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O artigo dedica-se a analisar rapidamente os dispositivos do novo Código de Processo Civil (NCPC) que disciplinam o "juízo de admissibilidade" dos recursos extraordinário e especial repetitivos.

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  • Por Cristiano de Oliveira 02/06/2015

    Empregado com frequncia nos textos jurdicos, o vocbulo juzo, que encontra na lngua latina o similarjudicium, na lngua italiana giudizio, apresenta quatro significados principais: 1 faculdade de distinguir eavaliar ou o produto ou o ato desta faculdade, bem como sua expresso; 2 uma parte da lgica; 3 em relao auma proposio, ato de assentir, discordar, afirmar ou negar; 4 operao intelectual de sntese que se expressana proposio.[1]

    Em linhas gerais, o vocbulo representa uma atividade valorativa, embora possa expressar-se [] por frmulasverbais diversas, como regras, exortaes, imperativos, pareceres, conselhos, concluses e, em geral, frmulas queexpressam uma escolha ou um critrio de escolha. [2] Nesse sentido, ao ser aliada a outros termos, a palavraassume o nome do campo especfico a que ela se refere, de tal forma que possvel falar de juzos atinentes acampos especialssimos [].[3]

    O juzo de admissibilidade no regime estabelecido no novoCPC para os recursos extraordinrio e especial repetitivos Por Cristiano de Oliveira

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  • O presente texto pretende discorrer, brevemente, sobre o juzo de admissibilidade nos recursosextraordinrio e especial repetitivos no contexto do novo Cdigo de Processo Civil (NCPC), sancionado nodia 16 de maro de 2015.[4]

    Dentre os cinco objetivos apontados pela Comisso de Juristas que elaborou o anteprojeto do novo Cdigode Processo Civil (NCPC), dois podem ser destacados no presente texto: i) estabelecer expressa eimplicitamente verdadeira sintonia fina com a Constituio Federal e ii) simplificar, resolvendo problemas ereduzindo a complexidade de subsistemas, como, por exemplo, o recursal.[5]

    Pois bem. Dentre as mudanas promovidas no novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) relacionadas ao juzode admissibilidade, verifica-se que este ser realizado diretamente pelos juzos em segundo grau (Tribunaisde Justia e Tribunais Regionais Federais), em relao aos recursos de apelao interpostos, e pelosTribunais Superiores (Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justia), quando se estiver diante derecursos extraordinrios e especial.

    Nesse sentido, dispe o pargrafo nico do art. 1.030, pargrafo nico, do novo Cdigo de Processo Civil(NCPC):

    Art. 1.030. Recebida a petio do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido ser intimado para apresentarcontrarrazes no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos sero remetidos ao respectivo tribunal superior.

    Pargrafo nico. A remessa de que trata o caput dar-se- independentemente de juzo de admissibilidade. [6]

    O dispositivo acima mencionado indica que o Cdigo de Processo Civil (CPC) de 2015 rompe com a tradiodo duplo juzo de admissibilidade previsto nos Cdigos de Processos Civis de 1939 e 1973. Durante dasdiscusses legislativas, entendeu-se que a atribuio da competncia direta ao juzo ad quem para realizar ojuzo de admissibilidade privilegiaria o princpio da economia procedimental (processual), contribuindopara a diminuio dos chamados agravos de instrumentos que eram interpostos nos rgos jurisdicionaisem primeiro grau para destrancarem os recursos principais. No final, a mudana proposta atingiu tanto ojuzo de admissibilidade dos recursos ordinrios quanto dos recursos especial e extraordinrio.[7]

    Mas o legislador infraconstitucional privilegiou a categoria do juzo de admissibilidade em outrosdispositivos, como o que disciplina o instituto do Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR)(NCPC, art. 976 e ss.)[8]; o dispositivo que disciplina a devoluo pelo relator no Supremo Tribunal Federal(STF) ao Superior Tribunal de Justia (STJ) de recurso especial que versar sobre questo constitucional(NCPC, art. 1.032, pargrafo nico) e o dispositivo que disciplina um dos requisitos para interposio dorecurso de embargos de divergncia (NCPC, art. 1.043, II).

