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Época: do nascimento do filho em novembro de 1980 a 2006, com retrospectivas constantes aos anos 60 e 70, que fazem parte das aventuras vivenciadas pelo pai na juventude. Local: Curitiba, com rápidas referências a São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Há também os locais na Europa onde o pai esteve como mochileiro (memória). Foco narrativo: pessoa. Convém destacar o fato da obra apresentar um caráter autobiográfico. Vamos refletir a partir questionamento do do crítico Paulo Polzonoff Jr.: A ficha catalográfica de O Filho Eterno é clara: trata-se de um romance. Mas há elementos autobiográficos ali. (...) Onde está, então, o elemento fantasioso, que tira o livro da prateleira das autobiografias para colocá-lo na seção de ficção? O Filho Eterno (Cristovão Tezza)

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Page 1: O Filho Eterno - rogerliteratura.com.brrogerliteratura.com.br/aulas/OFilhoEterno.pdf · A partir da certeza genética a respeito do filho e do ressentido ... especializadas em programas

Época: do nascimento do filho em novembro de

1980 a 2006, com retrospectivas constantes aos

anos 60 e 70, que fazem parte das aventuras vivenciadas pelo pai na

juventude.

Local: Curitiba, com rápidas referências a São Paulo, Rio de Janeiro e

Florianópolis. Há também os locais na Europa onde o pai esteve como

mochileiro (memória).

Foco narrativo: 3ª pessoa. Convém destacar o fato da obra apresentar

um caráter autobiográfico. Vamos refletir a partir questionamento do

do crítico Paulo Polzonoff Jr.:

A ficha catalográfica de O Filho Eterno é clara: trata-se de um

romance. Mas há elementos autobiográficos ali. (...) Onde está, então,

o elemento fantasioso, que tira o livro da prateleira das autobiografias

para colocá-lo na seção de ficção?

O Filho Eterno (Cristovão Tezza)

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Cronologia dos principais fatos:

1. Vai nascer o filho (Felipe).

2. Síndrome de Down: 1º - negação; 2º - desejo de que a criança

morra.

3. Aceitação: clínica no RJ – programa de estimulação.

4. Referências ao passado do pai na Europa entre 1974 e 75: Portugal

(Revolução dos Cravos) e Alemanha (Frankfurt).

5. O sobradinho na periferia: nasce a irmã de Felipe.

6. O pai dá aulas em Florianópolis. Felipe vai à fonoaudióloga.

7. Fuga de Felipe: desespero.

8. A sensação de normalidade: Felipe vai à escola com a irmã.

9. Felipe cresce: “O amor vem antes do sexo”.

10. Felipe e o futebol – a maturidade possível.

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Comentário geral:

A abertura do romance dá conta da voz da esposa anunciando

ao pai a chegada iminente do filho, ao mesmo tempo em que vai construindo a

figura desse pai-personagem, através de um discurso amparado em termos

que expressam dúvidas, incompletudes e indefinições: “Alguém provisório,

talvez; alguém que, aos 28 anos, ainda não começou a viver. (...) ele não tem

nada, e não é ainda exatamente nada”. Descreve-se como um “filhote

retardatário dos anos 70”, e se vê como um poeta cafona, gorado em sua

profissão, sustentado pela esposa e que sobrevive de aulas particulares e

revisões textuais de “teses e dissertações de mestrado sobre qualquer tema”.

O Pai é personagem introvertido, ansioso, que tem dificuldades para

demonstrar seus sentimentos. Um homem de vinte e oito anos, que bebe e

fuma compulsivamente. Vê a solidão como um projeto de vida, para assim

demonstrar sua aversão à sociedade, e a literatura como fuga da realidade.

Pode ser definido como: “... o eterno observador de si mesmo e dos outros.

“Alguém que vê, não alguém que vive.” Um militante sem causa, um escritor

sem projetos realizados que não consegue viver de seu próprio trabalho.

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Felipe (único personagem com nome declarado) é

apresentado pelo narrador pelas características de um

portador de Síndrome de Down: “... algumas características...

sinais importantes...vamos descrever: Observem os olhos, que tem as pregas

nos cantos, e a pálpebra oblíqua...o dedo mindinho das mãos, arqueado para

dentro...achatamento da parte posterior do crânio...a hipotonia muscular...a

baixa implantação da orelha e...”. Segundo o pai: “é uma pedra silenciosa no

meio do caminho”.

