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OSTENSIVO CIASC CAPITULO 7 CERIMONIAL DA MARINHA Nova Edição SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA Rio de Janeiro !""" OSTENSIVO # 7 # 1 # ORI$INAL

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1

OSTENSIVO CIASC

CAPITULO 7

CERIMONIAL

DA

MARINHA

Nova Edio

SERVIO DE DOCUMENTAO DA MARINHA

Rio de Janeiro 1999DECRETO N 2.513, DE 11 DE MARO DE 1998

Alterao:

Decreto n 3.020, de 07 de abril de 1999. CERIMONIAL DA MARINHA

Decreto n 2.513, de 11 de maro de 1998

Dispe sobre o Cerimonial da Marinha.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando da atribuio que lhe confere o artigo 84, inciso IV da Constituio, DECRETA:

Art.1 o Fica aprovado o Cerimonial da Marinha, que a este acompanha.

Art.2 o Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao.

Art. 3 o Revogam-se os Decretos n os 87.427, de 27 de julho de 1982; 97.484, de 31 de janeiro de 1989; 224, de 26 de setembro de 1991; 939, de 24 de setembro de 1993; e 1.416, de 10 de maro de 1995.

Braslia, 11 de maro de 1998; 177 o da Independncia e 110 o da Repblica.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Mauro Csar Rodrigues Pereira.8.9

TTULO I

CONSIDERAES GERAIS

CAPTULO 1

PROPSITO E CONCEITUAO BSICA

Art. 1 -1-1

PropsitoEstabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval, a serem observados pela Marinha do Brasil (MB).

Art. 1-1-2

Responsabilidade

pelo cumprimento

dever de todo o militar da Marinha que estiver investido de autoridade fazer

Cumprir este Cerimonial e exercer fiscalizao quanto maneira pela qual

seus subordinados o cumprem.

Art. 1-1-3No-observncia do Cerimonial

As prescries deste Cerimonial somente podem ser modificadas nas seguintes circunstncias:

I - quando o Ministro da Marinha (MM) ou Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) assim o determinar;

II - quando aquele a quem forem devidas honras dispens-las em atendimento s convenincias do servio;

III- quando, no estrangeiro, o Comandante de Fora ou de navio determinar sua alterao, de acordo com os costumes locais, e desde que no haja grave prejuzo ao servio.

Art. 1-1-4

Cadeia de

comando

Cadeia de comando a sucesso de comandos vinculados a um comando superior, por subordinao militar, em ordem imediata e direta.

Art. 1-1-5

AlmiranteNeste Cerimonial, a denominao Almirante refere-se ao crculo de oficiais-generais em tempo de paz, compre-endendo os postos de Almirante-de-Esquadra, Vice-Almirante e Contra-Almirante, a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante.

Art. 1-1-6

ComandanteNeste Cerimonial, a denominao Comandante significa o oficial de Marinha investido no cargo de comando.

Art. 1-1-7

No so

prestadas

honras.Art. 1-1-8

No so

prestados toques,

continncias

e salvas

No so prestadas honras pela OM ou por militar nas seguintes circunstncias:

I - em faina geral, de emergncia ou de evoluo decorrente

de manobra ou exerccio;

II - durante qualquer atividade cuja, paralisao, mesmo

que momentnea, possa afetar a segurana de pessoal

ou material;

III- durante o cerimonial Bandeira.

No so prestados toques, continncias de guarda e salvas:

I - a qualquer autoridade, na presena de outra a quem caibam honras superiores, exceto durante transmisso de Comando;

II - no perodo compreendido entre o arriar e o hastear da Bandeira; e

III - durante funeral ou em dias de luto oficial, por motivos que no os previstos como honras fnebres, a menos que especificamente autorizado pelos Comandantes de Distrito Naval .

Art. 1-1-9

Toques de

cornetaOs toques de corneta so os previstos no Manual de Toques, Marchas e Hinos das Foras Armadas.

Art. 1-1-10

Ausncia de

corneteiro ou

bandasNas OM em que no existir ou no estiver disponvel corneteiro ou banda, so cancelados os toques, exrdios e hinos previstos ao longo deste Cerimonial, para serem por eles executados, mantidos os toques de apito.

Art. 1-1-11

Justificativa por

honras no

prestadasQuando, por qualquer circunstncia, deixarem de ser prestadas a qualquer autoridade honras a que tenha direito, deve ser-lhe apresentada, antecipadamente ou sem demora aps o evento, a devida justificativa.

Art. 1-1-12

Amarra

Neste Cerimonial, denomina-se amarra unidade de distncia cujo valor de duzentas jardas.

Art. 1-1-13

HorrioO horrio citado neste Cerimonial refere-se hora local.

Art. 1-1-14

Correspondncia

oficialA correspondncia oficial da MB emprega a terminologia

usada neste Cerimonial.

Art. 1-1-15

Aplicao s

unidades areas,

de fuzileiros

navais e Foras

As disposies deste Cerimonial referentes s OM de terra aplicam-se s unidades areas e de fuzileiros navais, aos respectivos Comandos de Fora e s instalaes terrestres da Esquadra e Foras Navais, exceto quando de-terminado em contrrio.

Art. 1-1-16

Navios-museu.As disposies deste Cerimonial se aplicam aos navios-museu, no que for praticvel e quando as circunstncias o indicarem, como se estes fossem navios incorporados Armada

Art. 1-1-17

Ministro da

Marinha

As honras e o pavilho previstos para o Ministro da Marinha so estabelecidos em decorrncia da sua condio de Comandante Superior da Marinha .

Art. 1-1-18

Honras de posto

acima

privativo do Presidente da Repblica conceder, em casos excepcionais, como reconhecimento a relevantes servios prestados Marinha e ao Pas, honras de posto acima, a militares da reserva ou reformados.

Art. 1-1-19

Guarda de

Honra

Guarda de Honra a tropa armada postada para prestar homenagem s autoridades militares e civis que a ela tenham direito. Para as Guardas de Honra sero cumpridas as disposies do Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Foras Armadas.

CAPTULO 2

NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO

Art. 1-2-1

Comandante em partida ou

Regresso de comisso

O Comandante de OM, ao partir ou regressar de comisso, apresenta-se autoridade a quem estiver diretamente subordinado e autoridade de quem tiver recebido instrues especiais, exceto se dispensado de faz-lo.

Art. 1-2-2

Apresentao

aps a posse

Na primeira oportunidade aps a posse, o Titular de OM apresentar-se- autoridade a quem estiver diretamente subordinado, caso no tenha sido essa a lhe investir no cargo.

Art. 1-2-3

Auxlio mano-brado navio

O navio atracado prximo do local onde for atracar ou desatracar outro navio fornece pessoal para auxili-lo nessa manobra.

Art. 1-2-4

Embarcao

disposio de

AlmiranteA embarcao da MB colocada disposio de Almirante lhe apresentada por oficial designado para tal.

Art. 1-2-5

Permisso para

largar

O militar mais antigo a bordo de embarcao mida ou viatura, qualquer que seja seu nvel hierrquico, pede licena para largar a quem lhe tiver prestado as honras de despedida, por meio da expresso Com licena , recebendo em troca a resposta Est quem manda.

Art. 1-2-6

Embarque e

desembarque de embarcao.Em embarcao mida ou viatura, o mais antigo embarca por ltimo e desembarca em primeiro lugar, observados, na embarcao, os seguintes procedimentos:

I - no caso de Almirante ou do Titular da OM a que pertena a embarcao, o patro e a respectiva guarnio levantam-se e fazem a continncia individual, seguindo idntico

Procedimento as demais pessoas nela presentes;

II - no caso dos demais oficiais, apenas o patro faz a continncia; e

III - em circunstncias especiais, no desembarque, o mais antigo pode determinar que mais modernos desembarquem na sua frente utilizando-se da expresso Salta quem pode.

Art. 1-2-7

Dispensa de

continncia

individualA continncia individual constitui prova de respeito e cortesia que o militar obrigado a prestar ao seu superior hierrquico, no podendo ser por este dispensada, salvo quando um ou outro encontrar-se:

I - em faina ou servio que no possa ser interrompido;

II - em postos de combate;

III - praticando esportes;

IV - sentado, mesa de rancho; e

V- remando ou dirigindo viatura.

Art. 1-2-8

Quando a

continncia

individual no

executada

A continncia individual no executada pelo militar que estiver:

I - de sentinela, armado de fuzil ou outra arma que

lhe impossibilite o movimento da mo direita;

II - fazendo parte de tropa armada;

III - em postos de continncia ou de Parada;

IV - impossibilitado de movimentar a mo direita; e

V - integrando formatura comandada, exceto se:

a) em honra Bandeira Nacional;

b) em honra ao Hino Nacional, quando este no for cantado; e

c) quando determinado por quem o comandar.

Art. 1-2-9

Continncia por oficiais

Os oficiais, mesmo armados ou em formatura, fazem continncia individual durante as honras de portal ou em outras circunstncias em que a continncia com a espada no for regulamentar.

Art. 1-2-10

Posio firme

Nos navios, em face das condies do mar, a posio de sentido pode ser substituda por uma posio firme, que indique respeito.

Art. 1-2-11

Caminhando em corredores e Escadas

Em corredores estreitos ou escadas, em que no seja possvel militares caminharem lado a lado, a dianteira do grupo tomada pelo mais antigo, salvo no caso de visitas, quando o anfitrio segue frente.

CAPTULO 3

HONRAS DE PORTAL

Art. 1-3-1

Honras de portal

So denominadas honras de portal as continncias de guarda, boys e toques de corneta e apito devidas na recepo ou despedida a autoridade.

Art. 1-3-2

Local das honras

As honras de portal so prestadas junto escada do portal ou prancha do navio ou no local para tal designado nas OM de terra.

Art. 1-3-3

Portal de honraNos navios, considerado portal de honra o porta-l de BE que for destinado ao uso dos oficiais.

Art. 1-3-4

Prancha

Considera-se extremidade superior da prancha a que fica apoiada no navio.

Art. 1-3-5

Procedimentos

para as honras

de portal na

recepo

As honras de portal, na recepo, obedecem aos seguintes procedimentos:

I - ao chegar a autoridade prximo ao patim inferior da escada de portal, extremidade inferior da prancha ou local designado para recepo nas OM de terra, o oficial a quem caiba receber proclama, a viva voz, o vocativo a que tem direito a autoridade e comanda Toque de presena, sendo ento executado, por corneta e apito, o toque de presena;

II - quando a autoridade atingir o patim superior da escada do portal, a extremidade superior da prancha, ou o local da recepo em OM de terra, a autoridade que recebe comanda Abre o toque, sendo ento iniciados, por apito e corneta, os toques correspondentes, ocasio em que os oficiais presentes prestam a continncia individual e a guarda, as seguintes continncias:

a) apresenta armas para Almirantes ou autoridades

de mesma ou maior precedncia;

b) faz ombro arma para oficiais superiores ou autoridades de mesma precedncia; e

c) para oficiais intermedirios e subalternos ou autoridades de mesma precedncia no so prestadas continncias de guarda.

