O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos

nos B ásicos Rerrefinados

MOTOR DE 4 CILINDROS. ANO DE FABRICAÇÃO 1907

Primeiros motores a combustão. Datam do início do século XX.

Pouca Potência. Baixa rotação (rpm ’s).

Funcionavam com lubrificante de base mineral puro , sem aditivação .

Motor Motor Motor Motor Oldsmobile em Oldsmobile em Oldsmobile em Oldsmobile em linha linha linha linha –––– 1939/401939/401939/401939/40

Motor Experimental Motor Experimental Motor Experimental Motor Experimental Henry FordHenry FordHenry FordHenry Ford.

Vigorava a Classificação API - SAPrimeiros lubrificantes

Por volta de 1940 em razão das dificuldades em obter petróleo para seus veículos militares da II

Grande Guerra Mundial, Alemanha, ItAlemanha, ItAlemanha, ItAlemanha, Itáááália e Japão lia e Japão lia e Japão lia e Japão desenvolvem estudos para

produproduproduproduçççção de ão de ão de ão de óóóóleos Sintleos Sintleos Sintleos Sintééééticos. ticos. ticos. ticos.

A Alemanha foi a pioneira A Alemanha foi a pioneira A Alemanha foi a pioneira A Alemanha foi a pioneira nessa tecnologia nessa tecnologia nessa tecnologia nessa tecnologia

Evolução dos Projetos de MotoresDécada de 1960

Motor Continental Motor Continental Motor Continental Motor Continental Modelo 4 cilindros Y 91Modelo 4 cilindros Y 91Modelo 4 cilindros Y 91Modelo 4 cilindros Y 91

Surgiram as Surgiram as Surgiram as Surgiram as ClassificaClassificaClassificaClassificaççççõeõeõeões SB, SC, SD s SB, SC, SD s SB, SC, SD s SB, SC, SD que foram que foram que foram que foram

utilizadas atutilizadas atutilizadas atutilizadas atéééé1971.1971.1971.1971.

JJJJáááá possupossupossupossuííííam am am am aditivos em aditivos em aditivos em aditivos em

sua sua sua sua composicomposicomposicomposiççççãoãoãoão.

ClassificaçãoAPI

Ano

SE 1971 a 1979

SF 1980 a 1989

SG 1989 a 1994

SH 1994 a 1998

SI e SK Não lançado

SJ 1998 a 2000

SL 2000 a 2011

SM 2011 / 12

A evolução dos Lubrificantes

“S” = “Service Station”“E”...”M” = categoria de

desempenho.

Graus de Graus de Graus de Graus de ViscosidadeViscosidadeViscosidadeViscosidade

ANO 1996ANO 1996ANO 1996ANO 1996 ANO 2005ANO 2005ANO 2005ANO 2005 ANO 2010ANO 2010ANO 2010ANO 2010

5 W 205 W 205 W 205 W 20

5 W 305 W 305 W 305 W 30

5 W 405 W 405 W 405 W 40

10 W 3010 W 3010 W 3010 W 30

10 W 4010 W 4010 W 4010 W 40

15 W 4015 W 4015 W 4015 W 40

-

Evolução dos Graus de Viscosidade – últimos 15 anos

CrCrCrCréééédito dito dito dito –––– Fonte : SindicomFonte : SindicomFonte : SindicomFonte : Sindicom

Devido à evolução mundial dos motores automotivos e industriais, os óleos lubrificantes

estão sendo fabricados com óleos básicos dos grupos l, ll, lll e sintéticos em uma demanda bem

maior que no passado.

