o coral da escola anuncia novidades no karaokꀦ · o 37º campeonato nikkey de golfe do brasil...

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ANO 9 – Nº 2152 / 2084 – SÃO PAULO, 28 DE OUTUBRO A 03 DE NOVEMBRO DE 2006 – R$ 2,00 AGENDA O CORAL DA ESCOLA SHIINOMI se apresenta amanhã (29), a partir das 14h, no Auditório da Universidade Estadual Paulista (Rua Dom Luiz Lasagna, 400, Ipiranga). Trata-se de uma oportunidade de conferir o resultado de um ano de ensaio dos corais e bandinhas. Mais informações pelo tel.: 11/5061-3575. O 1º NIPPON FEST DE ARAÇATUBA prossegue hoje (27) e amanhã (29), das 10 às 22h, no Centro Ferrovi- ário de Araçatuba (Av. dos Araçás, s/nº). Organizado pela Associação Cultural Nipo-Bra- sileira de Araçatuba, o evento tem como objetivo preservar e divulgar a cultura japonesa na região. A programação inlcui demonstração de artes marci- ais (judô, karatê e kendô), apresentação de taikô e dan- ças folclóricas com grupos da Noroeste. Hoje, sobem ao pal- co os apresentadores da OKTV (exibido pela Band), Kendi Yamai e Mário Ikeda (17h), e o cantor Joe Hirata (às 18h30). Mais informações pelo tel.: 18/3623-1634. O YAKISSOBA será o car- ro-chefe do evento programa- do para o próximo dia 5, a par- tir das 12h, na Associação Cultural e Recreativa da Paulicéia – Acrepa (Rua Pedro de Toledo, 320, Paulicéia, São Bernardo do Campo). Tam- bém não faltarão pastel, tempurá, churrasco, doces, re- frigerante e cerveja. Quem preferir pode optar pela emba- lagem de viagem. O convite custa R$ 10,00 e quem adqui- rir de forma antecipada ganha um cartela de bingo para con- correr a um aparelho de DVD. Mais informações pelos tele- fones: 11/4992-4080 (Mauro) ou 8529-5808 (Celso). O 37º CAMPEONATO NIKKEY DE GOLFE DO BRASIL acontece nos dias 4 e 5 de novembro, no Arujá Golf Clube (Estrada Municipal, 2000, bairro dos Fontes, Arujá- SP). Realizado pela Associa- ção Nikkey de Golfe do Bra- sil, a competição será disputa- da na modalidade stroke play (36 buracos, sendo 18 por dia). O 18° FESTIVAL DE MÚ- SICA DÓ RÉ MI acontece amanhã (29), das 12h30 às 16h, no Buffet Golden House (Av. Condessa Elizabeth Robiano, 2100, Penha – São Paulo). Organizado pela ABVM (Associação Brasilei- ra de Voluntários em Musico- terapia), o objetivo é melhorar a auto-estima dos alunos e di- vulgar ao público os benefíci- os da musicoterapia. O even- to conta com a participação da APAE de Guarulhos, Centro Social Nossa Senhora da Aparecida, Colégio Tatuapé, Kibô-no-Iê e Santos Kosei Home, além de shows do Oki- nawa Taikô e da cantora Érica Pedrão. A entrada e a condu- ção são gratuitas, com saídas do metrô Penha até o festival, das 10 às 11h30, e do evento até a estação, após o encerra- mento das atividades. Infor- mações pelo tel.: 11/5572. Livro sobre João Suzuki antecede retrospectiva Artista plástico de currículo extenso e que iniciou a car- reira nos anos 50, João Suzuki terá sua vida e trajetória con- tada em livro que deve ser lançado no primeiro trimestre de 2007. A publicação, que traz desde sua participação no Seibi-kai à sua fase de “ovóides”, busca captação de colaboradores para financia- mento. —————–—— | pág 7 Junji Abe e CEF anunciam projeto para dekasseguis O prefeito de Mogi das Cru- zes, Junji Abe, esteve reuni- do com representantes da Caixa Econômica Federal e da comunidade nikkei para apresentar o projeto de apoio aos dekasseguis. A meta é ori- entar os trabalhadores na re- alização de investimentos, aplicações e no envio de re- messas de dinheiro ao Brasil, entre outras informações. —————–—— | pág 5 52º Tooro Nagashi espera um público de 15 mil pessoas A cidade de Registro, no Vale do Ribeira, ficará mais colo- rida na próxima semana. Ci- dade-marco da colonização japonesa no Brasil, a região se prepara para sediar nova- mente mais uma edição do Tooro Nagashi às margens do Rio Ribeira, nos próximos dias 1 e 2 de novembro, um dos principais eventos da co- munidade nikkei local. —————–—— | pág 4 Após eleição, Akemi Nishimori anuncia novidades no karaokê Foram quase quatro meses de apreensão, com mobilização entre dirigentes e até troca de acusações. Mas, no final, tudo acabou de forma pacífica, com uma eleição sem grandes confusões. Eleita para continuar à frente da Abrac (Associação Brasileira de Canção Japonesa) até 2008, Akemi Nishimori provou que conta com um apoio qua- se incontestável hoje na comunidade do karaokê. Durante a assembléia geral da entidade, a chapa liderada pela nikkei recebeu 18 votos, contra 6 de seu concorrente da oposição, Carlos Eikiti Hirooka. Ao término, ambos troca- ram palavras de apoio e concluíram que, apesar de alguns imbróglios criados ao longo do processo, a força e união do karaokê devem prevalecer. Enfim, que reine a paz dentro da entidade. Pelo me- nos até a próxima eleição. —————————————–—— | pág 14 Manobra da Federação Portuguesa de Patinagem. Essa é a acusação da Confederação Brasileira de Hóquei, que acusa a federação portuguesa de frau- dar documentos para prejudicar a seleção brasi- leira durante o Campeonato Mundial de Hóquei realizado no Chile, neste mês. A maior prejudica- da do caso, a goleira nikkei Silvana Nishi, foi acu- sada de doping e suspensa pelo Comitê Internaci- onal de Hóquei. Em entrevista ao Jornal Nikkei, Silvana explica por que foi injustamente acusada. —————–——–—–—————— | pág 13 Goleira da seleção brasileira, Silvana Nishi espera definição do caso de doping JRONAL NIKKEI Novo embaixador é apresentado para comunidade Recém-chegado ao Brasil, o novo embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi, recebeu na última semana os cumprimentos das principais lideranças da comunidade nikkei de São Paulo. No Bunkyo, o embaixador confirmou que o Japão “espera por um Cente- nário bonito e histórico”, mas não confirmou o repasse de recursos para os festejos. Animado, Shimanouchi crê em um fortalecimento das relações bilaterais entre ambos os países nos próximos anos, principalmente na área de tecnologia e combustível. ————————————————–—————–————–——–— | pág 4 Por conta própria, artistas se mobilizam para as comemorações do Centenário ————————––————————–—— | pág 3 Desanimado com a atuação da Associação para Come- moração do Centenário da Imigração Japonesa no Bra- sil, um grupo de artistas está se mobilizando e planejam um megaevento para 2008. O movimento é liderado por Yutaka Toyota e Kazuo Wa- kabayashi, que pretendem re- alizar uma exposição no Ja- pão – em local ainda a ser definido – e outra no Brasil – em Brasília – reunindo artis- tas nikkeis de cinco gerações, entre eles Tomoo Handa, Tikashi Fukushima, Yoshiya Takaoka, Manabu Mabe, Tomie Ohtake, Tikashi Fuku- shima, Flávio-Shiró, Takashi Fukushima, Ayao Okamoto e Roberto Okinaka, entre ou- tros, além, é claro dos pró- prios idealizadores. Toyota esteve no Japão recentemen- te para abrir um canal de ne- gociações. No último dia 20, foi a vez de Wakabayashi se- guir o mesmo destino para dar prosseguimento ao projeto. Seja para reunir a fa- mília num local tran- qüilo, os amigos em badalação ou apro- veitar o clima român- tico e moderno que a casa propicia. O res- taurante Shimo, no Jardim Europa, tra- duz ao público bra- sileiro e nikkei seu cardápio nipo-peru- ano, de acordo com o proprietário, Ale- xandre Miqui. A re- ceita apresentada é o Tiradito, fatias de pei- xe branco ao limão e azeite. Shimo mistura cozinha japonesa com peruana ————————––————————–—— | pág 9 MARCUS HIDE

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Page 1: O CORAL DA ESCOLA anuncia novidades no karaokꀦ · O 37º CAMPEONATO NIKKEY DE GOLFE DO BRASIL acontece nos dias 4 e 5 de novembro, no Arujá Golf Clube (Estrada Municipal, 2000,

ANO 9 – Nº 2152 / 2084 – SÃO PAULO, 28 DE OUTUBRO A 03 DE NOVEMBRO DE 2006 – R$ 2,00

AGENDA

O CORAL DA ESCOLASHIINOMI se apresentaamanhã (29), a partir das 14h,no Auditório da UniversidadeEstadual Paulista (Rua DomLuiz Lasagna, 400, Ipiranga).Trata-se de uma oportunidadede conferir o resultado de umano de ensaio dos corais ebandinhas. Mais informaçõespelo tel.: 11/5061-3575.

O 1º NIPPON FEST DEARAÇATUBA prosseguehoje (27) e amanhã (29), das10 às 22h, no Centro Ferrovi-ário de Araçatuba (Av. dosAraçás, s/nº). Organizado pelaAssociação Cultural Nipo-Bra-sileira de Araçatuba, o eventotem como objetivo preservar edivulgar a cultura japonesa naregião. A programação inlcuidemonstração de artes marci-ais (judô, karatê e kendô),apresentação de taikô e dan-ças folclóricas com grupos daNoroeste. Hoje, sobem ao pal-co os apresentadores daOKTV (exibido pela Band),Kendi Yamai e Mário Ikeda(17h), e o cantor Joe Hirata (às18h30). Mais informaçõespelo tel.: 18/3623-1634.

O YAKISSOBA será o car-ro-chefe do evento programa-do para o próximo dia 5, a par-tir das 12h, na AssociaçãoCultural e Recreativa daPaulicéia – Acrepa (Rua Pedrode Toledo, 320, Paulicéia, SãoBernardo do Campo). Tam-bém não faltarão pastel,tempurá, churrasco, doces, re-frigerante e cerveja. Quempreferir pode optar pela emba-lagem de viagem. O convitecusta R$ 10,00 e quem adqui-rir de forma antecipada ganhaum cartela de bingo para con-correr a um aparelho de DVD.Mais informações pelos tele-fones: 11/4992-4080 (Mauro)ou 8529-5808 (Celso).

O 37º CAMPEONATONIKKEY DE GOLFE DOBRASIL acontece nos dias4 e 5 de novembro, no ArujáGolf Clube (Estrada Municipal,2000, bairro dos Fontes, Arujá-SP). Realizado pela Associa-ção Nikkey de Golfe do Bra-sil, a competição será disputa-da na modalidade stroke play(36 buracos, sendo 18 por dia).

O 18° FESTIVAL DE MÚ-SICA DÓ RÉ MI aconteceamanhã (29), das 12h30 às16h, no Buffet Golden House(Av. Condessa ElizabethRobiano, 2100, Penha – SãoPaulo). Organizado pelaABVM (Associação Brasilei-ra de Voluntários em Musico-terapia), o objetivo é melhorara auto-estima dos alunos e di-vulgar ao público os benefíci-os da musicoterapia. O even-to conta com a participação daAPAE de Guarulhos, CentroSocial Nossa Senhora daAparecida, Colégio Tatuapé,Kibô-no-Iê e Santos KoseiHome, além de shows do Oki-nawa Taikô e da cantora ÉricaPedrão. A entrada e a condu-ção são gratuitas, com saídasdo metrô Penha até o festival,das 10 às 11h30, e do eventoaté a estação, após o encerra-mento das atividades. Infor-mações pelo tel.: 11/5572.

Livro sobre JoãoSuzuki antecederetrospectivaArtista plástico de currículoextenso e que iniciou a car-reira nos anos 50, João Suzukiterá sua vida e trajetória con-tada em livro que deve serlançado no primeiro trimestrede 2007. A publicação, quetraz desde sua participaçãono Seibi-kai à sua fase de“ovóides”, busca captação decolaboradores para financia-mento.

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Junji Abe e CEFanunciam projetopara dekasseguisO prefeito de Mogi das Cru-zes, Junji Abe, esteve reuni-do com representantes daCaixa Econômica Federal eda comunidade nikkei paraapresentar o projeto de apoioaos dekasseguis. A meta é ori-entar os trabalhadores na re-alização de investimentos,aplicações e no envio de re-messas de dinheiro ao Brasil,entre outras informações.

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52º Tooro Nagashiespera um públicode 15 mil pessoasA cidade de Registro, no Valedo Ribeira, ficará mais colo-rida na próxima semana. Ci-dade-marco da colonizaçãojaponesa no Brasil, a regiãose prepara para sediar nova-mente mais uma edição doTooro Nagashi às margens doRio Ribeira, nos próximosdias 1 e 2 de novembro, umdos principais eventos da co-munidade nikkei local.

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Após eleição, Akemi Nishimorianuncia novidades no karaokê

Foram quase quatro meses de apreensão, com mobilização

entre dirigentes e até troca de acusações. Mas, no final,

tudo acabou de forma pacífica, com uma eleição sem

grandes confusões. Eleita para continuar à frente da Abrac

(Associação Brasileira de Canção Japonesa) até 2008,

Akemi Nishimori provou que conta com um apoio qua-

se incontestável hoje na comunidade do karaokê.

Durante a assembléia geral da entidade, a chapa

liderada pela nikkei recebeu 18 votos, contra

6 de seu concorrente da oposição, Carlos

Eikiti Hirooka. Ao término, ambos troca-

ram palavras de apoio e concluíram que,

apesar de alguns imbróglios criados ao

longo do processo, a força e união do

karaokê devem prevalecer. Enfim, que

reine a paz dentro da entidade. Pelo me-

nos até a próxima eleição.

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Manobra da Federação Portuguesa de Patinagem.Essa é a acusação da Confederação Brasileira deHóquei, que acusa a federação portuguesa de frau-dar documentos para prejudicar a seleção brasi-leira durante o Campeonato Mundial de Hóqueirealizado no Chile, neste mês. A maior prejudica-da do caso, a goleira nikkei Silvana Nishi, foi acu-sada de doping e suspensa pelo Comitê Internaci-onal de Hóquei. Em entrevista ao Jornal Nikkei,Silvana explica por que foi injustamente acusada.

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Goleira da seleção brasileira, Silvana Nishiespera definição do caso de doping

JRONAL NIKKEI

Novo embaixador é apresentado para comunidadeRecém-chegado ao Brasil, o novo embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi,recebeu na última semana os cumprimentos das principais lideranças da comunidade nikkeide São Paulo. No Bunkyo, o embaixador confirmou que o Japão “espera por um Cente-nário bonito e histórico”, mas não confirmou o repasse de recursos para os festejos.Animado, Shimanouchi crê em um fortalecimento das relações bilaterais entre ambos ospaíses nos próximos anos, principalmente na área de tecnologia e combustível.————————————————–—————–————–——–— | pág 4

Por conta própria, artistas se mobilizampara as comemorações do Centenário

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Desanimado com a atuaçãoda Associação para Come-moração do Centenário daImigração Japonesa no Bra-sil, um grupo de artistas estáse mobilizando e planejam ummegaevento para 2008. Omovimento é liderado porYutaka Toyota e Kazuo Wa-kabayashi, que pretendem re-alizar uma exposição no Ja-pão – em local ainda a serdefinido – e outra no Brasil –em Brasília – reunindo artis-tas nikkeis de cinco gerações,

entre eles Tomoo Handa,Tikashi Fukushima, YoshiyaTakaoka, Manabu Mabe,Tomie Ohtake, Tikashi Fuku-shima, Flávio-Shiró, TakashiFukushima, Ayao Okamoto eRoberto Okinaka, entre ou-tros, além, é claro dos pró-prios idealizadores. Toyotaesteve no Japão recentemen-te para abrir um canal de ne-gociações. No último dia 20,foi a vez de Wakabayashi se-guir o mesmo destino para darprosseguimento ao projeto.

Seja para reunir a fa-mília num local tran-qüilo, os amigos embadalação ou apro-veitar o clima român-tico e moderno que acasa propicia. O res-taurante Shimo, noJardim Europa, tra-duz ao público bra-sileiro e nikkei seucardápio nipo-peru-ano, de acordo como proprietário, Ale-xandre Miqui. A re-ceita apresentada é oTiradito, fatias de pei-xe branco ao limão eazeite.

Shimo mistura cozinhajaponesa com peruana

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MARCUS HIDE

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2 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977

Fax (11) 32085521

E-mail:[email protected]

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (Mtb. 15.167)

Redator Chefe: Aldo ShigutiRedação: Rodrigo Meikaru, Cíntia Yamashiro,

Cibele Hasegawa, Aline Inokuchi e Gilson YoshiokaFotógrafo: Marcus Kiyohide Iizuka

Publicidade:

Tel. (11) 3208-3977 – Fax (11) 3341-6476

Periodicidade: quarta-feira e sábado

Assinatura semestral: R$ 80,00

E-mail: [email protected]

MARCUS IIZUKA

Em comemoração aos 116 anos, a cidade de Mairinque, atravésda prefeitura e a ACE Mairinque, promoveu no último dia 21umagrande Festa Oriental. Entre as atrações, o público conferiu apre-sentações típicas e a comida japonesa.

Apresentação de Taikô Yaemi Komine, Joe Hirata, Mieko Tanioka e CéliaTakata

Dennys Veneri e Kioshi Hirakawa Crianças vestidos com roupa típica, o kimono

Senhoras do Fujinkai fazendo um delicioso jantar Vanda Lumiko Sako Fernando Koiti Sako

O robô Asimo da Honda é agrande atração do salão Modelo que participou da competição Paris Dakar

Com novidades e muita beleza nos estandes, o Salão do automóvel termina nesse domingo No último dia 20, a Fundação Japão promoveuo “Ponto de Encontro”, com o tema “Novaspesquisas de estudos japoneses”. As disserta-ções: “O uso do tratamento na língua japonesafalada por nipo-brasileiros empresa Bratac deBastos”, de Rosa Matsuzaki; e Rafael Shoji com“The Nativizaton of east Asian Buddhism inBrazil”. E a Clélia Mello com a tese “O cinemaem cena: Shinju Tem Amijima de MasahiroShinoda”.

Rosa Matsuzaki Rafael Shoji

Com o apoio da Prefeitura de São Paulo, osdiretores Maurício Osaki e Miriam Ou filma-ram para uma produção de um documentáriodo bairro da Liberdade.

Cenas de produção e filmagem no restaurante SamuraiMauricio Osaki e Miriam Ou

Ops!• A Takaoka Empreendimentos, em-presa da qual Marcelo Takaoka, umdos membros do conselho doGreenpeace é presidente, ganhou oprêmio ECO da Câmara Americanade Comércio, que desde 1982 reco-nhece empresas que adotam práticassocialmente e ambientalmente res-ponsáveis. Com um projeto de con-domínio residencial em Santana doParnaíba, a empresa faturou o prê-mio na categoria Gestão Empresari-al para a Sustentabilidade de empre-sa de pequeno porte. (fonteGreepeace)

• “Como liderar e formar uma equi-pe de campeões” será o tema do se-minário com a presença do RobertoShinyashiki e José Tejon, no dia 13/11, organizado pela JCI Brasil- Japão.

