o futuro da especificação padrão: mitos e fatos

12
MATÉRIA EM DESTAQUE O futuro da especificação padrão: mitos e fatos Revista Paragon Offshore › Primavera/Verão de 2014 › Edição N.º 2 T R NAVIGA CONTEÚDO › Renovação: Atualizações da C20051 › Desenvolvimento de liderança › Empreiteira do mês da L785

Upload: buitram

Post on 09-Jan-2017

221 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

MATÉRIA EM DESTAQUE

O futuro da especificação padrão: mitos e fatos

Revista Paragon Offshore › Primavera/Verão de 2014 › Edição N.º 2

T RNAVIGA

CONTEÚDO

› Renovação: Atualizações da C20051› Desenvolvimento de liderança› Empreiteira do mês da L785

Ao nos aproximarmos do fim de 2014 e das festas de fim de ano, sou lembrado do muito que precisamos agradecer na Paragon. Foi uma época movimentada para todos nós, e concluímos nosso

primeiro trimestre como uma nova empresa. Concluímos com sucesso nossa separação da Noble, e nossas operações em todo o mundo estão proporcionando um excelente serviço aos nossos clientes. Embora o mercado atual para nossas ações tenha enfraquecido, acompanhando os preços das commodities e a tendência geral do setor de perfuração offshore, nossos clientes continuam enviando feedback positivo sobre nossas operações, e isto é algo do qual todos nós devemos nos orgulhar. Eu também gostaria de falar sobre alguns outros fatos pelos quais devemos estar agradecidos ao encerrarmos o ano de 2014:

Nossa carteira de contratos Embora o setor de perfuração offshore esteja iniciando uma época de desafios, continuo confiante na posição da Paragon no mercado de perfuração offshore. Contamos com uma carteira de contratos de US$ 2 bilhões a contar de 30 de setembro de 2014, estendendo-se até 2017. Além disso, prosseguimos assinando novos contratos desde a cisão, e prevemos o anúncio de novos contratos, em diversas regiões, nos próximos meses. Temos o que nossos clientes precisam e desejam de uma empresa de perfuração offshore, e o futuro de nosso negócio é brilhante.

Nossa força financeira Temos a força financeira para manter e fazer crescer nosso negócio ao atravessarmos este ciclo do negócio. A equipe de gestão da Paragon e seu conselho de administração estiveram e continuam comprometidos em fornecer valor e crescimento de longo prazo a nossos acionistas. A base do nosso negócio é forte, nossas operações estão se desenvolvendo bem e nossos clientes estão apoiando a estratégia e a posição da Paragon no mercado. Esperamos aproveitar as oportunidades de crescimento do nosso negócio nos próximos anos. Então, ao contrário dos nossos concorrentes, não teremos uma visão limitada ao entrarmos em uma possível recessão. Temos capacidade para enfrentar a tempestade de condições do mercado e a possibilidade de desenvolver e executar estratégias de longo prazo, que manterão a Paragon forte e lucrativa no futuro.

Nossa experiência em operações seguras e eficientes Tenho muito a agradecer pelo comprometimento inabalável de nossas equipes na condução de operações seguras e eficientes. Uma de nossas maiores vantagens é nosso notável registro de segurança, que apresenta uma nítida vantagem sobre muitos dos nossos concorrentes. Como você verá na página oposta, temos mais de uma dúzia de plataformas, em todo o mundo, que celebram conquistas de desempenho recentes e impressionantes. A conquista de marcos como esses é um elemento essencial da estratégia da Paragon, e nos ajudará a nos mantermos fortes e lucrativos, independente das condições do mercado.

Nossos clientes querem saber que as plataformas que contratam contam com homens e mulheres dedicados à execução sem falhas em todas as tarefas. Culturas fortes em segurança como a nossa levam a tempos de inatividade menores e custos mais baixos e, o que é o resultado mais importante, sem que ninguém seja ferido.

Nossos funcionários Sem dúvida temos as equipes mais bem treinadas, experientes e altamente motivadas do setor. Cuidamos uns dos outros e queremos ver nossos colegas serem bem-sucedidos. Resumindo, cuidamos uns dos outros. Infelizmente, algumas vezes observamos um aumento no número de feridos durante as festas de fim de ano, porque nossa atenção se afasta das tarefas e é atraída para a ideia de estar em casa com nossos familiares. Então, ao se aproximarem as festas de fim de ano, lembrem-se de cuidar uns dos outros e garantir que todos estarão concentrados no trabalho com segurança. Quero que todos cheguem em casa com a mesma saúde com que saíram.

Resumindo, quero agradecer a todos vocês por ajudarem a dar à Paragon um início bem-sucedido como uma nova empresa. Conquistamos muito e conquistaremos ainda mais no futuro. Realmente temos muito o que agradecer.

Desejamos um período de festas maravilhoso a todos.