    No novo Cdigo de Processo Civil (NCPC), conforme ser visto a seguir, apenas quando os recursosextraordinrio e especial veicularem pretenses com fundamento em idntica questo de direito acompetncia para realizao do juzo de admissibilidade ser do presidente e do vice-presidente doTribunal de Justia ou do Tribunal Regional Federal.

  • Assim como na sistemtica revogada, no novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) o juzo de admissibilidadea ser realizado pelos rgos jurisdicionais em segundo grau ser provisrio.

    A literatura processual entende que no novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) se tem um procedimentobifsico (duas etapas) para o julgamento do recurso especial e do recurso extraordinrio repetitivos, commaior (e melhor) detalhamento.[9] A primeira etapa do procedimento, que se inicia com a ao do juzorecorrido em pinar alguns recursos e sobrestar outros, enquanto a segunda, que permitir a instalao doprocedimento, ocorrer se o Relator do STF/STJ confirmar a seleo (e a necessidade da seleo) por meio dadeciso de afetao prevista no art. 1.034.[10]

    Dispe o caput do art. 1.036 do projeto do novo Cdigo de Processo Civil (NCPC): Sempre que houvermultiplicidade de recursos extraordinrios ou especiais com fundamento em idntica questo de direito, haverafetao para julgamento de acordo com as disposies desta Subseo, observado o disposto no RegimentoInterno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justia.[11]

    No 1 do art. 1.036 do novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) encontra-se disciplinado o juzo deadmissibilidade do recurso especial repetitivo objeto do presente texto: O presidente ou o vice-presidentede tribunal de justia ou de tribunal regional federal selecionar 2 (dois) ou mais recursos representativos dacontrovrsia, que sero encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justia para finsde afetao, determinando a suspenso do trmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, quetramitem no Estado ou na regio, conforme o caso. [12]

    Cabe observar, em anlise da parte final do 1 do art. 1.036 do novo Cdigo de Processo Civil, que asaes (procedimentos) que veiculem ou no pretenses relativas a direitos individuais ou coletivos serosuspensas, ainda que o recurso especial repetitivo a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justia (STJ) sejaoriundo de uma ao individual.

    Em um primeiro momento, o dispositivo legal prescreve que no haver precedncia ou preferncia entreaes coletivas ou aes individuais que estiverem tramitando nos rgos jurisdicionais de primeiro ou desegundo grau.

    Poder ocorrer de a literatura processual se dividir quanto ao acerto ou no do legislador ao mantersuspensos recursos especiais oriundos de aes (procedimentos) coletivos em detrimento de aes(procedimentos) que veiculem pretenses individuais, repetindo-se crticas semelhantes quelas que foramdirigidas ao resultado do julgamento do Recurso Especial n 1.110.549/RS pelo Superior Tribunal de Justia(STJ).

    Nos 4 e 5 encontram-se disciplinadas as regras que reforam a natureza provisria do juzo deadmissibilidade realizado no rgo a quo:

    4 A escolha feita pelo presidente ou vice-presidente do tribunal de justia ou do tribunal regional federal novincular o relator no tribunal superior, que poder selecionar outros recursos representativos da controvrsia.

    o

  • 5 O relator em tribunal superior tambm poder selecionar 2 (dois) ou mais recursos representativos dacontrovrsia para julgamento da questo de direito independentemente da iniciativa do presidente ou do vice-presidente do tribunal de origem.[13]

    Comentando a sistemtica prevista no 5 do art. 1.036 do novo Cdigo de Processo Civil (CPC), esclarecemTheodoro Jnior e outros:

