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O Jornal PUC CIDADÃO é produzido pela Escola de Comunicação da PUC Goiás [Jornalismo | Publicidade e Propaganda] Ar bucólico e emoção durante casamento comunitário D ezenove casais realizaram o so- nho de subirem ao altar durante a terceira edição da Jornada da Ci- dadania, em uma cerimônia religiosa or- ganizada pela PUC Goiás em parceria com as paróquias da Arquidiocese de Goiânia. A iniciativa proporcionou aos participan- tes o momento de consagração do amor. “O casamento comunitário é um sinal da benção de Deus na vida dessas famílias, é um momento particular, que demostra a fé presente, dado o número de casais presentes”, explicou o padre Maximiliano Gonçalves, que celebrou o casamento. Diferente do ano passado, o casamen- to ocorreu ao ar livre, em um ambiente ornamentado com plantas naturais no Campus II da PUC Goiás, no Jardim Mari- liza, onde ocorre a Jornada da Cidadania. A decoração composta por elementos do cerrado, com galhos secos e flores natu- rais, propiciou o ar bucólico e rústico. O cerimonialista e professor do curso de extensão de Cerimonial Social da PUC, Frederico Gomes, falou que a organização do casamento é uma oportunidade para os alunos vivenciarem o que é visto em sala. “Funciona como um estágio. No fim, tanto para professores e alunos, quanto para os casais, o evento representa o fortalecimento da união. E nós ajudamos a idealizar isso.” O casal Márcia Fonseca da Silva, 31 anos, e Ademir Alves de Souza, 46 anos, desde 2005 queriam celebrar a união, que esse ano completa 13 anos, mas não tinham condições financeiras. Ao ser con- Dhayane Marques, Lucas Alves e Ramon Lacerda (6º e 7º Período) templada com a iniciativa do casamento comunitário, Márcia ficou emocionada. “A própria Igreja me orientou a organizar a papelada. Quando fiquei sabendo que poderia me casar esse ano, fiquei muito feliz e emocionada”, afirmou. Já Rosilda Moreira dos Santos e Newton José No- gueira, ambos com 39 anos, estão juntos há 16 anos e tinham um casamento pro- gramado para ocorrer em Tocantins no dia 29 de julho, mas ao saberem do casa- mento comunitário, resolveram antecipar a celebração. “Agradeço ao padre Cícero e à PUC pelo apoio. O evento é a realização de um sonho, é sempre muito emocionante”, afirma Rosilda Moreira. No início do rela- cionamento, Rosilda não pensava em se casar, mas seu companheiro Newton con- seguiu convencê-la. “Ele foi amolecendo meu coração e me convencendo”, lembra. Ao final da celebração, o reitor da PUC Goiás, Wolmir Amado, afirmou que o Casamento comunitário na Jornada da Cidadania: este ano, o “Sim” foi ao ar livre Quarta-feira, 25 de maio de 2016 Memorial do Cerrado é um dos destaques da Jornada 5 Campanha da ONU alerta sobre trânsito seguro 2 objetivo da Jornada Cidadania é fazer o bem à sociedade e ajudar ao próximo e o casamento comunitário representa exa- tamente isso. “Consolidamos a união dos casais e despertamentos o sentimento da cidadania na construção de suas famílias”, pontuou. Entre os casais contemplados, dois são de Goiânia, outros dois de Senador Canedo e 15 de Aparecida de Goiânia. No último minuto, dois casais conseguiram chegar a tempo de participar da cerimô- nia, mas o atraso impediu que estivessem no making off e no ensaio fotográfico fei- to para os agraciados. O coordenador da Assessoria de Ceri- monial e Eventos da PUC Goiás, Antônio Miranda, orientou sobre os critérios para participação dos interessados para a pró- xima edição. “Como requisito, o casal pre- cisa frequentar alguma paróquia e já ser casado civilmente”, informa. Foto: Stephanie Paula Foto: Dhayane Marques Foto: Dhayane Marques

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O Jornal PUC CIDADÃO é produzido pela Escola de Comunicação da PUC Goiás [Jornalismo | Publicidade e Propaganda]

Ar bucólico e emoção durante casamento comunitário

Dezenove casais realizaram o so-nho de subirem ao altar durante a terceira edição da Jornada da Ci-

dadania, em uma cerimônia religiosa or-ganizada pela PUC Goiás em parceria com as paróquias da Arquidiocese de Goiânia. A iniciativa proporcionou aos participan-tes o momento de consagração do amor.

