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NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS ÒÉcinás e Redacçao -— Rna dos Ourives n. 51 ______B8_____B 8II Ws S Llí m r,m,..-»«--»B«'iM_-..^ii«--i«_nm SUSMÂRIO Nada ha tao formoso como essa LIII America, estendida qual gigantesco j Devo dizel-o, a dôr franceza tira um tapete entre dous mares; com suas. pouco de solemnidade ao cemitério, mattas virgens pelas quaes entrelaçam- j Nada deveria ser tão universal e tao se as trepadeiras e as parasitas, suas j humano cumo a dôr, e nao obstante na- redes de variegados matizes, e abrem i da ha que seja tão modificado pelas seus ramos compostos de infinitas i condições sociaes e históricas em que Meditação em dia de finados" (artigo cie Castelar). Mala da europa. AsmtoviNCiAS. Rkpublica. Franceza 'corresporfden- cia especial para o Globo). Portugal (carta'de nosso, cfrrespon- ¦lente).'••-*'- Bibliographia. Chronica diária. A igreja- e o estado (artigo do Sr. conselheiro J. Saldanha Marinho). Cartas de um lavrador.< Folhetins : —Os Dentes de um Turco, conto phantastico por Paulo deMusset; e o Guarany, romance por Gustave Aimard. ¦ Sfed-tação em dia«3e ísnacêos (ARTIGO DE EMILIO CASTELLAIi) I __W hoje um dia por muitos titulos res- peitavel; é hoje o dia dos finados. ' Nestas cidades onde ha milhares de prazeres ha tambem milhões de trage- dias. Nascem muitos e morrem muitos. Esta verdade esquece-se com frequen cia, bom repetil-a porque nada anda mais próximo de nós do que a morte, e não obstante nada mais longe de nossos projectos, de nossos cálculos, de nossas esperanças, de nossas obras, de toda1 nossa vida. Procedemos sempre como se fôramos immortaes. Nunca nos re- cordamos de que sobre nossa fronte está estendido esse cartaz tào horrível, essa aza de morcego, qué traz presa aos hombros o anjo da morte, com a qual abana as cinzas das gerações, espa- lha-ase dissolve-as no vácuo do olvido, no abysmo do nada. O dia 2 de Novembro vem recordar- 'nos os poucos annos que temos vivido, e os poucos que podemos ainda viver. De doze em doze mezes é este um dia solemne. Guardo religioso respeito á lembrança immoríal desta data em .meus-primeiros annos. As folhas ainarellecem, conclue-se a víndíma, os dias tornam-se curtos, vêm as nuvens, as andorinhas vão-se, as flores se marchetam, o vento gelado >do inverno desce das montanhas qne começam a vestir seu alvo sudario de neve,e açouta as ondas que murmuram, e na torre da igreja pede o Íugubre ¦campanário com seus plangentes sor_s a recordação dos vivos para o abrigo dos mortos. -'/f--*'"*¦ Se não começassem a miar alegre- mente os lascivos gatos nos telhados poderia crèr-se até na morte de todas as espécies que povoam nosso divertido planeta. E' horrível o furor de destrui- ção que se apodera como uma vertigem da natureza. A planta haure o sueco da terra, o insecto devora a seiva da planta, o pássaro persegue o insecto, a águia devora o pássaro, de sorte que os circulos concentricos da vida são as espiraes da morte, e no mais alto do universo lia duas grandes maxillas •que mastigam e trituram o grande •iodo. Humboldt nos dizia que deve existir espalhado pela immensidade do espaço um ether mysterioso, mortal, assassi- no, como um miasma envenenado, um subtit d"onde se evapora a morte, e no qual gastam os astros sua brilhante .superfície, que nos parece tão dura como o diamante. Onde mais exhube- rante é a vida, mais exhuberante é a morte. FOLHETIM DO*,^°,tva flores, com suas aves de brilhantíssima plumagem e de infinitas vozes que formam escalas aromaticas de volup- tuosos hymnos; com seus rios que pa- recém oceanos e suas pompas que se- nielham celestes horizontes cahidosde revez sobre aterra; com sua ricapyra- mide zoológica que se estende desde os maravilhosos infusorios até os gigan- tescos condôres dos Andes com tanta, tão brilhante e vária vida; e não ob- stante nessa exaltação, nesse delírio, nesse phrenesi da natureza possuída do afan incessante de crear, rebenta com igual força o cruel combate da destruição, a voraz fome da morte. II Que fazer, porém *? Essa sombra é nossa esposa; O somno que seu beijo nos infunde é o mais largo e o mais profundo. O sepulchro é o leito mais macio. Nelle nada noâ incommoda nem desperta. E toda nossa vida vai pouco a pouco se approximando desse somno eterno. Ao nosso lado ouvimos o choro amargo dos que chegam a vida, a qual é uma corrente que desde o berço se dirige sem deter-se até o sepulchro, passando pela dôr. Não importa que passe sob ramos de louros, sob arcadas de ouro, sob minas de diamantes; seu fundo é sempre a dôr, e elle está cheio sempre de fei. Assim é que todos os povos têm cui- dado com verdadeira previsão dessas cidades onde havemos de habitar mais tempo; não obstante a casa em que habitamos é grande e pequeno o sepul- chro nos cemitérios. E esta casa grande da cidade viva é para-alguns dias, e essa casa pequena da cidade morta é para sempre. Recordo-me de ter fallado aos meus leitores do cemitério do Pòre- Lachaiso. Confesso que para mim é um dos si- tios mais agradáveis de Pariz, princi- palmente desde que os mortos foram d'al li desalojados levando suas sepul tu- ras, uma das poucas cousas sérias que ha h'esta cidade do Caleinbourg, da magia edocan-cau. Transposto o hemiciclo da entrada sobre o qual estão esculpidas tochas atravessadas, descortinam-se largas ruas de tilias entre as quaes erguem-se as pedras do sepulchro, e uma;codina circumdada de castanheiros em cujo centro se levanta a severa capella re- matada por uma cruz, esse patibulo do escravo no mundo antigo que pas- sou a ser a cupola do mundo moderno. Este cemitério me recorda a áspera montanha da vida em sua luxuriosa veg*etação, toda a fecundidade que se encerra no seio da morte. Quando os últimos albores do dia desapparecem, quando os primeiros morcegos esvea- çam, quando as arvores tomam um aspecto de sombras que surgem dos sepulchros- quando a ave nocturna .solta seu agoureiro pio, gosto de ouvir sobre as pedras do sepulchro desde sua trágica solemnidade, desde seu reli- g-ioso silencio, o oceano de rumores, de gritos sinistros, de notas discordantes produzidas pela grande cidade que vai estrellar-se e perder-se como uma tem- pestade infinita nesta caverna som- bria, azylo do universo que se chama insondavel eternidade. 3-^t3íí>iIí^rri—523.~ ^i_—ta«A..vgn?rg.- CONTO PHANT-A XI TICO POP. PAULO DE iíílSSET Terminada a ceia Zobeida cantou árias melancólicas cuja harmonia não conhecia a Europa ; Safi dansou tendo em cada uma das mãos um punhal cuja ponta maliciosamente dirigia, ora para o moço viajante, ora contra seu seio. Amina, que tocava alaúde senta- da junto do hospede, contemplava-o tefnamente com seus grandes olhos negros e dizia-lhe baixinho em voz qne se assemelhava aos threnos de um bengalim : Olha, meu senhor, como somos formosas ! Comteinpla o céo puríssimo ' de nossa terra e compara-o com o teu. Nossas leis são tolerantes, e permit- tem que ames com o mesmo amor a todas nós tres. Fica comnosco : no Oriente está a felicidade. Como si tivera ouvido realmente es- tas palavras, mais de uma vez repe- tio-as o major quando despertou : Fica comnosco, é tao fácil de dizer-se. Mas primeiro que possa ficar comtigo, ó Amina, é necessário qúe eu 'váaté onde tu te achas. E estás tào longe e custa tao caro a viagem! murmurava Fres- sermann. E envergonhava-se dessa parcimo- nia européa que dc continuo a educa- ção e os hábitos oppoem ás nossas fantasias, soffrego por correr mundo como Gulliver ou Symibad o marinho. Quando o nevoeiro oceultava o sol, ou o sol envolvia-se em espesso manto de nuvens, o major quasi que desconjun- tava o pescoço a olhar para o ar, di- zendo com desprezo : ²Que terra esta! que clima! quando poderei abrevar-me á vontade de ar e de luz ? Se pela rua via passar uma formosa rapariga, como acontecia sempre ser uma loura, o major pensava nos olhos negros, nos longos cilios, nas sobrance- lhas em arco das mulheres árabes, e ex- clamava: ²Amina! õ Amina! quando poderei embevecer-me á luz suave de teus olhos •?• Habitava o j>rofessor de línguas orientaes uma pequena casa entre pa- teo e jardim. Fressermann pedio li- cença para armar.no taboleiro de relva uma*barraca de campanha; forrou o chão com um tapete, tomou traves- seiros macios, e pelas calidas noites de estio se ia dormir na sua tenda. Riam-se os outros discípulos de se- melhaiites manias, o mestre, porém, observava-as attento e cheio de cui- dados.. , Isto vai acabar mal, dizia elle"; o nosso amigo parece estar privando com al^um gênio invisível. A Mignon ãè Goéthe chorava à pátria distante ; este moço suspira por uma pátria ignota. Hao de ver como qualquer destes dias nos abandona, e eu perco iimcollabo- rador excellente para a ininhá traduc- çao de Abou-Haniphah> De-facto, uma bella manhã Fresser- nascem os homens. O pai espartano sente prazer em matar seu filho dis- form?, e nossos pais crêm que ha uma necessidade do coração,uma lei da vida, no estimar ' ainda mais os seus filhos desgraçados. O lutb, que era branco na idade média, é negro e.m nossos dias. Nenhuma mãi diz hoje a seus filhos : « ou com o escudo ou sobre o escudo ». A dor franceza parece-me theatral. Aqui ha muito respeito pelos mortos. Quando passa um ataúde, o mais hu- milde como o mais orgulhoso francez descobre-se. As mulheres seg*uem os cortejos fúnebres ao lado dos homens. Acompanham os filhos ao cemitério os restos de seu pai com um valor e uma impassibilidade para mim completa- mente incomprehensiveis. E' porém fictício e pouco solemne seu culto pe- los mortos. Cada cemitério parece uma loja de quinquilharias. Por toda parte se vêm santos de porcellana, urnas de talco, de pedaços de crystal, enfeites que desdizem* da trágica magestade dos sepulchros. Prefiro o simples cy- preste que ergue seus ramos para o céo, ou o chorão que cahe sobre a tumba como uma recordação. Preferiria a tanta limpeza vero amarello carregado como uma saudação da morte, e nas linhas das pedras a ehuva do céo como uma lagrima da vida. IV E' verdadeiramente instruetivo e quasi religioso parar diante dos tumu- los celebres que contém o cemitério de Pariz. Descubro o de Molière e sinto tentações de perguntar si está satis- feito, vendo que se não ha extinguido ainda o riso produz'do por suas obras. Lafontaine não foi perdoado apezar da innocencia de suas fábulas. Beaumar- chais não enganou a morte apezar de ter aquella natureza divertida e aquella loquacidade inesgotável de seu «Bar- beiro de Sevilha.» Os vivos mais ale- gres são os mortos mais tristes; Al- fredo de Mussèt pedio a seus amig-os um chorão em cujos ramos corressem ondulações de ar, o reflexo da lua, as aves do céo, e o chorão seccou ! A Rachel não é mais trágica que os seus companheiros, no fundo do sepul- chro, por que a morte é uma tragédia universal. Talma tambem ahi está e nao falia. Talma que apressou com sua voz um século. O general Grouchi dor- me, tem uma batalha mais tenaz que a de Waterloo, a qual arrastou seu im- perador a Santa Helena, onde morreu. Se se juntaram na eternidade o g*e- neral em chefe lhe terá dito : Porque não nos juntamos nos campos da Bei- gica ? Acreditei que eras tu a victoria e Blucher a derrota. Com. os ossos encerrados nesse ataú- de se estrelloü. o império e não se ouve nenhum ruido. Sombrio, sombrio era o túmulo de David. Morreu, suas pa- lhétas, suas cores, suas inspirações morreram; morreram as g*erações que elle pintara na flor da juventude, os tribunos do jogo da pela, os soldados de Valente; morreu o gcnio épico da França e não sabemos onde está o seu sepulchro. Destust Traci, o philosopho da sensação e de analyse, terá sa- bido por experiência própria se depois da morte se levanta do corpo o aroma da alma na eternidade. Rostchild fariam o possivel para retel-o, e deci- dido a não ouvir conselhos, deixou uma carta que foi entregue ao profes- sor na hora habitual da lição. Nessa carta desculpava-se de partir- tão incivilmente, pretextando querer por essa fôrma evitar a tortura das despedidas, e promettia a seu mestre e mais condiscipulos que dentro de pouco tempo estaria de volta a Stuttgart. Graças aos novos meios de locomoção o major dahi a pouco estava em cami- nho rápido para o sul. demorou-se um dia,em Lyão: Beirando o Rhodano, seu coração pulsou de júbilo quando pela primeira vez descortinou a folha ge*_; escuradas oliveiras. A luz vivíssima, a trahspa- rencia da atmosphera meridional, as águas azuladas do rio rolando por campos cultivados, causaram-lhe im- mensos transportes. Marselha foi-lhe como o prenuncio das impressões do Oriente. Finalmente, após dous dias e meio de feliz tra jecto, o major, do tom- badilho do vapor, tirou o seu chapéo saudando Argel. Seu primeiro eui- dado foi installar-se em um bom hotel, onde escolheu um quarto confortável e barato; feito o que, comprou um facto completo de beduino. Quando se vio embrnlhado; éitiVüm bello burnousde cachemirabranea, cal- çandò sapa|os de marroquina amarello, com o yatagan ao lado, o major sorrio- se mirando a sua pittoresca figura,, e como visse brilharem-lhe os dentes com" insólito brilho, o.major lhes disse: Por vocês foi què fiz isto, estão contentes*? ¦'. -.*..-- Bastou a Fressermann uma.semana tamheni* tem seu sepulchro. Pois eu acreditara que elle ha^ia subornado até a morte. Com tanto ouro não pôde comprar um dia de vida. Pignault-Lebrun não come, não se diverte, não maldiz, não intriga, não corrompe. Seu sepulchro devia exha- lar peior fétido que os demais. Oh ! é impossível que tenham o mesmo som- no Pignault-Lebrun e André Chénier. Ao sepulchro deste devem vir as ma- riposas aspirar o aroma e as abelhas sugar o mel das flores. Aos seus vicios deveu o primeiro viver mais e a seus vicios deverá estar agora mais morto, si a justiça não. é um nome vão. Manoel foi expulso do parlamento, mas não o será da historia. Mil mãos amigas têm gravado alli nas pedras do mag*estoso sepulchro seus nomes e de- positado coroas de sempre-yivas. Bé- ranger foi e bateu á porta, pedio-lhe asylo para encontrar na amizade um pouco de calor com que combater o rígido Mo da morte. Casimiro Perier, erguido sobre o seu alto sepulchro, parece que ainda arenga au povo de Julho. Eu lhe teria posto no pedestal, como um satyro ao sopé de um baixo re- levo, a cara do rei cidadão que fez da revolução, essa força de todas as liber- dade<-, uma mascarada. Sigamos, porém. Que nomes encon- tramos"? Heral Chopin, Cherubini e Bellini. Não se ouve uma nota. E os coros dos rouxinóes não vêm alegrar esse sublime coro de mortos. Cada pe- dra devia ser uma tecla. Estão mal ahi, nessa atmosphera de carvão de pedra, ouvindo o ranger continuo das machi- nas que devem dar calafrios a seus inanimados ossos. Devieis dormir com Virgílio á sombra dos loureiros na falda do Vesuvio, semeado de harmo- niosas estatuas e harmônicas colum- nas, ouvindo o canto das brisas gregas perfumadas das laranjeiras e o canto das castas tyrenias coroados de espuma. Frederico Soulié faz-me lembrar o conde Ugolino. Encerrado no centro de Pariz comeu seus proi*rios filhos e digerio, conver- tfíndo em escremento, os desejos, as illusõ3s, a e a esperança ! Quão lar- ga é a fronte de Balzac, quão grandes seus olhos ! Se que nessa fronte pode gravar-se a esphera do pensamen- to humano ; se que esses olhos são como um microscópio que ha desço- berto até as fimbidas da alma. Lapla- ce, Gay-Lussac, haveis pesado até o ar, haveis medido até o caminho das? estrellas, haveis desarmado os céos de. seus terríveis mysterios e não pudestes desarmar a morte ! Ah ! eu queria vêr Hamleto reconhecendo estes osso , pe- sando essas cabeças ! Ser ou não ser : eis a questão das questões. O nada é o coefiicieiite do universo. Sim, o co- efficiente porque o nada em sua som- bra é uma quantidade mais conhecida que o ser em rua riqueza. A morte é a grande cooperadora da vida, seu mi- nistro universal. Esses pensamentos que sahem dessas tumbas são a via-lactea da historia. E nenhum delles entra no céo do templo até que seus grandes conduetores não tenham entrado no seio da morte. Abeilhard, o pensamento, Heloísa, o amor, toda a alma, toda vida se encer- ra nessas pedras gothicas. O ser não é, como dizia Espinosa, pensamento e extensão. O ser é amor e pensamento. Se pudesse despertal-o dir-lhe-hia que temos caminhado muito desde então^ porém a passos curtos. O Paracleto, o '''"''""'"''''''''"''y?.""'?*^«in'¦'¦'¦''» "¦" clima. Levantava-se pela manhã; dor- mia durante o dia quando o calor tocava o auge.de noite velava até tarde,comía pouco, e limitava o seu passadio a ge- lados, refrescos,legumes,leite e frutas. Dando pouca importan-lia ao que era de importação franceza, e não queren- do perguntar a parte européa da popu- lação, dirigia-se para o centi*o, vi- sitou uma vez os cafés e os divans em moda, e fallava com os natúraes da terra e a gente do povo. Um dia o major perdeu-se por um dedallo de ruellas e foi dar a uma pra-. ca onde nm saltimbanco jogava ao ar e aparava duas laranjas e dous pu- nhaes. No circulo .de curiosos achava- se uma velha que trazia ao pescoço uma porção de amuíetes e collares de sándalo. O vestuário ridículo, aquel- les enfeites em sórdidos andrajos, o porte grave solemne, e' ao mesmo tem- po grottésco da velha, fizeram sorrir o major e a velhinha nòtou-o. —. Ali, exclamou ella, és tu mesmo, Ali,"éstòu'te conhecendo por esse dente que quebraste mordendo a bainha de um sab^ré-. Fàziam-te morto' em "Wis- sembúrgò, más eu:bem sabia qúe náo tiníias morrido. Levanta mais esse burnous que deixa ver a ponta de teu nariz. Como estás mudado, meu pobre Ali, engoyaram-se teus oihos ao sol dáquellas terras irias ; como ficóü branca a tu^ pelle I Sim, senhor, estás bem vèstidinho! "tbdò armado? olha que é mèsmò um chefe! E' bom que te lembres, meu fillio, que, "se fizeste 'fortuna, a ihim o deves. -O tálisínán que'"'te"dei nãõ"preserva só- mente morrer "em fogo, más livra" de estada èm Alger*'para se habituar!;devmáOs;éspiritos':è^faz ta^bèin"a;féli- espirito" não abrio ainda suas duas azas brancas sobre o ninho do mundo. O apocalypsé da natureza humana ainda se hão escreveu. O martyrio da alma ainda nao cessou. Dorme ém paz Abeilhard, propheta da sciencia. Dorme em paz Heloísa, prophetisa do amor. Um século mais tarde virá Beatriz, dous.séculos depois Laura, os mesmos reflexos de tuas pé- gadas na terra. Os heróes do pensa- mento, os heróes doar, têi* trabalhado tanto »3#nao puderam supprimir esse fosso commum, onde gerações de es ¦ pirito se perdem sem um nome, sem uma recordação como as arêas nas profundezas do mar. Uma pobre moça vem e arroja uma flor sobre esse mons- truosofsepúlchro ano nymo e não sabe se a flor irá cahir sobre as cinzas de seu pai ou sobre as do assassino de seu pai. r ,•;¦£$ - v Porém, por fim o que importa *? Vi- vemos todos da vida de todos. Nesta grande circulação de moléculas absor- vemos a carne dos mortos por todoa. os poros-^.. . >|-jj& O cadáver de Balzac fez brotar um espinafre, essa planta foi comida por um ^carneiro, que por sua vez foi co- mi»dW;_?or um credor de Balzac. está elle^pago. Tem em suas fibras uma parte -das. fibras de Balzac. Oh ! si pu- dasse colher tambem o primeiro de seus pensamentos, então seria pago com usura. O ferro mata penetrando em fôrma de ,faca até o coração, po:ém o ferro vivifica e colora esse mesmo coração quando vai dissolvido no sangue. O mal nasce do ponto de vista em que nos collocamos. Um lavrador faz um arado, fere a terra e semeia a vida. Chega um guerreiro,-converte aquelle arado em lança e semeia a morte. Voi- tar-nos-hemos c ntra o ferro? Superfi- cialmente olhulos os problemas da vi- da parecem mui complexos, e obser- vados profundamente são mui sin- gelos. Um grande poeta diria pergun- tando:uoude viemos e para o mie vamos? e respondem-nos,mettendo-nos um pu- nhado de terra na bocea. Afogar não é responder. Quando olhamos a morte superfi- cialmente não a. comprehendemos, o fétido que exhala faz-nos recuar. Vemos primeiro a lividez, a sinistra fealdade, a inchação, a corrupção pes- tdenta ; percebemos o asqueroso fétido que.daquelle montão de immundicias 4e*4e,vaata, e nada mais; porém quando nos lèmbramof! que é o laço da renova- ção universal, a mysteriosa conduetora de novas gerações que sem ella não te- riam espaço para seus corpos nem .no- vas idéas para suas almas, esse fecun- dante rocio, com que se aquecem e fe- cundam as raizes da arvore da vida, a morte soffre uma transfiguração mara vilhosa.e nos apparece como uma casta virg*em de amor que em seus roseos de- dos vem trazer-nos a aurora de uma nova vida e ò annel nupcial, para des- posar-nos com o infinito. Supprimi-a, sujtprimi-a com o pensamento e vereis a enfesada velhice estender-se pela terra e a triste superstição estender-se pelo espirito. Ella é a aura doce e con- soladora da vida que affaga nossa fron- te fatigada e renova nosso espirito. Eternamente havíamos de estar n'es- te médio planeta, vendo os mesmos céos, passando pelas mesmas estaçOes. Eternamente havíamos de ignorar os gráos superiores na escala infinita da vida. Este vaso é demsaiado estreito ____g_ss„____K_ao_____.- rAT^a--'t^raysB's-__—-g-gro verdade? Ora, mostra-me o peito, que«*o ver se conservas ainda a minha preciosidade. O'm-íjor atirou para traz o seu bur-, nous, puchou a camisa e deixou ver o amuleto suspenso á fita amarei- lada. —E' elle mesmo, tornou a velha; co- nheço a fita a qual o amarrei. Ali, meu filho, teus companheiros ficar ram mortos na FranÇa- Teus pais.fa- giram para a extrema do deserto; mas ainda encontrarás por algmns ami- gos: vou dizer-te onde vivem elles re- tirados. Agora que estás rico,. dá-me por esmola uma moedinha de prata. Fressermann sacou do bolso um es- cudo de cinco francos e deixou-o cahir na mão da feiticeira. —Minha velha, disse elle, eu não sou quem tu suppões. Esse Ali de quem fallas não servio no exercito francez ? ²Exactamente, respondeu a velha, Ali-ben-Samen, fuzileiro no 1.° regi- mento de atiradores algerianos". ²Pois escuta. Esse Ali foi morto poi* uma espadéirada uo combate de "Wissèmburgò. -, Não tenho tempo parà explicar-te os graves motivos que nle trouxeram á terra desse bravo. Mas, basta que fiques sabendo que eu o es- timo e que sou como si fosse elle pro- priov ' .:_..;•¦ Agora, o que peço é que me tra- tes como si eu fosse irmão de Ali, por- qfie,"embora morto, elle é meu amigo, è mèu sócio. ; 0 grande sábio Ahined- "bèn-Arabsçhah deixou escripto : « No 'decurso de tua vida procura üm bom amigo e tèràs o melhor dos bens.» Esse amigo encontrei o ; esse amigo érà Alí-bên-Samén. 'Fendü^E* curiosa o ^ue vai 'ver,- disso para nosso pensamento, demasiado fraco para nossa existência. Deixar- lhes-hei ern deposito a larva de meu ser, o organismo actual de minha vida, po rém irei pára outros mundos, para ou- tros céos, ver a luz de outros soes, até que chegue o dia feliz de grudar umas azas tão resistentes que sejam capazes de suster o meu vôo até o infinito. Para mimxim raio de luz que um astro envia a outro é um beijo de amor, o aroma que a flor envia ao céo é uma nuvem de incenso, o gorgeio da ave, a nota de um hymno, a nuvem que se forma das evaporações do lago uma oração, a parábola que traça o planeta um pensamento, a orbita que reúne a indefinivel massa de matérias luminosas que se chamam cometas uma aspiração, o Universo um poema, por- que para mim no fundo da natureza se acha gravada esta verdade—a exis- tencia de Deus—e. no fundo do espi- rito esta outra verdade—a immortali- dade da alma. Mala da Europa Pelo Douro, entrado hontem, rece: bemos folhas da Europa, adiantando as datas de Lisboa até 14 do mez pas- sado.'"! E* sempre a questão do Oriente a que principalmente ag*ita os ânimos das grandes potências oceidentaes. Poucas horas antes da partida do pa- quete de Lisboa, eram tão aterradoras e tão contradictorias as noticias que corriam acerca da questão do Oriente, que a todo o momento se esperava a declaração da guerra entre a Turquia e Rússia, o que causaria talvez uma guerra européa ; mas o seg*uinte des- pacho alli recebido apaziguou os ani- mos e fez mudar completamente a pha- se da questão: « Constantinopla. 11. —A Porta re- solveu offerecer um armistício de seis mezes, afim de evitar uma campanha de inverno e. para poder applicar as reformas em todo o império. Parece que as condições da Porta seriam acceitas pelas potências e pela Servia. Os c-ousules de Inglaterra, Áustria, Rússia e França aconselharam á Ssr- via a acceitação do armistício. » Esta importante'e pacificadora no- ticia destruio completamente os re- ceios da guerra que se julga va immi- nente. Anteriormente, segundo um despa- cho de Constantinopla, a Porta fizera coinniunicações ás nações protectoras, propondo uma constituição uniforme para todo o império, de conformidade com as idéas do conde Andrassy. A base da nova constituição seria uma assembléa eleita, com â sede em Constantinopla, formada nas seguin- tes condições : O povo nomearia os de- putados "ao conselho dos districtos (sandschacksj; este eleg*eria os depu- tados destinados a compor o conselho provincial, e finalmente este nomearia os deputados â assembléa nacional. A Bosnia ficaria som 6 deputados, com 4 a Herzegovinae a Bulgária com 8. Metade destes deputados seriam mu- sulmanos, a outra metade christãos. Durante a suspensão das sessões par- lamentares, os actos do governo local, assim como as decisões do conselho na- cional, seriam fiscalisados por uma commissão permanente de vigilância, composta de igualnuinero de musul- manos e de christãos. Além disso, todos os ramos da admi- nistração seriam reorganisados. Quanto . á Servia e ao Montenegro a Porta pôde acceitar o statu quo ante bellum. «. Depois' que se romperam as hostili- dades tem havido varios combates, sendo grande a carnificina de um lado e outro. No valle de Morava houve um com- bate terrivel. Morreram 1,500 servios e maior nume**o de turcos, alcançando unicamente os servios um reducto turco n'um ponto dáiinha. Em Ivlintch tambem os turcos levaram outra re- freg*a dada pelos monteneg*rinos, que tomaram muitas armas, cavallos e bandeiras. Depois do dia 2 não tornou a haver combate. Em Inglaterra affirmam os jornaes das ultimas datas que o governo pro- puzera formalmente a reunião de uma protector fez-me parecido com elle, afim de que sua familia pudesse reco- nhecer-me. Si sabes o lugar em que ella pára leva-me até lá. ²Ah! meu. generoso senhor, tor- nou a velha/; os parentes de Ali pega- ram em armas na ultima insurreição, e de todos elles um ficou em Alger, o velho Ziad, neto do avô de Ali, e seu primo irmão, como dizem os francezes. Ziad, acompauhado por Fátima, sua filha, exerce à profissão de amah- sador de serpentes. Os espíritos invisi- veis deram-lhe o condáo de encanta- dor. Agora elle está trabalhando em casa d<> rico fidalgo Aboultaphah. Si quervel-d acompanhe-me.f ²Vamos até lá; caminha adiante, A feiticeira poz-se a caminho, an- dando toda tropega o quanto lhe per- mittiam as pernas, e levantando nuvens de poeira com os seus velhos chiuellos turcos. ''_ ¦'' Chegando ao fim de" um comprido muro pintado "de branco, parou em frentéa uma porta Qàixa, por cima da qual abria-se Uma trãpeira. A velha bateu palmas tres vezes. Pela trãpeira passou a cabeça de um negro, que de- pois de trocar com a feiticeira algumas palavras éin dialecto, ..desceu; e veio abrir a porta, O major entrou em unia sala onde havia umrépucho. Passados nphtitqs appareceu o dono oasa; era uni bello velho, de estatura elevada, e agradável semblante. Cómprimehtbú o estrangeiro , lévòu-ò pára o jar- dim, offereceu-lhe umtápéte para sen- "fár-se, e ürn cachimbo de' cereja de 'Bosnia..... 1 conferência européa para tratar-se da j ves Pereira de Queiroz, pôr abuso de questão do Oriente.!/U&ZÊi autoridade, quando no exercício do Este mesmo assumpto fói muito dis- cutido no conselho de ministros, que se celebrou depois de encerradas as ca- maras, decidindo-se ser desnecessária a convocação immediata- do parla- mento e déver-se insistir junto á Tur- quia para realisar-se um armistício re- guiar e prolongado. A rainha de Inglaterra será procla- mada imperatriz das índias no dia Io de Janeiro próximo futuro em Delhi. A ceremonia será feita com o máximo esplendor.æ*'"' Quinze mil homens, incluindo des- tacamentos de cada uma das presiden- cias, estarão ahi sob o commando do commandante em pessoa.>0 vice-rei partirá para Delhi de Bombaim, fará a sua publica entrada na antiga capital no dia immediato ao do natal. As mi- puciosidades do ceremonia! ainda não se fizeram, mas nada falta a que possa concorrer para éclat da inauguração do novo império. Dizem que a intenção do governador geral é convidar os re- dactores dos principaes jornaes anglo-. indianos e nativos. Fallio com o passivo de 120,000 li- bras a casa Thomaz Dugind •& C. de Liverpool, que tinha largas negocia- ções com o Rio da Prata. Em França as câmaras foram convo- cadas parado dia 30 do passado. Conversa-se, e discute-se na impren- sa sobre as questões, de que se oecupa- o parlamento. Faíla-se nos projectos de leis sobre a organisação municipal, collação de gráos, etc., continuando na berra o ne- gocio dos capellães militares, sobre cujo assumpto não ha dia em que não appareça um artigo. O cardeal Guibert, arcebispo de Pa- riz, publicou duas cartas a esse res- peito e prepara terceira. A cidade de Colônia vai erigir um monumento ao principe de Bismark por subscripção publica. O concurso foi aberto, tendo até hoje entrado no museu de Colônia vinte projectos todos de autores allemães. A câmara dos deputados da Prússia seria dissolvida a 14 de Outubro. As eleições do 1.° gráo seriam feitas no dia 20 e as eleições dos deputados no dia 27. O parlamento allemão seria convocado a 30 de Outubro e a eleição dos membros desta assembléa .effec- tuar-se-hia, como ha tres annos, a 10 Janeiro. A câmara dos deputados da Prússia será convocada para 12 da- quelle mez. O governo hellenieo estava prepa- rando uma nota ás grandes potências, pedindo que sejam applicadas tambem á Thessalia e ao Épiro quaesquer re- formas que se façam nas outras pro- vincias da Turquia na Europa. Fallava-se em Athenas em negocia- ções relativas a uma alliança entre a Servia e a Grécia. A Pall Mail Gazette de Londres confir- ma a noticia de ter a Grécia pedido á Sublime Porta a cessão da ilha de Creta a troco de uma indemnisa-.ão pecu- niaria e uma rectificaçSodasfrontaivas da Thessalia e do Epiío. A ilha de Creta está para a Grécia em uma situação análoga á da Herzegovi- na para a Servia. O império ottomauo não seria para estranhar que encon- trasse em Creta outra Herzegovina, e outra Servia na Grécia; está muito mais pára temer, em conseqüência dás relações commerciaes e financeiras dos- banqueiros gregos e da répercussãe qúe teria umainsurreição em Creta nas provincias turcas da Thessalia e do Rpiro. Quanto a Portugal, reportamo-nos á carta do nosso correspondente. AS PROVÍNCIAS cargo de supplènte do juiz municipal daquelle termo. ²Os cearenses residentes em Ma- nãos offereceram .ao seu -comprovim- ciano, o tenente-coronel José Clarihdo de Queiroz, commandante. do 3i*,bataT Ihão de artilharia, uma linda pèhnã àé ouro, cuja caneta do mesmo metal, é de um delicado lavor e.dà ihcontèsta- vel merecimento áó artista brazileiro L. de Mesquita, oue o. executou, se- gundo dizem as folhas dàíli. -^ Falleceram: jia capital, o. I6 te-5- nente 3C batalhão de artilharia, Luiz Caetano de Almeida ; e em Ara- gão. o tenente Joáo Emílio de Deus e Mello.. ²A récebedoria provincial árrèca- dou durante o mez de Setembro findo 42:385j?982, sendo : Para a provincia....,.,., 34:483g272 Parà á companhia loÁmà- zonas dos 3 poi* cento ¦ addicionaes 7:9028*710 rf _; --d ¦*'! te".ci|S ^-lf!ii___ .- !*S1§ j-S*_a-_3_- i '¦'"- -j& èrcl_FBxSH 4âV385j?982 Pelo vapor inglez Douro, recebemos folhas de Pernambuco e Bahia. Nas daquella província encontrámos um extracto das do norte do império, de que fora portador o paquete nacio- nal Espirito Santo, esperado hoje neste porto. Amazonas Datas até 7 de Outubro. A.s eleições primarias faziam-se sem perturbação da ordem publica, ga- nhando opartido conservador. No dia 11 do mez passado fora installada a cámarca da cidade de Ita- coatiara pelo Dr. Juiz de direito Felip- pe Honorato da Cunha Meninéa. Pelo mesmo magistrado fora pro- nunciado o Sr. capirão Domingos Al- o feiticeiro toma assim uns ares de sábio e de inspirado para calar na imagrinacão e enganar-me ; mas não acredite na metade de quanto diz esse velho patife; no entanto nao lhe pôde negar habilidade na arte. Anda-me aqui rondando a casa uma serpente, que não é brava, pois -que se oceulta, e que não nos mette muito medo, mas o peior é que bebe o leite das crianças, e. vai ao eijrral, mama nas vaccas e cabras, e esvazia-lhe as tetas, Quero ver si o velho Ziada livra-, nos de tão incommodo hospede. Após os cachimbos veio o* cafó, e dáhi a momentos appareceu o negro dizendo que o feiticeiro tinha che- gado, Ô nobre Aboutaphah tinha numerosa familia que estava reunida em uma grande ária, e o major quando passou piscou os olhos para umas. formosas mulheres, moças, "donairòsàs, que por suhs formas esbeltas, trajes riquissi-j mos, e as mãos de deslumbrante alvura, mostravam fazer parte do harém do ftdãlgò. Riam as 'formosas mulheres vendo o vestuário liéteròclito doféiti- ceiro. Ziad mostrava tor "uns cincoenta àn- nos; érámmhorhémzinhb-Mixo^ ossudo" e magro, gasito pelo clima epèlo'traba- lho. A pelle que lhe cobria o rosto era da côr de uma velha caçarola cobre mal àreiada; nada faltava â semelhah- ça, nem mesmo às manchas de ázihnà- i-víe; Seus compridos dentes e grandes blhós phosphórecéntés, niàrçàvam tres' linhas;branca_ naqnéíle fundo sombrio.- Calçava cluBellos de bicos revirados eomo patins, vestia largos calções de &uayò, é uma/"especit- oe 'üòlimàn do Pará Datas até 17 do méz findo : O partido conservador ganhava as eleições na maioria da provincia. Elias, porém, corriam tumultuosas e manchadas de sangue èm alguns lu- gares. Na capital não hóu eleições por ter sido a,nnullada a qualificação, como se sàbiai: Em Cintra foram espancados Luiz Lobo da Fonceca e Theodoro José de Deus, que morreram dias depois do ferimento recebido; e freguesia dos Collares foi pela mésmã forma morto Pio Francisco de Paula. Nesta freguezia não houve eleição, pois quebraram â'uríià. Em Monsarás suecedeu "o mesmo, e tambem em Santarém Novo e Salinas. No Acará houve uma luta rehhiaà entre os dous lados a pedra e a ga- rafas. Apezar de tamanho enthusiasmo sempre se fizeram alli as eleições e foi uma das freguezias em que ganharam os liberaes. Como é sabido cada partido attribue ao outro os distúrbios havidos. ²Entrará no exercicio de inspector da alfândega, para o qual fora última- niente nomeado, o commendador Au- tonio Maria Ulrich. ²Tinha regressado á capital de* stia viagem ao Tocantins, o St. bispo dio- cesano.-,' Este prelado suspendeu exercicio das sagradas ordens, ex-infprmatd con- scientia, o Rvd. padre Lyra Lobato, vi- g*ario de Iguarapé-miiy. ²Lê-se do Diário do Gram-Pará: «Morreu de uma congestão cere- bral, na soledade dè.um pobre quanto onde se homisiávam 'todos òs "horrores da miséria, o Sr. Juíio César Maria Pinto, cujo cadáver foi encontrado já- roido pelos ratos.' « Foi uma vida breve, maschéiá de lances dolorosissimos a deste infeliz, que conheceu todos os estados, desde a abastança até a miséria. « Foi empregado em uma das mais importantes casas de commercio desta praça, estabeleceu-se depois com uma loja de luxo, e depois, forcado pela ne- cessidade, fez-se meiíihhõ\e soffrehdo as^ mais dolorosas privações chegou até a morrer ém um pobre quarto, onde vi via" só, e sem ter ao menos quem lhe furtasse o cadáver á voraci- dade dos animáés.: « Júlio César Maria Pinto era hàtãiriíP desta cidade. » ²Tendo o Sr. Dr. chefe de polícia" se declarado imeompetenté pára aVe->; riguara aceusação que fazem á cà- mara municipal da capital, foi disso incumbido o Dr.. juiz de direito^ Méira de Vasconcellos, que nomeou peritos para examinar toda escripturação da câmara os guarda-livros Joaquim-Ro- drigues Roxo e José Guilherme H. G. Pinto, A respeito desta questão lemos no Diário do Gram Pard o segúinte'0fficip da presidência : « Palácio do governo do Pará, 28 de Setembro de 1876.—Remettendo á Vmc. os exemplares do Diário de Belém ns. 214, 216, 217 è-21-8 e*do Liberal<ló Pará ns. 219 e 220, que tem denuncia- do diversos factos ocçorridos na cà*hn,a- ra municipal desta capital etrànsarit- tindó-lhe tambem, poi* cópia, o .offtció) cóm os documentos ao mesmo ànuexòsy que em 26 do corrente me» -me dirigio a referida câmara, recommendo a Vmc. que promova, quanto antes, no juizo *B .Sgffl ^*_-_. ,fr---»ii < •"?¦ >v-U: mann desappareceu. Persuadido de què com os seus novos trajos impostos pelo cidade. Ainda o tens oomtigo, não é talismau qüe elle 1 raaia e o gênio seu elle, mas nada tem"de^sobrenatural, sarja preta, enfeitado debotües de osso, aberto adiante, e que lhe chegamabai- dos joelhos. Um turbante formado por tres rolos de linho cobria,-lhe o era- nèo todo raspado. : > O feiticeiro esteva em encostado. aO muro/coin as mãos cruzadas.no peito, os lábios ôntre-abertos, e o olhar fixo em um ponto. Junto delle estava uma rapariga de 15 annos, alta e fran- zina, de uma belleza singularmente tocante, meiga e triste, e cujos olhares eram de uma melancholia sympaíhiea* A rapariga estava .como cotov^ilo encostado ào murOj a fade na ib"_ó a outra mão cahida ao longo dp corpo, em pè,immovel como uma estátua. ü ^Quando avistou Aboutaphah, ZiaáY •sahio-lhe ao encontro, beijóu-àÜmbrià Áe seu burnous, fez o mesmo com o es- traúgéiro que acompanhava o amo, pe^ dio depois que abrissem todas -as por*- tas da casa, afim poder circular p_*r ella livremente, reeommendótt' qü*é' fi- cassem todos em silêncio,'' dizettdo qne a menor bulha podia^ránstornar a ope-. raiçãò.- - -: ¦. Aboutaphah deu suas ordens para quèrios.*;*-;"! cumpridasas determinações do feiticeiro, mandou que ás mulheres^ as crianças e os criados se postassem, dez a dez atraz delle e caminhassem- pontinha dos pés.b'feiticeiro traçou áí|eiaüm circulo dentro qual veio Çoilócàr-se a rapariga e a.m'bos come- çáram a fallar ém um'dialecto que pquçó comprehèndiám òs assistentes; depoié 'de muito tregeito, de muito me- neio estudado, de muito gritofanhosó, o feitrc»3Íro murmurou ao ouvido da rapariga; Fatima,quèro que ouças. (Continua)* UU?&%$ : :'"'• •'- ' .- .-<.¦"¦--¦. i'i'i^.^m_____\ {'WgS_______w_\ :', -•¦? •*¦ ^t^BBS ¦¦'._.-'¦_,: '. U-Ír^í<ÍÍf'iÍ ¦ ' y-Üi<Í'Í\'''U-U- -:¦ ' ¦ --" ' >¦:¦ ¦ ---¦"'¦•. - :'• - '-.SsafSS' *"Ri?*fpâ?:: -ír__KEA^^*j "*^^^it -S-)i&í3it*:í_-í5.4í-\ .-;......... ^8^^^^. 4 í' .¦'.-<¦ •¦ -":. -f '¦' ¦•_.. •. '.',¦¦<ÍU-. y-& .y^i-.M.y-.yy.^ôt&i/y.: :íy,.i'-. -:.^.«--';- y^- :,--.-jv.;-:y..::. >¦¦,-:.

