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O PEDAGOGO E O PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

DALVA MARIA GALMACCI CARDOSO

CADERNO PEDAGÓGICO

Cambira

2011

2

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Governo do Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Núcleo Regional de Educação de Apucarana

Programa de Desenvolvimento Educacional

Produção Didático-Pedagógica – Caderno Pedagógico, apresentado a SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, para atender requisito parcial do PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional, na área de Pedagogia.

Orientadora: Profª Drª Sandra Regina Ferreira de Oliveira

Cambira

2011

3

APRESENTAÇÃO

Este caderno pedagógico tem como objetivo dialogar, refletir e

colaborar com os colegas pedagogos, professores e alunos no que diz respeito ao

ensino e a aprendizagem, mais precisamente sobre as dificuldades de

aprendizagem. Percebemos que, com o passar do tempo, as dificuldades

permanecem e a cada ano os resultados apresentados nas estatísticas nos deixam

preocupados com a situação. Buscamos elaborar justificativas. Sabemos que

vários entraves e obstáculos precisam ser superados.

As inquietações em relação às dificuldades de aprendizagem

surgiram já no início da carreira como professora de 1ª à 4ª séries em salas

multisseriadas na zona rural. Aquelas, sim eram dificuldades, onde o professor

além de dar conta do ensino e da aprendizagem, tinha que cuidar da escola desde

sua organização e administração, bem como da limpeza e do preparo da merenda

escolar, do contato com os familiares dos alunos e outras funções a mais. Fiz esta

citação para recordar um pouco da história da educação, verificando como tudo era

mais difícil e o quanto avançamos, apesar dos problemas.

A experiência como professora e pedagoga no transcorrer dos

anos dedicados à educação escolar me proporcionaram conhecer melhor os

percalços da educação e como sempre houve grande preocupação em relação às

dificuldades de aprendizagem dos alunos. No contato direto com os professores,

ouvindo reclamações de que alguns alunos não aprendem determinados

conteúdos, bem como, uma diversidade de obstáculos que interferem no ensino e

na aprendizagem, como: salas superlotadas falta de interesse e atenção dos

alunos, descaso pela disciplina, pouca participação dos pais e tantos outros. Tais

dificuldades ocorrem em todas as séries e modalidades de ensino, mas a

preocupação maior é com a fase de transição do 5º para o 6º ano.

Sendo assim este caderno pedagógico direciona-se para os

problemas do 6º ano do ensino fundamental, mas pode embasar o trabalho nas

séries subseqüentes.

O presente material foi idealizado e construído tendo por base os

resultados das práticas observadas no Colégio Estadual Rosa Delúcia Calsavara,

4

nos anos de 2009 e 2010. Os dados estatísticos demonstraram elevado número de

alunos aprovados por conselhos de classe. A prática diária com os professores, as

análises das fichas de pré-conselhos, atas de reuniões de conselhos de classe,

fichas de pós-conselhos e diálogo com os alunos monitores de sala, também

forneceram dados para a composição do material aqui apresentado.

Optou-se por um embasamento teórico específico sobre a

importância do pedagogo no processo ensino e aprendizagem, conceito de

aprendizagem, a teoria de Ausubel, as dificuldades de aprendizagem, a prática

pedagógica e o processo ensino e aprendizagem. As teorias foram estudadas,

proporcionando momentos de reflexão junto aos pedagogos e professores, num

esforço coletivo de superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................... 6

1. TEMA I – ONDE TUDO COMEÇOU........................................................... 7

2. TEMA II – CONHECENDO A REALIDADE LOCAL.................................. 8 2.1. SALA DE RECURSOS................................................................................... 9 2.2. SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM........................................................... 10

3. TEMA III – IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM............................................................................................. 11

4. TEMA IV – O QUE É APRENDIZAGEM.....................................................14 4.1. A TEORIA DE AUSUBEL- APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA..................... 17

5. TEMA V – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.................................... 19

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 22

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 23

ANEXOS................................................................................................................ 25

6

INTRODUÇÃO

A organização desse material tem como objetivo principal

desenvolver um trabalho para auxiliar pedagogos, professores do Colégio Estadual

Rosa Delúcia Calsavara e, principalmente, alunos na superação das dificuldades

de aprendizagem. Apresentamos reflexões a partir de embasamento teórico e

propostas de novas alternativas na elaboração de práticas pedagógicas coletivas,

visando mudanças e/ou intervenções no trabalho cotidiano em sala de aula.

O PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) oportunizou

pedagogos e professores na busca de soluções para os problemas do contexto

escolar, mais precisamente na escola nas quais atuam, oportunizando

embasamento teórico de acordo como interesse de cada professor e troca de

experiência entre os colegas e professores do ensino superior.

Pela exposição tratada, foi escolhido o tema para a produção

didático-pedagógica, focando o ensino e aprendizagem, mas precisamente nas

dificuldades de aprendizagem dos alunos do 6º ano do ensino fundamental.

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1. TEMA I – ONDE TUDO COMEÇOU.

O Colégio Estadual Rosa Delúcia Calsavara – Ensino Fundamental

e Médio está localizado em zona urbana à Rua Uruguai, nº 195 – Centro –

município de Cambira, Estado do Paraná num terreno de 3.900 m2 com

aproximadamente 1.900 m2 de área construída.

