r--;; mês de Maio é, entre nós, tradicionalmente consagrado' a 1\'ossa ·Senhora e designado ... por o «Mês 'de Maria». Em­bora, nesta altura, a liturgia da Santa Igreja continue a cha­mar-nos a atenção para Cristo Ressuscitado e para o Divino Espírito Santo,~não parece ficar mal uma especial devoção a Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, pela reza do terço meditado c invocação dos privilégios e prerrogativas de Maria Santís­sima. Afinal, continua a ser verdade que por Ela podemos ir a Jesus Cristo. Demos vida nova ao «Mês de Maria» onde

\__,for preciso, mas não o ponhamos de parte. _ __)

)

Director e Editor: Mons. Manuel Marques dos Santos - Seminário de Leiria I ANO X L V II --- N . o 57 2 I e. Proprietária e Administradora : «Gráfica de Leiria>> - Largo Cónego Maia - Telef. 22336 1 3 DE MA I O DE I 9 7 O 5

Composto e impresso nas oficinas , da «Gráfica de Leiria>> - Leiria P U B L I C A ç Ã O M EN S A L <

Peregrlnaç o Nacional o nt árlo da Fátima • nas 12 e 13 de Maio de 1970

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Sob a presi~ência · óe Sua Eminência o Car~eal ]oão 'José Cárberry~ Arcebispo Se S. Cuis, Esla~os Uni8os ~a América 8o 11orle

lntençles da Peregrinação Rezar, em u11ião com o Santo Padre, pela

paz no mundo e na Igreja e comemorar o 50. o aniversário da sua ordenação sacerdotal.

Pedir a beatificação dos videntes Ja­cinta e Francisco Marto, no cinquente­nário da sua morte, cujas comemora..: ções estão a decorrer.

Programa da Peregrlnaçiio DIAS 9, 10 e 11

Tríduo Preparatório

Às 21 horas -Recitação do terço do rosário com pregação pelo Senhor Dom Alberto Cosme do Amaral, Bispo Auxi­liar de Coimbra Bênção do Santíssimo Sacramento.

DIA 12 Durante o dia, entrada dos peregrinos.

Procurarão entrar no recinto a rezar e a · cantar, ou em silêncio, abstendo-se, por isso, de todas as conversas profanas.

Às 6.30 - Via-sacra colectiva pela Igre­ja do Silêncio, em direcção aos Valinhos, a partir da Capela das Aparições. Missa e comunhão geral na capela do Calvário Húngaro.

Às 7, 8.30, 10 e 12 h. -Missas na Ba­sílica.

~·•••o._

······~ I

FÁTIMA, ABRIL DE 1970 - Sob a presidência do Em. o Cardeal Pa­triarca de Lisboa, reuniu-se na Fá­tima a Assembleia Plenária da Con­ferência Episcopal da Metrópole, para tratar de diversos assuntos da vida da Igreja em Portugal. Na gravura vê-se, à direita do Sr. Cardeal Patriarca, o Núncio Apos­tólico em Lisboa, que visitou a Assembleia.

Às 17.30 h -Missa vespertina no altar exterior da Basílica.

Às 19 horas - Recepção a S. E. o Car­deal João José Cárberry.

Às 22 horas - Recitação do terço. Às 22.30 h - Exposição solene do San­

tíssimo Sacramento, hora santa com pre­gação, procissão eucarística com velas e bênção do Santíssimo Sacramento.

DIA 13 Das O às 6 h - Turnos de adoração ao

Santíssimo Sacramento. Às 6.30 h -Missa e comunhão geral. As 10 h -Recitação do terço junto da

Capela das Aparições. Procissão com a veneranda imagem de Nossa Senhora para o altar exterior da Basílica.

Às 11 horas - Concelebração sob a presidência do Em."'o Cardeal João José Cárberry, homilia por Sua Eminência, renovação da consagração ao Coração Imaculado de Maria, bênção do Santís­simo Sacramento aos doentes e procissão do adeus. ...

As cerimónias do Tríduo serão trans­mitidas pela Rádio Renascença (Emissora Católica).

As cerimónias dos dias 12 e 13 serão transmitidas pela Rádio Renascença, Emis­sora Nacional e Radiotelevisão Portu­guesa. r

AVISOS AOS PEREGRINOS 1) A peregrinação deve fazer-se na

graça de Deus e com espírito de penitên­cia. Procurem, por isso, os peregrinos confessar-se, tanto quanto possível, nas suas terras, pela dificuldade de haver na Fátima confessores para todos.

2) Guarde-se silêncio em todo o re­cinto. Não se coma nem durma, nem se deitem papéis, fachos, velas a arder, etc., para o chão. A Fátima é lugar de ora­ção e de encontro com o Senhor.

3) Os doentes que desejem tomar parte na bênção do Santíssimo Sacramento devem fazer a inscrição no Hospital, para o que deverão apresentar-se ali desde as 9 h do dia 12 até as 10 h do dia 13, com o relatório do seu médico.

4) Os sacerdotes devem inscrever-se na sacristia da Basílica (do lado da Epís­tola), a partir das 15 h do dia 12, para a celebração da missa no dia 13.

5) As confissões serão feitas somente nas criptas (sob a colunata).

6) Recomenda-se a maior pontuali­dade nas cerimónias e pronta obediência às ordens e instruções dos sacerdotes encarregados e dos membros da Pia União dos Servitas.

