o carcereiro do amor

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O Carcereiro do Amor AUTOR: PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES - 1 COMENTÁRIO -Tema: PERDÃO Atos 16.27-34 - Introdução : Carcereiro é quem prende pessoas. Mas também está preso porque não pode sair dali. Precisa cuidar dos prisioneiros. Todos somos carcereiros. Talvez seja por isso que o texto não traz o nome deste personagem. Quando trancamos o amor dentro de nós e não o liberamos, estamos sendo carrascos. Quando não perdoamos alguém, estamos prendendo esta pessoa e também não somos livres. Mas a chave do Perdão está em nossas mãos. O carcereiro ficou apavorado quando viu que Paulo e Silas estavam livres ( v.27 ). Na verdade eles sempre foram livres e através do louvor mostraram que estavam libertos ( Atos 16.25,26 ). Seus pés e mãos estavam acorrentados, mas com os lábios adoraram a Deus. O interessante neste texto é que “todos” foram livres ( v.26 e 27 ). Só faltava o carcereiro se libertar. Quem você está prendendo? Através do processo do perdão do carcereiro, podemos aprender sobre como perdoar ou pedir perdão: 1- Despertar : v.27ª “o carcereiro despertou do sono”. Foi preciso que “de repente, sobreveio tamanho terremoto” ( Atos 16.26 ) para que o carcereiro acordasse. Ele estava dormindo com a

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Page 1: O Carcereiro Do Amor

O Carcereiro do AmorAUTOR: PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES - 1 COMENTÁRIO

-Tema: PERDÃO

Atos 16.27-34

-Introdução: Carcereiro é quem prende pessoas. Mas também está preso porque

não pode sair dali. Precisa cuidar dos prisioneiros. Todos somos carcereiros. Talvez

seja por isso que o texto não traz o nome deste personagem. Quando trancamos o

amor dentro de nós e não o liberamos, estamos sendo carrascos. Quando não

perdoamos alguém, estamos prendendo esta pessoa e também não somos livres. Mas

a chave do Perdão está em nossas mãos.

O carcereiro ficou apavorado quando viu que Paulo e Silas estavam livres (v.27). Na

verdade eles sempre foram livres e através do louvor mostraram que estavam libertos

(Atos 16.25,26). Seus pés e mãos estavam acorrentados, mas com os lábios

adoraram a Deus. O interessante neste texto é que “todos”foram livres (v.26 e 27). Só

faltava o carcereiro se libertar.

Quem você está prendendo?

Através do processo do perdão do carcereiro, podemos aprender

sobre como perdoar ou pedir perdão:

1- Despertar: v.27ª “o carcereiro despertou do sono”.

Foi preciso que “de repente, sobreveio tamanho terremoto” (Atos 16.26) para que o

carcereiro acordasse. Ele estava dormindo com a certeza de que todos estavam bem

presos. Mas na verdade não tinha um sono em paz. Por isso acordou assustado como

todas as vezes que ouvisse um barulho estranho.

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O processo do perdão começa com um Despertamento. Quem não perdoa não

dorme direito porque pensa no seu inimigo o tempo todo. Quando pensa que cochila

um pouco, logo se assusta. Contudo parece que está vivendo um pesadelo que não

consegue acordar e por isso é preciso um terremoto para despertar para a realidade.

Se você está vivendo um terremoto em sua vida, de tantos problemas e dificuldades,

talvez isso seja para despertar sua vida. Para que você acorde mesmo e seja livre,

além de liberar o perdão para quem está prendendo.

Desperte-se, isso não é um pesadelo!

                              

2- Portas Abertas: v.27b  “vendo as portas abertas”.

As portas também foram abertas sozinhas, por causa do terremoto “abriram-se toda

as portas” (Atos 16.26). Uma prisão tem várias portas uma após a outra para impedir

que os prisioneiros fujam facilmente. Caso consigam abrir uma porta, ainda ficam

faltando outras. Todas estavam bem trancadas e conferidas pelo carcereiro, mas se

abriram de uma vez.

Estas portas, muitas vezes, nós é que fechamos. Trancamos as pessoas para não

as vermos mais. Fechamos portas para nos separar. Contudo, quando vemos estas

portas se abrirem, ficamos assustados sem saber o que fazer. Quando acontece um

terremoto que abre as portas tão bem trancadas, significa que Deus quer libertar sua

vida.

O processo do perdão precisa abrir portas que foram fechadas. Deus usa situações

como o terremoto para proporcionar o abrir de portas para o perdão. Quando Jesus

morreu, houve um terremoto que rasgou o véu do santuário para anunciar o perdão

para todos nós (Mateus 27.51-54). Quando Jesus ressuscitou também houve um

terremoto que abriu o túmulo para Jesus sair e anunciar a vida e liberdade para todos

(Mateus 28.2).

Peça a Deus que abra as portas que você fechou. Mas você mesmo pode fazer isso

porque Jesus nos deu “as chaves do reino dos céus” (Mateus 16.19) e o Reino de

Deus é “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17). Então faça como

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Jesus ensinou e “se teu irmão pecar [contra ti], vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te

ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mateus 18.15). Peça o fruto do Espírito Santo para

procurar a pessoa com “amor, alegria, paz, mansidão...” (Gálatas 5.22,23).

As portas estão abertas para o perdão!

3- Uma Luz: v.v.29 “o carcereiro, tendo pedido uma luz”.

O carcereiro pediu uma luz aos presos. Ele que andava com a lanterna conferindo

as portas e cadeados, agora pede uma luz àqueles que ele mesmo mantinha na

escuridão. Estava tão atordoado que pensou em se matar (v.27) porque sabia que

poderia ser morto por deixar escapar prisioneiros. Mas Paulo o acalmou dizendo

estavam ali (v.28).

