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Março / 2014 Boletim nº 09 Ano 44 O Lobão Rotary de Divinópolis Leste Distrito 4560 Divinópolis - MG Presidente do Rotary de Divinópolis Leste José Dimas Batista Bechelaine e esposa Celma Dólar Rotário - Março: R$ 2,40 Atividades do ano Rotário ATIVIDADE DISTRITAIS DATA SEMINÁRIO DE TREINAMENTO DE PRESIDENTES ELEITOS - PETS - ITAÚNA - MG 29 /03/ 2014 43ª ASSEMBLEIA DISTRITAL - LAVRAS - MG 26 /04/ 2014 43ª CONFERÊNCIA DISTRITAL - HOTEL GUANABARA - SÃO LOURENÇO -MG 16 A 18/05/2014 CONVENÇÃO DO ROTARY INTERNATIONAL - SIDNEY - AUSTRÁLIA 01 A 04/06/2014 POSSE GOVERNADORIA 2014- 15 - ITAÚNA -MG 29 /06/ 2014 Nesta Edição: Ética na Medicina 2 Mensagem do Presidente RI 3 Minibibliotecas incentiva... 4 Egressos da Miséria 5 Agenda do Presidente 6 Visita do Prefeito Municipal... 7 Mestrado em Rotary 8 Notícias do Leste 8 Depois das Cinzas 9 José Dimas B.Bechelaine Meus queridos companheiros e companheiras, O mês de março, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as realizações do Rotary, é a época em que comemoramos a Semana Mundial do Rotaract, o Dia Internacional da Mulher, o Dia Mundial da Água e o Mês da Alfabetização datas que nos lembram o bem que rotarianos têm feito no mundo. O analfabetismo é a raiz da pobreza, uns dos maiores obstáculos para a autossufi- ciência econômica. Calcula- se que 900.000 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial, não sabe ler nem possuem os conhecimentos aritméticos necessários para manter um emprego ou conseguir outro melhor. Alfabetizar essas pessoas para que se tornem independentes é uma das armas essenciais na luta contra a pobreza. Março é o Mês da Alfabetização no Rotary, momento de analisar o que os clubes podem fazer para aumentara taxa de alfabe- tização local e internacional- mente. A grande maioria de analfa- betos é formada por mu- lheres e meninas, as quais, por sua vez, deixam de ensinar os seus filhos a ler e escrever perpetuando, assim, este ciclo infame. Mesmo nos países ricos podemos encontrar escolas que não estão conseguindo ensinar o básico para os alunos, e há muitos adultos cujas habili- dades de escrita e leitura não Mensagem do Presidente são suficientes para contri- buir positivamente na sociedade. Sabendo que alfabetização abre as portas de empre- gos e dá segurança econô- mica, usemos os recursos da Fundação Rotária para proporcionar algo tão essencial, que é a alfabetização. Ninguém mais cuidadosa do que uma mulher para alfabetizar e neste mês também a elas dedicado fica a mensagem de que sempre Bem aventurada é a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmo- nia da pessoa faz mais bela a convivência huma- na. Bem aventurada é a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabi- lidade na família, na soci- edade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada é a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada é quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada é a mu- lher que põe a inteligên- cia, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser dimi- nuída ou deturpada. Bem aventurada é a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aven- turada é a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe- O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventu- rada é a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade. A todas as mu- lheres do Rotary de Divinópolis Leste o nosso abraço. Não poderia deixar também de registrar que o Brasil, País que detém aproximadamente 12% da água doce do plane- ta, celebra o Dia Mundial da Água, 22 de março, com o desafio de pensar a gestão dos recursos hídricos em seus mais diversos usos, garantindo o acesso a água e promovendo seu uso susten- tável para as atuais e futuras gerações. E pensemos que neste mês de marco as águas não chegaram como era esperado. Parabenizamos também o Rotaract! A nobre missão de servir à comunidade, a missão da compreensão internacional, o indispen- sável desenvolvimento profissional e o inevitável companheirismo, fazem desta organização, indepen- dente dos diferentes tipos de pessoas, culturas, raças que existem no Rotaract, um motivo de orgulho para todos nós rotarianos. Uma feliz iniciativa foi ter conseguido realizar uma interclubes em Divinópolis e foi excelente. Três clubes irmãos se reunindo e se con- fraternizando. Muito bom! Motivos não nos faltou para celebrar neste mês de Março Obrigado.

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Março / 2014

Boletim nº 09

Ano 44

O Lobão Rotary de Divinópolis Leste – Distrito 4560 – Divinópolis -

MG

Presidente do Rotary de Divinópolis Leste

José Dimas Batista Bechelaine e esposa

Celma

Dólar Rotário - Março: R$ 2,40

Atividades do ano Rotário

ATIVIDADE DISTRITAIS DATA

SEMINÁRIO DE

TREINAMENTO DE

PRESIDENTES ELEITOS - PETS

- ITAÚNA - MG

29 /03/ 2014

43ª ASSEMBLEIA DISTRITAL -

LAVRAS - MG 26 /04/ 2014

43ª CONFERÊNCIA DISTRITAL

- HOTEL GUANABARA - SÃO

LOURENÇO -MG

16 A 18/05/2014

CONVENÇÃO DO ROTARY

INTERNATIONAL - SIDNEY -

AUSTRÁLIA

01 A 04/06/2014

POSSE GOVERNADORIA 2014-

15 - ITAÚNA -MG 29 /06/ 2014

Nesta Edição:

Ética na Medicina 2

Mensagem do Presidente RI 3

Minibibliotecas incentiva... 4

Egressos da Miséria 5

Agenda do Presidente 6

Visita do Prefeito Municipal... 7

Mestrado em Rotary 8

Notícias do Leste 8

Depois das Cinzas 9

José Dimas B.Bechelaine

Meus queridos companheiros

e companheiras,

O mês de março, dá-nos a

oportunidade de refletir

sobre as realizações do

Rotary, é a época em que

comemoramos a Semana

Mundial do Rotaract, o Dia

Internacional da Mulher, o

Dia Mundial da Água e o

Mês da Alfabetização – datas

que nos lembram o bem que

rotarianos têm feito no

mundo.

O analfabetismo é a raiz da

pobreza, uns dos maiores

obstáculos para a autossufi-

ciência econômica. Calcula-

se que 900.000 milhões de

pessoas, cerca de um quarto

da população mundial, não

sabe ler nem possuem os

conhecimentos aritméticos

necessários para manter um

emprego ou conseguir outro

melhor. Alfabetizar essas

pessoas para que se tornem

independentes é uma das

armas essenciais na luta

contra a pobreza.

Março é o Mês da

Alfabetização no Rotary,

momento de analisar o que

os clubes podem fazer para

aumentara taxa de alfabe-

tização local e internacional-

mente.

A grande maioria de analfa-

betos é formada por mu-

lheres e meninas, as quais,

por sua vez, deixam de

ensinar os seus filhos a ler e

escrever perpetuando, assim,

este ciclo infame. Mesmo

nos países ricos podemos

encontrar escolas que não

estão conseguindo ensinar o

básico para os alunos, e há

muitos adultos cujas habili-

dades de escrita e leitura não

Mensagem do Presidente

Lui

são suficientes para contri-

buir positivamente na

sociedade.

Sabendo que alfabetização

abre as portas de empre-

gos e dá segurança econô-

mica, usemos os recursos

da Fundação Rotária para

proporcionar algo tão

essencial, que é a

alfabetização.