Criado pelo Decreto nº 9.360/68 de 21 de março de 1968, no

governo do Doutor Paulo Cruz Pimentel, entrou em funcionamento no início do

mesmo ano.

Denominou-se Grupo Escolar Rosa Delúcia Calsavara em

homenagem à esposa do Sr. Augusto Calsavara, doador do terreno onde está

instalado este Estabelecimento de Ensino.

Atendia inicialmente 1ª a 4ª séries, regida pela Lei nº 4.024/61. A

partir de 1977 houve implantação gradativa da Lei nº 5.692/71.

Em 1980, resultante da reorganização do Ensino, o Grupo Escolar

Rosa Delúcia Calsavara foi autorizado a funcionar pela Resolução nº 2.259/80 de

05/11/80, denominando-se Escola Rosa Delúcia Calsavara – Ensino de 1º grau.

Também em 1980, passou a ofertar o Curso de 2º Grau, que foi oficialmente

autorizado a funcionar pela Resolução nº 2.926/82 de 16 de novembro de 1982.

No ano de 1992, devido à municipalização do ensino de 1ª a 4ª

séries, pela Resolução Secretarial nº 5.194 de 31/12/92 ficaram suspensas as

atividades escolares de 1ª a 4ª séries.

No ano de 1994 passou a ofertar o curso de 1º grau – 5ª a 8ª

séries, sendo sua implantação gradativa e aprovada pela Resolução nº 5.884/93 de

01/11/93, curso este Reconhecido pela Resolução nº 437/98 – D.O.E. 16/03/98.

Em 2005, houve mudanças no Regimento Escolar, alterando em

conformidade com a Resolução nº 3794/04 da SEED, a média para aprovação dos

alunos da Rede Pública de Educação, passando de 5,0 (cinco) para 6,0 (seis) a

média mínima para aprovação.

A escola segue os princípios da democracia e autonomia, baseada

nos ensinamentos de Dermeval Saviani, onde a escola é uma Instituição cujo papel

8

consiste na socialização do saber sistematizado, ou seja, do conhecimento

elaborado cientificamente. Possui autonomia em relação ao currículo, levando em

consideração as atividades essenciais à formação dos alunados no processo de

transmissão-assimilação, utilizando as atividades secundárias, comemorações,

atividades extraclasses e outro somente como enriquecimento as atividades

curriculares.

2. TEMA II – CONHECENDO A REALIDADE LOCAL

Analisando os dados estatísticos, que revelam o número de alunos

aprovados por Conselho de Classe em 2009 e 2010. Verificamos que em 2009, na

5ª série “A”, as dificuldades dos alunos são em maior quantidade nas disciplinas de

Ciências e Matemática, seguida pela disciplina de Inglês. Enquanto que no ano de

2010, destacam-se as disciplinas de Matemática e Inglês em segundo lugar e

Geografia e História em terceiro lugar, disciplinas estas que apresentavam um

índice menor de dificuldades em 2009.

Percebemos também que em 2009, o índice aumenta nas séries

subseqüentes, principalmente nas disciplinas de Matemática e Ciências,

acrescentando a disciplina de Geografia. A situação se agrava na 6ª série “B”, 7ª

série “A” e 7ª série ”B”, diminuindo somente nas oitavas séries.

Constatamos que em 2010, houve avanço na disciplina de

Ciências, diminuindo os índices de aprovação por Conselho de Classe. Sendo que

a disciplina de Matemática demonstrou pouco avanço nas quintas séries, mas

continuou com índices altíssimos nas demais séries, exceto nas oitavas séries.

Verificamos também que a disciplina de Língua Portuguesa,

melhorou o índice nas quintas séries em 2010, mas aumentou nas séries

subseqüentes.

Baseado nos dados acima constatou-se que ainda há um nível

elevado de aprovações por Conselho de Classe na escola. O que nos leva a

pensar e refletir sobre as atuais práticas pedagógicas voltadas ao ensino e a

aprendizagem.

9

A escola possui objetivos específicos para as dificuldades de

aprendizagem:

Oportunizar estudos de recuperação para os casos de baixo

rendimento escolar, de preferência paralelo ao período letivo;

Manter as Salas de Apoio, auxiliando os alunos do 6º ano que

apresentam defasagem na aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática;

Incentivar os alunos do 6º ao 9º ano participarem da Sala de

Recursos, visando melhor rendimento escolar na série em curso;

Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o

rendimento dos alunos, através de boletins bimestrais, recados pela agenda

escolar, contatos com a direção, pedagogos e professores, sempre que se fizer

necessário;

Proporcionar a participação da família e a comunidade na

escola, criando assim processos de integração da sociedade com a escola;

Priorizar um número máximo de alunos por sala, (25 a 30

alunos), já que as salas não seguem um mesmo padrão (de 48 m2), priorizando

assim o atendimento às diversidades em sala, garantindo maior qualidade no

ensino.