O processo do perdão traz luz onde havia escuridão. A vida de quem não perdoa é

muito obscura e difícil de entender. Mas quando conhecemos Jesus, que é a luz do

mundo (João 8.12) também se torna luz porque “vós sois a luz do mundo” (Mateus

5.14). Devemos levar esta luz às pessoas que precisam de um perdão. A Palavra de

Deus também é “luz para o meu caminho” (Salmos 119.105).

Saia das trevas, o perdão é luz!

4- Crer para Salvação: v.30,31

A primeira reação do carcereiro ao ver que todos estavam livres e tranquilos, foi

perguntar como poderia ser salvo. A resposta foi o célebre versículo “crê no Senhor

Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (v.31). O carcereiro acreditou e recebeu a salvação

com toda a sua família (v.33,34).

O processo do perdão traz fé e salvação. A salvação é individual, mas também

precisamos levar este amor de Deus para outras pessoas, principalmente a família.

Sem perdão não há salvação, pois Jesus deixou bem claro “porque, se perdoardes

aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não

perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as

vossas ofensas” (Mateus 6.14,15). Então se não perdoarmos, estaremos perdidos sem

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perdão. Não existe bênção maior que a salvação e sem perdão não podemos ser

salvos. Precisamos crer que da mesma forma que Jesus perdoou nossos pecados,

também devemos perdoar.

Perdoe, creia e seja salvo!

5- Ouvir a Palavra: v.32 “lhe pregaram a palavra de Deus e a todos

os de sua casa”.

O carcereiro quis aprender a Palavra de Deus e ali estava o apóstolo Paulo, um

grande pregador do evangelho. Certamente aprenderam sobre Jesus e tantas lições

das Escrituras. Não sabiam eles que sua história também faria parte da Bíblia.

O processo do perdão precisa da compreensão da Palavra de Deus. Quando não

perdoamos, nosso coração fica endurecido e não conseguimos ouvir (João 8.43).

Somente quando conhecemos a verdade é que somos livres (João 8.32). Precisamos

ouvir a Palavra de Deus que nos traz a fé (Romanos 10.17). A Escritura é “útil” para

nos ensinar a verdade (II Timóteo 3.16,17). Quando aprendemos que Jesus nos

perdoou mesmo sem merecermos (Romanos 5.8), sabemos que não há limites para o

perdão. Então a Palavra de Deus que “é viva e eficaz” (Hebreus 4.12) passa a

funcionar em nossas vidas. Fazemos parte desta história do perdão.

Ouça a Palavra de Deus que te perdoou!

6- Lavar as feridas: v.33 “Naquela mesma hora da noite, cuidando

deles, levou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado e

todos os seus”.

O carcereiro fez questão de lavar as feridas dos apóstolos. Ele mesmo havia

chicoteado aqueles homens e agora lavava. Provavelmente usou azeite como remédio

para curar as dores daqueles homens. Estava disposto a fazer o que fosse preciso

para aliviar as dores de Paulo e Silas. Certamente as marcas ficaram, mas a dor

passou.

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Os apóstolos Paulo e Silas, também lavaram aquele homem através do batismo.

Que cena linda deve ter sido. Um lavando o outro. O carcereiro lavou as feridas que

fez e depois foi lavado de seus pecados (Atos 22.16).

O processo do perdão traz oportunidade para lavar as feridas. A unção de Deus te

capacita a lavar as feridas para receber cura. Talvez a mesma pessoa que te feriu irá

trazer alívio à sua dor. Você também pode levar cura para quem já ofendeu. Quando

lavamos as feridas dos outros, também somos lavados.

O remédio está com você, apenas aplique!

7- Ter alegria: v.34 “Então, levando-os para a sua própria casa, lhes

pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por

terem crido em Deus”.

A casa do carcereiro estava em festa. Talvez os vizinhos tenham estranhado o que

estava acontecendo ali. O lugar do carcereiro era na prisão e não em casa. Mas ele

estava ali, livre e feliz em seu lar, festejando com amigos. O motivo da festa: sua

liberdade.

O processo do perdão traz alegria. Como o filho pródigo que foi recebido com alegria

e o pai festejou seu retorno, assim existe alegria onde há perdão (Lucas 15.22). A

pessoa que antes era rancorosa torna-se amável e feliz.

Sentar-se à mesa é algo para quem tem intimidade, mostrando que agora são

amigos. Devemos orar ao Senhor “preparas-me uma mesa na presença dos meus

adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” (Salmos

23.5). Através disso Deus nos reconcilia com as pessoas que nos

ofenderam.

O perdão traz alegria!

O perdão liberta!-CONCLUSÃO:

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Talvez a sua história seja como a deste carcereiro. Você não tem paz e está vivendo

um terremoto em sua vida. Mas a chave está em suas mãos. Passe por este processo

de perdão. Desperte para a realidade terrível que está vivendo. Veja as portas se

abrirem para você passar e ser livre bem como todos que você amava e te

aborreceram. Deus vai iluminar sua vida. Acredite e seja salvo. Aprenda a Palavra de

Deus que te ensina a ser feliz. Espere a hora certa que haverá oportunidade de lavar

as feridas suas ou de quem você feriu. No fim haverá alegria no lugar da amargura.

Você pode ser livre. Basta perdoar!

Como elaborar esboços de sermõesVocê vai encontrar preciosas dicas para montar seu sermão...

