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A Gaveta e a Calçada _________________________ OPERAÇÃO 4: A CALÇADA

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Page 1: O PROTOCOLO DA GAVETA E DA CALÇADA...prazo as instalações inadequadas de tubos, conexões e caixas d'água, procure "disfarçá-las" com plantas, gramado ou, no caso das caixas

A Gaveta

e a Calçada

_________________________

OPERAÇÃO 4:

A CALÇADA

Page 2: O PROTOCOLO DA GAVETA E DA CALÇADA...prazo as instalações inadequadas de tubos, conexões e caixas d'água, procure "disfarçá-las" com plantas, gramado ou, no caso das caixas

Querido quilombense:

A Quilombo que teremos é a Quilombo que fizermos!

Você quer uma cidade melhor para os seus filhos e netos, para você mesmo e seus

amigos, para morar e trabalhar. Pois bem: essa Quilombo melhor será a soma dos

esforços de cada um de nós, quilombenses.

Existem dois velhos ditados populares que nos ensinam o seguinte:

“Se você quer mudar o mundo, comece arrumando as suas gavetas”.

“Se você quer mudar a sua cidade, comece varrendo a sua calçada”.

Nós queremos mudar o mundo. Nós queremos mudar a nossa cidade. Então... Vamos

começar pelas nossas gavetas e calçadas! É claro que esta é só a primeira etapa de um

projeto bem maior, voltado a transformar Quilombo no lugar que todos desejamos

para viver e para receber nossos amigos. Quer saber aonde queremos chegar? Então

visite ou peça para os seus filhos lhe mostrarem este site:

www.umQdeQuilombo.com.br

Fique de olho neste site. Nele você poderá acompanhar as etapas, progressos, desafios

e conquistas de todos nós, quilombenses, para dar a Quilombo aquele “quê” a mais;

aquele “quê” de Quilombo!

Mas todas as próximas conquistas dependem da operação “A Gaveta e a Calçada”.

E, neste livreto, vamos agora para a OPERAÇÃO CALÇADA!

Mãos à obra!

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OPERAÇÃO CALÇADA

Assim como as “gavetas” representam os vários “compartimentos” e “seções” da nossa vida, a

“calçada” representa o encontro entre a nossa vida pessoal e a nossa vida social. O que é uma

calçada? É uma parte da nossa casa, mas que está “fora” da nossa casa, circundando-a. É uma

espécie de “fronteira” entre o nosso ambiente privado e o ambiente externo: é um ponto de

contato entre nós e aqueles que estão ao nosso redor.

E assim como “arrumar as gavetas” tem o sentido de “cuidar bem de todas as partes da nossa

vida pessoal”, também “varrer a calçada” tem o sentido de “cuidar bem do lado exterior da

nossa vida privada”: cuidar bem da “aparência exterior”, do “lado de fora” da nossa vida, da

nossa casa; cuidar da imagem que os outros enxergam de nós.

Arrumando as nossas “gavetas”, estamos nos cuidando “por dentro”; varrendo as nossas

“calçadas”, estamos nos cuidando também “por fora”.

Imagine uma cidade onde cada pessoa cuida bem da própria vida, arrumando todas as suas

“gavetas”, e ainda cuida bem do seu entorno, dos seus arredores, mantendo uma boa relação

com as pessoas à sua volta! É este o sentido do ditado:

“Se você quer melhorar a sua cidade, comece varrendo a sua própria calçada”

É um ditado simbólico: ele fala das “calçadas” no sentido de relação com os vizinhos, com as

pessoas com as quais entramos em contato. “Varrer as nossas calçadas” significa manter

sempre um aspecto positivo, uma atitude acolhedora, receptiva, amistosa, respeitosa.

Mas também é um ditado com significado concreto: é preciso “varrer as calçadas” mesmo, no

sentido real, cuidando bem da aparência da nossa casa, do nosso pátio, do nosso jardim, da

nossa rua, dos nossos arredores.

Afinal, como podemos querer que a nossa cidade seja bonita, limpa, funcional, bem cuidada,

se nós mesmos não fizermos a nossa parte?

E fazer a nossa parte é mais fácil do que pode parecer!

Em primeiro lugar, não é necessário “gastar com coisas novas”: basta “eliminar” vários

descuidos e fazer pequenos consertos, que já se consegue uma grande diferença. Em segundo

lugar é que podemos fazer algumas pequenas melhorias que não custam caro. Pouco a pouco,

de modo simples, prático e barato, todo o conjunto da nossa cidade vai ganhando uma cara

nova, rua por rua, casa por casa.

Então, mãos à obra: depois das “gavetas”, chegou a hora da “calçada”!

