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O homem é o que põe à mesa

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Nestas páginas são relatados o cotidiano: o homem velho – o novo – o louco, ou a loucura imaginável, a natureza, a vida, momentos reais e somente uma motivação – envolvendo O Criador e a criatura –, o legado de Deus, independentemente da religiosidade. Uma obra intimista na fé. Em qualquer sociedade, da mais remota até à dos dias de hoje, passando pelas não identificadas e pelas identificadas, no morador do mais imponente castelo ou da mais simples cabana, está presente o questionamento espiritual....

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O homem é o que põe à mesa

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São Paulo 2012

Sonia Vidal

O homem é o que põe à mesa

Page 4: O homem é o que põe à mesa

Copyright © 2012 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa e Projeto GráficoAline Benitez

Revisão Henrique de Souza

DiagramaçãoMonica Rodrigues

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

_________________________________________________________________I32h Inácio, Sonia Lúcia Vidal O homem é o que põe à mesa/ Sonia Vidal. - São Paulo: Baraúna, 2012. Inclui índice ISBN 978-85-7923-490-3 1. Poesia brasileira. I. Título.

12-2269. CDD: 869.91 CDU: 821.134.3(81)-1

11.04.12 16.04.12 034604 _________________________________________________________________

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua Januário Miraglia, 88CEP 04507-020 Vila Nova Conceição - São Paulo - SP

Tel.: 11 3167.4261

www.editorabarauna.com.brwww.livrariabarauna.com.br

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Dedicatória

Aos meus queridos netos Bruna, Lucca, Yasmim, Yuri, Isadora e Osvaldo Neto

Meus amores, por um momento, vovó intitulan-do-se poeta!

Ofereço a vocês voos rasantes de palavras no enten-dimento da vida cristã.

Deixo uma lição para o futuro: — Não existe vida sem Fé!Com muito amor, vovó Sonia

“Eis que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu:

Nada temas, meu servo a quem escolhi!Porque derramarei água sobre o solo sequioso, fá-la-

-ei correr sobre a terra árida,Derramarei meu espírito sobre tua posteridade,E minha bênção sobre teus rebentos.”Isaías (44:2-4)

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Agradecimento

Agradeço, em especial, à Professora Rosina Couti-nho, amiga de todos os momentos, e que, com muita dis-ponibilidade e altruísmo, fez a revisão de meus escritos, propiciando-nos esta nova obra.

Sonia Lucia Vidal Inacio

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No aconchego do sono escrevo o meu nome,Na lida traço o meu caminho,No despertar de um sonho entendo que longa é a estrada,Mas não caminho sozinho.Deus caminha comigo!

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Caríssimos amigos,

— Uma flor, identificada uma única vez por um na-turalista no século XIX, foi reencontrada por pesquisa-dores na Serra do Cipó, no centro de Minas Gerais. Era dada como extinta.

— Pesquisadores encontraram no Piauí um cogu-melo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez havia quase 170 anos. Consideravam-no extinto.

— Astrônomos descobriram a maior quantida-de de água já registrada no Universo. Equivale a 140 trilhões de vezes todo o volume de água nos oceanos de nosso planeta. É mais uma demonstração de que a água é dominante por todo o Universo, mesmo nos tempos mais primórdios.

Fonte: “Globo G1 — Astrophysical Journal Letters”

— Arara Azul em extinção agora em recuperação.

— A crença na extinção foi encontrada em um ho-mem que morreu na cruz para que todos os outros ho-

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mens viessem a conhecer a Fé até o final dos séculos e séculos dos séculos. Amém!

...Que será se acharem dez justos na cidade?Deus respondeu: “Não a destruirei por causa desses dez”.Gênesis (18:32)

Os quatro primeiros dados acima, de pesquisas reti-radas da internet, provam ao homem que o que pertence única e exclusivamente ao Criador por ele mesmo é ama-do, recuperado e preservado.

A crença, o bem maior entregue ao homem à ima-gem e semelhança de Deus, e a quem foi dado o livre--arbítrio, o sopro do Espírito, só consegui pesquisar na Sagrada Escritura e no coração dos que descobrem o “dar sentido à vida”.

Deleite-se por uns instantes, com atenção aos meus escritos e descritos em forma poética, na caminhada que nos levará ao retorno do Pai.

São palavras para refletir!

Agradeço a carinho.

Sonia Lucia Vidal Inacio

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Sumário

O homem é o que põe à mesa . . . . . . . . . . . . . . . . . 15A Fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Novo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Velho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22A Fome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24A Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26A Fraqueza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28“O Céu e a Terra passarão . . .” . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Quando menos se quer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Dois Homens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Reconte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Paz do Teu Amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Jesus com paixão nos olha com compaixão . . . . . . . 41Criança da África . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Na Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Quando eu morrer! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Igualdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Paz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51O Dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Eu sou! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Irmão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Eremita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58É sempre um novo dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

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Presépio de Natal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62O Pião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64O Louco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66Santidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Todos a Ele! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Rosas Azuis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74Atmosfera Alternativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76A Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Filho Querido! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81O Perdão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Apresento minhas amigas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Dê o braço a Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87Bem-Te-Vi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Bem-Te-Vi II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92O Abacateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95Buganviles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97Amigos, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

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O homem é o que põe à mesa

Ah! AmigoO mundo tem muitas histórias!Estão guardadas a sete chavesEm barracos distantes de distantes colinas,Onde o coração envergonhado chora,E mudo fica ao clarear o dia.

Ah! AmigoA vida tem muitas histórias.Estão ofuscadas em palácios gigantes,Onde reis presidem o sucessoTrancados em quartos violados do saberE na mendicância do sobreviver.

Ah! AmigoVenho do conhecimento do ser,Onde escondido escutei choros vazios,Vi beijos proibidos,Água furtada repleta de quadros inacabados,E o olhar recatado, vergonhoso, cabisbaixo.

Ah! AmigoAndei por vilas distantes,