Os esboços de pregação não têm uma forma rígida. Podem variar muito, mas aqui vão algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração.A estrutura do esboço é a mesma da pregação. O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em outras palavras, é um mapa com alguns pontos de referência. Em resumo, o esboço PODERÁ ter:1- Tema da mensagem2- Texto base3- Introdução4- Tópico 15- Tópico 26- Tópico 3- Ilustração (?)7- ConclusãoVamos analisar cada parte.Tema da mensagem - É o titulo do assunto a ser tratado, ou o “nome da mensagem”. Em alguns casos pode-se falar o titulo na hora da pregação, outras vezes não é necessário. Mas, no esboço a gente coloca. É bom para se ter um rumo determinado na mensagem e também facilitar depois a escolha de um esboço entre muitos que se tem guardado. Quem vai pregar deve ter claro o assunto que vai ser tratado. Não basta escolher um versículo e subir ao púlpito. Isso pode até acontecer, e Deus pode usar, mas não deve ser a regra. Pode ser que o pregador comece a falar sobre um assunto e dali mude para outro e para outro, e, no fim, não passou nada de consistente. Então, vamos escolher um tema definido. Por exemplo: "A vinda de Cristo ao mundo" é o titulo de uma mensagem evangelística.Texto base: Toda pregação precisa ter um texto bíblico como base. Este é o fundamento que vai dar autoridade a toda a mensagem. Normalmente, o texto é pequeno: 1 versículo ou 2, ou 3. Raramente se deve utilizar um capitulo todo. Só quando o capitulo estiver todo relacionado ao mesmo assunto. Se eu for falar sobre a oração do Pai Nosso, não preciso ler todo o capitulo 6 de Mateus. No caso do nosso

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exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), usaremos o texto de I Timóteo 1.15:"Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal."A Introdução: É o início da pregação. Existem inúmeras maneiras de se começar uma pregação. Por exemplo: "Nesta noite, eu gostaria de compartilhar com os irmãos a respeito do assunto tal..." ou "No texto que acabamos de ler, temos as palavras de Paulo a respeito da vinda de Cristo ao mundo." Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem. Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo estará garantida até o final da palestra. Voltando ao nosso exemplo, poderíamos começar a mensagem perguntando: "Você sabe para quê Jesus veio ao mundo? Nossa mensagem desta noite pretende responder a essa pergunta tão importante para todos nós."Tópicos - Os tópicos são as divisões lógicas do assunto, ou a divisão mais lógica possível. Por exemplo, se o titulo da minha mensagem for "O Maior Problema da Humanidade", eu poderia ter os seguintes tópicos: 1- a corrupção da humanidade; 2 - as conseqüências do pecado; 3 - a solução divina para o homem. A divisão em três tópicos é aconselhável por ser um número pequeno, de modo que o povo tenha facilidade de acompanhar o raciocínio do pregador, sem perder o “fio da meada”. Podemos até mudar esse número, mas o resultado pode ser uma mensagem complexa. Os tópicos devem ser organizados numa ordem que demonstre o desenvolvimento natural do tema, de modo que os ouvintes vão sendo levados a compreender gradualmente o assunto até a conclusão.Em algumas mensagens, os tópicos podem ser argumentos a favor de uma idéia que se quer defender com o sermão. Será bom se eles estiverem organizados de maneira que os mais interessantes ou mais importantes sejam deixados por último, de modo que, a mensagem vai se tornando cada vez mais significativa, mais consistente e mais interessante a cada momento até chegar à conclusão. Se você usar seu melhor argumento logo no início, sua mensagem ficará fraca no final. Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar nossos tópicos. O texto de I Timóteo 1.15 é assim. Dele tiramos os seguintes tópicos:1 - Jesus veio ao mundo - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio.2 - Para salvar os pecadores - Falar sobre diversas idéias que as pessoas têm sobre o objetivo da vinda de Cristo, e qual foi sua real missão.3 - Dos quais eu sou o principal - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida.Um outro exemplo de divisão natural é João 3.16:1 - Deus amou o mundo. Falar sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.2 - Deu o seu Filho Unigênito - O amor de Deus em ação. Deus não ficou na teoria.3 - Para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna - O objetivo da ação de Deus.Esse versículo é riquíssimo. Podemos elaborar várias mensagens dentro dele. É importante prestarmos atenção a esse detalhe. Se tivermos um entendimento muito

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profundo a respeito de um versículo, é melhor elaborar mais de um sermão do que tentar colocar tudo em um só, fazendo uma mensagem muito longa ou complexa, principalmente quando o texto permitir vários ângulos de abordagem, ou contiver mais de um assunto. Só para termos alguns parâmetros, sugerimos a duração de trinta ou quarenta minutos para um sermão. Já um estudo bíblico pode durar uma hora aproximadamente. É claro que o Espírito Santo pode quebrar esses limites, mas precisamos ter certeza de que é ele mesmo quem está fazendo isso.Ilustrações - Ilustrações são ditados, provérbios (não necessariamente os de Salomão) ou pequenas histórias que exemplificam o assunto da mensagem ou reforçam sua importância. Como alguém já disse, as ilustrações são as "janelas" do sermão. Por elas entra a luz, que faz com que a mensagem se torne mais clara, mais compreensível. Muitas vezes, os argumentos que usamos podem ser difíceis, ou obscuros, mas, quando colocamos uma ilustração, tudo se torna mais fácil para o ouvinte. Existem muitas “historinhas” por aí que não aconteceram de fato e são usadas para ilustrar mensagens. Não há problema em usá-las. Podem ser comparadas às parábolas bíblicas. Entretanto, é importante que o pregador diga que aquilo é apenas uma ilustração. As ilustrações são muito importantes, porque despertam o interesse dos ouvintes, eliminam as distrações e ficam gravadas na memória. Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa do sermão de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento. No exemplo da mensagem de I Timóteo, poderíamos usar uma ilustração no tópico 3, mencionando que um doente precisa reconhecer sua doença para ser curado, ou contando um curta história sobre um doente que reconheceu ou não sua doença. Não é obrigatório o uso de ilustrações no sermão. Se não tiver nenhuma, paciência. Normalmente, os próprios relatos bíblicos já ilustram muito bem os assuntos que abordamos. Outro detalhe a se observar: não é bom usar muitas ilustrações na mesma mensagem, pois a mesma perderia sua consistência e seria mais uma coleção de contos. Como dissemos, ilustração é luz, e luz demais pode ofuscar a visão.Conclusão - A conclusão será o ápice da mensagem, o fechamento. Não basta fazer como aquele pregador que disse: "Pronto! Terminei." A conclusão é a idéia ou conjunto de idéias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma "amarração" final. Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema. Ainda não é o apelo. O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado. Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer o apelo, se for o caso, e/ou uma oração final. No caso do nosso exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), poderíamos concluir convidando os ouvintes a reconhecerem sua condição de pecadores, para que o objetivo da primeira vinda de Cristo se concretize na vida de cada um. Para fechar bem podemos encerrar dizendo que Cristo virá outra vez a este mundo para buscar aqueles que tiverem se rendido ao evangelho.O esboço deve ser o menor possível. Pode-se, por exemplo, usar uma frase para cada parte. Pode haver determinado tópico representado por uma única palavra. O esboço é o "esqueleto" da mensagem. Coloca-se o que for suficiente para lembrar ao pregador o conteúdo de cada divisão. Se uma palavra ou uma frase não forem suficientes, pode-se colocar mais, mas com o cuidado de não se elaborar um esboço