Ninguém mais cuidadosa

do que uma mulher para

alfabetizar e neste mês

também a elas dedicado

fica a mensagem de que

sempre Bem aventurada é

a mulher que cuida do

próprio perfil interior e

exterior, porque a harmo-

nia da pessoa faz mais

bela a convivência huma-

na. Bem aventurada é a

mulher que, ao lado do

homem, exercita a própria

insubstituível responsabi-

lidade na família, na soci-

edade, na história e no

universo inteiro. Bem

aventurada é a mulher

chamada a transmitir e a

guardar a vida de maneira

humilde e grande. Bem

aventurada é quando nela

e ao redor dela acolhe faz

crescer e protege a vida.

Bem aventurada é a mu-

lher que põe a inteligên-

cia, a sensibilidade e a

cultura a serviço dela,

onde ela venha a ser dimi-

nuída ou deturpada. Bem

aventurada é a mulher que

se empenha em promover

um mundo mais justo e

mais humano. Bem aven-

turada é a mulher que, em

seu caminho, encontra

Cristo: escuta-O, acolhe-

O, segue-O, como tantas

mulheres do evangelho, e

se deixa iluminar por Ele na

opção de vida. Bem aventu-

rada é a mulher que, dia após

dia, com pequenos gestos,

com palavras e atenções que

nascem do coração, traça

sendas de esperança para a

humanidade. A todas as mu-

lheres do Rotary de

Divinópolis Leste o nosso

abraço.

Não poderia deixar também

de registrar que o Brasil, País

que detém aproximadamente

12% da água doce do plane-

ta, celebra o Dia Mundial da

Água, 22 de março, com o

desafio de pensar a gestão

dos recursos hídricos em

seus mais diversos usos,

garantindo o acesso a água e

promovendo seu uso susten-

tável para as atuais e futuras

gerações. E pensemos que

neste mês de marco as águas

não chegaram como era

esperado.

Parabenizamos também o

Rotaract! A nobre missão de

servir à comunidade, a

missão da compreensão

internacional, o indispen-

sável desenvolvimento

profissional e o inevitável

companheirismo, fazem

desta organização, indepen-

dente dos diferentes tipos de

pessoas, culturas, raças que

existem no Rotaract, um

motivo de orgulho para todos

nós rotarianos.

Uma feliz iniciativa foi ter

conseguido realizar uma

interclubes em Divinópolis e

foi excelente. Três clubes

irmãos se reunindo e se con-

fraternizando. Muito bom!

Motivos não nos faltou para

celebrar neste mês de Março

Obrigado.

O Lobão Página 2 de 10

O depoimento da médica cubana

Lourdes Richarson Mann

atuando no programa “Mais

Médicos”, em Cristal, no RGS,

em entrevista publicada no G1,

traçou, em poucas palavras, uma

ligeira comparação entre a

medicina do Brasil e a de Cuba.

Mostrou que um poço profundo

separa os dois países. Não se

trata aqui de fazer apologia ao

regime cubano, longe disso, pois

para mim, Cuba é uma ditadura

selvagem, aferrada ao poder há

sessenta anos, que fuzilou

10.000 pessoas no “Paredon”.

Também não comparo o

desenvolvimento tecnológico de

um ou de outro país, já que

nesse ponto estamos muitíssimo

mais adiantados. Tampouco

comparo a formação dos

médicos, a qualidade do ensino.

Nem quero falar do aspecto

profissional, da dedicação, do

cumprimento do dever, do

respeito ao juramento de

Hipócrates.

O que eu quero comparar é o

sistema, numa carreira em que o

humanismo fala mais alto que o

dinheiro, numa profissão em

que a maior recompensa é a

prática do bem, do ato de curar,

cujo objetivo é a saúde, ou o

completo bem estar do cidadão.

Das palavras da médica cubana,

se depreende que, o que faz toda

essa diferença é uma palavrinha:

AMOR!

FALTA AMOR NO BRASIL,

DISSE A MÉDICA CUBANA:

Conheço muito pouco sobre a

educação daqui. Sei muitas

coisas sobre o lado da saúde.

Alguns dias atrás, por exemplo,

atendi uma criança com suspeita

de apendicite, algo grave,

portanto. Me orientaram a ligar

para o hospital mais próxi-

mo para saber se eles tinham

vaga para internar aquela

criança. Em Cuba, casos como

esse não precisam de formalida-

des, de pedidos, para internação

de urgência. Encaminhamos ao

hospital e o atendimento é feito

na hora, porque ela não pode

esperar. Corre riscos... Pedir

permissão para internar em

casos de urgência? Isso não

existe por lá. Fiquei sabendo

que pessoas entram na Justiça

para conseguir um leito aqui. É

um absurdo. O Brasil vive um

problema de falta de caridade

humana. É isso que falta para as

pessoas. Falta amor ao próximo.

Falta amor no trato com os seres

humanos, frequentemente

Ética na Medicina Alberto Bittencourt

tratados como algo indefinido,

chamado “paciente”.

Foi preciso que uma mulher,

vinda de seu país para trabalhar

no Brasil, em regime de

semiescravidão, ganhando 10%

do que o governo paga aos

outros médicos, sendo que os

90% restantes vão para... Deus

sabe onde. Pois bem, essa

médica simples, vinda de um

lugar pequeno, para trabalhar no

interior, em locais de poucos

recursos, nos ensinou a maior

lição: "O Brasil vive um

problema de falta de caridade

humana"! – o que é a mais pura

realidade, pois a medicina

hospitalar no Brasil, como em

outros países, é em geral,

inumana.

No Brasil, o paciente é obrigado

a esperar numa fila, de

madrugada, ainda escuro, para

poder ser atendido, já que há

mais doentes do que médicos

ativos. E, muitas vezes, após

horas de espera, ouve que as

consultas estão encerradas, que

acabou o expediente. E o pobre

homem precisará voltar no dia

seguinte, mais cedo ainda, na

esperança de ser atendido.

Falta amor, quando o hospital se

recusa a atender um paciente

que está enfartado, teve parada

cardíaca, ou precisa de um

marca passo, porque o plano de

saúde não autorizou o

procedimento de emergência, só

o fazendo após liminar da

justiça.

Falta amor, quando se sabe que

plano de saúde, no Brasil, só

funciona, em muitos casos com

mandato de segurança. Todo

mundo, de tão habituado, não

consegue mais enxergar isso

como peja, como aberração, já

até considera normal ter que

acionar a justiça para ser

atendido.

Outro dia, um motorista de taxi

contou-me que encostou a

cabeça em algum lugar e

contraiu um parasita que

provocou uma queda de cabelo

localizada, em forma de roda.

Resolveu procurar uma clínica

popular. Pagou adiantado, R$

50,00 pela consulta ao

dermatologista.

Ao ser atendido, o médico,

sentado estava, sentado conti-

nuou. Sem levantar os olhos,

perguntou: Qual o seu proble-

ma? O taxista respondeu:

Doutor, tô com uma coisa na

cabeça que fez cair o cabelo

nesta roda aqui, ó. O médico

não se mexeu do lugar. Pegou o

bloco de receitas e disse: Vou

prescrever um medicamento

para você tomar. Escreveu o

nome do remédio, entregou-lhe

a receita: Passe bem!

A consulta não durou 5 minutos.

