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PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do
valor excedente do Petróleo
Christian Alejandro QueipoEngenheiro de Processamento Pleno
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
SUMÁRIO
• Petróleo e Economia
• Experiência argentina: privatização de YPF
• Privatização Da Petrobras
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Petróleo e Economia
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Origem dos Combustíveis Fósseis
Concentração da energia solar e geotérmica na crosta terrestre na forma de hidrocarbonetos formandos ao longo de centenas de milhões de anos.
São uma fonte de energia não renovável: sua taxa de consumo atual é ordens de grandeza maior que a sua taxa de reposição natural.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Densidade Energética
As sociedades usam a inteligência (e a violência) a fim de obter acesso a fontes de energia... em detrimento de outras sociedades e de todas as espécies que competem conosco por recursos.
= 1 ano de trabalho humano
EUA (250 kWh/d), EU (125), Índia (20), pré-industrial (20)
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Desenvolvimento Econômico e Combustíveis Fósseis
A concentração da energia química dos combustíveis fósseis facilita seu transporte para as regiões de processamento, transformação e consumo (indústria).
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Distribuição das Reservas
17.7
15.9
10.19.3
8.5
6.2 6.1 5.8
2.92.2 2.2 1.8 1.5 1.5 0.9 0.7 0.6 0.5 0.5 0.4
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Inclui reservas de óleo não convencional
Metade das reservas são concentradas em 4 países.
85% das reservas estão concentradas em 10 países.
O petróleo é um recurso que todos precisam e poucos possuem...
As reservas totais se distribuem:
21% no “Eixo do Mal” de Bush.
18% na “Ditadura Bolivariana”.
29% nas Teocracias de Oriente Médio.
6% no oponente da Nova Guerra Fria
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Distribuição da Produção
13.412.0
10.7
5.2 4.8 4.5 4.23.5 3.2 3.1 3.0 3.0 2.8
2.2 2.0 1.9 1.9 1.8 1.7 1.2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Óleo Pesado
26
76
12 16
120 120 11795 109
327
1142
19 14
50
1145
24
0
50
100
150
200
250
300
350
O horizonte de reservas varia grandemente entre os países produtores:
Oriente Médio: óleo barato, leve e acessível.
Canada: areias betuminosas
Venezuela: óleo extrapesado
EUA: tight oil (não convencional)
Um conceito chave é a qualidade/acessibilidade do óleo: pesado vs leve, convencional vs não convencional.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
21.2
11.7
4.8 4.1 3.3 3.3 3.1 2.7 2.7 2.6 2.2 2.1 1.9 1.9 1.7 1.4 1.4 1.3 1.3 1.2
0
5
10
15
20
25
Distribuição do Consumo
O consumo está concentrado em locais sem grandes reservas e/ou baixa produção
Existe uma correlação entre consumo de energia per capita e desenvolvimento humano.
A energia é insumo básico para aumento de produtividade do trabalho e geração de emprego industrial
Embora alguns países sejam mais eficientes que outros (=IDH para menor consumo de energia), o Brasil está muito aquém do desejável.
Projetar o Brasil se tornando a Noruega com o pré-sal é uma falácia.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Projeção da Produção de Petróleo
A visão do Mercado é:
O petróleo tornar-se-á obsoleto (“melhor explorá-lo agora que ainda tem valor”)
O petróleo convencional manterá a sua taxa de produção.
O gás natural e as fontes não convencionais permitirão o crescimento “infinito” da economia.
O sistema seguirá funcionando como no passado...
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Crescimento Infinito em um Planeta Finito
O PRECIPÍCIO DA ENERGIA LÍQUIDA
As fontes de energia com maior retorno energético são as primeiras a serem exploradas
Fontes mais custosas energeticamente deixam menos energia disponível para o resto das atividades econômicas
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
O tripé da Crise: Econômica-Energética-Ambiental
O Capitalismo precisa da atividade econômica em crescimento...
Uma economia em crescimento precisa fornecimento energia crescente...
Um fornecimento de energia crescente precisa acessar reservas mais caras (exemplo águas ultra profundas) e com maior impacto ambiental (areias betuminosas).
Reservas mais caras de produzir precisam de preços mais altos para a energia produzida.
Preços mais altos reduzem os recursos financeiros para o consumo das famílias em outras atividades não vinculadas à produção de energia.