    V-se, ainda, que de forma similar ao que j dispe o art. 543-C do atual CPC, o 5. do art. 1.033 deixa claro queo uso dos mecanismos do pinamento e do sobrestamento competncia no apenas dos Tribunais recorridos,mas que tambm o STF e o STJ dele podem se valer, quando isso no tiver sido feito por aqueles (no atual CPC,tal faculdade apenas est expressamente prevista para o julgamento de recursos especiais repetitivos e no derecursos extraordinrios).[14]

    A inovao do novo Cdigo de Processo Civil (NCPC), reconhecida na literatura processual, reside napreviso de preceito que torna obrigatria a seleo dos recursos que contenham abrangente argumentaoe discusso a respeito da questo a ser decidida, conforme disposto no 6 do art. 1.036: 6 Somentepodem ser selecionados recursos admissveis que contenham abrangente argumentao e discusso a respeito daquesto a ser decidida. [15]

    Theodoro Jnior e outros, nesse particular, analisam a atribuio conferida ao relator no Tribunal Superior:

    Ultrapassada a etapa de escolha dos recursos afetados, caber ao relator no Tribunal Superior proferir deciso deafetao, na qual identificar com preciso a questo a ser submetida a julgamento e determinar a suspenso doprocessamento de todos os recursos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questo e tramitemno territrio nacional. Aqui, se tem uma importante etapa, eis que caber ao relator determinar os limites do queser julgado, sendo ainda importante que indique sob quais fundamentos o julgamento ser discutido, parademonstrao da amplitude do debate que auxiliar a aplicao do padro decisrio (art. 1.035, 5), aposteriori, e garantir a impossibilidade de ocorrncia de deciso surpresa (vedada pelo art. 10).[16]

    Outra novidade introduzida pelo novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) consiste na possibilidade conferida parte de discordar e requerer o prosseguimento do recurso interposto: 9 Demonstrando distino entre aquesto a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinrio afetado, a partepoder requerer o prosseguimento do seu processo. [17]

    Caber ao relator no Tribunal Superior (STJ/STF), alm de proferir deciso interlocutria de afetao,praticar atos jurisdicionais que se inserem na segunda fase do procedimento de julgamento dos recursosextraordinrio e especial repetitivos:

    Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presena do pressuposto docaput do art. 1.036, proferir deciso de afetao, na qual:

    I Identificar com preciso a questo a ser submetida a julgamento;

  • II Determinar a suspenso do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, queversem sobre a questo e tramitem no territrio nacional;

    III Poder requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justia ou dos tribunais regionaisfederais a remessa de um recurso representativo da controvrsia. [18]

    Observa-se que o novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) ampliou as atribuies do relator[19]. Devido aosimpactos que o acrdo paradigma (NCPC, art. 1040, I e III) causar nos recursos extraordinrio e especialrepetitivos de aes (procedimentos) individuais e coletivas suspensas, espera-se que o relator atue comoum agente preparador da deliberao colegiada, conduzindo o procedimento at que tenham sido praticadostodos os atos necessrios para a realizao da sesso de julgamento, [20] respeitando-se o modeloconstitucional de processo e o princpio constitucional da colegialidade dos tribunais[21].

    Outro problema que poder ser apontado pela literatura processual concerne ao cumprimento pelo SuperiorTribunal de Justia (STJ) do prazo de 01 (um) ano previsto no 4 do art. 1.037 do novo Cdigo de ProcessoCivil para julgamento dos recursos afetados: 4 Os recursos afetados devero ser julgados no prazo de 1 (um)ano e tero preferncia sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam ru preso e os pedidos de habeascorpus. [22]

    Conquanto o procedimento disciplinado no art. 1.036 do novo Cdigo de Processo Civil (NCPC) represente,em uma primeira anlise, avano quando comparado sistemtica adotada pelo art. 543-C do Cdigo deProcesso Civil (CPC) de 1973, continua presente o desafio quanto ao estabelecimento de critrios relativos tcnica (modus operandi) a ser empregada para a escolha dos recursos representativos de controvrsia.Permanecem inesclarecidos os meios que permitiro, na prtica, a identificao de recursos que contenhamabrangente argumentao e discusso a respeito da questo a ser decidida.