O taxista saiu da sala, chegou na

recepção e, pediu à recepcio-

nista a devolução da quantia

paga. Como? perguntou, perple-

xa a atendente. Quero meus

cinquenta reais de volta, insistiu

o homem. Ao que ela retrucou:

Mas o senhor foi atendido, não

podemos devolver o dinheiro.

Então, ele, muito aborrecido,

respondeu: Não fui atendido

coisa nenhuma, o médico nem

me examinou! Mas o senhor não

está com a receita que o Doutor

lhe deu, em mãos? – Com a

receita, estou, mas isso que ele

escreveu não tem valor, pois ele

nem me examinou, quero meu

dinheiro de volta. Furioso e já

levantando a voz: É melhor me

devolverem, eu não vou pagar

por uma coisa que não recebi, se

não me devolverem o dinheiro,

vou à polícia e vou fazer um

escândalo, vou aos jornais e

publico tudo o que se passou.

Ante a insistência do taxista,

chamaram o médico que achou

melhor devolver o dinheiro.

O taxista saiu dali e se enca-

minhou a outra clínica. Dessa

vez pagou R$ 60,00. O médico

veio com uma lupa, sob um foco

de luz, examinou com cuidado e

detalhe a lesão, fez perguntas.

Disse: O sr. contraiu um fungo.

Vou receitar um antibiótico. E

prescreveu o medicamento.

Satisfeito, o taxista saiu, com-

prou o remédio e o está toman-

do.

O fato é verídico e me foi

contado pelo próprio paciente, o

motorista de táxi. É triste, mas

não é só falta de profissiona-

lismo, é falta de amor, princi-

palmente, amor ao próximo.

Essas clínicas populares existem

e são um bom negócio para os

empreendedores, porque é

melhor receber o preço da

consulta na hora, do próprio

paciente, do que ter que esperar

5 ou 6 meses para receber um

valor aviltado, do SUS.

Outro dia, acompanhei a visita

de uma ONG suíça chamada

Association Enfants du Brésil -

Associação Crianças do Brasil -

a um conjunto habitacional do

Projeto “Minha casa, minha

vida”. Eles vêm todos os anos

ao Brasil, trazem ajuda para

creches e instituições que

cuidam de crianças. Visitam

sempre as casas onde habitam as

ao Brasil, trazem ajuda para

creches e instituições que

cuidam de crianças. Visitam

sempre as casas onde habitam as

famílias, na favela do Bode, no

Pina, construídas sobre palafitas

na maré. Como muitas haviam

sido removidas, fomos ver como

estavam nos novos aparta-

mentos, recebidos do governo.

São apartamentos pequenos, de

dois quartos, mas dignos, em

blocos de 4 pavimentos cada,

com água encanada, esgoto, luz

elétrica, higiênicos e bem

construídos.

Entramos num dos apartamentos.

A moradora Eliane e seus 3

filhos, sem marido, reclamou,

pois agora tem que pagar o

condomínio, luz, água e esgoto,

além de uma pequena prestação

mensal. A nova vida ficou mais

cara, dignidade também tem

preço. Com um braço na tipóia,

perguntamos o que havia

acontecido. Fraturei o braço

numa queda. Fui à UPA. Tiraram

uma radiografia, aqui está.

Marcaram minha volta para

daqui a 60 dias. Mostrou a

radiografia. Quando eu a olhei,

fiquei abismado! Estava lá, tudo

bem claro - os dois ossos do

antebraço, fraturados, desalinha-

dos, fora da posição, com um

afastamento de quase dois centí-

metros entre as extremidades.

Como pode? – pensei - dentro de

dois meses estará tudo calcifi-

cado. Aí então, precisarão fazer

uma cirurgia, quebrar o calo

ósseo, fixar com parafusos, para

então, engessar o braço, imo-

bilizando-o.

Reparem, não foi preciso

nenhum médico para ver isso.

Eu fiquei indignado e a mulher,

coitada, resignada, fazia os

serviços domésticos como podia,

sem a ajuda de ninguém.

Absurdo dos absurdos! Quanta

desconsideração com um ser

humano, tratado pior que bicho.

Imaginem, dois meses com um

braço quebrado, sem a menor

assistência. Que falta de consci-

ência, de amor ao próximo, de

zelo pela vida humana. Segundo

a médica cubana, tal não aconte-

ceria em Cuba!

Continua na página 3

O Lobão Página 3 de 10

Precisamos mudar esse quadro.

Precisamos gritar, cobrar, pres-

sionar.

Infelizmente a Medicina Pública

no Brasil se tornou inumana. Os

doentes são negligenciados em

macas nos corredores, nos leitos

dos hospitais, ou até no chão,

humilhados, inúmeras vezes

maltratados.

É deplorável a falta de pessoal

especializado, em todas as áreas.

Pouquíssimos são os hospitais e

postos que contam com o

trabalho de psicólogos e

especialistas no seu funci-

onamento diário. Não podemos

nos esquecer de que o ato de

curar passa por pequenas

atenções, gestos de carinho e

cuidados, uma palavra amiga,

um sorriso.

As reclamações, pelo péssimo

atendimento, são comuns, tão

comuns que se tornaram rotina e,

da rotina passou a ser a norma, a

atitude usual. A desumanização

é rotina nos hospitais, em que

uma pessoa fragilizada, em

estado de extrema vulne-

rabilidade, só recebe indiferença.

O que nos espera, a todos nós,

quando o trabalho de médicos e

enfermeiras perde a dimensão

humana?

Ética na Medicina Continuação pág 2

Nascido e criado aqui nos

Estados Unidos, no Estado de

Oklahoma, eu achava que

todo mundo era como eu e

sabia ler. Na minha escola,

não apenas tínhamos que estar

lendo bem aos sete ou oito

anos de idade, como os

professores nos faziam ler

com o livro virado de cabeça

para baixo. Cada um de nós

tinha sua vez de ler em voz

alta para toda a sala, e não era

nada fácil ler algo de ponta

cabeça e mostrar os desenhos

nos livros. Mas depois de

tanto ler desta forma, chegou

um momento em que não

importava mais a forma como

segurávamos o livro.

Naquela época eu não dava

importância a esta habilidade

que desenvolvi na escola, até

que alguns meses atrás,

durante uma visita a um

projeto rotário no Estado do

Alabama, me pediram para ler

um livro para uma turma de

Mensagem do Presidente de RI

Ron D. Burton

Presidente do Rotary International em 2013-14

Hospitais insuficientes, desapa-

relhados, sem manutenção, sem

pessoal em quantidade

necessária para a atender a um

número cada vez maior de

doentes, fingindo que curam

para o governo fingir que faz

uma saúde minimamente decente

é o quadro com que nos

deparamos todos os dias.

Segundo a psicóloga francesa

Marie de Hennezel, autora de

dois best sellers - "La Mort

Intime" (Robert Laffont, 2001) e

"Le Soucis de l'autre", obras que

se tornaram referência para os

pacientes hospitalares, uma

medicina humana tem que se

preocupar com o doente, antes

de se preocupar com a doença.

Ou se tratam dos pacientes como

gente, diz ela, ou os governos

vão gastar cada vez mais com

pessoas estressadas pelo

atendimento, pela demora, pelo

desgaste com os sintomas das

doenças, a cada dia mais

debilitados. Os mais vulneráveis

são os idosos, as pessoas

gravemente enfermas, as

crianças, as parturientes nas

urgências médicas.

E assim, essas estórias se

repetem. É preciso levar em

conta não só a doença, mas,

principalmente o doente e

acreditar em sua capacidade de

se superar, de enfrentar a

enfermidade, de curar-se. Com

um estímulo, uma injeção de

ânimo, a melhora de sua auto

estima, ele pode se tornar capaz

de mobilizar sua força interior.

