o livro negro do empreendedor - fernando trías de bes.pdf

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Fernando Trias de Bes Autor de O vendedor de tempo O LIVR0 NEGRO Do EMPREENDEDOR Depois n ão d iga q ue n ão f oi a visado Tradução Luís Carlos Cabral [2] [ 2 ] Orelha do Livro Impresso: De todos os fatores capazes de determinar o sucesso de um empreendimento, ter uma boa ideia é, geralmente, considerado o mais importante. No entanto, Fernando Trias de Bes afirma que isso é um mito. Traçar um plano com potencial não basta. É preciso entender por que, em vez de tornar uma empresa bem- sucedida, uma ideia pode levá-la à derrocada. O livro negro do empreendedor é uma obra inovadora porque trata de um tema ignorado por manuais e livros de negócios: o fracasso."Eis aqui uma analogia imperfeita: ao saber por que outros triunfam, você poderá evitar o insucesso. Mentira. Para evitá-lo, é necessário conhecer suas causas" — explica o autor. Fernando Trias de Bes é realista em sua análise sobre o empreendedorismo. É fácil encontrar livros sobre aspectos técnicos, capacitação pessoal e fontes de financiamento para quem deseja abrir uma empresa, mas, para ele, o fracasso é motivado por problemas pessoais, desavenças entre sócios, falta de bom senso e outras causas banais. Como alcançar o sucesso sem saber como lidar com as adversidades ignoradas por especialistas? Em O livro negro do empreendedor, você descobrirá se possui as condições necessárias para dar um passo tão importante em sua vida. Fernando Trias de Bes nasceu em Barcelona, em 1967, e colabora com a revista El País Semanal. Aos 28 anos, fundou a Salvetti & Lombart, atualmente uma referência em pesquisa e inovação em marketing na Espanha. É autor de O vendedor de tempo, publicado pela Best Seiler.

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    or e

    , ao

    mes

    mo

    tem

    po,

    se

    u p

    ior

    inim

    igo.

    Ela

    c

    apaz

    de

    cega

    r at

    o

    mai

    s ex

    per

    ient

    e ex

    ecu

    tivo

    . N

    o e

    stou

    afi

    rman

    do

    que

    a es

    per

    ana

    sej

    a u

    ma

    font

    e d

    e er

    ros

    em s

    i m

    esm

    a, m

    as

    um

    vu

    qu

    e, fr

    equ

    ente

    men

    te, i

    mp

    ede

    que

    a re

    alid

    ade

    seja

    vi

    sta

    tal c

    omo

    . E

    , sem

    d

    vid

    a, a

    pri

    ncip

    al c

    ausa

    do

    frac

    asso

    dos

    nov

    os

    neg

    cios

    a

    falt

    a d

    e ob

    jeti

    vid

    ade

    de

    quem

    os

    emp

    reen

    de,

    a s

    ua

    inca

    pac

    idad

    e d

    e as

    sim

    ilar

    a re

    alid

    ade

    com

    o el

    a .

  • [5]

    Al

    m d

    o m

    ais,

    no

    n

    eces

    sri

    o se

    r u

    m d

    outo

    r em

    eco

    nom

    ia o

    u

    adm

    inis

    tra

    o n

    em te

    r fe

    ito

    um

    cu

    rso

    de

    gest

    o e

    mp

    resa

    rial

    , mes

    trad

    o ou

    ps

    -gra

    du

    ao

    par

    a co

    mp

    reen

    der

    est

    e liv

    ro. E

    ste

    no

    u

    m li

    vro

    tcn

    ico;

    o q

    ue

    ex

    pos

    to a

    qui p

    ode

    ser

    assi

    mila

    do

    por

    qu

    alqu

    er p

    esso

    a.P

    or is

    so, m

    e co

    rrijo

    : "P

    ara

    tod

    os o

    s p

    bl

    icos

    "...

    que

    est

    o p

    ensa

    ndo

    em

    emp

    reen

    der

    um

    neg

    cio

    .

    O Q

    UE

    EST

    E L

    IVR

    O T

    EM

    QU

    E O

    UT

    RO

    S N

    O

    T

    M?

    Fo

    ram

    esc

    rito

    s m

    ilhar

    es d

    e liv

    ros

    par

    a em

    pre

    end

    edor

    es. P

    rova

    velm

    ente

    , na

    mes

    ma

    esta

    nte

    de

    ond

    e es

    te e

    xem

    pla

    r fo

    i tir

    ado

    est

    o ex

    pos

    tos

    vri

    os

    ttu

    los

    dir

    igid

    os a

    est

    e p

    bl

    ico.

    O q

    ue

    este

    tem

    de

    dif

    eren

    te?

    Por

    qu

    e ac

    resc

    enta

    r m

    ais

    um

    ttu

    lo a

    um

    a r

    ea s

    obre

    a q

    ual

    j s

    e d

    isse

    qu

    ase

    tud

    o?P

    or d

    ois

    mot

    ivos

    .P

    rim

    eiro

    , por

    que

    este

    livr

    o ab

    ord

    a o

    que

    no

    d

    ito

    em q

    uas

    e ne

    nhu

    m

    del

    es, a

    lgo

    que

    seri

    a "m

    alvi

    sto"

    .N

    o m

    omen

    to d

    e em

    pre

    end

    er u

    m n

    egc

    io, n

    ingu

    m g

    osta

    qu

    e lh

    e ex

    pliq

    uem

    com

    o re

    agir

    qu

    and

    o se

    u s

    cio

    , qu

    e d

    ois

    mes

    es a

    ntes

    est

    ava

    fasc

    inad

    o p

    or a

    quel

    a id

    eia,

    lhe

    diz

    , de

    rep

    ente

    , qu

    e n

    o v

    as

    cois

    as

    clar

    amen

    te, d

    eixa

    ndo-

    o so

    zinh

    o d

    iant

    e d

    o p

    erig

    o. T

    amp

    ouco

    gos

    tam

    qu

    e d

    igam

    qu

    e su

    a gr

    and

    e id

    eia

    no

    t

    o im

    por

    tant

    e as

    sim

    , ou

    qu

    e su

    a vo

    ntad

    e d

    e em

    pre

    end

    er

    , na

    verd

    ade,

    um

    a re

    ao

    ao

    rep

    enti

    no e

    u

    nive

    rsal

    des

    ejo

    de

    dar

    um

    a p

    anca

    da

    no p

    esco

    o d

    e se

    u c

    hefe

    , bem

    ali

    ond

    e te

    rmin

    am s

    uas

    cos

    tas,

    ou

    qu

    e n

    o te

    m c

    orag

    em s

    ufi

    cien

    te p

    ara

    ser

    um

    em

    pre

    end

    edor

    .E

    m v

    ez d

    isso

    , os

    man

    uai

    s qu

    e tr

    atam

    de

    novo

    s ne

    gci

    os s

    e co

    ncen

    tram

    na

    con

    stru

    o

    de

    sup

    osi

    es,

    nos

    asp

    ecto

    s t

    cnic

    os q

    ue

    dev

    em s

    er

    leva

    dos

    em

    con

    ta (c

    apit

    al, i

    nves

    tim

    ento

    s et

    c.);

    abor

    dam

    mod

    alid

    ades

    [6

    ]

    lega

    is e

    form

    as ju

    rd

    icas

    , os

    div

    erso

    s (p

    ouco

    s) in

    cent

    ivos

    p

    blic

    os e

    as

    font

    es d

    e fi

    nanc

    iam

    ento

    . Est

    e liv

    ro n

    o a

    bord

    ar

    esse

    s as

    pec

    tos.