Menor consumo das famílias gera recessão e “esfria” a economia... Chegamos a uma contradição!
O endividamento é a solução conjuntural para reativar a demanda.
O limite do endividamento é a confiança de que o principal e os juros serão pagos com crescimento futuro... que pela natureza dos recursos fósseis precisará de maior financiamento por causa do seu maior custo.
Preços altos
Custos E&P
Margem bruta
� Aumento nos custos de produção toda economia
� Reduz produtividade� Preços dos alimentos etc� Recessão
RESTRIÇÃO DO CONSUMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS
� Custos não são compensados
� Postergação de projetos� Interrupção investimentos� Parada da produção
RESTRIÇÃO DA PRODUÇÃOQuais são as consequências da elevação dos custos na Exploração e Produção?
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Janela de Viabilidade Fóssil
Preços altos
Preço mínimo p/ indústria
Custos E&P
Margem mínimap/ indústria
� Aumento nos custos de produção toda economia
� Reduz produtividade� Preços dos alimentos etc� Recessão
RESTRIÇÃO DO CONSUMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS
Margem mínima p/ sustentabilidade da indústria• Custos variáveis extração (poços perfurados, s/ custos fixos)• Novos poços nos campos em operação (s/ custos fixos)• Desenvolvimento de novos campos (s/ custos fixos)• Custos fixos (assalariados, administração etc)• Impostos, dividendos e juros• Exploração: novos campos, compensar declínio dos maduros• Pesquisa e desenvolvimento tecnológicos
Quais são as consequências da restrição da capacidade de consumo a preços elevados?
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Janela de Viabilidade Fóssil
Referência: [26]
Preço máximo p/ consumidores
Preço mínimo p/ indústria
Custos E&P
Margem mínimap/ indústria
� Aumento nos custos de produção toda economia
� Reduz produtividade� Preços dos alimentos etc� Recessão
RESTRIÇÃO DO CONSUMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS
� Custos não são compensados
� Postergação de projetos� Interrupção investimentos� Parada da produção
RESTRIÇÃO DA PRODUÇÃO
Redução da “janela” da viabilidade da indústria extrativa• Oscilação nos preços• Postergação de investimentos• Elevação do endividamento da indústria e dos consumidores• Comprometimento do crescimento econômico• Perda da confiança na capacidade de pagamento das dívidas• Crise no sistema financeiro, austeridade para os assalariados
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Janela de Viabilidade Fóssil
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Estratégia da Indústria
REDUÇÃO DE CUSTOS REDUÇÃO DE INVESTIMENTOS PRIORIZAÇÃO
• Corte dos custos
administrativos (overhead)
• Redução do n° de gerentes
• Especificações técnicas mais
simples e baratas
• Redução dos custos cadeia
suprimentos
• Pressionar parceiros e
prestadores de serviços
• Adiar investimentos
• Evitar recompra de ações e
crescimento dividendos
• Reduzir aporte em pesquisa
e exploração
• Encerrar atividades não
críticas
• Impulsionar eficiência
operacional
• Evitar novos negócios
• Programas de venda
de ativos
• Renegociar impostos,
taxas e contratos
OPORTUNIDADES DE CONSOLIDAÇÃO: FUSÕES E AQUISIÇÕES
Impacto sobre a Indústria do Petróleo
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Expectativas das IOCs
São empresas com reservas em contração terminal sem previsão de crescimento. A maior parte das reservas mundiais estão em mãos de Companhia Nacionais de Petróleo (NOCs).
Focam na distribuição de dividendos para acionistas em detrimento de investimento em capacidade nova.
Liquidam ativos menos rentáveis. Ocorrem fusões .
Em geral, esperam encolher sua participação no mercado mundial. Porém...
... Continuam exercendo um lobby constante em países com instituições fracas para apoderar-se de reservas em condições favoráveis (para as empresas).
Agora vêm pelo Pré-Sal
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Privatização de YPF
Da autossuficiência à crise energética argentina
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Fundada em 1922, foi a segunda petroleira estatal verticalmente integrada do mundo.com monopólio .
Contribuiu à criação de infraestrutura das regiões produtoras, especialmente na Patagônia e no Norte do Pais (áreas menos economicamente desenvolvidas)
Em 1925 inicia a construção da primeira refinaria (La Plata). Construiria depois mais 5.
