o hucam não pode parar!

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Education


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Page 1: O HUCAM não pode parar!

O HUCAM NÃO PODE PARAR!

Historicamente a Universidade Pública brasileira sofre com os mais diversos ataques

de setores que visam para ela, um modelo excludente, voltado essencialmente aos

seus interesses e muito pouco comprometido com a realidade e a necessidade da

população do nosso país. O Hospital Antônio Cassiano de Morais – HUCAM como

estrutura fundamental desta Universidade é, portanto, diretamente impactado por

este desmonte friamente projetado pelas oligarquias políticas deste país. Porém, nele,

as consequências são sem sombra de dúvidas mais nefastas não só por aquilo que

priva à nossa formação acadêmica e profissional, mas, sobretudo, por limitar ainda

mais as possibilidades de interação e intervenção social através dos serviços de

assistência e atenção à saúde da população e dos projetos de extensão e pesquisa que

deixam de ser levados à frente pela comunidade acadêmica.

Segundo o Plano Anual Operativo do Hospital Universitário são realizados anualmente

cerca de 192 mil atendimentos ambulatoriais, 15 mil atendimentos de urgência, 385

mil exames laboratoriais, 10 mil internações e 15 mil procedimentos cirúrgicos. O

HUCAM também é referência em atendimentos à saúde cardiovascular, à gestação de

alto risco e em cirurgia bariátrica. Ou seja, quantitativo e qualitativo que expressam

sua relevância na estruturação da rede regional do SUS, recebendo usuários de todo o

estado e adjacências de Minas Gerais e Bahia.

Contudo, “pequenos ajustes” à dinâmica do hospital continuam sendo necessários em

adequar a oferta dos serviços ao déficit de profissionais: no final do mês de Fevereiro o

pronto-socorro foi fechado e a partir da última sexta-feira, 30 de Março, mais leitos

foram fechados e novas internações não mais serão feitas. Quadro atual que precariza

ensino e assistência, penalizando usuários que terão que aguardar ainda mais tempo

para ter acesso desde procedimentos simples aos de maior complexidade.

Para que mais leitos não sejam fechados, para que o Hospital avance em garantias,

para que seja capaz de com qualidade oferecer seus serviços à população, convidamos

todos e todas a se juntarem ao Ato Público que se iniciará às 16:00h em frente à

pracinha do HUCAM e seguirá rumo ao Teatro Universitário - Campus Goiabeiras.

Vamos juntos às ruas mostrar à sociedade capixaba e, sobretudo, para aqueles que são

responsáveis diretos por este caos que gradativamente vem sucateando a

Universidade Pública brasileira, qual é modelo de Educação e de Saúde pública

pretendida por nós para este país.

O HUCAM NÃO PODE PARAR!

Historicamente a Universidade Pública brasileira sofre com os mais diversos ataques

de setores que visam para ela um modelo excludente, voltado essencialmente aos

seus interesses e muito pouco comprometido com a realidade e a necessidade da

população do nosso país. O Hospital Antônio Cassiano de Morais – HUCAM como

estrutura fundamental desta Universidade é, portanto, diretamente impactado por

este desmonte friamente projetado pelas oligarquias políticas deste país. Porém, nele,

as consequências são sem sombra de dúvidas mais nefastas não só por aquilo que

priva à nossa formação acadêmica e profissional, mas, sobretudo, por limitar ainda

mais as possibilidades de interação e intervenção social através dos serviços de

assistência e atenção à saúde da população e dos projetos de extensão e pesquisa que

deixam de ser levados à frente pela comunidade acadêmica.

Segundo o Plano Anual Operativo do Hospital Universitário são realizados anualmente

cerca de 192 mil atendimentos ambulatoriais, 15 mil atendimentos de urgência, 385

mil exames laboratoriais, 10 mil internações e 15 mil procedimentos cirúrgicos. O

HUCAM também é referência em atendimentos à saúde cardiovascular, à gestação de

alto risco e em cirurgia bariátrica. Ou seja, quantitativo e qualitativo que expressam

sua relevância na estruturação da rede regional do SUS, recebendo usuários de todo o

estado e adjacências de Minas Gerais e Bahia.

Contudo, “pequenos ajustes” à dinâmica do hospital continuam sendo necessários em

adequar a oferta dos serviços ao déficit de profissionais: no final do mês de Fevereiro o

pronto-socorro foi fechado e a partir da última sexta-feira, 30 de Março, mais leitos

foram fechados e novas internações não mais serão feitas. Quadro atual que precariza

ensino e assistência, penalizando usuários que terão que aguardar ainda mais tempo

para ter acesso desde procedimentos simples aos de maior complexidade.

Para que mais leitos não sejam fechados, para que o Hospital avance em garantias,

para que seja capaz de com qualidade oferecer seus serviços à população, convidamos

todos e todas a se juntarem ao Ato Público que se iniciará às 16:00h em frente à

pracinha do HUCAM e seguirá rumo ao Teatro Universitário - Campus Goiabeiras.

Vamos juntos às ruas mostrar à sociedade capixaba e, sobretudo, para aqueles que são

responsáveis diretos por este caos que gradativamente vem sucateando a

Universidade Pública brasileira, qual é modelo de Educação e de Saúde pública

pretendida por nós para este país.