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São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 3

A Associação Paranaensede Ex-Bolsistas Brasil-Japão(Apaex) comemorou seu 25ºaniversário com um jantar re-alizado no dia 21 de outubroem Curitiba (PR), no Restau-rante Cascatinha. O eventoreuniu mais de 100 pessoas,entre autoridades, ex-presiden-tes e associados da entidade.“Queremos agradecer a todosque auxiliaram a entidade nocumprimento de sua missãonestes 25 anos de existência”,disse Paulo Yamamoto, presi-dente da Apaex.

A Apaex foi fundada emCuritiba, no dia 17 de outubrode 1981. “Ao longo dos anosela tem sido uma importanteentidade para preservar e di-vulgar a cultura japonesa as-sim como para prestar servi-ços à comunidade nikkei e àsociedade brasileira”, obser-vou Yamamoto ao explicar queos associados têm desenvolvi-dos projetos em retribuição àoportunidade que o governojaponês proporcionou duranteo período em que estiveramestudando no Japão. Ele apro-veitou a ocasião paraconclamar os associados acumprir uma nova e importan-te missão, que é a do engaja-mento na comemoração dos100 anos de imigração japone-sa pois a Apaex vai participardesta celebração juntamentecom outras entidades.

“É uma satisfação grandepoder participar deste eventoque comemora uma data tãosignificativa”, disse o cônsul doJapão, Toshinori Matsuchino.A festa também contou com apresença dos representantesda Apaex de Londrina, Marin-gá e Foz do Iguaçu. “Pareceque foi esses dias que funda-

mos a entidade, mas já esta-mos comemorando um quartode século graças ao empenhode todos os diretores e associ-ados”, observou Toshihiko Tan,representante de Londrina.

Fundação – Quem tambémfalou sobre a fundação foi oprimeiro presidente da Apaex,Kyoshi Ishitani, ao explicar quea idéia de se criar a entidadesurgiu durante um encontrodos ex-bolsitas, para ajudar apreparar os futuros candidatosa conseguirem bolsas de estu-dos no Japão. A primeira reu-nião foi realizada com o apoiodo então cônsul do Japão,Kikuo Wada, que enviou osconvites e ofereceu sua resi-dência e um almoço para oprimeiro encontro. “Nestemomento não poderíamos dei-xar de mencionar o apoio fun-damental do cônsul Wada paraa criação da Apaex”, lembrouIshitani.

“Ao completar 25 anos aApaex está comemorando suamaturidade e se prepara paraenfrentar novos desafios comoo centenário da imigração poisela será um importante elo deligação nesta festividade”, dis-se o vereador Rui Hara aocomentar que será feito umestudo com base nos dados doIBGE para conhecer a evolu-ção sócio-cultural-econômicada classe amarela desde o cen-so de 1960.

Durante o evento os ex-presidentes receberam um di-ploma de louvor da Apaex etambém foi feito o lançamen-to do “Manual do Bolsista”,uma iniciativa da diretoria an-terior que traz o cadastro detodos os ex-bolsitas e informa-ções sobre bolsas de estudo.

COMUNIDADE

Apaex comemora 25 anoscom grande festa

Ex-bolsistas acreditam na preservação da cultura japonesa

DIVULGAÇÃO

Oimbróglio envolvendo aAssociação Cultural eEsportiva Sanshikai do

Brasil continua, mas pode es-tar próximo de um acordo“amigável”. Pelo menos é oque pretende as duas partes in-teressadas, a ala liderada porum dos membros fundadores,Hisanobu Ishii, e a ala oposici-onista, formada por ex-direto-res como Takezo Sototuka eErnesto Nobutaka Kohiyama,entre outros.

A novela teve início em1982, ano da fundação da en-tidade por antigos membros doescotismo com o objetivo dedesenvolver atividades de for-mação de líderes e de ensinoda língua japonesa. No auge,a entidade chegou a reunir cer-ca de 150 associados, entreescoteiros e alunos da escolade língua japonesa.

Em meados da década de90, com o movimento dekasse-gui, a Sanshikai começou a per-der força, até ter suas ativida-des paralisadas. As divergên-cias tiveram início há cerca detrês anos, com troca de acusa-ções das duas partes. Entreelas, a oposição acusa Ishii, queafirma ser o legítimo presiden-te, de utilizar o cargo indevida-mente e de ter “desaparecido”com supostos US$ 50 mil, queteriam sido doados por umabenfeitora japonesa e de que-rer vender o terreno da associ-ação em benefício próprio.

A novela ganhou um novocapítulo com a realização deduas assembléias, uma convo-cada pela oposição e outra, porIshii. A primeira foi realizadaem 16 de julho, na sede daAssociação Hokkaido de Cul-tura e Assistência. No Editalde Convocação, publicado noJornal Nikkei no dia 30 dejunho, consta a realização dareforma dos estatutos sociaiscom a finalidade de adaptaçãoao novo Código Civil, eleiçãoda nova diretoria Executiva eoutros assuntos. Como presi-dente, foi eleito TakezoSototuka, e como vice-presi-dentes Ernesto NobutakaKohiyama, Kiyoshi Tokudomee Katsuhide Itagaki.

Entrave burocrático – A ou-

tra assembléia, convocada porIshii, foi realizada exatamentedois meses depois, ou seja, nodia 16 de setembro, na Asso-ciação Ishikawa-Ken do Bra-sil. Na pauta do Edital de Con-vocação, publicado no dia 30de agosto, no São PauloShimbun, consta a ratificaçãodos atos das gestões adminis-trativa e financeira praticadasentre fevereiro de 1986 até 15de setembro de 2006, eleiçãodo presidente, dos vice-presi-dentes e dos membros do Con-selho Fiscal e autorização paravenda do imóvel.

Em comum, o fato de tantoSototuka quanto Ishii não as-sumirem seus cargos já quenenhuma das atas foi registra-da. Segundo o advogado PedroHanda, que representa a alaoposicionista, o problema é omesmo nos dois casos. “Deacordo com o novo CódigoCivil, se uma entidade ficarmuitos anos inativa, é precisonomear um administrador emjuízo para que este convoqueuma assembléia”, explicou.

O advogado de Ishii, InácioHideo Hirayama, admitiu à re-portagem do JN que “tambémestamos enfrentando um en-trave burocrático, é o queecostumamos chamar de pro-

cesso de continuidade”. “Te-mos um acerto técnico parafazer, ou seja, fazer uma justi-ficativa para que o cartórioaceite a ata. Vou retirar o ex-pediente para ver qual a exi-gência. Se tivermos condiçõesde atendê-la, vamos dar conti-nuidade”, explicou Hirayama,lembrando que espera resolvera pendência em 15 dias.

“Na verdade, temos doiscaminhos a seguir: a via admi-nistrativa, através do cartório,e a judicial. Nunca cogitei a viajudicial porque estaria oneran-do a associação, mas é umasolução possível. De qualquerforma, prefiro esgotar todas aspossibilidades administrativa-mente”, esclareceu Hirayama,que não descarta procurar ooutro lado para um acordo.

Composição amigável – Ementrevista ao JN, Handagarantiu que “se for procura-do, vamos sentar para conver-sar”. “O ideal é partir para umacomposição amigável, casocontrário vamos ficar nesseimpasse”, comentou. Segundoele, a via judicial seria a maisplausível. Conforme a repor-tagem apurou, as duas partesconcordam em pelo menosduas das principais questões:

eleição de uma nova diretoria;constituição de uma comissãopara venda do terreno com odinheiro sendo revertido paraentidades assistenciais. O“xis” da questão e que devegerar mais discussão é a con-tinuidade ou não da Sanshikai.

A oposição é irredutívelquanto ao encerramento dasatividades. Já Ishii é a favor dacontinuidade. “A Sanshikai nãofunciona desde 1984 e não temnecessidade de continuar exis-tindo enquanto entidade”, ga-rante Kohiyama. Já HisanobuIshii alega que pretende man-ter vivo o espírito do fundadorda Sanshikai e continuar pre-servando e divulgando a cultu-ra japonesa, seja através doscursos de língua japonesa ou dekaraokê, que mantém sob aégide da associação. “Tudo gra-tuitamente”, garante.

“Nosso propósito é pacífi-co, mas não vamos deixar delutar pela nossa bandeira, queé a da continuidade daSanshikai. A associação podecontinuar existindo desde quehaja pessoas interessadas emconduzí-la. Uma vez atendidasas exigências, as pessoas quenão querem fazer parte per-dem o vínculo’, comentou Ishii.

(Aldo Shiguti)

Polêmica sobre associação podeestar próximo de um fim

Kiyoshi Tokudome, Ernesto Kohiyama e Yoshiharu Shiano, que defendem o fim da Sanshikai

JORNAL NIKKEI

SANSHIKAI

O sonho não acabou. Ape-sar do atraso no cronograma, oprojeto de um grupo de artistasnikkeis em realizar umamegaexposição em 2008, anodo Centenário da Imigração Ja-ponesa no Brasil, deve vingar.Com ou sem ajuda da Associa-ção para Comemoração doCentenário da Imigração Japo-nesa no Brasil. Pelo menos é aexpectativa de um dos ideali-zadores do movimento, o artis-ta plástico Kazuo Wakayaba-shi, que embarcou na últimasexta-feira (20) para o Japãocom a missão de dar continui-dade às negociações iniciadaspor outro “mentor” do projeto,Yutaka Toyota, que tambémesteve recentemente naquelepaís.

Wakabayashi deve ficar ummês no Japão, período em quedeve percorrer Kobe e Tóquio,locais que devem receber aexposição. Tóquio por ser acapital a japonesa e Kobe porabrigar a Associação de Cultu-ra Brasil-Japão, entidade que jáse mostrou simpática à causa.

“Ainda estamos em fase deestudos, mas pode ser que aexposição seja realizada atémesmo nos dois locais”, ante-cipou Wakabayashi em visita

ao Jornal Nikkei antes de se-guir viagem ao Japão. EmKobe, o artista pretende apro-veitar o bom relacionamentoque construiu como colabora-dor de um jornal local.

Segundo ele, o evento devese inspirar na exposição reali-

CENTENÁRIO

Artistas nikkeis preparam megaexposição em 2008

zada em 1995 por ocasião dascomemorações do Tratado deAmizade, Comércio e Nave-gação Brasil-Japão. Na épo-ca, a mostra foi apresentadanas cidades de Niigata, Gifu,Tóquio, Yokohama, Yokosukae Oda, com obras de artistas

nikkeis e também de não des-cendentes de japoneses premi-ados no Salão Bunkyo.

Desta vez, revela Wakaba-yashi, a idéia é reunir somenteas cinco gerações de artistasnikkeis, começando por TomooHanda, Yoshiya Takaoka e Yuji

Tamaki, passando por ManabuMabe, Tomie Ohatke e TikashiFukushima, até os represen-tantes da terceira geração,entre eles o próprio Wakaba-yashi, Yutaka Toyota, Tomoshi-ge Kusuno, além dos mais re-centes, como Takashi Fuku-shima, Roberto Okinaka eAyao Okamoto.

“É nossa obrigação abrir-mos as portas para os artistasmais novos, assim como fezMabe”, destaca Wakabayashi,acrescentando que o projetodeve ganhar uma ramificaçãono Brasil. “Estive recentemen-te em Brasília [onde inauguroua exposição “Wakabayashi 75Anos”, que ficará aberta aopúblico até 19 de novembro noMuseu de Arte de Brasília] esugeri a realização, em 2008,de uma coletiva com artistasnipônicos no novo museu queserá inaugurado no mesmo anodo centenário. A proposta foiapresentada inicialmente aoembaixador Ken Shimanouchi,que a princípio mostrou-se fa-vorável. O próximo passo serámobilizar a comunidade nikkeiresidente em Brasília”, contaWakabayashi, lamentando oatraso provocado pela Associ-ação para Comemoração do

Centenário da Imigração Japo-nesa no Brasil, que pratica-mente engavetou o projeto. “Otempo é curto, mas a arte plás-tica deve contribuir para as co-memorações do Centenário”,disse Wakabayashi.

DVD – Enquanto aguarda,Kazuo Wakabayashi comemo-ra o sucesso conquistado Bra-sil com o lançamento de umDVD produzido por Pedro Pau-lo Mendes. “A idéia é mostrara trajetória de um imigrantenuma terra estranha cujo sonhoera, antes de se tornar um pin-tor, o de casar e constituir umafamília. Hoje me sinto realiza-do, tanto profissionalmentecomo na vida familiar. Quandocheguei aqui, em 1961, não ima-ginava que um dia pudesse vi-ver somente de pintura. Pare-ce um milagre”, comentaWabayashi, explicando que oDVD demorou dez anos paraficar pronto. A tiragem é limi-tada. “São apenas 200 cópiasque serão distribuídas a amigose jornalistas, além de institui-ções. “É uma forma de retri-buir a acolhida que tive e tam-bém de contribuir de algumaforma com as novas gerações”,conta Wakabayashi. (AS)

Kazuo Wakabayashi percorrerá cidades de Kobe e Tóquio com mostra e planos para Centenário

ARQUIVO PESSOAL

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4 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

Acidade de Registro, noVale do Ribeira, fica-rá mais colorida na

próxima semana. Cidade-mar-co da colonização japonesa noBrasil, a região se preparapara sediar novamente maisuma edição do Tooro Nagashiàs margens do Rio Ribeira, nospróximos dias 1 e 2 de novem-bro, um dos principais eventosda comunidade nikkei local.

Neste ano, algumas mudan-ças estruturais estão sendopreparadas pela organização,visando principalmente o au-mento de público. Se no anopassado cerca de 13 mil pes-soas participaram da solturados barcos, neste a expectati-va é de atrair 15 mil. Propor-cionalmente ao aumento depessoas, os coordenadoresaumentaram também a con-fecção – feita por crianças deentidades assistências – dos“tooros”, aumentando de 2para 2,5 mil unidades.

Dentre as mudanças na pro-gramação, a principal será umademonstração de sumô, espor-te ainda pouco difundido na re-gião. No total, cerca de 20 atle-tas participarão das demonstra-ções abertas ao público, oriun-dos tanto da capital quanto deoutras cidades do interior. Deacordo com a comissão respon-sável, a idéia é mostrar as quali-dades da modalidade para, emum futuro próximo, dar início àprática no Vale do Ribeira.

Além da apresentação dossumotoris, o evento contarácom as atrações já conhecidaspelo público que freqüenta oevento: apresentações típicasde cultura japonesa, caso dobon odori, yosakoi soran e taikô,além de um culto ecumênicoem homenagem às vítimas deacidentes na BR-116. Ao finalde ambos os dias, haverá quei-ma de fogos para celebrarmais uma edição do evento,que chega em sua 52ª edição.Na hora da fome, barracasestarão a postos vendendo co-midas típicas japonesas.

Coordenador geral do

Tooro Nagashi e presidente daFenivar (Federação das Enti-dades Nikkeis do Vale do Ri-beira), Toshiaki Yamamuraconfirma que as expectativaspara esta edição “é das me-lhores”, especialmente porcontar com a participaçãocada vez mais ativa de cida-des próximas. Se antes os fes-tejos eram restritos somente aRegistro e cidades vizinhas,atualmente regiões até entãoconsideradas distantes estãomotivadas para ajudar na or-

ganização. “Temos mais de 10cidades com participaçõesconfirmadas, um aumento sig-nificativo em relação a 2005.Para se ter uma noção, atéJacupiranga [cidade um tantodistante de Registro] desta vezestará conosco, provando que,no Vale do Ribeira, estamosmuito unidos”, diz Yamamura,otimista.

Tamanha união tem seusmotivos. O primeiro deles é aproximidade do Centenário daImigração. Para dar “liga” às

comemorações locais – e queengloba toda a região sudoes-te do estado de São Paulo –, aFenivar realiza encontros men-sais para a definição das co-memorações. Já o segundo éo próprio interesse dos nikkeisda região em ajudar nos even-tos ligados à cultura japonesa,especialmente as geraçõesmais novas.

“Tenho sentido o aumentode pessoas interessadas emajudar nos eventos e, ao mes-mo tempo, continuar a preser-vação da cultura japonesa noVale do Ribeira. Tudo isso nosdá muita tranqüilidade para tra-balhar, pois sabemos que parao futuro nossos esforços serãorecompensados. O próprioTooro Nagashi é uma provacada vez mais concreta de queestamos no sentido certo”, ex-plica Yamamura.

Aos interessados em parti-cipar do evento, os barcos jáestão à venda ao preço de R$10,00 em diversos pontos deRegistro e da própria capital.Para mais informações, o tel é13/ 3822-2865. A entrada égratuita.

EVENTO/ REGISTRO

Renovado, 52º Tooro Nagashi esperapor um público de 15 mil pessoas

Tooros são confeccionados por crianças de entidades assistenciais

Cerca de 2,5 mil barcos preparados por crianças serão soltos no Rio Ribeira no próximo dia 2

MARCELLO VITORINO

As estratégias das vitórias,a motivação de equipe, as ha-bilidades de liderança e a ca-pacidade de análise e tomadade decisões são alguns dos te-mas que serão abordados emum evento que contará compalestras de dois conferencis-tas de grande destaque na atu-alidade: Roberto Shinyashiki eJosé Luiz Tejon Megido.

O evento acontece em SãoPaulo no dia 13 de novembro,às 19 horas, e é mais uma açãoda Sociedade BeneficenteCasa da Esperança (Kibô-no-Iê), com os objetivos de arre-cadar fundos para a manuten-ção da entidade e a divulga-ção de seus trabalhos em prolde pessoas portadoras de ne-cessidades especiais.

Shinyashiki – Roberto Shin-yashiki é médico psiquiatra eescritor. Sua obra é marcadapela simplicidade da linguagemaliada à profundidade e univer-salidade do conteúdo e geral-mente trata sobre emoções erealacionamentos. Lançou seuprimeiro livro “A Carícia Es-sencial” em 1985 e depois ou-tras obras como “O Sucesso éSer Feliz”, “Sem Medo de Ven-cer”, “Amar Pode Dar Certo”e “O Poder da Solução”, quejuntas já venderam mais de 6,5milhões de exemplares no Bra-sil e em diversos outros países.Atualmente é um dos confe-rencistas mais requisitados doPaís.

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

Kibô-no-Iê realiza palestracom Roberto Shinyashiki

Tejon – José Luiz TejonMegido é professor, escritor,jornalista e publicitário. Mes-tre em Educação, Arte e His-tória da Cultura, tem especia-lizações em Marketing, Agri-business e New Mídia. É di-retor-geral da OESP Mídia,presidente do Conselho daAssociação Brasileira de Lis-tas e professor de pós-gradu-ação da Fundação GetúlioVargas e ESPM (SP) Atua emprogramas de ‘’mentoring’’para grandes organizações erealiza palestras para os maisdistintos públicos, abordandoos temas de seus livros e ex-periências. Autor de “O Beijona Realidade”; “O Vôo doCisne”; “Pequenas EmpresasGrandes Vendedores” e “Li-derança para Fazer Aconte-cer” e co-autor de “Marke-ting & Agribusiness” e“Segmentação de Mercadono Brasil”.

DATA: 13/11/ - 19H - SEGUNDA-FEIRA

LOCAL: ESPAÇO DE EVENTOS HAKKA

RUA SÃO JOAQUIM, 460 – LIBERDADE

INFORMAÇÕES E RESERVAS PELOS TELE-FONES: 11/5549-2695 OU 5061-1130AS VAGAS SÃO LIMITADAS E OS CONVITES

PODEM SER ADQUIRIDOS ANTECIPADA-MENTE NO VALOR DE R$ 60,00 ATÉ O

DIA 30 DE OUTUBRO E AO CUSTO DE R$70,00 APÓS ESTA DATA. A ARRECADAÇÃO

SERÁ DESTINADA A IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR PARA OLAR OFICINA, SEDE DA INSTITUIÇÃO QUE

ABRIGA OS 92 INTERNOS EM TEMPO

INTEGRAL

Congregar idosos, cuidado-res, profissionais e a comuni-dade, além de divulgar os tra-balhos da entidade. Esses sãoos objetivos do ciclo de pales-tras “O idoso no século 21: En-velhecimento Ativo”, que acon-tece no dia 8 de novembro(quarta), das 13h30 às 17h30 noauditório do Bunkyo (rua SãoJoaquim, 381, São Paulo). Or-ganizado pela Assistência So-cial Dom José Gaspar (Ikoi noSono), com apoio da Associa-ção dos Bolsistas da JICA(ABJICA), o seminário rece-be inscrições gratuitas até sex-ta-feira (3).