“O casamento comunitário é um sinal da benção de Deus na vida dessas famílias, é um momento particular, que demostra a fé presente, dado o número de casais presentes”, explicou o padre Maximiliano Gonçalves, que celebrou o casamento.

Diferente do ano passado, o casamen-to ocorreu ao ar livre, em um ambiente ornamentado com plantas naturais no Campus II da PUC Goiás, no Jardim Mari-liza, onde ocorre a Jornada da Cidadania. A decoração composta por elementos do cerrado, com galhos secos e flores natu-rais, propiciou o ar bucólico e rústico.

O cerimonialista e professor do curso de extensão de Cerimonial Social da PUC, Frederico Gomes, falou que a organização do casamento é uma oportunidade para os alunos vivenciarem o que é visto em sala. “Funciona como um estágio. No fim, tanto para professores e alunos, quanto para os casais, o evento representa o fortalecimento da união. E nós ajudamos a idealizar isso.”

O casal Márcia Fonseca da Silva, 31 anos, e Ademir Alves de Souza, 46 anos, desde 2005 queriam celebrar a união, que esse ano completa 13 anos, mas não tinham condições financeiras. Ao ser con-

Dhayane Marques, Lucas Alves e Ramon Lacerda (6º e 7º Período)

templada com a iniciativa do casamento comunitário, Márcia ficou emocionada. “A própria Igreja me orientou a organizar a papelada. Quando fiquei sabendo que poderia me casar esse ano, fiquei muito feliz e emocionada”, afirmou. Já Rosilda Moreira dos Santos e Newton José No-gueira, ambos com 39 anos, estão juntos há 16 anos e tinham um casamento pro-gramado para ocorrer em Tocantins no dia 29 de julho, mas ao saberem do casa-mento comunitário, resolveram antecipar a celebração. “Agradeço ao padre Cícero e à PUC pelo apoio. O evento é a realização de um sonho, é sempre muito emocionante”, afirma Rosilda Moreira. No início do rela-cionamento, Rosilda não pensava em se casar, mas seu companheiro Newton con-seguiu convencê-la. “Ele foi amolecendo meu coração e me convencendo”, lembra.

Ao final da celebração, o reitor da PUC Goiás, Wolmir Amado, afirmou que o

Casamento comunitário na Jornada da Cidadania: este ano, o “Sim” foi ao ar livre

Quarta-feira, 25 de maio de 2016

Memorial do Cerrado é um dos destaques da Jornada 5

Campanha da ONU alerta sobre trânsito seguro 2

objetivo da Jornada Cidadania é fazer o bem à sociedade e ajudar ao próximo e o casamento comunitário representa exa-tamente isso. “Consolidamos a união dos casais e despertamentos o sentimento da cidadania na construção de suas famílias”, pontuou.

Entre os casais contemplados, dois são de Goiânia, outros dois de Senador Canedo e 15 de Aparecida de Goiânia. No último minuto, dois casais conseguiram chegar a tempo de participar da cerimô-nia, mas o atraso impediu que estivessem no making off e no ensaio fotográfico fei-to para os agraciados.

O coordenador da Assessoria de Ceri-monial e Eventos da PUC Goiás, Antônio Miranda, orientou sobre os critérios para participação dos interessados para a pró-xima edição. “Como requisito, o casal pre-cisa frequentar alguma paróquia e já ser casado civilmente”, informa.

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Foto: Dhayane Marques

2 Jornal Puc Cidadão

O Detran Goiás, em parceria com a PUC Goiás, promove na Jor-nada da Cidadania a campanha

“Trânsito: O importante é a vida”. A ação, presente nos três dias do evento, é co-mandada por funcionários do órgão. Ela chama atenção para a conscientização no trânsito em função da campanha mun-dial “Maio Amarelo”.

A campanha, que é motivada pela ONU e está presente no mundo todo, alerta sobre os cuidados necessários para fazer o trânsito mais seguro. O gestor e organizador da ação, Ivo Ferreira Ba-tista, 57 anos, lembra que o objetivo é conscientizar a todos, não importa a ida-de. “Há várias campanhas relacionadas à dengue e outras doenças, em todas as faixas etárias, e o trânsito mata mais que muitas dessas doenças”.

