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Page 1: O MITO BABILÔNICO DA CRIAÇÃO Originalmente escrito em cuneiformes (forma de cunha) na língua acadiana A data da narrativa original é desconhecida,
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O MITO BABILÔNICO DA CRIAÇÃO

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Originalmente escrito em cuneiformes (forma de cunha) na língua acadiana

A data da narrativa original é desconhecida, mas provavelmente composta acerca da época de Hamurabi (1728-1676aC)

As tábuas foram descobertas entre 1848 e 1878 no sítio antigo de Nínive

A versão que temos hoje foi copiada acerca do século 1100aC

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Tábua 1: A abertura da narrativa, antes da criação do universo, quando somente existia os deuses Apsu e Tiamate

Tábuas 2 e 3: Relatam como o deus-herói Marduque foi escolhido por Ea, seu pai, para lutar contra Tiamate

Tábua 4: Narra a luta entre Marduque e Tiamate

Tábua 6: A criação dos seres humanos para dar aos deuses alívio do seu trabalho e descansar.

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Quando nas alturas os céus não tinham nomes, e embaixo a terra não existia como tal, (quando) apenas o primitivo Apsu, progenitor deles (existia), (e) mãe Tiamate, que deu à luz todos eles, (quando) as suas águas misturadas, e nenhuma terra seca havia sido formada, nem um pântano podia ser visto; quando nenhum dos deuses havia sido gerado, então os deuses foram criados no meio deles (Apsu e Tiamate). Lahmu e Lahamu eles procriaram.

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Tiamate e Marduque, o mais sábio dos deuses, tomaram lugares, opondo-se mutuamente, avançaram para a batalha, e no combate aproximaram-se um do outro.

O senhor abriu a sua rede e a envolveu, o mau vento, seguindo-se-lhe, fez soprar na sua face.

Quando Tiamate abriu a boca para devorá-lo, ele fez sopra o mau vento, de forma que ela não pode fechar os lábios.

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À medida que os ventos uivantes encheram o seu ventre, este foi destendido, e ela abriu bem a boca; ele lançou uma flecha, esta rasgou o seu ventre, cortou as sua entranhas, e traspassou-lhe o coração; quando ele a havia subjugado, destruiu a sua vida. Jogou a sua caraça por terra e se colocou de pé sobre ela.

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O senhor repousou, para observar o seu corpo inanimado, para ver como ele poderia dividir o colosso e criar cousas maravilhosa. Abriu-a em duas partes como um mexilhão; metade dela, colocou no lugar formou o céu, fixou os limites e postou guardas.

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Sangue fomarei, e farei com que haja osso;

Então, estabelecerei lullu,

“Homem” será seu nome,

Sim, criarei lullu; Homem.

(Sobre ele) o trabalho dos deuses será iposto, para que estes possam descansar . . .

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SEMELHANÇASA

terra sem formaA

ordem da criaçãoA

s duas narrativas mostram predileção pelo número sete

DIFERENÇASU

ma politeísta, outra, monoteísta

Uma confunde espírito e matéria; a outra distingue

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DA EPOPÉIA DE GILGAMISH

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A narrativa babilônica data do século 7 aC

Baseada numa tradição suméria mais antiga (antes de 2000 aC)

Conta a viagem de Gilgamesh em busca da vida eterna.

Sua viagem o levou para Utnapishtim, o imortal, que explicou para Gilgamesh o que fez para obter vida eterna.

Utnapishtim contou a narrativa de um dilúvio e como ele obteve vida eterna como dádiva dos deuses após a catástrofe.

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Utnapishtim disse a Gilgamesh:

Vou revelar-te, Gilgamesh, algo oculto,e o segredo dos deuses, a ti quero contar.Churupaque, a cidade que conheces, (e) que (às margens do rio) Eufrate está,Aquela cidade é antiga, (bem como) os deuses dentro dela.Quando o coração dele levou os grandes deuses a produzir o diluvio.

Homem de Churuppak, filho de Ubar-Tutu, Derruba esta casa, constrói um navio!Desiste as possessões e conserva a alma viva!A bordo do navio recolhe a semente de todas as coisas vivas.

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Seis dias e seis noites

Sopra o vento da inundação, da forma como o vento tempestuoso do sul varre a terra.

Quando chegou o sétimo dia,

O vento sul (que carregava) o dilúvio cessou a batablha

Que havia travado como um exército.

O mar ficou quieto, a tempestade amainou, a inundação cessou.

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Quando chegou o sétimo dia, mandei e soltei uma pomba. A pomba se foi, mas voltou; não havia lugar para pousar, e ela retornou.

Então mandei e soltei uma andorinha; a andorinha se foi, mas voltou; não havia lugar para pousar, e ela retornou.

Então mandei e soltei um corvo. O covo se foi e, vendo que as águas haviam diminuído, come, voa em círculos, crocita, e não retorna.

Então soltei (todos os animais) para os quatro ventos e ofereci um sacrifício.

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Ambas narrativas

Sustentam que o dilúvio foi divinamente planejado

Sustentam que a catástrofe foi revelado ao herói do dilúvio

Relacionam o dilúvio com a corrupção da raça humana

Falam da libertação do herói e sua família

Afirmam que o herói construiu um grande barco

Indicam as causas físicas do dilúvio

Indicam a duração do dilúvio

Têm detalhes semelhantes

Descrevem atos de adoração no fim do dilúvio

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Ambas as narrativas são diametral contraste

•Em termos teológicos: politeísta vs. monoteísta

•Quanto às suas concepções morais: deuses caprichosos de caráter moral duvidoso vs. Um Deus justo

•Quanto às questões filosóficas: confusão entre espírito e matéria vs. Um Deus soberano e criador.

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