Enfoque na segurança

Randall D. StilleyPresidente e CEO

Um de nossos maiores bens é o nosso impressionante histórico de segurança

Aproveitem as festas

1

Se você tiver ideias para matérias, notícias ou fotos de alta resolução que quiser compartilhar com seus colegas em todo o mundo, envie para:

[email protected]

MATÉRIA EM DESTAQUE NA PÁGINA 2O futuro da especificação padrão:mitos e fatos

Capa Paragon C20051 durante o recente projeto de estaleiro. Imagem: cortesia da Paragon, Divisão Europa e Ásia.A Navigator foi criada por e para funcionários da Paragon Offshore. Se você tiver perguntas ou comentários sobre esta edição, entre em contato com a equipe editorial:

Lee Ahlstrom Vice-presidente Sênior – Relações com Investidores, Estratégia e Planejamento [email protected]

Shea Burden Gerente – Relações com Investidores e Comunicações [email protected]

Stephen Pendergrass Gerente – Produção Multimídia [email protected]

Conquistas da equipe ....................................1

Empreiteira do mês L785 ...........................4

Projeto do estaleiro C20051....................6

Mais dos seus colegas ..................................8

Aniversários ..........................................................9

Revista Paragon Offshore Outono/Inverno de 2014 › Edição N. 2

CONTEÚDO

T RNAVIGA

Paragon C4623 anos sem incidentes registráveis

PARABÉNS A ESSAS EQUIPES EXCEPCIONAIS

Paragon MSS24 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon L111218 anos sem incidentes registráveis

Paragon M8226 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon M8427 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon HZ12 anos sem incidentes registráveis

Paragon B15212 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon DPDS24 anos sem incidentes registráveis

Paragon Dhabi II2 anos sem incidentes registráveis

Paragon L78114 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon L11118 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon L11155 anos nenhum caso de restrição ao trabalho ou tratamento médico

Paragon C200512 anos sem incidentes com perda de tempo

Talisman Energy nomeia a Paragon L785A EMPREITEIRA DO MÊS

Agosto e setembro

Paragon B3912 anos nenhum caso de trabalho restrito ou tratamento médico

Paragon L7832 anos sem incidentes com perda de tempo

Paragon L1162 anos sem incidentes registráveis

2

Está claro que o setor de perfuração offshore está entrando em um período de desafios, mas toda recessão é

seguida por uma recuperação. E essa recuperação inclui a perfuração de especificação padrão, o setor no qual a Paragon está pronta para ser líder mundial.Infelizmente, houve alguns mitos inadequados disseminados pela mídia, nos mercados de capitais e até mesmo entre as empreiteiras de perfuração, relacionados ao futuro das plataformas de especificação padrão. Neste artigo, vamos tentar esclarecer pelo menos três desses mitos.Mito n.º 1: os clientes querem somente plataformas de alta especificação

A demanda por plataformas de alta especificação é gerada por clientes com necessidades especiais. As plataformas de alta especificação são muito mais caras para contratar e muitas vezes são “plataformas demais” para as necessidades da maioria dos clientes, particularmente para os clientes de plataformas autoelevatórias. Então, por que tanta discussão em torno das plataformas de alta especificação? Um dos motivos é que as plataformas de alta especificação realmente impressionam. Elas empregam tecnologias que assombrariam as mentes dos engenheiros do passado. As plataformas flutuantes mais recentes têm gruas duplas, dois BOPs e múltiplas redundâncias de segurança que, em um mundo pós-Macondo, permite que os clientes desfrutem de níveis consideráveis de eficiência nas operações em águas ultraprofundas. Da mesma forma, muitas plataformas autoelevatórias apresentam níveis consideráveis de automação, para ajudar a manter as pessoas fora de perigo,

e algumas são capazes de suspender novecentas toneladas, ou mais, das gruas, permitindo que os clientes perfurem poços de alta pressão ou de longo alcance.

Contudo, para muitos clientes, essas plataformas de alta tecnologia são um exagero. Por exemplo, por mais impressionante que seja a sexta geração de plataformas, é a ferramenta incorreta para perfuração em profundidades inferiores a 600 metros; os sistemas dinâmicos de posicionamento simplesmente não são eficientes. É por isso que a Petrobrás está interessada em manter a Paragon MSS2 e por que a Paragon MSS1 está em alta demanda no Mar do Norte. E, em águas rasas, a grande maioria dos poços inexplorados do mundo encontra-se em reservatórios de pressão normal e dentro de campos com infraestrutura já existente. Esses poços podem ser perfurados ou trabalhados com plataformas econômicas de especificação padrão, exatamente como as nossas.

Muitos de nossos clientes, sendo que dois terços deles são empresas nacionais de petróleo como a PEMEX, ou empresas independentes de petróleo como a Gaz de France, ainda geram milhões de dólares com os preços inferiores do petróleo de poços perfurados ou trabalhados com as plataformas de especificação padrão mais acessíveis e de alto desempenho. Na verdade, a Talisman Energy elegeu a Paragon L785 a “Empreiteira do mês” de agosto e setembro deste ano (veja a foto na página 4). Trata-se de uma conquista impressionante, considerando-se que a Talisman também possui algumas unidades mais novas de especificação mais alta sob contratos, como Rowan Stavanger e West Vigilant da Seadrill.