Precisamos ter consciência de

que entre o médico e o paciente

existe uma relação de

reciprocidade.

Os hospitais são desumanos

porque a especialização médica

esquece que os seres

humanos são complexos e nosso

organismo é por si só, uma rede

interligada, ultraperfeita, em que,

a cada ação corresponde uma

reação. Sem a ação do estímulo,

nunca haverá reação na luta

contra o mal.

Os médicos fazem o que lhes

ensinaram. Suas competências

são técnicas, científicas. Falta

porém, em sua formação, a

inclusão da visão holística, que

considera o ser humano no seu

conjunto: físico, mental,

emocional e espiritual. Para ser

um profissional da área de saúde,

não basta ter uma boa formação

técnica, mas é preciso priorizar o

lado humano do atendimento, o

cuidar com amor, com atenção,

daquele ser humano que está em

suas mãos.

Olhe-o nos olhos, trate-o com

doçura, isso fará toda a

diferença.

30 alunos com idade média

de seis anos. Eu me sentei e

comecei a ler com o livro de

ponta cabeça.

Eu repeti a rotina exatamente

como fazia quando tinha a

idade daquelas crianças. Mas

como adulto, especialmente

com a mente de rotariano,

passei a ver isto de uma

forma diferente. Eu estava

lendo para um grupo de

crianças de uma escola, onde

os rotarianos vinham

semanalmente ler para

aquelas crianças que

precisavam de reforço na

leitura. Não havia nenhuma

dúvida de que todos ali

naquela sala aprenderiam a

ler e escrever bem. Mas,

certamente, aqueles alunos

não entendiam a dádiva de

estar na escola, de contar

com adultos que liam para

eles, mesmo que fosse para

mostrar as imagens de um

livro virado de ponta cabeça.

Infelizmente, esta não é a

realidade de todo o mundo.

Milhões de crianças não têm

a mesma sorte. É por isso

que fizemos da educação

básica e alfabetização uma

área de enfoque do Rotary.

Conforme celebramos o Mês

da Alfabetização no Rotary,

lembremo-nos de que

estamos dando um presente

muito valioso às crianças

quando contribuímos para

que elas aprendam a ler e

escrever, estejam elas perto

de nós ou em um país

distante.

atendimento, o cuidar com amor,

com atenção, daquele ser humano

que está em suas mãos.

Olhe-o nos olhos, trate-o com

doçura, isso fará toda a diferença.

Emergência do Hospital Salgado

Filho - Paciente no chão

Foto de OGlobo.Globo.com

O Lobão Página 4 de 10

Em julho de 2013, quando os

editores da revista Reader's

Digest (Seleções, no Brasil)

publicaram uma lista com as 50

razões pelas quais eles amavam a

América, os cantores Bruce

Springsteen e Bon Jovi ficaram

em 50º lugar, Bill Gates em 25º e

em 11º lugar, surpreenden-

temente, a Little Free Library

(Pequena Biblioteca Grátis), uma

iniciativa criada pelo rotariano

Todd Bol, de Wisconsin (EUA),

que acabou se tornando

fenômeno internacional.

No ano de 2009, em homenagem

à sua mãe, que era professora e

adorava ler, Todd montou uma

pequena casinha de madeira,

encheu-a de livros e abriu sua

primeira "minibiblioteca". Hoje,

mais de 16.000 miniaturas do

tipo foram criadas em 55 países,

ganhando exposição em jornais,

revistas e redes sociais de vários

países.

O conceito é simples: monte uma

casinha de madeira em frente à

sua casa, local de trabalho ou

escola, encha-a de livros e espere

as pessoas passarem para pegar

ou deixar um livro.

Cerca de três quartos dos donos

das bibliotecas em miniatura

constroem suas próprias

casinhas, cujas especificações

podem ser encontradas no site da

organização, www.littlefreelibrar

y.org. O restante compra

MINIBIBLIOTECAS INCENTIVAM A LEITURA

David McKinley (à esquerda) construiu esta

biblioteca para sua irmã Hilary Gray (à direita) e

sua família. Foto: Photos courtesy of Little Free Library

Família de Milwaukee (EUA) mostra livros da Little Free Library. A organização Peace Project (Nicarágua), apoiada pelo

Rotary Club de Keyser (EUA),

instalou a biblioteca em parceria com a organização

sem fins lucrativos Wishful

Thinking, sediada em Los Angeles.

Foto: Photos courtesy of Little

Free Library

modelos já fabricados a partir

de US$175. O lucro com as

vendas cobre os gastos com

funcionários, website e

campanhas educacionais,

assim como programas da

Little Free Library para

construir mais bibliotecas em

comunidades carentes.

Quando as pequenas

bibliotecas começaram a

ganhar popularidade, Todd e

seu sócio Rick Brooks, que é

especialista em

desenvolvimento

comunitário, definiram a

meta de criar 2.510 unidades

- uma a mais do que o

filantropo Andrew Carnegie,

que usou sua fortuna para

montar bibliotecas em todo o

mundo. Eles chegaram ao

marco em agosto de 2012,

um ano e meio antes do que

esperavam. Atualmente os

sócios estão buscando

maneiras de aproveitar o

entusiasmo mundial pela

ideia para transformá-la em

um movimento de dimensão

ainda maior.

A Little Free Library também

lançou programas com foco

na África (alguns rotarianos

já começaram a montar

bibliotecas em Gana) e nas

11.000 cidadezinhas

americanas que não possuem

bibliotecas públicas. "Não

consigo pensar em pessoas

mais apropriadas para este

trabalho do que os

rotarianos. Vocês

conseguiriam construir uma

biblioteca em cada cidade

em cerca de dois meses", diz

Todd.

O Rotary Club de Fort

Wayne, em Indiana (EUA),

está trabalhando para instalar

100 minibibliotecas em

comemoração ao seu

aniversário de 100 anos, em

junho de 2015. Depois que

um jornal local publicou um

artigo sobre a primeira que

montaram, o clube recebeu

seis ligações de pessoas

interessadas em participar.

"Todos querem uma

biblioteca em suas

comunidades", conta

Candace Schuler, uma das

associadas do Rotary Club.

Você sabia que há uma

biblioteca dessas no Brasil?

Conheça um pouco

da BiblioteCasinha Livre, em

São Paulo.

Por Diana Schoberg

Adaptação do artigo

publicado na edição de

março de 2014 da The

Rotarian

24-MAR-2014

O Lobão Página 5 de 10

DE TODOS OS DIAS EGRESSOS DA MISÉRIA

Li, no Face de

minha amiga Maria Inês

Guarda Tafarello, uma

colocação, sem a autoria, que

me inspirou este texto:

“ Ouvi de uma mãe usuária

de crack, grávida, que teve

seus filhos acolhidos numa

instituição: "sabe, sei que eu

deveria cuidar deles, mas

não consegui. Eu queria

muito ter sido cuidada, não

tive uma mãe, não sei o que

é isso, mas quero aprender..."

