luz espírita - estudo sobre passes (autoria desconhecida)

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  • 7/22/2019 Luz Esprita - Estudo Sobre Passes (autoria desconhecida)

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    Luz Esprita

    ESTUDO SOBRE PASSES

    PALAVRAS INICIAIS

    Para se iniciar uma atividade de trabalho, qualquer que seja a modalidade deste,devemos nos preparar adequadamente para que possamos ser eficientes na execuo datarefa que nos compete realizar. Em primeira fase, devemos adquirir conhecimentos tericosque nos permitam compreender claramente o servio a ser realizado, os objetivos a seremalcanados e os recursos de que dispomos para tal atividade. Uma vez ciente desses aspectosdedicamo-nos a segunda fase que a aplicao destes conhecimentos no campo prtico. Deprincpio somos inexperientes e acanhados por no estarmos habituados a manejar aquelesrecursos e ferramentas de que dispomos. Falta-nos maturidade. Atravs da vivncia queganhamos no estgio prtico, vamos nos tornando elementos maduros e cada vez maiseficientes. O constante aperfeioamento das tcnicas prticas, embasado no aprimoramentodos conhecimentos tericos que adquirimos que destaca o trabalhador primoroso.

    Neste Curso Bsico de Passes encontraremos vrios conceitos que sero repetidosintencionalmente, para que o candidato ao trabalho de passes, se conscientize de questesque acreditamos essenciais ao seu bom desempenho, no ser apresentada nenhumanovidade, so orientaes extradas de diversas obras espritas. Aqui o passe apresenta-se nasua simplicidade e eficincia crist, sem suprfluos acrescentados pelos exageros doshomens.

    MENSAGEM DE EMANNUEL

    PASSES

    E rogava-lhe muito, dizendo :Minha filha est moribunda; rogo-te que venhas e lheimponhas as mos para que sare e viva- ( Marcos, 5:23).

    Jesus impunha as mos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da sade. Seuamoroso poder conhecia os menores desequilbrios da Natureza e os recursos para restaurar aharmonia indispensvel. Nenhum ato do Divino Mestre destitudo de significao.Reconhecendo essa verdade, os apstolos passaram a impor as mos fraternas em nome doSenhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericrdia.

    Nenhum ato do Divino Mestre destitudo de significao. Reconhecendo essaverdade, os apstolos passaram a impor as mos fraternas em nome do Senhor e tornavam-seinstrumentos da Divina Misericrdia.

    Atualmente , no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do planoinvisvel, atravs da imposio das mos. Os passes, como transfuses de foras psquicas,em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores ebeneficirios, representam a continuidade do esforo do Mestre para atenuar os sofrimentos domundo.

    Seria audcia por parte dos discpulos novos a expectativa de resultados to sublimesquanto os obtidos por Jesus junto aos paralticos perturbados e agonizantes.

    O Mestre sabe, enquanto ns outros estamos aprendendo a conhecer. necessrio,contudo, no desprezar-lhe a lio, continuando , por nossa vez , a obra de amor, atravs dasmosfraternas.

    Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o servio providencial deJesus.

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    No importa a formula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve serministrado em seu nome.

    NOES SOBRE FLUIDOS

    - EXTERIORIZAO -

    Todos vivemos em um universo constitudo de partculas, raios e ondas que noconseguimos perceber normalmente.

    A prpria matria constituda de pequenas pores chamadas tomos, que so topequenas partculas que no podem ser vistas.

    Mas , mesmo assim, sabemos, que a matria compacta que conhecemos e quecompe uma cadeira, uma mesa, um papel etc. , formada pela unio dessas partculas. Elasno so imveis, pelo contrrio, a velocidade intensa que as anima, faz com que paream estarem muitos lugares ao mesmo tempo, dando aos nossos sentidos a impresso de continuidadeda matria (lembrar as ps de um ventilador desligado, quando ento se pode passar os dedosentre elas pelos espaos vazios , o que no se consegue quando o aparelho esta ligado).

    Estamos imersos em um mundo de matria sutilizada, refinada, invisvel, porem, real, eque tem como fonte primeira, uma substncia que denominada FLUIDO CSMICOUNIVERSAL (FCU), que d todas as formas materiais j conhecidas, e, provavelmente, muitasoutras que ainda nos so desconhecidas, e tambm a energia nas variadas formas em que semanifesta.

    O Fluido Csmico Universal matria elementar primitiva, da qual as modificaes etransformaes constituem a inumervel variedade de corpos da natureza.

    O ponto de partida do Fluido Universal o grau de pureza absoluta, do qual nada podedar uma idia; o ponto oposto a sua transformao em matria tangvel. Entre os doisextremos existem inmeras transformaes as quais se aproximam mais ou menos de uma ou

    de outra. Os fludos mais prximos da materialidade e por conseguinte os menos puros,compem aquilo que se pode chamar de atmosfera espiritual terrestre. nesse meio, onde seencontram igualmente diferentes graus de pureza, que os espritos encarnados edesencarnados da Terra extraem os elementos necessrios economia de sua existncia.

    Os fluidos nada mais so que formas energticas dessa substncia primordial que operisprito automaticamente absorve do meio ambiente, transforma de acordo com o padrovibratrio espiritual em que se encontra e irradia em redor de si formando uma verdadeiraesteira psquica ou hlito mental.

    Os fluidos esto sujeitos impulso da mente do Esprito, quer encarnado oudesencarnado; o pensamento e as emoes do lhes uma determinada estrutura de maior oumenor densidade, conforme a pureza ou harmonia com que so emitidos. Quanto maiselevados so os pensamentos e as emoes, os fluidos so mais harmnicos, agradveis,luminosos, saudveis. Quanto mais inferiores mais desarmnicos, desagradveis, doentios.

    Constantemente estamos irradiando de ns o que realmente somos, e impregnandocom esse fludo particular as coisas, o ambiente, os objetos, e influindo sobre as pessoas queaceitam e assimilam essa energia.

    Educando o nosso pensamento, podemos irradiar uma quantidade maior de fluidos dequalidade superior, que metabolizamos com a nossa mente. Da a importncia de mant-lasempre em estado de elevao.

    RESUMO

    FLUDOS:Corpo cujas molculas se encontram, libertas, em estado de movimento aleatrio.FLUIDO CSMICO:Matria elementar primitiva, a qual d origem aos elementos da natureza.Encontram-se desde o estado grosseiro como matria bruta at em estado de extrema

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    pureza.Em estado etreo no uniforme; passa por inmeras modificaes que do origemaos fluidos distintos. Os Espritos os modificam para obter efeitos desejados. com opensamento e a vontade que o esprito age sobre os fluidos (esta ao pode ser consciente ouinconsciente). Ele dirige os fluidos, aglomera-os, d-lhes forma, aparncia, cor e pode at,mudar suas propriedades, como os qumicos fazem com a nossa matria.

    a grande oficina ou laboratrio da vida espiritual.

    Tudo que existe no Universo criado por Deus, no sendo esprito, Fluido CsmicoUniversal a matria elementar primitiva.

    Em estado rarefeito, difunde-se pelos espaos interplanetrios e penetra os corpos; como um oceano imenso em que tudo e todos no Universo esto mergulhados.

    FLUIDOS ESPIRITUAIS: a atmosfera dos Espritos, formado de matrias quintessenciadaderivada do fluido csmico. Pode ser de boa ou de m qualidade, dependendo do ambienteonde se encontra. Tem natureza semelhante do perisprito, razo pela qual facilmente oimpregna.

    OS ESPRITOS

    QUE SO

    Espritos so os seres inteligentes criados por Deus e que habitam o Universo, querestejam encarnados ou desencarnados.Todos ns somos espritos. Quando encarnadospossumos corpo material e corpo espiritual (perisprito). Desencarnados conservamos apenaso corpo espiritual.

    Os espritos tiveram um princpio ( no so eternos ) mas no tero fim ( so imortais ).

    Resultam da individualizao do princpio inteligente.