Este é apenas um dentre muitos exemplos em que os clientes estão utilizando plataformas de especificação padrão para colher grandes resultados.

Os clientes também consideram o nível de experiência das equipes para cada plataforma que estiverem analisando, com ênfase especial no desempenho de segurança. Esta é uma das vantagens competitivas da Paragon: a experiência de nosso pessoal de operações e a dedicação à segurança. Por exemplo, a Petrobrás, assim como a Talisman, conta com um sistema de avaliação de desempenho de plataformas sob diversos critérios diferentes, incluindo o tempo de operação e a segurança. As plataformas de especificação padrão da Paragon recebem notas excelentes no sistema da Petrobrás, e nosso cliente ficou agradavelmente surpreso com a eficiência e a confiança adicionais resultantes das recentes atualizações que fizemos na Paragon DPDS2 e na Paragon DPDS3.

Os clientes querem que seus poços sejam perfurados com segurança e a um custo acessível. Assim como você não deseja gastar seu dinheiro sem necessidade, os clientes não desejam gastar desnecessariamente. Durante a maior parte do tempo, o uso de plataformas

Apesar de alguns mitos, diversos fatores sugerem que as plataformas de especificação padrão continuarão em alta demanda

MATÉRIA EM DESTAQUE

O futuro da especificação padrão: mitos e fatos

VOCÊ SABIA?

A grande maioria dos poços inexplorados em todo o mundo pode ser perfurada com plataformas de perfuração de especificação padrão.

3

de alta tecnologia para perfuração de especificação padrão não faz sentido em termos econômicos, especialmente quando podemos oferecer execução superior por funcionários experientes baseados em terra e nas plataformas.

Mito n.º 2: a Newbuild Supply forçará a aposentadoria das plataformas de especificação padrão

Há muitas plataformas recém-construídas prontas para serem entregues nos próximos anos. Fontes indicam que há mais de 140 unidades autoelevatórias e mais de 90 unidades flutuantes encomendadas ou em construção. Porém, há algumas questões importantes sobre essas plataformas, como quantas dessas serão realmente entregues. Serão entregues conforme o programado? Quem as construirá? Elas competirão por contratos com nossas plataformas?

Algumas dessas plataformas em construção já têm contratos, mas a maioria está sendo construída por especuladores, indivíduos ou empresas, que encomendaram as plataformas com adiantamentos de apenas 1%, sem qualquer intenção de fazer marketing, prover equipes ou operá-las. Em alguns casos, o estaleiro ainda não cortou o aço ou encomendou o equipamento de perfuração, de modo que essas unidades podem acabar sendo canceladas ou consideravelmente adiadas. Recentemente vimos empreiteiras adiarem o recebimento de suas plataformas, esperando ver a renovação das atividades nos segmentos de unidades flutuantes e autoelevatórias. Acreditamos que veremos mais desse tipo de comportamento.

Estamos preocupados com suprimentos? Estamos assistindo atentamente e acreditamos que os segmentos de unidades flutuantes e autoelevatórias funcionarão de outra forma. Tendo em vista a composição de nossa frota, estamos mais concentrados nos desenvolvimentos do mercado de unidades autoelevatórias. Mas tendo em vista alguns dos novos desafios descritos acima, algumas expectativas por maior demanda, em lugares como México e Arábia Saudita, e algumas retiradas de plataformas mais antigas que podem estar em más condições, continuamos confiantes em nossa capacidade de encontrar trabalho para nossas plataformas.

Mito n.º 3: as plataformas recém-construídas reduzirão as taxas diárias para concorrer com as plataformas de especificação padrão

Historicamente, houve uma ampla disseminação de tarifas diárias entre as unidades de alta especificação e as unidades de especificação padrão. Porém muitos analistas e investidores preocupam-se com o fato de que, para garantir trabalho, os proprietários das plataformas de alta especificação podem baixar suas tarifas diárias para concorrer com nossas plataformas. Embora ainda

não tenhamos presenciado isto no setor de unidades autoelevatórias do negócio, com certeza já vimos as tarifas de águas ultraprofundas caírem consideravelmente, como resultado da concorrência acirrada por um número relativamente pequeno de empregos. Entretanto, é difícil imaginar um cenário em que tal estratégia seria sustentável no longo prazo para uma empreiteira de perfuração de alta especificação, particularmente para um especulador.

Primeiro, as plataformas de alta especificação são de operação mais cara do que as unidades autoelevatórias ou flutuantes de especificação padrão. São maiores, exigem mais pessoas e têm equipamentos de alta tecnologia que são de manutenção e reparo difíceis e caros. Isto significa que o custo operacional diário de uma plataforma recém-construída é mais alto do que o das plataformas de especificação padrão como as nossas.

