o evangelho de são mateus

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O Evangelho segundo São Mateus

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Estudo sobre o evangelho de São Mateus. Para uma melhor compreensão do evangelho

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O Evangelho segundo So Mateus

Plano do Evangelho

Relatos e discursos se alternam

1-4: Relato da Infncia e incio do ministrio

5-7: Discurso Sermo da Montanha

8-9: Relato Dez milagres (autoridade), convite aos discpulos

10: Discurso missionrio

11-12: Relato - Jesus rejeitado por esta gerao

13: Discurso sete parbolas sobre o Reino

14-17: Relato Jesus reconhecido pelos discpulos

Plano do Evangelho

18: Discurso a vida comunitria na Igreja

19-22: Relato a autoridade de Jesus, ltimo convite

23-25: Discurso apocalptico

26-28: Relato paixo, morte e ressurreio de Jesus

Plano do Evangelho

Os Cinco Discursos

O Sermo da Montanha

O discurso missionrio

As parbolas do Reino

A vida comunitria na Igreja

O discurso apocalptico

A genealogia de Jesus

Mt 1,1: Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abrao

A genealogia um gnero literrio para apresentar personagens importantes

O nascimento e a

infncia de Jesus

A genealogia de Mateus tem por objetivo relacionar Jesus com os principais depositrios das promessas messinicas.

O nascimento e a infncia de Jesus

Abrao

Davi

Genealogia de Jesus segundo Mateus:

Trs sries de 14

Abrao | Davi | Jos

DAVI (DWD)

D=4 + W=6 + D=4 = 14

Jesus a perfeio de Davi

O nascimento e a infncia de Jesus

Mt 1,16: Jac gerou Jos, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus chamado Cristo

O nascimento e a infncia de Jesus

Jesus pertence ao povo Judeu,

mas Ele ultrapassa essa descendncia de sangue, porque foi concebido pelo poder do Esprito Santo.

A origem de Jesus foi assim: Maria, sua me, comprometida em casamento com Jos, antes que coabitassem, achou-se grvida pelo Esprito Santo

O nascimento e a infncia de Jesus

Jos, seu esposo, sendo justo e no querendo denunci-la publicamente, resolveu repudi-la em segredo

Dt 22, 13-21

O nascimento e a infncia de Jesus

Mt 1, 20: Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: Jos, filho de Davi, no temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Esprito Santo.

O nascimento e a infncia de Jesus

Mt 1,21: Ela dar luz um filho e tu o chamars com o nome de Jesus, pois ele salvar o seu povo dos seus pecados

O nascimento e a infncia de Jesus

Dar um nome: inserir na vida social, na vida pblica

Deus salva

Mt 1, 22-23: Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: Eis que a virgem conceber e dar um filho e o chamaro com o nome de Emanuel, o que traduzindo significa: Deus est conosco

O nascimento e a infncia de Jesus

Mt 28,20

Jesus encarna-se no corao da histria e do tempo humano

Gentios/pagos

Cidade de Davi

Cf. Mt 2,6;

Mq 5,1-3

Mt 2, 1-2: Tendo Jesus nascido em Belm da Judia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalm, perguntando: Onde est o rei dos judeus recm-nascido?...

O nascimento e a infncia de Jesus

Ttulo da cruz

(Mt 27,11.29.37

Mt 2,3: Ouvindo isso, o rei Herodes ficou alarmado e com ele toda Jerusalm

O nascimento e a infncia de Jesus

A rejeio que Jesus sofrer durante o seu ministrio pblico j antecipada no seu nascimento

Os judeus o rejeitam; os pagos o adoram

Mt 2,11-12: Ao entrar na casa, viram o menino com Maria, sua me, e, prostrando-se, o homenagearam. Em seguida, abriram seus cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra

O nascimento e a infncia de Jesus

OURO = REALEZA

INCENSO = DIVINDADE

MIRRA = SOFRIMENTO/MORTE

Mt 2,13: Levanta-te, toma o menino e sua me e foge para o Egito

O nascimento e a infncia de Jesus

Novo xodo: Jesus o verdadeiro Israel. Nele se cumprem todas as promessas de Deus e as esperanas do povo eleito.