2.1. SALA DE RECURSOS

O estabelecimento de ensino oferta sala de recursos, atendendo

alunos do 6º ao 9º ano aos alunos que apresentam alguns distúrbios de

aprendizagem. Cabe ao professor da Sala de Recursos, prever controle de

freqüências dos alunos, ter contato periódico com a equipe pedagógica da escola,

sempre que possível com os professores da classe comum, devendo também

participar do conselho de classe. A cada final de semestre é feito um relatório

individual, registrando os avanços e /ou encaminhamentos para o aluno. O aluno

que conseguir superar suas dificuldades será desligado da sala, podendo retornar

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a qualquer momento caso haja necessidade. Os alunos que não conseguirem

superar suas dificuldades permanecem na sala de recursos, onde continuarão

tendo o atendimento especializado e podendo ser desligados a qualquer tempo,

desde que superadas as dificuldades apresentadas, porém, além deste

atendimento pedagógico, alguns alunos necessitam de atendimento psicológico,

neurológico e fonoaudiológico e outros, necessitando deste atendimento, em todo o

período do ensino fundamental, pois só assim conseguem dar prosseguimento a

seus estudos. Percebe-se que, quando um aluno oriundo de sala especial inicia o

ensino médio, sua dificuldade é grande, mas consegue prosseguir se o seu

comprometimento for leve e sem necessidade de acompanhamento, caso contrário

ele infelizmente desiste, pois o atendimento se limita ao ensino fundamental, o que

é muito preocupante, por ser uma das causas da exclusão e da evasão escolar.

2.2. SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM

As salas de apoio foram criadas no ano de 2005, com a finalidade

de auxiliar os alunos de 5ª série (6º ano) que apresentam defasagem na

aprendizagem, bem como nas relações humanas e comportamentais. Os alunos

são selecionados pelos professores e pedagogos, através de entrevistas com os

alunos, pais ou responsáveis.

Na sala de apoio, o aluno tem a possibilidade do atendimento

individual com intervenções do professor no conteúdo em que apresenta maiores

dificuldades, resolvendo o problema de imediato no 6º ano, evitando uma possível

reprovação do aluno ou mesmo levando as dificuldades para a série seguinte.

Algo importantíssimo para que as salas de apoio funcionem e com

bons resultados é a insistência constante da participação da família dos alunos,

incentivando e conscientizando da importância da freqüência e acompanhamento

dos filhos no programa.

Atualmente as salas de apoio poderão estender o atendimento aos

alunos das demais séries do ensino fundamental.

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Atividade reflexiva da prática:

1) De acordo com os dados acima, há grande preocupação da

escola em relação à aprendizagem e as dificuldades de aprendizagem. Portanto

analisem os dados por meio dos gráficos em anexo e descrevam algumas

sugestões para melhorar os índices para os próximos anos.

2) As salas de recursos e de apoio à aprendizagem foram criadas

para auxiliar alunos nas dificuldades de aprendizagem nas diversas disciplinas,

principalmente em Língua Portuguesa e Matemática. Será que estão realmente

cumprindo sua função? Por que o índice de alunos aprovados por conselho de

classe tem sido ainda tão elevado nessas disciplinas? Comente.

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3. TEMA III – A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NO PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM

A mediação do pedagogo no ensino e na aprendizagem se faz

necessária, pois atuamos numa gestão democrática e devemos diagnosticar as

causas que interferem no processo educativo, acompanhar a aprendizagem, seus

resultados, objetivando sempre melhores condições do trabalho tanto do professor

(ensino), como do aluno (aprendizagem), considerando tanto os aspectos afetivos,

físicos, intelectuais, culturais, políticos e sociais. Segundo Libâneo:

A questão central da Pedagogia é, portanto, a formação humana mediante a qual os indivíduos adquirem aquelas características humanas necessárias para a vida em sociedade, considerando uma realidade sempre em mudança. Mas trata-se da formação humana de sujeitos concretos, com suas condições físicas, emocionais, intelectuais, sociais, culturais, vivendo num determinado contexto sócio-cultural hoje visto na relação entre o global e o local, entre o homogêneo e o diverso, entre o individual e o comunitário. É para esse mundo que a Pedagogia precisa dar sua contribuição para a formação das pessoas. Decorre daí o desafio social da Pedagogia que consiste em saber como ajudar os indivíduos a agir num mundo em mudança. (LIBÂNEO, 1998, p.84).

Assim sendo, destacamos também que os esforços e dedicação na

melhoria e avanços no ensino aprendizagem, não são tarefas somente de

pedagogos, professores e alunos, mas sim da união de todos os segmentos da

escola, num trabalho de ações coletivas, gestores, equipe pedagógica, agentes

educacionais, professores, pais e alunos, com objetivos afins, buscando melhorias

de forma participativa, crítica e democrática. Segundo Dalben:

Na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades, necessidades e do conhecimento das possibilidades do contexto. Nesse trajeto, a equipe profissional vai traçando os objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma original de trabalho. Essa travessia permite a cada escola à construção coletiva de identidade. (DALBEN, 2004, p.56).

