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Segund a -f" eira 17 de julho de 19 0C'i N .• l.l - A nn o I ,,... . (. - -- -----=--·- PROPRIETARIOS E l>IRECTORES Redactor prloclpal -ARNALDO RIBEIRO (La Doma ) C arlos Lo pes (Selpo) e .Arthur .Arr ie ga s ( Rei Sagara ) A::3SíGNATUHAti fPAG\'l&:HO AOIANTADO, Provu•cfo . ......... . . Lisbon - Mcz. . . . . . . . . . . . . . . .... . Avubo - 10 réi s f 1so f "" 5o f Loppicolo e Jo Ric a rdo 'ftevem concordar que o tempo vao muito bom para oa aeobore1 que, de- pois de jantar, fumando um bom charuto e 4 freaca, ooa concedem a honra de ler es- tas producções bybrid11s, reeuhaotea de esploraçõe3 feitas, quaai sempre, ! ultima hora. Mas, para nós, que lemos do fazer easas exploraçllee, para nós que, engrava- tados, enchapellado1, e - muito principal- me11te - com o pescoço a a1Afulhar-1e n' om collarinho, a que se falla a gomm& 71areu t11'll, o tempo corre pusimo, e, muito pessimo, quaodo temoa doía 11'11m, o que aco11teoe, boje, pois temos doia utis- tas a eaoalpctlsr em vez d'um como das demais vezee. E que podemoa oóa, cheios de calor, 11 dietillar por todoa oa póroa, um tempo, dois artiatae ? Nem mesmo sabemos, polo receio de confoodirmos as tuas entidades, e ombara- lhal·aa, de tal fórma, que oa l.iitor es nílo cheguem n perceber de quem queremos tratar. Seriamos, talvez, capazes de dizer que a Loppicolo se estrei,ra no Porto em 1878 011s Batallla1 da1 dama• com a empresa Poll3 & e.·. assim como diriRmos que o Jo- se oatroiára na Rua dos Coodes com as e Alfinetu. Poder1amos attribuir 11 ella aa palavras do ar. Freitas Braoco que ae referem a elk e as qua91 o definem bem quando d'esie theor: e- José Ricardo pertence ' categoria dos arlistM, cada vez mais raros, que lo- gram dar vida até ás peçu menos rohus. l.\S. E' um ferro Brauau que op6ra verda- deiros milagres, e ao qual muitas prod .1c- ções a11emicn devem a prolongaçlo da exislencia. • Seriamos capazes de dizer que a Loppi- colo fazia as delicias do A 11110 em lrll dia• com o Dr. Zthtdeu, o Ftr-ra: FtrrlJ.o e 011- trae, dizendo que o Jo16 caotava delioiou- menle o E' taluez de minha mlle ele. !riamos mesmo, aom querer, afliançar que elú, tendo vindo :aqui para 16 cantar coupleta, com os ares da nossa patria que- rida, a voz se lhe tornara tlo pur a, tão vi· gorosa e tão malea vel, quo boje caota todae as opereLas e mesmo opera comica. REDACÇÃO B ADMJl\ISTRAÇÃO f Editor - C1llVOIDO CHAVES d l\ Jl ii e (A Santa Darbara) f IMPRENSA LUCAS f An un u oloN :R. DO DJAR1'2._.0:U: NOTI CJAS, ºª .t p lt i,: ç o 8 e() N N e 1 ., Diriamos em6m que ella, primor na 110- ta ptirola, couplttista cximio, chegava 3 fa- zer prodigios, devido ao seu talento e for- ça de vontade, cantando parles de tenor, de baritono e até de basso ! Pa ra que ollo os confundamos, porem, achamos mais logioo apresentai os como fa- zendo--se parte integrante, garantindo aaaim o esito completo do seu uportorio varia- dissimo, e declarando que, mais do que ou- 1ra coisa, foi nosso intento, ao publicar-lhes os retrat011, prestar- lhes devida homenagem, e envlar·lbes, desde aqui até ao Brasil, a e:i: preasllu sincera dos oosaoa hona desejos em que tenham, tantas ovações e in- teresses, oomo de limõe1 precisa aquelle doente do A11110 em tru día1. O Ca1o1mn1•r o. NÃO TEEM TITULO 11 Ao utn pob..e typo, um acbut1o, Com cara de faminto, Nuignado, Sapato oem ter pau, algo camb.•do, E célco tem da côr, jf. ter ºº'"º ; Ao vêl-o atrateuar a muhid1o, Sem aer, uma a6 vez, cumprimentado Ma1, anla p'lo contrario, repulHdc., Por muita figurona ou figurão ; 1'u julgu aer pedinte aKCCoruado, K como, ao coraç!o. o der cootole, Prepauu juow d'elle e dh-lbe Mas 'etoudo, de dia beiro. preciudo, Procuras quem t'o empreete a juro ... tal. .. •; « ellc quem dis()Ve do capital l K 1< . To. BEIJO DE JUD AS Antes do drama barbara da cru•, Pratacado no cimo d'um outeiro, .Judu, depo1 utn beijo traiçoeiro tio hvido acmblautc de Jeaut. Ao povo odio morl•I uo olbar lhe luz, Cb t0uodo lho p•life, •il, 1eodeiro, Qu ou unhu do altto• m1ia carniceiro A <llioar o canello tiuba ju1. Por que 6 que contra o judu n pragueja, Se o (al110 btijo é coioa costumada No mundo onde a traiçlo medn e viceja ? Um urmpl o ftqui ten1, turba indignada : - O genro com tornur.• a 110gra b:ija E o aeu gaito era dar· lhe uma deniada !. .. .... , COISAS RARAS - Ot ccnductoret doa eh:c1rico1 serem ddica- doa. • - O• marinhei roa inglozea usarem calças tadu. - Ir em &ccau as tochas no. enterros. - Oa primoa de caur com ae primB• (Sem otfcn11• At de guitarra.). • Quando a comp1111hia deixou do IAlr trncçdo- anioial, coudoidR d"' muoru f•l-u couductores. EPI GR AMMA Quem p'la glori& ao apoquente a chega um dia a aloançar, Decerto o vao criticar Quem saber muito apparente. Solfre a critica insolente, Embora um talen10 seja, Porque a peçonhenta Jnueja E' da bld Lingua parente. N ão se a Hlijam Rol So :;ra ra. Temos recebido mais de trezen- tas cartas a p erguntar quan do sae o tal brinde, o tal numero especial, composto de produ ooões enyg- mattoas. Nilo se a1fl!Jtl.lll , esperem mala uos dias que a coisa espara bre ve. VII.o enob er o •paplnho• e mandem ja a:rranjar alguns quartos em· Rllbafolles.