O narrador invade os pensamentos do pai testemunhando todos os

acontecimentos de sua vida. Está presente em todos os cenários da narrativa

de forma invisível, expondo ao leitor os sentimentos, as emoções e as aflições

de criar um filho com necessidades especiais em uma época que pouco se

sabia sobre a Síndrome.

Ainda no 1º capítulo, após ironizar suas “romantiquices” literárias –

publicaria, na Revista de Letras, o poema "O filho da primavera" –, deixa claro

que “um filho é a idéia de um filho”; e que, nem sempre, “as coisas coincidem

com as idéias que fazemos delas” . Recuando há apenas dois meses,

percebe a relação irônica e mordaz entre uma dissertação corrigida para um

amigo, na área de genética, cujo tema versava sobre as características da

trissomia do cromossomo 21, a síndrome de Down, popularmente conhecida

como “mongolismo”, e o fatídico acaso que o presente lhe reservava: um filho

portador dessa mesma síndrome.

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Assim, os primeiros capítulos exploram as reações adversas

do pai e marido – “Eu não preciso deste filho”; “Eu também

não preciso desta mulher” – as quais, num crescendo

de inconformismo, apelam para registros discursivos dilacerados de vazio e

solidão. O menino, que o leitor vem a saber, posteriormente, tratar-se de

Felipe, é, no início, designado como “pacotinho suspirante”, “a coisa”, “aquela

criança horrível”, “esse”, “simulacro de normalidade”, enfim, nominações que

levam o narrador a concluir que é um “escritor sem obra, (...) e agora pai sem

filho”. Entretanto, a brutalidade com que questiona a “anormalidade” do

filho volta-se, especularmente, como reflexão sobre a própria normalidade.

Ao reler um poema engajado, de sua autoria, – “escrito anos antes, numa

pensão em Portugal, em seus tempos de mochileiro” – trazido por seu

irmão, a pretexto de consolá-lo, analisa-o com olhar crítico, tributa-o como

“simulacro de poesia”. Entretanto, os versos iniciais servirão como uma

espécie de mote do destino para iluminar reflexões posteriores: “Nada do que

não foi/ poderia ter sido”.

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A partir da certeza genética a respeito do filho e do ressentido

vazio familiar – “Três estranhos em silêncio. Não há o que

abraçar” –, tem início a peregrinação em busca de clínicas

especializadas em programas de estimulação e conseqüentes exercícios de

reabilitação. O leitor é informado tanto sobre as deficiências específicas que

acometem os portadores de tal síndrome – em termos de visão, audição, tato,

linguagem –, quanto sobre as limitações que os ditos “normais” têm no trato

com essas pessoas: “(elas ouvem a palavra ‘não’ milhares de vezes a mais do

que qualquer pessoa normal)”. Se, didaticamente, há uma descrição de como é

possível o processo de auxílio e recuperação de crianças como Felipe, do

ponto de vista narrativo, essa didática é amparada e ultrapassada pelas

reflexões sobre as relações entre o pai e o filho, o ser e o tempo,

o homem e suas circunstâncias, a essência e a aparência, o

sentir e o dizer, o acaso e as escolhas, o autor e o leitor, o ato de

escrever e a possibilidade de realização. A educação de Felipe é,

em contrapartida, a educação do pai em busca de si mesmo.

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No 20º capítulo, ao narrar o desaparecimento de Felipe, faz

um retrospecto dessa fuga e, retornando ao momento de seu

nascimento, associa e equipara as sensações como se fossem

“o sentimento do abismo”. A possibilidade da perda do filho permite ao

narrador avaliar o valor desta perda: o desabamento provocado pela solidão:

“Não se mova, que dói”. A relação autobiográfica em O Filho Eterno, também

se consolida na descrição correspondente ao processo de criação e publicação

de outros romances de Cristovão Tezza, como é o caso de Terrorista Lírico,

Trapo, A Cidade Inventada e Ensaio da Paixão, “o primeiro acerto de contas

com a própria vida, antes do filho”.

