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O CNPq de incentivo à Inovação SINDUSFARMA 25/abril/2016 Marcelo Marcos Morales Diretor CNPq

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O CNPq de incentivo à

Inovação

SINDUSFARMA

25/abril/2016

Marcelo Marcos Morales

Diretor CNPq

MISSÃO

Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.

VISÃO

Ser uma instituição de reconhecida excelência na promoção da Ciência, da Tecnologia e da Inovação como elementos centrais do pleno desenvolvimento da nação brasileira.

Ciência e Inovação: eixos estruturantes

do desenvolvimento nacional

Glaucius Oliva Presidente CNPq

Falsas críticas comuns à

Ciência Brasileira:

• A Ciência brasileira não se interessa por inovação/patentes ?

• A Ciência brasileira somente está interessada em publicações

científicas/papers ?

• Os pesqusiadores brasileiros deveriam se dedicar MAIS à

produção de patentes e MENOS às publicações ?

• Docentes/pesquisadores que interagem com a industria deixam

de fazer ciência e publicar ?

• Universidades e Agências que estimulam seus pesquisadores a

interagir com empresas prejudicam seu engajamento em

pesquisa básica ?

• A avaliação dos pesquisadores pelas universidades e agências

levam em conta apenas a produção de papers?

• Gastamos muito e produzimos pouco

Os Fatos (I):

Grandes Avanços da

Ciência no Brasil nas

últimas décadas

Publicações

Docentes com Doutorado

Orçamento - MCTI Orçamento - CNPq

Orçamento - Capes

Orçamento - FAPESP Orçamento - FAPEMIG CV-Lattes

Matrículas no Ensino Superior

CONSOLIDAR A LIDERANÇA NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO NATURAL

AVANÇAR EM DIREÇÃO À ECONOMIA DO CONHECIMENTO

TRANSIÇÃO PARA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

ERRADICAÇÃO DA POBREZA E APROFUNDAMENTO DO PROCESSO DE

DISTRIBUIÇÃO SOCIAL E REGIONAL DA RENDA

O GRANDE DESAFIO É TRANSFORMAR C,T & I

COMO EIXO ESTRUTURANTE DO DESENVOLVIMENTO

O Futuro da Ciência

Brasileira • Qualidade, impacto, relevância

• Maior atenção aos grandes desafios nacionais

• Internacionalização

• Inovação e Patentes

• Apoio aos Jovens Pesquisadores

• Melhor aproveitamento dos investimentos em infraestrutura para pesquisas

• Pessoal qualificado para a inovação nas empresas

• Estimular o investimento em inovação pelas empresas

• Percepção da sociedade sobre o valor e importância da Ciência

• Atração de talentos para a ciência

• Educação Básica

CNP

q PPP

PPSUS

PRONEX

INCT

Ações em Parcerias com os Estados

PRONEM

Fomento a Inovação

Edital

Universal

RHAE

Pesquisado

rnas

Empresas

PNPD Casadinho

PGAEST

Bolsas de Fomento

Tecnológico

Bolsas de Formação Iniciação, Mestrado

e Doutorado

Ciência sem

Fronteiras

Cooperação Internacional

Produtividad

e Pesq./DT

Editais em parceria com

outros Ministérios

Editais dos

Fundos

Setoriais

DCR

Os Fatos (II):

Avanços modestos em

Inovação

Déficit na Balança Comercial

Evolução dos Depósitos de

Patentes no INPI

FONTE: INPI (Instituto Nacional Propriedade Industrial)

Como estamos evoluindo

em Inovação?

• 2013 : Posição 64

• 2014 : Posição 61

• 2015: Posição 70

Fonte: http://www.globalinnovationindex.org/

As Universidades devem

liderar a criação de patentes?

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

1969

1971

1973

1975

1977

1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

(%)

Patentes Concedidas pelo USPTO à Universidades Americanas

em Relação ao Total de Patentes Concedidas a Residentes (%)

Introdução do

Bayh-Dole Act

United States Patent

and Trademark Office

10 Principais Universidades americanas que

depositam patentes no USPTO e sua posição na lista

dos maiores depositantes

(52) University of California

(110) MIT

(161) University of Texas

(170) Stanford University

(175) Caltech

(199) Univ. of Wisconsin

(305) Michigan University

(342) Cornell University

(344) Columbia University

(359) Univ. of Pennsylvania

United States Patent

and Trademark Office

Patentes depositadas por

Universidades e Institutos de

Pesquisa no Brasil

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

%daspatentesdepositadasporresidentesquesãode tularidadedeUniversidadeseIns tutosdePesquisa

Principais depositantes de

patentes no Brasil

Patentes por pesquisadores brasileiros

tem crescido sistematicamente:

e sem prejuizo à produção científica...:

Patentes e Publicações:

o que diz a literatura científica... • Owen-Smith and Powell (2003): organizations involved in technological

commercialization tend to have higher publication rates than those who are not.

