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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

BIOLOGIA

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

764 p.

ISBN: 978-85-387-0578-9

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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1EM

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IO_0

01

Bioquímica

A diversidade biológica encontrada na natu-reza deve-se, antes de tudo, à variedade celular. Os diversos seres vivos são formados por células que evoluíram ao longo da existência, assim como o fun-cionamento celular do ser vivo depende de reações químicas. Essas reações, principalmente da matéria orgânica, fundamentam a própria essência da vida.

Neste módulo veremos, inicialmente, as dife-renças existentes entre as células formadoras dos seres unicelulares e pluricelulares, bem como entre as células de origem animal e vegetal.

Também daremos início ao estudo bioquímico, pois o funcionamento celular é baseado em estru-turas químicas que reagem entre si e com o meio externo a célula.

Características celulares

Diferença entre procariotas e eucariotas

Quando estudamos o vasto universo vivo, ob-servamos uma certa semelhança entre as diversas formas existentes no que diz respeito à estrutura básica.

A evolução fez com que os primitivos seres, oriundos de uma imensa sopa de elementos quími-cos, adquirissem formas cada vez mais complexas.

Essa imensa sopa, por meio de conglomerados orgânicos, deu origem à base de todas as criaturas vivas: a célula.

Essa estrutura orienta e produz as mais dife-rentes reações fisiológicas e morfológicas dos seres vivos, sendo considerada a unidade morfofisiológica do ser vivo.

Por meio de inúmeros métodos de pesquisa, como a microscopia óptica e eletrônica, fracionamen-tos e imunoensaios, é possível, atualmente, desven-dar os inúmeros mistérios do mundo celular.

A biodiversidade terrestre é formada, basica-mente, por dois padrões celulares: as células proca-rióticas e as eucarióticas.

A diferença básica é a presença de envoltório nuclear. O cromossomo procariótico encontra-se em contato direto com o protoplasma. A região em que esse material genético se encontra é chamada de nucleoide. As células eucarióticas possuem um núcleo verdadeiro, com um complexo envoltório nuclear. Além disso, as células procarióticas não possuem nenhuma estrutura membranosa como, por exemplo, o retículo endoplasmático, golgiossomo, mitocôndria etc.

Diferença entre célula vegetal e animal

As células eucariotas, ao contrário das pro-cariotas, apresentam uma grande diversidade de estruturas relacionadas ao metabolismo celular. Po-rém, em se tratando de células vegetais e animais, observamos que, devido a diferenças metabólicas, há ocorrência ou ausência de estruturas. A presença de membrana celulósica e cloroplastos são exemplos de estruturas tipicamente vegetais, ao passo que lisossomos e centríolos caracterizam células animais. Observe a tabela a seguir:

Estruturas Animal Vegetal

Membrana plasmática existente existente

Parede celular inexistente existente

Membrana nuclear existente existente

Mitocôndria existente existente

Cloroplasto inexistente existente

Ret. endoplasmático existente existente

Ribossomo existente existente

Lisossomo existente inexistente

Centríolo existente inexistente

Vacúolo pequenos grandes

Cromatina existente existente

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Está claro que a maioria das estruturas celulares são comuns aos dois tipos básicos de células. As es-truturas típicas estão relacionadas, fundamentalmen-te, à ação metabólica desempenhada pela célula.

Observamos que uma célula vegetal não possui lisossomos. Isso ocorre devido ao fato da célula vegetal não fazer digestão intracelular: produz, por meio do pro-cesso fotossintético, os nutrientes prontos para serem utilizados, não necessitando transformar o alimento.

Outra grande diferença entre a célula animal e a vegetal é a existência de plastos e cloroplastos somente em células vegetais. Estes são responsáveis pela atividade fotossintética e armazenamento de pigmentos e produtos nutricionais.

A seguir, podemos observar as estruturas carac-terísticas das duas células básicas: animal e vegetal.

centríolo

núcleo

mitocôndria

microtúbulos

plastídeo

vacúolo

parede celulósicamembranadictiossomo

mitocôndria

complexo de Golgi

R. E.

IESD

E B

rasi

l S.A

.Célula animal

Célula vegetal

Composição química dos seres vivos

Todos os seres vivos são constituídos de com-postos orgânicos e inorgânicos. A necessidade desses compostos varia entre as várias espécies de seres vivos, e dentro do próprio ser, dependendo do tecido e órgão estudados.

ÁguaA água é o mais abundante composto presente

nos seres vivos e fonte da existência da vida.

A água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, possuindo uma disposição espacial não-linear.

Essa disposição espacial permite a ocorrência de uma zona positiva e uma zona negativa, confe-rindo polaridade à molécula. Por isso, a molécula de água denomina-se molécula polar.

A polaridade da água permite ligações entre vá-rias moléculas na forma de pontes de hidrogênio.

As pontes de hidrogênio são interações fortes entre moléculas que podem ser desfeitas mediante certas condições. Porém, quando uma ponte se des-faz outra é montada, o que confere à água a união entre suas moléculas de forma muito forte. Por isso, nas condições normais de temperatura e pressão, a água se mantém no estado fluído.

O

H H

+ +

Essa forte força de atração entre as suas molé-culas é denominada de coesão.

As moléculas de água têm a tendência de se unir a outras moléculas polares. A atração entre as moléculas de água e outras substâncias polares é denominada de adesão.

Porém, quando as moléculas de água são colo-cadas junto às moléculas apolares, essa adesão não ocorre. Esse fato é que impede a molécula de água de se unir à gordura, que é apolar.

O poder de adesão da água é devido à sua polaridade. Permite que moléculas de determina-das substâncias polares, quando em contato com a água, tenham a tendência de serem envolvidas pelas moléculas de água, separando-se. É o que acontece quando a molécula de água entra em contato com solutos.

As substâncias que conseguem se dissolver na água são chamadas hidrofílicas e as que não pos-suem essa propriedade denominam-se hidrofóbicas (são apolares).

O volume de água dentro do ser vivo varia entre 60 a mais de 70%, sendo que a idade, a atividade do tecido e a espécie estudada são fatores que influem nessa variação.

A água apresenta diversas funções, das quais destacamos:

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01

Solvente universal – a maioria dos compos- •tos orgânicos e inorgânicos encontrados nos seres são dissolvidos por ela.

Meio de transporte – como a maioria das •substâncias são solubilizadas por ela, fun-ciona como o principal meio de transporte intracelular.

Reações químicas – a água participa da sín- •tese e quebra de substâncias orgânicas por mecanismos de desidratação e de hidrólise.

Controle de temperatura – como a água •possui calor específico alto, tem a capaci-dade de absorver calor. Com isso, participa ativamente no controle de temperatura, seja intracelular ou corpórea.

Sais mineraisOs sais minerais apresentam uma grande

diversificação nos seres vivos. As concentrações iônicas, bem como o estado encontrado (dissolvido ou imobilizado), irá depender da necessidade do organismo. A tabela abaixo demonstra alguns íons e suas respectivas funções.

Mineral Funções

CálcioFormação dos ossos e dentes; coagulação sanguínea, funcionamento do Sistema Ner-voso e Muscular.

SódioParticipa do equilíbrio dos líquidos do corpo, no funcionamento dos nervos e das mem-branas da célula.

PotássioAge com o sódio no equilíbrio dos líquidos do corpo e no funcionamento dos nervos e das membranas da célula.

FerroFundamental para a respiração celular e enzimas respiratórias, participando na cons-tituição da hemoglobina.

FósforoArmazenamento e transferência de energia; componente dos ácidos nucleicos.

Magné-sio

Participa da constituição da clorofila, ajuda no funcionamento dos nervos e músculos, bem como na formação dos ossos. Parti-cipa de reações enzimáticas junto com as vitaminas.

IodoFaz parte da formação dos hormônios tireoi-deanos, controlando a taxa de oxidação e de crescimento.

Mineral Funções

CobreParticipa da formação da hemoglobina, da melanina e de enzimas respiratórias.

CloroAge junto com o sódio e forma o ácido clorídrico estomacal.

Flúor Participa do fortalecimento de ossos e dentes.

CarboidratosSão formados por Carbono, Hidrogênio e Oxi-

gênio.

São utilizados como fontes de energia pelos organismos vivos, existindo também carboidratos com função estrutural.

Os carboidratos são conhecidos também como glicídios, açúcares ou hidratos de carbono.

São divididos em:

Monossacarídeos • – são os mais simples. Pos-suem de 3 a 7 carbonos e apresentam fórmula molecular CH2O.

Nos organismos, os mais comuns são aqueles formados por 5 a 6 carbonos denominados respectivamente de pentoses e hexoses.

Os principais são:

Ribose e Desoxirribose (5 carbonos) – cons-tituintes dos ácidos nucleicos.

Glicose, Frutose e Galactose (6 carbonos) – utilizados fundamentalmente como fontes de energia.

As hexoses não são encontradas livres na natureza, mas sob a forma combinada de dissa-carídeos.

CH2OH

O

OH

OH

OH OH

Estrutura molecular da glicose

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Oligossacarídeos • – formados pela união de 2 a 12 monossacarídeos. Os mais importantes são os dissacarídeos.

Polissacarídeos • – são formados por milhares de monossacarídeos, criando polímeros. Os

LipídiosSão compostos formados pela união de ácidos

graxos e um álcool.

São insolúveis em água, mas solúveis em alguns solventes orgânicos.

Os lipídios são divididos em:

Carotenoides • – são pigmentos de cor ver-melha ou amarela encontrados em células de alguns protistas e nos vegetais. Alguns animais conseguem converter os carotenoi-des ingeridos em moléculas de vitamina A, ou retinol, que participa da percepção visual.

Glicerídeos • – são os óleos e as gorduras. A diferença entre os dois encontra-se no ponto de fusão. Enquanto os óleos são líquidos, as gorduras são sólidas. O álcool que participa da montagem dos glicerídeos é o glicerol. É o lipídio mais utilizado pelo organismo, pois além de servir como reserva energética, os animais os utilizam como isolante térmico.

OH - OH + HOOC - (CH2)n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2)n - CH3 + H2O

CH - CO + HOOC - (CH2)n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2)n - CH3 + H2O

CH2 - CH + HOOC - (CH2)n - CH3 CH2 - O - CO - (CH2)n - CH3 + H2O

Glicerol Ácidos graxos

Triaciglicerol

mais importantes são a celulose (estrutu-ral), amido (reserva vegetal) e glicogênio (reserva animal).

Observando a tabela, veremos os mais impor-tantes dissacarídeos e polissacarídeos.

Carboidrato Monossacarídeos formadores Onde encontramos

Dissacarídeos sacarose glicose + frutose vegetais

lactose glicose + galactose leite

maltose glicose + glicose vegetais

Polissacarídeos amido muitas moléculas de glicose vegetais - reserva energética

celulose muitas moléculas de glicose vegetais - parede celular

glicogênio muitas moléculas de glicose animais - reserva energética

quitina muitas moléculas de glicoserevestimento - exoesqueleto dos insetos

e fungos

Observe que a glicose é o monossacarídeo mais abundante na natureza, sendo a celulose o carboi-drato que mais encontramos pois, como vimos, não existem monossacarídeos livres.

A formação dos dissacarídeos ocorre por desi-dratação, enquanto a quebra em monossacarídeos, por hidrólise.

HOCH2

O

OH

OH

OHO

O

OH

OH

OH

HOCH2

HOCH2

O

OH

OH

OH H

O

OH

OH

OH

HOCH2

OH

H2OHidrólise

H2ODesidratação

HOCH2

O

OH

OH

OHO

O

OH

OH

HOCH2

O

O

OH

OH

HOCH2

O

O

OH

OH

HOCH2

OO

O

OH

OH

HOCH2

O

O

OH

OH

HOCH2

O

O

OH

OH

CH2

O

O

OH

OH

HOCH2

Glicogênio (fração)

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Fosfolipídios • – são lipídios associados a um grupo fosfato. A membrana plasmática e as outras membranas celulares são formadas por duas camadas de fosfolipídios.

Fosfato

Glicerol

Ácido graxo

Cabeça hidrofílica

Caudas hidrofóbicas

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E B

rasi

l S.A

.

Cerídeos • – as ceras são lipídios semelhan-tes aos glicerídeos, porém possuem o álcool constituído por cadeias mais longas de car-bono em sua cadeia, o que torna os cerídeos altamente insolúveis em água.

Isso os torna úteis para animais e vegetais como impermeabilizantes, impedindo, por exemplo, a perda de água pelas folhas e servindo, também, para a confecção de mo-radias, como no caso das abelhas.

Esteroides • ou esterídeos – são lipídios com constituição diferente dos anteriores, onde o álcool é cíclico.

O colesterol é o esteroide mais conhecido e, junto com os fosfoglicerídeos, forma um dos mais importantes componentes das membra-nas celulares de animais. Esse tipo de lipídio também é importante na fabricação dos hor-mônios sexuais masculinos e femininos.

Molécula de colesterol

HO

CH3

CH3

CH3

CH (CH2)3 CH

CH3

CH3

O colesterol é sintetizado pela maioria dos teci-dos humanos, sendo a maior quantidade sintetizada pelo fígado, intestino, córtex adrenal (glândulas suprarrenais) e gônadas.

É encontrado como componente das mem-branas celulares e é precursor dos ácidos biliares, hormônios esteroides e vitamina D.

Uma das mais conhecidas ações do colesterol é a formação das lipoproteínas.

As lipoproteínas mantêm os lipídios solúveis no plasma formando também um mecanismo eficiente de entrega de lipídios para os tecidos.

Porém, quando esse mecanismo de entrega é insuficiente (por exemplo, quando um excesso de gordura é ingerido), observamos um depósito gradual de lipídios nos tecidos, principalmente nos vasos sanguíneos, o que provoca um estreitamento da luz desses vasos, fenômeno conhecido como aterosclero-se que, por sua vez, pode provocar arteriosclerose.

ProteínasAs proteínas, segundo a teoria materialista da

origem da vida, teriam sido as primeiras formas orgâ-nicas complexas. As estruturas celulares dependem direta ou indiretamente das formações proteicas. Elas são a base estrutural da vida.

Neste módulo, abordaremos a importância das proteínas na formação das estruturas celulares e a sua contribuição nas reações químicas sob a forma de enzimas.

São macromoléculas formadas pelo encadea-mento de unidades de aminoácidos.

Um aminoácido é um ácido orgânico no qual um carbono denominado de alfa está ligado a um grupamento carboxílico (-COOH ), a um grupo amina (-NH2) e a um radical que irá variar dependendo do aminoácido.

A ligação entre eles denomina-se peptídica, ocorrendo após a liberação de água (desidratação) entre um grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxila de outro.

Observe:

As proteínas apresentam quatro níveis estru-turais, que são:

Estrutura primária • – é a sequência linear de aminoácidos. Essa estrutura é importante para a função que a proteína irá desempenhar, pois qualquer alteração nessa sequência pro-vocará uma mudança completa na proteína.

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Estrutura secundária • – a sequência de aminoácidos normalmente não é retilínea, e sim helicoidal, provocada pela atração dos próprios aminoácidos. Essa configuração helicoidal é a que denominamos de estrutura secundária.

Estrutura terciária • – a estrutura secundá-ria costuma provocar dobras entre si, o que adquire um aspecto tridimensional, caracte-rizando a estrutura terciária.

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E B

rasi

l S.A

.

A

COOH

COOH

COOH

COOH

NH2

NH2

NH2

NH2

B C D

Exemplos de estruturas terciárias das proteínas.A – exemplo de proteína fibrosa.B, C e D – exemplos de proteínas globulares.

Estrutura quaternária • – várias proteínas são formadas por cadeias simples de aminoácidos. Porém, algumas dessas cadeias (denominadas de cadeias polipeptídicas) juntam-se para desempenhar alguma função. Quando isso ocorre, observa-se o aparecimento de uma proteína com configuração espacial complexa, que recebe o nome de estrutura quaternária, pois agora não existem várias cadeias polipep-tídicas, mas uma única proteína.

O exemplo mais comum é a hemoglobina, que é formada por quatro cadeias polipeptídicas de dois tipos diferentes, ligadas a um grupo ferroso (heme).

HemoglobinaGrupo Heme

Estrutura quaternária.Representação da hemoglobina.Duas cadeias .Duas cadeias .

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.

A união de aminoácidos cria moléculas generi-camente denominadas de peptídeos. À medida que esses peptídeos aumentam, passam a se denominar polipeptídeos. As proteínas são, na realidade, poli-peptídeos.

Os aminoácidos podem ser considerados como essenciais quando o organismo não consegue sin-tetizar e, por isso, precisam estar na alimentação, e não-essenciais quando podem ser sintetizados.

Existem 20 aminoácidos que, combinados, for-mam as mais variadas proteínas.

Nome dos Aminoácidos Sigla Classificação

Glicina Gli não-essencial

Alanina Ala não-essencial

Valina Val essencial

Leucina Leu essencial

Isoleucina lle essencial

Serina Ser não-essencial

Treonina Ter essencial

Tirosina Tir essencial

Fenilanina Fen essencial

Triptofano Tri essencial

Aspartato Asp não-essencial

Glutamato Glu não-essencial

Lisina Lis essencial

Arginina Arg não-essencial

Histidina His essencial

Aspargina Asn não-essencial

Glutamina Gln não-essencial

Cisteína Cis não-essencial

Metionina Met essencial

Prolina Pro não-essencial

As proteínas necessitam de condições físico- -químicas mais ou menos estáveis para desem-penharem bem as suas funções. Alterações como temperatura, acidez e concentração de sais podem provocar mudanças na configuração espacial da pro-teína, o que a impediria de funcionar. Essa mudança na constituição espacial denomina-se desnaturação proteica.

As proteínas possuem como função a estrutu-ração do organismo, funcionando como substância plástica, pois participam da montagem de células e fibras constituindo o organismo.

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Participam, também, da estruturação de hor-mônios, como é o caso da insulina (hormônio que controla a glicemia), na formação dos anticorpos (proteínas especiais de defesa do organismo).

EnzimasUm grupo especial de proteínas – as enzimas –

têm um papel fundamental no metabolismo orgânico.

As enzimas são proteínas catalisadoras, ou seja, aceleram as reações químicas sem que sofram modificações. Isso significa dizer que uma enzima pode ser utilizada repetidamente.

Possuem determinadas regiões, chamadas de sítios ativos, que se ligam ao substrato (substância em que a enzima atua) modificando-o para produzir um ou mais produtos finais. Essa reação é normal-mente reversível, o que confere à enzima o poder da reversibilidade.

Sem enzima

Energia

Sequência da reação

Com enzima

Reagentes Produtos

Energia de ativação sem a participação de enzimas

Energia de ativação com a participação de enzimas

A B C A B C

Exemplo de ação enzimática. A enzima fornece a energia de ativação para que a reação química ocorra. Ao término do pro-cesso a enzima volta a ter a configuração inicial, retornando ao início do processo.

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E B

rasi

l S.A

.

+ +

As enzimas apresentam uma grande espe-cificidade (são específicas) ao seu substrato de ação, ou seja, para que uma enzima atue é neces-sário que exista compatibili dade entre o seu sítio e o substrato. Chamamos essa especificidade de mecanismo chave–fechadura. A figura a seguir escla rece melhor:

Sacarose

SubstratoSítios

Encaixe tipo chave-fechadura

Enzima sacarose

Enzima

Frutose

Glicose

Produtos

H2O

A B C D

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.

Além do substrato, outros dois fatores que influenciam a atividade enzimática são a tempe-ratura e o pH.

A temperatura, à medida que aumenta, favorece o acréscimo à velocidade da ação enzimática. Porém, esse aumento tem um limite, pois não podemos es-quecer que a enzima é uma proteína e que tempera-turas muito altas podem provocar a desnaturação, o que impediria o funcionamento enzimático. Podemos citar o exemplo das enzimas humanas, em que a tem-peratura ótima (temperatura na qual a velocidade da reação é máxima) varia entre 35 e 40ºC. Ultrapassar ou reduzir a temperatura para além dessa faixa é considerado perigoso.

O outro fator é o pH, onde cada enzima possui o seu ponto ótimo, ou seja, maior velocidade de reação. A maioria das enzimas trabalha numa faixa entre 6 a 8, porém existem exceções, como a pepsina (protease estomacal) que trabalha em um pH na faixa de 2.

Encontramos enzimas que são proteínas sim-ples e outras que são conjugadas.

As simples atuam diretamente a partir da sua própria constituição.

As conjugadas necessitam da combinação de outras substâncias, pois são formadas por uma parte proteica e outra não-proteica. A primeira denomina-se apoenzima e a segunda cofator. Se o cofator for uma substância orgânica, passaremos a denominá-lo de coenzima, como é o caso das vitaminas. Se não, a nomenclatura permanece como cofator (normalmente íons metálicos – Cu, Mg, Zn etc.).

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A combinação da apoenzima (inativa) com a coenzima (inativa) gera a holoenzima, que é a enzima ativa.

Às vezes as enzimas simples são produzidas na forma inativa, evitando-se problemas orgânicos, para serem ativadas em outro local. Nesse caso, denominamos de zimogênio essa enzima na forma inativa.

Um exemplo clássico é o tripsinogênio, fabrica-do no pâncreas e ativado no duodeno para a forma tripsina.

Ácidos nucleicosSão macromoléculas essenciais aos organismos

vivos, denominados de DNA ou ADN (ácido desoxir-ribonucleico) e RNA ou ARN (ácido ribonucleico).

Essas macromoléculas são formadas pelo enca-deamento de nucleotídeos.

Os nucleotídeos são constituídos por uma base nitrogenada, um carboidrato (do tipo pentose) e uma molécula de ácido fosfórico.

Bases Nitrogenadas • : são do tipo pirimídicas (com um anel heterocíclico) ou púricas ( com dois anéis). As pirimídicas são a Timina (T), a Citosina (C) e a Uracila (U). As púricas são a Adenina (A) e a Guanina (G).

Carboidratos • : são as pentoses ribose e a desoxirribose.