Em 1940 inaugura o Centro de Pesquisas mais avançada de América Latina: laboratórios e plantas piloto com 550 pesquisadores
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Processo de Reorganização Nacional (Ditadura 1976-1983): • A dívida da YPF aumenta em 7 vezes.• YPF é obrigada a contratar empresas privadas para produção de
áreas “marginais” sem risco geológico a um custo maior e com garantia de volumes e preço de compra.
Década Neoliberal (1989 – 1999):• Em 1989, YPF perde o monopólio. O petróleo é tratado como commodity.• Em 1990, YPF passa de Sociedade Estatal para Sociedade Anônima (Estado
Nacional, Estados Provinciais, Trabalhadores e Privados)• Entre 1990 e 1995 ocorre a fragmentação e internacionalização da YPF S.A.• Em 1999, Repsol compra > 98% das ações
Retorno à Democracia (1983-1989): • Plano Houston e apertura ao capital privado (1985) orientado à
exportação.• Petroplan (1989), associação com privados para exploração de áreas
“centrais”. Em 1989, do petróleo produzido 62% era por YPF (exclusivamente), 35% por privados contratados por YPF e 3% por antigas concessões.
• Prévio à privatização, refinava 70% do petróleo (6 refinarias) e atendia lugares remotos no setor de distribuição.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Eixos Estratégicos da YPF S.A.• Produção predatória.• Priorização das exportações.• Internacionalização dos investimentos.• Abandono da prospecção em geologias de
alto risco.• Geração de valor para o acionista em
detrimento do interesse público).• Demissão em massa de pessoal próprio
(>80%) e terceirização de atividade fim.c
1998 2005
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
1940 1960 1980 2000 2020
Petróleo (bpd)
Gás Natural (MMm3/dia)
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
20%
12%
10%
12%
46%
Estado Nacional
Estados Produtores
Trabalhadores da YPF S.A.
Sistema Previdenciário
Setor Privado
20.0%
4.7%0.4%
0.0%
74.9%
Composição Acionária – Privatização
1993 1997Mediante conluio dos sindicalistas, os trabalhadores perdem sua participação na empresa.Os Estados Provinciais vendem sua participação para cobrir déficit público.O Sistema Previdenciário estatal é privatizado (AFJP).
63% bancos e fundos estrangeiros8 % bancos argentinos e AFJP4 % Perez Companc)
1999: Repsol compra > 99% das ações = privatização + desnacionalização completa
2003 - 2012: O governo de Néstor Kirchner tenta “renacionalizar” parcialmente com um banqueiro argentino.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Re-estatização de YPF• Durante os anos que manteve o controle (1999 – 2012)
Repsol embolsou benefícios líquidos de 2,6 bilhões de USD.
• Por cada USD de lucro repartiu 0,75 USD de dividendos.• Em 2012 o governo de Cristina Kirchner expropria 51%
das ações da Repsol (sem afetar outros acionistas). Recebe títulos do governo como indenização.
• Em 2014 Repsol vende títulos e ações remanescentes por 6,3 bilhões de USD.
Resultado Líquido para REPSOL = 8,9 bilhões de USD
Variação 1999 - 2012Reservas: - 60 % óleo; - 77% gásProdução: - 43% óleo; - 25% gás
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Heranças da Desregulação do Setor de Óleo e Gás
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Futuro Energético Argentino
=
• Em dezembro de 2015 Macri é eleito presidente com discurso demagógico.• Rapidamente implementa políticas neoliberais de ajuste e de favorecimento ao capital
concentrado.• O ex-CEO e acionista da Shell é nomeado ministro de Energia.• Não é questão de “se” YPF será re-privatizada, mas QUANDO...
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Privatização Da Petrobras
Da Privataria Tucana ao Desinvestimento PTista
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Durante a presidência de Getúlio Vargas, em outubro de 1953 é instituído o monopólio estatal na pesquisa, lavra, refino e transporte de petróleo e criada a Petróleo Brasileiro S.A. (economia mista com maioria e controle estatal).
O maior impulso para sua criação foi uma campanha de sete anos que aglutinou setores populares e nacionalistas.