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Page 1: O CASO DA SEMANA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/... · 4 freaca, ooa concedem a honra de ler es tas producções bybrid11s, reeuhaotea de esploraçõe3

Segunda -f"eira 1 7 de julho d e 190C'i N .• l.l - A nno I

,,... . (.

~-,i~l>º~ _f..c::..,,,,-~-~ - -- -----=--·- PROPRIETARIOS E l>IRECTORES

Redactor prloclpal -ARNALDO RIBEIRO (La Doma) Carlos Lopes (Selpo) e .Arthur .Arriegas (Rei Sagara) A::3SíGNATUHAti

fPAG\'l&:HO AOIANTADO, Provu•cfo -~Trimestre. . ......... . . Lisbon - Mcz. . . . . . . . . . . . . . . .... .

Avubo - 10 réis

f 1so f "" 5o f

Loppicolo e José Ricardo ~,,_...

'ftevem concordar que o tempo vao ~ muito bom para oa aeobore1 que, de­pois de jantar, fumando um bom charuto e 4 freaca, ooa concedem a honra de ler es­tas producções bybrid11s, reeuhaotea de esploraçõe3 feitas, quaai sempre, ! ultima hora. Mas, para nós, que lemos do fazer easas exploraçllee, para nós que, engrava­tados, enchapellado1, e - muito principal­me11te - com o pescoço a a1Afulhar-1e n'om collarinho, a que se falla a gomm& 71areu t11'll, o tempo corre pusimo, e, muito pessimo, quaodo temoa doía 11'11m, o que aco11teoe, boje, pois temos doia utis­tas a eaoalpctlsr em vez d'um como das demais vezee.

E que podemoa oóa, cheios de calor, 11

dietillar por todoa oa póroa, di~er, ~ um tempo, d'es$~8 dois artiatae ?

Nem mesmo sabemos, polo receio de confoodirmos as tuas entidades, e ombara­lhal·aa, de tal fórma, que oa l.iitores nílo cheguem n perceber de quem queremos tratar.

Seriamos, talvez, capazes de dizer que a Loppicolo se estrei,ra no Porto em 1878 011s Batallla1 da1 dama• com a empresa Poll3 & e.·. assim como diriRmos que o Jo­sé se oatroiára na Rua dos Coodes com as Agulh~• e Alfinetu.

Poder1amos attribuir 11 ella aa palavras do ar. Freitas Braoco que ae referem a elk e as qua91 o definem bem quando d'esie theor:

e- José Ricardo pertence ' categoria dos arlistM, cada vez mais raros, que lo­gram dar vida até ás peçu menos rohus. l.\S. E' um ferro Brauau que op6ra verda­deiros milagres, e ao qual muitas prod.1c­ções a11emicn devem a prolongaçlo da exislencia. •

Seriamos capazes de dizer que a Loppi­colo fazia as delicias do A 11110 em lrll dia• com o Dr. Zthtdeu, o Ftr-ra: FtrrlJ.o e 011-trae, dizendo que o Jo16 caotava delioiou­menle o E' taluez de minha mlle ele.

!riamos mesmo, aom querer, afliançar que elú, tendo vindo :aqui para 16 cantar coupleta, com os ares da nossa pat ria que­rida, a voz se lhe tornara tlo pura, tão vi· gorosa e tão maleavel, quo boje caota todae as opereLas e mesmo opera comica.