7) Ajudem-se os penitentes no cum­primento das suas promessas. Recor­da-se que os objectos religiosos não ne­cessitam de ser tocados na imagem de Nossa Senhora,. mas de ser benzidos por um sacerdote.

a VOZ DA FÁTIMA

Comunicado da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal da Metrópole 1- De 7 a 10 do corrente mês de

Abril de 1970, realizou-se na Fátima mais uma reunião ordinária da Assem­bleia Plenária do Episcopado da Me­trópole sob a presidência do Sr. Car­deal-Patriarca de Lisboa.

Por ter expirado o triénio estatu­tário dos membros do Conselho Permanente, a Assembleia procedeu a eleições. Foi reeleito presidente o Sr. Cardeal-Patriarca, e para os car­gos de vice-presidente, secretário e vogais, foram eleitos os Srs. D. Ma­nuel de Almeida Trindade, D. An­tónio Ribeiro, D. Francisco Rendeiro e D. António dos Reis Rodrigues.

crianças e na riqueza espiritual dos adolescentes e jovens, esperança e garantia duma sociedade robusta, próspera e feliz.

Por outro lado, mereceram-lhes o maior repúdio o uso das drogas, cada vez mais generalizado, e ainda todas as actividades e organizações que, por ignóbil preocupação de lucros, exploram o que há de puramente animal no instinto tão nobre da trans­missão da vida.

Perante isto, os Bispos, salien­tando a importância inestimável da virtude da pureza e desejando a cons-

tituição de famílias cimentadas num amor autêntico, informado pela ca­ridade sobrenatural, apelam para os sacerdotes, pais e todos os edu­cadores, bem como para os movi­mentos e obras de apostolado laical, principalmente a Acção Católica, para que empreendam uma acção eficaz em ordem, não apenas ao sa­neamento moral que se impõe nos diversos meios, mas sobretudo à for­mação das consciências e educação dos sentimentos, neste domfnio tão importante da vida individual, fa­miliar e social. E esperam das au­toridades que, através das medidas já louvàvelmente tomadas e de ou­tras que forem justas e oportunas, saibam salvaguardar conveniente­mente a moralidade pública.

Fátima, 10 de Abril de 1970

2 - No segundo dia de trabalhos o Senhor Núncio Apostólico visitou os Bispos reunidos, dirigindo-lhes a pa­lavra.

regados de estudar a reVIsao de vá­rios aspectos administrativos e pro­cessuais dos serviços a seu cargo. A Assembleia tomou duas importan­tes decisões, cujo seguimento con­fiou aos bons ofícios desta comissão: promover o estudo sistemático dos actuais problemas do Clero em Por­tugal, apoiado na experiência de rea­lizações recentes ou em curso nal­guns países da Europa, e iniciar desde já os estudos relativos à restauração do diaconado permanente. É de assinalar que todas estas actividades se estão a processar com activa par­ticipação do Clero, e por vezes de leigos, em permanente diálogo com o Espiscopado.

5 - O presidente da Comissão Episcopal do Apostolado dos Leigos e o Bispo Assistente Geral da Acção Católica Portuguesa submeteram à apreciação da Assembleia mais dois textos básicos para a reforma dos estatutos deste movimento, elabo­rados pelos seus dirigentes e já dis­cutidos pela Comissão de Diálogo Bispos-Leigos. A Assembleia intro­duziu algumas alterações de redacção e manifestou o seu contentamento pelos resultados a que se chegou. Foram ainda dadas a conhecer as di­ligências em curso para completar o quadro de assistentes da A. C., e para assegurar a presença de Por­tugal no próximo encontro europeu de conselhos nacionais de aposto­lado dos leigos.

Ecos da Viagem da Virgem , Na sessão de abertura, a Assembleia

exprimiu o voto de que entre nós seja condignamente celebrado o 50.0 ani­l'ersário da ordenação sacerdotal do Santo Padre, que ocorre no dia 29 de Maio póximo. Sabendo que é desejo de Sua Santidade que as co­memorações desta data festiva tenham carácter predominantemente espiri­tual, a Assembleia deliberou que elas sejam polarizadas, em plano nacional, pela peregrinação de Maio ao San­tuário da Fátima, que é este ano por intenção do Papa. Além de outras iniciativas, ficaram previstas come­morações nas dioceses.

3 - Os Bispos, secundando o voto já expresso pelo Conselho Perma­nente em telegrama de 21 de Janeiro, decidiram manifestar ao Santo Pa­dre a sua inteira união de pensamento e acção com ele. Por íntima con­vicção, comungam na solicitude pasto­ral que o leva a defender corajosa­mente o valor da existência do celi­bato para o exercício do sacerdócio. Estão assim na determinação de continuarem a admitir ao presbite­rado somente os candidatos que jul­guem ter recebido o dom do celibato, e de não readmitirem ao exercfcio das ordens os sacerdotes que o ti­verem abandonado. Exprimem a sua especial estima pelos padres que, no meio das dificuldades presentes, com­preendem e abraçam as exigências pastorais da disciplina eclesiástica. E aspiram vivamente a que lhes se­jam asseguradas as condições de vida humana e sacerdotal que favoreçam a fidelidade às promessas da Sagrada Ordenação que um dia, livre e ale­gremente, fizeram.