    No

    p

    orqu

    e n

    o se

    jam

    nec

    ess

    rios

    , mas

    por

    que

    j fo

    ram

    mu

    ito

    exp

    lora

    dos

    e

    o

    mai

    s im

    por

    tant

    e

    por

    que,

    do

    meu

    pon

    to d

    e vi

    sta,

    no

    so

    os

    mot

    ivos

    do

    frac

    asso

    dos

    em

    pre

    end

    edor

    es.

    Os

    neg

    cios

    no

    cos

    tum

    am fr

    acas

    sar

    por

    falt

    a d

    e co

    mp

    etn

    cia

    tcn

    ica

    de

    quem

    os

    emp

    reen

    de,

    mas

    dev

    ido

    a m

    otiv

    os m

    uit

    o m

    ais

    sim

    ple

    s:

    pro

    blem

    as p

    esso

    ais,

    des

    aven

    as

    com

    os

    sci

    os, f

    alta

    de

    bom

    -sen

    so,

    exce

    sso

    de

    exp

    ecta

    tiva

    s, m

    edos

    e/

    ou e

    rros

    insi

    gnif

    ican

    tes

    que,

    com

    o

    tem

    po,

    se

    tran

    sfor

    mam

    em

    ver

    dad

    eiro

    s p

    robl

    emas

    qu

    e ac

    abam

    in

    viab

    iliza

    ndo

    o ne

    gci

    o.E

    nto

    , abo

    rdar

    emos

    aqu

    i o q

    ue

    no

    co

    mu

    m e

    ncon

    trar

    em

    man

    uai

    s d

    e em

    pre

    sas

    nem

    em

    esc

    olas

    de

    adm

    inis

    tra

    o.

    c

    omo

    o fi

    lme

    de

    Woo

    dy

    Alle

    n: tu

    do

    o qu

    e vo

    c s

    emp

    re q

    uis

    sab

    er

    sobr

    e em

    pre

    end

    er, m

    as ti

    nha

    med

    o d

    e p

    ergu

    ntar

    .O

    seg

    und

    o m

    otiv

    o te

    m a

    ver

    com

    o c

    once

    ito

    de

    frac

    asso

    .C

    erca

    de

    90%

    dos

    em

    pre

    end

    edor

    es fr

    acas

    sam

    ant

    es d

    e qu

    atro

    ano

    s.

    Alg

    um

    as fo

    ntes

    ap

    rese

    ntam

    cif

    ras

    mai

    s la

    men

    tve

    is, t

    ipo

    95%

    de

    frac

    asso

    s an

    tes

    de

    cinc

    o an

    os. N

    a E

    span

    ha, a

    cad

    a an

    o, s

    e d

    isso

    lvem

    ce

    rca

    de

    dez

    mil

    soci

    edad

    es m

    erca

    ntis

    . Por

    isso

    no

    pod

    emos

    esc

    ond

    er

    as v

    erd

    ades

    rel

    acio

    nad

    as

    ave

    ntu

    ra d

    e em

    pre

    end

    er.

    Um

    frac

    asso

    aca

    rret

    a m

    uit

    os s

    ofri

    men

    tos

    pes

    soai

    s e

    fam

    iliar

    es q

    ue

    pod

    em s

    er e

    vita

    dos

    qu

    and

    o se

    con

    hece

    de

    ante

    mo

    os

    pri

    ncip

    ais

    mot

    ivos

    qu

    e le

    vam

    um

    em

    pre

    end

    edor

    a fr

    acas

    sar.

    No

    enta

    nto,

    s

    ur-

    pre

    end

    ente

    qu

    e a

    mai

    oria

    dos

    livr

    os p

    ara

    emp

    reen

    ded

    ores

    ap

    rese

    nte

    hist

    ria

    s d

    e su

    cess

    o, s

    obre

    aqu

    eles

    qu

    e ve

    ncer

    am n

    o "m

    und

    o gl

    obal

    ":

    Ric

    hard

    Bra

    nson

    , o fu

    ndad

    or d

    a Ik

    ea, o

    pes

    soal

    do

    You

    Tu

    be...

    Est

    amos

    dia

    nte

    de

    um

    a an

    alog

    ia im

    per

    feit

    a: s

    aben

    do

    por

    qu

    e ou

    tros

    ti

    vera

    m

    xito

    voc

    ev

    itar

    se

    u fr

    acas

    so.

  • [7]

    Men

    tira

    .

    Par

    a ev

    itar

    qu

    e u

    m e

    mp

    reen

    ded

    or fr

    acas

    se,

    nec

    ess

    rio

    sabe

    r p

    or q

    ue

    aqu

    eles

    qu

    e fr

    acas

    sara

    m s

    e d

    eram

    mal

    . A

    lm

    do

    mai

    s, a

    nalis

    ar u

    m

    xito

    no

    t

    o im

    por

    tant

    e co

    mo

    ente

    nder

    u

    m fr

    acas

    so. U

    m

    xito

    u

    ma

    opor

    tuni

    dad

    e qu

    e j

    foi a

    pro

    veit

    ada

    por

    ou

    tro,

    ent

    o, p

    or q

    ue

    estu

    d-

    la?

    Bem

    , est

    ce

    rto,

    sem

    pre

    pod

    emos

    ap

    rend

    er a

    lgu

    ma

    lio

    ou

    leva

    r a

    outr

    o se

    tor

    um

    a id

    eia

    inov

    ador

    a qu

    e u

    m e

    mp

    reen

    ded

    or u

    sou

    em

    su

    a r

    ea d

    e at

    ivid

    ade.

    Mas

    tod

    os s

    abem

    os

    h s

    cu

    los

    que

    " e

    rran

    do

    que

    se a

    pre

    nde"

    . E n

    o h

    avia

    (ou

    eu

    no

    sou

    be

    enco

    ntra

    r) u

    m li

    vro

    que

    trat

    asse

    dos

    pri

    ncip

    ais

    mot

    ivos

    de

    frac

    asso

    de

    um

    em

    pre

    end

    edor

    . Ass

    im c

    omo

    a lit

    erat

    ura

    de

    adm

    inis

    tra

    o c

    unh

    ou o

    te

    rmo

    FCE

    (Fat

    ores

    -Cha

    ve d

    e

    xito

    ), m

    e p

    rop

    onho

    a a

    pre

    sent

    ar o

    FC

    F (F

    ator

    es-C

    have

    de

    Frac

    asso

    ). E

    por

    qu

    ? P

    or u

    m m

    otiv

    o m

    uit

    o si

    mp

    les:

    os

    fato

    res

    de

    suce

    sso

    s te

    ro

    algu

    ma

    opor

    tuni

    dad

    e d

    e se

    rem

    ap

    licad

    os

    se o

    terr

    eno

    esti

    ver

    pre

    viam

    ente

    livr

    e d

    os fa

    tore

    s d

    e fr

    acas

    so.