    A criao de espritos por Deus permanente; Deus sempre os criou, continua criandoe sempre os criar. No foram todos criados numa mesma poca, individualizaram-se emtempos diferentes e contam, pois diferentes idades.

    No grau de evoluo que ainda nos encontramos no nos permite saber tudo sobre anossa criao por Deus. Nas obras de Allan Kardec aprendemos que o princpio inteligente daCriao, est presente em todo elemento vivo. Os Espritos so criados todos iguais, simples eignorantes. Esto sujeitos lei da evoluo. Em fase primitiva, no pensam. Movem-se porsensaes. Mais tarde, so dirigidos pelo instinto, depois, pela inteligncia; e, por fim, pelarazo.

    Deus criou todos os espritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento.

    Deu a cada um deles uma misso, com o fim de esclarecer e progressivamente conduzir perfeio, pelo conhecimento da verdade e para os aproximar dele. A felicidade eternae sem perturbaes, eles encontraro nessa perfeio ...

    Os espritos no degeneram. medida que avanam, compreendem o que osafasta da perfeio. Quando o Esprito conclui uma prova, adquiri conhecimento e nomais o perde. Pode permanecer estacionrio, mas no retrogradar.

    Allan Kardec

    NATUREZA

    OS ESPRITOS SO:

    INCORPREOS: Entretanto, so alguma coisa. Sua substncia porem difere de tudo o queconhecemos sob o nome de matria e escapa inteiramente ao alcance dos nossos sentidos.

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    INDIVISVEIS: No podem se dividir para estar em dois lugares ao mesmo tempo. Maspodem dar a impresso de ubiqidade (estar em dois lugares) ao irradiarem suas foras e seuspensamentos, agindo com eles distncia, onde suas irradiaes e os efeitos que causamchegam a ser percebidos.

    FORMA : Sendo de natureza diferente da matria, o esprito no tem forma definida parans. Analisando-o pelos seu efeitos, podemos dizer que ele um claro, uma chama, umacentelha etrea.

    MOVIMENTAO : Os espritos podem movimentar-se com a rapidez do pensamento.Tambm podem percorrer mais devagar um espao, observando o caminho percorrido. Amatria (gua, fogo, ar, etc.) no constitui obstculo para o esprito embora os pouco evoludospossam ter a impresso de que ela lhes oferece empecilhos.

    PERISPRITO

    O homem formado por corpo fsico, perisprito e esprito.

    O desencarnado formado por perisprito e esprito.

    O nome perisprito foi proposto pela primeira vez por Kardec. o envoltrio do Esprito.

    QUE O PERISPRITO

    Perisprito o envoltrio semimaterial do esprito. Tambm o denominam de corpofludico ou corpo espiritual.

    ORIGEM E NATUREZA

    O perisprito tem sua origem no fluido csmico universal, retirado do mundo ou planoao qual o esprito est relacionado.

    Como o corpo de carne, matria, mas em estado diferente, mais sutil,quintessenciada; no , pois, um outro ser mas apenas um instrumento do esprito, tal comoo corpo fsico.

    FUNES

    1)Liga o esprito matria (neste como em outros mundos) e a ele serve deinstrumento para agir sobre o plano fludico ou material.

    2)Guarda os registros dos efeitos de toda ao e os envia ao Esprito, ao arquivodefinitivo de todas as passagens da entidade pelo processo evolutivo.

    3)Permite que os espritos se identifiquem e reconheam uns aos outros, no planoespiritual.

    4) o molde, a frma do ser corpreo.

    PERISPRITO E ENCARNAO

    Para o esprito encarnar: um lao fludico (que uma expanso do perisprito) se ligaao vulo fecundado e vai presidindo multiplicao das clulas, uma a uma, dirigindo aformao do corpo. Quando este se completa, esta inteiramente ligado ao perisprito, molculaa molcula .

    DURANTE A ENCARNAO:O perisprito serve de intermedirio entre o esprito e amatria transmitindo ao esprito as impresses dos sentidos fsicos e comunicando ao corpo asvontades do esprito.

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    AO DESENCARNAR: Quando o corpo morre, o perisprito dele se desprende econtinua a servir ao esprito, como seu corpo fludico que como seu intermedirio para com oplano espiritual ou material. Preexistia ao corpo e a ele sobrevive. Semeia-se corpo animal,ressurge corpo espiritual , esclarece-o Apostolo Paulo, na sua I Epstola aos Corntios (Cap.15,Vs 44). Sobrevivendo ao corpo, o perisprito vem a provar a imortalidade do esprito. ele(e no o esprito em si) que vemos nas aparies e vises; ele que serve de instrumento paraas manifestaes do esprito aos nossos sentidos.

    Geralmente, a aparncia que o perisprito guarda a da ltima encarnao. Mas elapode ser modificada ( se o esprito quiser e souber como fazer isso ), porque a substncia sutildo perisprito malevel e plasmvel.

    SUA EVOLUO: O perisprito acompanha o esprito sempre, em todas as etapas desua evoluo. Vai se tornando mais etreo, medida que o esprito se aperfeioa e eleva. Nosespritos puros, j tornou to etreo que, para os nossos sentidos, como se no existisse.

    Conforme a evoluo do esprito, seu perisprito apresentar diferente:

    PESO: que o fixa a um plano de vida espiritual em companhia dos que lhes sosemelhantes;

    DENSIDADE: que responde pela sua maleabilidade; a expanso do perisprito tanto maior quanto mais rarefeito e mais sutil ele for;

    ENERGIA:que se revela na luminosidade e irradiao, maior quanto mais evoludofor o esprito. Da a expresso esprito de luz, significando esprito que j apresentaconsidervel grau de evoluo.

    Espritos inferiores tem perisprito mais grosseiro e, por isso, ficam imantados aomundo que habitam, sem poderem alar a planos mais evoludos. Alguns chegam a confundirseu perisprito (de to grosseiro que ) com o corpo material e podem experimentar sensaescomparveis s do frio, calor, fome, etc.

    Os espritos superiores, ao contrrio, podem livremente ir a outros mundos, fazendomodificaes em seu perisprito, para adapt-lo ao tipo fludico do mundo aonde vo.

    CORDO FLUDICO

    O cordo fludico funciona, para servirmos de uma comparao, como um cordoumbilical para o feto. um lao prendendo o corpo espiritual (perisprito) ao corpo fsico, sque extremamente flexvel e expansvel, o qual serve para manter o esprito jungido ao corpo.Tanto que, o dito cordo serve para nos identificar no plano espiritual como encarnadosquando para ali vamos em desprendimento (ex.: pelo sono ou desdobramento medinico).

    Durante o sono esse lao se afrouxa e na morte ele rompido.

    CHAKRAS

    CHAKRAS, SO ACUMULADORES E DISTRIBUIDORES DE ENERGIAS, LOCALIZADOSNO PERISPRITO. POR ESTES CENTROS VITAIS QUE O NECESSITADO ABSORVE AS

    ENERGIAS PELO PASSE.

    CHAKRA :palavra de origem snscrita que significa RODA.

    CENTROS DE ENERGIA Conforme j conhecido, o nosso corpo de matria rarefeitaest intimamente regido por sete centros de fora que se conjugam nas manifestaes dos

    plexos (entrelaamentos de muitas ramificaes de nervos ou filetes musculares, vasculares,etc....), e que vibrando em sintonia uns aos outros ao influxo do poder diretriz da mente,estabelecem para nosso uso, um veculo de clulas eltricas, que podemos definir como

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    campo eletromagntico no qual vibra o pensamento. Nossa posio mental determina o pesoespecfico de nosso envoltrio espiritual.