4 -Orientam-se especialmente nes­te sentido os trabalhos da Comissão Espiscopal do Clero e Religiosos. O seu presidente relatou, entre ou­tros, os que estão em curso para completar e integrar a rede de obras diocesanas de assistência e previdên­cia do Clero, para assegurar a for­mação permanente dos sacerdotes, de acordo com recentes orientações da Santa Sé e para lhes proporcionar maior apoio no domínio da vida es­piritual. Relatou ainda o trabalho dos chanceleres e secretários das cúrias diocesanas, que foram encar-

6 - A Assembleia tomou várias decisões em ordem a responder a convites de colaboração internacional e a assegurar novo impulso a formas especiais de pastoral, nomeadamente nos campos do turismo e da assis­tência espiritual aos nómadas. Con­siderou as comunicações feitas pelos presidentes das comissões episcopais da Acção Social e Caritativa, da Doutrina da Fé, da Educação Cristã, da Liturgia, das Missões e dos Se­minários. E deliberou sobre pro­postas das comissões da emigração e dos meios de comunicação social, em ordem à estruturação e funciona­mento dos secretariados sobre que superintendem.

7 -Finalmente, os Bispos consi­deraram com grave apreensão o surto de imoralidade e de erotismo que nos últimos tempos se tem verifi­cado também no nosso país, nomeada­mente em publicações, espectáculos e formas degradantes de linguagem, convlvio e diversões, e que vai pro­gressivamente diminuindo nos ho­mens a sensibilidade aos grandes valores da vida e do amor, quer pelo enfraquecimento da vontade quer pela deterioração de critérios mo­rais, arruinando a estabilidade, har­monia e santidade da família e com­prometendo a recta ordenação da vida social pela corrupção dos costumes e por uma busca obsessiva do prazer. Em particular, foram sensíveis à repercussão deste deplo­rável fenómeno na inocência das

Peregrina à Africa Antes do voo para o Cairo, os 104 pe­

regrinos, incluindo o Bispo da Fátima e o Delegado Pontiflcio de Loreto, ficaram em Malta na noite de 15 para 16 de Ou­tubro passado. Grande parte dessa noite foi passada em oração na cripta que foi habitada por S. Paulo, enquanto centenas de malteses, em cima, na igreja, rezavam em devota união com eles. Pela primeira vez, foi recitada em comum a oração oficial da peregrinação.

Todos os Bispos do Cairo com o Pro­núncio Apostólico e Embaixadores de várias nações encontravam-se reunidos na Basllica de Nossa Senhora da Fátima em oração comum, ao tempo em que o grupo com as estátuas e as duas coroas desti­nadas a Belém e a Heliópolis partia de Roma. O Revmo. Sr. D. Efrém Bede, Bispo Caldeu do Cairo e Vigário-Geral da Igreja Oriental, disse-lhes: «0 quinqua­gésimo segundo aniversário das Aparições da Fátima, como os aniversários anteriores, recorda-nos a grande meruagem da Fátima de paz entre os homens e de co11versão dos pecadores.

A nossa presença aqui, caros irmãos, neste dia significativo, nesta igreja dedi­cada a Nossa Senhora da Fátima, tem um único propósito: que, unidos, elevemos os nossos corações ao Altlssimo, em correspon­dência ao apelo da Nossa Mãe e parti-1/zemos com Ela das grandes preocupações do seu Coração Imaculado.

Ela deseja a nossa solidariedade. Ela deseja a solidariedade de todos, 11a oração, na caridade, no desejo de paz enlre os ho­meiiS e da co11versão dos pecadores.

De facto, caros irmãos, foi proposta uma campanha de orações para este mês do Rosário. E Sua Santidade Paulo VI exorta a todos os fiéis para que, recitando o Rosário e com o auxílio da Santfssirna Virgem, possamos obter a paz. O apelo do Santo Padre está u11ido à mensagem da Fátima, que é a reconciliação elltre os lw­mens e entre todos os povos.

Caros irmãos, em nome de Sua Beatitude o Patriarca Caldeu e em meu 1wme, ex­presso os meus profundos agradecimellfos a todos Ol Bispos aqui presentes, e especial­mente a Monsenhor Bruno Hein, Pronúncio Apostólico na República Árabe Unida, Agradeço também a SS. Exas. os Embai­xadores e a todo o pessoal do corpo diplo­mático. A todos, os no~·"• mais cordiais agradecimentos e fratemal amor em Jesus Cristo/»

O «Voo de Oração pela Paz», depois destes prenúncios, não podia deixar de ser magnificamente recebido por parte dos dignitários chefiados pelo Emb:tixador do Vaticano e Mons. Bede, mas o tratamento especial que recebeu da parte dos funcio­n:irios da RAU é, por assim dizer, mais digno de registo.

Actualmente toda a bagagem que entra no Cairo é cuidadosamente inspeccionada, mas nenhuma das malas e outras peças

de bagagem, mais de 200, transportadas pelos peregrinos, foi aberta para exame. Mons. Bede explicou:

Quando eu disse aos funcionários que este grupo vinha rezar pela paz, um deles exclamou, usando a frase árabe: «Que venham até aos meus olhos, aqueles que rezam pela paz/»

Na tarde de 17 de Outubro, o Bispo da Fátima colocava solenemente a coroa, benzida dois dias antes por Paulo VI, na estátua da Basllica de Heliópolis. À mesma hora e em nome do Patriarca de Jerusalém, o Bispo Coadjutor Mons. J. Beltritti coroava em Belém uma estátua idêntica.

À chegada a Kampala da peregrinação, por ausência do respectivo Prelado o Arcebispo Emmanuel K. Nsubuga que se encontrava em Roma no Sinodo, fez o discurso de saudação o Presidente da As­sociação do Coração Imaculado de Maria. Dele extralmos o seguinte perfodo:

«Quando Sua Santidade Paulo VI veio em peregrinação à África, os Bispos da Uganda tiveram ocasião de lhe renovar o seu compromisso de fidelidade e de lhe afirmar também a sua determi11ação de au­xiliarem a promover a paz na África. Como um eco desse voto, Nossa Senhora da Fátima está hoje aqui, para com a sua pre­sença entre nós nos reccrdor o seu pedido de rezarmos pela Paz».