    No

    h

    sent

    ido

    em a

    brir

    um

    ti

    mo

    rest

    aura

    nte

    num

    a es

    ta

    o d

    e es

    qui

    ond

    e os

    tele

    fri

    cos

    vive

    m q

    ueb

    rand

    o. O

    res

    tau

    rant

    e p

    ode

    ser

    um

    Fat

    or-

    Cha

    ve d

    e

    xito

    , mas

    o te

    lef

    rico

    u

    m F

    ator

    -Cha

    ve d

    e Fr

    acas

    so.

    Com

    pro

    vei e

    mp

    iric

    amen

    te a

    nec

    essi

    dad

    e d

    e ab

    ord

    ar e

    ste

    tem

    a. P

    or

    curi

    osid

    ade,

    dig

    itei

    no

    Goo

    gle

    "Fat

    ores

    -Cha

    ve d

    e

    xito

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    , ent

    re

    asp

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    ais

    nad

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    du

    as o

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    Cla

    ro, c

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    ratu

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    e ne

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    os te

    m s

    ua

    sed

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    lng

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    Shak

    esp

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    tem

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    oc

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    e d

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    am a

    ana

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    os

    mot

    ivos

    des

    se fe

    nm

    eno?

    Por

    ou

    tro

    lad

    o, in

    sist

    e-se

    em

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    reve

    r d

    etal

    had

    amen

    te s

    obre

    os

    bem

    -su

    ced

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    ser

    ia m

    uit

    o m

    ais

    lgi

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    uai

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    ped

    ras

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    ue

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    em

    pre

    end

    edor

    es d

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    e an

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    e ho

    men

    s ou

    mu

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    es

    que

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    ram

    su

    cess

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    Cla

    ro, t

    alve

    z ca

    da

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    soa

    frac

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    um

    mot

    ivo

    dif

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    te e

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    sta

    um

    a lis

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    nive

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    fato

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    que

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    man

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    re tr

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    ue

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    ras

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    Cre

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    e se

    rem

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    os e

    mp

    reen

    ded

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    enti

    fica

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    m q

    ue

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    ar. R

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    ada

    emp

    reen

    ded

    or te

    r c

    apac

    idad

    e e

    inte

    lign

    cia

    sufi

    cien

    tes

    par

    a id

    enti

    fica

    r se

    us

    pr

    pri

    os fa

    tore

    s d

    e x

    ito.

    Mas

    est

    e liv

    ro

    mai

    s d

    o qu

    e is

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    ulo

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    No

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    e n

    o fo

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    sad

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    Em

    pre

    end

    er

    um

    ass

    unt

    o s

    rio.

    No

    est

    amos

    fala

    ndo

    de

    abri

    r u

    ma

    loja

    d

    e bo

    neca

    s ou

    um

    a ba

    rraq

    uin

    ha d

    e p

    uls

    eira

    s nu

    ma

    pra

    ia d

    e Ib

    iza.

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    stam

    os fa

    land

    o d

    e em

    pre

    end

    er, d

    e ar

    risc

    ar o

    pr

    pri

    o d

    inhe

    iro

    e u

    ma

    carr

    eira

    pro

    fiss

    iona

    l, d

    e co

    mp

    rom

    eter

    a e

    cono

    mia

    fam

    iliar

    do

    emp

    reen

    -d

    edor

    e, n

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    aior

    ia d

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    pri

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    mn

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    und

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    s es

    pan

    his

    , tem

    com

    o ob

    jeti

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    men

    tar

    o es

    pr

    ito

    emp

    reen

    ded

    or n

    a E

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    as, a

    ssim

    com

    o se

    fala

    do

    cons

    um

    o re

    spon

    sve

    l e d

    a

  • [9]

    resp

    onsa

    bilid

    ade

    soci

    al c

    orp

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    iva

    Est

    ce

    rto,

    em

    pre

    end

    er

    mu

    ito

    imp

    orta

    nte.

    in

    conc

    ebv

    el, p

    orta

    nto,

    qu

    e n

    o ex

    ista

    um

    livr

    o qu

    e ad

    virt

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    bre

    os la

    dos

    mai

    s d

    ifc

    eis

    des

    te

    ofc

    io.

    Pre

    tend

    i esc

    reve

    r u

    m li

    vro

    real

    ista

    , sob

    re a

    ver

    dad

    e a

    resp

    eito

    do

    que

    sign

    ific

    a em

    pre

    end

    er, u

    ma

    ativ

    idad

    e qu

    e d

    m

    uit

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    , mas

    ta

    mb

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    az m

    uit

    as d

    ores

    de

    cabe

    a e

    mu

    itos

    mom

    ento

    s d

    ifc

    eis.

    b

    om

    que

    o em

    pre

    end

    edor

    sai

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    uai

    s s

    o el

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    tenh

    a u

    ma

    no

    o d

    o qu

    e va

    i en

    cont

    rar.

    No

    m

    inha

    inte

    no

    des

    mot

    ivar

    o e

    mp

    reen

    ded

    or e

    m p

    oten

    cial

    . Iss

    o se

    ria,

    sim

    ple

    smen

    te, s

    adis

    mo.

    Mas

    um

    a p

    esso

    a qu

    e, d

    epoi

    s d

    a le

    itu

    ra

    des

    sas

    linha

    s, r

    esol

    ver

    no

    segu

    ir a

    dia

    nte,

    ser

    ia, c

    om q

    uas

    e to

    da

    pro

    babi

    lidad

    e, o

    age

    nte

    de

    um

    pro

    vve

    l fra

    cass

    o em

    pre

    sari

    al, a

    pr

    pri

    a cr

    nic

    a d

    e u

    ma

    mor

    te a

    nunc

    iad

    a.

    s ve

    zes,

    a in

    genu

    idad

    e

    pos

    itiv

    a,

    mas

    , qu

    and

    o se

    trat

    a d

    e em

    pre

    end

    er, e

    la

    mu

    ito

    per

    igos

    a. E

    , por

    isso

    , qu

    anto

    mai

    s in

    form

    ao

    a p

    esso

    a ti

    ver

    e m

    ais

    real

    ista

    ela

    for,

    mel

    hor.

    , ago

    ra q

    ue

    ser

    resp

    ons

    vel e

    st

    to

    na m

    oda,

    tam

    bm

    n

    eces

    sri

    o in

    cent

    ivar

    o e

    spr

    ito

    emp

    reen

    de

    dor

    de

    um

    a m

    anei

    ra r

    esp

    ons

    vel.