    Analisando a fisiologia do perisprito, classificamos os principais centros de fora comosegue:

    Centro Coronrio

    Considerado pela filosofia hindu como sendo o ltus de mil ptalas, dada a suaimportncia e alto potencial de radiaes, pois nele assenta a ligao com a mente fulgurante,sede da conscincia. Este centro recebe em primeiro lugar os estmulos do Esprito,comandando os demais centros, todavia em regime de independncia. Opera em atividadesncrona e sintonizada com o centro cerebral. Administra o veculo de exteriorizao,utilizando-se do centro cerebral donde recolhe estmulos, transmitindo por sua vez impulsos eavisos, ordens e sugestes mentais aos rgos e tecidos, clulas e implementos do corpo peloqual se expressa atravs de um conjunto de ncleos do diencfalo, possui no tlamo um vastosistema de governana do esprito.

    Atravs deste verte o pensamento ou fluido mental, por secreo sutil, no do crebro,mas da mente.

    Dele emanam as energias de sustentao do sistema nervoso e manuteno orgnica.

    No corpo fsico correspondente ao plexo coronrio.

    Centro Cerebral ou Frontal

    Ligado ao Centro Coronrio, que ordena a percepo de variadas espcies como aviso, a audio, o tato, e os processos de inteligncia que esto ligados Palavra, Cultura, Arte, ao Saber. Comanda tambm o ncleo endcrino referente aos poderes psquicos.

    No corpo fsico corresponde ao plexo frontal.

    Centro Larngeo

    Preside os fenmenos vocais, as atividades das glndulas do timo,tireide eparatireide.

    No corpo fsico corresponde ao plexo larngeo.

    Centro Cardaco

    Sustenta o servio da emoo e equilbrio geral. No corpo fsico corresponde ao plexo

    cardaco.

    Centro Esplnico

    Regula a distribuio e a circulao de recursos vitais. No corpo fsico situa-se no bao,no plexo mesentrico.

    Centro Gstrico

    Responsabiliza-se pela penetrao de alimentos e fluidos em nossa organizao. Nocorpo fsico corresponde ao plexo solar.

    Centro Gensico

    Localiza-se no santurio do sexo. Atua como modelador de formas e estmulos.

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    Desarmonia Dos Centros De Foras

    De maneira direta nosso agir e nosso pensar desequilibrados fazem surgirdesarmonias nos centros de foras.

    A prece e os passes so veculos intercessrios, embora dos mais teis, noso a base real do reequilbrio e da rearmonizao dos centros de fora.

    Rearmonizar os centros de fora, portanto, reformar-se moralmente, agindode maneira crist em todos os momentos da vida.

    Tal seja a viciao do pensamento, tal ser a desarmonia no centro de fora, quereage em nosso corpo a essa ou quela classe de influxos mentais (Andr Luiz)

    AURA

    Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos serevestem de um halo halo energtico que lhes corresponde natureza. A aura portanto, irradiao provinda da vitalidade dos tecidos vivos tanto vegetais quanto

    animais. Este fato pode ser comprovado cientificamente pelas fotos Kirlian, ondeexperincias realizadas, demonstram que a aura envolve corpos celulares de vegetais eanimais, e que esta irradiao est diretamente ligada atividade celular, forte e radianteem uma folha viva, por exemplo, e enfraquece e definha medida que a atividade celulardesta reduz.

    No homem, contudo, semelhante projeo surge profundamente enriquecida emodificada pelos fatores do pensamento contnuo que, em se ajustando s emanaes docampo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade o conhecido corpo vital ou duploetreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.

    Com os seus pensamentos e sentimentos habituais, o esprito (encarnado ou no)influi sobre os fluidos do seu perisprito e lhe d caractersticas prprias. Est sempre

    emanando esses fluidos, que o envolvem e acompanham em todos os movimentos. a suaaura, a sua atmosfera individual .

    (...) A temos, essa conjugao de foras fsico-qumicas e mentais, a aurahumana, peculiar a cada indivduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que pareceemergir dele, maneira de campo ovide, no obstante a feio irregular em que seconfigura, valendo por espelho sensvel em que todos os estados da alma se estampamcom sinais caractersticos e em que todas idias se evidenciam, plasmando telas vivas(...).

    Fotosfera psquica, entretecida em elementos dinmicos, atende cromticavariada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em

    cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras oudeprimentes.

    Isso porque exteriorizamos (...) o reflexo de ns mesmos, nos contatos dopensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ourepulses,Luz Espritafundamentais.Andr Luiz.

    Sintonia e Brecha

    Pelo modo de sentir e pensar estabelecemos um ajuste de comprimento de ondavibratria entre ns e os que pensam e sentem iguais a ns; ou seja, entramos em sintoniacom eles produzimos um certo tipo de fluidos e os espritos que produzem fluidos semelhantespodero, ento combinar seus fluidos com os nossos.

    Quando oferecemos sintonia e combinao de fluidos para o mal, estamos dandobrecha aos espritos inferiores.

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    Vigilncia e orao evitam ou corrigem a influncia negativa de outrossobre nsou de ns sobre outrem.

    A nossa aura, quando equilibrada, saudvel, brilhante, se constitui num escudo quenos defende das irradiaes inferiores, como, por exemplo, pensamentos de inveja, cime,vingana, dio, etc. que esto contidos no espao que nos circunda, em formas de ondasmentais, prontas a alimentarem poderosamente o nosso campo energtico, se sintonizarmoscom elas.

    A nossa aura nos defende tambm da interferncia de Espritos inferiores, repelindo asua nefasta influncia a qual, entre outros prejuzos, podem nos provocar doenas no corpoespiritual e, depois, no corpo fsico, ou se ligarem a ns em processos obsessivos de todaespcie. Salvador Gentile.

    Obsesso

    A obsesso s se instala quando o obsessor encontra no obsidiado fraquezasmorais que possam serexploradas, so os pontos fracos da personalidade.

    No corpo humano, uma doena s aparece quando h uma fragilidade no organismo

    fsico. Na rea psquica, o indivduo, se estiver fraco moralmente, estar sujeito a obsesso.

    Conhecendo as fraquezas do obsedado, o Esprito obsessor vai aos poucos obtendodomnio mental sobre ele. Se a obsesso se alastrar, e no for tratada em tempo hbil, haverum aumento progressivo da afinidade fludica entre o obsessor e obsedado.

    Desintoxicao Fludica Feita Pelos Nossos Protetores Espirituais

    H pessoas que procuram o sofrimento, a perturbao, o desequilbrio, e razovelque sejam punidas pelas conseqncias de seus prprios atos. Quando encontramos enfermosdessa condio, salvamo-los dos fludos deletrios em que se envolvem por deliberaoprpria, por dez vezes consecutivas, a ttulo de benemerncia espiritual. Todavia, se as dez

    oportunidades voam sem proveito para os interessados, temos instrues superiores paraentreg-los a sua prpria obra, a fim de que aprendam consigo mesmos.

    Podemos alivi-los, mas nunca libert-los.(do livro Missionrios da Luz de AndrLuiz).

    O PASSE

    INTRODUO

    O passe esprita simplesmente a imposio das mos, usada e ensinada por Jesus,como se v nos Evangelhos.

    Quem admite hoje o fenmeno magntico, por novidade, se esquece naturalmente deque, no Egito dos Ramss, velho papiro trazido aos nossos dias j preceituava quanto aomagnetismo curativo: Pousa tua mo sobre o doente e acalma a dor, afirmando que a dordesaparece.

    Sculos transcorreram, at que ele adquirisse extensa popularidade com asdemonstraes de Mesmer e atravessasse, tmido o prtico da experimentao cientfica compersonalidades marcantes, quais James Braid e Durand Gross, Charcot e Lebeault.

    Nos tempos atuais tem cabido ao Espiritismo, na sua feio de Consolador Prometido,conservar e difundir largamente essa modalidade de socorro espiritual, embora as crnicasregistrem semelhantes atividades no seio da prpria Igreja, atravs de virtuosos sacerdotes. OsCentros Espritas convertem-se, assim numa espcie de refgio para aqueles que noencontram na teraputica da Terra o almejado lenitivo para seus males fsicos e mentais.