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Órgão dos interesses cio Gommeroib, da Lavoura e cia,* ás*' éTi^laa'*''» »a_o pnbliea-lo- w_o Mno i<

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Ò SL0B0 é propriedade de uma associação G0MPL1TA. NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS ÒÉcinás e Redacçao -— Rna dos Ourives n. 51

______B8_____B

8II Ws S Llí mr,m,..-»«--»B«'iM_-..^ii«--i«_nm

SUSMÂRIO

Nada ha tao formoso como essa IIIAmerica, estendida qual gigantesco j Devo dizel-o, a dôr franceza tira umtapete entre dous mares; com suas. pouco de solemnidade ao cemitério,mattas virgens pelas quaes entrelaçam- j Nada deveria ser tão universal e taose as trepadeiras e as parasitas, suas j humano cumo a dôr, e nao obstante na-redes de variegados matizes, e abrem i da ha que seja tão modificado pelasseus ramos compostos de infinitas i condições sociaes e históricas em que

Meditação em dia de finados" (artigocie Castelar).

Mala da europa.AsmtoviNCiAS.Rkpublica. Franceza 'corresporfden-

cia especial para o Globo).Portugal (carta'de nosso, cfrrespon-

¦lente). '••-*'-Bibliographia.Chronica diária.A igreja- e o estado (artigo do Sr.

conselheiro J. Saldanha Marinho).Cartas de um lavrador. <Folhetins : —Os Dentes de um Turco,

conto phantastico por Paulo deMusset;e o Guarany, romance por GustaveAimard.

¦ Sfed-tação em dia«3e ísnacêos

(ARTIGO DE EMILIO CASTELLAIi)I

__W hoje um dia por muitos titulos res-

peitavel; é hoje o dia dos finados.' Nestas cidades onde ha milhares de

prazeres ha tambem milhões de trage-dias. Nascem muitos e morrem muitos.Esta verdade esquece-se com frequencia, eé bom repetil-a porque nada andamais próximo de nós do que a morte, enão obstante nada mais longe de nossos

projectos, de nossos cálculos, de nossasesperanças, de nossas obras, de toda1nossa vida. Procedemos sempre comose fôramos immortaes. Nunca nos re-cordamos de que sobre nossa fronteestá estendido esse cartaz tào horrível,essa aza de morcego, qué traz presa aoshombros o anjo da morte, com a qualabana as cinzas das gerações, espa-lha-ase dissolve-as no vácuo do olvido,no abysmo do nada.

O dia 2 de Novembro vem recordar-'nos

os poucos annos que temos vivido,e os poucos que podemos ainda viver.De doze em doze mezes é este um diasolemne. Guardo religioso respeito álembrança immoríal desta data em.meus-primeiros annos.

As folhas ainarellecem, conclue-se avíndíma, os dias tornam-se curtos,vêm as nuvens, as andorinhas vão-se,as flores se marchetam, o vento gelado>do inverno desce das montanhas qnecomeçam a vestir seu alvo sudario deneve,e açouta as ondas que murmuram,

e na torre da igreja pede o Íugubre¦campanário com seus plangentes sor_sa recordação dos vivos para o abrigodos mortos. -'/f- -*'"*¦

Se não começassem a miar alegre-mente os lascivos gatos nos telhados

poderia crèr-se até na morte de todasas espécies que povoam nosso divertido

planeta. E' horrível o furor de destrui-

ção que se apodera como uma vertigemda natureza. A planta haure o sueco

da terra, o insecto devora a seiva da

planta, o pássaro persegue o insecto, a

águia devora o pássaro, de sorte queos circulos concentricos da vida são as

espiraes da morte, e no mais alto do

universo lia duas grandes maxillas•que mastigam e trituram o grande•iodo.

Humboldt nos dizia que deve existir

espalhado pela immensidade do espaço

um ether mysterioso, mortal, assassi-no, como um miasma envenenado, um

pó subtit d"onde se evapora a morte, e

no qual gastam os astros sua brilhante.superfície, que nos parece tão duracomo o diamante. Onde mais exhube-

rante é a vida, mais exhuberante é a

morte.

FOLHETIM DO*,^°,tva

flores, com suas aves de brilhantíssimaplumagem e de infinitas vozes queformam escalas aromaticas de volup-tuosos hymnos; com seus rios que pa-recém oceanos e suas pompas que se-nielham celestes horizontes cahidosderevez sobre aterra; com sua ricapyra-mide zoológica que se estende desde osmaravilhosos infusorios até os gigan-tescos condôres dos Andes com tanta,tão brilhante e vária vida; e não ob-stante nessa exaltação, nesse delírio,nesse phrenesi da natureza possuídado afan incessante de crear, rebentacom igual força o cruel combate dadestruição, a voraz fome da morte.

II

Que fazer, porém *? Essa sombra énossa esposa; O somno que seu beijonos infunde é o mais largo e o maisprofundo. O sepulchro é o leito maismacio. Nelle nada noâ incommoda nemdesperta. E toda nossa vida vai poucoa pouco se approximando desse somnoeterno. Ao nosso lado ouvimos o choroamargo dos que chegam a vida, a qualé uma corrente que desde o berço sedirige sem deter-se até o sepulchro,passando pela dôr. Não importa quepasse sob ramos de louros, sob arcadasde ouro, sob minas de diamantes; seufundo é sempre a dôr, e elle está cheiosempre de fei.

Assim é que todos os povos têm cui-dado com verdadeira previsão dessascidades onde havemos de habitar maistempo; não obstante a casa em quehabitamos é grande e pequeno o sepul-chro nos cemitérios. E esta casa grandeda cidade viva é para-alguns dias, eessa casa pequena da cidade morta épara sempre.

Recordo-me de já ter fallado aosmeus leitores do cemitério do Pòre-Lachaiso.

Confesso que para mim é um dos si-tios mais agradáveis de Pariz, princi-palmente desde que os mortos foramd'al li desalojados levando suas sepul tu-ras, uma das poucas cousas sérias queha h'esta cidade do Caleinbourg, damagia edocan-cau.

Transposto o hemiciclo da entradasobre o qual estão esculpidas tochasatravessadas, descortinam-se largasruas de tilias entre as quaes erguem-seas pedras do sepulchro, e uma;codinacircumdada de castanheiros em cujocentro se levanta a severa capella re-matada por uma cruz, esse patibulodo escravo no mundo antigo que pas-sou a ser a cupola do mundo moderno.

Este cemitério me recorda a ásperamontanha da vida em sua luxuriosaveg*etação, toda a fecundidade que seencerra no seio da morte. Quando osúltimos albores do dia desapparecem,quando os primeiros morcegos esvea-çam, quando as arvores tomam umaspecto de sombras que surgem dossepulchros- quando a ave nocturna.solta seu agoureiro pio, gosto de ouvirsobre as pedras do sepulchro desde suatrágica solemnidade, desde seu reli-g-ioso silencio, o oceano de rumores, degritos sinistros, de notas discordantesproduzidas pela grande cidade que vaiestrellar-se e perder-se como uma tem-pestade infinita nesta caverna som-bria, azylo do universo que se chamainsondavel eternidade.

3-^t3íí>iIí^rri—523.~ ^i_—ta«A..vgn?rg.-

CONTO PHANT-A

XITICO

POP.

PAULO DE iíílSSET

Terminada a ceia Zobeida cantou

árias melancólicas cuja harmonia não

conhecia a Europa ; Safi dansou tendo

em cada uma das mãos um punhalcuja ponta maliciosamente dirigia, ora

para o moço viajante, ora contra seuseio. Amina, que tocava alaúde senta-

da junto do hospede, contemplava-otefnamente com seus grandes olhos

negros e dizia-lhe baixinho em voz

qne se assemelhava aos threnos de um

bengalim :— Olha, meu senhor, como somos

formosas ! Comteinpla o céo puríssimo' de nossa terra e compara-o com o teu.

Nossas leis são tolerantes, e té permit-tem que ames com o mesmo amor atodas nós tres. Fica comnosco : no

Oriente está a felicidade.Como si tivera ouvido realmente es-

tas palavras, mais de uma vez repe-

tio-as o major quando despertou : Fica

comnosco, é tao fácil de dizer-se. Mas

primeiro que possa ficar comtigo, ó

Amina, é necessário qúe eu 'váaté onde

tu te achas. E estás tào longe e custatao caro a viagem! murmurava Fres-

sermann.E envergonhava-se dessa parcimo-

nia européa que dc continuo a educa-

ção e os hábitos oppoem ás nossasfantasias, soffrego por correr mundocomo Gulliver ou Symibad o marinho.Quando o nevoeiro oceultava o sol, ouo sol envolvia-se em espesso manto denuvens, o major quasi que desconjun-tava o pescoço a olhar para o ar, di-zendo com desprezo :

Que terra esta! que clima! quandopoderei abrevar-me á vontade de ar ede luz ?

Se pela rua via passar uma formosarapariga, como acontecia sempre seruma loura, o major pensava nos olhosnegros, nos longos cilios, nas sobrance-lhas em arco das mulheres árabes, e ex-clamava:

Amina! õ Amina! quando podereiembevecer-me á luz suave de teusolhos •?•

Habitava o j>rofessor de línguasorientaes uma pequena casa entre pa-teo e jardim. Fressermann pedio li-cença para armar.no taboleiro de relvauma*barraca de campanha; forrou ochão com um tapete, tomou traves-seiros macios, e pelas calidas noites deestio lá se ia dormir na sua tenda.

Riam-se os outros discípulos de se-melhaiites manias, só o mestre, porém,observava-as attento e cheio de cui-dados. . ,

Isto vai acabar mal, dizia elle"; onosso amigo parece estar privando comal^um gênio invisível. A Mignon ãèGoéthe chorava à pátria distante ; estemoço suspira por uma pátria ignota.Hao de ver como qualquer destes diasnos abandona, e eu perco iimcollabo-rador excellente para a ininhá traduc-

çao de Abou-Haniphah>De-facto, uma bella manhã Fresser-

nascem os homens. O pai espartanosente prazer em matar seu filho dis-form?, e nossos pais crêm que ha umanecessidade do coração,uma lei da vida,no estimar ' ainda mais os seus filhosdesgraçados. O lutb, que era branco naidade média, é negro e.m nossos dias.Nenhuma mãi diz hoje a seus filhos :« ou com o escudo ou sobre o escudo ».A dor franceza parece-me theatral.

Aqui ha muito respeito pelos mortos.Quando passa um ataúde, o mais hu-milde como o mais orgulhoso francezdescobre-se. As mulheres seg*uem oscortejos fúnebres ao lado dos homens.Acompanham os filhos ao cemitério osrestos de seu pai com um valor e umaimpassibilidade para mim completa-mente incomprehensiveis. E' porémfictício e pouco solemne seu culto pe-los mortos. Cada cemitério parece umaloja de quinquilharias. Por toda partese vêm santos de porcellana, urnas detalco, de pedaços de crystal, enfeitesque desdizem* da trágica magestadedos sepulchros. Prefiro o simples cy-preste que ergue seus ramos para océo, ou o chorão que cahe sobre a tumbacomo uma recordação. Preferiria atanta limpeza vero amarello carregadocomo uma saudação da morte, e naslinhas das pedras a ehuva do céo comouma lagrima da vida.

IV

E' verdadeiramente instruetivo equasi religioso parar diante dos tumu-los celebres que contém o cemitério dePariz. Descubro o de Molière e sintotentações de perguntar si está satis-feito, vendo que se não ha extinguidoainda o riso produz'do por suas obras.Lafontaine não foi perdoado apezar dainnocencia de suas fábulas. Beaumar-chais não enganou a morte apezar deter aquella natureza divertida e aquellaloquacidade inesgotável de seu «Bar-beiro de Sevilha.» Os vivos mais ale-gres são os mortos mais tristes; Al-fredo de Mussèt pedio a seus amig-osum chorão em cujos ramos corressemondulações de ar, o reflexo da lua, asaves do céo, e o chorão seccou !

A Rachel não é mais trágica que osseus companheiros, no fundo do sepul-chro, por que a morte é uma tragédiauniversal. Talma tambem ahi está enao falia. Talma que apressou com suavoz um século. O general Grouchi dor-me, tem uma batalha mais tenaz quea de Waterloo, a qual arrastou seu im-perador a Santa Helena, onde morreu.

Se se juntaram na eternidade o g*e-neral em chefe lhe terá dito : Porquenão nos juntamos nos campos da Bei-gica ? Acreditei que eras tu a victoriae Blucher a derrota.

Com. os ossos encerrados nesse ataú-de se estrelloü. o império e não se ouvenenhum ruido. Sombrio, sombrio erao túmulo de David. Morreu, suas pa-lhétas, suas cores, suas inspiraçõesmorreram; morreram as g*erações queelle pintara na flor da juventude, ostribunos do jogo da pela, os soldadosde Valente; morreu o gcnio épico daFrança e não sabemos onde está o seusepulchro. Destust Traci, o philosophoda sensação e de analyse, já terá sa-bido por experiência própria se depoisda morte se levanta do corpo o aromada alma na eternidade. Rostchild

fariam o possivel para retel-o, e deci-dido a não ouvir conselhos, deixouuma carta que foi entregue ao profes-sor na hora habitual da lição.

