o escutismo na aldeia

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Agrupamento 837 Madalena Cem Soldos

Proposta Plano Trienal 2011-2014

Escutismo na Aldeia

Papel do escutismo na comunidade?

Ningum se pode gabar de ser instrudo se no tiver a vontade e o desejo, bem como as capacidades intelectuais, de contribuir para o desenvolvimento do mundo. Lorde Baden Powell

Esta uma das muitas mensagens que BP nos deixou. Ele sempre defendeu e tentou demonstrar o quanto importante a participao dos jovens para o desenvolvimento da comunidade, deixando a continuao desse trabalho para os dirigentes escuteiros de todo o mundo. Estes ficaram com a responsabilidade de contribuir para a educao dos jovens, partindo dum sistema de valores enunciado na Lei e na Promessa escutistas, ajudando a construir um mundo melhor, onde as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade.

O movimento escutista baseia-se em alguns princpios, nomeadamente: O dever para com os outros; A participao no desenvolvimento da sociedade pelo reconhecimento e respeito pela dignidade do prximo e a integridade da natureza.(artigo II da constituio da Organizao Mundial do Movimento escutista)

So estes os grandes desafios lanados ao agrupamento para os prximos trs anos escutistas.

Porqu este lema?O nosso agrupamento est incorporado numa sociedade onde, felizmente, existe uma grande ligao entre este e a populao em geral. A imagem por ns deixada comunidade tem sido boa, devido ao nosso trabalho, empenho e luta ao conseguir atingir os nossos objectivos. Como prova disso, tem sido as inmeras ajudas recebidas pelas pessoas. No final podemos concluir que temos sido um BOM AGRUPAMENTO.

No entanto, h sempre mais que possamos fazer em prol da sociedade. Como BP nos ensinou podemos fazer mais do que ser bons:

"Ser bom uma coisa, fazer o bem melhor"

Ser que o nosso agrupamento tem tentado fazer o bem para o prximo? Poderemos fazer mais? Viver mais para a aldeia? Passar o escutismo (as boas prticas) para a populao? Interagir mais com as pessoas? Pr mais em prtica o que em teoria ensinamos?

"A melhor forma de triunfar nesta vida seguir os conselhos que ds aos outros" Esta outra frase de BP que em suma resume o principal objectivo do lema.

Objectivos do lema?Este lema ter como principais objectivos dois pontos: Fortificar o lao existente entre o agrupamento e a aldeia (comunidade), atravs de diversas actividades na aldeia e para a aldeia, aces de sensibilizao, voluntariado, aces de servio, ou simplesmente as BA (Boa Aco). Desenvolver os jovens intelectualmente preparando-os para um novo mundo l fora.

Os jovens de hoje, alguns um pouco longe da realidade, pensam de uma forma egosta, sem olhar em volta para ver o que os rodeia, agindo sem medir as consequncias, falando sem pensar, etc. Tentar mudar esta ideia, ser o ponto de partida para este projecto.

ESTA A IMAGEM QUE TEREMOS DE TENTAR PASSAR A ELES.

O jovem pertence a um bando/ patrulha/ equipa, em que ter de desempenhar as suas funes da melhor maneira possvel, para no fim atingirem juntos os objectivos propostos. Esse grupo pertence a um conjunto de jovens como ele (agrupamento), em que cada um ter o seu lugar e funo, mas os objectivos so comuns.

E finalmente, mas no menos importante, que o agrupamento est inserido na comunidade, e nela em que vamos trabalhar, interagir e mostrar o que somos e aprendemos. Quando estamos fardados perante a comunidade no agimos como um eu, mas sim como um ns, grupo de escuteiros. No existe a comunidade que vive para ele, em redor dele, mas sim ele a viver para a comunidade. Ns apenas somos uma pea do puzzle chamado Comunidade.

O empenho no servio em prol da comunidade refora o programa do escutismo, torna-o mais atraente para os jovens e melhora a imagem do Movimento.

O servio comunitrio fornece o enquadramento ideal para a aplicao do mtodo escutista na vida do dia-a-dia, ajudando-os a compreender esta ideia atrs referida: Os jovens tm a possibilidade de adquirir competncias que lhes permitem tornar-se cidados melhores. A sua viso alarga-se para alm do seu ambiente habitual. Compreendem melhor os outros. Eles compreendem melhor os preconceitos em relao a raa, sexo ou cultura, e podem mais facilmente ultrapass-los. Vem-se de uma outra maneira. Os seus problemas tornam-se menos importantes e os objectivos que fixaram tornam-se maiores. Tendo adquirido uma viso mais global, eles tm uma melhor percepo da sua situao: necessidade de educao, de formao profissional, necessidade de evitar tentaes como a droga, o abandono escolar, os gangs de rua... Para alm disso, possvel que tornando o escutismo mais visvel atravs do servio comunitrio, a imagem melhore e o nmero de membros aumente.