A autora evidencia a importância da gestão democrática, fazendo-

se presente no ambiente escolar, onde todos os envolvidos nas ações da escola,

seja no processo de ensino aprendizagem ou nas demais questões educativas,

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desde a construção do Projeto Político Pedagógico (Proposta Pedagógica

Curricular), Regimento Escolar e Regulamento Interno, sejam participando,

opinando, criticando, sugerindo, tornando indispensável à participação coletiva de

todos os segmentos da escola. .

O aprofundamento no processo ensino-aprendizagem nas escolas

hoje é de suma importância, pois houve avanços tecnológicos, mudanças no

currículo e nas Diretrizes Curriculares dentro da perspectiva progressista, onde se

faz necessária a mediação de pedagogos e professores no desenvolvimento do

processo de ensino, planejando, estabelecendo metas e ações, propondo soluções

na concretização dos objetivos determinados. Segundo Luckesi:

De posse de conhecimentos específicos e seguro sobre o que se deseja fazer com a educação dos alunos, cabe ao professor planejar, estabelecer metas, ações e recursos, que implicaram na inserção do aluno na sociedade, na história, na compreensão dos processos de formação do seu caráter, de desenvolvimento e um conhecimento seguro dos conteúdos científicos, que traduza um desejo em proposições operativas para construir resultados. (LUCKESI, 2005, p.163).

Para que haja aprendizado, tanto pedagogos como professores, de

início, precisam deixar bem claro que tipo de sujeitos quer formar, capacitando-os a

atuar de forma crítica e criativa na realidade onde vivem e em seguida definir o

caminho das ações individuais dos sujeitos para que aprendam a atuar de modo

transformador numa realidade em mudança, tornando-os cidadãos capazes de

enfrentar e superar desafios.

Para que o ensino ocorra de modo significativo, onde os

profissionais da educação, preocupados com o sujeito que aprende e a

aprendizagem escolar, a SEED propõe algumas perspectivas para estes

profissionais:

Aquele que estuda e que em meio a tantas demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem domínio do saber e deve mediar este saber – oferecê-lo ao seu aluno de forma organizada e sistematizada. E aquele que ensina. Com certeza não ensina qualquer conteúdo apenas como via de desenvolver capacidades mentais [...] mas é aquele que seleciona o recorte do conteúdo, o qual não é aleatório e sim planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e cultural. (PARANÁ, 2009, p.29).

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Sabemos também que em todo trabalho educativo é indispensável

o acompanhamento do processo de ensino, desde o planejamento, a utilização dos

recursos, definições de estratégias de ações, as metodologias a serem aplicadas e

verificação dos resultados pelas avaliações. Tendo por base a análise dos dados

estatísticos da escola.

Diante do exposto acima, o trabalho educativo se torna possível se

tratando de uma gestão democrática que implica no cumprimento da função social

e política da educação, que é garantir a apropriação do conhecimento elaborado. E

que o trabalho educativo conforme Saviani:

O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17).

Sendo assim, acreditamos que o ensino e a aprendizagem alcance

grande significado no cenário atual da educação, permitindo a busca por novos

caminhos no aperfeiçoamento da prática profissional, ofertando uma educação de

qualidade, formando sujeitos capazes na construção de um país melhor, utilizando

as novas tecnologias e o aprendizado adquirido na formação da cidadania. Sendo

esta uma das metas da atual administração do Paraná.

Atividade reflexiva da prática:

1) Sendo o pedagogo o mediador do trabalho pedagógico na

escola. Enumere algumas das funções deste profissional.

2) Atualmente a escola desenvolve suas atividades dentro de uma

gestão democrática. Defina gestão democrática na visão de Saviani.

3) Em sua opinião como deve ser o trabalho na escola, dentro de

uma perspectiva democrática.

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4. TEMA IV – O QUE É APRENDIZAGEM?

Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido”. (RUBEM ALVES).

Partindo do pressuposto de que aprendizagem é algo que ocorre

após a exploração de algum conteúdo programático, ou por meio de experiências

vivenciadas, seja no lar, na comunidade, na escola e outros, e que a partir dela,

modificamos nossas ações e comportamentos. Precisamos dedicar mais atenção

ao processo de ensino e aprendizagem nas escolas.

Libâneo, 1991, p.82, nos apresenta dois tipos de aprendizagem, a

aprendizagem casual e a aprendizagem organizada. Aprendizagem casual é

espontânea, natural, por meio da convivência social, da observação de objetos e

acontecimentos, pelo contato com os meios de comunicação, leituras, conversas e

outros. A aprendizagem organizada pode ocorrer em diversos lugares, mas é na

escola que ela cumpre seu papel de transmissão e assimilação de conhecimentos

e habilidades, sendo esta tarefa específica do ensino.

A partir das ideias do autor verificamos que a aprendizagem pode

ser direcionada ou escolhida, dependendo do interesse do aprendiz. Direcionada

16

quando há intervenção do professor como mediador do conhecimento e escolhida

quando parte do interesse do aluno.

Por meio da aprendizagem podemos construir e reconstruir

conhecimentos, com o auxílio ou não do professor. No caso da escola, ela é

direcionada pelo professor e segundo Libâneo.

A tarefa principal do professor é garantir a unidade didática entre o ensino e aprendizagem, através do processo de ensino. Ensino e aprendizagem são duas facetas de um mesmo processo. O professor planeja, dirige e controla o processo de ensino, tendo em vista estimular e suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem. (LIBÂNEO, 1991, p.81).

