o desenvolvimento e os recursos ambientais

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Escola Cooperativa de Vale S.Cosme “Dossier Temático Parte 2” Economia C Trabalho elaborado por: Nuno Ribeiro Kevin Rodrigues Carlos Costa Professor: Francisco Carvalho “O desenvolvimento e os recursos ambientais”

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Page 1: O desenvolvimento e os recursos ambientais

Escola Cooperativa de Vale S.Cosme

“Dossier Temático

Parte 2”

Economia C

Trabalho elaborado por:

Nuno Ribeiro

Kevin Rodrigues

Carlos Costa

Professor: Francisco Carvalho

Vale S.Cosme, 30 de Abril de 2012

“O desenvolvimento e os recursos ambientais”

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“Dossier Temático – Parte 2”

Economia C 12º ano

Índice

Introdução................................................................................................................................3

A diminuição da base dos recursos disponíveis.........................................................4

Aumento dos níveis de poluição......................................................................................6

Economia e meio ambiente...............................................................................................8

Externalidades, bens públicos e bens comuns...........................................................9

A necessidade de acordos internacionais...................................................................10

O papel da inovação tecnológica na atenuação dos problemas ecológicos...11

Conclusão...............................................................................................................................11

Webgrafia...............................................................................................................................11

Bibliografia.............................................................................................................................11

Introdução

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Economia C 12º ano

O Homem, ser caracterizado como racional, é sem duvido o ser mais complexo do planeta, pois é dotado de uma característica que, até aos dias de hoje, mais nenhum ser apresentou, a racionalidade, a capacidade de pensar. E é este dom de pensar que fez com que o Homem se distinguisse, fez com que nós tivéssemos as ferramentas para nos desenvolvermos, fez com que nós tivéssemos a capacidade de criar, de nos superarmos e de melhorarmos as nossas condições de vida a um patamar nunca antes visto ou até mesmo imaginado. Graças a este dom o Homem tornou-se na espécie dominante deste planeta Terra.

E este desenvolvimento tem vindo a aumentar exponencialmente, dado que o Homem através da criação da máquina (1ª Revolução Industrial) conseguiu elevar a sua produção a um novo nível, aumentando assim o seu crescimento económico em grande escala. E este crescimento económico tornou-se assim o foco de todos os países, dado que um maior crescimento económico sugere uma maior riqueza, e consequentemente um maior poder, poder este que todo o ser humano deseja. Contudo todo este crescimento económico traduz-se em impactes no nosso planeta, impactes esses que devem ser estudados e prevenidos para que toda a raça humana possa permanecer durante milhares de anos neste magnífico planeta.

Sendo assim, momentos tais como a 1ª Revolução Industrial ou “Os trinta gloriosos” são marcos na história da humanidade, bem como no mundo económico, contudo estes marcos também assumem um papel bastante negativo no modo como afetaram o nosso ambiente.

Em suma, o que pretendemos com o nosso trabalho é, nada mais, nada menos, do que mostrar a forma como nós seres humanos temos afetado o nosso planeta, do quão importante é tomarmos consciência de que precisamos de mudar, e dos meios que devemos seguir para efetuarmos essa mesma mudança. Esta é a tarefa que nos é incumbida, pois o nosso planeta é o suporte da nossa vida, e neste caso estamos a falar essencialmente da manutenção da raça humana no planeta Terra.

A diminuição da base dos recursos disponíveis

Sustentabilidade, em termos técnicos, representa uma gestão racional dos recursos limitados naturais. Esta “fome”, que, infelizmente, o Homem não consegue saciar, faz com que a gestão racional seja posta completamente de parte. A corda está

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a ser literalmente puxada para o capitalismo radical, onde o lucro é o principal objetivo, independentemente se a situação social e ambiental estiver má.

Os países desenvolvidos, no sentido real do adjetivo, são desenvolvidos não só a nível económico, como também social. Portanto, deveriam ser os primeiros a dar o exemplo relativamente à diminuição dos recursos. Porém, são os países que mais poluem e que tentam fugir às políticas ambientalistas para cumprirem o tal objetivo capitalista, o lucro. O incumprimento pela parte dos países desenvolvidos no protocolo de Kyoto. Os países industrializados têm sido historicamente os maiores emissores de gases com efeito de estufa. Até mesmo a prática da agricultura e a criação de gado de forma intensiva estão a levar ao limite os recursos do planeta, provocando o esgotamento dos solos e a desflorestação.