REDACÇÃO B ADMJl\ISTRAÇÃO f Editor - C1llVOIDO CHAVES d l\ Jl ii e d'A su~r/e. (A Santa Darbara) f

IMPRENSA LUCAS f Anu n u oloN :R. DO DJAR1'2._.0:U: NOTI CJAS, ºª .t p lt i,: ç o 8 e() N V~: N e 1 o".\. ~~ .,

Diriamos em6m que ella, primor na 110-

ta ptirola, couplttista cximio, chegava 3 fa­zer prodigios, devido ao seu talento e for­ça de vontade, cantando parles de tenor, de baritono e até de basso !

Para que ollo os confundamos, porem, achamos mais logioo apresentai os como fa­zendo--se parte integrante, garantindo aaaim o esito completo do seu uportorio varia­dissimo, e declarando que, mais do que ou-1ra coisa, foi nosso intento, ao publicar-lhes os retrat011, prestar- lhes devida homenagem,

e envlar·lbes, desde aqui até ao Brasil, a e:i:preasllu sincera dos oosaoa hona desejos em que tenham, tantas ovações e l~ntos in­teresses, oomo de limõe1 precisa aquelle doente do A11110 em tru día1.

O Ca1o1mn1•r o.

~~ NÃO TEEM TITULO

11

Ao v~ utn pob..e typo, um acbut1o, Com cara de faminto, Nuignado, Sapato oem ter pau, algo camb.•do, E célco tem da côr, jf. ter ºº'"º ; Ao vêl-o atrateuar a muhid1o, Sem aer, uma a6 vez, cumprimentado Ma1, anla p'lo contrario, repulHdc., Por muita figurona ou figurão ;

1'u julgu aer pedinte aKCCoruado, K como, ao coraç!o. o der cootole, Prepauu juow d'elle e dh-lbe ~mola.

Mas 'etoudo, de dia beiro. preciudo, Procuras quem t'o empreete a juro ... tal. .. •; « ellc quem dis()Ve do capital l

K 1<. To.

BEIJO DE JUDAS Antes do drama barbara da cru•, Pratacado no cimo d'um outeiro, .Judu, depo1 utn beijo traiçoeiro tio hvido acmblautc de Jeaut.

Ao povo odio morl•I uo olbar lhe luz, Cb t0uodo lho p•life, •il, 1eodeiro, Qu ou unhu do altto• m1ia carniceiro A <llioar o canello tiuba ju1.

Por que 6 que contra o judu n pragueja, Se o (al110 btijo é coioa costumada No mundo onde a traiçlo medn e viceja ?

Um urmplo ftqui ten1, turba indignada : - O genro com tornur.• a 110gra b:ija E o aeu gaito era dar· lhe uma deniada !. ..

·l\~Ofiio. ...., COISAS RARAS

- Ot ccnductoret doa eh:c1rico1 serem ddica­doa. •

- O• marinhei roa inglozea usarem calças ap~r· tadu.

- Irem &ccau as tochas no. enterros. - Oa primoa doix~rcm de caur com ae primB•

(Sem otfcn11• At de guitarra.). • Quando a comp1111hia deixou do IAlr trncçdo­

anioial, coudoidR d"' muoru f•l-u couductores.

E P I GR AMMA

Quem p'la glori& ao apoquente ~ a chega um dia a aloançar, Decerto o vao criticar Quem saber muito apparente. Solfre a critica insolente, Embora um talen10 seja, Porque a peçonhenta Jnueja E' da bld Lingua parente.

~

Não se aHlijam

Rol So:;rara.

Temos r ecebido mais de trezen­tas car tas a perguntar quando sae o tal brinde, o tal numero especial, composto só de produooões enyg­mattoas. Nilo se a1fl!Jtl.lll, esperem mala uos dias que a coisa estâ para bre ve. VII.o enober o •paplnho• e mandem ja a:rranjar alguns quartos em· Rllbafolles .

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Tem 1ido owa •trJadeiro romana para ver u 11laa da noua nova io1tal1ç&o 1

Nlo ieaoot tido mc!oi a t•chtr de mc!OI que no!­• • querem apt• lar, e por i1•0 hmbramot·DOt de dar um• noticia aucdotA a'e11a1 1al1P, afim de poupar trabalbo ao• •i1it.ate. e .-iei1ad0t.

- A eecadt, to-la alcatifado de ladrillto1 mo.ai­CM, dA iogreu o 6 tala de tt~n, (ga'I•~). a qaal t.tm t ret portu que common1cam •eo~cclt••menle eom o gabinete dot rtd•ctoru,11la da compoti9'o e camu·a ttcura.

A• duu priaieirat conuu11icam com lodu •• outr11, e cem ot vuto• jardiot ,10 fW1do du qoae. ae encontra a iottallaçlo do burro, o qual oe acha aiuito btm inttaltado, muho bom, muito obrigado

E' 111 primeira tala, a doe redactoru, que ae encontram to~u H pre.ioei1adea artí1ticar, per tenceolte • redacçAo, dutacaodo-ee, na parede principal e per cima do piano .ertlcal, o tal que foi hor iaonl•I, o putel do Rei S1gtra, leito por elle metmo.