Para atender melhor osisseis, a tradução do portuguêspara o japonês será feita dosprincipais pontos das palestras,que contarão com os seguintestemas: envelhecimento saudá-vel/ envelhecimento com fra-gilidade, a relação profissionalcuidador/ idoso, envelhecimen-to ativo: do pensar ao fazer, ali-mentação saudável para a ter-ceira idade e estresse docuidador: estratégias da Psico-logia. Além disso, o evento con-tará com apresentação de dan-ça sênior, cerimônia de encer-ramento e café de integração.

ENCONTRO

Envelhecimento do idoso éabordado em palestras

Segundo a fisioterapeuta ecoordenadora do eventoTatiane Murohashi Nishimura,a expectativa é que as cercade 300 pessoas saiam com“conhecimentos básicos parao tratamento dos idosos”. “Onúmero de idosos está aumen-tando, mas os projetos para li-dar com esse público são pou-cos. As palestras são uma for-ma de levar informação à co-munidade”, afirma.

O presidente do Ikoi noSono, Reimei Yoshioka, acres-centa que o curso pode ser umaalternativa ao “limitado atendi-mento institucional”. “Os pri-meiros socorros e o atendimen-to preventivo são importantes.Eles podem ser realizados nopróprio domicílio das pessoas,auxiliando aqueles que não con-seguem internação”, explica.Para aqueles que desejaremum conhecimento mais apro-fundado posteriormente, cur-sos de cuidadores são ofere-cidos pelo Ikoi no Sono no ano.

O evento conta com a par-ticipação de entidades, institui-ções e universidades, dentreelas, a Universidade Aberta da3ª idade, e o apoio do Bunkyo,Sudameris e Novartis.

A presentado oficialmenteà comunidade nipo-brasileirana semana passada, o novoembaixador do Japão no Bra-sil, Ken Shimanouchi, desem-barcou no Brasil com uma mis-são nada fácil junto aos nikkeis:conseguir conciliar as relaçõesdiplomáticas e, ao mesmo tem-po, promover a integração deambos os lados para o Cente-nário da Imigração, comemo-rado daqui a dois anos.

Em cerimônia oficial noBunkyo realizado no último dia19, Shimanouchi encontrou-secom representantes de 33 en-tidades nipo-brasileiras e lide-ranças dos mais variados seg-mentos para os tradicionaiscumprimentos e um brevebate-papo sobre os atuais pa-noramas da comunidade, bemcomo a relação entre ambosos países através das associ-ações e entidades nikkeis.

Segundo o novo embaixa-dor, antes de chegar ao Brasilrecebeu alguns conselhos doalto escalão japonês sobre asatividades que exercerá emsolo brasileiro. O primeiro de-les é de que o Japão tentaráde todas as maneiras ajudar osnipo-brasileiros para os feste-jos em 2008. Mas, ao contrá-rio do esperado, recursos as-tronômicos voltados para cons-truções é um assunto que, des-de já, está descartado. “Nãohá porque o Japão vir agora efalar que irá ajudar, oferecen-do recursos para tocar proje-tos como de construção civil.O que eu sei é que o governopoderá contribuir de outrasmaneiras, oferecendo infra-

estrutura ou alguma ajuda nahora de negociar atrações oumesmo oferecer apoiologístico”, disse ele.

Entre outros assuntos empauta, o fomento de intercâm-bio entre Brasil e Japão, am-paradas pelos acordos bilate-rais firmados no ano passado“têm tudo para dar certo”, emespecial quando o assunto tra-ta de combustível renovável.“Tenho esperanças de queessa troca começará em bre-ve. Como há um interesse doJapão e também do Brasil,fica mais fácil na hora de ne-gociar todo o acordo”, afirma,acrescentando que os japone-ses estão confiantes no suces-so da tv digital por aqui. “Tra-ta-se de uma tecnologia mui-to boa e que, com certeza, irábeneficiar tanto ao Japãoquanto ao Brasil.”

Antes de chegar ao Brasil,o embaixador citou ainda queesteve com o Imperador doJapão e recebeu a incumbên-cia de transmitir que “o casalimperial do Japão está rezan-

DIPLOMACIA

Novo embaixador do Japão é apresentado e confirmaexpectativas para Centenário da Imigração

Novo embaixador agradeceu pela recepção calorosa no Bunkyo

MARCUS HIDE

do para a saúde e felicidadede toda a comunidade nikkei”.Já no discurso de agradeci-mento, começou falando bemdescontraído – disse que, nes-ta semana, iniciou o curso deportuguês e prometeu que opróximo discurso “será emportuguês”. Confirmou aindaque chegou ao Brasil no dia 25de setembro e ainda não apre-sentou suas credenciais ao pre-sidente Lula, mas fez questãode, “antes disso, vir saudar acomunidade nipo-brasileira emSão Paulo”

Animado com a receptivi-dade e os acenos positivospara o Centenário, o presiden-te do Bunkyo e da Associa-ção para Comemoração doCentenário da Imigração Ja-ponesa no Brasil, KokeiUehara, ressaltou os esforçose dedicação da comunidadena organização desses even-tos. Além da leitura do discur-so em japonês, ele fez ques-tão de falar, de improviso, emportuguês. “É uma grandehonra receber o novo embai-

xador do Japão. Temos a cer-teza de que fará de tudo paraajudar não só os nikkeis, comotambém toda a nação brasi-leira”, disse.

Currículo - Nascido em Tó-quio em 17 de setembro de1946, Shimanouchi é casadoe tem dois filhos. Sua carrei-ra diplomática iniciou-se em1970, após ser aprovado noexame superior do ServiçoDiplomático. No ano seguin-te, graduou-se em Literaturapela Universidade Tóquio eingressou no Ministério dosNegócios Estrangeiros.

Em 1989 foi nomeado di-retor da Divisão de PolíticasConsulares e de Migração doDepartamento de AssuntosConsulares e de Migração.Em 1991 tornou-se diretor daDivisão da América Latina Ido Departamento da Améri-ca Latina e Caribe.

No ano de 1995 foi nomea-do diretor-geral adjunto paraImprensa e Comunicação So-cial da Assessoria do ministro.Dois anos depois, em 1997,ocupava o cargo de diretor-ge-ral adjunto da Assessoria do mi-nistro e do Departamento daAmérica Latina e Caribe.

Em 1998 foi promovidocônsul-geral do Japão emMiami, seguindo, depois, em2002 para a direção geral doDepartamento da AméricaLatina e Caribe. Seis anosdepois foi nomeado Embaixa-dor Extraordinário e Plenipo-tenciário do Japão na Espanhae, em agosto de 2006, foitransferido ao Brasil.

MARCUS HIDE

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São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 5

O engenheiro civil e ex-ve-reador de Curitiba NobuteroMatsuda recebeu no último dia19 o título de Cidadão Hono-rário por proposição do verea-dor Rui Hara (PSDB). A sole-nidade, no plenário do PalácioRio Branco, foi presidida peloprimeiro vice-presidente daCasa, Jair Cézar (PTB).

“Nesta noite, Curitiba res-gata uma dívida com uma pes-soa que trabalhou muito pelodesenvolvimento de Curitiba edo Paraná”, disse Hara, na tri-buna, ao saudar o homenage-ado. “É uma justa homenagempela sua dedicação em divul-gar e preservar a cultura japo-nesa e pelos trabalhos relevan-tes prestados à nossa comuni-dade”, afirmou.

O vereador comentou so-bre a vida de Matsuda e des-tacou sua dedicação a ques-tões sociais, trabalhando sem-pre pelo bem da sociedade.“Sua trajetória é um exemplo,pois mostra como a perseve-rança e o idealismo podemtransformar uma vida. O en-genheiro foi o primeiro verea-dor descendente de japonesesa assumir uma cadeira na Câ-mara”, contou Hara.

Oprefeito de Mogi dasCruzes, Junji Abe(PSDB), esteve reuni-

do no último dia 23 com repre-sentantes da Caixa Econômi-ca Federal e da comunidadenipo-brasileira para apresentaro projeto de apoio aos imigran-tes brasileiros no Japão. Ameta é orientar os trabalhado-res na realização de investi-mentos, aplicações e no enviode remessas de dinheiro aoBrasil, entre outras informa-ções.

O projeto piloto será de-senvolvido em Mogi das Cru-zes, beneficiando todo AltoTietê, e na cidade japonesa deHamamatsu. “Há algum tem-po que estamos planejando aimplantação deste programa.O prefeito de Hamamatsu,Yasuyuki Kitawaki, já haviademonstrado grande interes-se na iniciativa que está sen-do intermediada com apoio deEtsuo Ishikawa, presidente daAssociação Brasileira de Ha-mamatsu (Abrah)”, explica oprefeito.

“Esse projeto não é apenasmais uma iniciativa para orien-tar sobre a remessa de dinhei-ro para o Brasil. É muito maisprofundo, pretende ajudar acomunidade em diversas áre-as, inclusive com projetos denatureza social”, explicouIshikawa.

Na reunião, representantesda Associação Cultural deMogi das Cruzes - Bunkyo,Associações Culturais Agríco-las e Esportivas Nipo-Brasilei-ras, Sindicatos Rurais da regiãoe entidades representativas dosnikkeis puderam dar suas su-gestões para a melhor forma-tação do plano, além de traçarum perfil do dekasseguimogiano que vai a trabalho para

COMEMORAÇÃO – O Departamento Feminino (WakoFujinkai) da Abcel (Associação Beneficente, Cultural e Es-portiva de Lins), presidido por Hiroko Isaka Sado, comemo-rou no dia 22 de outubro, 54 anos de sua fundação, com al-moço de confraternização, seguida de brincadeiras com prê-mios, danças e muita alegria. Na foto, o momento do cortedo bolo, pela Diretoria.

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CIDADES/LINS

Agricultores visitam plantaçãode macadâmia em Lins

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Grupo quer levar novas tecnologias para regiões próximas

Com o objetivo de estuda-rem a implantação da culturaem suas propriedades, 19 agri-cultores de Mirandópolis dasTrês Alianças, Formosa e Pe-reira Barreto, estiveram emLins no último dia 20 quandoforam recebidos pelo presiden-te da Abcel (Associação Be-neficente, Cultural e Esporti-va de Lins), KazunoriYasunaga.

A caravana foi chefiadapelo presidente da Federaçãodas Três Alianças, Shigueo

Honma. Após a recepção,acompanhados da diretoria daAbcel e do engenheiro agrô-nomo Harumi Namamura, daCoalins, visitaram a proprieda-de do Mário Tanaka, onde aexploração da macadâmia éfeita com êxito, entre muitasoutras. Essa amêndoa, oriun-da da Austrália, há quase duasdécadas, com alto índice decaloria e serve como alimentoe cosmético, é atualmente umadas mais rentáveis.

(Shigueyuki Yoshikuni)

O prefeito de São Bernardodo Campo, William Dib (PSB);o secretário de Planejamento eTecnologia da Informação,Hiroyuki Minami e a equipe téc-nica de trabalho estiveram emBrasília no último dia 19 paraapresentarem o projeto de re-cuperação da Represa Billingsa diversos órgãos ligados aoGoverno Federal.

Organizado pela AgênciaBrasileira de Cooperação(ABC), o Seminário de Coo-peração Técnica Internacionalreuniu no Palácio do Itamaraty,a Comissão de Financiamen-tos Externos (Cofiex), órgãovinculado ao Ministério do Pla-nejamento, ministérios do MeioAmbiente e das Cidades (Sa-neamento Ambiental), BancoJaponês para Cooperação In-ternacional (JBIC), entre ou-tros.

Na oportunidade foi feitaapresentação final do Estudodo Plano Integrado de Melho-

ria Ambiental na Área de Ma-nanciais da Represa Billings,desenvolvido por meio de co-operação técnica entre a Pre-feitura de São Bernardo e aAgência Internacional de Co-operação do Japão (JICA). Orelatório final do projeto, queapresenta o Plano Diretor derecuperação da represa foiassinado no dia 17 de outubro.

A apresentação do projetoem Brasília reforça a intençãodo município em obter o finan-ciamento internacional paraexecução das obras. De acor-do com estudo de viabilidadeeconômica e financeira serãonecessários investimentos decerca de R$ 218 milhões, sen-do R$ 57,7 milhões por parteda Prefeitura de São Bernar-do e outros R$ 161 milhõescusteados pela Sabesp. A in-tenção da Administração Mu-nicipal é protocolar a cartaconsulta em Brasília até o fi-nal de 2006.

CIDADES/SÃO BERNARDO DO CAMPO

Recuperação da Billings éapresentado em Brasília

o Japão e as empresas que en-caminham esses trabalhadores.

A opinião geral dos presen-tes ao evento foi de um proje-to sólido e duradouro. “Para-béns ao prefeito Junji Abe, quesempre apóia as iniciativas dacomunidade nipo-brasileira, eà Caixa Econômica Federal. Émais uma oportunidade paraquem trabalha fora do Brasil,dessa vez com a credibilidadede um banco público. Prome-te ser um projeto duradouro econsistente”, afirmou KijiroFujii, representante do Bunkyode Mogi das Cruzes.

Parceria – O superintenden-te de Negócios Internacionaisda CEF, Flávio Geraldo Petró,destacou a participação daPrefeitura. “A Caixa passouseus 145 anos de vida olhandopara dentro do Brasil. Agora,passaremos a olhar para os 3,6milhões de brasileiros que mo-

ram fora do país. Fica aquimeu agradecimento ao prefei-to Junji Abe por essa oportuni-dade ímpar que ele está ofe-recendo à comunidade nipo-brasileira”, afirmou.

“Quando recebi a comitivada Caixa Econômica pela pri-meira vez, percebi que era umprojeto que não poderia ficarapenas em Mogi das Cruzes.Por isso, fiz questão de cha-mar representantes das comu-nidades de diversas cidades”,afirmou o prefeito Junji Abe.“Quando eu era deputado,muitas iniciativas nesse senti-do surgiram. Entretanto, ago-ra, estamos às vésperas deformatar algo consistente deverdade. É uma parceria im-portante para sensibilizar osgovernos dos dois países paraauxiliar esses trabalhadores”.

Desde 2003, o banco tem sededicado a apoiar os brasilei-ros que vivem no exterior. A

CIDADES/MOGI DAS CRUZES

primeira iniciativa foi realizadanos Estados Unidos, seguidapor Portugal. No fim do mês denovembro, será aberto o primei-ro escritório no Japão, na cida-de de Hamamatsu, com seisfuncionários. “Nosso primeiropasso foi estabelecer parceriascom outros bancos para bara-tear a remessa de divisas parao Brasil. Antes, ela variava de8 a 13%. Agora, ela é de cercade 2,5%”, explica IvanDomingues das Neves, consul-tor técnico do Gabinete da Pre-sidência da CEF.

Os presentes puderam darsuas sugestões para o projeto,de facilidades para o paga-mento do Imposto de Renda aacesso à previdência social,passando até mesmo por au-xílio no processo de declara-ção de saída do país, uma exi-gência legal que deve ser cum-prida pelos que vão trabalharno Japão.

Junji Abe apresentou o projeto para beneficiar brasileiros no Japão para representantes da CEF

DIVULGAÇÃO

Em seu discurso de agra-decimento, Nobutero Matsudacomentou sobre instituiçõespolíticas, Brasil, desenvolvi-mento, entre outros assuntos.O homenageado elogiou a li-derança do vereador Rui Harae o respeito que tem pela tra-dição japonesa. “Depois demuito tempo, retorno a esta tri-buna e, com muita emoção erecordação, agradeço a outor-ga deste título honorífico”, dis-se, desejando, ainda, que os

vereadores desenvolvam sem-pre a consciência política decompromisso e responsabilida-de com o futuro da Nação.

Carreira – Nobutero Matsudanasceu em Lins, São Paulo, em1928, e formou-se pela Uni-versidade Federal do Paranáem Engenharia Civil. Idealistadesde jovem, presidiu a Uniãodos Gakusseis de Curitiba(UGC), entidade preocupadaem desenvolver entre os jo-

CIDADES/CURITIBA

Primeiro vereador nikkei de Curitiba, Nobutero Matsudarecebe título de Cidadão Honorário

vens acadêmicos a promoçãodo bem comum à comunida-de, e participou ativamente daUnião Paranaense dos Estu-dantes (UPE) e da União Na-cional dos Estudantes (UNE).

Na vida pública, ocupou di-versos cargos. É funcionárioaposentado do Departamentode Estradas de Rodagem doParaná (DER/PR), onde de-senvolveu estudos sobre impor-tantes estradas e membro fun-dador da Associação Culturale Beneficente Nipo-Brasileirade Curitiba. Durante 1969 a1971, foi conselheiro do Ippuce vice-presidente do FundoMunicipal de Educação da Pre-feitura Municipal de Curitiba.

Em 1964, Matsuda foi elei-to primeiro suplente de verea-dor pela União DemocráticaNacional (UDN). Ocupou umacadeira na Câmara de Curitibaentre 1967 e 1968 pela AliançaRenovadora Nacional (Arena).Em 1968, eleito vereador, reali-zou diversos trabalhos para odesenvolvimento da cidade.Matsuda foi o primeiro repre-sentante descendente de japo-neses a ocupar uma vaga noParlamento, chegando à vice-presidência da Casa.

Matsuda recebe placa comemorativa pelos serviços prestados

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Junji Abe e CEF anunciam projetode apoio a brasileiros no Japão

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6 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

Anovela Rebelde e oRBD, fenômenos depopularidade em todo

o mundo, ganharam uma ho-menagem brasileira no mêspassado: o lançamento do CD“Bom dia e cia. apresentaPriscila e Yudi em os peque-nos rebeldes”. No trabalho, osapresentadores do Bom Dia eCia., Yudi Tamashiro e PriscilaAlcântara, interpretam ver-sões em português de 14 su-cessos do grupo mexicanoRBD. A atração é um dos in-fantis de maior audiência datelevisão brasileira, num horá-rio que conta com concorren-tes de peso, como o programaXuxa no Mundo da Imagina-ção, da Rede Globo.

Um encontro entre os gru-pos estava marcado para an-tes do show do RBD, queaconteceu há duas semanas,no estádio do Morumbi. Masdevido ao congestionamentodo trânsito, Yudi e Priscila nãopuderam chegar ao camarimdos mexicanos a tempo. Ocompromisso foi adiado pelagravadora EMI para o mês denovembro, e uma apresenta-ção conjunta também é estu-dada pelos produtores. “Novosarranjos foram feitos para asversões brasileiras, mas gostoda mistura que o RBD faz comvários estilos musicais”, afir-ma Yudi.

Prova de seu ecletismo, éa citação dos cantores FábioJr. e Chorão como referênci-as. “Apesar de um ser român-tico [Fábio Jr.] e o outro maismalandro [Chorão], me identi-fico com os dois”, explica.Outro possível caminho paraalcançar a popularidade dosídolos, é seu projeto paralelo namúsica: a banda Andróide,composta por amigos da mes-ma faixa etária.