Art. 1-3-6

Procedimentos

para as honras

de portal na

despedida.

As honras de portal, na despedida, obedecem aos seguintes procedimentos:

I - atingindo a autoridade o patim superior da escada do portal, extremidade superior da prancha, ou local de despedida nas OM de terra, o oficial a quem caiba despedir proclama, a viva voz, o vocativo a que tem direito a autori-dade e comanda Abre o toque, sendo ento executado por corneta e apito o toque de presena e iniciados, independente de outro comando, os toques correspondentes; nesta ocasio, os oficiais presentes prestam a continncia

individual e a guarda, as continncias devidas;

II - terminados os toques e continncias, o oficial a quem caiba despedir dirige-se para o patim superior do portal, ali permanecendo at a autoridade afastar-se.

Art. 1-3-7

Honras entre o

toque de silncio

e o hasteamento

da Bandeira

As autoridades de qualquer precedncia, que entrarem ou sarem de OM da MB no perodo entre o toque de silncio e o hasteamento da Bandeira Nacional no dia seguinte, so recebidas ou despedidas pelo Oficial de Servio ou por quem o estiver substituindo, conforme dispuser a organizao da OM.

Art. 1-3-8

Chegada ou sada

de bordo por

meios areos

As honras s autoridades que entrarem ou sarem de bordo por meios areos sofrem as seguintes modificaes:

I - em OM de terra ou navio-aerdromo, um oficial designado acompanha a autoridade entre a aeronave e o local onde so prestadas as honras; e

II - nos demais navios, as honras so prestadas de forma e em local que no afetem a segurana de aviao, podendo a autoridade anfitri, dependendo da situao, dispensar das honras a salva, a guarda e a banda, mantendo sempre os boys e o toque de apito.

Art. 1-3-9

A quem cabe

prestar

Cabe ao Titular da OM, ou quem lhe seguir em antiguidade na cadeia de comando, se houver impedimento para sua presena, prestar as honras de portal s autoridades de maior ou igual posto.

Art. 1-3-10

Ausncia de

quem de direito

Quando, por circunstncias inevitveis, a autoridade no for recebida por quem de direito, quem dirigir as honras de portal apresenta escusas pelo sucedido e a acompanha presena do Comandante ou Imediato da OM.

Art. 1-3-11

Ausncia da

autoridade

visitada

Dirigindo-se para bordo autoridade visitante de maior ou igual posto do que a autoridade visitada, e esta encontrar- se ausente, o Oficial de Servio desce at o patim inferior do portal ou extremidade inferior da prancha a fim de participar ao visitante a referida ausncia; mantida a inteno da visita, a autoridade visitante aguarda que o Oficial de Servio suba a prancha e retome seu lugar nas honras de portal.

Art. 1-3-12

Honras no

Capitnia

Art. 1-3-13

Posio do

Oficial de

Servio

Nos navios capitnias:

I - no curso ordinrio do servio, os cerimoniais de recepo e despedida relativos Fora so conduzidos por oficiais do Estado-Maior para tal designados; e

II - ao Capito-de-Bandeira no cabe prestar honras s autoridades em visita Fora.

Cabe ao Mestre do navio a execuo dos toques de apito referentes s honras de portal devidas ao Comandante do navio ou autoridade superior, e ao Contramestrede Servio nos demais casos.

Nas honras de portal, o oficial de servio ocupa uma das seguintes posies:

I - na presena do Comandante, Diretor ou oficial a quem caiba prestar as honras:

a) sua direita, afastado de um passo, quando o portal for a BE ou nas OM de terra e mesma distncia, porm esquerda, se o portal for a BB; e

b) as presentes disposies referem-se aos portals cujas escadas sejam voltadas para r; se voltadas para vante, as posies so invertidas; e

II - quando couber a si prestar as honras, fica voltado para o portal tendo os boyse o contramestre formados entre a sua posio e o portal.

CAPTULO 4

HONRAS DE PASSAGEM

Art. 1-4-1

DefinioDenominam-se honras de passagem as honras, que no as de salva, prestadas quando navios e embarcaes, estas arvorando bandeira-insgnia, passam ou so ultrapas-sados distncia de reconhecimento.

Art. 1-4-2

Distncia de

reconhecimentoA distncia de reconhecimento de aproximadamen-te trs amarras para navios e duas amarras para embarcaes midas, devendo ser considerada com razovel largueza,de modo a permitir que sejam prestadas as honras devidas.

Art. 1-4-3

Procedimentos a

bordo de navio.A bordo de navio, so observados os seguintes procedimentos:

I - quando a autoridade a quem so devidas as honras de passagem encontrar-se embarcada em navio:

a) execuo do toque de presena (um apito longo), quando a proa de um dos navios passar pela proa ou popa do outro navio, o que ocorrer primeiro;

b) imediatamente aps, execuo do toque de continncia por apito (um apito curto); nesta ocasio, todos aqueles que se encontrarem cobertas acima, mas no em formatura, fazem continncia individual;

c) em seguida, execuo do toque de volta (dois apitos curtos), quando so desfeitas as continncias indi-viduais; e

d) as bandas de msica e marcial e a guarda, se disponveis, prestam continncia, aps o toque de presena, como nas honras de recepo e despedida; e

II - quando a autoridade a quem so devidas as honras de passagem encontrar-se em embarcao mida, executado cerimonial idntico, devendo porm o toque de presena ser executado antes da embarcao atingir o travs ou chegar prximo ao travs da tolda do navio.

Art. 1-4-4

Procedimentos a

bordo de embar-caes

midasNas embarcaes midas as honras so prestadas manobrando-se com os remos, velas ou mquinas, de acordo com os seguintes procedimentos:

I - a Almirantes e autoridades de precedncia igual ou maior, so levados remos ao alto, arriadas as velas ou parada a mquina;

II - a oficiais superiores e oficiais no exerccio do comando, so arvorados os remos, folgadas as escotas ou reduzidas as rotaes da mquina;

III- o patro, de p, faz continncia individual, enquanto que os demais militares a bordo permanecem em suas posies; e

IV - a embarcao mida que houver prestado em primeiro lugar as honras de continncia s pode:

a) passar para vante da outra aps a autoridade l embarcada retribuir a continncia prestada; e

b) cortar a proa da outra por urgncia de manobra ou quando estiverem afastadas entre si em mais de duas amarras;

Art. 1-4-5

RetribuioA retribuio s honras de passagem consiste:

I - navio: execuo, por determinao da autoridade cumprimentada, das honras de passagem devidas autoridade embarcada no navio que prestou as honras; e

II - embarcao mida: execuo, pela autoridade cumprimentada, da continncia individual, durante o decorrer das honras a ela prestada.

Art. 1-4-6

Navios em

operaes

Os navios quando em operaes, integrando Foras-Tarefa ou Grupos-Tarefa, cumprem as instrues do COMAPEM quanto s honras de passagem, por ocasio de manobras tticas ou em fainas que impliquem em passagem de cabos entre os navios. Neste ltimo caso, as honras de passagem, quando determinadas, sero sempre prestadas por ocasio do desengajamento

Art. 1-4-7

Quando no so

prestadas

No so prestadas honras de passagem:

I - no perodo compreendido entre o pr do Sol e 0800h, exceto as exigidas pela cortesia internacional; e

II - nas embarcaes midas quando:

a) possam afetar a segurana, na avaliao do mais antigo a bordo;

b) em servio de socorro; e

c) rebocando ou rebocada.

Art. 1-4-8

Quem pode

dispensar

O COMAPEM, quando assim as circunstncias o determinarem, pode dispensar, no todo ou em parte, as honras de passagem.

TTULO II

BANDEIRAS

CAPTULO 1

GENERALIDADES

Art. 2-1-1

Hastear a

Bandeira

Hastear a bandeira significa i-la e mant-la desfraldada no tope do mastro, no tope do pau da bandeira ou no penol da carangueja.

Art. 2-1-2

Hastear a meia

AdriaHastear a bandeira a meia adria significa i-la completamente e, s ento, traz-la a uma posio que corresponda aproximadamente metade da altura do penol da carangueja, do mastro ou do pau da bandeira.

Art. 2-1-3

Mastro principal

considerado mastro principal, quando houver mais de um:

I - o mastro de r ou o mastro de maior guinda, conforme a classe do navio; e

II - aquele em que hasteada a Bandeira Nacional,nas OM de terra.

Art. 2-1-4

Colocao de

BandeirasPara fim de colocao de bandeiras, considera-se lado direito:

I - nos mastros dotados de penol de carangueja aquele que seria o bordo de BE, se o mastro estivesse em um navio;

II - nos demais mastros - aquele que est direita de um observador posicionado ao p do mastro de costas para a formatura ou platia.

Art. 2-1-5

Localizao dos

signos

A fim de identificar a localizao de seu signos, as bandeiras so imaginadas divididas por dois segmentos de retas perpendiculares entre si, resultando quadrilteros ou tringulos superiores e inferiores, direitos e esquerdos, com a tralha indicando o lado esquerdo das bandeiras.

Art. 2-1-6

Pano de

bandeira

Denomina-se pano unidade com que se mede o tamanho de uma bandeira, tendo a bandeira de um pano 0,45 X 0,60m, a de dois panos 0,90 X 1,20m e assim sucessivamente

Art. 2-1-7

Alcance visual

Alcance visual de bandeiras a distncia mxima em que as bandeiras podem ser distinguidas.

CAPTULO 2

BANDEIRA NACIONAL

Art. 2-2-1

HasteamentoA Bandeira Nacional hasteada diariamente, s 0800h, mediante cerimonial especfico.

Art. 2-2-2

ArriamentoA Bandeira Nacional arriada diariamente:

I - ao pr do Sol, mediante cerimonial especfico, em todas as OM que mantenham servio ininterrupto; e

II - cinco minutos antes de encerrar-se o expediente, sem cerimonial, nas demais OM.

Art. 2-2-3

Local de

hasteamentoSalvo quando este Cerimonial dispuser em contrrio, o local de hasteamento :

I - o pau da bandeira, disposto popa, nos navios no dique, fundeados, atracados ou amarrados;II - o mastro de combate ou o penol da carangueja do mastro principal, nos navios em movimento; e

III - o mastro da fachada principal do edifcio ou peno da carangueja do mastro para esse fim destinado, nas OM de terra.

Art. 2-2-4

Cerimonial

Bandeira.