    TIPOS DE PASSE

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    A ao magntica pode produzir-se por diversas maneiras:

    Pelo Magnetismo Humano Pelo Magnetismo Espiritual Pela Ao Conjunta dos Dois

    1 Pelo Magnetismo Humano

    - Pelo prprio fluido do magnetizador, o magnetismo propriamente dito, oumagnetismo humano cuja ao subordinada potncia e sobretudo qualidade do fluido.

    (Todo magnetizador pode tornar-se mdium curador, se souber fazer-se assistir porbons Espritos. Neste caso os Espritos lhe vem ajudar, derramando sobre ele seu prpriofluido, que pode decuplicar ou centuplicar a ao do fluido puramente humano. Allan Kardec).

    2 Pelo Magnetismo Espiritual

    - Pelo fluido dos Espritos que atuam diretamente e sem intermediao sobre umencarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonamblicoespontneo, seja para exercer sobre o indivduo uma influncia fsica ou moral qualquer. omagnetismo espiritual, cuja qualidade est em razo das qualidades do Esprito.

    3 Pela Ao Conjunta do Humano e Espiritual

    - Pelo fluido que os Espritos derramam sobre o magnetizador e ao qual serve decondutor. o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se assim o quisermos, humano-espiritual.O fluido espiritual combinado com o fluido humano, d a este ltimo as qualidades que lhefaltam. O auxlio dos Espritos, em tais circunstncias, por vezes espontneo, porm commais freqncia provocado pelo apelo do magnetizador, que pela prece funciona como umainvocao assistncia dos bons espritos. Como menciona Andr Luiz no livro Evoluo emDois Mundos, o passe pode ser compreendido como sendo a emanao de fora mental pelaalavanca da vontade: Convm lembrarmos que, em qualquer dessas modalidades, o passe

    procede sempre de Deus. Essa certeza deve contribuir para que o mdium seja uma criaturahumilde, cultivando sempre a idia de que um simples intermedirio do Supremo Poder, nolhe sendo lcito, portanto, atribuir a si mesmo qualquer mrito no trabalho. Qualquer expressode vaidade, alm de constituir insensatez, significa comeo de queda.

    Mais informaes consultar o O Livro dos Mdiuns de Allan Kardec :captuloMdiuns Curadores, item 175.

    COMO SE PROCESSA O PASSE

    Assim como a transfuso de sangue representa uma renovao das foras fsicas, opasse uma transfuso de energias psquicas, com a diferena de que os recursos orgnicos

    so retirados de um reservatrio limitado, e os elementos psquicos o so do reservatrioilimitado das foras espirituais.

    O revigoramento orgnico, pelo processo da transmisso fluidoterpica de naturezaespiritual ou magntica, consegue no metabolismo do obsediado, o mesmo resultado que oorganismo fsico logra, quando debilitado recebe a dosagem do plasma ou da simplestransfuso de sangue. O passe estimula os glbulos do sangue tanto os vermelhos como osbrancos que passam a trabalhar pela vitalidade e elaborao da medula ssea de novoscontingentes para a manuteno e substituio paulatina dos implementos celulares doorganismo.

    Todos, com maior ou menor intensidade podem prestar o auxlio do passe.Demonstrada a disposio fiel de cooperar a servio do prximo, a Espiritualidade Superior

    orienta indiretamente o voluntrio. So muito raros, porm, os companheiros que demonstramo intuito de servir espontaneamente, muitos no obstante bondosos e sinceros, aguardam amediunidade curadora como se ela fosse um acontecimento miraculoso em suas vidas e noum servio do bem, que solicita do candidato um esforo laborioso no comeo. Os

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    companheiros que se propem ao trabalho do passe levados pelos interesses de aquisiessagradas do bem, podem esperar incessante progresso de suas faculdades radiantes, no spelo esforo prprio, seno tambm pelo concurso do Mais Alto, de que se faz merecedor.Uma vez conseguido essas caractersticas bsicas, o candidato ao servio precisa considerar anecessidade de sua elevao urgente, para que suas obras se elevem no mesmo ritmo. necessrio equilibrar-se no campo das emoes, da alimentao suficiente e equilibrada. Olcool e os txicos operam distrbios nos centros nervosos, modificando certas funespsquicas, anulando os melhores esforos na transmisso de elementos regeneradores e

    salutares.

    TCNICA DO PASSE

    A transmisso do passe dispensa qualquer recurso espetacular. Os elaboradores edivulgadores de tcnicas do passe no sabem o que fazem. A tcnica do passe no pertencea ns, mas exclusivamente aos Espritos Superiores, s eles conhecem a situao realdo paciente, as possibilidades de ajud-lo em face de seus compromissos nas provas, anatureza dos fluidos de que o paciente precisa e assim por diante. Os mdiuns vivem a vidaterrena e esto condicionados na encarnao que merecem e de que necessitam. Nada sabemda natureza dos fluidos, da maneira apropriada e eficaz de aplic-los, dos efeitos diversos queeles podem causar. Na verdade, o mdium s tem uma percepo vaga, geralmenteepidrmica dos fluidos.

    obrigao do trabalhador consciente preparar-se atravs do estudo para que sejacada vez mais til e eficaz nos servios a que se proponha realizar. importante ponderar,contudo, que em qualquer setor de trabalho, a ausncia de estudo significa estagnao. Esteou aquele cooperador que desista de aprender, incorporando novos conhecimentos, condena-se fatalmente s atividades de subnvel.

    COMO DEVE SER DADO O PASSE ?

    Podemos resumir dizendo que

    1)Basta a imposio das mos sobre a cabea do enfermo ou, admissvel, osPASSES LONGITUDINAISa que se refere Andr Luiz em vrias obras suas :

    PASSES LONGITUDINAIS:Conhecida esta tcnica de valor e praticidadeinquestionveis, ponhamo-la em prtica, posto que seu uso to reconhecido e aceito,mesmo no passe esprita, quanto a prpria imposio de mos.

    Para melhor compreenso deste assunto, vamos agora explicar oPASSEMAGNTICO LONGITUDINAL :O assistido dever ficar, de preferncia, sentadocomodamente frente do magnetizador, que de p, impor as suas mos espalmadas,distante cerca de 15 centmetros da cabea do magnetizado, atuando sobre seu ChakraCoronrio durante alguns segundos, depois desc-las lenta e subseqentemente para o CentroFrontal, para o Centro Larngeo, Centro Cardaco, o Centro Esplnico, o Centro Gstrico ,e

    finalmente o Centro Gensico, ao final do percurso devemos afast-las do magnetizado efech-las de modo que elas fiquem paralelas ao corpo do magnetizador (sem necessidade,contudo, de faz-lo com fora ou contrao muscular, nem ficar a sacudi-las), tornar asmesmas ao ponto onde vai ser reiniciado o percurso e s a reabri-las. Este movimento podeser feito algumas vezes. H necessidade de se fechar as mos a fim de que psiquicamente,por reflexo fisiolgico se interrompa a perda ou fuga fludica. Insistimos seja notado que aquiestamos tratando de fludos anmicos e no espirituais. Os braos estendidos normalmente,sem nenhuma contrao e com a necessria flexibilidade para executar os movimentos(Michaelus)O Centro Coronrio vibra em maior intensidade, o que lhe d maior poder decaptao fludica, e quanto os demais lhe so, de todo, subseqente. A corrente fludicapercorre o soma, naturalmente, de cima para baixo (a nvel de Centros de Fora). Portanto ascaptaes fludicas por ocasio do passe se verifica no sentido cabea/ps.

    2)Os Espritos Amigos sabem melhor do que ns qual o rgo necessitado deenergias reparadoras.

    3)No preciso nenhuma regra especializada.