    O q

    ue

    esto

    u q

    uer

    end

    o d

    izer

    ? Q

    ue

    fom

    enta

    r o

    esp

    rit

    o em

    pre

    end

    edor

    no

    d

    eve

    ter

    com

    o ob

    jeti

    vo, a

    pen

    as a

    um

    enta

    r o

    nm

    ero

    de

    emp

    reen

    ded

    ores

    ;

    nece

    ssr

    io, t

    amb

    m, g

    aran

    tir

    que

    este

    s te

    nham

    mel

    hor

    qual

    idad

    e.

    Ince

    ntiv

    ar p

    esso

    as q

    ue

    no

    est

    o p

    rep

    arad

    as p

    ara

    emp

    reen

    der

    no

    fom

    enta

    r o

    esp

    rit

    o em

    pre

    end

    edor

    um

    exe

    rcc

    io d

    e ir

    resp

    onsa

    bilid

    ade.

    Por

    isso

    , a F

    und

    ao

    Cu

    ltu

    ral B

    anes

    pym

    e d

    o B

    anes

    to r

    esol

    veu

    ded

    icar

    rec

    urs

    os e

    tem

    po

    ex

    plo

    ra

    o d

    esta

    qu

    est

    o.

    P

    ol

    tica

    s em

    pre

    sari

    ais

    des

    tin

    ad

    as

    a m

    elh

    ora

    r a

    im

    ag

    em s

    oci

    al

    da

    em

    pre

    sa a

    tra

    vs

    do

    mec

    ena

    to v

    olt

    ad

    o p

    ara

    po

    lti

    cas

    rela

    cio

    na

    da

    s

    art

    e,

    cu

    ltu

    ra,

    ao

    Ter

    ceir

    o

    Mu

    nd

    o,

    e

    colo

    gia

    etc

    .

    [10]

    Insi

    sto:

    o p

    rop

    sit

    o d

    este

    livr

    o n

    o

    des

    esti

    mu

    lar

    o em

    pre

    end

    edor

    , mas

    ex

    atam

    ente

    o c

    ontr

    rio

    : dei

    xar

    que

    o ve

    rdad

    eiro

    em

    pre

    end

    edor

    se

    reco

    nhe

    a e

    v s

    e av

    entu

    rar.

    Em

    res

    um

    o, e

    ste

    livro

    a

    pro

    va d

    e fo

    go d

    efin

    itiv

    a. S

    e, a

    o vi

    rar

    a

    ltim

    a p

    gin

    a, v

    oc

    aind

    a qu

    iser

    seg

    uir

    em

    fren

    te c

    om s

    ua

    idei

    a, s

    em d

    vi

    da

    u

    m a

    ut

    ntic

    o em

    pre

    end

    edor

    . Gar

    anto

    qu

    e vo

    u lh

    e ap

    rese

    ntar

    mai

    s en

    trav

    es d

    o qu

    e a

    enti

    dad

    e fi

    nanc

    eira

    par

    a a

    qual

    voc

    p

    edir

    fi

    nanc

    iam

    ento

    par

    a se

    u n

    ovo

    neg

    cio.

    Na

    verd

    ade,

    est

    e liv

    ro s

    er

    com

    o u

    ma

    luta

    de

    boxe

    . Pro

    pon

    ho-l

    he o

    se

    guin

    te jo

    go: v

    oc

    u

    m d

    os p

    ugi

    lista

    s, o

    asp

    iran

    te a

    em

    pre

    end

    edor

    , E

    sup

    onha

    mos

    qu

    e o

    livro

    o

    cam

    pe

    o m

    und

    ial d

    os p

    esos

    -pes

    ados

    , qu

    e d

    efen

    de

    o t

    tulo

    mu

    ndia

    l. V

    amos

    trav

    ar u

    ma

    luta

    de

    14 a

    ssal

    tos.

    O li

    vro

    vai d

    esfe

    rir

    mu

    itos

    gol

    pes

    de

    dir

    eita

    em

    seu

    fga

    do

    e ve

    rem

    os s

    e vo

    c,

    quer

    ido

    leit

    or o

    u le

    itor

    a, a

    spir

    ante

    ao

    ttu

    lo, v

    ai s

    up

    ort

    -los

    . P

    or is

    so o

    livr

    o es

    t a

    pre

    sent

    ado

    em 1

    4 as

    salt

    os, o

    rgan

    izad

    os e

    m c

    inco

    p

    arte

    s. S

    e, a

    o fi

    nal d

    os 1

    4 as

    salt

    os, v

    oc

    aind

    a se

    man

    tive

    r d

    e p

    no

    ri

    ngu

    e e

    man

    ifes

    tar

    que

    quer

    seg

    uir

    ad

    iant

    e co

    m s

    ua

    idei

    a d

    e ne

    gci

    o,

    ent

    o o

    asp

    iran

    te te

    r d

    erro

    tad

    o o

    cam

    pe

    o. N

    esse

    cas

    o, lh

    e as

    segu

    ro

    que

    voc

    u

    m a

    ut

    ntic

    o em

    pre

    end

    edor

    e te

    m c

    ond

    ie

    s d

    e m

    ante

    r co

    m

    brav

    ura

    o t

    tulo

    em

    seu

    pod

    er d

    ura

    nte

    anos

    e a

    nos.

    Mas

    no

    me

    limit

    arei

    ap

    enas

    a d

    istr

    ibu

    ir s

    ocos

    . Ap

    rese

    ntar

    um

    pro

    blem

    a se

    m s

    uge

    rir

    um

    a so

    lu

    o

    pr

    pri

    o d

    e u

    ma

    men

    talid

    ade

    des

    tru

    tiva

    . E

    este

    livr

    o n

    o

    assi

    m. P

    rocu

    rei a

    pon

    tar

    solu

    es

    e c

    ontr

    ibu

    ir c

    om id

    eias

    qu

    e p

    erm

    itam

    ao

    emp

    reen

    ded

    or m

    inim

    izar

    ao

    mx

    imo

    os F

    ator

    es-C

    have

    d

    e Fr

    acas

    so q

    ue

    iden

    tifi

    quei

    atr

    avs

    das

    min

    has

    pes

    quis

    as, d

    a m

    inha

    ex

    per

    inc

    ia e

    do

    meu

    trab

    alho

    de

    cam

    po.

  • [11]

    QU

    EM

    O A

    UT

    OR

    PE

    NS

    A Q

    UE

    ?

    J

    se

    sabe

    qu

    e ex

    cusa

    tio

    non

    pet

    ita,

    acc

    usa

    tio

    man

    ifes

    tat (

    um

    a d

    escu

    lpa

    no

    solic

    itad

    a m

    anif

    esta

    acu

    sa

    o). N

    o q

    uer

    o u

    sar

    meu

    s co

    nhec

    imen

    tos

    com

    o ju

    stif

    icat

    iva

    par

    a te

    r el

    abor

    ado

    este

    bre

    ve e

    nsai

    o. S

    e o

    escr

    evi

    p

    orqu

    e m

    e co

    nsid

    ero

    cap

    acit

    ado

    par

    a is

    so. M

    as a

    cho

    que

    um

    em

    pre

    end

    edor

    qu

    e va

    i arr

    isca

    r su

    a ca

    rrei

    ra, t

    emp

    o e

    din

    heir

    o p

    ara

    mon

    tar

    um

    neg

    cio

    tem

    o d

    irei

    to d

    e av

    alia

    r se

    est

    a fo

    nte

    s

    lida

    o su

    fici

    ente

    , se

    aten

    de

    s s

    uas

    nec

    essi

    dad

    es.