Em uma visita a sua grava-dora, o nikkei teve contatocom o resultado do trabalho dabanda Charlie Brown Jr., daqual Chorão é o líder. Se de-pender da paixão de Yudi pelamúsica, os vários discos deouro da banda nas paredes dosestúdios da EMI podem, umdia, dividirem ou até cederemo lugar a um de seus trabalhos.

Carreira e sonhos - Morarno Japão junto a padrinhos, tiose primos é a vontade de mui-tos nikkeis, principalmente da-queles que estão insatisfeitoscom o emprego ou que aindanão encontraram um rumo pro-fissional no País. Mas o jovemYudi Tamashiro, de 14 anos,nutre um sentimento aindamais forte por essa possibili-dade: trata-se de um sonho quequer realizar. De preferência,atuando no mundo artístico.

O primeiro contato de Yudicom o Japão aconteceu duran-te a sua infância, e esteve, porduas vezes, muito próximo dese repetir recentemente: rece-beu um convite para participarde um filme japonês, mas tevede recusá-lo por conta decompromissos com o SBT. Noano passado, também cance-lou os planos de uma viagemao arquipélago devido ao ca-lendário escolar.

Com uma rotina diária de

PERFIL

Yudi Tamashiro, apresentador doBom Dia & Cia, lança CD ‘rebelde’

Como você começou a car-reira e qual o seu primeiro tra-balho na TV ?

Desde pequeno me apresen-tava no colégio Lápis Mágico,que é da minha mãe. Um dia, fo-mos convidados pela Prefeiturapara uma apresentação no HortoMunicipal. A partir daí, aconte-ceram outros eventos, e conhe-cemos uma produtora do Pro-grama Raul Gil, que nos convi-dou para nossa primeira partici-pação na TV.

Nós [banda Litoral] cantáva-

mos e dublávamos músicas dosMamonas Assassinas. Eu não ti-nha que falar nada, o que achavabom, porque morria de vergonhana época. Até gravamos um CD,mas não foi lançado por conta deproblemas da gravadora.

Como surgiu a oportunidadede apresentar o Bom Dia & Cia.?

Foi sorte, estava no lugar cer-to, na hora certa ! Participei de umconcurso de canto no SBT e fi-quei entre os finalistas. O CelsoPortioli estava mostrando a fita doevento para o Silvio Santos, que

gostou de mim no vídeo. Foi as-sim que veio o convite, sem pre-cisar de teste.

Quais os cuidados com a pro-fissão de apresentador?

Tenho que tomar cuidado comlesões porque gosto de praticarskate e outros esportes radicais.Não posso tomar muito sol e te-nho que ficar atento ao meu peso.Além disso, não posso tomar ge-lado e evito comer chocolate.

Quais as dicas para quemquer seguir a carreira artística?

Comigo foi algo que aconte-

Abaixo, trechos da entrevista com o apresentador e cantor Yudi Tamashiro, que falou sobre a sua trajetória e asdificuldades da profissão. Desde criança, Yudi demonstrou interesse pelas artes: além das apresentações com abanda Litoral, estudou dança desde os 6 anos, passando por ritmos de rua (street), axé e hip hop.

ceu por acaso, mas conheço ou-tras pessoas que estão tentandoa carreira e, por isso, sei das difi-culdades. Acho que o mais im-portante é ter persistência. No co-meço, eu tinha que fazer tudo so-zinho. Montava a coreografia,treinava meus amigos, escolhia amúsica e o figurino. Além disso,não tinha ninguém pra me ensi-nar a dublar. Hoje, dou forças aomeu primo, que também está ten-tando seguir no ramo. Talvez eleparticipe do Malhação.

(G.Y.)

gente grande, o apresentadorprecisa se desdobrar paraconciliar o trabalho e os estu-dos. Três vezes por semana,o carro do SBT passa às seisda manhã na porta de suacasa, em São Vicente, na Bai-xada Santista. É assim quecomeçam os dias de grava-ções para o Bom Dia & Cia.,que exige dedicação fora dosestúdios também: após o re-torno a sua casa (por voltadas 20h), muitas vezes, o

nikkei precisa decorar cercade 50 falas para o dia seguin-te. “Chego cansado, mas jáestou acostumado com essasexigências hoje”, afirma.

Nos demais dias, além defreqüentar a escola, Yudi con-ta com uma professora parti-cular para auxiliar nos estudos.Devido a sua agenda cheia, emalgumas ocasiões chegou afazer provas até no períodonoturno. Como se não bastas-se, o jovem ainda faz aulas decanto e teatro, este último, paraele, a solução para um de seusmaiores problemas diante dascâmeras: a timidez.

“Eu não era muito de falar,mas o meio artístico acaba fa-zendo com que você se solte”,explica. Hoje, além dafamiliarização com os estúdi-os da TV, Yudi tem uma rela-ção mais próxima com os pro-fissionais da emissora, entrecâmeras, produtores e diretor,o que torna a situação maisconfortável. Ele acrescentaque a facilidade é ainda maiorquando os temas abordados noprograma são familiares. “Es-portes radicais, futebol ou cri-ação de personagens são as-suntos que domino mais, pos-so até improvisar as falas.”

Sobre o assédio dos fãs, onikkei conta que gosta de serreconhecido, mas que continuaa mesma pessoa antes dafama, apesar de não sair maisàs ruas desacompanhado.“Sou ainda aquele meninoskatista que gosta de rock, nãosou uma estrela”, conclui.

(Gílson Yoshioka)

Cantando sucessos em portuguê do grupo Rebelde: “é muito legal”

Com a agenda cheia, Yudi Tamashiro concilia dura rotina de gravações com as tarefas escolares

ARQUIVO PESSOAL

No último dia 23 de outu-bro a JCI (Junior Chamber In-ternacional – Câmara JuniorInternacional) promoveu a en-trega de prêmios aos nove ven-cedores do programa Toyp“Os Jovens mais destacadosno Brasil”, etapa São Paulo. Oevento aconteceu no auditórioda Faap (Fundação ÁlvaresPenteado).

A médica cardiologistaGisele de Brito, da equipe decardiologia do Hospital SantaCruz, foi premiada, na catego-ria “inovação médica”. Elavenceu tanto a etapa São Pau-lo quanto a etapa Nacional eestará concorrendo ao ToypInternacional, previsto paraocorrer em novembro próximona cidade de Antalya, Turquia,durante o Congresso Interna-cional da JCI.

O programa Toyp (The

Outstanding Young People)tem o objetivo de reconhecere incentivar os jovens talentos(de 18 a 40 anos) que se des-tacam em seus campos de atu-ação profissional e/ou que cri-am mudanças positivas para asociedade.

Gisele se inscreveu no pro-grama com o projeto de pes-quisa “Eficácia da Amiodaro-na na prevenção de fibrilaçãoatrial nos pós-operatório de ci-rurgia cardíaca”.

O projeto, apresentado em2005 no Congresso Brasileirode Cardiologia e neste ano noCongresso Paulista deCardiologia, constatou que aprofilaxia utilizando o medica-mento Amiodarona pode dimi-nuir o tempo de internação emelhorar a reabilitação de pa-cientes submetidos a cirurgiacardíaca.

SAÚDE

Cardiologista do Santa Cruzconcorre a prêmio internacional

O Workshop de Teatro pro-movido pela Comissão de Jo-vens do Bunkyo (SociedadeBrasileira de Cultura Japone-sa), em parceria com o Mu-seu Histórico da ImigraçãoJaponesa no Brasil e que pre-tende encenar uma peça doautor japonês RyunosukeAkutagawa, tem início hoje(28), às 14h30, com aulas mi-nistradas pelo ator e diretorLuiz Carlos Rossi. A propostado workshop é formar um gru-po de estudos para encenar otexto “Dentro do Bosque”(Yabu no Naka) do escritorjaponês RyunosukeAkutagawa. O conto é umadas histórias que fazem partedo livro “Rashomon”, deAkutagawa, que ficou célebrecom o filme dirigido por AkiraKurosawa em 1950.

O ator e diretor Luiz CarlosRossi já participou de monta-gens teatrais como “São Pau-lo é uma Festa” (2001), deFernando Bonassi, e “Luz nasTrevas” (1984), de BertoltBrecht, além dos filmes“Boleiros” de Hugo Giorgettie “Ação Entre Amigos” deBeto Brant. Como autor, des-taque para a peça “O Comple-xo de Doris Day”, com mon-tagem de Eliana Fonseca e di-reção de Elias Andreato.

O workshop começa no dia28 de outubro e se estende atéo dia 16 de dezembro, sempreno horário das 14h30 às 17h30,no edifício do Bunkyo. Devidoàs atividades em grupo, reco-menda-se aos participantes autilização de roupas confortá-veis. As vagas são limitadas enão é exigida experiência an-terior.

A taxa de inscrição é de R$60 para o workshop completo

(R$ 10 por módulo), com des-conto especial para os mem-bros da Comissão de Jovensdo Bunkyo, Aliança Benefi-cente Universitária, JCI Bra-sil-Japão e Associação Brasi-leira de Ex-Bolsistas no Japão(R$ 45 para o workshop com-pleto). As inscrições estãoabertas até 04/11, e podem serfeitas pelo [email protected](Cláudia) ou pelo telefone8134-8287, com Marcos.

Parceria cultural – A inicia-tiva do Workshop de Teatrocom Luiz Carlos Rossi é re-sultado de uma longa parceriada Comissão de Jovens doBunkyo e do Museu Históricoda Imigração Japonesa noBrasil, iniciada em 2002.

Por meio dessa parceria,foram realizados diversos ci-clos de treinamentos para jo-vens monitores no Museu, ten-do como foco a história da imi-gração japonesa. Na seqüên-cia, o destaque foi uma sériede estudos sobre literatura ja-ponesa. Em 2006, a ação estádiretamente relacionada ao te-atro, tendo como referênciaum texto clássico da literaturajaponesa.

WORKSHOP DE TEATRO COMLUIZ CARLOS ROSSIQUANDO: TODOS OS SÁBADOS, DE 28/10 A 16/12HORÁRIO: 14H30 ÀS 17H30VALOR: R$ 60 (R$ 10 POR AULA)ONDE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE

CULTURA JAPONESA - BUNKYO (R. SÃO

JOAQUIM, 381, NO SALÃO DE EXPOSIÇÕES

OU 2º ANDAR)INSCRIÇÕES: CLAUDIA COSTA [email protected]

VAGAS LIMITADAS

INFORMAÇÕES: WWW.BUNKYO.ORG.BR

TEATRO

Workshop pretende encenarconto de Akutagawa

Luiz Carlos Rossi coordenará grupo de nikkeis em encenação

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Page 7: O CORAL DA ESCOLA anuncia novidades no karaokꀦ · O 37º CAMPEONATO NIKKEY DE GOLFE DO BRASIL acontece nos dias 4 e 5 de novembro, no Arujá Golf Clube (Estrada Municipal, 2000,

São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 7

Um capítulo para cadadécada, cinco décadaspara se recordar e al-

guns momentos que o prota-gonista prefere esquecer. Masum registro que deve ficarguardado ao menos no papel,apesar de suas principais obrasdurarem para sempre nas pin-turas e desenhos espalhadosem sua casa e outros acervospor aí afora.

Está para ser finalizada umapublicação sobre a vida de JoãoKanzou Suzuki, ou simples-mente João Suzuki, como oartista assina seus trabalhos.Há cerca de dois anos os críti-cos de arte José Armando Pe-reira da Silva e Enock Sacra-mento resolveram escrever abiografia do nissei que hoje estácom 71 anos e mora em SantoAndré, no ABC paulista. Oprimeiro é quem assina o tex-to final do livro, que terá 120páginas e muitas imagens – amaioria colorida, entre pinturase fotos de arquivo pessoal.

A infância, o início de Suzukinas artes plásticas, as exposi-ções das quais participou, suaspolêmicas e a flexibilidade e odinamismo de suas obras. São50 anos – ou mais, somando opós-anos 90 – distribuídos em:“O sonho nascente”, “O sonhopartilhado”, “O sonho hostil”,“O sonho sublimado” e “O so-nho pacificado”.

Segundo o autor, a escolhada palavra “sonhos” remete aoestilo artístico de João Suzuki.“Trabalha o subconsciente. Elecomeçou como surrealista eevoluiu para a imagem trans-figurada de sonho ou pesade-lo. Contamos a trajetória desua vida e obra, apresentando-as de forma cronológica,acompanhando sua carreira epor isso dividimos em perío-dos”, explica Pereira da Silva.Mestre em História do Teatropela Uni-Rio e em Estética e

História da Arte pela USP, oestudioso já biografou tambémos artistas Guido Poianas(2002), de Santo André, eThomaz Perina (2005), deCampinas.

A parte escrita está pronta,faltando apenas o projeto grá-fico e a impressão. Estas eta-pas deverão ser concluídas coma ajuda financeira de colabora-dores (veja Box). São históriasque estão guardadas ou namente de Suzuki ou nos livros,recortes de jornais e cartazes

de mostras que ele guarda emsuas estantes, no ateliê de suacasa. E que a dupla resolveuinvestigar com muita pesquisae conversas com o nikkei quepossui no currículo inúmeraspassagens por mostras e gale-rias, a maioria em São Paulo ecidades do ABC e até mesmono exterior.

Sonhos e realidade - Nisseinascido em fevereiro de 1935numa fazenda em Mirandópo-lis, onde os pais trabalharam

ARTES PLÁSTICAS

João Suzuki terá biografia lançada em 2007 comsistema de cotas e planeja mostra especial de obras

como agricultores (vindos deYamanashi), João Suzuki semudou com a família após ofim da 2ª Guerra Mundial paraSão Paulo. Estudou na antigaEscola Taisho, na Liberdade,e no Colégio Roosevelt. Em1951, se mudaram para SantoAndré.

E foi nesta década que co-meçou a expor, aprendendomuito com o professor JoãoRossi, na Associação Paulistade Belas Artes. “E comecei aparticipar das exposições doSeibi-kai. Tinha amizade comKichizaemon Takahashi, queconversava mais em portugu-ês, e esporadicamente com oTakaoka [Yoshiya], e depoiscom seus filhos”, lembra.

Suzuki claramente se re-corda de encontros com outrosrenomados artistas do gruponipo-brasileiro, e faz questãode mostrar com orgulho à re-portagem do Jornal Nikkei oscartazes de anos e anos quese passaram, mas lamenta ter

A paisagem florida e os cli-mas mais quentes anunciam asmudanças. Diante desses no-vos ares, a moda começa a semanifestar por meio de suastendências para o período. Asveias criativas não se restrin-gem apenas no vestuário, mastambém no look final: cabelo emaquiagem.Tudo é válido nacomposição do visual para che-gar “arrasando” no fim do ano.

Com a expressão do novociclo, cabeleireiros e especia-listas correm contra o tempopara acertar o que estará namoda. Para o cabeleireiro emaquiador Celso Kamura, quetraz uma visão baseada empesquisas no exterior, o Brasilserá invadido pelos “cortesgeométricos, como um chanelmais estruturado, franja oucabelos longos retos, dandouma moldura a face”, acres-centando ainda que “todos oscomprimentos são válidos”.Quanto à coloração, as chama-das “cores quentes” como oslouros e dourados com as pon-tas mais claras e os tons emvermelho, devem ditar as re-gras e acompanhar o glamourdas mulheres.

Quem também aposta nes-sa interpretação é o SohoCreator, área voltada à criaçãodo salão de beleza Soho. Deta-lhes marcantes nos cortes ge-ométricos, que podem estar nafranja, nas costeletas e na nucacriarão uma moldura persona-lizada aos traços do rosto. Ascores tendem a ser luminosascomo o dourado, o acobreadoe o irisado, nuances peculiaresde violeta e azul, usadas emmechas na parte inferior pre-servando a cor natural. Alémdisso, as ondas voltam com for-

ça para serem a sensação dapróxima estação.

Ondulações leves e largas,fios bem repicados para distri-buir o volume dos cachos e cri-ar formas variadas às madei-xas contrastando com a franjapesada. O permanente e o su-porte também serão usados,mas com menos durabilidade emaior suavidade, o que aumen-tam a possibilidade de mudan-ças. Segundo a cabeleireiraClaudia Oliveira Andrade “avolta das ondas vêm para abriroutra opção, além do liso queestá na moda. Quem já tem sesentirá mais a vontade de usá-lo natural e ainda poderá fazeruma escova para ficar diferen-te”. Para mostrar na prática, arede promove na segunda-fei-ra (30) um evento voltado so-mente para profissionais naqual mostrará a sua coleção

CABELO E MAQUIAGEM

Profissionais comentam tendências da Primavera-Verão 2007

Primavera / Verão 2007.Já o cabeleireiro da Kawaii

Hair Design, Robi Kurokawa,segue uma linha mais oriental.Em sua visão, os repicados edesfiados para proporcionarmais leveza às madeixas irãorefletir na próxima estação. Naparte de tintura, ele sugere re-flexos ou mechas largas e dizque estarão em alta os tons demarrom e loiro. “Essas coresestão sempre na moda” res-salta. Apesar da grande febredos diversos tipos dealisamento, ele acredita no re-torno do cacheado, pois, emsua concepção, “é mais práti-co nessa época do ano”.

Enrolado, reto ou repicado,claro ou avermelhado. Para tin-gir ou cortar os cabelos é im-portante conhecer um pouco dapessoa e seu cotidiano, e entãocombinar o visual com a per-

sonalidade de cada um, afir-mam os profissionais. O salãoJidai, por exemplo, não se ori-enta de acordo com as tendên-cias. Com o estilo japonês, cor-te desigual e não muito geomé-trico, usam o dia-a-dia do cli-ente para desenvolver o look.

Maquiagem - Se para asmulheres a preocupação como cabelo entra em primeiro pla-no, o mesmo pode-se dizer damaquiagem. O Soho apresen-ta destaque nos olhos com tonspastéis ou contrastantes naparte superior, e cintilantes

metálicos na parte inferior. Jáa pele combina com pouco bri-lho e lábios rosados, apenaspara dar mais vida.

Robi Kurokawa tambémsegue a linha das “tonalidadessuaves ou bronzeadas”. “Paraa noite, a pintura escura ganhacharme com sombras azul ouroxo”, diz. Celso Kamura pre-fere uma aparência mais “sau-dável”, usando tons de bege emarrom. Como ele mesmodefine, “um natural construí-do”. Às mulheres com estilo eatitude vale ousar “com osolhos bem marcados junto de

uma boca vermelha, estilo rock‘n roll, nas saídas noturnas”.

“Às vezes, a pessoa temuma festa e não sabe direitocomo se maquiar” diz a geren-te da Ikesaki, Gloria Horoiwa.É justamente pensando nissoque a loja de cosméticos maistradicional da Liberdade ensi-na a automaquiagem. “É ne-cessário atender a essa deman-da também” observa ela, am-pliando a visão estratégica daempresa, que, antes, só ofere-cia cursos voltados a profissi-onais.

(Cibele Hasegawa)

perdido o contato com grandeparte da comunidade. Ele re-lembra ainda do programa daRádio Santo Amaro chamado“Imprevisto”, nos anos 50, queapresentava ao lado de umcolega. “Saíamos na noite;mas teve pouca duração, poisum dia o diretor mandou desli-gar”, após uma citação sobreo quadro “Guernica”, dePicasso.

E muitas histórias mal-explicadas ainda estariam porvir. Como a prisão do nisseipelo Dops em setembro de1969, cujas lembranças de vezem quando voltam. “Não gos-to de falar sobre isso, porquerelembram coisas que me ma-chucam e ainda não se apaga-ram”, disse, ainda magoado.