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muito grande, de modo que o pregador poderia ficar perdido no próprio esboço na hora de pregar. Então, o recurso que deveria ser útil torna-se um problema. Opcionalmente, o pregador pode fazer o esboço, bem pequeno e, em outro papel, fazer um resumo da mensagem. No púlpito, só o esboço será usado. O destino do resumo será o arquivamento. Em outra ocasião, quando o pregador for usar o mesmo sermão, o resumo será muito útil. Se ele tiver guardado apenas um esboço muito curto, este poderá não ser suficiente para lembrá-lo de todo o conteúdo de sua mensagem.Eis aqui o esboço que construímos durante essa explicação:Introdução : Você sabe para quê Jesus Cristo veio ao mundo?Tópico 1 - "Jesus veio ao mundo" - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio (até os ímpios).Tópico 2 - "Para salvar os pecadores" - Falar sobre diversas idéias que as pessoas têm sobre o objetivo da vinda de Cristo. Fundar uma religião? Dar um golpe de estado? Ensinar uma nova filosofia de vida? Qual foi sua real missão? Salvar os pecadores.Tópico 3 - "Dos quais eu sou o principal" - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida. Ilustração: O doente precisa reconhecer sua doença.Conclusão : Uma idéia clara sobre o objetivo da vinda de Cristo. Um reconhecimento pessoal da condição de pecado. Aceitação de Cristo como Salvador.Bons estudos e boas mensagens!APÊNDICEA PREGAÇÃOÉ aconselhável que o pregador faça um curso de oratória. Entretanto, mesmo não se podendo fazê-lo, o talento e a prática podem desenvolver bastante as habilidades de quem fala em público. A observação de outros pregadores, as críticas construtivas dos ouvintes e algumas dicas de pessoas experientes no assunto poderão ser muito úteis.Vão aqui algumas considerações sobre a pregação:1 - O domínio do assunto a ser falado é o princípio da segurança do orador. Portanto, estude bem o assunto com antecedência.2 - Ao falar, evite ficar andando de um lado para outro. Isso cansa as pessoas. O orador pode andar mas não o tempo todo.3 - Evite repetições excessivas de frases ou palavras. Por exemplo, algumas pessoas falam o "né" no fim de cada frase. Isso cansa e desvia a atenção de quem ouve.4 - Para não se perder, use um esboço com algumas frases ou palavras que vão ajudá-lo na seqüência da palestra ou pregação. Porém, não é aconselhável que se escreva toda a mensagem para se ler na hora. Isso torna a palestra monótona. Escreva apenas algumas frases norteadoras.5 - Ao falar não fique olhando apenas em uma direção ou apenas para uma pessoa. Procure ir dirigindo seu olhar para as várias pessoas no auditório.6 - Falar corretamente é fundamental. Se houver algum problema nesse caso, procure fazer um curso de língua portuguesa. Os termos chulos e as gírias não são admitidos na pregação.7 - O outro extremo também é problemático. Procure não utilizar palavras muito difíceis, a não ser que esteja disposto a também explicar o significado. O uso de termos complexos ou estrangeiros demonstra erudição do orador mas pode inutilizar a mensagem se os ouvintes não forem capazes de compreendê-la.

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8 - O uso de gestos é bom mas deve ser praticado com moderação e cuidado. Não use gestos ofensivos. Não use gestos que não combinem com o assunto. Imagine que alguém esteja falando sobre a ceia do Senhor e ao mesmo tempo pulando ou batendo palmas. Não combina. 9 - O tom de voz também é importante. É bom que seja variado. Se você falar o tempo todo com voz suave, o povo poderá dormir. Se você gritar o tempo todo, talvez as pessoas não vão querer ouvi-lo novamente. O tom de voz deve acompanhar o desenvolvimento do assunto, apresentando ênfase e volume nos pontos mais importantes, nos apelos ou nas conclusões que se quer destacar. O falar suave e o falar alto e enfático devem ocorrer alternadamente para não cansar o ouvido do público.10 - Em se tratando de sermões sobre temas bíblicos, é fundamental que o pregador tenha orado antes de falar e que também esteja se consagrando ao Senhor para falar com unção e autoridade.11 - O nervosismo e a timidez devem ser tratados com a prática. O início é mesmo difícil, mas com o tempo e a perseverança, a segurança vem. Algumas pessoas aconselham a começar falando sozinho diante do espelho para treinar. Não sei se isso resolve. O certo é que começar com uma platéia pequena é mais aconselhável. O nervosismo será menor. Antes de falar no templo, será melhor começar nos cultos domésticos. É certo que o Espírito Santo pode dar ao pregador uma ousadia que não lhe seja característica, mas é nosso dever trabalhar para resolver nossas dificuldades para falar em público.12 - Outro detalhe importante é a duração da palestra. Sugerimos um tempo de 30 a 40 minutos para os sermões. Estudos bíblicos podem durar 1 hora aproximadamente. Em acampamentos esse tempo pode até se estender um pouco mais. Não existem regras para isso, mas apenas percepções práticas. Esses limites podem variar dependendo do lugar, do propósito, do auditório, e de muitos outros fatores. Mas, de forma geral, esses tempos sugeridos são razoáveis. Se quisermos ir muito além, poderemos cansar muito o auditório e o que passar do limite não será mais captado nem aproveitado pelos ouvintes.Anísio Renato de Andrade