Consequências do crescimento económico moderno sobre os recursos naturais:

Diminuição de:

- Água Potável: aumento dos efluentes lançados aos mares, rios e ao aumento da poluição atmosférica que contamina as águas, sendo um bem cada vez mais escasso;

- Solos Produtivos: Construção de infraestruturas, acumulação de pesticidas no solo e ainda a desflorestação que torna os solos mais frágeis.

- Florestas e Zonas Verdes: Expansão das áreas urbanas, aumento das áreas de cultivo e ao derrube da grande parte da floresta para o comércio internacional de madeira;

- Biodiversidade: Desflorestação, caça ilegal e a poluição da água, do ar e dos solos, muitas espécies animais e vegetais extinguem-se ou encontram-se em perigo eminente.

- Minerais e combustíveis fósseis: Esgotamento das reservas naturais de combustíveis fósseis e minerais essenciais à vida quotidiana do mundo moderno.

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Da situação atual é-se levado a acreditar, e é a realidade, que a quantidade dos recursos naturais está a diminuir e que se necessita muito urgentemente de uma gestão muito racional destes recursos naturais. Mas para além de uma gestão racional, também é preciso a criação e desenvolvimento de alternativas, mais viáveis que lucrativas, de forma a garantir a sustentabilidade da raça humana no planeta.

Aumento dos níveis de poluição

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Antes de mais é necessário definir poluição, e sendo assim a poluição designa-se como a libertação de elementos (poeiras, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes) maioritariamente graças ao Homem, que provocam distúrbios nos ecossistemas existentes, podendo ter consequências graves como a extinção de espécies nesses mesmos ecossistemas.

Um dos resultados mais graves da explosão da produção industrial e do acelerado crescimento populacional é, sem dúvida, o aumento da poluição hídrica, dos solos e da atmosfera.

Com a evolução tecnológica à escala mundial, muita desta tecnologia está associada a fábricas de produção e laboratórios industriais, que funcionam geralmente através de energias não renováveis e poluentes. Esta evolução tecnológica encontra-se assim diretamente ligada ao aumento do nível de poluição atmosférica, que é relativo aos gases libertados para a atmosfera terrestre.

Como referido anteriormente, a poluição atmosférica é a contaminação do ar provocada por desperdícios sólidos, líquidos ou gasosos e que podem pôr em risco a saúde humana e a dos restantes seres vivos. Entre os vários fatores que têm contribuído para o aumento da poluição atmosférica, destacam-se a atividade industrial e a circulação rodoviária. A atividade industrial lança para o ar gases e poeiras e são altamente prejudiciais a saúde humana, enquanto a circulação rodoviária é responsável pela libertação de substâncias químicas que tem contribuído para a agravação de poluição ambiental. Este tipo de poluição tem como principais consequências problemas respiratórios, extinção de espécies, aquecimento global, efeito de estufa, destruição da camada de ozono e chuvas ácidas.

Mas a poluição não se limita à poluição atmosférica. Além desta, existem também outras formas de poluição, como a poluição do solo e a poluição hídrica. A poluição do solo afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.

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Esta poluição pode ter origem em diversos fatores, nomeadamente: o uso de produtos químicos na agricultura e na pecuária, o que contamina os solos, a deposição das partículas poluentes transportadas pelas chuvas ácidas, a contaminação provocada por aterros sanitários mal construídos e por lixeiras a céu aberto. Além disso a poluição do solo tem diversas consequências negativas como por exemplo: a sobre-exploração, uma vez que estima-se que anualmente cerca de 6 milhões de hectares de solos agrícolas são transformados em desertos.

Por último, mas não menos importante, temos a poluição hídrica. Esta poluição consiste no lançamento de produtos tóxicos para os rios ou ribeiras, geralmente através da indústria, e que podem ter efeitos devastadores. Esta poluição pode provocar a morte de muitas espécies marinhas, e pode levar à contaminação de zonas com águas de consumo, fontes e até mesmo praias.

