o princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - francisco rezende

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31º ENCONTRO REGIONAL DOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMÓVEIS O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA E O SISTEMA REGISTRAL IMOBILIÁRIO Francisco José Rezende dos Santos Francisco Rezende

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Page 1: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

31º ENCONTRO REGIONAL DOS OFICIAIS DE

REGISTRO DE IMÓVEIS

O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA E O SISTEMA

REGISTRAL IMOBILIÁRIO

Francisco José Rezende dos

SantosFrancisco Rezende

Page 2: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

-Revista de Direito Imobiliário

-O Boletim do IRIB em Revista

-O Boletim Eletrônico – duas vezes por

semana (terças e quintas)

- Publicação e distribuição de Livros

- Cadernos de prática registral

-Consultoria Jurídica

-Eventos Regionais, Nacionais e

Internacionais

Francisco Rezende

Page 3: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

-O Direito Registral Imobiliário é uma matéria

fascinante, pouco ou nada estudada nos

cursos de graduação em Direito, mas, em

vista da sua importância e crescente

utilização na vida social e jurídica do País, e

especialmente na crescente utilização da

propriedade imobiliária, como bem destinado

a habitação ou trabalho, mas também como o

ativo de maior valor econômico, necessário é

que se dê a tal ramo do Direito um valor

especial. Francisco Rezende

Page 4: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

A busca da Segurança Jurídica demanda

conhecimento. O Registrador Imobiliário deve

estar sempre atualizado.

A sua atividade, pelo dinamismo jurídico que

vive, pois a cada dia surgem novos institutos

jurídicos representativos de negócios

imobiliários, impõe esta circunstância.

Francisco Rezende

Page 5: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

Lei 12. 693 de 24 de julho de 2.012

"Art. 6º-A. Contratos do FAR...

§ 5º III - não se admite transferência inter vivos de

imóveis sem a respectiva quitação.

-§ 6o As cessões de direitos, promessas de cessões de

direitos ou procurações que tenham por objeto a

compra e venda, promessa de compra e venda ou

cessão de imóveis adquiridos sob as regras do PMCMV,

quando em desacordo com o inciso III do § 5o, serão

consideradas nulas.

Francisco Rezende

Page 6: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

Lei 12. 693 de 24 de julho de 2.012-"Art. 35-A. Nas hipóteses de dissolução de união estável, separação ou

divórcio, o título de propriedade do imóvel adquirido no âmbito do PMCMV, na

constância do casamento ou da união estável, com subvenções oriundas de

recursos do orçamento geral da União, do FAR e do FDS, será registrado em

nome da mulher ou a ela transferido, independentemente do regime de bens

aplicável, excetuados os casos que envolvam recursos do FGTS.

-Parágrafo único. Nos casos em que haja filhos do casal e a guarda seja

atribuída exclusivamente ao marido ou companheiro, o título da propriedade

do imóvel será registrado em seu nome ou a ele transferido." "Art. 73-A.

Excetuados os casos que envolvam recursos do FGTS, os contratos em que o

beneficiário final seja mulher chefe de família, no âmbito do PMCMV ou em

programas de regularização fundiária de interesse social promovidos pela

União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, poderão ser firmados

independentemente da outorga do cônjuge, afastada a aplicação do disposto

nos arts. 1.647 a 1.649 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Francisco Rezende

Page 7: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

Lei 12. 693 de 24 de julho de 2.012-Art. 8o O caput do art. 195-B da Lei no 6.015, de 31 de

dezembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:

-"Art. 195-B. A União, os Estados e o Distrito Federal poderão

solicitar ao registro de imóveis competente a abertura de

matrícula de parte ou da totalidade de imóveis urbanos sem

registro anterior, cujo domínio lhe tenha sido assegurado

pela legislação, por meio de requerimento acompanhado dos

documentos previstos nos incisos I, II e III do art. 195-A.

Art. 195-B.  Os Estados e o Distrito Federal poderão solicitar ao registro de

imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou da totalidade de

imóveis urbanos sem registro anterior, cujo domínio lhe tenha sido assegurado

pela legislação, por meio de requerimento acompanhado dos documentos

previstos nos incisos I, II e III do art. 195-A.  (Incluído pela Lei nº 12.424, de

2011) Francisco Rezende

Page 8: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

A Segurança Jurídica ao ser proporcionada aos

negócios imobiliários pelo Registro de

Imóveis, viabiliza que a propriedade

imobiliária seja utilizada com ativo de alto

valor de garantia, reduzindo com isso o risco

dos credores, e consequentemente também

os juros e demais encargos de uma transação

financeira, o que beneficia fortemente os

usuários.

Francisco Rezende

Page 9: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

 

O grande volume de títulos particulares que

hoje chega ao Registrador Imobiliário, tem

uma consequência : a responsabilidade.

Especialmente nos títulos particulares, a

responsabilidade da qualificação se agiganta

nas mãos do registrador imobiliário.

Responsabilidade administrativa, que pode se

refletir em responsabilidade civil e até

criminal, se houver desídia.

Francisco Rezende

Page 10: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

 

A informação registral por ele prestada é

essencial para os negócios jurídicos

imobiliários, e deve ser além de segura,

célere, objetiva e clara.

Este é caminho que deve seguir o Registro

Imobiliário.

Francisco Rezende

Page 11: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

A norma deve refletir os impulsos da consciência

coletiva e não deve ser relativizada sob pena de

ser arbitrária ou burocrática, mas também não

pode ser tão rígida a ponto de se perder no

tempo. Por outro lado, podendo parecer

contraditório, deve ser dinâmica, em razão do

intercâmbio entre o fato e a ação social. As

mudanças, muitas vezes, podem causar

perplexidade e risco de insegurança. Por isso o

registrador deve deter o conhecimento. A

satisfação do direito dá-se com o ajustamento da

norma ao que existe em forma material.

Francisco Rezende

Page 12: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

- mudança com redução de prazos

para registro e emissão de certidões,

- novos instrumentos para o registro e

arquivamento dos livros e contratos,

- a informatização completa de todo o

sistema registral,

- a desnecessidade de atos de

indicador real e pessoal,

Francisco Rezende

Page 13: O princípio da segurança jurídica e o sistema registral imobiliário - Francisco Rezende

- a transmissão de atos por meio eletrônico,

- o protocolo integrado entre a central de

indisponibilidade e os cartórios,

- a transmissão obrigatória da escritura

para o registro com a protocolização

provisória,

- a informatização da emissão de

informações e certidões,

- Interligação por via eletrônica obrigatória

com a administração e o Judiciário.

Francisco Rezende