    Nesse passo, continua atual a crtica de Lamy e Temer sobre a ausncia de elementos objetivos parapossibilitar a escolha do recurso que ir representar todos os demais, especialmente quando se estiver diantede pretenso recursal relativa a direitos individuais homogneos, pois nenhum dos instrumentos processuaisprev mecanismos idneos a garantir a adequada atuao do representante e, por via de consequncia, a prpriaparticipao dos interessados no processo[23]

    Uma das consequncias nefastas para essa ausncia de critrios objetivos na escolha dos recursosrepresentativos das controvrsias pode ser percebida na denncia de Streck e Santos Jnior, feita ainda soba vigncia da sistemtica dos recursos especial repetitivo e da repercusso geral:

    [] da forma com que esses institutos so tratados, termina por reforar a vontade de poder das cpulas, de modoa hierarquizar o Judicirio e encobrir a facticidade, as especificidades dos casos. Na nsia de exercer o controle,sob o auspcio da luta contra a demanda (e, tambm, por vezes, na pretenso tambm utpica), formulam-se,pretens(ios)amente, respostas a priori de casos ainda no conhecidos. E isso se d por meio de Standards, depadres antecipados de sentidos. E isso somente pode ser feito adotando-se uma quimera: a abstrao daconcretude dos casos para se tentar um controle geral, ainda que ocasionando prejuzos qualidade doprovimento jurisdicional e, por reflexo, julgamentos que no guardam pertinncia com a situao concreta posta

  • em juzo, uma vez que no h como cindir questes de direito e questes de fato, seno via contorcionismosmetafsicos que produzem uma violncia contra as partes pela desconsiderao das peculiaridades do caso econtra o julgador de instncia inferior por ter sua independncia funcional erodida.[24]

    Portanto, no paradigma do Estado Democrtico de Direito escolhido pela Constituio da Repblica de 1988(art. 1), urge repensar a viso em torno do juzo de admissibilidade dos recursos extraordinrio e especialrepetitivos. Alis, essa mudana de pensamento se afigura necessria para todo e qualquer juzo de direitona estruturao dos procedimentos que encaminhem as atuaes jurisdicionais monocrticas oucolegiadas. [25] Diante de tais consideraes, somente com o tempo ser possvel dizer se os objetivosalmejados pelo legislador infraconstitucional e esperados pela comunidade jurdica foram alcanados com onovo Cdigo de Processo Civil (NCPC).

    Notas e Referncias:

    [1] ABBAGNAMO, Nicola. Dicionrio de Filosofia. 7 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 591.

    [2]ABBAGNAMO, Nicola. Dicionrio de Filosofia. 7 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 591.

    [3] ABBAGNAMO, Nicola. Dicionrio de Filosofia. 7 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 593.

    [4]O novo Cdigo de Processo Civil oriundo de iniciativa do Senado Federal, que, mediante os atos denmeros 379 e 411, instituiu a Comisso de Juristas com a incumbncia de elaborar o anteprojeto, fixando oprazo de cento e oitenta dias a partir do dia 1 de novembro de 2009. A propsito, destacaram Marinoni eMitidiero: Antes da entrega do Anteprojeto ao Senado Federa, a Comisso divulgou seus estudos iniciaiscontendo proposies temticas sobre as quais gravitariam as discusses a se respeito. [] A apresentaodo Anteprojeto ao Presidente do Senado Federal, Senador Jos Sarney, ocorreu no dia 18 de junho de 2010,devidamente precedida de Exposio de Motivos firmada pela Comisso de Juristas que o elaborou. OAnteprojeto hoje tramita como Projeto de lei 166/2010 no Senado Federal. MARINONI, Luiz Guilherme;MITIDIERO, Daniel. O projeto do CPC: crtica e propostas. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 63.

