o exame oftalmológico em animais de companhia anatomía ocular canina

70

Upload: internet

Post on 28-Apr-2015

155 views

Category:

Documents


15 download

TRANSCRIPT

Page 1: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 2: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

o

Exame oftalmológico

em animais de companhia

Page 3: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Anatomía ocular caninaAnatomía ocular canina

Page 4: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 5: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Abordagem do paciente canino Abordagem do paciente canino com alterações oftalmológicascom alterações oftalmológicas

Historia clínica completa Exame geral

1. Observação completa do paciente

Page 6: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Simetría ocular

Posicão do globo ocular

Posição palpebral

Estado mental do paciente

Comportamento frente ao ambiente

Predisposição racial

Page 7: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Sinais clínicos oftalmológicos

Epifora

Blefarospasmo

Prolapso de terceira pálpebra

Fotofobia

Page 8: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

2. AVALIAÇÃO DA VISÃO

1. Observação no consultorio

2. Resposta frente a movimientos

3. Bolas de algodão no campo visual

Page 9: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

4. Colocação visual

Page 10: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

3. Exame do segmento 3. Exame do segmento anterior anterior

1. Exame simples

2. Pares cranianos

Reflexo de ameaça

Reflexo corneal

Reflexo pupilar

Reflexo consensual

Page 11: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

3. Examen das estruturas perioculares

1. GLOBO OCULAR

2.palpebras

3. CONJUNTIVA

4.CORNEA

Page 12: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Entropión EctropiónDistriquiaseTraumatismosTumoresCilios ectópicos

PALPEBRAS

Page 13: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

CONJUNTIVA

CORNEA

Inflamação

Traumatismos

Corpos estranhos

Vascularização OpacidadeUlceras PigmentaçãoEdema

a cornea se avalia con oftalmoscopia direta, com 15 a 20 dioptrias

Page 14: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

CRISTALINO

CatarataLuxação Esclerose nuclear

IRIS

uveites

Para seu exame se requer oftalmoscópio direto

Page 15: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 16: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Provas diagnósticas Provas diagnósticas

Page 17: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

1. Test de Schirmer

Se considera positivo CCS com menos de 5 mm. Entre 5 e 10 mm suspeito; mais de 10 mm é normal

Page 18: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Lista parcial de raças caninas predispostas a CCSBloodhound Pug

Bulldog ingles SamoyedaCavalier Schnauzer miniaturaCoker spaniel americano Shih TzuLhasa apson Terrier de boston Pequines

Page 19: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Citología ocular

Indicações

Secreção ocular

Cronicidade e pouca resposta a tratamentos

Page 20: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

2. teste de fluoresceína

A fluoresceína fixa-se no estroma. Se o epitelio está íntegro não há fixação

Page 21: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

3. Tonometria :Medida da pressão intraocular

Tonometría digital

A PIO normal é de 13 a 21 mm Hg em caninos e 14 a 26 mm hg em felinos

Page 22: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Tonometria digital/ tonometro Tonometria digital/ tonometro de shotzde shotz

Page 23: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Oftalmoscopia direta

Page 24: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

4.Exame ocular do segmento posterior

Papila óptica

Tapetum lucidum

Tapetum negris

Vasos retina

Page 25: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Ecografía Eletroretinografía

Avalia a integridade de cones e bastones da retina

Page 26: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Examen de conduto??Examen de conduto??

Page 27: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Anatomia

Page 28: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Composição do filme Lacrimal Camada Oleosa Externa Glândula de

Meibônio (ret. evap.) Camada Serosa Média Glândula Lacrimal

Orbitária Glândula de Nictante (comp. + imp.

película lacrimal) Camada Profunda (Pré-corneal) Glândulas

Conjuntivais ( rica em mucina, leucócitos elizosina)

Page 29: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

As Glândulas

1) Glândula Lacrimal Orbitária ( fonte primária de formação serosa lacrimal do homem e primatas)

2) Glândula de terceira Pálpebra ( aderida intimamente à cartilagem possui condutos peq.)

3) Glândula de Harder ( pouca desenvolvida no cão, presente no bovino, coelho e porco)

Glândulas Conjuntivais ( +- 10)

Page 30: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Função do Filme Lacrimal

1) Atividade antibacteriana através lizosina e leucócitos

2) Manter atividade ótica da córnea pois é a primeira superfície de refração do olho possuindo índice de refração semelhante ao da córnea.