Mas a publicação apresen-ta suas críticas, como temassociais que abordava, pintandomendigos e catadores de papel;as ilustrações de capas de li-vros que Massao Ohno edita-va, de “Os novíssimos”, que

O artista Suzuki (à esq.) ao lado do autor José Armando Pereira, no ateliê em Santo André

Trabalhos são caracterizados pela riqueza nas formas e cores

reunia poetas, entre os quaisÁlvaro Alves de Faria e EuniceArruda. Hoje alguns quadrosdele estão em acervo na Pina-coteca do Estado, MAC-USP,MAM, MAB-Faap, entre ou-tros locais e cidades.

Há também a fase dosovóides, que ficou como umamarca. Incomodado com linhasretas, João Suzuki começa apintar em madeira – e até apro-veitar as veias combinando ostraços dos desenhos –, utilizan-do as cores das tintas para for-mar figuras que se fundem.Hoje João Suzuki vive com aesposa Thika numa tranqüilarua de um bairro nobre de San-to André. Para lá se mudoucom os pais, em 1951, após ofim da guerra. “A produção hojeé mínima. De vez em quandoainda preparo a madeira, depoisbato um papo com ela. É umfluir, não que se associe a talescola, simplesmente é assim”,define sua inspiração.

(Cíntia Yamashiro)

O Projeto João Suzuki, parapublicação do livro “JoãoSuzuki”, foi aprovado em 13 desetembro de 2006 pelo Minis-tério da Cultura. Mas para po-der ser impresso, os organiza-dores José Armando Pereira daSilva e Enock Sacramento es-tão em busca de patrocinado-res. “Estamos lançando cotasde participação. O livro é apro-vado pela Lei Rouanet e emvez de pegar um patrocinador,contamos com a colaboraçãode pessoas e empresas”, afir-ma o autor.

A contribuição mínima éde R$ 500,00, e o colabora-dor receberá comprovantepara dedução do imposto de

renda. Serão necessárias 60cotas para uma tiragem demil exemplares. “Temos umterço fechado e um prazo atédezembro para fazer a cap-tação. Nossa idéia é lançar olivro no começo do ano quevem, provavelmente em mar-ço, e daí queremos fazer umagrande retrospectiva doSuzuki, mostrando obras desuas várias fases, de coleci-onadores, e mostrar seus 50anos de carreira”, anuncia ocrítico para o JN.

Para colaborar com acampanha ou obter mais in-formações os contatos são:11/3051-2454 ou [email protected].

Projeto recebe colaboradoresaté o fim do ano

Cortes geométricos devem fazer a cabeça das mulheres no verão

JORNAL NIKKEI

DIVULGAÇÃO

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8 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

Apesquisadora japonesaMasami Toku, atual-mente professora as-

sociada em Educação Artísti-ca na California State Univer-sity em Chico (EUA), vem aoBrasil para falar sobre o pro-jeto “Power of Girl’s Comics”,uma exposição que percorre osEstados Unidos com apoio daJapan Foundation.

A palestra “A Força doShojo Mangá” mostra os va-lores e a contribuição desseestilo de quadrinhos para acultura visual e para a socie-dade. O encontro está marca-do para o dia 01 de novembro,às 20 horas, na Fundação Ja-pão. Inscrições pelo [email protected] (vagas limita-das).

“É quase um recorte da his-tória da mulher japonesa”, ex-plica Toku, especializada noshojo mangá, um gênero dosquadrinhos destinado ao públi-co feminino que tem uma in-

PALESTRA

Masami Toku revela segredos do shojo mangá

crível legião de fãs no Japão.No exterior, o shojo mangá

tem despertado atenção peloolhar peculiar que lança sobre

o universo feminino, desven-dando suas expectativas,

anseios e desejos.O panorama histórico da

exposição itinerante começacom obras do papa do mangá,Osamu Tezuka, com a ines-quecível “A Princesa e o Ca-valeiro” (Ribon no Kishi); pas-sa por “Rosa de Versailles”(Berusaiyu no Bara), deRiyoko Ikeda; e chega à atua-lidade com “Youmihenjyo-yawa” de Reiko Okano ou asobras do coletivo CLAMP.

Masami Toku comentatambém sobre o grafismo dosshojo mangá, sempre muitodelicado e minucioso. “Sintoque herdam as tradições dasartes visuais tradicionais”, re-ferindo-se ao Ukiyo-ê, as fa-mosas gravuras japonesas.

Parceria – Natural da ilha deAmami Oshima, ao Sul do Ja-pão, Toku lembra que seu so-nho de sair da ilha e conhecero mundo foi potencializado pe-los shojo mangá em sua infân-

cia.A exposição, após a

itinerância americana, percor-re alguns países da Ásia eretorna ao Japão, quando osdesenhos originais voltam paraseus donos. Este projeto depalestra em São Paulo foi pos-sível graças à parceria com oescritório da Japan Foundationem Nova York.

PALESTRA MASAMI TOKU “A FORÇA DO SHOJO MANGÁ – SEUS

VALORES E CONTRIBUIÇÕES PARA ACULTURA VISUAL E A SOCIEDADE”QUANDO: 01 DE NOVEMBRO (QUARTA-FEIRA), ÀS 20H

ONDE: ESPAÇO CULTURAL DA FUNDAÇÃO

JAPÃO (AV. PAULISTA, 37 – 1º ANDAR)LOTAÇÃO MÁXIMA: 100 LUGARES

INSCRIÇÕES PELO EMAIL [email protected]

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NECESSIDADES ESPECIAIS

ENTRADA GRATUITA

INFORMAÇÕES: (11) 3141-0110 /3141-0843SITE: WWW.FJSP.ORG.BR

Personagens famosas dos mangás ganham análise de especialista na Fundação Japão

REPRODUÇÃO

As aquarelistasnikkeis Elza Oda e Regi-na Komatsu são algumasdas convidadas a partici-par da 1ª Bienal da Aqua-rela Brasileira em Portu-gal, que deve ser abertano dia 28 de outubro e ter-mina em 24 de novembro.O evento acontece naGaleria Municipal deArte, na cidade deAbrantes, na região cen-tral do país.

Como promoção daCâmara Municipal deAbrantes com apoiologístico da organizaçãoProjetos de Arte Brasil-Portugal, o evento tem nacoordenação a artistaplástica e empreendedo-ra cultural Maria dos AnjosOliveira e como curador, o crí-tico de arte brasileiro EnockSacramento. Participam damostra 34 artistas de diversosEstados brasileiros.

Eles estarão concorrendo a

três prêmios: Prêmio de Via-gem a Portugal, Prêmio Câma-ra Municipal de Abrantes ePrêmio Cidade de Abrantes,que serão entregues no dia 23de novembro, Dia Mundial daAquarela.

AQUARELA

Artistas nikkeis participam de1ª Bienal em Portugal

Trabalhos apresentam vivacidade

DIVULGAÇÃO

Prossegue até opróximo dia 26, noMueseu Nacionalde Belas Artes doRio de Janeiro, aexposição “Designdo Japão Hoje 100– Um Estilo deVida Contemporâ-neo”. Pela primei-ra vez no Brasil, amostra apresentaum panorama am-plo da evolução doestilo de vida urba-no. São 100 produ-tos selecionadospor uma comissãode professores,curadores e espe-cialistas em design,que deram ênfaseàs criações a partir da décadade 90, focando itens utilizadosno cotidiano e que definiramum modo de vida e um perfilcomportamental nas últimasdécadas.

Também não foram esque-cidos produtos que marcarama história do design, como osprimeiros eletrônicos portáteisda Sony, e objetos de designvisionário do período pós-guer-ra (década de 50), que inspi-raram tendências do designatual.

A exposição traz maquetesde carros, além de utensíliosdomésticos, móveis, brinque-dos, equipamentos eletrônicos,luminárias. Produtos industri-alizados do dia-a-dia, que aomesmo tempo despertam sen-timentos diversos, como curi-osidade, surpresa, saudade enostalgia, e que compõem umaradiografia do gosto e das ten-dências dos objetos de desejo.

Hoje, com o processo deglobalização, as característicasculturais específicas de cadapaís são sacrificadas em nomede um gosto universal. No Ja-pão, a adoção de parâmetrosdo design americano no pós-guerra foi também um fato his-tórico, como lembra HiroshiKashiwagi, um dos curadoresda mostra.

A tendência atual tambémreflete um momento específi-co. A consciência ecológicalevou o Japão a desenvolver oprimeiro carro com motor hí-brido. Novas formas de ener-gia são fatores essenciais re-tratados na exposição, aliadasà tradicional concepção japo-nesa de compactação eminiaturização.

Depois do Rio de Janeiro,a exposição será apresentadano Masp (Museu de Arte deSão Paulo), de 13 de dezem-bro a 14 de janeiro.

DESIGN DO JAPÃO HOJE 100 –UM ESTILO DE VIDACONTEMPORÂNEO

RIO DE JANEIROQUANDO: 27 DE OUTUBRO A 26 DE

NOVEMBRO. DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DAS

10 ÀS 18H. SÁBADOS E DOMINGOS, DAS

14 ÀS 18H

ENTRADA GRATUITA

SÃO PAULOQUANDO: 13 DE DEZEMBRO A 14 DE

JANEIRO. DE TERÇA A DOMINGO, DAS 11ÀS 18H

ONDE: MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO

ASSIS CHATEAUBRIAND (AV. PAULISTA,1578 – CERQUEIRA CÉSAR)INGRESSOS: R$ 15 (INTEIRA) E R$ 7(ESTUDANTE). ENTRADA GRATUITA PARA

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EXPOSIÇÃO

Fundação Japão traz ‘Designdo Japão Hoje 100’

Obras mostram tendências do design

DIVULGAÇÃO

Criado em 2004 com o ob-jetivo de levar ao público bra-sileiro os principais lançamen-tos dos desenhos e quadrinhosjaponeses, o Anime Fantasydeste ano – evento que acon-teceu em São Paulo – supe-rou todas as expectativas, reu-nindo mais de cinco mil jovensinteressados em trocar expe-riências e, claro, conferir asnovidades.

Como acontece em todasas edições, o Anime Fantasyocorre com um tema diferen-te. Neste ano o tema foi “BattleRoyale”, um mangá não co-mercial, mas muito cultuadopor fãs alternativos e por jor-nalistas que o classificaramcomo uma verdadeira “obra dearte”.

Outro grande destaque doAnime Fantasy e que agradouaos presentes foi o lançamen-to de mais uma etapa do Cir-cuito Cosplay. Em seu tercei-ro ano, o concurso se concre-tizou como a maior competi-

ANIME/MANGÁ

Anime Fantasy comprovaascensão de mangás e animes

ção do País. Com duração deum ano, participaram da últi-ma edição mais de 500 pesso-as e o prêmio final foi umamoto no valor de quatro milreais.

Se na parte de fantasias oshow foi completo, o mesmopode-se dizer das atraçõesmenos “movimentadas”, casodas exibições de animes, cam-peonato de games e cardgames, além das exposições detrabalhos relacionados ao temaprincipal do evento. Na áreade vendas, os mais disputadoseram as lembranças, caso doschaveiros, camisetas e dvd´sdos mais variados assuntosdentro do universo manga.

Competição de games foi uma das atrações de evento

DIVULGAÇÃO

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São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 9

R E S T A U R A N T E S

Mescla de pratos japoneses eperuanos é destaque no Shimo

Molho para Tiradito

Ingredientes:Suco de 3 limões grandes2 ½ colheres (sopa) de vina-gre de arroz5 colheres (sopa) água1 pitada de peixe em pó(Dashinomoto ou Hondashi)1 colher (chá) sal1 colher (café) glutamatomonossódico (Ajinomoto)1 dente de alho grande pica-do2 colheres (sopa) azeite ex-tra virgem

Modo de preparo:Misture todos os ingredien-tes. Deixe descansar porpelo menos um dia em gela-

Tiraditodeira. Passe em uma peneirabem fina para separar o alho.

Tiradito:100g de peixe branco (tilápia/robalo/linguado/namorado) oude sua preferência2 colheres (sopa) azeite extravirgemMolho para Tiradito a gostoCebola roxa picada a gosto

Modo de preparo:Corte o peixe em fatias bemfinas e disponha em um prato.Espalhe a cebola roxa sobre asfatias do peixe. Regue com oazeite. Em seguida coloque omolho.Deguste de preferência comoaperitivo

Casa badalada do Itaim ecom cardápio que mescla acozinha peruana com a japo-nesa. Esta é a cara do Shimo,restaurante que tem quase trêsanos no bairro paulistano doJardim Europa e cuja decora-ção moderna chama muito aatenção. Aberto em março de2004 pelo empresário Alexan-dre Miqui, o espaço recebe umpúblico diversificado que variadesde os mais jovens a adul-tos e personalidades artísticas.

“O Shimo nasceu como umrestaurante japonês com influ-ência peruana, servindo tam-bém alguns pratos de influên-cia japonesa, já que a imigra-ção lá é mais antiga que noBrasil”, explica o proprietário,ressaltando a fama da cozinhana América Latina. Um dosdestaques é o Ceviche (R$21,00), cubos de peixes e fru-tos do mar marinados no limãotahiti e cebola roxa, levemen-te picada, servida com molhoponzu. E o Tiradito (veja re-ceita abaixo), fatias bem finasde peixe branco, de preferên-cia o tilápia do Nilo, num mo-lho de limão e azeite.

“Está sendo muito bemaceito o prato, que colocamoscomo diferencial, e serve paraabrir o apetite”, conta o chefMilton Eiji Toyoshima. Perua-nos também fazem parte daclientela que freqüenta o local,além de nikkeis e ocidentais –maioria –, que acabam seacostumando ao sabor acen-tuado do país de fronteira como Brasil e de civilização mile-nar. “Acho que o tempero seaproxima ao paladar do brasi-leiro, e os molhos combinamcom peixe cru.”

Da cozinha quente, umadas sugestões apresentadas nomenu é o Lomo Saltado (R$29,00), um filé mignon salteadocom fritas levemente picante,acompanhado de arroz. Ou a

Lula Recheada, grelhada ecom shimeji.

A entrada é pela Jerônimoda Veiga, mas do lado da mo-vimentada Av. 9 de Julho épossível se avistar pelo vidro obalcão do sushi-bar, com luzese cores puxadas para o ver-melho e paredes que levamilustrações orientais. “Penseino Japão moderno. A inspira-ção vem do bairro Shimokita-zawa, em Tóquio, bem van-guardista”, diz Miqui. O proje-to é do arquiteto MarceloRosenbaum, que cuidou dostrês andares. O de cima podeser reservado para festa (até100 pessoas, e que inclui até

DJ), com pelo menos uma se-mana de antecedência.

E é esse ambiente quenorteia a criação do chef, quede olho na movimentação declientes, não deixa de trazerinovações, muitas vezes base-adas no gosto das filhas pré-adolescentes. Antes do Shimo,Milton começou em 1983 noShinzushi, onde aprendeu mui-to sobre técnicas e ficou até1997. Depois foi para oGendai, onde aprendeu umpouco da parte administrativa,e na casa atual casa entrou emseu quarto mês de funciona-mento e mescla seus conheci-mentos adquiridos.

Novos produtos e saboresservem de teste para prepararpratos que levam seu toquepessoal. Como o HarumakiCravo e Canela, que ainda nãoentrou definitivamente no car-dápio, mas regularmente ofe-rece aos clientes para sabore-ar depois da refeição. Em vezdo tradicional recheio de car-ne e repolho, o rolinho prima-vera combina queijo frescocom doce de leite e castanhade caju, e, levemente, cocoralado, canela e cravo.

Outra invenção é o hot rollcom palmito no recheio, envoltoainda de salmão. Mas é me-lhor colocar logo na boca, emvez de ficar olhando, porque oideal é experimentá-lo quentepor fora e gelado por dentro.Nos combinados, prove o sa-shimi tostado pelo maçarico eoutras invenções do chef. Evocê pode muito bem pedir aosushiman que prepare o com-binado a seu gosto; muitas sur-presas virão.

Para acompanhar comobebida, saquerinhas são algu-mas das opções, além de rótu-los de vinhos, whiskies e drinkscoloridos. Entre as sobreme-sas, o Shimo Mix (para atéduas pessoas), é uma degus-tação de sobremesas da casa.A capacidade total é de 150pessoas.

(Cíntia Yamashiro)

SHIMORUA JERÔNIMO DA VEIGA, 74,JARDIM EUROPA, SÃO PAULO

TEL.: 11/3167-2222ALMOÇO DE SEGUNDA A SEXTA,DAS 12H ÀS 15H

JANTAR DE SEGUNDA A QUINTA, DAS 19H

À 0H; E SEXTA E SÁBADO, DAS 19H À 1H

DOMINGO SOMENTE JANTAR

(A PARTIR DE NOVEMBRO)ACEITA TODOS OS CARTÕES, TICKETS

ELETRÔNICOS E CHEQUE

SERVIÇO DE VALET: R$ 9,00(ALMOÇO E JANTAR)

Milton Toyoshima é o responsável pelos pratos da casa

MARCUS HIDE

A rede delivery de comidachinesa China in Box está comuma nova promoção para atra-ir os clientes. A cada R$10,00em compras, o cliente recebeum “China Money”, que é umcupom em forma de moeda.Juntando as “moedas”, serápossível trocá-las por brindes(utensílios da cozinha oriental)ou, se o participante preferir,descontos no próximo pedido,pois cada moeda tem o valorde R$ 1,00.

Caso o cliente queira tro-car seus China Money porbrindes, ele poderá ganhar:Ohashi (três moedas), colher

(seis), prato (nove), lamenbati(13) e colher mais prato (13).A promoção é válida até 15

PROMOÇÃO

Rede China in Box realiza troca de brindes nas lojasde novembro, com troca per-mitida até o dia 30 do mesmomês. Os endereços das lojasestão no site www.chinainbox.com.br ou pelo SIC0800-0159595.

China Day - No último dia 20,foi criado o China Day. Emcomum acordo com a lancho-nete-escola da AssembléiaLegislativa do Estado de SãoPaulo, a Associação FranquiaSolidária e o projeto EscolaArte Culinária mantido pelaOng Instituto Mensageiros, aproposta foi reunir o aprendi-zado da cozinha com uma cau-

sa social beneficente.O frango xadrez oferecido

na lanchonete da Assembléia,com o rolinho primavera e atorta doce (por R$ 10,00), teverenda total revertida ao proje-to da Ong para 70 jovens alu-nos. Após seis meses de habi-litação eles estarão prontospara trabalhar como assisten-tes de cozinha, chapeiro egarçon.

Com 13 anos de existência,a rede China in Box possui 11lojas próprias e 110 em formade franquias. Atualmente são121 unidades no Brasil e cincono México.

A rede Koi de res-taurantes japoneses,que possui cinco uni-dades em São Paulo,está propondo a seusclientes uma degusta-ção do saquê GuinjoAzuma Kirin. A mar-ca chega agora à Koi,que inclui a bebidaem seu cardápio.

Para acompanharos bem saídos sushis,sashimis e mesmooutros pratos tradici-onais da culinária ori-ental, o Guinjo é recomendadopara ser consumido gelado,prolongando seu aroma.

Todo o processo de fabri-cação é brasileiro. Extraído dafermentação do arroz, seleci-onado por um processo espe-cial, com beneficiamento epolimento apurado, o saquêatinge um grau de purezainigualável, de acordo com afabricante. A fermentação len-ta a baixa temperatura, lhe pro-porciona um aroma de frutasfrescas.

“Acreditamos que os bra-sileiros já estão aprendendo atomar saquê e consegue dife-renciar os produtos de quali-dade, como este”, diz o geren-te de Marketing da IndústriaAgrícola Tozan, Sérgio Oga-

wa. “O Guinjo é um saquê no-bre e de fabricação diferentedos outros desde o processo deferementação do arroz.”

