o crime perfeito capítulo 4

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Capítulo 4 – A Revelação Personagens: Blazi - Jovem de 22 anos, trabalha numa empresa de animes criado por si. Takeshi - Primo do Blazi e sócio deste na empresa de animes. Gohan - Um dos sub dirigentes da empresa de animes. Neil Robertson - Sub dirigente da empresa de animes. Gori -Senhora de idade, dona de uma pensão. Hunter - Senhor de idade, marido da senhora Gori, é também dono da pensão. Molly - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Miekid. Miekid - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Molly. Ricardo - Rapaz de 14 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Bruno - Rapaz de 15 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Rooney - Raz de 18 anos, filho mais velho da Senhora Gori e de Hunter. Agente da Polícia - Um simples agente, tal como outro qualquer… -Hei Takeshi. Olha isto. O Blazi tinha encontrado mais fio de pesca enrolado no caixote do lixo este tinha umas marcas muito peculiares e únicas, que só poderiam vir de um sítio. -Já sei quem é o culpado. - Disse o Blazi. -Também eu primo. -Vamos para a sala de jantar. - Disse o Takeshi. Na sala de jantar... -Já sabemos quem é o assassino. - Afirmou o Blazi. -Mas como? - Perguntou a Senhora Gori. - A polícia disse que tinha quase certeza que tinha sido suicídio. -Pois foi minha senhora. - Disse o Takeshi. - Mas isso é precisamente o que o assassino quis que nós pensássemos.

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O Crime Perfeito Capítulo 4

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Capítulo 4 – A Revelação

Personagens: Blazi - Jovem de 22 anos, trabalha numa empresa de animes criado por si. Takeshi - Primo do Blazi e sócio deste na empresa de animes. Gohan - Um dos sub dirigentes da empresa de animes. Neil Robertson - Sub dirigente da empresa de animes. Gori -Senhora de idade, dona de uma pensão. Hunter - Senhor de idade, marido da senhora Gori, é também dono da pensão. Molly - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Miekid. Miekid - Rapariga de 8 anos, filha da Senhora Gori e de Hunter, irmã gémea de Molly. Ricardo - Rapaz de 14 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Bruno - Rapaz de 15 anos, filho da Senhora Gori e de Hunter. Rooney - Raz de 18 anos, filho mais velho da Senhora Gori e de Hunter. Agente da Polícia - Um simples agente, tal como outro qualquer… -Hei Takeshi. Olha isto. O Blazi tinha encontrado mais fio de pesca enrolado no caixote do lixo este tinha umas marcas muito peculiares e únicas, que só poderiam vir de um sítio. -Já sei quem é o culpado. - Disse o Blazi. -Também eu primo. -Vamos para a sala de jantar. - Disse o Takeshi. Na sala de jantar... -Já sabemos quem é o assassino. - Afirmou o Blazi. -Mas como? - Perguntou a Senhora Gori. - A polícia disse que tinha quase certeza que tinha sido suicídio. -Pois foi minha senhora. - Disse o Takeshi. - Mas isso é precisamente o que o assassino quis que nós pensássemos.