Do Egito chamei meu filho (Mt 2,15; Os 11,1)

Jesus: o novo Moiss

Mt 2,16: Herodes... ficou enfurecido e mandou matar, em Belm e em todo seu territrio todos os meninos de dois anos para baixo...

O nascimento e a infncia de Jesus

Assim, como Moiss, Jesus escapou do massacre dos recm-nascidos.

Mt 2, 20: Levanta-te toma o menino e sua me e vai para a terra de Israel...

O nascimento e a infncia de Jesus

Jesus ir refazer a histria do povo judeu para cumpri-la.

A pregao de Joo Batista

Naqueles dias, apresentou-se Joo Batista, no deserto da Judia, proclamando: Convertei-vos, pois o Reino dos Cus est prximo.

Batista: aquele que batiza.

a ligao entre os profetas e Jesus: o que os profetas entreviram como futuro, Joo o mostra presente.

Deserto recorda a viagem dos israelitas e simboliza a nova peregrinao.

1 xodo: Egito

2 xodo: Babilnia

3 xodo: Jesus Cristo

Metania: mudana de mentalidade, de sentimentos, renncia ao pecado, arrependimento.

CONVERSO:

um elemento necessrio para acolher a salvao trazida pelo Reino de Deus

Reino de Deus (cus) Deus reinando.

Ele se apresentar de forma concreta na pessoa de Jesus Cristo

Mt 3, 4-12

Joo Batista: lembra o profeta Elias

Batismo de Joo: para a converso

Fariseus: observantes da Lei, tradies escritas e orais

Saduceus: s aceitavam a Lei escrita; mais preocupados com a poltica. No acreditavam na ressurreio.

A pregao de Joo Batista

Mt 3, 4-12

Vinda do Messias: Dia da ira do Senhor

Jesus: Messias e Juiz

Eu vos batizo com gua Ele vos batizar com o Esprito Santo e com fogo (Mt 3, 11)

A pregao de Joo Batista

O Batismo de Jesus

Para entrar na terra prometida, os israelitas tiveram que passar pelo Jordo (Js 1,1-2; 3,14-17)

1 Cor 10,1-2

Por que Jesus batizado com o batismo de Joo se este para a remisso dos pecados e para o arrependimento?

Embora sendo justo, Jesus se identifica com os pecadores a quem Ele veio salvar:

Aquele que no conhecera o pecado, Deus o fez pecado por causa de ns, a fim de que, por ele, nos tornemos justia de Deus (2Cor 5,21)

Ento, Jesus veio da Galilia para o rio Jordo, at junto de Joo, para ser batizado por ele. Mas Joo queria impedi-lo, dizendo: Eu que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Jesus, porm, respondeu-lhe: Por ora, deixa, assim que devemos cumprir toda a justia! E Joo deixou (Mt 3,13-15)

Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da gua, e o cu se abriu. E ele viu o Esprito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do cu veio uma voz que dizia: Este o meu Filho amado; nele est meu pleno agrado.

O Batismo de Jesus

Esprito Santo: anuncia a nova criao

Jesus: o novo Ado (Filho homem perfeito)

Unge Jesus para a sua misso (Messias Cristo)

Estrutura trinitria

Cf. Mt 28,19

A gua na histria da Salvao: Orao sobre a gua no rito do Batismo

Deus, pelos sinais visveis dos sacramentos realizais maravilhas invisveis. Ao longo da histria da salvao vs vos servistes da gua para fazer-nos conhecer a graa do batismo.

J na origem do mundo vosso esprito pairava sobre as guas para que fossem capazes de gerar a vida.

Nas guas do dilvio pusestes fim aos vcios e, ao mesmo tempo, fizestes surgir um novo comeo para a humanidade.

Concedestes aos filhos de Abrao atravessar o mar Vermelho a p enxuto, para que, livres da escravido prefigurassem o povo, nascido na gua do batismo.

Vosso Filho, batizado nas guas do Jordo, foi ungido pelo Esprito Santo. Pendente da cruz, do seu corao aberto pela lana fez correr sangue e gua"

Tentao no Deserto

O Esprito que dirigia os profetas, dirigir a prpria misso de Jesus

Acusador, caluniador.