O cerimonial Bandeira consiste dos seguintes procedimentos:

I - s 0755h, por ocasio do hasteamento, ou cinco minutos antes do pr do Sol, no arriamento, iado o galhardete Prep na adria de BB ou da esquerda e anunciado, por voz, o Sinal para Bandeira, sendo ento dado por corneta o toque de Bandeira;

II - ao sinal, formam nas proximidades do mastro, com a frente voltada para a Bandeira, a guarda e, quando determinado, as bandas de msica e marcial e a tripulao, obedecendo, sempre que possvel, seguinte disposio, a partir do mastro:

a) em OM de Terra, uma praa guarnecendo a adriado Prep;

b) uma praa, sem chapu,, guarnecendo a adria da Bandeira Nacional;

c) a guarda , tendo sua frente, se no arriamento, trs sargentos;

d) o Oficial de Servio, ou o militar designado para conduzir o cerimonial, acompanhado do corneteiro e con-tramestre;

e) retaguarda do Oficial de Servio, ou, se no houver espao suficiente, ao seu lado direito ou esquerdo, este preferencialmente, a banda de msica e, em Seguida, a banda marcial; e

f) a tripulao agrupada ou fragmentada, conforme as normas internas da OM, ocupando posio destacada a oficialidade, formada por antiguidade, tendo frente de todos aquele que preside a cerimnia;

III - decorridos trs minutos do sinal para a Bandeira , tocado por corneta o Primeiro Sinal , ocasio em que todo o dispositivo j deve estar formado, na posio de descansar, todos com a frente voltada para a Bandeira;

IV - um minuto aps, tocado por corneta o Segundo Sinal, Quando ento o Oficial de Servio comanda sentido ao dispositivo, e obtm, da autoridade que preside a cerimnia, permisso para prosseguir com o cerimonial;

V - s 0800h ou quando do pr do Sol, o galhardete Prep arriado e anunciado, por voz, Arriou, sendo ento tocado por corneta o Terceiro sinal ;

VI - imediatamente, o Oficial de Servio comanda Em continncia, ocasio em que o corneteiro toca apresentar armas, e em seguida, Ia ou Arria, seguindo-se s ento o ponto do toque de Apresentar arma;

VII - nessa ocasio, simultaneamente:

a) iniciado o hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional;

b) todos os presentes prestam a continncia individual; e

c) iniciado o toque de apito pelo contramestre e a execuo do Hino Nacional ou marcha batida e, na ausncia de banda de msica ou marcial, os correspondentes toques de corneta;

VIII - o movimento de hasteamento ou arriamento da Bandeira contnuo e regulado de modo que o seu trmino coincida com o trmino do Hino ou toque;

IX - tambm prestam continncia aqueles que se encontrarem em recintos ou conveses abertos e no passadio;

os que estiverem cobertas abaixo ou em recintos fechados, e que ouvirem os toques, assumem a posio de sentido, exceto aqueles que estiverem no rancho, que continuam, normalmente e em silncio, fazendo suas refeies;

X - a critrio da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou no ser cantado; se cantado, o por todos e, nesse caso, no feita a continncia individual;

XI - ao final do Hino ou dos toques de corneta e apito, a continncia desfeita e, se houver guarda armada, o Oficial de Servio ordena ao corneteiro tocar Ombro arma;

XII - terminado o arriamento, os trs sargentos, sem se descobrirem, dobram a bandeira, cuidando para que ela no toque o piso; cabe ao mais antigo desenverg-la da adria, ao sargento da esquerda da formatura segurar o lais da bandeira e ao da direita, o lado da tralha; ao final, os sargentos voltam formatura, o mais antigo comanda meia-volta e d o pronto ao Oficial de Servio por meio de continncia;

os militares que guarneciam o galhardete Prep e

a bandeira, j com chapu , acompanham os movimentos;

XIII - terminado o hasteamento, aquele que iou coloca seu chapu e volta-se para o Oficial de Servio junto com o praa que guarneceu o galhardete Prep, dando o pronto da faina por meio de continncia;

XIV - o Oficial de Servio, ento, d o pronto autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe continncia e dizendo em voz alta Cerimonial encerrado, no hasteamento, ou Boa noite, no arriamento;

XV - a autoridade que preside volta-se para os presentese d Boa noite, sendo este cumprimento respondido pelos oficiais; e

XVI - a formatura desfeita.

Art. 2-2-5

No participam

do cerimonial

BandeiraO oficial de servio no passadio, timoneiro, sota-timoneiro, vigias e pessoal envolvido em fainas e manobras, cuja interrupo possa afetar a segurana, no participam do cerimonial Bandeira, estando dispensados de prestara continncia durante o arriar e hastear.

Art. 2-2-6

Procedimentos

em embarcaes

midas

A bordo de embarcao mida em movimento, prxima ao hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional:

I - de acordo com o meio de propulso da embarcao, so executadas as manobras de levar remos ao alto;

arriar as velas; ou parar a mquina; e

II - dependendo do estado do mar, todos levantam-se e, se uniformizados, prestam continncia Bandeira, exceto o patro, que permanece atento segurana da embarcao e do pessoal embarcado.

Art. 2-2-7

Procedimentos

em veculos

Os ocupantes de veculos transitando dentro de Organizaes Militares, prximos ao hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados, prestam continncia Bandeira, mantendo-se em sentido se em trajes civis.

Art. 2-2-8

OM de terra

designada para

cerimonial

Nas reas onde houver concentrao de OM de terra, o COMAP pode designar uma OM, qual cabe realizar diariamente o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional.

Art. 2-2-9

Concentrao de

navios no mar

Os navios no mar, situados dentro do alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obedincia aos sinais oriundos do navio onde se encontrar embarcado o COMAPEM.

Art. 2-2-10

Concentrao de

navios no porto.

Os navios docados ou atracados, situados dentro do alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a Bandeira Nacional em obedincia aos sinais oriundos:

I - do navio onde se encontrar embarcado o COMAPEM, se este for mais antigo que o COMAP; ou

II - da OM designada.

Art. 2-2-11

Quando os

navios mantm

hasteada.23

Os navios mantm hasteada a Bandeira Nacional, entre o pr do Sol e 0800h, nas seguintes situaes especiais:

I quando avistado o Estandarte Presidencial;

II Quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;

III quando a bordo o Ministro da Marinha;

IV - quando a bordo o Governador da Unidade da Federao a que pertencer o porto em que se encontrar o navio;

V - no porto, durante a entrada ou sada de navio da MB ou de Marinha de Guerra estrangeira, ou se esses hastearem suas bandeiras;

VI - quando navegando prximo de terra;

VII - durante a entrada e sada de qualquer porto;

VIII - durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem prxima de farol ou estao semafrica com guarnio;

IX - quando sobrevoado por alguma aeronave;

X - durante postos de combate; e

XI - quando fotografados ou filmados.

Art. 2-2-12

Navios em mar

aberto

Os navios em mar aberto podem prescindir da exibio da Bandeira Nacional, salvo nas seguintes situaes:

I durante o cruzamento, no mar, com outro navio, ou na passagem prxima de farol ou estao semafrica com guarnio;

II Quando sobrevoado por alguma aeronave;

III durante postos de combate; e

IV quando fotografados ou filmados.

Art. 2-2-13

Quando as OM

de terra mantm

hasteada

As OM de terra mantm hasteada a Bandeira Nacional, entre o pr do Sol e 0800h, nas seguintes situaes:

I quando avistado o Estandarte Presidencial;

II Quando a bordo Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro;

III - quando a bordo o Ministro da Marinha; e

IV quando a bordo o Governador da Unidade da Federao onde se localiza a OM.

Art. 2-2-14

Quando as

Embarcaes

midas mantm

hasteada

A embarcao mida mantm a Bandeira Nacional hasteada enquanto:

I - os navios mantiverem o embandeiramento iado,

nos dias de gala;

II - conduzir o Presidente da Repblica; Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro; membros do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tri-bunal Militar; Ministro de Estado; Governador da Unidade da Federao onde estiver a embarcao; e o Almirantado;

III - em guas estrangeiras ou limtrofes internacionais,de dia ou de noite;

IV - dirigir-se a navio estrangeiro ou nele permanecer atracada; e

V- for assim determinado pela autoridade competente.

Art. 2-2-15

IluminaoDepois do pr e antes do nascer do Sol a Bandeira Nacional, se hasteada, mantida iluminada.

Art. 2-2-16

Modo de

dobrar

A Bandeira Nacional, no arriamento, aps ser desenvergada, dobrada da seguinte forma:

I - segura pela tralha e pelo lais, dobrada ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a parte em que aparecem a estrela isolada Espiga e a parte do dstico ORDEM E PROGRESSO;

II - ainda segura pela tralha e pelo lais, , pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ngulos obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dstico deve estar voltada para a frente da formatura;

III - a seguir dobrada no seu sentido transversal, em trs partes, indo a tralha e o lais tocarem o pano, pela parte de baixo, aproximadamente na posio correspondente s extremidades do crculo azul que so opostas; permanece voltada para cima e para a frente a parte em que aparece na estrela isolada e o dstico;

IV - ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dstico para cima e passada para o brao flexionado do mais antigo, sendo essa a posio para transporte; e

V - para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo azul voltado para cima.

Art. 2-2-17

Guarda

da Bandeira.

Quando em tropa armada, a Bandeira Nacional exibida de forma destacada, por uma guarda armada denominada Guarda da Bandeira, sendo conduzida pelo Porta-bandeira

da seguinte forma:

I - em posio de Ombro arma, o Porta-bandeira a conduz apoiada em seu ombro direito, inclinada, com o conto mais abaixo, mantendo, com a mo direita, o pano seguro na altura do peito e naturalmente cado ao lado recobrindo seu brao;

II - desfilando em continncia, o Porta-bandeira desfralda-a e posiciona-a verticalmente, colocando o conto no talabardo e, com a mo direita, cotovelo lanado para fora, auxiliada pela outra, segura a haste na altura do ombro;

III - ocupa o centro da testa, ou a sua direita, se esta contar com nmero par de componentes;

IV - no abatida em continncia;

V - no acompanhada, por mais de dois estandartes, exceto em cerimnias conjuntas com as demais Foras, quando este nmero pode ser maior; e

VI - os estandartes so abatidos quando em continncia.

