnicos e agricultores
Parcerias entre os agentes do regadio para a optimização dos custos energéticos
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g g p p ç gno regadio (Fornecedores de Energia, Agências de Energia, Associações de Regantes, Associações de Agricultores, Empresas de Equipamentos de Rega, COTR, EDIA, etc)
Incentivos de apoio ao investimento na eficiência energética em regadio
2.1 - Estação elevatória De drenagem do Boco - Lis
20112011
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RIO
LIS
Vala
da
Pedra
Rio N
eg
ro
Esquema geral da instalação
G3
LG
2LG
1
So
B1
B3
B2
G1 G2
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OCEANO
G4
Medições (Potência consumida)
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Principais conclusões / Recomendações
1.Redimensionamento do PT (Posto Transformador)( )
•Pressupõe a substituição do PT, por um equipamento de potência inferior ao equipamento presentementeinstalado (500 kVA).
•Pelos valores registados durante a análise efectuada, cujo valor de ponta foi cerca de 95kVA, seria deconsiderar a instalação de uma máquina de 160 kVA.
•Permitirá a redução do custo de exploração, pela reformulação do contrato de fornecimento de energiaexistente, redução da potência contratada, redução dos custos associados às perdas no transformador
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2 - Verificação do equipamento de correcção do FP
•Devido à inconsistência de valores registados ao nível da compensação do factor de potência, principalmente nafase L1, será importante solicitar uma assistência técnica ao equipamento de correcção do FP.
Principais conclusões / Recomendações
•Poderão existir dispositivos danificados, ou a necessidade de reconfigurar o equipamento adequadamente.
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Principais conclusões / Recomendações
3 - Limitação das horas de funcionamento (horas ponta)
•A aplicação de software atualmente instalada no sistema, não efetua qualquer limitação ao uso de energia at ando os gr pos apenas pelo ní el instantâneo das bacias Uma sol ção bastante simples eenergia atuando os grupos apenas pelo nível instantâneo das bacias. Uma solução bastante simples e económica, pode ser feita através da paragem do sistema nas horas de ponta recorrendo a um relógio horário digital de baixo custo.
•Uma outra solução, embora mais dispendiosa, seria a alteração do software de controlo da EEB. O software poderia ser alterado de modo a atuar por antecipação o funcionamento da EEB.
Este procedimento consistiria em forçar o funcionamento dos grupos durante as horas de vazio de modo a permitir efetuar períodos de paragem nas horas de ponta. Deverão no entanto ser considerados níveis de set-point limite, de modo que quando atingido o sistema deverá ignorar os períodos de paragem.
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5) Levantamento topográfico rigoroso:
•Pressupõe a marcação de níveis de referência rigorosos nas estações em ambas as margens do rio Lis, através dos quais será possível definir adequadamente os valores de setpoint desejados.•Os valores actualmente definidos nos parâmetros do sistema de gestão existente não são coerentes, apresentando uma enorme disparidade.
Principais conclusões / Recomendações
•6) Calibração dos equipamentos de medição
•Pressupõe a calibração dos equipamentos de medição de nível (trandutores ultrasónicos) bem como a verificação da linearidade dos valores de nível lidos com os valores de entrada nas entradas analógicas do autómato de gestão.
•7) Medição do nível instantâneo do rio Lis:
•Pressupõe a instalação de transdutor de nível no rio Lis. •Permitirá efectuar a comparação discreta entre os níveis da vala do Rio Negro e da Vala da Pedra, com o nível do rio Lis. Esta comparação permitirá discriminar a abertura e fecho das comportas gravíticas de descarga ao rio, caso se proceda à automatização das mesmas.
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o, caso se p oceda à auto at ação das es as
•8) Automatização das comportas gravíticas:
•Pressupõe a instalação de servo motores ou moto redutores nos eixos das comportas gravíticas G1 e G2.•Permitirá efectuar a abertura e fecho das comportas em função dos níveis de água instantâneos do rio Lis, do Rio Negro e da Vala da Pedra.•Permitirá corrigir eventuais problemas de fecho das válvulas gravíticas, devido a causas fortuitas, como lixo ou assoreamento do leito do rio.
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Sugestões a desenvolver no âmbito do uso eficiente da energia no regadio
Serviços de Apoio Técnico ao regante:- Gestão da rega- Auditorias a sistemas de rega- Auditorias a sistemas de bombagem- Auditorias a sistemas de bombagem
Auditorias a estações elevatórias colectivas
Promoção de workshops sobre o uso racional da água e energia
Formação de técnicos e agricultores
Parcerias entre os agentes do regadio para a optimização dos custos energéticos
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g g p p ç gno regadio (Fornecedores de Energia, Agências de Energia, Associações de Regantes, Associações de Agricultores, Empresas de Equipamentos de Rega, COTR, EDIA, etc)
Incentivos de apoio ao investimento na eficiência energética em regadio