Há quase 72 anos a Tozanfabrica saquê no Brasil, e oproduto foi criado para ser pro-vado não somente com a culi-nária japonesa, mas outrasgastronomias também. “Comoos derivados de frutos do mar,e costuma ser comparado atéao vinho branco.” A degusta-ção teve início na loja daVilaboim e prossegue nas se-guintes unidades: Moema 1(até 28/10 - Av. Sabiá, 488),Itaim (9 a 11/11 – Rua Cam-pos Bicudo, 141), Moema 2 (16a 18/11 - Av. Pavão, 326) eJardins (23 a 25/11 - Al. Tietê,360).

TOZAN

Koi promove degustação deSaquê Guinjo

Bebida é ideal para acompanhar sushis

DIVULGAÇÃO

Promoção oferece brindes

REPRODUÇÃO

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10 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

A Hitachi traz ao Brasil seunovo projetor CP-X268, queoferece uma série de caracte-rísticas avançadas, como tec-nologia wireless, possibilidadede apresentações sem PC eprojeção de imagens de atéquatro computadores ao mes-mo tempo. Além disso, o mo-delo traz funções de rede esegurança eficazes e fáceis deusar.

O CP-X268 permite que asapresentações se tornem fá-ceis e simples. Sua principalcaracterística é a possibilida-de de conexão wireless, queelimina a necessidade de ligaro projetor a um computadorcom um cabo. A função facili-ta a apresentação e permite,ainda, ligar, desligar e contro-lar o volume do projetor atra-vés do PC, ao invés do con-trole remoto.

Além do recurso wireless,o CP-X268 realiza apresenta-ções até mesmo sem o uso denenhum PC. O modelo contacom entradas para HDs exter-

nos, cartões de memória e dis-positivos de armazenamentoUSB, sendo compatível comuma série de extensões de ar-quivo, incluindo MPEG4, JPEG,BMP e PNG.

Voltado principalmentepara o segmento corporativo,o novo modelo permite a pro-jeção de imagens de até qua-tro PCs em uma única tela,transformando-se numa ferra-menta ideal para realização deconferências. Durante a apre-sentação, é possível escolherqualquer uma das imagenspara ser projetada na tela in-teira.

O CP-X268 pode ainda serusado em rede, para um moni-toramento centralizado de for-ça, entradas, tempo de lâmpa-da, entre outros fatores. Maisde 500 projetores localizadosem salas diferentes podem sermonitorados através de umúnico PC. Por meio de recur-sos de rede, é possível agendarfunções e receber alertas deerro por e-mail. Para aprovei-

tar o recurso ao máximo, bas-ta baixar gratuitamente o pro-grama exclusivo PJ Man, quepode ser encontrado na áreade suporte e downloads do sitewww.hitachi.us. O controletambém pode ser feito atravésde um web browser, dispen-sando a necessidade de insta-lação de programas.

Uma barra de segurança ea necessidade de senha paraoperar o aparelho garantem aprevenção de roubo e limitamo número de pessoas que po-dem usar o projetor.

Entre outras funções doCP-X268, estão o ajuste auto-mático de efeito trapézio e aadaptação para projeção emtela brancas ou quadros ne-gros. O projetor conta comluminosidade de 2.500 lumens(unidade de fluxo luminoso),que permite apresentaçõessem a necessidade de escure-cer a sala, e com a resoluçãoque é tendência de mercado,XGA (1024 x 768 pixels).

O modelo apresenta aindaopções de personalização,como o My Button, onde ousuário pode programar bo-tões do controle remoto pararealizar funções mais requisi-tadas.

Conhecida por apresentarsoluções confiáveis e acessí-veis, a Hitachi oferece, além depreço competitivo, três anos degarantia para seus produtos. NoBrasil, os projetores Hitachipodem ser encontrados atravésdo distribuidor Estado da Arte -www.estadodaarte.com.br -Telefone: 0800 888 9030.

LANÇAMENTO

Hitachi traz ao Brasil projetos com tecnologiawireless para consumidores exigentes

Em cerimônia formal, aempresa de origemnikkei instalada no Bra-

sil KDB Fiações (antigaKanebo) comemorou seus 50anos de atuação. O evento reu-niu diretores e amigos num jan-tar dançante na noite do últi-mo dia 21.

Num evento em clima derenovação, o presidente Soha-chiro Takahashi abriu os dis-cursos, em japonês, falandosobre a conquista. “Este ani-versário é um marco e umapassagem porque é o primeirode muitos que queremos co-memorar. É uma grande satis-fação festejar a data com re-sultados satisfatórios e apro-veito para agradecer as par-cerias, nossos colaboradores efornecedores.”

Demonstrando confiança,ressaltou: “Neste novo iníciode empresa, deixamos de usara marca Kanebo e continua-remos a crescer e fazer histó-ria com a KDB. Toda equipeestá empenhada em trabalharsuperando a expectativa denossos clientes.”

O presidente ainda comen-tou sobre as próximas pers-pectivas, visando sempre aatenção ao seu consumidor. “Aempresa tem o foco voltado anossos clientes. Sem eles nãohaveria nosso presente ou nos-so futuro. E gostaríamos deassumir um compromisso estanoite: vamos aprimorar maispara oferecer atendimento ágile de alta qualidade e atendi-mento ágil”, finalizou.

A festa teve ainda a parti-cipação do prefeito de SãoJosé dos Campos (SP) – cida-de onde a KDB está instalada–, Eduardo Cury. Ele citou quea empresa é uma das que co-laboram com o desenvolvimen-to do município, que possuicerca de 600 mil habitantes,sendo que muitos bairros nas-

ceram com essa expansão. “AKDB se reinventou, é muitocompetitiva e vai gerar aindamuito lucro e empregos. Con-fiamos na empresa e seu su-cesso é nosso sucesso.”

Representando o Sindicatodas Fiações de Minas Gerais,seu presidente, Agnaldo Fran-cisco, destacou que “ver umaempresa chegar aos 50 anosativa é motivo de comemora-ção, é um exemplo. Temos detrabalhar juntos e forte paraviabilizar nosso setor”. E an-tes da festa em si, uma placacomemorativa foi entregue aSohachiro Takahashi, que tam-bém ouviu o brinde enunciadopelo seu vive, Nishio Tatsuhiko.

Crescimento - A inauguraçãono Brasil se deu em 1956, eem 2005 sua denominação foimudada. A KDB produz fiosde algodão e poliéster paraaplicação em segmentos demalharia e tecelagem, e pro-cura consolidar a marca aolado dos líderes do segmento.Hoje apresenta melhora gra-

dativa em seus resultados e,mesmo como subsidiária deuma holding norte-americana,o capital é 100% japonês.

A vinda de Takahashi, queveio da matriz japonesa, iniciouem 2001 uma série de trans-formações que incluíram me-didas e estratégias e que re-sultaram no crescimento dosdois últimos anos. No ano pas-sado, o faturamento foi de R$70 milhões, com lucro opera-cional de 14,5%. Neste ano, noprimeiro semestre, o lucrouatingiu o patamar de 18%.

Entre as grandes empresasdo ramo de fiação, a KDB tra-balha com novas tecnologias erecentemente investiu na mo-dernização com a importaçãode maquinários japoneses.Com um ano de emancipaçãocomemorado, a KDB foi des-taque também na última Fenit,tendo sido a única expositorado ramo a participar do even-to. Além da sede situada emSão José dos Campos, a em-presa conta com a unidade deprodução em Guaxupé (MG).

FIAÇÃO

Evento comemora os 50anos da KDB no Brasil

JORNAL NIKKEI

Presidente Sohachiro Takahashi em discurso durante cerimônia

Se por aqui a Honda cres-ce a cada ano, no Japão amontadora passa por um mo-mento difícil. Com as vendasdecaindo do outro lado do mun-do e com o impacto da desva-lorização do iene, a gigante ja-ponesa registrou uma queda de4,34% no segundo trimestrefiscal da empresa. Nem mes-mo o aumento nas vendas nomercado externo da montado-ra foi suficiente para revertero declínio da última linha dobalanço da gigante japonesa.

Entre os meses de julho e

setembro, a empresa obteveum lucro de 127,9 bilhões deienes, contra 133,71 bilhões deienes registrados no ano ante-rior. O faturamento líquido foide 2,63 trilhões de ienes no tri-mestre, um aumento de 12,5%em relação ao mesmo períodode 2005. De acordo com acompanhia, seu lucro operaci-onal cresceu 19%, para 193bilhões de ienes, em relação aoano passado.

Essas melhoras foram im-portantes para contrapor noperíodo o aumento no custo

JAPÃO

Lucro da Honda cai nosegundo trimestre fiscal

com matérias-primas e os gas-tos com mudanças na linha deprodução, além dos custos deinvestimento em pesquisa edesenvolvimento.

No trimestre, as vendas deveículos fora do Japão cresce-ram 9,5% em relação ao anopassado, para 713 mil unidades.Os campeões de vendas foramos modelos Civic e Fit, especi-almente no mercado norte-americano. Já no Japão, as ven-das caíram 6,6% em relação aosegundo trimestre fiscal de2005, para 171 mil unidades.

Hélio Hanada é um dos autores

Na última segunda-feira(23), a FNAC da Avenida Pau-lista realizou o lançamento dolivro “Imposto de Renda Pes-soa Jurídica – Teoria e Práti-ca”, coordenado por PedroAnan Júnior.

O livro da Editora QuartierLatin do Brasil, possui diver-sos autores que foram convi-dados pelo coordenador. Den-tre eles, estão os advogadosnikkeis Daniel Takaki e HélioHanada.

No coquetel de lançamen-to, Hélio Hanada, em entrevis-ta ao Jornal Nikkei, contaque atualmente é consultor deimpostos da KBNG e fala so-bre sua parte nesse projeto.“Minha tarefa foi escrever so-

LITERATURA

Livro jurídico sobre imposto de renda trazespecialistas nikkeis entre os autores

bre a parte da tributação domercado financeiro, ou seja,falar sobre todos os impostos

que existem na fonte sobreaplicação financeira, tratamen-to fiscal”, explica o nikkei.

Hoje em dia, Helio traba-lha em Brasília, para onde foitransferido a pouco tempo eatende tanto sua região quan-to várias partes do Brasil.

O lançamento reuniu muitoadvogados e foi caracterizadopor vários discursos e agrade-cimentos, incluindo o coorde-nador do livro, Pedro AnanJúnior.

IMPOSTO DE RENDA PESSOAJURÍDICA – TEORIA E PRÁTICAPREÇO: 57,60 (NA FNAC)EDIÇÃO: 1ANO: 2006EDITORA: QUARTIER LATIN DO BRASIL

JORNAL NIKKEI

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São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 11

NIKKEI RURAL

Estufa: alternativa viávelpara pequena propriedade

Programa de Turismo Ruralelabora livro de culinária

O Programa Turismo Ru-ral, pelo segundo ano conse-cutivo em Piedade, incentivaagricultores e proprietários dechácaras a desenvolveremprojetos e estudos na área doturismo do município.

Entre algumas iniciativas,o grupo já está confec-cionando um livro de culiná-ria com receitas elaboradasatravés do módulo identida-de e cultura do curso.

A realização do Programano município está sendo feitapelo Sindicato Rural de Pie-dade por intermédio do Senar(Serviço Nacional de Apren-dizagem Rural) e apoio daPrefeitura por meio doDemtur (Departamento Mu-nicipal de Turismo).

Cerca de 20 pessoas parti-

cipam do curso, que é realiza-do no Centro Cultural. São de-senvolvidos ainda móduloscomo gestão financeira e aten-dendo e encantando o cliente.A idéia principal é incentivarpessoas que pretendem come-çar no ramo, uma vez que Pie-dade tem perfil e potencial paratrabalhar com agronegócios,agricultura e outros. Com estetipo de iniciativa, no ano pas-sado, foi criado a Pieturr (As-sociação de Turismo Rural),que hoje atua na área.

O Programa visa conven-cer a comunidade rural daimportância do turismo parao desen-volvimento econômi-co, social, cultural e ambien-tal, tornando pequenos negó-cios em grandes empreendi-mentos.

Mercado internacionalincentiva produção de etanol

Especialistas apontam oBrasil como o país com maiorpotencial de crescimento naprodução de energiarenovável, especialmente eta-nol e biodiesel, devido à dis-ponibilidade de terrasagriculturáveis e da posiçãogeográfica privilegiada. Entre-tanto, em 2005 os EstadosUnidos ultrapassaram os bra-sileiros na produção de etanol,com uma média de 16,4 bi-lhões de litros produzidos, 4milhões de litros a mais que ovolume produzido no Brasil.Vale lembrar que o etanol pro-duzido nos Estados Unidosutiliza o milho como matéria-prima, cujos benefícios ambi-entais são significativamenteinferiores quando comparadosao oriundo da cana-de-açúcar.

O que parece preocupan-te, desponta como possibilida-de de negócios, já que quan-to mais países produzirem ál-cool combustível, maiores aschances de o Etanol transfor-mar-se em com-moditie inter-nacional. O desafio, segundoos especialistas, é desenvol-ver políticas que posicionemo Brasil como líder estratégi-co na produção mundial. Es-tes e outros temas serão dis-

cutidos durante a primeiraConferência Internacional deAgroenergia (Conae) queacontece entre os dias 11 e 13de dezembro em Londrina,norte do Paraná.

No evento, serão realizados19 painéis e 8 conferênciassobre temas como mercado decarbono, biodiesel, a políticabrasileira de produçãoenergética, perspectivasenergéticas mundiais, oleagino-sas, aproveitamento de bio-pro-dutos, biomassa florestal,biogás, entre outros. Para ocoordenador do painel “Merca-do de Etanol”, Frederique Rosae Abreu, engenheiro químico emembro da Secretaria de Pro-dução e Agroenergia do Minis-tério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento, a expectati-va é que seja discutido o posi-cionamento do Brasil no mer-cado de etanol, uma das maio-res promessas em agroenergia.

Segundo o pesquisador,apesar de os EUA já ultrapas-sarem a produção brasileirade etanol, o Brasil é o únicopaís que possui uma políticadeclarada de agroenergia, sen-do consi-derado uma referên-cia em tecnologia de álcoolcom-bustível e biodiesel.

Encontro Nacionalde Plasticultura 2006

Já é o terceiro ano que aCATI – Coordenadoria deAssistência Técnica Integral- é sede da Agriplast. É o VIIIEncontro do setor que antesera itinerante. O objetivo éreunir produtores e técnicospara troca de experiências emplasticultura, bem como apre-sentar as tecnologias dispo-níveis, já que as mudançasocorrem constan-temente. AAgriplast 2006 aconteceu noperíodo de 18 a 20 de outu-bro. Foi uma organizaçãoconjunta do Comitê Brasilei-ro de Desenvolvimento eAplicação de Plásticos naAgricultura (COBAPLA),Faculdade de EngenhariaAgrícola da Unicamp, CATI– Regional de Mogi das Cru-zes e Agrológica – EmpresaJúnior de Enge-nharia Agrí-cola.

Os temas abordados fo-ram fertiirrigação e uso dainformática na formulação deadubos, hidroponia em culti-vos verticais, desen-volvi-mento no cultivo protegido,certificação e rastreabilidade,resfriamento de solução nu-tritiva em cultivos sem solo,novos cultivares, informática

em plasticultura, cultivo demelão na Guatemala, mudasde flores e plantas ornamen-tais e mercado e proteção decultivares de flores e plantasornamentais. Na opor-tunidade os participantes fi-zeram uma visita técnica emprodução de flores no muni-cípio de Holambra.

O engenheiro agrônomoGilberto Figueiredo da Cati –regional de Mogi das Cruzes,falou da importância de even-tos como a Agriplast na di-vulgação das novidades parao setor. Há cerca de cincoanos eram cinco empresas deplástico no Estado de SãoPaulo, hoje são 18. “O setorpode crescer ainda mais, masprecisa de incentivo e infor-mações constantes. O inves-timento é alto, mas sempre dábons resultados.”

Bliska Júnior acredita queesses encontros contribuempara aglutinar os elos da ca-deia, o Cobapla, instituiçõesde pesquisa, empresastransformadoras de plástico,fabricantes de estufas, produ-tores rurais e alunos de cur-sos técnicos. O evento estácada vez mais abran-gente.

ALIMENTO

Medida fixará padrõespara qualidade do leite

Já está em consulta públi-ca portaria com o projeto deinstrução normativa que visaaprovar o regulamento técni-co de identidade e qualidade deleite aromatizado. O objetivo éestabelecer requisitos mínimosde qualidade que deverãoatender o produto destinado aoconsumidor. A portaria nº 289foi assinada pelo secretário deDefesa Agropecuária, GabrielAlves Maciel, e fica disponí-vel por 30 dias a partir da datade sua publicação no diáriooficial da união.

Leite aromatizado é o pro-duto lácteo, convenien-temen-te homogeneizado, resultanteda mistura preparada com lei-te, açúcar, aromatizantes (ca-cau, sucos ou essências de fru-tas) ou outras substâncias, sub-metido à pasteurização ou aesterelização nos própriosfrascos.

O leite aromatizado pasteu-rizado é aquele submetido àtemperatura de 61º a 65º por30 minutos no caso de pasteu-rização lenta e 72º a 75º du-rante 15 a 20 segundos no casode pasteurização de curta du-ração. Já o leite aromatizadoesterelizado é aquele embala-do, à vácuo direto ou indireto,esterelizado pelo calor úmidoe imediatamente resfriado, res-peitada a peculiaridade do pro-

duto.O projeto de Instrução Nor-

mativa também qualifica e de-nomina as diversas qualidadesde leite disponíveis no merca-do, como o leite desidratado,parcialmente desidratado, lei-te em pó, leite reconstituído,leite longa vida (UHT - UltraAlta Temperatura) e farinhaslácteas.

O Diário Oficial publicouainda a portaria 288, que sub-mete à consulta pública, tam-bém por 30 dias, o projeto deinstrução normativa que apro-va o regulamento técnico deidentidade e qualidade de com-plemento lácteo. Trata-se deproduto em pó resultante damistura do leite e produtos ou

substâncias alimentícias lácte-as ou não lácteas, ou ambos,adicionados ou não de produ-tos ou substâncias alimentíci-as, lácteas permitidas pelo re-gulamento a ser aprovado.

O complemento lácteo, se-gundo o projeto de instruçãonormativa, deve estar aptopara a alimentação humanamediante processotecnologicamente adequado.Neste caso, a base láctea deverepresentar pelo menos 51%massa/massa (m/m) do totalde ingredientes obrigatórios oumatéria-prima do produto.

As sugestões às duas con-sultas públicas deverão serencaminhadas por escrito parao seguinte endereço: Ministé-

rio da Agricultura, Pecuária eAbastecimento / Secretaria deDefesa Agropecuária / Depar-tamento de Inspeção de Pro-dutos de Origem Animal/ Co-ordenação-Geral de Progra-mas Especiais / Divisão deNormas Técnicas (MAPA/SDA/DIPOA/CGPE/DNT) –Esplanada dos Ministérios, Blo-co “D”, Anexo “A”, 4º andar,Sala 414 – CEP: 70.043-900 –Brasília-DF. Fax: (0XX61)3218.2672.

Leite em pó modificado – Aportaria nº 287, tambémpublicada na semana, subme-te à consulta pública, por 30dias, o projeto de instruçãonormativa que aprova o regu-lamento técnico de identidadee qualidade de leite em pómodificado. As propostas tam-bém deverão ser encaminha-das ao MAPA/SDA/DIPOA/CGPE/DNT. O leite em pómodificado é o produto resul-tante da dessecação do leitefluído, previamente preparado,considerando-se com tal, alémdo acerto de teor de gordura,a acidificação por adição defermentos láticos ou de ácidolático e o enriquecimento comaçúcares, com sucos de fru-tas ou com outras substânciaspermitidas que a dietética e atécnica indicarem.