Essa tendência visa obter Produtos:

Menor viscosidade para aumentar a economia de combustMenor viscosidade para aumentar a economia de combustMenor viscosidade para aumentar a economia de combustMenor viscosidade para aumentar a economia de combustíííívelvelvelvel

Menor volatilidade para reduzir o consumo de Menor volatilidade para reduzir o consumo de Menor volatilidade para reduzir o consumo de Menor volatilidade para reduzir o consumo de óóóóleoleoleoleo

Maior estabilidade Maior estabilidade Maior estabilidade Maior estabilidade àààà oxidaoxidaoxidaoxidaçççção e tão e tão e tão e téééérmica visando ao rmica visando ao rmica visando ao rmica visando ao aumento do peraumento do peraumento do peraumento do perííííodo entre trocasodo entre trocasodo entre trocasodo entre trocas

Com maior desempenho em baixa e alta temperatura, para Com maior desempenho em baixa e alta temperatura, para Com maior desempenho em baixa e alta temperatura, para Com maior desempenho em baixa e alta temperatura, para atingir as especificaatingir as especificaatingir as especificaatingir as especificaçççções requeridas pelas mões requeridas pelas mões requeridas pelas mões requeridas pelas mááááquinas modernas.quinas modernas.quinas modernas.quinas modernas.

A mudança do perfil dos óleos lubrificantes acabados, influenciou na geração dos óleos

lubrificantes pós consumo, os chamados óleos usados ou contaminados.

Reflexo

Beneficiou os Beneficiou os Beneficiou os Beneficiou os óóóóleos bleos bleos bleos báááásicos rerrefinados que estão com melhores sicos rerrefinados que estão com melhores sicos rerrefinados que estão com melhores sicos rerrefinados que estão com melhores caractercaractercaractercaracteríííísticas fsticas fsticas fsticas fíííísico qusico qusico qusico quíííímicas como por exemplo:micas como por exemplo:micas como por exemplo:micas como por exemplo:

ÍÍÍÍndice de Viscosidade mais alto;ndice de Viscosidade mais alto;ndice de Viscosidade mais alto;ndice de Viscosidade mais alto;

Melhor sinergismo com os aditivos em geral.Melhor sinergismo com os aditivos em geral.Melhor sinergismo com os aditivos em geral.Melhor sinergismo com os aditivos em geral.

Necessidade de AdequaNecessidade de AdequaNecessidade de AdequaNecessidade de Adequaçççção dos ão dos ão dos ão dos Resultados Resultados Resultados Resultados

AlcanAlcanAlcanAlcanççççados pelo Rerrefino.ados pelo Rerrefino.ados pelo Rerrefino.ados pelo Rerrefino.

ENSAIOS Básico Rerrefinado Básico 1º Refino Básico Rerrefinado Básico 1º Refinocom Aditivo 1 com Aditivo 1 com Aditivo 2 com Aditivo 2

Aparência Límpida Límpida Límpida LímpidaÁgua p/dest. % Zero Zero Zero Zero

Dens. 20/4ºC 0,8740 0,8760 0,8730 0,8740Visc. Cin. 40ºC, cSt 66,69 68,98 65,68 65,05Visc. Cin. 100ºC, cSt 8,83 8,98 8,69 8,60

I.V. 105 104 104 103Pto. Fulgor, VAC, ºC 248 248 244 244

Pto. Fluidez, ºC -12 -12 -12 -12TAN, mg KOH/g 0,61 0,71 0,42 0,53

Corr. Cu 3h/100ºC 1a 1a 1a 1aEspuma I 0/0 0/0 0/0 0/0Espuma II 0/0 0/0 0/0 0/0Espuma III 0/0 0/0 0/0 0/0

Demuls. 54ºC (30 Min.) 40/40/00 (5`) 40/40/00 ( 15`) 40/40/00 ( 5`) 40/40/00 ( 20`)Zn, % 0,044 0,044 0,037 0,037P , % 0,033 0,033 0,023 0,023S , % 0,09 0,10 0,07 0,08

Cor. ASTM 3,0 L 2,5 3,0 L 2,5Res. Carb. % 0,33 0,27 0,19 0,20

Cinza Sulfatada % 0,11 0,11 0,09 0,09RBOT, minutos 217 206 178 166

TOST, horas 3385 3305 1406 1393Four Ball, carga, Kg 120 120 100 100Four Ball, solda, Kg 140 140 120 120

