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O ESTADO BRASILEIRO NA CRISE DO CAPITAL: existe um modelo virtuoso de políticas públicas?
Samuel Costa Filho1
RESUMO O artigo trata da questão do modelo virtuoso de crescimento econômico brasileiro que, ao redistribuir renda, diminuiu as desigualdades sociais no Brasil durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Inicia apresentado o papel do Estado na economia capitalista, para, em seguida, avaliar a dinâmica da economia e das políticas públicas realizadas no Brasil neste período. No final, defende que não existe este modelo virtuoso e que se faz necessário a construção de projeto nacional com padrão nacional e popular, priorizando os investimentos, geração de emprego e com uma política de distribuição de renda adequada. Palavras-chave: Políticas Públicas. Brasil. Governo Lula. ABSTRACT The article deals about the question of the virtuous economic growth model which as it redistributes wealth diminishes social inequalities in Brazil during Luiz Inácio Lula da Silva’s government. It starts presenting the role of the government in a capitalism economy, to afterwards analyze the dynamic of the economy and the public policies performed in Brazil during this period. In the end, it defends that there is no virtuous model and it is necessary to build a national project with a national and popular standart, prioritizing investiment, employment generation and with a adequate wealth distribution policy. Keywords: Public policies. Brazil. Lula government.
1 INTRODUÇÃO
A economia mundial capitalista continua vivenciando o processo da forte crise
financeira global e o efeito das medidas de política econômica que impediram uma severa
depressão global. Os Estados, na crise atual, já realizaram diferentes programas e medidas
objetivando o resgate do sistema financeiro, tendo gasto volumosa quantidade de dólares,
que estabilizou ou impediu uma grande depressão. No Brasil, de início, predominou a ideia
1 Estudante de Pós Graduação. Universidade Federal do Piauí. [email protected]
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de que não seríamos atingidos por este tsunami global, com a difusão da tese do
descolamento. Porém, a crise do capitalismo globalizado pôs em xeque a propalada
eficiência dos mercados e, como nos anos 1930, contou com a atuação do Estado para
salvar o sistema capitalista e garantir sua sobrevivência.
Diante desta situação, fica claro que os fundamentalistas de mercado erraram sobre
tudo que faziam e pregavam; o que parece não importar muito para os economistas de
mercado, os liberais e os conservadores, mesmo a história atual mostrando o imenso
fracasso da aplicação das suas recomendações de política econômica. Estes especialistas
continuam a dominar o discurso no campo político, econômico e ideológico e, no Brasil, os
falcões do orçamento continuam a reivindicar cortes nos gastos públicos.
Nessa realidade de crise, a economia brasileira passou a ser apresentada
internacionalmente como que vivendo um momento mágico, fruto das políticas virtuosas
decorrentes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, passando a ideia de que o Brasil é o
melhor dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), e atualmente é aceito por muitos
economistas que a economia brasileira conseguiu ingressar em um círculo virtuoso de
crescimento baseado no aumento de emprego e de salários, políticas sociais virtuosas e
redistribuição de renda, e dinamismo baseado na expansão do mercado interno.
O objetivo desse artigo é discordar dessa perspectiva. Para este fim, a presente
comunicação, além desta introdução, está dividida em cinco seções. A seguir, trata da
questão do papel do Estado na economia capitalista contemporânea; na seção três, aborda
a dinâmica da economia mundial; a quarta discorre sobre a dinâmica e o crescimento da
economia brasileira na última década e seu suposto modelo virtuoso; e, por fim, apresenta a
conclusão.
2 O PAPEL DO ESTADO
O papel do Estado na sociedade capitalista pode ser compreendido e analisado por
diferentes posições teóricas. Przeworski (1995) analisa três posições básicas: o Estado
respondendo às preferências dos cidadãos; procurando realizar seus próprios objetivos; e
representando o interesse dos que possuem a riqueza produtiva. Outra maneira de abordar
as teorias básicas de compreensão do Estado implica em realizar um estudo da
compreensão histórica, compreensão normativa e compreensão contratualista. Nas ciências
econômicas existem as abordagens liberais ortodoxas, keynesiana e marxista. Os
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economistas liberais ortodoxos não aceitam a participação do Estado na atividade
econômica; para os keynesianos é necessária a atuação do Estado para resolver os
problemas decorrentes da instabilidade do capitalismo; e para os marxistas o Estado é
elemento constitutivo na dinâmica do sistema capitalista, com papel relevante desde sua
gênese, no seu desenvolvimento, e que contribui para a manutenção do sistema capitalista.