Nessa carta desculpava-se de partir-tão incivilmente, pretextando quererpor essa fôrma evitar a tortura dasdespedidas, e promettia a seu mestre emais condiscipulos que dentro de poucotempo estaria de volta a Stuttgart.Graças aos novos meios de locomoçãoo major dahi a pouco estava em cami-nho rápido para o sul. Só demorou-se

• um dia,em Lyão:Beirando o Rhodano, seu coração

pulsou de júbilo quando pela primeiravez descortinou a folha ge*_; escuradasoliveiras. A luz vivíssima, a trahspa-rencia da atmosphera meridional, aságuas azuladas do rio rolando porcampos cultivados, causaram-lhe im-mensos transportes. Marselha foi-lhecomo o prenuncio das impressões doOriente. Finalmente, após dous dias emeio de feliz tra jecto, o major, do tom-badilho do vapor, tirou o seu chapéosaudando Argel. Seu primeiro eui-dado foi installar-se em um bom hotel,onde escolheu um quarto confortávele barato; feito o que, comprou umfacto completo de beduino.

Quando se vio embrnlhado; éitiVümbello burnousde cachemirabranea, cal-

çandò sapa|os de marroquina amarello,com o yatagan ao lado, o major sorrio-se mirando a sua pittoresca figura,, ecomo visse brilharem-lhe os dentescom" insólito brilho, o.major lhes disse:

— Por vocês foi què fiz isto, estãocontentes*? ¦'. -.*..--

Bastou a Fressermann uma.semana

tamheni* tem seu sepulchro. Pois euacreditara que elle ha^ia subornadoaté a morte. Com tanto ouro não pôdecomprar um dia de vida.

Pignault-Lebrun não come, não sediverte, não maldiz, não intriga, nãocorrompe. Seu sepulchro devia exha-lar peior fétido que os demais. Oh ! éimpossível que tenham o mesmo som-no Pignault-Lebrun e André Chénier.Ao sepulchro deste devem vir as ma-riposas aspirar o aroma e as abelhassugar o mel das flores.

Aos seus vicios deveu o primeiroviver mais e a seus vicios deverá estaragora mais morto, si a justiça não. éum nome vão.

Manoel foi expulso do parlamento,mas não o será da historia. Mil mãosamigas têm gravado alli nas pedras domag*estoso sepulchro seus nomes e de-

positado coroas de sempre-yivas. Bé-ranger foi e bateu á porta, pedio-lheasylo para encontrar na amizade um

pouco de calor com que combater orígido Mo da morte. Casimiro Perier,erguido sobre o seu alto sepulchro,parece que ainda arenga au povo deJulho. Eu lhe teria posto no pedestal,como um satyro ao sopé de um baixo re-levo, a cara do rei cidadão que fez darevolução, essa força de todas as liber-dade<-, uma mascarada.

Sigamos, porém. Que nomes encon-tramos"? Heral Chopin, Cherubini eBellini. Não se ouve uma nota. E oscoros dos rouxinóes não vêm alegraresse sublime coro de mortos. Cada pe-dra devia ser uma tecla. Estão mal ahi,nessa atmosphera de carvão de pedra,ouvindo o ranger continuo das machi-nas que devem dar calafrios a seusinanimados ossos. Devieis dormir comVirgílio á sombra dos loureiros nafalda do Vesuvio, semeado de harmo-niosas estatuas e harmônicas colum-nas, ouvindo o canto das brisas gregasperfumadas das laranjeiras e o cantodas castas tyrenias coroados de espuma.Frederico Soulié faz-me lembrar oconde Ugolino.

Encerrado no centro de Pariz comeuseus proi*rios filhos e digerio, conver-tfíndo em escremento, os desejos, asillusõ3s, a fé e a esperança ! Quão lar-ga é a fronte de Balzac, quão grandesseus olhos ! Se vê que nessa fronte

pode gravar-se a esphera do pensamen-to humano ; se vê que esses olhos sãocomo um microscópio que ha desço-berto até as fimbidas da alma. Lapla-ce, Gay-Lussac, haveis pesado até oar, haveis medido até o caminho das?estrellas, haveis desarmado os céos de.seus terríveis mysterios e não pudestesdesarmar a morte ! Ah ! eu queria vêrHamleto reconhecendo estes osso , pe-sando essas cabeças ! Ser ou não ser :eis a questão das questões. O nada éo coefiicieiite do universo. Sim, o co-efficiente porque o nada em sua som-bra é uma quantidade mais conhecidaque o ser em rua riqueza. A morte é agrande cooperadora da vida, seu mi-nistro universal.

Esses pensamentos que sahem dessastumbas são a via-lactea da historia. Enenhum delles entra no céo do temploaté que seus grandes conduetores nãotenham entrado no seio da morte.Abeilhard, o pensamento, Heloísa, oamor, toda a alma, toda vida se encer-ra nessas pedras gothicas. O ser nãoé, como dizia Espinosa, pensamento eextensão. O ser é amor e pensamento.Se pudesse despertal-o dir-lhe-hia quetemos caminhado muito desde então^porém a passos curtos. O Paracleto, o'''"''""'"''''''''"''y?.""'?*^ «in'¦'¦'¦''» "¦"

clima. Levantava-se pela manhã; dor-mia durante o dia quando o calor tocavao auge.de noite velava até tarde,comía

pouco, e limitava o seu passadio a ge-lados, refrescos,legumes,leite e frutas.

Dando pouca importan-lia ao que erade importação franceza, e não queren-do perguntar a parte européa da popu-lação, dirigia-se para o centi*o, só vi-sitou uma vez os cafés e os divans emmoda, e só fallava com os natúraes daterra e a gente do povo.

Um dia o major perdeu-se por umdedallo de ruellas e foi dar a uma pra-.ca onde nm saltimbanco jogava ao are aparava duas laranjas e dous pu-nhaes. No circulo .de curiosos achava-se uma velha que trazia ao pescoçouma porção de amuíetes e collares desándalo. O vestuário ridículo, aquel-les enfeites em sórdidos andrajos, oporte grave solemne, e' ao mesmo tem-po grottésco da velha, fizeram sorrir omajor e a velhinha nòtou-o.

—. Ali, exclamou ella, és tu mesmo,Ali,"éstòu'te conhecendo por esse denteque quebraste mordendo a bainha deum sab^ré-. Fàziam-te morto' em "Wis-

sembúrgò, más eu:bem sabia qúe náotiníias morrido. Levanta mais esseburnous que só deixa ver a ponta deteu nariz. Como estás mudado, meupobre Ali, engoyaram-se teus oihosao sol dáquellas terras irias ; comoficóü branca a tu^ pelle I Sim, senhor,estás bem vèstidinho! "tbdò armado?olha que é mèsmò um chefe! E' bomque te lembres, meu fillio, que,

"se

fizeste 'fortuna,

a ihim o deves. -O

tálisínán que'"'te"dei nãõ"preserva só-mente dé morrer "em fogo, más livra"

de estada èm Alger*'para se habituar!;devmáOs;éspiritos':è^faz ta^bèin"a;féli-

espirito" não abrio ainda suas duasazas brancas sobre o ninho do mundo.O apocalypsé da natureza humanaainda se hão escreveu. O martyrio daalma ainda nao cessou.

Dorme ém paz Abeilhard, prophetada sciencia. Dorme em paz Heloísa,prophetisa do amor. Um século maistarde virá Beatriz, dous.séculos depoisLaura, os mesmos reflexos de tuas pé-gadas na terra. Os heróes do pensa-mento, os heróes doar, têi* trabalhadotanto »3#nao puderam supprimir essefosso commum, onde gerações de es ¦

pirito se perdem sem um nome, semuma recordação como as arêas nasprofundezas do mar. Uma pobre moçavem e arroja uma flor sobre esse mons-truosofsepúlchro ano nymo e não sabese a flor irá cahir sobre as cinzas deseu pai ou sobre as do assassino de seupai. r

,•;¦£$ - vPorém, por fim o que importa *? Vi-

vemos todos da vida de todos. Nestagrande circulação de moléculas absor-vemos a carne dos mortos por todoa. os

poros-^.. . >|- jj&O cadáver de Balzac fez brotar um

espinafre, essa planta foi comida porum ^carneiro, que por sua vez foi co-mi»dW;_?or um credor de Balzac. Já estáelle^pago. Tem em suas fibras umaparte -das. fibras de Balzac. Oh ! si pu-dasse colher tambem o primeiro deseus pensamentos, então seria pagocom usura.

O ferro mata penetrando em fôrmade ,faca até o coração, po:ém o ferrovivifica e colora esse mesmo coraçãoquando vai dissolvido no sangue. Omal nasce do ponto de vista em quenos collocamos. Um lavrador faz umarado, fere a terra e semeia a vida.Chega um guerreiro,-converte aquellearado em lança e semeia a morte. Voi-tar-nos-hemos c ntra o ferro? Superfi-cialmente olhulos os problemas da vi-da parecem mui complexos, e obser-vados profundamente são mui sin-gelos. Um grande poeta diria pergun-tando:uoude viemos e para o mie vamos?e respondem-nos,mettendo-nos um pu-nhado de terra na bocea. Afogar não éresponder.

Quando olhamos a morte superfi-cialmente não a. comprehendemos,o fétido que exhala faz-nos recuar.Vemos primeiro a lividez, a sinistrafealdade, a inchação, a corrupção pes-tdenta ; percebemos o asqueroso fétidoque.daquelle montão de immundicias4e*4e,vaata, e nada mais; porém quandonos lèmbramof! que é o laço da renova-ção universal, a mysteriosa conduetorade novas gerações que sem ella não te-riam espaço para seus corpos nem .no-vas idéas para suas almas, esse fecun-dante rocio, com que se aquecem e fe-cundam as raizes da arvore da vida, amorte soffre uma transfiguração mara •

vilhosa.e nos apparece como uma castavirg*em de amor que em seus roseos de-dos vem trazer-nos a aurora de umanova vida e ò annel nupcial, para des-posar-nos com o infinito. Supprimi-a,sujtprimi-a com o pensamento e vereisa enfesada velhice estender-se pelaterra e a triste superstição estender-sepelo espirito. Ella é a aura doce e con-soladora da vida que affaga nossa fron-te fatigada e renova nosso espirito.

Eternamente havíamos de estar n'es-te médio planeta, vendo os mesmoscéos, passando pelas mesmas estaçOes.Eternamente havíamos de ignorar os

gráos superiores na escala infinita davida. Este vaso é demsaiado estreito____g_ss„____K_ao_____.- rAT^a--'t^raysB's-__—-g-gro

verdade? Ora, mostra-me o peito,que«*o ver se conservas ainda a minhapreciosidade.

O'm-íjor atirou para traz o seu bur-,nous, puchou a camisa e deixou ver oamuleto suspenso á fita jà amarei-lada.

—E' elle mesmo, tornou a velha; co-nheço a fita a qual o amarrei. Ali,meu filho, teus companheiros lá ficarram mortos na FranÇa- Teus pais.fa-giram para a extrema do deserto; masainda encontrarás por cá algmns ami-gos: vou dizer-te onde vivem elles re-tirados. Agora que estás rico,. dá-me

por esmola uma moedinha de prata.Fressermann sacou do bolso um es-

cudo de cinco francos e deixou-o cahirna mão da feiticeira.

—Minha velha, disse elle, eu nãosou quem tu suppões. Esse Ali de quemfallas não servio no exercito francez ?

Exactamente, respondeu a velha,Ali-ben-Samen, fuzileiro no 1.° regi-mento de atiradores algerianos".

Pois escuta. Esse Ali foi morto

poi* uma espadéirada uo combate de"Wissèmburgò. -, Não tenho tempo paràexplicar-te os graves motivos que nletrouxeram á terra desse bravo. Mas,basta que fiques sabendo que eu o es-timo e que sou como si fosse elle pro-priov

' .:_. .;• ¦Agora, o que té peço é que me tra-

tes como si eu fosse irmão de Ali, por-qfie,"embora morto, elle é meu amigo,è mèu sócio. ; 0 grande sábio Ahined-"bèn-Arabsçhah deixou escripto : « No'decurso de tua vida procura üm bomamigo e tèràs o melhor dos bens.» Esseamigo encontrei o ; esse amigo éràAlí-bên-Samén.

'Fendü^ — E* curiosa o ^ue vai 'ver,- disso

para nosso pensamento, demasiadofraco para nossa existência. Deixar-lhes-hei ern deposito a larva de meu ser,o organismo actual de minha vida, porém irei pára outros mundos, para ou-tros céos, ver a luz de outros soes, atéque chegue o dia feliz de grudar umasazas tão resistentes que sejam capazesde suster o meu vôo até o infinito.

Para mimxim raio de luz que umastro envia a outro é um beijo deamor, o aroma que a flor envia ao céoé uma nuvem de incenso, o gorgeio daave, a nota de um hymno, a nuvemque se forma das evaporações do lagouma oração, a parábola que traça oplaneta um pensamento, a orbita quereúne a indefinivel massa de matériasluminosas que se chamam cometas umaaspiração, o Universo um poema, por-que para mim no fundo da naturezase acha gravada esta verdade—a exis-tencia de Deus—e. no fundo do espi-rito esta outra verdade—a immortali-dade da alma.

Mala da EuropaPelo Douro, entrado hontem, rece:

bemos folhas da Europa, adiantando asdatas de Lisboa até 14 do mez pas-sado.'"!

E* sempre a questão do Oriente a queprincipalmente ag*ita os ânimos dasgrandes potências oceidentaes.

Poucas horas antes da partida do pa-quete de Lisboa, eram tão aterradorase tão contradictorias as noticias quecorriam acerca da questão do Oriente,que a todo o momento se esperava adeclaração da guerra entre a Turquiae Rússia, o que causaria talvez umaguerra européa ; mas o seg*uinte des-pacho alli recebido apaziguou os ani-mos e fez mudar completamente a pha-se da questão:

« Constantinopla. 11. —A Porta re-solveu offerecer um armistício de seismezes, afim de evitar uma campanhade inverno e. para poder applicar asreformas em todo o império. Pareceque as condições da Porta seriamacceitas pelas potências e pela Servia.Os c-ousules de Inglaterra, Áustria,Rússia e França aconselharam á Ssr-via a acceitação do armistício. »

Esta importante'e pacificadora no-ticia destruio completamente os re-ceios da guerra que se julga va immi-nente.

Anteriormente, segundo um despa-cho de Constantinopla, a Porta fizeracoinniunicações ás nações protectoras,propondo uma constituição uniformepara todo o império, de conformidadecom as idéas do conde Andrassy.

A base da nova constituição seriauma assembléa eleita, com â sede emConstantinopla, formada nas seguin-tes condições : O povo nomearia os de-putados

"ao conselho dos districtos

(sandschacksj; este eleg*eria os depu-tados destinados a compor o conselhoprovincial, e finalmente este nomeariaos deputados â assembléa nacional.

A Bosnia ficaria som 6 deputados,com 4 a Herzegovinae a Bulgária com8. Metade destes deputados seriam mu-sulmanos, a outra metade christãos.

Durante a suspensão das sessões par-lamentares, os actos do governo local,assim como as decisões do conselho na-cional, seriam fiscalisados por umacommissão permanente de vigilância,composta de igualnuinero de musul-manos e de christãos.

Além disso, todos os ramos da admi-nistração seriam reorganisados.

Quanto . á Servia e ao Montenegro aPorta só pôde acceitar o statu quo antebellum. «.

Depois' que se romperam as hostili-dades tem havido varios combates,sendo grande a carnificina de um ladoe outro.

No valle de Morava houve um com-bate terrivel. Morreram 1,500 serviose maior nume**o de turcos, alcançandounicamente os servios um reductoturco n'um ponto dáiinha. Em Ivlintchtambem os turcos levaram outra re-freg*a dada pelos monteneg*rinos, quetomaram muitas armas, cavallos ebandeiras. Depois do dia 2 não tornoua haver combate.

Em Inglaterra affirmam os jornaesdas ultimas datas que o governo pro-puzera formalmente a reunião de uma

protector fez-me parecido com elle,afim de que sua familia pudesse reco-nhecer-me. Si sabes o lugar em queella pára leva-me até lá.

Ah! meu. generoso senhor, tor-nou a velha/; os parentes de Ali pega-ram em armas na ultima insurreição,e de todos elles só um ficou em Alger,o velho Ziad, neto do avô de Ali, e seuprimo irmão, como dizem os francezes.Ziad, acompauhado por Fátima, suafilha, exerce à profissão de amah-sador de serpentes. Os espíritos invisi-veis deram-lhe o condáo de encanta-dor. Agora elle está trabalhando emcasa d<> rico fidalgo Aboultaphah. Siquervel-d acompanhe-me.f

Vamos até lá; caminha adiante,A feiticeira poz-se a caminho, an-

dando toda tropega o quanto lhe per-mittiam as pernas, e levantando nuvensde poeira com os seus velhos chiuellosturcos.

''_ ¦''

Chegando ao fim de" um compridomuro pintado

"de branco, parou emfrentéa uma porta Qàixa, por cima daqual abria-se Uma trãpeira. A velhabateu palmas tres vezes. Pela trãpeirapassou a cabeça de um negro, que de-pois de trocar com a feiticeira algumaspalavras éin dialecto, ..desceu; e veioabrir a porta,

O major entrou em unia sala ondehavia umrépucho. Passados nphtitqsappareceu o dono dà oasa; era unibello velho, de estatura elevada, eagradável semblante. Cómprimehtbúo estrangeiro , lévòu-ò pára o jar-dim, offereceu-lhe umtápéte para sen-"fár-se, e ürn cachimbo de' cereja de'Bosnia. ....

1 conferência européa para tratar-se da j ves Pereira de Queiroz, pôr abuso dequestão do Oriente.! /U&ZÊi autoridade, quando no exercício do

Este mesmo assumpto fói muito dis-cutido no conselho de ministros, quese celebrou depois de encerradas as ca-maras, decidindo-se ser desnecessáriaa convocação immediata- do parla-mento e déver-se insistir junto á Tur-quia para realisar-se um armistício re-guiar e prolongado.A rainha de Inglaterra será procla-mada imperatriz das índias no dia Iode Janeiro próximo futuro em Delhi.A ceremonia será feita com o máximoesplendor. *'"'

Quinze mil homens, incluindo des-tacamentos de cada uma das presiden-cias, estarão ahi sob o commando docommandante em pessoa.>0 vice-reipartirá para Delhi de Bombaim, fará asua publica entrada na antiga capitalno dia immediato ao do natal. As mi-puciosidades do ceremonia! ainda nãose fizeram, mas nada falta a que possaconcorrer para éclat da inauguração donovo império. Dizem que a intençãodo governador geral é convidar os re-dactores dos principaes jornaes anglo-.indianos e nativos.

Fallio com o passivo de 120,000 li-bras a casa Thomaz Dugind •& C. deLiverpool, que tinha largas negocia-ções com o Rio da Prata.

Em França as câmaras foram convo-cadas parado dia 30 do passado.

Conversa-se, e discute-se na impren-sa sobre as questões, de que se oecupa-rá o parlamento.

Faíla-se nos projectos de leis sobre aorganisação municipal, collação degráos, etc., continuando na berra o ne-gocio dos capellães militares, sobrecujo assumpto não ha dia em que nãoappareça um artigo.

O cardeal Guibert, arcebispo de Pa-riz, já publicou duas cartas a esse res-peito e prepara terceira.

A cidade de Colônia vai erigir ummonumento ao principe de Bismarkpor subscripção publica. O concursojá foi aberto, tendo até hoje entrado nomuseu de Colônia vinte projectos todosde autores allemães.

A câmara dos deputados da Prússiaseria dissolvida a 14 de Outubro.

As eleições do 1.° gráo seriam feitasno dia 20 e as eleições dos deputadosno dia 27. O parlamento allemão seriaconvocado a 30 de Outubro e a eleiçãodos membros desta assembléa .effec-tuar-se-hia, como ha tres annos, a10 dé Janeiro. A câmara dos deputadosda Prússia será convocada para 12 da-quelle mez.

O governo hellenieo estava prepa-rando uma nota ás grandes potências,pedindo que sejam applicadas tambemá Thessalia e ao Épiro quaesquer re-formas que se façam nas outras pro-vincias da Turquia na Europa.

Fallava-se em Athenas em negocia-ções relativas a uma alliança entre aServia e a Grécia.

A Pall Mail Gazette de Londres confir-ma a noticia de ter a Grécia pedido áSublime Porta a cessão da ilha de Cretaa troco de uma indemnisa-.ão pecu-niaria e uma rectificaçSodasfrontaivasda Thessalia e do Epiío.

A ilha de Creta está para a Grécia emuma situação análoga á da Herzegovi-na para a Servia. O império ottomauonão seria para estranhar que encon-trasse em Creta outra Herzegovina, eoutra Servia na Grécia; está muitomais pára temer, em conseqüência dásrelações commerciaes e financeiras dos-banqueiros gregos e da répercussãeqúe teria umainsurreição em Creta nasprovincias turcas da Thessalia e doRpiro.

Quanto a Portugal, reportamo-nos ácarta do nosso correspondente.

AS PROVÍNCIAS

cargo de supplènte do juiz municipaldaquelle termo.

Os cearenses residentes em Ma-nãos offereceram .ao seu -comprovim-ciano, o tenente-coronel José Clarihdode Queiroz, commandante. do 3i*,bataTIhão de artilharia, uma linda pèhnã àé •ouro, cuja caneta do mesmo metal, éde um delicado lavor e.dà ihcontèsta-vel merecimento áó artista brazileiroL. de Mesquita, oue o. executou, se-gundo dizem as folhas dàíli.-^ Falleceram: jia capital, o. I6 te-5-nente dó 3C batalhão de artilharia,Luiz Caetano de Almeida ; e em Ara-gão. o tenente Joáo Emílio de Deuse Mello..

A récebedoria provincial árrèca-dou durante o mez de Setembro findo42:385j?982, sendo :Para a provincia....,.,., 34:483g272Parà á companhia loÁmà-

zonas dos 3 poi* cento ¦addicionaes 7:9028*710

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4âV385j?982

Pelo vapor inglez Douro, recebemosfolhas de Pernambuco e Bahia.

Nas daquella província encontrámosum extracto das do norte do império,de que fora portador o paquete nacio-nal Espirito Santo, esperado hoje nesteporto.

AmazonasDatas até 7 de Outubro.A.s eleições primarias faziam-se sem

perturbação da ordem publica, ga-nhando opartido conservador.

— No dia 11 do mez passado forainstallada a cámarca da cidade de Ita-coatiara pelo Dr. Juiz de direito Felip-pe Honorato da Cunha Meninéa.

Pelo mesmo magistrado fora pro-nunciado o Sr. capirão Domingos Al-

Cá o feiticeiro toma assim uns ares desábio e de inspirado para calar naimagrinacão e enganar-me ; mas nãoacredite na metade de quanto diz essevelho patife; no entanto nao sé lhepôde negar habilidade na arte.

Anda-me aqui rondando a casa umaserpente, que não é brava, pois -que seoceulta, e que não nos mette muitomedo, mas o peior é que bebe o leitedas crianças, e. vai ao eijrral, mamanas vaccas e cabras, e esvazia-lhe astetas, Quero ver si o velho Ziada livra-,nos de tão incommodo hospede.

Após os cachimbos veio o* cafó, edáhi a momentos appareceu o negrodizendo que o feiticeiro já tinha che-gado,

Ô nobre Aboutaphah tinha numerosafamilia que já estava reunida em umagrande ária, e o major quando passoupiscou os olhos para umas. formosasmulheres, moças, "donairòsàs,

que porsuhs formas esbeltas, trajes riquissi-jmos, e as mãos de deslumbrante alvura,mostravam fazer parte do harém doftdãlgò. Riam as 'formosas mulheresvendo o vestuário liéteròclito doféiti-ceiro.

Ziad mostrava tor "uns cincoenta àn-nos; érámmhorhémzinhb-Mixo^ ossudo"e magro, gasito pelo clima epèlo'traba-lho. A pelle que lhe cobria o rosto erada côr de uma velha caçarola dé cobremal àreiada; nada faltava â semelhah-ça, nem mesmo às manchas de ázihnà-i-víe; Seus compridos dentes e grandesblhós phosphórecéntés, niàrçàvam tres'linhas;branca_ naqnéíle fundo sombrio.-Calçava cluBellos de bicos reviradoseomo patins, vestia largos calções de&uayò, é uma/"especit- oe

'üòlimàn do

ParáDatas até 17 do méz findo :— O partido conservador ganhavaas eleições na maioria da provincia.Elias, porém, corriam tumultuosas e

manchadas de sangue èm alguns lu-gares.

Na capital não hóu vè eleições por tersido a,nnullada a qualificação, comojá se sàbiai:• Em Cintra foram espancados LuizLobo da Fonceca e Theodoro José deDeus, que morreram dias depois doferimento recebido; e nà freguesiados Collares foi pela mésmã formamorto Pio Francisco de Paula.

Nesta freguezia não houve eleição,pois quebraram â'uríià.

Em Monsarás suecedeu "o mesmo, etambem em Santarém Novo e Salinas.No Acará houve uma luta rehhiaà

entre os dous lados a pedra e a ga-rafas.Apezar de tamanho enthusiasmo

sempre se fizeram alli as eleições e foiuma das freguezias em que ganharamos liberaes.

Como é sabido cada partido attribueao outro os distúrbios havidos.Entrará no exercicio de inspectorda alfândega, para o qual fora última-niente nomeado, o commendador Au-tonio Maria Ulrich.

Tinha regressado á capital de* stiaviagem ao Tocantins, o St. bispo dio-cesano. -,'

Este prelado suspendeu dó exerciciodas sagradas ordens, ex-infprmatd con-scientia, o Rvd. padre Lyra Lobato, vi-g*ario de Iguarapé-miiy.

Lê-se do Diário do Gram-Pará:«Morreu de uma congestão cere-

bral, na soledade dè.um pobre quantoonde se homisiávam 'todos òs "horroresda miséria, o Sr. Juíio César MariaPinto, cujo cadáver foi encontrado já-roido pelos ratos. '

« Foi uma vida breve, maschéiá delances dolorosissimos a deste infeliz,que conheceu todos os estados, desdea abastança até a miséria.

« Foi empregado em uma das maisimportantes casas de commercio destapraça, estabeleceu-se depois com umaloja de luxo, e depois, forcado pela ne-cessidade, fez-se meiíihhõ\e soffrehdoas^ mais dolorosas privações chegouaté a morrer ém um pobre quarto,onde vi via" só, e sem ter ao menosquem lhe furtasse o cadáver á voraci-dade dos animáés. :

« Júlio César Maria Pinto era hàtãiriíPdesta cidade. »

Tendo o Sr. Dr. chefe de polícia"se declarado imeompetenté pára aVe->;riguara aceusação que fazem á cà-mara municipal da capital, foi dissoincumbido o Dr.. juiz de direito^ Méirade Vasconcellos, que nomeou peritospara examinar toda escripturação dacâmara os guarda-livros Joaquim-Ro-drigues Roxo e José Guilherme H. G.Pinto,

A respeito desta questão lemos noDiário do Gram Pard o segúinte'0fficipda presidência :

« Palácio do governo do Pará, 28 deSetembro de 1876.—Remettendo áVmc. os exemplares do Diário de Belémns. 214, 216, 217 è-21-8 e*do Liberal<lóPará ns. 219 e 220, que tem denuncia-do diversos factos ocçorridos na cà*hn,a-ra municipal desta capital etrànsarit-tindó-lhe tambem, poi* cópia, o .offtció)cóm os documentos ao mesmo ànuexòsyque em 26 do corrente me» -me dirigioa referida câmara, recommendo a Vmc.que promova, quanto antes, no juizo

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mann desappareceu. Persuadido de què com os seus novos trajos impostos pelo cidade. Ainda o tens oomtigo, não é talismau qüe elle 1 raaia e o gênio seu elle, mas nada tem"de^sobrenatural, sarja preta, enfeitado debotües de osso,

aberto adiante, e que lhe chegamabai-xò dos joelhos. Um turbante formadopor tres rolos de linho cobria,-lhe o era-nèo todo raspado. : >

O feiticeiro esteva em pé encostado.aO muro/coin as mãos cruzadas.nopeito, os lábios ôntre-abertos, e o olharfixo em um ponto. Junto delle estavauma rapariga de 15 annos, alta e fran-zina, de uma belleza singularmentetocante, meiga e triste, e cujos olhareseram de uma melancholia sympaíhiea*A rapariga estava .como cotov^iloencostado ào murOj a fade na ib"_óa outra mão cahida ao longo dp corpo,em pè,immovel como uma estátua.