Há outro fator chave a ser considerado, particularmente para as unidades autoelevatórias: os custos financeiros que os especuladores devem pagar sobre o dinheiro que tomam emprestado para financiar a construção. As unidades autoelevatórias recém-construídas são caras: algo entre US$ 190 milhões e US$ 250 milhões para construir e equipar. O pagamento desse financiamento pode aumentar consideravelmente seus custos de ponto de equilíbrio financeiro.

E não podemos nos esquecer do tempo de inatividade. De acordo com as nossas estimativas, as novas plataformas podem apresentar taxas de tempo de inatividade de até 10%, enquanto plataformas mais antigas e bem mantidas como as nossas podem apresentar taxas de tempo de inatividade de apenas 2% para unidades autoelevatórias, e de 5% para unidades flutuantes. Tempos elevados de inatividade em plataformas de alta especificação aumentam os custos para a empreiteira (e o cliente) e significa que a empreiteira precisa usar tarifas diárias mais altas para atingir o ponto de equilíbrio.

Se somarmos ambos os fatores, acreditamos que as tarifas diárias de recém-construídas somente poderão ser tão reduzidas enquanto seus proprietários não começarem a gastar mais dinheiro do que ganham, e isso não pode ser mantido no longo prazo. No que diz respeito às plataformas de especificação padrão, esta é uma de nossas principais vantagens sobre as unidades de alta especificação no mercado de águas rasas: a possibilidade de reduzir as tarifas diárias até abaixo da taxa de ponto de equilíbrio das recém-construídas, e ainda assim obter lucro. Mas, para sermos bem-sucedidos, todos nós teremos que nos concentrar na eliminação de todos os custos possíveis.

Mais motivos para o nosso futuro ser brilhante

Como consumidores, devemos agradecer que as plataformas de alta especificação entraram em cena para ajudar a atender às crescentes demandas mundiais por energia. Como uma empresa de perfuração principalmente de especificação padrão, não devemos nos preocupar com sua presença, pois este não é um jogo de soma zero. Ainda há uma grande quantidade de poços inexplorados, em todo o mundo, em águas rasas e ultraprofundas.

Há muitos motivos para nos animarmos com o que ainda há pela frente para a Paragon. Vamos continuar praticando a alocação disciplinada de capital em termos de manutenção de frota, crescimento de frota e de retorno aos acionistas. Temos porte, tamanho e competência consideráveis. Somos uma empresa de perfuração de baixo custo com histórico comprovado de excelência. Contamos com uma carteira de contratos forte, com uma base de clientes estabelecida e diversificada, e temos uma frota de trabalho de plataformas de especificação padrão bem mantida.

O mais importante é contamos com homens e mulheres de classe mundial operando nossa frota. Continuaremos investindo pesado em nosso pessoal, garantindo que tenham todas as ferramentas que precisarem para trabalharem com segurança e crescerem profissionalmente. No fim das contas, não importa quantas plataformas serão construídas se os proprietários não puderem contar com equipes notáveis como as nossas para operá-las.

Levando em conta todas essas vantagens, acreditamos que a Paragon será a líder mundial em perfuração de especificação padrão e que nossas plataformas de especificação padrão permanecerão em alta demanda por muitos anos à frente.

4

ILUSTRAÇÃO DA UNIDADE AUTOELEVATÓRIA

Um plano desenvolvido pela liderança da Paragon L785 e pelos membros de sua equipe, e apoiado pela Gestão Corporativa e de Divisão, foi bem sucedido no aprimoramento do desempenho de segurança e operacional da plataforma, concentrando-se na importância do desempenho para as equipes e a gestão da plataforma. Após a implementação do plano, o desempenho aprimorado resultou na nomeação da Paragon como “Empreiteira do Mês” por dois meses consecutivos, pela Talisman Energy, ultrapassando diversas plataformas de alta especificação no processo. Devido a esse desempenho operacional e de segurança de classe internacional, não é de admirar que os clientes continuem confiando em plataformas de especificação padrão econômicas como as nossas.

ELEVANDO O PADRÃO

5

Imagem: cortesia da National Oilwell Varco (NOV)

6

por Roemer Hoornenborg, Gerente de Projetos, Divisão Europa e ÁfricaRENOVAÇÃO: ATUALIZAÇÕES DA C20051

Após meses de planejamento, a Noble Al White entrou no estaleiro Keppel Verolme, em

Roterdã, nos Países Baixos, para realizar operações de manutenção programada, extensão de vida útil e transformação em uma plataforma Paragon. O estaleiro e alguns fornecedores organizaram a execução de um escopo específico de trabalho com período programado. A maior parte do trabalho foi o jateamento e a pintura de oito baias em cada perna, e a revisão dos tanques de lastro, como parte da extensão da vida

útil da plataforma. O reparo, o serviço planejado e a revisão foram concluídos nos itens de perfuração e nos itens importantes para a plataforma, como a guia superior, o BOP circular, os vibradores e o sistema de refrigeração. O sistema de cabeçote das sapatas das pernas foi removido e renovado com um projeto atualizado, para melhor fluxo e manutenção. Todos os cabeçotes foram retornados ao projeto original, substituindo 600 toneladas métricas de aço nas bordas dos cabeçotes. Essa alteração no projeto melhora o acesso para atividades de reparo e modificações.