Four Ball,romp.(mm) 0,8 0,8 1,03 1,03Bomba Vickers, mg 25 31 29 34

FZG, Passa Estágio 12 12 12 12

HIDRÁULICO AW 68 TESTADO CONF. ÓLEO BÁSICO E ADITI VAÇÃO ABAIXO

Testes Realizados com Básico Rerrrefinado Lubrificante

15W40

Testes de Performance:

Estabilidade ao Cisalhamento ( Bomba Bosch )

Visc. CIN. 100ºC, antes e após = 15,00/14,15 cSt

Queda após Cisalhamento = 5,7 %

Perda por Evaporação ( NOACK ) = 9,00 % massa

CARACTERÍSTICA ÓLEO BÁSICO RR 10

ÓLEO BÁSICO RR 30

ÓLEO BÁSICO RR 40

ÓLEOBÁSICO RR

55

ÓLEO BÁSICORR 70

Método

Aparência Límpida Límpida Límpida Límpida Límpida Visual

Cor ASTM, máx. 2,0 2,5 ( 3,0 )

3,5 3,5( 4,0 )

4,0( 4,5 )

ASTM D1500

Viscosidade Cinemática, cSt a 40 °°°°C

8 a 14

( 8 a 18 )

26 a 32 36 a 46 50 a 60

( 50 a 70 )

Reportar NBR 10441 ASTM D445

Viscosidade Cinemática, cSt a

100°°°°C.

Reportar Reportar Reportar Reportar 9,0 a 12,0

( 9,6 a 12,5 )

NBR 10441 ASTM D445

Índice de Viscosidade, min.

90

Reportar

95 95 95 95 NBR 14358 ASTM D2270

Ponto de Fulgor, °°°°C, mín.

155 200 215 215 226 NBR 11341 ASTM D92

Ponto de Fluidez, °°°°C, máx.

-3 -3 -3 -3 -3 NBR 11349 ASTM D97

PROPOSTA DE NOVAS ESPECIFICAÇÕES

Comissão de lubrificantes e lubrificação IBP

Índice de Acidez Total, MG KOH/g, máx. 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05

NBR 14248 ASTM D974

Cinza oxidada, % massa, máx.

- 0,02 0,02 0,02 0,02 NBR 9842 ASTM D482

Resíduo de Carbono Ramsbottom, % massa,

máx.

0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 NBR 4318 ASTM D189

Corrosividade ao cobre, 3h a 100 °°°°C, máx.

1 1 1 1 1 NBR 14359 ASTM D130

Metais de aditivação (Ca, Mg e Zn), mg/kg

Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 Máx. 15 ASTM D5185

Grau NAS, máx. 12 12 12 12 12 NAS 1638

Volatilidade, % massa, máx.

- 16 - - - NBR 14157

CARACTERÍSTICA ÓLEO BÁSICO RR

- 10

ÓLEO BÁSICO RR - 30

ÓLEO BÁSICO RR - 40

ÓLEOBÁSICO RR

- 55

ÓLEO BÁSICO RR -

70

Método

Obs. O Produtor de óleo básico rerrefinado deverá garantir a ausência do emprego de aditivos que modifiquem o comportamento viscométric o do óleo básico rerrefinado produzido e comercializado, como Melhoradores do Índice de Visc osidade (MIV), Abaixadores do Ponto de Fluidez (APF) e polímeros em geral.

PROPOSTA DE NOVAS ESPECIFICAÇÕES

Comissão de lubrificantes e lubrificação IBP

O

RERREFINO

ADAPTANDO-SE

AO

PERFIL DO

MERCADO

BRASILEIRO DE

LUBRIFICANTES

OBRIGADO !!!!

Nelson Ribeiro Consultor TécnicoSINDIRREFINO.

nelsonlook@hotmail.com