Satan (hebraico): adversrio: aquele que se ope obra de Deus e de Cristo

Jesus foi conduzido ao deserto pelo Esprito, para ser posto prova pelo diabo. Ele jejuou durante quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome (Mt 4,1-2)

40 anos Israel - 40 dias (Jesus)

Itinerrio:

Mar Vermelho Deserto Jordo Terra prometida

Batismo Deserto Cruz (Mc 10,38) Ressurreio

Se s Filho de Deus (Mt 4,3)

Se s Filho de Deus, ento desce da cruz(Mt 27,40)

A serpente disse mulher: Ento Deus disse: Vs no podeis comer de todas as rvores do jardim?

Tentao no Deserto

- A tentao aparece sempre como uma dvida ao amor de Deus.

- Desconfiana

As trs tentaes de Jesus esto relacionadas a trs citaes do Deuteronmio 6-8, que era o centro de toda a Lei judaica, cujo ponto central era Dt 6,5:

Portanto, amars o Senhor teu Deus com todo o teu corao, com toda a tua alma e com todo a tua fora

- So tentaes contra o amor de Deus

Tentao no Deserto

O ncleo de toda tentao colocar Deus de lado, o qual, junto s questes urgentes da nossa vida, aparece como algo secundrio, se no mesmo suprfluo e incmodo (Bento XVI, livro Jesus de Nazar)

Tentao no Deserto

1 Tentao:

Resposta: Dt 8,3

Confiar na Palavra de Deus, fazer a sua vontade: O meu alimento fazer a vontade daquele que me enviou (Jo 4,34)

2 Tentao:

Resposta: Dt 6,16

Confiar em Deus com respeito

3 Tentao:

Resposta: Dt 6,13

Amar a Deus sobre todas as coisas somente a Ele adorar.

Incio do Ministrio Pblico

Jesus, deixou Nazar e foi morar em Cafarnaum para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta (Mt 4,12-16; Is 8,23-9,1)

Da em diante, Jesus comeou a anunciar: Convertei-vos, pois o Reino dos Cus est prximo (Mt 4,17)

O Reino de Deus chega na prpria pessoa de Jesus

Cidade outrora pag: recebe o Messias

Incio do Ministrio Pblico

Mt 4, 18-22: o chamado dos primeiros discpulos

O chamado categrico, a resposta imediata e incondicional

Do chamado dos discpulos brota uma espiritualidade do seguimento de Jesus.

Mt 4,23-25

Resumo narrativo do ministrio pblico de Jesus

Ensina, prega, cura

Incio do Ministrio Pblico

O Sermo da Montanha

O Sermo da Montanha como a constituio do novo povo de Deus, o protocolo da nova Aliana, a minifestao do Messias.

Deve ser lido com o Sinai e Moiss como plano de fundo.

O Sermo da Montanha

O Senhor chamou Moiss para o cimo da montanha do Sinai, e Moiss subiu. O Senhor disse a Moiss

Vendo ele as multides, subiu a montanha (Mt 5,1)

Deus pronunciou todas estas palavras, dizendo (Ex 20,1)

E ps-se a falar e os ensinava, dizendo(Mt 5,2)

O Sermo da Montanha

O Senhor, ento, falava com Moiss face a face, como um homem fala com seu amigo (Ex 33,11)

Em Jesus Cristo, Deus fala ao seu povo face a face.

O Sermo da Montanha

Felizes os pobres no esprito, porque deles o Reino dos Cus (Mt 5,3)

O Sermo da Montanha

Expresso tpica da literatura sapiencial, para designar o homem piedoso, que no se junta aos pecadores, mpios e zombadores (Sl 1, 1-2). Jesus usa essa mesma expresso no seu Sermo para indicar aqueles que herdaro o Reino de Deus (cf. Mt 5, 3ss)

Aqueles que reconhecem sua pobreza diante de Deus; esto abertos a eles; esperam nele; fazem-se necessitar de Deus.

Deles o Reino porque permitem quem Deus reine em suas vidas.