    [5] BRASIL. Cdigo de Processo Civil: anteprojeto/Comisso de Juristas Responsvel pela Elaborao deAnteprojeto de Cdigo de Processo Civil. Braslia: Senado Federal, Presidncia, 2010. [sem nmero]Disponvel: Acesso em: 14 mar. 2015.

    [6] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [7]Parte da discusso pode ser verifica na Cmara dos Deputados, na qual o Projeto de Lei do Senado n166, de 2010, tramitou como Projeto de Lei n. 8046, de 2010, podendo ser encontrada no texto dorelatrio-geral do Deputado Paulo Teixeira: [] ocorreu a transferncia do juzo de admissibilidade dorecurso de apelao para o Tribunal (art. 966). Hoje ele feito, num primeiro momento, em primeiro grau e,depois, novamente, pelo Tribunal (art. 518 do CPC). o fim do juzo de admissibilidade bipartido daapelao e, consequentemente, de mais um foco de recorribilidade []. Disponvel em:

  • Acesso em: 14 mar. 2015.

    [8]Art. 981. Aps a distribuio, o rgo colegiado competente para julgar o incidente proceder ao seujuzo de admissibilidade, considerando a presena dos pressupostos do art. 976.

    [9] THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, FlvioQuinaud. Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 325. Asconsideraes se aplicam aos arts. 1.036 e 1.037 do novo CPC, pois houve, conforme prognstico dosautores, flutuao na numerao dos dispositivos aps a reviso do texto realizada pelo Senado Federalantes do envio do projeto de lei para sano presidencial.

    [10] THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, FlvioQuinaud. Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 325. Asconsideraes se aplicam aos arts. 1.036 e 1.037 do novo CPC, pois houve, conforme prognstico dosautores, flutuao na numerao dos dispositivos aps a reviso do texto realizada pelo Senado Federalantes do envio do projeto de lei para sano presidencial.

    [11] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [12] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [13] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [14] THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, FlvioQuinaud. Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 326.

    [15] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [16] THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, FlvioQuinaud. Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 326.

    [17] THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, FlvioQuinaud. Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 327.

    [18] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

  • [19]Atribuies que foram ampliadas no novo Cdigo de Processo Civil: Art. 932. Incumbe ao relator: I dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relao produo de prova, bem como, quando for ocaso, homologar autocomposio das partes; II apreciar o pedido de tutela provisria nos recursos e nosprocessos de competncia originria do tribunal; III no conhecer de recurso inadmissvel, prejudicado ouque no tenha impugnado especificamente os fundamentos da deciso recorrida; IV negar provimento arecurso que for contrrio a: a) smula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justia ou doprprio tribunal; b) acrdo proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiaem julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resoluo de demandasrepetitivas ou de assuno de competncia; V depois de facultada a apresentao de contrarrazes, darprovimento ao recurso se a deciso recorrida for contrria a: a) smula do Supremo Tribunal Federal, doSuperior Tribunal de Justia ou do prprio tribunal; b) acrdo proferido pelo Supremo Tribunal Federal oupelo Superior Tribunal de Justia em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado emincidente de resoluo de demandas repetitivas ou de assuno de competncia; VI decidir o incidente dedesconsiderao da personalidade jurdica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;VII determinar a intimao do Ministrio Pblico, quando for o caso; VIII exercer outras atribuiesestabelecidas no regimento interno do tribunal. Pargrafo nico. Antes de considerar inadmissvel o recurso,o relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vcio ou complementada adocumentao exigvel. BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil.Disponvel em: Acesso em: 19mar. 2015.

    [20]SOKAL, Guilherme Jales. O papel do relator no julgamento colegiado e o projeto de Novo CPC: algunsavanos em prol do contraditrio. In: FREIRE, Alexandre (Org.).Novas tendncias do processo civil:estudossobre o projeto do novo Cdigo de Processo Civil. Vol. 2.Salvador: Juspodivm, 2014. p. 646.

