o marco do fim do tempo de graÇa

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1 O Marco do Fim do Tempo de Graça Restaurando a Verdadeira Posição dos Pioneiros sobre o Rei do Norte Daniel 11:45 – Daniel 12:1 Edição Revisada Citadel Ministries

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Page 1: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

1

O Marco do Fim

do Tempo de Graça

Restaurando a Verdadeira

Posição dos Pioneiros sobre o Rei do Norte

Daniel 11:45 – Daniel 12:1

Edição Revisada

Citadel Ministries

Page 2: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

2

Esta revisão tornou-se possível graças a todos os irmãos e irmãs em

Cristo que diligentemente estudaram por si mesmos e procuraram a

verdade. Eles encontraram documentação, compartilharam observações e

levaram-me a fontes de informações que até então não havia descoberto.

Agradeço e louvo o Senhor por esses sinceros estudantes da Palavra de

Deus. Também quero agradecer àqueles que despenderam muito tempo e

esforço a fim de me ajudar a compor e editar o primeiro livro e esta edição

revisada. Agradecimentos muito especiais vão para minha esposa Lila,

Waldo, Margaret, Donna, Caroline, Joyce, Bill, Karen, Shirley, e Joe “o mais

novo”. Também queremos agradecer aos nossos amigos que se opuseram às

descobertas expostas no original “Way-Marks” (O Marco) , porque eles nos

motivaram a estudar mais diligentemente, e sem querer, nos forneceram

documentação para apoiar nossas opiniões.

É nossa esperança e oração que esta edição revisada possa dar às

pessoas as informações de que necessitam para consolidar a questão sobre

qual era a verdadeira posição dos pioneiros a respeito do Rei do Norte

quando a mudança foi feita para a posiç~o “papado”, e quem foi o

responsável pela mudança. Isso nos dará a base necessária para

entendermos a profecia de Daniel 11 corretamente, e sermos capazes de

seguir nosso Grande Sumo Sacerdote nos eventos do encerramento da

história deste mundo.

Precisamos entrar em unidade quanto a este assunto, e a única maneira

para que isso aconteceça será aceitarmos a verdade que nossos pioneiros

estabeleceram e construíram sobre a luz que Deus já deu. É imperativo que

entendamos essa profecia. A porta da graça logo ir| se fechar, e “os

movimentos finais ser~o r|pidos”.

“Ele [a pessoa que pergunta: O que farei para herdar a vida eterna?]

possui um mapa assinalando cada marco existente na jornada em direção

aos céus, e não precisa adivinhar nada.” O Grande Conflito, p. 598.

"O mundo está agitado com o espírito de guerra. A profecia do décimo

primeiro capítulo de Daniel quase atingiu seu completo cumprimento. Logo

as cenas de dificuldade mencionadas nas profecias acontecerão.

Testemunhos para a Igreja, v, 9, p. 14.

Page 3: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

3

“... estou ferido no meu coraç~o! ... não me posso calar, porque tu, ó

minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.” Jeremias

4:19

“Como examinaremos as Escrituras? Derrubaremos nossos pilares de

doutrinas um após o outro, e então tentaremos fazer com que toda a

Escritura se molde a nossas opiniões pré-estabelecidas? Ou, levaremos

nossas ideias e visões às Escrituras, e mediremos nossas teorias em todo

aspecto pelo molde das Escrituras da verdade? ...

“Ao estudarmos a Palavra de Deus, devemos fazê-lo com coração

humilde... Foi a relutância dos judeus em deixar suas antigas tradições que os

levou à ruína... Estavam determinados a não ver qualquer falha em suas

opiniões próprias e na sua forma de expor as Escrituras... Os que

sinceramente desejam a verdade não serão relutantes em lançar

abertamente suas posições para investigação e críticas, e não se

aborrecerão se suas opiniões e ideias forem contraditadas.

“Os que pensam que nunca ter~o de desistir de um ponto de vista

acariciado, que nunca terão ocasião para mudar de opinião, serão

decepcionados. Enquanto nos apegarmos às nossas próprias ideias e

opiniões com determinada persistência, não podemos ter a unidade pela

qual Cristo orou.” O Outro Poder, p. 26-27.

“N~o condene qualquer homem por n~o pensar como você pensa.

Deixe cada um desfrutar da plena liberdade de pensar por si mesmo. Deixe

que cada homem use seu próprio julgamento, uma vez que cada um deverá

dar conta de si mesmo a Deus. Aborreça toda a aproximação, em qualquer

grau, que tenha o espírito de perseguição. Se você não puder motivar ou

persuadir um homem para a verdade, nunca tente forçá-lo para tal. Se o

amor não o compelir a vir, deixe-o com Deus, o juiz de todos.” John Wesley,

“Advice to the People Called Methodists”, Works of John Wesley, v. 8, p. 357.

(Conselhos ao Povo Chamado Metodistas).

Todas as referências das Escrituras são da versão King James, salvo

indicação em contrário.

É concedida permissão para fazer cópias deste livro e distribuí-las

livremente, desde que as cópias sejam feitas em contexto.

Page 4: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

4

Se você souber de alguém que gostaria de uma cópia gratuita deste

livro, ou se você quiser cópias adicionais gratuitas para distribuir, por favor,

envie nome e endereço para:

Em inglês:

Gene Brown

[email protected] Citadel Ministries P. O. Box 306

Malta, Oh. 43758

Em português:

[email protected]

Revisado em Fevereiro/2012

Todas as ênfases foram supridas pelo autor

Na tradução em português foi usada a Bíblia João Ferreira de Almeira

Revista e Corrigida

NT: A tradução para o português preservou o mesmo layout

do original em inglês

The Final Way-Mark of Probationary Time

De Gene Brown

Traduzido por Marilda Barcellos

Page 5: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

5

Índice

A Importância da Profecia 6

Definindo a Posição Pioneira 14

Profecia Explica Profecia 18

O Foco da Profecia 23

O Descarrilamento da Profecia 25

Desmascarando os Cabeças 30

A Cronologia da Controvérsia 42

Uma Questão de Interpretação 51

Problemas com a Interpretaç~o “Espiritual” 55

O Provado e Verdadeiro Servo de Deus 62

O Comentarista Esquecido 65

O Historiador Esquecido 68

Um Verso Permanece 71

Daniel 11:45 e o Armagedom 77

Conclusão 82

Bibliografia 85

Page 6: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

6

Entender a profecia corretamente torna-se mais e mais crítico à medida

que nos aproximamos do fim do tempo de graça. Sim, somos salvos pela

graça de Deus através da fé em Jesus Cristo, mas a profecia, como vemos

que ela tem sido cumprida sem erros durante toda a história, consolida

nossa fé como nada mais poderia. Satanás sabe disso, e ele colocou uma

armadilha para destruir a fé do povo de Deus, justamente quando ele mais a

necessita - no final do tempo de graça.

“Satan|s trabalha para que a história da naç~o judaica se repita na vida

dos que professam crer na verdade presente. Os judeus tinham as Escrituras

do Velho Testamento, e julgavam-se familiarizados com elas. Cometeram,

porém, deplorável erro. Consideravam as profecias referentes à gloriosa

segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu como se referindo a Seu primeiro

advento. Como Ele não viesse segundo suas expectativas, dEle se

afastaram. Satanás sabia exatamente a maneira de apanhar esses homens

em sua rede, enganá- los e destruí-los. ...

“O mesmíssimo Satanás está em atividade para minar a fé do povo de

Deus neste tempo. Há pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As

profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não

Page 7: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

7

consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos

próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra

especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio

cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência

pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”,

os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e

terceira mensagens angélicas. Essas mensagens, recebidas e vividas, estão

fazendo sua obra para preparar um povo para subsistir no grande dia de

Deus. Se examinarmos as Escrituras para confirmarmos a verdade que Deus

deu a Seus servos para o mundo, seremos achados proclamando a primeira,

segunda e terceira mensagens angélicas.

É verdade que ainda há profecias por se cumprir. Mas trabalho bem

errôneo tem sido feito vez após vez e continuará a ser feito por aqueles que

buscam encontrar nova luz nas profecias, e que começam por se desviar da

luz que Deus já deu.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111-112.

“Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as profecias

registradas por Daniel demandam nossa especial atenção, visto

relacionarem-se com o próprio tempo em que estamos vivendo. Com elas

devem-se ligar os ensinos do último livro das Escrituras do Novo

Testamento. ... a promessa é clara de que bênção especial acompanhará o

estudo dessas profecias.” Profetas e Reis, p. 349.

Estudantes de profecia na Igreja Adventista do Sétimo Dia tem sido

ensinados por cerca de 60 anos que o Rei do Norte em Daniel 11: 40-45 é o

papado. Os proponentes dessa teoria quase sempre dão a declaração feita

por James White no final dos anos 1800 para provar sua posição. Será

demonstrado mais adiante neste estudo que esta declaração de James

White, entendida em seu cenário apropriado, e comparando-a com outras

duas declarações, não diz o que eles tentam fazê-la dizer. Também será

demonstrado que a “verdadeira” posição pioneira sobre Daniel 11: 40-45,

endossada pelo Espírito de Profecia, é apresentada nos livros Daniel e

Apocalipse de Uriah Smith; A História de Daniel, o Profeta, escrito por S. N.

Haskell; bem como The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje) e

The Marshaling of the Nations (A Marcha das Nações), ambos escritos por A. T.

Page 8: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

8

Jones. Há conclusiva evidência de que esses homens foram guiados pelo

Senhor na apresentação da verdadeira posição sobre o Rei do Norte, e nos é

recomendado acreditar em “sua palavra”. Mais adiante será demonstrado

que todos os pioneiros, incluindo James White, mantiveram a visão “literal”

de Daniel 11: 40-45.

Não duvidamos da sinceridade de quem defende a teoria do papado,

porque sem fazer uma análise aprofundada de toda a história dese assunto,

mesmo o mais diligente estudante da profecia poderia deixar de entender

que uma conspiração está sendo perpetrada nesta denominação com

relação à correta compreensão de Daniel 11: 40-45. Nem entenderiam a razão

por que Satanás iria querer distorcer a verdade desta profecia, nem o

resultado final de uma interpretação errada desses versículos. Assim, é o

objetivo deste estudo esclarecer as questões, desmascarar o enganador em

seu disfarce, e restabelecer nossa verdadeira posição pioneira.

A importância de entender corretamente este assunto está delineada

por Ellen White no livro O Grande Conflito, p. 594:

“Antes de Sua crucifix~o o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele

deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; e anjos estavam presentes para

gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Mas os discípulos

aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a

idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças

devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam

lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta os

encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão

completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido

previamente. Assim, nas profecias, o futuro é aberto diante de nós tão

claramente como foi aberto aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os

acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para

o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões,

porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do

que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás vigia para impedir

toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia os

encontrará sem o devido preparo.

Page 9: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

9

Nossa profeta deixa claro que por os discípulos entenderem mal a

Jesus por causa de idéias preconcebidas, eles não estavam preparados para

o seu tempo de prova. E então ela aplica isso para hoje, e diz que os eventos

relacionados com o fechamento da porta da graça também são claramente

apresentados, mas multidões, (e lembre-se que somente os adventistas

entendem a conceito de fechamento da porta da graça), não possuem mais

compreensão dessas importantes verdades do que se elas nunca tivessem

sido reveladas, e o tempo de angústia vai encontrá-los sem preparação.

Portanto, cabe-nos entendê-lo corretamente.

Todos nós sabemos que há uma lei dominical chegando, a qual

finalmente levará a um decreto de morte sobre o povo de Deus, e ao

fechamento da porta da graça. (Quando o decreto de morte for aprovado,

aqueles que passarem por ele passarão de fato a sentença de morte eterna

sobre si mesmos, e o tempo de graça rapidamente se encerrará para o

mundo inteiro.) Mas há apenas um lugar na Bíblia que nos dá um evento que

marca o fim do tempo de graça, e esse está em Daniel 11:45.

Contrária à crença popular de hoje, a verdadeira posição de nossos

pioneiros era de uma interpretação literal de Daniel 11:45. (Isso será

estabelecido sem sombra de dúvida no capítulo 7 deste estudo, quando

colocarmos todas as declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White

em ordem cronológica). A maioria do verdadeiro povo de Deus hoje sofre

devido à idéia preconcebida que foi instilada nesta igreja nos últimos 60 anos

- a idéia de que Daniel 11: 40-45 deve ser entendida apenas espiritualmente.

No entanto, quando Daniel 11:45 é interpretado literalmente, temos um

evento definido para marcar o fim do tempo de graça. Quando o versículo é

interpretado espiritualmente, perdemos o evento. Novamente, se o verso

for literal, teremos um marco para seguir nosso Grande Sumo Sacerdote

quando Ele se levantar e deixar o Lugar Santíssimo no Santuário acima, um

evento marcando o fim do tempo de graça. Porque não há mais profecias de

tempo depois de 1844, não podemos saber exatamente em que dia Jesus

deixará o Lugar Santíssimo. Quando Ele sair, sabemos que irá se demorar por

um período muito curto de tempo junto ao altar de ouro, desejando salvar

pelo menos mais uma alma. Mas por causa de Daniel 11:45, ao compreender o

marco final, saberemos quando esse curto período de tempo começa.

Mas agora muitos gostariam de citar O Grande Conflito,p. 615.

Page 10: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

10

“Quando a decis~o irrevog|vel no santu|rio tiver sido pronunciada e o

destino do mundo tiver sido decidido para todo o sempre, os habitantes da

Terra n~o o saber~o.”

Esta afirmação aplica-se ao mundo e aos que estarão perdidos e não ao

verdadeiro remanescente. Considere Apocalipse 12: 9: “E foi precipitado o

grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que Engana

o mundo todo”. O remanescente n~o ser| enganado, pois eles são a

exceção. Amós 3: 7 diz; “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma,

sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” O Senhor em

Sua grande misericórdia mostrou aos pioneiros, por meio da interpretação

profética, quando Jesus entrou no Lugar Santíssimo no início deste

movimento. E de acordo com Uriah Smith, S. N. Haskell e A. T. Jones, entre

outros de nossos verdadeiros pioneiros, o Senhor nos dará um marco

definitivo através do qual poderemos saber que nosso Grande Sumo

Sacerdote está deixando o Lugar Santíssimo e o tempo de graça está

acabando.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma igreja de profecia. Ela foi

estabelecida sobre a palavra profética. Em 1838-1840 Josiah Litch, um líder

no Movimento Milerita, publicou sua exposição sobre Apocalipse capítulo 9

e disse que um certo evento envolvendo o poder Otomano (muçulmano) na

Turquia transcorreira em 11 de agosto de 1840. Quando o exato evento

aconteceu no próprio dia previsto, a interpretação Adventista dessa profecia

e, portanto da Bíblia, não podia mais ser contestada. Ficou sendo chamada

de “a profecia que converteu milhares de infiéis”. Isso deu um impulso ao

Clamor da Meia-noite, como nada mais poderia ter dado no início desse

movimento. Daniel 11:45 foi designado por Deus para dar o mesmo impulso

ao Alto Clamor no final deste movimento, justamente quando a porta da

graça está se fechando. Por favor, considere a seguinte declaração dada dor

James White, lembrando que a “quest~o oriental” estava baseada numa

interpretação literal de Daniel 11:40-45.

“As posições tomadas sobre a questão Oriental estão baseadas sobre

profecias que ainda não se tiveram seu cumprimento ... aquela parte da

profecia que dará grande confirmação de fé no Alto Clamor que logo virá e

no encerramento de nossa mensagem. Mas qual será o resultado dessa

Page 11: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

11

positividade em profecias não cumpridas se as coisas não se desenrolarem

como confiadamente se as espera, é uma ansiosa pergunta.” James White,

Review and Herald, 29 de novembro de 1877.

Josiah Litch permaneceu praticamente sozinho quando publicou sua

interpretação para o mundo, porque os irmãos tinham medo de que se ela

resultasse errada destruiria o movimento. No entanto, foi perfeitamente

cumprida. Por muito tempo, sua interpretação foi esquecida pelo mundo e a

credibilidade do Adventismo tem sido pisoteada na lama há mais de 60 anos.

Contudo devemos perguntar, se Deus usou um evento no Oriente Médio no

início deste movimento para provar que a interpretação do Adventismo

histórico com relação à profecia é correta; não pareceria perfeitamente

lógico e consistente que Deus usasse um evento semelhante no fechamento

desta mensagem?

Se o cumprimento literal desta profecia puder ser publicado ao mundo

antes do evento acontecer, assim como a interpretação de Josiah Litch foi

publicada pouco antes de que ela acontecesse, isso seria um forte ímpeto

nas mãos de Deus para a salvação de multidões. James White disse que ela

“daria grande confirmaç~o de fé no iminente alto clamor e encerramento de

nossa mensagem”. Quando aqueles que foram enganados pelas igrejas

caídas verem esta profecia literalmente cumprida, eles finalmente

perceberão que a interpretação Adventista de Daniel 11 é irrefutavelmente

correta. E como Jesus se demora um pouco no altar de ouro, esperando para

salvar mais uma alma, aqueles que são honestos serão convencidos de que

nossa interpretação do sábado também é verdadeira. Este será um impuso, a

“grande confirmação da fé”, para então poderem dar-lhes o conhecimento

de que necessitam para recusar a Marca da Besta e receber o Selo de Deus.

Infelizmente, o povo de Deus tem sido ensinado nos últimos 60 anos

que a interpretação literal de Daniel 11:45 destrói nossa compreensão do

papado. Mas ao invés de destruí-lo, a compreensão literal aumenta nosso

entendimento do papado. O Papado está por detrás disso tudo, e no final

das contas surgir| no topo como o poder “espiritual” subjacente que

sustenta a imagem da besta por “uma hora” (Apocalipse 17:12). A “uma hora”

continua através das pragas como a imagem da besta, enquanto presta

homenagem à besta e rege sobre um reino de homens sobre os quais Deus

Page 12: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

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pronunciou a sentença de morte eterna. O papado é o poder “espiritual” por

detrás de tudo, mas nunca será completamente restaurado ao seu antigo

domínio temporal de acordo com Daniel 7:26.

“Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o

destruir e para o desfazer até o fim.” Daniel 7:26.

Considere também os seguintes comentários inspirados:

[Apocalipse 17:13, 14 citado.] “Estes têm um mesmo intento (mente).”

Haverá um vínculo universal de união, uma grande harmonia, uma

confederação das forças de Satan|s. “E dar| Seu poder e força para a besta.

“Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressivo contra a

liberdade religiosa e a liberdade de adorar a Deus de acordo com ditames da

consciência, como foi manifestado pelo papado, quando no passado

perseguia aqueles que ousavam recusar a se conformar com os ritos

religiosos e cerimônias do Romanismo. Comentário Bíblico Adventista, v. p.

983.

“Através da agência do Romanismo, Satanás levou o mundo cativo. A

professa igreja de Deus foi varrida para as fileiras desta ilusão, e por mais de

mil anos o povo de Deus sofreu sob a ira do dragão. E quando o papado,

roubado de sua força, foi forçado a desistir da perseguição, João viu um

novo poder surgindo para ecoar a voz do dragão, e levar avante a mesma

obra cruel e blasfema. Esse poder, o último que irá fazer guerra contra a

igreja e a lei de Deus, era simbolizado por uma besta com chifres parecendo

de cordeiro.” Signs of the Times, 1 de novembro de 1899.

Um dos principais problemas em fazer do papado o Rei do Norte é que

isso fortemente implica, e alguns sem dúvida o declaram, que o papado será

completamente restaurado ao domínio completo. Isso não irá acontecer, no

entanto ele chegará muito, muito perto. Se você ler o Espírito de Profecia

bem cuidadosamente, verá que Ellen White sempre para imediatamente

antes da restauração do papado ao domínio completo. Será a imagem da

besta que detém o domínio, enquanto dá homenagem à besta até o fim.

Aqueles que continuam a seguir a interpretação errada da profecia

cairão na armadilha de Satanás; esperando que o papado seja ressuscitado

ao seu completo domínio temporal e depois “chegar ao seu fim” ao se

Page 13: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

13

fechar a porta da graça. Repito, isso não vai acontecer. O papado nunca será

capaz de recuperar plenamente o trono do mundo, e não será destruído até

a segunda Vinda de Cristo. (Estude II Tessalonicenses 2: 3-8.) (Veja também

nosso estudo “The Image of the Beast”.)

A maioria est| ensinando que “a ferida mortal” do papado começou a

ser curada em 1929, implicando um restauração completa do domínio do

mundo. Se “a ferida mortal” não foi curada até 1929, isso seria a ressurreição

de uma besta morta, não a cura de uma besta viva. Como poderia a besta

receber uma ferida mortal em 1798 e continuar a viver até 1929? “A ferida

mortal " foi inicialmente curada em 1800 quando Napoleão restabeleceu o

papado e trouxe o Colégio de Cardeais de volta juntos. Esse processo de cura

continuará até bem antes da volta de Cristo, quando as multidões

perceberem que estão perdidas e se voltarem contra ela e “comerem sua

carne e queimá-la com fogo”. (Apocalipse 17:16).