Na tal• da cotr poJiç«o ha por vuee omito poa­ltl, o, ccrn ree1 cito a typo 16 quando a 1opa 6 de letru. Quanto a tinta n«o (alia ... a ISO ré ia o li· tro.

Caiu ha 16 ums de novo formato, com umA reo· da circular, onde ""º parar todo o grontl cuja componçllo ee ach a dt«>mpo1ta.

E ... como falta o etpaço, t6 pffa A aemaoa po· deremot dar uotida do r •• 10.

~

NO VERÃO Margarida 6 o nome da 1uj•it11 Que me r .. andar prelO p'lo be1ci1 ho; E' mttmo uma bellcia 6 um anjinbo E alem diuo uma cara mui dirtila

01 olbot m1gac~• que ella me deita Ot beijot que me di dnagarinho E dcpoi1 outrl\I pro~a• de carinho ... Tudo iuo, íraocamcntc, mo deleita! ..•

Se um dh' me Í1J_gir, 1e fdr ingrAtR, 'Embor• por raditta prclO ttj•, Farei a toda a hora zaugata.

N'umR rua ou travc.1n qu'cu .n \•eja. Salto n'ella com íuriA de pirata, E dou·lbc p'ra rt/rt1co uma cuttja ! ! ..•

Gn1nu llulcs.

FOLU E'..l'D.C

O CASO DA SEMANA ~

Não imaginam como mo tenho rido n'eatu ul­timot diul

Tenllo rido ttnto, que, ao verem a minha cara galhoftira, nlo fuem eenl o pergunt&r:

- Sentet·le ftU.? Se me 1ioto leli• 1 Se lbu parece que nlo tenbo ra• !lo para iuo ! ... Fuer um 1uccet10, um \'HJadeiro a.cce1t0, 6

ca t0 para um homem &o ucagarrin~ar todo e raa­gar toda1 a• to1tura1, a6111 de dehar ubir a jer­roa toda a u ti1(1çJo que o lntade.

E olo foi premeditado etlC aucet-uo, nlo foi p~­parada a entrada do prucr que mo tam (eito o uiaia feliz doa morta .. !

Nuceu, brotou, erpootanto, como aa 8oriobu brotam nu tebea e oc1 .. 11ado1 1

Ab ! ... a Glorio, 6 uma grande .. • coi1a 1 E rn tin, uobo tido, toda u1a eemana. a Glo­

ria a meu• ph, a mtu lado .. tacri6cada 1. minba peuoa como 10eu1'6r11 o entemai1 u1raordí111rio eaittente na Ttrra 1

E 1abem porquê? Por etuta do meu ultia.o folhetim. Du•id1m? Poia eu lhea vou contar.

Logo na manbl do dia cm queaaiu o ultimo nu· mero do ea. .. urro, a minha 16gra que ae deita com 11 galli11b11 mu quo IC levanta com a Au­roro, (e por aignal com umA fome doa diaboa que a obriga a comer m~io bife, uma do&ia d'ovo•, um pio do meio k ilo, uma qua rta da m111teiga e Q\eia quarta de caí6)1 • mioba 1ogr1, ia eu disendo, em· quanto pro:edia A 1u• frugal reícl9ão, lt u o Cal· murro, e teve a mil ídéa de correr ao meu quarto,

O O ASJ.\-.ll l RRO

FADINHOS MOt~

Com o c61o quui guto J:I réa-<éa ao cMtiçal, Eu compuro a minh& 'id:\ E aio a comparo a:ol. •

OLOl.&1 Na riaonba moeidade E' bom que pouco ae gor, Porque a •il l<tberculote Nlo tem d6 da bumanidac!t. Eu goae.i com liberdade E boje p'lo mundo me arraato; A'a miobu maguu dou patto lleu triste fim Íl\ltimando, ) liob'a'roa vou comparando Com o côto qua1i ga1lo ! ...

Oe1baratei meus havere• E ;\ miteria reduzido, Contidero-mo vencido PelA turba dos pra•ere1. O vioho, o jogo, u mulherca Fohm cau111 d'eato mal, Levaram-me AO boap1tol Onde vegeta a pobreza E 3 vidA é 'JUAI véla ACCCI(\ Já rú· ri• ao calliçol ! ...

Con'&eci que entre 01 amigo• Não ba oeobuna verdadeiroa, São ft1lso1, •l o int'reaeeirot, Silo amig01 inimigo•. .l\t'lo noa defendem doe p'iigo1, Nio 001 dito n1nA guarida, Pauam i;or 1161 de fo~ida Quand? ·~ acaba o eug&lo ; Com a llõr que cae no lcldo Eu comparo a miRha <ida.

Sómente agora me re· ta Recordor umo mulher, Q?e foi 9uem_ me deu o

1aer

~esta \'1d1 1ao funeeta . . .. Ttrmioa p'ra mim a reata Com o moía pobre eosoul. Nem aequer t""bo um coval, llu 1im a •ala aeodeir•, Que eu comp•ro ll mon1ur.ira E não o <t>mparo mal! . ..