Art. 2-2-18

Modo de

dispor.A Bandeira Nacional exibida e conduzida na seguinte forma:

I - quando hasteada em janela, porta, sacada ou balco, fica ao centro, se isolada ou se acompanhada de nmero par de outras bandeiras ou estandartes civis ou militares;

em posio que mais se aproxime do centro, ou direita deste, se acompanhada de nmero mpar de outras bandeiras ou estandartes (Fig. 1, 2 e 3);

II - quando em prstito ou procisso, no conduzida na horizontal e vai ao centro da testa da coluna, se isolada;

direita desta, se houver outra bandeira; e frente do centro da testa da coluna, a dois metros de distncia, se houver outras duas ou mais bandeiras (Fig. 4 e 5);

III - quando distendida e sem mastro, em rua ou praa, entre edifcios, ou em portas, colocada de modo que o lado maior do retngulo fique na horizontal e a estrela isolada voltada para cima (Fig. 6);

IV - quando disposta em sala ou salo, por motivo

de reunies, conferncias ou solenidades, fica distendida

por detrs da cadeira de quem as preside, ou do local da tribuna, sempre acima da cabea de quem a ocupa e disposta como no inciso anterior (Fig. 7);

V - quando em floro, sobre escudo ou qualquer outra pea que agrupe diversas bandeiras, ocupa o centro, no podendo ser menor do que as outras nem colocada abaixo delas (Fig. 8);

VI - nos mastros ou adrias, se figurar junto com bandeira de outra nao ou bandeira-insgnia, colocada mesma altura; se acompanhada de estandartes de corporaes militares ou bandeiras representativas de ins-tituies ou associaes civis, fica acima (Fig. 9);

VII quando em recinto privativo de autoridade, fica ao lado direito de sua mesa de trabalho ou em outro local em que fique realada (Fig. 10); e

VIII quando distendida sobre atade, durante enterro, tem a tralha voltada para o lado da cabeceira do atade;

amarrada urna para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo, sendo retirada por ocasio do sepultamento (Fig. 11).

Art. 2-2-19

Disposio de

outras bandeiras

e estandartesA disposio de outras bandeiras e estandartes exibidos em conjunto com a Bandeira Nacional obedece s seguintes regras:

I - em posies mais prximas Bandeira Nacional so dispostas as bandeiras de outras naes, seguindo-se os estandartes militares, cabendo aos estandartes civis as posies mais afastadas;

II - a precedncia entre as bandeiras e estandartes civis obedece ao critrio da ordem alfabtica das naes e instituies que representam, na lngua portuguesa; entre os estandartes militares, ao critrio de antiguidade dos Titulares das OM que representam, considerando-se o estandarte da Marinha como o de maior precedncia; e

III - inicia-se a disposio com a de maior precedncia direita da Bandeira Nacional, a que se segue esquerda e assim sucessivamente.

Art. 2-2-20

Hasteamento

simultneo

Ocorrendo o hasteamento junto com bandeira de outra nao ou estandarte, a Bandeira Nacional hasteada em primeiro lugar e arriada por ltimo.

Art. 2-2-21

Cerimonial no

estrangeiroO navio da MB, quando em porto estrangeiro, hasteia e arria a Bandeira Nacional de acordo com o horrio do cerimonial do pas a que pertencer o porto.

Art. 2-2-22

Entrada e sada

de bordo.26

Durante o cerimonial Bandeira vedada a entrada ou sada de pessoas e veculos na OM que o realiza.

Art. 2-2-23

Saudao diria

Aquele que pela primeira vez no dia chegar OM, ou dela retirar-se pela ltima vez no dia, sada a Bandeira Nacional, se hasteada, voltado para a mesma, assim que:

I - a bordo de navio, atingir o patim superior do portal ou a extremidade superior da prancha; e

II - em OM de terra, transitando a p, defrontar-se com o mastro onde estiver hasteada.

Art. 2-2-24

Saudao

Passagem

Todos sadam a Bandeira Nacional quando diante de si passar conduzida em desfile militar, fazendo alto aquele que estiver em marcha.

Art. 2-2-25

Arriamento

seguido de hasteamento

No pr do Sol, se a bandeira tiver que permanecer iada, cumprido o cerimonial para arriamento e, ao trmino, ela volta a ser hasteada.

Art. 2-2-26

Hasteamento e

arriamento sem

cerimonialA Bandeira Nacional hasteada ou arriada sem cerimonial:

I - em manobra de troca de mastro;

II - quando tiver que ser hasteada aps a hora do arriamento; e

III - ao ser arriada no incio do cerimonial de hasteamento, s 0755h ou no Dia da Bandeira s 1155h, se, por motivo previsto neste Cerimonial, j estiver iada na ocasio.

Art. 2-2-27

Proibies vedado:

I - fazer saudao com a Bandeira Nacional, salvo em retribuio saudao idntica feita por outro navio ou estabelecimento;

II - usar Bandeira Nacional que no se encontre em bom estado de conservao;

III - usar Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnio de mesa, revestimento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painis ou monumentos a serem inaugurados;

IV - usar Bandeira Nacional para prestao de honras de carter particular por parte de qualquer pessoa natural ou entidade coletiva;

V - colocar quaisquer indicaes ou emblemas sobre a Bandeira Nacional; e

VI - abater a Bandeira Nacional em continncia.

CAPTULO 3

BANDEIRAS-DISTINTIVOS

Art. 2-3-1

Bandeiras-distintivos

Hasteamento

So denominadas bandeiras-distintivos as bandeiras constantes deste Cerimonial e destinadas a caracterizar estabelecimentos, foras, unidades de tropa e os navios incorporados MB, bem como as condies em face de comisses que forem cometidas, a saber:

I - Bandeira do Cruzeiro;.

II - Flmula de Fim de Comisso;

III - Bandeira da Cruz Vermelha;

IV - Estandartes; e

V - Smbolos.

Art. 2 -3-2

Bandeira do

Cruzeiro.

A Bandeira do Cruzeiro usada nas seguintes condies:

I - hasteada e arriada diariamente, no pau do jeque,

simultaneamente com a Bandeira Nacional, em todos os navios

incorporados MB, quando estes estiverem no dique,

fundeados, amarrados ou atracados; e

II - hasteada a meia adria quando assim o for a Bandeira

Nacional, por motivo de luto ou funeral.

Art. 2-3-3

Flmula de

Fim-de-Comisso

A Flmula de Fim-de-Comisso hasteada no tope do mastro principal nos navios incorporados MB, substituindo a Flmula de Comando, ao trmino de comisso igual ou superior a seis meses, quando o navio iniciar a aterragem ao porto final da comisso, sendo arriada no pr do Sol que se seguir.

Art. 2-3-4

Bandeira da

Cruz Vermelha

A Bandeira da Cruz Vermelha mantida hasteada permanentemente, em tempo de guerra:

I - nos navios-hospital, nos acampamentos e nos estabelecimentos hospitalares, em mastro ou adria diferente de onde estiver iada a Bandeira Nacional; e

II - na proa das embarcaes midas empregadas em servios de sade e das embarcaes-hospital de foras de desembarque.

Art. 2-3-5

Estandartes

O uso e guarda dos estandartes da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e das OM autorizadas a possuir estandarte prprio se d de acordo com as seguintes regras:

I - o estandarte da Marinha ostentado por tropa armada

da MB, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;

II - o estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais pode

ser usado por todas as unidades de Fuzileiros Navais de escalo igual ou superior a uma companhia, sempre acompanhando a Bandeira Nacional; e

III - os demais estandartes so conduzidos ou exibidos exclusivamente por sua tropa, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;

IV - os estandartes devem ser guardados no gabinete do Comandante ou em outro lugar de destaque

da OM.

Art. 2-3-6

Smbolos.

Os smbolos so bandeiras-distintivos que identificam as foras, unidades e subunidades de tropa, armada ou no, em desfiles e formaturas, sendo envergados:

I - em hastes adaptveis boca do cano do fuzil;

II - ao pra-lama dianteiro direito da viatura do comandanteda tropa; e

III - em mastro prprio, quando ento denominam-se guio.

CAPTULO 4

BANDEIRAS-INSGNIAS

Art. 2-4-1

Bandeiras-insgnias

So denominadas bandeiras-insgnias as bandeiras constantes deste Cerimonial destinadas a assinalar a presena de determinada autoridade em OM da MB, bem como distinguir os cargos de autoridades militares ou civis, a saber:

I Estandarte Presidencial;

II- Pavilhes de Oficiais de Marinha:

a) Patrono da Marinha;

b) Ministro da Marinha;

c) Almirantado;

d) Chefe do Estado-Maior da Armada;

e) Comandante de Operaes Navais;

f) Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;

g) Almirante;

h) Almirante-de-Esquadra;

i) Vice-Almirante;

j) Contra-Almirante;

k) Comandante-em-Chefe-da-Esquadra;

l) Almirante Comandante de Fora;

m) CMG Comandante de Fora;

n) CF ou CC Comandante de Fora;

o) COMAPEM; e

p) Capito dos Portos;

III- Bandeiras-insgnias de autoridades civis:

a) Vice-Presidente da Repblica;

b) Ministro de Estado;

c) Embaixador;

d) Encarregado de Negcios; e

e) Cnsul-Geral;

IV-Flmulas:

a) de Comando; e

b) de Oficial Superior.

Art. 2-4-2

Flmula de

Comando

A Flmula de Comando a insgnia privativa dos Oficiais de marinha quando no exerccio do cargo de comando, Vedado seu uso em navio no-incorporado Armada.

Art. 2-4-3

Flmula de

oficial superior

A Flmula de oficial superior hasteada nas embarcaes Midas que conduzam oficial superior uniformizado, sendo arriada to logo o oficial desembarque.

Art. 2-4-4

Local de

hasteamentoAs bandeiras-insgnias so hasteadas:

I no tope do mastro principal dos navios e OM de terra ou no lais da verga de BE, como determinado neste Cerimonial;

II - no lais da maior verga, no penol da carangueja ou no topo do mastro das embarcaes e navios a vela, desde que no seja onde se encontre iada a Bandeira Nacional; e

III - em haste apropriada, denominada pau da flmula, na proa das embarcaes midas.

As bandeiras-insgnias so mantidas hasteadas:

I - em carter permanente, no respectivo navio, unidade ou estabelecimento, quando referente a autoridade exercendo o cargo de comando;

II - em carter transitrio, na respectiva OM de terra, quando referente autoridade exercendo o cargo de direo, enquanto esta permanecer a bordo;

III - em carter permanente, nos navios capitnias, quando referente ao Comandante de Fora embarcado;

IV - em carter transitrio, na OM visitada, quando referente a autoridade superior pertencente cadeia de comando, substituindo a bandeira-insgnia da autoridade exercendo o cargo de comando ou direo; e

V - em carter eventual, na OM visitada, como determinado neste Cerimonial, em honra a autoridade visitante no-pertencente cadeia de comando.

Art. 2-4-5

Quando so

hasteadas

Nos locais onde haja concentrao de OM de terra, com a Bandeira Nacional hasteada em um nico mastro, apenas o mais antigo presente das OM da rea mantm o pavilho hasteado.

Art. 2-4-7

Quando podem

ser substitudas

A bandeira-insgnia de autoridade no exerccio de cargo de comando, salvo por ocasio da transmisso do cargo, quando obedece a regras prprias, somente substituda:

I - pelo Estandarte Presidencial;

II - pelo pavilho da autoridade a que esteja subordinada na cadeia de comando;

III - pela Flmula de Fim-de-Comisso; e

IV - pelo pavilho do Patrono da Marinha, no dia 13 de dezembro, no caso de OM onde haja cerimnia de entrega da medalha do Mrito Tamandar.