Pensei muito nela hoje. E

naquelas que sofreram e

sofrem: abuso e maus-tratos

na infância, violência de seus

companheiros... Pensei nos

seus frutos: crianças e

adolescentes em titubeio. E

tudo isso ainda é tão comum,

cotidiano e crescente. A moça do texto

é egressa da miséria e o

termo miséria não identifica

somente os que não possuem

bens materiais, mas também

os que foram privados de

amor, de cuidados e

proteção, de valores morais,

de educação, de assistência

médica, de esperança, de

paz... Identifica os que,

massacrados pelo

preconceito, se sentiram

reduzidos em sua dignidade

de ser humano. Identifica

aqueles que não foram

ensinados a ver. Neste ano, em que a

Campanha da Fraternidade

tem como tema

“Fraternidade e Tráfico

Humano” e como lema “É

para a liberdade que Cristo

nos libertou”, reflito,

também, sobre as egressas e

os egressos do tráfico

humano para a exploração do

comércio do sexo,

transformados em bagaço.

Conhecemos algumas delas e

alguns deles ao longo do

trabalho da Pastoral da

Mulher – Santa Maria

Madalena/ Magdala.

Portadores de doenças

Egressos da Miséria Maria Cristina Castilho de Andrade

físicas, emocionais e

mentais, dependentes de

álcool e drogas,

desacreditando de si

mesmos, considerando-se

indignos de ouvir a Palavra

de Deus, sem saber do céu,

porque a vida, desde a

infância, foi um inferno. Nota-se que o

regime de escravidão não

terminou no Brasil. Um

anúncio, publicado no jornal

“A Lei”, São Paulo, em 1º de

março de 1853: “Vende-se

uma boa escrava crioula de

quinze anos de idade, sem

vícios, moléstia ou defeito;

muito bonita e bem preta, a

qual está grávida de quatro

meses. Quem quiser comprá-

la dirija-se à Rua Tabatinga,

na casa que fica em frente à

Rua Boa Morte”. Hoje, os

anúncios dizem da

comercialização de corpos,

com propostas de delírios,

para afagar instintos dos

detentores de cifrões. Ao não

servirem mais, pela falta de

novidade ou pelas marcas do

tempo, devolvem-nos ao

mundo, sem estrutura

alguma para sobrevivência.

Uma dessas mulheres, que

passou pela Pastoral, depois

de anos, foi jogada fora do

bordel com quatro pacotes de

macarrão Miojo. Sua

herança. Escrevo sobre as

meninas e os meninos pobres

que se deixam adquirir pela

venda de ilusões dos

aliciadores de seres

humanos. Escravos da

atualidade. Não denunciam

por medo de represálias, pela

falta de consciência da

exploração, por vergonha de

expor o que passaram. Muitos e muitas dos egressos

do tráfico humano,

desesperançados,

atualmente, residem em

diminutos cômodos de

porão, em barracos invadidos

ou na rua e, macilentos,

vagam pelas calçadas à

espera de um trocado que

lhes embriague a lucidez.

Outras se tornam “aviões” do

tráfico, carregando droga,

dentro do corpo, para

presídios. E alguns incluídos,

da pequenez de seu

discernimento, ao vê-los,

falam que é preciso “limpar” a

cidade, como se os excluídos

fossem descartáveis. A

sociedade que os gera, usa e

abusa, depois os quer em um

aterro sanitário. Enquanto não

houver um combate efetivo à

pobreza, à desigualdade

econômica e cultural, uma

mudança de perspectiva, eles

continuarão existindo. Gostei demais da

colocação do Papa Francisco

para a CNBB, sobre a

Campanha da Fraternidade

2014: “Não é possível ficar

impassível, sabendo que

existem seres humanos

tratados como mercadoria. (...)

Eu só ofendo a dignidade

humana do outro, porque antes

vendi a minha. A troco de

quê? De poder, de fama, de

bens materiais. (...) E a base

mais eficaz para restabelecer a

dignidade humana é anunciar o

Evangelho de Cristo nos

campos e nas cidades, pois

Jesus quer derramar por todo o

lado vida em abundância”. É isso!

Maria Cristina Castilho de

Andrade

O Lobão Página 6 de 10

Abril é o mês da revista rotária.

Todo rotariano deve ser as-

sinante da revista oficial (The

Rotarian) ou da revista regional

no nosso caso a Brasil Rotário.

Mais da metade dos rotarianos

de todo o mundo recebe uma

das 30 revistas regionais, pro-

duzidas independentemente em

24 idiomas pelos próprios rota-

rianos e distribuídas em mais de

130 países. Ao todo, a circula-

ção de revistas rotárias é de

Agosto Mês da Revista Rotária

780.000 exemplares. Cada uma

veicula matérias de interesse

local, mas também artigos e Fo-

tografias de interesse internaci-

onal extraídas da The Rotarian.

Apesar da Internet estar ga-

nhando cada vez mais popula-

ridade como veículo de comuni-

cação, a maioria dos rotarianos

ainda prefere a mídia impressa.

A Brasil Rotário foi publicada

pela primeira vez em 1924.

Briga de Bar

Aquele baixinho franzino

entra num bar lotado, sobe

num pequeno palco onde

uma moça cantava, arrebata-

lhe o microfone e pergunta

para a plateia.

- Tem algum cabra valente

aqui que goste de uma boa

briga?

No mesmo instante levanta-

se um homem forte de 2

metros de altura, sobe no

palco e, quando chega

próximo do baixinho, este

fala:

- Muito Bem! Já arranjamos

um! Tem algum outro cabra

valente que queira brigar

com esse aqui?

Namorado cético

A garota chega para mãe

reclamando do ceticismo no

namorado.

- Mãe, o Mário diz que não

acredita em Inferno!

- Case-se com ele, minha

filha, e deixe comigo que eu

o farei acreditar.

Lenhador Eficiente

No interior do pais havia um

lenhador extraordinário:

Só rindo… baixinho, miudinho,

magrinho, mas diziam,

conseguia derrubar cem

árvores em cem minutos. A

fama, como era de se

esperar, espalhou-se pelo

mundo afora. Uma equipe de

TV resolveu entrevistá-lo:

- Quer dizer que você

derruba cem árvores em cem

minutos?

- As vezes mais.

- Mas como você aprendeu a

trabalhar assim? Qual foi o

seu primeiro emprego?

* Deserto do Saara!

- Mas... No Saara não tem

floresta alguma.

- Hoje!

Bola Decisiva

Tarde de domingo, Futebol

de bairro. A certa altura um

dos jogadores vai cobrar um

escanteio e o gandula, muito

sacana, coloca uma pedra no

lugar da bola. O cobrador do

escanteio toma distância,

corre e mete uma bicuda na

bola, ou melhor, na pedra.

Cai no chão, começa a

gemer, mas logo está dando

gargalhadas. O gandula –

indignado, pergunta:

- Você acabou de quebrar o

pé chutando a pedra, posso

saber do que você está

rindo?

- Tô rindo daquele imbecil

que fez o gol de cabeça!

Ônibus errado

O bêbado entra no ônibus,

lotado, se espreme daqui, se

espreme dali, vai se

esgueirando até mais a

frente. Na primeira freada

brusca, ele cai por cima de

uma beata que, irritada,

esbraveja:

- Talvez o senhor não saiba,

mas o senhor vai para o

inferno!

E o bêbado, puxando a

campainha

desesperadamente:

- Para, motorista! Para, que

eu peguei o ônibus errado!

Visite-nos em:

www.rotarydivinopolisleste.org/novo

- Mês da revista: Conduzir

programação do clube sobre

a The Rotarian ou revista

regional.

- Planejar e realizar reunião

do conselho diretor do clube.

- Promover participação na

conferência distrital.

- Enviar relatório mensal de

frequência ao governador ou

secretário distrital até 15 dias

após a última reunião do

mês.