    [21] Consoante anotam Nunes et. al., em nota de p de pgina: As bases do princpio constitucional dacolegialidade decorrem da aplicao dinmica dos princpios do contraditrio e do juzo natural, que, apesarda possibilidade de delegao de poderes monocrticos para o relator, viabiliza a interposio de agravointerno para o Colegiado como instrumento de aplicao de um contraditrio dinmico sucessivo. NUNESet al. Curso de Direito Processual Civil: fundamentao e aplicao. Belo Horizonte: Frum, 2011. p. 268.

    [22] BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    [23]LAMY, Eduardo de Avelar; TEMER, Sofia Orberg. A representatividade adequada na tutela de direitosindividuais homogneos. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. (Coord.) Processo coletivo: do surgimento atualidade. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. p. 921-922.

    [24] STRECK, Lenio Luiz; SANTOS JNIOR, Rosivaldo Toscano dos. Recurso Especial, macro-lides e opuxadinho hermenutico. In: FREIRE, Alexandre (Org.).Novas tendncias do processo civil:estudos sobre oprojeto do novo Cdigo de Processo Civil. Vol. 3.Salvador: Juspodivm, 2014. p. 183-184.

    [25] LEAL, Rosemiro Pereira. A teoria neoinstitucionalista do processo: uma trajetria conjectural. BeloHorizonte: Arraes, 2013. p. 4.

  • ABBAGNAMO, Nicola. Dicionrio de Filosofia. 7 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 591.

    BRASIL. Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015. Cdigo de Processo Civil. Disponvel em: Acesso em: 19 mar. 2015.

    BRASIL. Cdigo de Processo Civil: anteprojeto/Comisso de Juristas Responsvel pela Elaborao deAnteprojeto de Cdigo de Processo Civil. Braslia: Senado Federal, Presidncia, 2010. [sem nmero]Disponvel: Acesso em: 14 mar. 2015.

    DIDIER Jr., Fredie. Curso de direito processual civil: introduo ao direito processual civil, parte geral eprocesso de conhecimento [livro eletrnico]. 17 ed. Salvador: JusPodvim, 2015. p. 41/70.

    LAMY, Eduardo de Avelar; TEMER, Sofia Orberg. A representatividade adequada na tutela de direitosindividuais homogneos. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. (Coord.) Processo coletivo: do surgimento atualidade. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. p. 921-922.

    LEAL, Rosemiro Pereira. A teoria neoinstitucionalista do processo: uma trajetria conjectural. BeloHorizonte: Arraes, 2013. p. 4.

    MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. O projeto do CPC: crtica e propostas. So Paulo: Revista dosTribunais, 2010. p. 63.

    NUNES, Dierleet al. Curso de Direito Processual Civil: fundamentao e aplicao. Belo Horizonte: Frum,2011. p. 268.

    SOKAL, Guilherme Jales. O papel do relator no julgamento colegiado e o projeto de Novo CPC: algunsavanos em prol do contraditrio. In: FREIRE, Alexandre (Org.).Novas tendncias do processo civil:estudossobre o projeto do novo Cdigo de Processo Civil. Vol. 2.Salvador: Juspodivm, 2014. p. 646.

    STRECK, Lenio Luiz. Hermenutica Jurdica e(m) crise: uma explorao hermenutica da construo doDireito. 11 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014. p. 108-109.

    STRECK, Lenio Luiz; SANTOS JNIOR, Rosivaldo Toscano dos. Recurso Especial, macro-lides e o puxadinhohermenutico. In: FREIRE, Alexandre (Org.).Novas tendncias do processo civil:estudos sobre o projeto donovo Cdigo de Processo Civil. Vol. 3.Salvador: Juspodivm, 2014. p. 183-184.

    THEODORO JNIOR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo Franco, PEDRON, Flvio Quinaud.Novo CPC Fundamentos e sistematizao. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 327.

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  • Cristiano de Oliveira Mestrando em Direito Universidade de Itana(MG).Especialista em Direito Processual PUC Minas Serro.

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