    P

    ara

    escr

    ever

    est

    e liv

    ro, n

    o p

    reci

    sei d

    a m

    inha

    lice

    ncia

    tura

    em

    ci

    ncia

    s em

    pre

    sari

    ais,

    do

    meu

    MB

    A e

    , men

    os a

    ind

    a, d

    os m

    eus

    14 a

    nos

    com

    o p

    rofe

    ssor

    da

    Esa

    de

    (Esc

    ola

    Sup

    erio

    r d

    e A

    dm

    inis

    tra

    o e

    Dir

    eo

    de

    Em

    pre

    sas)

    . No

    esc

    revo

    est

    e liv

    ro c

    omo

    acad

    mic

    o, m

    as a

    par

    tir

    da

    min

    ha a

    lma

    de

    emp

    reen

    ded

    or.

    No

    sou

    nem

    fui u

    m g

    rand

    e em

    pre

    sri

    o, m

    as s

    im u

    m e

    mp

    reen

    ded

    or.

    Qu

    and

    o m

    inha

    em

    pre

    sa a

    dqu

    iriu

    cer

    ta d

    imen

    so,

    dec

    idi p

    arar

    de

    trab

    alha

    r ne

    la e

    col

    oc-

    la n

    as m

    os

    de

    um

    dir

    etor

    -ger

    al in

    dep

    end

    ente

    . D

    igam

    os q

    ue

    acho

    mai

    s d

    iver

    tid

    o cr

    iar

    do

    que

    geri

    r. S

    ou m

    uit

    o m

    ais

    emp

    reen

    ded

    or d

    o qu

    e em

    pre

    sri

    o.

    Fund

    ei m

    inha

    em

    pre

    sa e

    m 1

    996,

    aos

    28

    anos

    de

    idad

    e. E

    stav

    a tr

    abal

    hand

    o h

    sei

    s an

    os p

    ara

    os o

    utr

    os. C

    omec

    ei c

    om u

    m s

    cio

    , um

    ca

    pit

    al d

    e p

    eset

    as e

    mu

    itas

    esp

    eran

    as.

    Du

    rant

    e os

    pri

    mei

    ros

    seis

    ano

    s,

    rein

    vest

    i tu

    do

    o qu

    e a

    emp

    resa

    ger

    ava.

    Era

    um

    tud

    o ou

    nad

    a co

    ntn

    uo.

    E

    deu

    cer

    to. N

    o en

    tant

    o, e

    ra jo

    vem

    , no

    tinh

    a ex

    per

    inc

    ia c

    omo

    emp

    reen

    ded

    or e

    com

    eti m

    uit

    os e

    rros

    . Mas

    pu

    de

    s

    emp

    re c

    om a

    aju

    da

    das

    pes

    soas

    com

    qu

    em tr

    abal

    hei

    su

    per

    ar e

    m u

    ma

    med

    ida

    mai

    or o

    u

    men

    or c

    ada

    um

    del

    es.

    [12]

    Atu

    alm

    ente

    , a c

    onsu

    ltor

    ia d

    e p

    esqu

    isa

    de

    mer

    cad

    o qu

    e fu

    ndei

    tem

    es

    crit

    rio

    s em

    Bar

    celo

    na e

    Mad

    ri, e

    mp

    rega

    qu

    ase

    cinq

    uen

    ta p

    esso

    as e

    j

    trab

    alho

    u p

    ara

    mai

    s d

    e ce

    m c

    orp

    ora

    es

    em to

    dos

    os

    luga

    res

    do

    mu

    ndo.

    P

    orta

    nto,

    min

    ha e

    xper

    inc

    ia d

    e em

    pre

    end

    edor

    se

    conc

    entr

    a no

    set

    or d

    e se

    rvi

    os d

    e u

    ma

    emp

    resa

    qu

    e p

    asso

    u d

    e es

    crit

    rio

    pro

    fiss

    iona

    l a

    peq

    uen

    a em

    pre

    sa, d

    e p

    equ

    ena

    emp

    resa

    a m

    dia

    , e d

    e m

    dia

    a g

    rand

    e d

    entr

    o d

    o se

    tor

    de

    serv

    ios

    . Nu

    nca

    teri

    a es

    crit

    o es

    te te

    xto

    sem

    ter

    pas

    sad

    o p

    or e

    sses

    dez

    ano

    s d

    e av

    entu

    ra e

    mp

    resa

    rial

    . R

    eafi

    rmo

    que

    o p

    arg

    rafo

    ant

    erio

    r te

    m u

    m

    nico

    pro

    ps

    ito:

    o d

    e d

    ar

    info

    rma

    es

    ao le

    itor

    qu

    e d

    esco

    nhe

    a m

    inha

    traj

    etr

    ia p

    rofi

    ssio

    nal n

    o m

    und

    o em

    pre

    sari

    al. V

    angl

    oria

    r-m

    e d

    isso

    por

    esc

    rito

    ser

    ia u

    m e

    xerc

    cio

    d

    esne

    cess

    rio

    de

    vaid

    ade.

    Min

    has

    conq

    uis

    tas

    pro

    fiss

    iona

    is p

    arec

    ero

    fa

    nts

    tica

    s p

    ara

    algu

    ns e

    insi

    gnif

    ican

    tes

    par

    a ou

    tros

    . Eu

    as

    exp

    onho

    ap

    enas

    par

    a tr

    azer

    mai

    s in

    form

    ao

    ao

    leit

    or n

    a ho

    ra e

    m q

    ue

    ele

    tive

    r d

    e av

    alia

    r o

    cont

    ed

    o d

    as p

    rxi

    mas

    linh

    as.