DNAPossui uma forma espacial formada por duas

cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hi-drogênio em forma helicoidal. Essa configuração foi proposta em 1953 por Watson e Crick, o que explicava a regularidade da composição das bases, suas propriedades biológicas e, especialmente, sua capacidade de duplicação.

Sulco menor

Pares de bases (vista lateral)

51º

1,11nm

Para

a c

adei

a

Para a cadeia

50º

0,28nm

0,30nm

Adenina

Timina Sulco maior

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Essa capacidade é denominada de replicação ou autoduplicação do DNA e é considerada semicon-servativa, pois para cada molécula nova existe um filamento da molécula original.

Tem como composição as bases A, T, C e G, formando pares A – T; C – G.

IESD

E B

rasi

l S.A

.

0,29nm

0,8nm

52º 54º0,29nm

0,30nm

Para

a c

adei

a

Para a cadeia

GUANINA

CITOSINA

RNAA estruturação da molécula é semelhante à

do DNA, quanto ao encadeamento de nucleotídeos. Porém, difere quanto à forma espacial, visto que a molécula é formada apenas por uma cadeia e tem a Timina substituída pela Uracila e a desoxirribose por ribose.

Consequentemente, não existe a formação de pares entre as bases conforme observamos na molé-cula de DNA, mas isso não significa que a molécula adquira forma puramente linear, pois é capaz de formar alças e adquirir forma helicoidal semelhante ao DNA. É importante para determinadas funções biológicas.

Existem três classes principais de RNA: RNAm (mensageiro); o RNAt (transportador) e o RNAr (ribossômico).

Todos participam ativamente da síntese de proteínas, em que o RNAm leva a informação gené-tica; o RNAt identifica e transporta as moléculas de aminoácidos e o RNAr participa da montagem dos ribossomos.

Voltaremos a discutir o funcionamento do DNA e do RNA com mais detalhes quando falarmos da síntese de proteínas.

É importante salientarmos que o DNA consti-tui o depósito fundamental da informação genética, transferindo-a para o RNA que irá, por meio da sua sequência de nucleotídeos, determinar a sequência de aminoácidos da proteína.

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Essa transferência do DNA para o RNA deno-minamos de transcrição e do RNA para a síntese de proteína de tradução.

DNA transcrição

RNA tradução

Proteína

Vimos que os ácidos nucleicos são formados por nucleotídeos, que, por sua vez, são formados por uma base, um CH e um fosfato.

Quando combinamos uma base com o carboi-drato sem o fosfato formamos uma unidade denomi-nada de nucleosídeo.

Podemos citar como exemplo de nucleosídeo a combinação da adenina com a ribose, que forma a adenosina. Quando a denosina combina-se com um fosfato, forma a adenosina monofosfato (AMP), com dois, a adenosina difosfato (ADP) e, com três, a adenosina trifosfato (ATP). Todas as três combi-nações são denominadas de nucleotídeos, porém não participam da montagem dos ácidos, mas do armazenamento e transferência de energia química, extremamente importante para as reações químicas celulares.

VitaminasSão substâncias orgânicas essenciais, obtidas a

partir da alimentação, sendo que o organismo não é capaz de sintetizá-las. As vitaminas, na sua maioria, funcionam como cofatores enzimáticos. Algumas são hidrossolúveis (Complexo B, C) e outras lipossolúveis (A, D, E e K).

Abaixo, um resumo das principais vitaminas e suas funções:

Vitamina A • – quimicamente denominada de axeroftal ou retinol. É encontrada sob a for-ma de provitamina A ou caroteno em vegetais amarelos. Atua na regeneração de epitélios e formação da rodopsina ou púrpura visual, produzida na retina. Sua carência provoca a cegueira noturna ou hemeralopia (dificulda-de de visão em ambientes pouco iluminados) e a xeroftalmia (ressecamento da córnea).

Complexo B • – formado por uma série de vitaminas, obtidas de fontes comuns, como vegetais folhosos e leveduras, desempenhan-do funções afins, como antineuríticas.

B • 1 – Aneurina ou Tiamina – é a antiberi-bérica, pois evita o beribéri, que é uma polineurite generalizada. Encontrada na cutícula de arroz, tomate, cenoura, lêvedo de cerveja etc.

B • 2 – Riboflavina – é importante no desenvol-vimento orgânico. Sua deficiência provoca a queilose (rachaduras nos lábios), glossite (inflamação da língua) e estomatite (lesões na mucosa bucal). Encontrada na soja, frutos, leite etc.

B • 6 – Piridoxina – participa da composição química de enzimas. Sua carência provoca neurites e dermatites. Suas fontes são as mesmas das vitaminas anteriores.

PP – Nicotinamida • ou Niacina – conhecida como “preventiva da pelagra” ou “doença dos três dês”. Consiste em lesões das mucosas (provocando diarreias), dermatites e uma neurite grave do Sistema Nervoso Central, levando à demência. Essa vitamina é um cofator das enzimas oxidantes do processo respiratório celular (desidrogenases).

B • 12 – Distinguimos duas vitaminas B12 – hi-droxicobalamina, de ação antineurítica e a cianocobalamina, de efeito antianêmico. Ambas possuem cobalto e são encontradas no fígado, rins e outros produtos de origem animal.

Vitamina C • – ácido ascórbico – encontrada em frutos cítricos, tem como função principal a integridade das mucosas e a estimulação da produção de anticorpos. Sua carência provoca o escorbuto que se caracteriza por quadros hemorrágicos gengivais, digestivos e articulares, além da perda da resistência orgânica.

Vitamina D • – são duas: calciferol ou D2 e 7-deidrocolesterol ativado ou D3. Ambas têm função antirraquítica, pois são utilizadas na absorção do cálcio no intestino e na fixação nos ossos e nos dentes. Encontradas prin-cipalmente na gema do ovo e nos produtos de laticínio. É importante ressaltar que na natureza encontramos as duas sob a forma precursora denominada provitamina. Distin-guimos, então, o ergosterol ou provitamina D2, de origem vegetal, e 7-deidrocolesterol ou provitamina D3, de origem animal. A conversão de provitamina D para vitamina D só se faz na pele, sob a forma dos raios ultravioletas.

Vitamina K • – Filoquinona – é a anti-hemor-rágica. Participa da síntese de protrombina, proconvertina (fator VII) e fator Cristmas (fator IX). É encontrada em vegetais folhosos e alho. Essa vitamina é sintetizada pelas bac-térias intestinais (microbiota intestinal).

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Vitamina E • – tocoferol – Sua deficiência cau-sa problemas de esterilidade, desenvolvimen-to e lesões musculares. É considerada básica no processo de fecundidade. É encontrada em folhas verdes, ovos, leite, fígado etc.

(PUCRS-2004) Recentes descobertas sobre Marte, feitas 1. pela NASA, sugerem que o planeta vermelho pode ter tido vida no passado. Essa hipótese está baseada em indícios:

da existência de esporos no subsolo marciano.a)

da presença de uma grande quantidade de oxigê-b) nio em sua atmosfera.

de marcas deixadas na areia por seres vivos.c)

da existência de água líquida no passado.d)

de sinais de rádio oriundos do planeta.e)

Solução: ` D

A ciência não reconhece a existência de vida se não hou-ver água. Todos os princípios biológicos que admitimos têm como base a presença da água.

(UFPE-96) Na(s) questão(ões) a seguir, escreva nos 2. parênteses a letra V se a afirmativa for verdadeira ou F se for falsa.Os sais minerais existem nos seres vivos de forma imobilizada ou dissociados em íons. Pequenas variações nas porcentagens de íons podem modificar profundamente a permeabilidade, irritabilidade e viscosidade da célula. Analise as propostas apresentadas.

Cálcio (Ca )( ++) é necessário para a ação de certas en-zimas em importantes processos fisiológicos.

Ferro (Fe )( ++), presente na hemoglobina, faz parte de pigmentos importantes na respiração (citocromos).

Fosfato (PO )( 4– – ) é o principal cátion extra e intra-

celular.

Cloreto (Cl )( – ) importante cátion presente tanto na

hemoglobina quanto na clorofila.

Solução: `

1.ª afirmativa: Verdadeira. O Cálcio funciona como ca-talisador de várias reações químicas e em determinadas enzimas como cofator.

2.ª afirmativa: Verdadeira – O ferro está presente em cadeias transportadoras de elétrons, como é o caso dos citocromos.

3.ª afirmativa: Falsa – O principal cátion extracelular é o sódio e o principal cátion intracelular é o sódio. Além disso, cátions têm carga positiva e não negativa.

4.ª afirmativa: Falsa. O cátion é positivo e não negativo.

(UFMG-2004) Segundo estudo feito na Etiópia, crianças que 3. comiam alimentos preparados em panelas de ferro apresen-taram uma redução da taxa de anemia de 55 para 13%.

Essa redução pode ser explicada pelo fato de que o ferro:

aquecido ativa vitaminas do complexo B presentes a) nos alimentos, prevenindo a anemia.

contido nos alimentos se transforma facilmente du-b) rante o cozimento e é absorvido pelo organismo.

oriundo das panelas modifica o sabor dos alimen-c) tos, aumentando o apetite das crianças.

das panelas é misturado aos alimentos e absorvido d) pelo organismo.

Solução: ` D

O ferro é um mineral importante na produção do radical heme, que faz parte da hemoglobina (pigmento respon-sável pelo transporte de oxigênio) que está presente nas hemácias. Ao ser liberado pelas panelas e absorvido pelo organismo por meio do alimento, esse ferro é transferido para a formação das hemácias e consequente diminuição da anemia (deficiência de hemácias).

Existe um mar denominado Mar Morto. Sabe-se que 4. esse mar tem alta salinidade. Em que região encontra- -se o Mar Morto? Fisicamente, por que o fenômeno acontece?

Solução: `

O Mar Morto fica no Oriente Médio, entre Israel, Cisjordânia e Jordânia.

A salinidade aumenta a densidade da água. Assim, para um mesmo empuxo, o volume imerso é menor, o que faz com que corpos flutuantes tenham uma parte emersa proporcionalmente maior do que em outros mares ou oceanos.

Qual é o alimento mais rico em calorias?5.

Fígado de boi.a)

Agrião.b)

Macarrão.c)

Sardinha.d)

Feijão.e)

Solução: ` C

A letra A (fígado de boi) é um alimento rico em ferro, vitaminas do complexo B e proteínas.

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A letra B (agrião), sendo um vegetal, é rico em fibras e vitaminas do complexo B.

A letra D (sardinha) é um alimento rico em proteínas.

A letra E (feijão) apresenta também carboidratos, porém em menor concentração do que o macarrão (letra C) que é um alimento rico em amido e, desse modo, muito mais energético (rico em calorias).

O colesterol tem sido considerado um vilão nos últimos 6. tempos, uma vez que as doenças cardiovasculares estão associadas a altos níveis desse composto no sangue. No entanto, o colesterol desempenha importantes papéis no organismo.

Analise os itens a seguir:

O colesterol é importante para a integridade da I. membrana celular.

O colesterol participa da síntese dos hormônios es-II. teroides.

O colesterol participa da síntese dos sais biliares.III.

Da análise dos itens, é correto afirmar que:

somente I é verdadeiro.a)

somente II é verdadeiro.b)

somente III é verdadeiro.c)

somente I e II são verdadeiros.d)

I, II e III são verdadeiros.e)

Solução: ` E

O colesterol é um esteroide que participa da composição das membranas celulares dos animais. Além disso, é a base química dos hormônios dos grupos dos esteroides e é integrante dos sais biliares, até porque o fígado é o responsável pela síntese de colesterol.

A energia que usamos para realizar os movimentos pro-7. vém da degradação dos alimentos que ingerimos. Entre os nutrientes que ingerimos, indique o mais utilizado na produção desta energia.

Proteína.a)

Carboidrato.b)

Lipídio.c)

Sais minerais.d)

Água.e)

Solução: ` B

Todos os alimentos são capazes de gerar energia por meio dos processos respiratórios. Porém, o alimento mais utilizado pelo organismo para gerar energia é o carboi-drato, pois devido ao teor de oxigênio nesta molécula há facilitação do processo de oxidação.

Uma fábrica de doces resolveu inventar um doce que 8. consistia em juntar uma molécula de carboidrato e uma de lipídio. Como a fábrica possuía 5 carboi-dratos e 3 lipídios à sua disposição, quantos doces diferentes pôde formar?

Solução: `

Como em cada doce só pode entrar um carboidrato e um lipídio e existem 5 carboidratos e 3 lipídios à disposição, teremos combinação de 5 um a um e combinação de 3 um a um. Logo, teremos 15 com-binações possíveis.

Segundo pesquisas da UFC, a cada ano 800 toneladas 9. de carne de cabeça de lagosta não são aproveitadas, sendo lançadas ao mar. “O estudo sobre hidrólise enzi-mática de desperdício de lagosta”, título do pesquisador Gustavo Vieira, objetiva o uso de material de baixo custo para enriquecer a alimentação de populações carentes. O processo consiste na degradação de moléculas orgâ-nicas complexas em simples por meio de um catalisador e na posterior liofilização. O pó resultante é de alto teor nutritivo, com baixa umidade e resiste, em bom estado de conservação, por longos períodos.

(Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 1994.)

Com base nos processos descritos no artigo anterior, assinale a opção correta.

As moléculas orgânicas simples obtidas são glicerí-a) deos que são utilizados pelo organismo com função reguladora.

As moléculas orgânicas complexas empregadas b) são proteínas que, ao serem digeridas em amino-ácidos, são utilizadas pelo organismo com função estrutural.

O catalisador do processo é uma enzima capaz de c) degradar proteínas em monossacarídeos essenciais à liberação de energia para as atividades orgânicas.

A hidrólise enzimática de moléculas orgânicas d) complexas é realizada por catalisador inorgânico em presença de água.

O alto teor nutritivo do produto é devido ao fato e) de as moléculas orgânicas simples obtidas serem sais minerais indispensáveis ao desenvolvimento orgânico.

Solução: ` B

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A digestão proteica dos alimentos degrada as proteínas em aminoácidos, que são absorvidos pelo organismo e utilizados na montagem de suas próprias proteínas. Portanto, é um alimento plástico (estrutural).

Analise a seguinte experiência:10.

PRIMEIRA ETAPA

Procedimento:

Em dois tubos de ensaio, numerados como I e II, acrescenta-se:

TUBO I - água oxigenada + dióxido de manganês

TUBO II - água oxigenada + fígado

Resultado obtido: formação de borbulhas nos dois tubos.

Conclusão: desprendimento de gás oxigênio proveniente da decomposição da água oxigenada devido ao dióxido de manganês (Tubo I) e alguma substância liberada pelo fígado (Tubo II).

SEGUNDA ETAPA

Procedimento:

Adição de nova quantidade de água oxigenada nos dois tubos da primeira etapa dessa experiência.

Resultado obtido: novo desprendimento de borbulhas (gás oxigênio) nos dois tubos.

Conclusão: o dióxido de manganês (Tubo I) e a substância liberada pelo fígado (Tubo II) não foram consumidas nas reações da primeira etapa da experiência.

Com base nesta experiência podemos concluir que o dióxido de manganês e a substância liberada pelo fígado são:

enzimas.a)

catalisadores.b)

ionizadores.c)

substâncias orgânicas.d)

substâncias inorgânicas.e)

Solução: ` B

Os catalisadores, onde estão incluídas as enzimas, são aceleradores das reações químicas, fornecendo a energia necessária para a realização da reações.

A substância liberada pelo fígado é a catalase (uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) em água e oxigênio).

Na África existe uma doença de caráter nutricional 11. denominada de kwashiorkor. Caracteriza-se pela desnutrição do primeiro filho em virtude do nasci-mento do segundo, o que obriga a mãe a desmamar o primeiro.

Por que essa doença é predominante na África?

Solução: `

Após a fragmentação do continente africano em vários países, guerras civis são constantes. Isso man-tém a população em estado de profunda pobreza, dificultando melhores condições sociais.

(Unirio) Durante a evolução celular surgiram subdivi-1. sões membranosas originando organelas, tais como lisossomos e peroxissomos, nas quais um conjunto de enzimas opera sem a interferência das demais reações que ocorrem em outros compartimentos internos.

A célula, assim formada, constitui o corpo de:

arqueobactérias.a)

eubactérias.b)

cianobactérias.c)

micoplasmas.d)

eucariontes.e)

(Unirio) Assinale a opção que contém as estruturas 2. presentes tanto em células vegetais quanto em células animais.

membrana plasmática, parede celular e citoplasma.a)

retículo endoplasmático, mitocôndrias e Complexo b) de Golgi.

plastídeos, lisossomos e centríolos.c)

vacúolos, cariomembrana e lisossomos.d)

cromossomos, cariomembrana e plastídeos.e)

(PUCRS) O citoplasma celular é composto por organelas 3. dispersas numa solução aquosa denominada citosol. A água, portanto, tem um papel fundamental na célula. Das funções que a água desempenha no citosol, qual NÃO está correta?

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Participa no equilíbrio osmótico.a)

Catalisa reações químicas.b)

Atua como solvente universal.c)

Participa de reações de hidrólise.d)

Participa no transporte de moléculas.e)

(PUCRS) Recentes descobertas sobre Marte, feitas 4. pela NASA, sugerem que o planeta vermelho pode ter tido vida no passado. Essa hipótese está baseada em indícios:

da existência de esporos no subsolo marciano.a)

da presença de uma grande quantidade de oxigê-b) nio em sua atmosfera.

de marcas deixadas na areia por seres vivos.c)

da existência de água líquida no passado.d)

de sinais de rádio oriundos do planeta.e)

(Unesp) Os procariontes diferenciam-se dos eucariontes 5. porque os primeiros, entre outras características:

não possuem material genético.a)

possuem material genético como os eucariontes, b) mas são anucleados.

possuem núcleo, mas o material genético encontra-c) se disperso no citoplasma.

possuem material genético disperso no núcleo, d) mas não em estruturas organizadas denominadas cromossomos.

possuem núcleo e material genético organizado e) nos cromossomos.

(UFMG) Entre os vários grupos de micro-organismos 6. existe um que é representado por seres unicelulares procariontes que podem ser utilizados na produção industrial de insulina humana.

Esse grupo é constituído por:

bactérias.a)

bacteriófagos.b)

fungos.c)

protozoários.d)

vírus.e)

(UFMG) A pasteurização, técnica de esterilização parcial 7. de alimentos, como o leite e os sucos industrializados, consiste em:

aquecer a mais de 200°C, durante 15 minutos, para a) destruir esporos e fungos.

aquecer até 75°C e resfriar bruscamente, entre 0 e b) 2°C, visando eliminar bactérias patogênicas.

resfriar a 0°C, durante 15 horas, que resultará em c) morte de todos os tipos de vírus.

transformar o líquido em pasta, por centrifugação con-d) tínua e resfriada, para desnaturar proteínas tóxicas.

utilizar conservantes bactericidas e fungicidas, os e) quais não alteram o sabor.

(Fuvest) Está presente na célula bacteriana:8.

aparelho de Golgi.a)

carioteca.b)

mitocôndria.c)

retículo endoplasmático.d)

ribossomo.e)

(Fuvest) Os adubos inorgânicos industrializados, co-9. nhecidos pela sigla NPK, contêm sais de três elementos químicos: nitrogênio, fósforo e potássio. Qual das al-ternativas indica as principais razões pelas quais esses elementos são indispensáveis à vida de uma planta?

Nitrogênio - é constituinte de ácidos nucleicos e a) proteínas. Fósforo - é constituinte de ácidos nuclei-cos e proteínas. Potássio - é constituinte de ácidos nucleicos, glicídios e proteínas.

Nitrogênio - atua no equilíbrio osmótico e na per-b) meabilidade celular. Fósforo - é constituinte de áci-dos nucleicos. Potássio - atua no equilíbrio osmóti-co e na permeabilidade celular.

Nitrogênio - é constituinte de ácidos nucleicos e c) proteínas. Fósforo - é constituinte de ácidos nu-cleicos. Potássio - atua no equilíbrio osmótico e na permeabilidade celular.

Nitrogênio - é constituinte de ácidos nucleicos, d) glicídios e proteínas. Fósforo - atua no equilíbrio osmótico e na permeabilidade celular. Potássio - é constituinte de proteínas.

Nitrogênio - é constituinte de glicídios. Fósforo - é cons-e) tituinte de ácidos nucleicos e proteínas. Potássio - atua no equilíbrio osmótico e na permeabilidade celular.

(Unesp) Considere um grupo de pessoas com carac-10. terísticas homogêneas no que se refere à cor de pele. Assinale a alternativa, dentre as apresentadas, que corresponde às pessoas desse grupo que têm maior chance de apresentar deficiência de vitamina D e que estão mais sujeitas a fraturas ósseas:

indivíduos que ingerem alimentos ricos em cálcio, a) como ovos e derivados do leite, e que frequente-mente tomam sol.

indivíduos que ingerem alimentos pobres em cálcio, b) como ovos e derivados do leite, e que frequente-mente tomam sol.

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indivíduos que ingerem alimentos pobres em cálcio, c) como ovos e derivados do leite, e que raramente tomam sol.

indivíduos que ingerem alimentos ricos em cálcio, d) como frutas cítricas e arroz, e que raramente to-mam sol.

indivíduos que ingerem alimentos pobres em cál-e) cio, como frutas cítricas e arroz, e que raramente tomam sol.

(PUC Minas) Assinale o elemento que 11. NÃO é um com-ponente de uma célula eucariota heterótrofa:

carioteca.a)

mitocôndria.b)

cloroplasto.c)

DNA.d)

RNA.e)

(Cesgranrio) “Pesquisador brasileiro desenvolve uma 12. bactéria que permite produzir álcool a partir do soro do leite e do bagaço da cana.”

(Revista Ecologia, n. 10, dez. 1992.)

A produção do álcool pela bactéria ocorrerá graças a um processo de:

fermentação.a)

combustão.b)

fotólise.c)

oxidação eletrônica.d)

respiração aeróbia.e)

(Unirio) Inmetro: ovo 13. diet não alerta que contém lac-tose.