Este ensinamento do domínio mundial pelo papado confundirá aqueles

que estão esperando para que ele seja completamente reintegrado e, então

chegue ao seu fim ao ir se fechando a porta da graça. Sua fé será destruída

justamente quando eles mais precisam dela. No entanto, se pudermos

reconhecer o marco final que nos mostra que a porta da graça está se

fechando, nossa fé será solidificada exatamente quando precisamos.

Considere a seguinte citação de Primeiros Escritos, página 44.

“Vi que Satan|s est| trabalhando... justamente agora neste tempo de

selamento. Vi alguns que ... não estavam firmemente plantados na verdade,

e a proteção do Todo-Poderoso não podia se estender sobre eles...

“Satanás estava tentando lançar mão de todas as suas artes para

mantê-los onde estavam, até que o selamento houvesse passado, até que a

cobertura fosse puxada de sobre o povo de Deus, e eles ficassam sem um

abrigo da ira ardente de Deus nas sete últimas pragas.”

Page 14: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

14

Definindo a Posição dos Pioneiros

Neste momento, precisamos definir o que entendemos por “posição

dos pioneiros”. Algumas pessoas têm estado confusas sobre este ponto. O

termo aplica-se às doutrinas fundamentais que foram plenamente

estabelecidas por nossos pioneiros. Isto pressupõe que deve ter havido um

período de tempo quando as doutrinas fundamentais foram estabelecidas.

Na primeira citação de nosso primeiro capítulo, nos foi dito que “a verdade

foi estabelecida no tempo designado”. A “posiç~o pioneira” refere-se às

doutrinas imutáveis que foram estabelecidas durante “o tempo designado”.

Vamos repetir uma parte dessa declaração:

“As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas

pessoas não consideram que a verdade foi estabelecida no tempo

designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para

efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo

no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma

experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na

“palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da

primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Mensagens Escolhidas, v.

2, p. 111.

Precisamos fazer a seguinte pergunta: Esse intervalo que Ellen White

chama “o tempo designado”, foi de 1840-44, ou foi entre 1844-94? Muito

depende disto porque nos é dito que devemos acreditar “na palavra deles”,

os que foram “guiados pelo Senhor” durante “o tempo designado”. Observe

também que aqui ela está claramente falando sobre profecia. Esta

afirmação, encontrada em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111, foi retirada de

Manuscript Releases, Número 1237, datado de 8 de Novembro de 1896. [Por

favor, note a data.] Alguns parágrafos antes deste, ela disse:

Depois do Grande Desapontamento [Isso foi entre 1840-44 ou 1844-

94?] havia poucos que se fixaram a buscar a Palavra com todo o seu coração.

Mas algumas almas não se entregaram ao desânimo negando que o Senhor

Page 15: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

15

os havia conduzido. A esses a verdade foi aberta ponto por ponto, e

entrelaçada com suas mais sagradas recordações e simpatias . . . A verdade

foi feita para brilhar, bela em sua simplicidade, dignificada com um poder e

revestida com uma garantia desconhecida antes do Desapontamento.

Poderíamos então proclamar a mensagem em unidade.

Continuaremos a demonstrar o correto período de tempo, que é de

1844-1894, quando todas as nossas doutrinas fundamentais, que são os

pilares da nossa fé, foram estabelecidos. Por favor, note as três citações

seguintes:

“N~o devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem

em contradição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma

porção de passagens, e amontoam-na como prova em torno das teorias que

afirmam. Isso tem sido repetidamente feito durante os últimos cinquenta

anos. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser

respeitadas, sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do fundamento

sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele

que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo

que deu poder e força {s mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” O

Outro Poder, p. 23.

“No futuro, decepç~o de toda espécie dever| surgir, e nós queremos

chão sólido para os nossos pés. Queremos pilares sólidos para o edifício.

Nenhum alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor estabeleceu. O

inimigo trará falsas teorias, como a doutrina de que não há santuário.

[Quando eles começaram a entender o Santuário? 1844, depois do

desapontamento]. Este é um dos pontos sobre o qual haverá um

afastamento da fé. Onde encontraremos segurança, a não ser nas verdades

que o Senhor tem nos dado nos últimos 50 anos?” Review and Herald, 25 de

maio de 1905.

“Os últimos 50 anos n~o diminuíram um jota ou princípio de nossa fé ao recebermos grandes e maravilhosas evidências que foram tornadas certas em 1844, depois da passagem do tempo. As almas definhantes devem ser confirmadas e vivificadas de acordo com Sua Palavra … Nem uma palavra é mudada ou negada. Aquilo que o Espírito Santo testemunhou como verdade depois da passagem do tempo, em nosso grande desapontamento, é o

Page 16: O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

16

sólido fundamento da verdade. [Os] pilares da verdade foram revelados, e aceitamos os princípios fundamentais que nos tem feito o que somos - Adventistas do sétimo dia, guardando os mandamentos de Deus e tendo a fé de Jesus.” Olhando para o Alto, p. 352.

Vamos dar mais três declarações para confirmar quando nossas

doutrinas fundamentais foram estabelecidas: “V|rios me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela

fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: É a mensagem do terceiro anjo, em verdade.” Estava a mensagem de 1888 nos primeiros “50 anos”, de 1844-1894? Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 372).

A PROIBIÇÃO DA CARNE DE PORCO FOI A PRIMEIRA A SER

ESTABELECIDA, MAS MESMO ISSO LEVOU TEMPO. ANTES DE A MENSAGEM DE SAÚDE VIR A ELLEN WHITE EM 1863, ELA E JAMES WHITE DESENCORAJARAM CRENTES QUE TENTAVAM FORÇAR A PROIBIÇÃO DE COMER CARNE DE PORCO. “NÓS NÃO FAZEMOS, POR QUALQUER MEIO, ACREDITAR QUE A BÍBLIA ENSINA QUE O USO APROPRIADO DO PORCO, NA DISPENSAÇÃO DO EVANGELHO, É PECAMINOSA”, JAMES WHITE ESCREVEU EM 1850. EM 1858, UM IRMÃO DA NOVA INGLATERRA, SEM DÚVIDA S.N. HASKELL, MAIS UMA VEZ ESTAVA TENTANDO DESENCORAJAR O USO DA CARNE DE PORCO, E FAZER O SEU USO UM TESTE DE LEALDADE À PALAVRA DE DEUS. A SENHORA WHITE ESCREVEU A ELE, DIZENDO QUE “Se é dever da igreja abster-se de carne de porco, Deus o revelar| a mais de dois ou três.” [A mensagem de saúde, “o braço direito” da mensagem do terceiro anjo n~o havia sido dada até 1863]. Manuscript Releases 852, page 1.

“Em 1846, em uma visita a New Bedford, Massachusetts, tornei-me

familiarizada com o irm~o Joseph Bates. Ele estava guardando o S|bado, e frisou sobre sua import}ncia. Eu n~o sentia a sua import}ncia e pensava que o irm~o Bates errava em se demorar sobre o quarto mandamento mais do que nos outros nove. Mas o Senhor deu-me uma vis~o. Fui conduzida para o segundo véu. Ele estava levantado, e eu contemplei a arca, e sobre ela, o propiciatório. Jesus levantou a tampa da arca, e eu vi as t|buas de pedra sobre as quais os dez mandamentos estavam escritos. Fiquei espantada quando vi o quarto mandamento. Um halo de glória estava todo ao redor dele; pois era o único dos dez que aponta ao homem quem é o Deus vivo, o Criador do céu e terra.” [O s|bado é uma parte integrante da nossa mensagem? Ele n~o foi aceito até 1846.] Spiritual Gifts, v. 2, p. 82.

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Estas declarações demonstram conclusivamente que o período de 1844-1894 foi o “tempo designado” quando os fundamentos da nossa fé, constituindo a “posiç~o pioneira”, foram estabelecidos. Portanto, qualquer autor citado antes ou depois desse período, a menos que seu artigo tenha sido endossado por Ellen White, n~o pode ser incluído na “posiç~o pioneira”. Isso desqualifica tais homens como J. V. Himes, ou mesmo Josiah Litch, de serem pioneiros, embora tenham sido líderes no movimento milerita. Eles se recusaram a aceitar a doutrina do santu|rio e deixaram o movimento em 1845, quando as doutrinas fundamentais estavam começando a ser estabelecidas.

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Profecia Explica Profecia

No livro Educação, p|gina 123, temos o seguinte conselho inspirado sobre como interpretar a Bíblia:

“A Bíblia contém todos os princípios que os homens necessitam

compreender a fim de se habilitarem tanto para esta vida como para a futura. E tais princípios podem ser compreendidos por todos. Quem quer que possua espírito capaz de apreciar seus ensinos, n~o poderia ler uma simples passagem da Bíblia sem adquirir dela algum conceito auxiliador. Todavia, os mais valiosos ensinos da Bíblia n~o ser~o obtidos com um estudo ocasional ou fragmentado. Seu grande conjunto de verdades n~o é apresentado de modo a ser descoberto pelo leitor apressado ou descuidoso. Muitos de seus tesouros jazem muito abaixo da superfície, e somente podem ser obtidos por diligente pesquisa e contínuo esforço. As verdades que ir~o perfazer o grande todo, devem ser procuradas e reunidas “um pouco aqui, um pouco ali”. Isaías 28:10.

“Quando assim procuradas e reunidas, notar-se-| que se adaptam perfeitamente umas {s outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento de alguma outra verdade. Os símbolos da economia judaica s~o esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua significaç~o. E a estrutura completa, em seu plano e execuç~o, d| testemunho do seu Autor. Tal estrutura, nenhuma mente a n~o ser a do Infinito poderia conceber ou moldar.”

A profecia de Daniel, capítulo 11, especialmente o clímax e foco da

profecia nos versículos 40-45, é um dos mais surpreendentes e menos compreendidos em toda a Bíblia. Para começar, muitas pessoas pensam que Daniel é o orador no capítulo 11, mas ele n~o é; ele é apenas o escriba. Se você ler o capítulo 10 em conex~o com o capítulo 11, ver| que o anjo Gabriel é o que fala. Essa profecia é t~o importante que Deus n~o a poderia ter confiado nem ao menos ao Seu amado profeta Daniel, para ser escrita em suas próprias palavras. Este é o único capítulo na Bíblia diretamente ditado palavra por palavra por um anjo. É também a única profecia na Bíblia em que Deus usa um capítulo todo (capítulo 10) para introduzi-la.

Daniel capítulo 11 é paralelo aos capítulos 2, 7 e 8, mas agora os símbolos s~o abandonados e a profecia é dada em linguagem comum. Uma nova terminologia é usada para introduzir Daniel 11, a qual n~o é encontrada nos capítulos 2, 7, e 8, que s~o obviamente altamente simbólicos. Em Daniel 10: 1

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lemos: “No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira.” Logo em Daniel 10:21, lemos: “Mas eu [Gabriel] te declararei o que est| escrito na escritura da verdade.” A mesma terminologia é usada novamente em Daniel 11: 2; “E agora eu [Gabriel] te declararei a verdade. Isso só pode significar verdade literal ou n~o haveria raz~o para a terminologia diferente. As palavras “verdadeiro” e “verdade” vêm da mesma palavra hebraica que é usada pelo menos 113 vezes no Velho Testamento para significar verdade literal ou literalmente verdadeiro. Sempre que Deus repete alguma coisa três vezes, isso carrega o selo da divindade.

Considere também Daniel 7:16: “Cheguei-me a um dos que estavam

perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.” De acordo com esse verso, “a verdade” é “a interpretação [literal] da coisas”. O restante do capítulo 7, ilustra como “a verdade” é a mesma profecia previamente dada em linguagem simbólica, mas é agora interpretada “literalmente” e dada em linguagem plena.

Por exemplo, no versículo 17, somos informados: “Esses grande animais, que s~o quatro, s~o (literalmente) quatro reis. Ent~o no versículo 19, a Bíblia diz: “Ent~o tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, ... “Seguindo mais abaixo, no verso 23, lemos: “Disse assim: O quarto animal ser| (literalmente) o quarto reino sobre a terra, ...”

Isso prova conclusivamente que, quando nos é dito, n~o uma, mas três vezes, em Daniel capítulo 11 “verdade” ou “verdadeiro”, que isso deve ser entendido literalmente.

A raz~o por que Daniel capítulo 11 é dada em plena linguagem é porque

os detalhes s~o trazidos, especialmente nos versos 30-45, lidando com o trabalho do “mistério da iniqüidade” em seus v|rios aspectos ao longo da História. Esses detalhes n~o s~o encontrados em nenhum capítulo anterior. Os v|rios aspectos nos versículos 30-45 caem todos sob o título geral de “Roma”. Assim, seria extremamente difícil para nós sua interpretaç~o se eles fossem empregados em linguagem simbólica. Ele nos traz através da mesma História, como nos capítulos 2, 7 e 8, mas quando chegamos ao verso 30 e em diante, em Daniel capítulo 11, passamos a ver governos como governos, a um poder que est| balançando esses governos.” A partir deste ponto, a História lida com o “mistério da iniquidade” e sua obra através dos v|rios governos. Os movimentos “literais” dessas nações s~o retratados nos versos 30-45, mas o estudante da profecia que tem verdadeiro discernimento espiritual ver| os movimentos do “mistério da iniqüidade”

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nos bastidores do que est| sendo literalmente retratado. Considere o que Ellen White diz em Manuscript Releases, v. 13, p. 394: “N~o temos tempo a perder. Tempos difíceis est~o diante de nós. O

mundo est| agitado com o espírito de guerra. Logo ter~o lugar as cenas de problemas mencionadas nas profecias. A profecia no décimo primeiro capítulo de Daniel quase atingiu seu pleno cumprimento. Grande parte da história que aconteceu no cumprimento dessa profecia ser| repetida. No trigésimo versículo [de Daniel 11] é mencionado um poder que “lhe causar~o tristeza; e voltar|, e se indignar| contra o santo concerto; e far| como lhe apraz; e ainda voltar| e atender| aos que tiverem desamparado o santo concerto.”

Por favor note que ela diz que a história de “um poder”, (o “mistério da iniqüidade”; neste caso, o papado), ser| repetido, mas ent~o ela cita versos 30-36, n~o os versículos 40-45. Na verdade, ela nunca menciona os versículos 40-45. Todo estudante honesto da profecia concordar| que os versículos 30-36 se aplicam ao papado. Ser| que fizemos uma aplicaç~o incorreta dos versos 40-45, os quais deveriam ser aplicados apenas aos versos 30-36? Outro erro é trazido com o ensino de que a “repetiç~o” do “cumprimento dessa profecia” é a ressurreiç~o do papado ao seu antigo domínio. Como j| mostramos, o papado nunca recuperar| completamente seu domínio temporal. É a imagem da besta que repete a história da besta original e forma uma imagem { besta, dando assim homenagem { besta.

Se a profecia explica a profecia, devemos perguntar onde est~o os paralelos das profecias dos versos 30-45? Daniel e Apocalipse se explicam mutuamente, ent~o precisamos olhar para o livro do Apocalipse para as explicações paralelas. Descobriremos que as profecias paralelas no livro de Apocalipse que explicam os versículos 30-36 em Daniel 11 s~o encontrados principalmente em Apocalipse capítulo 13, e na Terceira Mensagem Angélica de Apocalipse, capítulo 14. O perspicaz estudante da profecia concordar| que Apocalipse capítulo 11 é a história do “mistério de iniquidade” na França. Mas onde est| o paralelo disso no livro de Daniel? H| apenas um lugar no qual pode possivelmente ser encontrado, e esse é nos versos 36-39 de Daniel 11.

Em seguida, examinaremos o capítulo 9 de Apocalipse. O leitor concordar| que esse capítulo é um explanaç~o da obra do “mistério da iniquidade” através do Império Otomano, hoje conhecido como Isl}mismo ou poder muçulmano. Mais uma vez perguntamos: onde est| o paralelo desse capítulo a ser encontrado no livro de Daniel? H| apenas um lugar que

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possivelmente pode ser encontrado, e isso est| nos versículos 40-45 de Daniel, capítulo 11. O livro de Joel confirma isso. A profecia de Joel faz um paralelo entre Apocalipse 9 e Daniel 11:45. Veja nosso estudo “The King of the North in the Book of Joel”.

No livro O Grande Conflito, capítulo 15, é-nos diz muito claramente como o papado foi respons|vel pelo que aconteceu na França durante o reinado de terror, como retratado em Apocalipse, capítulo 11 e Daniel 11: 36-39. Isso foi feito como uma experiência para tentar destruir o Protestantismo e a Bíblia, e ser| repetido quando a imagem da besta for formada.

O papado também tenta controlar cada movimento feito pelo Isl~, como descrito em Apocalipse, capítulo 9, em Daniel, capítulo 11: 40-45, e o livro de Joel. O papado realmente criou o Isl~ para ser uma ferramenta em suas m~os para destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus para que ela pudesse finalmente sentar-se no trono do mundo em Jerusalém. O Isl~, no entanto, cresceu t~o grande e poderoso que saiu fora de controle e se tornou um monstro. O papado ainda est| lutando para trazer esse poder gigante e maligno sob controle.

O papado est| por detr|s de tudo e instigou todos os movimentos literais dessas nações, incluindo o que agora est| acontecendo nos Estados Unidos e em outros lugares. Mas t~o certamente como ele trouxe o terror para a França e, em seguida, recebeu uma ferida mortal em 1798, ele est| trazendo terror para os Estados Unidos e praticamente a todas as nações através do Isl~. Ele encontrar| sua destruiç~o final no exato momento em que pensa que foi bem sucedido. Ao invés de ganhar o domínio do mundo inteiro, encontrar| o fracasso na Segunda Vinda de Jesus Cristo.

Para compreender o que est| acontecendo, precisamos entender como o Império Otomano est| sendo restabelecido com seu Califado com sede na Turquia. (O Califado é o mesmo para o Isl~ como o papado é para o catolicismo. Curiosamente, ambos receberam uma ferida mortal, ambos est~o novamente subindo ao poder, e ambos mais uma vez encontram sua derrota). Para obter uma vis~o do que est| acontecendo, e quem est| por detr|s dele, v| aos seguintes endereços: www.shoebat.com, https://www.youtube.com/watch?v=LVF2pcavxzQ e veja o ex-terrorista palestino, que nada sabe da verdadeira profecia, explicar como a Irmandade Muçulmana est| em processo de unir e consolidar todas as nações |rabes em um Califado. Isso é o que todas as insurreições no Oriente Médio significam. Veja como isso cumpre bem a profecia encontrada em Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 11.

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“As agências do mal est~o combinando suas forças e se consolidando. Elas est~o se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças est~o prestes a ocorrer em nosso mundo, e os movimentos finais ser~o r|pidos.”

De acordo com o Sr. Shoebat, na entrevista de Pat Robertson, a Irmandade Muçulmana, a mais antiga organizaç~o terrorista mundial, reconhece a Turquia como um lugar estratégico para o restabelecimento do seu t~o esperado Califado. De acordo com os planos deles, assim que o Califado for formado e o novo Califa estiver sentado em Constantinopla, ele declarar| o início da Jihad global, começando com a aniquilaç~o de Israel e mudando seu lugar para Jerusalém, e assim continuando com sua Jihad por todo o mundo. Isso constituir| um cumprimento perfeito de Daniel 11:45 e a profecia de Joel.

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O Foco da Profecia

Para entender corretamente o capítulo 11 de Daniel, devemos começar com Daniel, capítulo 10. Daniel 10:14 diz: “Agora vim (Gabriel) para fazer-te entender o que h| de acontecer ao teu povo nos últimos dias”. Este é o foco de toda a profecia! Daniel 9:24 e Daniel 11:14 também usam a frase “teu povo” e aqueles que estudaram a profecia concordar~o que naqueles versículos a referência é ao Israel literal.

Nossos amigos que se opõem a essa vis~o, tentam reivindicar que “teu povo” no verso 14 deve se referir ao Israel espiritual porque diz respeito a uma profecia para os “últimos dias”. Se você estiver disposto a concordar com essa opini~o, por favor considere a seguinte profecia para os “últimos dias”:

“Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; ent~o este mal vos alcançar| nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provovar { ira com a obra das vossas m~os.” Deuteronômio 31:29.

Moisés est| aqui falando do Israel literal, e eu n~o acredito que alguém tentaria refutar essa posiç~o. Moisés diz que o mal os “alcançaria (ao Israel literal) nos “últimos dias”. Ent~o, em Daniel 10:14, Gabriel est| dizendo a Daniel que ele estava “vindo para te fazer entender o que (o mal) que secederia ao teu povo nos últimos dias”: Daniel 11 ent~o culmina no verso 45, dando uma delimitaç~o literal dos eventos que terminam com a derrota final do Israel literal no fim do tempo de graça; dando, assim, ao Israel espiritual um marco definido a fim de saber quando Jesus Se levantar| e deixar| o Lugar Santíssimo. Esta posiç~o se harmoniza completamente com o entendimento apropriado do livro de Joel, Apocalipse, capítulo 9, Êxodo, capítulo 10, e Apocalipse 16:12, se permitimos que uma profecia interprete a outra, como somos admoestados a fazer.