Em consequência do «Voo de Oração pela Paz» ficaram formados dois centros do Exército Azul na República da África do Sul e muito há a esperar do zelo já provado dos seus delegados.

A;:radeceJD à Jacinta

Maria Antónia Ferreira Leite Borges, Caldas do Mo/edo, as melhoras de seu pai, muito doente com uma hérnia estrangulada.

Maria Gomes, Calheta, Açores, a graça de sua filha ter feito boa viagem para o Canadá e de seu filho ter alcançado bons resultados nos exames.

A/da Moniz Furtado, Açores, a subida de posição no seu emprego e também de ordenado, o que a todos parecia impos­slvel.

Angelina Dias, Cova da Iria, uma graça não especificada.

Maria Alice Almeida da Silva, Vale th Cambra, as melhoras de sua irmã, que sofria dum abcesso num maxilar.

Maria Gabriela Ferreira de Sousa, a conversão dum pecador.

Gul/hermina Rocha Westood, Lisboa, o rápido restabelecimento da saúde de seu neto.

Cándida Borges, a cura dUtllQ doença de intestino& de que sofria há muito.

VOZ DA FÁTIMA

Vida do Santuário Jlarço

BISPO DE OWERRI

Rezou missa na Capela das Aparições o Senhor D. José B. Welan, Bispo de Owerri Congo (Kinshasa). Acompanhava-o ~ Rev. P.e Drehan Don, da Congregação do Espírito Santo, da mesma cidade.

RETIRO DOS DIPLOMADOS

Organizado pela Direcção Geral da LUC/F, realizou-se, de 20 a 23, o cha­mado retiro dos diplomados que foi fre­que.ntado por 56 homens que exercem vanadas profissões liberais em diversos sectores da vida social portuguesa. O re­tiro foi orientado pelos Revs. Padres Ce­lestino Pires, Francisco Xavier Barreiros José ~ernando Pereira Borges e Domingo~ Medeiros, da Companhia de Jesus.

No último dia do retiro todos os exerci­tantes receberam a bênção papal e reuni­ram-se num jantar de. confraternização sob a presidência do Senhor Bispo Auxiliar de Leiria.

Estiveram presentes diversos dirigentes e o. assi.ste~te da Direcção Geral da Liga Umversitána Católica.

Para as senhoras dos diplomados reali­zou-se também um retiro no Colégio do Sagrado Coração de Maria, orientado pelo Sr. P.• Júlio Fragata, S. J..

HOSPITAL DA «SENHORA DO CARMO»

O Hospital designado por <<Senhora do Carmo», no recinto do Santuário, vaí ser renwdelado, de modo a tornar-se como o do lado oposto e designado por Hospital «Senhora das Dores».

As obras principiaram no dia I9 com a demolição do actual edifício para ser im­plantado e construido o novo, o qual disporá do serviço de lava-pés aos peregrinos, numerosas salas para tratamentos cirúrgicos, o~servações, dormitórios, duas capelas e d1versas salas para conferências.

O Sagrado Lausperene, que se encon­t~a~a na Capela deste Hospital, foi trans­jer,.do para a capela do Hospital <<Senhora das Dores». No dia de S. José, Mons. António Antunes Borges, Reitor do Santuá­rio, celebrou a ú/tilna missa nesta capela com a assistência de todos os servidores operários e religiosas. '

O CARDEAL DINO STAFFA PRESIDIU ÀS SOLENIDADES DO SÁBADO SANTO

Com desusado brilho e grande afluência de fiéis, efectuaram-se as cerimónias da Semana Santa e da Páscoa.

Às cerimónias da Quinta-Feira Maior presidiu Mons. António Antunes Borges. Realizou-se a cerimónia do lava-pés a 12 meninos de coro. Concelebraram os superiores das Casas Religiosas, capelães e outros sacerdotes.

As solenidades do Sábado Santo foram presididas pelo Em. mo Cardeal Dino Staffa Pro-Prefeito do Supremo Tribunal d~ Assinatura Apostólica, e tiveram a cola­boração dos capelães e sacerdotes do Se­minário da Consolata. Os cãnticos foram executados pelos alunos deste Seminário.

Ao evangelho, o Em.mo Cardeal Staffa falou aos fiéis sobre o significado e as li­ções da Ressurreição de Cristo.

Entre a assistência às cerimónias encon­travam-se diversos peregrinos estrangeiros.

No Domingo de Páscoa a missa do meio­-dia foi cantada pelo Sr. P. • José da Costa Maia, do Porto, que proferiu a alocução.

.. -\. b r i I DUAS RELIGIOSAS

DO CARMELO DE SÃO JOSÉ TRANSPORTADAS DE HELICÓPTERO PARA LISBOA

Um helicóptero aterrou, no dia 2, junto da cerca do Carmelo de São José, a fim de levar para Lisboa a Madre Maria do

Carmo Santos Elias e a noviça Palmira de Jesus, que do aeroporto da Portela seguiram para o Carmelo de Herental na Bélgica. O helicóptero era pilotado pelo Capitão António da Costa Andrade, irmão da Madre Santos Elias.