“O rótulo de um determinado ovo de Páscoa diet, além de não informar sobre a presença de lactose, afirmava que o produto não continha açúcar. Segundo o fabricante, a lactose encontrada no ovo era proveniente do leite utilizado na confecção do chocolate e não adicionada aos ingredientes.”

(O Globo, 2003. Adaptado.)

A falta de informações precisas sobre a composição dos alimentos pode trazer complicações à saúde e, neste caso, principalmente à dos diabéticos, pois:

a lactose, após ser absorvida pelo intestino, é utili-a) zada da mesma forma que a glicose.

a concentração alta de lactose acabará fornecendo b) elevado teor de glicose no sangue.

a lactose se prende aos mesmos receptores celu-c) lares da insulina, aumentando a entrada de glicose nas células.

os diabéticos não metabolizam a lactose, aumen-d) tando sua concentração sanguínea.

a lactose, após ser absorvida, estimula a liberação de e) glucagon, aumentando a taxa de glicose sanguínea.

(UFF) Os hormônios esteroides - substâncias de na-14. tureza lipídica - são secretados a partir de vesículas provenientes, diretamente, do:

retículo endoplasmático liso.a)

retículo de transição.b)

Complexo de Golgi.c)

retículo endoplasmático granular.d)

peroxissomo.e)

(PUC-Campinas) Estrutura lipoproteica, portanto sujeita 15. à ação danosa do oxigênio, está presente:

somente na membrana plasmática.a)

somente nas membranas mitocondriais.b)

somente nas membranas plasmática e nuclear.c)

somente no retículo endoplasmático e na membra-d) na nuclear.

em todo o sistema de membranas das células.e)

(PUC-Campinas) Uma célula secretora apresenta, como 16. organela mais desenvolvida, o retículo endoplasmático liso. Pode-se concluir que esta célula produz:

aminoácidos.a)

proteínas.b)

muco.c)

glicoproteínas.d)

lipídios.e)

(PUC-Campinas) As gorduras, para serem utilizadas 17. no metabolismo energético, sofrem as transformações indicadas no esquema a seguir:

gorduras ácidos graxos + glicerol

acetil-coenzima A

A acetil-coenzima A, por sua vez:

sofre as reações da glicólise, convertendo-se em a) piruvato que se acumula nos músculos.

sofre as reações do ciclo de Krebs e da cadeia b) respiratória, convertendo-se em gás carbônico e água.

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transforma-se em ácido lático, que se acumula nos c) músculos, causando a fadiga muscular.

transforma-se em glicogênio, que fica armazenado d) nos músculos e no fígado.

é transportada até os lisossomos onde é hidrolisada.e)

(PUC Minas) Além dos lipídios como os triglicerídeos e o 18. colesterol, outras moléculas tipicamente hidrofóbicas (com baixa solubilidade em meio aquoso), como algumas drogas e toxinas, são normalmente transportadas na corrente sanguínea, associadas a proteínas plasmáticas, o que dificulta sua excreção renal. O fígado é responsável pela metabolização da maioria das drogas e, de modo geral, por modificações que aumentam sua hidrossolubilidade.

Assinale a afirmativa INCORRETA.

Lipoproteínas são reabsorvidas do filtrado nos tú-a) bulos renais.

Proteínas são normalmente retidas na filtração glo-b) merular.

A vitamina A apresenta menor taxa de excreção re-c) nal que a vitamina C.

Patologias hepáticas podem levar a um efeito te-d) rapêutico maior ou mais prolongado para algumas drogas hidrofóbicas.

(PUC Minas) Lipoproteínas são proteínas transportado-19. ras de lipídios na corrente sanguínea. O esquema adiante representa a captação hepática e o controle da produção dessas lipoproteínas que podem ser: de baixa densidade (LDL), de muito baixa densidade (VLDL), de densidade intermediária (IDL) e, ainda, a de alta densidade (HDL), que não está representada no desenho. Com base na figura e em seus conhecimentos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Altos níveis plasmáticos de LDL favorecem a redu-a) ção dos riscos de infarto do miocárdio.

Em uma dieta rica em colesterol, o fígado fica reple-b) to de colesterol, o que reprime os níveis de produ-ção de receptores de LDL.

A deficiência do receptor, por origem genética ou c) dietética, eleva os níveis plasmáticos de LDL.

Em uma dieta normal, a VLDL é secretada pelo fí-d) gado e convertida em IDL nos capilares dos tecidos periféricos.

(Cesgranrio) “A margarina finlandesa que reduz o 20. co-lesterol chega ao mercado americano ano que vem.”

(Jornal do Brasil, jul. 1998.)

“O uso de ALBUMINA está sob suspeita”

(O Globo, jul 1998.)

“LACTOSE não degradada gera dificuldades digestivas”

(Imprensa brasileira, ago. 1998.)

As substâncias em destaque nos artigos são, respectivamente, de natureza:

lipídica, proteica e glicídica.a)

lipídica, glicídica e proteica.b)

glicídica, orgânica e lipídica.c)

glicerídica, inorgânica e proteica.d)

glicerídica, proteica e inorgânica.e)

(PUC Minas)21.

Alimento Proteína Carboidratos LípidesCarne seca 48,0 0 11,0

Farinha de mandioca

1,3 80,8 0,5

Arroz 8,0 76,5 1,4

Toucinho 9,7 0 64,0

Essa tabela mostra o teor de proteínas, carboidratos e lípides em alguns alimentos, expresso em gramas por 100g de peso seco.

Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa que contém a dieta mais adequada para um jogador de futebol, antes de uma competição:

arroz com farinha de mandioca.a)

arroz com toucinho.b)

carne seca com farinha de mandioca.c)

carne seca com toucinho.d)

(Fuvest) Uma célula animal está sintetizando proteínas. 22. Nessa situação, os locais indicados por I, II e III, na figura a seguir, apresentam alto consumo de:

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(I) bases nitrogenadas, (II) aminoácidos, (III) oxigênio.a)

(I) bases nitrogenadas, (II) aminoácidos, (III) gás b) carbônico.

(I) aminoácidos, (II) bases nitrogenadas, (III) oxigênio.c)

(I) bases nitrogenadas, (II) gás carbônico, (III) oxiênio.d)

(I) aminoácidos, (II) oxigênio, (III) gás carbônico.e)

(Mackenzie) Assinale a alternativa 23. INCORRETA a respeito da molécula dada pela fórmula geral a seguir.

H

HH

C

N

CO

OH

R

É capaz de se ligar a outra molécula do mesmo tipo a) por meio de pontes de hidrogênio.

Entra na constituição de enzimas.b)

Representa um radical variável que identifica dife-c) rentes tipos moleculares dessa substância.

Os vegetais são capazes de produzir todos os tipos d) moleculares dessa substância, necessários à sua sobrevivência.

Essas moléculas são unidas umas às outras nos ri-e) bossomos.

(Unirio) A purificação e análise de uma molécula bioló-24. gica indicou a presença de nove diferentes monômeros. Podemos afirmar que se trata de um(a):

ácido nucleico.a)

glicerídio.b)

esteroide.c)

proteína.d)

vitamina.e)

(UFF) Considere um gato siamês, que difere de outras 25. raças de gatos por sua pelagem característica: escura nas patas, no focinho e no pavilhão auditivo, contras-tando com o resto do corpo, onde é clara. As regiões escuras são as mais frias e nelas, a substância que con-trola a produção do pigmento responsável pela pelagem

escura é ativa, enquanto nas claras, que são quentes, essa substância é inativa.

Pela sua ação no escurecimento da pelagem do animal, conclui-se que essa substância é:

um glicídio.a)

um lipídio.b)

uma enzima.c)

um glicosaminoglicano.d)

uma vitamina.e)

(Fuvest) Uma substância 26. X é o produto final de uma via metabólica controlada pelo mecanismo de retro-inibição (feed-back) em que, acima de uma dada concentração, X passa a inibir a enzima 1.

substrato substância A substância B X

enzima 3enzima 2enzima 1

Podemos afirmar que, nessa via metabólica:

a quantidade disponível de X tende a se manter a) constante.

o substrato faltará se o consumo de X for pequeno.b)

o substrato se acumulará quando a concentração c) de X diminuir.

a substância A se acumulará quando a concentra-d) ção de X aumentar.

a substância B se acumulará quando o consumo de e) X for pequeno.

(Cesgranrio) “Ceará joga fora opção alimentar”27.

Segundo pesquisas da UFC, a cada ano 800 toneladas de carne de cabeça de lagosta não são aproveitadas sendo lançadas ao mar. “0 estudo sobre hidrólise enzimática de desperdício de lagosta”, título do pesquisador Gustavo Vieira, objetiva o uso de material de baixo custo para enriquecer a alimentação de populações carentes. O processo consiste na degradação de moléculas orgânicas complexas em simples por meio de um catalisador e na posterior liofilização. O pó resultante é de alto teor nutritivo, com baixa umidade e resiste, em bom estado de conservação, por longos períodos.

(Jornal do Brasil - ago. 1994.)

Com base nos processos descritos no artigo anterior, assinale a opção correta:

as moléculas orgânicas simples obtidas são glicerí-a) dios que são utilizados pelo organismo com função reguladora.

as moléculas orgânicas complexas empregadas são b) proteínas que, ao serem digeridas em aminoácidos são utilizadas pelo organismo com função estrutural.

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o catalisador do processo é uma enzima capaz c) de degradar proteínas em monossacarídeos es-senciais à liberação de energia para as atividades orgânicas.

a hidrólise enzimática de moléculas orgânicas com-d) plexas é realizada por catalisador inorgânico em presença de água.

o alto teor nutritivo do produto é devido ao fato de as e) moléculas orgânicas simples obtidas serem sais mi-nerais, indispensáveis ao desenvolvimento orgânico.

(UERJ) Um estudante recebeu um quebra-cabeça que 28. contém peças numeradas de 1 a 6, representando partes de moléculas.

CH3

CH3 – CH –

O

– C – H

CH3

CH3 – CH – CH2 –

H

– C –

NH2

H

– C –

NO2

O

– C – OH

1.

4. 5.

2.

6.

3.

Para montar a estrutura de uma unidade fundamental de uma proteína, ele deverá juntar três peças do jogo na seguinte sequência:

1, 5 e 3a)

1, 5 e 6b)

4, 2 e 3c)

4, 2 e 6d)

(Enem) Na embalagem de um antibiótico, encontra-se 29. uma bula que, entre outras informações, explica a ação do remédio do seguinte modo:

O medicamento atua por inibição da síntese proteica bacteriana.Essa afirmação permite concluir que o antibiótico:

impede a fotossíntese realizada pelas bactérias cau-a) sadoras da doença e, assim, elas não se alimentam e morrem.

altera as informações genéticas das bactérias cau-b) sadoras da doença, o que impede manutenção e reprodução desses organismos.

dissolve as membranas das bactérias responsáveis c) pela doença, o que dificulta o transporte de nu-trientes e provoca a morte delas.

elimina os vírus causadores da doença, pois não d) conseguem obter as proteínas que seriam produzi-das pelas bactérias que parasitam.

interrompe a produção de proteína das bactérias e) causadoras da doença, o que impede sua multipli-cação pelo bloqueio de funções vitais.

(Enem) Quando o corpo humano é invadido por ele-30. mentos estranhos, o sistema imunológico reage. No entanto, muitas vezes, o ataque é tão rápido que pode levar a pessoa à morte. A vacinação permite ao orga-nismo preparar sua defesa com antecedência. Mas, se existe suspeita de mal já instalado, é recomendável o uso do soro, que combate de imediato os elementos estranhos, enquanto o sistema imunológico se mobiliza para entrar em ação.

Considerando essas informações, o soro específico deve ser usado quando:

um idoso deseja se proteger contra gripe.a)

uma criança for picada por cobra peçonhenta.b)

um bebê deve ser imunizado contra poliomielite.c)

uma cidade quer prevenir uma epidemia de sarampo.d)

uma pessoa vai viajar para região onde existe febre e) amarela.

(UERJ) A síndrome conhecida como “vaca louca” é uma 31. doença infecciosa que ataca o sistema nervoso central de animais e até do homem.

O agente infeccioso dessa doença é um príon - molécula normal de células nervosas - alterado em sua estrutura tridimensional. Os príons assim alterados têm a propriedade de transformar príons normais em príons infecciosos.

Os príons normais são digeridos por enzimas do tipo da tripsina. Curiosamente, os alterados não o são, o que, entre outras razões, permite a transmissão da doença por via digestiva.

Tais dados indicam que a molécula do príon é de natureza:

glicolipídica.a)

polipeptídica.b)

polissacarídica.c)

oligonucleotídica.d)

(Unirio) Tomando uma grande dose de vitamina 32. A, uma pessoa pode suprir suas necessidades por vários dias; porém, se fizer o mesmo em relação à vitamina C, não terá o mesmo efeito, necessitando de reposições diárias dessa vitamina.

Essa diferença na forma de administração se deve ao fato de a vitamina:

Aa) ser necessária em menor quantidade.

Ab) ser sintetizada no próprio organismo.

Ac) ser lipossolúvel e ficar armazenada no fígado.

Cd) ser mais importante para o organismo.

Ce) fornecer energia para as reações metabólicas.

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18 EM

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01

(UERJ) Um médico holandês observou, no final do sé-33. culo XIX, que galinhas alimentadas com arroz polido, ou descascado, apresentavam os sintomas de uma doença conhecida como beribéri, que era curada com a ingestão da película, ou casca, retirada dos grãos do arroz.

A substância necessária em pequenas quantidades na dieta para evitar o beribéri, é a vitamina denominada:

Ea)

Cb)

Bc) 1

Ad)

(Fuvest) A carência de vitaminas representadas por I, II 34. e III produz avitaminoses cujos sintomas são, respecti-vamente, escorbuto, raquitismo e cegueira noturna. Que alternativa apresenta as vitaminas correspondentes aos números I, II e III?

I - vit. C, II - vit. D, III - vit. Ea)

I - vit. E, II - vit. B, III - vit. Ab)

I - vit. C, II - vit. D, III - vit. Ac)

I - vit. A, II - vit. B, III - vit. Ed)

I - vit. C, II - vit. B, III - vit. Ae)

(Unicamp) Considere as características das células A, 1. B e C indicadas na tabela adiante à presença (+) ou ausência (-) de alguns componentes, e responda:

Quais das células A, B e C são eucarióticas e quais a) são procarióticas?

Qual célula (A, B ou C) é característica de cada um b) dos seguintes reinos: Monera, Animal e Vegetal? Que componentes celulares presentes ou ausentes os diferenciam?

Componentes Celulares

CélulasA B C

Parede Celular - + +

Envoltório Nuclear + + -

Nucléolo + + -

Ribossomos + + +

Complexo de Golgi + + -

Mitocôndrias + + -

Clorosplastos - + -

(Fuvest) Um estudante escreveu o seguinte em uma 2. prova: “as bactérias não têm núcleo nem DNA”.

Você concorda com o estudante? Justifique.

(Fuvest) O desenho a seguir mostra a síntese de um 3. polipeptídio a partir da molécula de DNA, num certo organismo. Esse organismo é um procarioto ou um eucarioto? Por quê?

(Unesp) Um aluno, após ter estudado a organização 4. celular de seres eucariontes e procariontes, elaborou um quadro indicando com sinais (+) e (-), respectiva-mente, a presença ou ausência da estrutura em cada tipo de célula.

O aluno, ao construir o quadro, cometeu quatro er-a) ros. Quais foram os erros cometidos?

A permeabilidade seletiva e a divisão celular estão b) relacionadas, respectivamente, a quais estruturas do quadro?

Estrutura Celular

Seres Procariontes

Seres Eucariontes

AnimaisVegetais

superiores

Membrana Plasmática

- + +

Parede Celular + - +

Complexo de Golgi

- - +

Centríolos - + +

Ribossomos + + +

Cromatina + + +

Plastos - - +

Carioteca - + +

Mitocôndrias - + -

(Fuvest) Qual das alternativas classifica corretamente o 5. vírus HIV, o tronco de uma árvore, a semente de feijão e o plasmódio da malária, quanto à constituição celular?

Vírus HIV

Tronco de Árvore

Semente de Feijão

Plasmódioda Malária

a) acelular acelular unicelular unicelular

b) acelular multicelular multicelular unicelular

c) acelular multicelular unicelular unicelular

d) unicelular acelular multicelular acelular

e) unicelular acelular unicelular acelular

(Unesp) Os médicos de uma cidade do interior do 6. estado de São Paulo, ao avaliarem a situação da saúde

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01

de seus habitantes, detectaram altos índices de anemia, de bócio, de cárie dentária, de osteoporose e de he-morragias constantes através de sangramentos nasais. Verificaram a ocorrência de carência de alguns íons minerais e, para suprir tais deficiências, apresentaram as propostas seguintes.

Proposta I - Distribuição de leite e derivados.

Proposta II - Adicionar flúor à água que abastece a cidade.

Proposta III - Adicionar iodo ao sal consumido na cidade, nos termos da legislação vigente.

Proposta IV - Incentivar os habitantes a utilizar panelas de ferro na preparação dos alimentos.

Proposta V - Incrementar o consumo de frutas e verduras.

Diante destas propostas, responda:

Qual delas traria maior benefício à população, no a) combate à anemia? Justifique.

Qual proposta que, pelo seu principal componente b) iônico, poderia reduzir também os altos índices de cáries dentárias, de osteoporose e de hemorragias? Por quê?

(FGV) Todos os seres vivos (exceto os vírus) são for-7. mados por células. De acordo com o tipo estrutural de células que os compõem, os organismos podem ser classificados em eucariontes ou procariontes.

Assinale a alternativa correta:

os protozoários e as bactérias possuem células eu-a) carióticas.

os fungos (bolores e leveduras) possuem células b) eucarióticas.

os fungos e as bactérias possuem células proca-c) rióticas.

as bactérias e as algas possuem células eucari-d) óticas.

as bactérias e os protozoários possuem células e) procarióticas.

(UFRJ) É muito comum que mulheres apresentem um 8. quadro de anemia durante a gravidez. As mulheres anêmicas queixam-se de cansaço constante, além de uma acentuada “falta de ar”. Essa condição, em geral, pode ser tratada por meio da ingestão de sais de ferro, ou de uma dieta rica em ferro.

Explique de que forma a dose extra de ferro alivia os a) sintomas de falta de ar.

(UFF) Estabeleça uma diferença entre:9.

eucromatina e heterocromatina constitutiva.a)

eritrocitose e eritropenia.b)

conjuntivo frouxo e conjuntivo denso.c)

célula procarionte e célula eucarionte.d)

secreção apócrina e secreção écrina.e)

(UFFRJ) “Um momento mágico de força e embriaguez 10. foi a mim proporcionado pela natureza brilhante das algas do gênero Noctiluca, quando coletava material para elaboração de minha dissertação. [...]”

(Brasil, A.C.S. 1995.)

Os organismos mencionados no texto acima são, muitas vezes, considerados por zoólogos como animais e por botânicos como vegetais.

Como podemos diferenciar esses dois grupos de organismos, segundo os critérios fisiológico e celular?

O organismo vivo depende da água para sobreviver. A 11. quantidade de água depende do tipo de organismo. Existem células que possuem 85 a 90% de água, como é o caso da água-viva, um cnidário. Outras células possuem pouca água, como é o caso das células adiposas.

Considerando que uma célula possua 0,001g de compostos dispersos no citoplasma e o seu volume seja de 0,01ml de água, qual a densidade citoplasmática dessa célula?

Analise a ilustração que segue.12.

Com base na ilustração,

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indique o tipo de célula representado, respectiva-a) mente, por I, II e III.

justifique a declaração que I faz para II.b)

apresente, sob o ponto de vista estrutural e fun-c) cional, as razões que levam III a supor que possui algum grau de parentesco com II.

explique a dependência de IV em relação a I, a II d) ou a III.

(Unesp) Os açúcares complexos, resultantes da união 13. de muitos monossacarídeos, são denominados polis-sacarídeos.

Cite dois polissacarídeos de reserva energética, sen-a) do um de origem animal e outro de origem vegetal.

Indique um órgão animal e um órgão vegetal, onde b) cada um desses açúcares pode ser encontrado.

(UNIFESP) Analise os gráficos seguintes.14.

Composição média dos tecidos da folha madura de uma planta

Composição média dos tecidos da semente de uma planta

Lipídio P

Q

Z

Proteína

Q

P

ZP

Z

Q

(P. Jordano. Fruits and Frugivory, 1992. Adaptado.)

Considerando P, Q e Z, qual deles corresponde à a) água, a carboidratos e a fibras?

Com base no gráfico da semente, explique sucinta-b) mente qual a vantagem adaptativa de se apresentar tal proporção de carboidratos, lipídios, proteínas e água na composição de seus tecidos.

(Unicamp) Os lipídios têm papel importante na esto-15. cagem de energia, estrutura de membranas celulares, visão, controle hormonal, entre outros. São exemplos de lipídios: fosfolipídios, esteróides e carotenoides.

Como o organismo humano obtém os carotenói-a) des? Que relação têm com a visão?

A quais das funções citadas no texto acima os es-b) teróides estão relacionados? Cite um esteroide im-portante para uma dessas funções.

Cite um local de estocagem de lipídios em animais c) e um em vegetais.

(UFC) Os esteroides são lipídios bem diferentes dos 16. glicerídeos e das ceras, apresentando uma estrutura composta por quatro anéis de átomos de carbono interligados. O colesterol é um dos esteroides mais

conhecidos, devido à sua associação com as doenças cardiovasculares. No entanto, esse composto é muito importante para o homem, uma vez que desempenha uma série de funções. Complete os quadros a seguir com informações sobre esse composto.

Duas principais funções do colesterol.a)

Duas origens do colesterol sanguíneo.b)

(UFLAVRAS) O esquema abaixo representa um proces-17. so bioquímico utilizado na fabricação de pães, vinhos, cervejas e outros produtos de grande importância para o ser humano.

Glicose ácido pirúvico álcool lácticoálcool etílicoálcool acético

Que processo bioquímico está representado no es-a) quema?

Qual o papel desse processo no funcionamento b) das células que são capazes de realizá-lo?