- 30 de junho é o prazo final

para recebermos as

indicações à Menção

da Fundação Rotária por

Serviços Meritórios

- Monitorar metas e projetos

para o desenvolvimento do

quadro associativo

- 15 de abril é o prazo final

para que governadores

submetam as indicações à

Menção Presidencial.

Avisar ao governador se o

clube é elegível à

homenagem dentro do

prazo estabelecido pelo

primeiro.

Rotary Divinópolis Leste Expediente

Presidente RI- Ron Burton

Governador –Virgílio Augusto

Resende Bandeira

Conselho Diretor: Presidente: José Dimas Batista

Bechelaine Vice-Presidente: José Geraldo

Secundino

Presidente Eleito 2014/15: José

Geraldo Secundino

1º Secretário- Carlos Alberto Araujo

Peçanha

1º Tesoureiro: Antônio Claret Costa

1º Protocolo: José Messias Mendes

1º Orador: Élson Penha Silva

Presidente das Comissões:

Administração do Clube: José Vítor

Batista de Freitas

Desenvolvimento Quadro Social: Josselito Alves Perdigão

Fundação Rotária: José Geraldo

Secundino

Prestação de Serviços: José Ananias

da Silva

Relações Públicas: Gilberto Carlos

Costa

Serviços a Junventude – Jean Marc

Moura Maia

Oficial de Intercâmbio- Júnio Lopes

de Oliveira

CAESC – Paulo Roberto Ramos

Cadeira de Rodas – Ílio Milani

Social da Amizade – Celma Araildes

de Oliveira Bechelaine

Ex-Presidentes:

Luiz Cláudio Guimarães Andrade

Deusdete de Oliveira Campos

Josselito Alves Perdigão

Casa do Rotariano:

Paulo Roberto Ramos Junior

José Ananias da Silva

Conselho Fiscal:

Joaquim Alves Neto

Paulo Roberto Ramos

Geraldo Magela Pedra

“O Rotary é a porta para a

amizade. Vamos mantê-la

aberta para todos os

povos”. Paul Harris

Agenda do Presidente no mês de Abril

Responsável pelo Boletim:

Digitação e diagramação – Ana

Maria Henriques Horta Ribeiro

O Lobão Página 7 de 10

a longevidade das pessoas, ain-

da nos deparamos, afrontosa-

mente, com o desrespeito aos

mínimos direitos do ser huma-

no, com doentes esparramados

pelos corredores de hospitais

por esse Brasil afora, cujo

governo prefere construir está-

dios suntuosos para a copa do

mundo de futebol.

Na área da economia, respon-

sável pela composição de

recursos que poderiam ajudar a

mudar essa situação desolado-

ra, não têm sido raras as inter-

venções consideradas amado-

rísticas, como na contenção

artificial de preços e de tarifas,

com distorções na saúde das

empresas de utilidade pública,

como na Petrobrás e no próprio

setor elétrico; porém, em nível

mais grave ainda, com reper-

cussões danosas na atividade

industrial e na arrecadação das

prefeituras municipais, com

pior distribuição dos recursos

do Fundo de Participação dos

Municípios, onde os cidadãos

efetivamente moram.

Para vencer esses desafios é

preciso, por parte dos gover-

nos, além da competência

natural para a função, uma boa

dose de patriotismo e determi-

nação, pois muitas vezes o

remédio amargo, ainda que

impopular, se torna imprescin-

dível para redefinição de

prioridades. A reengenharia da

organização dos serviços

públicos, por exemplo, não

pode ser mais postergada, não

somente para conter despesas e

enxugar a máquina adminis-

trativa, mas, sobretudo por uma

simples e lógica questão de

natureza ética. Os serviços

prestados não podem ser piores

do que aqueles que o cidadão

está pagando através de seus

impostos. Como os impostos

brasileiros estão entre os

maiores do mundo, esses

serviços têm que estar,

também, entre os melhores do

mundo. O aumento das receitas

dos municípios, através da

atração de empreendimentos de

alto valor agregado, é também

um caminho a ser

A Visita do Prefeito Vladimir ao Rotary de Divinópolis Leste Elson Penha

Alberto Bittencourt

O Rotary, por sua represen-

tatividade e capilaridade, pode

ser considerado como uma

verdadeira caixa de ressonân-

cia dos problemas e anseios da

comunidade onde atua. Assim,

a visita de nosso prefeito

Vladimir, vem ao encontro de

nossas aspirações para poder-

mos ouvir, de sua própria voz,

o encaminhamento e as solu-

ções para as diversas deman-

das de nosso município.

Sabemos que administrar uma

cidade do porte de Divinópolis

não é nada fácil, sobretudo,

pelo elevado passivo legado

por um crescimento urbano

vertiginoso, sem o necessário

planejamento, que deveria ter

ocorrido em tempos passados.

Por isto, essa sua contínua

disposição para o diálogo, para

assimilar as sugestões e pleitos

da sociedade, mostra que o

nosso prefeito escolheu a

ferramenta fundamental para

que as melhores alternativas

sejam sempre encontradas.

São difíceis os momentos

atravessados pelo Brasil em

diversos setores, com impactos

acentuados na qualidade de

vida dos seus cidadãos, que

deveria ser sempre o grande

objetivo de qualquer adminis-

tração. A permanente sensação

de insegurança, por exemplo,

nos acompanha onde quer que

estejamos, no campo, nas

pequenas e grandes cidades,

nas ruas, nas escolas, e em

nossos lares, causando, além

dos riscos dos assaltos e da

violência, um estresse que se

manifesta em uma espécie de

prisão voluntária que se

consubstancia nas mudanças

de hábitos, nas grades, nos

alarmes, nas trancas e na

vigilância redobrada. Por outro

lado, os acidentes de trânsito

têm tomado proporções insus-

tentáveis com a perda de mi-

lhares de vidas anualmente, em

absoluto contraste com relação

à finalidade para a qual os

veículos foram criados.

Em pleno século XXI, ao lado

de primorosas descobertas da

área tecnológica para melhorar

a longevidade das pessoas,

ainda nos deparamos,

afrontosamente, com o

vigorosamente incentivado.

A nossa cidade de

Divinópolis, conquanto seja

ainda uma das melhores

cidades de Minas Gerais para

se viver, também sofre os

reflexos desses males, mas

nossas esperanças se reno-

vam pela coragem que o

nosso prefeito tem assumido

para enfrenta-los. De família

tradicional divinopolitana,

ele é profundo conhecedor

de nossas demandas, respon-

sável e batalhador pelas

causas de nossa gente.

Divinópolis, que começou

muito bem com a ferrovia,

através de suas lideranças

visionárias e de sua gente

empreendedora, conquistou

musculatura ao longo dos

tempos e pode continuar,

assim, a dar exemplos para o

Brasil. Nessa visão, nossa

expectativa se fortalece para

que, até o final de seu

mandato, tenhamos despoluí-

dos os nossos rios, afluentes

e nascentes no município;

que o nosso sistema de saúde

esteja de acordo com os

preceitos de qualidade e em

boa conformidade com a

demanda local e regional;

que o nosso parque tecno-

lógico, de terceira geração,

esteja em plena operação;

que a nossa universidade

federal esteja em plena

expansão nos terrenos da

parceria com o município;

que a nossa infraestrutura

logística esteja em condições

confortáveis e seguras para

nossa mobilidade; que a

nossa central de resíduos

esteja em pleno funciona-

mento; que as nossas

periferias estejam completa-

mente contempladas pelo

saneamento básico, pavi-

mentação, educação e saúde

de qualidade; que o desen-

volvimento econômico seja

uma rotina virtuosa e que o

nosso perfil cultural e

intelectual esteja em plena

ascendência. Andando nes-

ses percursos, chegaremos

certamente ao dia em que

exemplos de cidadania

estarão arraigados no

comportamento de todos que

aqui vivem.