O guindaste portuário National OS-215 foi removido e um novo pedestal completo foi pré-fabricado e instalado ao lado da estrutura do pedestal antigo. Foi realizada a conexão e um novo guindaste Huisman PMOC de 80 toneladas métricas foi instalado, utilizando um dos maiores guindastes flutuantes da área portuária de Roterdã. Foram feitos testes bem-sucedidos de carga no guindaste, que foi aprovado para uso. A instalação do guindaste envolveu a reorganização de toda a estação de carregamento e do equipamento salva-vidas, assim como o reposicionamento de diversos equipamentos do deque. As informações da tripulação foram altamente bem-vindas durante esse estágio, para melhorar o recursos operacionais a bordo e a segurança durante o trabalho. Também foram realizados trabalhos importantes na sala de máquinas, de onde o teto e o aço redundante foram removidos. A remoção do teto permitiu a renovação completa da chaminé de descarga com abafadores aprimorados, para obter uma melhor redução de ruído e saídas direcionadas para longe dos alojamentos. A plataforma recebeu um banco de resistências novo, mais resistente e refrigerado a água, que foi instalado na parte interna. Essa foi uma melhoria importante em relação à unidade interna.

A plataforma recebeu nova pintura no casco externo e abaixo do heliporto, que era necessária tanto para a prevenção contra corrosão como por razões estéticas. Nesse processo, a plataforma foi transformada de uma Noble Al White para uma Paragon C20051, e a tripulação trocou a cor de seus macacões para laranja. As paredes de proteção contra o vento foram

pintadas com a nova cor azul marinho da Paragon. A plataforma entrou no dique seco como uma Noble Al White e saiu como uma Paragon C20051, mas as mesmas equipes dedicadas e concentradas em segurança estavam presentes durante todo o processo. Foram obtidos sucessos e conquistas pessoais importantes durante o projeto, que devem ser motivo de orgulho para todos na Paragon. A segurança recebeu a mais alta prioridade durante todo o tempo, o que proporcionou um projeto sem acidentes e executado em tempo hábil.

7

Primeira reunião dos Gerentes de Divisão Uma breve entrevista com Charlie Yester, Vice-presidente sênior de operações

Em outubro, Charlie Yester promoveu uma reunião com os Gerentes de Divisão em Houston, para que vice-presidentes, gerentes, chefes de departamento e muitos de seus subordinados baseados em Houston,

de cada divisão, pudessem se conhecer e compartilhar ideias sobre como melhorar a comunicação e a eficiência em toda a empresa.

Como essas reuniões beneficiarão os funcionários?

CY: A comunicação clara e aberta na cúpula de uma organização é o primeiro passo na identificação das metas e dos objetivos dessa organização, que então serão comunicados ao corpo de funcionários como um todo, de modo que todos saibam aonde pretendemos chegar e como pretendemos chegar.

Você considera essas reuniões um sucesso?

CY: Sim. A Paragon não tem exatamente a mesma organização da Noble, e há bastantes rostos novos junto das pessoas que fizeram a transição da Noble, então foi importante reunir todas essas pessoas. Abriram a comunicação e discutimos todos os assuntos ou tópicos que qualquer um considerou que precisavam ser tratados.

Haverá outras reuniões que aproximarão as divisões?

CY: Passamos algum tempo planejando a programação de uma Reunião de gerentes de plataformas, a ser realizada no primeiro trimestre de 2015, com Gerentes de plataformas, Superintendentes, o SSMA e a equipe de treinamento e manutenção na região de Houston. Serão revelados maiores detalhes quando tudo estiver organizado.

OMDP da Paragon oferece liderança e oportunidades de carreira

Tendo em vista a complexidade dos avanços tecnológicos em perfuração offshore,

das necessidades dos clientes e a escassez de talentos enfrentados pelo setor, é imperativo que desenvolvamos os melhores líderes do setor, para mantermos nossa liderança de mercado como a melhor e mais confiável empreiteira de perfuração offshore. Uma solução para os desafios que estamos enfrentando esta no desenvolvimento de pessoas qualificadas, por meio de um programa rápido projetado internamente. A partir da separação da Noble Drilling e da Paragon Offshore, tivemos a sorte de herdar o Programa de desenvolvimento de gestão de operações (Operations Management Development Program, OMDP). A direção da Paragon está comprometida com a continuidade desse programa e no maior desenvolvimento de sua estrutura, para melhor atender às necessidades da Paragon. O OMDP foi projetado para desenvolver, de forma abrangente, trainees de alto desempenho e alto potencial, para conquistarem posições de gestão dentro da Paragon Offshore. Embora tenha sido projetado