O Sermão Puritano: Espiritual e Claro

Os puritanos insistiam que o sermão deveria estar cheio de demonstrações com outras partes da Escritura de forma que o sermão fosse bíblico. A estrutura do sermão

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era de tal forma que o fazia lógico e fácil de memorizar. O intenso desejo destes pregadores puritanos era de fazer um sermão aplicativo com o propósito de que fosse transformador. Outra preocupação dos puritanos era que o sermão fosse direto, claro e concreto na sua apresentação.

O estilo de pregação anglicano, na época, era muito e "florido" e poético, mas não comunicava aos ouvintes, em contraste com o estilo de pregação simples e direta que os puritanos desenvolveram. O propósito deste estilo de sermão puritano não era ser simples com um propósito em si mesmo, mas por amor à comunicação do evangelho. Era na realidade uma filosofia de comunicação. Era um método que os capacitava a transmitir a mensagem na língua inglesa (numa língua conhecida) atingindo o povo em geral.

Alguém disse: "O sermão puritano não era uma espada de brinquedo, era um instrumento agudo, penetrante e capaz de ferir a alma". Se o propósito era atingir as pessoas com o sermão, então elas deveriam ser capazes de entendê-lo e lembrá-lo. Foi através do estilo simples e direto de pregar que os puritanos conseguiram isso. Era o propósito do pregador encontrar-se com o povo nivelando-se com ele. Uma vez que os ouvintes entendessem o sentido do texto, os puritanos desejavam que eles sentissem a verdade expressa no texto. É verdade que eles usaram o método de retórica, mas nunca como um propósito em si mesmo para deixar as pessoas admiradas, mas como um veículo para comunicar a verdade ao coração. Quando falamos de um estilo simples e direto não devemos pensar que era um sermão sem qualquer adorno. O que contribuísse para a edificação do povo o puritano achava que era útil, desde que não ultrapassasse as normas bíblicas. O que não contribuísse para edificação era considerado como vaidade e, por isso, deixado de lado.

A rejeição do estilo elaborado e florido da pregação anglicana era em virtude da congregação não entendê-lo. O pregador puritano estava disposto a usar qualquer instrumento lícito que servisse como um meio para alcançar o fim que tinha em vista. O fim que se tinha em vista era que a pessoa sentisse o poder e a realidade daquilo que o pregador falava. Por isso usavam ilustrações da vida cotidiana, da natureza, da vida na fazenda, no lar, na loja e contavam até estórias populares, provérbios e ditos do povo do campo.

William Perkins, que foi o principal arquiteto deste método chamado de "novo método reformado de pregação", foi também responsável e usado por Deus para que este estilo fosse adaptado e usado pelos demais pregadores puritanos. O seu livro "A Arte de Profetizar", tinha duas seções principais: (a) A preparação do sermão e (b) a proclamação do sermão. Na seção de proclamação ele coloca os princípios de uma pregação simples e direta.

Vejamos de forma breve o que Perkins diz: "Nós mantemos que na proclamação do sermão o pregador deveria deixar de lado a sabedoria humana e pregar em

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demonstração do Espírito". Ele diz ainda que a sabedoria humana deveria estar oculta dentro do conteúdo do sermão e na sua entrega. Dizia isto porque "a pregação da Palavra é o testemunho de Deus e a confissão do conhecimento de Cristo e não da habilidade humana". Dizia ainda: "Os ouvintes não deveriam ter uma fé dependente da habilidade humana, e, sim, do poder da Palavra de Deus". Com a expressão, "demonstração de Espírito", Perkins diz que a congregação está julgando a manifestação do Espírito através das palavras do pregador. Então, a pregação tem de ser espiritual e cheia da graça.

A exposição espiritual é marcada por palavras que são simples e claras de tal forma que elas expressam a majestade do Espírito Santo. Para ser entendido pelo povo a pregação deve ser simples. Perkins se opunha a citações longas do latim e grego no sermão. William Perkins era contra o contar estórias ridículas e pueris. A pregação que é cheia da graça se manifesta quando a graça do coração se torna evidente no sermão. O sermão cheio da graça de Deus, inclui: (1) a graça que vem de uma vida santa e (2) a graça do ministério. A graça de uma pessoa é a santidade do seu coração e uma vida que não pode ser questionada. Mesmo que isso não faça um pastor, na realidade é muito necessário.

A graça do ministério inclui três coisas:

(1) capacidade de ensinar;

(2) autoridade para ensinar e(3) zelo no ensinar.

Perkins diz que na entrega do sermão a demonstração do Espírito se manifesta no uso da voz e do corpo. A voz tem de ser alta o suficiente para ser ouvida por todos; moderada quando se está entregando a doutrina; mais fervente e veemente quando no momento da exortação. Deve haver sempre seriedade nos gestos corporais. O pregador não deve se fazer de palhaço ou de tolo no púlpito. A melhor maneira de se aprender a pregar desta forma, diz Perkins, é observar modelos de pregação.