Meus companheiros, amigos,

meu caro prefeito Vladimir,

os desafios são muitos, mas

como dizia Guimarães Rosa,

em seu livro “Grande Sertão:

Veredas”, “O correr da vida

embrulha tudo. A vida é

assim. Esquenta e esfria,

aperta e daí afrouxa, quieta e

depois desassossega. O que

ela quer da gente é

coragem”.

Seja muito bem vindo,

ilustre prefeito Vladimir!

Rotary Divinópolis Leste, 26

de março de 2014.

Elson Penha Silva.

Casa Cheia onde tivemos o

privilégio de saber do Prefeito

Municipal o que anda aconte-

cendo no município.

Companheiros Alfredo e Nelson

entregam certificado ao prefeito

Vladimir.

O Lobão Página 8 de 10

É muito comum e compreen-

sível a todos, de imediato,

quando se fala que alguém

está fazendo um curso de Pós

Graduação a nível de Mestra-

do. Associa-se logo à Acade-

mia. Que se trata de um

Graduado de uma Faculdade

depois de subme-ter-se ao

vestibular ou mesmo em uma

Universidade, cumprindo ao

longo de quatro, cinco ou

mais anos, todos os requisitos

e pré-requisitos disciplinares

e de dedicação específica aos

estudos, quando isto é pos-

sível, sem ter que trabalhar

simultaneamente para se

manter.

O Mestrado em Rotary que

titula esta reflexão é similar

ao Mestrado da Academia.

Para se ingressar em Rotary,

o cidadão ou cidadã também

se submete a um vestibular,

que é a análise de sua vida

pregressa. Para ser aprovado,

o cômputo geral das notas

atribuídas pela Comissão de

Admissão do Rotary Club

resulta na identificação de

reputação ilibada do cândida-

to, representante de uma ati-

vidade profissional ou de ne-

gócio. Agora, como associa-

do de um Rotary Club, para

O Rotary de

Divinópolis Leste

realizou no mês de

Março uma Inter-

clubes com o clube

Padrinho, Rotary

Club Divinópolis e

com o club coirmão

Rotary Divinópolis

Oeste.

O Momento de

companheirismo

vivido foi muito

gratificante, além de

podermos assistir a

uma palestra da

Médica Dra. Marília

Coelho sobre

Acupuntura.

Após todos se

deliciaram com uma

costela assada no

bafo. O que tornou

possível ainda aos

Notícias do Leste

do Rotary International, seja no

âmbito de seu Distrito, ou no seu

País ou além fronteira. Esta

Escola de Vida que é o Rotary,

que nos ensina e nos recomenda

a prática da cidadania, da ética,

do companheirismo, da amizade

e de tantos outros fundamentos,

que enobrecem e dignificam o

homem, não pode deixar que este

título se constitua em fim de

carreira rotária.

Anualmente são mais de 500 que

alcançam esta condição no mun-

do rotário. Uns por vontade pró-

pria e vaidade como que aposen-

tam, depois de terem realizado o

sonho efêmero de ser Governa-

dor de Distrito. Outros, entre-

tanto redescobrem Rotary na sua

verdadeira grandeza, dimensão e

capacidade de servir, sem limites,

como nenhuma outra organiz-

ação de voluntários do bem, pela

sua internacionalidade, universa-

lidade e credibilidade. Cabe ao

Rotary International a nobre mis-

são de promover o aproveitamen-

to de seus Mestres seja atribu-

indo lhes novas tarefas, seja

possibilitando a continuidade dos

estudos para o nível de Doutor

em Rotary. Em quaisquer dos

casos, o mundo em que vivemos

carece dos dois para fortalecer

comunidades, unir continentes e

para promoção da Paz Através do

Servir.

ser seu Presidente há o requi-

sito de ter sido Secretário do

mesmo. Para ser Governador

de Distrito, há que ter sido

Presidente de um Rotary

Club e ter pelo menos sete

anos de atividades rotárias, e

há pelo menos três anos no

Rotary Club que o apresenta

como candidato a Governa-

dor, entre outros requisitos.

Ao longo destes anos o rota-

riano comprometido com a

causa rotária, voluntaria-

mente está sempre estudando

o saber teórico associado ao

saber prático, através dos

sucessivos eventos de treina-

mento, obrigatórios ou não,

sempre recomendados e às

vezes patrocinados pelo

Rotary International. Como

se sabe, o Rotary Internatio-

nal é a entidade que mais

proporciona treinamento

específico a seus membros,

no mundo inteiro nos seus

534 Distritos e mais de

34.000 Rotary Clubs.

Após a titulação de Mestre na

Academia, o titulado vai

exercer sua Profissão, buscar

sua realização profissional e

econômica, seja na própria

academia como Professor ou

Pesquisador, ou como Profis-

sional privado especializado.

No Rotary este título corres-

ponde a Governador de Distri-

to, que sem nenhuma remune-

ração pessoal, a não ser a

cobertura das despesas pes-

soais, assumidas integralmente

pelo Rotary International, vai

levar durante o exercício de

um ano de Governadoria, moti-

vação aos Rotary Clubs.

É nesta Unidade Administrati-

va do Rotary International, que

é o Distrito Rotário, que o

rotariano inicia e conclui o seu

Mestrado em Rotary. Ele está

pronto para divulgar o objetivo

do Rotary e mostrar a cada

rotariano a profundidade do

lema oficial da organização:

“dar de si antes de pensar em

si”. São dois anos de treina-

mento específico, inicialmente

como Governador Indicado,

depois como Governador Elei-

to e o terceiro ano como

Governador do Distrito.

Como Mestre em Rotary, a

exemplo do Mestre da Acade-

mia, o Governador de Distrito

após o exercício de sua Gover-

nadoria deveria continuar suas

atividades motivadoras, com-

partilhando seus conhecimen-

tos, sua experiência nas mais

diferentes frentes de trabalho

do Rotary International, seja

no âmbito de seu Distrito, ou

no seu País ou além fronteira.

Esta Escola de Vida que é o

Rotary, que nos ensina e nos

recomenda a prática da

cidadania, da ética, do

companheirismo, da amizade e

de tantos outros fundamentos,

que enobrecem e dignificam o

homem, não pode deixar que

este título se constitua em fim

de carreira rotária.

Anualmente são mais de

500 que alcançam esta

condição no mundo rotário.

Uns por vontade própria e

vaidade como que aposentam,

depois de terem realizado o

sonho efêmero de ser

Governador de Distrito.

Outros, entretanto redescobrem

Rotary na sua verdadeira

grandeza, dimensão e

capacidade de servir, sem

limites, como nenhuma outra

organização de voluntários do

bem, pela sua

internacionalidade,

Atleticanos aprecia-

rem o jogo pela TV.

Ótimo momento

vivido com todos os

companheiros rotá-

rios.

Na ultima reunião

do Mês de março

tivemos a presença

do Sr. Prefeito

Municipal Vladimir

Azevedo que nos

falou sobre todos os

trabalhos em anda-

mento na prefeitura.