    Min

    ha a

    lma

    de

    emp

    reen

    ded

    or n

    o fo

    i min

    ha

    nica

    font

    e d

    e in

    spir

    ao

    . T

    ive

    por

    bas

    e, ta

    mb

    m, a

    s ex

    per

    inc

    ias

    de

    outr

    os e

    mp

    reen

    ded

    ores

    qu

    e ti

    ve a

    op

    ortu

    nid

    ade

    de

    conh

    ecer

    : pes

    soas

    qu

    e fu

    ndar

    am n

    egc

    ios,

    com

    qu

    em c

    omp

    arti

    lhei

    ale

    gria

    s e

    tris

    teza

    s e

    com

    qu

    em p

    ud

    e av

    alia

    r co

    mp

    arat

    ivam

    ente

    cri

    tri

    os, d

    ecis

    es

    e d

    vi

    das

    . Fo

    i-m

    e

    til,

    aind

    a, v

    er d

    e p

    erto

    mu

    itos

    cas

    os d

    e p

    esso

    as q

    ue

    esta

    vam

    p

    rest

    es a

    em

    pre

    end

    er u

    m n

    egc

    io. N

    unc

    a m

    e d

    ediq

    uei

    a p

    rest

    ar

    asse

    ssor

    ia a

    em

    pre

    end

    edor

    es (n

    em m

    e d

    edic

    o a

    isso

    ), m

    as, s

    obre

    tud

    o d

    ura

    nte

    cert

    a d

    cad

    a, a

    tend

    i a d

    ezen

    as d

    e co

    nhec

    idos

    ou

    par

    ente

    s qu

    e m

    e p

    edia

    m c

    onse

    lhos

    ant

    es d

    e em

    pre

    end

    er s

    eus

    neg

    cios

    . Em

    alg

    uns

    ca

    sos,

    pu

    de

    acom

    pan

    har

    sua

    evol

    u

    o, o

    qu

    e m

    e d

    eu c

    erta

    per

    spec

    tiva

    d

    e se

    us

    acer

    tos

    e er

    ros.

    Meu

    mt

    odo

    de

    trab

    alho

    par

    a es

    crev

    er e

    ste

    livro

    foi o

    seg

    uin

    te: p

    rim

    eiro

    , re

    uni

    tod

    as a

    s in

    form

    ae

    s so

    bre

    emp

    reen

    dim

    ento

    ; dep

    ois,

    em

    fun

    o

  • [13]

    da

    min

    ha e

    xper

    inc

    ia e

    de

    tud

    o o

    que

    li, e

    num

    erei

    um

    a p

    rim

    eira

    rel

    ao

    d

    aqu

    ilo q

    ue

    cons

    ider

    ei F

    CF.

    Eu

    est

    ava

    dis

    pos

    to a

    com

    ear

    o li

    vro

    com

    ess

    a lis

    ta q

    uan

    do,

    de

    rep

    ente

    , p

    erce

    bi a

    s co

    nseq

    un

    cias

    de

    no

    ir u

    m p

    ouco

    mai

    s al

    m. M

    uit

    as p

    esso

    as

    ler

    o es

    te te

    xto.

    Pos

    so e

    star

    infl

    uin

    do

    em s

    uas

    vid

    as e

    em

    su

    as d

    ecis

    es,

    e

    essa

    u

    ma

    gran

    de

    resp

    onsa

    bilid

    ade.

    Dec

    idi q

    ue

    tinh

    a a

    obri

    ga

    o d

    e co

    mp

    arar

    min

    has

    conc

    lus

    es. F

    oi p

    or is

    so q

    ue

    a Fu

    nda

    o C

    ult

    ura

    l B

    anes

    pym

    e d

    o B

    anes

    to e

    eu

    org

    aniz

    amos

    ent

    revi

    stas

    com

    tod

    os o

    s ti

    pos

    d

    e em

    pre

    end

    edor

    es.

    A id

    eia

    era

    que

    o p

    rogr

    ama

    "Em

    pre

    end

    edor

    es"

    da

    Esc

    ola

    Ban

    esp

    yme

    abor

    das

    se e

    m s

    ua

    quar

    ta e

    di

    o o

    s fr

    acas

    sos

    emp

    resa

    riai

    s p

    ara

    assi

    m

    aju

    dar

    ou

    tros

    em

    pre

    end

    edor

    es a

    iden

    tifi

    car

    ond

    e el

    es a

    cont

    ecem

    . Des

    se

    mod

    o, p

    arte

    das

    ent

    revi

    stas

    foi g

    rava

    da

    e ap

    rese

    ntad

    a na

    tele

    vis

    o d

    ura

    nte

    o an

    o d

    e 20

    07. T

    anto

    ess

    as e

    ntre

    vist

    as c

    omo

    as q

    ue

    real

    izei

    por

    m

    inha

    con

    ta e

    sto

    ref

    leti

    das

    nas

    con

    clu

    ses

    des

    te li

    vro.

    Sele

    cion

    amos

    pes

    soas

    com

    car

    acte

    rst

    icas

    dif

    eren

    tes.

    Pri

    mei

    ro, e

    las

    dev

    eria

    m te

    r u

    ma

    exp

    eri

    ncia

    mn

    ima

    de

    10 a

    nos

    com

    o em

    pre

    -en

    ded

    oras

    . Dep

    ois,

    dev

    eria

    m te

    r ex

    per

    imen

    tad

    o u

    m fr

    acas

    so (o

    u s

    eja,

    fe

    chad

    o u

    ma

    emp

    resa

    qu

    e ha

    viam

    cri

    ado)

    ou

    ter

    pas

    sad

    o p

    or m

    omen

    tos

    real

    men

    te c

    rti

    cos

    e qu

    e, p

    orta

    nto,

    pu

    des

    sem

    exp

    licar

    qu

    e er

    ro a

    s co

    loca

    ra n

    aqu

    ela

    situ

    ao

    , da

    qual

    fina

    lmen

    te c

    onse

    guir

    am s

    air

    enqu

    anto

    ou

    tros

    no

    sae

    m ja

    mai

    s. E

    m te

    rcei

    ro lu

    gar,

    qu

    isem

    os te

    r u

    ma

    mos

    tra

    mu

    ito

    div

    ersi

    fica

    da.

    Ent

    re a

    s p

    esso

    as e

    ntre

    vist

    adas

    , h

    des

    de

    um

    d

    enti

    sta

    at

    o d

    ono

    de

    um

    a in

    d

    stri

    a qu

    mic

    a, p

    assa

    ndo

    por

    em

    pre

    end

    edor

    es q

    ue

    mon

    tara

    m e

    mp

    resa

    s d

    e se

    rvi

    os p

    rofi

    ssio

    nais

    ou

    re

    des

    de

    rest

    aura

    ntes

    . O

    fato

    q

    ue

    o liv

    ro n

    o s

    eria

    o q

    ue

    se

    m e

    ssas

    con

    trib

    ui

    es.

    Est

    a

    ltim

    a fa

    se d

    o p

    roce

    sso

    foi f

    und

    amen

    tal e

    teve

    um

    imp

    acto

    sig

    nifi

    cati

    vo

    [14]

    no r

    esu

    ltad

    o fi

    nal d

    o liv

    ro. A

    s en

    trev

    ista

    s ti

    vera

    m u

    tilid

    ade

    trip

    la.

    Pri

    mei

    ro, a

    con

    firm

    ao

    de

    min

    has

    des

    cobe

    rtas

    . Aqu

    ilo q

    ue

    cons

    ider

    ei

    com

    o FC

    F fo

    i, em

    su

    a m

    aior

    ia, c

    onfi

    rmad

    o p

    or o

    utr

    os e

    mp

    reen

    ded

    ores

    . Se

    gund

    o, a

    s nu

    ana

    s. N

    a vi

    da,

    as

    nuan

    as

    so

    fund

    amen

    tais

    . For

    am

    tam

    bm

    nes

    ta p

    esqu

    isa.