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MISSÃO 4 – A CALÇADA

ETAPA 1: ELIMINAR

O primeiro passo para revitalizar a sua propriedade não é "colocar novas coisas" na sua fachada ou jardim, mas sim o contrário: retirar coisas! Elimine do seu terreno e da sua fachada tudo o que é inútil, feio, sujo, descuidado, excessivo, "carregado", "pesado" ou "largado".

1. Lixo: elimine garrafas pet, tampinhas, pedaços de papelão, embalagens, pneus, cacos de vidro, cascas de frutas, resíduos orgânicos ou mesmo sacos de lixo deixados fora das

lixeiras. Se não houver lixeiras adequadas por perto, peça providências da prefeitura. Seja extremamente rígido com este requisito básico de saneamento e higiene e não tolere acúmulo de lixo na sua propriedade, nem sequer em pequenas quantidades.

2. Água parada, esgoto, vertedouros descuidados: além de conterem larvas de mosquitos transmissores de doenças, quaisquer acúmulos de água parada causam má impressão e, conforme a origem da água, também mau cheiro e risco de contaminação. No caso de vertedouros, procure canalizar a água para plantas e jardins ou mesmo para construir uma pequena fonte ornamental com plantas aquáticas (com água corrente).

3. Coisas quebradas: verifique o estado de persianas, vidros, calhas, telhas, caixas de correio, floreiras, vasos, portas, portões etc. Programe o conserto ou substituição do que

estiver em más condições. Estabeleça prazos finais para si mesmo, já que a nossa tendência natural é "empurrar com a barriga".

4. Acúmulo de tralhas, trastes, bugigangas, pedras, telhas, tijolos, madeira, areia...: estabeleça para si mesmo um prazo final para dar a cada “monte” o seu destino mais adequado. O acúmulo dessas coisas é uma das causas mais frequentes do aspecto de abandono e desleixo numa propriedade. Precisa “eliminar” tudo isso no sentido de “jogar fora”? Claro que não! O que precisa eliminar é a bagunça, o aspecto feio: basta organizar as coisas em lugares adequados, cuidando bem da aparência.

5. Matagal, ervas daninhas, plantas murchas ou mortas, gramado descuidado...: o aspecto de abandono causado por esses fatores pode ser resolvido com algumas horas para cuidar do seu jardim. Encare como exercício físico e distração mental – e mãos à obra!

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6. Fiação "bagunçada": este problema é sério e exige especial atenção, porque, além de deixar feia a sua fachada, a fiação mal instalada e mal conservada coloca a sua casa em risco de incêndio e a vida da sua família em risco de choques elétricos.

7. Encanamentos e caixas d'água mal instalados: se não for possível substituir no curto prazo as instalações inadequadas de tubos, conexões e caixas d'água, procure "disfarçá-las" com plantas, gramado ou, no caso das caixas d'água visíveis ao público, pintando-as de uma cor em harmonia com as paredes da casa.

8. Varais visíveis ao público: se possível, procure evitá-los. Além de melhorar a aparência da sua casa, um varal reservado é mais higiênico para as suas roupas, já que reduz a exposição à fuligem dos carros, a cheiros espalhados pelo vento e às variedade de bactérias que estão à solta pelo ar.

9. Gambiarras e improvisações: procure ir substituindo, mesmo que seja aos poucos, tudo o que tiver sido instalado de modo provisório ou improvisado na sua casa ou empresa. Seja exigente consigo mesmo: determine-se um prazo final para resolver cada problema em vez de ir "empurrando com a barriga".

10. Lonas: o uso de lonas para proteger lenha, material de construção ou mesmo edificações pode ser substituído por recursos mais adequados e que não custam caro. Material de construção e lenha, por exemplo, podem ser armazenados em locais reservados, fora da vista pública na medida do possível. Em garagens, quiosques e outros recintos que usam lonas como proteção contra sol e chuva, também é possível buscar soluções mais adequadas: se não puder instalar portas ou persianas, tente alternativas como “paredes ecológicas” de bambu ou com plantas trepadeiras, ou cortinas "blackout", de cores sóbrias, sem remendos e que possam ser lavadas sempre que necessário. Combine-as com vasos de plantas e flores!

11. Elementos excessivos e desproporcionais: letreiros muito grandes, cartazes, faixas e chamarizes publicitários diversos podem causar grande poluição visual. Além disso, o

exagero é também inútil: em vez de atrair clientes, o excesso de informação confunde e dificulta a assimilação da sua marca.

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ETAPA 2: INVESTIR EM MELHORIAS SIMPLES

Depois de eliminar tudo o que deixava feia a sua propriedade, é hora de aplicar a ela alguns princípios estéticos simples, eficazes e que não são muito caros. E sem precisar de exageros, pois outro sábio ditado popular nos ensina: "Menos é mais"!