Ainda em relação à aprendizagem, LIBÂNEO (1991, pg.81), nos

diz: A condução do processo de ensino requer uma compreensão clara e segura do

processo de aprendizagem: em que consiste como as pessoas aprendem quais as

condições externas e internas que o influenciam.

Concordamos com o autor de que ao conduzir o processo de

ensino se faz necessário um conhecimento prévio e para tanto precisamos fazer

um diagnóstico da situação, conhecer a realidade dos alunos e os fatores que

contribuem para a aprendizagem ou a não aprendizagem.

Diante disso, a relação professores e alunos se tornam mais afetiva

quando os educandos percebem que o professor demonstra interesse em conhecer

alguns detalhes sobre sua realidade, ou seja, sentem-se valorizados e com isso as

relações pessoais na escola tendem a ser melhores, partindo da realização de um

trabalho escolar participativo e comprometido, e porque não dizer feliz. Se tratando

de relações pessoais na escola, Snyders nos dá uma definição sobre sua

importância:

Eu diria de bom grado que as relações pessoais na escola são de três naturezas. A escola é um lugar onde o aluno progride: com a ajuda dos colegas, através de suas relações com seus iguais, ele toma conhecimento dos outros “na escola”; através de suas relações com pessoas que são um pouco mais superiores a ele: os professores e todos os funcionários do estabelecimento; através de suas relações com realidades elevadíssimas: as grandes obras e seus criadores, aos quais os professores servem essencialmente de intermediários. A escola são conteúdos e relações específicas; é preciso encontrar prazer em ambos para atingir a alegria. (SNYDERS, 1993, p.69).

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O autor acima aponta uma escola alegre e feliz, não deixando de

priorizar o essencial, a necessidade das obrigações escolares, e que estas devem

estar de comum acordo entre as partes. E que os alunos entendem o sentido das

obrigações, que sintam que o obrigatório e os trabalhos a que ele serviu de apoio,

posteriormente os ajudarão entender as áreas difíceis e essenciais, e que serão

compensados com alegria pelos esforços despendidos.

Em se tratando de alegria escolar, parafraseando Snyders: “Afirmo

que a escola preenche duas funções: preparar o futuro e assegurar ao aluno as

alegrias presentes durante esses longuíssimos anos de escolaridade que a nossa

civilização conquistou para ele”. (SNYDERS, 1993 p.27).

Diante desta perspectiva o autor nos confirma que é preciso haver

um bom relacionamento e afetividade entre o professor e os alunos de maneira que

a aprendizagem aconteça de forma harmoniosa, unindo o essencial (conteúdo) ao

prazer da aprendizagem.

Atividade reflexiva da prática:

1) De acordo com texto, toda escola precisa estar atenta ao

processo de ensino e aprendizagem. De que maneira a escola está demonstrando

esta preocupação?

2) Em sua opinião, quando e como ocorre a aprendizagem?

3) Para Snyders conforme as relações pessoais na escola são

possíveis transformar a sala de aula num ambiente feliz. Relate alguma experiência

profissional baseada nesta teoria.

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4.1. A TEORIA DE AUSUBEL – APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Ausubel defende uma teoria cognitiva, onde busca explicações

teóricas sobre o processo de aprendizagem segundo o cognitivismo. Dentro da

psicologia, o cognitivismo procura expor o que acontece com o ser humano quando

se situa e organiza seu mundo. Demonstra preocupação com o processo da

compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação envolvida na

cognição.

De acordo com Ausubel, o armazenamento de novas idéias e

informações poderá ser aprendido quando os conceitos estejam explícitos para o

indivíduo, servindo de base a novos conceitos.

A teoria firma na hipótese de que as pessoas pensam com

conceitos, o que mostra sua importância para a aprendizagem. Um conceito define

o sentido de alguma coisa, podendo ser definido como um marco representando

uma série de peculiaridades e qualidades de um elemento ou fato.

Segundo Ausubel, a aquisição de um conhecimento definido e

constituído por parte do aluno torna-se o principal objetivo do ensino em sala de

aula, uma vez adquirido esse conhecimento, ele se torna fator relevante na

aquisição de novos conhecimentos na mesma área.

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A teoria de aprendizagem de Ausubel (1978) está baseada na suposição de que as pessoas pensam com conceitos e apresenta a proposição de que a estrutura conceitual é uma variável importante na aprendizagem. Aceitando-se as idéias de Ausubel sobre aprendizagem, a importância da análise de estrutura conceitual da fonte de conhecimentos e do aproveitamento dessa análise no processo de ensino para facilitar a aprendizagem significativa torna-se óbvia. (MOREIRA. 1987, p.16).

A aprendizagem torna-se significativa quando as novas

informações adquirem significados para o indivíduo por meio da influência dos

conceitos já adquiridos, sendo por esses assimilados, os quais levarão a novos

conhecimentos.

Ausubel destaca o processo de aprendizagem significativa como o

mais importante na aprendizagem.