Em Daniel 12: 1, a express~o “teu povo” é usada novamente, mas desta vez a referência é indubitavelmente ao Israel “espiritual”. Para os leitores superficiais, isso pode parecer confuso, mas quando os estudantes com mais discernimento olham para o verso seguinte, eles perceber~o que o termo “teu povo” em Daniel 12: 1 é qualificado pela express~o “os filhos de”. No final do versículo, o termo é mais qualificado pela frase “todo aquele que se achar escrito no livro”, mais uma vez significando “Israel espiritual”.

Outra ocasi~o em que este tipo de terminologia é usada é encontrada em Daniel 11:14, cujo versículo diz “os ladrões do teu povo”, significando os

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romanos, que eram “os ladrões” do Israel literal. As qualificações desse verso e de Daniel 12: 1 fazem o termo ter um entendimento espiritual, mas o termo “teu povo” ainda é uma referência ao Israel literal, mesmo nesses versos. “Os filhos de” só podem significar “Israel espiritual”, que s~o os herdeiros das promessas feitas ao Israel literal, enquanto que os “ladrões” eram os opressores do Israel literal. A única conclus~o que pode ser alcançada, se permirtimos que a Bíblia se interprete a si mesma, é que o termo “teu povo”, sem um qualificador, sempre se refere ao Israel literal.

Deixando que a Bíblia interprete a si mesma, o foco de toda a profecia, como descrito em Daniel 10:14, é um evento que suceder| com o Israel literal nos últimos dias, especificamente assim que a porta da graça estiver se fechando. É exatamente isso que os pioneiros ensinavam.

Isso n~o quer dizer que o Israel literal ainda seja o povo escolhido de Deus. Eles n~o s~o. A Bíblia é muito simples ao mostrar que a verdadeira igreja remanescente, o “Israel Espiritual”, é o povo escolhido de Deus. Mas Deus usou um evento no Oriente Médio, descrito no capítulo 9 de Apocalipse, para provar ao mundo que o movimento do Advento, desde seu início, era Sua verdadeira igreja. Daniel 11: 40-45 é o paralelo do capítulo 9 de Apocalipse. Assim, o foco dessa profecia de Daniel, o evento descrito em Daniel 11:45, ser| usado por Deus para provar ao mundo, justamente ao estar se fechando a porta da graça, que o verdadeiro movimento Adventista do Sétimo Dia tem a mensagem correta.

O clímax de todo o capítulo nos traz ao fim do tempo de graça, e depois nos leva até a destruiç~o final do Rei do Norte durante o sexta praga. Isso precipita a batalha do Armageddon, que, por sua vez, culmina com a Segunda Vinda de Cristo.

O foco da profecia inteira é dar ao povo de Deus um marco final para saber quando o tempo de graça est| terminando, pela descriç~o de um evento que ocorrer| ao Israel literal. Isto solidificar| a fé deles e prepar|-los-| para o tempo de angústia, além de provar para o mundo que o povo de Deus têm a mensagem certa - a advertência final de Deus. Tal evento também proporcionar| ao povo de Deus a capacidade de identificar as sete últimas pragas, { medida que caem, e especialmente encoraj|-los a aguantar até a sexta e sétima pragas.

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O Descarrilamento da Profecia

Neste tempo final do Movimento Adventista, estamos cometendo o mesmo erro que William Miller cometeu no início dele. Embora Miller tenha cometido um erro crucial por causa de idéias preconcebidas que foram instiladas sobre ele pelos falsos profetas do seu tempo, o resto da sua teologia estava baseada em exegese sólida (a explanaç~o crítica da interpretaç~o de um texto). Estamos também cometendo um erro crucial no final do Movimento Adventista, por causa de uma idéia preconcebida que foi incutida em nosso compreens~o h| mais de 60 anos.

A maioria dos adventistas crê que o Rei O Norte é o papado. Isso é o que nos tem sido dito h| mais de 60 anos. Eles também acreditam que este é um pillar plenamente estabelecido por nossos pioneiros. Mas, na realidade, o indivíduo que instilou essa idéia em nosso pensamento era um escritor muito influente, chamado Louis Were, não os pioneiros.

Mesmo assim, Louis Were n~o foi o originador dessa nova ideia. Ele baseou sua teoria do “papado”, pelo menos em parte, num artigo de Raymond F. Cottrell, chamado The Pioneers on Daniel Eleven and Armageddon (Os Pioneiros em Daniel Onze e o Armagedom). (Esse documento est| nos arquivos da Biblioteca Memorial de James White, na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan). O pastor Cottrell escreveu esse artigo em 1943 e o submeteu ao Biblical Research Fellowship. Nesse escrito, Cottrell apresentou sua nova vis~o de que o Rei do Norte é o papado, e que o Armagedom deve ser entendido apenas “espiritualmente”. Ele afirmou que essa era a vis~o pioneira, mas ela era de fato diretamente oposta ao ponto de vista dos pioneiros, como provaremos mais adiante neste estudo. Mesmo Cottrell, no entanto, n~o ousou ir t~o longe a ponto de remover a interpretaç~o dos versículos 40-45 como sendo uma |rea geogr|fica literal dos Reis do Norte e do Sul originais, conforme descrito nos versículos 5-15 de Daniel 11.

Uma sinopse das opiniões de Cottrell sobre o Rei da Norte foi publicada na Ministry Magazine por um grupo de estudo designado pelo Comitê de Estudos e Pesquisa Bíblica. Raymond F. Cottrell teve uma influência dominante sobre esse grupo de estudo e as conclusões foram registradas. Ele resumiu seu relatório com estas palavras:

“O capítulo 11 apresenta uma exposiç~o literal das profecias simbólicas

de Daniel 2, 7 e 8. ... O comitê n~o esteve plenamente de acordo quanto { interpretaç~o sobre o “rei do sul” e o “rei do norte” nesses versos. Foi

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acordado, contudo, que esse termos usados no capítulo 11 de Daniel, se aplicam a poderes geograficamente situados no Mediterr}neo oriental, e que os poderes indicados aqui como “Rei do norte” e “Rei do Sul” devem desempenhar seu papel na história final nessa |rea.” Ministry Magazine, março de 1954, p. 26.

Por volta do ano de 1949, Louis Were, usando Cottrell como uma prancha de impulso, deu outro salto gigantesco ao mudar a compreens~o da denominaç~o sobre o Rei do Norte, dando a cada aspecto da profecia uma conotaç~o “espiritual”. Ele foi capaz de fazer isso por causa do que aconteceu em Israel em 1948.

Os teólogos da igreja tinham ido muito além do que os pioneiros haviam estabelecido como a interpretaç~o para Daniel 11: 40-45. Muitas falsas teorias foram trazidas para dentro da igreja e eram apresentadas ao mundo como sendo oficiais. Uma dessas teorias ensinadas durante muitos anos, e dadas ao mundo por nossos evangelistas, era a de que Israel nunca mais seria estabelecida como um naç~o soberana. Quando o Estado de Israel foi restabelecido como uma naç~o soberana em 1948, os líderes da igreja ficaram extremamente embaraçados, e começaram a procurar uma nova interpretaç~o para a profecia.

O artigo que Raymond Cottrell havia entregado { Sociedade de Pesquisa Bíblica em 1943 tinha sido arquivado. Em 1949, foi reexaminado. Satan|s tinha preparado a igreja e o tempo estava no ponto para que ele surgisse com sua armadilha. Muitas das opiniões divergentes de Cottrell foram aceitas pela liderança. Louis Were foi ent~o capaz de construir sobre as m|s interpretações de Cottrell e descaracterizar totalmente a interpretaç~o da profecia da verdadeira posiç~o pioneira.

Todos os expositores modernos de Daniel 11: 36-45 que ensinam a teoria do “papado”, quer eles percebam ou n~o, baseiam seu entendimento sobre o ensino desses homens que estavam claramente removendo os fundamentos que haviam sido estabelecidos por nossos pioneiros. (Sua teologia e seus associados ser~o examinados no próximo capítulo).

A igreja, entretanto, n~o mudou sua posiç~o oficial sobre “A Quest~o Oriental” (a Interpretaç~o pioneira de Daniel 11: 40-45) até cerca de 1960-62. Naquela época, ela foi removida do livro Estudos Bíblicos (Bible Reading for the Home). Este é o livro que apresenta as doutrinas estabelecidas pela igreja. É interessante olhar para o primeira ediç~o deste livro, Estudos Bíblicos (1888 Bible Reading for the Home Circle). H| um capítulo intitulado “A Quest~o Oriental” que começa dizendo:

“O capítulo 11 inteiro do livro de Daniel trata-se uma profecia histórica,

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a mais longa e mais not|vel de sua espécie em toda as Escritura.” A ediç~o de 1914 do Estudos Bíblicos e todas as edições subsequentes

até 1960-62 estavam de acordo com a publicaç~o de 1888. Achei muito intrigante que em todos os artigos que fui capaz de

encontrar, os quais foram escritos por nossos pioneiros, nem uma vez foi dito que o Rei do Norte era o papado! (A única exceç~o foi o próprio Uriah Smith, que a princípio defendeu essa posiç~o, mas muito rapidamente mudou-a para a posiç~o pioneira e manteve essa posiç~o pelo resto de sua vida. Uma sinopse da posiç~o pioneira pode ser encontrada em seu livro Daniel e Apocalipse).

James White sustentou que o Rei do Norte era Roma, e muitos dir~o que esta é apenas uma quest~o de sem}ntica (uma ligeira diferença de palavras), mas h| uma diferença. É verdade que Roma inclui o papado, também inclui o Opus Dei, e os jesuítas. E de acordo com a exposiç~o de Walter Veith “A Conex~o Isl}mica”, Roma e o Isl~ s~o esotericamente a mesma entidade (um pequeno grupo de iniciados da elite que possuem o mesmo conhecimento e interesses). Além disso, o irm~o Bob Trefz, em seu Cherith Chronicle datado de novembro de 2001, provou muito conclusivamente que o Isl~ é um filho do papado, e portanto, romano.

O estudante da profecia recordar| que a divis~o ocidental do império romano pag~o foi invadida pelas hordas b|rbaras e dividido em dez Reinos. A metade oriental do império, com sua capital em Constantinopla, foi finalmente conquistada pelo Império Otomano, também conhecido como Turco-Otomano. Constantinopla (Istambul) tornou-se hoje a sede das nações muçulmanas, ou Isl~. O Isl~ é uma ferramenta do papado, criado para destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus, e por fim, entregar Jerusalém para o papado, a qual ela deseja h| séculos.

A interpretaç~o “papado” para o Rei do Norte é baseada na escritos de Louis Were e Raymond F. Cottrell, que datam de 1949 e 1943 respectivamente, e enfaticamente NÃO é um fundamento da nossa fé. No livro, An Exhaustive Ellen G. White Commentary on Daniel, v., p. 381, sob o título “O que os líderes da Igreja dizem sobre Louis Were”, encontramos o seguinte endosso, dado por Harold West, Diretor Ministerial: Ele diz: “Louis Were foi um dos primeiros (ênfase suprida) a falar (contra) a Turquia, Rei do Norte, a Síndrome do Vale de Megido, que possuíam os adventistas por tanto tempo.”

Agora, se Louis Were “foi um dos primeiros a falar (contra) a Turquia, o Rei do Norte, a interpretaç~o do Vale de Megido, ent~o essa seria toda a evidência de que necessitamos para provar que o original, ou posiç~o pioneira era que a Turquia é o Rei do Norte e a posiç~o para Vale de Megido.

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(Verificaremos que outra raz~o para Were vilipendiar (desacreditar) o ensino sobre o “Vale de Megido” é porque o Rei do Norte e a interpretaç~o literal da Batalha do Armagedom est~o inseparavelmente ligadas na profecia).

N~o deveríamos nos perguntar: “Quem eram esses homens?” e “Estamos no acampamento certo aqui?” Talvez devesse haver uma investigaç~o mais aprofundada nos livros de Louis Were e Raymond F. Cottrell. Que outras mudanças eles tentaram trazer para dentro da igreja? (Veremos isso brevemente no próximo capítulo.) Seria bom notarmos que essa era ao mesmo tempo a Nova Teologia que estava sendo insidiosamente introduzida na denominaç~o por v|rios “líderes” da igreja.

Ali|s, Were foi endossado por Hans K. LaRondelle, doutor em Teologia, um proeminente pastor que trabalhou para trazer a Nova Teologia para dentro da denominaç~o, e Cottrell trabalhou com Edward Heppenstall em sua revis~o de Daniel 11. Heppenstall foi um dos primeiros a tentar instilar a doutrina do pecado original na igreja. Foi mostrado a Ellen White o que esses homens, e outros, fariam. Ela descreve desta maneira:

“Como povo, temos sido muito humilhados pelo curso que alguns de

nossos irm~os em cargos de responsabilidade tem tomado, em se afastar dos pilares antigos. ... Necessitamos perceber que Deus nos deu uma mensagem decidida de advertência para o mundo, assim como Ele deu a Noé uma mensagem para os antidiluvianos.” Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 107.

As idéias da Nova Teologia insidiosamente minaram nossas doutrinas

da Natureza de Cristo e da Expiaç~o. Poderia ser que, enquanto os Campeões da Verdade se levantavam para formar um movimento contra os erros da Nova Teologia, quando estavam t~o empenhados em combater esses erros, negligenciaram em detectar os erros proféticos que Louis Were foi introduzindo? Veremos que ele n~o só foi “o primeiro a falar contra a posiç~o “Turquia, Rei do Norte, Vale do Megiddo” que os nossos pioneiros sempre tinham sobre a profecia, mas também esse homem foi um dos primeiros a introduzir a Nova Teologia em seus livros, j| em 1949! [1949 foi também o ano em que o “A Natureza Caída” de Cristo foi removida do livro Bíblia Bible Readings for the Home].

“O povo de Deus, e especialmente aqueles em posiç~o de liderança, que aceitaram e permitiram que esses erros entrassem e n~o se levantaram contra eles, deveriam considerar muito cuidadosamente o seguinte conselho:

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“Esses homens, aos quais foi confiada a defesa do forte, quase o traíram, entregando-o nas m~os do inimigo. Eles abriram as portas para o inimigo astuto que tem buscado destruí-los.

“Homens de experiência têm visto m~os sutis destravando as trancas para que Satan|s possa entrar; contudo, se mantiveram tranqüilos em evidente indiferença quanto aos resultados. ... Essas pessoas n~o percebem que Deus os tem por respons|veis por toda vantagem obtida pelo inimigo que é admitido no forte. A desolaç~o e ruína que se seguem jazem { porta das sentinelas infiéis, que, por sua negligência, tornam-se agentes nas m~os do advers|rio para ganhar almas para a destruiç~o.” Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 211-212.

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Desmascarando os Cabeças

Nosso propósito em descerrar os escritos de Louis Were e Raymond F. Cottrell e suas teologias n~o é para criticismo do homem, mas para a vindicaç~o da verdade. Somos aconselhados em Testemunhos para Ministros, p. 55:

“Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e { igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levar| almas para veredas falsas. Deve-se-lhes fazer roposiç~o, n~o porque sejam homens maus, mas porque s~o mestres de falsidadese e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.” Novamente, em Testemunhos para Ministros, p. 229, nos é dito: “Minha alma est| muito preocupada, pois eu sei o que diante de nós est|. Todo o engano concebível far| sentir seus efeitos sobre os que n~o têm com Deus uma ligaç~o di|ria viva. Em nossa obra n~o deve haver esforços colaterias enquanto n~o houver completo exame das ideias sustentadas para que se possa averiguar de que fonte se originam. Os anjos de Satan|s s~o s|bios para fazer o mal, e criar~o o que alguns pretender~o ser luz avançada, ... Meus irm~os, aconselho-vos a fazer caminhos retos para os vossos pés, para que o que coxeia n~o seja desviado do caminho.” Examinemos agora algumas passagens de livros escritos por Louis Were porque ele é o mais respons|vel pela vis~o “espiritual” de Daniel 11: 40-45. Precisamos nos assegurar de que fonte suas idéias se originam. Ent~o vamos olhar apenas muito brevemente em Raymond F. Cottrell. A Bíblia diz: “Por seus frutos os conhecereis.” A fim de começar a ter uma imagem da teologia de Louis Wew, vamos olhar para a sua posiç~o sobre a Batalha do Armagedom. No seu livro, The Truth Concerning … Mrs. E. G. White, Uriah Smith e the King of the North, na p|gina 13, ele diz: “No Espírito de Profecia, o conflito final é sempre entre os poderes da

terra e o povo de Deus ... “Os ensinamentos de Uriah Smith sobre o Armagedom (a

interpretaç~o militar, palestina), o conflito final, diferente dos

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ensinamentos claros do Espírito de Profecia ... a serva do Senhor cita ou refere-se a Apocalipse 16: 14-16 e deixa definitivamente claro que “o conflito final” ser| entre as forças do bem e do mal em relaç~o { lealdade aos mandamentos de Deus. ... É este conflito que todos as profecias dos últimos dias descrevem - n~o um conflito militar, associado com o fim da Turquia ou de nações adjacentes ao Eufrates.”

Ent~o em seu livro, O Rei do Norte em Jerusalém, na p|gina 13, Were afirma: “N~o h| indício de Armageddon sendo um conflito de naç~o contra naç~o.” Were tenta destruir o conceito de uma batalha literal do Armagedon, porque a vis~o literal de Daniel 11: 40-45, e um Armagedom literal est~o inseparavelmente ligados entre si na profecia. (Isto ser| demonstrado no último capítulo deste livro.) Enquanto reivindicava acreditar e apoiar o Espírito de Profecia e a posiç~o pioneira, Louis Were estava na verdade em direta oposiç~o a ambos. É verdade que os pioneiros ensinaram a doutrina de um “Armagedom espiritual”, e h| muitas citações no Espírito de Profecia para endoss|-la, mas eles também ensinaram uma aplicaç~o literal. N~o foi um ou outro, foram ambos. A seguinte passagem de Ellen White mostra como Were, se de propósito ou por ignor}ncia, claramente mal interpreta sua crença num Armagedom literal, o que estava em harmonia com os pioneiros. Ellen White, no Comentário Bíblico Adventista, volume 7, p|gina 967,

diz: “As nações do mundo est~o ansiosas por conflitos; mas elas s~o mantidas sob controle pelos anjos. Quando esse poder limitador for removido, haver| um tempo de angústia. Instrumentos mortais de guerra ser~o inventados. Os navios, com sua carga viva, ser~o enterrados no fundo do mar. Todos os que n~o têm o espírito da verdade unir-se-~o sob a liderança de agências sat}nicas. Mas eles devem ser mantido sob controle até que venha o tempo para a grande Batalha do Armagedon.” Outra afirmaç~o dos Testemunhos para a Igreja, volume 8, p|gina 307: “Devemos ... compreender o progresso dos eventos na marcha das nações para o conflito final da grande controvérsia.” O pastor S. N. Haskell em seu livro “Bible Handbook”, nas p|ginas 128-129, fornece um esquema bíblico completo da batalha do Armagedom, incluindo o “tipo” no Velho Testamento, e a batalha final literal do último dia.

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O pastor A. T. Jones, em seu livro The Great Nations of Today, tem isto a dizer na p|gina 102: “Assim, encontramos a origem, o lugar, e a presente situaç~o, o trabalho e o destino das grandes nações de hoje, que de fato incluem todas as nações atuais, porque as grandes nações de hoje s~o “os reis da terra e do mundo inteiro”. Sua origem é encontrada através do conhecimento das cinco primeiras das Sete Trombetas; o lugar deles é o mundo todo; sua situaç~o atual é o intermin|vel entrelaçamento da Quest~o Oriental, uma vez que agora abraça a China; e, com a China como seu centro imediato, e com a Turquia como seu centro original e final, seu trabalho é o arranjo de si mesmas, e a reuni~o de suas forças, em preparaç~o para a “batalha do Grande dia do Deus Todo-Poderoso”, e seu destino é ARMAGEDOM.” Apesar dessas declarações, o Sr. Were tem a pretens~o que, de acordo com os pioneiros ou com o Espírito de Profecia “n~o h| indício de o Armagedon ser um conflito de naç~o contra naç~o”. Devo perguntar: Você realmente quer repousar sua compreens~o da profecia sobre as reivindicações desse homem? Foi por causa do seu incessante ataque a Uriah Smith que Were escreveu o livro The Truth Concerning... Nesse livro, ele faz parecer que a teologia de Uriah Smith est| em oposiç~o a Ellen White, Jones e Waggoner. Descobriremos que as declarações que ele usa para tentar destruir a credibilidade de Uriah Smith s~o mal construídas, tiradas do contexto e mal aplicadas. Were vem com v|rias afirmações obscuras do Espírito de Profecia para tentar destruir a integridade de Uriah Smith e seu livro Daniel e Apocalipse. Mas as afirmações que ele usa para tentar destruir Smith nem sequer se aplicam ao livro, mas antes ao conflito da mensagem de 1888. Eu preciso perguntar: se Louis Were pudesse encontrar todos os obscuros argumentos e tir|-los do contexto para tentar destruir a integridade de Uriah Smith, você acredita que ele citaria qualquer afirmaç~o de Ellen White nas quais ela endossa o livro, tal como quando ela diz que no livro de Uriah Smith “é encontrada sólida, eterna verdade para este tempo”? Manuscript Releases, p. 61. Ali|s, alguém poderia perguntar: “Por que haveria v|rios extensos artigos sobre Daniel 11:40-45, escrito por Louis Were, no An Extensive Ellen G. White Commentary on Daniel, quando nossa profeta é completamente silente sobre esses últimos cinco versículos?” Como Ellen White se sentia com relaç~o a Uriah Smith?