Recorda-se que o convento das Irmãs Carmelitas da Fátima foi fundado pela Superiora do convento do Carmelo de Herental, Madre Gabriela de Rider.

PEREGRINAÇÕES DE DOENTES ITALIANOS

Chegou ao Santuário a primeira das I5 peregrinações de doellfes de várias regiões da Itália, organizadas pela UNITALSI (União Nacional Italiana de Transportes de Doentes a Lurdes e Santuários da Itália), cuja viagem é feita em cadeia de aviões a partir de Milão, Turim, Gélwva, Roma, Catânia, Nápoles, Florença, Ve­neza, Bolonha, Sassari, Ancona, Palermo e Brindes.

O primeiro grupo era formado por doentes da provfncia do Piamonte; o avião partiu de Milão. A viagem de Lisboa à Fátima foi feita de autocarro, que gastou no per­curso mais tempo que o que foi gasto na viagem de Milão a Lisboa. Entre os doentes figuravam IO crianças atacadas de polio­mielite.

Os peregrinos da Itália, em mímero de 82 pessoas, assistiram a uma concelebração de 5 sacerdotes na Basllica, presidida por Mons. Lufs Grandini, Pároco de Santa Maria del Carmine de Pavia.

- No dia 3, chegou à Cova da Iria o se­gundo grupo de doentes conduzidos pela UNITALSI, constitufdopor30 enfermos e mais 62 pessoas: enfermeiros e enfermeiras, médicos e sacerdotes da região de Turim.

Presidiu a esta peregrinação o Senhor D. Bongimzilw, Bispo da diocese de Alba. Houve u1na concelebração de I4 sacerdotes a que assistiram todos os componentes d~ peregrinação.

Além de diversos actos religiosos no San­tuário, este grupo de doentes assistiu a uma concelebração no mosteiro da Batalha, sob a presidência do Bispo de Alba.

Entre os peregrinos contavam-se o Sr. P. • João Baptista Albino/o e Dr. Jorge Filipa, assistente religioso e director da Unita/si do Piemonte.

- No dia 6, chegou o terceiro grupo proveniente de Génova, com 88 peregrinos dos quais 38 doentes, e no dia 7, o quarto: procedente de Roma, sob a presidência de Mons. Filipe Rocei, auxiliar do Em .... Cardeal Vigário Geral de Sua Santidade para a cidade de Roma.

Este Prelado presidiu a uma concele­bração na Basl/ica em que tomarmn parte os sacerdotes que acompanharmn os doentes.

Dt~ratzte a sua permanbzcla no Santuário os doentes juntam-se em volta da Cape/~ das Aparições, para onde são levados nos seus carrinhos e macas, numa súplica à Mãe de Deus pelas suas enfermidades. Quase todos realizam a peregrinação ao Calvário Htíngaro na Loca do Cabeço de Aljustrel e percorrem as estações da via­-sacra.

Além dos actos religiosos em que tomam parte, os doe11tes e peregrinos italianos assistem a conferências dos dirigentes da Unitalsi.

Os próximos grupos virão de Calânia, Ro1na, Nápoles, Florença, Veneza, Bolonha, Sassari, Ancona, Palermo e Brindes.

Convém notar que os membros da Uni­talsi, médicos, enfermeiros e enfermeiras, sacerdotes e dirigellfes, prestam os seus ser­viços gratuitamente, tanto durante o tempo das peregrinações como no espaço necessá­rio para a .wa organização, nos escritórios, etc. Em cada diocese existe uma delegação para tratar da inscrição de doentes.

A viagem aérea da Itália a Lisboa demo­rou cerca de 3 horas, e do aeroporto da capital à Fátima demorou cerca de 4 horas em autocarro. Cada vez, por isso, mais se faz sentir a necessidade dum aeródronw na Fátimo para o transporte aéreo de grupos de doentes e outros peregrinos.

ENCONTRO NAOONAL DE ASSISTENTES E DIRIGENTES DOS MEIOS SOCIAIS INDEPENDENTES DA A. C.

Durante dois dias estiveram reunidos na sede do Exército Azul os assistentes e dirigentes dos movimentos da Acção Católica para os meios sociais e indepen­dentes, a fim de tratarem do programa das actividades para o corrente ano.

Presidiu a esta reunião o Senhor Dom António Ribeiro, bispo titular de Tigi­lava e Assistente Nacional dos movimen­tos da Acção Católica, que presidiu tam­bém a uma concelebração dos 25 assistentes eclesiásticos representantes de todas as dioceses do Pais.

Tomaram parte nos trabalhos, além dos Rev.o• Assistentes, cerca de 30 dirigentes de ambos os sexos de diversos pontos do pais.

PRIMEIRA REUNIÃO ANUAL DO EPISCOPADO PORTUGlJts

De 7 a 10, estiveram reunidos na Casa dos Retiros «Senhora do Carmo», o Cardeal Patriarca de Lisboa e 27 Bispos residenciais e auxiliares do continente:.

Foi a primeira reunião geral do corrente ano.

As sessões foram presididas por S. E. o Cardeal Patriarca Dom Manuel Gonçal­ves Cerejeira. No dia 8, S. E. e os Bispos foram visitados pelo Senhor Núncio Ap?s~ólico, Dom José Maria Sensi, que assistiu a parte da reunião da manhã e tomou parte no almoço.

Em reuniões particulares foram tra­tados os vários assuntos das 12 comissões episcopais: Liturgia, Pastoral. Doutrina da Fé, Clero e Religiosos, Seminários, Apostolado dos Leigos e Famllia, Missões, Educação Cristã, Acção Social e Carita­tiva.