Art. 2-4-8

Estandarte

Presidencial

Estando iado o Estandarte Presidencial, nenhuma bandeira representativa de qualquer outra autoridade, com exceo do pavilho do Patrono da Marinha, pode permanecer iada.

Art. 2-4-9

Hasteamento

do pavilho

do AlmirantadoQuando o Almirantado estiver a bordo de OM, seupavilho permanecer hasteado simultaneamente com o pavilhoda autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insgnia de autoridade no-pertencente cadeia de comando com maior precedncia.

Art. 2-4-10

Hasteamento

do pavilho

do CEMA

Quando o CEMA estiver a bordo de OM que no lhe seja subordinada, seu pavilho:

I - permanece iado simultaneamente com o pavilho da autoridade presente de maior antiguidade na cadeia de comando e, se for o caso, da bandeira-insgnia de autoridade no-pertencente cadeia de comando com maior precedncia;

II - somente substitudo pelo pavilho do Ministro da Marinha ou do Almirantado;

Art. 2-4-11

Demais

autoridades

visitantesA bandeira-insgnia das demais autoridades no-pertencentes cadeia de comando somente hasteada, na forma prevista neste Cerimonial, quando a autoridade for a de maior precedncia presente na OM.

Art. 2-4-12

Hasteamento

durante salvaQuando, na forma prevista neste Cerimonial, a bandeira insgnia de autoridade visitante for iada durante a salva de partida, ela ser hasteada imediatamente antes do primeiro tiro e arriada aps o ltimo tiro.

Art. 2-4-13

Hasteamento

Simultneo

A disposio das bandeiras-insgnias iadas simultaneamente no tope do mastro principal, salvo por ocasio da transmisso de comando, que obedece a regras prprias, a seguinte:

I- a bandeira-insgnia da autoridade de maior precedncia, no-pertencente cadeia de comando, ocupa a adria de BE ou da direita;

II- a bandeira-insgnia da autoridade presente de maior antiguidade da cadeia de comando ocupa a adria central ou de BB; e

III - quando o Almirantado ou o CEMA estiverem a bordo juntamente com outra autoridade visitante de maior precedncia, a bandeira-insgnia desta iada na adria de BE e o pavilho do Almirantado ou CEMA, na adria de BB.

Art. 2-4-14

Hasteamento no

CapitniaO pavilho de Comandante de Fora mantido hasteado permanentemente no navio capitnia, salvo se essa autoridade estiver em outro navio sob seu comando, quando ento:

I - o navio capitnia arria o pavilho e mantm iada a Flmula de Comando; e

II - o navio visitado arria a Flmula de Comando e mantm iado o pavilho.

Art. 2-4-15

Comandante de

DN ou CN.O pavilho de Comandante de Fora relativo a Comandante de Distrito Naval, ou Comandante Naval, mantido hasteado no navio subordinado apenas enquanto aquela autoridade permanecer a bordo.

Art. 2-4-16

Concentrao de

Foras ou naviosQuando Foras ou navios estiverem prximos entre si, dentro do alcance visual de bandeiras, somente o navio onde se encontrar o oficial mais antigo hasteia o pavilho do COMAPEM.

Art. 2-4-17

Fora-tarefa

comandada por

comandante de

navio

O Oficial Superior Comandante de navio ao se fazer ao mar comandando organizao por tarefa arvora o pavilho de Comandante de Fora correspondente ao seu posto.

Art. 2-4-18

Quando podem

ser arriadas

As bandeiras-insgnias podem ser arriadas durante combate ou operaes de guerra, se assim julgarem conveniente os oficiais que a elas tiverem direito.

Art. 2-4-19

Uso nas embar-caes

midas

Nas embarcaes midas, as bandeiras-insgnias somente so usadas durante o perodo entre o nascer e o pr do Sol e enquanto conduzirem oficial ou autoridade civil a que se refira, da seguinte forma:

I - somente hasteada a bandeira-insgnia da autoridade de maior precedncia ou mais antiga presente;

II quando forem conduzidas simultaneamente autoridade sem direito bandeira-insgnia e outra menos preeminente ou mais moderna, mas com tal direito, nenhuma

Bandeira-insgnia hasteada; e

III - em traje civil, tm direito ao uso de sua bandeira-insgnia apenas os Almirantes e os Titulares da OM a que pertencer a embarcao mida.

Art. 2-4-20

Uso em viatura.O oficial de marinha com direito a pavilho pode, por ocasio de solenidade oficial e quando uniformizado, usar miniatura do respectivo pavilho na viatura que o transportar, disposta em haste apropriada fixada no pra-lama direito dianteiro.

Art. 2-4-21

Presena

do Ministro

da MarinhaO pavilho do Ministro da Marinha permanece iado no mastro do ptio do Ministrio da Marinha, do Distrito Naval ou do COMAP enquanto o Ministro estiver presente na Capital Federal, na sede do Distrito Naval ou em outra localidade em que haja OM de Marinha, respectivamente.

CAPTULO 5

SINAIS DE BARROSO

Art. 2-5-1

Sinais

de Barroso

So denominados Sinais de Barroso o conjunto de bandeiras do sinal O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever e do sinal Sustentar o fogo que a vitria nossa.

Art. 2-5-2

Bandeiras

representativas

Os Sinais de Barroso so assim representados:

I - o sinal O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever representado por trs bandeiras retangulares iadas numa s adria, sendo a de cima vermelha, a do meio verme-lha e branca, em duas faixas verticais iguais, e a de baixo branca, tendo no centro um retngulo azul; e

II - o sinal Sustentar o fogo que a vitria nossa representado por duas bandeiras retangulares iadas numa s adria, sendo a de cima vermelha, dividida em quatro retngulos iguais por uma cruz branca, e a de baixo verme-lha e branca, em quinze retngulos iguais e alternados, sen-do vermelho o retngulo superior junto tralha.

CAPTULO 6

EMBANDEIRAMENTO

Art. 2-6-1

Tipos de

Embandeiramento

So usados os seguintes embandeiramentos:

I - em arco, nos dias de grande gala ou em ocasies Especialmente determinadas;

II nos topes, nos dias de pequena gala e nas honras ao Presidente da Repblica; e

III - a meia adria, nos dias de luto e nos funerais.

Art. 2-6-2

Embandeiramento

em arco.

O embandeiramento em arco feito com o regimento de sinais, em adrias especiais, que vo do extremo de vante ao de r do navio, passando pelos topes de todos os mastros. Nos topes dos mastros so hasteadas Bandeiras Nacionais, sem prejuzo de qualquer bandeira-insgnia que neles se encontrar hasteada, no sendo empregadas bandeiras de naes, nem as de sinais que com aquelas possam confundir-se.

Art. 2-6-3

Embandeiramento

nos topesO embandeiramento nos topes feito empregando-se Bandeiras Nacionais hasteadas nos topes dos mastros, sem prejuzo de qualquer bandeira-insgnia neles hasteada.

Art. 2-6-4

Embandeiramento

a meia-adriaO embandeiramento a meia-adria feito iando a

meia adria a Bandeira Nacional, em todos os mastros, e a

Bandeira do Cruzeiro.

Art. 2-6-5

Quando so

Iados e arriadosOs embandeiramentos so iados e arriados no mesmo horrio em que for hasteada ou arriada a Bandeira Nacional, salvo se ocorrer determinao especial indicando outro horrio.

Art. 2-6-6

Iluminao de

festa

Ao embandeiramento em arco corresponde, noite, a iluminao de festa, sempre que possvel.

Art. 2-6-7

Navios docados

Ou em reparos

Os navios no dique ou em grandes reparos no embandeiram em arco, substituindo-o, se possvel, pelo embandeiramento nos topes.

Art. 2-6-8

Navio aportando

Na sede pela

Primeira vez

Ao aportarem pela primeira vez no porto sede, os navios se apresentaro embandeirados em arco.

CAPTULO 7

SINAIS ESPECIAIS

Art. 2-7-1

Sinal

luminoso

O navio da MB em que se encontrar embarcada autoridade com direito a nele hastear sua bandeira-insgnia exibe, quando fundeado, no perodo entre o pr e o nascer do Sol, no mastro em que se achar hasteada a bandeira-insgnia, os seguintes sinais luminosos:

I- Presidente da Repblica - trs luzes brancas, convenientemente espaadas, dispostas verticalmente a partir do tope do mastro;

II- Ministro da Marinha - uma luz branca no lais da verga a BE e duas luzes brancas, uma sobre a outra, a partir do tope do mastro;

III- CEMA - uma luz branca no lais da verga a BB e duas luzes brancas, uma sobre a outra, a partir do tope do mastro; e

IV- CON ou ComemCh - duas luzes brancas, uma sobre a outra, a partir do tope do mastro; V- Comandante de Fora ou COMAPEM - em navio subordinado, uma luz branca no tope do mastro;

Art. 2-7-2

Sinal sonoro

A embarcao da MB que se aproximar de navio ou estabelecimento para atracar, mas que no traga arvorada bandeira insgnia de autoridade nela embarcada, emitir, independente do horrio, os seguintes sinais sonoros de apito ou buzina, indicando a precedncia ou posto da referida autoridade:

I- Presidente da Repblica - quatro sinais longos de

apito ou buzina;

II- Ministro da Marinha - trs sinais longos e um curto;

III- CEMA - dois sinais longos e dois curtos;

IV- CON - dois sinais longos e um curto;

V- Almirante - dois sinais longos;

VI- Oficial Superior, Comandante, ao aproximar do

navio por ele comandando - quatro sinais curtos;

VII- Oficial Superior, Comandante de Fora ao se

aproximar de navio subordinado - quatro sinais curtos;

VIII- Oficial Superior, COMAPEM - quatro sinais curtos;

IX- Chefe de Estado-Maior de Fora - trs sinais curtos;

X- Oficial Superior - dois sinais curtos; e

XI- Oficial Intermedirio ou Subalterno - um sinal curto.

Art. 2-7-3

Durao do sinal

sonoro

Os sinais sonoros longos tm a durao de quatro segundos e os curtos de dois segundos.

Art. 2-7-4

Sinais por

ocasio de

manobra ou

evoluo

Por ocasio da manobra ou evoluo da embarcao, os sinais luminosos ou sonoros mencionados neste Captulo podem ser dispensados, em funo da segurana da faina.

Art. 2-7-5

Indicao de

Ausncia de

bordo.Nos navios, quando no porto, no perodo de 0800h ao pr do Sol, a ausncia de autoridade, por um perodo de at setenta e duas horas, indicada pelo hasteamento dacorneta substituta, da seguinte forma:

I - a primeira substituta indica a ausncia do Comandante de Fora embarcado, sendo iada na adria mais defora a BE;

II - a segunda substituta indica a ausncia do Chefe de Estado-Maior embarcado, sendo iada na adria de dentro a BB;

III - a terceira substituta indica a ausncia do Comandante, sendo iada na adria mais de fora a BB; no caso de ausncia conhecida por mais de setenta e duas horas, seu uso passa para o Imediato; e

IV - a quarta substituta indica a ausncia da autoridade militar ou civil cuja bandeira-insgnia esteja atopetada, sendo iada na adria de dentro a BE.