Jesus o verdadeiro pobre em esprito: (Mt 8,20)

Felizes os pobres no esprito, porque deles o Reino dos Cus (Mt 5,3)

O Sermo da Montanha

Humildes, simples, aqueles que no empregam a violncia (anawim)

Sl 37,11

Jesus o verdadeiro manso: Mt 11,29

Felizes os mansos porque herdaro a terra (Mt 5,4)

O Sermo da Montanha

Ex 3,17

Is 48, 10

Jesus o verdadeiro aflito: Mt 26,36-39

Is 61, 2-3; 40, 1; 66,13

Lc 23,27-28

Ap 21, 3-4

Felizes os aflitos porque sero consolados (Mt 5,5)

O Sermo da Montanha

A justia da qual se fala aqui a justia do reinado de Deus (Mt 5,20; 6,1.25.31.33)

Jesus o verdadeiro justo: Lc 23,47

Felizes os que tem fome e sede da justia, porque sero saciados (Mt 5,6)

O Sermo da Montanha

Em hebraico: Rahamim= da mesma raiz da palavra tero (rhm), significa assim, um amor profundo e entranhado da me para com seu filhinho.

Jesus o verdadeiro misericordioso: Mt 9,13; Mt 12,7

Felizes os misericordiosos, porque alcanaro misericrdia (Mt 5,7)

O Sermo da Montanha

Integridade de corao; corao sincero;

Essa pureza que procede de dentro ope-se pureza somente externa ou ritualista (Mt 23,25-28)

Jesus o verdadeiro puro de corao: Mt 7,28-29

Felizes os puros de corao, porque vero a Deus (Mt 5,8)

O Sermo da Montanha

A paz uma virtude do tempo messinico (Is 2,4)

- Jesus verdadeiro promotor da paz: Jo 14,27

Felizes os que promovem a paz, porque sero chamados filhos de Deus (Mt 5,9)

O Sermo da Montanha

Comentrio: 1Pd 4,12-19

Jesus o verdadeiro perseguido por causa da justia do Reino: Mt 21, 45-46

Felizes os que so perseguidos por causa da justia, porque deles o Reino dos cus (Mt 5,8)

O Sermo da Montanha

Os dicpulos devem ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-16)

O Sermo da Montanha

No penseis que eu vim abolir a Lei ou os Profetas. No vim revog-los, mas dar-lhes pleno cumprimento (Mt 5,17)

Jesus cumpre a Lei na sua prpria pessoa

Jesus aprofunda a Lei: o amor torna-se o mandamento novo e inesgotvel de Jesus

Jr 31,31-34

2Cor 3,1-3

O Sermo da Montanha

Ouvistes o que foi dito aos antigos Eu, porm vos digo (Mt 5,21-22; 27-28; 31-32; 33-34; 38-39; 43-44)

Jesus aprofunda a Lei

Ele o novo Moiss

Ele d a verdadeira interpretao da Lei

O Sermo da Montanha

A orao, a esmola e o jejum: prticas do homem piedoso

Devem ser agradveis a Deus; no so para serem elogiadas pelos homens (Mt 6,1)

Mt 6,19-24: Conselhos diversos

Mt 6, 25-34: Discursos sobre a providncia divina

O Sermo da Montanha

Julgamento e hipocrisia (Mt 7,1-5)

Hipocrisia: representao de um ator, atuao, fingimento (no sentido artstico)

Os dois caminhos: Sl 1; Dt 30,15

No basta ser ouvinte da palavra de Jesus preciso pratic-la (Mt 7,21-27)

O Sermo da Montanha

Aconteceu que ao terminar Jesus essas palavras, as multides ficaram extasiadas com o seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade e no como os escribas (Mt 7,28-29)

O Sermo da Montanha

Parte Narrativa: Dez milagres

Depois do clebre discurso do Sermo da Montanha, que tem como centro as bem-aventuranas, o Evangelho de Mateus apresenta uma nova narrativa de dez milagres de Jesus (cap. 8-9)

Cura de um leproso

Cura do servo de um centurio

Cura da sogra de Pedro

A tempestade acalmada

Os endemoninhados gadarenos

Cura de um paraltico

Cura de uma hemorrossa

Ressurreio da filha de um chefe

Cura de dois cegos

Cura de um endemoninhado mudo

Dez (10) o nmero da totalidade, que se articula em vrios campos da sade e integridade do homem.

Por seus milagres de Jesus manifesta seu poder sobre a natureza, particularmente sobre a doena, sobre a morte e sobre os demnios.

Os milagres de Jesus eram diferentes dos prodgios maravilhosos do helenismo e do judasmo rabnico, em virtude da sua simplicidade. Eles se distinguem, sobretudo, por sua significao espiritual e simblica: anunciam a chegada da era messinica.