Diante disso, percebemos que na ótica da teoria de Ausubel, a

aprendizagem ocorre à medida que os conteúdos estejam selecionados e definidos

de forma seqüencial, já que os conhecimentos são adquiridos e armazenados

pelos alunos dessa mesma forma. É por isso que se torna necessário a

interdisciplinaridade e o entrelaçamento entre diretrizes curriculares e o plano de

trabalho docente.

Atividade reflexiva sobre a prática:

1) De acordo com o texto acima, nas experiências diárias em sala de

aula, a aprendizagem ocorre conforme a aprendizagem significativa do psicólogo

David Ausubel? Descreva algumas práticas pedagógicas que tiveram em sala de

aula.

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5. TEMA V – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Conceituar as dificuldades de aprendizagem não é uma tarefa fácil

e são vários os fatores que interferem nesta problemática. É um tema que

demanda um vasto aprofundamento teórico, mas focaremos somente alguns

tópicos. De acordo com as pesquisas de Jean-Luc Chabanne, doutor em

ciências da educação e professor adjunto do Instituto Universitário de Formação de

Professores de Bourdeaux, França, que inspirado na cultura francesa, realizou

vários estudos sobre as dificuldades de aprendizagem. Chabanne parte do

princípio de que aprender verdadeiramente é difícil, principalmente, aprender,

compreender, assimilar e permitir transformar-se pelo aprendizado.

Para ele, as dificuldades de aprendizagem dependem da situação

as quais nos encontramos e se tratando de algo novo, faz parte da normalidade,

principalmente quando se está envolvido num processo de aprendizagem

verdadeiro.

Chabanne desenvolveu seus estudos sobre as dificuldades de

aprendizagem fundamentadas nas teorias das correntes da fenomenologia,

behaviorista, cognotivista, neurobiologia, construtivista, sociocognitivista e

psicanalista. Sendo que:

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1) Na fenomenologia, os maus resultados na escola são menos quando se submetem a incapacidade cognitiva básica do aluno do que a uma escolha inadequada nas estratégias de aprendizagem. Sendo que a superação das dificuldades depende basicamente da capacidade do aluno de descobrir e aperfeiçoar suas próprias estratégias de aprendizagem. (2006, p.86)

2) A corrente behaviorista aponta total responsabilidade do pedagogo à medida que a aprendizagem é procedente do condicionamento e de sua qualidade. Relaciona as dificuldades do aluno a uma memorização imperfeita, sendo que próprio condicionamento foi imperfeito. O fato pode ocorrer caso a programação não esteja adequada ao aluno, ou se a progressão for rápida demais e se o esforço positivo não tiver dado resultado. (2006, p.91)

3) Na corrente cognitivista, as dificuldades escolares podem acontecer devido a não compreensão das instruções e da falta de adaptação na leitura dos enunciados. As dificuldades poderão ser decorrentes de uma sobrecarga cognitiva, onde a representação da dificuldade aumenta a medida da própria complexidade da tarefa. É decisiva a representação que o aluno faz da tarefa e independem do sucesso ou do fracasso. (2006, p.96)

4) A neurobiologia analisa as dificuldades de aprendizagem levando em consideração os aspectos genéticos. Os danos genéticos quando acentuados podem invalidar as potencialidades individuais da pessoa. No caso do aluno, ele se torna deficitário. Contudo, a epigenética e a influência do meio ambiente podem modificar as dificuldades em si mesmas e as relações com ela. (2006, p, 103)

5) As dificuldades escolares não são bem esclarecidas do ponto de vista das teorias piagetianas, pelo fato do modelo piagetiano dar pouca importância à dimensão afetiva do desenvolvimento da criança, onde considera apenas o desenvolvimento cognitivo da criança. Pode-se considerar fracasso, nas aprendizagens pela inadequação entre os procedimentos utilizados e a complexidade da situação-problema. A verdadeira dificuldade de aprendizagem para os pedagogos não está relacionada ao nível do aluno, mas ao conflito. Portanto um aluno que não seja motivado, que não desperta curiosidade, que é incapaz de suportar a mínima frustração gerada pelas dificuldades normais apresentadas, está realmente com dificuldades de aprendizagem. (2006, p.122)

6) Na teoria sociocognitivista, as dificuldades, são consideradas em último caso, dificuldades sociais. Sendo, portanto as aprendizagens menos dependentes da ação do aluno como indivíduo do que do contexto de aprendizagem. O pedagogo tem uma responsabilidade particular devido sua condição de mediador. Quando centrada no aluno, esta mediação pode não ser suficiente, pois as dificuldades da tarefa ainda estão muito distantes das habilidades do aluno, mesmo com o auxílio de um adulto. Quando no grupo, essa mediação, corre o risco de não permitir a elaboração e superação de um conflito cognitivo, pois as dificuldades pessoais da aprendizagem não são comunicáveis ao grupo, não podem ser uma oportunidade de troca. (2006, p.132)

7) Segundo a psicanálise, as dificuldades são sintomáticas; não constituem em si mesmas uma realidade que representa o valor do aluno em termos de competências, mas resultam de uma dinâmica interna do indivíduo. As dificuldades estão relacionadas aos conflitos, seja pelos desejos de poder, ou pela necessidade da individualidade ou integração num grupo social no qual nos identificamos. Conflitos entre o que somos e aquilo que gostaríamos de mostrar aos outros. Nas escolas, as dificuldades são registradas pelo histórico do indivíduo e pela evolução

22

dos conflitos. É preciso que os pedagogos não confundam a dificuldade causada por um déficit real no que se refere às habilidades do aluno com a dificuldade escolar atribuída a relação do individuo que está se formando com sua existência. (2006, p, 142-143).