• Powell and Owen-Smith (1998) noted a substantial overlap between the

universities which are ‘‘centers of excellence’’ in research, and those with the

highest number of formal contracts with biotechnology firms.

• Foltz et al. 2007 found significant economies of scope between quality adjusted

life science patent and publication output, suggesting that there are synergies

between these two activities at the university level.

• Lach and Schankerman (2003) found that licensing revenues at the university

level are positively influenced by publication citations per faculty

• Baldini (2006) found journal publication and citation rates to be highly

correlated with patent productivity at the university level as well as at the

individual level.

• Van Looy et al. (2006): Our analysis reveals that inventors publish significantly

more. Moreover, no empirical evidence was found for the ‘skewing problem’.

These findings not only suggest the co-existence of both activities; they may

actually reinforce each other.

Referencias completas:

• Owen-Smith, J., & Powell, W. W. (2003). The expanding role of university

patenting in the life sciences: Assessing the importance of experience and

connectivity. Research Policy, 32(9), 1695–1711.

• Powell, W. W., & Owen-Smith, J. (1998). Universities and the market for

intellectual property in the life sciences. Journal of Policy Analysis and

Management, 17(2), 253–277..

• Foltz, J. D., Barham, B. L., & Kim, K. (2000). Universities and agricultural

biotechnology patent pro- duction. Agribusiness, 16(1), 82–95.

• Lach, S., & Schankerman, M. (2003). Incentives and invention in universities.

NBER Working Paper Series, Paper No. 9727

• Baldini, N. (2006). The patenting universities: Problems and perils, MRPA Paper

No. 853, Munich Personal RePEc Archive. http://mpra.ub.uni-muenchen.de/853/.

• Van Looy, B., Callaert, B. & Debackere, K. (2006). Publication and patent

behavior of academic researchers: Conflicting, reinforcing or merely co-existing.

Research Policy 35, 596–608

Nós já temos no Brasil os

exemplos de sucesso de como

transformar conhecimento em

riqueza

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

O Brasil

+

Líder em prospecção de óleo e gás em águas profundas

2007- Tupi – 7000 m

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

O Brasil

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

O Brasil

+

Prof. Richard H.

Smith, chefe do

Departamento de

Aeronáutica do MIT

Embraer desde quando ainda estatal

investiu fortemente em inovação e

tornou-se um dos maiores

fabricantes de aeronaves voltadas

para nichos de mercado importantes

O Brasil

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

O Brasil

+

Grandes Escolas de Agronomia

Brasil é Líder mundial em P&D em agropecuária tropical

Brasil tem 9% dos artigos científicos do mundo em agricultura trans-disciplinar

Produto Produção mundial

Açucar, Suco de laranja, Café 1o

Soja, Carne bovina, Frango 2o

Milho, Frutas 3o

O Brasil

Exemplos do impacto positivo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual

CONSOLIDAR A LIDERANÇA NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO NATURAL

AVANÇAR EM DIREÇÃO À ECONOMIA DO CONHECIMENTO

TRANSIÇÃO PARA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

ERRADICAÇÃO DA POBREZA E APROFUNDAMENTO DO PROCESSO DE

DISTRIBUIÇÃO SOCIAL E REGIONAL DA RENDA

O GRANDE DESAFIO É TRANSFORMAR C,T & I

COMO EIXO ESTRUTURANTE DO DESENVOLVIMENTO

• Brasil: 14º no ranking científico, 70º no ranking da inovação

• Mais de 80% dos pesquisadores estão nas universidades e institutos de pesquisa

• O locus da inovação é a empresa

• Aproximar a academia do setor produtivo, inserindo pesquisadores (mestres e doutores) nas empresas

• As empresas podem solicitar Bolsas de Fomento

Tecnológico para desenvolver projetos de seu interesse

• Da empresa exigem-se condições mínimas para o desenvolvimento do projeto (contra-partida)

RHAE – Pesquisador na Empresa

segurança

cibernética e cidadania.

RHAE – Pesquisador na Empresa

Chamada M R$ Demanda Projetos Aprov.

Empresas Contemp.

Bolsas (c.c.)

Bolsas cotas concedidas (divisão por formação)

2007 (32/2007)

20 710 131 124 385 93 Doutores,112 Mestres, 96 graduados e 84 graduandos

2008 (67/2008)

26 727 173 166 690 130 Doutores,182 Mestres, 155 graduados e 223 graduandos

2009 (62/2009)

30 1068 188 177 621 112 Doutores,166 Mestres, 180 graduados, 152 graduandos e

11 especialistas visitantes

2010 (75/2010)

40 1125 211 209 694

117 Doutores,198 Mestres, 189 graduados, 113 graduandos, 23

especialistas visitantes e 54 apoio técnico

2012 (17/2012)

60 1558 265 247 932

125 Doutores, 255 Mestres, 280 graduados, 178

graduandos, 28 especialistas visitantes e 66 apoio técnico

Chamadas recentes

Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 54/2013

RHAE Pesquisador na Empresa

Sexta edição desta chamada voltada a inserção de

mestres e doutores nas empresas brasileiras agora

também permite a concessão de bolsas de

desenvolvimento tecnológico no exterior.