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    4)No necessrio nenhum gesto especial (ou movimentos convencionados). dese ver que, fundamentalmente, os resultados do passe no dependem especificamente daforma como ele aplicado e sim daquele que o est aplicando e da participao, muitas vezes,dos Espritos. Apesar disso, no se pode deixar de apreciar o fato da doutrina atribuir suaprtica o carter de simplicidade. A padronizao do passe traz um perigo muito grande: o demecanizar os passistas, desviando deles a importncia da concentrao e da sua prpriaparticipao na aplicao em si. Mas no s. Na verdade, se o passista no possuir umaconscincia clara do assunto, ele poder se transformar num rob, num autmato, dando a

    entender para os que no possuem conhecimento esprita, que a doutrina est condicionada adeterminados rituais, quando na verdade ela contra toda e qualquer atitude que possaembotar a mente. Quanto aos resultados em si, ningum, em s conscincia poder afirmarque o passe padronizado no tem efeito nenhum ... O Movimento Aliana, fundado por EdgarArmond, no deveria adotar o passe com gestos, pois centraria as orientaes de seu prpriofundador no seu livro Mediunidade na pagina 168 do Captulo sobre Passes, adotado nasEscolas de Mdiuns do Movimento Aliana, quando ele diz nesta orientao, aqui de plenoacordo com Kardec:

    Disso decorre que toda exterioridade, toda encenao de que se revestir aaplicao (do passe) deve ser banida como intil. Uma simples imposio de mos,muitas vezes, basta para se obter o efeito desejado, porque esse efeito no reside nogesto, na mecnica da aplicao, mas no desejo sincero que tem o operador de aliviar o

    sofrimento do doente.

    DISPOSIO DO PASSISTA E DO PACIENTE

    Como j vimos, o passe modalidade de socorro, ao fludica de amor. Para seaplicar o passe, faz-se necessrio atender algumas recomendaes bsicas, a fim de que seobtenham os resultados almejados. Ao passista solicita-se a harmonia ntima, pensamentoelevado mentalizando o Plano Superior, atravs da prece e vontade dirigida ao auxlio donecessitado. A f consciente, o pensamento firme e continuado no propsito de servir, socondies fundamentais.

    Cabe-nos a pergunta de qual o nmero de passes que se pode aplicar ?

    No existe nmero ou limite para a quantidade de passes que podemos aplicar.Convm lembrar assim que a quantidade de passes transmitidos poder levar o mdium a umcansao fsico mas nunca exausto fludica, se o trabalho for bem orientado pois a reposiode fludos se d automaticamente, medida que o mdium vai atendendo aos necessitados.

    Ao paciente, por outro lado, requisita-se receptividade, f e confiana no auxlio doMais Alto, e a mente em prece renovadora. Conforme nos conta Andr Luiz em seu livro NosDomnios da Mediunidade, a eficcia do passe est diretamente ligada ao estado de confianado paciente, sem a qual as irradiaes magnticas no penetram o veculo orgnico, trazendoo medicamento adequado ao alvio do paciente.

    importante lembrar que, para o bom andamento do trabalho, faz-se imprescindvel aexperincia, o horrio, a segurana e responsabilidade do servidor. A Lei no podemenosprezar as linhas da lgica.

    PASSE FORMAS DE APLICAO

    Antes de quaisquer consideraes a respeito das formas de aplicao do passe,convm lembrar que o passista deve, em primeiro lugar, preparar-se convenientemente,atravs da elevao espiritual, deve encarar a transmisso do passe como um atoeminentemente fraternal, doando o que de melhor tenha em sentimentos e vibraes.

    A transmisso do passe se faz pela vontade que dirige os fluidos para atingir os finsdesejados. Da, concluir-se que antes de quaisquer posies, movimentos ou aparatosexteriores, a disposio mental de quem aplica e de quem recebe o passe, mais importante.Deve-se, na transmisso do passe, evitar condicionamentos que j se tornaram usuais masque unicamente desvirtuam a boa prtica esprita. Destacamos, a seguir, aquilo que oconhecimento da mecnica dos fluidos j nos fez concluir :

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    No h necessidade do toque, de forma alguma ou a qualquer pretexto, no paciente,para que a transmisso do fluido ocorra. A transmisso se d de aura para aura. Oencostar de mos em quem recebe o passe causa reaes contrrias boa recepodos fluidos e, mesmo, cria situaes embaraosas que convm prevenir.

    A Imposio de mos, como o fez Jesus, o exemplo correto de transmitir o passe.(Esse Centro Coronrio, recebe em primeiro lugar os estmulos do Esprito,comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime deinterdependncia). O Centro Coronrio supervisiona, ainda, os outros centros vitais

    que lhe obedecem ao impulso ... (Andr Luiz). Os movimentos que gradativamente foram sendo incorporados forma de aplicao do

    passe criaram verdadeiro folclore quanto a esta prtica esprita, desfigurando averdadeira tcnica. Os passistas passaram a se preocupar mais com os movimentosque deveriam realizar do que com o dirigir seus pensamentos para movimentar osfluidos.

    No h posio convencionada para que o beneficiado deva postar-se para que haja arecepo dos fluidos (pernas descruzadas, mos em concha voltadas para o alto, etc).O importante a disposio mental para captar os fluidos que lhe sotransmitidos e no a posio do corpo.

    O mdium passista transmite fluido, sem a necessidade de incorporao de um espritopara realizar a tarefa. Da decorre que o passe deve ser silencioso, discreto, sem obalbuciar de preces, a repetio de chaves ou orientaes guisa de palavras

    sacramentais. O passe deve ser realizado em cmara para isso destinada, evitando-se o

    inconveniente de aplic-lo em pblico, porque, alm de perder em grande parte seupotencial pela v curiosidade dos presentes e pela falta de harmonizao do ambiente,foge tambm tica e discrio crists. A cmara de passes fica constantementesaturada de elementos fludico-espirituais, permitindo um melhor atendimento aosnecessitados e eliminando fatores de disperso de fluidos que geralmente ocorre nopasse em pblico.

    Deve-se evitar os condicionamentos desagradveis, tais como : estalidos de dedos,palmas, esfregao de mos, respirao ofegante, sopros, etc.

    Antigamente, quando se acreditava que o passe era simplesmente transmissomagntica, criaram-se certas crendices que o estudo da transmisso fludica desfez,tais como: necessidade de dar-se as mos para que a corrente se estabelecesse;alternncia dos sexos para que o passe ocorresse; obrigao do passista de livrar-sede objetos metlicos para no quebrar a corrente etc.

    Estamos mergulhados num mar imenso de fluidos e o mdium, medida que d opasse, carrega-se automaticamente de fluidos salutares. Portanto, nada mais quesimples condicionamento a necessidade que certos mdiuns passistas apresentam dereceberem passes de outros mdiuns ao final do trabalho, afirmando-se desvitalizados.Poder haver cansao fsico, mas nunca desgaste fludico, se o trabalho for bemorientado.

    O passe deve ser dado em ambiente adequado, no Centro Esprita. Evitar o passe adomiclio para no favorecer o comodismo e o falso escrpulo dos que no querem servistos numa casa esprita porque isso abalaria sua posio social. Somente em casosde doena grave ou impossibilidade total de comparecimento ao Centro que o passe

    dever ser dado, por uma pequena equipe, na residncia do necessitado, enquantoperdurar o impedimento que o mantm sem condies de comparecer Casa Esprita. A transmisso do fludo deve ser feita de pessoa a pessoa, devendo-se evitar prticas

    esdrxulas de dar-se passes em roupas, toalhas e objetos pertencentes ao paciente,bem como no h necessidade alguma de levar-se a sua fotografia para que sejaatendido a distncia.

    No existe um nmero padronizado de passes que o mdium poder dar, acima doqual ele estar prejudicando-se. A quantidade de passes transmitidos poder levar omdium a um cansao fsico mas nunca exausto fludica, se o trabalho for bemorientado, pois a reposio de fluidos se d automaticamente medida que o mdiumvai atendendo os que penetram a cmara de passes.