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-Exactamente primo, mas de qualquer maneira já sabemos quem foi o assassino e já chamámos a polícia. - Disse o Blazi na tentativa de pôr o assassino num estado de agitação, apesar de ser verdade Entretanto chegou a polícia... -Ora, ligaram-nos para cá, a dizer que tinham descoberto pistas muito importantes para a morte do Senhor Hunter. Certo? - Perguntou o oficial da polícia. -Sim. Fomos nós os dois que descobrimos as pistas, aliás o assassino. - Disse o Blazi. -Não exagerem rapazes, isto não é nenhum jogo, isto é a sério. - Disse o polícia com ar trocista. -Não estamos a brincar e por isso mesmo vamos mostrar o fruto do nosso trabalho de investigação. Começa tu Blazi. - Disse o Takeshi, dando ao primo a oportunidade de começar a revelar quem não era o assassino. -Ora muito bem. Vamos começar. O assassino pode ter sido a Senhora Gori. -Não pode ser! - Disse a família chocada. -Não fui eu. - Disse a Senhora Gori. - Eu não fiz nada. -Pois não fez, e é por isso que o assassino não é a senhora. Você esteve sempre aqui na sala, não pode ter sido você, as meninas claro que também não foram, são novas e fracas demais para fazer o que o assassino fez. - Afirmou o Blazi. -Exacto. Assim já nos sobra menos gente. Mas continuando, o assassino foi o Ricardo! - Disse o Takeshi. -Mas não pode ser, ele esteve na sala, e quando saiu, estava comigo, eu tê-lo-ia visto fazer alguma coisa. - Disse o Bruno. -Nem é preciso tanto, vocês podem estar a defenderem-se um ao outro. - Disse o Blazi. - Mas não é o caso, tudo nos indica para que este tenha sido o trabalho de uma só pessoa. -Então estamos livres? - Perguntou o Ricardo. -Talvez, todos podem ser culpados e todos podem ser inocentes. - Reforçou o Takeshi. - Sobra portanto o... -Rooney! - Respondeu toda a família em conjunto. -Como foste capaz? - Perguntou o Ricardo. -Porquê? - Perguntou o Bruno. -Ele sempre te tratou bem filho, que motivo tinhas para fazer aquilo? - Perguntou a Senhora Gori. -Mas não fui eu. A sério. Eu estava fora de casa quando isso aconteceu. - Disse o Rooney na tentativa de se desculpar. -Pois não, não foste. Segundo as pistas que obtivemos e hora do homicídio, é cientificamente impossível que o tenhas feito, pelo menos conscientemente. - Disse o Takeshi. -Então quem foi? - Perguntaram todos, incluindo os polícias. -Nós descobrimos uns pionés no chão do sótão. - Disse o Blazi. - O que nos deixou desconfiados, pois tudo o resto estava arrumado, mais tarde, sem querer encontrámos umas fitas e fios de pesca que indicavam estar relacionados e atados uns aos outros. -Acabámos a certo ponto por seguir os fios de pesca e encontrámos um novelo de fio de pesca no lixo, e com marcas muito peculiares, marcas de tinta branca, como a da carrinha. - Disse o Takeshi. -Então sempre foi o senhor Rooney? - Perguntou o polícia. -Não, não foi ele, o fio de pesca foi amarrado à carrinha enquanto ele foi buscar a lâmpada para o Senhor Hunter, prova disso é que ele arrancou a uma velocidade não suficientemente rápida para levar "tudo" atrás, mas apenas para fazer o que era preciso, que era obviamente sufocar o Senhor Hunter, como tal, o Rooney é inocente. - Afirmou o Blazi. -Sim, pois é. Continuando, chegámos à conclusão que o assassino tinha fundido a lâmpada propositadamente para dar tempo de alguém ir buscar outra enquanto atava o fio de pesca à