Rol S n jz'i'•ru.

a Mote enviado por Varino, Rei Sagdro con1iou• a g!oear todo1 01 motca

que lhe aejam enviados e c.tejam na1 condiçôe1 de•·idae.

para me acordar 11 diser - tirando, com o palito, bocadinbot de cBrne do1 deotu cariados, quo H· boreava entre A lingoa o o ceu da bocca :

- Oh ! 61bo, nunca maia eaereva1 colu1 J'et­ta• 1 Que nt jo !

Emquan10 eu almoçava, (oi a vi1inha do lado que, i:orndo 11 unbat at6 ao ubugo, Umbem me c1u1tacava:

- Um bocadinho do /rt1curo "'• admitte-1 e, mae uma porcaria d'aquellu ...

Ao ubir, encootrei ol\ ucada a n1ioba ltoho­ria que lata oe pé1 no alguidar da leuça, e que:

- Se volta para a 1em•na com aemelbanto ... 11ou.ea, eo•io·lbe um manda~o de detpejo 1

Sahi par:\ a rua e l~go, no paueio em íteotc, o eooatlheiro qce tem por h•bito m111igar o thupar O palito até 6car co:i:o uo a maua informe :

- Você oilo tinha na idta maior 1u11idade? Cbrg•do ' rcportiçà~, o meu chdo que tem, 10-

broa aeczttaria, 11111a rupsdcira cujo cabo ltm ot-turo ma1 q11•. qoando elle e111l doeoie da gargrn­ta oer<e para oajudanto lh• hai sar a língua o ver ao membr&Dll mucoea., todo embetpiobado, quu1 me nuptnde per ter ucripto a1utlla mer .. ecda !

O eeguodo official, mniw aceiado bomem que vae para a rtpartiçlo ainda a palitar 1e, mu 9uo de ••• em quanto mette o palito 1101 º"'ido1, l11n· pa u unbaa com eito. o o goarda depoi1 cuidado· umonte1 te•e eete dítiMo oegraçado :

- \'o•& tu'io tioba lt coí1a mal1 adeclo ? O aapiraott , homem qno ha cincotnta 111001 1110

r .. maia do que iupirar a qualquer eoiea ~ue nun­ca cbega . e qu•, como o Eoutl>i4 Mocario, limpa a /auira com o leoço vermelho •heio do rt1iduo1 do rap#, tne a 1eguiote e homl>auica phrue:

- O 1cu upirilo, a migo, •éde ! O continuo, muito limpiuimo, 9ue limpa 01 pin­

goa da tinta do cryatal ao1 1i11101ro1, molhando o tort1ando a molhar o panno do p6 com a ponta da língua, ousou ptrptlrar uma opinilo :

- O íolbetím podia bem 1ub1tituir 01 1otigo1 vomitoric1 l

O NOS SO CORRE IO Ma:agdo - l>tja i..m apparecido. Em querendo

dê uma taltada até teta 1ua can, quer.os dá m•ito goato. J' utava emendado, calculámos que foue CU(:IDO.

..ffi,/Jo/,Q - Algumu du suu producçües do •proveit1\•ti1, maa outr11 ttnba pscirncia, Tão para o liotbo.

lgW - Aa dcei(raçcieacbeganun tarde. Deve-u •ir at6 quinta-feira, como lemos dito.

t;/.Jlal - U muito mal, muito mal n:lo; maa muito bem, muito bem, tamb•m nilo. &otinue e ucrcH uni contot engraçado•, para serem publi­eado1 como folhetim, fO quiser.

.tfgua-Morna - Muito bem. O amigo nio é dos tau ...

El-SaldanMto - S6 aervem aa maçada& geo­graphicaa íeito1 com o nome de uma terra pollu· i;ueia.

S. Bicker - Lei" o que dizemos a El-M2l. Jgtgol- Maude a m~rad11 para lhe maudarmO&

o prcmio.

êl' qvAnnAS S!PAnADAS

1

P'ra <1uo choram quem morre•• So a vid11 6 fardo pcaa lo ? ... Antca a morte mil vuce, Do quo ,·iver dctgroç11do 1. ..

n e l Sng6rn. tt

Slo 1c111ídu preces d'alma Que o ,·ento levA p'ra longe, Slo precca mai1 ~m acceit~o Que n1 me•maa preces de mong~.

Air; u n ,lfo ron. Ili

:i1ai1 de cem vue. por dis ~leu ptn•nr te 6 dedicado, A pamlo auim ucia Um coração de1prc1ado ! ...

IV

Oa teu• labio1, gentil taça, A tr~bordAr amhrosia,

.t.11-Baltn-

Se íort1m minha de.graça S~o touibtm minha alegria! ...

llL. 1(. To.

....... Disparate8 populares

- Acctnder o lume. - Deitn·•C A donnir. - Ir nadar no mtr. - Ttr 01 ouvido• cheio1. (Não 1abemo1 maia ameiras por agora).

Qu•odo me vi liorc'.d'dlc•, eocontrti o Tfoerio, na rua do Ouro, um homem que lambe todo• os eovelopea e utauipilhnt da 'l•tA coneapondencia do 1en ucrlptor io, o o qual :

- O' menioo, 1abet? E1tou como ao o:lo tives-10 almoo•do 1 Foi tudo í6ra !