    Mu

    itas

    de

    min

    has

    conc

    lus

    es g

    anha

    ram

    val

    or

    quan

    do

    apre

    ndi a

    per

    cebe

    r a

    suti

    leza

    del

    as d

    e m

    anei

    ra a

    deq

    uad

    a.

    Ter

    ceir

    o, p

    ara

    iden

    tifi

    car

    doi

    s FC

    F qu

    e n

    o id

    enti

    fiqu

    ei n

    a p

    rim

    eira

    fase

    . R

    esu

    min

    do,

    a c

    onfi

    rma

    o d

    e m

    inha

    s hi

    pt

    eses

    , a in

    trod

    u

    o d

    e nu

    ana

    s e

    o ap

    orte

    de

    nova

    s id

    eias

    . Q

    uer

    ia a

    grad

    ecer

    esp

    ecia

    lmen

    te

    s co

    ntri

    bui

    es

    das

    ent

    revi

    stas

    qu

    e m

    e fo

    ram

    con

    ced

    idas

    por

    Juan

    Jos

    Nie

    to, J

    uan

    Mat

    eo, F

    elip

    Art

    alej

    o, Jo

    s

    Agu

    irre

    , Arm

    and

    o L

    ers

    , Vic

    tor

    Arr

    ese,

    Jose

    p L

    luis

    Llo

    red

    a, X

    avie

    r G

    abri

    el, J

    uan

    Eu

    sebi

    o P

    ujo

    l, Jo

    sep

    Lag

    ares

    , Fer

    ran

    Sori

    ano,

    Jose

    Mar

    ia

    Ru

    iz M

    illet

    , Em

    ilio

    May

    o e

    Ram

    n R

    ocas

    alba

    s. E

    les

    me

    ded

    icar

    am m

    ais

    tem

    po

    do

    que

    ning

    um

    e

    por

    isso

    qu

    e gr

    and

    e p

    arte

    dos

    dep

    oim

    ento

    s aq

    ui i

    nclu

    dos

    d

    eles

    . R

    eite

    ro: e

    ste

    livro

    no

    ser

    ia o

    mes

    mo

    sem

    ele

    s e,

    o m

    ais

    imp

    orta

    nte,

    p

    rova

    velm

    ente

    no

    me

    sent

    iria

    to

    vo

    ntad

    e p

    ara

    infl

    uen

    ciar

    um

    a m

    ult

    ido

    de

    pes

    soas

    qu

    e v

    o em

    pre

    end

    er s

    e n

    o ti

    vess

    e o

    resp

    ald

    o d

    as

    opin

    ies

    des

    tes

    emp

    reen

    ded

    ores

    . T

    amb

    m a

    cred

    ito

    que

    sou

    a p

    esso

    a ad

    equ

    ada

    par

    a es

    crev

    er e

    ste

    livro

    p

    orqu

    e te

    nho

    a ex

    per

    inc

    ia e

    a in

    genu

    idad

    e ex

    ata.

    Sabe

    -se

    que

    a in

    genu

    idad

    e d

    imin

    ui

    med

    ida

    que

    nos

    torn

    amos

    mai

    s ve

    lhos

    e a

    exp

    eri

    ncia

    , por

    su

    a ve

    z, a

    um

    enta

    . Ago

    ra e

    stou

    com

    39

    anos

    . C

    omec

    ei a

    trab

    alha

    r h

    qu

    ase

    17 a

    nos.

    Est

    ou n

    aqu

    ele

    pon

    to o

    nde

    a cu

    rva

    da

    inge

    nuid

    ade

    (qu

    e d

    ecre

    sce

    com

    o te

    mp

    o) e

    a d

    a ex

    per

    inc

    ia s

    e cr

    uza

    m. N

    esse

    pon

    to d

    e in

    ters

    eo

    , ten

    ho c

    onhe

    cim

    ento

    s su

    fici

    ente

    s p

    ara

    fala

    r d

    este

    ass

    unt

    o e

    esto

    u e

    m u

    m n

    vel

    de

    inge

    nuid

    ade

    que

    aind

    a m

    e in

    du

    z a

    pen

    sar

    que

    algu

    m le

    var

    em

    con

    ta o

    qu

    e aq

    ui s

    e ex

    pe

    .

  • [15]

    Da

    mes

    ma

    man

    eira

    qu

    e u

    m a

    nci

    o n

    o ac

    onse

    lha

    seu

    net

    o a

    resp

    eito

    de

    assu

    ntos

    qu

    e el

    e te

    r d

    e d

    esco

    brir

    por

    si m

    esm

    o,

    s ve

    zes

    pen

    so q

    ue

    este

    s co

    nsel

    hos

    no

    vo

    serv

    ir d

    e na

    da

    por

    que

    so

    cois

    as q

    ue

    o em

    pre

    end

    edor

    tam

    bm

    dev

    e ir

    des

    cobr

    ind

    o p

    or e

    le m

    esm

    o.

    Mas

    j d

    isse

    : min

    ha in

    genu

    idad

    e ai

    nda

    me

    faz

    acre

    dit

    ar q

    ue

    algu

    m

    leva

    r e

    m c

    onta

    est

    e liv

    ro n

    a ho

    ra d

    e em

    pre

    end

    er.

    E s

    e fo

    r as

    sim

    , gos

    tari

    a d

    e lh

    e ap

    rese

    ntar

    um

    ...

    AV

    ISO

    : V

    OC

    P

    EG

    OU

    UM

    EX

    EM

    PL

    AR

    CO

    M D

    EF

    EIT

    O

    Des

    de

    o in

    cio

    vou

    ser

    mu

    ito

    sinc

    ero.

    Voc

    ad

    quir

    iu (o

    u e

    st

    folh

    eand

    o s

    esc

    ond

    idas

    ) um

    exe

    mp

    lar

    def

    eitu

    oso.

    No

    , no

    olh

    e a

    enca

    der

    na

    o ne

    m a

    s ca

    pas

    . As

    pg

    inas

    es

    to

    num

    erad

    as c

    orre

    tam

    ente

    . O

    def

    eito

    o

    utr

    o.

    No

    se

    pod

    e af

    irm

    ar q

    ue

    tud

    o o

    que

    est

    aqu

    i sej

    a co

    rret

    o. D

    e fa

    to, p

    osso

    ad

    iant

    ar q

    ue

    crie

    i um

    a p

    gin

    a na

    inte

    rnet

    ond

    e as

    pes

    soas

    pod

    ero

    vot

    ar

    e d

    ar s

    eu p

    arec

    er a

    favo

    r ou

    con

    tra

    as a

    firm

    ae

    s aq

    ui a

    pre

    sent

    adas

    v

    erd

    ade.

    O m

    und

    o d

    os n

    egc

    ios

    re

    gid

    o p

    or u

    ma

    regr

    a in

    flex

    vel

    : no

    h

    reg

    ras

    vlid

    as. N

    o h

    re

    ceit

    as d

    efin

    itiv

    as. O

    qu

    e se

    rve

    par

    a u

    ma

    situ

    ao

    in

    ti

    l em

    ou

    tra.