ü ^Quando avistou Aboutaphah, ZiaáY•sahio-lhe ao encontro, beijóu-àÜmbriàÁe seu burnous, fez o mesmo com o es-traúgéiro que acompanhava o amo, pe^dio depois que abrissem todas -as por*-tas da casa, afim poder circular p_*rella livremente, reeommendótt' qü*é' fi-cassem todos em silêncio,'' dizettdo qnea menor bulha podia^ránstornar a ope-.raiçãò. - - -: ¦.

Aboutaphah deu suas ordens paraquèrios.*;*-;"! cumpridasas determinaçõesdo feiticeiro, mandou que ás mulheres^as crianças e os criados se postassem,dez a dez atraz delle e caminhassem- nápontinha dos pés.b'feiticeiro traçou hááí|eiaüm circulo dentro dò qual veioÇoilócàr-se a rapariga e a.m'bos come-çáram a fallar ém um'dialecto quepquçó comprehèndiám òs assistentes;depoié

'de muito tregeito, de muito me-

neio estudado, de muito gritofanhosó,o feitrc»3Íro murmurou ao ouvido darapariga;

— Fatima,quèro que ouças.

(Continua)*

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O CJ-looo*.— Jtt.iò cl<á -JT*à.íieii4os Quinta-feii*a & de Novembro á i87n_y -AlAa-, .'•.-; a A~ ¦-'•'* A:--

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competente, ás averiguações .necessa-' "*~ Na cidade do Assú* começara arias em ordem a ficar reconhecida a. ser. publicada uma folha periódica ecriminalidade e serem; responsabilisa-; política,; sob a denominação de Bradodos os vereadores denunciados ; cum-; Conservador. " ;'¦*'•;¦'prindo, entretapto, que.'Ymc, apro "porção que forem sendo-concluídas as |averiguações sobre ós factos arguidos,

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me de conta do resultado das mesmas,

Sara ulterior deliberação desta pr

encia. .. .*¦*•'«Deus guarde a Vmc— JoãoCapris-! mas localidades.

ParaSayBiaDatas até 24.— 0 resultado conhecido das elei-

si- {ções procedidas no interior da provin-_• cia dava o terço á opposiçao em algu-

contra os Bourbqhs; seus filhos são! tia pára as victimas de' nossas discór- 'homens honestos, estimados por todos j dias civis. A '" ;que o conhecem; possuem milhões j 0 marechal, percorrendo Casas cida-que poderiam deixar suppôr uma enor-! des, deveria ter procurado-saber onde

trano Bandeira de Mello Filho. —Sr. Drpromotor publico da comarca da capi-tal.

— O valor official dos gêneros ex-portados desta proviucia no mez de Se-tembro findo,'subio a.. 1,059:014^738contra, ém Setembro de1875

e contra, em Setembrode 1874.....A exportação do mez passado

este destino:505:799$810 para a Inglaterra;295:114^440 - a França; k.216:210^054 — os Estados-Unidos;

33:4628364 _ Portugal; e5:9288070 — o sul do império.

885:82Sj.323

865:831$600teve

Falleceunente-coronel

em Mamanguape o te-Bruno Jacome Bezerra.

me influencia.Nada disto; eUes conservam-se total-

mente desconhecidos das populações,que não nutrem pòr elles nem odionemaffeição, e que apenas os ignora. E' oque tira todo o perigo ás demonstra-ções que foram feitas em Besancon em

éstáyam estesin.migos internos looúgo.-dos peló*bispo de Nerus e recommen-dado por elle ás metralhadoras do ge-neral Ducrót. Por grande transforma-ção passaram as idéas" è os costumes.politicos dáFrança.

Os hoihens dedicados pela sua posi-

MaranhãoDatas até 19 de Outubro.—As eleições se faziam sem alte 'ação

da tranquiiiidade publica.. Não se pôde dizer já qual dos dous

lados terá a maioria dos eleitores, vistoque o resultado conhecido não era di-cisivo*

Em Paslos-Bons não houve eleição pornão estar concluída em tempo a quali-ficacão, e esta não o foi entre outrosmotivos por falta de papel!

Em S. Vicente Ferrer depois da 2."chamada, é quando ja se tinha desço-berto haver-se . introduzido listas demais na urna, foi esta na noite de 6 fur-tada. O cofre em que a mesma se acha-va encerrada não apresentava signaesde ter sido violado, e a chave era guar-dada pelo juiz de paz presidente damesa. A porta da matriz estava guar-dada por duas praças. ; .

O partido que tinha a maioria dos-votantes, e que era o prejudicado como furto da urna cercou a matriz paraque a dita urna não fosse depositadano cofre depois de ter estado fôra delle,e portanto provavelmente trocadas ascédulas.

A eleição foi suspensa e o facto com-municado ao governo.

O vigário capitular publicou umapastoral ordenando aos parochos quecumpram, e sob penas que estabeleceu,a obrigação que lhes é imposta de pre-g-ar e ensinar a doutrina.

Fallecera José Pinto da Gosta,victima de nm sinistro que é assimnarrado pelo Paiz:

« Achando-se o vigia do dique, denome Queiroz a caçar sericonas nomesmo dique, desfechou casualmenteum tiro deespiuharda em José Pintoda Costa, que o acompanhava nestaoceasião. ,, _¦;/,¦ •_

« Eram 4 horas da tarde. Queirozavista uma sericoria e pretende lazeruma pontaria : pede-lhe José Pinto daCosta que lhe ceda a arma ; consenteaquelle, e ao passar-lh'a, por ser dema-siado doce o gatilho, desfecha-se otiro a queima-roupa, cravando-lhe 1Uíxrãos de chumbo sobre o abdomem nafossa illiaca .direita e parte da zonaumbelical. >* .

Vinte quatro horas depois jâ nãoexistia.

Lê-se no Diário :a Tendo chegado ao conhecimento

do6r. Dr. Chefe de policia que aoLamo de Palácio, nos baixos do sobra-do n 23, em dias especiaes reuniam-se diversas pessoas para consultaremas vrofessias de uma mulher—pagè,—bontem ás 2 horas da tarde para allifez seguir uma escolta de guardas-pedestres e feito um cerco, prendeu 12mulheres e um homem que dançavamsimí-nús polvilhados de cinza.

«Dada uma busca, foram encontra-dos * 1 lata de pimenta e alfazema, A-oeqúenos canudos pintados,S-ela com aguardente e diversrios de contas brancas e pretas.

«O Sr. Dr. chefe de policia, mandourecolhel-os á cadêa

Perisaati-lfucoDatas até 27 de Outubro.No dia 24 começaram os exames da

Faculdade de Direito.O bacharel Manoel Pinto Damaso

sustentou these, e foi approvado, parareceber o gráo de doutor.As eleições correram placidamente.O tribunal do commercio tratava de

eleger dous deputados á associaçãocommercial.

No dia 19 falleceu o pharmaceu-tico Antônio Francisco das Neves.Foi preso um celebre assassino,

conhecido por Chico Damnado. Oppôztenaz resistência e de rewolver em pu-nho atacou a força que ia ao seu en-calço.

Falleceu em Lisboa, conformesoube-se pelo telegrapho, o negocianteLuiz José da Costa Amorim.

As repartições publicas arrecadaramaté o dia 26 :

612.590$'954 í)8:0S0i?204 61:154fiU46

Alfândega..Consulado...Recebedoria.

alfazema,uma ti-

sos rosa.-

AlagoasDatas até 21.

Segundo uma estatística eleito-ral, publicada no Diário das Alagoas,vê-te que, dando toda a provincia 866eleitores, a maioria é de 578 eleitores,e a minoria ou terço de 288 eleitores.Entretanto o partido conservador fezmais dos dous terços por ter attingidoo numero 635 eleitores, emquanto osliberaes fizeram apenas 231.

Parece, porém, não ser exato isto,pois que em outra folha encontramos.«leitores da opposiçao em fregueziasque o Diário considera inteiramenteganhas pelo governo.—O directorio do partido liberal, comannuencia de algumas influencias lo-cães, organizou a chapa dos candidatosna próxima eleição, tendo em conside-ração os serviços prestados, com os se-guintes nomes :

Dr. Esperidião Eloy de Barros Pi-rnentel, juiz de direito e fazendeiro.

Dr. Mariano Joaquim da Silva, ad-vogado.

Dr. Lourenco Cavalcante de Albu-querque, advogado.

Dr. Thomaz de Bomfim Espíndola,medico.

BaSiâaDatas até 29 do mez passado.No dia 25 teve lugar a inaug*uraçã <

das obras do prolongamento da linhaferrea do Joazeiro.

O acto esteve concorridissimo.A presidência da provincia conce-

dera ao Sr. José Gonçalves Barroso aexoneração que pedirado lugar de fei-tor da fazenda provincial, e nomearapara substituil-o o Sr. Romualdo Au-tonio Barroso.

No dia 22 solemnisou o Lycêo deArtes e officios o 4o anniversario da suainstallação.

Estiveram expostos no edificio doLycêo trabalhos dos respectivos sóciose outras pessoas, alguns dos quaesforam premiados.

Foram eleitos vereadores da câmaramunicipal da capital, os seguintes Srs.:Dr. Francisco da Costa, Dr. DomingosRequião,tenente-coronel Sanches, JoséCaetano Gomes, Dr. Valentim Bitten-court, capitão Vasconcellos, Dr. LimaGordilho, commendador Barros Reis,e major Barros.

Arribara ao porto da capital, porfalta de mantimentos, a galera allemãAtalanta, em de Enderburg

yão publica a se-O Paiz do . -•

guinte noticia :« Nao tivemos, nem ííPS

viessem na mala, jornaeszina.

« Cartas dessa cidade dizem que sepôde considerar como feitas as eleiçõesdessa provincia, sendo deputados osDrs. Coelho Rodrigues, Pires Ferreirae Doria. »

eonsta que,-ta There-

CoaráDatas até 2*2. ¦

Não era ainda conhecido o resul-tado final das eleições procedidas na

/Prp ^Stido liberal dera o terço em

algumas localidades. .v-r O bispo diocesano era esperado

no dia 31 do corrente.Foi nomeado para o cargo de pyo-

motor publico da comarca do Saboeiroo Sr Dr. Francisco de Lima Bastos.

A escuna allemã Tendeuz, que che-«•ára procedente de Pernambuco, tre-tada pelo negociante Pedro Nava nau-ffagou no dia 21 na ponta do Mucu-Tine a 3 milhas de distancia da capital.

y Falleceu o couferente da secçãode arrecadação da thesouraria provm-eial, Justiniano Pio de -Moraes Castro.

JRio Gran-Se filo Norte

Datas até 23._ A assembléa legislativa provm-

ciai trabalhava em sessões prepara-torias.

F0LHETIW DO-í-LtB °

I.sland para Hamburgo, com carrega-mento de guano.— Fallecèram na capital: repentina-mente o Sr. Antônio Luiz de Maga-lbães,empregadodo Elevador Hydrau-lico ; o cidadão suisso F. De Lessert,empregado da casa Meuron e a Sra.D Carolina de Menezes Doria, esposado Sr. José Jacome de Menezes Doria ;e em Santo Amaro o lavrador AntônioMartins da Silva.

Arrecadaram as repartições publicasaté c) dia 28 :

Alfândega 569:9038217Recebedoria 8:2160890Mesa de rendas.... 156:5388496

0 GU AftAj\ Y

M:

POR

« Responde á minha pergunta.Qual ÍSerás fiel ?Sim.Terei noticia ; castigo ou recom-

pensa, serei eu quem t'o dará, en-

tendes *?Entendo.

Agora, ouve-me : teu amo e tu

partireis d'aqui amanha ao romper do

dia ; é preciso que em nove dias elle

esteja na fazenda do Rio d'Ouro. Co-

yyyr nheces?^j|-*;|:; _-.Cónheço-a..

Elle estará lá nesse tempo *?

— Estará.i—- Nada de duvidas entre nós, com-

.prehendes-mé bem, quero que este ca-vaíleiro dentro de nove dias ache-se na

fazenda do Rio d'Ouro, de perfeitasaúde, livre e sem que nada lhe falte a

sua bagagem. eu. prometto, respondeu friamente o

índio. iPois bem, bebe este trago de

canna para te,. restábeleceres das pan-cadas que recebeste è vai dormir.»

gr

I&e|»Hl»liea France-.**.

CORRESPONDÊNCIA. ESPECIAL DO «GLOBO»

Pariz, 19 de Setembro de 1876.FRANÇA .

( Continuação )Sumario.— Situação do prinmpe de Orle->ns em

Fiança.—Nem mais ve.-tiíios do particlo orlea-nista.—Viagt-m do ---residente da R-«pubüca.—A et*** te do marechal e a realidade.—Maneiado povo.—Interesse do marechal preso emas-segurar a es-abilidade d « Repu lica.—Reeli-ribilidade.—Q ptiz tal qn-\ é.—A (-lução — Osreservistas.—Tranquihd <!« do-, paizes verme-jjws—Onde estão os inimigos internos;?—Osbònapai listas furiosos por cuasa de um livro.—Historia do Plebiscito.—Excüaçã > aos offi-cines.—A Republca e o phyi oxera.—Os cleri-cães.—O estandai te flor de 1-z.—A liga cleii-cai.--Soci-dade. cujo progranima è morrer defome.—Um novo esoiin<'.i.lo.-^-tíonras recusadasa uni legionario.—E a lei f

E' até um dos pheuomenos maís cu-riA-ios diguo de estudo. Nao ha trintaaniiGa que o throno de Orlecins foi porterra,e sua dinastia apenas deixou emFrança impefeeptivsjs sympathias.Luiz

* Felippe uão amontoou., por seus

actos os ódios que se desencadeiaram

O guia apanhou a cabaça que lhe es-

tendia D. Zeno, esvá^-a d'um gole*com visível satisfação e retirou-**56 gem

dizer úS-fa mais.

Quando sahio, dirigi-me a D. Zeno,com o ar mais indifferente que pudeaffectar.

Tudo isto é bonito e bom, lhe dis-se, mais certifico-vos, senhor, que ape"zar de suas promessas, nao tenho amenor confiança nesse velhaco.

Nao tendes razão, senhor, redar-

guio-me; elle vos servirá fielmente,nao por affeição, pois fôra talvez pe-dir-lhe muito a vista do que se tem

passado, mas por temor, o que é me-lhor ainda; elle sabe perfeitamenteque se vos acontecesse alguma cousa,ter-me-hia de dar uma severa contadoseu procedimento.

Hum ! murmurei, tranquillisa-me muito pouco; mas porque, se, comome deixastes entrever, vos dirigis asfronteiras dò Brazil, nao me permittisacompanhar-vos ?

—^Era a minha intenção ; infeliz-mente certas razões, inúteis de levarao yosso conhecimento, tornam impôs-sivel a execução deste projecto ; toda-via conto encontrar-vos na fazenda dorio d'Ouro, onde provavelmente che-garei antes de vós. Em todo o caso,tende a bondade de ahi ficardes, atéque eu vos tenha visto, e talvez entãome seja permittido agradecer-vos,como Anutro vivo desejo, o eminente

.serviço que.me prestastes.

favor dos príncipes, censurando-se ao j cao, pela situação de sua fortuna a de-presidente ter-se a ellas associado. j fesa dos interes*ses conservadores, vêm

O que resultou disto4? Este incidente j a Republica em actividade.;-observamcausou algmma emoção,: e começou-se j sob esse governo, a ordein e a liber-a indagar, com què titulo, com que Idade, o desenvolvimento"*5 da riquezadireito, o duque de Nemours foi sei publica, e ficam sorprendidos com osmetter no estado maior do marechal resultados desse regimen de paz e deMac Mahon, e por que o duque drA.u-male parece representar em Besancono papel de pretendente. E' grande aadmiração do publico, e Chegaram atéa sustentar que um pretendente náodeve ficar á frente de um grande com-mando militar.

E' preciso notar que nos commenta-rios da opinião publica, nada ha dedesairoso para os príncipes de Orléans.Sabe-se que nenhum perigo tem a re-ceiar-se delles ; pois é corrente quenão existe partido Orleanista. Os ves-tigios desse partido oecupam. posiçõesofficiaes no senado, nas grandes situa-ções civis, e é tudo. Não tem** raizes desorte alguma no paiz.

Um golpe de Estado, dado a proposi-to, admittindo que fosse possivel, parao que seria preciso admittir a cumpli-cidade do marechal, não teria resulta-do algum favorável, üm golpe de Es-tado parlamentar teria podido crearum partido em favor do duque d'Au-male no tempo da defunta assembléa,mas esta assembléa está muito bemmorta, e seria bem difficil apparecertal idéa no actual senado.

Seja como fôr, este pequeno incidenteda viagem presidencial a Besanconprovocou muitos commentarios.

Em summa a viagem foi boa, e de-veria produzir benéficos resultados : opresidente não é, para fallar verdade,um espirito muito observador, é umsoldado mais habituado, e de boa von-tade elle-o repete, ás cousas da guerrado que as da politica. ¦

Entretanto ha factos que por sua re-petição, p*.r sua natureza mesmo, de-veufproduzir sobre elle certa impres-.-ão e provocar reflexões. Por todos oslugares por onde passou, recebeu de-mousiraçõesde profundo respeito, masos gritos,; as acclainaçOes do povo lheterão certamente provado que. era aoprimeiro magistrado da Republica, áprópria Republica, quese dirigem es-sas homenagem. Em toda parte haamigos que só servem para compro-metter.

No séquito do marechal ensaiaramoppôi* os gritos de «viva Mac-Mahon*)aos de viva a Republica !.'« Este pro-cedimento inconveniente não teve bomêxito ; o povo sempre teve sua dosede malícia ; adivinhou o plano dos cor-tezãos e aproveitou-se disto para accla-mar de vez em quando a republica.

Quem sabe *? Em falta de genio poli-tico que absolutamente não tem, o ma-rechal comprehenderá em breve que édo seu próprio interesse firmar a repu-blica. Assegura-se que a phrase porelle pronunciada em Malakoff lhe vemsempre aos lábios, e que elle compraz-se em repetir: « Aqui estou, aqui fico. »Ora elle não deixa de cuidar algumasvezes em 1880.

Tem de escolher entre a via oblíquaque é aconselhada por certos cortezãos,« que cousistiriaem fazer todos os es-forços para dar um golpe na Republi-ca,"ou então a via leal, franca, hones-tá que consiste em ajudar o estabele-cimento definitivo de uma fórma degoverno, que se adapta perfeitamenteás aspirações e temperamento do paiz.A primeira conduz ao abysmo, áruina, á guerra civil. A segunda ágloria, á posteridade, á uma reputa-ção de honestidade, e pôde mesmo con-duzir a outra cousa.

A constituição estipula que o presi-dente da republica é reelegivel. Estadisposição constitucional é que pôdecontrabalançar a influencia anti-repu-blicána de sim camarilha.

Além disso não deve-se deixar passarsemo bservacão o que se dá no paiz.Ti-uha-se-lhe repetido qua os republicanoséramos homens da desordem, incapazesde disciplina, e elle vê q*;anto os repu-blicanos são apaixonados pela ordem,acerescentando-se a este espectaculo,que só a França pôde dar ao mundo,que milhõüs e de eleitores corremás urnas no mesmo dia depois das dis-cussões calorosas, e votam em todos ospontos do território sem que se tenhade assignalar a menor perturbação daordem publica. Esta calma nas agita-cões eleitoraes, fica de ora em di-nteintroduzida nos costumes da França.

Tinham contado ao marechal que aturbulência era o caracter debossa jo-ven população, que somente com grau-de esforço ella se prestaria ás necessi-dades dá lei militar, que obriga os re-servistas a conservarem-se debaixo dasbandeiras *28dias, e no entretanto todosos commandos dos corpos de exercitosão unanimes em elogiar o espirito deordem a de disciplina, o patriotismo ea boa vontade de todos os reservistas !

Emfim, metteram nos ouvidos domarechal que havia paizes vermelhos,populações afrectadas do espirito revo-lucionario, impacientes, desrespeitosaspara com todos os funecionarios.

Foi sob a impressão desses senti-mentos que elle chegou a Lyon, •**.

grande cidade industrial, onde todasas crises políticas tio dolorosamente setêm feito sentir. Encontrou um povorespeitoso e digno, acclamando comardor a republica, de qu? é ©Ue o pri=meiro magistrado, misturando apenasás acclamações o voto de uma amnis----•_ -mm ""jj i U íyfmrwmfímmoÊimw.iui-miMt

Esperar-vos-hei, porquanto assim

o desejais, respondi, tomando oppor-tunamente par**jd° deste novo contra-?«inpü. lino para recordar-yqs p acon-

tecimento a <*• fezeis alluzão' mS

sim porque seriaíeliz'^ travasse com-

vosco um mais intimo conhecimento*»Dom Zeno me estendeu a mão e a

conversação tornou-se geral.No dia seguinte, ao nascer do sol, le-

vantei-me e depois de me ter despedidoaffectuosamente dos hospedes que mehaviam recebido tao bem e que julgavanunca mais tornar a ver, deixei o ran-cho sem que tivesse podido dizer adeusa dom Zeno Cabral, que sahirá muitoantes do meu despertar.

Máu grado òs repetidos protestos dedom Torribio e dom Zeno, tive me-diocre confiança em,me.u guia e orde-nei-lhe que caminhasse adiante, resol-vido a fazer-lhe saltar ós miolos ao pri-meiro gesto suspeito de sua parte.

: Pojrá-iHg-al ." ¦ ~v¦¦•;

CARTA UO NOSSO CORRESPONDENTE.:'/¦

Lisboa, 12 de Outubro de 1876.

[o Sr. Ferreira Lapa, director interino| daquelle estabelecimento. A.í O Instituto Agrícola, conta jà 13 an-nos de existência; e conta espalhados

concórdia. Assim os conservadores deboa fé se convertem pouco a pouco ásdoutrinas democráticas. Apezar dosprejuisos e das caluinnias de sua ca-marilha official, o marechal vio o suf-ficiente para. admirar-se desse pheno-meno que todos notam, e que o povomostrava ha poucos dias de uma ma-neíra brilhante.

Entretanto os inimigos da Republicanão se desarmam. Os bonapartistaslançam fogo e chamma contra um livrode dous autores alsacianos, Eskmann eCholvian, a Historia do Plesbicito.

Por citações truucadas, os jornaesbonapartistas tentaram fazer crer queeste livro excitava ao ódio da Françao plesbicito, unicamente porque pro-vava que a guerra fatal de 1S70 foi aconseqüência do plesbicito.üiante des-

.te ataque, o que fizeram, os autores'?Deram a todos os jornaes o direito de

reproduzir gratuitamente a Historia doPlesbicito; mais de 200 jornaes, tantoem Pariz como na provincia, aprovei-taram-se desta autorisação, e esta ex-cellente obra, dictada pelo mais puropatriotismo, está, talvez agora, sendolida por um milhão de homens emFrança. Tal foi o resultado da campa-nha órganisada pelos bonapartistas.

Aqueiles, porém, não se dão por ba-tidos ; ha poucos dias um jornal, de-p-ús de citar as passagens do livro quediziam respeito a certos generaes, deterem estado abaixo" de sua sorte em1870, o que infelizmente é rnaisqueverdade, chegou até a excitar os offi-ciaes do exercito a provocarem eraduello o autor da Historia do Plesbicito :o Univers approvou este procedimento.

Os oífii*iaes deixaram, porém, passaressas excitações, pois elles bam sabemque opinião'devem ter sobre a campa-nha de 1870; calam-se porque assimlhes ordena o dever ; leram o livro doSr. Eskmann Cholrian, e sabem que alinguagem dura contra os generaesque eommanda vam em 1S70 é inspi-rada pelo amor da pátria e pela dôr pa-triotica nascida do desastre que não sepôde evitar.

O que dizer desses jornaes que ins-tig-am os officiaes a baterem-se contraos escriptores.

Bonito officio para os escriptores!Este paroxysmo de furor não se

explica senão pela convicção da impo-tencia.

Quanto aos clericaes, ahi é que estáo perigo. Elles podem ser os instiga-dores de uma guerra civil, uma guerrareligiosa ; e fazem votos para que ellarebente, e chegam mesmo a provocai-a. Ha dous dias uma procissão de pe-regTinos se dirigia á capella da Liber-tação com um estandarte desdobrado,sobre o qual estavam bordados floresde lyrio emblema de ligitimidade.

Peregrinações, procissões e até mi-lagres são impotentes, é o que os par-tidariòs do Syllabus têm observado.Imaginaram cousa melhor. O partidoclerical reclama a org*anisação de un alijra no intuito de comprar mercado-rias e só dar trabalho aos mercadorese operários cathòlicos. «Não épreciso,diz o padre Ludovico, iuiciador desteliga, senão dinheiro para fazer prosa-lytos entre os irreligiosos. »

E o bom padre insiste para que, emcada cidade, se encha uma lista de for-necedores cathòlicos. Os outros serãopostos em quarentena.

Assim estes excellentes devotos so-nham a ruina de todos aqueiles quenão quarem fazer causa commum comelles; a ruina de todos aqueiles quenão vão á missa.

Nas grandes cidades é evidente queos esforços desta santa liga serão inApotentes, mas nos pequenos povoados,bastará tres a qiüitro clericaes inflnen-tes para acarretar a ruína aos peque-nos mercadores e reduzir— á mais pro-funda miséria os operários que se nãosubmetterem.

O R-.vd. padre capuchinho pede portanto que se òrgamse uma sociedadecatholica que terá por fim perseguiros desg*raçados e fazel-os morrer de fo-me. Como é evidente, esta resistênciaha de cahir. A' intolerância do ultra-móntánismo oppõe a Repiblica a tole-

governo

Trabalha-sé activãmente na çbnsòli-dação da fusão e organisação do líovopartido progressista: nestes últimosdias tèm sido um fervei opus de reu-niões e conciliabulos dos dous parti-dos reformista, e histórico. Coustaestar já impresso o programma que hade servir de base para a discussão doaceordo definitivo, o qual será celebra-do e offiiialmente publicado em umasolemne reunião politica nesta cidade,logo que seja approvado o programmapelos centros das provincias, para osquaes têm os dous partidos expedidocirculares convidando-os a trataremcom brevidade de tão importante as-sumpto.

: Com o fim de ir melhorando suecas-sivamente o material de guerra, temse oecupado n'estes últimos dias o mi-nistro dessa pasta em calcular a des-peza necessária e para collocar os di-versos serviços concernentes ao exer-cito no pé em que, dada qualquer e ven-tualidade, possa entrai* imediatamenteem acção. Tem sido isto causa paraque parte da imprensa e notavelmen-te aquella que por-todos os meios pro-cura oppor embaraços ao g: verno,tenha feito os mais disparatados con-mentaríos a tão simples, como naturalacto, querendo fazer acreditar quenas altas regiões existem preocupa-ções a respeito de sérias complicaçõesque possam dar em resultado luêtasperigosas em que tenha porventurade intervir a força armada. Nada po-rém disto ha,e admira como tem havi-do quem esteja disposto á especnlarcom neg*ocio alias de tanta seriedade eque tão de perto interessa á traaquili-dade e ordem publicas.

Foi aqui muito censurado o proce-dimento do rei da Belg*ica em não terconvidado o governo portuguez a to-mar parte nas conferências géógrà-phicas que ultimamente têm tido lu-gsr em Bruxeilas, com o fim de expio-rar e civüisar o interior da África;diz-se, todavia, que o nossosò entendera a respeito com obelga e que este dera como motivodessa falta a precipitação com que fôraconvocada a reunião."

Como quer que seja deve o governoempenhar-se seriamente para tomarparte na empreza, que tão grande-mente interessa ás nossas colônias da-quella parte do mundo.

Rtíiinio-se hontem a commissão cen-trai permàtnente de geographia, ondelargamente se fallou da conferênciade Bruxeilas, ficando provado que ofacto da nossa exclusão alli, foi, aoque parece, resultado das ambições einteresses da Inglaterra, pela idéa queesta alimenta de abrir o sertão da Afri-ca pelo lado do Egypto, fazendo doNilo a grande vasante das riquezasdo continente africano e estabelecendono seu interior o predomínio e sobera-nia ingleza por meio de colônias semi-militares e de estações semi-scientifi-cas.