Em células musculares é possível a ocorrência des-c) se processo bioquímico? Explique.

(UFV) Com relação às substâncias químicas dos seres 18. vivos, resolva os itens a seguir.

Qual é a forma de armazenamento dos carboidratos a) nos tecidos animais e vegetais, respectivamente?

Qual é a unidade monomérica dos ácidos nucleicos?b)

Em qual tipo de lipídio são classificados os óleos e c) gorduras?

Cite um dos aspectos que permite distinguir as di-d) versas proteínas.

(UERJ) Em uma determinada etapa metabólica importante 19. para geração de ATP no músculo, durante a realização de exercícios físicos, estão envolvidas três substâncias orgânicas - ácido pirúvico, gliceraldeído e glicose - iden-tificáveis nas estruturas X, Y e Z, a seguir:

X Y Z

CHO

OHC

C

C

C

H

OH

OH

H

H

H

HO

CH2OH

COOH

OHC

CH3

CHO

OHC

CH2OH

H

Na etapa metabólica considerada, tais substâncias se apresentam na seguinte sequência:

X - Y - Za)

Z - Y - Xb)

Y - Z - Xc)

Z - X – Yd)

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21EM

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01

(UERJ) Algumas etapas metabólicas encontradas no 20. citoplasma das células hepáticas de mamíferos:

Hepatócito

Glicogênio

Piruvato

Glicose na sangue

Glicose

12

3

4

1. Glicogenogênse2. Glicogenólise

3. Glicólise4. Gliconeogênese

Cite as duas etapas, dentre as representadas, que são estimuladas pela ação da insulina.

(UFRN) A composição do leite de cada espécie de 21. mamífero é adequada às necessidades do respectivo filhote. O gráfico a seguir apresenta a composição do leite humano e do leite de uma espécie de macaco.

humano

macaco

Con

cent

raçã

o (%

g)

proteínas lipídios0

2

4

6

8

Considere dois filhotes de macaco: um alimentado com leite de macaco e o outro com o mesmo volume de leite humano.

A partir da análise do gráfico, pode-se dizer que o filhote de macaco que for alimentado com o mesmo volume de leite humano provavelmente apresentará:

deformidades ósseas.a)

carência energética.b)

menor crescimento.c)

diarreias frequentes.d)

Sabemos que o colesterol é capaz, quando em taxas 23. elevadas, de provocar o bloqueio das artérias, fenôme-no denominado de ateroma. Como ocorre o bloqueio arterial?

(Unesp) Os antibióticos e as vacinas fazem parte do 24. arsenal da medicina, auxiliando-nos no combate às doenças provocadas por agentes infecciosos. Dentre essas doenças, podemos citar: tuberculose, gripe, hepatite, febre-amarela, gonorreia.

Das doenças citadas, para quais delas se prescreve a) tratamento com antibiótico?

Por que os antibióticos são indicados para os casos b) de infecções cujos agentes são bactérias, enquan-to as vacinas são indicadas para a prevenção de infecções virais?

(UFRJ) A fenilcetonúria é uma doença que resulta de um 25. defeito na enzima fenilalanina hidroxilase, que participa do catabolismo do aminoácido fenilalanina.

A falta de hidroxilase produz o acúmulo de fenilalanina que, por transaminação, forma ácido fenilpirúvico. Quando em excesso, o ácido fenilpirúvico provoca retardamento mental severo.

Por outro lado, o portador desse defeito enzimático pode ter uma vida normal desde que o defeito seja diagnosticado imediatamente após o nascimento e que sua dieta seja controlada.

A fenilcetonúria é tão comum que mesmo nas latas de refrigerantes dietéticos existe o aviso:

“Este produto contém fenilcetonúricos!”.

Qual o principal cuidado a tomar com a dieta alimentar de um portador desse defeito enzimático? Por quê?

(Fuvest) Qual das seguintes situações pode levar o 26. organismo de uma criança a tornar-se imune a um determinado agente patogênico, por muitos anos, até mesmo pelo resto de sua vida?

Passagem de anticorpos contra o agente, da mãe a) para o feto, durante a gestação.

Passagem de anticorpos contra o agente, da mãe b) para a criança, durante a amamentação.

Inoculação, no organismo da criança, de moléculas c) orgânicas constituintes do agente.

Inoculação, no organismo da criança, de anticorpos d) específicos contra o agente.

Inoculação, no organismo da criança, de soro san-e) guíneo obtido de um animal imunizado contra o agente.

As pessoas com problemas de obesidade normal-22. mente evitam o uso de açúcar na alimentação. Um dos adoçantes artificiais é o aspartame. Após o pre-paro de um suco de fruta, verificou-se que 200ml da solução obtida continha 58mg de aspartame. Qual a concentração de aspartame no suco preparado?

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01

(UERJ) As variações das cargas elétricas das moléculas 27. das proteínas W, X, Y e Z, em função do pH do meio, estão representadas no gráfico a seguir.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11(+)

(–)

pH do meio

Car

ga e

létr

ica

nega

tiva

posi

tiva

0

X Y

Z

W

A molécula do DNA, em pH fisiológico, apresenta carga elétrica negativa, devido à sua natureza ácida. No núcleo celular, ela está associada a proteínas, de caráter básico, denominadas histonas.

De acordo com o gráfico, a proteína que apresenta propriedades compatíveis com as de uma histona é a representada pela seguinte letra:

Wa)

Xb)

Yc)

Zd)

(UFRJ) A glicoquinase e a hexoquinase são duas en-28. zimas que reagem com o mesmo substrato, a glicose. Ambas são enzimas intracelulares que fosforilam a glicose formando glicose 6-fosfato (G6P).

Dependendo da enzima produtora, a G6P pode ou não ser degradada na via da glicólise para gerar energia ou, então, ser usada para síntese de glicogênio.

A glicólise ocorre nos tecidos em geral e a síntese de glicogênio ocorre principalmente no fígado. A síntese do glicogênio somente acontece quando existe excesso de glicose no sangue. Essa é uma forma de armazenar esse açúcar.

Observe a figura a seguir, que apresenta as velocidades de reação dessas duas enzimas em função da concentração da glicose. Níveis normais de glicose no sangue estão ao redor de 4mM.

Concentração de Glicose (mM)

5

Hexoquinase

velo

cida

de d

e re

ação

(uni

dade

arb

itrár

ia)

15102,5

123456789

10

Glicoquinase

Qual das duas enzimas gera G6P para síntese de glicogênio hepático? Justifique sua resposta.

(UFRJ) O gato siamês é um animal de rara beleza, pois 29. a pelagem de seu corpo é clara com extremidades – orelhas, focinho, pés e cauda – pretas. A presença do pigmento que dá a cor negra a essas extremidades é o resultado da atividade de uma enzima que fica inativada acima de 34°C.

Explique por que esses animais têm a pelagem negra nas extremidades do corpo.

(UFSC) O gene A é responsável pela produção do po-30. lipeptídeo X. Seu alelo a não produz o polipeptídeo X. Assim, indivíduos de genótipos AA ou Aa produzem o polipeptídeo X, que está ausente nos indivíduos aa.

Os dois gráficos, I e II, referem-se à velocidade de formação de um determinado produto (VFP), em mg/hora, em dois indivíduos da mesma espécie, quando suas temperaturas variam.

500100015002000

32 34 36 38 40

VFP(mg/h)

Temp. (°C)

Gráfico I

0,00050,0010,00150,002

32 34 36 38 40

VFP(mg/h)

Temp. (°C)

Gráfico II

Sabendo que a velocidade de formação do produto (VFP) está relacionada à presença ou ausência do polipeptídeo X, responda:

Qual dos gráficos se refere a indivíduo AA ou Aa e a) qual se refere a indivíduo aa?

Pelos dados dos gráficos, qual seria a função mais b) provável do polipeptídeo X no processo de forma-ção do produto? Como você explicaria o compor-tamento da curva no gráfico correspondente ao indivíduo AA ou Aa?

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(UFRN) Uma prática corriqueira na preparação de comi-31. da é colocar um pouco de “leite” de mamão ou suco de abacaxi para amaciar a carne. Hoje, os supermercados já vendem um amaciante de carne industrializado.

Explique o amaciamento da carne promovido pelo a) componente presente no mamão, no abacaxi ou no amaciante industrializado e compare esse processo com a digestão.

Se o amaciante, natural ou industrializado, for adi-b) cionado durante o cozimento, qual será o efeito so-bre a carne? Por quê?

N.° do testeMaterial

acrescentadoQuantidade de O2

liberado (+)I — —

IIsolução de catalase

+++

III1g de fígado bovino triturado

++

IV2g de fígado bovino triturado

+++++

V3g de fígado bovino triturado

+++++

VIum pedaço de fígado bovino cozido

Com base no experimento apresentado, julgue os seguintes itens.

(0) O experimento evidencia a existência da catalase do fígado.

(1) Os testes mostraram que a liberação de O2 é direta-mente proporcional à concentração de enzima.

(2) No teste VI, não ocorre liberação de O2‚ porque o calor desnatura e, conseqüentemente, inativa as enzimas.

(3) Testes de III e VI podem ser considerados como sendo os testes realizados para o controle do expe-rimento.

(4) A liberação de O2 cessa após um curto período de tempo por ocorrer consumo de enzima durante a reação.

(Fuvest) Cada marinheiro da esquadra de Cabral recebia 34. mensalmente para suas refeições 15kg de carne salgada, cebola, vinagre, azeite e 12kg de biscoito. O vinagre era usado nas refeições e para desinfetar o porão, no qual, acreditava-se, escondia-se a mais temível enfermidade da vida no mar. A partir do século XVIII, essa doença foi evitada com a introdução de frutas ácidas na dieta dos marinheiros. Hoje, sabe-se que essa doença era causada pela deficiência de um nutriente essencial na dieta.

(BUENO, E. A Viagem do Descobrimento.

Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. Adaptado.)

Que nutriente é esse?a)

Que doença é causada pela falta desse nutriente?b)

Cite duas manifestações aparentes ou sintomas c) dessa doença.

Considere o gráfico a seguir. Ele demonstra a reação 32. de ação enzimática da adição de dois aminoácidos para gerar um dipeptídeo com liberação de água. Calcule a energia de ativação do processo.

AA1 + AA2

5

20

30

Andamento da reação

Dipeptídeo + H2O

Energiakcal/mol

Em diversas circunstâncias, ocorre produção de água 33. oxigenada (H2O2) em nosso organismo. Na presença de íons Fe£®, a água oxigenada dá origem a um radical livre que ocasiona mutações no DNA. Nesse processo, a enzima catalase é importante, pois catalisa a produ-ção de H2O2 e O2‚ a partir de H2O2. Para a verificação desse fato, realizou-se um experimento constituído de vários testes, nos quais, em tubos de ensaio contendo H2O2, acrescentaram-se diferentes materiais, conforme especificado na tabela adiante medindo-se a quantidade de O2 liberada.

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01

(Unesp) Um determinado medicamento, recentemente 35. lançado no mercado, passou a ser a nova esperança de pessoas obesas, uma vez que impede a absorção de lipídios, facilitando sua eliminação pelo organismo. Como efeito colateral, os usuá rios desse medicamento poderão apresentar deficiência em vitaminas lipossolúveis, tais como A, D, E e K.

Qual é e onde é produzida a substância que realiza a) a emulsificação dos lipídios?

Quais são os efeitos que a falta das vitaminas A e K b) pode causar ao homem?

(Unesp) Na charge a seguir, extraída da Revista “Saú-36. de” (fevereiro de 1996, p. 130, Seção Humor Spacca), encontram-se à venda, em forma de pastilhas, de comprimidos e de cápsulas, vitaminas extraídas de vegetais.

Que vegetais poderiam estar expostos nas bancas a) correspondentes às vitaminas A e C indicadas pe-las placas, em substituição às pastilhas, comprimi-dos e cápsulas?

Que distúrbios orgânicos podem ser evitados pela b) ingestão de alimentos ricos em vitaminas B1 e K?

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25EM

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01

E1.

B2.

E3.

D4.

B5.

A6.

B7.

E8.

C9.

C10.

C11.

A12.

B13.

A14.

E15.

E16.

B17.

A18.

A19.

A20.

A21.

A22.

A23.

Comentário: as ligações entre aminoácidos ocorrem por ligações peptídicas que acontecem entre o agrupamento carboxílico e a amina, não sendo ligações por ponte de hidrogênio.D24.

C25.

A26.

B27.

D28.

E29.

B30.

B31.

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26 EM

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01

C32.

C33.

C34.

1.

Eucarióticas: células A e B. Procarióticas: células C.a)

Monera: Células C porque não possuem envoltório b) nuclear.

Animal: Células A porque não possuem cloroplas-tos. Nem parede celular.

Vegetal: Células B porque possuem cloroplastos.

Não, bactérias são seres procariontes, desprovidos de 2. núcleo organizado, porém possuem cromatina (DNA).

Procarioto, porque não existe a carioteca separando o 3. material genético (DNA) do citoplasma, onde se localizam os ribossomos.

4.

Erros cometidos:a)

procariontes apresentam membrana plasmática. •

eucariontes animais possuem Complexo de •Golgi.

eucariontes vegetais superiores não possuem •centríolos.

eucariontes vegetais superiores possuem mito- •côndrias.

Permeabilidade seletiva - membrana plasmática.b)

Divisões celulares - centríolos e cromatina.

B5.

6.

Proposta IV. O ferro é essencial para a produção de a) hemoglobina – pigmento vermelho presente nas he-mácias – que realiza o transporte de oxigênio dos pul-mões aos tecidos do corpo.

O cálcio presente no leite e seus derivados é fun-b) damental para os processos de calcificação óssea, mineralização dos dentes e coagulação sanguínea.

B7.

A mulher grávida possui uma demanda maior de oxi-8. gênio devido à presença do feto. Uma dieta rica em ferro aumenta a disponibilidade do complexo ferro- -hemoglobina. E, consequentemente, de oxigênio que pode ser transportado.

9. Eucromatina: cromatina desespiralizada na intérfase. É a) transcrita, espiraliza-se durante a divisão celular.

Heterocromatina: cromatina permanentemente es-piralizada. Não é transcrita.

Eritrocitose: aumento na produção de eritrócitos b) (glóbulos vermelhos ou hemácias).

Eritropenia: diminuição na produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias) - anemia.

Conjuntivo frouxo: tecido com mais células e menos c) fibras. Ex.: derme.

Conjuntivo denso: tecido com menos células e mais fibras. Ex.: tendões.

Procarionte: não apresenta a carioteca (membrana d) nuclear) separando o material genético do citoplasma.

Eucarionte: apresenta núcleo organizado e separa-do do citoplasma pela carioteca.

Apócrina: parte das células glandulares são elimi-e) nadas junto com o material secretado. Ex.: glându-las sebáceas.

Écrina: somente é eliminada pela glândula o produ-to de secreção. Ex.: glândulas salivares.

A diferença fisiológica básica está no fato de os vegetais 10. realizarem fotossíntese. Quanto ao critério celular, podemos diferenciá-los pela presença de centríolos e lisossomos (célula animal) e de cloroplastos e parede celular (célula vegetal).

d = 11. m

V d =

0,001

0,00001 d = 100g/L

12.

I- Célula eucariótica animal.a)

II- Célula eucariótica vegetal.

III- Célula procariótica.

As células animais respiram o Ob) 2 produzido pelas células vegetais através da fotossíntese.

Células procarióticas e vegetais apresentam uma c) parede celular. As cianobactérias, além disso, são autótrofas, pois possuem clorofila como as células vegetais.

Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.d)

13. Polissacarídeo de reserva animal: Glicogênio.a)

Polissacarídeo de reserva vegetal: Amido.

Glicogênio é armazenado nos músculos esquelé-b) ticos e no fígado. Amido pode ser armazenado na raiz (mandioca), no caule (batata-inglesa), nos se-mentes (milho).

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14.

Q - águaa)

P - carboidratos

Z - fibras

Durante a germinação ocorre utilização de água b) e ativação enzimática. Carboidratos e lipídios for-necem energia para a multiplicação e as proteínas fornecem nitrogênio para formação dos ácidos nucleicos.

15.

Cenoura, tomate, mamão e outros vegetais são ri-a) cos em carotenoides. A vitamina A é essencial para a síntese dos pigmentos visuais.

Controle hormonal. Testosterona, estrógenos e pro-b) gesterona são exemplos: controle hormonal, estru-tura membranas celulares.

Animais: tecido conjuntivo adiposo subcutâneo.c)

Vegetais: sementes.

16.

As duas principais funções do colesterol são: par-a) ticipar da composição estrutural das membranas dos animais e ser precursor de hormônios sexuais (estrógenos, andrógenos e progesterona).

O colesterol sanguíneo tem origem endógena ou b) exógena (proveniente da dieta).

17.

Respiração celular anaeróbia ou fermentação.a)

Produção de energia química (ATP) à partir de b) compostos orgânicos.

Fibras musculares esqueléticas submetidas à es-c) forços podem entrar em débito de oxigênio. Nessa situação, a produção energética ocorre anaeróbi-camente através da fermentação láctica. O ácido láctico, subproduto desse processo, é tóxico para os músculos e causa a fadiga muscular.

18.

Animais: glicogênioa)

Vegetais: amido

Nucleotídeosb)

Glicerídeosc)

Estrutura terciáriad)

Grupo prostético

C19.

A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, estimula 20. a glicogenogênese e glicólise.

C21.

0,29g/lC 0,200

0,058C

220ml

58mgC

v

mC ====22.

O colesterol deposita-se na parede arterial, sendo absor-23. vidos pelas células da parede, provocando um processo inflamatório. As plaquetas circulantes ficam bloqueadas no processo inflamatório, criando um coágulo que vai obstruindo a luz do vaso.

24.

Tuberculose e gonorreia.a)

Os antibióticos atuam como bacteriostáticos (impe-b) dindo a reprodução de bactérias) ou bactericidas (provocando a morte de bactérias), sendo inócuos em relação aos vírus. As vacinas levam à produção de anticorpos que atuam sobre os vírus, neutrali-zando sua ação.

Evitar a ingestão de alimentos que contenham o 25. aminoácido fenilanina, pois os “fenilcetonúricos” são incapazes de metabolizar essa substância e correm risco de apresentar graves distúrbios metabólicos com consequências irreversíveis.

C26.

A27.

A hexoquinase possui uma grande afinidade pela gli-28. cose, ou seja, ela atinge a velocidade máxima com uma concentração muito pequena de glicose. A glicoquinase exibe uma afinidade bem menor, pois somente atinge sua velocidade máxima em concentrações bem mais altas do substrato. Logo, a enzima que contribui para a formação de glicogênio hepático é a glicoquinase, pois esta somente produz G6P com máxima eficiência quando há excesso de glicose no sangue.

As extremidades do corpo perdem calor para o meio 29. ambiente com mais facilidade e costumam, portanto, apresentar uma temperatura inferior à do restante do corpo. Como a enzima só é ativa abaixo de 34°C, a síntese do pigmento que confere cor negra só ocorrerá nas extremidades do corpo.

30.

O gráfico I refere-se a um indivíduo AA ou Aa, ca-a) pazes de produzir o polipeptídeo. O gráfico II repre-senta a formação da substância no indivíduo aa.

O polipeptídeo X é uma enzima. A análise do gráfico b) I revela que a velocidade da formação do produto é dependente da temperatura, o que indica tratar-se de uma reação catalisada.

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31.

Os amaciantes naturais e industrializados contêm a) proteases, enzimas relacionadas com a hidrólise das proteínas fibrosas que “endurecem” a carne. No corpo humano, a digestão das proteínas da carne tem início na cavidade gástrica, por ação da enzima pepsina. Prossegue no duodeno, onde atua a tripsina presente no suco pancreático e é fina-lizada pela atividade das peptidases existentes no suco entérico.

O cozimento causará a desnaturação das enzimas b) presentes nos amaciantes. Dessa forma, a carne não sofrerá qualquer efeito, pois as enzimas des-naturadas não poderão desempenhar seu papel como catalisadores biológicos.

A energia de ativação é medida pela diferença entre a 32. entalpia final do estado ativado e a entalpia inicial dos reagentes, do gráfico, tiramos:

Eat = 30 – 20 = + 10kcal/mol (o processo consome energia)

Itens corretos: 0 e 233.

Itens errados: 1, 3 e 4

34.

Vitamina C (ácido ascórbico)a)

Escorbutob)

Sangramento gengival, queda dos dentes, problemas c) gastrointestinais, fragilidade dos vasos sanguíneos.

35.

A emulsificação das gorduras é realizada pela bile a) produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.

A carência de vitamina A causa cegueira noturna e b) xeroftalmia. A falta de vitamina K causa dificuldade de coagulação sanguínea.

36.

São ricos em vitamina A: cenoura, pêssego, abóbo-a) ra etc. A vitamina C pode ser encontrada no limão, na laranja, acerola, entre outras frutas cítricas.

A ingestão regular das vitaminas Bb) 1 e K podem evi-tar, respectivamente, o beribéri e hemorragias.

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Núcleo, síntese proteica e divisão celular

NúcleoA célula funciona por meio de comandos celu-

lares emanados do núcleo. Por meio das instruções genéticas contidas nas moléculas nucleares – os cro-mossomos – as funções celulares serão executadas.

Neste módulo, estudaremos essas estruturas e quais funções cada uma desempenha no ambiente celular.

O material genético é o centro de controle das atividades celulares e o arquivo das informações hereditárias.

Nas células eucariotas, encontra-se protegido por uma membrana, a carioteca ou membrana nuclear, enquanto nas células procariotas, o material genético encontra-se disperso no citoplasma (nucleoide).

Dependendo do tipo de célula eucariota poderá existir mais de um núcleo, como ocorre, por exemplo, nas fibras musculares estriadas.

O núcleo possui componentes básicos: a cario-teca, a cariolinfa, o nucléolo e a cromatina.

A carioteca apresenta camada lipoproteica du-pla, como a maioria das membranas celulares, exis-tindo um espaço entre as membranas denominado de espaço perinuclear. A sua face externa comunica-se com o retículo endoplasmático granular, apresentan-do ribossomos aderidos à sua superfície.

