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O papel do Engenheiro Agrícola no planeamento e construção do jardim 30 de Setembro de 2010 Lipor António Pedro Moniz [email protected] Telm: 910629941

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O papel do Engenheiro Agrícola no planeamento e construção do jardim

30 de Setembro de 2010

Lipor

António Pedro Moniz

[email protected]

Telm: 910629941

Experiência profissional Passado

• 1996-1999 - Sociedade Agrícola Casa Palme da Quinta da Granja, H.C.M., Lda.

Participou, como sócio, no arranque da empresa; exerceu funções de engenheiro agrícola, tendo chefiado uma equipa de 6 funcionários, onde coordenou uma plantação de 70.000 m2 de vinha e 20.000 m2 de pomar de Macieiras. Pôs em prática Protecção Integrada em 180.000 m2 de vinha, 200.000 m2 de Macieiras, 20.000 m2 de Pereiras e 20.000 m2 de Pessegueiros. Liderou todo o processo comercial da empresa. Criou a metodologia para efectuar a contabilidade da exploração. Criou e dinamizou toda a imagem externa da empresa.

• 1999-2010 – Neoturf, Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.

Sócio fundador e Gerente desde a sua criação. Responsável pelo departamento técnico, de produção e pelos projectos hidráulicos no departamento de projecto. Corresponsável pelos departamentos administrativo, comercial e de recursos humanos.

Experiência profissional Presente

• 2010 – Biocity Consulting Lda.

Sócio fundador e gerente. A Biocity Consulting é uma empresa que se dedica a projectos de engenharia em espaços verdes desde a concepção à fiscalização e acompanhamento de obra. Consultoria em espaços verdes. Particular atenção à gestão de água.

• 2010 – Criador e Presidente fundador da APEV – Associação Portuguesa de Espaços Verdes.

Definição de Engenheiro pela Ordem dos Engenheiros

• Designa-se por Engenheiro o titular de licenciatura, ou equivalente legal, em curso de Engenharia, inscrito na ordem como membro efectivo, e que se ocupa da aplicação das ciências e técnicas respeitantes aos diferentes ramos de engenharia nas actividades de investigação, concepção, estudo, projecto, fabrico, construção produção, fiscalização e controlo de qualidade, incluindo a coordenação e gestão dessas actividades e outras com elas relacionadas.

Engenharias das Ciências Agrárias

• Engenharia Agrícola (Agronómica);

• Engenharia Zootécnica;

• Engenharia Florestal.

Diferença das Engenharias Ciências Agrárias em relação às restantes

• Todas as Engenharias das Ciências Agrárias trabalham com seres vivos;

• Conhecem as características, a fundo, dos seres vivos da sua especialidade;

• Tem uma grande preocupação com o ambiente, conhecendo as realidades, as preocupações os desafios existentes num mundo em constante mudança.

Engenheiro Agrícola

• Levantamento, interpretação e utilização dos dados de forma mais conveniente e eficiente;

• Faz projectos de rega de acordo com as necessidades das plantas ou pedidas pelos gabinetes de Arquitectura Paisagista;

• Projectos de drenagens respeitando as necessidades pretendidas;

• Executa os projectos de Arquitectura Paisagista, tendo para isso de estar a par das técnicas mais inovadoras e sempre com a preocupação de inovar e melhorar.

• Planeia e coordena equipas no terreno para executar esses projectos;

• Conhece as plantas, as suas necessidades e o seu comportamento no campo;

• Consegue dar estimativas orçamentais reais porque é este que é responsável, no campo, pelas equipas, os materiais a utilizar e as técnicas;

• Acompanhamento técnico da obra;

• Fiscalização.

Engenheiro Agrícola

Ponte entre especialidades

O Engenheiro Agrícola faz uma ponte entre as várias especialidades entendendo a linguagem:

• da Arquitectura Paisagista;

• da Engenharia (civil, electrotécnica, hidráulica…);

• dos trabalhadores de campo.

Ponte entre especialidades

Engenharias (civil, electrotécnica…)

Arquitectura Paisagista

Trabalhadores de campo

Engenheiro Agrícola

Instrumento de medição e leitura e interpretação de dados

Medidor de pressão e caudal Curva de bomba

Articulação com as várias especialidades

Dimensionamento de equipamento

6º Andar - Porto

Dimensionamento de equipamento

6º Andar - Porto

Dimensionamento de equipamento

6º Andar - Porto

Dimensionamento de equipamento

Sistema de drenagem na Maia

Rede de drenagens

Sistema de rega em Valongo com gota a gota subterrâneo

Tipos de rega inovadores O Engenheiro procura avidamente novas técnicas

Pormenores de instalação

Cobertura num 6º andar com 8cm de terra e com rega gota a gota subterrânea

6º Andar - Porto

Identificação, planeamento e correcção de problemas 6º Andar - Porto

Procura da situação ideal

3ª hipótese By-pass água da companhia

2ª hipótese Água de furo / poço

1ª hipótese Aproveitamento de águas de coberturas

Saída para a rede de rega

Procura da situação ideal (Parque escolar)