Nessa mesma sessão o Sr. marquezde _ Sousa Holstein apresentou a se-guinte proposta que foi approvadapara ser submettida ao governo.Io E' aberto concurso para se con-ferir o prêmio _ de 360$ ao autor da,melhor memória acerca da emigraçãonos termos do presente programma.2.° O fim da memória deve ser com-bater a emigração das classes pòpu-lares portuguezás para o Brazil e en-carecer a emigração para as nossaspossessões da África.

3." A memória não deverá contermais de 100 paginas, e deve ser es-cripta em linguagem fácil, de modoque possa ser lida pela classe menosillustrada dó paiz, e redigida por for-ma que esteja ao alcance do publico,a que m tem de ser laigamente distri-buida. A commissão resolveu tambempropor o seu vog*al o Sr, Luciano Cordeiro para, de aceordo com a auto-risação do governo ir catologar eexaminar os importantes doecumentosrelativos á Portugal", que se acham nosarchivos dá Hollanda.

Foram nomeados commissarios dasexposições que devem realisar-se no pa-lácio da capital do Porto em 1877 ÒSr. Dr. Julio Henriques, director doJardim Botânico de Coimbra, e emLisboa o Sr. Luiz de Mell > Breyner,director dos jardins reaes da Ajuda.

Já foi transmittido ao nosso gover-no o convite da França para que Por-tugal se faça representar na exposiçãouniversal, que se ha de effectuar emPariz no verão de 1878.

Consta que algunguezes se preparambal hos á essa exposição ; o Sr. Alberto

rancia e essa" tolerância acabará j>or | Nunes pretende executar uma estatuavencel-o. | expressamente para esse fim, e o Sr.

Mas será preciso para não retardar \ Simões de Almeida enviará os que tem

pelo paiz b*-*m numero de filhos, que * Parece que alguns poprietários do

A Na* Covilhã começaram .as. vihdimasé espera-se que a colheita seja- senãosuperior, aó. " ' ' J ~ "tránsacto.

mos igual a do ã'n.nó.

artistas portu-para enviar tra-

IV

A FAZENDA DO RIO D OURO—... ¦ .

'-... ... *r '¦"-¦ -*«-**"¦'¦¦" '"'- V ;--«í!êí; ;•" Ar#A-Ac-,*;*-. ,¦ -i

Continuava assim a minha viagemem condições por demais singulares,entregue a um paiz desconhecido,longe de qualquer soccorro humano, ámercê de. um índio cuja perfídia mefôra já superabundantemente provadae do qual nada de bom devera esperar,

Entretanto estava bem armado, vi-goroso, resoluto ; parti com boas. dis-posiçse. s, convicto de qüe p meu guia

este triumpho da justiça e da liberda-de, que o governo estivesse decedidoa lembrar aos ultramontanos que háieis e que todos devem obedecel-as.

O escândalo dos sufFVagios de Feli-ciano David acaba de renovar-se : umvelho ofíicial, cavalleiro da legião dehonra, o Sr. Monnot, falleceu, e em seutestamento pedio que desejava ser en-terrado, sem ceremonias religiosas. Ocommaudante da praça recusou man-dar o piquete de soldados que, segundoa lei do anno XII, deve render as hon-ras aos legionarios mortos.

Os ultramontanos estão contentissi-mos. Sua alegria, porém, será de curtaduração, porque uma interpellação nascântaras porá ^s coqsas no logar emque ellas devem ficar,

A. audácia dos ultramontanos é re-sultante da fraqueza do governo. Po-nha elle em pratica a lei, e a hydraserá esmagada.

em pm-

nao ousaria nunca atacar-me de frente

g que vigiando-o cuidadosamente, euconseguiria sempre triumphar delle.

Demais, apresso-me em declarar queGoinmettia injustiça suppondo más in-tenções no pobre índio e que minhasprecauções foram inúteis ; D. TorribioeD. 2enõ C-ahral tinham dito a verda-de. A rude correcção infligida ao meuG-uai-any, -i**,yia tido a mais salutar in-fluencia sobre elle e modificara iutei?ramente suas intenções a meu respei-to; oão tardaram pois as nossas rela-

ções a tornarem-se mais cordiaes emuito satisfeito do *?.esuj.tado obtidopelos açoites do gaúcho, resolvi in pet-to, apparecendo oceasião, não hesitarno emprego do mesmo meio para cha-mar ao dever os índios mansos com

quem tivesse de entender-me,

O meu guia tornára-se mais alegre,mais amável e sobretudo mais Gonver?sador ; aproveitei-me desta modifica^

çao, agradabilissima pára mim, em seucaracter, para sondal-o e dirigir-ihejjiuitas perguntas a respeito de D. ZenoCabral.

Desta vez mallogrou-se ainda com-.pletamente a minhatentativa, não por-que O índio recusasse responder-me,,mas; ao contrario, por ignorância. %

Eis em resumo o que consegui saberjapoz innumeras perguntas, torneadasdè todos os modos.AJ). Zeno Cabral era mui conhecido e

ainda mais respeitado por todos os In-dios que vivem no deserto e percor**rem-no incessantemente em todosos

actualmente em execuçãotura falla-se no Sr. Leonel.

Reunio-se a commissão central en-carregada de fazer erigir o monumentoaos Restauradores, a qual autorisou ácommissão especial incumbida da es-colha do melhor modelo para monu-mento, que sem demora tratasse deexaminar e classificar os projectosapresentados no segundo concurso,bem. como de escolher um, podendonessa tarefa consultar quaesquer ar-tistas portuguezes que julgasse com-petentes, para que á esse acto hou-vesse justiça e acerto. Diz-se que serãoconsultados os Srs. Antônio Thomazda Fonseca, professor na Academia dasBellas Artes e Josó Maria Nepomuce-no, architecto no ministério das obraspublicas.

Teve hontem lug*ar a inauguraçãodos trabalhos lectivos do Instituto A.gri-cola, recitando o discurso da abertura

sentidos ; era para elles um ente es-tranho, mysterioso, incomprehensivel,de poder immenso ; não *je conhecia asua habitação ordinária; possuía quasio dom da ubiqüidade, pois haviam-noencontrado muitas vezes, quasi a mes-ma hora, em distancias remotas umasdas outras ; tinham-lhe os índios ar-mado já bastantes laços para matal-o,sem nunca haverem conseguido cau-saprlljO a mais leve ferida r- soubera to-mar tal iuáuenciá sobre, o seu espirito,

que elles julgavam-no invulnerável econsidera vam-nó como um ente sobre-natural.

A* miúdo desappareeia por mezes in.teiros, sem que ninguém soubesse oque era feito -delle e depois viam-no

hão de se.- outros tantos obreirós dodesenvolvimento e aperfeiçoamento dasciencia que alli beberam.

Este ainda novel estabelecimento,pelas inovaçõesnélle introduzidas, me-rece ser devidamente apreeiado: desdeô museo de anatomia, pathologica, aulade operações e casa de dissecções, atéo laboratório de chimica agrícola, tudose acha em bom pé e bem provido dosmais niodernos melhoramentos. O g*a-binetè de analyse chimica, conta jábom numero de apparelhos dos maismodernos e aperfeiçoados.

E' bom que ô governo cuidecom o mais vivo interesse de umestabelecimento tão necessário, quãoutil á um paiz essencialmente agri-cola, como este, onde abundam terre;**nos férteis e incultos, donde andamirradias a nossa actividade e falta deiniciativa á falta seguramente de ins-trucção que as agucem e excitem.

Deu-se ha poucos dias no Porto, emuma fundição de propriedade do Sr.Luiz Ferreira de Souza Cruz. ao Ouro,uma horrível explosão, rebentando acaldeira que movia o machinisihodaquelle importante estabelecimento,por descuido do respectivo fogueiro,segundo consta, o qual se esquecerade abrir as portas á caldeira, quandose havia retirado uma das peças domacbinismo, para concertar,

Estan lo a pressão interna elevadi-:-sima na oceasião, e não tendo o vaporválvula por onde se escapar, deu-se aexplosão, cujos effeitos foram desasíro-sissimos, não só no próprio edificio dafabrica, como ainda mais por teremsido victimas tres pessoas, ficando fe-ridas cinco.

Entre os mortos conta-se uma pobremulher de nome Anna Massaroca, quetinha vindo â cidade receber uma letrade cambio que seu marido lhe haviaremettido do Brazil. Um dos estilhaçosda caldeira apanhou-a quando passavapróximo á fabrica, matando-a instan-tanèáménté! O fogueiro, que fôra oculpado dessa horrível catastrophe,apenas ficou levemente ferido ; o pro-prio d mo, o Sr. Cruz, escapou mila-grosainente, por que dirigia-se para afabrica, quando, ouvindo o estampido,deitou a fugir.

Os grejüizpi calculam-se em 6:000$.Em um do* jornaes desta cidade ap-

pareceu ha dias a seguiite noticia :«Vai sahir a publico uma importanteobra, Com o titulo de Recordações dé mi-nha viagem escrip:a pelo Imperador doBrazil. A impressão está_ sendo feitaem Pariz e o texto é escripto em por-tuguez, mas Sua Magestade Imperialjá mandou fazer traducçao delle, em

j francez, inglez e allemão, »A questão theatral travada entre as

direcções dos theatros da Trindade ePrincipe Real parece que tem o seutermo, resolvendo-se pelo modo maisrasoavel.

A direcção do primeiro theatro desis-tio do processo qae intentava contra ado segundo, fixando-se aquella as in-demnisações á que se julgava com di-reito e ficando livre á esta a represen-tação das peças em litígio.-Ô Sr. Paccini, actual emprezario dotheatro de S. Carlos garante a aberturado mesmo á 29 do corrente com a peçaRuy Blas, que tanto agradou na pas-sada época. Consta que chegarão á 20da Italia os artistas contratados e queo novo emprezario partira para Ma-drid á contratar algumas dançarinaspara o corpo de baile.

Pelas ultimas noticias de Angola eraali satisfactorio o estado da ordem pu-blica. Em Mossamedes ha ainda agita-ção por ter apparecido uma guerrilhapróximo deABilballa, sendo declaradosem estado de sitio os conselhos deBembo e Huilla.

As noticias das provincias de Cabo-Verde dão como infecciqnados de va-riola os conselhos de Bissau e Cacheue suspeito o da villa de Santo Antão,reinando nas outras ilhas as febres en-demicas próprias da estação. A ordemnão tem soffrido alteração.

O vapor Bengo, chegado ha poucosdias, trouxe diminuta carga dos portosd*África. As maiores partidas constamde 2.797 saccos de caie, 1,104 de cacau,414 de coconote, 414 de borracha, 785gamellas de cera, 168 fardos, 370 far-dinhos, 30 saccas de algodão e 292pontas de marfim.

Em Vianna estão quasi concluídasas colheitas de milho temporão, sendomuito regular o produeto: a producçãodo viuho tanto em quantidade, comoem qualidade mostra-se inferior á doanno passado; as vindimas estão muitoadiantadas.

O aspecto dos"campos em Vizeu, de-pois das copiosas chuvas dos últimosdias, mostra-se exeellente ;trabalha-sealli activamente nas vindimas e espe-ra-se dellas melhor resultado do que seprevia.

Se em alguns lugares o resultado dosúltimos chuveiros apresenta brilhanteperspectiva, o mesmo não acontece emoutros, como por exemplo, em Leiriaque em conseqüência delles, desenvol-veu-se no g*ado a hematuria, que temjá feito muitas victimas, principal-mente na espécie bovina.

Em Aveiro, dizem as ultimas noti-cias, em virtude das chuvas, as pas-tagens tornaram-se viçosas, mas poroutro lado, muito prejudicaram ellasás vindimas, d<* que resultará ser esteanno muito menor a producção dovinho, que não chega talvez á metadeda do anno passado. _ ,

No Alto Minho tem chovido copiosa-mente, as -vindimas estão prejudica-das, em Monção e Melgaço ha menosvinho do que*o anno passado.••wsr*^-*«.**f-*rT>'T--F**^

esse nome ás tímidas e supersticiosasdivagaçõeá do meu gufa, deixaram-memais perplexo ainda sobre tal homem,que tudo parecia conspirar para revés-til-o aos meus olhos de mysteriosa au-reola,

Uma palavra, talvez fortuita, pro-nunciada pelo índio, despertou aindamais, se é possivel, a devoradora curió-sidade que de mim se apoderara.

« E' um paulista, » disse.ra-«=me elle ameia-rvoz, volvendo olhares espantadosao redor, como se receiasse que estaspalavras cahissem n'um ouvido inçüs-çreto e fossem repetidas a quem diziamrespeito.

Em muitas oceasiões, durant3 a mi-nha estada em Buenos-Ayres, c uvira

de repente acampado no meio das tri-' fallar dqs Paulistas .; o qu,e me na viambus indianas, seni que se comprehe.n-'desse como lá chegáEa.

Em summa, abstrahindo do respeiTtoso teruor 'qqe lhes iqspiraYa, deviam-,lhe os índios grandes obrigações.Ninguém melhor do que elle sabia cu-rar as moléstias tidas emcontV dem-*curaveis pelos seus feiticeiros ; prevê-nido de* tudo o que se passava npdeserto, salvara por vezes dá morte a*1íamilias inteiras, perdidas na-florestasem viveres e sem armas ; «por isso,Gonçluio q pieu guia, g§te homqm épara nós um genio poderoso no bem eno mal, do qual convém não nos oceu-parmòs com medo de vermol-o appà-récer subitamente e incorrermos. emsüa eolera, >•

Estes informes, se me é licito dar

d^to deiles- bem que na maior parteincompleto e errôneo,* excitara a talponto a minha çuri4*5l^ade, que muitoGoneQrr-eraVpara a resolução de ir aoBrazil.- . .

Os paulistas ou vicentistas, pois es-tes dous nomes lhes são indistineta-mente applicados pelos historiadores.,fundarinvos seus'primeiros estabele-cimentos nas vastas e magníficas pia-nicies dÓAÍ?iratiniriga.

Então, sob á intelligente efpaternaldirecção d.os4°Us |êsu^tâs 4h'eliieta eNobrega, brgainspu-se náA colônia ou-tra independente, espécie de metro-pole semi-barbará, - que deveu á suácoragem nina prosperidade e lnâuen>cia sempre crescentes e cujas faça-nhas, se forem algum dia contadas*

Douro, descoroçoados pelos estragosda phijlloxera nós seus vinhedos proje-ctam ensaiar a cultura do café, que nodizer de um correspondente daquellessítios para o commercio do Porto, nãose dará bem nos terrenos da zona vi-nhateira do Douro, e lembra então acultura do algodoeiro que afíiançadar-se perfeitamente pelas experien-cias repetidas que tem feito.

Da ilha da madeira escrevem emdata de 4 do corrente : « Estão con-cluidas os vindimas em quasi toda ailha, a producção na ilha de PortoSanto foi de 452' pipas e na Madeira3,075. As chuvas cabidas nestes ulti-mos dias tem beneficiado a cultura dacanna de assucar. A producção dolinho foi notavelmente menor que ado anno anterior: as arvores fruetiferasproduzem pouco e as fruetas de máqualidade.

« Continua-se a cultura da beter-raba em substituição dos vinhos ata-cados de doenças.

"E' de crer que essa

substituição possa attenuar um poucoos terríveis effeitos da crise agrícola,mas pôde compensar as perdas daproducção vinícola. Os vinhos superio-res da" ultima colheita em numero de690 pipas foi todo comprado per umasó casa, a producção total foi de 3000pipas. »

No dia 6 do corrente existiam^ nosarmazéns d'alfandega de Lisboa os se-guintes gêneros còloniaes e das pos-sessões portuguezás no ultramar: aba-da, 24 pontas ; aguardente, 72 barris-,674 g*arrafõ8s, 651 meias pipas ; algo-dão em rama, 8,723 fardos, 2,437 sac-cos ; arroz 6,636 saccos ; assucar, 1,531barricas, 966 caixas, 41,515 saccos; as-sucar pile, 652 caixas ; azeite de peixe19 barris;borracha. 73 barricas, 37 cai-xas, 278 saccos; cacau, 215 saccos;café, 18,581 saccos; canella, 428 caixas;carrapato, 240 saccos ; castanhas, 438saccos; cera animal, 726 gamellas:cera vegetal, 321 caixas; chá, 3,040caixas ; coconote, 2,470 saccos ; coiros,64,300 avulsos, 564 atados, 6,000meios ; cravinho, 100 surrões ; cravodo Maranhão, 694 pacotes ; Jerg*e-Iim, 1,058 saccos; gomma, 3,444paueiros, 217 saccos, 147 barricas, 21caixas ; mandioca, 2,174 saccos; mar-fim, 1 caixa, 432 pontas, 7 saccos ; melaço,725 barris, 983quart >las; pimenta1.795 saccos; salsaparrilha, 1,132 rol-los ; sumaúma, 19 saccos ; tapioca, 74saccas ; urucii, 189 paneiros ; urzella.187 fardos, 1.853 saccos.

BIBLIl-GRAF-HIAcc O BrazãE »; eoio-raSsação e erniâ-

ga*açiu»ESBOÇO HISTÓRICO BASRADO NO ESTUDO

DOS SYSTEMAS E VANTAGENS QUE OP-FERECEM OS ESTADOS-UNIDOS (2a EDIÇÃO), POR AUGUSTO DE CARAAVLIIO.POUTO. 1876.

A declamação é a lepra litteraria doperiodo contemporâneo. A febre deproducção intellectual (?) dominadapela santa madraceira.geradora de cri-minosa ignorância, produz aquella en-fermidade. Nos terrenos da sciencia.da litteratura, do cretinismo religioso,da politica militante e ainda dos di-versos factos da vida intima da nação,a « aprendizagem critica » ergue íno-nuinentos ao culto da Stulticia e, im-plicitamente, affronta o estudo serio,

trabalho digno e immaculado e o bomsenso do publico.

O peior é que não escasseiam fieispara tal culto, nem claqueurs para taesaífrontas.

O Sr. Augusto de Carvalho conquis-tou de ha muito foros de lidador esfor-çadoem defeza de uma causa de probi-dade. Homem de intelligencia elevadanão sacrifica nas aras de patrióticossentimentalismos. Trabalhador honra-do, não moureja em deslumbramentosda turba no exercicio de mercenáriasfunecões.Membro da opulenta geração,que hoje af firma ao velho mundo avigorosa ceiva do juvenil império ame-ricanò, o autor da Colonisação do Brazil

uta coni os espinhosos encargos dosiniciadores, mas a coragem sobrepuja-lhe o sacrifício. Crea, os materiaes dasua obra e os alicerces delia Arrostacom a declamação da Rotina ignorantee lc-va-a de vencida. O mais terrivelinimigo dos obreirós revolucionários, oprejuízo, ergue-lhe barreiras na veredado trabalho; a perseverar.ça e o nobreesforço annullam essas barreiras.

Nobre senda e vigorosa luta!

O decreto de lei (n. 2,040J de 28 de Se-tembro de 1871 « declara de condiçãolivre os filhos de mulher escrava quenascerem desde aquella data, torm. li-bertos os escravos da nação e providen-cia sobre a criação e tratamento da-quelles filhos menores e sobre a liber-tação annual de escravos. »

O decreto de lei (n. 1,950) de 12 deJulho de 1871« autorisa o governo paraconceder carta de naturalisacão a todoo estrangeiro; que a requerer* maior de21 annos, e tendo residido no Brazil,ou fora delle em seu serviço, por maisde dous annos, »

No- pensamento que elaborou estasdisposições e do cunho homogêneo queelle significa na legislação civil do im-perio vê o autor da Colonização matériapara fecundação de esperanças no ani-mo dos trabalhadores da Europa, aquem a pátria negou livre esphera deacção e honrada recompensa para assagradas lides do trabalho.

Nao nos propomos á. discussão do

estou convencido que formarão a partemais interessante da historia do Brazil.

Em o Novo Mundo, quando se querfallar em progresso, abnegação e ci-vilisacão, é preciso remontar-se aos je-suitas, cujas pacificas conquistas físe~ram mais pela extineção da barbariado que todos os esforços, combinadosdos aventureiros de genio, qüe foramno XVí século fundar na America os.poderíos hespanhol e portuguez.

Graças á intervenção dos jesuitas noBrazil, os europeus, -p&Q se dedignaramde alliar««-.se eom as fortesebellicosasraças indianas, que por tanto tempoinipuzeram respeito aos portuguezes efizeram recuar a conquista.

Destaa uniões resultou uma raçaguerreira, brava, endurecida ém todasas fadigas, sobremodo andaojosa, que,bem dirig-}dá, prodnzio os paulistas,homens a quem se deve quasi todas asdescobertas feitas no interior do Bra-"zil, e cujas prodigiosas excursões e. te*,temerárias façanhas passaram hoje alegendas p^antastiGas nas próprias re-giSes que lhe foram theatro. (a)-Muitas sérias exprobrações se temdirigido aos paulistas ; não l^es. aafaltado aceusações, da terem desde* &

assumpto, ínasfeimplesmente â indica-cão da defesa que o Sr. Asigusto de Car-valho lavrou com mão vigorosa, esensatamente dirigida á beira da theseètn questão. Peza por igual em nossoanimo um dever de'probidade ao ar-rostarmos com mm preconceito de hamuito cultivado entre nós, sobre oshomens e as cousas do Brazil.

Uma certa critica faceta dedicada áexploração da Necedade, pela via dosartifícios do estylo, — critica um diafustigada e reduzida ao seu valor pelosevero Gustavo Planché (1) na pessoado fólhetinista Janin—tem nos últimoscempos alimentado com a chalaça en-vernizada o preconceito de que vimosfallando. A boa deusa Ignorância temua risonha propaganda um quinhãoem extremo valioso. O autor destas li-ahas teve ensejo de cultivar relaçõescom alguns filhos do Brazil ; em Pes-sanha Povoa, no mallog*rado Manoelde Campos Carvalho, em GonçalvesCrespo, em Luiz d'Andrade e no0autorda Colonisação vê futuras recordaçõesbem repletas de saudade por essesnobres espíritos, filhos da immensa na-tureza de um grande povo (2).

O preconceito não se circumscreveaos litteratos. nem aos vultos distinc-tos,por mais de um titulo, do império doBrazil; mais baixo vai: á yelha crençaoptimista do nosso povo, que nas ter-ras de Santa Cruz entrevê um mundode venturas oppõe-se elle, indicando-lhe um abysmo de morte e desolação.Das injurias publicadas por jornaes in-tames (A Tribuna, o Alabama e outros)em detrimento dos filhos de Portugal,deriva-se para o raucor e para o em-brutecimento dos filhos do Brazil. Osdeclamadores fingem esquecer que aimprensa immunda tem entre nós re-presentantes dignos de compartilhar agrilheta com 'os seus consocios dealém-mar.

As paginas que o Sr. Augusto de Car-valho consagra no seu livro a esteassumpto são irrespondíveis: têm abase da verdade e da sensatez. Tantobasta á sua autoridade.

Entre os imaginários mundos dedelicias para os ociosos os phantasticoshorrores creadospela declamação alvare pelo despeito dos ineptos, importa vêr-no Brazil a g-rande arena do trabalhoaberta aos homens de boa fé e de animoseguro. Derivar de factos isolados detggressão, ou de reprezalia, para acüudemnação de um povo é uma affir-inação de cretinismo ou de má fé, na-turâlmente collocada fora dos domíniosregidos pelo senso commum.

Do livro do Sr. Augusto de Carvalhoeivemos ensejo de oecupar-nos quando

t primeira edição sahio á luz (3).O desenvolvimento que o Sr. Au-

alisto de Carvalho deu ao seu trabalhode investigação confere-lhe indiscuti-veis foros de historiador.

Os estudos que ] abrange o perio-lo das lutas políticas e religiosasIa Inglaterra antes do descobrimento

da America dos Estados-Unidos ; o re-lancèár d-olhos sobre Portugal e a co-looisação do Brazil sob os auspícios dametrópole; as observações com respeitoá origem da escravidão no Brazil, àcolonisação extrangeira : todo este in-vestigar minucioso e severo apresentatiovos pontos de vista e não poucas:t*ectificaçaes|de adulterados pontos hia-toricos. Os quadros capitães do livro :consolidação da republica dos Estados-Unidos e do império do Brazil e desen-.'olvimento politico e social dos douspaizes encerram copiosa e selecta re-vista dos trabalhos de organisação queo Novo Mundo apresenta à velha Eu-ropa como titulos ao nobre convívionos progressos do espirito humano.

O livro do Sr. Augusto de Carvalhovem enriquecido de notas, cuja impor-tancia só uma leituraattentae rigorosapoderá aquilatar sem temor de quaa nossa veneração pelo trabalho exa)--te em demas.a aquelle esforço deintelligencia e de vontade. O nWnnadas colônias estabelecidas na Brííiidesde 1812 até 1875 explicaria o en-thusiasmo pelo livro do Sr. Carvalhoem uma terra onde as expansões nãohouvessem de ficar reservadas plihomenagem a literaturas frioleiwsapplaudidas por descarado e ignoran-tissimo compadrio.¦ O livro do Sr. Augusto de Carvalhoe o programmade uma historia politicae social do grande império americano!

Que aos recursos do laborioso escriptornão falte o auxilio dos filhos do Brazi)e teremos ensejo de applaudir um diaessa obra, traçada pela mão que soubecrear-lhe os vigorosos fundamentos.Porto, 2o de Agosto de 1876.Silva Pinto.

(Do Jornal do Minho.}

CHRONICA DIARFÁpiai as—Pelo paquete Douro, 0 cor_reio expedirá hoje malas para Monte-vidéo e Buenos-Ayres, recebendo-se

correspondência até ás 3 horas da tarde

O CoHegSaH -Tambem recebemosos ns. 18 e 19 deste periódico, org-ãodos allumnos do collegio Briggs.

(i)(2) Indicaremo.

quente ;, hanaüslic-i do Porto

De Ia Critique en France.de

1833.pas agt*m. um fac' „ c\0-tempos inserimos em uma f«-,iha iorPorto uma conferência a-ut.-cléri *atdo Sr Ohveira Bello. um dos ma.ore- talentos doBraz-l Ko dia em que VubUcwos*^^

parte da co,fere cia, fomos pr,.Curad sJôr mveLo, de aspecto veuer-«v«l. -jUe n *-rti*.«.- „ntrabalho que esiá oublica ôM^f^S%: i«_°d-deita-me e con-nós Dóo se escrevea *>nviAv-mti de hoje em diante o seu

que es*à publica cl0so a-mo. Ha muito qu*** cureassim. Queijornal.»-râtt?7el .'?^Ih!í. era real«*ente o do grandeurador liberal (vide O Porto, anno de 1376;.

(8) Virie- o artit;m,P pnt-.n „• ¦--•** Publicad*> na Actualiãade.gue então redimamos e transcripto no l.o vo-

etc. Porto. 1S76.Cume do Brasil; Historia,

metrópole, um orgulho inaudito emface dos outros colonos ; chegou-se apretender que, sabidos das mais tur-bulentas e corrompidas classes dosaventureiros europeus, tinham su-gado em sua origem e alliancas índiasiim principio de crueldade e* desprezoá vida dos outros homens, que os tor-nava não só hospedes . e visinhos peri-gosos, mas ainda naturezas essencial-mente insociaveis e ingovernáveis.

A est s aceusaçoes têm os pauüsíasdado o mais completo desmentido.A província de S. Paulo, habitada e

povoada unicamente por elles, é hoje a-mais civilisada, industtíosa e rica doBrazil. (b)

Áléna disso, é nossa opinião, ali-Lpartilhada por muitos historiadores,qúe a uma natureza indomada convémhomens indomáveis e que para estesolo virgem que os paulistas pisavamno meio de naçOes ferozes, impacien-tes de todo 6 jugo e que

-preferiammorrer a submetterem-se a uma domi-nação estrangeira que não podiam enao queriam comprehender, era mis-ter organisações especiaes, insensíveisa todas. aS fraquezas como a todos os

, egOismos das convenções sociaes da H-.origem. d§ sua coionia mostrado um vilisar-ãn -* r™ - ¦ ™aesaaci~.

um falso desde.c. para com as leis da . .* \ ,;, , -— *—' \..yJSiL..,,'-.^,._rfy': :;7- ":;:'-'.y

(Gimtmúo,)»

) ps f.a-AÍwías._.Qs primelrc-a eram : «lescendentest.t}p

-nujner.^-ndi-io^as e dè pais ujrtuguezès• so-jui-dos filhos «lestes nascidos- na culòni-j

*>. V icente, mais tarde denoreünadaA • .. :' (NoAiifàtraàvtctor.)