Possui também poros com válvulas que contro-lam a entrada e saída de substâncias do núcleo.

A cariolinfa apresenta constituição semelhante a do hialoplasma, porém apresenta uma maior con-centração proteica.

O nucléolo apresenta-se sob a forma de um corpúsculo denso e arredondado, constituído por proteínas, grãos de ribonucleoproteína (RNA as-sociado a proteínas) e uma baixa concentração de DNA. O nucléolo é o local onde são fabricados os RNA ribossômicos que, associando-se a proteínas, formarão os ribossomos, os quais irão para o cito-plasma participar da síntese de proteína.

O DNA existente no nucléolo pertence ao cro-mossomo organizador do nucléolo, que possui uma região denominada de zona SAT (zona organizadora do nucléolo).

A cromatina é um conjunto de filamentos forma-dos por proteínas simples, denominadas de histonas, que se ligam as moléculas de DNA. Esses filamentos recebem a denominação de cromossomos.

Quando coramos a cromatina, observamos que existem áreas bem coradas e outras pouco coradas. Isso se deve ao fato da cromatina se apresentar mais densamente espiralizada em algumas regiões que em outras. A mais densa recebe a denominação de heterocromatina ou falso nucléolo, que possui bai-xa atividade, e a mais frouxa de eucromatina, com elevada taxa de transcrição.

O ciclo celular apresenta duas fases: o chamado período metabólico ou intérfase e o período divisio-nal, que poderá ser mitótico ou meiótico.

Na intérfase a cromatina é um novelo de filamen-tos, onde não se consegue a visualização perfeita dos cromossomos. Essa visualização só ocorrerá quando a célula entrar no processo de divisão celular.

O cromossomo, como já dissemos, é formado por uma molécula de DNA associada a histonas. A unida-de desta associação é chamada de nucleossomo.

O DNA com os nucleossomos adquire uma forma helicoidal, como se ele enrolasse sob o seu próprio eixo. Essa é a forma básica do cromossomo, denomi-nando-se de cromonema (do grego: fio colorido).

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Quando a célula se prepara para a divisão ce-lular, os cromossomos sofrem modificações, sendo possível a sua observação mais detalhada.

A preparação cromossômica tem início com a condensação dos filamentos cromossômicos, durante a qual as regiões de cromatina sofrem es-piralização. Com isso, observa-se que o filamento cromossômico, agora mais grosso e curto, apresenta regiões de estrangulamento, que são denominadas de constricções.

Aut

or d

esco

nhe

cid

o.

O cromossomo irá apresentar uma constricção denominada primária, que recebe a classificação de centrômero. Qualquer outra que existir será chamada de secundária. A zona SAT do cromosso-mo organizador de nucléolo está situada após uma constricção secundária.

O centrômero divide o cromossomo em duas partes, que são denominadas de braços do cro-mossomo ou braços cromossômicos. Isso permite a classificação, considerando a posição do centrômero e consequente tamanho dos braços em:

Metacêntrico • – quando o centrômero encon-tra-se no meio do cromossomo e o divide em dois braços iguais.

Submetacêntrico • – o centrômero encontra-se deslocado do centro, formando braços desiguais.

Acrocêntrico • – possui centrômero bem pró-ximo da extremidade, formando um braço muito longo e outro muito curto.

Telocêntrico • – o centrômero encontra-se na extremidade, possuindo apenas um braço.

Cada ser vivo celular possui, no seu núcleo, uma determinada quantidade de cromossomos, que ca-racteriza cada espécie. O conjunto de cromossomos de uma espécie é denominado de cariótipo; e o lote haplóide destes cromossomos, de genoma.

Se tomarmos a espécie humana como exemplo, vamos observar que o cariótipo da nossa espécie é de 46 cromossomos (genoma = n = 23).

Porém, mais importante do que a quantidade de cromossomos, é a informação que está contida neles. As informações genéticas encontram-se nos genes, que nada mais são do que fragmentos de DNA capazes de fornecer informação para a montagem de uma proteína que irá desempenhar uma função dentro do organismo.

Logo, os cromossomos são um conjunto de in-formações (genes) capazes de informar a maioria das proteínas necessárias à formação e funcionamento de um organismo.

Todos nós sabemos que somos formados a partir da fusão do gameta masculino com o gameta femini-no. Isso significa dizer que as nossas células possuem cromossomos que vieram de nossos pais.

Quando ocorre a fusão dos gametas, a primeira célula formada é o zigoto, que possuirá metade dos cromossomos de origem paterna e outra metade dos cromossomos de origem materna.

Portanto, os cromossomos não existem de ma-neira aleatória, e sim, aos pares, de modo que cada cromossomo irá formar o seu par com o cromossomo semelhante a ele. Esse par cromossômico formado denomina-se de par homólogo, e seus cromossomos de cromossomos homólogos.

Dessa forma, cada par possuirá cromossomos com semelhanças morfológicas e genéticas.

As células que possuem pares homólogos são denominadas de diploides e são representadas pelo símbolo 2n.

As células que possuem apenas uma cópia de cada cromossomo, como é o caso dos gametas, são denominadas de haploides e representadas por n.

Se os cromossomos dos pares são semelhantes na forma e na sequência genética, podemos concluir que os genes se colocam lado a lado no par homólogo. Esses genes são denominados de alelos e cada local (posição) ocupado por um gene, denomina-se de loco gênico (do latim locus, plural loci).

Se os genes que ocupam o mesmo loco no par homólogo forem iguais, dizemos que a condição é homozigótica (zigoto igual), se não, a condição passa a ser heterozigótica (zigoto diferente).

Convém ressaltar que quando dizemos que os genes são iguais ou diferentes, estamos nos referindo à qualidade do gene e não à informação carregada por ele. Essa informação tem que ser obrigatoriamente equivalente. Por exemplo, um gene pode determinar que o cabelo de uma pessoa seja castanho; o outro que seja louro. Observe que a qualidade dos genes são diferentes (um é para castanho, o outro para lou-ro), porém ambos determinam a cor do cabelo.

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Cariótipo humanoComo já vimos, a espécie humana possui 46

cromossomos. Homens e mulheres possuem 46 cro-mossomos ou 23 pares, sendo que 44 cromossomos ou 22 pares são formados por cromossomos denomi-nados de autossomos, pois são equivalentes. O 23.º par é denominado de heterossomos ou par sexual. Na mulher, o 23.º par é formado por dois cromosso-mos X, enquanto o homem é formado por um X e um Y. Assim, o cariótipo humano é representado da seguinte forma:

CARIÓTIPO DA MULHER: 44 AA + XX ou 46, XXCARIÓTIPO DO HOMEM: 44 AA + XY ou 46, XY

46, XX

1 2 3 4 5

1211109876

13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 X Y

Aut

or d

esco

nhe

cid

o.

Alterações cromossômicasO cariótipo humano pode apresentar alterações,

que são denominadas de aberrações ou mutações cromossômicas. Podem ser numéricas, quando é al-terada a quantidade de cromossomos, ou estruturais, quando a estrutura do cromossomo é alterada.

Voltaremos a falar desse assunto, quando estu-darmos genética.

Outros tipos de cromossomos

Cromossomos politênicos

Em determinadas partes do corpo de artró-podes, como moscas e mosquitos, foi observado esse tipo de cromossomo formado a partir da duplicação sucessiva do DNA sem que ocorra a divisão. Com isso, esses cromossomos tornam-se, muitas vezes, maiores do que o original. A duplicação dos cromonemas (filamentos) acaba formando faixas claras e escuras, que correspondem ao emparelha-

mento dos cromonemas. Nos locais em que os genes entram em atividade, os cromossomos se desenrolam e o fio cromossômico se expande, dando origem a um inchaço, denominado de puff. Nesses locais, ocorre intensa síntese de RNA.

Cromossomos plumados

Encontramos esse tipo de cromossomo em ovócitos de diversos animais, como anfíbios, répteis, aves e determinados insetos.

Isso ocorre pelo desenrolar de determinadas regiões dos cromossomos homólogos, formando alças, onde os genes realizarão intensa atividade de síntese de RNA, que irão comandar, no citoplasma, a síntese de proteínas. Acredita-se que isso ocorra devido à grande quantidade de proteína encontrada nas células femininas que irão nutrir o embrião em caso de fecundação (vitelo).

O controle metabólicoSabemos que as instruções da síntese de pro-

teína encontram-se em frações do DNA chamadas de genes.

Como vimos, o DNA é formado por uma sequên-cia de moléculas denominadas de nucleotídeos, que se diferenciam pelas bases nitrogenadas (adenina, guanina, citosina e timina). Como a molécula de DNA é dupla, essas bases formam pares: A – T e C – G.

Nós somos formados pela fusão de gametas, que originam o zigoto. A partir desse zigoto, ocorrem duplicações celulares, para originar um indivíduo com milhares de células. Como isso ocorre?

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Autoduplicaçãodo DNA

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Esse fenômeno só é possível devido ao fato do DNA possuir uma propriedade, denominada de autoduplicação, ou seja, a molécula de DNA é ca-paz de produzir duas novas moléculas a partir de si mesma.

Esse processo consiste em quebrar as pontes de hidrogênio que ligam os filamentos da molécula e incorporar novos nucleotídeos nesses dois fila-mentos. Como a paridade de base é mantida (A – T; C – G), as duas moléculas que surgem são idênticas à original. Repare que as duas novas moléculas de DNA possuem, cada uma, um filamento da molécula original. Por isso, dizemos que o processo é semi-conservativo.

Para que esse processo ocorra são necessá-rias várias enzimas, entre elas a DNA polimerase, que é a responsável pela incorporação dos novos nucleotídeos.

Sabemos que todas as reações metabólicas que ocorrem no ser vivo são provenientes da ação de enzimas, que nada mais são do que proteínas catalisadoras. As enzimas são proteínas altamente específicas no que diz respeito às reações catalisa-das por elas. Além das enzimas, podemos raciocinar que as estruturas orgânicas são formadas, de manei-ra direta ou indireta, pelas proteínas. Logo, toda a vida do ser depende de proteínas. Sabemos também que as proteínas são formadas por sequências de aminoácidos.

Se essas informações para a vida do ser estão contidas nos genes, se a vida depende de proteínas, é lógico pensarmos que os genes na realidade infor-mam qual a proteína que deverá ser montada para realizar determinada função. E se as proteínas são formadas por aminoácidos, podemos concluir que os genes informam a sequência de aminoácidos para a montagem das proteínas.

Esse pensamento foi formulado na década de 1940 por dois biólogos, Beadle e Tatum, que diz: “se os genes determinam as características por meio de enzimas, logo cada gene deverá determinar apenas uma enzima”. Esse pensamento constituiu a hipó-tese: “um gene – uma enzima.” Essa afirmação foi expandida para “um gene – uma proteína.”

Transcrição e traduçãoPara que a informação genética seja utilizada,

é necessário que ela seja transformada a partir do DNA, pois este não sai do núcleo. Isso é feito com a montagem de moléculas de RNA, que irão dirigir o trabalho de síntese da molécula de proteína. Essa montagem do RNA, independente do tipo, denomina- -se transcrição.

O que devemos ter em mente é que as instru-ções genéticas são frações do DNA (genes) e neces-sitam ser interpretadas pelo maquinário celular, o que pode ser feito a partir dos RNAs.

Existem três tipos de RNA, que são:

RNA-m (mensageiro) • – possui a transcrição do código genético do DNA, levando-o para o citoplasma, onde o seu código determinará a sequência de aminoácidos da proteína.

RNA-t (transportador ou transferidor) • – transporta os aminoácidos para o local da síntese da proteína.

RNA-r (ribossomal) • – participa da estrutura dos ribossomos, onde ocorre a síntese da proteína. Os RNA-r são transcritos a partir das zonas SAT.

Como sabemos, o DNA é constituído por qua-tro bases nitrogenadas: A ; T ; C e G. A informação genética essencial é a sequência em que elas se encontram no filamento. Com isso, podemos imagi-nar o incontável número de genes que podem existir combinando apenas essas quatro bases.

Transcrição

A transcrição ocorre a partir de um filamento do DNA, denominado de filamento de transcrição. Este se afasta do seu filamento complementar e é copiado por meio da RNA polimerase, que faz o en-caixe dos nucleotídeos que formarão o RNA a partir do molde do DNA.

O encaixe obedece à paridade entre as bases: se no filamento do DNA existir uma guanina, o nu-cleotídeo do RNA deverá ter uma citosina; se no filamento do DNA for uma adenina, então ao invés de se encaixar uma timina, ocorrerá o encaixe de uma uracila (lembre-se de que a timina é base exclusiva do DNA e a uracila, do RNA). Dessa forma, se o molde do DNA tiver uma sequência do tipo ATTCGCTAA, o RNA montado será UAAGCGAUU.

Normalmente, quando demonstramos esse pro-cedimento, estamos nos referindo ao RNA-m, visto que é ele quem irá conter a instrução transcrita para a sequência de aminoácidos da proteína. Porém, de-vemos ter em mente que a transcrição será realizada para todos os RNAs, sendo que cada um deles irá desempenhar uma função na tradução proteica.

Os estudos desenvolvidos, a partir de 1977, demonstraram que existem frações do DNA que não estão presentes no RNA-m. Logo, essas frações não conteriam informação. Essas frações ou segmentos são denominados de íntrons, que se encontram em meio às partes funcionais do gene, os éxons. Então,

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como podemos observar, o gene é composto por frações funcionais e não funcionais.

Se raciocinarmos em termos da espécie huma-na, observaremos que possuímos, aproximadamente, 3 bilhões de pares de nucleotídeos que formam mi-lhares de genes, responsáveis pela codificação dos RNAs e pelo controle gênico.

Porém, isso representa apenas 10% do total do DNA existente na célula. Os 90% do DNA, ditos não-funcionais, duplicam-se junto com todo o DNA. Acredita-se que esse DNA não-funcional, tenha tido papel relevante no processo da evolução, pois é possível que os íntrons facilitem a formação de novos genes, por meio de novas combinações do DNA, que caracterizaria a variabilidade genética da população.

Observa-se que durante a transcrição os íntrons e éxons são transcritos normalmente na montagem do RNA-m. Porém, antes do RNA-m sair do núcleo para o citoplasma, onde ocorrerá a síntese de pro-teína, os segmentos do RNA que correspondem aos íntrons são removidos, permanecendo apenas as partes funcionais.

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ESQUEMA DE TRANSCRIÇÃO

RNA polimerase

Cadeia de DNA transcrissora

Cadeia de DNA que não transcreveCadeia de DNA/RNA em transcrição

RNA assumindo estrutura espacial

Enzima RNA polimerase

RNAInício da

transcrição

Sentido do RNA em formação deslocamento

A tradução do código genético, isto é, a monta-gem da proteína, será feita a partir do RNA-m, que contém o código genético transcrito.

Porém, a interpretação para a identificação dos aminoácidos que irão montar a proteína não é feita base a base.

Isso porque existem 20 aminoácidos que podem participar da proteína. Se só existem 4 bases, como essa indicação seria possível?

Se combinássemos as bases duas a duas, ob-teríamos no final 16 combinações, o que ainda não seria suficiente. Porém, ao combinarmos três bases, obteremos no final 64 combinações possíveis e di-ferentes entre si. Nesse caso, teríamos combinações mais do que suficiente para a indicação de 20 amino-ácidos. Essa trinca de bases do RNA-m que informa o aminoácido é denominada de códon.

Observe a tabela abaixo. Ela indica as combina-ções entre as bases e o aminoácido correspondente.

Tabela de Códons

Primeira

base

Segunda base Terceira

baseU C A G

Uracila

(U)

fenilalanina

fenilalanina

leucina

leucina

serina

serina

serina

serina

tirosina

tirosina

fim

fim

cisteína

cisteína

fim

triptofano

U

C

A

G

Citosina

(C)

leucina

leucina

leucina

leucina

prolina

prolina

prolina

prolina

histidina

histidina

glutamina

glutamina

arginina

arginina

arginina

arginina

U

C

A

G

Adenina

(A)

isoleucina

isoleucina

isoleucina

mationina

treolina

treolina

treolina

treolina

asparagina

asparagina

lisina

lisina

serina

serina

arginina

arginina

U

C

A

G

Guanina

(G)

valina

valina

valina

valina

alanina

alanina

alanina

alanina

ácido aspártico

ácido aspártico

ácido glutâmico

ácido glutâmico

glicina

glicina

glicina

glicina

U

C

A

G

Mesmo a tabela apresentando os códons (trincas do RNA-m) como codificantes dos amino-ácidos, lembre-se que eles são as transcrições das bases do DNA. Logo, a informação é proveniente do DNA. E da mesma maneira que raciocinamos sobre as trincas do RNA-m, devemos pensar no DNA, ou seja, o código é interpretado em trincas também no DNA.

TraduçãoO RNA-m que foi transcrito no núcleo migra para

o citoplasma, onde ocorrerá a síntese de proteína.

Quando ele se encontra no local da síntese, uma subunidade menor de um ribossomo se acopla à molécula de RNA-m. Logo, chega um RNA-t carre-gando um aminoácido e uma subunidade maior de ribossomo.

O RNA-t é uma molécula que apresenta uma configuração espacial em forma dobrada, que em uma extremidade possui uma trinca de bases deno-minada de anticódon, a qual promove a identificação do aminoácido. Na outra extremidade, onde existe uma adenina, o aminoácido estará ligado.

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RIBOSSOMO

RNA mensageiro

RNA transportador

Anticódon

Aminoácido

RNAtransportador

Acoplamento do RNA ao RNAm, promovido pelo Ribossomo

Códon

O ribossomo possui dois sítios, P e A, nos quais se ligam os RNA-t. O sítio A é onde o RNA-t com um aminoácido se encaixa, e o P é onde o reptídeo vai se formando.

O ribossomo se liga à molécula de RNA-m e os RNA-t aos sítios. A ligação dos RNA-t é deter-minada pela relação códon – anticódon. Assim, se o códon do RNA-m for ACC, o único transportador que pode se ligar nessa posição é o que possui o anticódon UGG.

Uma enzima presente no ribossomo permite que o aminoácido de um RNA-t, que esteja alojado no sítio P, sofra uma reação química com o aminoácido do RNA-t que esteja no sítio A. Essa reação química entre os aminoácidos promove o aparecimento da ligação peptídica entre eles. Quando isso ocorre, o primeiro aminoácido se desliga do RNA-t, que se desprende do ribossomo. Agora, os dois aminoácidos ligados ficam presos somente ao segundo RNA-t.

Nesse momento, o ribossomo desliza sobre o RNA-m, cobrindo o terceiro códon. O RNA-t que ocupava o sítio A passa para o sítio P, e outro RNA-t com seu respectivo aminoácido se liga ao terceiro códon, repetindo o processo.

Dessa maneira, à medida que o ribossomo se desloca sob o RNA-m, um aminoácido vai sendo incluído. Tecnicamente, essa cadeia de aminoácidos é denominada de polipeptídio.

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Síntese de Proteína

Aminoácido

1.º códon2.º códon

RibossomoRNAt

RNAm

Ligação peptídica

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.

3.º códon

4.º códon

Ligação peptídica

Ligação do RNA de arginina

Desligamento do RNAt de leucina

Desligamento do RNAt de fenilalanina

Ligação do RNAt de glicina

O processo chega ao final quando o ribossomo desliza sobre um códon que não possui correspon-dência com nenhum RNA-t. O último RNA-t se desliga do ribossomo e do peptídeo formado e as subunidades se desacoplam.

O processo se torna mais ágil quando, após o processo ter iniciado com um ribossomo, outro ri-bossomo inicia também a síntese no mesmo RNA-m. À medida que este segundo ribossomo se desloca, outro se encaixa e começa novo processo de síntese. Com isso, várias proteínas iguais vão sendo monta-das ao mesmo tempo.

A esse conjunto de RNA-m com vários ribosso-mos, denominamos de polirribossomo ou polissomo.

O ribossomo pode se ligar à membrana do re-tículo endoplasmático, o que provoca a introdução da proteína que está sendo montada no interior do retículo.

Portanto, a célula produz proteínas com dois objetivos: as que estão sendo produzidas no cito-plasma são utilizadas na própria célula; as que são introduzidas no retículo são secretadas.

Regulação gênicaExistem quatro tipos de genes que trabalham

para que uma informação genética seja utilizada: estruturais, reguladores, promotores e operadores.

O gene estrutural é o gene que será transcrito, o RNA-m, que irá comandar a síntese de proteína.

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O gene promotor, ao se ligar a uma enzima de RNA polimerase, permite que o gene estrutural funcione. Porém, isso só ocorrerá se o gene operador estiver livre, permitindo que o gene promotor se ligue à enzima. Caso contrário, o processo é inibido.

Esse mecanismo é controlado pelo gene re-gulador, que promove a produção de uma enzima denominada de repressor.

Esse mecanismo de bloqueio pode ser do tipo por indução ou por repressão.

No primeiro caso o repressor bloqueia o ope-rador e o promotor ao mesmo tempo. A ativação ocorrerá quando uma molécula de uma substância (o indutor) alterar a forma do repressor, permitindo o desbloqueio dos genes operador e promotor. Esse mecanismo ocorre em bactérias, como no caso da formação de enzimas que metabolizam a lactose.

No segundo caso, a adição de uma substância ao meio inibe a sua síntese, ou seja, a própria subs-tância é o repressor. Isto também ocorre em bactérias, e o exemplo clássico é o triptofano.

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.genes estruturais

enzima 1

gene regulador

lactose (INDUTOR)

repressor inativo (não se encaixa no operador)

Enzimas que permitem o metabolismo da lactose

RNA polimerase

RNAm

operador livre

gene 1

promotor operador

promotor ribossomo

repressor

Com o operador bloqueado, o promotor não se liga à RNA polimerase e os genes estruturais não são transcritos

gene 2 gene 3

enzima 2

FUNCIONAMENTO POR INDUÇÃO

enzima 3

Em eucariontes, não há um modelo de regulação gênica geral, mas esses mecanismos diferem muito dos procariontes discu-tidos acima. Entre eles estão o grau de enovelamento do DNA e a presença de hormônios.