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“Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na obra de publicações est| ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na Review — t~o excelentes, t~o repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja.”´Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 223. Voltando a Louis Were e seu ataque a Uriah Smith, novamente vamos citar o livro The Truth Concerning..., p|ginas 10-12, e ent~o fornecer o resto da história. “O conhecimento incompleto de Uriah Smith sobre o tema da justificaç~o pela fé o fez naquele tempo ser desatento com relaç~o { postura definitiva tomada pela Sra. E. G. White, ao apoiar Wagoner e Jones na sua apresentaç~o deste ensinamento crist~o vital, e por sua oposiç~o ele mostrou que ele, e outros “credenciaram os testemunhos do Espírito de Deus a nenhuma fonte mais elevada do que a sabedoria humana.” Num editorial publicado em 10 de maio de 1892, Uriah Smith discorda dos ensinamentos de Jones e Waggoner (e da Sra. White). Seu editorial foi intitulado “Um Cristão Miserável”. Ele questiona: “Em que condiç~o estava o apóstolo quando ele escreveu essas palavras? Era essa a sua condiç~o de espírito durante toda a sua vida crist~, ou era apenas uma característica de uma condiç~o na qual ele encontrou a si mesmo ao passar pelo processo de convers~o, de um estado de escravid~o ao pecado para um estado de liberdade em Cristo Jesus?” The Truth Concerning... p. 10-12. Were continua, citando Uriah Smith: “Levantamos essas perguntas porque existem alguns que n~o creem que o apóstolo, no sétimo capítulo de Romanos, estava descrevendo sua própria convers~o e retratando uma condiç~o, a qual quando ele havia alcançado um est|gio avançado na carreira crist~, era para ele uma experiência passada; mas creem que ele est| aqui mostrando uma experiência usual do crente durante toda a sua vida, até que seu curso crist~o termine ... Com tal vis~o nós discordamos.” E ent~o Were continua com suas próprias palavras:

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“Essa exposiç~o de Uriah Smith do sétimo capítulo de Romanos como uma experiência crist~ passada diferia da opini~o da Sra. E. G. White de que Romanos 7 se torna mais significativo enquanto a vida continua, pode ser vista na seguinte citaç~o. The Truth Concerning ..., p|ginas 10-12. Louis Were ent~o cita Parábolas de Jesus, p|ginas 160-161, e Atos dos Apóstolos, p|ginas 560-561, para tentar mostrar que Ellen White estava de acordo com a nova posiç~o teológica de que o homem de Romanos 7 é um crist~o verdadeiramente convertido e sua experiência de pecado e arrependimento torna-se “mais significativa { medida que a vida continua”. A Sra. White n~o sustentou tal posiç~o, mas na verdade estava em perfeita concordência com Uriah Smith, que também estava de acordo com os ensinamentos de Jones e Waggoner sobre esse ponto. No livro A Fé pela qual Eu Vivo, p|ginas 126- 127, ela diz: “Como filhos e filhas de Deus, os crist~os devem se esforçar para alcançar o alto ideal colocado diante deles pelo Evangelho. Eles devem estar contentes com nada menos do que a perfeiç~o.” Citando da p|gina 123 do livro Waggoner sobre Romanos, encontramos uma referência ao homem de Romanos 7: “Uma posiç~o mais desagrad|vel n~o pode ser imaginada. A vida em tal estado deve ser apenas um fardo. “De fato, se n~o houvesse uma posiç~o mais elevada para um professo seguidor do Senhor do que aquela descrita nesses versículos, ele estaria numa condiç~o muito pior do que o pecador descuidado”. Wagoner on Romans (Carta aos Romanos), E. J. Waggoner, p|gina 123. E na p|gina 125, Waggoner conclui: “N~o é um estado de serviço atual a Deus, porque nós lemos em nosso próximo capítulo que “os que est~o na carne n~o podem agradar a Deus”. É um estado do qual a pessoa bem pode orar para ser libertada dele.” Ibid, p|gina 125. De volta agora ao livro de Louis were, The Truth Concerning..., na p|gina 12, ele continua, em suas próprias palavras: “Uriah Smith, no editorial acima referido, procede em apresentar seu

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ponto de vista, que estava em direta oposiç~o ao cerne da mensagem de Jones e Wagoner, sobre a crucificaç~o di|ria do eu. Ele [Smith] escreveu: “Paulo est| descrevendo uma condiç~o pela qual ele passou ao se converter, e o que se passou com ele quando alcançou a liberdade do Evangelho, uma experiência passada e acabada, e que n~o precisa nunca ser repetida ... O velho homem n~o se deita e morre uma morte volunt|ria. Ele luta com dificuldade e morre com muitas convulsões ... O crist~o ... n~o deve estar sempre no deplor|vel conflito descrito no capítulo 7 ... Que ninguém diga, entretanto, que Paulo n~o descreve um estado mais elevado de realizaç~o crist~ em Romanos 8 do que ele o faz em Romanos 7. E o que é descrito em Romanos 7, n~o era para ele, depois que ele alcançou a condiç~o do capítulo 8, uma experiência passada.” Were ent~o continua: “Assim estava o editor da Review [Uriah Smith] pronto a mostrar exatamente de que maneira “ele diferia” dos pastores Jones e Wagoner.” The Truth Concerning ..., por Louis Were, p. 12. Essa asserç~o de Louis Were é quase além da imaginaç~o! Acabamos de provar com as próprias palavras de Waggoner que Uriah Smith estava em perfeita concord}ncia com a posiç~o de Waggoner sobre este assunto. É a nova teologia de Louis Were do “pecar e viver” que est| “em direta oposiç~o ao próprio cerne da mensagem de Jones e Wagoner”. Were ent~o continua a atacar Uriah Smith no mesmo livro, tomando Ellen white fora do contexto, dizendo na p|gina 12: “Uma vez a Sra. E. G. White escreveu uma carta a Uriah Smith num tom de advertência e conselho, dizendo: “Alguns de nossos Irm~os ... est~o cheios de ciúmes e rium suspeitas e est~o sempre prontos para mostrar de que maneira eles diferem dos irm~os Jones e Waggoner. O mesmo espírito que foi manifestado no passado se manifesta a si mesmo em cada oportunidade; mas isso n~o vem do impulso do Espírito de Deus ... A mensagem que nos foi dada por A. T. Jones e E. J. Waggoner é a mensagem de Deus para a igreja de Laodicéia, e ai de qualquer que professa crer na verdade, e ainda n~o reflete para os outros os raios dados por Deus.” (Ms 24, 1892). “Essa carta foi uma repreens~o obliqua a Uriah Smith por tomar posições em seus escritos que eram disfarces malignos empurrados contra

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os ensinos de Jones e Waggoner.” The Truth Concerning..., por Louis Were, p. 12. Daremos agora a citaç~o de Ms 24, 1892, no seu próprio contexto, assim como foi escrito por Uriah Smith: “Alguns de nossos Irm~os ... est~o cheios de ciúmes e rium suspeitas e est~o sempre prontos para mostrar de que maneira eles diferem dos irm~os Jones e Waggoner. O mesmo espírito que foi manifestado no passado se manifesta a si mesmo em cada oportunidade; mas isso n~o vem do impulso do Espírito de Deus ... “Alguns tem feito confissão, dentre eles você. Outros n~o fizeram confiss~o, porque eram muito orgulhosos para fazer isso, e n~o vieram para a luz. Na reuni~o, eles foram movidos por outro espírito, e n~o sabiam que Deus havia enviado esses jovens homens, irm~os Jones e Waggoner, para levar uma mensagem especial a eles, a qual trataram com ridícularizaç~o e desprezo, sem se dar conta de que as inteligências celestiais estava, olhando para eles e registrando suas palavras nos livros dos céus. “As palavras e ações de cada um que tomou parte nessa obra permanecer| registrada contra eles, até que façam confissão do seu erro.” (Ms. 24, 1892). O resto da citaç~o que Were d| na p|gina 12 do seu livro nem ao menos pode ser encontrada em Ms 24, 1892. Essa carta de Ellen White para Uriah Smith não era uma repreens~o indireta a ele, antes era uma recomendaç~o para que ele fizesse confiss~o. Em 1888, o irm~o Smith permaneceu contra Jones e Waggoner, mas antes de 1892 ele havia confessado e se arrependido de sua aç~o. O irm~o Were certamente devia saber o que ele estava fazendo quando escreveu seu livro. Apenas oramos para que ele tenha confessado e se arrependido de suas ações antes de morrer. O próprio irm~o Were disse em seu livro: “Nós estamos ou revestidos da justiça de Cristo ou estamos nas fileiras da rebeli~o de Satan|s, ajuntando-nos em batalha contra o Governante do Universo.” Precisamos olhar mais uma coisa para mostrar para qual direç~o esse homem estava tentando levar o Adventismo. Embora eu admita que ele e seus companheiros que advogam a Nova Teologia tiveram grande sucesso com a vasta maioria, também somos alertados para onde a vasta maioria est| se dirigindo. Em seu livro The King of the North at Jerusalém (O Rei do Norte em

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Jerusalém), nas p|ginas 82 e 83, Were delineia as profecias encontradas em Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4. Ele diz: “As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 contêm a segurança da vitória de Deus para Seu povo e a certeza do triunfo da obra do Salvador. “As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 dizem respeito ao reino do Messias, e n~o ao reino de Satan|s! ... em conex~o com as palavras reais do próprio Deus!” (Ênfases no original). E ele segue dizendo: “A declaraç~o que o povo mudar| suas armas de guerra para implementos agrícolas descreve o efeito da Palavra de Deus.” The King of the North at Jerusalém, por Louis Were, p. 82-83. Essa é a interpretaç~o que os evangélicos d~o para tentar mostrar que o mundo todo se converter| e que haver| um milênio temporal, mil anos de paz, aqui nesta Terra. Eles sempre falham em fornecer a profecia de Joel 2:1-10, porque ela refuta completamente o que eles est~o t~o arduamente tentando provar. O Espírito de Profecia é virtualmente silente sobre essas profecias de Isaías 2 e Miquéias 4, mas a posiç~o pioneira é o exato oposto da posiç~o que Louis Were est| tentando passar como se fosse a posiç~o dos pionerios. Os pioneiros, juntamente com M. L. Andreasen, em seu livro “Isaiah the Gospel Prophet” (Isaías - O Profeta do Evangelho), concluem que Isaías 2 é o que “muitas pessoas” estar~o dizendo nos últimos dias. Ver Isaías 2:3. Miquéias 4 é o que “muitas nações” estar~o dizendo. Ver Miquéias 4:2. Joel 3:1-10 contradiz exatamente o que o povo, e as nações estar~o dizendo nos últimos dias. Em Joel 3, você ver| claramente que isso é de fato o que o Senhor est| dizendo. O Senhor diz, em Joel 3:9-10: “Proclamai isto entre as nações; santificai uma guerra; suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas da vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte.” Isso é exatamente o oposto do que é encontrado em Isaías 2 e Miquéias 4 sobre o que “muitas pessoas” e “nações” est~o falando. Ao estar o mundo e as igrejas mundanas pregando paz, paz, e dizendo que nós estamos { beira de um milênio temporal, Deus est| alertando Seu povo para se preparar para a guerra. N~o h| dúvida de que a posiç~o que Louis Were defende é a posiç~o evangélica e n~o a posiç~o pioneira. A posiç~o errada aqui ir| acalmar o remanescente para que durma, justamente

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quando eles precisam estar de guarda; assim como a interpretaç~o errada de Daniel 11:40-45 destruir| a fé exatamente quando ela é mais necessitada. Assim, confiar na interpretaç~o de Daniel 11:40-45 desse homem é praticamente suicídio. Agora olharemos brevemente para Raymond F. Cottrell. Lembre-se que Louis Were usou artigos escritos por Cottrell como base para dar um ar de legitimidade {s suas novas interpretações de Daniel 11. Raymond era o neto de Roswell F. Cottrell, o qual foi um verdadeiro pioneiro e teve uma posiç~o importante na igreja. Pela influência de sua família, o jovem Cottrell avançou rapidamente em posições de autoridade. Ele era um homem brilhante e trabalhou incessantemente toda sua vida para promover suas ideias sobre o Adventismo. Infelizmente suas ideias n~o eram as mesmas de seu avô. Ele se considerava um adventista “progressista” (interprete-se: liberal, nova teologia Adventista). Em 1953, ele foi convidado para ser editor associado do novo Comentário Bíblico Adventista. Ele foi capaz de trazer algumas de suas novas idéias teológicas para esse trabalho. N~o se contentando com as poucas mudanças que conseguiu introduzir naquela ediç~o, os Comentários foram revisados em 1976 com Cottrell como o editor chefe. Como resultado, a teologia na nova ediç~o est| em muitos casos longe das doutrinas originais da igreja. Para dar uma ideia da sua teologia, faremos um breve sum|rio do que ele escreveu no ano de 2002, pouco antes de sua morte em 2003 num artigo chamado The Sanctuary Doctrine – Asset or Liability (A Doutrina do Santuário – Ativo ou Passivo). Em seu tratado, ele afirma que nossa posiç~o histórica sobre este pilar principal da nossa fé n~o pode ser sustentado da Bíblia, mas apenas pelos escritos de Ellen White. Os seguintes s~o trechos de seu escrito: P|gina 2: “Sempre que questões s~o levantadas a respeito da interpretaç~o tradicional de Daniel 8:14, o argumento final em sua defesa tem sido a afirmaç~o explícita de Ellen White sobre ele. Como uma intérprete presumivelmente infalível das Escrituras, seu apoio sempre estabelece a quest~o.” P|gina 3: “Podemos pensar na explanaç~o do santu|rio celestial sobre o grande desapontamento como um dispositivo protético (N.T: dentatura postiça), uma muleta espiritual ... j| n~o precisamos mais dessa muleta e faríamos bem em deposit|-la na prateleira da história.”

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P|gina 7: “Alguns dos conceitos associados ao juízo investigativo s~o, de fato, bíblicos, mas em nenhum lugar a Bíblia os associa a um juízo investigativo, para o qual n~o h| qualquer base sola Scriptura.” P|gina 10: “Quando Daniel 8:14 é estudado pelo método histórico ... [Que ele defende como sendo o único método correto], esse método requer um treinamento especial em linguagem bíblica, em História e o meio de vida na antiguidade, ou ent~o confiar em material preparado por pessoas com tal treinamento. Desde 1940 a maioria dos estudiosos bíblicos adventistas têm seguido esse método.” [Este é um conceito católico, que afirma que somente a “igreja” pode interpretar as escrituras]. P|gina 13: “Aqueles que formularam a interpretaç~o tradicional adventista de Daniel 8:14 se desviaram.” P|gina 25: “Nos anos imediatamente após 22 de outubro de 1844, a doutrina tradicional do santu|rio foi um ativo (recurso) importante para estabilizar a fé dos desapontados adventistas. Hoje ela é um passivo (responsabilidade) igualmente significativo e um empecilho para a fé, a confiança e a salvaç~o bíblica dos adventistas letrados e também dos n~o-adventistas. Era verdade presente após o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844. N~o é verdade presente no ano de 2002 de nosso Senhor.” Nas declarações acima, o irm~o Cottrell claramente afirma que ele n~o acreditava na nossa doutrina do Santu|rio, que é o pilar central de nossa fé. Nem ele acreditava na inspiraç~o de Ellen White, nem na capacidade da pessoa comum para entender a Bíblia por si mesma. Se as opiniões de Cottrell fossem verdadeiras, os fundamentos da fé seriam removidos, e n~o haveria propósito legítimo para o adventismo. Tal é o resultado de enviar nossos jovens para o “Egito” para obter uma educaç~o. É um claro fato histórico que esses homens – Were e Cottrell – s~o os que introduziram na igreja a ideia que aponta que o Rei do Norte é o papado. Por sua própria admiss~o, eles estavam tentando mudar muitas de nossas doutrinas históricas e trazê-las em alinhamento com suas próprias idéias sobre o que o adventismo deveria ser. Agora que j| fizemos um razo|vel exame das idéias que eles acalentavam, as quais podem ser verificadas pelas fontes de onde se originaram, deixarei o assunto com você para que decida se quer seguir o que esses homens estavam ensinando. Somente Deus conhece o coraç~o, mas claramente as ideias deles estavam em oposiç~o {s posições dos

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pioneiros. Neste momento, seria bom repetir o conselho dado em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111 a 112: “Satan|s est| em atividade para minar a fé do povo de Deus neste tempo. H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas n~o consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que n~o tiveram uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas...” E em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 162-163, encontramos esta afirmaç~o: “Nos dias dos apóstolos foram apresentadas como verdade as mais tolas heresias. A história tem sido e ser| repetida. Haver| sempre pessoas que, se bem que aparentemente conscienciosas, se apeguem { sombra, preferindo-a { subst}ncia. Tomam o erro em vez da verdade, porque o erro se acha revestido de nova roupagem que, pensam, cobre algo de maravilhoso. Seja, porém, removida a cobertura, e aparece a nulidade.” Precisamos analisar mais uma citaç~o, a qual encontramos na Review and Herald, 09.02.1897. “...Devemos receber grandes benefícios do estudo do livro de Daniel em conexão com o Apocalipse. Daniel estudou as profecias. Ele procurou seriamente conhecer seu significado. Ele orou e jejuou por luz celestial. E a glória de Deus foi revelada a ele em maior medida do que ele poderia suportar. Estamos em igual necessidade de iluminação divina. Deus nos chamou para dar a última mensagem de advertência ao mundo. Haver| vozes ouvidas por todos os lados para desviar a atenção do povo de Deus com novas teorias. Precisamos dar { trombeta o sonido certo. N~o imaginamos nem a metade do que est| diante de nós. Se os livros de Daniel e Apocalipse fossem estudados com fervorosa oração, deveríamos ter melhor conhecimento dos perigos dos últimos dias, e estaríamos melhor preparados para o trabalho diante de nós – deveríamos estar preparados para nos unir com Cristo e trabalhar em suas fileiras.”