Podemos ver estas coisas de forma simples para que os pregadores apliquem em seus sermões.

1) Estilo simples

2) Entrega espiritual.

1) Quanto ao estilo simples:

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a) Devemos ocultar a sabedoria humana. O propósito do nosso sermão não é mostrar a todos nossa habilidade intelectual, e não devemos trazer tudo aquilo que estudamos no gabinete para o púlpito. Temos que estudar a Palavra de Deus cuidadosamente mas devemos apresentar um sermão que reflita a verdade de Deus e não todas as descobertas que fizemos ao usar as "ferramentas" do escritório. Raramente deveríamos introduzir uma palavra grega ou hebraica no sermão. O sermão também não deveria estar cheio de citações dos livros que lemos. Deveríamos evitar discussões teológicas abstratas. Com tudo isso estou me referindo a ocultar a sabedoria humana no conteúdo da pregação.

b) Devemos ocultar a sabedoria humana na entrega do sermão. Isso afeta em primeiro lugar o nosso vocabulário. Assim como o sermão não deve ser uma demonstração da erudição do pregador, igualmente suas palavras, seu vocabulário não deve ser uma demonstração do quanto é erudito. O pregador deve pregar com um estilo "crucificado"; deve se adaptar ao vocabulário de seus ouvintes. Deve usar palavras simples e básicas. O pregador não deve desejar que as pessoas saiam da igreja admiradas do quanto ele é sábio e erudito, mas que saiam só com uma coisa em mente: Quão maravilhoso é o nosso Deus! Portanto devemos usar um vocabulário simples e claro que seja compreensível até pelas crianças. Isso de nenhuma forma vai perturbar aqueles que são intelectuais e eruditos e que estão na nossa audiência porque, se uma criança pode entender, então, todos podem entender. Aqueles que estão sedentos da justiça e de ouvir a Palavra de Deus não se importarão com um estilo simples e "crucificado".

c) Linguagem Concreta. Devemos seguir aqui o exemplo dos puritanos. Nosso sermão poderia estar cheio de símbolos e metáforas extraídos do lugar de trabalho, da fazenda, do mar, do lar, de tal forma que possa haver uma empatia entre o que o pastor está falando e o povo. Desta forma ele se relaciona com a verdade de Deus que está sendo ministrada. A figura de linguagem que Henry Smith usou para se referir a uma congregação que precisa de um pastor foi essa: "É preferível ter um corpo sem alma do que uma igreja sem pregador". Este é um contraste que comunica até mesmo nos dias de hoje. Ele continua falando da figura do pastor e o chama de uma lâmpada, uma coluna de fogo, a galinha que chama os seus pintinhos, as trombetas que derrubaram as muralhas de Jericó. É isto eu quero dizer com imagem concreta, metáforas e símiles.

Uso de Ilustrações

Se nós estivermos ocultando a nossa sabedoria humana, nossas ilustrações haverão de ser simples. Se uma pessoa sai do sermão e lembra da ilustração mas não lembra do ponto que a ilustração mostrava, então, esta ilustração falhou. Perkins diz a respeito do uso de ilustrações: O pregador deveria usar figuras e ilustrações que

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fossem oportunas, mas que fossem apropriadas e com um uso mínimo destas estórias e ilustrações. Também encontramos conselhos muito bons no Diretório de Culto de Westminster. É muito usada pela Igreja Livre da Escócia. Nele lemos: "As ilustrações de qualquer tipo devem ser cheias de luz, de tal forma que possa levar a verdade aos corações dos ouvintes com deleite espiritual". Portanto, percebamos que o propósito das ilustrações não é entreter o povo, nem "esquentar" a audiência ou fazer as pessoas rirem para distraí-las. Mas, ajudar o povo a compreender a verdade, sentir a verdade e lembrar a verdade. Portanto as ilustrações deveriam provir das experiências de cada dia; não simplesmente provir das leituras do pregador com citações fantasiosas da literatura clássica. Elas deveriam proceder do mercado, do jornal, da TV, da natureza, da vida familiar; toda verdade de Deus pode ser ilustrada pelas coisas que estão ao nosso redor. Quando usamos ilustrações deste tipo as pessoas saem da igreja e vêm uma árvore e podem lembrar de uma ilustração que foi feita e da verdade que ilustramos.

Não há lugar no sermão para estórias longas. Não temos tempo para contar a vida das pessoas. Estamos tratando com a verdade preciosa da Palavra de Deus. Podemos usar uma ilustração mas não estórias longas.

Portanto, existem três aspectos na pregação referentes a "ocultar" a sabedoria humana:

1. Vocabulário simples.

2. Usos de ilustrações concretas da vida diária.

3. Uso de ilustrações simples.

Isso não quer dizer que o pregador deve excluir o uso de retórica e outros instrumentos. Perkins diz que este estilo simples não é para promover a preguiça e a ociosidade entre os pastores. Deus exige um alto padrão na preparação de um sermão. Aquele que vai pregar o Evangelho deve se preparar diligentemente; tanto quanto possível deveria ser um homem de cultura vasta, uma pessoa que leu bastante; conhecedor de literatura filosófica e histórica. É muito importante que conheça o grego e o hebraico e que deles faça uso. Mas não precisa demonstrar, no sermão, que sabe de tudo isso. Estas são sua ferramentas. As donas de casa quando estão na cozinha se armam de vários utensílios para cozinhar. Mas quando servem a comida não trazem para a mesa a faca de cortar ou a tábua de amassar carne e os temperos que utilizou. Ao contrário, já traz a refeição pronta, com bom aspecto,

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gostosa, mas não precisa trazer todo seu aparato técnico da cozinha para a mesa de jantar. É isto que não podemos fazer como pregadores.