Divisão celularVimos, quando começamos a estudar cariótipo,

que somos criados a partir da fusão de dois gametas, produzindo uma célula denominada de zigoto.

Vimos, também, que os gametas são células ha-ploides que, ao se fundirem, produzem células diploi-des e, então um organismo inteiro dessas células.

Esses dois fenômenos só são possíveis devido a um processo denominado de divisão celular.

O processo de divisão celular é uma parte de um processo mais complexo, denominado de ciclo celular. Nele observamos a existência de um perío-do longo, que antecede a divisão propriamente dita, denominado de intérfase.

A intérfase apresenta-se dividida em três mo-mentos: G1 – S – G2.

O G1 é o momento mais longo e antecede a duplicação do DNA. O S é o momento da duplicação do DNA e o G2, o mais curto, compreende o espaço entre a duplicação do DNA e a divisão.

Devemos observar que o período G1, na realida-de, é o próprio período de vida da célula, durante o qual ela realiza as suas atividades metabólicas. O G2 também é um período metabólico, porém a célula pro-duz apenas produtos destinados à divisão celular.

No período S, o DNA se duplica. Cada cromátide (filamento de DNA) passa a ter uma cópia idêntica, ligada pelo centrômero. Agora, cada cromossomo é formado por duas cromátides-irmãs.

O processo de divisão celular pode ser de dois tipos: mitose, que é um processo equacional, ou meiose, que é um processo reducional.

MitoseO processo na realidade apresenta duas etapas:

a mitose propriamente dita, que é a divisão nuclear, e a citocinese, que é a divisão citoplasmática.

O processo mitótico é dividido em quatro partes: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Vamos estudar cada momento em separado, mas lembrando que a célula executa os eventos sem interrupção.

Prófase

Os cromossomos começam a se condensar. •Ficam mais curtos e grossos.

Os • nucléolos desaparecem, pois se desman-cham na cariolinfa.

O centríolo se duplica no citoplasma e os •novos começam a migrar para os polos, iniciando-se a formação em volta deles de concentrações proteicas, denominadas de

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áster. Essa migração faz com que surjam entre eles fibras de proteínas que formarão o fuso acromático (fuso mitótico).

A carioteca se desmonta, espalhando o con- •teúdo nuclear. Os cromossomos já estão bem condensados.

Metáfase

O fuso acromático está completo. •

Os cromossomos prendem-se, pelo centrô- •mero, às fibras do fuso, dispondo-se no plano equatorial da célula, o que chamamos de placa equatorial ou placa metafásica.

Inicia-se a • migração das cromátides-irmãs.

É durante esta fase que os cromossomos são •melhor observados.

Anáfase

As cromátides-irmãs se separam, formando •dois conjuntos idênticos em cada polo da célula.

Telófase

Inicia-se a formação de nova carioteca em •torno de cada conjunto de cromátides.

Ocorre a • descondensação dos cromossomos, voltando à forma clássica da cromatina.

Os nucléolos voltam a aparecer. •

MITOSE

INTÉRFASE

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.

PRÓFASE METÁFASE ANÁFASE TELÓFASE

Agora a célula possui dois núcleos – irmãos idênticos ao núcleo inicial da célula interfásica.

Esse processo que se iniciou na prófase e ter-minou na telófase recebe o nome de cariocinese (do grego movimento do núcleo) que, na realidade, apresenta a divisão do núcleo.

Na célula, começa a citocinese, que significa divisão da célula.

A citocinese pode ser de dois tipos: centrípeta ou centrífuga.

A centrípeta ocorre em células animais e de alguns protozoários, tendo início na região mediana

externa da célula e caracterizando-se pelo estrangu-lamento da membrana plasmática, que acaba por se dividir em duas.

A centrífuga ocorre nas células vegetais e de algas. Na telófase da célula vegetal, ocorre o aparecimento de bolsas membranosas com pecti-na, que começa a se acumular na região mediana. Essas bolsas se fundem formando o fragmoplasto (lamela média), que ao se estender de um lado ao outro, separa o citoplasma em dois. Posteriormente, começará o depósito de celulose, criando, então, as paredes celulósicas primárias, que irão separar definitivamente as duas células-filhas.

Convém ressaltar que essa separação não é to-tal. Existem espaços no fragmoplasto que promovem a continuidade entre os citoplasmas das células filhas. Esses poros são denominados de plasmodesmos.

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.

ANÁFASE

TELÓFASE

Mitose em célula vegetal – fase final.

FRAGMOPLASTOANÁFASE

LAMELA MÉDIA

Devemos ter em mente que na célula vegetal não existe centríolo nem áster, denominando-se a mitose de acêntrica e anastral. Porém, ocorre a for-mação dos fusos.

Os fusos, por sua vez, tanto em células animais quanto vegetais são formados pelos microtúbulos proteicos do citoesqueleto.

MeioseA meiose é um processo reducional, pois reduz

a quantidade cromossômica de uma célula diploide para formar quatro haploides.

Esse mecanismo é importantíssimo para a re-produção sexuada, pois sem ele não seria possível a existência de gametas.

Na realidade, todas as espécies eucariontes com reprodução sexuada realizam, em alguma fase de sua vida, o processo meiótico.

Porém, de acordo com a fase do ciclo de vida que o ser realiza nesse processo, ela pode ser classificada em gamética, zigótica ou espórica.

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Meiose gamética • – Quando forma gametas. Ocorre em certas algas e na maioria dos ani-mais. O indivíduo adulto é diploide e para formar seus gametas, que são haploides, faz meiose. O ciclo é denominado de haplobionte diplonte, pois existe apenas um tipo de indi-víduo adulto e ele é diploide.

Meiose zigótica • – Ocorre no zigoto. Esse tipo de meiose acontece em algumas espécies de algas, protozoários e fungos. Os indivíduos adultos são haploides, formando gametas haploides e quando se fundem formam um zigoto diploide, que fará meiose para formar novos indivíduos. O ciclo é denominado de haplobionte haplonte, pois existe apenas um tipo de indivíduo adulto e ele é haploide.

Meiose espórica • – Quando forma esporos. Ocorre em certas algas e plantas. Nessas espécies há dois tipos de indivíduo: game-tófitos haploides, produtores de gametas e esporófitos diploides, produtores de esporos. Os gametas se fundem formando zigotos di-ploides, os quais geram indivíduos 2n que fa-rão meiose, produzindo esporos haploides. Os esporos formarão os gametófitos, fechando o ciclo. Esse ciclo é denominado de alternante ou diplobionte. Também conhecemos como alternância de gerações.

Em alguns livros didáticos, é possível encontrar a seguinte troca de termos:

“haplobionte” para • haplobionte haplonte;

“diplobionte” para • haplobionte diplonte;

“haplodiplobionte” para • diplobionte.

Essa terminologia foi debatida e tem sido con-siderada um erro de interpretação.

Indivíduodiploide (2n)

Meiose

Meiose

Gametas (n)

Zigoto (2n)

Desenvolvimento

Gametas (n)

Zigoto (2n)

Esporo (n)

Germinação

Indivíduohaploide(n)

MeioseGamética

HaplobionteDiplonte

MeioseZigótica Ciclo

HaplobionteHaplonte

Indivíduodiploide (2n)

Meiose

Zigoto (2n)

Gametas (n)Desenvolvimento

Indivíduohaploide(n)

MeioseEspórica Ciclo

Diplobionte

Vamos observar o fenômeno da meiose propria-mente dito.

A meiose, na realidade, é constituída por dois momentos. Um reducional, que é a essência do processo e o outro equacional, que completa o processo.

O momento reducional é denominado de I e o equacional de II. Assim teremos:

Divisão I

prófase Imetáfase Ianáfase Itelófase I

Meiose

Divisão II

prófase IImetáfase IIanáfase IItelófase II

Devemos lembrar que os procedimentos inter-fásicos da meiose são idênticos ao da mitose, ou seja, a célula, quando iniciar a meiose, já terá o seu material cromossômico duplicado.

Divisão I

A prófase I apresenta-se de maneira um pouco diferente do que na mitose, não só quanto a alguns fenômenos, como ao tempo.

Para efeito didático, a prófase I foi dividida em 5 subfases, que são: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.

Prófase I

Leptóteno • – Inicia-se a condensação dos cromossomos. Porém, ela não ocorre de ma-neira igualitária ao longo do cromossomo. As regiões que se condensam primeiro são denominadas de cromômeros.

Zigóteno • – Ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos por intermédio dos cromômeros. O emparelhamento é rigoroso.

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Paquíteno • – A condensação chegou ao fim e agora não é mais possível a distinção dos cromômeros. Os cromossomos homólogos estão perfeitamente emparelhados, obser-vando-se a tétrade (as quatro cromátides) do par homólogo. Pode ocorrer a sobreposição entre as duas cromátides internas do par homólogo, caracterizando-se a permutação ou crossing-over.

Diplóteno • – Observa-se com clareza que cada cromossomo está duplicado, pelo fato dos pares sofrerem um afastamento. Se ocorreu a permutação, observaremos também o quias-ma (em forma de X).

Diacinese • – Os homólogos se afastam ainda mais, terminando o quiasma; a carioteca se desmonta, permitindo a mistura do conteúdo nuclear com o citoplasma. Os pares homólo-gos se dispõem na região central.

Lembre-se de que durante todo o processo da prófase I, os fusos estão sendo montados, o nucléolo desapareceu e os centríolos se deslocam para os polos.

Metáfase I

Os cromossomos se ligam aos fusos pelos •centrômeros de tal maneira que cada homó-logo estará voltado para um polo.

Anáfase I

Os cromossomos duplicados migram para os •polos. Observa-se aqui umas das diferenças entre a mitose e a meiose: não ocorre a du-plicação do centrômero. Cada cromossomo apresentará duas cromátides, migrando duplicados.

Telófase I

Ocorre o desmonte dos fusos, o reapareci- •mento dos nucléolos e a montagem das ca-riotecas. A célula possui agora dois núcleos, iniciando-se a citocinese, dividindo o cito-plasma e gerando duas novas células.

Essas duas novas células possuem a metade da quantidade cromossômica da célula original, visto que os cromossomos não duplicaram o seu centrôme-ro e, portanto, suas cromátides não se separaram.

Às vezes, pode ocorrer um período de tempo entre a fase I e a fase II da meiose. Se existir esse período, ele será denominado de intercinese.

Divisão II

A divisão II nada mais é do que um processo semelhante à mitose, visto que agora os cromosso-mos duplicados irão duplicar o seu centrômero e, com isso, manter a quantidade cromossômica da célula, produzindo, a partir das duas células provenientes da fase I, quatro células com quantidades idênticas.

O fenômeno que pode ocorrer na prófase I denominado de permutação ou crossing-over, é de fundamental importância para o processo evo-lutivo das espécies sexuadas, visto que permite que fragmentos dos cromossomos sejam trocados entre as cromátides. Com isso, aumenta-se a re-combinação genética.

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.LEPTÓTENO ZIGÓTENO PAQUÍTENO

DIPLÓTENO DIACINESE METÁFASE I

ANÁFASE I TELÓFASE I PRÓFASE II

METÁFASE II ANÁFASE II TELÓFASE II

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Das atividades celulares citadas abaixo, a que mais 1. diretamente depende da participação do núcleo da célula é:

a respiração celular.a)

o transporte ativo.b)

a fotossíntese.c)

a secreção celular.d)

a síntese de proteínas.e)

Solução: ` E

A síntese proteica depende das estruturas celulares como os cromossomos, a partir dos quais o DNA é transcrito e traduzido.

Acerca do núcleo interfásico, assinale a alternativa 2. INCORRETA.

A cromatina que se encontra desespiralizada é de-a) nominada eucromatina.

O nucléolo verdadeiro ou plasmossomo representa b) um local de síntese de RNA ribossômico.

O nucléolo falso representa um acúmulo de hetero-c) cromatina, pois é um novelo de cromonemas.

Os cromossomos são visíveis como longos filamen-d) tos espiralizados e corados por corantes ácidos.

Solução: ` D

Os cromossomos possuem caráter ácido, logo devem ser corados com corantes básicos.

mensageiro, quarenta.a)

mensageiro, 120.b)

transportador, sessenta.c)

transportador, 120.d)

ribossômico, sessenta.e)

Solução: ` B

A codificação é feita através do RNA mensageiro. Cada aminoácido é informado por 3 nucleotídeos. Logo, 40 aminoácidos serão informados por 120 nucleotídeos.

Modernamente, utiliza-se a técnica de hibridização 5. molecular para identificar sequências conhecidas de DNA virais, pela introdução de fragmentos específicos de DNA marcado com 32P radiativo (sonda molecular). Se, no diagnóstico de determinada virose, for empre-gada uma sonda molecular com a seguinte sequência nucleotídica: AGT – TCA – GTT – ACA, a doença iden-tificada será:

hepatite A: UCA – AGU – CAA – UGU.a)

hepatite B: TCA – AGT – CAA – TGT.b)

hepatite C : TCU – UGT – CUU – TGT.c)

hepatite D : UGA – AGU – GAA – UGU.d)

hepatite E : TGA – ACT – GAA – TCA.e)

Solução: ` B

A paridade A – T, C – G demonstra que o acoplamento da sonda ocorrerá com o vírus da hepatite B.

Considere que o núcleo interfásico possua um po-3. tencial hidrogeniônico de 10-6. O núcleo terá caráter ácido, básico ou neutro?

Solução: `

Considerando que por definição pH = - log [H+] e que foi dado que [H+] = 10-6, logo teremos que: pH = -log 10-6 pH = 6, portanto o núcleo tem caráter ácido.

Uma proteína formada por quarenta aminoácidos e 4. codificada por uma molécula de RNA (1) de no mínimo (2) nucleotídeos, (1) e (2) correspondem, respectiva-mente, a:

Considerando que existem 4 bases nitrogenadas para 6. formar um códon e que elas podem ser repetidas, conseguimos 64 combinações. E se não fosse possí-vel a repetição, quantos códons diferentes poderiam ser formados?

Solução: `

4 x 3 x 2 = 24 combinações

A quantidade de DNA de uma célula somática em me-7. táfase mitótica é X. Células do mesmo tecido mas nas fases G1 e G2, devem apresentar, respectivamente, um quantidade de DNA igual a:

X/2 e Xa)

X e Xb)

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2X e Xc)

X e 2Xd)

X/2 e 2Xe)

Solução: ` A

Na metáfase mitótica o DNA ainda estará duplicado, da mesma forma que em G2 (X). Porém em G1 o material se encontrará sem duplicação, ou seja X/2.

Na divisão celular, a etapa em que ocorre emparelhamen-8. to dos cromossomos na placa equatorial denomina-se:

prófase.a)

metáfase.b)

anáfase.c)

telófase.d)

intérfase.e)

Solução: ` B

A característica da metáfase é o emparelhamento dos cromossomos no equador da célula.

o exame radiológico dos órgãos sexuais.c)

a pesquisa de hormônios sexuais femininos através d) de um exame de sangue.

a análise radiográfica da bacia.e)

(PUCPR) Analise as afirmações:2.

O daltonismo é transmitido por herança genética.I.

A hemofilia é uma herança genética ligada aos cro-II. mossomas sexuais.

O genoma humano é de 46 cromossomos.III.

Está correta ou estão corretas:

Somente I e II.a)

I, II e III.b)

Somente II e III.c)

Somente I e III.d)

Nenhuma.e)

(UFF) Numere a coluna direita, relacionando-a com 3. coluna esquerda.

Indivíduos: Quantidade de cromatinas sexuais (corpúsculos de Barr):

1 - 45, X ( ) quatro

2 - 46, XX ( ) duas

3 - 49, XXXXX ( ) nenhuma

4 - 49, XXXXY ( ) uma

5 - 47, XXX ( ) três

Assinale a opção que apresenta a sequência correta de numeração.

2, 4, 1, 3, 5a)

3, 5, 1, 2, 4b)

2, 3, 1, 4, 5c)

3, 2, 1, 4, 5d)

2, 1, 3, 4, 5e)

(UERJ) “Derrubamos a grande barreira que separava 4. os reinos animal e vegetal: a célula é a unidade da matéria viva.”

Essa afirmativa foi feita por cientistas ao descobrirem, em 1839, aquilo que lírios, águas-vivas, gafanhotos, minhocas, samambaias e humanos têm em comum.

Pode-se dizer que todas as células dos seres acima citados têm as seguintes características:

centríolo e lisossomo.a)

parede celular e mesossomo.b)

núcleo individualizado e mitocôndria.c)

material nuclear disperso e cloroplasto.d)

No ovócito de um anfíbio o processo mitótico é mais 9. lento na região denominada de polo vegetativo. Isso ocorre porque a concentração de vitelo é maior, o que aumenta a densidade. Qual a diferença entre a concentração e a densidade do citoplasma dessa célula?

Solução: `

A concentração é a relação entre a massa do soluto e o volume da solução, ou seja, a massa do vitelo em relação ao volume do citoplasma. A densidade é a relação da massa da solução (citoplasma) para o volume da solução (citoplasma).

(Unirio) Em eventos esportivos internacionais como os 1. Jogos Pan-americanos ou as Olimpíadas, ocasional-mente, há suspeitas sobre o sexo de certas atletas, cujo desempenho ou mesmo a aparência sugerem fraude. Para esclarecer tais suspeitas utiliza-se:

a identificação da cromatina sexual.a)

a contagem de hemácias cuja quantidade é maior b) nos homens.

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(Fuvest) A égua, o jumento e a zebra pertencem a 5. espécies biológicas distintas que podem cruzar entre si e gerar híbridos estéreis. Destes, o mais conhecido é a mula, que resulta do cruzamento entre o jumento e a égua. Suponha que o seguinte experimento de clona-gem foi realizado com sucesso: o núcleo de uma célula somática de um jumento foi transplantado para um óvulo anucleado da égua e o embrião foi implantado no útero de uma zebra, onde ocorreu a gestação. O animal (clo-ne) produzido em tal experimento terá, essencialmente, características genéticas:

de égua.a)

de zebra.b)

de mula.c)

de jumento.d)

das três espécies.e)

(Unirio)6.

A figura anterior representa os diferentes tipos de cromossomos humanos. Os autossomos estão numerados de 1 a 22, e os cromossomos sexuais, designados por X e Y. Sendo assim, uma célula somática do corpo de uma mulher apresenta:

22 autossomos + Y.a)

22 autossomos + XX.b)

22 autossomos + XY.c)

44 autossomos + X.d)

44 autossomos + XX.e)

(PUC-Campinas) A análise citogenética realizada em 7. várias células de um mamífero permitiu elaborar o se-guinte esquema:

Ele representa:

o fenótipo do organismo.a)

o genoma de uma célula haploide.b)

o genoma de uma célula diploide.c)

os cromossomos de uma célula haploide.d)

os cromossomos de uma célula diploide.e)

(UFF) Ao se pesquisar a função dos nucléolos realiza-8. ram-se experiências com uma linhagem mutante do anfí-bio Xenopus. Verificou-se que cruzamentos de indivíduos dessa linhagem produziam prole com alta incidência de morte – os embriões se desenvolviam normalmente e, pouco depois da eclosão, os girinos morriam. Estudos citológicos mostraram que os núcleos dos embriões ou não apresentavam nucléolos, ou apresentavam nucléolos anormais.

Conclui-se que a primeira atividade celular afetada nestes embriões foi:

o processamento do RNA mensageiro.a)

a produção de RNA mensageiro.b)

a produção de histonas.c)

a produção de ribossomos.d)

a produção de RNA polimerase.e)

(PUC-Rio) Após a fecundação, durante o desenvolvi-9. mento embrionário, células se dividem e se especia-lizam a partir de uma única célula inicial (célula-ovo), apresentando formas e funções diferentes entre si no ser formado. A diferenciação durante a embriogênese ocorre porque:

diferentes genes do indivíduo são mantidos sob a) forma de heterocromatina em diferentes células.

os mesmos genes de um indivíduo são mantidos sob b) forma de heterocromatina, em diferentes células.

diferentes células de um mesmo indivíduo têm pa-c) trimônio genético diferente.

cada um dos pais doa metade da informação gené-d) tica do indivíduo, formando-se, nas células deste, um mosaico.

(PUC-Rio) Os cromossomos são constituídos princi-10. palmente por:

fosfolipídeos.a)

proteínas.b)

ácido ribonucleico.c)

enzimas.d)

ácido desoxirribonucleico.e)

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(Mackenzie) Na célula representada a seguir, a produ-11. ção, o armazenamento e a secreção de proteínas são funções exercidas respectivamente pelas organelas:

I, III e Va)

I, II e IVb)

II, III e Vc)

I, IV e Vd)

II, III e IVe)

(UEL) Uma substância tóxica que interfira com a sín-12. tese de proteínas afetará, em primeiro lugar, a função exercida:

pelo núcleo.a)

pelos ribossomos.b)

pelas mitocôndrias.c)

pela membrana celular.d)

pelos centríolos.e)

(Cesgranrio) Sobre o esquema anterior, são feitas as 13. seguintes afirmativas:

A formação de moléculas de proteínas é uma rea-I. ção de degradação.

É através de reações de síntese que o ser vivo con-II. segue energia para a sua vida.

O conjunto das reações de síntese e degradação III. constituem o metabolismo.

A(s) afirmativa(s) é(são):

apenas a I.a)

apenas a II.b)

apenas a III.c)

apenas a I e a II.d)

apenas a II e a III.e)

(UECE) Uma célula eucarionte, que realiza síntese pro-14. teica para exportação, geralmente utiliza, como vias de direcionamento de saída dos produtos, as organelas:

retículo endoplasmático rugoso e Complexo de Golgi.a)

lisossomos e Complexo de Golgi.b)

centríolos e lisossomos.c)

retículo endoplasmático rugoso e mitocôndrias.d)

(UERJ) 15. Humano tem mais de 100 mil genes

Pesquisadores da Incyte Pharmaceuticals Inc. da Califórnia revelaram que há em torno de 140 mil genes dedicados à elaboração de proteínas que programam as células do corpo humano.