Todos os dias, os Bispos portugueses concelebraram com o Senhor Cardeal Patriarca.

Terminada a reunião, alguns Bispos ficaram na Fátima para tomar parte no Encontro Nacional da Pastoral que prin­cipiou no dia 13.

O Secretário Geral da Conferência Epis­copal da Metrópole distribuiu um comu­nicado que, noutro lugar, publicamos.

A Assembleia enviou ao Santo Padre Paulo VI o seguinte telegrama: Assembleia Plenária Episcopado Portugues Metrópole secundando telegrama 2I Janeiro Conselho Permanente afirma comunhão solicitude pastoral Vossa Santidade com determinação

contiiUIDr a admitir presbiterado sàmente candidatos decididos celibato e recusar readmitir exerclcio ordens padres tenham casado.

Cardeal Patriarca

CURSO DE DIRECÇÃO E PROGRAMAÇÃO PASTORAL

Organizado pelo Secretariado Nacional da Pastoral e pela União Católica dos Industriais e Dirigentes do Trabalho, efectuau-se na Casa dos Retiros <<Senhora do Carmo», um curso de direcção e pro­gramação pastoral.

Este curso foi orientado pelos Srs. Dom Ma11uel Fra11co Falcão, Director do Se­cretariado Nacional da Pastoral, e D. An­tónio Ribeiro, Secretário da Conferencia Episcopal dos Bispos da Metrópole e Assis­tente Nc.cional da Acção Católica e Meios de Comunicação, e pdos Engs. Jos~ Marcel Correia e Jorge Araújo, secretário-gera/ da UCIDT.

Tomaram parte neste curso, um dos mais importantes para a direcção e progra­mação pastoral realizados até hoje no nosso Pais, os Arcebispos de Braga e de Mitilene, Arcebispo-Bispo de Beja, Bispo de Coimbra, D. Ernesto Sena de Oliveira, e Bispos de Leiria. Guarda, Vila Real, Bragança, Por­talegre e Castelo Branco, Funchal, Macau e Viseu, Coadjutor de Lamego e Auxiliar de Leiria, e ainda vários vigários episcopais e gerais e outros sacerdotes de diversas dio­ceses.

PRIMEIRA PEREGRINAÇÃO DE NATIVOS DA G~

Nas cerimónias da peregrinação de I2 e I3 de Maio estarão presentes 40 nativoJ católicos da Provlncia da Guin~.

Esta peregrinação, que é a primeira que se realiza à Fátima com tão elevado número de nativos desta Provfncia Ultramarina, será presidida pelo Sr. P.• Jos~ Afonso Lopes, Pároco da freguesia de Nossa Senhora da Candelária de Bissau, tem a aprovação do Prefeito Apostólico da Guiné e o patrocínia do Ministério do Ultramar e do Governo da Provfncia.

Os peregrinos farão ainda uma digressão pelo Centro e Norte do Pafs e serão rece­bidos pelo Senhor Bispo de Leiria.

PEREGRINOS JUGOSLAVOS

Trinta peregrinos da Eslovánia esti­veram no Santuário durante dois dias onde tomaram parte na missa e outras devoções presididas pelo Pároco de So­porge, na Bslovánia.

Cinquentenário da Ordenaçao Sacerdotal do santo Padre

Conforme foi determinado pelo Episcopado Português, as ceri­mónias da peregrinação de 12 e 13 de Maio terão como intenção principal comemorar o 50. o aniversário da ordenação sacerdotal do Santo Padre Paulo VI.

No dia 13 de Maio faz três anos que os peregrinos de Nossa Se­nhora tiveram a grande graça de terem entre eles como «peregrino humilde e confiante» o Santo Padre Paulo VI. Todos os portugueses, por conseguinte, os que vierem à Fátima e os que se encontrarem em qualquer local, se recordarão dessa figura branca que na manhã do dia 13 de Maio de 1967 desfilou pelo recinto entre uma multidão jamais congregada e celebrou a santa Missa e orou diante da imagem de Nossa Senhora da Fátima.

O local das aparições será novamente altar donde subirão, no dia 13, as orações de centenas de milhar de devotos, para que Deus, por intercessão de Maria Santíssima, conserve o Santo Padre por muitos anos no governo da Igreja e lhe conceda as maiores bênçãos e graças do Céu, nestes dias de provação para o povo de Deus.

Para maior união ao Santo Padre, podem todos os que o dese­jarem adquirir no Santuário estampas do Sumo Pontífice, a cores, no formato de 33 por 24 ao preço de 5$00, e ainda o álbum comemorativo da peregrinação do Santo Padre, ilustrado com inúmeras fotografias a cores e outras c com o relato da inolvidável comemoração do cinquen­tenário das aparições, ao preço de 100$00.

O Santuário atenderá todos os pedidos que lhe forem feitos pelo correio.

4 VOZ DA PÁTIMA

Coitadinho do Santo Padre! quantos injuriavam e caluniavam o Santo Padre! Pio XII voltou-se en­tão para o Imaculado Coração de Maria consagrando-lhe o mundo.

1 canoniZ:acã:o dos qo marures do Brasil N O próximo dia 29 de Maio

faz 50 anos que foi ordena: do sacerdote o Santo Padre Paulo VI. Todo o mundo

católico vai aproveitar esta ocasião para manifestar a sua dedicação su~missão e respeito ao Vigário d~ Cnto na terra. Por determinação do nosso Venerando Episcopado a peregrinação do dia 13 de Maio te~á este ano, como principal intençã~ o Santo Padre.