FOTO: EMBRAPA

Leite de qualidade: normas passam por consulta pública

Com o aumento, cada vezmaior, da substituição de ou-tras culturas pela cana-de-açú-car uma das alternativas ren-táveis para os pequenos agri-cultores é a plasticultura, quealém de propiciar produçãodurante todo o ano possui altovalor agregado. Culturascomo frutas, hortaliças e legu-mes terão grande produtivida-de em ambientes protegidos.

Gilberto Job Borges de Fi-gueiredo, diretor da CATI –Regional de Mogi das Cruzes,informa que segundo o IBGEsomente 4% da população con-some regularmente frutas ehortaliças, o que torna essemercado muito promissor. Amerenda escolar, por exemplo,é um grande gancho para aplasticultura. De acordo comGilberto o cultivo em estufas éhoje uma ferramenta para opequeno produtor, já que umadas vantagens desse tipo deatividade é produzir mais, comqualidade e num espaço pe-queno. Outra vantagem é apossibilidade de levar ao con-sumidor produtos diferencia-dos como melancia sem caro-ço, melão rendilhado, moran-go, entre outros, sempre comalto valor agregado.

Qualquer produto agrícolapode ser plantado em estufas,desde que utilizadas varieda-des e épocas de plantio ade-quadas para esse fim. Aplasticultura tem sempre apossibilidade de produzir o quemercado não tem disponibili-dade no momento, proporcio-nando assim o aumento dopreço do produto e, como con-seqüência, a renda do produ-tor.

A plasticultura está distri-buída em todos os municípiosdo Estado de São Paulo, masas hortaliças se concentramem Piedade, Ibiúna, SãoMiguel Arcanjo e região de

Mogi das Cruzes. Já a flori-cultura em Holambra, Mogidas Cruzes, Arujá e Atibaia.

O engenheiro agrônomo daFaculdade de EngenhariaAgrícola da Unicamp, Anto-nio Bliska Júnior, explica quea plasticultura vem crescen-do em torno de 40% ao ano,mas tem um potencial muitomaior. Apesar de todos os mu-nicípios paulistas desenvolve-rem a atividade, ainda preci-sa ter divulgação do sistema,pois a aplicação das tecnolo-gias, muitas vezes é feita demaneira indevida. O que maiscresce é o setor de hortaliças.No setor de frutas, o caqui éo que tem mais se destacado.Mas uma coisa é certa, sejaqual for a cultura, só a segu-rança na utilização das tecno-logias garante a produção.

O agrônomo da Unicampinforma que no Brasil, 5% doplantio de hortaliças é feito

embaixo de estufas. Só de al-face são mais de 100 mil hec-tares. O setor tem uma gran-de importância na geração deempregos: a floricultura em-prega de dez a quatorze ho-mens por hectare, nas horta-liças são oito pessoas por hec-tare. A plasticultura não é sa-zonal, tem produção o ano in-teiro, possibilitando alta gera-ção de mão de obra, aumentoda renda do produtor e fixa-ção do homem no campo.Além disso, é um sistema deprodução que preserva o am-biente, já que a instalação dasestufas não implica emdesmatamento.

Financiamentos - Para a pro-dução em ambientes telados énecessário investir, pois nemsempre o baixo custo de algunstipos de estufas, traz bons re-sultados. Para os agricultoresfamiliares existe o financia-

mento do FEAP/Banagro(Fundo de Expansão do Agro-negócio Paulista / Banco doAgronegócio Familiar).

A linha de financiamentopara olericultura em ambien-te protegido, disponibiliza atéR$ 28 mil por produtor, comtaxa de juros de 4% ao ano,sendo R$ 23 mil para estrutu-ra de estufas e R$ 5 mil parao sistema de irrigação porgotejamento. O produtor tematé cinco anos para pagar, in-cluindo a carência de doisanos.

Já a linha de financiamen-to para produção de mudascítricas em ambiente telado édirecionada a viveiristas já re-gistrados na Secretaria deAgricultura e Abastecimento.O teto é de R$ 35 mil por pro-dutor e o prazo de pagamentoé de até quatro anos, inclusaa carência de 18 meses. Ataxa de juros é de 4% ao ano.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Mercado da plasticultura é promissor, segundo pesquisadores da CATI

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12 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

NIKKEI RURAL

CURSOS E EVENTOS

Lei do alimento orgânico deve serregulamentada nos próximos dias

GERAL

TEMPOConfira a previsão dotempo para este final desemana no Estado de SãoPaulo:SábadoDia de sol com algumasnuvens e névoa ao ama-nhecer. Noite com poucasnuvens.Mínima de 15º e máximade 28º.DomingoDia de sol com algumasnuvens. Não chove. Noitecom poucas nuvens.Mínima de 14º e máximade 30º.

Fonte: Clima Tempo

Norma do Conama asseguratransparência da gestão florestal

Duas resoluções do Con-selho Nacional do Meio Am-biente (Conama) con-tem-plam a gestão florestal brasi-leira: uma, de nº 378, regula-menta o artigo 19 do CódigoFlorestal e estabelece compe-tências para o licenciamentode exploração florestal; e aoutra, de no 379, cria o siste-ma de dados de informaçõesno âmbito do Sistema Nacio-nal do Meio Ambiente (Sisna-ma) sobre autorizações de pla-no de manejo, supressão de

vegetação nativa e planos inte-grados de indústria e floresta.

De acordo com a resoluçãonº 379, o sistema de dados einformações vai dar maiortransparência à gestão de flo-restas públicas, tanto em nívelfederal quanto estaduais, asse-gurando a eficiência da gestãocompartilhada das florestaspúblicas. Conforme o texto,União, estados e DF terão depublicar na internet dados so-bre autorizações de plano demanejo, supressão de vegeta-

ção nativa e planos integra-dos de indústria e floresta.

Com a norma, o cidadão,o Ministério Público, os go-vernos federal, estaduais e asociedade civil poderãoacompanhar o que está sen-do feito na parte de gestãoflorestal no Brasil.

A resolução nº 378 defineos empreendimentos poten-cialmente causadores de im-pacto ambiental nacional ouregional, entre outras atribui-ções.

MEIO AMBIENTE

PESQUISA

Plano de erradicação dedoença que ataca suínos

O Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento(Mapa) vai implantar em todoo País, ainda este ano, um pro-grama de controle e erradica-ção de aujeszky, doença viralque ataca os suínos e traz pre-juízos ao setor produtivo, aomercado de reprodutores e àsexportações. Para tanto, estácolocando em consulta públi-ca, por um período de trintadias, uma instrução normativaque define as ‘Normas paraControle e Erradicação daDoença de Aujezsky’.

O objetivo do plano é esta-

belecer medidas que minimi-zem o risco de ocorrência dadoença e os procedimentos quedevem ser adotados pelos cri-adores e serviços de vigilân-cia no caso de identificação deum eventual foco: abate sani-tário, notificação, vacinação,interdição da propriedade, exa-mes sorológicos, diagnóstico,regras de criação dos animais,entre outras ações. O planoprevê ainda a criação de co-mitê estadual de sanidadesuídea para as diferentes uni-dades da federação. A doen-ça de Aujezsky (também co-

nhecida como pseudoraiva) écausada por um herpesvírus eacarreta transtornos nervososem suínos lactentes, respirató-rios em adultos e problemasreprodutivos em fêmeas ges-tantes. A enfermidade é alta-mente contagiosa entre os ani-mais, embora nem sempreseja letal. O vírus é inofensi-vo aos seres humanos. A no-tificação da doença pelos pro-prietários às autoridades éobrigatória no país desde1934. Desde 2001, o Mapavem desenvolvendo açõespara a prevenção e erradi-

cação da doença. Em cercade cinco anos, 95% dos reba-nhos já foram saneados e orestante está em monitoria.

O Brasil tem um plantelestimado em 25 milhões desuínos. Atualmente, é o quartomaior produtor e exportador decarne suína do mundo. ARússia é o principal destino dascarnes suínas brasileiras. Noano passado, o país importoucerca de US$ 800 milhões doproduto.

A íntegra da medida está noendereço eletrônicowww.dou.gov.br

O presidente Luiz InácioLula da Silva deverá assinar odecreto que regulamentará aLei dos Orgânicos (lei nº10.831, de dezembro de 2003)em no máximo duas semanas.O anúncio foi feito pelo minis-tro da Agricultura, Pecuária eAbastecimento, Luís CarlosGuedes Pinto, durante abertu-ra da BioFach América Lati-na, que aconteceu em SãoPaulo na semana passada. “Noprimeiro semestre de 2007, játeremos regras claras para aprodução brasileira de orgâni-cos, o que é importante tantopara o consumidor internoquanto para o mercado exter-no”, destacou o ministro.

Assim que o decreto forassinado, informou Guedes, oMinistério da Agricultura en-viará à consulta pública as ins-truções normativas comple-mentares. Com isso, acrescen-tou o ministro, a regulamenta-ção das normas de agriculturaorgânica devem estar prontasaté o início do próximo ano. Osrepresentantes do setor aguar-dam com grande expectativaessas diretrizes, que darãomaior organização ecompetitividade à cadeia pro-dutiva de orgânicos.

Hoje, a agropecuária orgâ-nica brasileira tem uma áreade 800 mil hectares e conta

com 15 mil produtores. Alémdisso, o País tem outros cincomilhões de hectares ocupadoscom o extrativismo orgânico(cultivo de castanha) na Ama-zônia. Segundo a Câmara deComércio Exterior (Camex),do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e ComércioExterior (MDIC), as exporta-ções do setor somaram US$700 milhões nos últimos doismeses. A previsão é de que osembarques de produtos orgâ-nicos cheguem a US$ 1 bilhãoem 2006.

No ranking mundial, o Bra-sil está entre os seis maioresprodutores de orgânicos domundo, com um mercado quemovimenta US$ 250 milhões ao

ano, segundo a Fundação Ins-tituto de Pesquisas Econômicas(Fipe). A expectativa é de queem 2010 o mercado de orgâni-cos movimente US$ 3 bilhões.

BioFach “Estamos na quarta edição

do evento. Inúmeras empresascomeçam a exportar quandoparticipam da BioFach Amé-rica Latina pela primeira vez”,explicou Maria Beatriz MartinsCosta, co-organizadora doseventos. Outras versões acon-tecem todos os anos na Ale-manha, no Japão e nos Esta-dos Unidos. No próximo ano,haverá uma edição na China.“O circuito internacional e acredibilidade da marca atraemcompradores do mundo intei-

ro”, acredita Maria Beatriz.A BioFach,, que aconteceu

pela primeira vez em São Pau-lo este ano, trouxe produtos or-gânicos especiais como cama-rão, os comésticos, o azeite e acarne, além de novidades comoo álcool de arroz orgânico (clas-sificado como álcool de quali-dade extra-fina), o panetoneorgânico com passas, pães or-gânicos de vários sabores ebolos orgânicos. Cacau, bebi-das, vegetais e frutas, vinagree barras de careais orgânicostambém foram novidades dafeira. O evento, ocorrido noTransamérica Expo Center, emSão Paulo, aconteceu nos dias25, 26 e 27, reunindo 300 expo-sitores de 12 países, entre osquais a Turquia e a índia, queparticipam pela primeira vez.Mais de 4 mil pessoas visita-ram a feira diariamente.

Expo Sustentat – Paralela-mente à BioFach aconteceu aExpo Sustentat, I Feira deBens e Serviços Sustentáveisdo mundo, que entre os desta-ques traz a Sala Nordeste eCerrado, a Sala Amazônia e oFórum de Líderes em Susten-tabilidade. Grandes expoentesdo setor envolvidos nas ques-tões como bioenergia e crédi-tos de carbono estarão reuni-dos no evento.

FOTO: FERNANDO MORAES

Mercado brasileiro de orgânicos está em expansão

DivulgaçãoPara divulgar cursos e eventos, basta enviar e-mail para oendereço eletrônico: [email protected]

Biocombustível é temade seminário na ESALQ

Para dar início a um pro-cesso de discussão sobre cri-térios de sustentabilidade doetanol brasileiro e de temasimportantes sobre sua com-petitividade no mercado inter-nacional, tais como aumentoda eficiência da extração doálcool, balanço energético,custos de produção, questõesambientais, logísticas e a pró-pria rastreabilidade do etanol,a Escola Superior de Agricul-tura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), o SEBRAE, a Se-cretaria de Indústria e Comér-cio de Piracicaba e o PóloNacional de Biocombustíveisrealizam no próximo dia 31, oseminário “Competitividade eSustentabilidade das Cadeiasde Biocombustíveis”.

A programação terá início

às 14h, no Anfiteatro do de-partamento de Ciências Flo-restais da ESALQ, com apalestra do Dr. Ignacy sobre“A civilização da biomassa”.Em seguida, haverá um de-bate, seguido de mais umapalestra sobre “Análise ecompetitividade do arranjoprodutivo local do álcool”.

Às 15h15 acontecerá umamesa redonda sobre o tema“Sustentabilidade ecompetitividade da cadeia doetanol”, cujo moderador seráo professor Weber AntônioNeves do Amaral, coordena-dor do Pólo Nacional deBiocombustíveis.

O evento é gratuito. Paraparticipar basta confirmarpresença pelo [email protected]

Workshop sobre agriculturasustentável em Piracicaba

Será realizado entre osdias 22 a 24 de novembro oWorkshop sobre Manejo Sus-tentável na Agricultura, nasede da ESALQ/USP, emPiracicaba/SP.

O evento, que aconteceno Anfiteatro do Pavilhão daEngenharia da ESALQ-USP,tem como objetivo debater edivulgar informações e tecno-logias relacionadas à susten-tabilidade na produção agro-pecuária.

Entre os temas a seremdiscutidos estão Plantas decobertura, Manejo sustentá-vel e Integração agricultura -pecuária. A coordenação estáa cargo de Tsuioshi Yamada,

da Associação Brasileira paraPesquisa da Potassa e doFosfato (POTAFOS) e Pau-lo Roberto de Camargo eCastro, ESALQ-USP.

As inscrições custam R$50,00 para profissionais e R$30,00 para estudantes.

INSCRIÇÃO E INFOR-MAÇÃO:

Associação Brasileirapara Pesquisa da Potassa edo Fosfato (POTAFOS)

Contato: Silvia Abdalla ouEvandro Lavorenti

Telefone: (19) 3433-3254,E-mail: [email protected]

Ibiúna terá cursotécnico em agropecuária

O município de Ibiúna ga-nhará, a partir do ano quevem, o curso técnico emagropecuária, promovido peloCentro Paulista de EstudosAgropecuários (CPEA), emparceria com os SindicatosRural e dos TrabalhadoresRurais de Ibiúna e a funda-ção Campo Cidade.

O curso terá a duração de1.320 horas, compreendidasem 20 meses de trabalho, di-vididas entre teoria e práticano campo. As aulas serão nasede da Fundação Campo ci-dade, no bairro da Cachoei-ra, em Ibiúna.

No curso, o aluno apren-derá desde desenvolver sis-temas de cultivo e de criaçãoaté planejamento de empre-sa rural, contabilidade, crédi-to rural, além de aprofundarno conhecimento de comer-cialização de produtos, segu-ro rural e gestão empresari-al.

Atuando a mais de 30anos, o Cpea promove cur-sos, estudos, pesquisas, pales-tras e simpósios, sempre emparceria com sindicatos,como é o caso dos municípi-os de São Carlos, BragançaPaulista e, agora, Ibiúna.

A instituição também man-tém convênio com a Embra-pa, a Ceagesp, o Instituto deZootecnia da Secretaria deAgricultura do Estado de SãoPaulo e até com empresasque possibilitam aos alunosoportunidades de estágios nocampo.

O lançamento e apre-sentação do curso serão rea-lizados no próximo dia 30, noauditório municipal de Ibiúna,Às 7h, com os representan-tes das entidades e professo-res que lecionam no curso. Oevento é aberto ao público.

Mais sobre os cursos:www.agrocursos.org.br

Page 13: O CORAL DA ESCOLA anuncia novidades no karaokꀦ · O 37º CAMPEONATO NIKKEY DE GOLFE DO BRASIL acontece nos dias 4 e 5 de novembro, no Arujá Golf Clube (Estrada Municipal, 2000,

São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006 JORNAL NIKKEI 13

O técnico dejudô da Prefeiturade Mogi das Cru-zes, Paulino Namie,conquistou, no últi-mo dia 21, o títulodo CampeonatoBrasileiro de Judô,na categoria meioleve 46 anos. Acompetição foi re-alizada na Associa-ção Luso-Brasilei-ra, em Bauru.

Namie é o res-ponsável pelo trei-namento das equi-pes que represen-tam Mogi das Cru-zes em competi-ções como os Jo-gos Regionais eAbertos do Interior.Além disso, ele comanda ostreinamentos das categoriasde base da Secretaria Munici-pal de Esporte e Lazer (Smel).

“Este título é importanteporque leva o nome do espor-te de Mogi das Cruzes paratodo o Brasil, além de mostrara qualidade dos profissionaisque trabalham com a forma-ção dos futuros atletas em nos-so município”, destaca o se-

cretário municipal de Esportee Lazer, Fernando Soraggi.

Mogi das Cruzes ainda foirepresentada no Brasileiro pormais quatro atletas. No entan-to, Antonio Carlos Espírito San-to, Marco Antônio Precioso,Sandro Mariano e AdãoAnacleto Vicente não conse-guiram classificação entre osprimeiros colocados em suascategorias.

JUDÔ

Técnico da Prefeitura de Mogivence Campeonato Brasileiro

Paulino Namie é o responsável pelo judô

DIVULGAÇÃO

As partidas da fase elimina-tória do 60º Campeonato Bra-sileiro de Beisebol Adulto foramdisputadas nos dias 21 e 22 deoutubro em várias sedes. A pri-meira classificada para a fasefinal é a equipe de Douradosque venceu seus três jogosclassificatórios da chave D.Somente as campeãs de cadachave e os dois melhores se-gundo colocados classificam-separa a fase final que será dis-putada no CT Yakult nos dias11 e 12 de novembro. A últimarodada da fase eliminatóriaacontece hoje (28) em várioslocais. Confira os resultados dasduas primeiras rodadas:

Grupo A (Sede Dragons)21/10

Guarulhos 1 x 7 Nippon Blue JaysDragons 2 x 5 Anhanguera

22/10Dragons 11 x 7 Guarulhos

Nippon Blue Jays 4 x 5Anhanguera

BEISEBOL ADULTO

Campeonato Brasileiro deBeisebol tem rodada decisiva

Grupo B(Sede Gigantes/Cooper)

21/10Gigante 5 x 2 Shida

Indaiatuba 2 x 6 Coopercotia22/10

Indaiatuba 4 x 15 GiganteShida 2 x 15 Coopercotia

Grupo C(Sede Atibaia/Gecebs)

21/10Gecebs 3 x 8 São Paulo

Suzano 1 x 2 Atibaia22/10

Suzano 4 x 7 GecebsSão Paulo 3 x 6 Atibaia

Grupo D(Sede Campo Grande/MS)

21/10Pr. Prudente 18 x 1 CuiabáCampo Grande 1 x 7 Dourados

Campo Grande 2 x 7 Pr. PrudenteCuiabá 0 x 10 Dourados

22/10Cuiabá 2 x 14 Campo Grande

Dourados 5 x 1 Pr. Prudente

O Campeonato Brasileiroinfantil será realizado em duasetapas, a fase classificatóriaserá nos dias 11 e 12 de no-vembro (em várias sedes),com a participação de 28 equi-pes, divididas em sete gruposcom quatro equipes cada. As

Confira os gruposGrupo A – Ibiúna, Mirandópolis, P. Prudente e AnhangueraGrupo B – Maringá, N. B. Jays, Cooper e S. J. CamposGrupo C – Bastos, Mogi, Sto. Amaro e OsascoGrupo D – Dragons, Araçatuba, S. Bernardo e IndaiatubaGrupo E – Marília, Guarulhos, Gigantes e LinsGrupo F – Londrina, Gecebs, Birigui e TupãGrupo G – Atibaia, N. Curitiba, Pr. Clube e Suzano

BEISEBOL INFANTIL

23º Campeonato Brasileiroacontece em duas etapas

duas melhores equipes de cadagrupo estarão classificadaspara a fase final, e se juntarãoà Brasília e Naviraí, nos dias25 e 26 de novembro em Pre-sidente Prudente. As regras eos critérios técnicos estão dis-poníveis no site da CBBS.