originalmente para desenvolver Superintendentes de perfuração júnior para a Noble, na Paragon os formados no programa terão a opção de serem designados para cargos de gestão baseados em terra dentro da empresa. O programa, que inclui a permanência dos trainees em diversos cargos offshore por certo tempo, proporcionará conhecimentos suficientes para que os trainees entendam os problemas e criem soluções, sempre que concluírem o programa e forem designados para dar suporte à plataforma. Para garantir um desenvolvimento de treinamento topo de linha, o programa identificou as principais necessidades de aprendizado para os seguintes componentes: 1. Habilidades operacionais offshore: Manutenção, deque/marítimas, perfuração e segurança; 2. Habilidades de liderança; 3. Habilidades de tutoria e aconselhamento; 4. Habilidades de gestão; 5. Habilidades de gestão: Recursos humanos, projetos, engenharia, conformidade, marketing, manutenção e finanças.Entre as exigências necessárias para serem considerados para esse programa, os candidatos selecionados

devem ter formação em engenharia, habilidades excepcionais de comunicação e interpessoais e demonstrar capacidade de agir de forma proativa e responsável em todas as situações apresentadas. O objetivo deste programa é atender às necessidades do negócio da Paragon Offshore para manter uma liderança sólida e, dessa forma, o programa é rigoroso, completo e estruturado de forma a engajar e desenvolver os melhores líderes do setor. Se você tiver alguma dúvida sobre o OMDP, entre em contato com Mayra Núñez Cánepa, Coordenadora de ensino e desenvolvimento, pelo e-mail [email protected].

por Equipe de liderança e desenvolvimento

“O OMDP me deu a chance de mostrar meu potencial, o que me levou a progredir muito rápido em minha carreira. A empresa sempre investiu no meu treinamento e me deu todo o apoio que precisei para chegar onde me encontro hoje.” Philipe Sousa, ARM na DPDS3

8

MAIS DOS SEUS COLEGAS

Conselhos para novos (ou pretendentes a) engenheiros por Mark Wills, P.E., Engenheiro mecânico sênior, Houston

As disciplinas da engenharia, assim como muitas disciplinas técnicas e especializadas, adquiriram enfoques bastante limitados. Em certo ponto trata-se de uma tendência necessária, já que tornar-se especialista em todos os aspectos de uma área tornou-se algo quase impossível de se conseguir. Muito poucos engenheiros técnicos são especialistas em metalurgia, hidráulica, projetos de máquinas, projetos de HVAC, termodinâmica, mecânica de materiais, resistência de materiais, operações de cortes metalúrgicos, operações de conformação de metais e, bem, a lista é extensa. Um estudante de engenharia que tentasse mergulhar com profundidade suficiente para se especializar em todos os aspectos de sua disciplina preferida, nunca concluiria a faculdade. A maioria das faculdades nem mesmo tenta expor um aluno a todos os aspectos de uma disciplina, mas esperam uma especialização no início do programa de estudo. Se você for um engenheiro eletricista, poderá ter que escolher entre eletrônica e energia.

O resultado é que muitos engenheiros não percebem as informações que não têm sobre suas áreas quando se formam. Tome como exemplo o trabalho na área de controle de processos. Muitos dos engenheiros de controle que conheci não têm conhecimento natural sobre o que está relacionado aos seus sistemas de controle e como podem afetar seus projetos de controle. Quando questionados sobre o que estão controlando, normalmente são capazes de informar se é um nível, um fluxo ou uma temperatura, e geralmente informam que operam uma válvula para isso, mas quando questionados sobre o tipo da válvula, podem ou não saber se é uma válvula globo, de esfera ou borboleta, seu tamanho, as características dos componentes internos ou o impacto que todos esses detalhes podem ter sobre o projeto do controle. Portanto, tampouco conhecem o impacto que o projeto do controle pode ter sobre a válvula. Estariam forçando a válvula a operar em uma faixa que provocará cavitação ou que provocará flashing no fluído? Há condições operacionais em que a sede da válvula sofrerá desgaste? A válvula é capaz de responder na velocidade exigida pelo sistema de controle, para controlar o processo corretamente? As mesmas perguntas podem ser feitas em relação aos sensores.

Na maioria dos casos, a resposta para todas essas perguntas é “Isso não tem importância”. Na maioria dos casos, a malha de controle pode ser ajustada para acomodar as necessidades do sistema. Contudo, às vezes não é o bastante e é necessário fazer mudanças no código. O perigo encontra-se nas vezes em que tem importância e normalmente esse fato só se revela quando o desastre acontece. Certa vez vi um tubo Schedule 80 de seis polegadas chicotear como uma corda porque um dos projetistas da tubulação não conhecia nada sobre martelo d’água. O resultado foi que dois homens foram hospitalizados com fraturas e tiveram sorte por não ter havido consequências piores. Se uma das soldas dos tubos tivesse falhado, provavelmente alguém teria perdido a vida.