Além disso, para que um sermão não seja cheio de ostentação no seu conteúdo, ele tem de ser muito bem preparado. Diante de Deus, antes que o pregador exponha um texto da Escritura, deve conhecê-lo profundamente. Deve construir o seu sermão cuidadosamente. Na realidade leva-se muito mais tempo em preparação para se conseguir um sermão simples. Aquele pastor que prepara um sermão às pressas, torna-se técnico, seco, porque não tirou tempo suficiente para destilar e cozer aquela verdade até que saísse algo que, de fato, fosse vida para a congregação.

2) A Entrega Espiritual do Sermão.

1) Um falar cheio da graça.

Perkins sempre se referia ao modo de se falar que era cheio da graça. Ele se refere ao que está por traz das palavras que são ditas: A graça da vida, a graça do ministério (a graça de Deus). Não há nenhum poder na pregação se não houver santidade na vida do pregador! Há necessidade de que o pastor cuide de seu próprio coração e expulsem todos os maus desejos, todas as paixões e as inclinações mundanas. Mantenha de pé a vida de fé, de amor e de zelo. Gastem muito tempo em casa especialmente com Deus. O pastor deveria desenvolver "umas dores especiais" com seu coração. Ou seja, neste esforço de estar perto de Deus, ele desenvolveria este sofrimento, antes de falar à congregação. Se o pregador for frio como poderá esquentar os corações dos ouvintes? É exatamente isto que Perkins queria dizer a respeito do sermão que para ser espiritual, deveria vir da graça da vida. Ele enumera uma série de razões pelas quais os pastores devem procurar a santidade. Desde que a doutrina bíblica é difícil de entender e praticar, o ministro deve oferecer um exemplo à congregação. Somente o piedoso pode compreender o sentido íntimo da Escritura à medida que ele experimenta a Palavra em seu coração. Deus detesta a combinação de um discurso piedoso com uma vida onde a piedade está ausente. Um ministro em pecado não é digno de ficar em pé diante de Deus.

William Perkins fala de algumas coisas em relação à graça da vida:

1. Uma boa consciência. Isso significa manter sua vida sempre "atualizada" diante de Deus e dos homens, ou seja, prestar contas a Deus dos seus pecados durante todos os dias da sua vida. Não deve pecar de forma deliberada e nem permanecer na prática do pecado. Se cair em pecado deve odiá-lo, lamentá-lo e clamar a Deus que o liberte e confessar o pecado àqueles contra quem pecou. Assim, você mantém uma

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vida piedosa e sem isso não haverá pregação piedosa. Muitos pregadores estão brincando com Deus em suas congregações pois suas vidas estão manchadas com práticas pecaminosas. Podem até ser pensamentos e fantasias mentais, ou, quem sabe, não estejam se relacionando com suas esposas da forma escriturística, nem tratando bíblicamente suas crianças. Talvez não estejam sendo fiéis com suas dívidas. Deus não abençoará a pregação de um homem que não seja piedoso. Ele deve manter uma boa consciência.

2. Deve sentir bem a doutrina que vai pregar. Deve sentir, amar a verdade e se deleitar nela. A verdade precisa consumir o pregador e o fogo do seu coração deve estar aceso antes que o coração do seu povo se torne em chamas. Isso é verdade em relação à aplicação. Quando o pregador vai fazer a aplicação deve começar com ele mesmo. Deve, antes, aplicar a Palavra a seu próprio coração. Deve ser quebrantado e, então, confortado. Desta forma terá uma ousadia que não vem da justiça própria, mas de Deus, para aplicar as verdades aos ouvintes. Se sua consciência lhe proíbe de aplicar a Palavra aos seus ouvintes, há pelo menos duas coisas erradas: (1) Ou não está vivendo fielmente diante de Deus, ou (2) está permitindo que o diabo o desencoraje. Deve manter a consciência limpa, pregar a si mesmo e ao seu povo.

3) Deve ter o temor de Deus. O pastor deve reverenciar, amar e confiar em Deus; deve temer desagradar a Deus; deve desejar a glória de Deus acima de todas as coisas. Junto com o temor de Deus vem o amor ao povo. Se a congregação sabe que o pastor a ama, ela o ouvirá. O pastor não deve vir como alguém que vai bater na cabeça do rebanho mas como alguém que vai ajudá-lo na Palavra de Deus.

4. A vida do pastor deve ser marcada pela sobriedade e constância. A vida do pastor deve ser marcada pela perseverança, consistência, sobriedade e temperança. Ou seja, que pode desfrutar de todas as nosso coisas mas não deixar-se dominar por nenhuma delas. Isso se aplica às suas finanças; ao seu lazer, ao seu comer e beber quando deve ser moderado. Fazer tudo com moderação. Esse é um grande desafio com referência à entrega espiritual do sermão, porque a entrega espiritual do sermão deve proceder da graça de Deus na vida.

Mas deve haver, além desta graça, alguns dons relacionados com o ministério e por isso Perkins

fala da graça do ministério que inclui três coisas:

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a) Habilidade em ensinar; habilidade intelectual de entender e analisar a Palavra de Deus e preparar um sermão de forma clara e estruturada; pregar um sermão que seja bem compreensivo e acessível à congregação.

b) Ter uma autoridade que venha da consciência que tem do seu ofício; que Cristo colocou "Suas mãos" sobre ele e o comissionou como Seu arauto. Dessa forma o pastor não vai ao púlpito com dúvidas, de forma tímida e sem convicção; o pastor não está de pé neste lugar por ele mesmo, mas como embaixador de Cristo. Sua autoridade vem desta Palavra. O pastor diz: "Assim diz o Senhor".

c) Ter zelo na pregação. À medida que a verdade toma conta do pregador ele transmite fervor à congregação.

Portanto a entrega espiritual do sermão deve ser através de uma forma graciosa, cheia da graça da vida e com a graça do ministério (comissionado).