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A Cronologia da Controvérsia O autor deste estudo reconhece que as declarações feitas por James White ao longo dos anos poderia influenciar até mesmo o mais instruído estudante de profecia a acreditar na ideia de que o papado é o Rei do Norte. Mas quando suas declarações s~o colocadas em perspectiva e comparadas com outras declarações que ele fez, o honesto estudante deve admitir que o peso da evidência é solidamente sobre a interpretaç~o da Turquia como Rei do Norte, o Vale de Megiddo. Neste capítulo, examinaremos as afirmações que têm sido mais frequentemente repetidas em defesa da interpretaç~o de Daniel 11: 40-45 sobre o papado. A fim de estabelecer sem contestaç~o a verdadeira posiç~o dos pioneiros em relaç~o a Daniel 11: 40-45, precisamos colocar todas as declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White sobre esta quest~o em ordem cronológica. Nos primeiros 29 anos, os pioneiros foram un}nimes em declarar que Roma era o poder referido nos versos 40-45. Curiosamente, James White, ainda acreditando que o Rei do Norte referido nos versículos 40-45 seria Roma, fez esta declaraç~o na Review and Herald, 12 de dezembro de 1854, o que provavelmente surpreender| muitas pessoas: “É nossa opini~o que qualquer poder que reine sobre a Síria é - por enquanto – “o rei do norte”, citado em Daniel 11; daí que a dinastia turca é agora [1854] esse poder. Se a Rússia, a Áustria, a Inglaterra ou a França tornarem-se possuídos de supremo poder sobre a Síria, ent~o ela – qualquer uma que seja – tornar-se-ia “o rei do Norte”. Até ent~o, apenas a dinastía turca ocupa essa posiç~o, em nossa opini~o.” Em 1873, Uriah Smith, em seu livro Daniel e Apocalipse, trouxe a França, o poder Otomano na Turquia e o Egito para os versos 36-45. Num acampamento perto de Boston no ver~o de 1877, Uriah Smith falou sobre o Rei do Norte, que passou a ser referido como “A Quest~o Oriental”. Ellen White estava l| e mais tarde deu o seu relatório da reuni~o na Review and Herald, datada de 6 de setembro de 1877,também encontrado em Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 278-279 onde ela disse: “No domingo de manh~ o tempo estava ainda nublado; mas antes de chegar a hora do povo se reunir, o sol brilhou. Barcos e trens despejavam no local seus passageiros aos milhares. O Pastor Smith falou na parte da manh~

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sobre a Quest~o Oriental. O assunto era de especial interesse, e as pessoas ouviram com a mais profunda atenç~o.” Em resposta { posiç~o de Uriah Smith, James white escreveu na Review and Herald de 29.11.1877: “Tomemos uma breve vis~o da linha de profecia quatro vezes abrangida no livro de Daniel. Ser| admitido que a mesma base é passada nos capítulos dois, sete, oito e onze, com esta exceç~o, que Babilônia é deixada de fora nos capítulos oito e onze. Primeiro passamos pela grande imagem do capítulo 2, onde Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma s~o representadas pelo ouro, pela prata, pelo bronze e pelo ferro. Todos concordam que esses pés n~o s~o a Turquia, mas Roma. E, ao passarmos para o le~o, o urso, o leopardo e a besta com dez chifres, representando a mesma grande imagem, novamente, todos ir~o concordar que n~o é a Turquia que ser| jogada no lago de fogo, mas a besta romana. Assim, em relaç~o ao capítulo 8, todos concordam que o chifre pequeno que se levantou contra o Príncipe dos príncipes n~o é a Turquia, porém Roma. Em todas essas linhas até agora, Roma é a última forma de governo mencionada. Agora vem o ponto no argumento sobre o qual muita coisa depende. O décimo primeiro capítulo da profecia de Daniel cobre a mesma medida de tempo dos capítulos dois, sete e oito? Se assim for, ent~o o último poder mencionado nesse capítulo é Roma.” James White era um verdadeiro homem de Deus, mas ele n~o podia prever, como ninguém poderia (exceto um profeta) naquele tempo, como o poder que ocuparia o original território do Rei do Norte poderia ser chamado de Roma. Mas, por favor, note que James White n~o usou o palavra papado, n~o dando assim { profecia uma conotaç~o “espiritual” ou “simbólica”. Ele simplesmente afirmou que “o último poder mencionado nesse capítulo é Roma” ou “o Império Romano”. Somente após 11.09.2001 poderia ser entendido como a vis~o de Uriah Smith e James White harmonizar-se-iam. É surpreendente como a profecia de Ellen White registrada em Testemunhos para a Igreja, volume 9, começando na p|gina 11, deu uma delineaç~o perfeita do que ocorreria naquele dia (11/09)! Ela disse na p|gina 16, falando dos eventos que aconteceriam naquele dia: “Vivemos no tempo do fim. Os sinais dos tempos, que se cumprem rapidamente, declaram que a vinda de Cristo est| próxima, {s portas. Os dias em que vivemos s~o solenes e importantes. O Espírito de Deus est|, gradual mas seguramente, sendo retirado da Terra. Pragas e juízos j| est~o caindo sobre os que desprezam a

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graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, s~o assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior import}ncia.” E na p|gina 18, ela ata esses eventos a Daniel 11, com esta solene advertência: “A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo.” “A partir daquele dia, podemos entender agora como nunca antes como James White e Uriah Smith podem ambos estar corretos. Quando o Império Otomano tomou posse da antiga Síria, ele tornou-se conhecido na profecia como o Rei Do Norte. Os otomanos conquistaram a metade oriental do que havia sido o Império Romano, a antiga Turquia tornou-se a sede do Império Otomano. A Irmandade muçulmana est| em processo de ressurreiç~o do Império Otomano e planeja restabelecer sua sede novamente na Turquia. Quando seu objetivo for atingido, a religi~o exclusiva do Império ser| o islamismo. (Lembre-se que em profecia quando a Bíblia fala de um reino, ela fala das pessoas que ocupam esse território, n~o o próprio território.) Portanto, quando James White disse que o Rei do Norte é Roma, ou o Império Romano, podemos ver agora que ele estava certo ... (literalmente). O Império Otomano ocupar| mais uma vez a metade oriental do antigo Império Romano, com sua sede no território do original Rei do Norte. E desde que sua religi~o (Islamismo) foi secretamente criada pelo papado, ela é esotericamente uma parte da Roma Papal. Portanto, assim como o poder que agora influencia a divis~o ocidental do antigo Império Romano pag~o é chamado de Igreja Católica Romana, o poder que hoje domina a divis~o oriental é também romano! Retornando { cronologia, mais ou menos pela mesma época, no ano de 1877 em Battle Creek, Michigan, Uriah Smith deu uma palestra sobre Daniel 11. Ele explanou a vis~o que é delineada no livro Daniel e Apocalipse (altamente endossado por Ellen White). No final da reuni~o, James White levantou-se e disse: “O irm~o Smith deu uma excelente palestra sobre o décimo primeiro capítulo de Daniel, e sua interpretaç~o parece plausível, mas SE as pernas de ferro, e os pés de ferro e barro no segundo capítulo representam Roma, e SE a besta de dez chifres e o chifre pequeno do sétimo capítulo representam Roma, e SE o chifre pequeno que se engrandeceu do oitavo capítulo representa Roma, o Rei da Norte representa Roma também. Essas s~o

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quatro profecias paralelas, irm~os, alcançando a vinda de nosso Senhor.” Citado de O Rei do Norte em Jerusalém, do Pastor Louis Were, p. 12. 1949) Ellen White reprovou seu próprio marido por se colocar contra Uriah Smith? Louis Were diz que n~o, mas no livro Ellen G. White The Lonely Years, 1876-1891, na p|gina 96, é dito: “Um dos depoimentos a indivíduos, dado mais provavelmente apenas em forma oral, foi dirigido a James White – uma repreensão por seu curso de ação (ênfase suprida) justamente antes da reuni~o conjunta da campal e da Sess~o da Conferência Geral. James White e Uriah Smith mantinham posições conflitantes sobre a profecia do “Rei do Norte”, retratada em Daniel 11, e o poder apresentado no versículo 45 [Note que seu conflito era apenas sobre o versículo 45, n~o 40-45.] que chegaria a seu fim sem ninguém para ajud|-lo. James White, em seu serm~o de s|bado pela manh~, em 28 de setembro, na recém- armada barraca da reuni~o campal, atacou a interpretaç~o de Uriah Smith. Ele sentiu que a abordagem de Smith, indicando que o mundo estava { beira do Armagedom, ameaçava o forte apoio financeiro necess|rio para a r|pida expans~o do trabalho da igreja. Na p|gina 97 do mesmo livro, lemos: “A mensagem de Ellen White a seu marido era uma repreensão, (ênfase suprida) por tomar um curso que levaria as pessoas a observar diferenças de opini~o entre os líderes e rebaixar sua confiança neles. Para os líderes da greja, posicionarem-se em uma posiç~o dividida diante das pessoas era perigoso. James White aceitou a repreens~o [mostrando a verdadeira integridade e honestidade desse homem], mas essa foi uma das experiências mais difíceis a que foi chamado a lidar, porque ele sentia que estava fazendo a coisa certa. Em nenhum momento Ellen White revelou qual dos dois homens estava certo com relaç~o { posiç~o que defendia. Essa n~o era a quest~o. O cerne da matéria era a import}ncia de os líderes apresentarem uma frente unida diante do povo.” Se a quest~o era sobre unidade ou n~o, o fato ainda permanece. Ellen White repreendeu o esposo e n~o Uriah Smith, o que seria totalmente fora de cogitaç~o para uma esposa fazer, exceto pelo fato de que ela era uma verdadeira profeta. Ela nunca indicou quem estava certo porque Deus n~o havia revelado aquilo a ela. James White fez outra declaraç~o na Review and Herald, de 3 de outubro

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de 1878, em que ele disse: “H| uma linha de profecia histórica no capítulo onze, na qual os símbolos são removidos, começando com o reis da Pérsia, passando pela passada Grécia e Roma, até o tempo em que esse poder “chegar| ao seu fim”, e ninguém o ajudar|.” Ele diz que os símbolos são removidos, o que somente pode significar que ele entendeu todo o capítulo como sendo literal, embora ele entendesse que o último poder, conhecido como Rei do Norte, seria Roma. Cerca de um ano antes de sua morte, James White novamente apresenta sua vers~o de Daniel 11, no dia 22.07.1880, publicada na Signs of the Times. Ele escreveu: “O campo da profecia de Daniel abrange cinco reinos universais. Eles s~o Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, e o eterno reino de Deus. O campo dos quatro reinos perecíveis, alcançando e introduzindo o reino imortal é coberto por quatro linhas distintas de profecia. Essas s~o dadas nos capítulos dois, sete, oito, e onze. O capítulo 11 de Daniel fecha com a quarta monarquia com essas palavras: (Daniel 11:45 e 12:1-3 j| mencionadas). “O estudante da profecia é assim levado corrente abaixo no fluxo do tempo desde a Babilônia no auge da glória daquela reino, passando pela Média e Pérsia, o reino de Grecia, e o Império Romano, que chega ao seu fim na Segunda vinda de Cristo.” Por favor, observe três coisas neste artigo: Primeiro: O irm~o White parece ter rapidamente esquecido o conselho e repreens~o que ele havia recebido da profeta. Sendo t~o bom homem como ele era, possivelmente possibilitou alguma confus~o que ainda existe hoje. Segundo: James White ainda n~o chamou o Rei do Norte de papado, ele o chamou de Império Romano. Terceiro: Observe que a alegaç~o n~o era sobre os versos 40-45, como a maioria quer disputar hoje, mas somente sobre o versículo 45. Isso prova mais uma vez que a vis~o literal dos versículos 40-44 nunca foi motivo de controvérsia por parte de nossos pioneiros. Este fato levou Uriah Smith a declarar na ediç~o de 1883 de Daniel e Apocalipse: “A tentativa que alguns fazem para trazer o papado aqui é t~o evidentemente inadequada que a sua consideraç~o n~o necessita nos deter.” - p|gina 383. Isso foi dito com relaç~o aos versos 36-39. Aqueles que sustentam que os versos 40-45 de Daniel 11 referem-se ao papado também detêm a vis~o que os versículos 36-39 da mesma forma se aplicam ao

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papado. Mas aqueles que acreditam que os versículos 40-45 devem ser compreendidos literalmente veem os versículos 36-39 como sendo a França. Ent~o no ano 1897, no livro Conselhos aos Escritores e Editores (O Outro Poder), na p|gina 55, seis anos depois da morte de seu esposo, Ellen white compartilhou essas palavras a seus leitores: “Meu esposo tinha algumas ideias sobre certos pontos que diferiam das de seus irm~os. (Essa afirmaç~o deveria nos dizer alguma coisa). Foi-me mostrado que, conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista, Deus n~o o chamara para coloc|-los diante de seus irm~os e criar diferença de ideias. Ao passo que ele deveria manter esses pontos de vista subordinados a si mesmo, pois caso fossem levados a público, algumas mentes se apegariam a eles, enquanto que outras, simplesmente por pensarem de forma diferente, os transformariam em um fardo { mensagem e levantariam disputas e dissensões.” (Ênfase suprida). “Conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista”, pode significar tanto que eles fossem verdadeiros como n~o fossem verdadeiros, mas as pessoas se agarram a essa frase e tentam dizer conclusivamente que suas opiniões eram positivamente verdadeiras e endossadas pela profeta, e, portanto, a correta vis~o pioneira. As pessoas recompõem seu erro outra vez quando mudam “Roma” para “papado” e confundem a quest~o ainda mais. Mesmo que houvesse verdade no que ele estava dizendo, n~o era a interpretaç~o que precisava ser promovida naquele momento. A quest~o era que Deus n~o queria as opiniões de James White apresentadas naquela época porque teria sido impossível ver como os dois pontos de vista aparentemente opostos poderiam ser harmonizados, ou seja, até depois dessa fatídica data de 11.09.2001. Em Manuscript 32, datado de 1896, citado em Mensagens Escolhidas, volume 2, p|ginas 111 e 112, nos é dito:

“H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e

Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não consideram que a

verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a

quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses

homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da

profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência pessoal nessa obra

devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram

dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e terceira

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mensagens angélicas. Essas mensagens, recebidas e vividas, estão fazendo

sua obra para preparar um povo para subsistir no grande dia de Deus. Se

examinarmos as Escrituras para confirmarmos a verdade que Deus deu a

Seus servos para o mundo, seremos achados proclamando a primeira,

segunda e terceira mensagens angélicas.

“É verdade que ainda h| profecias por se cumprir. Mas trabalho bem

errôneo tem sido feito vez após vez e continuará a ser feito por aqueles que

buscam encontrar nova luz nas profecias, e que começam por se desviar da

luz que Deus j| deu.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111-112.

No mesmo ano, em Manuscript 32a, encontrado em Evangelismo, p|gina 199, ela continua ... “N~o deve haver longas discussões, apresentando novas teorias com relaç~o {s profecias que Deus j| tornou claras.” As próximas afirmações de Ellen white, datadas de 1901, relativas ao livro de Uriah Smith, Daniel e Apocalipse, s~o encontradas em Manuscript Releases, volume 1, começando na p|gina 61-64: “O Senhor mostrou-me que este livro far| um bom trabalho para esclarecer aqueles que se interessam pela verdade para este tempo. Aqueles que abraçam a verdade agora, que n~o têm compartilhado as experiências daqueles que entraram no trabalho na história inicial da mensagem, devem estudar a instruç~o dada em Daniel e Apocalipse, tornando-se familiar com a verdade que ele apresenta. “Aqueles que est~o se preparando para entrar no ministério, que desejam se tornar estudantes bem sucedidos das profecias, encontrar~o em Daniel e a Apocalipse uma ajuda inestim|vel. Eles precisam entender este livro que fala de passado, presente, e futuro, traçando o caminho t~o claramente que ninguém precisa errar nisso. Aqueles que diligentemente ir~o estudar este livro n~o ter| apreciaç~o por sentimentos baratos apresentados pelos que [como Louis Were] têm um desejo ardente de apresentar algo novo e estranho para o rebanho de Deus. A repreensão de Deus est| sobre todos esses professores. Eles precisam que alguém lhes ensine o que significa piedade e verdade. As grandes, essenciais questões que Deus teria apresentado ao povo s~o encontradas em Daniel e Apocalipse. L| é encontrada sólida, verdade eterna para este tempo. Todos precisam da luz e informaç~o que ele contém. “... É doloroso pensar em muitas teorias baratas apanhadas e apresentadas ao povo por ignorantes e despreparados professores. Aqueles

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que apresentam seus testes humanos e idéias n~o essenciais que eles inventaram em suas próprias mentes, mostram o car|ter dos bens em sua tesouraria. Eles armazenaram material de m| qualidade. Seu grande desejo é fazer sensaç~o. “A verdade para este tempo tem sido trazida { tona em muitos livros. Que aqueles que têm lidado com sentimentos baratos e testes de bobagens, parem esse trabalho e estudem Daniel e Apocalipse. ... “O interesse em Daniel e Apocalipse deve continuar enquanto durar o tempo de graça. Deus usou o autor desse livro como um canal para comunicar luz a fim de dirigir as mentes para a verdade. N~o deveríamos apreciar essa luz, a qual nos aponta para a volta de nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Rei? ... “Lemos em Pedro: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haver| também falsos doutores que introduzir~o encobertamente heresias de perdiç~o, e negar~o o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdiç~o. E muitos seguir~o as suas dissoluções, pelos quais ser| blasfemado o caminho da verdade.” II Pedro 2:1-2. “Muitos desses professores que trazem heresias e, portanto, minam a fé de alguns, s~o considerados como homens de Deus, que andam na luz, e est~o procurando libertar a igreja de pr|ticas erradas. Mas eles são os servos de pecado.” (Ênfase suprida). Ellen White, a profeta de Deus, definitivamente est| nos dizendo algo muito importante. Precisamos perceber que este endosso foi feito num tempo em que o Rei do Norte era o tema principal da profecia. Por favor, considere as seguintes declarações de Upward Look, p|ginas 35 e 101, respectivamente: P|gina 35: “Os homens agem como se eles tivessem tido especial liberdade para cancelar as decisões de Deus. Quanto mais alto os críticos se colocam no lugar de Deus e criticam a Palavra de Deus, revisando ou endossando-a. ... Esses mais altos críticos fixaram coisas para se adequarem {s heresias populares destes últimos dias. Se n~o puderem subverter e aplicarem mal a Palavra de Deus, se n~o poderem dobr|-la de acordo com as pr|ticas humanas, eles a quebram. ...” P|gina 101: “Os que confiam em sua inteligência, ele os far| acreditar que podem corrigir as Escrituras. Você ir| se encontrar com essa infidelidade em lugares altos. Você precisa do Espírito Santo de Deus, o poder divino para

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cooperar com você a fim de discernir a armadilha que o diabo est| preparando, e escapar dela. Ele vai levar o mundo religioso ao cativeiro (ver 2 Tessalonicenses 2:11). O último coment|rio que usaremos é datado de 1905, e é encontrado em Conselhos aos Escritores e Editores, p|gina 23: “N~o devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contradiç~o com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma porç~o de passagens, e amontoam-na como prova em torno das teorias que afirmam. Isso tem sido repetidamente feito, durante os cinquenta anos passados. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicaç~o, uma vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele que faz tal aplicaç~o ignora a maravilhosa demonstraç~o do Espírito Santo que deu poder e força {s mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” (Ênfase suprida).

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Uma Questão de Interpretação

O mais fundamental dos princípios de interpretaç~o da Bíblia é que ela é sua própria intérprete, e deve ser tomada literalmente a menos que seja óbvio que um símbolo ou figura est| sendo pregado. E se um símbolo é usado, devemos permitir que a Bíblia explique o significado desse símbolo. Se nos desviarmos dessas regras bíblicas em qualquer particular, perdemos toda as bases para o entendimento da profecia. A Bíblia nos diz claramente em Isaías 28:10: “Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento; regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali.” Ellen White, comentando sobre esses versos em The Youth’s Instructor, de 30.06.1898, diz: “A Bíblia é seu próprio intérprete, uma passagem explicando outra. Comparando as passagens que se referem ao mesmo assunto, você ver| harmonia e beleza que nunca sonhara.” Outro coment|rio que ela fez é visto em O Grande Conflito, p|gina 599: “A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com seu significado óbvio, a menos que um símbolo ou figura seja empregado. ... Se os homens t~o somente tomassem a Bíblia como se lê,... uma obra seria realizada, a qual faria com que os anjos se alegrassem ...” A própria Bíblia nos diz, n~o uma, mas três vezes, que a profecia de Daniel, capítulo 11, é literal. Em Daniel 10: 1 nós lemos; “No terceiro ano de Ciro, rei de Pérsia, uma coisa foi revelada a Daniel, cujo nome era chamado Beltesazar; e a coisa era verdadeira.” E em Daniel 10:21, lemos: “Mas eu (Gabriel) te declararei o que est| escrito na escritura da verdade.” E, de novo, em Daniel 11:2: “E agora te declararei a verdade”. (Ênfase suprida). As palavras “verdade” e “verdadeira” vêm da mesma palavra hebraica que é usada pelo menos 113 vezes no Velho Testamento para significar verdade literal ou literalidade verdadeira. A própria Bíblia explica o significado desses versos em Daniel 7:16: “Cheguei-me a uns dos que estavam perto e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.” (Ênfase suprida). Daniel 7:16-28 ent~o segue explicando os símbolos em linguagem clara. Permitindo que a Bíblia interprete a si mesma,

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conclusivamente prova que o termo “verdade” significa a interpretaç~o literal em linguagem comum daquilo que antes foi dado em linguagem simbólica. Deve ser muito óbvio que se Daniel 11: 1-35 é literal, e pode-se mostrar que os versículos 36-39 encontram perfeita delimitaç~o dos acontecimentos na França; e a história testifica que os eventos que precisamente encontram suas especificações nos versículos 40-44 realmente ocorreram; ent~o o versículo 45 também é literal. N~o h| indicaç~o alguma que devesse haver uma mudança. E ainda a maioria das pessoas hoje, por causa de idéias preconcebidas, parecem ignorar esta precisa delineaç~o da história e tentam fazer que os versos 40-45 sejam espirituais. Se houvesse de ter uma mudança de literal para espiritual, n~o deveria ter sido na transiç~o da velha história do Antigo Testamento para o Novo Testamento? Isso colocaria a mudança nos versos 22 ou 23, n~o nos versos 40-45. Tornar os versos 40-45 espirituais quebra toda a regra da interpretaç~o profética. Lembre-se, nunca houve discórdia entre os pioneiros a respeito dos versículos 40-44. O ponto crucial do assunto era o verso 45. Se vamos ser capazes de entender quem é o Rei do Norte e que evento acontece no versículo 45, ent~o temos que usar a mesma regras de interpretaç~o de antes. O irm~o Smith disse em seu livro, Daniel e Apocalipse, na p|gina 236: “Mas quaisquer mudanças que pudessem ocorrer, essas primeiras divisões do império devem determinar os nomes que essas porções de território devem doravante ocupar, ou n~o teremos nenhum padr~o pelo qual testar a aplicaç~o do profecia. Em outras palavras, qualquer poder a qualquer momento que ocupe o território que constituiu inicialmente a Reino do Norte, esse poder seria o Rei do Norte desde que ocupasse esse território.” James White rebateu os pontos de vista de Uriah Smith muitas vezes, dizendo que o Rei do Norte mencionado nos versos 40-45 seria Roma. No entanto, é bastante óbvio, após estudar os próximos dois coment|rios, que ele acreditava que a profecia era literal. Considere esta declaraç~o de James White na Review and Herald, de 12.12.1854: “É nossa opini~o que qualquer poder que reine sobre a Síria é - por enquanto – “o rei do norte”, citado em Daniel 11; daí que a dinastia turca é agora [1854] esse poder. Se a Rússia, a Áustria, a Inglaterra ou a França tornarem-se possuídos de supremo poder sobre a Síria, ent~o ela – qualquer uma que seja

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– tornar-se-ia “o rei do Norte”. Até ent~o, apenas a dinastía turca ocupa essa posiç~o, em nossa opini~o.” Agora compare a afirmaç~o acima com a seguinte, também de James White, da Review and Herald, de 03.10.1878: “H| uma linha de profecia histórica no capítulo onze, na qual os símbolos s~o retirados, começando com o rei da Pérsia, e alcançando a passada Grécia e Roma, até ao tempo em que esse poder 'chegar| ao seu fim, e ninguém o ajudar|.” (Ênfase suprida). Observe que ele disse “os símbolos s~o retirados” e ent~o d| o cronograma do versículo 1 ao versículo 45. Isso pode significar apenas uma coisa; que James White acreditava que o todo o capítulo 11 seja literal. Portanto, quando ele disse Roma, ele n~o poderia ter desejado dizer papado, porque isso teria feito a última parte do profecia simbólica. A teoria do papado se baseia unicamente sobre declarações de James White, em que ele disse que o último poder na profecia é Roma. Pessoas que querem continuar a distorcer-lhe para sustentar a sua vis~o do papado ter~o que apresentar uma explicaç~o plausível para a as duas últimas afirmações citadas acima. Até a “Revista Ministry”, tem isto a dizer na ediç~o de março de 1954, na p|gina 26: “O capítulo 11 apresenta uma exposiç~o literal das profecias simbólicas de Daniel 2, 7 e 8. ... O Comitê n~o concordou plenamente quanto { interpretaç~o do “rei do sul” e do “rei do norte” nesses versos. Foi, contudo, acordado que os termos do capítulo 11 de Daniel se aplicam a poderes geograficamente situados no Mediterr}neo oriental, que os poderes indicados aqui como “rei do norte” e “rei do sul” devem desempenhar seu papel na história final nessa |rea.” Outra prova conclusiva para a vis~o literal foi provida pelo 1888 Bible Readings for The Home Circle, no capítulo intitulado “A Quest~o Oriental”, que começa dizendo: “Todo o capítulo onze de Daniel é uma profecia literal, a mais longa e mais extraordin|ria de sua espécie em toda a Escritura.”