(b) Com quinto reconheçam >s eo desenvolvimento raatecíaldtíseuvorvimento En.te.ial Aa "ír^S?laudv!m' s

. . . d-Saprimazasubre as nio,in«-i^V -- Üe dar-V- amo. IrorB-iiialiPernamSuc^ ^ f. Ri*., ue Jau ei-

misÊÊwMtÈs&r. „ : «A: -A".r$Ê®ÊaÊ$Êt

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{Natado traducior.)

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fe

líeeSsão ele_.to-»al.£-0 ministériodo império expedio a 19 do mez passa-do o -seguinte aviso á presidência doRio de Janeiro :

Illm. e Exm. Sr.—Em officio de 23 domez próximo passado consulta V. Ex.se nos trabalhos da nova qualificaçãode votantes a que .tem de proceder-seem varias parochias cujas qualifica-ções foram annulladas, deve-se conti-iiuar a observar a reducção dos prazosdeterminados no art.. 150 das instruc-ções de 12 de Janeiro ultimo, pareceu-do-lhe desnecessária essa reducção,visto que as novas qualificações naopodiam mais servir para as eleiçõesultimamente effectuadas.

Em resposta declaro a V. Ex. que,tendo cessado a unica razão que deter-minou a disposição do citado art. 159,qual a de poderem servir nas eleições

.ultimamente realisadas as primeirasqualificações feitas nos termos do de-creto n. 2',675 de 20 de Outubro de 187oe das ditas instrucções, acertadamenteentendeu V. Ex. que uos novos traba-lhos de qualificação deviam ser obser-vados os prazos de que tratam os arts.30, 36, 44, 59, 03 e 80 das mesmasinstrucções.

Cumpre, portanto, que nesta confor-midade V. Ex. expeça suas ordens.

¦•$**,

t-f Exige-se apenas a sâncção de todo o'festa, era de elegantes senhoras, que''- Eleição «Se deputados a assem- „»„„„«„ostentavam lindíssimas toilettes. Wéa jçeval Jegt&atmVj^-Jfrmtn- I ministério para a desejada execução.

"Ái missão. Roncetti é feliz.As 8 1t2 horas tocou a banda da so-, cia do Rio de Janeiro. J>éla apuração dosciedade a ouvertura Maria Flotow, com collegios conhecidos, acham-se votados•o que deu-se principio á soirée. ;

Esta principiou pelo exercicio deesgrimaros quaes consistiam em fio-rete e espada.

Nestes jogos revelaram os sócioscom que gusto a elles se têm applica-do, e o aproveitamento recebido daslições do professor C. Mathieu, ultima-mente chegado de França, e contvata-do pelo Club.

A esses exercícios seguio-se umquarteto do Rigoleto, perfeitamenteexecutado por alguns sócios, e logoapoz começaram os trabalhos gymnas-

mostra ram-so

na seguinte ordem os senhoresConservadores A- Votos

Conselheiro Paulino. 540Conselheiro Thomaz Coelho.. 529Conselheiro Almeida Pereira. 505Conselheiro Pereira da Silva. 505Dr.Bernardino Alves Machado 504

Dr. Duque-Estrada Teixeira.. 504Df. Mello Mattos 49.2Dr. Francisco Belisario 491Dr. Andrade Figueira 490

10 Dr. Cunha Leitão 49011 Dr. Ferreira Vianna 45812 Dr. Izidro Borges Monteiro.

Liberaesticos, em que os sóciosconhecedores deste util exercicio, sendeos trabalhos executados com muita

' Baptista Pereira

destreza e sangue-frio. j Eduardo de Andrade.Pinheiro Guimarães.Frederico Rego 221No intervallo de um dos trabalhos

gymnasticos houve um concerto depiston feobre o Carnaval de Veneza.

Terminou a primeira parte do pro-' ''•. , r

grammacomo Hymno do Club, tocado ¦ Bezerra de Menezes.

pela orchestra, e com a_ distribuição ¦Barão de

458

2402319.9.3-

França Carvalho.J. M.*de Macedo..

203192191182

CoÊon-âas e presídios laailâía-pes.—Ao Sr. marechal Henrique deBeaurepaire Rohan, dirigio o ministe-rio da guerra o seguinte aviso, emdata de 26 do mez passado :

Illm. e Exm. Sr.—Carecendo de im-por tan tes modificações a actual orga-nisacão das colônias e presídios mili-tares, e desejando o governo imperialdar o maior desenvolvimento possivel ataes instituições, tem este ministérioresolvido nomear uma commissão com-posta de V. Ex., como presidente,do brigadeiro quartel-mestre generalFrancisco Antonio Rapozo, do brig-a-deiro honorário José Vieira Couto deMagalhães e do director da repartiçãofiscal José Rufino Rodrigues Vascon-cellos, a fim de apresentarem umplano de organisação uniforme paratodos aquelles estabelecimentos, tendoern vista as alterações aconselhadaspela pratica e experiência.

Para esse fim remetto a V. Ex. ospapeis mencionados na inclusa rela-cão, dos quaes constam não só o esta-do em que se acham taes estabeleci-mentos como também as suas maisurgentes necessidades.

Das luz ese do zelo que V. Ex. ap-plica a tudo quanto interessa o ser-viço publico, bem como do auxilio quelhe podem prestar os outros tres mem-bros da commissão, espera o governoimperial o melhor desempenho do en-cargo que lhes commette e a que ligaa maior importância.

£í.c«ljaiferâEMeBi4<**i.s. — Foram despa-chados: .

— Pelo ministério da justiça:Bacharel Agostinho Máximo Noguei-

ra Penido, pedindo ser nomeado juizmunicipal e de orphãos do termo d<-Formiga, em Minas-Geraes.—Informeo presidente da provincia.

Pelo ministério da marinha:José Lopes de Oliveira.—Não ha mais

que deferir.Henrique Madei

para informar.Luiz da França.-

idem. . , n-i -iLeandro Antonio da Silva.—idem.Rheingantz & CI—A' contadoria

idem. . .,—Pelo ministério da agricultura :Pedro Leandro Lamberti.—Indefe-

nAntonio Alves da Silva.—Deferido

com portaria de concessão de penad'agua ao inspector geral das obraspublicas.

Antonio Pereira Pedrosa.—Idem.Francisco da Cruz Pereira.—Idem.João Marinho da Silva Bastos.—

Idem. ., T,Jotíé de Freitas Macedo.—Idem.José Maria Bivar.—Idem.José Antunes Lopes Lemos.—Idem-Asssocíacão Emancipadora Vinte Oi-

to de Setembro.—Recorra á assembléageral dos accionistas.

\ntonio Aurélio Alves da Silva.—-Apresente documento do archivo pu-blico que prove ter alli depositado adescripção de seu systema, conformeexi«-e alei de 28 de Agosto de 1830

dos prêmios feita pelo SrWildick, cônsul de S. M. Fidelissima.Consistiam estes prêmios em medalhasde ouro, de prata e de cobre, que foramconferidas aos alumnos de esgrimaede gymnastica que mais se distingui-ram no anno social.

Servido o chá, que esteve na alturada festa rompeu o baile, pouco depoisde 1 hora da madrugada e que só ter-minou ao amanhecer.

Inútil é acerescentar que reinou amelhor ordem, e que a directoria -doClub rmfitiplicava-se para obsequiaros seus numerosíssimos convidados,entre os quaes se achava representadaa imprensa fluminense.

Iiateiilo «le saSeSífiar-se.—Ante-hontem Altina Maria da Conceiçãotornou-se de taes zelos pelo seu Adohisque resolveu acabar com a vida.

Achou que o meio mais poético erai veneno: repugnava-lhe arma detogo.

Dirigio-se, portanto, a uma pharma-cia e pedio sal de azedas.

O pharmaceutico, naturalmente lidoem Lavater, comprehendeu pela phy-••ionomia qual o mal da desditosa Al-tina, e, em vez da droga pedida, deu-ihe sal amargo.

Em minutos prepara a ciumenta Al-v.ina a fatal droga e ingere-a.

Harmonisada arrepende-se do actoque praticava, corre ao subdeleg-ado; Ia freguezia de SanfAnna e declara-i be que acabava de suicidar-se e o nomedo infiel que a isso o levara, acerescen-tando ella já sentir os effeitos do tóxicoque em tãojjalta dose ingerira.

Chamado o pharmaceutico desço-brio-se a embaçadella, e o caso, comoé natural, só pôde acabar era riso.

Que aproveite a lição á Sra. Altina• Ia Conceição.

Estrada «le ferro «Ia Victoriapara jWiaias.— Fomos obsequiadoscom um exemplar do relatório que aoSr. ministro da agricultura apresentouo Sr. Hermillo Cândido da Costa Alves,engenheiro chefe da commissão de es-tudos relativos á projectada estrada deferro que partindo do porto da Victoriadeve dirigir-se ao norte da provinciade Minas-Geraes.

E' um trabalho interessante e mi-

Exultem os. ultramontanos, ale-

grem-se os suissos dò pontificado ro-mano!

A constituição politica do impérioestá prestes a ser lançada solemnemen-te ás fogueiras de Roma !

E' um papel herectico eincendiario; érevolucionário contra a santa igreja deFrei Vital e seus comparsas, deve serroto ; deixará de ter execução, menos

quanto á manutenção da dynastia reinante.E' pacto nullo, porque para elle não

foi consultado o pobrezinho do Vaticano.Abaixo a constituição ! Viva o Sylla-

bus ! Triumphe o crime dos bispos !Vergonha eterna para o Brazil, que

soffre impassível que lhe rasguem a

sua lei em satisfação a um capricho

pontifício !E somos nós os revolucionários!A exigência de Roma contra a ma-

çonaria foi corajosamente levada a con-selho de ministros.

Um decreto foi apresentado a despa-

cho excluindo os maçons das irmanda-des!

Sua Alteza, de accordo com o minis-

tro do Imperio,que o exhibio, mostrou-

forçado á acompanhar ò Srnesse procedimento honroso

nucioso a que precede uma noticia Isobre a provincia do Espirito-Santo, jacompanhada de valiosos dados esta- truosidade jurídica e politicasobre a provincia do Espirito-Santo, j se pressurosa em assignar essa mons-

tisticos.

rVoSieia teleg-raplanea.—Partici-pam-nos de Ubatubaque o vapor ÃnnaClara partio o eixo a trinta milhas dis-tante do porto. O vapor Emiliana pre-parava-se para ir p?estar-lhe reboque.

Emigranteshontemnorte 8

pa r;emigrantes.

No Pará seguiramdiversas provincias do

Ein transito. — No Douro vem. 25passageiros em transito para o Rio daPrata, e no Archimedes 15 para a mes-ma procedência.

— A' intendencia

-Ao quartel general

Que genro ! I — Ante-hontem á 1hora da madrugada no Sacco do Al-feres foi preso Antonio Pereira Ramospor estar chicoteando sua sogra,a qualestava um pouco alegre.

"Valente eom os eaâxeâros.— Odono da taverna n. 129 da rua daGamboa foi intimado pela policia porestar esbordoando o seu caixeiro Ber-nardino Soares de Oliveira.

Especulador.—- O preto mina Ma-iete André Pinto Reboucas, ha muitoque compra vigésimos nò kiosque NovaEsperança, da Praça das Marinhas, per-.encente a Narcizo Antonio da Silveira,e todas as vezes que alli vai saber oque lhe coube em sorte, respondem-lhesempre, branco. ji

• Ante-hontem André, desconfiando de I G&ttmo.—O dono do botequim n. 54tanta infelicidade, juntou todos os bi-1 da rua de Uruguay ana,hontemâ lhoralhetes e dirigio-se â 5a estação, aonde i^a madrugada fazia grande barulhooedio que se os verificasse, e com ef-S dentro do mesmo; apparecendo umfeito reconheceu-se que alguns delles j r0ndante declarou elle que um indi

Conteis Isesn, Bselíe&a nsellsor edorinio exceílentesnente. —Ante-hontem á tarde Antônio Rodrigues daSilva, entrou na casa de pasto n 223da rua larga de S. Joaquim, jantoubeme bebeu melhor. Na oceasião deretirar-se recusou-se pagar a contaque lhe foi apresentada, pelo que foirecolhido ao xadrez.

i Começarão a campanha pela irman-

dade da Cruz dos militares desta corte,

na qual sempre tem figurado, e em ai-

to cargo, o Sr. duque de Caxias.O insulto lhe foi assim audaciosa e

positivamente lançado, porque 8. Ex.

é maçon, e dos mais graduados.O insulto é dirigido a uma classe in-

teira, á briosa classe militar, aquella a

quem o Brazil deve a sustentação de

sua dignidade, o respeito á sua ban-

deira.A irmandade da Cruz dos militares é

exclusiva do exercito. Tem o seu mon-

te-pio, sustenta innumeras famílias e é

composta, em sua maioria, de maçons,

desde o oficial subalterno, até os seus

generaes.Não havia nem ha incompatibilidade

entre maçon e membro dessa irman-

dade.E os maçons que delia fazem parte

serão riscados despoticamente, e perde-rão as vantagens com que contavam

Ao meiros isso;Os miniltíòs que se prezam, os que

não chegaram* ainda a essa prostitui-ção plena, que>aniquila ante^, a ioorali-dade publica,bs homens deiEstado, á

estes resta sempre um ensejo de reli-rar-se sem cahir.

E' o caso em que se acham os Srs. Ca-xias, Cotegipe e Thomaz Coelho.

Quanto ao Sr. Diogo Velho nadasoubemos a nao ser que propoz, si veraest fama, a demissão do chefe de policia,porque este não atinou ainda com omoleque que quebrou os pingentes dolustre de Santa Rita

Tal é o estado do negocio.Aguardemos o telegramma de S. M.

o Imperador, que, queira-o ou não aAugusta Regente, será conhecido, por-que o decreto ou será retirado de des-

pacho, ou será effectivãmente expe-dido: o Sr. Caxias se conservará ouserá demittido do ministerio : ficará ounão o Sr. José Bento oecupando a sua

pasta do império.

Ou a Divina Providencia será ampa-rada' ou desamparada pelo Imperador.

Em todo o caso a vontade pessoal de

S. M. o Imperador será conhecida.Nesta situação não é mais possivel

illudir o povo.Venha, pois, a verdade para que nín-

g-nem se arrogue ainda á mísera ghriade querer â força ser solidéo material e

simples, e para, como é de linguagemusada ecortezã, cobrir a cnròa.

Se a maioria do ministerio se. pro-nunciou contra o decreto, tornou-seeste constitucionalmente impossivel.

Assim seria se tivéssemos governoregular.

Em uma circumstancia delicada e

perigosa não podem ser adiadas indefi-nidamente questões como a que ora

preoecupa o paiz.Se a Augusta Regente quer manter

o seu asserto, se tam consciência do

que deseja fazer, aceeite desde já a de-

missão tão solemne e justamente pe-dida pelo Sr. Caxias ; e com o Sr. José

Bento, ao lado de Roncetti, ouvindo-lhe os bons conselhos, siga o seu ca-

minho.Nesse caso o povo caminhará para a

constituição e S. A. a Regente para o

C&JÍ3s\;Hàn7íenianpoTiHahmmawi, Tvnrjale. porTynãall,: Méieroi^ov.. Mézerai, .- Armout¦çov-Àrmoni, rei por senhor, altares poralturas, volta pbr" valle, éstabili(Lade porvitalidade, e assim por diante, obrigaido-me a pedir a. palavra para uma rerotifícacâo, como se* faz todos òs diasno parlamento, sem protesto dos tachy-graphos, pòr não rever eu as provas:das minhas cartas, como' não corrigemos illustres parlamentares os seus dis-cursos.

Peço-te principalmente muito se-gredo", porque em um desses clubs emque outr'ora, ao som das pedras dogamão, jogou-se as mais graves quês-toes de Estado e até a vida do cidadão,em uma botica, logo que foi lida aminha pobre carta, disseram que «Meia-noite» quer dizer a hora em que invocoo demônio para inspirar-me o que es-crevo, elevaram-me á cathegoria deescriptor humorístico, e estiveramquasi a pronunciar o meu nome entreos muitos a que atribuíram o meu es-cripto.

Eu invocando o demônio ! Não soumacon para ouvir-lhe as seduetoraspalavras—haee omnia tibi dabo ; emboravelho,e cada vez mais desejoso de viver,nunca me farei Fausto, associando-mea Mephistopheles, em troca de uma ca-deira no senado queria dizer damocidade. « Meia-noite » indica apenaso pobre lugar de minha residência.

Quanto á patente de escriptor humo-ristico, para aue me não seja ella em-bargada na chancellaria da opiniãopublica, que tão severamente distri-bue os diplomas de estadista, orador,publicista e litterato, desde já farei umprotesto.

Primeiro que tudo falta-me a moci-dade e o espirito de Serra e FrançaJunior para castigar rindo tanto vai-doso ridículo que anda por ahi gum-dado ás grandes posições porquem nãoquer em torno de si plumagens quelhe offusquem as áureas cores de papode tucano.

Depois ha dous humores, ambospodem ser espirituosos, mas um é ale-gré e o outro serio.

O humor serio já foi definido< a me-lancolia de uma alma supe»ior qnepor acaso graceja.

O riso não é o signal exclusivo daate intel-

Tavam premiados na importância de•23$ e muitos outros que não puderamser examinados.

O dono do kiosque foi intimado á or-dem do subdelegado respectivo.

Anniversario. —Ante-hontem asdirectorias das sociedades de Benefi-cencia Portugueza, Caixa de Soecorrosde D. Pedro V, e dos Artistas Portu-guezes dirigiram-se ao Sr, barão deWildick, cônsul de Portugal nestaCôrte, e felicitaram-no, em nome dasalludidas associações, por ser aquelleo dia do anniversario natalicio de SuaMagèstade Fidelissima o Sr. D, Luiz I,visto não se achar actualmente na ca-pitai o Sr. encarregado de negócios damesma nação.

Assos-iacão li. beneficente «losArtistas portugueses.

— Esteveconcorrido o espectaculo que ante-hon-tem reüisou-se no theatro D. Pedro II

(Trios Delapíace.—Apresente docu-1 e promovido por aquella associação emntmto de que depositou no archivo pu-1 festejo ao anniversario natalicio do

Mico a descripção do processo, como gr.D. Luiz I, rei de Portugal.' '°"M Cantou-se o hymno portugúez, erepresentou a companhia do Gymnasioo drama Suplício de uma mulher e o TioBraz-, sendo constantemente applaudi-dos os actores Furtado Coelho e D.Lu-cinda Simões.

viduo de nome Felippe, lhe tinha sub-trahido o quantia de 10$, no que éuseiro e veseiro.

Foi preso o gatuno.

Ferimento.—No mesmo dia o me-nor Antonio Gonçalves da Silva, apre-sentou-se na 11a Estação com um feri-mento na testa, dizendo que fora fe-rido por nm moleque que S3 evadira.

Foi medicado na pharmacia n. 16da rua de Santa Christina.

S&esastra«3o carroceiro.— Ante-hontem á tarde na rua da Ajuda a car-roca n. 1,199 foi de encontro ao tilburyn."23, quebrou-lhe o eixo e ferio opassageiro que vinha no mesmo.

Foi intimado o conduetor da carroçaá ordem do Dr. Io delegado.

em beneficio de suas pobres famílias. \ Uaf)us ^_ poatos diametralmente opE assim se affronta também a classe : ^^

militar.E somos nós os revolucionários !A offensa era positiva ao Sr

e á sua classe. S. Ex. repellio inlimine jesse fatalissimo decreto.

Ainda bem.O ministro uo império, instrumento

0 povo ficará no seu Brazil e o Sr.

Caxias José Bento,ajudado pelo finíssimo e ati-'lado

diplomata Roncetti, carregarãoa Augusta filha de S. M. o Imperador

para Roma.Parece-nos que se dará repetição da

santa caravana para o Egypto, apenas10

de 1830.manda a lei de 23 de Agosto de LWUFox Geepp «fe C—Não tem lugar.José de Souza da Rosa e D. Maria

Pimentel da Trindade. - Complete o

.sello.Francisco

ferido.de Figueiredo «fc C—Indt-

Clnl» Ciymnastico Portugúez.—Solemnisou ante-hontem essa distinetasociedade o 8o anniversario de sua ms-tallação, com uma festa que esteverealmente brilhante.

O bom gosto e o luxo notavam-sedesde a entrada do edificio.

O vasto salão do club dificilmentecomportava os seus convidados, cujamaioria, o que maior

J^^.=r3rrr^^--i*,-*TYrr-'"7'**^'Jf^^

emquanto fi-J Como resolverá o Imperador ?

{Revista CoSSegial.— Publicou-

se o segundo numero deste pequenoI Jacta est aim\

A Igreja e o EstailoCaveat populus.

E' um cartel de imprudente desafio!As intenções da Augusta Regente

em prol das pretensões arrogantes,desastradas e impoliticas da cúria ro-mana, estão manifestadas!

A subserviência do ministro do im-perio aos desejos da mesma AugustaRebente está claramente definida.

rLv-inrlicf) rediírido e publicado pelos 1 , .

SS^--£^ollWí»-We^.VMd^ Cruzem os braços, abaixem as ca-

realce dava á

CGMMERCI0

Primeira cotamunhão.- Na ca-nella do Seminário do Rio Compridoeffectuou-se hontem a primeira çom-muuhão das alumnas de. çieétojtora a tra. viuva Ferreira Pinto. Aceremonia esteve concorrida.

.-c*r-*u BSHoar. R> ¦¦ "fMr-^=-^r.L.zr:~. gggggg gggSS

jSnfcra«las <le varÉos gênerosRio, Io da Novembro de 1S7G.

E. F. P. II Cnbot. B. dentro

Cunr. Dia 31 UL^SS ^^ ^.MDesde o dia V » l|..J»£g| 5 01>.169 1.87G.1ÕSId. mm íSio.. ¦ » li.ot*.*".Ai fiooÃo.Dia ot» —D -.'de o dia 1° 1'Id. em 1875.. —

Fumo. Dia31. 8.367Des'ieodiii 1° 285.9b7(d. em 1375. 206.003

Toucinho.Dia31» 14.873Desde o dia i° 221.3S714. era 1875. 182.SoS

AGUARD.Dia31.pip. 13ívsde o dia 1» 8014. em ÍS75.. *» 233

Pernambuco — Pat. ing. CraigAlvah,262 tons., m. V. Buthand, equip. 7 :em lastro de pedra.

— Gal. port. África, 618 tons., m. JoséNogueira dos Santos, equip. 13: em

becas, cubram os rostos envergonha-dos os homens que, estremecendo pelobem estar desta terra infeliz, são portal moio governados.

A sentença está lançada já !iva-MPiMWM _aw mmm%maasm aaa» pb ¦paagBaaaMB-aa

lastro de pedra; passag.

<7.inl/U.i~ -

40.03039.150

11.00332.163

1.2313.055

- s

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA- 1.'

Southampton e escalas—Vap. ingl.Archimedes,981 tons., comm. Fergus-son, equip. 36 : c. vanos geueros:passags. 15 em transito.

New-Yomc — Vapor mg. Donati 81 /tons., comm. Watson, equip. 31: c.café; passags. Alexandre Luiz daCosta Prates ; o portugúez João Tei-xeira Martins Ferro ; o smssoMag-«•ini Amadeo; os allemâes CatharinaLaboup e 1 filho; os americanosWm. Roberts e sua mulher, JohnKelsey, Wm. Stephenson, CharlesB. Udell. v,

Poiitos no Norte — Paq. Para, comm.C. A. Gomes : passags., além dos japublicados, seguiram mais os. se-Guintes : Eleuterio Frazão Varella,sua mulher, 1 irmão e 1 criado; Ma-noel Ferreira Filho, Francisco Cae-tano da Silva, Valentim Lopes Gui-•marães Thelesphoro Caetano deAbreu Francisco Pinto Brandão, 4ex-pracas, IL praças ; o americanoS&d Bittencourt ; os,portuguezestntonio José de Oliveira, JoaquimGonçalves de Oliveira, 2 escravos e

2 menores livres a entregar, e 8 emi-

grantes de diversascações _ITAJAHY-Summ.- União, J-16-.1»^^

Fernando Pereira, equip. 7:ç. vanos

gne?os ; passag. Luiz Pereira Gon-

•n^r^Pát ine: Elmira,22i tons., in.^TaHNÍeh*., equip. 7|: em lastro

de pedra.

a portugueza Maria RibeiroENTEADAS NO DIA 1" DE NOVEMBRO

Southampton e escalas —21 ds., 2 lp2' ds., da Bahia,) paq, ing. Douro,comm. J. Bruce; passags. AntônioCarvalho Paes de Andrade, José doRego Barroso, José F. Siqueira, Ma-noel augusto Pereira Lima, MariaRosa'da Conceição, Maria da Silva,T -4 Henrique Esninheiro, G. Bran-ín^Ho r-táft, Helena Ribas, Antonioaao ue _. -Míveira e sua mulher,Pereira de «^

J; 4 forquato An.-Antonio Rangel, Pau. . ff6 Meii0,tonio Leite, João Pereira . "T~ .^_A. José de Mello Souza, J. A. Da.Ttas, José dos Santos , José LinsZanini, José Maria da Costa eSilva, barão da Bella-Vista, João deSouza Pinto, José Jeronymo Mon-teiro, visconde Castello Alvo, RitaAmélia da Conceição, Dr. Lopo deAlbuquerque Diniz e 1 filho, Dr.João Victorio Pareto; os inglezes

3» classe de diversas nacionalidadese 25 em transito. j

Gênova, Pernambuco e bahia—11 ds.do ultimo, barca italiana Bio Grande,276 tons., m. D. Giovanni, equip. 9:c. vários generos a Fiorita & Tayo-Iara, passag-. o italiano Solari GioVantlÍ- r, , «IA

New-York — Pat. mg. Solano, 220tons., m, Malcoln M. Leod, equip. 7:c. vários generos a Arthur Moss &C.

New-Carlisle—52ds.,.es.c. ing. Char-fotte, 96 tons., m. A. G> Gantall,equip. 5 : G. bacalháo a P. S. Nicol-son& C, .

Villa de santa cp.uz^4ds,,hiat,.//íos í,53 tons., m. Francisco Pedro daiSil-va, equip. 6: c. madeira e café, a Fa-ria C. & C.

Cabo feio.—12 hs., pat.Cofide 77, 88tons., m. Joaquim da Rocha, equip.7: c. vários genefqg áJosé Joaquim*fiií9tp, " ' ' "" "

* -*fl dg-, brig. Nossa SenhoraAuacaju'— . /«^-««..ni João Mau-

dos Navegantes 19U i,^.. • * ttiilliQricio de Oliveira, equip. 9: u.a José Antônio Alvares de Carvalho«fc C; passag. Ricardo Carneiro deOliveira.

Memel—115 ds., brig-. norueg. Areadal,269 tons., m. B. Rummelhoff, equip.7: c. pinho â ordem.

Ilha da Boa Vista.—31 ds., barca ing.Ser Humphry Davy, 294 tons., m.John Sherris, equip. 9: c. sal a J. M.de Miranda Leone.

Laguna.—7 ds., pat. Wanzeller, 100tons., m. Luiz de Jesus Corrêa, equip.8 : c. vários generos a José da Rochae Souza. .,.,. T™

Itabapoana.—3 ds;, pat. Caimnha, 120tons.,m. Jesé Rodrigues de Azevedo,equip. 7: c. madeira e café a LeSoIrmão & C.

dos ultramontanos, foi acompanhadosecundo nos aifirmam, pelo seu collega i sem nenhuma propriedade, porque m

dainarinha. [temos Herodes que pretenda a dego

A opposição do Sr. Caxias foi nobre ! lacão dos innocentes.

e explicita. Consta-nos que S. Ex. dis-

será que não admittia a medida, e que j mais grave

^^r^ts^^oTria: _ luta esta e^eeMa pata e**e ._-

Publicado ; que se oppuuha fonual-mm ten-enoespmuos.ss.mo

mente a isso porquanto reputava tal j Tem de decidir entre sua düectahüia

medida,além de imprudente, desairosa j e o Sr...duque de Caxias ; entre a von-

ao paiz e fatal á ordem e segurança j ta,^ de sua

publicas, eâ dignidade do governo. \poífy. povo brazileiro.