Ele também alerta sobre a importân-cia da campanha “Balada Responsável”, que chama a atenção dos jovens sobre

PUC GOIÁS:

GRÃO-CHANCELERDom Washington Cruz, CP

REITORWolmir Therezio Amado

VICE-REITORAOlga Izilda Ronchi

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃOSônia Margarida G. Sousa

PRÓ-REITORA DE EXT. E APOIO ESTUDANTIL

Márcia de Alencar Santana

PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

Milca Severino Pereira

PRÓ-REITORA DE DES. INSTITUCIONAL

Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Daniel Rodrigues Barbosa

PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃOEduardo Rodrigues da Silva

PRÓ-REITOR DE SAÚDEJosé Antonio Lôbo

CHEFE DE GABINETELorenzo Lago

JORNAL PUC CIDADÄO

Direção da Escola de Comunicação:

Sabrina Moreira

Coordenação do Curso de Jornalismo: Antônio Carlos Cunha

Coordenação do Curso de Publicidade e Propaganda

Adriana Rodrigues Ferreira

PROFESSORES RESPONSÁVEIS POR ESTA EDIÇÃO:

Carolina GoosCarolina Melo

Déborah BorgesGabriella Luccianni

Joãomar Carvalho de Brito Lara Guerreiro

Luiz Carlos Fernandes Mariana CapelettiRogério BorgesSalvio Juliano

DIAGRAMAÇÃO:Alexandre FerrariDhayane Marques

Ingrid Cardoso

Campanha Maio Amarelo alerta sobre trânsito consciente

Detran

Texto: Bruno Corrêa (4º período) Foto: Dhayane Marques

os riscos da combinação entre álcool e direção. “A cada 10 acidentes, seis a sete são provocados pelo consumo de álcool”, completa.

A campanha busca conscientizar, além dos motoristas, também pe-destres e ciclistas. “O trânsito é feito por todos. Muitas vezes acontece um atropelamento e o motorista já é cul-pado, mas o erro pode ser do pedestre, do ciclista”, lembra o gestor. O moto-rista Ruilon Borges Pimenta, 41 anos, visitou a tenda do Detran e comentou sobre a importância da ação. “Infor-ma, tira dúvidas. Muitos motoristas não sabem sobre a pontuação das in-frações, aqui está tudo bem organiza-do”, avaliou.

A tenda do Detran está localizada na Ala-meda principal, ao lado da tenda dos Bom-beiros e funciona todos os dias da Jornada da Cidadania, das 8 às 11 da manhã, e das 13h às 17h.

Os jogos universitários des-te ano estão melhores do que os do ano passado. É a avalia-ção da presidente da Atlética Primata, do curso de Direito, Fernanda Trad. “Os atletas es-tão treinando mais, o que au-menta o nível do campeonato”. Ela explica que a arbitragem também melhorou “porque tinha muitos erros e a PUC in-vestiu bastante na estrutura.”

Árbitro de vôlei e futsal há 29 anos, o também jornalista e fotó-

grafo esportivo freelancer pelo Jornal O Popular, Orizédio de Souza, avalia os jo-gos como de grande importância para o meio acadêmico. Para ele, os valores dos atletas aumentam os níveis da compe-tição e valorizam a universidade, “salvo que muitos deles até participam de com-petições nacionais”, acrescenta.

Em relação à torcida, a expectativa também é otimista. Com direito ao som de bateria para perturbar o adversário, os times têm trazido grande público. “Estão todos animados e os jogadores estão nervosos, mas os resultados são bons”, diz a estudante de Educação Físi-ca, Micaela Beatriz.

Texto: Gabriela Moreira e Pedro Duarte (1º e 2º período)

Alto nível dos atletas

No

tas

+

3Jornal Puc Cidadão

Empreendedorismo e Mídias Digitais

Uma das atrações da Jornada da Cidadania foi o workshop Em-preendedorismo, Mídias Digi-

tais e Negócios, organizado pela Escola de Gestão e Negócios da PUC Goiás, no Centro de Convenções da Universidade. Com a participação da Escola de Co-municação, Incubadora de Empresas/Agência de Inovação, as palestras foram ministradas por Tathiane Deândela e Martha Gabriel.

Segundo a coordenadora de eventos da Escola de Gestão e Negócios, Luçany Silva Bueno, a escola tem um projeto para desenvolver a área de empreen-dedorismo pessoal. “Percebemos que a tecnologia é uma das coisas que mais faltam e nós começamos a fazer um tra-balho com o pessoal jovem que falava de tecnologia. A gente acredita que forma-mos pessoas para vida e essas pessoas, seja o que quer que venham a fazer, vão interferir de alguma forma na socieda-de”, disse a professora.