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Esta foi a posiç~o oficial da igreja, e todas as edições posteriores do Bible Readings estavam de acordo, até que o capítulo sobre “A Quest~o Oriental” foi retirado do livro por volta dos anos 1960-62.

Este cartaz era um anúncio para um Encontro Isl}mico, na América, a fim de restaurar o Califado. A palavra “Khilafah” é a traduç~o muçulmana para a palavra “Califado”.

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Problemas com o Entendimento “Espiritual”

Como estudantes da profecia, entendemos que a papado ser| adorado pela imagem da besta, e portanto “espiritualmente” surgir| no topo no final por “uma hora” (Apocalipse 17:12). Em última an|lise, encontrar| seu fracasso na segunda vinda de Cristo, de acordo com 2 Tessalonicenses 2: 8. A história do papado quando ele governou o mundo ser| repetida pela imagem da besta, quando ela prestar homenagem { besta no fim dos tempos. Ellen White deixa claro que os versos 30-36, e n~o os versos 40-45 se aplicam a essa história que ser| repetida. Se n~o permitimos que a Bíblia se interprete a si mesma, ent~o acabamos com nada além de especulaç~o. Você encontrar| que cada um dos que defendem a vis~o do papado de Daniel 11: 40-45 têm suas próprias opiniões “privadas” sobre diferentes aspectos da profecia. Se eles estivessem todos sendo verdadeiramente liderados pelo Espírito Santo para apresentar suas ideias, todos estariam em uníssono, mas eles n~o est~o. Todos os pioneiros, no entanto, incluindo James White, (mesmo que James White n~o percebesse na época) estavam em perfeita harmonia. Em Daniel 11:16, a Bíblia diz: “Ele [O Rei dos Norte] estar| na terra gloriosa”. Ent~o, no verso 41 do mesmo capítulo diz, diz: “Ele [O Rei do Norte] entrar| também na terra gloriosa.” A maioria dos estudantes concordam que o versículo 16 est| se referindo ao Israel literal. Assim, de acordo com as regras mais b|sicas da interpretaç~o profética, a “terra gloriosa” no versículo 41 também têm de ser Israel literal. Novamente, em Daniel 11:14, diz: “Agora vim, para fazer-te entender o que h| de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a vis~o é ainda para muitos dias.” Em Daniel 11:45, “o monte santo e glorioso” é especulado ser os Estados Unidos por muitos que mantêm a vis~o “espiritual”; outros dizem ser a igreja. Mas, ent~o, de novo, h| tantas versões para o Rei do Norte como papado quanto h| autores hoje. Mas se permitimos que a Bíblia se interprete, como nós somos admoestado a fazer, “o monte santo e glorioso” só pode significar a cidade literal de Jerusalém. Daniel 9:16 diz: “Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade Jerusalém, do teu santo monte.” (Ênfase suprida). Veja também Isaías 66:20, Ezequiel 20:40, Joel 2: 1, Joel 3:17, e Zacarias 8: 3. Se “A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com seu significado óbvio”, e pode ser mostrado que Daniel 11: 40-44 teve um cumprimento literal, e em Daniel 11:45 o “monte santo e glorioso” tem sido

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provado ser a cidade literal de Jerusalém, isso deveria ser prova conclusiva de que o versículo 45 é literal. Precisamos também olhar para a palavra “tabern|culos” como usada em Daniel 11:45. Eu fiz um estudo sobre a palavra “tabern|culo” e descobri que quando a palavra é usada na forma singular significa sempre o lugar da morada de Deus, seja na terra ou no Céu. Quando a palavra é plural, invariavelmente significa um lugar de habitaç~o tempor|ria para o homem. Vamos agora dar algumas citações para mostrar como a Bíblia e o Espírito de Profecia usam a forma plural da palavra, e também algumas declarações de nossos pioneiros para mostrar como eles definem o termo “os tabern|culos de seu pal|cio”. “Em comemoraç~o { sua vida em tendas, os israelitas durante a festa habitavam em barracas ou tabern|culos de galhos verdes.” O Desejado de Todas as Nações, p. 448. “Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas* com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.” Hebreus 11:9, 10. (NT: Na King James: tabern|culos) “Que boas s~o as tuas tendas, ó Jacó! As tuas moradas*, ó Israel!” Números 24:5. (NT: Na King James: tabern|culos) “Nas palavras do anjo, “e armar| as tendas do seu pal|cio* entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas vir| ao seu fim, e n~o haver| quem o socorra.” O “monte santo e glorioso” n~o pode ser outro lugar que Jerusalém, que é até agora chamado em turco e |rabe de “santa”. É certo, portanto, que o assento do Império Otomano ser| removido de Constantinopla, e ser| finalmente plantado em Jerusalém, e ent~o é t~o certo que esse poder chega ao fim.” 16 de maio de 1896 Boletim da Conferência Geral, p|gina 692. (NT: Na King James: tabern|culos) (Pergunta): O que significa “tabern|culos (tendas) do seu pal|cio”? Resposta): A sede do governo. 1888 Bible Reading for the Home Circle, capítulo “A Quest~o Oriental”, p|gina 398, pergunta 21. Mais uma coisa que precisamos observar é que aqueles que ensinam a

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opini~o do papado dizem que o “rei” de Daniel 11:36 é o papado e n~o a França. Daniel 11:36 diz: “E este rei far| conforme a sua vontade”. Essa express~o é usada três vezes em Daniel, capítulo 11. Primeiro no versículo 3, onde a Bíblia diz: “Depois se levantar| um rei valente, que reinar| com grande domínio, e far| o que lhe aprouver.” Isso foi quando a Grécia se tornou o novo poder representado na profecia. Ent~o, no versículo 16, é dito: “Mas ele (Roma) que, pois, h| de vir contra ele (Síria) far| segundo a sua vontade”. Aqui Roma é introduzida como a próxima potência representada na profecia. Se permitirmos que a palavra de Deus seja consistente, ent~o o “rei [que] far| conforme a sua vontade” do verso 36 tem que ser um novo poder sendo introduzido. O papado, introduzido no versículo 30, é uma continuaç~o de Roma, e Roma foi introduzida como um novo “obstinado” poder no versículo 16. Consecutivamente, Roma seguiu o primeiro poder “obstinado” que foi introduzido no versículo 3. Todos concordar~o que o verso 35 nos traz ao ano de 1798, e que est| em harmonia com os pioneiros. Ent~o devemos perguntar se o papado fez “segundo a sua vontade” em qualquer lugar perto do ano de 1798? A resposta é um ressonante NÃO!! Sua última vítima foi queimada na estaca por volta de 1755, porque a reforma estava sendo estabelecida. Em 1798, o papa foi levado cativo e colocado na pris~o na França, onde morreu. A maquinaria papal foi colocada fora de serviço, o Colégio dos Cardeais foi dissolvido e o mundo pensou que o papado havia terminado. A única conclus~o lógica é que a França é o “rei” do versículo 36. Observe o seguinte coment|rio inspirado, encontrado em O Grande Conflito, p|ginas 268-269: “Em muitas das nações da Europa os poderes que regiam a igreja e o Estado tinham por séculos sido controlados pelo meio sat}nico do papado. Mas aqui é trazido { vista uma nova manifestaç~o do poder sat}nico. ... Esta profecia recebeu o mais exato e impressionante cumprimento na história da França.” É verdade que diferentes aspectos do poder romano s~o referidos, começando com o verso 16 e adiante, primeiro com Roma pag~, depois Roma papal, sendo literalmente retratadas. Mas a partir do verso 36, o estudante atento ver| o trabalho do mistério da iniquidade por detr|s das cenas sendo revelado. Desse ponto até o fim do capítulo, percebemos o trabalho duro da política papal, primeiramente na França, e finalmente no Isl~, o filho rebelde de Roma, que levar| a política papal { sua culmin}ncia, e o mal ao seu climax final. Ent~o Jesus vir|, e colocar| um fim a todos os

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reinos terrestres, e levar| Seu povo para casa. Os principais problemas com a vis~o “espiritual”: Fortemente implica, e muitos declaram explicitamente, que o papado ser| restaurado ao domínio completo. (Isso n~o acontecer|). Tira o foco para fora da imagem da besta, e ignora completamente o poder gigantesco do “Mistério da Iniquidade”, conhecido como Isl~. (O Isl~ desempenha um papel importante nos eventos finais da história deste mundo). Também nega “aquela parte da profecia que dar| grande confirmaç~o de fé no iminente alto clamor e o fechamento da nossa mensagem”. Além disso, manter| o povo de Deus na escurid~o até que o selamento tenha passado e a porta da graça fechada. Finalmente, espiritualiza a batalha literal do Armagedom, e confunde os eventos finais que conduzem { Segunda Vinda de Cristo. Considere o que um dos nossos principais pioneiros tinha a dizer numa carta a Wilfrid Belleau, datada de 25.02. 1915: “Caro irm~o, ... Quanto a onde você pode obter informações sobre “o rei do Norte”, eu penso que você vai encontr|-lo no livro do irm~o Daniel, “The World War”. O irm~o Uriah Smith n~o reivindica nenhuma “inspiraç~o”, mas sua vis~o sobre o Rei do Norte est| bem estabelecida pela Irm~ White, ao falar de numa ocasi~o em que citou a “Quest~o Oriental”. Isso você pode ler no Volume 4 dos Testemunhos, p|ginas 278-279, onde ela chamou o discurso de “um assunto de especial interesse”. Isso incomodaria aqueles que mantêm outro ponto de vista diferente do que ele defendeu, por n~o encontrar uma palavra dela favorecendo suas opiniões. “Um Irm~o que havia confidenciado em seus escritos que o rei do norte poderia ser o papa, contou-me que a irm~ White lhe disse que “nunca deveria confidenciar tal coisa, e que sua idéia apenas criaria confus~o”. Isso n~o foi publicado, mas foi o que ele me contou no outono de 1878. Seu na abençoada esperança, J. N. Loughborough. [Citado de “O Rei do Norte n~o é o Papado”, de George Burnside]. Todos os pioneiros, incluindo James White e homens como G. W. Holt, Uriah Smith, S. N. Haskell, J. N. Loughborough, A. T. Jones, E. J. Wagoner, W. A. Spicer, e William Granger ensinaram a compreens~o literal de todo o capítulo 11 de Daniel. Pode alguém honestamente acreditar que esses homens aceitariam a posiç~o literal sobre o Rei do Norte sem examinar criticamente a profecia por si mesmos? Alguém querer se colocar como um teólogo melhor do que esses baluartes fundadores de nossa fé seria alta presunç~o. O entendimento “espiritual” de Daniel 11:36-45 foi introduzido por homens como Raymond F. Cottrell, Louis Were, Hans K. LaRondelle,

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Edward Heppenstall e L. E. Froom – todos extremamente liberais e proponentes da Nova Teologia. Preciso perguntar: com qual acampamento você deseja se associar? Todos querem condenar Uriah Smith e ignorar o fato que virtualmente todos os pioneiros concordavam com ele, simplesmente porque a profecia n~o se cumpriu quando eles pensaram que ela iria se cumprir. Os novos proponentes reinvidicam que a profecia nunca ser| cumprida de acordo com a interpretaç~o original, assim, pensam que precisam inventar uma nova interpretaç~o. N~o se esqueça que esses mesmos pioneiros previram que haveria uma lei dominical e pensavam que seria cumprida em seus dias. Isso torna a profecia da lei dominical errada porque n~o aconteceu quando eles esperavam? A raz~o por que essas profecias n~o foram cumpridas em seus dias foi porque o povo de Deus n~o estava pronto. Hoje podemos ver a lei dominical se aproximando mais uma vez, e se você olhar ver| que “as agências do mal est~o combinando e consolidando suas forças” para o cumprimento literal de Daniel 11:45. Praticamente todos os que se apegam { vers~o do papado usam uma citaç~o de Ellen White encontrada em Mensagens Escolhidas, volume 1, p|gina 165. Louis Were tomou esta declaraç~o fora do contexto para tentar provar que ela disse que havia erros no livro de Uriah Smith que precisavam ser corrigidos. Vejamos a declaraç~o inteira, com sua introduç~o pelo White Estate, no contexto da carta original de que fazia parte: [NOTA: W. W. PRESCOTT, ... E A.G. DANIELLS, PRESIDENTE DA CONFERÊNCIA GERAL, TENDO ADOTADO A ASSIM CHAMADA “NOVA VISÃO” DA IDENTIDADE DO “CONTÍNUO” DE DANIEL 8:13, ... FORAM ARRASTADOS PARA CALOROSAS DISCUSSÕES COM OS DEFENSORES DA “VELHA VISÃO” ... HOUVE CONVERSA SOBRE A POSSÍVEL REVISÃO DE LIVROS EM QUE A VELHA VISÃO ERA ADVOGADA, ESPECIALMENTE DO AMPLAMENTE VENDIDO DANIEL E APOCALIPSE. SOBRE A PROPOSIÇÃO DE REVISÃO DOS LIVROS, ELA ESCREVEU EM 31.07.1910, AO IRMÃO DANIELS, CITADO NESTE LANÇAMENTO. ELA DECLAROU QUE: “Em alguns de nossos livros importantes que têm estado no prelo por anos, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem-se encontrar assuntos de menor import}ncia que pedem cuidadoso estudo e correç~o. Sejam esses assuntos considerados por aqueles que s~o regularmente designados para superintenderem nossas publicações. N~o magnifiquem os

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irm~os, nem colportores nem pastores esses assuntos, de maneira que diminuam a influência desses bons livros salvadores de almas.” Ms 11, 1910 (PUBLICADO EM 1ME, p. 165). “Representações passaram diante de mim que indicam que você [A. G. Daniells] e o irm~o [W. W.] Prescott ... têm sido inclinados a procurar coisas para serem criticados ou condenados em nossas publicações impressas. ... Mas você nunca deve esquecer que Satan|s, disfarçado como um anjo de luz, est| sempre pronto a encorajar qualquer coisa que leve { perda de confiança. “... Satan|s ... tem atuado como um ocupado agente em apresentar o pensamento de que muitos de nossos livros j| publicados necessitam de revis~o geral. Ele ficaria feliz se nossos irm~os recebessem a impress~o de que muitas mudanças deve ser feitas. ... “Fui instruída de que o Senhor n~o é o autor da proposta de fazer muitas mudanças nos livros j| publicados. ...” Carta 70, 1910, p. 2, 4. (Para A. G. Daniells, 11 de agosto de 1910) White Estate Washington, D. C. 2 de abril de 1980. Torna-se evidente que a carta acima foi escrita a fim de parar A. G. Daniells de fazer revisões no livro de Uriah Smith, e a quest~o era sobre o “contínuo” e n~o sobre o Rei do Norte. O contexto da carta prova justamente o oposto do que Louis Were queria que você acreditasse. Os que querem continuar a ignorar a esmagadora evidência apresentada ter~o que fazê-lo sob o risco de perder suas almas. Este tópico n~o é um quest~o de salvaç~o em si mesmo, mas quando uma pessoa se recusa a olhar e avaliar a clara evidência bíblica, e teimosamente recusa admitir seu erro, isso torna-se uma quest~o de salvaç~o. Por favor, considere a seguinte declaraç~o dos Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 199-200: “O pecado que é quase impossível de esperança e de cura é o orgulho da opini~o própria, a presunç~o. Isso impede todo o crescimento. Quando o homem ... est| t~o possuído de autosuficiência que n~o pode enxergar sua falta, como pode ent~o ser purificado? ‘N~o necessitam de médico os s~os, mas sim os doentes.’ Mateus 9:12. Como pode alguém se aperfeiçoar, se j| se considera perfeito?” Se fôssemos olhar para todos os problemas encontrados nos coment|rios de todos os v|rios autores que apoiam a visao “espiritual” de Daniel 11: 40-45, seria necess|rio outro livro para contê-los. Mas nas palavras

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de Uriah Smith, eles est~o t~o longe do alvo que n~o precisamos nos deter neles.” Vamos deixar este capítulo com uma citaç~o do Espírito de Profecia para sua contemplaç~o: “Nossa condenaç~o no julgamento n~o resultar| do fato de que est|vamos em erro, mas do fato de que negligenciamos as oportunidades enviadas pelo Céu para aprender o que é a verdade.” O Desejado de Todas as Nações, p. 490.

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O Provado e Verdadeiro Servo de Deus

O pastor Uriah Smith repetidas vezes esteve sob ataque por causa de sua posiç~o sobre o Rei do Norte e o Armagedom. O clímax do assunto se resumia a isto: O irm~o Smith estava certo quanto aos pontos de vista que sustentava, ou todos os advers|rios que se colocavam contra ele estavam justificados quanto a posiç~o deles? Seria bom neste momento listar alguns dos elogios com respeito ao irm~o Smith. Posteriormente, poderíamos perguntar, onde est~o as elogios para seus oponentes? Vamos permitir que Ellen White nos informe: “Podemos facilmente contar os primeiros portadores de responsabilidades que ainda vivem [1902]. O Pastor [Urias] Smith ligou-se a nós no princípio da obra publicadora. Trabalhou junto a meu marido. Esperamos ver sempre seu nome na Review and Herald, encabeçando a lista dos redatores, pois assim deve ser. Os que iniciaram a obra, que combateram bravamente quando a peleja era |rdua, n~o devem agora perder sua firmeza. Devem ser honrados pelos que entraram para a obra depois de haverem sido suportadas as privações mais duras. “Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na obra de publicações est| ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na Review — tão excelentes, tão repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 225. “Os provados servos de Deus n~o devem ser colocados em lugares difíceis. Os que serviram ao Mestre quando a obra era |rdua, os que suportaram pobreza e permaneceram fiéis no amor da verdade quando nossos membros eram poucos, devem sempre ser honrados e respeitados. Que os que vieram para a verdade em anos posteriores levem a sério estas palavras. Deus deseja que todos considerem esta advertência.” Ibidem, p. 227. “As profecias de Daniel e Apocalipse s~o mal interpretadas. Essas pessoas n~o consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo

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no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não haviam tido uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”...” Ibidem, p. 111. “Devemos repetir as palavras dos pioneiros em nossa obra, aqueles que conheceram o que custa buscar a verdade como a tesouros escondidos, e que trabalharam duro para lançar os fundamentos do nosso trabalho. Eles avançaram passo a passo sob a influência do Espírito de Deus.” Counsels to Writers and Editors, page 28. Quatro livros especiais – “Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito, Patriarcas e Profetas, e O Desejado de Todas as Nações devem agora ir ao mundo. A grandiosa instruç~o contida em Daniel e Apocalipse tem sido avidamente examinada por muitos na Austr|lia. Este livro tem sido o instrumento em trazer muitas preciosas almas a um conhecimento da verdade. Tudo o que pode ser feito deve ser feito a fim de circular Daniel e Apocalipse. N~o conheço outro livro que possa tomar o lugar deste. É a m~o ajudadora de Deus”. Manuscrito 76, 1901. The Publishing Ministry, p. 356. “Em O Desejado de Todas as Nações, Patriarcas e Profetas, O Grande Conflito e em Daniel e Apocalipse h| preciosa instruç~o. Esses livros devem ser considerados como de especial import}ncia, e todo esforço deve ser feito para pô-los perante o povo. “A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contêm exatamente a mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os anjos de Deus preparariam o caminho para esses livros no coraç~o do povo”. Colporteur Ministry, p. 123. O extensivo endosso para este livro, “Daniel e Apocalipse”, encontrado em Manuscript Releases, v. 1, p. 61-64, é listado no capítulo “A Cronologia da Controvérsia”. Daremos alguns poucos trechos desse endosso: “O Senhor mostrou-me que este livro far| um bom trabalho para esclarecer aqueles que se interessam pela verdade para este tempo. Aqueles que abraçam a verdade agora, que n~o têm compartilhado as experiências daqueles que entraram no trabalho na história inicial da mensagem, devem estudar a instruç~o dada em Daniel e Apocalipse, tornando-se familiar com a verdade que ele apresenta. (...)