Todos esses estudiosos desenvolveram pesquisas no

campo educacional, como: Watson, Skinner, Piaget, Vygotsky. Bruner, Freud e

tantos outros, que com suas teorias vêm auxiliando, educadores e pesquisadores a

compreensão dos percalços no campo educacional.

Atividade reflexiva da prática:

1) O texto é uma síntese das teorias das dificuldades de

aprendizagem, baseadas nos estudos do educador francês Chabanne. Em

pequenos grupos, as atividades serão distribuídas por tópicos, onde os

participantes farão um aprofundamento das teorias, por meio de leituras

complementares. Em seguida farão uma discussão sobre a pertinência do tema na

realidade da escola e no final apresentarão as opiniões e sugestões em plenário.

23

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatamos que são muitos os estudiosos que dedicaram e

dedicam especial atenção aos temas aprendizagem e as dificuldades de

aprendizagem, os quais precisam ser mais explorados, pois envolvem estudos na

área da psicologia, ainda muitas vezes desconhecidos por nós educadores.

Os estudos continuarão à medida que realizarmos a

implementação deste material pedagógico na escola, com a participação dos

professores e pedagogos, bem como na elaboração de um artigo científico, por

meio dos resultados das atividades desenvolvidas na escola.

Com a realização desta pesquisa, demonstramos a grande

preocupação com as dificuldades de aprendizagem e que precisam ser tomadas

medidas urgentes no sentido de que a aprendizagem aconteça de forma

significativa para os alunos, por meio de conhecimentos sistematizados, visando

reverter os índices de reprovação e aprovação por conselho de classe.

24

REFERÊNCIAS

CHABANNE, Jean Luc. Dificuldades de Aprendizagem: um enfoque inovador no ensino escolar. Tradução de Regina Rodrigues. São Paulo: Ática, 2006.

DALBEN, Ângela Imaculada Laureiro de Freitas. Conselhos de Classe e Avaliação: Perspectivas na Gestão Pedagógica da Escola. 3. ed. São Paulo: Papirus, 2004.

FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. (Coleção Magistério 2º Grau. Série formação de professores). 1ª reinpressão. São Paulo: Cortez, 1991.

_____. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998. p. 84.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

_____. Avaliação de Aprendizagem Escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais (Coordenação de Gestão Escolar). Concepção de Currículo Disciplinar. Limites e avanços das escolas da rede estadual do Paraná. Texto analisado durante a Semana Pedagógica (1º semestre de 2009).

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico – Crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora-Editora Autores Associados, 1991.

_____. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997.

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma

construção possível / Ilma Passos Alencastro Veiga (org.). – 20. ed. Campinas,

SP: Papirus, 2005. p.12 – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

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ANEXOS

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PROFESSOR PDE: Dalva Maria Galmacci Cardoso

PROJETO: O Pedagogo e o Processo de Ensino e Aprendizagem

ESCOLA: Colégio Estadual Rosa Delúcia Calsavara - Ensino Fundamental e Médio

TURMA: 5º Ano (6º Ano) do Ensino Fundamental

PESQUISA: Pedagogos participantes da Implementação do Projeto na Escola

QUESTIONÁRIO – PEDAGOGOS

1) Que qualidades um pedagogo precisa apresentar para ter um bom

relacionamento com os professores?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

2) De que maneira, o pedagogo interage no processo de Ensino e aprendizagem?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

3) Relate alguns fatores que interferem na prática pedagógica quanto à verificação

da aprendizagem dos alunos.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

4) Que meios são utilizados pela escola para a comunicação aos pais em relação

à aprendizagem e/ou não aprendizagem dos alunos?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

27

5) Quais medidas são tomadas pela escola quanto aos alunos faltosos?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

6) Como se dá a participação do pedagogo no Conselho de Classe bimestral?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

7) Em sua opinião a escola está preparada para o Conselho de Classe

Participativo? Justifique sua resposta.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

8) Que medidas emergentes a SEED, as escolas e os profissionais da educação

precisam tomar para que as escolas públicas consigam atingir a meta do Ideb

em 2015?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho,

na ação-reflexão.”

"A Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a

sociedade muda"

Paulo Freire

28

PROFESSOR PDE: Dalva Maria Galmacci Cardoso

PROJETO: O Pedagogo e o Processo de Ensino e Aprendizagem

ESCOLA: Colégio Estadual Rosa Delúcia Calsavara - Ensino Fundamental e Médio

TURMA: 5º Ano (6º Ano) do Ensino Fundamental

PESQUISA: Professores participantes da Implementação do Projeto na Escola

QUESTIONÁRIO – PROFESSORES

1) Descreva algumas qualidades de um bom professor.