R$ 60 milhões

Outras Chamadas

Chamada MCTI/CNPq Nº 61/2013

Apoio a Parques Tecnológicos e Incubadoras de

Empresas

Apoiar com recursos não reembolsáveis projetos de

apoio à inovação, caracterizados como habitats de

inovação, os quais compreendem as Incubadoras de

Empresas de Base Tecnológica e os Parques

Tecnológicos existentes no País.

R$ 12,3 milhões

Outras Chamadas

Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 92/2013

Apoio à Implantação e Capacitação de Núcleos de

Inovação Tecnológica

Apoiar a implantação e capacitação de Núcleos de

Inovação Tecnológica (NIT) em instituições científicas e

tecnológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, com a

finalidade de promover a gestão de políticas de inovação, o

fortalecimento de atividades de proteção da propriedade

intelectual e de transferência de tecnologia.

R$ 14,7 milhões

Outras Chamadas

Chamada MEC/SETEC/CNPq N º 94/2013 - Apoio a

Projetos Cooperativos de Pesquisa Aplicada e de

Extensão Tecnológica

Em colaboração com o MEC, a chamada apoia

projetos de cooperação entre Institutos Federais e

instituições parceiras com foco em pesquisa aplicada,

desenvolvimento e inovação, bem como extensão e

difusão tecnológicas.

R$ 20 milhões

Parcerias

• Sistema Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT • (www.respostatecnica.org.br)

Uma rede formada por

instituições de grande

reconhecimento

nacional que fornece

gratuitamente

informações

tecnológicas visando a

melhoria da qualidade

de produtos ou

processo produtivos.

Parcerias

• Agentes Locais de Inovação - SEBRAE

O Agente Local de Inovação implanta práticas inovadoras em

serviços, produtos, processo, marketing e/ou organizacional.

Parcerias

• Inova Talentos - IEL

Programa que visa ampliar o número

de profissionais qualificados em

atividades de inovação no setor

empresarial brasileiro.

Recursos repassados ao IEL – que repassa ao CNPq – bolsas desde penultimo

ano de graduação até 5 anos depois de formados – Portifólio CNPq

1) Acordo de Cooperação RHAE Trainee II ou "Inova Talentos": recursos

provenientes de empresas, repassados ao IEL, que repassa ao CNPq; as bolsas são

destinadas a alunos desde o penúltimo ano de graduação até 5 anos depois de

formado; são bolsas de fomento tecnológico

(http://www.cnpq.br/web/guest/fomento-tecnologico/); temos dois processos já

implementados

2) Acordo de Cooperação Inovação sem Fronteiras ou "Inova Global": recursos

provenientes de empresas, repassados ao IEL, que repassa ao CNPq; as bolsas são

destinadas a funcionários de empresas que queiram se capacitar no exterior; ainda

não implementamos nenhum projeto.

3) Acordo de Cooperação DAI com UFABC: recursos da fonte 100 do CNPq; neste

projeto piloto foram concedidas 20 bolsas GD (6 + 48 meses). Fizemos acordo

semelhante com o IFSC/USP, concedemos apenas 6 bolsas.

Outras Iniciativas

1. Atender a crescente demanda qualificada,

atualmente apenas de 20 a 25%

2. Tornar a análise de projetos mais objetiva

e transparente

3. Implementar programas de pesquisa de

alta relevância nacional

Atuação Marcelo na DABS

Maiores desafios

1. Setor ANVISA: Gerência de Avaliação de

Segurança e Eficácia – GESEF

2. Resultados de ensaios pré-clínicos e

clínicos - verificação de comprovação de

segurança e eficácia de novos

medicamentos

3. Expertise do CNPq na avaliação , tendo

exemplo de sucesso como o do acesso

ao patrimônio genética (com CGEN/MMA)

Novo Acordo com Anvisa

1. Concessão de registro sanitário e/ou

aprovação de suas modificações, de

acordo com a legislação específica

vigente.

2. Implementar programas de pesquisa de

alta relevância nacional

Novo Acordo com Anvisa

1. Plataforma Lattes

2. Bolsistas de Produtividade em Pesquisa

3. Comitê de Análise Pré-Clínica e Clínica

4. Reuniões anuais em 2015 (2), 2016 (3) e

2017 (3)

5. Avaliação final em 2018

Novo Acordo com Anvisa

Espera-se dotar o processo de análise de

ensaios pré-clínicos e clínicos com mais

segurança e com conhecimento técnico

altamente especializado, contribuindo

para qualificar o trabalho realizado pela

Agência e para o alcance da missão da

ANVISA, que é promover e proteger a

saúde da população.

Novo Acordo com Anvisa

MUITO OBRIGADO!

MARCELO MORALES

Diretor – CNPq