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“Eles precisam entender este livro que fala de passado, presente, e futuro, traçando o caminho t~o claramente que ninguém precisa errar nisso. (...) “As grandes, essenciais questões que Deus teria apresentado ao povo s~o encontradas em Daniel e Apocalipse. L| é encontrada sólida, verdade eterna para este tempo. Todos precisam da luz e informaç~o que ele contém. (...) “O interesse em Daniel e Apocalipse deve continuar enquanto durar o tempo de graça. Deus usou o autor desse livro como um canal para comunicar luz a fim de dirigir as mentes para a verdade.” Manuscript Releases, v. 1, p. 61-64. Ao final do extensivo endosso que Ellen White d| ao livro de Uriah Smith, encontramos esta advertência dada {queles que se opôe a ele: “Lemos em Pedro: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haver| também falsos doutores que introduzir~o encobertamente heresias de perdiç~o, e negar~o o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdiç~o. E muitos seguir~o as suas dissoluções, pelos quais ser| blasfemado o caminho da verdade.” II Pedro 2:1-2. “Muitos desses professores que trazem heresias e, portanto, minam a fé de alguns, s~o considerados como homens de Deus, que andam na luz, e est~o procurando libertar a igreja de pr|ticas erradas. Mas eles s~o os servos de pecado.” Manuscript Releases, v. 1, p. 64. Deixaremos que o Pastor Smith tenha a última palavra: “Se o povo adventista tem sido ... um povo chamado pela providência de Deus para nova luz, ... nova luz n~o deve revelar o passado como sendo escurid~o, e nos obrigar a rasgar e jogar fora posições que foram mantidas por anos ... como verdade bem estabelecida, mas deveria apenas tornar a evidência ainda mais clara e nossa posiç~o mais forte. Aquilo que é verdade n~o é novo, e o que é novo n~o é verdade.” Uriah Smith, The Seven Heads of Revelation 12, 13, and 17, p. 35.

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O Comentarista Esquecido

Todo aquele que apoia a vis~o “espiritual” de Daniel 11: 40-45 tenta provar que Uriah Smith estava errado em seus pontos de vista, embora os pontos de vista dele (Uriah Smith) sejam altamente endossados pelo Espírito de Profecia. Mas h| outro, muito proeminente pioneiro, o Pastor S. N. Haskell, que também escreveu coment|rios sobre Daniel e Apocalipse; e sua interpretaç~o concorda e complementa o que o Pastor Uriah Smith apresentou. Estes s~o os dois homens que Ellen White endossou ou aconselhou a fazer este trabalho. E ainda hoje as pessoas dizem que h| grandes erros no livro de Uriah Smith e ignoram totalmente a profunda pesquisa profética de Steven Haskell. No livro Testemunhos para Ministros, p. 117, Ellen White tem isto a nos dizer: “Os livros Daniel e Apocalipse deviam ser encadernados juntos e publicados. Algumas explicações de certas partes poderiam ser adicionadas, mas n~o estou certa de que seriam necess|rias. “Esta foi a sugest~o que fiz ao Pastor Haskel e que resultou no livro que ele publicou. A necessidade n~o foi preenchida por este livro.” Ela escreveu esta declaraç~o em 1902, um ano depois que o livro do Pastor Haskell sobre Daniel foi publicado. Um coment|rio apenas sobre Daniel n~o preenchia a necessidade. No entanto, em 1904, o Pastor Haskell publicou seu segundo volume sobre o Apocalipse. Se isso preencheu ou n~o a necessidade, n~o nos é dito; porém, outra vez, seus pontos de vista concordam e complementam as explanações do Pastor Smith, e seu livro foi altamente endossado. Agora passaremos a olhar alguns dos coment|rios do Pastor Haskell sobre Daniel 11 em seu livro Story of Daniel the Prophet (História do Profeta Daniel). Nas p|ginas 227-228 ele diz: “Constantino selecionou o local de Constantinopla com mais do que a sabedoria humana. Ela é formado pela natureza para ser o centro e a capital de uma grande monarquia. Tem sido o ponto de controvérsia entre as nações da Europa desde que o continente tem tido nações para lutar, e de acordo com a profecia de Daniel, ela ser| o osso da disputa do fim do tempo. É um fato digno de nota que a cidade foi fundada no ano 330, exatamente

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trezentos e sessenta anos, “um tempo”, [em referência a Daniel 11:24], após a vitória de Ot|vio sobre Antônio em Actium, fato que o colocou como único governante sobre o trono romano.” E nas p|ginas 245-249, o Pastor Haskell conclui: “No tempo do fim (1798) os reis do norte e do sul contendem outra vez. Desde a fundaç~o de Constantinopla por Constantino em 330, o poder que sustentou aquela cidade tinha mantido o controle do Mediterr}neo, pois Constantinopla é reconhecida por todas as nações como a chave tanto para a Ásia como para a Europa. No tempo do fim, a história novamente ir| se centrar sobre esta cidade. ... Por volta do tempo em que o papado estava crescendo como uma monarquia de pleno direito, reconhecido entre as nações da Terra, outro poder havia nascido. Esta nova obra de Satan|s veio sob a forma do Maometanismo, ... espalhou-se como uma fumaça provinda do poço do abismo ... “Em 1453, ... Constantinopla foi capturada e desde ent~o permaneceu nas m~os dos turcos, os mais ousados defensores da doutrina de Maomé. Como a fundaç~o de Constantinopla é um guia na história, assim a captura daquela cidade em 1453 é outro marco. Um dos maiores freios recebidos pelo papado foi devido { afluência para a It|lia de estudiosos gregos, impelidos de Constantinopla pelos invasores maometanos. A descoberta da América foi resultado do fechamento pelos maometanos da passagem oriental em Constantinopla e Ásia Menor para as ricas ilhas das Índias Ocidentais. Assim, em mais maneiras do que somos usualmente levados a pensar, Deus trabalhou para avançar a verdade através daqueles que eram ignorantes de Sua verdade. ... Napole~o reconheceu a força de Constantinopla, ... “Todo o olho est| centrado naquele ponto, e tem sido por anos. A Turquia é conhecida universalmente como o “Homem Doente do Oriente”, e a única raz~o pela qual ele n~o morre é porque intoxicantes s~o administrados, figurativamente falando, primeiro por uma naç~o e por outra. Chegar| o momento em que ele se mudar| de Constantinopla, e assumir| sua morada na Palestina; ou seja, armar| seu tabern|culo entre o Mediterr}neo e o Mar Vermelho. Uma e outra vez o mundo foi levado a perceber que o fim de todas as coisas est| perto, pois todos sabem que quando os turcos saírem de Constantinopla, haver| um rompimento geral da Europa. Eles n~o podem nomear esse conflito como a Batalha do Armagedom, mas Deus assim o chamou. ... “A Turquia é um ponto de sinalizaç~o nacional para o mundo, para que

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os homens possam saber o que est| acontecendo no santu|rio acima. ... “O olho de Deus est| sobre o seu povo, e Ele nunca deixa a Si mesmo sem uma testemunha no mundo. Nenhum homem sabe quando a Turquia partir| da Europa, mas quando essa mudança ocorrer, a história da terra ser| curta. Ent~o ser| dito: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apocalipse 22:11. Hoje é “o dia de preparaç~o”. ... Enquanto o mundo assiste { Turquia, que o servo de Deus contemple os movimentos de seu Grande Sumo Sacerdote, cujo ministério pelo pecado est| quase terminado.” Story of Daniel the Prophet, by S.N. Haskell, pp. 227-249.

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O Historiador Esquecido

Outro pioneiro muito proeminente que raramente, ou nunca, é citado em conex~o com o Rei do Norte é o Pastor A. T. Jones. Nunca devemos esquecer que o Pastor Jones foi provavelmente o melhor historiador que a igreja j| teve. Pelo menos dois de seus livros, “The Great Nations of Today” e “The Marshaling of the Nations”, lidam diretamente com a quest~o do Rei do Norte. Se você ler esses livros juntamente com os livros de Uriah Smith e de S. N. Haskell, você descobrir| que eles est~o todos em perfeita concord}ncia entre si. O Pastor Jones, em seu livro The Marshaling of the Nations, resume de forma muito concisa o capítulo 11 de Daniel e mostra como tudo se encaixa na batalha literal do Armagedom. É um coment|rio bastante longo para adicionar aqui, mas d| uma excelente vis~o geral de toda a quest~o. Começa na p|gina 28 até a p|gina 39 de seu livro, onde ele diz: “Agora este décimo primeiro capítulo de Daniel é um esboço da História do início do reinado de Dario, o Medo, até o tempo do estabelecimento do reino de Deus, como é mostrado pelas palavras dos últimos versos do décimo primeiro capítulo e os primeiros versos do décimo segundo. ... Assim, quando chegamos ao quadragésimo versículo do décimo primeiro capítulo de Daniel n~o estamos lendo os casos passados nos dias do império da Grécia, nem dos negócios de Roma, mas de assuntos aqui do “tempo do fim”, como mencionado no versículo 35. Outros versos também mostram a mesma coisa. E tenha em mente que o rei do Sul est| sempre no Egito, e o rei do Norte é sempre o poder que ocupa o território do qual Constantinopla é o centro. E todo o mundo sabe que desde 1453 o território de que Constantinopla é o centro tem sido mantido e governado pelos turcos. Ent~o o Rei do Norte do tempo do fim é o domínio turco. “Agora, o último verso do décimo primeiro capítulo de Daniel, falando do Rei do Norte, o poder que controla o território de que Constantinopla é o centro, diz: “E armar| as tendas do seu pal|cio entre o mar grande e o monte santo e glorioso”; mas vir| a o seu fim, e n~o haver| quem o socorra.” N.T.: Na vers~o King James diz “E ele plantar| os tabern|culos do seu pal|cio entre os mares no monte santo e glorioso ...” “Por cinquenta anos ou mais o mundo tem esperado o fim da Turquia. A existência da naç~o turca tem se mantido todo este tempo, e é hoje devido ao consentimento comum das grandes potências da Europa. ...

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“Assim, a raz~o pela qual a Turquia permanece l| é para que a paz da cristandade possa ser preservada, e a fim de evitar um guerra geral entre essas nações poderosas. ... “Ora, o que diz a Escritura? “E armar| as tendas do seu pal|cio entre o mar grande e o monte santo e glorioso”; mas vir| ao seu fim, e n~o haver| quem o socorra.” Constantinopla est| “entre os mares”; mas n~o h| “monte santo e glorioso” l|. Qual lugar sobre a terra poderia ser referido na Bíblia pelo termo “monte santo e glorioso”? - Jerusalém, com certeza, somente Jerusalém. “Ent~o, quando a Palavra diz que “armar| as tendas do seu pal|cio entre o mar grande e o monte santo e glorioso”, isso significa que ele mover| seu pal|cio de Constantinopla para Jerusalém. E ent~o? – “Mas vir| a o seu fim, e n~o haver| quem o socorra”. Isso é o que o turcos, e as poderosas autoridades, e o povo das nações todos esperam. “E o que mais? – ‘E naquele tempo se levantar| Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo; e haver| um tempo de angústia, qual nunca houve , desde que houve naç~o até aquele tempo.’ E é isso exatamente o que todas as grandes potências e o povo de Deus espera. ... “... A secagem das |guas do Eufrates significa o deixar de lado o poder que detém o território naquela parte da Terra, que é drenada pelo rio Eufrates. “Em meio a tudo isso, a extinç~o da Turquia, a marcha das nações - os reis do Ocidente e do Oriente - para a batalha do grande dia, a advertência é dada que o Senhor est| vindo. Todas essas coisas s~o sinais da vinda do Senhor. Esses movimentos mundiais das grandes nações s~o apenas a marcha das poderosas nações em preparativos para o surgimento da batalha daquele grande dia. E naquele momento a “grande voz” ser| proferida do trono do templo celestial, anunciando o fim nas palavras: “Est| feito”. E naquele tempo todos ser~o libertados cujo nome se encontra escrito no livro. “Est| o seu nome no livro da vida? Essa é a quest~o, a quest~o de todas as questões - agora, como nunca antes no mundo. Salvaç~o do pecado é sempre uma coisa grandiosa, mas salvaç~o do pecado hoje é duplamente uma coisa poderosa, porque é salvaç~o do pecado, e salvaç~o da destruiç~o na vinda do Senhor. É a libertaç~o da culpa e do poder do pecado, e é a libertaç~o da terrível destruiç~o que vem sobre as nações por causa de suas iniquidades.” The Marshaling of the Nations, p|ginas 28-39. Jones também traz em seu livro, “The Great Nations of Today”, como as

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quatro primeiras trombetas contituem o rompimento do Império Romano Ocidental, e a quinta e sexta trombetas representam a derrubada do Império Romano Oriental pelo Império Otomano. E a a sétima trombeta representa a destruiç~o de todas as nações, e o estabelecimento do reino eterno de Deus. Ent~o, se a quinta trombeta, o primeiro ai, mencionado em Apocalipse 8:13 a 9:11, lida com o poder muçulmano, e a sexta trombeta, o segundo ai, encontrada em Apocalipse 9:12 a 11:14, lida com o poder muçulmano, n~o parece lógico que a sétima trombeta, o terceiro ai, também lida com o poder muçulmano?

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Um Verso Permanece

Em Mensagens Escolhidas, volume 2, p|gina 111, nos é dito: “H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e Apocalipse s~o mal interpretadas. Essas pessoas n~o consideram que a verdade foi salientada no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que n~o haviam tido uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas.” Para entender Daniel 11:45 corretamente, devemos estar de acordo com o que j| foi estabelecido pelos nossos pioneiros. Com toda justiça a Uriah Smith, nós devemos considerar que ele n~o disse conclusivamente que o Rei do Norte era a Turquia. No entanto, devemos considerar qu~o r|pido a Turquia est| se tornando uma potência mundial, agora é a 17ª maior e 4ª economia que mais cresce no mundo, de acordo com a revista “Scientific American”, ediç~o de janeiro de 2007. Istambul, anteriormente Constantinopla, curiosamente se assenta sobre sete colinas, e é a “dobradiça” dos poderes isl}micos. O pastor Smith chegou a dizer isso na p|gina 236 de Daniel e Apocalipse: “Mas sob quaisquer mudanças que possam ocorrer, essas primeiras divisões do império devem determinar os nomes que essas porções de território devem sempre doravante possuir, ou n~o teremos nenhum padr~o pelo qual testar a aplicaç~o da profecia. Em outras palavras, qualquer poder, a qualquer momento, que ocupar o território que constituiu a princípio o reino do norte, esse poder ser| o rei do norte enquanto ocupar aquele território.” Daniel Capítulo 11 começa com o império Medo-Persa e rapidamente passa para o reino da Grécia, no versículo 3. Nos versículos 5-15, os Reis do Norte e do Sul s~o apresentados com maiores detalhes. No verso 16, Roma pag~ é introduzida e os Reis do Norte e do Sul desaparecem por mais de 2 milênios, pois Roma engloba todo o mundo conhecido. Nos versículos 30-35,

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Roma pag~ cai e surge Roma papal para governar o mundo. O versículo 35 nos leva ao tempo do fim e { queda de Roma papal do domínio do mundo (embora ela mantivesse seu poder espiritual e recuperasse muito de sua influência). No versículo 36, o foco muda para o |rduo trabalho da política papal na França. No verso 40, os Reis do Norte e do Sul s~o mais uma vez o centro de atenç~o, com particular ênfase ao Rei do Norte. Finalmente, o verso 45 nos leva ao clímax e ao ponto focal de toda a profecia quando o Rei do Norte se muda para Jerusalém. O capítulo foi designado para nos levar a percorrer o fluxo do tempo, indicando os marcos proféticos ao longo do caminho, a fim de que possamos identificar o marco final quando Jesus se levanta e o tempo de graça começa a se encerrar. Com esta informaç~o, olhemos para Daniel 11:45: “E (o Rei do Norte) armar| as tendas do seu pal|cio entre o mar grande e o monte santo e glorioso (Jerusalém), mas vir| ao seu fim, e n~o haver| quem o socorra.” Para entender o cumprimento da profecia, devemos olhar para o próximo versículo; Daniel 12: 1. “E naquele tempo se levantar| Miguel”, fechando assim a porta da graça. Uriah Smith, comentando sobre Daniel 12: 1 (E a ediç~o original do Coment|rio Bíblico Adventista concorda com ele.) Na p|gina 301 desse livro, diz: “Um tempo definido é especificado neste versículo, n~o um ano ou mês ou dia, mas um tempo tornado definido pela ocorrência de um determinado evento com o qual est| conectado. “Naquele tempo”. Que tempo? - O tempo a que somos levados pelo verso final do capítulo precedente – o Tempo em que o Rei do Norte plantar| os tabern|culos do seu pal|cio no monte santo e glorioso. Quando esse evento ocorrer, ele vir| (tempo futuro) ao seu fim; e ent~o, de acordo com este versículo, nós ficaremos { espera de Miguel, o grande Príncipe, se levantar (fim de tempo de graça).” Assim, de acordo com esta interpretaç~o, o Rei da Norte, centrado em Constantinopla, se mudar| para Jerusalém, e a porta da graça começar| a se fechar, e subsequentemente, durante a sexta praga, o Rei do Norte vir| ao seu fim sem ninguém para ajud|-lo. Se o Rei do Norte se muda para Jerusalém, é evidente que a naç~o de Israel teria que ser totalmente destruída nesse tempo. Existe alguma coisa na Bíblia que Indique que a naç~o de Israel ser| destruída nesse tempo? Sim,

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h| uma profecia com referência aos últimos dias em Amós 9:8 que diz: “Eis que os olhos do Senhor Jeov| est~o contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra”; compare isso com o que Isaías diz { sua naç~o, em Isaías 1:4: “ Ai da naç~o pecadora, do povo carregado de iniquidade”. Uma naç~o e um reino s~o a mesma coisa, assim, permitindo que a Bíblia se interprete a si mesma, o reino pecaminoso em Amós 9: 8 é Israel. Em Amós 9: 8, Deus est| falando a Israel e dizendo que Ele vai destruir a naç~o de Israel da face da Terra. Isso teve um cumprimento com a destruiç~o das dez tribos do norte, e teve, pelo menos um cumprimento parcial, no ano 70 A.D., com a destruiç~o de Jerusalém; mas ela ter| um cumprimento completo justamente quando a porta da graça se fechar? Parece que sim. Vamos comparar isso com o que Ellen White diz em O Grande Conflito, p|gina 36: “A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém h| de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolaç~o n~o foi sen~o tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenaç~o de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei. Tenebrosos s~o os registros da miséria humana que a Terra tem testemunhado durante seus longos séculos de crime. Ao contempl|-los confrange-se o coraç~o e o espírito desfalece. Terríveis têm sido os resultados da rejeiç~o da autoridade do Céu. Entretanto, cena ainda mais tenebrosa se apresenta nas revelações do futuro.” Sabemos que isso est| falando sobre a destruiç~o que vir| sobre o mundo inteiro, que a profecia no livro de Joel identifica como sendo causada pelo Isl~. Poderia também ter uma aplicaç~o para o Israel literal, cumprindo sua sentença final quando o Califado declara a jihad global e começa a desolaç~o do mundo? Vamos comparar essa afirmaç~o com O Desejado de Todas as Nações, p|gina 632: “E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, n~o vos assusteis, por que é mister que isso tudo aconteça, mas ainda n~o é o fim”. Mateus 24:6. Antes da destruiç~o de Jerusalém, os homens lutavam pela supremacia. Imperadores foram mortos. Os que se julgavam sucessores ao trono eram assassinados. Houve guerras e rumores de guerras. “É mister que tudo isso aconteça”, disse Cristo, “mas ainda n~o é o fim [da naç~o judaica como naç~o]. Porquanto se levantar| naç~o contra naç~o, e reino contra reino, e haver| fomes, e pestes, e terremotos, em v|rios lugares. Mas

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todas estas coisas s~o o princípio de dores.” (Os colchetes est~o no original). No ano 70, Jerusalém foi destruída, mas n~o “extirpada da face da terra”. Parece que a naç~o de Israel receber| sua destruiç~o final e definitiva, por rejeitar seu Salvador, logo quando a porta da graça começa a se fechar para o mundo. Quando isso acontecer, a vis~o pioneira, se de antem~o for publicada para o mundo, destruir| todos a profecias evangélicas e estabelecer| a interpretaç~o da igreja adventista diante do mundo. A próxima parte de Daniel 11:45 diz: “Mas (ele) [o rei do Norte] vir| [tempo futuro] ao seu fim, e n~o haver| quem o socorra.” Ent~o, em algum momento após o fechamento da porta da graça, o Rei do Norte encontrar| sua desgraça e ninguém no mundo o ajudar|. Esse verso sugere que haver| aqueles que poderiam ajudar, mas que se recusam a fazê-lo. Isso teria que ser durante as pragas e antes da Segunda Vinda de Cristo, porque na Segunda Vinda n~o haver| ninguém a quem se possa ajudar. O Rei do Norte, portanto, n~o pode ser o papado, porque o papado é destruído pelo próprio Jesus em Sua vinda. Veja 2 Tessalonicenses 2: 3: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque n~o ser| assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdiç~o”. Os estudantes de profecia concordam que este verso fala do papado. Ent~o no versículo 8, lemos: “E ent~o ser| revelado o iníquo, a quem o Senhor desfar| pelo assopro da sua boca, e aniquilar| pelo esplendor da sua vinda.” O Rei do Norte n~o pode terminar durante as pragas e vir ao seu fim de novo na Segunda Vinda. H| um verso em Gênesis que confirma por que n~o haver| quem o socorra. Em Gênesis 16:12 lemos: “E ele [Ismael] ser| homem bravo, e a sua m~o ser| contra todos, e a m~o de todos contra ele; e habitar| diante da face de todos os seus irm~os.” A vers~o Revista traduz a primeira parte do versículo, “Ele ser|, entre os homens, como um jumento selvagem.” Ismael é o “pai” do Isl~. Este versículo n~o teve ainda um completo cumprimento. A raz~o pela qual “n~o haver| quem o socorra” em Daniel 11:45 é porque a m~o de todo homem ser| contra ele. Se nos últimos dias da história da Terra, os terroristas escalarem seus ataques em sua tentativa de governar o mundo para Al|, ao ponto de levar todas as nações protestantes { beira da destruiç~o total, todos concordar~o que os fundamentalistas isl}micos devem ser freados a todo o custo. Ent~o, certamente, “a m~o de todos [ser|] contra ele”.