Os pastorinhos da Fátima dão-nos um belo e comovente exemplo de amor ao <<Doce Cristo na terra» como se exprimia Santa Catarina d~ Sena. Que encantadoras são estas cenas narradas por Lúcia!

«Foram interrogar-nos dois sa­cerdotes, que nos recomendaram que rez~ssemos pelo Santo Padre. A Jacmta perguntou quem era o Sant.o Padre e os bons sacerdotes e~plicaram. quem era e como pre­c~sava mu1to de orações. A Ja­cmta ficou com tanto amor ao Santo Padre que sempre que oferecia os seus sacriffcios a Jesus, acrescentava: e pelo Santo Padre.

Desde então, não oferecemos a Deus oração ou sacrificio algum, em que não dirigíssemos uma súplica por Sua Santidade».

A pequenina dizia às vezes : - Quem me dera ver o Santo

Padre! Vem cá tanta gente, o Santo Padre nunca cá vem.

Na sua inocência de criança jul­gava 9ue o Santo Padre podia fazer esta VIagem como as outras pessoas.

Concebemos um amor tão gran­de a? Santo Padre que, quando um dia o Senhor Prior disse a minha mãe que provàvelmente eu vinha a ter que ir a Roma para ser interro­gada por Sua Santidade, batia as palmas de contente e dizia a meus primos:

- Que bom, se vou ver o Santo Padre/

E a eles caiam-lhe as lágrimas e diziam:

- Nós não vamos, mas oferecemos este sacrifício por ele!

A dedicação tão grande da Ja­cinta pelo Sumo Pontífice foi-lhe recompensada com favores extraor­dinários, só a ela concedidos.

«Um dia fomos passar as horas da sesta . para junto do poço de meus pats. A Jacinta sentou-se nas lajes do poço. Francisco comi­go foi procurar o mel silvestre nas silvas duma ribanceira, que ai havia. Pas~do um pouco de tempo, a Jacmta chama por mim :

- Não viste o Santo Padre? -Não. - Não sei como foi: Eu vi o

Santo Padre numa casa muito grande de joelhos diante duma mesa com a,; mãos na cara a chorar. Fora da casa, estava muita gente: e uns atiravam­-lhe pedras, outros rogavam-lhe pra­gas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coiladinlw do Santo Padre! Temos de ,edir muito por ele/»

Quando os dois sacerdotes lhe falaram no Papa, a Jacinta pergun­tou à sua prima:

- «É o mesmo que eu vi a chorar e de quem aquela Senhora nos falou no segredo? -É- respondi-lhe. - De certo aquela Senhora tam-

bém o mostrou a estes Senhores Pa­dres. Vês, eu não me enganei. É preciso pedir muito por ele!

Noutra ocasião fomos para a Lapa do Cabeço. Prostrámo-nos por terra a rezar as orações do Anjo. Passado algum tempo, a Jacinta ergue-se e chama por mim:

- Não vês tantas estradas, tantos caminhos e campos cheios de gente morta a escorrer sangue, tanta gente a chorar com fome e não tem nada para comer? E o Santo Padre numa igreja diante do Imaculado Coração de Maria a rezar? E tanta gente a rezar com ele?>>

Durante a última guerra parece terem-se realizado estas visões. En­tão o mundo regurgitava de gente morta e a chorar com fome. E

Talvez estas palavras se refiram também ao nosso tempo. Real­mente, agora, não falta, quem, entre os próprios católicos, critique, desobedeça e até chegue à ousadia de injuriar o Vigário de Cristo.

Coitadinho do Santo Padre! -podemos, mais do que nunca, repe­tir com a Jacinta.

Concluamos com as palavras duma carta, escrita há anos por Lúcia, ao Senhor Bispo de Leiria:

«A Jacinta impressionava-me mui­to com algumas coisas reveladas no segredo, e com o seu grande amor ao Santo Padre e aos pecadores, dizia muitas vezes:

-Coitadinho do Santo Padre! Tenho muita pena dos pecadores !

Oxalá que a sua recomendação de pedirem pelo Santo Padre e pelos sacerdotes seja ouvida e posta em prática em todos os recantos da terra».

P. FERNANDO LEITE

Pere;rrinação Densal de Abril

Com a presença de muitos pere­grinos de diversas partes do Pais e dum grupo de 97 italianos, efec­tuaram-se as habituais cerimónias em honra de Nossa Senhora da Fátima.

Dos peregrinos italianos prove­nientes das dioceses de Viterbo e de Roma, trazidos à Fátima sob a direcção da UNITALSI, e presi­didos por Mons. Rafael Baratta, Arcebispo titular de Derna, de Pe­rúgia, 16 sacerdotes concelebraram na capela do Calvário Húngaro no cabeço de Aljustrel.

Como de costume, às I O horas, todos os peregrinos se reuniram na Capela das Aparições para a reza do terço e para a procissão com a ima­gem de Nossa Senhora para o altar exterior da Basílica, onde foi cele­brada a missa oficial da peregri­nação.

tíssimo Sacramento dada pelo Ar­cebispo de Perúgia.

Entre os peregrinos havia repre­sentações das paróquias de Sapa­taria, Milharada, Malveira e V cnda do Pinheiro, com os Párocos e muitas crianças da catequese.

Assistiram ainda às cerimónias 30 componentes do Grupo de Dança das Filipinas que se exibiu durante 3 semanas em Lisboa. Acompa­nharam o grupo o Dr. Barredo, membro do Supremo Tribunal, e a es­posa do encarregado de Negócios da República das Filipinas em Lisboa.