Segui ri11do à socapa para casa do Euaebio Vil· ln quo e.ui em uma ll01pedaria ali i\ Mourar a.

Cbe3ado IA, o Ji no quarto d'elle, appar tceu·mo a ho1prdeira quc1por moth·o• ind•pendeotee da aus VOntadC, 16 aquelJa hora tÍVCr& OCCR&iio de fuer aa o•m&t, e 11 qual, ut1 irando uma pulga entre H unhH do1 polltgarea e limpando-H depois i 1a_i1, avtntou :

- Ora o ar. ! Que idú (oi a rna co:n aqntlla immnodici a ?

Muito• cnlrot caaca po~eria referir qae me deram bem a eotcodtr que o meu folhetim nlío ra­ra uma toita •A, nlo í6ra um mylho, f&,a uma ~<rdadtiro r(alidode de ioteru1e publico, porqu~, ningutm, o lera 1uper6ci•lme11te, 1od1>1, ll ua>a, li­wm cabido a fundo 1obre elle quer depoia d'almo 901 quer depoia de jantar, e.trahindo lbe toda a etteucia, todo o 1ucco que ao p< dia e.trahir lac­to do d.Ceito ácllo, co"'o do defeito d'cUe.

E lei, é, tonta a minha "iatiafaçlo, que oa all:­•io de ío!bttim ea•a atlllaJ>a, para uborear bem, por outra eemana ainda , o bem 1ucceuo qu~, co· mo IA diue, nlo teve aiqatr a maia pequena fte· meditação 1

Recoobccidittimo, poi1, a toda aftecçlo que o:e di1penu etel1,deoejo-• 01 eimple1mt11te trea coitu.

- Que em v61 oAo haja um 16 defeito que, no· lado 1>tlo1 domai•, 1eja cau1a para nojo:

- Qut1 autet de notardu oa defeito• fOUCO lim­po• doe outro•, veri69utia te olo podeta ser ac· cu1ado1 d'alg um eemtlbute ou parecido;

- Que, 6n1lmc111e, DUDta eaqucçae1 at pala""ª do Chrillo rtíerenlee 4 mulher adultera :

- Atire·lbe a primeira pedra .. . u: K To.

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II l>HE.A TRICES /

AOS AMADORES No• primt.iroa ncmtrOf, ao11unciemo1 que o Co1·

murro faria a tritica, 1uuata e icnp1rtial, a tod11 u rrcitH d'amadoru para que foue convidado.

Reotbemoe algun1 coo•itu, u1iuimo1 '' rrci­tu. e 61eaio1 o que de•iamoa íuer em conror111i· d1de com o ooato progumma.

Quer di•er, etit1caa.ot aquellea que coo1ider'· moa pouco babeit, tmbora, entre ellu, ae eo:oo­trHtem olgunt ooatoa 11roigtt, e dogiamot ot que 1e eilieoreram t<m que ire.mo o• conbteeu e"'º'·

Julgamoe itto ra• avtl; por*m, ouenl>ore• ama­doree frao1iram o oaria e nunca, jamoü, nt>t con­vidaram pira lhiUir aoa eeu1 e1pec1aculo1.

Compreboode·te a rado ; queriam tah·e• que diueutmo1:

- O er. /•lano 6 um amador de pmn6 carldlo/ (Embora oio pu1a11e d'um primo f•ri1Uo que, pll· n •Rradar ' prima qui& moatrar que tambtm ta· bia di o arte).

- O amador beltrano apreteo•ou-1e admiravel­mente 1 (Com a ca1ac11 a fugir, •• botaa amarel-101 . .. ou rotu 1)

- A mrnioa X, cantou m1gi1tralmente" ••1111 Lu flt•rt1 / (Com uma •O• de pipia rachada ca­pu de fuer rugir 01 gatoa cm iaoeiro).

- A Dona Z, 6 uma voesQ!o drcid (da para ... ingtnua1, gcnuo quo c•plora por reruma linda 6-gura •um• •o• argtntioe. ('fem una ruoaoei1 pú rh g0Ui11h4 e uma vo• - um unto ou quanto -aguardtntado}.

E u1im por diaote, o que aeriA dar manteiga ou arraojar prtlt>:to para ltr eotrada tm todu at to· ciedadet, o que ditpeoumo• ... nloceodo 1or de· ver d'officio.

Ha quem o laca por nriAa ra•~• : - para ee divutir, para u bcrear •adu ptÇlll do /;•f/tl<, ou para arranjar 011ginal que lbta folt1, ecnde lodot ae eooltectm para 9ue o bilbt tioto olo falte.

Oro, ette t nalter1meoll', (&1 eom que o a1udor produ&a aaoeíru aobra aeneirar, por.:ioe uda a gente o applaude •itto elo ter 01oguem que lhe pooha oa ponto• noa ii.

e aqutllt que tem • íeliridade de .. roohecer di1, e com nrlo :

- Entlo, eu fui 1;,,., quaodo 6& o papel od /aoo aem tempo para o taludar ; aquelle que •e eotat· goo, foi btm : o outro que de116nou,foi btm ; too­do• foram tem! .•. ort ... muito bem.