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Existe uma profecia no Alcorão que ensina que Bagdá seria invadida por invasores. Depois, os invasores seriam expulsos e o Islã se espalharia e conquistaria todo o mundo conhecido.Esta profecia teve um cumprimento na Idade Média quando o neto de Genghis Khan invadiu Bagdá e foi depois expulso pelos muçulmanos. Pouco depois disso, o Islã se espalhou por todas as nações não islâmicas do Oriente Médio. Os fundamentalistas islâmicos acreditam que sua profecia no Alcorão terá outro cumprimento, e desta vez eles acreditam que vão ganhar o mundo inteiro para Alá. Logo após 11.09.2001, as tropas americanas invadiram Bagdá, completando a primeira parte de sua profecia. Eles estão apenas esperando para que todos os invasores sejam mais uma vez expulsos de Bagdá, e verão este evento como seu sinal para tomar o mundo todo para Alá. Quando as tropas forem tiradas de Bagdá, podemos ter certeza que os terroristas tentarão cumprir o resto da sua profecia. O papado está aparentemente planejando e instigando este evento para que eles possam novamente coagir os Estados Unidos e as Nações Unidas para “lidar” com os ataques que resultar~o dessa quest~o. Assim o papado usará os Estados Unidos, que formou uma imagem à besta, para eliminar seu problema com o Islã, para que eles (o papado) acabem por cima na última grande luta. Lembre-se do que Ellen White disse em Testemunhos para a Igreja, volume 9, começando na página 11, com relação ao que aconteceu em Nova Iorque, em 11/09: “Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior magnitude.” (O versículo 45 não podia ser compreendido até que este evento acontecesse). Será que esse evento não nos impulsionou (os Estados Unidos) para uma guerra com os fundamentalistas islâmicos? Não pretendem eles, os fundamentalistas islâmicos, completamente ressuscitar o Império Otomano, restabelecer o Califado e destruir Israel? E quando o fizerem, eles começarão sua jihad global. Lembre-se de que somos informados novamente, em Testemunhos para a Igreja, volume 9, na página 11: “As agências do mal est~o combinando suas forças e se consolidando. Elas estão se fortalecendo para a última grande crise.” N~o somos também admoestados que “a apostasia nacional ser| seguida pela ruína nacional”? Isso é quando a imagem da besta será estabelecida. Você já considerou alguma vez o que os EUA são capazes de fazer, e provavelmente seriam obrigados a fazer militarmente quando eles nos atacarem novamente e terminar de nos arruinar economicamente? Certamente o Rei do Norte viria ao seu fim sem ninguém para o socorrer. O papado sabe que a fim de que venham a estar no topo e governar o mundo novamente, o Islã tem de ser resolvido. O papado quer que o Islã seja punido por não entregar Jerusalém a eles quando capturaram o Templo do

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Monte no ano 637. Em 689-691, os islâmicos construíram a Cúpula da Rocha lá, assim renegando completamente o seu acordo com o papado de entregar Jerusalém ao papa. Os Estados Unidos devem ser punidos simplesmente porque são uma nação protestante, e a Reforma Protestante se rebelou contra os erros do papado. Muitos dos reformadores e suas congregações fugiram para esta nação (EUA) e levantaram igrejas protestantes em protesto contra os erros de Roma. Portanto, o papado instiga o Islã a destruir os Estados Unidos economicamente, iniciando dessa forma, uma guerra com os extremistas islâmicos a fim de puni-los. Muito astuto, você não diria? No final, a América protestante é destruída economicamente, e então destruímos o Islã, e quem se sobressai no topo? O papado, ou assim eles planejam. O que eles não percebem, é claro, é que quando o Califado for destruído e o mundo mergulhado na Batalha do Armagedom, a porta da graça já terá fechado.

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Daniel 11:45 e o Armagedom

Neste capítulo veremos como Daniel 11:45 e o Armagedom são inseparavelmente conectados. Haverá uma batalha literal do Armagedom. Essa batalha ocorrerá durante as 6ª e a 7ª pragas. Temos isto no Comentário Adventista, volume 7, p. 967: “As nações do mundo est~o ansiosas por conflito, mas são refreadas pelos anjos. Quando for removido esse poder moderador, virá um tempo de aflição e angústia. Serão inventados mortíferos artefatos de guerra. Navios com seu carregamento de seres humanos serão sepultados no grande abismo. Todos os que não têm o espírito da verdade unir-se-ão sob a liderança de instrumentalidades satânicas, mas deverão ser mantidos sob controle até que chegue o tempo para a grande batalha do Armagedom.” Mais uma citação de Testemunhos para a Igreja, volume 8, p. 307: “Devemos ... entender o progresso dos acontecimentos na marcha das nações para o conflito final da grande controvérsia.” Em Apocalipse 16:12-17, a Bíblia diz sobre o Armagedom: Verso 12: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. Verso 13: “ E da boca do drag~o; e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Verso 14: “Porque s~o espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso. Verso 15: Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu e não se vejam as suas vergonhas. Verso 16: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedon.

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Verso 17: “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do Céu, do trono, dizendo: Est| feito.” Aos adventistas têm sido dito há 60 anos que a secagem do grande rio Eufrates é a secagem do apoio ao papado e que “os reis do Oriente” s~o uma referência à Segunda Vinda de Cristo. Essa versão veio à tona quando Louis Were reinterpretou a profecia de Daniel 11: 40-45, e pensou em mudar a verdadeira posição pioneira sobre Apocalipse 16. Essa, enfaticamente, não é a posição pioneira. Jesus não vem durante a sexta praga, mas no final da sétima praga, que é quando o papado será destruído. Para entender a secagem do grande rio Euphrates, devemos novamente permitir que a Bíblia se interprete. Em Isaías 8: 7, ela nos diz: “Eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas; isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos, e transbordará por todas as suas ribanceiras.” De acordo com este verso, as águas de um rio representam um poderoso exército. Agora, se compararmos Isaías 8: 7 com Apocalipse 9:14-16, encontraremos algo muito interessante. O Rio Eufrates é referido muitas vezes na Bíblia, porém somente duas vezes é chamado de “grande” rio Eufrates e isso está em Apocalipse 16:12 e 9:14. Agora veja Apocalipse 9:14-16: Verso 14: “A qual dizia ao sexto anjo que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates. Verso 15: “E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. Verso 16: E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.” Quando Josiah Litch publicou sua exposição sobre esses versos no início deste movimento, e sua predição foi cumprida fielmente, ficou provado que nossa compreensão da profecia estava sem sombra de dúvida correta. Em sua explicação desses versos, ele disse que a soltura dos quatro anjos que estavam presos no grande rio Eufrates era a soltura do poder otomano. Então, se a soltura dos quatro anjos do grande rio Eufrates era a soltura do poder otomano ou muçulmano, então a secagem do grande rio Eufrates teria que ser a secagem do mesmo poder. A. T. Jones em seus livros The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje) e The Marshaling of The Nations (A Marcha das Nações) dá conclusiva

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prova de que os reis do Oriente em Apocalipse 16:12 s~o os “poderes” ocidentais que detêm controle sobre várias nações do leste. Os Estados Unidos detêm operações militares no Japão, Coreia do Sul, Iraque, Afeganistão e outros lugares. As outras potências ocidentais, e a Rússia, também mantêm o controle sobre muitos países do leste, tornando-as, dessa forma, as nações ocidentais, os “reis”do Oriente. O que ocorre é que eles estão todos disputando por posições na batalha do Armagedom. Todos sabem que quando o poder islâmico for finalmente destruído haverá um vácuo no Oriente Médio, e todas as grandes nações de hoje estarão desesperadas para ganhar controle sobre aquela área que tem sido controlada pelas nações islâmicas. A razão para isso é principalmente petróleo, e a posição estratégica de Constantinopla. O papado está controlando os movimentos por detrás das cenas, porque ele acredita que no final de tudo sairá com Jerusalém como sua capital e reinará sobre o mundo a partir de l|. Satan|s, o último “poder” por detr|s do “mistério da iniquidade”, quer Jerusalém como sua capital, porque ela é considerada por Deus como o lugar mais sagrado na Terra durante muitos séculos. Voltando a Apocalipse 9:16; referente ao poder islâmico, a Bíblia diz que “o número dos exército dos cavaleiros era de duzentos milhões”. É muito fascinante que no livro “Fast Facts on Islam” (Fatos Rápidos sobre o Islamismo), de John Ankerberg e John Weldon, nas páginas 19-20, diz que há aproximadamente 1,3 a 1,5 bilhão de muçulmanos no mundo, e dentre esse número, aproximadamente 200 milhões são fundamentalistas radicais. Este é exatamente o número mencionado em Apocalipse 9:16. Tudo isso se liga com Daniel 11:45, que diz: “E armar| (o Rei do Norte) as tendas do seu pal|cio entre o mar grande e o monte santo e glorioso”, (o sinal de que a porta da graça está se fechando); mas virá ao seu fim (a secagem do grande rio Eufrates durante a sexta praga), e não haverá quem o socorra” (a m~o de todo homem ser| contra ele). O papado quer que o Isl~ seja destruído para que eles possam finalmente controlar Jerusalém; e as grandes nações de hoje estão desejosas de fazer isso, a fim de que eles possam controlar o petróleo, assegurando uma posição estratégica em Constantinopla e, ao mesmo tempo, colocar um fim nos ataques terroristas. Satan|s n~o se importa com qual “poder” do “mistério da Iniqüidade”, se o islamismo ou o papado, saia vencedor, desde que ele termine no trono em Jerusalém. A Bíblia, entretanto, torna claro que a imagem da besta reinará por “uma hora” ou um “espaço curto [de tempo]”, com o papado como o poder “espiritual” (Apocalipse 17:10). Eles n~o perceber~o, todavia, que por esse tempo a porta da graça estará quase fechada e Jesus está a caminho para redimir Seu povo eleito.

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A Batalha do Armagedom continuará através da sétima praga. Assim como o papado está pronto para tomar o trono do mundo, ele será destruído quando todas as nações se voltarem contra ele e comerem sua carne e queimarem-no com fogo, e então o banho de sangue finalmente terá fim na Segundo Vinda de Cristo. Também nos é dito que: “Necessitamos estudar o derramamento da sétima taça”, para que posssamos compreender todas essas profecias e saber onde estamos no fluxo do tempo. Precisamos saber quando a porta da graça estará se fenchando, e o progresso dos eventos durante as pragas, especialmente com relação à batalha do Armagedom e à sétima praga, para que nossa fé não falhe durante esse tempo extremamente perigoso. Deixarei aqui algumas citações do Espírito de Profecia sobre a batalha do Armagedom: “A batalha do Armagedom logo ser| travada. Aquele em cujas vestes está escrito o nome ‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’ conduz os exércitos do Céu sobre cavalos brancos, vestido de linho fino, limpo e branco.” Manuscript 172, 1899. “Toda forma de maldade h| de surgir com intensa atividade. Anjos maus unem seus poderes com homens perversos, e assim como eles têm estado em constante conflito e atingido uma experiência nos melhores modos de engano e formas de batalha, e têm estado a fortalecer-se por séculos, não cederão no último grande conflito sem uma luta desesperada. Todo o mundo estará de um lado ou de outro nessa questão. A batalha do Armageddon será travada, e aquele dia não deve encontrar nenhum de nós dormindo. Devemos estar bem acordados, como virgens sábias tendo óleo em nossas lâmpadas. ... “O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão dos exércitos do Senhor estará à frente dos anjos do Céu para dirigir a batalha. Solenes acontecimentos ainda ocorrerão diante de nós. Soará uma trombeta após a outra; uma taça após a outra será derramada sucessivamente sobre os habitantes da Terra. Cenas de estupendo interesse se acham precisamente diante de nós. ...”Carta 112, 1890. “O tempo presente é um tempo solene e temeroso para a igreja. Os anjos já estão cingidos, aguardando o mandato de Deus para derramar suas taças de ira sobre o mundo. Anjos destruidores estão tomando o trabalho de vingança; pois o Espírito de Deus está gradualmente se afastando do mundo. Satan|s também est| produzindo suas forças do mal, indo “aos reis da Terra

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e do mundo inteiro”, para reuni-los sob sua bandeira, a fim de serem treinados para “a batalha daquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”. Satanás deve empreender os esforços mais poderosos para obter o domínio no último grande conflito. Princípios fundamentais serão produzidos, e decisões tomadas a respeito deles. O ceticismo prevalece em todos os lugares. A impiedade abunda. A fé dos membros individuais da igreja será testada como se não houvesse outra pessoa no mundo.” Manuscript 1a, 1890. “Precisamos estudar o derramamento da sétima taça (Apocalipse 16:17-21). Os poderes do mal não cederão no conflito sem uma luta. Mas a Providência tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse dezoito, os elementos religiosos, bons e maus, acordarão de seu sono, e os exércitos do Deus vivo se por~o a campo.” 7 Bible Commentaries, p. 983. “A terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a soçobrar. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. ... As mais orgulhosas cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos palácios em que os grandes homens do mundo dissiparam suas riquezas com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos. As paredes das prisões fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido em cativeiro por causa de sua fé, é libertado.” Eventos Finais, pp. 216-217.

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Conclusão

Certamente, cabe-nos entender corretamente essas profecias que lidam com os eventos finais da história do mundo. A compreensão correta que os pioneiros mantinham nos dirá quando nosso Grande Sumo Sacerdote estiver encerrando Sua obra de intercessão, e deixando o Lugar Santíssimo do santuário no Céu. Quando virmos essas coisas acontecerem, nossa fé será plenamente estabelecida e nos fortalecer| para percorrermos “o tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve naç~o até aquele tempo” (Daniel 12: 1). Aqueles que fazem do Rei do Norte o papado ignoram totalmente o gigantesco sistema do mistério da iniqüidade, conhecido hoje como islamismo. Esse sistema de Satanás é espantosamente mau e desempenhará um papel importante nos eventos finais da história deste mundo. O papado está por detrás de tudo isso, e está instigando os levantes nas nações islâmicas, e secretamente promovendo o terrorismo nos bastidores. A Irmandade Muçulmana, iInstigada pelo papado, está trabalhando para unir todas as Nações islâmicas num Califado centralizado na Turquia. Quando esse plano for executado, eles aniquilarão Israel e procederão para tentar levar o mundo inteiro para Alá. Quando virmos essas coisas acontecendo, saberemos que a porta da graça está rapidamente se fechando. O papado, sabendo que o Islã e o protestantismo devem ser destruídos para que ele possa governar o mundo, jogará, então, o Islã contra os Estados Unidos e os grandes poderes da Terra. Lembre-se que “a m~o de todo homem será contra ele.” Isso coloca em movimento a cadeia de eventos que traz o Rei do Norte ao seu fim. Satanás então tentará estabelecer seu trono em Jerusalém, sem saber, ou pelo menos não admitindo, que a porta da graça já se fechou. Ao mesmo tempo, destruindo o Califado islâmico (primeiro centralizado em Constantinopla, e quase imediatamente se mudando para Jerusalém), será criado um vazio nessa área estratégia entre as nações orientais e as nações ocidentais. Todos os reis do Oriente e do mundo inteiro estarão desesperados para controlar essa área, e isso culminará na Batalha do Armagedom. Se seguirmos a interpretaç~o “espiritual” de Daniel 11: 40-45, estaremos esperando que o papado recupere o domínio mundial, e então seja destruído no final do tempo de provação. Isso não acontecerá. Satanás sabe disso e ele colocou uma armadilha para destruir nossa fé justamente quando mais precisamos dela.

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Ou os nossos pioneiros estavam corretos sobre Daniel 11 ou eles estavam errados com relação ao capítulo todo. Todos concordarão com eles nos versículos 1-35, mas aqueles que seguem a nova vis~o do “papado” estão em essência dizendo que eles estavam errados nos versículos 36-45. Se eles estavam enganados nos versículos 36-45, então eles também estavam errados nos primeiros 35 versículos, porque eles usaram os mesmos princípios de hermenêutica por todo o tempo. Portanto, precisamos jogar fora a interpretação de todo o capítulo e começar de novo, ou aceitar o fato de que Deus havia guiado os pioneiros passo a passo na verdade. Lembre-se que nos foi dito para “tomar a palavra de Deus e acreditar na ‘palavra deles’”. Se permitimos que a Bíblia se interprete a si mesma e seguirmos a interpretação literal da profecia como nossos pioneiros fizeram, claramente entenderemos os eventos de encerramento do tempo de graça e nossa fé será completamente estabelecida bem no momento em que mais precisamos. O estudante atento da profecia reconhecerá os eventos literais corretos à medida que acontecem e discernirá os trabalhos do Mistério da Iniquidade nos bastidores. Também teremos a correta mensagem profética para dar ao mundo, a qual “dar| grande confirmaç~o de fé no iminente alto clamor e encerramento de nossa mensagem”. Assim, toda alma honesta pode ter a informação de que precisa para fazer a decisão certa e evitar a marca da besta. Ao entender os marcos finais que o Senhor nos deu, sigamo-Lo pela fé, enquanto Ele completa a obra da redenção, reivindicando plenamente o trono de Seu Pai. Jesus está preparando um povo para permanecer à vista de um Deus Santo, sem um intercessor durante o último grande tempo de angústia, e finalmente ser transladado sem ver a morte até o Seu reino. No livro do Apocalipse, quando chegamos aos dois últimos capítulos, os símbolos são novamente deixados, e as profecias finais que descrevem a recompensa eterna dos justos são dadas principalmente em linguagem clara. É muito difícil para nossas mentes finitas agarrar a insuperável glória da eternidade. Assim, Jesus, em Sua misericórdia infinita, nos diz literalmente e claramente o que Ele tem guardado para todos os que são encontrados fiéis. Em Apocalipse 21: 1-5 e 22: 6 lemos: Verso 1: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Verso 2: “E eu, João, vi a santa cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

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Verso 3: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará , e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. Verso 4: “E Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Verso 5: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” Apocalipse 22:6: “E disse-me, estas palavras são fiéis e verdadeiras. ...” Observe nesses versos o que Jesus est| nos dizendo: “Estas palavras são (literalmente) verdadeiras e (Ele é) fiel (para executá-la)”. Isso deve provar conclusivamente que quando somos informados, não uma vez, mas três vezes, que Daniel, capítulo 11, é “verdadeiro” ou é a “verdade”, devemos entende-lo literalmente. E quando o fizermos, teremos o quadro completo do trabalho “espiritual” se desenrolando por detr|s das cenas “literais”. Nosso Senhor está voltando par anos levar para casa. Desesperadamente precisamos compreender o marco final que Ele nos deu para solidificar nossa fé e, dessa forma, terminar nossa preparação para Sua vinda nas nuvens de glória. Apocalipse 22:7: “Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” Verso 12: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Verso 20: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho.” Amém. Vem, Senhor Jesus.

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Bibliografia

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