(Jornal do Brasil, 25 set. 1999.)

A síntese das proteínas, de acordo com a informação contida nos genes, ocorre por intermédio de:

polirribossomos com moléculas de RNA mensageiro.a)

enzimas presentes nas membranas do Complexo b) de Golgi.

ribossomos isolados ligados à membrana do envol-c) tório nuclear.

mensagens nas enzimas da membrana do retículo d) endoplasmático granular.

(UnB) A síntese proteica envolve um complexo de es-16. truturas celulares que trabalham harmonicamente, como mostra o esquema adiante.

Com base no esquema e em conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.

O esquema mostra a síntese proteica em uma célula )(procariótica.

Os tipos de RNA necessários para a síntese protei- )(ca em procariotos e eucariotos são essencialmente diferentes.

Na expressão de um gene eucariótico, a transcrição )(e a tradução ocorrem simultaneamente.

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Uma molécula de RNAm pode ser utilizada para a sín- )(tese concomitante de várias moléculas da proteína.

(PUCPR) Muito se comenta, ultimamente, a respeito 17. do código genético humano e de suas consequências para a humanidade. A partir desse conhecimento, a ciência poderá, enfim, conhecer qual ou quais genes codificam determinada proteína. Considerando-se que grande parte dos hormônios são proteínas produzidas por determinado tipo celular, identifique, no desenho abaixo, quais são as estruturas celulares responsáveis pela transcrição, pela síntese e pela secreção de uma proteína, respectivamente:

1, 3 e 4a)

2, 5 e 6b)

1, 3 e 5c)

1, 3 e 6d)

(PUCPR) Com relação às organelas celulares presentes 18. na figura, é correto afirmar que:

(LOPES, S. Bio. São Paulo: Saraiva,1999.)

A síntese proteica nos eucariontes depende da a) presença de ribossomos. Nos procariontes, é ne-cessária, apenas, a presença de poliribossomos.

No retículo endoplasmático não-granuloso (liso) b) ocorre a síntese de proteínas que serão utilizadas pela própria célula, no seu citoplasma.

No retículo endoplasmático granuloso (rugoso) c) ocorre a síntese de proteínas que serão secretadas pela célula.

A função do complexo golgiense (de Golgi) é ar-d) mazenar proteínas já produzidas pela célula, sem participar da biossíntese destas moléculas.

Os ribossomos participam da síntese de diversas e) biomoléculas celulares, como as proteínas, os nu-cleotídeos e os lipídeos.

Ceará joga fora opção alimentar19.

Segundo pesquisas da UFC, a cada ano, 800 toneladas de carne de cabeça de lagosta não são aproveitadas, sendo lançadas ao mar. O estudo sobre hidrólise enzimática de desperdício de lagosta, título do pesquisador Gustavo Vieira, objetiva o uso de material de baixo custo para enriquecer a alimentação de populações carentes. O processo consiste na degradação de moléculas orgânicas complexas em simples por meio de um catalisador e na posterior liofilização. O pó resultante é de alto teor nutritivo, com baixa umidade e resiste, em bom estado de conservação, por longos períodos.

(Jornal do Brasil – 27 ago. 1994.)

Com base nos processos descritos no artigo anterior, assinale a opção correta:

As moléculas orgânicas simples obtidas são glicerí-a) dios que são utilizados pelo organismo com função reguladora.

As moléculas orgânicas complexas empregadas b) são proteínas que, ao serem digeridas em amino-ácidos, são utilizadas pelo organismo com função estrutural.

O catalisador do processo é uma enzima capaz de c) degradar proteínas em monossacarídeos essen-ciais à liberação de energia para as atividades or-gânicas.

A hidrólise enzimática de moléculas orgânicas d) complexas é realizada por catalisador inorgânico em presença de água.

O alto teor nutritivo do produto é devido ao fato e) de as moléculas orgânicas simples obtidas serem sais minerais indispensáveis ao desenvolvimento orgânico.

Uma célula animal está sintetizando proteínas. Nessa 20. situação, os locais indicados por I, II e III na figura a seguir, apresentam alto consumo de:

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(I) bases nitrogenadas, (II) aminoácidos, (III) a) oxigênio.

(I) bases nitrogenadas, (II) aminoácidos, (III) gás b) carbônico.

(I) aminoácidos, (II) bases nitrogenadas, (III) c) oxigênio.

(I) bases nitrogenadas, (II) gás carbônico, (III) d) oxigênio.

(I) aminoácidos, (II) oxigênio, (III) gás carbônico.e)

(Fuvest) Assinale a alternativa 21. INCORRETA a respeito da molécula dada pela fórmula geral a seguir:

É capaz de se ligar a outra molécula do mesmo tipo a) através de pontes de hidrogênio.

Entra na constituição de enzimas.b)

Representa um radical variável que identifica dife-c) rentes tipos moleculares dessa substância.

Os vegetais são capazes de produzir todos os tipos d) moleculares dessa substância, necessários à sua sobrevivência.

Essas moléculas são unidas umas às outras nos ri-e) bossomos.

(PUC-SP) A seguir, temos esquematizado o ciclo de 22. vida de uma determinada planta terrestre.

Analisando esse ciclo e desprezando a ocorrência de mutações, pode-se prever que os componentes com a mesma constituição genética são indicados por:

I, II e IIIa)

I, II e Vb)

I, III e IVc)

II, III e IVd)

III, IV e Ve)

(PUC-SP) Os esquemas a seguir representam, de for-23. ma simplificada, três ciclos de vida apresentados pelos seres vivos:

Assinale a alternativa abaixo que apresenta corretamente o tipo de meiose observada nos ciclos I, II e III.

I - espórica; II - gamética; III - zigótica.a)

I - espórica; II - zigótica; III - gamética.b)

I - zigótica; II - espórica; III - gamética.c)

I - gamética; II - zigótica; III - espórica.d)

I - gamética; II - espórica; III - zigótica.e)

(Mackenzie)24.

No esquema acima, que representa o ciclo de vida dos vegetais I, II, III e IV, temos, respectivamente, os processos de divisão celular:

mitose, meiose, mitose e mitose.a)

mitose, mitose, mitose e meiose.b)

meiose, mitose, mitose e mitose.c)

mitose, mitose, meiose e mitose.d)

meiose, mitose, meiose e mitose.e)

(PUC Minas) Texto:25.

O ciclo celular é interrompido entre as fases G1/S e G2/mitose, e proteínas especiais controlam a evolução do ciclo celular das novas células. Entre S/G2 algumas proteínas checam possíveis falhas e erros na linha de produção, decidem se o ciclo celular avança ou é paralisado, iniciando um processo de destruição do material genético, conhecido como APOPTOSE, ou morte celular espontânea. Portanto, a inativação de qualquer um dos componentes ou operadores do sistema de checagem ou de apoptose poderia

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provocar a proliferação contínua das células e possível desenvolvimento de tumores cancerosos. Um exemplo observável das consequências de apoptoses é o descamar da pele após sua exposição prolongada à radiação solar intensa.

O esquema abaixo ilustra o texto anterior, representando o ciclo celular de células somáticas de mamíferos.

Assinale a alternativa INCORRETA.

A apoptose pode ser um mecanismo de defesa do a) organismo.

Lesões do DNA podem ativar a apoptose celular.b)

Lesões no DNA podem suprimir a apoptose.c)

Qualquer mutação que não seja corrigida pela d) apoptose produzirá câncer.

(PUC Minas) Ainda com relação ao texto e ilustração da 26. questão anterior, assinale a afirmativa correta.

O metabolismo nuclear pode ser intenso tanto em a) S quanto em G1.

Ao final de S, a célula tem o dobro de cromossomos b) do que tinha em G1.

Gc) 1 é a fase do ciclo na qual ocorre a síntese proteica.

S é uma fase do ciclo na qual o material genético, d) por estar se replicando, encontra-se mais sujeito a sofrer alterações por radiação.

(Unirio) A meiose é o processo pelo qual células di-27. ploides podem originar células haploides, objetivando a formação de células destinadas à reprodução da espécie. A meiose consiste em duas etapas consecutivas, cada uma com várias subfases sucessivas. Correlacione as etapas da meiose com suas principais características.

(I) Zigóteno da Prófase I

(II) Paquíteno da Prófase I

(III) Metáfase I

(IV) Metáfase II

(V) Telófase

(P) Reconstituição nuclear e citocinese.

(Q) Sinapse cromossômica.

(R) Formação da placa equatorial dupla.

(S) Participação dos centrômeros e separação das cromátides.

A associação correta é:

I - P; III - R; IV - Q; V - S.a)

I - Q; II - P; III - S; IV - R.b)

I - Q; II - R; III - S; IV - P.c)

I - Q; III - R; IV - S; V - P.d)

II - Q; III - S; IV - R; V - P.e)

(Fuvest) Na meiose de uma espécie de planta formam-28. se 16 tétradres ou bivalentes. Qual o número diploide da espécie?

4a)

8b)

16c)

32d)

64e)

(Unirio) A figura representa o ciclo celular e um diagra-29. ma da duração das diferentes etapas desse ciclo em determinadas células.

Quanto tempo é necessário para que essas células dupliquem o seu DNA?

2 horas e 30 minutos.a)

3 horas.b)

4 horas.c)

6 horas e 30 minutos.d)

9 horas.e)

(UFF) Examine as seguintes afirmativas referentes ao 30. ciclo celular:

Quando uma célula sai da subfase S da interfase I. apresenta o dobro de DNA.

Se a célula não estiver em processo de divisão, II. ocorre pouca atividade metabólica no núcleo inter-fásico.

Divisão celular é um processo que sempre dá ori-III. gem a duas células geneticamente iguais.

Na anáfase da primeira divisão da meiose não ocor-IV. re divisão dos centrômeros.

As células germinativas sofrem mitose.V.

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As afirmativas verdadeiras são as indicados por:

I e lla)

l e Illb)

I, IV e Vc)

II e IIId)

Il, III e Ve)

(PUC-Campinas) Meiose com formação de esporos 31. haploides ocorre no ciclo de vida de:

briófitas, de pteridófitas e de fanerógamas.a)

briófitas e de pteridófitas apenas.b)

fanerógamas apenas.c)

pteridófitas apenas.d)

briófitas apenas.e)

(UERJ) O gráfico I adiante mostra a relação entre a ve-32. locidade de crescimento da célula e seu ciclo de divisão celular, em um organismo de vida livre, como a levedura, em condições favoráveis de nutrição.

Foi testada, experimentalmente, a mesma relação em condições desfavoráveis de nutrição, obtendo-se o resultado expresso no gráfico II:

(ALBERTS, B. et al., Biologia Molecular da

Célula. Porto Alegre: ArtMed., 1997. Adaptado.)

Quanto à reação dessas leveduras a condições desfavoráveis de nutrição, podem-se perceber as seguintes consequências, respectivamente, em relação à maior massa atingida pela célula e à duração do ciclo de divisão celular:

diminui - diminui.a)

diminui - não se altera.b)

aumenta - não se altera.c)

não se altera – aumenta.d)

(Unirio) Considerando que uma espécie possua n.º de 33. cromossomos nas células somáticas 2n = 6, a célula apresentada na figura adiante evidencia estes cromos-somos em:

metáfase mitótica.a)

metáfase I.b)

metáfase II.c)

anáfase mitótica.d)

anáfase II.e)

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa que identifica 34. corretamente os cromossomos que migram para polos opostos da célula durante as anáfases da meiose e da mitose.

MEIOSE I - homólogos, MEIOSE II - irmãos, MI-a) TOSE - irmãos.

MEIOSE I - homólogos, MEIOSE II - irmãos, MITO-b) SE - homólogos.

MEIOSE I - irmãos, MEIOSE II - irmãos, MITOSE c) - homólogos.

MEIOSE I - irmãos, MEIOSE II - homólogos, MI-d) TOSE - irmãos.

MEIOSE I - irmãos, MEIOSE II - homólogos, MITO-e) SE - homólogos.

(Fuvest) Os dois processos que ocorrem na meiose, 35. responsáveis pela variabilidade genética dos organismos que se reproduzem sexuadamente, são:

duplicação dos cromossomos e pareamento dos a) cromossomos homólogos.

segregação independente dos pares de cromosso-b) mos homólogos e permutação entre os cromosso-mos homólogos.

separação da dupla-hélice da molécula de DNA e c) replicação de cada umas das fitas.

duplicação dos cromossomos e segregação inde-d) pendente dos pares de cromossomos homólogos.

replicação da dupla-hélice da molécula de DNA e e) permutação entre os cromossomos homólogos.

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(Fuvest) Quantos cromossomos existem em cada um 1. dos seguintes tipos de células humanas normais: mus-cular, nervosa, espermatozoide e zigoto? Justifique a resposta.

(Fuvest) Um estudante escreveu o seguinte em uma 2. prova: “As bactérias não têm núcleo nem DNA.” Você concorda com o estudante? Justifique.

(Fuvest) Por que a ausência de nucléolo compromete a 3. síntese de proteínas em uma célula eucarionte?

(Unicamp) Comente a frase: “Cromossomos e cromatina 4. são dois estados morfológicos dos mesmos componen-tes celulares de eucariotos”.

(Unicamp) Ribossomos são formados por RNA e pro-5. teínas, sintetizados pelos processos de transcrição e tradução, respectivamente.

Onde esses processos ocorrem na célula euca-a) riótica?

O que acontecerá com os processos de transcrição b) e tradução, se ocorrer uma inativação na região or-ganizadora do nucléolo? Justifique.

(Mackenzie)6.

O esquema acima representa um experimento realizado em amebas.

Considere as afirmativas abaixo:

A célula 4 apresentará as características genéticas I. da célula 5.

Pode-se concluir que, por serem anucleadas, as II. hemácias são células que vivem pouco tempo.

Entre outras funções, o núcleo é responsável pela III. reprodução.

Assinale:

se todas as afirmativas estiverem corretas.a)

se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.b)

se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.c)

se somente a afirmativa III estiver correta.d)

se somente a afirmativa II estiver correta.e)

(UFF) Estabeleça uma diferença entre:7.

cromossomo metacêntrico e cromossomo acro-a) cêntrico.

eritrograma e leucograma.b)

endomitose e amitose.c)

vírus e rickéttsia (quanto ao tipo de ácido nucleico).d)

eritropenia e anemia.e)

(UFSC) O núcleo é uma estrutura que coordena e co-8. manda todas as funções celulares.

Assinale a(s) proposição(ões) que apresenta(m) relações corretas entre as estruturas nucleares, sua ocorrência e características químicas ou funcionais.

Ao observamos o núcleo interfásico em microscópio )(óptico, verificamos a total compactação da cromati-na, que passa a chamar-se cromossomo.

A carioteca corresponde ao fluido em que estão )(mergulhados os cromossomos e as estruturas que formam o nucléolo.

A membrana nuclear apresenta “poros” ou “annu- )(li”, através dos quais ocorrem importantes trocas de macromoléculas entre núcleo e citoplasma.

O nucléolo, mergulhado, no nucleoplasma, está )(sempre presente nas células eucarióticas, podendo haver mais de um por núcleo.

O nucléolo é uma região de intensa síntese de RNA )(ribossômico (RNAr).

A cromatina é formada por uma única e longa mo- )(lécula de RNA, associada a várias moléculas de gli-coproteínas.

(UFSC) O cariótipo consiste na montagem fotográfica, 9. em sequência, de cada um dos tipos cromossômicos. Ele nos permite saber qual o número e qual a forma dos cromossomos de uma espécie, bem como estabelece o seu padrão cromossômico normal. A partir da análise da figura a seguir, e em relação a esse estudo, assinale V para verdadeiro e F para falso:

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o cariótipo é o “quadro cromossômico” das células )(haploides de cada espécie.

na espécie humana, os cromossomos são classifi- )(cados em 7 grupos, compreendendo 22 pares de cromossomos autossômicos, e mais um par de cromossomos sexuais que, no homem, é XY e, na mulher, XX.

para a obtenção do cariótipo, são utilizadas células )(de leucócitos em anáfase meiótica.

em fetos, normalmente a cariotipagem só deve ser )(feita quando há real suspeita de algum tipo de alte-ração cromossômica, já que as técnicas de coleta de material apresentam risco de aborto.

a partir da análise de cariótipos, informações valio- )(sas podem ser obtidas, tais como a existência de cromossomos extras ou de quebras cromossômi-cas, auxiliando no diagnóstico de certas anomalias genéticas.

a Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo )(16, e o daltonismo são exemplos de doenças de ori-gem genética que podem ser diagnosticadas atra-vés do exame cariotípico.

(Fuvest) Uma espécie de lombriga de cavalo possui 10. apenas um par de cromossomos no zigoto (2n = 2). Um macho dessa espécie, heterozigótico quanto a dois pares de alelos (Aa Bb) formou, ao final da gametogê-nese, quatro tipos de espermatozoides normais com diferentes genótipos quanto a esses genes.

Qual é o número de cromossomos e o número de a) moléculas de DNA no núcleo de cada esperma-tozoide?

Quais são os genótipos dos espermatozoides b) formados?

Por que, a partir das informações fornecidas, não é c) possível estimar a proporção em que cada um dos quatro tipos de espermatozoides aparece? Explique.

(UFF) Um aluno em sua casa, estudando eletromi-12. crografias de diferentes células, recortou o núcleo de duas células para posterior montagem em seu colégio. O núcleo de uma destas células apresentava muita eucromatina e nucléolo bem desenvolvido e, o da outra, muita heterocromatina. No dia seguinte, em sala de aula, o aluno percebeu que os citoplasmas dessas duas células também eram diferentes: um apresentava grande quantidade de organelas e, o outro, poucas. O aluno, então, sentiu dificuldade em executar a montagem porque não foi capaz de associar, com precisão, cada núcleo ao respectivo citoplasma.

Tendo em vista as informações dadas, explique como devem ser montadas estas duas células. Justifique sua resposta, levando em consideração a atividade metabólica dessas células.

(UFRJ) Para investigar a dinâmica de biossíntese de uma 13. proteína transportadora de glicose com relação às várias organelas de uma célula, um pesquisador incubou as células com um meio de cultura contendo um aminoá-cido marcado com carbono-14 (radioativo).

Após um período de incubação, o pesquisador tomou amostras das células em cultura, isolou as várias organelas e contou a radioatividade de cada uma. As organelas analisadas foram: núcleo, ribossomas, mitocôndrias e membrana plasmática.

Identifique a organela que, inicialmente, apresentou a) radioatividade mais alta. Justifique sua resposta.

Ao final do período de incubação, qual organela b) apresentou radioatividade mais alta? Justifique sua resposta.

(UERJ) O gráfico a seguir demonstra a distribuição 14. citoplasmática do número de ribossomos isolados e polirribossomas, em comparação com o número de cadeias polipeptídicas em formação durante um certo período de tempo.

(ALBERTS, Bruce et. al. Molecular Biology of the Cell.

New York: Garland Publishing, 1994, p. 239. Adaptado.)

Sabemos que os cromossomos são formados por 11. moléculas de DNA e que cada molécula é formada pela paridade de 4 bases ( A – T ; C – G ).

Se considerarmos que cada molécula possua 101000 pares de bases e que possuímos 46 moléculas de DNA, quantas bases devemos possuir?

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Defina a relação existente entre os ribossomas iso-a) lados e a formação das cadeias polipeptídicas. Jus-tifique sua resposta.

Descreva a estrutura das cadeias polipeptídicas e a b) dos polirribossomas.

(Fuvest) O esquema representa uma célula secretora de 15. enzimas em que duas estruturas citoplasmáticas estão indicadas por letras (A e B). Aminoácidos radioativos incorporados por essa célula concentram-se inicialmente na região A. Após algum tempo, a radioatividade passa a se concentrar na região B e, pouco mais tarde, pode ser detectada fora da célula.

A

Explique, em termos funcionais, a concentração a) inicial de aminoácidos radioativos na estrutura celular A.

Como se explica a detecção da radioatividade na b) estrutura B e, em seguida, fora da célula?

(Cesgranrio) Catecolaminas são substâncias sintetizadas 16. por células de eucariotos. As reações químicas que ocorrem para a síntese dessas substâncias ocorrem em diferentes células do nosso organismo como, por exemplo, células da medula adrenal e neurônios.

Reações:

Fenilalanina (1) Tirosina (2) Dopa (3) Dopamina (4) Noradrenalina (5) Adrenalina

Mat

eria

l Tirosina

hidroxilase

(2)

DOPA-

descarbo-

xilase (3)

Dopamina

- hidro-

xilase

(4)

feniletanolami-

na N - metil-

transferase

(5)

A + + - -

B + + + ++

C + + + -

D ++ ++ ++ +++

E - - - -

Legenda:

- ausente + significativo

++ intenso +++ muito intenso

O atleta Muhammad Ali ou Cassius Clay foi escolhido para a abertura dos Jogos Olímpicos de 1996, nos Estados Unidos, em Atlanta. Naquele momento, o mundo viu um indivíduo com dificuldade de movimentação, tremor das extremidades, face inexpressiva entre outros sintomas, caracterizando uma doença chamada Mal de Parkinson. Nessa doença, há degeneração de células do cérebro que sintetizam dopamina. Pela medida da atividade das enzimas da síntese de catecolaminas da tabela anterior, a que contém material de pacientes com Mal de Parkinson é:

Aa)

Bb)

Cc)

Dd)

Ee)

“Cerca de 27 milhões de brasileiros têm intolerância 17. ao leite por deficiência na produção de uma enzima do intestino.”

(Folha de São Paulo, 09 ago. 1998.)

Sobre a enzima citada no artigo, e as enzimas em geral, podemos afirmar que:

aumentam a energia de ativação necessária para a) as reações.

atuam de forma inversamente proporcional ao au-b) mento da temperatura.

são altamente específicas em função de seu perfil c) característico.

são estimuladas pela variação do grau de acidez d) do meio.

são consumidas durante o processo, não podendo e) realizar nova reação do mesmo tipo.