Qualquer que seja o método empregado para explicar o Estado, faz-se mister utilizar
a história, pois esta demonstra o papel decisivo dos Estados nacionais na formação e no
processo da revolução capitalista. O capitalismo contou com a atuação e regulação do
Estado no processo de desenvolvimento econômico dos últimos 250 anos (CHANG, 2009).
A reestruturação produtiva ocorrida no final do século XX afetou os países desenvolvidos e
em desenvolvimento, segundo modalidades que, em cada caso, decorreram de
especificidades históricas, política e social de cada nação, trazendo consequências sociais e
um novo entusiasmo pela empresa privada e modificando não somente a evolução do
capitalismo, mas também a sua ideologia dos últimos trinta anos.
A teoria ortodoxa captou este momento e realizou um grande ataque contra o Estado
com diferentes correntes e argumentos, pregando a realização de reformas do Estado. Um
primeiro grupo de reformas - designadas reformas de primeira geração - representa um
liberalismo extremado e objetiva desmantelar o Estado do Bem-Estar Social e o Estado
Desenvolvimentista. Distintas correntes liberais difundem a defesa do Estado mínimo,
apresentam as falhas do Estado, as políticas de troca de favores e os caçadores de
privilégios e renda, e como as agências reguladoras priorizam os interesses dos regulados,
de modo que é nefasta a intervenção do Estado.
Transformações do capitalismo acomodaram os interesses do capital financeiro
levando a um crescimento exagerado da estrutura financeira em relação à produtiva,
priorizando o crescimento do pagamento de juros e estimulando a aplicação dos recursos na
esfera financeira, elevando, assim, a instabilidade típica do capitalismo e provocando crises
periódicas que chegaram até a ameaçar a defesa e o interesse da propriedade privada e do
capital nos países que seguiram fielmente o receituário neoliberal. A liberalização e a
descentralização desenfreada além de provocar a fragilização institucional aumentaram o
desemprego, a pobreza e a exclusão social. Neste contexto, a ortodoxia foi forçada a indicar
reformas de segunda geração do Estado. Os neoinstitucionalistas pregam a constituição do
Estado gerencial, na linha da eficiência na administração pública; e os adeptos da nova
economia política apresentaram a necessidade de recriar a configuração jurídico-
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institucional e definir um Estado capaz de instituir e regular os mercados privados e apoiar
políticas sociais focalizadas (AFFONSO, 2003).
Na abordagem ortodoxa impera um discurso ideológico de que o Governo na
sociedade capitalista representa a verdadeira democracia pluralista, é neutro e serve aos
interesses da maioria, onde diferentes grupos de interesses e o povo definem as políticas
públicas. Todavia, o Estado é, antes de tudo, um agente constituinte e constitutivo do
próprio sistema capitalista; é um agente político que garante o equilíbrio e a reprodução do
sistema, garantindo o próprio triunfo do capital, atuando em seu favor, mesmo que tenha
que sacrificar a propalada eficiência. O Estado capitalista desempenha o tipo de papel que a
determinação e a realidade específica histórica do capitalismo exigem. (OLIVEIRA, 2009). A
aparente autonomia relativa do Estado acontece e atua sobre o “fio da navalha”, atendendo
aos princípios da acumulação de capital e da legitimação do governo perante a sociedade.
Então, diferentes contextos e realidades históricas concretas determinarão a existência de
diferentes tipos de atuação do Estado para garantir a reprodução do capital.
3 A DINÂMICA DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIR DOS ANOS 1990
Na década de 1990, apoiada em uma campanha originária de organismos mundiais -
Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio
(OMC) - a hegemonia neoliberal impôs aos países em desenvolvimento uma única via de
orientação, denominada de pensamento único, assentada em recomendações do Consenso
de Washington. No Brasil, um grupo de profissionais ortodoxos ajudou a disseminar a
ideologia e a apologia da perfeição dos mercados financeiros e as recomendações de
política econômica. Inicialmente, sua hegemonia penetrou no Brasil durante os governos de
Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, mas foi na gestão de Fernando Henrique
Cardoso (FHC) que, de forma acrítica, a sociedade brasileira passou a aceitar de modo
passivo estudos e campanhas que escondiam estratégias adversas aos interesses da
própria sociedade. Esse receituário incorporava uma desqualificação das ações do Estado,
um ataque às políticas sociais - taxadas de populistas -, e criminalização das lutas e dos
movimentos sociais. O governo brasileiro passou a realizar uma política liberal de ajuste
macroeconômico e de reforma do Estado assentada na liberalização e desregulamentação
dos mercados de trabalho e financeiro, na política de privatização das empresas estatais e
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serviços públicos, na mudança das abrangências e operação das políticas sociais rumo a
políticas focalizadas e abandono da política de governo para o desenvolvimento.