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

2) Você atua no (a):

( ) Ensino Fundamental (séries iniciais)

( ) Ensino Fundamental (séries finais)

( ) Ensino Médio

( ) Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa

( ) Sala de Apoio à Aprendizagem de Matemática

3) Sua disciplina de atuação é:

( ) Arte ( ) Biologia ( ) Ciências ( ) Educação Física ( ) Ensino Religioso

( ) Espanhol ( ) Filosofia ( ) Física ( ) Geografia ( ) História ( ) Inglês

( ) Língua Portuguesa ( ) Matemática ( ) Química ( ) Sociologia

4) Quando e como ocorre a aprendizagem dos conteúdos nas suas aulas?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

29

5) Que estratégias têm utilizado para a verificação da aprendizagem de seus

alunos?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

6) Quais dificuldades de aprendizagem normalmente as alunos apresentam?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

7) Quais metodologias têm adotado em relação às dificuldades de aprendizagem

de seus alunos?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

8) Você é favorável a participação dos alunos monitores no Conselho de Classe?

Justifique sua resposta.

( ) Sim ( ) Não

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

9) Dê sua opinião sobre as Salas de Apoio à Aprendizagem.

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

10) Em relação às dificuldades de aprendizagem escolar, qual sugestão gostaria de

acrescentar nesta pesquisa.

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

“A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.”

Paulo Freire

30

PROFESSOR PDE: Dalva Maria Galmacci Cardoso

PROJETO: O Pedagogo e o Processo de Ensino e Aprendizagem

ESCOLA: Colégio Estadual Rosa Delúcia Calsavara - Ensino Fundamental e Médio

TURMA: 5º Ano (6º Ano) do Ensino Fundamental

PESQUISA: Alunos participantes da Implementação do Projeto na Escola

QUESTIONÁRIO – ALUNOS

1) Assinale as disciplinas abaixo em que você apresenta mais dificuldades de

aprendizagem.

( ) Arte ( ) Ciências ( ) Educação Física ( ) Ensino Religioso

( ) Geografia ( ) História ( ) Inglês ( ) Língua Portuguesa ( ) Matemática

2) Quantos livros você já leu este ano?

( ) um ( ) dois ( ) três ( ) de três a cinco ( ) nenhum

3) Quantas horas você dedica aos estudos em casa?

( ) 1 hora ( ) 2 horas ( ) de 3 a 4 horas ( ) nenhuma hora

4) Você tem alguém que o auxilia nas tarefas de casa?

( ) Sim ( ) Não

Se a resposta for afirmativa. Quem? ____________________________________

5) O que faz nos horários em que não está na escola?

( ) tarefas escolares ( ) tarefas domésticas ( ) leituras ( ) televisão

( ) trabalha ( ) computador ( ) vídeos ( ) outros

6) Participa de algum projeto do município.

( ) Sim ( ) Não

Caso a resposta seja afirmativa. Qual?__________________________________

31

7) Você faz parte do Projeto Bolsa Família?

( ) Sim ( ) Não

8) Participa de estudos em contraturno.

( ) sala de recursos ( ) sala de apoio à aprendizagem de Matemática

( ) sala de apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa ( ) Nenhum

( ) Curso de espanhol ( ) outros

9) Agora responda com sinceridade, o que é a escola para você?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

10) Você sabe qual a finalidade do Conselho de Classe bimestral?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

11) Você acha necessária a participação dos alunos no Conselho de Classe?

Justifique sua resposta.

( ) Sim ( ) Não

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

12) Caso você fosse o diretor da escola, que mudança faria para melhorá-la ainda

mais?

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

_________________________________________________________________

“O saber que não vem da experiência não é realmente saber”

(Lev Vygotsky)

32

APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE POR DISCIPLINA

ENSINO FUNDAMENTAL - 2009

5ª Série A

5ª Série B

6ª Série A

6ª Série B

7ª Série A

7ª Série B

8ª Série A

8ª Série B

ARTE 2 3 1 4 0 0 0 0

CIÊNCIAS 8 12 7 15 14 11 4 7

ED.FÍSICA 0 0 0 0 0 0 0 0

GEOGRAFIA 2 11 8 14 11 11 6 10

HISTÓRIA 1 0 0 0 0 0 0 0

L.PORT. 2 5 1 3 5 4 3 7

MATEMÁTICA 8 11 5 11 13 10 5 8

INGLÊS 5 7 0 6 1 5 0 1

33

APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE POR DISCIPLINA

ENSINO FUNDAMENTAL – 2010

5ª Série A

5ª Série B

6ª Série A

6ª Série B

7ª Série A

7ª Série B

8ª Série A

8ª Série B

ARTE 0 0 4 1 2 0 4 0

CIÊNCIAS 0 1 6 3 1 1 4 0

ED.FÍSICA 0 0 0 0 0 0 0 0

GEOGRAFIA 3 1 1 6 1 6 3 0

HISTÓRIA 3 0 3 5 2 2 2 2

L.PORT. 1 4 7 10 10 6 12 6

MATEMÁTICA 7 9 15 12 10 9 15 9

INGLÊS 5 4 7 6 5 5 5 3

34