1. Pintura: experimente cores que se integrem bem ao meio ambiente e que deem uma impressão de leveza, modernidade e harmonia com o entorno da sua casa ou empresa. Se usar mais de uma cor, escolha tonalidades que combinem entre si.

2. Unidade de estilo e proporções equilibradas: equilibre os elementos para formar um conjunto harmônico. Na calçada, procure na medida do possível manter um único estilo, sem misturar calçamento com “paver”, com brita, com terra, com asfalto... Mantenha a coerência com o entorno, integrando a sua casa com a natureza ao redor dela: relevo do terreno, jardins, árvores, canteiros, além da rua e do conjunto arquitetônico próximo. E não se esqueça de manter um acesso acolhedor para quem se dirige até a sua casa ou empresa: uma calçada ou “estradinha” bem cuidada e limpa!

3. Muita natureza! Qualquer edificação se torna muito mais agradável quando é bem integrada à natureza, ao ar livre, à luz natural, ao verde e, é claro, às pessoas!

a. Gramado: um gramado bem cuidado transforma completamente qualquer frente de casa ou estabelecimento empresarial. Uma boa sugestão é a grama do tipo esmeralda, que requer menos manutenção.

b. Flores, canteiros, plantas: não é

preciso exagerar e encher a frente da sua casa de flores de todo tipo; um canteiro simples, com flores ou plantas pequenas e bem cuidadas, é perfeitamente suficiente, em conjunto com um gramado vivo e bem aparado!

c. Floreiras nas janelas: ficam

especialmente charmosas nas casas de madeira, dando-lhes um aspecto de vitalidade.

d. Sol, luz e ventilação natural: deixe a natureza visitar a sua casa todos os dias o

máximo possível de tempo! Isso faz bem também para a sua saúde e disposição!

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e. Muros e cercas: tente deixar a sua propriedade aberta e integrada ao espaço ao seu redor. Caso seja necessário cercá-la por motivos de segurança, considere que a cerca ou muro também fazem parte da sua casa: eles ficam diretamente à vista do público e merecem cuidados como construção ou instalação bem feita, uniformidade, bom acabamento, boa pintura e bom paisagismo. Uma alternativa boa e barata é recobrir muros e cercas com plantas trepadeiras ou cercas vivas. Vasos e pequenas plantas ao longo do muro também ajudam a revitalizar a aparência, evitando aquele aspecto de "presídio" (que, além de feio, diminui a qualidade de vida dentro da sua própria casa).

ETAPA 3: CONSERVAR Depois de eliminar o que era feio e fazer pequenos investimentos em pintura e revitalização,

as suas “calçadas” precisam agora ser conservadas. Mas não é “chato” ter que ficar cuidando

de jardins, cercas, flores, gramado, pintura? Depende! É chato se você encara tudo como

transtorno e incômodo. Mas não precisa ser assim: transforme esses trabalhos em qualidade

de vida, mudando a sua forma de enxergar as coisas.

Trabalhar no jardim é uma excelente forma de cuidar da saúde! Você exercita o corpo, distrai a

mente, relaxa, entra em contato com a terra, as plantas, o sol, a chuva. Também pode

transformar tudo isso numa atividade de família, envolvendo seus filhos ou seus pais e

aproveitando para passar mais tempo com eles, se divertindo todos juntos. Olhe para as coisas

com positividade, entusiasmo, bom humor, otimismo – é isto o que vai fazer a maior de todas

as diferenças!

Em resumo: limpeza, simplicidade e muita natureza vão revitalizar o visual da sua propriedade

sem envolver altos custos – e vão dar um ótimo retorno em qualidade de vida!

Se, além dessas medidas, você puder investir um pouco mais no trabalho arquitetônico e de

paisagismo, contrate um projeto profissional para garantir a qualidade e evitar futuras dores

de cabeça. É mais barato do que você imagina – e reduz custos futuros. Mesmo que você não

tenha dinheiro para fazer uma reforma completa de uma só vez, pode planejar uma reforma

da sua propriedade por etapas, organizadamente. Mas não improvise: o barato sai caro. Um

projeto profissional será de grande ajuda para prever todo o necessário e dar a você mais

controle sobre o que será feito. Esta é outra questão de mentalidade que podemos melhorar

em nossa cidade: ninguém sabe tudo; todos nós precisamos de ajuda; e vale a pena investir

um pouquinho mais para garantir uma qualidade melhor!

Forme o costume: acesse com frequência www.umQdeQuilombo.com.br para mais dicas!

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