    Convm lembrar que os fluidos espirituais transmitidos pelos desencarnados passistascircula primeiramente na cabea dos mdiuns (Centro Coronrio e Frontal), conforme

    explica Andr Luiz no livro Nos Domnios da Mediunidade, desnecessrio, portanto,que os mdiuns ergam os braos para captarem fluidos. O pensamento influi demaneira decisiva, na doao de princpios curadores.

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    Aos que participam ou visitam a Casa Esprita, no h obrigatoriedade de tomarpasses. Ora, a proposta generosa pois deixa ao arbtrio de cada um receb-lo, ou

    no.

    Noh escala de valores para os passes, uns diferentes dos outros : o COMUM e oESPECIAL.

    QUANDO O MDIUM NO DEVE APLICAR PASSES

    a)Quando no se sentir confiante;

    b)Quando estiver nutrindo sentimentos negativos e no conseguir super-los;

    c) Quando tiver vcios como o uso regular de alcolicos, txicos, alimentar-sedesregradamente ou usar prticas que promovam desgastes fsicos exaustivos edesnecessrios. Se fumar, diminuir o hbito no dia de trabalho de passes; combatergradativamente este vcio at elimin-lo de todo, para o aperfeioamento do servio de passes;

    d)Quando estiver com e estmago muito cheio ou aps ter se alimentado de maneirapesada;

    e) Quando submetido a tratamento que prescreva medicamentos controlados(especialmente aqueles que agem no sistema nervoso central);

    f) Quando em idade avanada e com visvel esgotamento fludico ou portandodeficincias orgnicas impeditivas;

    g)Quando se criana ou muito jovem ainda;

    h)Quando se encontrar estafado fsica e ou mentalmente;

    i)O passe no deve ser aplicado a qualquer momento, indiscriminadamente, e porqualquer motivo.

    CURA PELA COR (CROMOTERAPIA)

    No que diz respeito ao de certas luzes (laser, infravermelho, ultravioleta, Raios X eGama, etc...) no organismo humano, no h como deixar de reconhecer-se no apenas suaao como sua eficincia em vrias modalidades de tratamento orgnico; igualmente, atonalidade de certos ambientes so mais calmantes, enquanto outros transmitem a sensaode quentura, aflio, agitao. Fato que, por ressonncia, intensidade ou variao trmica, ascores, sob determinadas condies, influem em nossos nveis de comodismo e irritabilidade.

    Entretanto uma ponderao de Andr Luiz nos deixa aberto o horizonte para a visualizao deuma boa compreenso: Semelhantes notas (sobre luz e as cores) oferecem ligeira idia datranscendncia das ondas nos reinos do Esprito, com base nas foras do pensamento. Ouseja a mente volta a ser a base de tudo, inclusive das cores. O que isso pode representar?

    Se por um lado as cores, como acima explicado, podem atuar fisicamente em favor (oucontra) nosso organismo, no sero suas projees mentais, ou por vontade de se produzir talou qual cor ideoplasticamente, que iro definir nossa melhora, mas, sim as conseqncias dossentimentos humanos (no caso dos passistas que, dotando de cores as emisses fludicas, nosalcanaro). Ocorre que, como sabemos, pensamento matria e como tal se expressa, aindaque de forma extremamente sutil e at indecifrvel -a nvel do nosso conhecimento atual- , pormeio de vibraes. Por vezes so percebidas essas vibraes pelas cores que adquirem, semfalar que o fludo, em si, matria mais ou menos grosseira.

    O prprio Edgard Armond, maior defensor no meio esprita da cromoterapia, j nosafirmou que os raios fludicos luminosos tem cores que variam segundo as condies morais

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    de cada um, com isso deixando evidente serem as cores uma CONSEQNCIA e no umaCAUSA ...

    ... As cores como elementos fsicos- , por seus fins especficos, estudados epraticados pela CINCIA, so ferramentas de reconhecido valor, no entanto, simplesmenteprojetadas para mudar um clima moral, tonificar perisprito ou subverter a ordem dafluidoterapia, so destitudas de comprovaes efetivas; alm de antidoutrinrias, tal simplismodesvia o sentido real da reforma ntima a que cada um de ns estamos diuturnamente

    convidados a promovermos. Jacob de Melo.

    RESULTADOS

    Partindo da definio do passe que a transfuso de foras ou energias psico-espirituais de uma criatura para outra, fica fcil entendermos quais os seus resultados.

    Temos um receptor, um doador e preciso considerar o elemento intermedirio que o fludo. Os encarnados e desencarnados vivem mergulhados em um meio comum, aatmosfera fludica derivada do Fluido Csmico Universal, que preenche o espao quer na suaforma primitiva elementar, quer na forma modificada pela ao da mente, seja a Mente Divina(criao), a dos Espritos Superiores (ambiente espiritual que lhes prprio) ou a dos Espritos

    ligados Terra, encarnados e desencarnados (formando a atmosfera espiritual em quevivemos).

    Tanto os encarnados como os desencarnados so possuidores de um organismo denatureza semimaterial, fludico, de constituio eletromagntica, cujo funcionamento se faz nadependncia da mente do Esprito, utilizando porm os fluidos. Assim como no corpo fsico osangue circula por todo o organismo, levando-lhe a alimentao e veiculando as escrias, noperisprito o que circula so os fludos comandados pela mente. Algum que se perturbe, sedesequilibre passa a ter um dficit de fludos saudveis (porque sade equilbrio das forasnaturais que nos constituem), e passa a absorver e armazenar fluidos que a sua prpria mente,vibrando em padres inferiores, se encarrega de tornar pesados, desagradveis, doentios :osfludos de ordem inferior vo aos poucos se infiltrando do perisprito para as prprias clulas docorpo fsico, levando a um mau funcionamento um rgo, um sistema ou um aparelho.

    Quebrada a resistncia natural fica o organismo entregue ao assalto de vrias causasconhecidas ou desconhecidas responsveis pelas doenas.

    No passe o que ocorre que o agente (o que transmite) dotado de recursos vitais eespirituais suficientes para transmiti-los ao paciente (o que recebe), modificandomomentaneamente o seu estado vibratrio podendo causar uma melhora acentuada ou atmesmo a cura de uma doena nascida da imprevidncia atual do seu portador.

    Devemos preparar o paciente, antes de entrar na Sala de Passes, pela prece, poruma leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo e com o seu comentrio predisp-lo scondies psquicas de recebimento e renovao de fluidos. Alm do passe darprincipalmente a Orientao Doutrinria Esprita,para que ele evolua em conhecimentos e

    na sua aplicao, aprimore a sua moralidade, atingindo dessa maneira resultados de equilbrioe harmonia cada vez mais definitivos.

    NO DIA DE SERVIO DE PASSES

    Embora seu trabalho assistencial seja executado em horrio determinado, iniciedesde cedo sua unio com o Plano Superior. Cultive a meditao relmpago, durante todo odia, parando por alguns poucos segundos, onde voc estiver, mentalizando Jesus, abenoandoo pedestre, meditando no servio que lhe foi prestado pelo agricultor cultivando os alimentos,vendo no seu subalterno, no seu colega ou no seu chefe o irmo em humanidade.

    Modere sua alimentao, fazendo refeies suficientes e sadias. No faa uso dolcool, o que no permitiria o trabalho. Procure fumar o mnimo, se no puder evitar o vcio detodo, mas lembre-se que para a perfeio do servio, o tabagismo deve ser abolido.

    EM ATIVIDADE

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    Habitue-se chegar ao local de trabalho com suficiente antecedncia, troque asmanifestaes afetivas que a camaradagem lhe impe, entretanto reserve o melhor de voc prece. Na prece preparatria voc far a assepsia indispensvel ao seu ser espiritual, pois aoadentrar na cmara de passes conveniente que voc j esteja limpo por dentro.

    Penetre na cmara de passes e eleve de imediato ao mximo sua concentrao natarefa. Sem conversas tolas, sem pensamentos divagantes pois ao adentrar na cmara depasses voc est engajado em equipe espiritual, que depende de sua disciplina mental.