Além de um problema biológico, a poluição é hoje em dia um problema também social, que afeta todos os locais do nosso planeta, vulgarmente chamado de “Planeta Azul”, e que poderá deixar de o ser. A consequência mais preocupante da poluição é, neste momento, o aquecimento global. Toda a poluição que tem sido provocada pelo Homem

tem levado a um aumento bastante considerável da temperatura média terrestre, que no futuro poderá levar à extinção da maioria das espécies atualmente existentes, incluindo a espécie humana. Outro fator associado são as catástrofes naturais, que têm vindo a acontecer de forma cada vez mais intensa e em locais novos.

A poluição é neste momento um dos problemas mais preocupantes da humanidade, e que mesmo com a criação de tratados continua a aumentar cada vez mais.

Economia e meio ambiente

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Com o decorrer dos anos, as economias têm vindo a crescer exponencialmente, e tal crescimento económico tem vindo a exigir cada vez mais do nosso planeta. Com a revolução industrial, as economias tornaram bastante mais eficaz o seu sistema de produção, e tal desenvolvimento levou ao aumento do consumo de matérias-primas, e consequentemente o meio ambiente tem vindo as sofrer os impactes causados pelas nossas economias.

Infelizmente, os países da atualidade não visam a sua atenção para o ambiente, preocupam-se sim em crescer economicamente em detrimento do ambiente. E os impactes são notórios, dado que cada vez mais o nosso planeta sofre de problemas tais como: desflorestação, desertificação, destruição de habitats naturais, extinção de espécies animais e vegetais e por fim a degradação da qualidade das águas, do ar e dos solos. Exemplos práticos existem até mesmo no nosso país, dado que devido á sobre-exploração das florestas vários habitats foram destruídos, levando a que animais tais como o lince ibérico já estejam quase extintos no nosso país.

Sendo assim, o crescimento económico atual pode comprometer o crescimento futuro, dado que sem o meio ambiente as economias não podem crescer, uma vez que, por exemplo, todos os produtos que circulam nos mercados provém do nosso meio, e como estamos a levar á exaustão desses mesmos produtos as economias futuras acabarão por ruir.

Tal fato leva os ecologistas a afirmar que as economias devem crescer de uma forma sustentável, surgindo assim o conceito de crescimento económico sustentável, tal conceito vai proteger as economias futuras, dado que não vai pôr os recursos naturais em risco.

Em suma, é de elevada importância salientar que as economias não devem parar de crescer, devem sim repensar nas suas formas de crescimento, ou seja, não devem comprometer o nosso futuro, sendo assim o crescimento económico sustentável aparenta ser a solução para um futuro que se apresenta atualmente negro.

Externalidades, bens públicos e bens comunsA vida é, no fundo, um conjunto de relações causais, é impraticável nos dias de

hoje considerar que as nossas ações não vão afetar mais ninguém para além de nós

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próprios e, no mundo económico, a estas mesmas relações causais dá-se o nome de externalidades.

As externalidades definem se assim como sendo os efeitos positivos ou negativos (em termos de custos ou benefícios), gerados pela atividade de produção ou consumo exercidas por um agente económico, e que posteriormente se refletem noutros agentes, independentemente da vontade dos mesmos. Esta definição de externalidades sugere assim a distinção das mesmas, uma vez que estas podem ser negativas ou positivas. Considerámos assim que uma externalidade positiva é aquela em que as consequências geradas pela ação favorecem o bem-estar dos outros agentes, ou seja, favorecem quer a população/sociedade bem como o ambiente, como tal conclui-se que estas externalidades são bastante benéficas. No que diz respeito às externalidades negativas, estas surgem quando uma ação prejudica o bem-estar dos outros agentes, um exemplo prático é a poluição, uma vez que a poluição criada por uma infraestrutura vai poluir o ambiente, ambiente este que, por estar poluído, vai piorar as condições de vida da população.

Conclui-se assim que o papel do Governo é preponderante na sociedade, pois o Governo, para bem da sociedade, deve promover ao máximo as externalidades positivas, e por outro lado deve ter a capacidade de cessar ou de pelo menos atenuar o impacto gerado pelas externalidades negativas, já que estas apenas prejudicam a população.