Enfim, quem é esse filho eterno? É Felipe, eternamente menino, na fatídica

vivacidade de sua inocência canhestra, ou é o pai a procurar, numa

encruzilhada sem destinos programados pelos deuses, sua verdadeira

identidade? A ambigüidade do título, reforçando a dimensão de abertura,

permite uma dupla resposta. O futebol – o jeito brasileiro de brindar a vida,

“esse nada que preenche o mundo” –, une pai e filho num afeto quente e

compartilhado. Atleticano fanático, o futebol “passou lentamente a ser para o

Felipe uma referência de sua maturidade possível”.

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Acompanhando os passos do filho, o pai identifica as noções e

qualidades possibilitadas pelo futebol: a primeira confirma uma

noção de “personalidade”, “incluindo aí o dom terrivelmente

difícil de lidar com a frustração”; a segunda caracteriza a noção de “novidade”,

“não mais apenas alguma coisa que ele já sabe o que é e que vai repetir”; a

terceira implica a “socialização”: “o mundo se divide em torcedores e por eles é

possível classificar as pessoas”; outra noção corresponde à idéia do tempo,

proporcionada “pela noção de torneio”; uma quinta noção, “outra pequena

utopia que o futebol promete – a alfabetização”. É interessante refletir sobre a

importância do jogo/futebol como via de acesso ao mundo da leitura, pois,

através dele, Felipe é “capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que

depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3,

e que cantará, feliz, aos tropeços”.

A imprevisibilidade é da natureza do jogo e disputar mais uma partida

comunga dessa imprevisibilidade. Ao contrário do início do romance, quando o

pai olha amargo e ressentido para o filho “mongolóide”, agora, chegado ao

término do livro, o narrador confere a si e ao filho o dom do jogo da vida –

liberta e imprevisível – bem como a possibilidade de abertura – maturação /

amadurecimento – que só o tempo é capaz de proporcionar.

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A linha cronológica da narrativa é trabalhada de forma que, ao

passo que Felipe cresce, aprende andar, desenvolve a fala e

inicia a vida escolar, o narrador nos conta passagens da

adolescência do pai; assim, as principais mudanças de espaço ocorrem

juntamente com as interrupções do tempo cronológico, que surgem toda vez

que o pai faz uma reflexão sobre a própria vida, regredindo no tempo e no

espaço, transportando-se para situações diversas, como a passagem por

Portugal e pela a Alemanha, os trabalhos, os estudos, a infância em Santa

Catarina, o grupo de teatro amador, o mestre guru e o primeiro amor vivido na

ilha da Cotinga. Dessa maneira, o pai transita psicologicamente, entre o

presente e o passado, e fantasia um futuro, onde cria algumas expectativas no

leitor, em um período entre 03 de novembro de 1980 até 2006. Paralelamente,

Felipe não tem essa noção do tempo:“Incapaz de entrar no mundo da

abstração do tempo, a idéia de passado e de futuro jamais se ramifica em sua

cabeça alegre; vive toda manhã, sem saber, o sonho do eterno retorno.”

Durante toda a narrativa, Felipe recebe estímulos para sua evolução motora

e mental: a esperança do pai com isto é aproximar o filho da normalidade, uma

conquista, que na verdade, sabe que será impossível.

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A voz que narra não explicita o sentimento do pai pelo filho

eterno, pois as suas emoções são contidas a ponto de fazer o

leitor duvidar de seu amor por Felipe. Todavia, na passagem

do texto onde o menino desaparece, fica evidente o amor do pai pelo filho,

expresso no desespero, na angústia e no medo de perder Felipe, que um dia

desejou que morresse. “Só descobriu a dependência que sentia pelo filho no

dia em que Felipe desapareceu pela primeira vez... ainda em pânico... que

agora lhe toma por inteiro, a pior sensação imaginável na vida – quase a

mesma sensação terrível do momento em que o filho se revelou ao mundo, da

qual ele jamais se recuperará completamente...”, embora ele próprio não

admita isto. “Esse é o retrospecto desenhado com calma quase vinte anos

depois. No momento, tudo é de uma banalidade absurda...”.