Actividades propostas para a realizao do lemaLobitos: O esforo de empenho comunitrio dos midos centra-se sobretudo em actividades de servio comunitrio no meio mais prximo (parquia, escola). Podemos tambm organizar actividades de educao para o desenvolvimento dando nfase sensibilizao dos jovens para alguns aspectos do subdesenvolvimento: racismo, fome, crianas da rua... As actividades devem ser apresentadas sob a forma de jogos. conveniente que a avaliao seja feita com as crianas. No programa anual de seco, devem estar previstos dois ou trs pequenos servios comunitrios e duas ou trs actividades de educao para o desenvolvimento. Exemplos: Servios comunitrios. Decorao de um local (uma sala comunitria, por exemplo), limpeza de um terreno ou de um pequeno curso de gua, plantao de rvores, visita a pessoas idosas ou a crianas deficientes, colecta para os desfavorecidos do bairro ou da parquia, servio litrgico... Educao para o desenvolvimento. Filmes de animao sobre o racismo, a fome, jogos de sensibilizao, venda de postais de Boas-Festas da Unicef...

Exploradores: Na pr-adolescncia, o jovem est preparado para tomar conscincia do que uma necessidade no plano social. Quando era mais novo, propnhamos-lhe fazer este ou aquele servio dizendo-lhe que era importante ou necessrio, ou que ficava bem em fazer. Agora ele capaz de descobrir por si prprio algumas das necessidades do seu prprio meio. Por isso, o empenho comunitrio na faixa etria dos 11 aos 14 anos iniciar-se- com o reconhecimento do meio. Assim, os jovens podero compreender melhor o fundamento do empenho comunitrio escutista: eles podero, talvez, propor actividades de servio em funo das necessidades de que eles se tenham apercebido.

Exemplos: Reconhecimento do meio. Inqurito social, inqurito tcnico, rali urbano... Servios comunitrios. Participao numa festa de parquia, animao num lar de idosos, distribuio de informao sobre um organismo de solidariedade, limpeza de um terreno, plantao de rvores... Educao para o desenvolvimento. Jogos de sensibilizao, encontro com um missionrio ou com um cooperante, encontros com jovens de cultura e origem tnica diferentes, venda de postais de Boas-Festas da Unicef Pioneiros: Com a adolescncia, o campo de possibilidades de empenho comunitrio alarga-se consideravelmente. No s os jovens entre os 14 e 17 anos podem prestar servios realmente teis ao meio que os rodeia mas tambm podem viajar mais facilmente a outros locais, participar em encontros regionais ou nacionais e contribuir at para o que chamamos o verdadeiro desenvolvimento comunitrio. Mais do que nas faixas etrias mais jovens, a iniciativa deve partir dos jovens. Isto pressupe uma certa abertura s necessidades da comunidade e uma vontade de agir. A liderana dos Pioneiros mais velhos tem um papel incontestvel. Cada jovem deve viver, pelo menos uma vez durante a sua permanncia nessa seco, uma actividade de empenho comunitrio de grande envergadura. Exemplos: Servios Comunitrios. Participao numa festa da parquia, organizao de uma festa num lar para jovens ou para idosos, limpeza de um terreno pblico, colecta de fundos em benefcio de uma organizao de solidariedade, participao numa campanha de preveno, distribuio de cabazes de Natal, servio voluntrio numa festa popular, colecta, reparao e oferta de brinquedos, limpeza de um percurso ecolgico numa base ao ar livre, construo de um circuito de manuteno, organizao de uma quermesse para crianas desfavorecidas... Desenvolvimento comunitrio. Participao contnua (pelo menos um ano) no seio de uma determinada comunidade (bairro, aldeia), num projecto comunitrio para melhorar as condies de vida das pessoas e levado a cabo por essas mesmas pessoas. Pode pensar-se ainda no arranjo de um campo de jogos, no funcionamento de um local que permita a distribuio de comida.

Educao para o desenvolvimento. Organizar encontro entre populao e um missionrio ou com um ajudante, encontro com jovens de cultura e origem tnica diferentes, apadrinhamento de um missionrio, venda de postais de Boas-Festas da Unicef, recolha de alimentos para o Banco Alimentar, acolhimento de escuteiros estrangeiros vindos de pases desfavorecidos...

Agrupamento: Algumas destas Agrupamento. actividades poderiam ser organizadas tambm em

Alm destas propostas poderiam realizar-se outro tipo de actividades onde o agrupamento interagir-se de uma forma mais directa com a populao, como por exemplo: Dia de actividades escutistas aberto populao; Utilizao do largo para realizao de actividades (mostrar um pouco mais as nossas actividades); Pequenas festas/ lanches/ exposies na Sede; Etc.