3) Suprir necessidades metabólicas pois tanto o oxigênio como os outros metabólicos são absorvidos pelo epitélio corneal.

4) Eliminar produtos indesejáveis. 5) Lubrificação das pálpebras

Page 31: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Doença do Aparelho Lacrimal

Excesso de Lacrimação Doença do Sistema Secretor

Ceratoconjuntivite Seca Deficiência de Mucina Doença do Sistema Excretor Ponto

Lacr. Imperf., Ectópico e Obstrução Mecânica

Page 32: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Ceratoconjuntivite Seca

Deficiência da parte aquosa do filme lacrimal causando mudanças inflamatórias progressivas na córnea e conjuntiva de variada gravidade podendo ocasionar freqüentemente cegueira.

Page 33: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

1- Sinais Clínicos Agudos Blefaroespasmos

Conjuntivite Descarga Mucóide Úlceras Corneais Aparência Seca

Page 34: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

2-Sinais Clínicos Crônicos Descarga Mucopurulenta

Fracasso Terapêutico Neovascularização Melanose Ulceração Variável Diagnóstico: Schirmer Tear Test < 8mm/min

positivo entre 8 e 10 mm/min suspeito > 10 mm/min normal Rosa Bengala epitélio permanece vermelho se desvitalizando ou necrótico

Page 35: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Etiologia

Primária Falta Congênita de atividade lacrimal Atrofia Espontânea (senil)

Page 36: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Secundária

Cinomose Conjuntivite Herpética felina Hipotireoidismo Hiperadrenocorticismo Diabetes Mellitus Demodicose

Page 37: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Estados hipotensivos agudos (choque, síndr. Addisonianas) Dacrio- adenite Alergia Infecção ocular crônica ( dacriocistite e atrofia secundária) Trauma da órbita ou glândulas Falta de inervação glândula (infecciosa ou espontânea) Tóxica (sulfas: diazina e salazina, fenazopiridina, Bactrin ® ) Cirurgia (Pré- anestésicos, anestésicos, pré med

atropina,etc...) Extirpação da glândula de terceira Pálpebra Irradiação Doença imunomediada Idiopática

Page 38: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Raças afetadas congenitamente: Pug e Yorkshire Terrier

Raças predispostas à CCS: Cocker Spaniel Americano

Beagle, Chihuahua,Dachshund, Bulldog Inglês, Lhasa Apso,Pug, Schnauzer miniatura, Pequinês, Shi-Tzu , Yorkshire terrier.

Page 39: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Diagnóstico

A CCS faz parte do chamado complexo do "Olho Vermelho"seu diagnóstico diferencial deve incluir

Glaucoma, Uveíte,Conjuntivite,Queratite e raramente Episclerite.

Page 40: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Sinais iniciais: Blefaroespasmo Descarga Ocular mucóide Úlceras corneais Aparência de ressecamento

Page 41: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Sinais crônicos: Descarga mucopurulenta Conjuntivite crônica Neovascularização Córnea insensibilizada Pigmentação da córnea Condição refratária à tratamento

Page 42: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 43: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Diagnóstico Diferencial

Conjuntivite infecciosa Doenças primárias de córnea Dacriocistite

Page 44: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 45: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 46: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 47: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Confirmação do diagnóstico só pode ser feita através do Teste Lacrimal de Schirmer

Page 48: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Teste Lacrimal de Schirmer

Tiras de papel standardizado(papel filtro Whatman n 40) são utilizados em um período de 1 minuto.

O melhor teste lacrimal de Schirmer disponível no mercado é o da Schering-Plough Veterinária.São

tiras de papel estéreis com uma escala em milímetros impressa,possuindo ainda uma barra com corante

azul que ajuda na visualização do nível de umidade absorvida. Como já mencionado o teste dura 1 mi-

nuto e a leitura deve ser feita imediatamente após a retirada do fórnix palpebral inferior.

Page 49: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

O teste deve ser feito sem o uso de colírios ou limpeza excessiva dos olhos,podendo-se em casos de secreção muito abundante proceder limpeza suave com cotonetes.

Faz-se uma dobra na tira na altura da chanfradura e coloca-se no terço médio lateral do fórnix inferior mantendo-se o animal imóvel.

Se a tira sair do lugardeve-se proceder a um novo teste pois a umidade presente prosseguirá por capilaridade no papel filtro ocasionando resultados falso negativo.