Algumas situações encontradas ao longo destes anos

Situação actual

-Falta de qualidade dos espaços verdes comunitários existentes em Portugal, não havendo capacidade crítica da população em geral;

-Inexistência de manual de boas práticas de forma a tornar o mercado mais uniforme, justo e leal;

- Grande número de empresas existentes sem Alvará de construção e/ou sem todos os requisitos necessários à actividade;

-A Falta de formação para técnicos da área;

-Falta entendimento entre as classes e falta de vontade política, não existindo um trabalho conjunto em prol do bem comum; -lei portuguesa não obriga fiscalizações, nas obras de espaços verdes, por Engenheiros Agrícolas, sendo estas fiscalizadas por Engenheiros Civis e outros que não estão aptos para fazê-las; - Grande número de trabalhos académicos “presos” nas universidades portuguesas ,não havendo qualquer tipo de relação entre estas a classe empresarias e outras instituições.

Situação actual

Em 2010, para dar face a estes problemas

Um grupo de técnicos de todo o País juntou-se para formar o que é hoje

O QUE NOS MOVE

• Promover a formação e a especialização das empresas da área, com consequências directas na concepção, construção e qualidade dos espaços verdes no território português. • Melhorar a qualidade de vida dos cidadãos através da qualidade dos espaços verdes. • Facilitar a relação entre os cidadãos e as entidades relacionadas com os espaços verdes.

COMO ACTUAMOS

• Transferência de conhecimentos

• Definição de boas práticas

• Acções de sensibilização

• Representação de cidadãos, empresas e entidades

EIXOS DE ACTUAÇÃO

Profissionais/ Institucionais • Gabinetes de Arquitectura • Gabinetes de Engenharia • Empresas da Área • Associações

Tutela • Câmaras Municipais • Universidades • Estado

Utilizadores • Público em Geral • Entidades Gestoras de Espaços Verdes

MODELO DE FINANCIAMENTO

• A APEV é uma associação sem fins lucrativos que será financiada pelas quotas dos associados, pelas receitas de acções de formação e de eventos e ainda pela prestação de serviços de apoio aos associados

COMUNICAÇÃO

• Colóquios, palestras, seminários , congressos e formações • Página da internet, como portal de comunicação e partilha com os seus associados • Outros meios de comunicação (telefone, email, carta, etc) • Núcleos em diversas localizações do País

ALTERNATIVAS

• A APEV surge numa altura em que não há em Portugal uma associação dedicada aos espaços verdes • Existem algumas Ordens e Associações de Profissionais Especializadas mas cuja acção é restrita à sua classe

ALIANÇAS

• A European Landscape Contractors Association (ELCA) é a Associação Europeia de Espaços Verdes, totalizando 22 países dos quais a APEV é membro com plenos poderes

• A Irrigation Association (IA) é uma associação norte-americana de rega com quem estamos a trabalhar para promover formações em território português

CORPOS DIRIGENTES

ASSEMBLEIA

DIRECÇÃO

CONSELHO FISCAL

• Presidente Bernardo Patrocínio

• Secretários Rita Cabral, Manuel Luís Rodrigues

• Presidente António Pedro Moniz

• Vice Presidente Bernardo Fleming

• Secretário Daniel Ribeiro

• Tesoureira Marta Neves

• Vogais João Cardoso, Cristóvão David, Natália Costa, Nicolina Sousa, José Carlos Gil, João Rodrigues, Paula Tonel

• Presidente Cristiano Faria

• Vogais Paulo Palha, Raquel Dias

• Preparação dos estatutos

• Constituição da Associação

• Eleição da Direcção

• Criação de comissões de trabalho

• Lançamento da página de internet

• Estabelecimento de parcerias

• Criação das áreas de actividade

• Angariação de sócios

• Anúncio do Programa de Formação

• Primeiro evento

PLANO DE ACTIVIDADES 2010

COMISSÕES

• Rega

• Gestão

• Relvados (desportivos e zonas verdes)

• Arquitectura paisagista

• Coberturas ajardinadas

• Construção

• Manutenção

• Fertilização e fitossanidade

• Lagos

• Sementes

CONDIÇÕES

• Sócios Profissionais 120,00 €/ ano

• Sócios Estudantes e Não Profissionais 60,00 €/ ano

• Sócios Empresarias e Institucionais 1000,00 €/ ano

• O pagamento da totalidade tem um desconto de 3% • Opção de pagamento semestral

O papel do Engenheiro Agrícola

no planeamento e construção do jardim

30 de Setembro de 2010

Lipor

António Pedro Moniz

[email protected]

Telm: 910629941