Aliado às externalidades surgem, obviamente, os bens. Estes dois conceitos relacionam-se dado que as externalidades vão afetar a quantidade de bens existentes no nosso planeta, um exemplo do mesmo é, mais uma vez, a poluição, já que a poluição reduz a quantidade da água potável existente no planeta, bem este essencial á vida. Porém é necessário que primeiramente sejamos capazes de distinguir estes mesmos bens, uma vez que estes se dividem em dois grupos, uns são bens comuns enquanto outros se definem como bens públicos. No que toca aos bens públicos, como o próprio nome indica, estes são bens a que, em condições normais, todos os seres humanos devem ter direito, sendo assim as características dos mesmos são a não rivalidade e a não excluibilidade, são assim bens a que nenhum ser humano pode ser negado e que pode ser partilhado por todos, bens tais como o ar e o sol são exemplos de bens públicos. Quanto aos bens comuns estes já destoam um pouco desta ideia, dado que estes por serem utilizados por certas pessoas, vão resultar a que cada vez uma menor percentagem da população tenha acesso a esse mesmo bem, um exemplo prático é a exploração do petróleo,

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dado que nos últimos anos o Homem tem vindo a explorar de uma forma totalmente exagerada este mesmo bem, levando a que no futuro e até mesmo agora, um certo grupos de pessoas não possa beneficiar de igual modo deste mesmo bem. As características dos bens comuns são o fato de estes serem rivais, mas não excluíveis, uma vez que é impossível impedirmos alguém de utilizar este mesmo tipo de bens.

Cabe assim mais uma vez ao Estado a capacidade de manter o equilíbrio entre o número de bens existentes, e as externalidades por eles causados, uma vez que a sobre-exploração de um certo bem pode levar a externalidades negativas que devem ser corrigidas por parte do Estado. Na atualidade o Estado tem duas soluções em vista, por um lado pode recorrer aos direitos de propriedade, e por outro pode intervir através da implementação de medidas ou leis que defendam quer o ambiente, quer a sociedade das externalidades negativas. Os direitos de propriedade vão permitir que certos grupos privados obtenham o domínio de certo bem, tal facto vai levar a que o bem seja, supostamente, gerido de uma forma mais racional que garanta a existência do mesmo durante um grande período de tempo. No entanto estes direitos de propriedade nem sempre podem ser atribuídos, dado que ao vir á baila os bens públicos, nomeadamente ambientais é impossível dar a tutela de certos bens a determinados organismos, como tal o Estado é obrigado a implementar leis que visem proteger estes mesmos bens.

Teoricamente o Estado deve agir desta forma, contudo nos dias que vivemos, presenciámos cada vez mais o contorno às regras bem como o abuso de poder de certas organizações, por isso é de elevada importância fortalecer estas mesmas medidas de modo a que os bens possam de facto ser protegidos e mantidos durante vários séculos. Esta é uma missão difícil, mas cabe ao ser humano fortalecer-se a si e aos seus sistemas, porque, no fundo, é o futuro do mesmo que está em causa. Portanto este diagrama simples mas eficaz, simboliza os conceitos que devem coexistir para que a sociedade, a economia e o ambiente possam atingir uma estabilidade, estabilidade que vai ser garantida através de conceitos tais como viabilidade, justiça e suportabilidade.

A necessidade de acordos internacionais

Passando da teoria à prática, os acordos internacionais sobre o meio ambiente marcam a mudança na atitude do ser humano económico. Uma vez que uma agressão contra o ambiente tem reflexos a nível global, afetando a população mundial, é necessário uma resposta à altura, uma resposta que passa pela intensificação da

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cooperação internacional e pelo estabelecimento e cumprimento de acordos internacionais.

O cumprimento destes acordos internacionais nem sempre é fácil de realizar, visto que estão em jogo, muitas vezes, os diferentes interesse, em particular económicos, de vários países.

Este estabelecimento destes acordos ambientais não só traz benefícios para a população, como também é um passo importante na defesa do ambiente. As alterações climáticas afetam todos os países e todas as pessoas do mundo, evidentemente não de uma forma igual em toda a parte. Geralmente, os países pobres, como em África, sofrem com estas alterações climáticas.

Neste momento, o aumento do efeito de estufa é inevitável, mas com estes acordos internacionais é possível diminuir, com o estabelecimento de metas, a emissão de CO2 (dióxido de carbono). Sabemos que a poluição anda de mãos dadas com o crescimento, e se se quer crescimento, ter-se-á também poluição. Desta forma, é necessário criar alternativas viáveis, e se possível económicas, para manter ou melhorar o nível de vida das populações.

Chega-se, então, à conclusão que a cooperação internacional é fundamental para que o Homem dê mais um passo em frente na sua evolução.