    Feito em silncio o servio preparatrio, seja feita a prece breve e harmoniosa daequipe de passistas com o plano superior. Mantenha a mente em prece, irradiando aceitaopositiva, confiana em Jesus e vontade resoluta no bem.

    Com o corao cheio de amor, veja no enfermo que est a sua frente o familiar quevoc ama desveladamente, o irmo necessitado, e envolva-o com todo afeto. A boca estarsilenciosa, sem bocejos que perturbem, ou orientaes imprprias. A respirao dever sercalma e pausada.

    Nenhuma preocupao quanto aos resultados; a hora de semeadura, e a colheitapertence a Jesus. Nenhum temor, nenhuma ansiedade, servio no bem e o bem como

    ocupao maior.

    Nos intervalos que surjam, mantenha-se em prece auxiliadora pois tantos irmosencarnados como desencarnados esto sendo assistidos, e seu concurso de grandeutilidade.

    Ao trmino do servio, a prece de gratido a Jesus, o Mdico Divino. Deixe para fazeras despedidas afetuosas fora da cmara, pois se o servio terminou para voc, para o grupode assistncia espiritual ele continua e as necessidades de ambiente adequado de trabalhoainda prosseguem.

    ALGUMAS ORIENTAES

    PRIMEIRA

    Interromper as manifestaes medinicas no horrio de transmisses do passecurativo. Disciplina alma da eficincia.Andr Luiz

    SEGUNDA

    Os mdiuns passistas no devero atender a pedidos de orientao ou consultasformuladas pelos enfermos, na hora prevista para aplicao do passe.

    Todo o trabalho para expressar-se em eficincia e segurana reclamadisciplina.

    Chico Xavier

    TERCEIRA

    Quando o paciente estiver impossibilitado de se locomover de sua residncia, adireo da Instituio ou setor responsvel por este trabalho, tomar providncias parao seu atendimento, neste caso, o mdium passista deve se fazer acompanhar por outrosconfrades preparados para essa tarefa.

    A CMARA DE PASSES

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    conveniente que o grupo de passistas seja escalado com antecedncia e aochegarem no Centro Esprita, j estejam preparados psiquicamente, emocionalmente efisicamente para o desempenho das funes, e que adentre a cmara de passes pelo menos15 minutos antes do atendimento de passes ao pblico.

    Que antes de iniciar o trabalho, o coordenador faa uma prece e leia em seguida OEvangelho Segundo o Espiritismo ou livro da srie Po Nosso, Fonte Viva de Emmanuel, elogo aps todos devem ficar em orao mental.

    Para um bom andamento do trabalho de passe necessrio :

    a) Horrio

    b) Confiana

    c) Harmonia Interior

    d) Respeito

    No tocante pontualidade, devemos lembrar que os assistentes do Plano Espiritualno esto disponveis unicamente para nosso auxlio. Se insistirmos na indisciplina elespassaro adiante procura de ncleos e companheiros que tenham em melhor apreo a noode responsabilidade.

    A sala de passes, conquanto invisvel aos olhos carnais, abriga todo um laboratrio derecursos fludicos. Muitos dos preparados fludicos so particularmente sensveis semanaes mentais. A palavra desrespeitosa ou grosseira pode trazer prejuzos maiores doque se pode imaginar. Assim como determinados medicamentos para serem conservadosexigem condies e temperaturas adequadas, tambm os preparos fludicos deterioram sobambientes moralmente poludos.

    De outra sorte, toda emanao de f, esperana, de amor e de servio, toda prece

    sincera levada a efeito dentro da Cmara de passes contribuio valiosa. Mesmo quando noesteja sendo ministrado passe, lembre-se que trabalhos assistenciais continuam a seroperados pelos planos superiores da espiritualidade. Portanto, devemos ver na Cmara dePasses um templo de trabalho santificante da medicina espiritual, onde damos e recebemos,cooperando com Deus na justificativa do mandato que recebemos.

    AUTOPASSE

    O autopasse, no sentido espiritual do termo, existe. E como ele? , em tcnica, omais simples de todos, mas em execuo, s vezes nem tanto; trata-se da orao, da precesentida, religiosa, salutar, verdadeira e pura. Jacob de Melo.

    A orao sempre um passe, um autopasse. Roque Jacinto.

    Em geral, no quem ora para si mesmo que curado. quem ora pelos outros.

    Jos L3homme.

    A prece, que um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com f, produz oefeito de uma magnetizao, no s chamando o concurso dos bons espritos, mas dirigindoao doente uma salutar corrente fludica.Allan Kardec.

    ... para curar pela ao fludica, os fluidos mais depurados so os mais saudveis,

    desde que esses fluidos benficos so dos Espritos Superiores, ento a ajuda deles que preciso obter. Por isso a prece e a invocao so necessrias. Mas para orar e, sobretudo, orarcom fervor, preciso f. Para que a prece seja escutada, preciso que seja feita comhumildade e dilatada por um real sentimento de benevolncia e caridade. Allan Kardec.

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    VESTIMENTA DO PASSISTA

    O mdium precisa vestir-se de branco para os trabalhos medinicos ou de passes?

    A roupa branca nenhuma influncia vibratria exerce em relao aos Espritos, quesintonizam as emanaes da mente, as irradiaes da conduta. Herculano Pires.

    O esprita no se prende a exterioridades.Andr Luiz.

    Todas as formulas so meras charlatanearia. No h palavra sacramental nenhuma,nenhum sinal cabalstico, nem talism, que tenha qualquer ao sobre os Espritos, porquantoestes s soatrados pelo pensamento e no pelas coisas materiais.Allan Kardec.

    A CORRENTE MEDINICA

    Ser conveniente a preocupao de se formar cadeia, dando-se todos as mos,alguns minutos antes de comear a reunio?

    A CADEIA um meio material, que no estabelece entre vs a unio, se esta noexiste nos pensamentos; mais conveniente do que isso unirem-se todos por um pensamentocomum, chamando cada um, de seu lado, os bons Espritos. No imaginais o que se podeobter numa reunio sria, de onde se haja banido todo o sentimento de orgulho e depersonalismo e onde reine perfeita e mtua cordialidade.Allan Kardec.

    A formao das chamadas pilhas medinicas, com o ajuntamento de mdiuns emtorno do paciente, as correntes de mos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa -condenadas por Kardec- nada mais so do que resduos do mesmersmo do sculo passado,inteis, supersticiosos e ridicularizantes. Herculano Pires.

    Chama-se corrente ao conjunto de foras magnticas que se forma em dado local,quando indivduos de pensamentos e objetivos idnticos se renem e vibram em comum,

    visando a sua realizao.

    Nessa corrente, alm da conjugao de foras mentais, estabelece-se o contato entreas auras, casam-se os fludos, harmonizam-se as vibraes individuais, ligam-se entre si oselementos psquicos e forma-se uma estrutura espiritual da qual cada componente um elovivo, vibrante, operante, integralizador do conjunto. Um pensamento ou sentimento discordanteindividual, afeta toda a estrutura, dissocia-a, desagrega-a e prejudica o trabalho, assim como oelo quebrado de uma corrente a torna fraca ou imprestvel. Edgard Armond.

    QUANDO O ASSISTIDO UM MDIUM DESCONTROLADO

    A tcnica esprita no de violncia, como nas prticas superadas do exorcismo, mas

    de esclarecimento e persuaso. A ajuda fludica ao mdium envolvido se faz apenas atravs daimposio das mos, sem tocar o mdium. Certas pessoas aflitas ou mal iniciadas no assuntoprocuram segurar o mdium, agarr-lo com fora e sujeita-lo. Isso serve apenas para provocarreao da entidade, provocando tumulto na reunio. O mdium descontrola-se ainda mais e aentidade se aproveita disso para tumultuar a reunio. Chama-se o mdium pelo nome, pede-sea ele que reaja e adverte-se a entidade para acalmar-se, sem o que se prejudicar a si mesma.No se deve esquecer que a fora do passe espiritual e no fora fsica. Os Espritosauxiliares esto ao redor e retiram a entidade rebelde. O novato precisa estar instrudo sobre apossibilidade dessas ocorrncias e sobre o comportamento certo a adotar e estas observaesdevem ser sempre repetidas.