Então, se você não souber que não sabe algo que deveria saber, como descobrir? Se você for novo no trabalho, mantenha olhos e ouvidos atentos. Quando vir ou ouvir sobre algo que não conhece, pergunte. Felizmente, a maioria dos engenheiros está mais do que disposta a ampliar seus conhecimentos. Aqueles que já realizam seus trabalhos há muito tempo, já estiveram no seu lugar em algum momento, então, embora possamos achar sua pergunta engraçada, lhe respeitaremos por perguntar. Não se esqueça também que uma formação em engenharia não ensina tudo, mas apenas dá as ferramentas para aprender.

Trabalho em equipe é importante por Pieter Krap, engenheiro de QSMS, Divisão Europa e África O trabalho em equipe é muito importante no nosso desempenho diário. Se você conta com uma equipe de pessoas dedicadas e bem treinadas, ainda assim não terá a garantia de que elas desempenharão suas tarefas com segurança. O bom trabalho em equipe envolve comunicação, apoio, aconselhamento, tutoria e, acima de tudo, o respeito mútuo. Exatamente como nas equipes esportivas, ter os melhores jogadores do mundo não garante que você terá o melhor time do mundo. Se não se respeitarem, apoiarem e orientarem mutuamente, nunca serão uma equipe vencedora. Portanto, precisamos nos comunicar, apoiar, orientar e respeitar uns aos outros para conquistar um ambiente de trabalho seguro para todos.O esporte que gosto de praticar é dardos, e também nesse esporte o espírito de equipe é essencial para conquistar o melhor. Jogamos na divisão mais alta, e a prática constante é necessária para nos mantermos no topo. O mesmo acontece em nosso setor: a prática constante é essencial para nos mantermos seguros e desempenharmos nossas operações de uma forma segura e satisfatória.

9

35 ANOSDennis R. Iselt, Gerente de projetos

30 ANOSAlton Brown, Gerente de plataforma

25 ANOSDonald Dotson, STS IIHermanus Van Klompenburg, Assistente de gerente de plataformaOene Jan Hek, STSPeter Taylor, Operário de plataforma

20 ANOSHarry Kayes, Assistente de gerente de plataforma

15 ANOSJason Strebeck, Operador de guindasteRobert Manshack, Operador de guindasteRodney Roche, Engatador IIIJair de Jesus, Perfurador assistenteGleyson Caldas, Contramestre de dequeChristian Fonseca,

Operador de rádio

10 ANOSJared Paul, Gerente de plataformaAnthony Burke, Engenheiro de balsaClifton Hickman, Engenheiro de balsaMitchell Lucus, Operador de guindasteAveline D’souza, Assistente de gerente de plataformaStratton Seldon, Assistente de gerente de plataformaRufino Capacio, Gerente de plataformaHenry Davis, Assistente de gerente de plataformaBrian Donohoe, Gerente de plataformaDanilo Gregorio, Segundo engenheiroJoseph Abugu, Coordenador de treinamentoManuel Magalhães, perfuradorRoderick Kooiman, Assist. ger. plataforma jr.Daniel Jesus, Perfurador assistente

David Kirtley, STSAlan Oliver, Operador de guindasteDonald MacLeod, Assistente de gerente de plataforma jr.Ronald Veken, Assistente de gerente de plataformaMark Ward, Assistente de gerente de plataformaRichard Erker, Engenheiro de balsaMarcos Pinheiro, Supervisor de folha de pagamentoAlexander Coelho, MecânicoMoisés Lourenço, EngatadorFábio da Conceição, Operador de controle de Lastro

5 ANOSSamuel Tuley, Gerente, Engenheiro Relatório e orçamentoAndrew Tietz, Vice-presidente sênior de marketing e contratosJames Canning, Assessor de HSEQRoland Gould, Operário de plataforma IIIChad Kenny, Operário de plataforma IIITristan Toope, Operário de

plataforma IIIAdrian Avelar, Operador de guindaste traineeCristiano da Silva, Engatador traineeJosé Santos, SoldadorCalebe Guimarães, Controle de custosBruno Oliveira, EletricistaPriscilla Silva, STS IMaria Pinto, Coordenador marítimoSebastião de Souza, ContramestreRafael Pinaud, Gerente de importação/exportaçãoMichel Manhães, MecânicoTales da Gama, Operador de guindasteEdson Lopes, PlataformistaCelso Fontes, Operário de plataformaLeonardo da Silva, PlataformistaRicardo da Silva, Mecânico traineeAdrian Avelar, Operador de guindaste traineeAnderson da Rocha, Médico/enfermeiro

ANIVERSÁRIOS DE TRABALHO

“O que é a vida?” A vida é um presente, valorize-a.A vida é uma aventura, desafie-a.A vida é um mistério, desvende-a.A vida é um quebra-cabeças, resolva-a.A vida é um jogo, jogue-a.A vida é uma luta, encare-a.A vida é linda, abrace-a.A vida é uma oportunidade, aproveite-a.

