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O que Deus espera da igreja? Fp. 1.3-11

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Page 1: O que Deus espera da igreja?ipjardimgoias.org/downloads/boletim.13.01.19.pdf · inquietação que perguntas diretas e simples provocam já que demandam uma resposta também objetiva

O que Deus espera da igreja? Fp. 1.3-11

Page 2: O que Deus espera da igreja?ipjardimgoias.org/downloads/boletim.13.01.19.pdf · inquietação que perguntas diretas e simples provocam já que demandam uma resposta também objetiva

A pergunta título desse texto suscita inúmeras respostas distintas. Por vezes, as

indagações mais simples também são as mais difíceis de responder. Essa dificuldade advém da

inquietação que perguntas diretas e simples provocam já que demandam uma resposta

também objetiva e clara. Sem a pretensão de exaurir as possibilidades que a indagação acima

abre, a oração de Paulo pela igreja dos Filipenses se constitui numa das respostas possíveis e

plausíveis sobre o que Deus espera da Igreja (Fp. 1.3-11). Antes de prosseguir, faz-se

necessário enfatizar que qualquer progresso da igreja e seus membros ao encontro da vontade

do Senhor se faz real somente por causa da graça divina e não simplesmente pelo mero esforço

conjunto ou separado de qualquer crente (Fp. 1.1-2).

O Senhor da seara espera ou demanda que a igreja seja uma cooperadora do evangelho

(Fp. 1.5). É comum que busquemos nas igrejas em separados suas potencialidades e

imperfeições peculiares, mas cooperar com o evangelho deveria ser uma marca distintiva da

igreja cristã. Duas frentes específicas em Paulo pontua a cooperação do evangelho: defesa e

confirmação (Fp. 1.7). Defesa porque temos de responder ao mundo sobre a razão da nossa fé

em palavra e vida. Confirmação porque uma vez implantado num país, cidade e região, as

boas-novas da salvação são confirmadas pelo testemunho dos que seguem a Cristo,

especialmente para com os recém-convertidos. Além disso, à semelhança da igreja dos

filipenses, a igreja coopera com o evangelho através de uma vida de oração fervorosa e

constante, uma contribuição financeira fruto de generosidade e gratidão e com o envio de

missionários para os campos ainda pouco ou não-alcançados.

Contudo, Paulo prossegue em sua oração com outro tema importante do que Deus

espera da sua igreja: um amor crescente uns pelos outros. O testemunho externo é importante

sim, mas ele deve vir calcado por uma comunhão interna da igreja que se demonstra através do

amor dos crentes uns pelos outros. Segundo Cristo, é por intermédio do amor que os seus

discípulos seriam conhecidos (Jo. 13.35). Assim, diante do grande amor que Deus demonstrou

por nós enviando seu Filho para morrer na cruz por pecadores, ímpios, inimigos e fracos, o

mínimo que se espera, pela atuação do Espírito, é que um cristão possa amar a Deus e ao

próximo. A frieza e distância com a quais nos mantemos indiferentes a esse mandamento são

sinais do abissal abismo que nos separa do padrão do Senhor.

Portanto, o nosso Senhor espera duas atitudes da Igreja Presbiteriana Jardim Goiás,

pela sua graça, em 2019: cooperação com o evangelho e amor uns pelos outros. Se fizermos

isso, estaremos mais próximos do que Deus espera da sua Igreja.

Pr. Dyeenmes Procópio de Carvalho