    O responsvel de encaminhar as pessoas, na casa esprita, para a fila do passe deveficar atento para identificar os assistidos com possveis descontrole medinico, para ser

    atendido por ltimo para no complicar o andamento dos trabalhos de passes.

    O PASSE DISTNCIA

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    No h distncia para ao dos passes. Os Espritos Superiores no conhecem asdificuldades das distncias terrenas. Podem agir e curar atravs das maiores lonjuras. Essefato, constatado e demonstrado pelo Espiritismo e ridicularizado por cientistas materialistasest hoje cientificamente comprovado pelas pesquisas em todo o mundo, atravs de pesquisase experincias nos principais centros universitrios da atualidade. A telepatia, transmisso depensamento, intenes e desejos, e psicapa, ao da mente sobre a matria, s podem sernegadas hoje por pessoas (cientistas ou no) que estiverem cientificamente desatualizadas, eportanto sem autoridade para opinar a respeito. No obstante, no se deve desprezar a

    importncia do efeito psicolgico da presena do paciente num ambiente medinico ou dapresena do passista junto dele. Temos nesse caso dois elementos importantes de eficcia notratamento por passes. Nas chamadas sesses de irradiaes, os doentes so beneficiados distncia, no somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados,como pelas energias extradas dos presentes, pelos cooperadores espirituais, e conduzidos aolocal onde se encontra o irmo enfermo.

    AS BENZEDURAS

    A chamada benzedura, conhecida nos meios populares, ser uma modalidade depasse?

    -As chamadas benzeduras to comuns ao ambiente popular, sempre queempregadas com caridade, so expresses humildes do passe regenerador, vulgarizado nasinstituies espiritistas de socorro e assistncia.

    Jesus nos deu a primeira lio nesse sentido, impondo as mos sobre os enfermos esofredores; no que foi seguido pelos apstolos do Cristianismo primitivo.

    Toda boa ddiva e dom perfeito vem do Alto - dizia o apstolo na profundeza de suasexplanaes. A prtica do bem pode assumir as frmulas mais diversas, sua essncia, porm, sempre a mesma diante do Senhor.

    A GUA FLUIDIFICADA

    A gua um dos corpos mais simples da Terra. como que a base pura, em que amedicao do Cu pode ser impressa, atravs de recursos substanciais de assistncia aocorpo e da alma, embora em processo invisvel aos olhos mortais.

    A existncia de uma matria elementar nica est hoje quase geralmente admitida pelaCincia. Todos os corpos da natureza nascem dessa matria que, pelas transformaes porque passa, tambm produz as diversas propriedades desses mesmos corpos. Da vem queuma substncia salutar pode por efeito de simples modificao, tornar-se venenosa, fato que aQumica nos oferece inmeros exemplos. Toda gente sabe que, combinadas em certaspropores, duas substncias inofensivas podem dar origem a uma que seja deletrica. Uma

    parte de oxignio e duas de hidrognio, ambos inofensivos, formam a gua. Juntai um tomode oxignio e tereis um lquido corrosivo :gua oxigenada. Sem mudana nenhuma, mudanadas propores, s vezes, a simples alterao do modo de agregao molecular, basta paramudar as suas propriedades. Assim que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa, como o caso do brilhante e o carvo. Essa qualidade especial do carvo nos fornece asoluo de um fato bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado at hoje :o da mudanadas propriedades da gua, por obra da vontade. O Esprito atuante o do magnetizador, quasesempre assistido por outro Esprito. Ele opera transmutao por meio do fluido magntico que,como atrs dissemos, a substncia que mais se aproxima da matria csmica.

    CATALIZAO DE ENERGIAS

    Conhecedores das possibilidades de que a gua indicada para catalisar energias de

    vrias ordens, a fluidificao ou magnetizao da mesma de relevante resultado; quandorealizada atravs da orao, envolvida pela f e pelo amor. Ao ser ingerida, o organismoabsorve as quintessncias que vo atuar no perisprito semelhana do medicamentohomeoptico, estimulando os ncleos vitais donde procedem os elementos para elaborao

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    das clulas fsicas e onde, em verdade, se estabelecem os pdromos da sade como daenfermidade.

    No tratamento ministrado pelos Espritos amigos, a gua fluidificada, para umdoente, ter o mesmo efeito em outro enfermo?

    A gua pode ser fluidificada, de modo geral, em benefcio de todos; todavia, pode s-lo em carter particular para determinado enfermo, e neste caso, conveniente que o uso sejapessoal e exclusivo.

    Existem condies especiais para que os Espritos amigos possam fluidificar a guapura, como sejam a presena de mdiuns curadores, reunio de vrios elementos, etc.?

    A caridade no pode atender a situaes especializadas. A presena de mdiunscuradores, bem como as reunies especiais, de modo algum pode constituir o preo dobenefcio aos doentes, porquanto o recurso dos guias espirituais, nessa esfera de ao, podemindepender do concurso medianmico, considerando o problema dos mritos individuais.

    RESUMO

    A gua, um dos corpos mais simples da natureza, pode ser modificada por aofludica para se tornar portadora de propriedades curativas, quando magnetizada por ao daprece e do amor.Ao ser ingerida o organismo absorve as quintessncias que vo atuar noperisprito, semelhana do medicamento homeoptico, estimulando os ncleos vitais.A guapode ser fluidificada em carter genrico ou especfico. No segundo caso, assim como ocorrecom medicamentos, recomenda-se que esta seja utilizada somente pela pessoa a qual sedestina este auxlio especfico.

    SOCORRO DE EMERGNCIA

    muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo casa do mdium, pedindoo passe com urgncia. O passe uma modalidade valorosa de assistncia, que, como j

    vimos, levado a efeito pela ao magneto-fludica do passista. A aplicao do passe,portanto, exige preparao adequada, tanto do passista quanto do paciente. A prece sincera, odesejo ardente de auxlio, a atitude de respeito e confiana por parte do paciente, a harmoniacom o Plano Superior so indispensveis para que se possa obter bons resultados.

    Quando voc for solicitado em uma misso de urgncia, mantenha a calma, e rogandoo concurso do Plano Superior, coloque-se em atitude de pleno auxlio. Procure um ambientetranqilo, livre de curiosos ou pessoas que se coloquem em atitude de desrespeito ao servio.Eleve seus pensamentos. Esprito tranqilo em atitude imperturbvel, agindo com segurana maneira feliz para atingir o objetivo desejado.

    Em todos os momentos mantenha a certeza de que o bem pertence ao Senhor e avitria sempre DEle, cabendo-nos o dever de realizar sempre o melhor ao nosso alcance.

    COMO AUMENTAR A FACULDADE CURADORA DO PASSISTA

    Para aumentar essa faculdade, de incio, a boa vontade, complementada pelasqualidades morais, que vo dar caractersticas superiores aos seus prprios fluidos. (Avontade de aliviar, de curar, comunica ao fluido magntico propriedades curativas. AndrLuiz). Uma vontade decidida o princpio indispensvel de todas as operaes magnticas ...

    A faculdade de curar pela imposio das mos deriva evidentemente de uma foraexcepcional de expanso, mas diversas causas concorrem para aument-las, entre as quaisso de colocar-se na primeira linha : a pureza dos sentimentos, o desinteresse, a

    benevolncia, o desejo ardente de proporcionar alvio, a prece fervorosa e a confiana emDeus; numa palavra, todas as qualidades morais.Allan Kardec.

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    A mediunidade curadora uma aptido, como todos os gneros de mediunidade,inerente ao indivduo, mas o resultado efetivo dessa aptido independe de sua vontade.Incontestavelmente ela se desenvolve pelo exerccio, sobretudo, pela prtica do bem e dacaridade.Allan Kardec.