Como preparação espiritual das grandes peregrinações do corrente ano, 60 membros da Pia União dos Servitas de Nossa Senhora da Fá­tima com o seu director espiritual, P. e Craveiro, fizeram no dia 12, a pé, o percurso do Reguengo do Fetal ao Santuário. Pelo caminho, realizou-se o piedoso exercício da via-sacra com meditações apropria­das.

Com este acto penitencial, os ser­vitas tiveram intenção de orar pela Igreja, pelo Santo Padre, pelo Sr. Bispo de Leiria, pela paz no mundo e pela difusão da Mensagem da Fátima.

S. I. S.

Há 4 séculos que estes mártirt;s cspe· ram a sua glorificação pela Santa IgreJa, por quem deram a vida. Neste ano de 1970, celebra-se o 4.0 centenário do seu martírio. A Santa Igreja Católica não deixará, por meio do seu Chefe Supremo. o Santo Padre, de canonizar, neste 4.0

centenário, estes seus 40 filhos que deram a maior prova de amor que podiam dar por ela. Deus queira que este ano de 1970 seja assinalado na Igreja Católica. com a canonização destes seu!> filhos. Para isso vamos empregar e~tes dois meios para obtê-la. Um ou outro ou o.; do1s conjuntamente:

J.• meio-Todos os Portugueses, Es· panhóis e Brasileiros, unidos num só, peçam ao Senhor, com muita fé e cons­tância, os milagres necessários para a ca· nonização.

2.• meio- Os Chefes do Estado de Por­tugal, Espanha e Brasil, os Senhores Bispos. os Cabidos, imitando o belo exemplo do Cabido de Badajoz que pediu ao Santo Padre a canonização dos Mártires, neste centenário, os Reitores das Universidades. Colégios e Seminários, por serem estudan­tes a maior parte dos Mártires, peçam ao Santo Padre a canonização dos 4{) Már· tires do Brasil.

O Santo Padre não deixará de atender vozes tão autorizadas destas 3 Nações Católicas, para glorificar com a canoniza· ção estes gloriosos filhos das 3 Nações a que pertencem.

NOVENA AOS MÁRTIRES DO BRASIL

Para obter milagres para a Canonização

Gloriosos mártires que, abrasados de amor das a lmas, deixastes a famflia e a pátria e vos entregastes ao Senhor para trabalhar na Sua vinha entre infiéis, atrai com a Vossa intercessão e exemplo à vida missionária muitos jovens, a fim de que abrasem as almas no amor do Nosso Divino Rei Jesus e as conduzam ao gozo do Céu, Vós a quem o Senhor tanto amou, que, ainda antes de chegardes às vossas missões, vos premiou as virtudes e o zelo com a palma do martirio, alcançai-nos a união de todos os cristãos, a conversão dos infiéis e as graças que vos pedimos, se forem para maior glória de Deus e bem das nossas almas. Ámen. P. N., A. M. e G. P ..

V/ Rogai por nós Beato Inácio de Aze­vedo e companheiros mártires,

R/ Para que sejamos dignos das pro­messas de Cristo.

OREMOS

Deus todo poderoso e eterno, que no Beato Inácio e seus companheiros come­moramos numa só solenidade as palmas de 40 mártires, concedei-nos propicio que possamos imitar a invencivel constância na fé desta falange de mártires, cuja glória no Céu jubilosos contemplamos por Cristo Nosso Senhor. Ámen.

N. B. - Para comunicar as graças re­cebidas, enviar esmolas e obter novenas. etc., dirigir-se a: P.• A. Santi1Jgo, S. J. - L. das Teresinhas, 5- Braga.

Foi celebrante o Rev. o Frei Ave­lino de Amarante, religioso capuchi­nho Referindo-se às comemorações da Semana das Vocações que de­corre e à onda de imoralidade que avassala a juventude, o celebrante pediu as orações especiais dos pere­grinos pelo aumento e perseve­rança das vocações religiosas e pela prática da Mensagem de Nossa Senhora - Mensagem de pureza e de penitência para salvação da humanidade. «Todas as gerações Me chamarão bem- aventurada» ...

Junto do altar, assistiram à missa o Senhor Bispo Auxiliar de Leiria e o Arcebispo de Perúgia. Entre os peregrinos encontrava-se o Embai­xador do Brasil em Lisboa.

Os doentes assistiram aos actos religiosos na Colunata. Ali esti­veram 15 enfermos italianos, os quais, juntamente com os portu­gueses, receberam a bênção do San-

A AVE-MARIA EM MA CONTE

Há anos, os Padres Monfortinos fun­daram em Nangololo, Provincia de Cabo Delgado, Norte de Moçambique, uma capelinha em honra de Nossa Senhora da Fátima. Todos os dias 13 de Maio e 13 de Outubro, ali se realizavam grandes cerimónias em honra da Mãe de Deus com a presença de milhares de cristãos da região dos macondes.

O terrorismo não destruiu a fé dos cris-

tãos daquela zona e estes continuam a rezar a Ave-Maria na sua pr~pria língua. a lingua maconde. Eis a saudação angé­lica nesta língua:

Macha/a Maria, uumbela na iftt'nm, hunUI ave na wako,

unkwala/igwa pakati pa vakongwe, n() ankwala/igwa mwanao Jezu.

Maria wanachwe, anyoke Nllungu, tuyug­wila wetu tuvakutega, ltambi na liduva lya kupe/a kwelu. Amen.