TTULO III

SALVAS

CAPTULO 1

GENERALIDADES

Art. 3-1-1

Salva

Salva a honra prestada, por meio de tiros de canho, a terra, navio, autoridade ou em data festiva.

Art. 3-1-2

Distncia

Mxima de salvaA salva dada a uma distncia nunca superior a trs milhas de quem ou do que se deseja honrar.

Art. 3-1-3

Intervalo entre tiros

O intervalo entre tiros de uma salva de cinco segundos, exceto tratando-se de funeral, quando de trinta segundos.

Art. 3-1-4

Canho a

EmpregarA salva iniciada pelo canho de salva mais de vante:

I - do bordo que estiver voltado para terra, navio ou autoridade em cuja honra for dada a salva; e

II - de BE, nos demais casos.

Art. 3-1-5

Navio designado

para dar e

responder salvas

Ao navio em que se encontrar o COMAPEM compete dar e responder salvas, quando as mesmas caibam a um s navio, podendo o COMAPEM dispor diferente se o navio se encontrar impossibilitado para tal.

Art. 3-1-6

Estao de salva.Denomina-se Estao de Salva a OM de terra, designada por ato do Comandante do Distrito Naval da rea, dotada de meios para dar ou responder salvas.

Art. 3-1-7

Designao pelo

COMAP

O COMAP, obedecendo a circunstncias especiais ditadas pela cortesia, pode designar outra OM de terra ou navio, neste caso denominado navio de salva, para dar ou responder salvas.

Art. 3-1-8

Quando no so

dadas ou

respondidas

salvas.

No so dadas ou respondidas salvas:

I - antes das 0800h e depois do pr do Sol;

II - empregando-se canhes que no aqueles destinados a tal fim;

III - por navio atracado, quando houver riscos de danos a instalaes em terra;

IV - estando o Presidente da Repblica no mar,exceto se em retribuio a salva terra de navio estrangeiro;

V - estando presente o Chefe de Estado ou de Governo de uma nao, a qualquer autoridade de menor precedncia dessa nao;

VI - pelos navios da MB, quando sabidamente no puderem ser retribudas, sendo esperado o mesmo procedimento por parte de navio estrangeiro;

VII - em honra terra, no Brasil, por navio da MB, salvo se por ocasio da mostra de armamento ou quando aportarem ao Brasil pela primeira vez;

VIII - por navio da MB, por ocasio de baixar o corpo sepultura ou ao trmino das honras fnebres, quando for designada estao de salva em terra para o mesmo fim; e

IX - nos dias de grande gala, por motivo alheio ao cerimonial para a data, exceto em honra ao Presidente da Repblica.

Art. 3-1-9

Salvas ao territrio

Os navios s salvam a terra, no Brasil, por ocasio da mostra de armamento ou quando aportarem no pas pela primeira vez.

Art. 3-1-10

Resposta a salva

em honra terra

brasileira nacional

s estaes de salva compete responder, tiro por tiro, a salva dada por navio de guerra estrangeiro em honra terra brasileira.

Art. 3-1-11

Salvas nos

embandeiramentosAs seguintes salvas ocorrem, por ocasio dos embandeiramentos previstos:

I - ao embandeiramento em arco corresponde uma nica salva de 21 tiros, s 1200h, por navio ou estao para tal fim designada, nas cidades sede de Distrito Naval;

II - ao embandeiramento nos topes corresponde uma nica salva de 21 tiros, a ser dada pelo navio ou estao designada, no horrio especificado em cada situao; e

III - ao embandeiramento a meia adria correspondem as salvas determinadas nas Honras Fnebres.

CAPTULO 2

SALVAS A AUTORIDADES BRASILEIRAS

Art. 3-2-7

Salvas devidas

s demais

autoridades

Quando devidas, cabem as seguintes salvas s autoridades civis:

I -Presidente da Repblica .............................................. 21 tiros;

II - Vice-Presidente da Repblica ....................................19 tiros;

III - Presidente do Congresso Nacional .......................... 19 tiros;

IV - Presidente do Supremo Tribunal Federal ................ 19 tiros;

V - Presidente do Senado Federal ................................... 19 tiros;

VI - Presidente da Cmara dos Deputados ..................... 19 tiros;

VII - Ministro de Estado ................................................ 19 tiros;

VIII - Governador de Unidade da Federao .................. 19 tiros;

IX - Embaixador do Brasil .............................................. 19 tiros;

X - Presidente do Superior Tribunal Militar ................. 17 tiros;

XI - Encarregado de Negcios do Brasil ......................... 13 tiros;

XII - Cnsul-Geral do Brasil .......................................... 11 tiros.

No tm direito salva:

I - a autoridade civil ou militar que j tiver sido honrada por salva por uma vez, no perodo de um ano, por parte de um mesmo navio ou estao de salvas da MB, excetuando-se aquela:

a) com direito a salva de dezenove tiros ou mais;

b) que, depois de promovida, ainda no tenha sido honrada por salva; e

c) cuja misso, a cortesia internacional recomende;

II - o oficial em trajes civis, exceto se estiver investido de cargo civil que lhe d direito a tal honra.

Art. 3-2-1

Salva de chegada

Salva de chegada a salva em honra presena, no mar, do Presidente da Repblica.

Art. 3-2-2

Incio da salva

de chegadaA salva de chegada iniciada pela estao de salva ou navio designado quando avistar a embarcao ou navio ostentando o estandarte de Presidente da Repblica.

Art. 3-2-3

Salva de partidaSalva de partida a salva executada em honra sada, em visita oficial da autoridade militar ou civil que tenha esse direito.

Art. 3-2-4

Incio da salva

de partidaA salva de partida iniciada pelo navio ou estao designada assim que a embarcao conduzindo a autoridade visitante venha a pairar, aps afastar-se cerca de meia amarra; caso esteja sendo utilizado veculo, a autoridade aguarda junto ao mesmo a execuo da salva.

Art. 3-2-5

Notificao

autoridadeSempre que possvel, a autoridade a quem devida salva deve ser notificada dessa honraria e, tambm, da ocasio da execuo.

Art. 3-2-6

Salvas devidas

aos oficiais

de MarinhaQuando devidas, cabem as seguintes salvas aos oficiais de marinha:

I -Patrono da Marinha .................................................... 19 tiros;

II- Ministro da Marinha ................................................. 19 tiros;

III- Almirante .................................................................. 19 tiros;

IV- Almirante-de-Esquadra ............................................. 17 tiros;

V- Vice-Almirante ........................................................... 15 tiros;

VI- Contra-Almirante ..................................................... 13 tiros.

Art. 3-2-8

Presena

a bordo de vrias

autoridades

Caso vrias autoridades com direito salva faam visita a OM na mesma ocasio, dada salva de partida apenas em honra de maior precedncia, ainda que as autoridades se retirem de bordo separadamente, exceto em cerimnia de passagem de comando que observa regras prprias.

Art. 3-2-9

Autoridade que

recebe as honrasAo ser dado o primeiro tiro da salva de partida, a autoridade reverenciada deve:

I - se uniformizada, permanecer de p e prestar continncia individual durante a salva; e

II - se em traje civil, permanecer de p e descoberta durante a salva.

Art. 3-2-10

Militares que

acompanham

a autoridadeOs militares que estiverem acompanhando a autoridade reverenciada permanecem em sentido e os civis, de p e descobertos, enquanto perdurar a salva.

Art. 3-2-11

Militares

participantes

das honras

Os oficiais e as praas que no estiverem formadas ou guarnecendo postos de continncia, cobertas acima ou prximos ao local de despedida em terra, prestam continncia individual enquanto perdurar a salva.

TTULO IV

VISITAS

CAPTULO I

VISITAS OFICIAIS

Art. 4-1-1

Visita oficial

ou anunciada

Visita oficial, tambm referida como anunciada, a visita de carter formal ou protocolar feita por uma autoridade a OM da MB ou a outra autoridade.

Art. 4-1-2

Honras em

visitas oficiais

A visita oficial requer:

I - a prestao de honras autoridade visitante, conforme disposto neste Cerimonial; e

II - em determinadas situaes, previstas neste Cerimonial, a retribuio desse ato, em prazo para tal estabelecido, normalmente de 24 horas.

Art. 4-1-3

Visitas oficiais a

OM por autorida-des extra-MB

As visitas feitas a OM por autoridades no-pertencentes MB so consideradas como oficiais quando decorrentes de acerto prvio com superior na cadeia de comando, com o Titular da OM a ser visitada, ou quando em retribuio a visita oficial por este realizada.

Art. 4-1-4

Visitas a

Governador

O Comandante de Fora ou de navio, ao chegar a porto na capital de Estado, que no a sua sede, dependendo do carter de representao da comisso, deve:

I - fazer visita oficial ao respectivo Governador, acompanhado dos demais Comandantes de navios sob suas ordens; e

II - no estando presente o Governador, mandar oficial apresentar cumprimento primeira autoridade civil do lugar, s a visitando oficialmente em retribuio visita oficial recebida.

Art. 4-1-5

Visitas a agentes

Diplomticos e

Consulares.

As visitas oficiais a agentes diplomticos e consulares brasileiros, nos pases e portos em que estes forem acreditados, respectivamente, obedecem s seguintes normas:

I - os Almirantes fazem visita oficial a Embaixadores e aguardam a visita oficial dos Encarregados de Negcios e agentes consulares; e

II - os demais oficiais, Comandantes de Fora ou de navio, fazem visita oficial aos agentes diplomticos Chefes de Misso e Cnsules-Gerais e aguardam a visita de Cnsules e Vice-Cnsules.

Art. 4-1-6

Visitas a

Autoridades

Navais e de

outras Foras

Armadas

O Comandante de Fora ou de navio, ao chegar a porto nacional que no o de sua sede, em que estejam sediados OM da MB ou autoridades das outras Foras Armadas, deve:

I - aguardar visita de apresentao de boas-vindas, por oficial, em nome do Comandante do Distrito Naval, se o porto for sede de Distrito, ou do COMAP e das autoridades das outras Foras Armadas;

II - retribuir tal visita, imediatamente, por oficial pertencente Fora ou navio;

III - dentro do prazo de 24 horas, contando da chegada ao porto, fazer visita oficial s referidas autoridades, caso sejam de posto igual ou su-perior ao seu, comeando, no caso das autoridades das outras Foras Armadas, pela de maior grau hierrquico; aguardar retribuio dessas visitas, no mesmo prazo; e

IV aguardar, dentro de 24 horas, visita oficial das Referidas autoridades, caso sejam de posto inferior ao seu, e retribu-las, no mesmo prazo, podendo, se for Almirante, designar para tal o Chefe ou Oficial do seu Estado-Maior, conforme o posto daquelas autoridades.