A Confederação Brasileirade Judô realiza hoje (28), naArena Olímpica de Judô, noGinásio do Ibirapuera, em SãoPaulo, a última seletiva para osJogos Pan-Americanos de2007. Atletas de todas as cate-gorias disputam a Pré-SeletivaPan 2007, que definirá o últimoclassificado por peso para agrande Seletiva de dezembro.Já têm vaga na final os titula-res e reservas das equipessênior e sub-26. A competiçãodeste final de semana, em SãoPaulo, tem início às 9h, com amelhor de três de cada catego-ria começando às 14h.

Entre os que ainda sonhamem representar o Brasil no Pan2007 estão medalhistas olím-

picos, campeões pan-america-nos e destaques da nova gera-ção do judô nacional.

“Sei que ainda tenho maismuito tempo como júnior pelafrente, mas sonho como Pan2007. Vamos ver até onde pos-so ir”, comenta a jovem reve-lação Mayra Aguiar, de 15anos, medalha de bronze nomundial júnior há duas sema-nas.

Carlos Honorato, prata emSydney 2000 e bronze no Pande Santo Domingo 2003, ain-da tenta a classificação nopeso médio. Entre os leves,Luiz Camilo, campeão da últi-ma edição dos Jogos, tambémbusca a vaga na seletiva dedezembro.

JUDÔ/PAN

Torneio define últimoclassificado para seletiva

As mesa-tenistas brasilei-ras Kim Inokushi e Karin Fu-kushima foram convocadaspela Federação Internacionalde Tênis de Mesa (ITTF) paradisputarem o Desafio MundialInfantil, competição que teveinício no último dia 25 (quarta-feira) e termina hoje (29), naSérvia. Kim e Karin compe-tem no torneio de equipes, du-plas e individual.

No evento por equipes, asbrasileiras vão competir pelaAmérica Latina, ao lado daparaguaia Sandy Gavilan e aargentina Ana Codina. O time

TÊNIS DE MESA

Brasileiras disputam oDesafio Mundial Infantil

está sob o comando do brasi-leiro Mauricio Kobayashi, trei-nador do recordista de meda-lhas de ouro em pans HugoHoyama. Kobayashi tambémfoi técnico do lendário CláudioKano, falecido em 1996.

Além da equipe da Améri-ca Latina, disputam o Desafioa África, Ásia, Europa, Amé-rica do Norte, Oceania, Japãoe o time local da Sérvia.

A ITTF realiza também umtreinamento de campo interna-cional ministrado pelo suecoPeter Karlsson, tetracampeãomundial por equipes.

AConfederação Brasi-leira de Hóquei acusaa Federação Portugue-

sa de Patinagem de fraudardocumentos para prejudicar aseleção brasileira durante ocampeonato mundial, realizadono Chile, neste mês. Apesardas provas apresentadas con-terem uma série de contradi-ções (vide documentos, ao lado,reproduzidos do blog do treina-dor da seleção Marcelo Albu-querque), o Comitê Internacio-nal de Hóquei tirou os pontosconquistados pelo Brasil no tor-neio e suspendeu a goleiranikkei Silvana Nishi, acusada dedoping por utilização deheptaminol, substância quemascara a utilização deanabolizantes. Com a punição,o Brasil teve que se contentarcom a disputa pelo nono lugar.A atleta alega inocência e a fe-deração portuguesa e o comitêinternacional não retornaram oscontatos do Jornal Nikkei atéo fechamento desta edição.

Os documentos apresenta-dos pela Federação Portugue-sa contêm uma série de impre-cisões. Inicialmente, a federa-ção apresentou uma carta, da-tada de 24 de maio de 2006,informando que Silvana foipega em exame antidoping nodia 10 de junho do mesmo ano.Em outra falta de rigor na car-ta, a federação convoca a atle-ta para exame de contraprovano dia 8 de agosto, mas a datado comprovante de recebimen-to da carta é de 9 de agosto.Numa segunda carta, suposta-mente redigida por Silvana eendereçada ao comitê interna-cional no dia 10 de agosto, anikkei teria alegado que nãoconseguiu se deslocar de PortoSanto a Lisboa para fazer acontraprova. Mais um desmen-tido: o bilhete aéreo e o carim-bo no passaporte de Silvanacomprovam que ela já haviaviajado ao Brasil no dia 24 dejunho. Por último, a assinaturado passaporte e da suposta car-ta da nikkei são distintas. Alémdisso, Silvana e a Confedera-ção Brasileira apontam aindaque a diferença de tonalidadesdo documento indica que hou-ve uma montagem.

A comissão técnica brasilei-ra tentou, em vão, demonstrarque a jogadora não poderia so-frer qualquer tipo de punição,sem a emissão de um documen-to oficial para a confederaçãobrasileira e para o comitê inter-nacional. A comissão alega, ain-da, que qualquer protesto for-mal poderia ser feito no con-gresso de abertura do torneio,no qual a federação portugue-sa esteve presente.

Além disso, pelas normasinternacionais da agência mun-dial de antidoping, a WADA, aatleta atestada como “positiva”deve ser comunicada oficial-mente, tendo o direito de defe-sa. Segundo Silvana Nishi, essa

HÓQUEI

Acusada de doping, SilvanaNishi alega inocência

notificação nunca aconteceu.“Acredito que fui prejudicadaporque nos dois últimos cam-peonatos mundiais, Portugal foieliminado pelo Brasil, nas se-mifinais. O técnico da seleção,Marcelo Albuquerque, compar-tilha da opinião da nikkei. “Afederação portuguesa apresen-tou documentos que constituemcrime material e falsidade ide-ológica”, complementa.

Situação da atleta – Sem clu-be para treinar após o términodo contrato e o encerramentodas atividades do Porto Santo,Silvana aguarda a resoluçãodo caso após o baque. A nikkeiconsiderada uma das melhoresgoleiras do mundo ainda nãoconseguiu entender o caso emsua totalidade e afirma quenunca precisou “apelar paratratar de suas contusões.”

“Tenho duas hérnias de dis-co, fazia tratamento na colu-na. Nunca usei drogas, apenasanti-inflamatórios permitidospelo comitê. Além disso, con-fiava nos profissionais do meuclube, não tinha a preocupaçãode quais medicamentos eramutilizados no meu tratamento”,explica.

Apesar de ter recebido pro-postas de clubes da Suíça e daAlemanha para retornar ao hó-quei, Silvana estuda outras pos-sibilidades: estudar, prestarconcurso ou trabalhar com pa-tinação nas escolas no Brasil.Até porque, no País, não é pos-sível viver exclusivamente doesporte, como acontecia quan-do jogava no Porto Santo.“Apesar de ser considerado oprincipal centro do hóquei, ape-nas três equipes de Portugaloferecem remuneração aosatletas”, conta.

Mesmo “abalada e sem pla-nos definidos para o futuro”, anikkei deixa escapar que a vol-ta às quadras ainda faz partedos seus planos. “Daqui a doisanos quero estar no Japão, sera melhor do mundo e fechar ogol”, conclui.

(Gilson Yoshioka)

Atleta pretende, no futuro, voltar ao esporte, “ser a melhor do mundo e fechar o gol”

DIVULGAÇÃO

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14 JORNAL NIKKEI São Paulo, 28 de outubro a 03 de novembro de 2006

18º CONCURSO DE KARAOKÊ SHIZUOKA21 e 22 de outubro

Associação dos Shizuoka-Kenjin do Brasil

Jurados: prof. Shoiti Shimada, profa. Cecília Ohira, prof. NobuoMatsuoka, profa. Érika Kawahashi, prof. Teruyo Hobo, prof. YutakaSano e profa. Terumi Takano

Sábado (21/10/06)Categoria Cantor (A) MúsicaB 6 e B 5 Marina Toyama Ame Ni Saku HanaB 4 e B 3 Luiz Narimatsu OiraseA 6 Aya Azuma Shusse KaidoA 5 Keizi Suguiyama Tabigassa DotyuA 4 Kazue Imaizumi Namida GoiShinjin 2 e 1 Akihissa Ikeda Sazanka No YadoEsp 6 Gr 1 Masanosuke Shimomura Akagui No KomoriutaEsp 6 Gr 2 Kinue Kawamata Meoto ZakaEsp 5 Gr 1 Mitiko Hirata Kohan No YadoEsp 5 Gr 2 Tieko Sakoda Utakata No KoiExtra 6 Gr 1 Kinue Kiyota Saihoku KooroExtra 6 Gr 2 Yukio Kaji Jinambo GarasuExtra 5 Tamiko Uemura Saihoku KooroSuper Extra 4 Hatsuko Nakagawa Anya KoroEsp 4 Gr 1 Yolanda Yuki IsoshiguiEsp 4 Gr 2 Masako Nishida Dareyorimo Kimi O AissuExtra 4 Gr 1 Edna Takarabe Inoti No KaguiriExtra 4 Gr 2 Setsuko Higashi Hitokoi ZakeA 3 Tie Okamoto Kobore ZukiEsp 3 Etsuko Abiru HorokaExtra 3 Kazuko Morikawa Ikiru To Iu Tabi YoSuper Extra 3 Kazue Sakakibara Onna No Kawa

Domingo - Superior (22/10/06)B 6 e B 5 Isao Takigahira Yoguirino Daini KokudoEsp 6 Gr 1 Masahiro Takiyama Meiguetsu Akagui YamaEsp 6 Gr 2 Hiyori Shiratsuti Ajissai UjoEsp 5 Gr 1 Tazuko Arata Uramati SakabaEsp 5 Gr 2 Nobuo Furukawa OshoInfantil B Ryuiti Fujii Yuuyake KoyakeInfantil A Leticia Miwa Takahara Sei KurabeTibikko Yukari Tanabe Hibari No Hanauri MusumeExtra 6 Gr 1 Sakiko Himawari Muhomatsu No IshoExtra 6 Gr 2 Hiroaki Takahashi Fusanko E KaereExtra 5 Gr 1 Tamiko Ozaki Kuma No KodooExtra 5 Gr 2 Mario Ishii OhanA 3 Gr 1 Asako Urasaki MirenzakeA 3 Gr 2 Jorge Ogata Awazu Ni AishiteEsp 3 Gr 1 Yoko Kinukawa Koi InotiEsp 3 Gr 2 Eliza Miyazawa Kita KaiganNatsu B Shoji Abe Yume OizakeNatsu A Jun Iti Kimura OshoNatsu Esp Tereza Gunji Hahazukiyo No UtaNatsu Extra Toshie Kojima Sans Toi Mamie

Domingo - Inferior (22/10/06)B 4 Yukiko Hayakawa Abare DaikoB 3 Tomiko Taira Inoti No KaguiriA 6 Yoshiko Kato Tabiji GawaA 5 Yukiko Mizuma Nosappu MisakiA 4 Gr 1 Midori Furukawa Otoko No EnkaA 4 Gr 2 Akira Yoshizawa Mujoo No BluesEsp 4 Gr 1 Emiko Takane Nagara GawaEsp 4 Gr 2 Decio Kawazoe Ofukuro YoSuper Extra 4 Hirofumi Watanabe Iwai BuneExtra 4 Gr 1 Satiko Ideriha Haha GokoroExtra 4 Gr 2 Mio Nakashima Itako JowaExtra 3 Gr 1 Hiroe Onoda Shitamati No TaiyooExtra 3 Gr 2 Mitsuko Kano Nihon No OtokoB 2 e B 1 Edna Fuzii Onna Nakisuna Nihon KaiA 2 Irene C Hwang Hitori SakabaEsp 2 Elisa Uchida RevivalA 1 Erika Yamamoto AitaiExtra 2 Marcia Nishimura Tango HantouSuper Extra 3 Shizuko Ito Inoti Shirazu No Watari DoriSuper Extra 2 Maria Hassuike Utsukushi MisukashiEsp 1 Mitsuo Akiyama Kita TerminalExtra 1 Shoiti Sano Yume No FukukoroPop Yoshiaki Shinde Hoshi No Love Letter

Acomunidade do ka-raokê pode, enfim,voltar à tranqüilidade,

após a mais que esperada de-finição para nova diretoria daAbrac (Associação Brasileirade Canção Japonesa). Em as-sembléia geral realizada no úl-timo sábado (21) em Londri-na, no Paraná, as principais li-deranças escolheram a atualpresidente interina e candidataà reeleição, Akemi Nishimori,para continuar à frente docolegiado. Em votação secre-ta, o pleito teve um final atéentão surpreendente: foram 18votos a favor contra 6 da cha-pa opositora, liderada porCarlos Eikiti Hirooka.

Com a vitória, duasconstatações podemser feitas. A primeira éque Nishimori mostracada vez mais desen-voltura para comandara entidade máxima dokaraokê no Brasil,além de contar comprestígio inabalável dagrande maioria das re-gionais e dos própriosfundadores da entida-de. A segunda é que,com a reeleição, mu-danças drásticas de-vem acontecer, como asubstituição de “caci-ques” consideradosfortes dentro da própria Abrac.

Feliz por poder continuar nocomando por mais dois anos,Nishimori faz um balanço po-sitivo da eleição, mesmo ten-do passado por momentoscomplicados há alguns meses,caso das dúvidas em relaçãoao poder de comando e atémesmo a colocação feita poralguns setores de que “umamulher não teria condições depresidir a Abrac”.

“Eu continuo com a mesmaopinião de que a Abrac estáevoluindo. Com a realização deuma assembléia contendo duaschapas, mostramos que o pro-cesso todo está democratizado.Tivemos uma eleição tranqüila

KARAOKÊ

Eleita, Akemi Nishimori preparamudanças estruturais na Abrac

e sem nenhum tipo de compli-cação, como andaram dizendoantes. Agora, é pensar parafrente e desenvolver um traba-lho cada vez melhor, transpa-rente e com responsabilidade.Tenho certeza que nesses doisanos vamos batalhar por inúme-ras melhorias”, adiantou ela.

Apesar do discurso pacifi-cador da presidente, nem tudofoi “um mar de rosas” no últi-mo dia 21. Se, ao contrário doesperado, não houve grandesconfusões como no pleito daUPK (União Paulista de Ka-raokê) – realizado no começodo ano –, a eleição teve mo-mentos tensos. Tudo por contade uma procuração vinda do

Distrito Federal e apresentadapor Jintaro Ikeda, que consta-va a falta de data no documen-to. Tal fato chamou a atençãodo representante eleitoral dachapa da oposição, Luiz Yuki,que imediatamente pediu a sus-pensão da mesma. Após con-sulta com o presidente da co-missão eleitoral, KatsutoshiKuratome, de dois advogadospresentes à reunião e das pró-prias regionais – que votaramfavoráveis à validade –, foradecidido que o documento eraoficial. Para muitos, a partirdaquele momento estava certaa vitória de Akemi Nishimori, oque seria confirmado minutosdepois nas urnas.

Sem demonstrar abatimen-to mesmo com o pouco núme-ro de votos, Carlos Eikiti Hi-rooka afirmou que sua partici-pação “foi válida, pois a Abracé uma entidade totalmente de-mocrática”. Em discurso pro-ferido logo após o anúncio doresultado, o nikkei e um dosque ajudaram a fundar a As-sociação, foi categórico aoafirmar que “não quero ser vis-to como inimigo de ninguém.Quando nós perdemos, pode-mos cair de pé ou deitado.Desta vez, caí de pé, com acerteza de que fiz o melhor quepude e, claro, sem prejudicar

ninguém. Somo todos amigose voltaremos a nos encontrar”.Sobre uma possível candidatu-ra em 2008, Hirooka mantémo mistério, mas, se convidado,diz que poderia voltar a dispu-tar a eleição. “Não sou umaventureiro. Quero lutar poraquilo que acredito”, disse.

Eleição terminada e com a“cabeça fria”, Akemi Nishi-mori prepara algumas novida-des para a próxima gestão.Entre as propostas, estão a devalorizar ainda mais as regio-nais; ampliar a participação delideranças dentro da músicapara o karaokê; reestruturar oestatuto social; formar novoslíderes e buscar mecanismospara fomentar o intercâmbiocom o Japão e outros paísesna área musical. Tudo, claro,na base da confiança, amiza-de e união com os membrosde sua diretoria, lema usadodurante todo o período pré-eleição e que “será mantidodurante os dois anos”.

(Rodrigo Meikaru)

Em meio à escolha do novopresidente da Abrac, dois repre-sentantes apresentavam nervo-sismo quase igual ao dos pos-tulantes ao cargo. Tratam-se deMarcos Paulo Tiguman eKiyoshi Yano, representantes deCampo Grande, no Mato Gros-so do Sul, e de Maringá, no Pa-raná, respectivamente. Amboschegaram à assembléia com ummesmo ideal: sediar novamenteo Brasileirão de 2007. Ao final,mostrando diplomacia – palavraaté então riscada do vocabulá-rio durante todo o sábado –,Maringá sugeriu que fosse reti-rada sua candidatura contantoque Paraná fosse a cidade-sededo concurso no Centenário,abrindo as portas para MS.

Mesmo com a “quase” desis-tência dos maringaenses, a esco-lha passou por votação entre as24 regionais presentes. Apesar demuitos concordarem que a dis-tância era um obstáculo para a

realização, 18 delas admitiram quea cidade apresenta totais condi-ções para a viabilização do Brasi-leirão novamente, apesar de algunspormenores enfrentados em 2004,quando, pela primeira vez, o con-curso desembarcou na região.

Segundo o presidente da As-sociação Esportiva e CulturalNipo-Brasileira de Campo Grande,Marcos Paulo Tiguman, ter o Bra-sileirão de volta à região é um gran-de desafio para a própria comuni-dade local. Apesar de faltar novemeses para a realização do Brasi-leirão do ano que vem, Tigumanjá visualiza algumas mudançasque devem ser feitas pararecepcionar os mais de 700 can-tores. A primeira delas é a mudan-ça de local. Se em 2004 fora utili-zada a própria sede da Associa-ção campo-grandense, em 2007 opalco para a realização deverá seralgum anfiteatro com capacidademaior do que as dependências daentidade. “Já temos em mente al-

guns locais. Sabemos das difi-culdades encontradas na primei-ra vez e vamos providenciar paraque, desta vez, tudo saia me-lhor”, destacou.

Já Kiyoshi Yano ficou con-tente por poder realizar oBarsileirão daqui a dois anos,“pois será um evento de gran-de destaque e que fará parte dascomemorações para o Centená-rio”. Na visão do dirigente, rea-lizar o evento em 2008 trará umacarga grande de responsabili-dade mas, ao mesmo tempo, or-gulho para a comunidade local.“É com grande satisfação querecebemos essa escolha. Acheijusto a escolha por Campo Gran-de no ano que vem, após Para-ná ser a escolhida para abrigaro Brasileirão em 2008. Vamostrabalhar desde já paraviabilizar o concurso”, disse odirigente. Além de Maringá, Cu-ritiba e Londrina também pleite-avam a realização. (RM)

Campo Grande dá início a preparativos para 2007;Maringá já pensa em Brasileirão do Centenário

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FOTOS: JORNAL NIKKEI

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