Os economistas ortodoxos e os liberais garantiam que esse projeto de esvaziamento
do papel do Estado e das políticas sociais levaria o Brasil a um crescimento econômico
sustentado, com elevação no nível de ocupação e emprego; pregavam que a abertura
comercial e a internacionalização da economia brasileira permitiriam a modernização do
parque produtivo e a consequente redução do desemprego. Esses economistas
comandaram a implantação desse novo modelo no Brasil, que se revelou um verdadeiro e
grande fracasso: o desemprego e o emprego precário tornaram-se crônicos; a exclusão e a
pobreza urbana expandiram-se na periferia das grandes e médias cidades; e houve uma
involução das condições de vida da grande maioria da população brasileira. A aplicação das
medidas liberais enfraqueceu o Estado brasileiro e elevou a instabilidade macroeconômica.
A política econômica do primeiro Governo Lula foi inicialmente uma política
econômica passiva, que objetivava apenas a conquista da estabilidade econômica, para
obter superávit primário, via redução dos gastos do setor público, com níveis de
investimento público medíocre; e, para esse fim, usou, simultaneamente, três diferentes
alegações junto à sociedade brasileira. Uma, na área econômica, manteve a “continuidade
virtuosa” que rendeu elogios à gestão de Pedro Malan e Armínio Fraga; para a militância
petista, acentuava a existência de uma “herança maldita”; e, devido à contradição entre os
discursos (herança maldita e política econômica conservadora), enfatizou uma terceira
afirmativa “Não vamos olhar para o passado; vamos falar do futuro.” (BENJAMIN, 2003).
Em 2007 foi lançado o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que apareceu
como medida de retomada da tradição dos planos econômicos e ação do Estado em favor
do investimento e do emprego. Acontece que, mesmo após o início da crise global, o
governo brasileiro demorou não somente a adotar as medidas de natureza contracíclica,
como também somente aceitou as políticas heterodoxas após pressão de conjunto da
sociedade e devido a respostas e decisões econômicas dos países desenvolvidos e dos
organismos internacionais - FMI e Banco Mundial (KLIASS, 2011).
Todavia, diante da crise capitalista, os BRICs começaram a ocupar espaço
internacional e já se fala que existe um novo contexto internacional; e a economia brasileira
é apontada como caso de sucesso, tanto no campo das políticas econômicas como na
aplicação de políticas públicas na área social.
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4 EXISTE UM MODELO VIRTUOSO DE DEFESA DO SOCIAL?
Parece existir um consenso de que o governo Lula utilizou um modelo econômico
com políticas públicas que promoveram a inclusão social; uma política de transição
procurando erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e reverter os vetores de
exclusão social, de maneira que o governo Lula construiu um círculo virtuoso de
crescimento. Porém, a política de superávit primário, câmbio flexível e metas de inflação
atende ao capital financeiro. A política monetária do Banco Central do Brasil (Bacen) do
regime de metas, com elevadas taxas de juros no Brasil, reduz a demanda agregada e a
taxa de crescimento econômico, eleva em demasia o deficit público, aumenta o diferencial
entre taxa de juros doméstica e taxa de juros internacional, provocando permanente
valorização do real em relação ao dólar. Neste contexto, ocorre uma elevada entrada de
dólares para aplicação em ativos financeiros no Brasil que reforça, novamente, a elevação
da moeda doméstica frente às moedas internacionais, levando à necessidade de emitir mais
títulos públicos, os quais provocam novamente um crescimento na dívida interna pública
(CARCANHOLO, 2011).
Esta política tem impactos no setor produtivo da economia nacional em virtude da
valorização do real provocar perda de competitividade da indústria e das exportações
brasileiras. A necessidade de compra e acúmulo de reservas é outro elemento que força um
impressionante esforço fiscal devido à política de juros do Bacen, que transfere recursos
para os credores da dívida pública, ou seja, à camada mais rica da população - no período
2002-2009, representou, em média, 6,7% do produto interno bruto (PIB) -, concentrando
renda no País e mostrando um comportamento e estrutura de despesas do setor público
excessivos e inadequados (FONSECA, 2011). O governo do presidente Lula recebeu uma
dívida interna de R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB), que, ao fim de 2009, estava em R$
2,037,6 bilhões (65,20% do PIB). A economia do Brasil, desde FHC, é prisioneira dessa
armadilha, cujos principais beneficiários são os bem de vida e o mercado financeiro,
continuando a apresentar um patamar extremamente baixo do investimento, mesmo após o
lançamento do PAC, com graves deficiências na área de infraestrutura (transporte,
comunicações, energia), que limitam, em longo prazo, o crescimento econômico brasileiro e
revelam que o desempenho econômico recente do Governo manteve-se atrelado à defesa e
ao interesse do capital rentista e dos negócios de commodities.