(UFES) Um cientista pretende determinar o local da 18. síntese e o caminho percorrido por uma macromolécula produzida por uma célula eucarionte. Para esse propósi-to, ele marcou alguns dos componentes químicos dessa molécula com enxofre radioativo (S35). Suas observações no experimento foram as seguintes:

trinta minutos após o início do experimento, a mar- •cação por (S35), na estrutura A indicada na figura acima, era intensa.

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uma hora após o início da síntese da macromolé- •cula, a intensidade máxima de marcação ocorreu na estrutura B.

uma hora e meia após o início da experiência, a mar- •cação mais intensa foi registrada na estrutura C.

Com base nessas informações, determine o nome:

da organela responsável pela síntese dessa macro-a) molécula.

das organelas indicadas em B e C.b)

do processo D, indicado na figura.c)

da substância (macromolécula) que está sendo d) produzida pela célula. Justifique sua resposta.

(UFF) O esquema a seguir representa a participação 19. de organelas no transporte de proteínas de uma célula eucariótica.

Nomeie as estruturas indicadas, respectivamente, a) pelos números 1, 2, 3, 4, e 5, identificando as or-ganelas envolvidas na síntese de enzimas lisosso-mais.

Cite uma função de cada uma das estruturas 1, 2 e 5.b)

(Unicamp) Os ribossomos são encontrados livres no 20. citoplasma, associados à superfície do retículo endo-plasmático e dentro de mitocôndrias e cloroplastos, desempenhando sempre a mesma função básica.

Que função é essa?a)

Por que alguns dos ribossomos se encontram asso-b) ciados ao retículo endoplasmático?

Por que as mitocôndrias e cloroplastos também têm c) ribossomos em seu interior?

A glicoquinase e a hexoquinase são duas enzimas que 21. reagem com o mesmo substrato, a glicose. Ambas são enzimas intracelulares que fosforilam a glicose formando glicose 6-fosfato (G6P).

Dependendo da enzima produtora, a G6P pode tanto ser degradada na via da glicólise para gerar energia quanto ser usada para síntese de glicogênio.

A glicólise ocorre nos tecidos em geral e a síntese de glicogênio ocorre principalmente no fígado. A síntese do glicogênio somente acontece quando existe excesso de glicose no sangue. Essa é uma forma de armazenar esse açúcar.

Observe a figura a seguir, que apresenta as velocidades de reação dessas duas enzimas em função da concentração da glicose. Níveis normais de glicose no sangue estão ao redor de 4mM.

Qual das duas enzimas gera G6P para síntese de glico-gênio hepático? Justifique sua resposta.

Uma proteína é formada por uma sequência de 22. 100 aminoácidos. Essa proteína é formada por 10 aminoácidos distintos entre si que são sintetizados por 4 bases nitrogenadas que formam combinações de 3 a 3.

Sabendo-se que as bases podem ser repetidas, quantas combinações são possíveis de serem formadas?

Em diversas circunstâncias, ocorre produção de água 23. oxigenada (H2O2) em nosso organismo. Na presença de íons Fe, a água oxigenada dá origem a um radical livre que ocasiona mutações no DNA. Nesse processo, a enzima catalase é importante, pois catalisa a pro-dução de H2O e O2 a partir de H2O2 Para a verificação desse fato, realizou-se um experimento constituído de vários testes, nos quais, em tubos de ensaio contendo H2O2,,acrescentaram-se diferentes materiais, conforme especificado na tabela adiante medindo-se a quantidade de O2 liberada.

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N.º do teste

Material acrescentado

Quantidade de O2 liberado (+)

I _____________ _____________

II solução de catalase +++

III1g de fígado bovíno

triturado++

IV2g de fígado bovíno

triturado+++++

V3g de fígado bovíno

triturado+++++

VIum pedaço de fígado

bovíno cozido_____________

Com base no experimento apresentado, julgue os seguintes itens.

O experimento evidencia a existência da catálise do )(fígado.

Os testes mostraram que a liberação de O )( 2 é direta-mente proporcional à concentração de enzima.

No teste VI, não ocorre liberação de O )( 2 porque o calor desnatura e, consequentemente, inativa as enzimas.

Testes de III e VI podem ser considerados como )(sendo os testes realizados para o controle do expe-rimento.

A liberação de O )( 2 cessa após um curto período de tempo por ocorrer consumo de enzima durante a reação.

(Fuvest) A figura mostra etapas da segregação de um 24. par de cromossomos homólogos em uma meiose em que não ocorreu permuta.

No início da intérfase, antes da duplicação cromossômica que precede a meiose, um dos representantes de um par de alelos mutou por perda de uma sequência de pares de nucleotídeos.

Considerando as células que se formam no final da primeira divisão (B) e no final da segunda divisão (C), encontraremos o alelo mutante em:

uma célula em B e nas quatro em C.a)

uma célula em B e em duas em C.b)

uma célula em B e em uma em C.c)

duas células em B e em duas em C.d)

duas células em B e nas quatro em C.e)

(Fuvest) As algas apresentam os três tipos básicos de 25. ciclo de vida que ocorrem na natureza. Esses ciclos diferem quanto ao momento em que ocorre a meiose e quanto à ploidia dos indivíduos adultos. No esquema a seguir está representado um desses ciclos.

Identifique as células tipo I, II e III.a)

Considerando que o número haploide de cromos-b) somos dessa alga é 12 (n = 12), quantos cromos-somos os indivíduos X, Y e Z possuem em cada uma de suas células?

(Unicamp) Considere as duas fases da meiose, de um 26. organismo com 2n = 6 cromossomos, esquematizadas a seguir e responda:

A B

Que fases estão representadas na figura A e na B? a) Justifique.

Que tipo de alteração aparece em uma das figu-b) ras? Em relação ao cromossomos, como serão as células resultantes de um processo de divisão com essa alteração?

Dê um exemplo de anomalia que seja causada por c) esse tipo de alteração na espécie humana, cujo nú-mero normal de cromossomos é 2n = 46.

(Fuvest) Um grupo de células de mesmo tecido está 27. em processo de divisão. Algumas fases desse processo estão representadas a seguir.

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Que tipo de divisão celular está ocorrendo? Justifi-a) que sua resposta.

Qual sequência de números indica a ordem em que b) acontecem as etapas sucessivas no processo da divisão?

Em que etapa(s) está(ão) ocorrendo evento(s) que c) promove(m) variabilidade genética? Justifique sua resposta.

(Fuvest)28.

A célula de um animal, esquematizada a seguir, en-a) contra-se na anáfase da primeira divisão da meiose. O que permite essa conclusão?

Utilize os contornos das figuras anteriores para re-b) presentar duas células desse animal: uma, em aná-fase II da meiose e a outra, em anáfase da mitose.

(Unicamp) Analise a seguinte figura de cromossomos:29.

Que fenômeno celular está sendo mostrado na figura?a)

Em que tipo de divisão celular ocorre esse fenômeno? b) Por quê?

Qual é a importância desse fenômeno para os seres c) vivos?

(UFRJ) Um pesquisador determinou as variações nas 30. concentrações de ADN ao longo do tempo, em células do ovário e do epitélio intestinal de um animal. As va-

riações na quantidade de ADN em cada célula nos dois casos estão registradas nas figuras 1 e 2.

Qual das figuras (1 ou 2) corresponde às células do ovário e qual corresponde ao epitélio intestinal. Justifique.

(Unesp) Criadores e sitiantes sabem que a mula (exem-31. plar fêmea) e o burro (exemplar macho) são híbridos estéreis que apresentam grande força e resistência. São o produto do acasalamento do jumento (Equus asinus, 2n = 62 cromossomos) com a égua (Equus caballus, 2n = 64 cromossomos).

Quantos cromossomos têm o burro ou a mula? Jus-a) tifique sua resposta.

Considerando os eventos da meiose I para a produ-b) ção de gametas, explique por que o burro e a mula são estéreis.

(Fuvest) Uma certa substância interrompe a divisão celu-32. lar porque impede a formação do fuso. Se adicionarmos essa substância a uma cultura de células que iniciam a mitose, em que fase a divisão será interrompida? Por que a interrupção ocorrerá nessa fase?

(Unesp) A figura a seguir representa o esquema de um 33. corte longitudinal da região de crescimento de uma raiz. As células dessa região sofrem mitoses sucessivas que garantem o crescimento do órgão.

Baseando-se na figura, responda às seguintes questões:

Quais são as células que estão em interfase?a)

Qual a célula que representa a fase seguinte àquela b) esquematizada na célula número 5?

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Que célula encontra-se em fase mais adiantada da c) divisão: a número 1 ou a número 6?

Em qual célula a mitose está terminando?d)

(UFRJ) O tecido hepático do esquema a seguir possui 34. uma célula binucleada. Isso decorre de um processo mitótico incompleto.

(LINHARES, S.; GEWANDSNADJER, F. Biologia Hoje.

São Paulo: Ática, 1998. p. 36. Adaptado.)

Identifique o evento da divisão celular que não ocorreu. Justifique.

(UFRJ) Certos produtos químicos podem bloquear a 35. divisão celular, destruindo o fuso acromático e danificando os cromossomos. Esses produtos são usados como qui-mioterápicos no tratamento de pacientes com câncer. Em geral as células cancerosas estão em constante divisão.

Apesar da quimioterapia exibir uma grande eficiência terapêutica, pessoas submetidas a ela podem sofrer efeitos colaterais, devido ao efeito dos quimioterápicos sobre as células normais.

Que tecidos humanos são mais sensíveis aos efeitos colaterais dos quimioterápicos: os tecidos epitelial e hematopoético ou os tecidos muscular e nervoso? Justifique sua resposta.

(UnB)36.

Com o auxílio do diagrama e do gráfico acima, relativos ao ciclo celular, julgue os itens a seguir.

O gráfico representa um processo importante para o )(aumento da variabilidade genética.

Na fase I, ocorre síntese de RNA. )(

Na fase III, a célula tem o dobro dos cromossomos )(que tem na fase I.

Nas células em A, está ausente o envoltório nuclear. )(

(Fuvest) Em certa linhagem celular, o intervalo de tempo 37. entre o fim de uma mitose e o fim da mitose seguinte é de 24 horas. Uma célula dessa linhagem gasta cerca de 12 horas, desde o início do processo de duplicação dos cromossomos até o início da prófase. Do fim da fase de duplicação dos cromossomos até o fim da telófase, a célula gasta 3 horas e, do início da prófase até o fim da telófase, ela gasta 1 hora. Com base nessas informações, determine a duração de cada uma das etapas do ciclo celular (G1, S, G2 e mitose) dessas células.

(Unicamp) A colchicina é uma substância de origem ve-38. getal, muito utilizada em preparações citogenéticas para interromper as divisões celulares. Sua atuação consiste em impedir a organização dos microtúbulos.

Em que fase a divisão celular é interrompida com a a) colchicina? Explique.

Se, em lugar de colchicina, fosse aplicado um ini-b) bidor de síntese de DNA, em que fase ocorreria a interrupção?

Durante a meiose sabemos que as cromátides mi-39. gram para polos opostos, permitindo a redução no número cromossomial. Se uma célula tiver 4 pares homólogos, qual a probabilidade da cromátide direita do 1.º par migrar para o mesmo pólo da cromátide esquerda do 4.º par (considere que os cromossomos ainda estão em prófase)?

(Unicamp) A figura abaixo mostra uma preparação 40. histológica corada de ponta de raiz de cebola. Que células, dentre as numeradas de 1 a 5, correspondem a intérfase, metáfase e anáfase do ciclo celular? Justifique sua resposta, considerando apenas as informações fornecidas pela figura.

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A1.

A2.

B3.

C4.

D5.

E6.

E7.

D8.

A9.

E10.

B11.

B12.

C13.

A14.

A15.

E, E, E, C16.

A17.

C18.

B19.

A20.

A21.

B22.

E23.

C24.

D25.

C26.

D27.

D28.

C29.

C30.

B31.

D32.

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D33.

D34.

B35.

Células muscular, nervosa e ovo ou zigoto são so-1. máticas, portanto possuem 2n = 46 cromossomos. Espermatozoides são gametas, portanto possuem n = 23 cromossomos.

Não, bactérias são seres procariontes, desprovidos de 2. núcleo organizado, porém possuem cromatina (DNA).

O nucléolo é um reservatório de RNA ribossômico, 3. matéria prima para a síntese dos ribossomos. Esses organoides são os responsáveis pela produção das proteínas celulares. Sem o nucléolo não há ribossomos disponíveis para a síntese proteica.

Os termos cromossomo e cromatina referem-se ao 4. material genético, ou seja, os filamentos formados por DNA e proteínas que ocorrem no núcleo. Designa-se como cromossomo o filamento duplicado e conden-sado que pode ser observado durante o processo de divisão celular. Cromatina é o conjunto de filamentos descondensados no núcleo da célula que não está se dividindo em intérfase.

5.

Transcrição no núcleo ao nível dos cromossomos e a) tradução no citoplasma ao nível dos ribossomos.

Sem a região organizadora do nucléolo não haverá b) RNA ribossômico, matéria-prima para a produção desses organoides e, consequentemente, cessará a síntese de proteínas na célula.

A6.

7.

Metacêntrico: cromossomos que possuem braços a) de mesmo tamanho. Possui centrômero em posição mediana.

Acrocêntrico: cromossomo que possui o centrôme-ro em posição subterminal ficando com um braço curto e um longo.

Eritrograma: contagem de glóbulos vermelhos (he-b) mácias ou eritrócitos).

Leucograma: contagem de glóbulos brancos (leu-cócitos).

Endomitose: duplicação cromossômica sem divisão c) celular citoplasmática. Ocorre na formação dos cro-mossomos politênicos observados nas células das glândulas salivares de drosófilas.

Amitose: duplicação celular assexuada em bacté-rias. Não há centríolos fuso ou aster e o material genético não sofre espiralização.

Vírus: são seres acelulares que possuem apenas d) um tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA.

Rickéttsia: são seres celulares e possuem os dois tipos de ácido nucleicos DNA e RNA.

Eritropenia: diminuição na produção de glóbulos e) vermelhos (hemácias ou eritrócitos).

Anemia: diminuição na produção de hemoglobina, pigmento vermelho contido nos glóbulos vermelhos.

F, F, V, V, V, F8.

F, V, F, V, V, F9.

10.

No núcleo dos espermatozoides produzidos pelo a) verme seriam observados um cromossomo e, por-tanto, uma molécula de DNA.

AB, Ab, aB e ab.b)

Os genes estão em ligação fatorial e, não dispondo c) da frequência de permutação ou da distância en-tre os citados genes, torna-se impossível prever a proporção de cada tipo de gameta formado pelo animal.

Se uma molécula tem 1011. 1000, 46 moléculas terão:

46 . 101000 4,6 . 101001

Uma das células será montada utilizando-se o núcleo 12. com nucléolo bem desenvolvido e o citoplasma com grande quantidade de organelas. Essa célula tem uma intensa atividade metabólica com elevada síntese de proteínas, uma vez que o nucléolo desenvolve-se quando sintetiza grande quantidade de ribossomos.

A outra célula será montada utilizando-se o núcleo com muita heterocromatina e o citoplasma com poucas organelas. Nesse caso, a célula tem baixa atividade metabólica devido ao fato de a heterocromatina ser inativa no que diz respeito à expressão gênica.

13.

Ribossoma. É nessa organela que ocorre a síntese a) de proteínas.

A membrana plasmática, pois é nela que acontece b) o transporte de glicose.

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14.

Em ribossomos isolados não há síntese de cadeias a) polipeptídicas. O RNA mensageiro é necessário, pois transmite a mensagem genética para a síntese dos polipeptídeos.

Polipeptídeos são formados a partir do encadea-b) mento de aminoácidos. Polirribossomos são consti-tuídos de ribossomos ligados ao RNA mensageiro.

15.

A estrutura A é o retículo endoplasmático rugoso, a) responsável pela síntese de proteínas na célula. Para a síntese, são utilizados aminoácidos como matéria-prima, o que explica sua alta concentração inicial nessa região.

As proteínas sintetizadas são transferidas para a b) estrutura B, o Complexo de Golgi, onde são proces-sadas e concentradas em vesículas de secreção.

E16.

C17.

18.

Ribossomos.a)

Complexo de Golgi e vesícula de secreção.b)

Secreção celular.c)

A célula está sintetizando proteínas através da ação d) dos ribossomos localizados no retículo endoplas-mático rugoso (A). Os polipeptídeos são transpor-tados, armazenados, processados e concentrados no Complexo de Golgi (B). Desse organoide brotam as vesículas (C) que promovem a secreção celular.

19.

1 - Retículo endoplasmático rugoso.a)

2 - Complexo de Golgi.

3 - Vesícula de secreção.

4 - Vesícula endocítica.

5 - Lisossoma.

As organelas envolvidas na síntese de enzimas li-sossomais são: retículo endoplasmático rugoso e Complexo de Golgi.

Retículo endoplasmático rugoso – síntese de prote-b) ínas ou glicosilação de proteínas ou endereçamen-to de proteínas.

Complexo de Golgi – glicosilação de proteínas ou síntese de polissacarídeos ou produção de grânu-los de secreção;

Lisossoma – digestão intracelular.

20.

Ribossomos são responsáveis pela síntese das pro-a) teínas celulares.

Os ribossomos aderidos às membranas do retícu-b) lo endoplasmático são especializados em produzir proteínas para exportação. Após a síntese, os poli-peptídeos serão transferidas ao complexo golgiense. Esse organoide se encarrega de promover a elimina-ção destas substâncias em grânulos de secreção.

Mitocôndrias e cloroplastos são organoides ci-c) toplasmáticos capazes de produzir suas próprias proteínas, já que possuem também DNA (genes) em seu interior.

A hexoquinase possui uma grande afinidade pela gli-21. cose, ou seja, ela atinge a velocidade máxima com uma concentração muito pequena de glicose. A glicoquinase exibe uma afinidade bem menor, pois somente atinge sua velocidade máxima em concentrações bem mais altas do substrato. Logo, a enzima que contribui para a formação de glicogênio hepático é a glicoquinase, pois esta somente produz G6P com máxima eficiência quando há excesso de glicose no sangue.

Combinação de quatro bases três a três com repetição 22. irá gerar 64 combinações possíveis:

4 x 4 x 4 = 64

C, E, C, E, E23.

B24.

25.

I = zigotoa)

II = esporos

III = gametas

X (esporófito): 2n = 24b)

Y e Z (gametófitos): n = 12

26.

Fig. A - Anáfase I de meiose onde se observa a a) disjução dos cromossomos homólogos.

Fig. B - Anáfase II com disjunção de cromátides.

Na fig. B não ocorreu a separação das cromátides- b) -irmãs em um dos cromossomos indicados. Esse fato leva a formação de aneuploidias, ou seja, célu-las haploides com um cromossomo a mais (n + 1) e com um cromossomo a menos (n - 1).

Síndrome de Down (2A, XX + 21 ou 2A, XY + 21) c) e Síndrome de Turner (2A, X 0)

27.

Meiose porque há disjunção de cromossomos ho-a) mólogos e crossing-over.

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3/ 4 / 1/ 2/ 5b)

Na etapa 3 observa-se o c) crossing-over, em que cro-mossomos homólogos trocam segmentos entre si, produzindo recombinações gênicas.

28.

O que permite concluir que se trata de anáfase I da a) meiose é o fato de observarmos a disjunção dos cromossomos homólogos.

Observe as figuras a seguir:b)

Essa figura representa uma árvore filogenética hipotética da evolução dos animais.

29.

O fenômeno mostrado na figura são os quiasmas a) resultantes da permutação ou crossing-over entre cromossomos homólogos.

Meiose. Nesse tipo de divisão que acontece o pa-b) reamento entre cromossomos homólogos, permi-tindo a troca de segmentos entre eles.

Recombinação entre cromossomos homólogos, c) gerando novas combinações gênicas. A variabilida-de decorrente, submetida à seleção natural, resulta na adaptação dos seres vivos ao meio.

A figura 1 corresponde ao epitélio intestinal, pois a 30. quantidade de ADN inicialmente é duplicada e volta ao valor inicial, caracterizando uma divisão celular por mitose. A figura 2 corresponde às células do ovário, pois a quantidade final de ADN é igual à metade da quantidade inicial, indicando a ocorrência da divisão celular por meiose.

31.

Os animais têm 2n = 63 cromossomos, porque são a) resultantes da união de espermatozoide, com n = 31 cromossomos, e óvulo, com n = 32 cromossomos.

Os cromossomos são de 2 espécies diferentes e, b) portanto, não ocorre pareamento dos chamados cromossomos homólogos, impossibilitando a meio-se e a gametogênese.

A interrupção acontece na metáfase, pois mesmo sem 32. os microtúbulos do fuso a cromatina atige o mais alto grau de espiralização. Não ocorreriam os períodos cor-respondentes à anáfase e telófase.

33.

3 e 4a)

8b)

6c)

8d)

A telófase da mitose não se processou, já que não houve 34. a divisão citoplasmática verificada como consequência da citocinese.

Os tecidos epitelial e hematopoético. Esses tecidos têm, 35. normalmente, alta taxa de mitose, ao contrário dos te-cidos nervoso e muscular, cujas células não se dividem ou dividem-se com menos frequência.

E, C, E, C36.

G37. 1 - 11 horas

S - 10 horas

G2 - 2 horas

mitose - 1 hora

38.

A divisão celular será interrompida na metáfase, a) pois a colchicina impede a formação das fibras do fuso acromático e, consequentemente, não ocorre-rá a separação das cromátides típica da anáfase.

A interrupção ocorreria no período G1 da intérfase, b) não ocorrendo o período S em que efetua a dupli-cação do DNA.

A probabilidade de cada cromátide migrar para uma 39. célula é de ½. Como existem duas cromátides que de-verão estar juntas ao mesmo tempo, temos o produto das probabilidades. Assim, teremos ¼ ou 25%.

Intérfase (n.º 5) – não se verifica diferenciação da cro-40. matina. Metáfase (n.º 2) – cromossomos condensados ocupando a região equatorial da célula.

Anáfase (n.º 4) – verifica-se a migração dos cromossomos para os polos das células.

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