A vida é valiosa, respeite-a.

Parabéns, papai! Guilherme Matos, Controlador da divisão financeira Divisão Brasil

Guilherme é agora o orgulhoso pai de dois lindos gêmeos, Pietra e Lorenzo. Desejamos à sua família muitas felicidades!

1º Arraiá Paragon Offshore HSEQ 2014 por Charles Dutra, DPA e D-CSO, e Roberto Cohen, Diretor financeiro e administrativo, Divisão BrasilA Festa Junina é comemorada há séculos no Brasil. Essas festas têm origens religiosas, em que São Pedro, São João Batista e Santo Antônio eram homenageados e também recebiam pedidos para que houvesse chuva para regar a lavoura. Entretanto, os festejos são também uma boa desculpa para a diversão com os amigos e a família e para praticar a caridade. Muitos participantes usam fantasias em homenagem às pessoas que trabalham na lavoura para alimentar conterrâneos. Tradicionalmente os festejos ocorrem em áreas públicas e incluem fogueiras, jogos e brincadeiras, danças e, claro, muita comida e bebida. Às vezes essas festas são comemoradas em julho, sendo as festas julinas, daí os nomes geralmente utilizados para descrever essas festas: julina e junina. Nossa equipe de HSEQ vem realizando essas festas com nossas famílias há anos. A foto acima é do nosso 1º Arraiá da Paragon Offshore HSEQ em 2014, no sítio de Célio, que fica a aproximadamente 15 km de Macaé. Fila de trás, da esquerda para a direita: Renan Wenderrosck (Jovem aprendiz de HSEQ)/ Charles Dutra (Gerente de HSEQ)/ Célio Alves (Auditor de plataforma)/ Lara Potengy (Coordenadora de HSEQ)/ Marília Bastos (Analista de controle de documentos) Fila da frente, da esquerda para a direita: Ariadne Silvares (Analista de controle de documentos)/ Leide Santos (Shorebase STS)/ Barbara Machado (Assistente de coordenador marítimo)/ Herval Neto (Jovem aprendiz de HSEQ)

por Tom Paul, STS, Divisão Oriente Médio, Índia e Sudoeste Asiático

RECONHECIMENTO ESPECIAL

Tripulação da Paragon B152 ajuda a salvar as vidas de dois homens perdidos no mar

Se você tiver ideias para matérias, notícias ou fotos de alta resolução que quiser compartilhar com seus colegas em todo o mundo, envie para:

[email protected]

[da esquerda para a direita] Brian Croll (Gerente de plataforma) entregando os prêmios, Alejandro Dimaano, Anthony Gharshi, Jason

Saporsantos, Theobald Vessoaker, Santosh Chapagain, Gowri Shankar, Pranay Kumar Maity

Logo depois da meia-noite, no dia 18 de agosto de 2014, um operário de plataforma estava esfregando o deque a estibordo da Paragon B152, que estava funcionando offshore em

Abu Dhabi, quando ouviu alguém gritar nas águas abaixo. O operário olhou por sobre o corrimão e viu um homem em um jet ski acenando e pedindo ajuda, enquanto as ondas estouravam à sua volta.

O operário rapidamente chamou o operador de rádio e, pouco depois, o Assistente de gerente de plataforma e um funcionário estavam no local para avaliar a situação. Após uma rápida conversa, foi jogada uma boia para o homem, que foi instruído a dirigir-se até a área de atracamento de embarcações. Foi-lhe também jogada uma corda para prender seu jet ski. Outros membros da tripulação chegaram e, rapidamente, baixaram uma escada na lateral da área de atracagem de embarcações e, em seguida, auxiliaram o homem exausto a subir em direção aos alojamentos.

O homem estava muito ferido e ainda tremendo devido às águas geladas. Ele informou aos membros da tripulação que seu amigo ainda estava em algum lugar do oceano. Ele explicou que eles haviam deixado a praia aproximadamente sete horas antes para um passeio, mas surgiu uma tempestade de areia que criou ondas altas, que os separou e os levou para longe da praia. Eles acabaram ficando sem combustível e as ondas os carregaram para cada vez mais longe da praia e um do outro. Ao saber desse fato, o operador de rádio alertou imediatamente as plataformas próximas, as embarcações da marinha e a guarda costeira, para que fosse iniciada uma busca de resgate. Algum tempo mais tarde, o outro homem foi localizado e também foi resgatado.

Brian Croll, o gerente da plataforma, ficou muito impressionado com a maneira com que a tripulação usou seu treinamento, e com o trabalho em equipe para ajudar a evitar o que poderia ter sido uma tragédia. Como os homens resgatados não puderam reconhecer os membros da tripulação, Croll organizou uma pequena cerimônia de premiação, em que cada um dos membros da tripulação recebeu um iPod pelo desempenho admirável.