Um exemplo destes acordos é o tratado de Quioto, onde os países decidiram estabelecer metas, com o intuito de reduzir as emissões de dióxido de carbono. Eis um gráfico, relativo ao ano de 2004, sobre o cumprimento das metas estabelecidas neste tratado.

O papel da inovação tecnológica na atenuação dos problemas ecológicos

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O papel da inovação tecnológica é auxiliar e atenuar alguns dos problemas ambientais, ou seja, não deve ser encarada como um remédio para as agressões causadas pela atividade humana, temos como exemplos: filtros das chaminés das fábricas e a criação de aerossóis sem CFC.

São várias as áreas em que a inovação tecnológica pode intervir e melhorar o desempenho ambiental da atividade humana, nomeadamente ao nível: da agricultura, ou seja, através da biotecnologia é possível a criação de cereais e vinhas resistentes à geada e assim evitar a devastação de culturas.

Além disso, a inovação tecnológica pode intervir ao nível da utilização de novos combustíveis alternativos aos combustíveis fósseis, com baixos índices de impacto sobre o ambiente. Também o aproveitamento de fontes de energia alternativas tem sido melhorado (eólica, das marés e solar) e, mais modernamente, os cientistas estão a desenvolver a fissão nuclear, que se apresenta como uma energia não poluente, inesgotável e não dispendiosa.

Por fim a exploração mineira também é uma das áreas que a inovação tecnológica pode intervir através da utilização de fungos e algas para a descontaminações dos solos e águas devido ao abandono e encerramento das minas.

Em suma, a inovação tecnológica tem assumido um papel de relevo na sociedade actual uma vez que as fontes de energias tradicionais como o petróleo e o carvão mineral além de serem extramente poluentes estão a tornar-se cada vez mais escassas. Deste modo, as fontes de energia alternativas são cada vez mais importantes para a sociedade pois, além de serem na maioria renováveis (com a excepção da energia nuclear), não poluem a atmosfera e em certos casos são mais baratas do que as energias tradicionais.

Conclusão

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Através da realização desta segunda parte deste dossier foi possível interiorizar de uma forma mais profunda a relação de simbiose existente entre a economia e o meio ambiente. De certa forma foram analisados os impactes que o Homem tem vindo a produzir na Natureza e as atitudes irresponsáveis que podem levar a raça humana a um porto obscuro e incerto.

Crescimento parece ser o nome do meio do Homem. Esta “fome”, como já referido anteriormente, se não for controlada, tem à sua espera um destino já previsto. Portanto, sustentável deve ser o adjetivo que se deve seguir a crescimento, para que se possa, com a ajuda de fortes políticas ambientais, garantir um futuro digno para as futuras gerações. E introduzindo o próximo tema da disciplina, isto não é mais do que Igualdade, ou melhor, do que o direito de viver.

Não obstante a estes factos, referimos a importância da criação de alternativas, em termos energéticos, aos recursos ambientais, nomeadamente os combustíveis fósseis. Em relação a este delicado tema, pensamos que o meio ambiente é o mais importante. Porém, o interesse económico parece ser mais importante que tudo. Daí que estas alternativas têm de ser rentáveis, estando, portanto, o futuro da Humanidade nas mãos da Tecnologia.

Contudo, com a criação de tratados como o de Quioto, começa-se a revelar uma importância cada vez maior com o meio ambiente pela parte dos Estado, porém insuficiente. Mas é de notar que o ambiente está a chamar à atenção, infelizmente, pelos maus motivos.

Com o tema “O desenvolvimento e os recursos ambientais”, analisamos estilos de vida, comportamentos, o meio ambiente, a economia e a oportunidade que o Homem tem de mudar o rumo dos acontecimentos, as alternativas energéticas e a gestão racional dos recursos. Sendo assim, acreditamos que fomos bem-sucedidos no cumprimento do nosso objetivo. Por cá pensamos que o Homem tem capacidades de mudar este rumo. E acreditamos que o fará. Esperemos apenas que, quando o fizer, não seja tarde demais.

Webgrafia

www.indexmundi.pt

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www.wikipedia.org

http://geoescola.org//images/rsgallery/original/Pirmide%20etria%20Austrlia%202009.jpg

http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?c=as&v=21&l=pt

http://www.thecommonwealth.org

http://www.zambia.co.zm/Home

http://www.india.gov.in

Bibliografia

Economia C 12º ano, Plátano Editora

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