Art. 4.1.7

Chegada de

General ou

Brigadeiro

Ao chegar General ou Brigadeiro, em misso oficial ou para assumir um comando, a localidade onde haja OM da MB, o COMAP manda oficial cumpriment-lo por ocasio de sua chegada e cumpre os procedimentos aplicveis para visita e retribuio.

Art. 4-1-8

RetribuioA retribuio pessoal de visita de oficiais de marinha obrigatria:

I - entre Almirantes, independentemente da antiguidade relativa; e

II - entre oficiais dos demais postos, quando o visitante for de posto igual ou superior ao do oficial visitado.

Art. 4-1-9

Uniforme

para visita

Nas visitas oficiais so usados os uniformes determinados para tal fim pelo Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil.

Art. 4-1-10

Uniforme em

Embarcaes.

Em visita oficial, a guarnio da embarcao mida usa uniforme correspondente ao que for usado pelo oficial que est sendo conduzido.

CAPTULO 2

VISITAS NO-ANUNCIADAS

Art. 4-2-1

Visita

no-anunciada

Visita no-anunciada a visita feita informalmente por autoridade militar ou civil, em virtude de necessidades administrativas ou por simples cortesia individual.

Art. 4-2-2

Honras em visita

no-anunciada

A visita no-anunciada requer apenas a prestao de honras de portal.

Art. 4-2-3

Chegada de

Fora ou navio

a portoO COMAP manda oficial, em visita no-anunciada:

I - apresentar votos de boas-vindas ao Comandante

de Fora ou de navio da MB, assim que este chegar a porto que no sua sede; e

II - cumprir o mesmo procedimento para Fora ou navio sediado no mesmo porto, se a ausncia for igual ou superior a trs meses.

Art. 4-2-4

Retribuio

As visitas no-anunciadas de oficiais mais modernos a oficiais mais antigos so retribudas, caso as circunstncias permitam e assim aconselhem as normas de cortesia.

TTULO V

HONRAS AOS OFICIAIS DE MARINHA

CAPTULO 1

REGRAS GERAIS

Art. 5-1-1

Direito s

honras de portal

Todos os oficiais, ao entrarem ou sarem de OM da MB, tm direito s honras de portal.

Art. 5-1-2

Presena do

Presidente da

Repblica no mar

As honras aos oficiais de Marinha, quando o Presidente da Repblica estiver no mar, dentro da distncia mxima de salva, restringem-se s honras de portal.

Art. 5-1-3

Presena a bordo

de autoridade de

maior precedncia.

As honras aos oficiais de Marinha, quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior precedncia, restringem-se s honras de portal; caso a autoridade de maior precedncia se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-o s continncias de guarda e boys, no sendo dados toques.

Art. 5-1-4

Toques de apito

H toques de apito e corneta especficos para cada

crculo hierrquico de oficiais e para as seguintes autoridades:

I Ministro da Marinha;

II Chefe do Estado-Maior da Armada;

III Comandante de Operaes Navais;

IV Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais

V- Comandante-em-Chefe da Esquadra;

VI Almirante Comandante de Fora;

VII - Almirante Comandante;

VIII - Almirante;

IX Oficial Superior Comandante de Fora;

X Oficial Superior Comandante; e

XI Oficiais Intermedirios Comandantes.

Art. 5-1-5

Toque de

Comandante

ou Comandante

de Fora

O oficial no exerccio do Comando s tem direito ao toque de Comandante no navio, unidade ou estabelecimento em que exerce tal cargo; os Comandantes de Fora podem receber toques de Comandante de Fora em OM no-subordinadas.

Art. 5-1-6

Exrdios

H exrdios de marcha de continncia especficos para as seguintes autoridades:

I Patrono da Marinha;

II Ministro da Marinha; e

III demais membros do Almirantado.

Art. 5-1-7

VocativosOs seguintes vocativos so utilizados:

I o Ministro da Marinha, o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Comandante de Operaes Navais, o Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o Comandante-em-Chefe da Esquadra so anunciados pelos cargos que exercem;

II - os demais Almirantes so anunciados pelo posto, seguido, quando for o caso, da expresso Comandante de Fora ou Comandante; e

III - os oficiais superiores, intermedirios ou subalternos so anunciados pelo respectivo crculo hierrquico,

seguido da expresso Comandante de Fora ou Comandante, quando for o caso.

Art. 5-1-8

Nmero

de boys

Na recepo e despedida das autoridades abaixo mencionadas o nmero de boys o seguinte:

I - oito boys: Almirante, Almirante-de-Esquadra e Vice-Almirante;

II - seis boys: Contra-Almirante;

III - quatro boys: oficial superior; e

IV - dois boys: demais oficiais.

Art. 5-1-9

Reduo do

nmero

deboys

Caso as dimenses do convs no permitam acomodar os boys no nmero requerido, ou as circunstncias assim indicarem, a autoridade a quem caiba receber ou despedir pode autorizar:

I - posicionar dois boys junto ao patim inferior da escada de portal ou extremidade inferior da prancha; e

II - reduzir a quantidade de boys, mantendo-a em nmero par.

Art. 5-1-10

Uniforme

O uniforme determinado para as honras de portal, quando diferente do uniforme do dia, de uso obrigatrio apenas para aqueles que nelas tomarem parte, exceto se for devida autoridade visitante a honraria de postos, quando o uniforme determinado para as honras geral para toda a

tripulao visitada.

Art. 5-1-11

Honras de

passagem ao

Ministro da

Marinha e

Almirantado

As honras de passagem ao Ministro da Marinha e Almirantado so prestadas com a tripulao formada em postos de Parada.

CAPTULO 2

HONRAS NAS VISITAS

Art. 5-2-1

Visita de

Almirante a OM

Subordinada.

Quando Almirante fizer visita a OM subordinada, deve ser observado o seguinte cerimonial:

I - visita oficial:

a) na recepo:

1) a guarnio em postos de continncia, ao ser avistada a lancha ou veculo conduzindo a autoridade;

2) a oficialidade formada no portal;

3) honras de portal, de bandas marcial e de msica presididas pela autoridade de maior precedncia da cadeia de comando, ocupando o Titular da OM posio logo atrs, junto com os demais titulares de OM subordinados presentes;

4) hasteamento, nessa ocasio, do pavilho correspondente, no mastro principal; e

5) a autoridade de maior precedncia da cadeia de comando acompanha o visitante durante a permanncia a bordo;

b) na despedida:

1) a guarnio em postos de continncia;

2) a oficialidade formada no portal;

3) autoridades que receberam o visitante formadas como na recepo;

4) quando a autoridade que se despede dirigir-se para o portal, todas as pessoas de sua comitiva devem retirar-se;

5) honras de portal, de bandas marcial e de msica;

6) execuo da salva de partida; aps, o pavilho arriado.

II - Quando a visita for no-anunciada, as honras

so as de quando a visita for oficial, com as seguintes alte-raes:

a) a guarnio no forma em postos de continncia;

b) no h honras de banda marcial e de msica;

c) na despedida no dada salva, sendo o pavilho

arriado aps as honras de portal;

d) estando o Almirante em trajes civis, a oficialidade

no forma no portal.

Art. 5-2-2

Visita de

Almirante

a OM no-subordinada.I - O Almirante, em visita oficial a OM no-subordinada, so prestadas as honras devidas ao Almirante em visita oficial a OM subordinada, com as seguintes alteraes:

a) recebido pelo Titular da OM, salvo se for em navio capitnia, quando recebido pelo respectivo Comandante

de Fora e seu Estado-Maior;

b) no h guarnecimento de postos de continncia; e

c) na despedida, a bandeira-insgnia do Almirante visitante hasteada no mastro principal, por ocasio da salva de partida, desde que seja de precedncia igual ou superior da autoridade de maior precedncia que j se encontrar iada.

II - Quando Almirante fizer visita no-anunciada, as Honras so as de quando a visita for oficial, com as seguintes alteraes:

a) apenas os oficiais que se encontram nas proximidades do portal formam;

b) no h honras de banda marcial e de msica;

c) na despedida, no dada salva; e

d) no caso de o navio visitado ser capitnia de Fora, das honras participam tambm o Comandante da Fora, se do mesmo posto ou mais moderno, e respectivo Estado-Maior.

Art. 5-2-3

Ministro,

Almirantado e

CEMA

Ao Ministro da Marinha, Almirantado e CEMA so prestadas honras equivalentes s devidas na visita de Almirantea OM subordinada.

Art. 5-2-4

Oficial superior

Comandante

de Fora

Ao Oficial Superior Comandante de Fora, quando em visita a OM subordinada, so prestadas honras equivalentes s devidas aos Almirantes, sendo os postos de continncia, nas visitas oficiais, substitudos por postos de mostra; quando fizer visita a navio de outra Fora, so prestadas apenas as honras de portal.

Art. 5-2-5

Chefe de Estado-Maior

de Fora

Ao Chefe de Estado-Maior de Fora em visita a navios da Fora so prestadas:

I - se Almirante ou CMG - as honras devidas a Comandante de Fora, sem postos de continncia ou de mostra; e

II - se CF ou CC - as honras devidas ao Comandante ao chegar e sair de bordo pela primeira e ltima vez no dia.

.

Art. 5-2-6

Outros oficiais

Aos demais oficiais de Marinha, ao fazerem visitas a OM, so prestadas honras de portal

CAPTULO 3

HONRAS NO CURSO ORDINRIO DO SERVIO

Art. 5-3-1

Comandante de

Fora

Ao Comandante de Fora so prestadas as seguintes honras, no navio capitnia, no curso ordinrio do servio:

I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela ltima vez, nesse mesmo perodo, so prestadas honras de portal pelo Capito de Bandeira, pelo Chefe e oficiais de seu Estado-Maior e pelos oficiais que se encontrarem no convs; e

II - nas demais vezes ao chegar e sair do capitnia, quando uniformizado ou no, so prestadas continncias de guarda e boys pelo Chefe e Oficial de Servio de seu Estado-Maior e pelos oficiais que se encontrarem no convs, no havendo toques.

Art. 5-3-2

Comandante

Ao Comandante, na OM que comandar, so prestadas as seguintes honras, no curso ordinrio do servio:

I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela ltima vez, nesse mesmo perodo, so prestadas honras de portal pelo Imediato e oficialidade; e

II - nas demais vezes, ao chegar e sair de bordo, acompanhado, pelo Imediato ou, na ausncia deste, pelo oficial mais antigo que se encontrar nas proximidades e ainda o Oficial de Servio, no havendo toques.