Assim, afftrmam-nos, se exprimio o j Ai^da nos lembramos de que pela

Sr. Caxias. I rogativa e prantos ( como os çlericaesA A. Regente manifestou-se com-1 affirmaram e o bispo do Pará o disse

pletamente em favor da cúria romana, [ em carta a um seu amigo de Londres )e quiz assignar e expedir o decreto em *

foi obtida a amnystiá*, procedimentohonra e gloria de Pio IX, embora ne„atiVüi contradictorio e repugnanteoifendendo assim os brios de innu-

meros brazileiros, que por tal modo

seriam feridos mortalmente em seus

inconcussos direitos.Então o Sr. duque de Caxias decla-

ronque «se bem que devesse conser-

var-se no poder por tel-o recebido doImperador, todavia, se a A. Regente

queria tomar a si tão grave responsa-

bilidade, e atirar e*se facho horrível ao

paiz, elle resignava o poder e ella quechamasse para junto de si quem ti-

vesse a coragem de a acompanharnesse tristíssimo empenho. »

Tornou-se o caso grave. A A. Re-

gente recusou conceder a demissão

por tal modo pedida, e declarou queia telegraphar ao Imperador,

O Sr. Caxias fez igual declaração.O Imperador vai, portanto, forçosa-

mente ser juiz na contenda.Qualquer decisão que o governo re-

o-encial tomar definitivamente so ^re amatéria será conforme a deliberaçãoinequívoca do Imperador. A:A

Está, pois, S. M. o Imperador, 'quei-

alegria, é um prazer purameilectuàl, que pôde coexistir com .umador moral ; a melancolia concilia-se,pois, com o gracejo.

E'por isso que um tscriptor òbséj-va que os antigos (desculpa-me as ci -tacões meu caro Domocrito, e mesmoalgum plagio, porque mentalmentetambém já fiz uma viagem a Jerusa-lem) não conhecião essa melancolia,visto como amavam a vida e amavam-se a si próprios mais do que nos, eisso, porque viviam em condições maisfáceis e tinhão moral mais risonhae instituições políticas mais puras.

Ora, á forca de contemplar as im-perfeicões da'nossá sociedade, e sobre-tudo ás misérias de nossa vida política,essa melancolia, existe em mim de ummodo continuo, forma o fundo do meucaracter, de modo que quando por aea-zo gracejo quasi que posso dizer, sempretender os foros de alma superior,que não rio, e apenas sorrio.

E como sabes, meu caro Democrito,ha sua differença entre o riso e osorriso.

O riso é um phenomeno dos órgãosrespiratórios e vocaes,* que tem o seuponto de partida no diaphragma, epara o qual concorrem os pulmões, o la-ryno-e e os músculos do peito. O sor-riso°é um acto da physionomia, reside

O negocio, porém, se torna cada vez j prjncjpaimente na bocea e são seus' pricipaés instrumentos os lábios.

Ri-se por exemplo o nosso conse.-..,. n.,.,,Ao rn T-volrv mprinilheiro Corrêa, ou pelo menos ria-se

antes de ser ministro ; sorri-se o nossoconselheiro Henriques, cujas facesnunca verás encrespadas pelas contra-cões de uma risada, e apenas lhe nota-

. reis sobre os lábios aquella expressãoAugusta representante e o \ ambígua que ora paira sobre os de umanjo, ora sobre os de Satanaz.

Os homens graves destes tempos tãosérios, são como Philipe III de Hespa-nha e

com o da commu tação da' pena e or-

dem de serem cumpridas as sentenças

judiciaes passadas em julgado.Será o Sr. Caxias ignominiosamente

riscado da imperial irmandade da Cruz

dos Militares desta côrte, e isto só parasatisfazer âs exigências do Pio IX?

Tudo é possivel nesta terra dos pro-digios governamentaes.

Aguardemos o telegramma provo-cado pelo conflicto entre a Augusta Re-

gente e o presidente do conselho de

ministros.No duelo de*morte entre o Brazil e

Roma quem será o vencedor ?Maldito seja quem duvidar da vi-

ctoria!Está travada a luta entre a sobera-

nia real do povo brazileiro e a sobera-na hypocrisia do papa; entre a digni

no?so conselheiro Costa Pereira

"que só se riram uma vez na vida,

aquelle lendo D. Quixote, este o Na-riz do Tabellião,

Lord Chesterfield vangloriava-se denunca ter rido, depois que se lhe de-sen volveu a razão, e escrevia a seu fi-l\x0 . ,__ « desejaria que vos vissem sor-rir mui.a vez e nunca rirem toda a tuvida. ».

Quero, pois, ser, e heide ser, humo-ristico sério; só hei de sorrir.

Dirão que é um artificio para com-por as feições, que se affastam do idealdo bello.

"Não, porque a antropometria

prova que o homem nunca é feio quan-do se oecupa habitualmente de assum-ptos graves e elevados,

O pensamento que assoma á facehumana, disse um esoriptor, dá-lhe tãogrande encanto que quasi oecupa o lu-gar da bellesa. A phisionomia do gran-de tribuno Mirabeau, que era tão com-mum e até desgraçada quando tran-quilla e inactiva, tornava -se sul^imôquando animada pe}q pensamento, osseus másculos se 'agitavam

pela pai-xãò, ó relâmpago rompia de seus olhos,e 'a, palavra descia com abundância deseus lábios, ora contrahidos pela iro-.nia, ora por nobres sentimentos,

Tal qual o nosso conselheiro JoséBento, quando larga o seu capote e ca-rapuça de meia, arroja-se à tribuna e

senipre aplaudida; o curioso e que pas*sándo-se na primeira sessão uma vaiaaó ministério do império, qúe,foi aceu-sado de incúria, indolência, preguiçae ineptidão, e com muita iuju.stiça,,pprqúe tf" Sr. conselheiro José Bento é aanthitese de todas essas qualidades,-SA Ex. mandou desculpar-se por-naoter comparecido para óuvil-a, e decla-rar que adheria ao fim da associação,que outra cousa não quer, notabem,meu caro Democreto, senão substituiro ministro !

Outra noticia importante, ye quemais me interessa, é que os inglezesna índia estão empregaudo o elephan-te em vez do arado a vaRor.

Bom seria, meu caro Democrito, queo nosso ThomazoCoelho mandasse yiralguns desses animaes, acompanhadosde outras tantas charruas de Cotgreave,para concluírem a drenagem dos pan-tanosda coionia do Porto Real, únicolugar em que alli se pode plantar can-na. Mas que os tratem melhor do quetrataram os camellos da expedição sei-entifica do Ceará, um dos quaes lá dei-xou a ossada.

A incumbência poderia ser dada aoillustre vice-presidente da nossa com-missão, que foi assistir á exposição dePhiladelphia, o qual a juntaria assimmais um titulo ao da sua missão di-plomatica ao Chile para alcançar umbaronato. . ,

Interesso-me tanto pela colônia doPorto Real, que não só hei de acom-panhar o seu progresso, mas fazer ahistoria de sua fundação, desde a com-pra de suas terras, ainda que paracolher os documentos necessários devafazer uma viagem até Benevente.v O século XIX, arvorando nova ban-deira democrática, em que pede « rea-lidade do systema representativo, elei-cão directa, mcompatibidades abso-íutas, descentralisação administrativa,independência do poder judiciário,meios para üésenv-òlvera iniciativa m-dividual e as forças vivas das, nossasprovincias airophiadas e quasi exa-mines, e a tradução gradual e, reflectivada grande, idéa. abolicionista mcubad-i naáurea lei de 28 de Seeembro de 1871, »merece que eu o acompanhe, pritjci-pálmente no ponto novo do seu pro-; ZENDAS PRETASgramma, que é o que por ultimo escrevití deixei sublinhado. .'

Oue o tr.-idiii.tor dá áurea lei nãoseiao mesmo que traduziu o hymno•ràW-ic-ano. é «| qnT nós os lavadoresmais dezejamos, porque se í»ra esta abandeira 1T.T;

Cone>rri quanto pude para a libei-tacão d >s nascituros, sem interesse,antes com muito prejuízo, fazendo decoração o que outros só fizeram porvaidade e por calculo ; mas vendo oque se passa cá por fóra onde algunsmagistrados, para serem agradaveisaquem escolhe os desembargadores, jaestão emancipando escravos, contraa vontade de seus senhores^ pela terçaparte de seus valores, animando aomesmo tempo a mais torpe especula-cão, a despeito da reclamação do br.conselheiro Teixeira Junior, e da pro-messà de correctivo do br. Viscondedo Rio Branco, estou de orelha a pru-mo. de olhos abertos, e abrindo os dosmeus collegas, que ainda os tem íe-chados. , :' n

tòtes de darem o golpe de monenalavoura, reduzam por lá os suosidiosdos senadores e deputados, os ordena-dos dos ministros e conselheiros des-tado, as verbas da lista civil; ponhamtermo a todas as despezas escandalosase até secretas, de que te hei de por aofacto, meu caro Democrito; ein umapalavra, economisem, economisem,para formar o fundo de emancipaçãocom que devem pagar parte da nossapropriedade antes de arrebatal-a, senão querem aquillo que, no dizer deum orador, é como as sibyllas antigas,que nunca dizião tão bem a palavra dodestino como no accesso mesmo de suainpiracão.—a revolução.

Esquentei-me tanto, e com vazão,porque não tenho talher na meza doorçamento, que me ia esquecendo doillustre redactor do século XIX, ousa-do lidador que se aventura a escreverem uma época em que ninguém lê. Pe-co-te, meu caro Demóciito, que o pro-cures de minha parte, e lhe asseguresque faço votos para que do-íempenhe asua missão de modo que se lhe não pos-sa applicar a divisa do n-xsso século,que Schopenauer formula assim:

« grandes palavras e pequenas cou-zas. »

São tanto mais sinceros os meu vo-tos quanto vejo que elle parece quererdedicar alguns momentos à nossa po-bre lavoura,

A deu?, meu caro Democrito.

Meíeorologfa. —No Imperial Ob-ser vatorio Astronômico fizeram-se nodia Io as seguintes observações:

Horas Th. Cent. ThiFàhr.Bari O. gsychr. A

7—M. 21.0 69,80 757-861 15,7610-—M. * 23.6 ^74,48 757,056 15,04

Í^_T. 23,3 73,94 756,619 16,174__T. 23t4 :74,12 756,421 16,64

Céo limpo e azulado com leves cirrusdispersos -pelo alto. Serras e monteslevemente nevoados e horizonte limpo.SoprouN. regular ás, 7 horas da ma-nha, NO. brando ás 10 eSSE.; fresco á..tarde. A ** ¦:¦ ¦¦" *' A"HlNEDlTORIÂÉS

Sloincnsigessi ao mérito•'.,•& ¦ .--¦---'¦

Acha-se no escriptorio da redaçãodesta folha, um livro para assigna-tura das pessoas que quizerem adherirá feliz idéa de brindar ao Exm. Sr.conselheiro Joaquim Saldanha Mari-nho pelos serviços prestados por estedistineto e incansável cidadão a causada humanidade, e a liberdade de con—sciencia.

Rio, 1 de Novembro de 1876.

fJS.iraa palavraApezar de ser muito conhecido o

inimig-o pessoal que, único, me pro-voca ha dias, ora no Jornal,, ora noGlobo, nada mais responderei a seusenredos, emquanto porém anonymos.

Eis a minha unica replica ás grosse-rias de hoje.

Novembro 1.C. B. Ottoni.

S.ssí©

O maior fava- que se pôde fazer auma senhora que precise, de luto, é oihcuiçár-lhé a casa especial de FA

Oa E*ei-Tâ

a quem comprar por menos, igual; aca.-^a ó ua rua da Quitanda n. 77, AUX100,000 PALETOTS. (.

ísesâss |)_-e.a*>*O maior eo mais barato sortimento de

sedas pretas, da.cône,é o da casa espe-ciai de fazendas pretas.

DECLARAÇÕESSodeiade Spsifc dos Expost*

toras da industria Brazi-eiraIHão puxle-raclo tei* liígãr qjsassa-fa-feira a sessão os-dümarla, (ica

transierlda gtaira sexía-Seâra, at«Isji cun*ente, ás .<fi ígS Baoras tS-cattai-de, na rwa iSa Quiíariula n. 9,49 !§r. gt>ires5ííicB-te roga « cosn-pa-recüi-ento dos §_-s. soeios, vasto*que áem de se tratar da {[»ft>oxijoi_<_eSeãeào da nova aílinsnãsÉpaçàa.

ii t° sceietarlo, ai. C. HleH_ezesaSc JBattei-o, t..

Estfad^t de Ferro de Lao-poldina

iDo dia t.° de rVoveinbvo em ali-ante esta estrada recebe naagencia da corte cargas paraVista AScgre e estações interme-íB-arsas.

SSSosíie «laneiro, 8» de Outu-Btrode _*?}'?«.— j. Castello, secre-tario da compttnS-sa.

^ociedaíãe Cooperativa deConsumo

dade e a independência de uma nação [.^ .^QtQg de eloquencia

Mas-o humor, como todo o acto livre, está sujeito ás regras da decência

Henry Blunt, Arthur Curling e suamulher, Albert Footol, sua mulher,

filho e 1 criado, Thomaz Tairfox, W.Joff, Richard Austin, sua mulher,

filhos e 1 criada, David JamesMidgley, o americano

"Wiliam Edou-ard Liiinell, a argentina Anita vanFouvinkel, o suisso Jean Velrin, osfrancezes Thomaz Desais, JacohNetan, Henri Bretin e sua mulher,os italianos Dr. Luigi Panzani, MoggFrancisco, os francezes Brod EdmondDormeuil Andres;os portuguezes M.da Silva Gardia e sua mulher; Fran-cisco Machado Dias, Salvador Sal-gado Marques, Albino Garcia daSilva,Luiz Militao Pereira de Aquino,sua mulher e 1 filho, José Lourençoda Silva, João Manoel Cerqueira,Manoel Domingos Maia, João* Ro-drigues Teixeira e sua mulher ,.Ma-noel José Lopes, José Dias, JoãoTeixeira de Souza, Ignacio Dias Pe-reira, Júlio Pinto de Magalhães, G.de Mello Lopes, Antonio dos Santos,Manoel Francisco da Costa, Fran-cisco José, Lopes, Antônio' de SouzaCorrêa Júnior e sua mulher, Emiliade Souza Corrêa, Anna de Souza&bosa,#t^^valho, Guilherme Cândido Finneiro Bprdé0ç. (Bahia, Pe nambuco elisbia; 4 hs.).e sua mulher, Ângelo Maria, Ade-[s<iIít,òs, Alicei [9 hs.).

ra-Q, ou não? 4escoberto nesta emèr-

gencia.mo ha fugir da responsabilidade,

embora simplesmente moral; mas res-

ponsabilidade suprema e gravíssima,responsabilidade que determinará o

paiz a proceder como entender mais

conveniente a seus legítimos inte-

ressfâã,Acaba o Sr. barão de Cotegipe de—*»ai« uma tremenda lição !

reix~- —Phendendo que paraDeve ficar comp— °^'* ? r.rt

illudir os padres de Roma, ou para au-'

gariar a benevolência 4o§ ultramon-

tanos, nao basta ajoelhar-se em a«to

publico e offlcial, para servir, levando a

bacia, a um padre de Roma que nesse

momento vio com satânico prazer o re-

presentante do governo do Brasil," a

seus pés, e como humilde criado ?

livre, e a avidez repulsiva da eunaromana; entre a liberdade e a escra-vidao ; entre a luz e o obscurantismo ;entre a verdade e a mentira.

Qualquer que seja a dqcis^q impe-çial, maldito seja quem, sem coragem,sem patriotismo, duvidar da viçtoriE'. |

JoAQum Saldanha. Mabinho.

Rio, 1 de Novembro de 1876.

Cartas de um flayradqr

Meia-noite,. 12 de Outubro de 1876.,

Meu caro Democrito.Começo aceusando-te de um abuso

de confiança: li no Globo., publicadastórü .pinha, autorisação, a carta quete dirigi a 12 do corrente.

Em outros tempqso oue se escreviana confidencia da amigado era como oaue se referia ao padre no conflssiona-rio. Depois que os políticos levarampara o parlamento as cartas partícula-peg at| q§ carteiros extraviam e abremas nossas, sem

'que nos valUa a cüspo-

sieâo eonstitubional que afiança o seu

Demockito Heraclito.

uA.SSOOIA.Q-Í

iWÊÊÊ

l sekredo, e ném me.smo o recurso paraDeve ter comprehendido que foi em q jio.n0 gj». Plinio a quem foi dada a

Noticias Marítimas

VAPORES ESPBRADO*»,

Hamburgo e escalas. Montevidéo... .y.Vo, tos do NtTte. Espirito-Sc.nto........Sant-is, Santo Maria.. .'- - - T- • ¦Idem, S. José .:........--..j*.Portos do t>ul, Camões • • - •¦-* • •Montevidéo. Guaãiana. *.:T,vMarselha. Poitou. • • • .•-."•"•"•

VAPORES ASAHIP

466

pura perda o seu acto irregular de ti-

rar dos cofres públicos, e arbitraria-,mente, quantia superior a 5:000$, paraemprégal-a na abrilhantada venera de

grande dignitario da Rosa, com queno acto da sagração mimoseou o padreBrusehetti.

Nem de joelhos,carrega«do a bacia,nem

presenteando com uma riquíssima jóia,çòm desfalque das rendas do Estado-,nem com os seus risos è brincadeiras,

e nem com o jogo de amabilidades es-

tudadá, pôde vencer a tenacidade do

padre do Vaticano.Perdeu o seu latim.Ê para nao cahir ainda mais no ridi.*

posta,Nasce de cima a corrupção dos povos,,

disse um candidato quando nao foiescolhido senador, e que depois que ofoi, nao sei se pensa do mesmo modo.

Tu, meu caro Democrito, na atmos-phera viciada em que vives nao podiasescapar ao contagio. Quero livraç-tede criminosa reincidência, dando-tev

e da moral; o meu ha de sujeitar-se a

Um dist^cto physico,4esenvolvendoa sqa; theoria dò calor e do frio, corivparou os nossos nervo s aos fios de umtelegrapho electrico, cuja estação cen-trai ó q pereb.ro.

Talveis porque os meus nervos este-jam quebrados, como o cabo transatlau-tico, sempre interrompido, pelo que |ávse trata de convencer o governa de quea sua acquisiçâo éumagran<ie pechin-cha para. o Estado, à estaca* ¦ central domeuVí, nao tem ultimamente recebidotelegrammas,

E ainda examinando os antigos, àfim de tirar delles matéria para estacarta, nao me oceorrem idéas, sem du-vida por que sendo éllas uma combina-cão análoga á do ácido formico, depen-dendo do phosphoro, como a virtudevo devotamento e a caragem dependemde correrjtes de eletpieiifade orgânica,no dizer de um fabricante de theoriasnão achão alimento nò ambiente emque YÍYOj pêlo grande consumo que Jaqui se tem feito de phosphoíòã naeleição que está oqrremdQ, sehi embar-g;Q da sábia e' novíssima lei, e da im-parcialidade com que os nossss magis-trados a têm e>eÇP*tfído na parte quelhes toca.'* - í -0Ê -, , .

Escrevo-te, pois',* desta vez, Justa

A Mutuaçao tem por objecto auxiliare promover a prosperidade social e obem estar das classes menos favore-

Em seus estatutos estabelece o se-guinte :

1,° Mediante pequenas cotas, o ar-tista, o trabalhador e o pequeno em-pregado, obtêm a propriedade de umacasa para sua habitação commoda esadia, empregando com segurança suaseconomias e evitando assim pagar osexorbitantss alugueis que. absorvem amaior parte de seus. salários.

2.° Pela mesma itfrma o colono agri-cultor- adquire a casa e um terreno emque cultive. ,

3.° Proporciona ao simples 3orna-leiroboa collocação, donde tire os meiospara tornam-se também proprietário.

4,° Estimula os meninos de 8 a 18annos, filhos de pais pobres, a trans-formarem-se em cidadãos prestantes,

PRi im k

"-¦¦¦-&*Ê53mmmmmm

""-"•¦tiSi*^^___i

..-¦-

ARMAZÉM .N. 1, Á WiAÇABA CQNSl*ITUfCÃOESQUINA DA ItUA DU SACRAMENTO

*

Veudi^-se neste armazém generossecc.se molhados, da melhor quali-dade. Para os Srs. accionistas com 12 „/*>sobre o custo doageneros, e para quemnão for accionista, por preço inferiores;aos do mercado a varejo ; mas superio-res aquelles porque forem vendidos aos,accionistas.

Rio de Janeiro, Io de Novembro- de1876.—O administrador, F. A. MonteiroJiinior-. (.

¦illlll

PELA. INICIATIVA PARTICULAR

^or decreto n. 6,3M) de W de Setembro de 1876foram approvados os estatutos da -.".„v .' ,-. .:-y

§ H

rnj:

habilitados a exercerem qualquer dosramos do trabalho industrial, pelo én-sino theorico e-praticQ.qne.Ihes propor-ciona a associação nos estabelecimentosque manterá pára esse fim.

5.° Facilita o estabelecimento dequem deseja dedicar-se á vida çom-Amercial ou industrial—nos locaes co-lonisados—, garantindo por meio deum seguro cs efeitos que comprar.

6.° Anima aos commereiantes a dar*impulso a seu negocio, vendendo assuas mercadorias sob fiança, afiançadas,e proporciona facilidades a suas opera-ções commerciaes por meio da garantia(convencional) da associação.

7. ° Obsta a depreciação do valor ter-ritorial da propriedade do fazendeiro,,desenvolvendo sua producção por meiodo braço livre ; e amplia, sem prejuízoda industria agricola. a extineção doelemento servil no paiz. -

Wm

¦s?

TABELLA DEMONSTRATIVA EkO -NFtniKRO DE ACÇÕES QÜE

DEVERÃO fOSSVIR as ACCIONISTAS, PAH.A AUFERI-

HEM OS EMPREGOS QUE A ASSOCIAÇÃO NECESSITE

PARA SUA ADMINISTRAÇÃO, OS QUAES SERÃO TIRA;

DOS DEXTRE SEUS MEMBROS

rABKLLA PREDIAL DA MÜTUAÇÍO PHlLANTROPICA. E. PaOTEGTORA

RESUMO DEMONS-ÍRATIVO DOS MEI08 TtpELOS QÜAES.E.' AQQBIRIDA A PROPRIEDADE

__

I à ¦ K <<'¦¦ °-^ 5-i?g» - =£

" -*"— :—— *r 0'è.-3?« J-Z-s -" '•? a

S "- - ¦ ¦? a 5¦Denouxlnações

vócOES ORDENADO ~- 3 Ç g=Í - ="'¦-. ,'T-S í g % -+. <-s! - g?^^~ ' . - >. a < S .* v*^m

Guarda-Uvrós. • - •i iosauxiiiare**.

Adjualos.. !2°s »

....-..---..., . , Corretoresmente ôoniO-sé estivesse preparando i procuradores .,...uma conferência para a Gloria sobre^a gg^^T^litteratura dos negros, com o bispo .üe ; Engenheiros.......Blois á vista; e só para desempenhar * Agrimensores. ....o meu compromisso com a

^^pon- t^&mWitualidade com que o nosso governocumpre os seus contratos," Duas únicas folhas recebi desta vez:,• db

Macliiimtas.Administradores.....Inspectores. ...i./....Apocytadores.Instjè.uçtpres.....FeitõrSS'-- -• • •,...,.-.Professores agrícolas.

» : primário**.

I

o Globo de 20f e o primeiro numeronermissão para publicar quantas Jçar-\ Século XIX. ¦ . -..--. :¦-,.;.tas eu te escrever, debaixo das seguiu- O. Globo traz um facto ímportantis-tes condições; 1% alcançarás do editor] simo, a fundação de uma sociedade . Advogadosinàis segred ainda, se ,é possivel, do ! para saneamento da cidade. ^ &. AdjUIlt0s para /.l05 aUxiiia«áne ffuardam os ministros sobre o que; ^Acreditava èu que isto íncumoia a j as diíTerentesi 2°-> ^diz o chefe do Estado em conselho'municipalidade, ou antes ao ministério* oecupa ções.. (;aquando repugna álguin cidadão que do.império, depois que o Sr.\copselhei-.1 he é apresentado para qualquer com- ro ; José Bento fez o seu contrato üemissão ou baronato, ás vezes porque lixo. »„ ^ríaò foi ouvido no processo secreto.qinr .M^s:o.T-^n^&íí^e^f^a^^Oíaft .._... .-v_ , „1W(ai() „SMlheinstaurou á-calumnia; 2o, obterás sociedade, simples; manifestação da cessario gq^osiprejendentes^s^msçí^vam.aoid-as-^ntesicomo accioniaas dé 5 aco-i:

30.20ir,10

20202025"20

20303130202õ2515105

3.6O0S0002.4008000i .sc-oso-ioí.ãiosoooConven-

cional

3.60OSO0Ò2.400SOOO2.40080002.40080103:00080302.4008000•2.40080002.40i)gOOO8T.0080003.60üg0u02."40080003.-0Q08CO0

.- 3.O3080001.80080001.2O0800O

600S000

íl.OOOSÍ.O0Ó8.,00083.0Õ083.00083.00084.00084.00085.00085.00386.0308Ç 0*n')S7.00)87.00088 (KJ088.000$

-9.00Ó89.0008

10.000810.0008

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OBSERVAÇÕES

Pariautôrir to"da"é ^al-qúer garantia, priraasia, vanta-em é provei ío" desta assocíacSoA é;ntk1-hffTnstaiiTOU' a-caiumu4.a ; a , uuücií«_í> suuieueu-c, oii.i_ui.po. -1-" •-*-¦"« --•¦s~~ v»w ~~-~--.~ ^.___ rrrr..„—...— .- —~ - -i~y .¦—---».— w„UJU aixjionutas ae o acoi-s.

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Jh. JL a^% ÂvfkJ__d? %& fecsiv

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i-.iiCíí*;'"* ¦¦¦¦.' (y-y-

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O <EH-obd»~ JEModé* WàMéiT<yà Qlaintà^feií^a 2 de Novembro <tò i tí-__fe_____-HN___ra_

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_s_P__^^n__f*^*_!_l__________B"Vf;íjtó;!__*Vr" _í->:^"'" . ; ;_&.v'.

I-ÜSÍ.8T

*

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isiíaçuo dos cemitérios dc S.Francisco Xavier e outros noCaju, Iioje 3 de Novembro.

V A Companhia dos Bonds Marítimosfi vapor desejando proporcionar ao res-{p&itayel publico meios còm toda a com-íiiòdidade para a visitação dos cerni-^erios, resolveu estabelecer hoje umacarreira de bonds marítimos entre ocáes da Prainha e a ponte do cemitériodo Caju.

Os bonds marítimos prestam-se tam-"bem a conduzir todos os objectosjmra adornar as sepulturas nesse dia.

A carreira principiará ás 6 boras daüjanhã e terminará ás 6 horas da tarde.

¦¦~r~A. M. Coral.Preço SOO rs. ida e volta.

VAI_E_«ÇA x-rX-X.

COMPANHIA ÜNIÍO VALENÇA

Desde o dia Io de Novembro principiará a funecionar para os trens destacompanhia o horário seguinte: .MANHÃ

0,1 Valença a Deseng.

Valença.)..Esteves....QuirinoDesengano.

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Up

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"-1*4-*. - ¦-

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A..emí_a_Bic__íode preelüosDe ordem de S. Ex. o Sr. ministro

iilterino dos negócios da fazenda, façopublico que o prazo para o recebimentoàe propostas para o arrendamento econcerto dos prédios ns. 14 a 26 da ruade Bragança, fica prorogado até o dia5 de Novembro próximo futuro.

Secretaria de Estado dos negócios da.fazenda, em 27 de Outubro de 1876.—José Severiano da Rocha.