Outros papéis como os usados a partir de coadores de café são extremamente imprecisos e por isso nada confiáveis.

Page 50: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Escala de Interpretação

Mais de 9mm – normal 5- 8mm incerto Menos de 5mm doença

Page 51: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

1. Test de Schirmer

Se considera positivo CCS com menos de 5 mm. Entre 5 e 10 mm suspeito; mais de 10 mm é normal

Page 52: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Tratamento A) Lagrimas artificiais – Tears Fresh ,

lacrima , Lacrima Plus, não usar solução salina: desidratação

B) Estimular a produção lacrimal Pilocarpina oral – 1 a 4 gotas com a

alimentação Pilocarpina tópica 1% estimulo do parênquima Ciclosporina – 1 , 1,5 e 2 % em veículo

oleoso Optimunne- pomada de ciclosporina A a 0,2%

de 12 em 12 horas (ad eternum)

Page 53: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Porque Ciclosporina?

Bloqueia a destruição imunomediada das glândulas lacrimais;

Tem ação antiinflamatória diretamente sobre a córnea e a conjuntiva;

Aumento da lubrificação por estimulação direta da glândula lacrimal

** cirúrgico: desuso

Page 54: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Doenças da Conjuntiva;

Deve ser examinada para: Vascularização Coloração Edema Umidade Massas anormais

Page 55: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Doenças Congênitas da Conjuntiva:

1- Dermóides: Afecção comum no cão. Menos

frequente em equinos e bovinos, raro em gatos

Localização: cães: canto lateral/ temporal ou limbo

Tratamento: remoção cirúrgica

Page 56: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina
Page 57: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

2- Pterigio Crescimento sobre a córnea –

permanece toda a vida sem problemas. Ocorre após trauma ou ceratite

Page 58: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Doenças adquiridas

1- CONJUNTIVITE ( inflamaação da conjuntiva) Sintomas: Hiperemia – leve ou grave Quemose – cobrindo a córnea Folículos – na parte bulbar da 3

pálpebra

Page 59: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Descarga: - serosa em infecções agudas , alérgicas e

irritações mecânicas Mucóide – doenças crônicas e CCS Purulenta – infecções e corpos estranhos

Dor:

Leve ou grave

Blefaroespasmo ou entrópion espástico

Page 60: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Etilogia: Resposta a um agente irritante

associa da a doenças específicas

Page 61: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

I- Infecções A) Bacterianas: presentes no fundo de saco

normal - fazer cultura + atb B) Vírus – em todas as espécies C) Micoplasma – ocorre mais em felinos D) Micótica – acompanha lesões da

córnea.E E) Riquétsias OC

Page 62: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

II - Parasitárias

Pouco comum

Thelazia californiensis Moscas Sarna demodécica

Page 63: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

III- Alergias

Época de polinização Uso contínuo de medicação tópica (neomicina e penicilina)

Page 64: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

IV- Irritação Física

Vento- pó – sementes Superlotação canis gatis Doenças palpebrais e cílios CCS

Page 65: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Diagnóstico

Cultura com identificação Flap Corantes – Fluoresceina Teste de Schirmer

Page 66: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Tratamento

A) Eliminar a possível causa física B) Limpeza do olho C) ATB – ATB e sulfas, após cultura 3-4

x ao dia D) Antiinflamtórios: Cetoprofeno ,

flumexin meglumine E) antialérgicos ( clemastina*,

prometazina)

Page 67: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Prognóstico

Casos Agudos:

Respondem bem ao tratamento, mediante cultura prévia

Page 68: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Incidência de bactérias em cães sadios

Agente %

Staphilococcus epidermidis 55

Staphilococcus aureus 45

Streptococus alfa - hemolítico 34

Neisseria sp 26

Streptococus não hemolítico 12

Page 69: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Conjuntivite neonatal dos gatos

1- ocorrência – filhotes de 1 -6 semanas

2- Etiologia – Infecções genitais da mãe (considerar :bactérias e vírus – picorna vírus

3- Sintomas: quemose, descarga no canto nasal, pálpebras coladas

Page 70: o Exame oftalmológico em animais de companhia Anatomía ocular canina

Sinais Gerais: infecção respiratória e diarréia Curso: Quando não tratadas : úlceras de

córnea com perda do olho

Tratamento: não usar corticóides tópico em sistêmicos Abrir e limpar as pálpebras Usar atb de largo espectro em veículo

oleoso Tratar a mãe