o papel da legislação e da normalização (2ª parte)

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O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

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Page 1: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Page 2: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Princípios gerais

Proposição de sustentabilidade

– projectar eficiente e integrado

– construir com qualidade

–equipar eficiente e flexível– manter e monitorizar

Page 3: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Regulamentos portugueses

• RGCE

• RCCTE

• RSECE–Regulamento dos Sistemas

Energéticos de Climatização em Edifícios

Page 4: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

RSECE

• Objectivos:– assegurar exigências

• de conforto térmico

• de qualidade do ar

– com eficiência energética– com qualidade e segurança– com respeito pelo meio ambiente

Page 5: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Âmbito de aplicação

• todos os equipamentos em edifícios– com potência térmica nominal de

aquecimento ou arrefecimento > 25 kW– com soma das pot. nominais de aquec. e

arrefec. > 40 kW

Page 6: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Condições nominais

• interiores - determinadas pela temperatura e pela humidade

Verão– temperatura nominal interior:25 °C– humidade absoluta nominal interior: 10

g/kg

Inverno– temperatura nominal interior:20 °C– humidade absoluta nominal interior: 7 g/kg

Page 7: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Condições nominais

• exteriores - determinadas pela temperatura e pela humidade

Verão– zonas climáticas:

• V1 (28 °C / 10 g/kg); V2 (32 °C / 11 g/kg);

V3 (35 °C / 10 g/kg)

Inverno– zonas climáticas:

• I1 (3,5 °C / 4 g/kg); I2 (0,0 °C / 3 g/kg);

I3 (-3,5 °C / 2 g/kg)

Page 8: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Condições nominais

• características construtivas– valores de referência do RCCTE

• potência térmica nominal de aquecimento

• potência térmica nominal de arrefecimento

• valores nominais de caudal de ar novo

Page 9: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Restrições aos sistemas

• limites às potências de aquecimento ou arrefecimento– 25% dos valores nominais calculados– 20% de: [pot. nom. de aquecimento + pot. AQS] (quando

pelo mesmo sistema)

• potência eléctrica para aquecimento por efeito de Joule– até 5% da pot. térmica de aquecimento

(25kW por zona)

Page 10: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Restrições aos sistemas

• reaquecimento terminal 10% da potência de arrefecimento instalada

• sistemas individuais em edifícios novos, só excepcionalmente

• recuperação de energia obrigatória no aquecimento– pot. térmica de rejeição > 80kW– eficiência 50%

Page 11: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Restrições aos sistemas

• em sistemas "tudo ar"– se caudal de insuflação > 10 000 m3/h

<=>"free cooling" obrigatório

• obrigatório registo de consumos– dos sistemas– dos dispositivos individuais

• com pot. eléctrica > 12,5 kW• com pot. térmica máx. em comb. fósseis > 120kW

Page 12: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Regulação e controlo

• Funções obrigatórias:– limitação das temperaturas extremas por espaço– regulação da potência de aq. e de arr.– possibilidade de fecho ou redução automáticos

em não ocupação

• deve ser possível integração em SGTécnica– obrigatório para pot. térm. 250 kW– com optimização centralizada para pot. térm.

500 kW

Page 13: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Potência térmica nominal de aquecimento

• resulta do balanço das perdas térmicas em condições nominais– não é potência de projecto– é índice de qualificação e base de possíveis

comparações– soma de 3 parcelas:

• perdas térmicas pla envolvente exterior• perdas térmicas pela envolvente interior• perdas térmicas por infiltração ou insuflação de ar novo

(relativas ao ar exterior)

Page 14: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Aquecimento - Perdas pela envolvente exterior

• Perdas de superfície– paredes– envidraçados– cobertura – pavimento

• Perdas lineares (pelo perímetro do solo)

Page 15: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Aquecimento - Perdas relativas ao ar exterior

• Perdas por admissão de ar exterior– perdas de calor sensível– perdas de calor latente

• Perdas por infiltração• Perdas associadas ao caudal de ar novo(valores tabelados de referência por tipos de actividade)

Page 16: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Potência térmica nominal de arrefecimento

• potência dos ganhos térmicos nas condições nominais de projecto– é índice de qualificação e base de possíveis

comparações– soma de parcelas:

• ganhos por condução através da envolvente exterior

• ganhos por condução através da envolvente interior• ganhos por radiação através dos envidraçados

• ganhos associados ao ar exterior

• ganhos internos (pessoas, iluminação e equipamento)

• potência de desumidificação

Page 17: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Potência térmica nominal de arrefecimento

• contribuições são função da hora do dia– período da manhã (PM)– princípio da tarde (PT)– fim da tarde (FT)

• hora de projecto: a de maior contribuição– determina a potência nominal usada

Page 18: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Ganhos por condução através da envolvente exterior

• paredes• envidraçados• cobertura• pavimento

função de:– diferença de temperatura entre exterior e interior– radiação solar incidente nas superfícies da

envolvente

Page 19: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Ganhos por condução através da envolvente interior

• paredes• envidraçados• pavimento• tecto

função da diferença de temperatura entre o interior e as zonas adjacentes não exteriores

Page 20: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Outros requisitos

• arrefecimento por compressão mecânica– COP 2

• fraccionamento obrigatório de potência de equipamento gerador de calor:

Page 21: O papel da legislação e da normalização (2ª parte)

Outros requisitos

• fraccionamento obrigatório das instalações de arrefecimento:

•procedimento definidos para os ensaios de recepção