Os acionistas poderia ser:• Pessoas jurídicas de Direito Público interno.• Banco do Brasil e sociedades de economia mista sob controle do Poder Público.• Brasileiros natos ou naturalizados residente há mais de 5 anos (com limitações).• Pessoas Jurídicas de Direito Privado (com limitações).
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Avançada Neoliberal contra Petrobras
1990-1992: Collor privatiza subsidiárias (Interbras, Petromisa, Fosfertil, Petroquisa).
1995: EC n. 9 extirpou do texto constitucional a Petrobrás como executora única do monopólio, mas manteve o monopólio da União sobre o petróleo, que pode explorá-lo diretamente ou por meio de concessões a empresas estatais ou privadas, inclusive de capital estrangeiro.
1995: Greve de 32 dias dos petroleiros. O Exército ocupa refinarias
Punições: 59 demitidos (anistiados em 2003)
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
1997: Lei do Petróleo. Institui o sistema de concessões.FHC procede à venda de ações da Petrobras em mão da União, passando de 82% para 51%. Um quarto são adquiridas no Brasil, o restante no exterior.
1998: Criação da Transpetro (força da Lei do Petróleo).
2000: Restruturação da Petrobras por Áreas de Negócio, visando o fatiamento e privatização.
2001: Troca de ativos Repsol. Negócio suspeito...
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Megalomania PTistaDepois de um crescimento moderado, o Plano de Negócios 2009-2013 aumenta substancialmente o ritmo de investimentos. O Pré-sal configurava-se como o “passaporte para o futuro”.Petrobras era o orgulho do governo e a empresa dos sonhos dos brasileirosPortas adentro, herança autocrática do Reichstul afirmava-se na figura de Paulo Roberto Costa e os crachá se aluguel das empreiteiras.
!!!
Jun 2016: 2,9 Mil boed)
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
A Realidade se impõe...
Os vultosos investimentos em E&P no Pré-sal que seriam para somar nova capacidade estão compensando a queda da Bacia de Campo (pós-sal).
O Pré-sal torna-se mais estratégico ainda para manter a autossuficiência em petróleo.
O retorno energético sofre redução.
Começa a disputa pelo valor excedente minguante.
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Disputa pelo Valor Excedente do Petróleo
� Resultado econômico que excede o custo mínimo requerido para o trabalho (pagamento dos salários, subsistência) e o capital (matérias primas, insumos e depreciação)
� Diferença entre o preço da mercadoria e o custo do trabalho (mínimo) e do capital
� Do valor excedente se obtém os recursos para
� empréstimos com juros
� salários (além do mínimo necessário à sobrevivência)
� conceder subsídios, contratar serviços, seguros
� fazer investimentos, arcar com os custos da administração (conselho, direção...) e pagar dividendos (lucros)
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Entrega do Valor Excedente do Petróleo
� Evitar que as corporações multinacionais tenham A PROPRIEDADE DO PETRÓLEO BRASILEIRO
� Evitar que o sistema financeiro se aproprie da RENDA PETROLEIRA por meio dos juros e do endividamento da Petrobrás
� Evitar que a RENDA PETROLEIRA seja apropriada indiretamente, através do Estado Nacional, por meio dos juros da DÍVIDA PÚBLICA
� Garantir que o PETRÓLEO seja produzido na taxa do nosso consumo, para atender as NOSSAS NECESSIDADES, na medida do nosso desenvolvimento
� Impedir a EXPORTAÇÃO predatória das NOSSAS RESERVAS em troca de DÓLARES SEM LASTRO para aplicação em TÌTULOS DA DÌVIDA DOS EUA em bancos estrangeiros
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
Agenda para Defesa dos Nossos Recursos
Agenda para Defesa dos Nossos Recursos
PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRASO Imperialismo por trás da apropriação do valor excedente do Petróleo
� Garantir que a RENDA PETROLEIRA seja destinada a saldar a DÍVIDA SOCIAL e a construir a infraestrutura para a produção de ENERGIAS RENOVÁVEIS
� Reconhecer e combater os aliados internos do IMPERIALISMOinternacional, os EMPRESÁRIOS E BANQUEIROS brasileiros integrados ao sistema
� Avaliar o nível de maturidade do IMPERIALISMO BRASILEIRO, denunciá-lo e combatê-lo
� UNIR OS TRABALHADORES, EVITAR A DESINTEGRAÇÃO SOCIAL