O workshop foi composto por dois momentos. Tathiane Deândela, espe-cialista em Gestão do tempo, abordou o tema e deu dicas sobre ‘Como fazer o tempo trabalhar para mim’. Ela orien-tou os participantes a lidarem com os chamados ‘ladrões do tempo’, como “a procrastinação, as redes sociais e as mul-ti-tarefas.” Segundo Tathiane, é impos-sível fazer duas coisas ao mesmo tempo com excelência, sendo mais eficaz fazer uma coisa de casa vez, começando pela mais importante.

Texto: Luiz Magno e Débora Soares (8º período) Foto: Wagmar Alves/DICOM

Workshop ressalta importância de planejar o tempo

Tathiane Deândela e Martha Gabriel explicaram a importância da gestão do tempo e das transformações causadas pela tecnologia no cotidiano

A especialista também mostrou o quanto é importante aproveitar cada segundo do dia para garantir a produtividade. “A primeira coisa é a pessoa começar a mapear o dia e perceber onde estão os desperdí-cios. Depois ela vai traçar um plano de ação pra eliminar esses desper-dícios. Então, por exemplo, se eu sentir que desperdiço muito tempo no whatsapp, vou estabelecer um horário de entrar e um horário pra sair do whatsapp”, avalia.

No segundo momento, Martha Ga-briel falou sobre “Disrupção digital em business”, e das transformações causa-das pela tecnologia na vida das pessoas. Para ela, a tecnologia recria a realidade e leva as pessoas da era da informação para a inovação. “Hoje todo mundo tem

informação, a diferença é feita por quem consegue conectar a informação para construir um valor. Isso sim é impressio-nante”, explicou.

As palestras reuniram centenas de estudantes no teatro do Campus II da PUC Goiás. O estudante de Publicidade e Propaganda Marcus Vinícius Veras, 20 anos, salientou a relação entre inova-ção e sustentabilidade, apresentada por Martha, como a parte mais interessante. “A aplicabilidade se mostra quando apro-veitamos os recursos tecnológicos de forma assertiva e aproveitamos a emo-ção humana com o que realmente nos faz evoluir”, comenta.

O principal desafio da PUC Idiomas na Jornada da Cidadania 2016 é aca-bar com o pré-conceito em relação ao aprendizado de línguas. Segundo a co-ordenadora do estande, Angélica Maria Ayres, “ter um segundo idioma é muito importante. A nossa intenção é fazer com que o público olhe de modo dife-rente para outras culturas, fornecendo informações sobre os cursos e promo-vendo a interculturalização”.

Angélica Maria avalia que, este ano,

a procura do público pelo estande está maior que em 2015. Entre as atrações estão o karaokê, com músicas em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, e os board games, os famosos jogos de ta-buleiros. “Desde a última jornada, nós tivemos um aumento no número de alu-nos matriculados”, conta a professora de inglês, Alessandra Fernandes. Segundo ela, “com os board games, trazemos para o público uma demonstração de como são as aulas e isso gera um grande inte-resse nas pessoas.” Um exemplo é a estu-dante de Fonoaudiologia da PUC Goiás, Sabrina Bianca Cantilho, que despertou a vontade de começar o curso de inglês depois que visitou o estande. “A intera-

Karaokê e board games atraem visitantes Texto: Gabriela Oliveira (5º período)

ção com o idioma e a inclusão proporcio-nada pelos profissionais é bem interes-sante”, afirma.

Foto

: Dha

yane

Mar

ques

4 Jornal Puc Cidadão

Retrato falado!

Jorge da Silva, 71 anos, Aposentado

“O mais interessante foram os cursos, serviços, estação da saúde. Achei muito útil trazer

esse evento para cá.”

José Júnior, 25 anos,Fisioterapeuta

“Sempre trabalho na Jornada como personagem da Liga Acadêmica

do Riso da PUC Goiás, e é minha quinta vez neste evento. Sempre

distribuo abraços gratuitos para as pessoas. O mais importante é a in-

tegração da cultura, saúde e entretenimento explorar mais

ambientes em momentos com a família.”

Mirela Vitoria, 11 anos, Estudante

“Achei a estação da química mais interessante, por causa dos

experimentos que estão realizando. O mais importante para mim são os serviços oferecidos gratuitamente.”