¦ /- ¦ ¦ ¦ '¦-¦—-—¦ '

__ í._.í'í> «Io __»_¦_. 5_Ê 8

MATRÍCULAS UE ESCRAVOS'

De ordem do Exm. Sr. presidente doBanco chamo a attenção dos Srs. pre-tendentes a empréstimos hypotheca-rios para o art. 45 do regulamento a

3ue se refere o decreto n. 4,835 de Io

e Dezembro de 1871, em que se deter-mina que nenhuma escriptura de hy-potheca de escravos seja lavrada semnue ao official publico, que a tiver delavrar, sejam presentes as relações dasmatrículas ou certidão dellas, afim deque instruam suas propostas eom essesdocumentos, nao satisfazendo as sim-

pies averbacões.Secretaria do Baneo do Brazil, em

30 de Outubro de 1876.— Luiz Martimdo Amaral. ('

ilj/'-

__Psi'.:..

Ei"*v

ii

A eompanlaia TransatBantica,rua «lo Visconde de _____annsan. "6, saea a três duas sobreos seus agentes nos Açores. —D agente, F. F. BORGES.

. SAQUESSOBRE O

BancoMercantilPortuense1 RUI Dl ÍMIÍ1 38

aEtií dé FaturoEsta assoeüa vãíi» de benefícios

mutuas, fisca!¦¦'¦-.ada po a3 _____ sS<s__e-gado do govei o __._B_e_pSi._2. re«e-be em ssia Ci_Bx» de EcoriòmlãisAuxiliar, a prazos Sãxos. «lesde« tt* mil réis até a maior sp_.a_ai._s..« ,u< s e quizer depositars pa§;an-Jo, .ifl* tu dos Juros de sua tabefi-la,mai 50%dos lucreis fi_«auâíSosqneam. _a___ie__Ée resufitarem *2esuas ira saeções, aa áorsssa «Soart. Si de suais cláusulas. Escs \-ntorió á rua dos Ourives n. Sr 3,sobrada.—A. de Bittencourt,rector gerente.

4. -

_. â*k. Si 3 £. "^

0 Bsnco CofflfflgrGÍ Ido Rio áeJân ira

I RUA PRIME 101 MARCO 48Saca»; qualquer quantia sobre o

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto esuas agencias em diversas localidadesde Portugal.

. ^_ . -

Baneo alleniào

Vende-se o novo prédio á rua d>Alfândega, canto da rua da Candeia-ria, em frente ao Banco do Brazil; tra-ta-se na rua da Alfândega n. 65, Ioandar.

S_. IPeiiro

__________£r»f.''-¦ixyy. "•"

^H^^ív-*'-''

mmmWmWffi'--'

Estrada «le Ferro

Fornecimento dk madeiras

De ordem do Sr. director se faz pu-blico que recebem-se nesta secretariaaté 30 de Novembro próximo.propostaspara o fornecimento de madeira de leiem vigas, pranchOes e taboas, confor-me a relação seguinte :

Vigas400m,00 de 0,u,3OX0*",:_0 dc esquadria.400"',00 de Om,30xO'°.35 idem.400m,00 de 0D',30xO'",2--> idem.300B,00 de 0n,,35x0,n,35 idem.De quaesquer comprimentos supe-

riores a 5m,00.Pranchões

20 de 0m,30x6m,ll de esquadria e4m700 pouco mais ou menos de compri-mento.

150 de 0m,30X»,09 ditoe 5m,00 idem.150 de 0ra,33x.0n',055 dito e 5m,00

idem. „ .Taboas

200 de 0ro,22x0m,037 de esquadria.

Estas madeiras podem ser entreguesOU na estação da côrte ou em qualqueroutra da estrada, ôu mesmo á margemda linha, conforme fôr mais conve-niente ao proponente, e para essa en-

trega concede-se o praso de 4 mezes acontar-da data da assignatura do res-¦pectivo contrato.

Cada proposta para ser tomada em-consideração, deverá ter indicada a

morada dó proponente e no invólucro,ipará nao se confundir com outras, tra-fer designado o objecto a que se des-

' Secretaria da directoria da Estrada

a'* "Ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro.

31 de Outubro de 1876.—O secretario,JV. P. de Campos Nunes.

____________I_^WH___C____P

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Ir: .-li

£.047.9918400l59:379i)Si„3417V23SS313

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RIV

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Caixa Ecoilomica áa associaçãoPeFsevebBça Brazileira

Garaotidâ pelo governo im-perial por sua fiscalisa-

p c o . s -*^PUWi:

BO OUVIBOR 8«

ai social. tal xôalisado

ipitál dçtiflsitado

Recebe en. deposito «uaI«aueT..^'pântla'^ OI.MIL REIS PM5A^Í!M-'é-TP>(NSa adéni «los Juros databeliã,; ^% dos Eucros liqui-dos ná. forma das suas cSàu-sulas (art. 5°)í «£ Faz contratosde benefícios mútuos ao alcancedc todas

'as fortunas. _»BFSCONTA

I

rl_etras do thesouro geral erovincia! e dos bancos.

CAUCIONA.'•"¦Apólices geraes ê provinciaes.Kio, 31 d® Agosto dc *S?6.—

4ÜOÃO F. CXAPP, director ge-«»ejste. ¦."""':?

Chegada

6—567—32*8— 0

Partida

G-7-7-

-40- 0-34

0,2 Deseng. a Valença

Desengano.QuirinoEstevesValença

Chegada

12— 012-3412—52

Partida

11—3412— 212—36

T_AT)t_A TVÍ7 Q TÃ|r\| '^fTv4«500;é 5jí,;,paletots de alpaca

JDAJrtXÍil JJJtli O. JUAU 4 U lisa; na rua da Misericórdia n. 4.'\- O hiate S. Sebastião re-cebê carga paraj ò porto aci-ma q, para os mais ; portosdesse Bio, hoje e amanhã; trata-se na

rua das Violas n. 1B com Ant mio JoséBarbosa Guimarães ou a bordo com ocapitão.

E

BE TARDE

0,3 Valença a Deseng.

Valença....EstevesQuirinoDesengano.

Chegada

12-261—101—38

Partida

12—1012—38

1—12

0,4 Deseng. a Valença

Desengano.QuirinoEsteves..).Valença....

Chegada

5—466—206—40

Partida

5—205—486—24

O gerente, Pedro Moreno d'Alagão.

PATACHO NACIONAL, ROBERTO

Sahe para os portos acimacom toda a brevidade ; paracarga trata-se na Ponte Au-

^xiliar com Monteiro, ou na rua daAlfândega n. 14, 2o andar.

SANTOSPATACHO 3\7ACIOj_íAI_ SAPHO

Sahe com toda ajbrevidade,recebe um pequeno resto decarga pela Ponte Auxiliar

onde se trata com Monteiro, ou narua da Alfândega n. 14, 2o andar.SBa_S30___BB_______

SOBEE

do Cmmscio0 BancoT «DAS AS

CONTINENTE E DáS ILHAS

SACA PARA

CIDADES E VILLADO

LU<9

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".ntreja-a «s Betras sw_ demora até as S Bioras ela _s«ãíe, nosaté as *£, Bioras da tarde nos doniinsos e dâasd Sas úteis, o

saníã__cados. -

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ili1»

fHJCSJ

MARÍTIMAS

^^^^^^^j^^^»_t"_3C^_1 "'T.r-Sííw-^-rCi^-s^jsttoO VAPOR

â 1" X _0 X7^l % JLJ _HL. \.Ji i Â

saliirá no dia 4 de Novembro,ás 9 horasda manhã. Recebe carga até a véspera,pelo trapiche C__.E*ffO, entrada peloPís. íí-co «2o Consulado, onde se tratacom Affonso. Passagens e encommeu-das, â rua de Theophilo Ottoni n. 17.

fllpcMRM DE FERRO MACAHÉ £ CtlIPuS

As viagens dos vapores no mez deNovembro terão lugcir nos dias 3, 6, 9,12, 15,18, 21, 24, 27 e 30. Carga pelotrapiche Carvalho todos os dias e peiratodas as estações da estrada, bemcomo para S. Fidelis, na véspera dosdias da partida sómente até as 2 horasda tarde. Passagens e encommendásno escriptorio central à rua Primeirode Marco n. 95.

_^__^_^/8_ Jf-Hiv/SvN \

» DE PAQUETES ALLEMAKSENTRE

Hamburgo e a Americado Sul

PAQUETE ALLE3IÁOO

esperado de HAMBURGO ate o dia 1de Novembro, sahirá, depois de poucademora, para

SANTOSMOKTEVÍDEO E

BUENOS-AYRESTem medico a bordo.Para fretes, passagens e mais infor-

rnaçOes, trata-se com osCONSIGNATARIOS

DO GENESAL ili:.s

o__6aHSSs ;""í___»'

-^^•^^^*^^i^^^^^^____06__cí_r

W ia.b). n mmm nmri

SANTOSO 8. A©5JS_'B,5. _k

' VAPOR

3-nt 9jsahirá no

s<_ &s "

JaVi â r 1 ELdia 5 do corrente, ás 10horas da manhã.

Recebe carga todos os dias peio tra-piche da companhia.

Para rnais informaçCes, no escripto-rio do mesmo trapiche, entrada pelo

BECCO DO CLETO

'»>^s^^§_fe^^?s5»r-^'

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SOUTHAMPTONReducção xs.o preço

tias passagens.

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MONTEVIDÉOno 3-_is ti ss.s IO

para

E BÜW.-1ÍPoras da ntan.sà

Recebe carga pelo trapiche da Ordematé as 4 horas da tarde do dia 2.

£_neomincndas a.é ás S8 ieorasda^tarde domcsino dãa.

A conapa5____a _or._ccc vinS.ode mesa, gs. a.ss, aos Srs. passa-geiros de íoiãas as classes.

Para fretes, passagens e mais infor-mações, trata-se na agencia

E. W. MAY, agente.

mm db- mmm \wm2 Bua Primeiro de Março

O PAQUbTE '

JEP «A- _Ct=A_ J?^ -Á.Varapgot, da linha circular, sahirá paivjcommandante

í ISBOA El EOIJDEA U::K.tocando na Baiana, Pernambuco e I.a__ar <

no dia 4 de Novembro, ás 8 horas da manhã.

__!•»_»"^g.xw^jj «^g.__Í«^ "^í^^*^* "tt^S0^'

_ff^"^*S._. J^^b. "W"

esperado demmrommaudáDte GUOU, da linha oircul^r

BOBDEAUXEÊtíClX. até o dia"~13 de Novembro, rahirá para

D N T E V ! D Ê 0 E B UI «OS: A Y B ESdepois da índispeagayaí demora.

-^jfT-jL^Ty^y

ANNUNCIOS\ LUGA-SE o prédio n. 7, da rua dos

f\ Inválidos, e trata-se na rua de S.Pedro n. 62.

Xavier Leite &\C9 fazem•seiente a esta praça que

tendo-se retirado da sua. firma,no mais perfeito accordo, o so-cio cosnmanditario Sr. José Ri-beiro Oasparinlio, ficam per-tencendo ao socio soBãdarlo—Augusto XaA-ierI_eite —todas astransacções da mencionada ffir-ma, desde 1° de «faneiro do cor-rente anno, conforme a escrf-pisara de dãstrate registrada noMeritissimo Tribunal do Com-mercio ; continuando com o mes-nao negocio, a íirnna individualsueeessora. . /'

Rio de Janeiro, SI de Outubrode 3896.

electricos para facili-. tar a dentiçSo e pre-iw servar das* convul-

soes às crianças; os legitimos vendem-se á rua de*Gonçalves Dias, n. 50.

CADEIRAS, sofás e môchos de ferro

para jardim, no fogão gigante á ruade S. Joséns. 71 e 73.

CADEIRAS de vime para meninos de

collegio, no fogão gigante á rua deS. Joséns. 71 e 73.

CADEIRAS austríacas, no fogão fiá-

gante á rua de S. José ns. 71 e 73.

COSINHAS para crianças, de diversos

preços, no fogão gigante á rua deS. Jose ns. 71 e 73.

CONCERTOS em fogões, no fogão gi-

gante á rua de S. José ns. 71 e 73.

FOGÕES de todos os tamanhos de 8$

a 400$ , no fogão gigante á rua deS. José ns. 71 e 73.

FOGÕES econômicos , vende-se no fo-

gão gig-ante á rua de S. José ns. 71e73.

Gs.RANDE sortimento de g-eneros ame-ricanos, no fogão gigante á rua deJosé ns. 71 e 73.

GRANDE sortimento de bacias de

ferro batido, estanho, e carrinhospara terra, no fogãoS. José ns. 71 e 73.

gigante á rua de

MOBILHAS de junco e peças avulsas,

cestas para roupa, no fogão giganteá rua de S. José ns. 71 e 73.

PRECISA-SE de uma pessoa branca

ou de côr, para o serviço doméstico:á ladeira do Senado n. 30.

SABÃO Barreginoso, cura sarnas, co-

michões. empigens, espinhas, panose qualquer moléstia da pelle.

Sabão suiphuroso para toucador.Sabão phenico.Sabão de alcatrâo.Sabão suiphuroso medicinal.Vende-se no armazém das Bichas

Monstro, árua de Gonçalves Diasn. 50.

TRENS de cosinha e fogões, no fogão

gig-ante á rua de S. José ns. 71 e 73.

VENDE-SE, no município de Itabora-

hy, no lugar do Cattete,uma boa si-tuação de café, com 50 mil pés de café,boa casa de vivenda,engenhopara café,dito para fazer farinha, tambor paratorrar a farinha, campo cercado,dous terreiros murados e ladriadosumaboa olaria, boa água, com 1,045 metrosde terra de testada e 1,108 metros defundos, distante uma hora da estaçãoda estrada de ferro da Venda das Pe-dras; para tratar com Hermang-ildoJosé Alves, em Cassoritiba.

ENDE-Se. cortes de gor-gorão preto encorpado

(pura seda) com SO covados, a£_0$ cada um ; na casa especial«le fazend. s pretas, â rua daQnitandã n. 13, sobrado.

pifl PD II si;j$p. ííi>\ Ili mmm

lxsxjae-íixn.&TCSXm.&& oí*« tiã*.d© enterro, a qualquertaos^a do ciia o d1 a uoitie5 UA DQ8 0DR7VE8

baratas! mosquitos!

pul gas ! moscas !cupin.

Remédios afiançados para matar,rua de Gonçalves f)ias n. 50.

6Udega n

5$ e S#, calças de casimira dede côr e preta; á rua da Alfan-

120.

200U000Fugio no dia 24 de Outubro de 1875

da fazenda da Boa Esperança, SantaAnna do Dydisento, termo dó Juiz deFóra, o escravo de nome Antônio, côr,mulato claro, pertencente a FranciscoGonçalves Pereira e Silva, com os sig-naes seguintes: alto,cabello annelado ecrespo, olhos pequenos e um poucoazues, rosto pequeno, barba serrada noqueixo com falta nos lados, tem faltade dentes no queixo de cima na frente,pés grandes e acachapados,escreve umpouco ; quem o apprehender e levar aseu senhor acima ou na rua de S. Pedron. 62 a Gama Pedroso & C. terá 200$de gratificação e quem der noticia certaterá 100$000, livre de despeza a quempegar ou dernoticia certa.

Q A A "D Q ceroulas de algodSo

O.Uy Jl £j,, superior; na rua daMisericórdia n. 4.

Vigor do GabèEò

DE .AiYERPREPARAÇÃO SCIÈr-STIFICA

DESCOBERTA EDR.

PREPARADA PELOAYER

» TTC) A A 2$ e 3g, calças de brim

cordia n. 4.'pardo; na rua da Miseri-

\ ATTe ¦ & Pale'tats de casimira dex U U côr e preta; na rua da Miseri-cordia n. 4.

DESCOBERTA MÀRAYMOSÂanti-febril radical do Dr. Duclair, dasAntilhas, approvado pela faculdade dePariz, preserva e cura com rapidez asfebres interinittentes, perniciosas ebiliosas, assim como também a febreamarella e o beriberi, tomando-o con-forme o prospecto que acompanha cadavidro. Único deposito, rua de Gonçal-ves Dias n. 50, ás Bichas Monstro.Preço 5&000.— Rio de Janeiro.

2r TT 30$ e 4©$, sobretudos e ca-

«J U vours de panno e casimira su-perior: á rua da Alfândega n. 120.

PARA. BENEFICIAR, AF0KM0SEAR ECONSERVAR OS CABELLOS-

Impedir sua queda prematurae restaurar os cabellos

brancos á sua côr primitivaTodas as pessoas que têm emprega-

do esta rica descoberta do Dr, Ayer,conhecem e testificam a sua incontes-tavel efficacia como restaurador do ca-bello e renovador da sua còr, vitalidade ebelleza.

As senhoras que o tem empregadotornam-se notáveis pela abundância eesplendido luxo do seu cabello.

A' VENDA

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20TJS , 3©# e 40$, fraques depanno, casimira e merinó; á

rua da Alfândega n. 120-

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Ao Grande IffagicoF. RODDE, 107, rua dn Ouvidor.

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U na rua da Misericórdia n. 4. (•

i|H|j por im |iDe coroas para finados por menos de

seus custos, no Bazar 14 de Maiorua-da Alfândega n. 154, canto da dosÁndradas.

\ TTP. AAcalças de brim de cores,1 U O v Upequenas ; na rua da Mi-sericordia n. 4.

A.ESPINGARDA MINEIRAI @

&lm%

LEITE & JiNUARlOESOSi_ftOS(_i»S

DB

Neste já bem conhecido estabeleci-mento deste ramo de negocio, encontra-se o melhore mais variado sortimenti-de armas dos mais acreditados fabri-cantes da Europa, a saber: espingardosde um e dous canos para caça, ditasde um cano Elobert, ditas de um edous canos Lafaucheux de carregar portrês systemas, ditas de seis tiros, detas de percussão central, pistolas daum e dous canos de seis tiros, rewol-vers, cartuchos de todas as qualidadese calibres, espoletas, polvarinhos,chumbeiros, saccos para caça, estribosde ferro e metal, caçambas de meta,lfacas e facões para matto, canivetes,assim como outros generos concernen-tes ao mesmo ramo de negocio, que sóá vista poderá ser apreciado, por preços mais módicos que em outra qual-quer parte.

44 RÜA DO VISCONDE DE INHAÚMA 44(antiga dos pescadores)

4t U cor;4.

7$, cortes dena rua da

casemira deMisericórdia

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encon.trãe as melhores!as Tnaig- bonitas! as maisduráveis ! e as maisbaratas SEDAS pretasde LYON.

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a Silva, m.3a_ bro .icalac da socie-ad9e de therapeutica dosimetrica

Pariz, trata por este sy st ema asmoléstias agudas ou-chronicas.

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ALCATRÂO DE OÜYOT(Licor .'Alcatraô concentrado c dosificado)

O Seii1' Guyot, depois do muitas o louváveisexperiências, conséguio separar de alcatraô aacredez e amargo insupporiav.is, tornando -o aomesmo tempo mui solúvel. Aproveitando estafeliz descoberta, prepara um licor concentradod'alcatraõ, que em muito pequeno volume, con-tem uma grande quantitade_.de princípios acti-vos. O Alcatraô de Guyot (Goudron de Guyot)ofiorece todas as vantagens da água alcatroadaordinária, sem nenhum dos inconvenientesdjella."

Basta despejar uma colher pequena, cheiad'este liquido, para que a água n'um momentotorne-se alcatroada, sem gosto desagradável.

Desta maneira cada qual, pode, a medida quenecessita, preparar a água alcatroada, o queofTercce economia do tempo c facilidade de trans-porte e evita a manipulação desagradável doalcatraô.

O Alcatraô de Guyot, substituo com vantagemas tisanas, mais ou menos inertes , nos casos dcresfriamentos, bronchites, tosse, catarrho etc.

O Alcatraô de Guyot emprega-se com grandeêxito, para combatter as seguintes infermidades :

COMO BEBIDA. — Ilumà colher pequena decafé, para cada copo d'agita, e duas

colheres grandes (de sopa) para rada garrafa:BRONCHITES

CATARRHO DA BEXIGARESFRIAMENTO

COQUELUCHE OU TOSSE CONVULSATOSSE TENAZ

.RRITACAÓ DO PEITODOENÇAS DO GARGANTA

EM LOCÇOES. —Licor puro diluído em poucaágua:

AFFECÇÕES DA PELLEP*ICADURAS

MOLÉSTIA DA COURO CABELLUDOEM INJECÇOES. — Quatro partes d'agua e uma

de Licor : grande e/fícacia) :FLUXOS CRÔNICOS OU RECENTES

CATARRHO DA BEXIGAO Alcatraô de Guyot (Goudron de Guyot) foi

experimentado com verdadeiro êxito, nos princi-pães hospitaes da França, da Bélgica e da Hes-panha." Os primeiros médicos da Europa, saõunanimes em reconhecerem, que este licor, naestação calida, constitue uma bebida muitohygieuicas, principalmente, em tempo d'epi-demia.

Para acautelar-se contra as falsificações eimitações, exigir sobre ó rotulo branco, o textoimpresso com

tineta preta,e a assignatura

Guyot,impressa com

três Cores,Em Paris, casa L. Frere, 19, rua Jacob.

Depósitos ei., todas as dro.

garâas e gt__ai*maeias

Mli^lfiHfSPOU

DIAS DA SILVA JUNIORá venda na livraria imperial, rua doOuvidor n. 81.

.PreçoQSOOOQ TT e 4$, paletots de brim branco deO U linho , 3#5Ò0, ditos de alpacabranca ; na rua da Misericórdia n. 4.

Sá_T_ ISABEL D!) RIO PRETOPROMCADORIQÜE JâNIIRO

Vende-se duas fazendas de culturacom mais de 300,000 pés de café novos,e todos os accessorios, mattas virgens,onde abunda páò d'alho, boas várgenspara arar-se, etc.

Está encarregado da venda o tenenteJoaquim Soares Leite Louzada, namesma freguezia.

Dà Barra do Pirahy demanda-se oConservatório em trol e ahi se encon-tram animaes de aluguel.

CAFETEIRA FLUMINENSEPEIVILBGIADA

pelo Governo Imperial

DECRETO N. 6,019 DE 30 DE OUTUBRO

DE 1875

PREMIADANA

Exposição nacional de ! 875

39FABRICA

M DE GONÇALVES DIASonde o fabricante Se

presta a qualquer explicaçãoou desarranjo

sem fazer despeza alguma e semdemora.

(Jnico deposito, onde se -vendem

78 Rua da Alfândega 78CASA. DE

VENTURA GARCIA

10Ü 15$ e SO#, paletós saccos decasimira de côr e preta; á rua

da Alfândega n. 120

INSTITUTO SANITÁRIOHYDRCíTHEÍU PICO

EM

NOVA FRIBURGOA 6 horas de viagem do Rio de Ja-

neiro pela via férrea de Cantagallo.Direetores :

DR. FORTUNATO CORREIA DE AZEVEDODR. CARLOS EBOLI

Estatística já publicada de 25 deJunho de 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 403 doentes curaram-se radical-mente 149 de moléstias chronicas daduração de 6 mezes a 20 annos. Entreestes' figuram 14 casos de cura de tu-berculos pulmonares em 40 doentes, e19 curas "de bronchites chronicas em48 doentes. O resultado mais notávelobtido é nas moléstias broncho-pul-monares.

Duchas geladas e temperadas, refri-gerador em grande escala, movido avapor;" banhos russos, banhos turcos,banhos medicamentosos, banhos hy-dro-electricos, banhos escossezes eágua quente e fria alternativamenteapplicada com o apparelho de Jorg-eCharles, banhos mineraes (applicadoscom o hydrofero de Mathieu De LaDrôme).

O saluberrimo clima das montanhasde Nova Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas,^tornam sobremaneira recommêndavelaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento,.modelado pelos melhores da Europa,encontrarão um poderoso meio thera-peutico os pharyngo -laryngo-bron-chites chronicas, os tuberculos pulmo-nares em certas condições, os rheuma-tismos inveterados, alguns casos degotta, as moléstias do utero, o hyste-rísmo, as nevralgias, o nevrosismo, achoréa, as congestões do figado e baço,as febres intermittentes rebeldes,* achlorose, a dyspepsia, a gastrite chro-nica, as escrophulas e certas moles-tias syphiliticas e cutâneas. Os casosde beri-beri sujeitos a este tratamentotêm sido todos seguidos de cura.

_ A maior parte destas moléstias re-sistem ordinariamente a todos os ou-tros agentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, nao só pre-ferivel, como necessária a estação in-vernosa.

Recebem-se pensionistas no Insti-tuto.

Os doentes internos costumam to-mar duas duchas por dia.

Especialidade do Dr. Eboli:—Moles-tias uterinas tratadas pela hydrothe-rapia.

Para consultas e informações podemdirigir-se ao Dr. João Ribeiro de Al-meida, rua Primeiro de Marco n. 29,no Rio de Janeiro, do meio-dia ás 2horas da tarde. (.

3U calças de brim v:a,nco de cordão;na rua da Misericórdia n. 4.

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VINHO IXíía BI-DIGF.STI VO DB tleÍ%F

_^ü C °M ai!»'?g||| PEPSINA E COM UIASTASE, ill§jx^**P Agunlcs nátiifaòs b indispensáveis da flfli

III DIGESTÃO SBí-^Ja contra as &&$-(ps? DIGESTÕES D1FFICEIS \»"_'S>}VJ<A OU IM COMPLETAS fi$|i'fejií/ r..__z_ DQ ESTÔMAGO '!«&V'WS DYSP EPSIAS, GASTI.A.GIAS «Í_jjjSgSS" PERDA DE APPETITE, E DAS PORCAS, B§jVfijfà MAGREZA, CONSUPÇÃO

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ê$$ CONVALESCCNÇAS !-i;:.:TAS f»_sS>|^^L vômitos, etc. jX$\àWê P^ris, G, Avcnue Victoria, 6, Paris KSgpWrbI ' Acha-se em tc.as as piinciuaes Fàarmatias. j*^

r TT 6$ e8|, colletes de panno e ca-'íJ Usimira de core preta; á rua da

Alfândega n. 120.I

tlCO EQÜESTRE l Mmm MMi

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€3. _k£ W^BmàLARGO DA MEMÓRIA EM NICTHEROY

EXTRAORDINÁRIO JESPECTACCLO

Ama?M, Sexta-Mra 3 dè Novembro de 1876A BENEFICIO DA PRIMEIRA "ARTISTA EQÜESTRE

mm m\v( RowusiyNo espectaculo desta noite haverá scenas de grande sorpresa e todos os

artistas apresentarão seus melhsres trabalhos AO PUBLICO NlCTHEROYENSE.Agora que á. efférvescenciavdos partidos Maconico-Religiosos, formam o

topicodás discussões nas massas da sociedade, também é muito com razão quese falle dò grande acontecimento, que terá;íugar na noite de amanha 3 de No-vembro de 1876. , ft .,» , ,.. . :

agencia, e para"Visconde dePara fretes, passagens e mais informáçõ-^ teifierée ua ag(carga, com o Sr; H. David, corretor ds cciasganhia, é, rua doItaborahy n. 3, Io andar. :'-^'^- ¦^-^-t-'-^ a.¦BiEIlT-OXiDSrx, agente.

íiao acha termos bastante enérgicos pára -expressar sua gratidão a tão conti-.nuadas provas de apreço, tributadas.a sèüs escassos, méritos nesta profissãol;tãõ cheia de escolhos e espinhos; portanto^ pfPerece nesta noite de seu bene-1 ficio penetrar ho "interior dá gaiola âòs tigres de Bengala, e demonstrar o quépóde.a força de vontádé.e patentear com este facto a coragem e abnegaçãodos que buscam fortes émoçOes xòmantiças. - , .

Este espectaculo será o mais brilhante da temporada, por estar repleto.descemâs intefèssantes, gií#?marcaí^o-^iiiÊá;:"i^^^í^*"cí(rom^^f«itóMs'í"-"'::

A's 8 horas da noite,.Sabbado e domingo, as ultimas fnncçòes.—L,. Hlaya, seeretario.

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ARTE GYMI\ASTICA

COMPAMIA EQUE6TRE INGLEZA'-XXw¦-

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!=*Antes dè.partir para o Rio da Praiíta

_não posso deixar de dar ao respeitável-'publico fluminense -meus agradeci-

üQBÚtos pelas tantas- provas dè^ inté-resse que me tem dispensado.' T

Alexandre* Haetkoppf,

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