    O q

    ue

    seri

    a re

    com

    end

    vel

    em

    um

    cas

    o, e

    m

    outr

    o se

    ria

    um

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    erra

    o.

    Se

    eu a

    firm

    asse

    qu

    e as

    ver

    dad

    es a

    qui

    .

    Mas

    isso

    no

    d

    ifer

    ente

    do

    que

    acon

    tece

    com

    qu

    alqu

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    cara

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    ter

    mai

    s ex

    ce

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    do

    que

    regr

    as.

    w

    ww

    .tria

    sdeb

    es.n

    et

    [16]

    apre

    sent

    adas

    so

    irre

    fut

    veis

    , est

    aria

    ate

    ntan

    do

    cont

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    ver

    dad

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    erd

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    red

    und

    nci

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    Mu

    itas

    pes

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    des

    afia

    ram

    as

    mx

    imas

    des

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    vro

    e, n

    o en

    tant

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    vera

    m

    suce

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    Por

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    m q

    ue

    esta

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    no

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    r es

    trat

    gia

    do

    que

    des

    afia

    r o

    esta

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    cid

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    Mas

    sab

    end

    o qu

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    um

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    ue

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    ente

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    que

    tod

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    und

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    ifer

    ente

    gar

    ante

    ter

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    a p

    rop

    osta

    ni

    ca. M

    as u

    ma

    cois

    a

    ser

    dif

    eren

    te a

    par

    tir

    da

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    , ou

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    a p

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    r d

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    o a

    pes

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    o jo

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    ode

    tran

    sgre

    di-

    las

    com

    m

    aior

    gar

    anti

    a d

    e x

    ito.

    Os

    bons

    inov

    ador

    es n

    o a

    gem

    s

    cega

    s, e

    por

    isso

    no

    pod

    emos

    fala

    r d

    e in

    cons

    cin

    cia,

    mas

    sim

    de

    cria

    tivi

    dad

    e em

    pre

    sari

    al.

    Da

    mes

    ma

    man

    eira

    , voc

    p

    ode

    no

    dar

    imp

    ort

    ncia

    ao

    que

    re

    -co

    men

    dad

    o aq

    ui e

    , mes

    mo

    assi

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    er b

    em-s

    uce

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    o. P

    or is

    so e

    stou

    conv

    enci

    do

    de

    que

    o ca

    rte

    r d

    efei

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    o d

    este

    livr

    o aj

    ud

    ar

    a m

    uit

    os

    emp

    reen

    ded

    ores

    : ou

    abr

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    os o

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    e ou

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    no

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    vad

    o em

    con

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    s le

    var

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    ante

    r su

    as

    estr

    atg

    ias

    com

    mai

    s co

    nhec

    imen

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    e ca

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    . A

    s ci

    nco

    par

    tes

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    ue

    estr

    utu

    rei e

    ste

    livro

    cor

    resp

    ond

    em

    s r

    eas

    que

    conc

    entr

    am a

    mai

    oria

    dos

    fato

    res

    que

    ind

    uze

    m a

    o fr

    acas

    so. S

    o a

    s se

    guin

    tes:

    a n

    atu

    reza

    da

    pes

    soa

    que

    emp

    reen

    de,

    os

    sci

    os, a

    idei

    a d

    e ne

    -g

    cio,

    a s

    itu

    ao

    fam

    iliar

    do

    emp

    reen

    ded

    or e

    a g

    est

    o d

    o cr

    esci

    men

    to.

    Bon

    g!

    Pri

    mei

    ro a

    ssal

    to.

  • [17]

    PR

    IME

    IRA

    PA

    RT

    E

    Em

    pre

    end

    edor

    ou

    Aven

    ture

    iro?

    PR

    IME

    IRO

    AS

    SA

    LT

    OO

    S M

    OT

    IVO

    S L

    AM

    EN

    T

    VE

    IS

    DO

    EM

    PR

    EE

    ND

    ED

    OR

    Os

    mo

    tiv

    os

    pa

    ra e

    mp

    reen

    der

    qu

    e in

    sist

    em n

    o m

    esm

    o e

    rro

    Lam

    ento

    , mas

    ter

    um

    a id

    eia

    no

    u

    m m

    oti

    vo

    G

    osta

    ria

    de

    com

    ear

    pel

    o m

    otiv

    o qu

    e o

    leva

    a p

    ensa

    r em

    em

    pre

    end

    er

    um

    neg

    cio

    . Res

    pon

    der

    a e

    sta

    per

    gunt

    a n

    o

    sim

    ple

    s; r

    equ

    er u

    m g

    rand

    e ex

    erc

    cio

    de

    hone

    stid

    ade

    de

    sua

    par

    te. Q

    uan

    do

    esta

    qu

    est

    o su

    rge

    a m

    aior

    ia d

    os e

    mp

    reen

    ded

    ores

    rec

    orre

    a u

    ma

    resp

    osta

    sal

    va-v

    idas

    : a id

    eia.

    Q

    uer

    o em

    pre

    end

    er p

    orqu

    e ti

    ve u

    ma

    idei

    a. O

    u e

    nto

    : est

    e p

    rod

    uto

    ou

    es

    ta id

    eia

    o

    que

    me

    leva

    a e

    mp

    reen

    der

    . E

    sta

    resp

    osta

    no

    v

    lid

    a. A

    idei

    a

    o ob

    jeto

    do

    neg

    cio,

    mas

    nu

    nca

    um

    m

    otiv

    o v

    lido.

    Imag

    inem

    os a

    lgu

    m q

    ue

    est

    pen

    sand

    o em

    vir

    ar e

    scri

    tor.

    Q

    uer

    emos

    sab

    er q

    ual

    o

    seu

    mot

    ivo.

    E o

    futu

    ro e

    scri

    tor

    nos

    resp

    ond

    e:

    "Pen

    sei n

    um

    a hi

    str

    ia g

    enia

    l." O

    qu

    e vo

    c p

    ensa

    ria?

    Qu

    e n

    o es

    t d

    iant

    e d

    e u

    m v

    erd

    adei

    ro e

    scri

    tor!

    E ta

    mb

    m: "

    O q

    ue

    ser

    des

    se e

    scri

    tor

    quan

    do

    term

    inar

    ess

    a hi

    str

    ia?"

    A

    cred

    itar

    qu

    e a

    idei

    a ou

    a o

    por

    tuni

    dad

    e d

    etec

    tad

    a

    o m

    otiv

    o qu

    e o

    ind

    uz

    a em

    pre

    end

    er

    um

    au

    toen

    gano

    flag

    rant

    e e

    mu

    ito

    com

    um

    .

    A id

    eia

    o

    vec

    ulo

    da

    ativ

    idad

    e em

    pre

    end

    edor

    a, m

    as ja

    mai

    s u

    ma

    mo-

    tiva

    o

    slid

    a e

    du

    rad

    oura

    .

    [18]

    Mot

    ivos

    lam