o palácio de queluz

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O Palácio Real de Qu eluz HGP – Prof. Elisabete Colónia Ano:6º Turma: B Realizado por: Alexandre João Pedro Leonardo

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Page 1: O palácio de queluz

O Palácio Real

de Queluz

HGP – Prof. Elisabete Colónia

Ano:6º Turma: BRealizado por:AlexandreJoão PedroLeonardo

Page 2: O palácio de queluz

Palácio Real de Queluz

I. O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é

um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho

de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em

estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um

recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde

marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.

II. Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha Maria I

enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro

em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o

Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do

príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família.

Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807,

devido à invasão francesa em Portugal.

Page 3: O palácio de queluz

I. A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo

como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor,

é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir

de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predileto pelos soberanos

portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave

incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi

extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como

um ponto turístico.

II. Palácio de Queluz

III. Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído

entre 1785 e 1792 pelo arquiteto Manuel Caetano de Sousa, é hoje um

quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em

visita a Portugal.

IV. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.

Page 4: O palácio de queluz

Arquitetura e história

I. Deve-se a D. Pedro III a iniciativa da construção, do século XVII, em que

trabalharam os arquitectos portugueses Mateus Vicente de

Oliveira e Manuel Caetano de Sousa, e o arquitecto-escultor francês João

Baptista Robillon. As obras começaram em 1755. No teatro real deste

palácio interveio o arquitecto I. de Oliveira Benevides, vindo essa sala a

ser inaugurada em 17 de Dezembro de 1778 (1º aniversário da coroação

da Rainha).

II. Destaca-se, para além do valor arquitectónico e patrimonial, a beleza dos

jardins e larga extensão de mata que o cerca.

III. Foi residência sazonal real e hoje tem vocação turístico-cultural. Os

traços arquitectónicos salientam os estilos barroco, rococó e neoclássico.

A planta apresenta-se complexa, pois corresponde à aglutinação de

vários núcleos e a fases distintas de construção. Porém, pode-se dizer

que o palácio se organiza genericamente em L, enquadrando

os jardins por meio de várias alas.

Page 5: O palácio de queluz

I. Do lado externo, o palácio abre dois braços curvos. No lado dos jardins,

é visível a articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente

a que enquadra o Jardim de Neptuno ou Jardim Grande. No piso térreo,

merece destaque o corpo central de dois andares, firmado por portas e

janelas de sacada. A fachada de cerimónia virada ao Jardim dos

Azereiros ou Jardim de Malta, é constituída por três corpos.

II. A chamada Quinta de Queluz, que anteriormente pertenceu

ao marquês de Castelo Rodrigo, passou para posse real em 1654 e foi

incorporada na Casa do Infantado. O palácio começou a ser construído

em 1747. Daí até finais do século XVIII o edifício ganhou os contornos

que apresenta hoje, nomeadamente com o marcado revestimento

azulejar e a construção de sumptuosos jardins, a cargo de um

arquitecto holandês. No jardim chegou a existir uma pequena praça de

touros, que viria a desaparecer.

Page 6: O palácio de queluz

I. A primeira fase de construção do jardim terminou em 1786. Oito anos

depois, o palácio tornou-se oficialmente residência oficial da Família Real

Portuguesa. Nele nasceu D. Pedro IV de Portugal (ou D. Pedro I do Brasil),

em 12 de outubro de 1798. Quando da partida dos reis para o Brasil,

em 1807, grande parte do recheio do palácio foi despojado. Em 24 de

setembro de 1834, já como rei de Portugal, Pedro IV viria a falecer no

mesmo quarto em que nascera.

II. A partir desta data entrou em declínio, até que em 1908 o rei D. Manuel

II o cedia à Fazenda Nacional.

III. O desnível entre os jardins e o parque perde relevo perante a sequência

de terraços e galeria porticada por pares de colunas toscanas, rematada

por uma monumental escadaria. 

Page 7: O palácio de queluz

I. No interior, a organização dos compartimentos processa-se em linha. A

decoração de algumas salas é digna de realce, sendo constituída

por pintura a fresco (Sala das Açafatas), revestimento

a espelhos, estuque e talha dourada (Toucador da Rainha, Sala do

Trono), parquet de madeiras exóticas (Sala D. Quixote)

ou azulejos (Corredor das Mangas). Os jardins são ornamentados

por estátuas.

II. No ano de 1934 seria este palácio vítima de um violento incêndio que o

destruiria parcialmente, entrando novamente em fase descendente.

A 19 de Dezembro de 2001 reabriu ao público a Sala de Música com

um recital de Christiano Holtz, no restaurado Pianoforte Muzio Clementi,

pertencente à colecção de instrumentos musicais do Palácio de Queluz.

Page 8: O palácio de queluz

Web

grafiaI. http://www.google.pt/imgres?q=o+palacio+de+queluz&hlII. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Real_de_QueluzIII. http://www.youtube.com/watch?v=0wFP5Gm031M&feature=related