Como desfecho dos conflitos internos do pai, há a superação do

desequilíbrio emocional, ocorrido com o nascimento de Felipe, que é

constatada quando pai e filho compartilham, de forma carinhosa, a uma partida

de futebol na televisão.

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O enredo gira em torno de duas personagens

principais: pai e filho. As outras personagens

apresentadas no romance são secundárias, inclusive a mãe, que

apesar de ser a primeira personagem apresentada pelo narrador

através de sua própria fala “- Acho que é hoje – ela disse.”, é

pouco mencionada durante a obra. O narrador utiliza os

pronomes “ele” e “ela”, para se referir aos pais e à irmã de Felipe,

o único personagem com nome declarado. Quando se trata da

relação de afeto com um filho, e principalmente, quando este

apresenta uma anomalia, espera-se que a figura da mãe tenha

destaque, porém, no romance é a paternidade

que é enfatizada.

A obra se afigura como uma brilhante

reflexão sobre a necessidade e a importância

da ação do tempo para operar o ciclo do

amadurecimento.

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Não encontramos o lugar-comum, o apelo ao sentimento de

pena e empatia, e, isso é uma das qualidades de uma história

que prende o leitor por não fornecer respostas e soluções

óbvias, pelo contrário, a surpresa é uma constante durante a leitura. Percorre-

se a trajetória do personagem pai e, dentro de sua história, acompanha-se a

trajetória do personagem filho, Felipe. O treinamento neurológico nos primeiros

anos de vida do filho é contrastado com o 'treinamento' do pai em relação às

tentativas de publicar seus livros e as recusas das editoras: Eu também estou

em treinamento, ele pensa, lembrando mais uma recusa de editora. A vida real

começa a puxá-lo com violência para o chão, e ele ri imaginando-se no lugar

do filho, coordenando braços e pernas para ficar em pé no mundo com um

pouco mais de segurança.

O crescimento e o desenvolvimento do filho são percebidos pelo pai

nas representações de papéis sociais que o filho se esforça em cumprir. Ao

mesmo tempo, o pai descobre a alegria que a rotina traz e a tranquilidade

conquistada com papéis sociais como "o professor universitário", "o escritor".

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"O pai começa a descobrir sinais de maturidade no seu Peter

Pan e eles existem, mas sempre como representação". O

espelho no qual ambos, pai e filho, se veem é o espelho que

reflete a representação dos papéis sociais. A percepção de mimetismo social

no filho não está muito distante dos papéis que o pai é solicitado a cumprir

socialmente na universidade, na família, na escola do filho, no campeonato de

natação e na apresentação de teatro do filho. A dificuldade do pai é tão grande

quanto a dificuldade do filho. A criança que vive eternamente no presente

aprende a responder ao que é solicitado dela socialmente. O pai provisório,

que só pensava em viver o presente, também aprende. E aqui

é revelado o escritor por trás da narrativa. A sutileza ao contar

os episódios na vida do pai e do filho é alcançada no contar da

história, pois não há momentos de avaliação e reflexão em que

paralelos são explicitamente estabelecidos. Esse trabalho é

reservado ao leitor.

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*O caso do cofre do Ademar

Mesmo depois de falecido, Ademar foi alvo de escândalo: em 18

de junho de 1969, membros do movimento guerrilheiro VAR-

Palmares assaltaram, no Rio de Janeiro, um suposto cofre de

Ademar, localizado na casa de sua ex-secretária Anna Gimel

Benchimol Capriglione, que teria sido, segundo algumas versões,

sua amante. O episódio ficou conhecido como o "Caso do Cofre

do Ademar". O valor subtraído, que, segundo ex-membros da

VAR-Palmares, contaram à Revista IstoÉ, foi de 2,596 milhões de

dólares, equivalente em 2010, corrigido pela inflação da

moeda americana, a 15,4 milhões de dólares. Anna Gimel,

porém, declarou à polícia carioca que, no cofre, achavam-se

apenas documentos. A presidente Dilma Rousseff, segundo

alguns, planejou o assalto. (fonte: http://pt.wikipedia.org/ )

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Gabarito:

1.D

2.E

3.A

4.B

5.A

6.C

7.B

8.C

9.C

10.D