Embora os milagres sejam realizados s vezes por compaixo, eles se destinam a confirmar a f. No primeiro plano dos relatos dos milagres de Jesus est a necessidade de confiar e crer para dispor-se a receber a cura.

Jesus realiza os milagres com discrio por que o milagre dos milagre ainda estava por vir: a sua Ressureio dos mortos (Mt 12,38-40)

Ao curar Jesus est introduzindo o reinado de Deus, que deseja salvar o homem todo, inclusive do poder da morte.

Cura de um leproso (Mt 8,1-4)

Ao descer da montanha, seguiram-no multides numerosas, quando de repente um leproso se aproximou e se prostrou diante dele... (Mt 8,1)

- Transio entre a parte discursiva e a parte narrativa

Leproso Lepra (Lv 13-14)

Ele estendeu a mo e, tocando-o disse... (Mt 8,3)

Cura do servo de um centurio (Mt 8,5-13)

Destaque: testemunho de f do centurio romano

Senhor, no sou digno de recebe-lo sob o meu teto; basta que digas uma palavra e o meu servo ficar so (Mt 8,8)

F de um estrangeiro: em Israel, no achei algum que tivesse tal f... (Mt 8,10).

Denncia dos que resistem em crer

Cura da sogra de Pedro (Mt 8,14-15)

Destaque: curada a mulher se pe a servir.

Diversas curas: sntese do ministrio taumatrgico de Jesus (Mt 8,16-17)

Tomou nossas enfermidades e carregou nossas doenas (Mt 8,17; Is 53,4)

Identificao de Jesus com o Servo do Senhor anunciado pelo profeta Isaas.

Exigncias da vocao apostlica (Mt 8,18-22)

Curas e seguimento: problema atual?

Filho do Homem (Mt 8,20) - Paradoxo:

Sentido ordinrio: Jesus um ser humano; modestia

Sentido teolgico: faz referencia a Dn 7,13-14, que ressalta a transcendncia e o poder divino de Jesus

A tempestade acalmada (Mt 8,23-27)

Chamada de ateno a respeito da f dos discpulos

Os endemoninhados gadarenos (Mt 8,28-34)

A vinda de Jesus antecipa a queda do inimigo de Deus (Mt 8,29)

Cura de um paraltico (Mt 9,1-8)

Cf. Mc 2,2-12

Paraltico: doente irreversivelmente

Ao ver a f que tinham (Mt 9,2)

Teus pecados te so perdoados (Mt 9,2): Jesus leva em conta primeiramente a cura da alma, depois a do corpo.

Jesus o Filho de Deus por isso tem a autoridade para perdoar os pecados.

Chamado de Mateus (Mt 9,9)

Refeio com os pecadores (Mt 9,10-13)

Conceito judeu de santidade: kadosh = separado

Quero misericrdia e no sacrifcio (9,13): os fariseus praticavam uma religio apenas ritual, exterior; Jesus age pela compaixo.

Com efeito, eu no vim chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9,13)

Discusso sobre o Jejum (Mt 9,14-17)

Jesus apresenta-se como o esposo: os tempos messinicos comearam

Is 62, 4-5

Os 2,21-22

Ef 5, 25-33

Ap 21

Cura de uma hemorrossa e ressurreio da filha de um chefe (Mt 9,18-26)

Uma mulher com hemorragia era considera impura: A mulher que sofrer prolongadamente hemorragias fora da menstruao, ou cujas regras se prolongarem alm do costume, ficar impura enquanto durar a hemorragia, como no tempo da menstruao (Lv 15,25)

Tocar um cadver era sinal de impureza

Atitudes de f: prostrou-se; aproximou-se por trs e tocou a orla do manto: Tua f te salvou

Ressurreio revivificao

Cura de dois cegos (Mt 9,27-31)

Filho de Davi: ttulo messinico

Jesus pergunta pela f

Cura de um endemoninhado mudo (Mt 9,32-34)

Admirao da multido

Indignao dos fariseus

Sntese das atividades de Jesus (Mt 9,35)

Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino, enquanto curava toda sorte de doenas e enfermidades

Introduo do prximo captulo (Mt 9,36-38)

Tema do pastor: Ez 34

Compaixo= sentimento que brota das entranhas