Art. 5-3-3

Chefe de

Estado-Maior

No curso ordinrio do servio, no navio capitnia, so prestadas ao Chefe de Estado-Maior de Fora:

I - se Almirante ou CMG, as mesmas honras que so devidas a Comandante de Fora de igual posto; e

II- se CF ou CC, as honras devidas ao Comandante;

Art. 5-3-4

Imediato

Ao Imediato so prestadas, na OM em que serve, as seguintes honras:

I - ao chegar pela primeira vez no dia a bordo, e ao retirar-se de bordo pela ltima vez, nesse mesmo perodo, so prestadas honras de portal pelo Chefe da Diviso de Servio e Oficial de Servio; e

II - nas demais vezes, ao chegar e sair de bordo, saudado pelo Oficial de Servio, no havendo continncias de guarda, toques e boys.

Art. 5-3-5

Demais oficiais

A oficial, na OM em que serve, so prestadas as seguintes honras:

I - ao chegar pela primeira vez no dia e ao retirar-se pela ltima vez nesse mesmo perodo, as de portal, pelo Oficial de Servio; e

II - nas demais vezes, ao chegar e ao sair, saudado pelo Oficial de Servio, no havendo honras.

CAPTULO 4

POSSE DE OFICIAIS DE MARINHA

Art. 5-4-1

Apresentao de

oficial nomeado

Ao oficial nomeado para assumir cargo de Comando, Direo ou Chefia de Estado-Maior so prestadas, quando da sua apresentao, as seguintes honras:

I - guarnio em postos de continncia para apresentao de Almirantes e de mostra geral para oficiais dos demais postos;

II - oficialidade formada, por antigidade, prximo ao portal ou local designado; e

III - recepo pelo Comandante ou Diretor em exerccio, independente da antigidade relativa entre os dois, com honras de portal, de banda marcial e de msica como se j houvesse assumido o cargo.

Art. 5-4-2

Autoridade que

preside a

investidura

Ao oficial nomeado para assumir cargo de Comando, Direo ou Chefia de Estado-Maior so prestadas, quando da sua apresentao, as seguintes honras:

I - guarnio em postos de continncia para apresentao de Almirantes e de mostra geral para oficiais dos demais postos;

II - oficialidade formada, por antigidade, prximo ao portal ou local designado; e

III - recepo pelo Comandante ou Diretor em exerccio, independente da antigidade relativa entre os dois, com honras de portal, de banda marcial e de msica como se j houvesse assumido o cargo.

Art. 5-4-3

Cerimnia de

posse de titular

de OM

A cerimnia de posse de oficial no cargo para o qual foi nomeado ou designado presidida pela autoridade da cadeia de comando a quem fica diretamente subordinado ou, na impossibilidade dessa, por autoridade para tal designada, mais antiga do que os oficiais que passam e recebem o cargo.

A cerimnia de posse de Titular de OM obedece seguinte seqncia:

I - honras de portal, de bandas marcial e de msica, no local da cerimnia, na recepo da autoridade que preside, a qual chega acompanhada da autoridade que assume e antes dos convidados com maior precedncia, aos quais no so prestadas honras;

II leitura dos atos de exonerao e nomeao;

III leitura da ordem de servio da autoridade exonerada,

suprimidas a citao aos atos j lidos;

IV - leitura da ordem de servio da autoridade que

Preside, suprimidas as citaes aos atos j lidos;

V - anncio: Investidura no Cargo;

VI - investidura, pela autoridade que preside, nos Termos; Declaro empossado no (Comando/Direo) do .... o....... (posto e nome);

VII - declarao pela autoridade empossada: Assumo o Comando/Direo da...;

VIII - troca do pavilho da autoridade exonerada pelo da autoridade que assume, com a salva correspondente, no caso de Almirante Comandante de Fora;

IX - leitura da ordem de servio da autoridade empossada;

X - caso aplicvel, entrega da bandeira-insgnia utilizada pela autoridade exonerada; e

XI - honras de portal, de bandas marcial e de msica para despedida da autoridade que preside, a qual retira-se acompanhada da autoridade que passa e aps a retirada dos convidados de maior precedncia, aos quais no so prestadas honras.

Art. 5-4-4

Ausncia de

autoridade para

presidir

Na ausncia de autoridade para dar posse, aps o anncio de Investidura no Cargo, o oficial que deixa o cargo declara Transmito o Comando/Direo do... ao... e o oficial nomeado declara Assumo o Comando/Direo do....

Art. 5-4-5

Hasteamento das

bandeiras-insgnias

Quando em cerimnia de transmisso de comando comparecer autoridade a quem estejam subordinados, na cadeia de comando, os respectivos titulares, so observadas as seguintes normas, quanto ao hasteamento dos pavilhes a que tiverem direito:

I - nos navios de mais de um mastro, a bandeira-insgnia da referida autoridade hasteada no mastro principal e a de quem que passa o cargo transferida para outro, onde permanece at o momento da transmisso do cargo, quando substituda pela do oficial que assume;

II - nas OM de um s mastro, a bandeira-insgnia da referida autoridade hasteada na adria de BE do mastro principal e a do oficial que deixar o cargo na de BB do mesmo mastro; e

III - no caso de transmisso de Comando de Fora, se realizada em navio capitnia, a Flmula de Comando substitu-da pela bandeira-insgnia da autoridade acima mencionada.

Art. 5-4-6

Almirante

Comandante de

Fora

A transmisso de cargo de Almirantes Comandantes de Fora obedece ao seguinte:

I - a bordo de navio:

a) a tripulao do capitnia guarnece formatura geral;

b) as tripulaes dos demais navios da Fora guarnecem formatura geral, em seus respectivos navios;

c) os Comandantes das OM subordinadas formam junto ao local das honras, no capitnia;

d) realizada a cerimnia de posse; e

e) ao se retirar de bordo o oficial que transmitiu o cargo, so prestadas, pelo novo Titular, honras como na apresentao, aps retirarem-se de bordo as autoridades superiores;

II - em OM de terra, as normas so as mesmas, com as seguintes alteraes:

a) a guarnio do Comando e representaes das guarnies das unidades subordinadas guarnecem formatura geral, no local da cerimnia; e

b) terminada a cerimnia, a guarnio do Comando e as representaes das unidades subordinadas desfilam em continncia autoridade empossada; antes do desfile, as autoridades superiores ao novo titular podem retirar-se do local.

Art. 5-4-7

Almirantes

Comandantes e

Diretores

A cerimnia de transmisso de cargo de Almirante nomeado Comandante ou Diretor de OM obedece, no que couber e conforme as peculiaridades da respectiva OM, s mesmas normas estabelecidas para a cerimnia de transmisso de cargo de Almirante Comandante de Fora.

.

Art. 5-4-8

Oficial superior

ou intermedirio

Comandante ou

Diretor

A transmisso de cargo de oficial superior ou intermedirio nomeado Comandante ou Diretor feita perante a tripulao em formatura geral e obedece, no que couber, s mesmas normas da transmisso de cargo de Almirante Comandante de Fora.

Art. 5-4-9

Imediato e

Vice-DiretorO oficial nomeado para assumir o cargo de Imediato ou Vice-Diretor de OM empossado pelo Comandante ou Diretor perante a tripulao, em formatura geral.

Art. 5-4-10

Demais oficiaisOs demais oficiais so empossados, por ocasio da Parada, pelo seu superior imediato, na presena dos oficiais que exeram cargo correspondente e da parcela da tripulao que lhe ser subordinada

TTULO VI

HONRAS A AUTORIDADES CIVIS E S MILITARES NO-PERTENCENTES MB

CAPTULO 1

REGRAS GERAIS

Art. 6-1-1

Honras devidas

Exceto quando disposto diferentemente neste Cerimonial, s autoridades brasileiras civis e militares no-pertencentes MB cabem as seguintes honras de recepo e despedida:

I - as previstas para as autoridades navais de mesma precedncia, conforme a correspondncia estabelecida nas Normas do Cerimonial Pblico e Ordem Geral de Precedncia, exceto salva; e

II - as previstas para Almirante-de-Esquadra, para as autoridades de maior precedncia que esses, exceto salva.

Art. 6-1-2

Estando no mar

o Presidente da

Repblica

As honras a autoridade civil ou militar no-pertencente MB, estando no mar o Presidente da Repblica, dentro da distncia mxima de salva, restringem-se s honras de portal.

Art. 6-1-3

Estando a bordo

autoridade

de maior

precednciaAs honras a autoridade civil ou militar no-pertencente MB, encontrando-se na OM visitada autoridade de maior precedncia com direito a honras militares, restringem-se s honras de portal; caso a autoridade de maiorprecedncia se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-o s continncias de guarda e boys, no sendo dados toques.

Art. 6-1-4

Visita

no-anunciadaQuando autoridade civil ou militar no-pertencente MB fizer visita no- anunciada, s lhe so prestadas honras de portal e, quando fizer jus, hasteada a respectivabandeira-insgnia.

Art. 6-1-5

Civis agraciados

com a Ordem do

Mrito NavalAos civis agraciados com a insgnia da Ordem do Mrito Naval cabem honras conforme a seguinte correspondncia, salvo se, por razo do cargo que ocupam, tiverem direito a outras honras:

I - Gr-cruz ......................... Almirante-de-Esquadra;

II - Grande-oficial .......................... Vice-Almirante;

III - Comendador ....................... Contra-Almirante;

IV - Oficial ................................. .Oficial Superior; e

V - Cavaleiro ......................... Oficial Intermedirio.

Art. 6-1-6

Vocativos

Nas honras de portal s autoridades civis so empregados os vocativos correspondentes aos cargos que ocupam.

Art. 6-1-7

Toques de apitoH toques de apito especficos para as seguintes autoridades:

I - Presidente da Repblica; e

II - Autoridades com direito a salva de 19 tiros.

CAPTULO 2

HONRAS AO PRESIDENTE DA REPBLICA

Art. 6-2-1

Posse do Presidente

da Repblica

Por ocasio da posse do Presidente da Repblica, no horrio determinado para sua realizao, a estao de salva ou navio designado embandeira nos topes e d salva de 21 tiros, arriando o embandeiramento aps o ltimo tiro.

Art. 6-2-2

Salva de

chegada

Ao ser avistado navio ou embarcao conduzindo o Presidente da Repblica, durante o perodo compreendido entre 0800h e o pr do Sol, a estao de salva ou navio designado presta as honras de Salva de chegada de 21 tiros.

Art. 6-2-3

EmbandeiramentoOs navios embandeiram nos topes, durante o perodo compreendido entre 0800h e o pr do Sol, quando:

I - avistarem embarcao ou navio ostentando o Estandarte Presidencial; e

II - ao entrarem num porto ou nele se encontrando, avistarem desfraldado em OM da MB o Estandarte Presidencial.

Art. 6-2-4

Visita do

Presidente da

Repblica

a OM observado o seguinte cerimonial pela OM visitada:

I - na recepo:

a) guarnio em postos de continncia;

b) oficialidade formada no portal;

c) honras de portal, de banda marcial e de msica

presididas pelo Ministro da Marinha ou Chefe do Estado-Maior da Armada ou, na aus