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carrinha, não havendo qualquer prova ou testemunha de que tal tenha sido feito. - Explicou o Takeshi. -Mas afinal o que tem de especial o fio de pesca e a fita e as outras coisas? - Perguntou a Senhora Gori. -Tem de especial, que o assassino prendeu uma fita à janela com um pionés, fita esta que foi atada ao fio de pesca que por sua vez esta preso à corda que sufocou o Senhor Hunter; por fim, o rooney ao arrancar com a carrinha mesmo no momento em que o Senhor Hunter colocava a nova lâmpada, levou a que este fosse puxado pela corda, batendo violentamente com a cabeça numa das traves do tecto e acabasse por morrer sufocado, dando no entanto a ideia que tinha sido um normal suicídio. - Disse o Blazi. -Mas nós não vimos nenhuns fios. - Disse o polícia. -E nós quase não víamos, vimos por sorte, ao seguirmos o pedaço de fio do parapeito da janela. É que é difícl vermos esses fios com luz, quanto mais com lanternas. - Disse o Takeshi. -Então o Rooney foi cúmplice? - Perguntou o polícia. -Não, ele deve ter visto o fio de pesca na carrinha, mas simplesmente tiro-o, deve ter pensado ter sido uma brincadeira dos irmãos, ele provavelmente não fazia ideia.- Explicou o Takeshi. -Então e a cadeira? E a boneca? - Perguntou o Rooney. -A cadeira foi lá posta pelo assassino, num sítio em que provavelmente acabasse por ser derrubado pelo corpo do falecido. Quanto à boneca, confessamos que é algo que ainda nos intriga uma vez que não conseguimos encontrar qualquer motivo para ela estar ali. - Disse o Blazi. - Mas não está envolvida no assassínio penso eu. -Muito bem. Mas então quem é o assassino. - Perguntou a Senhora Gori. -É o Ricardo. - Disse o Takeshi. - Eu vou explicar. A senhora Gori e as gémeas sempre estiveram aqui na sala, o Rooney esteve fora para falar com o pai por causa da carrinha e da lâmpada, o Ricardo tinha combinado dar uma volta com o Bruno. A determinada altura, o Rooney foi buscar a lâmpada e o Bruno ficou na sala de jantar à espera de Ricardo, que foi deliberadamente à casa de banho, para sair para janela, atar no fio à carrinha, entrar novamente na casa de banho e voltar para a sala de jantar para ir dar um volta com o Bruno. -Ricardo? - Perguntou o Bruno. - É verdade? Porquê? -É verdade sim, pensei que ninguém fosse descobrir mas pronto, eu fiz o que fiz porque o pai nunca me tratou bem, o pai sempre vos tratou bem, mas eu que dediquei toda a minha vida e o meu trabalho, as notas de escola, etc, nunca fui reconhecido. Só vocês é que eram, e quando soube que a pensão ia ficar para o Rooney e nada para mim, passei-me - Disse o Ricardo arrependido. - Eu que tanto o ajudei na pensão. -Filho, isso é mentira, eu até já tinha falado com o teu pai e a pensão ia ficar para ti. - Disse a Senhora Gori. -O quê? - Perguntou o Ricardo com uma lágrima no canto do olho. -Sim. Ele só te tratava assim, para ver se realmente eras interessado na pensão e se merecias. Até que chegou ao ponto que ele achou que merecias e ia fazer o testamento de modo a ficares com a pensão. O Ricardo começou então a chorar, por ver que não só tinha perdido a pensão, mas também por ter perdido o pai que afinal sempre reconheceu o seu esforço e dedicação. -Podem levá-lo. - Disse o Takeshi. -Estou realmente surpreendido com o vosso trabalho e perspicácia meus jovens. Parabéns, muito obrigado pela ajuda, sem ela talvez não conseguíssemos e ficaria tudo como o suicídio que na verdade não ocorreu. – Terminou o polícia muito agradecido. – Já sabem, se precisarem de alguma coisa não hesitem em chamar-nos. Na manhã seguinte... -Bem, nós vamos embora. - Disse o Blazi.

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-Muito obrigado pela ajuda, serão sempre bem-vindos. - Disse a Senhora Gori. -Muito obrigado. - Disse o Takeshi. Os dois primos partiram felizes por saber que o assassino não tinha saído impune como aconteceu com a companheira do Blazi. -Olha Takeshi. Vou ligar para a empresa. – Disse o Blazi. - -Estou? Neil, és tu? -Sim sou eu. Diz. -Descobriste alguma coisa sobre o tal site? -Sim. Eu fez um interrogatóriozinho ao Gohan, eu coloquei-o entre a espada e a parede, mas ele não sabe nada. -Sabes qual era o site? -Sim. Era sobre uma organização qualquer coisa Scorpions. Porquê? -Nada. Mas então porque é que ele lá estava, porque estava nesse site. - Perguntou o Blazi muito curioso. -Ele diz que todos os dias, de manhã vai ao histórico dos computadores, ver o que os empregados andaram a fazer e descobriu lá esse. -OK. Obrigado. Agora tenho de ir. Adeus. -Adeus Blazi. Os nossos dois protagonistas seguiram então viagem rumo ao desconhecido, em busca de possíveis novas aventuras.

Continua…