Com muita proprie-

dade, o prefeito

Vladimir nos falou

sobre a saúde em

Divinópolis, o que

está acontecendo, e

o que ainda tem que

médio e curto

prazo.

O Médico Marco

Aurélio Lobão

Coura, coordenador

do Pronto Socorro

Central, filho de

nosso saudoso com-

panheiro Pedro

Coura, falou sobre

as mudanças no

Pronto Socorro e a

criação da Upa Pe

Roberto em

Divinópolis.

Queremos parabe-

nizar esta admi-

nistração pelas

iniciativas na área

de saúde em

Divinópolis.

Estaremos nos

mantendo informa-

dos das atividades

administrativas.

Mestrado em Rotary Governador 2010/11 Serafim Carvalho Melo

O Lobão Página 9 de 10

Depois das Cinzas Alberto Bittencourt

Natacha e Viviane eram

inseparáveis. Desde peque-

nas andavam sempre jun-

tas. Em casa, nas brincadei-

ras, na escola, nos estudos,

nas festas, estavam sempre

em dupla. Não era uma, nem

outra, mas ambas. Não se via

uma sem a outra, não se

falava de uma, sem se falar

da outra. Elas comungavam

dos mesmos gostos, das

mesmas esperanças, das

mesmas manias, dos mês-

mos pensamentos. No cole-

gio, sentavam lado a lado.

Como estudavam juntas, era

comum, nas provas, os

professores pensarem terem

filado. Precisavam de muitos

argumentos para os conven-

cerem do contrário. Nas

traquinagens, desde a infân-

cia apoiavam-se mutuamen-

te. Tacha e Vivi, como eram

chamadas, confiavam uma

na outra, jamais uma faltara

à outra, principalmente nos

momentos de precisão.

Nesse sábado de carnaval,

perambulavam de mãos da-

das pelo centro do Recife.

Nas ruas apinhadas do Galo

da Madrugada, o maior blo-

co de rua do mundo, era uma

mistura de suor, cerveja,

samba e frevo. No frenesi

dos trios elétricos, pulavam,

dançavam, rebolavam,

cantavam, gritavam, sem que

nada as perturbasse. A vida

restara para trás. Ir em casa,

só para dormir e se

recompor.

O domingo as encontrou nas

ladeiras de Olinda, nos

maracatus, blocos de rua,

Elefantes, Pitombeira,

Homem da Meia Noite.

Tacha e Vivi, no esplendor

de seus 16 anos a se

descobrir e a descobrir um

novo mundo de ilusão, de

sonho, de fantasias, para elas

real, feito de alegria, de

felicidade. Depois no Recife

antigo, Marco Zero, de palco

em palco, de show em show,

multidão arrastada pelo

frevo, a ferver nas ruas, nas

praças, até o sol raiar. Pouco

comiam, pouco dormiam,

Topo: Shai Tamari, Bolsista Rotary pela Paz em 2006-08, em um acampamento de refugiados palestinos na Jordânia. Foto cedida por Shai Tamari. Abaixo: Bolsistas Rotary pela Paz da University of California, Berkeley. Foto cedida por Alejandra Rueda Zarate.

aproveitar o quanto podiam.

Sabiam que um dia, tudo

acabaria.

As duas jovens tipificavam o

padrão da mulher brasileira,

anônima, estudando ou

trabalhando, na busca de se

encontrar, de se superar.

Tacha, um pouco mais

rechonchuda, morena de sol,

cabelos castanhos, compri-

dos e lisos, espírito alegre,

brincalhão. Vivi mais clara e

mais magra, pouco mais alta,

olhar vivo, inquieto, curioso,

a querer descobrir o lado

oculto das aparências. As

famílias tinham ido para a

praia e as deixaram soltas.

Pareciam pouco se importar.

As duas não quiseram

acompanhá-las.

Tacha e Vivi eram

privilegiadas. Nada lhes

faltava. Desde crianças

tinham tudo. Do mais

requintado celular ao compu-

tador de última geração, tudo

do melhor, não tinham do

quê reclamar. A não ser,

aquele vazio imenso, aquela

vontade de ser querida,

vontade de se sentir gente.

Não encontrando em casa,

procuravam nas ruas, nas

festas, nas baladas.

Embora fossem bastante

assediadas pela rapaziada,

não curtiam namorados. Elas

se bastavam.

Os dias de carnaval passaram

rápidos. Quarta-feira de

cinzas. De volta ao vazio de

sempre, à rotina entediante, à

escola, às cobranças.

De repente fotos íntimas das

duas vazaram na internet.

Humilhadas, não sabiam o

que fazer. A pecha estava

lançada. Só queriam fugir, se

esconder. Sentiam vergonha

das famílias e dos amigos.

De mãos dadas, subiram ao

terraço do prédio, no 19º

andar. Um pacto silencioso,

mortal, se estabelecera:

continuar no mundo dos

sonhos, sem deveres nem

cobranças, nem obrigações,

nem reprimendas. Continuar

no mundo da liberdade,

poder voar como um

passarinho, livre para

sempre, enfim.

De mãos dadas, pularam.

Para as duas famílias o

choque foi tremendo. Jamais

se recuperaram. Duas jovens,

bonitas, na flor da vida,

tendo tudo o que queriam,

expostas desse jeito, para

quê? Nas sacolas, deixadas

no terraço, encontraram

bilhetes com pedidos de

perdão e declarações de

amor aos pais. E um pedido.

Pediam para serem

cremadas, as cinzas

misturadas e depois lançadas

por aí.

E, quando as pessoas

sentissem o afago do vento

nos cabelos, o beijo da brisa

no rosto, seriam elas,

Natacha e Viviane, a lhes dar

o carinho, o amor que nunca

receberam.

Mensagem do Companheiro José Gomes Pimenta à Mulher

Você ... Mulher ...

para mim: esposa/mãe/filha/irmã/amiga ...

presente ou ausente ... longe ou perto ...

real ou virtual ... ontem/hoje/sempre ...

no seu dia ... muito já se disse/escreveu/pensou/sentiu ...

mas no momento em que me vejo diante de

você ...

no seu dia ... querendo cumprimentá-la ...

sobram sentimentos ... faltam palavras ... eu digo apenas: UM GRANDE ABRAÇO ...

QUE VOCÊ SEJA

SEMPRE/E/MUITO FELIZ ...

e que MARIA, a Mulher, a abençoe ...

PARABÉNS !!!

O Lobão Página 10 de 10

Fotos que falam do Rotary de Divinópolis Leste

* Durante o mês de março, dois momentos

foram marcantes em nossas reuniões.

* A visita do prefeito Vladimir em nossa

reunião ordinária e a reunião dos três clubes de

Divinópolis – Interclubes.

* Companheiros presidentes: 2013/14 José

Dimas e 2014/15 Jota ao lado do prefeito

Vladimir

*Casa cheia ouvindo a saudação do

companheiro Elson Penha ao Prefeito

Vladimir.

*Três clubes reunidos em uma Interclubs

presenciam a palestra da Dra. Marília Coelho

sobre Acupuntura que também é agraciada com

um certificado.

* Presidente Willian presenteia galantemente

os outros dois presidentes Rômulo e José

Dimas.

* Nada mais bonito do que um momento de

civismo onde todos irmanados cantam o Hino

Nacional Brasileiro.

* Parabéns aos três presidentes por este

momento de companheirismo agradável , além

é claro de posteriormente saborearmos um

gostoso jantar com costela assada no bafo.