Cá tm ca14 nlo ba d'i1ao. Se quiacrtm qwe 01 atur('moa teem qae ou"Vir a1

~'trdodinl1a1 úd41, dltu por olg11tm que tem calo oa paoienci& coque di• ruptito a tbeatricu.

E aeolo ... oio. O Cn•n•u1·ro. ., ,_

PERGUNTAS E RESPOSTAS P c r(t1111 IA (l111blitada 110 n,• 9)

Leitor rt.1p1m.tfu a "'"" um Q11e ptrg•11la do "" flitho: P or911t d btbida tm j•j•m St chor"I nialor o bicho.

Gnluc:ho do 1 :>. llCN(lO"tas

Di•cm quo ú maior o /;ic/ao O que t•n jtjuro ee h.ber ; - JA que tode • 1ttnte o diz f.' focil de ptrc<btr ! -

"ielpo. M41ar o Uclio, escrllwcia, Diz o m,u priUJO Gtreldo, Que ol pora extinguir " orJencia Da l<Ukad<>, oo M•caldo.

Ln Dornn. Di• a aabia medicina Qur- em jtjum faz mal b<:!>er; - E' bW.o o que 11HiU1 proctdt, E "'ª'º•do-o ... quer morrer.

D e i snctirn. A Jl('rguott, eiogular (?) T S6 p'rA mitn, ttm por indicio Corropttl• popular. - Nlo atr4 ••• mui ar o ~icio f ••

1(, IC. To. • 0' ICUI t•btÇ•I de borro, poit anldO nenbUm

ae atlrev<u com g(to 1 N61 6 que 161noa pl\u parA toda a obra? Vejam ClfAt b1Jle:o1.

*" O dr. Collir<'o Ju11ior que te digne reaponder.

O OASl\-.CURRO

Pcr(tuntA

Eu ptrgunlo uma ptrgunla, ~m t"erto ttnsaborio ., - Porque(: quo o noaao aguadeiro Cootuma auoar-ae â mão ?

Ln Durnn. Para a e:emtoa:

Lá ..-ae mole

MATUTAÇÃO

UM EXCENTRICO João Mo1eno, le Mafra <> Cunegund e,de Lieboa,

foraoa oa felieai doe que nbichunro o tuporiflimo monologo original dn noua moge1tadt e01murri1-•ima. ~hndcm r.s moradas para to lhoe enviarem 01

premioa, porque oót oilo eomoe o An1111orio.

HOJE HOJE

ouro 1 ! Meia libra em "º primeiro que noa en.i&c s decifração do logo· gripho 111orod<>r no rt:·do chdo.

(<:n"o "eJn a1111l g nau1e)

Decifrações do ultimo numero Charada• tm phrau: Provtdor, Burgomcatre,

Ca\•alctadura, Caparica, Peni1guiA01 \"arapau, Pe· rola, Rosalino, M"'colino, \'9cctuis. Lagosta, Rei Sag•ra Marco•, Sabino, Amadoru, Gregorio, Do· brada, Bol•o, Salgado e l..ucialima

Comói•ada1 : Sentimcotaliom<.', Laura Polvo­ra., Aurora. Aucaranga o Arrie~••·

Addicionodo1 : lleourda, \"ieira e llacsca. E•:;gmo1 lypogropAico1 : Degredado, \TÍ\" o

Casmurro, Cere•dore, e Rteervado. Mo<;<>da tlitalral: Aotonio <kmeo. Gtograp~iea1: S.ntartro e Fornos d'Algodre•. Logogriplto : Tabernaculo.

Decit"rado1·es • :J 13, (37), Ali-pio, (87), Camillo (85), Cune­

gundet (Sá), lhtuto (35), Alejoal (Sb), Bibi (84), Otougua (3~), Ramo (33), !:;ercp (33), 1. S. (Sll), Velhinha, (32)1 Zépe<lro (32), João Moreno (31), Odidnac (30), Arie» (29), Ole~ua (29), M. Kreuo (27), Lulu (2i), llilleva (2a), íló Sepol (21),

S1un,·er (l!4), Lajovr&c (23), Zachariu (28), J. Gelol (23), Az or 122), Rinha•ca (22). Pio Areia! (22), Zorel110 (21), Amadru (211), Mnkarof (W), Miou ( t8), J•rc•l«a (18), ll e\ado (17), O•ordep (17), Zizi (lf>), Ali· Ollb• (14), Lu-ran (18), Coc­mc, (12), ,Dogm~ (10), Lmzinho (8), Coen Bichi­nhos (1).

• O primeiro que noa c1wiou todas ne deciíra­~uee.

flUR.\DAS Na musica este engodo é uma acentelha--1, 2. Na mu~ica eue fluido 6 uma vog - 1. 1. Na musica Ola pedra dá ctrinho - 1, 1.