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O crescimento brasileiro foi beneficiado pelo vigor da conjuntura internacional e
devido a algumas medidas de estímulo interno realizadas pelo governo (sequência de baixa
das taxas de juros pós-2005, política de expansão do crédito, elevação da renda da camada
mais baixa da população e recuperação dos investimentos das empresas estatais), sem
esquecer a política keynesiana conjuntural de combate à recessão em decorrência da crise
internacional e o objetivo do Partido dos Trabalhadores (PT) de vencer as eleições à
presidência da República em 2010. Assim, conforme salienta Barbosa (2011), não existe
este modelo virtuoso de crescimento econômico com redistribuição de renda, a economia
brasileira não dispõe de uma estratégia de desenvolvimento de longo prazo que seja capaz
de ao mesmo tempo resolver seus dilemas de competitividade e atacar adequadamente as
questão sociais.
As políticas sociais do setor público brasileiro se distinguem em políticas sociais de
governo e políticas sociais de Estado. As políticas sociais de Estado são relativamente
protegidas dos cortes de recursos para o pagamento da dívida interna. O governo Lula
manteve a filosofia dos programas sociais de FHC, que incorrem no mesmo erro grave de
desconsiderar as relações entre as classes sociais no capitalismo (capital e trabalho) e de
ficar restrito ao âmbito das classes trabalhadoras e de seus rendimentos, com políticas
sociais focalizadas e flexíveis - coerente com as recomendações das reformas do Estado de
segunda geração (FILGUEIRAS; GONÇALVES, 2007). Nessa linha, a política de
Desvinculação de Receitas da União (DRU) e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
engessa o Estado e desvia e libera recursos orçamentários da área social para uso no
pagamento da dívida pública, apresentando os gastos da seguridade social como privilégios.
O perfil do gasto público na administração Lula, de janeiro de 2003 a dezembro de
2010, revela que o Governo arrecadou 27,82% do PIB e gastou 32,01%. O gasto com
Serviço da Dívida foi 8,12% do PIB; Transferências Constitucionais e Voluntárias para
Estados e Municípios, 5,39% do PIB; Previdência-INSS totalizou 6,72% do PIB; Custo com
Pessoal montou em 4,87% do PIB; e as rubricas Saúde (1,81%), Defesa (1,58%), Educação
(1,42%) e as demais atividades da União 2,10% foram os menores (BERGAMINI, 2010).
Desse modo, os gastos com juros do setor público somente em 2010, em torno de R$ 172
bilhões, representou mais de 13 vezes os R$ 13,1 bilhões previstos para o programa Bolsa
Família. Assim, os êxitos na área social ocorreram não devido à política de governo, e são,
na sua maioria, políticas de Estado, decorrendo da notável transferência de renda, fruto da
Constituição de 1988 - Constituição que o PT não assinou (FAGNANI, 2011).
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5 CONCLUSÃO
Nas últimas décadas, o predomínio do consenso neoliberal e a necessidade
inescapável de usar a taxa de juros para o pagamento de juros fez com que FHC aplicasse
as reformas de primeira geração no Estado, recomendadas pelos principais organismos
internacionais. O governo de Lula não revelou atitude progressista; diferenciando-se do
governo FHC, apenas aplicou o receituário de reforma de segunda geração no Estado,
medida também pregada pelo Consenso ortodoxo dos organismos internacionais, mas
objetivando adequar o Estado para manter o pagamento de juros (viabilizando a
acumulação) e estimular políticas sociais focalizadas, tipo Bolsa Família (viabilizando a
legitimação da ação pública). O governo Lula manteve o tripé da política econômica de
lógica rentista que dominou a economia brasileira nos dois últimos governos, sempre em
detrimento dos gastos sociais e dos investimentos públicos.
Todavia, não devemos nos conformar com as teorias dos países avançados que
chegam prontas para o nosso consumo. Necessitamos entender o que se passa na
economia mundial, latino-americana e brasileira, criar uma opção adequada para a nação e
construir uma estratégia econômica de desenvolvimento econômico de longo prazo. O
problema no Brasil é que não existe uma opção hegemônica que favoreça a nação. O País
necessita criar um padrão de desenvolvimento com estabilidade que promova,
corroborando o pensamento de Braga (2009), o progresso industrial e tecnológico, que
desestimule a especulação e que tenha sentido redistributivo, nacional e popular,
priorizando os investimentos, a geração de emprego e com uma política de distribuição de
renda adequada.
REFERÊNCIAS
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FILGUEIRAS, Luiz; GONÇALVES, Reinaldo. A economia política do governo Lula. Rio de janeiro: Contraponto, 2007.
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