Izabela Stival, 36 anos, Professora

“O mais bacana foi a Feira de Ciências e Tecnologia, por causa

da estrutura diferenciada e o tema bastante importante.”

Barbara Borges, 20 anos,Estudante de Direito (PUC Goiás)

“O mais interessante foi a organização trazer as pessoas

para este ambiente diversificado, todos os serviços

oferecidos e as oficinas.”

Fotos e entrevistas: Wanessa Rubio (6º Período)

Foto: Staphanie Paula

5Jornal Puc Cidadão

Contato com a natureza é destaque do

Memorial do Cerrado

Texto: Millena Barbosa (5º período)

Meio ambiente

Zootecnia e Biologia unidas na preservação e educação ambientalMagdiel Carvalho (5º período)

O clima típico do interior, o can-to dos pássaros e o cheiro da natureza atraem os visitantes

da Jornada da Cidadania ao Memorial do Cerrado. O museu, coordenado pelo Instituto do Trópico Subúmido da PUC Goiás, retrata as diferentes for-mas de ocupação do Cerrado e os mo-delos de relacionamento da socieda-

de com a natureza. De acordo com a organizadora das visitas ao museu, Cindy dos Santos, a expectativa é de que apro-x i m a d a m e n t e 100 mil pessoas passem pelo local até o final

do evento.As apo-

sentadas S e b a s -tiana de Souza, 55

anos, e Ma-ria de Fátima

Souza, 60 anos, aproveitaram a Jorna-

da para visitar o Memorial. De acordo com elas, o espaço orgânico, onde é realizado o plantio de mudas, atraiu o interesse devido à diversidade de plantas e ao cenário, que as reme-tem à época em que moravam na fazenda e viviam cercadas pela na-tureza. “Eu gosto bastante de vir ao Memorial para conhecer mais sobre as plantas medicinais, pois me inte-

A Escola de Ciências Agrárias e Bioló-gicas da PUC Goiás promoveu, durante a III Jornada da Cidadania, a Estação Vida e Natureza. Entre as atividades do espaço, debates sobre preservação ambiental, oficinas para crianças, conscientização de combate à dengue, apresentação de animais e oficinas práticas dos cursos de Zootecnia e Biologia.

O estande organizado pelo curso de Zootecnia e profissionais de Fisioterapia apresentou a prática de Equoterapia,

indicada para pacientes com déficit de atenção e hiperatividade, déficit motor e comprometimento físico e mental. “A re-abilitação é importante, pois, através do movimento tridimensional proporciona-do pelo cavalo, o praticante que não con-segue andar, por exemplo, passa a sentir de maneira prática o movimento. Além de melhorar a autoestima, aumentar a capacidade cognitiva e o déficit motor”, explica Renata Almeida de Jesus, fisio-terapeuta, especialista há dois anos em equoterapia e equitação.

resso muito pelo assunto, que é im-portante nos dias atuais.”

O estudante Vinicius Martins, 24 anos, também destaca o contato com a fauna e com flora. “A visita é interessante porque as pessoas en-tram em contato com a natureza, com a cultura dos povos indígenas, o que hoje em dia é difícil de encontrar nas capitais, onde a tecnologia e a ci-vilização são bastante avançadas”, diz.

O local está aberto ao público até às 21 horas. Os interessados podem visitar exposições, espaços temáti-cos e desfrutar da natureza encon-trada no local. As visitas são supervi-sionadas por guias e monitores.

O espaço também levantou o debate sobre o tratamento da água por meio de extrato mineral. O estudante de biologia, Felipe Melo, explica que esse sistema é usado por cidades menores e que é mui-to importante para manter os rios sem poluição e o abastecimento de água para a população.

Aproximadamente 200 alunos dos cursos de Zootecnia e Biologia participam da monito-ria. Claudio Carlos da Silva, coordenador do cur-so de Biologia da PUC-GO, explica que a prepa-ração do local durou cerca de uma semana.

Foto: Staphanie Paula

6 Jornal Puc Cidadão

Lente sobre a Jornada

Fogão a Lenha Velho fogão que aquecesem nenhuma pretensãoprenda, empregado, patrão,moço, velho e gurie até um gato que vive aquicomungando o frio que sintovai buscar por puro instintocalor debaixo de ti

Por: Glaucio dos Santos Brum

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