Z<> Ht>pol. E' impudico na muaica este peise - 2, l . Eate ~ofre a.ta um my1ttrio - 21 1. No esp.ço d •eeta pro•iocia ha ute onimsl-1,2.

Znrelbo. E.te ingrediente e111u aleJJre n·uie utabele·

cimtoto - 2, 2. No leilão eahi cooreotc com cata rifa-2, 2. :\ 'e-te o&vio eom& ee para a6ar - l 1 2.

""ar. Tem ro1to de fogueteiro ute cambiata - 2, l . N'e.ta il~a ba uma mulher que pa<tce um oni·

mtl - 2, 2. ua1u10.

o .li Zortllio• E' da Hydranli<a e da Hydromctria e pertence

' Phytologia eara 1cien<ia - 1, l , 3. •A Zt Stpol.•

Etlodei na Ortbop<'dia e na OceaoogrAphi1< qua pertence' Onhograpbia eota arte-1, 1, 1, 2.

Fo.,qulnbl\"· ?l.o peeego esta nota oft'erece a armadura - l ,

l, 1. l:o aecordo esta nota o eeta vogal em Aveiro é

uma fabiica - l, t, t, 2. Olbo A ' l er1a.

!'lo combate esta vuilha, 6 terra - 1, 2. Todoa temoa 110 capi tulo e oa manba e ooe pre-

to• 2, 1, J. Gllh'Otn.

Na capital vou 'C'e.r •e uia a torte g ra_nde a tato ricaço - 8, 2

Eet• na du•·ida a habilidade d'eete homem -1, 2.

A condemnada foi agaarada quando e1tadava a duforra.

R o ut1a. •A Albuqu<r9•t II•

Eate numeral ••1•i com ute animal e tom uta nota fuem-me aer duavergoobado - 1. 1, 1, l.

No porco e no rato íu-ae vtrmelha-1, l. Ali-Baba.

Nlo 6 boa eata ~bida e eata nota do bomem-1, l, I.

Tife dó porque ulo é boa em ocl. uta terra -2, 1, 1.

• e udo . A aenhora que eau\ no Gymuufo é appellido-

2, 2. Laré pe,..

Obeervci 11 vogal n'e.te homem com ea·c ioa­humeoto - t, 1, 2.

Aqui un mutica 1eru ninguem e oa musica ha cal<> vo1tuario - l, J, l, l.

OCNUl;lU\o

E •uvci·so Defendo, enlva, 10 podei - 2. Ao que n'eal• v& eat.ir - 2. Porque tal enaa contém P 'ra recreio e p'r" inetruir.

E' bem facil da enconrrar Um tempero conhecido, - 1 Porque 6 devera• vulR•r t:ntre n6e e1te appellido - 1

O charadiata Que decifrar Vae uma planta Logo encontrar.

Au11:m.-u1:0tlvR1< F.ate inltrumento é peise - 2. Ear.a "''º goata d<1 fariohn -2 Nio é boa no corpo - 1

znrel llo .

01 .. ugua .

Da llcTn. Typog .. ophlcos

•A rà1quinh4'•

~--· T l~ltTBClllE,TO

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z" sepol e .Lnh: ,.,.. E1perança M nota bOO a dd a ioteiroe omre

berço notu nora 100 carta ftor-ta + ro. Pae d: 1·111110.

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~·ormai o nome d'un>• terra porlugueza com ea louru da 1eguinte plirue :

Nem ratas Hnrlc11 ...

Jo'ormRr o nome d'uma terra. portugueza com ss lctlr•• da 1eguint.o palavra :

Martello Sá o.• ..

Pormar o nomo 1l'uma leira porrug ~eza com aa lclraa da •~guiule phrnoc :

Mario Rosa tem sard:nhas 1-: 1 Nal<lnnbllo.

T h cn'trn.1 Jo'orm1u o nome d'nma nctriz portn&ueza com aa

tcuru da •~guinle pbr .. e : Padeira dai-me alma. 1 ...

Camlllo.

LOGOGRIPllO fa premioJ D()S l.UtrAOAS

! .lrigb. Nunca com M11tte ic1tructo e furioao-16, 3, 35.2S,

16, 6, 19, sr., 41, s, 10, 44, Se \•iu ftrfer L•u••te. qoando Ao~uato-21, 8. 23.

ao, 21, 13, 22, u, 10, 12, s1, 40, 4, 18, / 3, 20. 10, 23.

Nu civi1Ac,iu Gaerraa animoao-9,3~l 16, li, 16, 16, 42, 8, 40, 48, 10, 3, ~. 3õ, 19,35 28, 7, S9, 13, 26, 3 1 10, 1, 4, 25, 40

7, 87, 18, 12, 17.

O CapitL> Tencca roroano, inju1to, Que doe povoe da Aurora, e do íamoto~6,IO,a, 5,

ar>, s2, t , 35, 2, • , 16, 9, 2jj, 25, 40. 14, 44.

Nilo, o do Bactro aeytbico, e robu1to - 38, 4, 26, 41,!SO, 24, 87, 10, 22, 18.

A victoria ha.zia. e prtea rica1

Prc•o da Egy~io /111da, e nllo pudica. Al<>Jonl.

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