2) Um falar espiritual. Isso significa que o pastor deve falar na dependência do Espírito Santo. A pregação espiritual se manifesta quando a congregação pode observar a manifestação do Espírito nas palavras e nos gestos do pregador. Perkins baseia esta afirmação em I Co 2:4 – "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder". Palavras simples e claras são aquelas que expressam da melhor forma possível a majestade do Espírito. A presença do Espírito "carrega" aquelas palavras como uma corrente elétrica e uma "transação" espiritual ocorre. Aqueles que ouvem percebem que é o próprio Espírito de Cristo falando através da pregação. Isto é chamado de "unção". Esta unção é dupla na sua ação. (1) O derramar do Espírito sobre o pastor e (2) na congregação de tal forma que vêm aquela autoridade com espiritualidade. Existe esse relacionamento que ocorre entre o pregador e sua audiência quando ele é repentinamente "tomado" com liberdade e percepção fazendo uma aplicação ao coração de forma penetrante. É como se ele tomasse a congregação e a carregasse consigo como se ambos fossem levados pelas "asas" do Espírito Santo. É difícil de definir esta experiência e só sentindo-a, poder-se-á compreender melhor.

O pregador deve fazer alguma coisa para receber esta "unção".

1) Devemos orar. Mais uma vez citamos Baxter: "Toda nossa obra deve ser desenvolvida debaixo do senso de nossa insuficiência e da nossa total dependência de Cristo. Devemos ir a Cristo buscando por luz, vida e força para que nos envie ao trabalho. Nosso trabalho deve ser levado adiante, tanto pela pregação, quanto pela oração. Ninguém pode pregar com o coração ao seu povo se não orar fervorosamente

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por ele. Se não prevalecermos com Deus para conceder ao nosso povo fé e arrependimento, jamais prevaleceremos com nossa congregação para que ela se arrependa e creia". A oração é absolutamente essencial para a pregação espiritual. Os pastores devem ser consagrados, comprometidos e devotados à oração. Devem orar semanalmente por todas as pessoas da sua congregação; homens, mulheres e crianças; orar pelos visitantes e por aquelas pessoas da congregação que não são convertidas. Esforçar-se na oração e instar com Deus para que Ele venha. Deve orar diariamente sobre a preparação do seu sermão para que Deus lhe dê a mensagem e a aplicação dela; deve orar pela pregação; colocar sua mensagem diante de Deus e orar para que Ele desça. Mas este ministério da oração é para cada um dos membros da igreja. Os presbíteros deveriam estar orando por todas as pessoas da comunidade e cada um deveria estar orando para que Deus abençoasse seu pastor à medida que ele se prepara para pregar e que Deus lhes desse a mensagem que precisam. Devem orar para que Deus abençoe a entrega do sermão. Somente através da nossa oração o Espírito deverá descer sobre a congregação.

2) O segundo princípio para o pastor envolvido na busca da unção é não confiar na sua própria preparação. Acredito que aqui muitos pastores reformados falham. Porque levam o estudo a sério, pensam que, ao terminarem o sermão, não vão precisar de mais nada. O pastor pode ir ao púlpito confiando em seus estudos, mas o estudo é apenas metade. O sermão não está completo até que seja pregado e este sermão é transformado à medida que for sendo pregado, à medida que o Espírito vem sobre o pastor e se move nele. Portanto o pastor não deve confiar na sua preparação apenas. Perkins insistia que não se deveria usar métodos para memorizar os sermões, mas o pastor deveria estruturar cuidadosamente o sermão. Ele tem de ser lógico, seu esboço deve ser conhecido e ir ao púlpito sem a preocupação com cada palavrinha que irá falar, mas confiar que o Espírito Santo irá trazer as palavras do fundo do coração. As palavras virão se o coração do pregador estiver queimando com a verdade daquela mensagem. Se fizer isso, o Espírito de Deus haverá de descer. Isso nos leva a um próximo aspecto da pregação espiritual.

Já vimos sobre a entrega graciosa do sermão, a pregação espiritual, mas agora veremos sobre uma entrega viva.

3) Entrega viva do sermão. Perkins sempre dava conselhos a respeito da voz do pregador, isto é, que seja num volume alto para ser escutado por todos, moderada quando estivesse entregando a doutrina, porém fervente e veemente quando estivesse fazendo a exortação. Deveria haver um fogo cheio de zelo na mensagem. Mais uma citação de Baxter: "Ó amigos, como deveríamos entregar a mensagem de forma direta e zelosa neste momento tão sério em que vivemos. Em nome de Deus, irmãos, laborem para despertar seus próprios corações antes de irem ao púlpito e assim serem capazes de despertar os corações dos pecadores. Lembrem-se, eles serão despertados ou condenados. Um pregador sonolento dificilmente irá despertar pecadores que também estão sonolentos. Apesar de valorizar as coisas santas de Deus, se as valorizar de forma fria irá desfazer, com sua atitude, aquilo que está dizendo com suas palavras. Só aqui e ali, mesmo entre bons pastores, encontramos um que tem uma forma de pregar fervorosa, persuasiva e poderosa, fazendo com que

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o povo sinta a sua pregação quando o escuta. Embora não esteja dizendo que têm de pregar com voz muito alta, pois isto lança dúvidas sobre seu fervor, mas veja que deve ter uma seriedade constante. E quando for necessário, especialmente na aplicação, levante sua voz e não poupe seu fervor. Fale à sua congregação como pessoas que têm de ser despertadas ou aqui ou no inferno. Olhe para eles com o olho da fé e da compaixão e medite no estado de bênção ou de tormento, onde cada um irá permanecer para sempre. Creio que isso o fará fervoroso e derreterá o seu coração com uma idéia do que seja a condição de seus ouvintes. Ó, nunca fale uma palavra fria ou descuidada a respeito deste assunto tão grandioso que é o céu ou inferno".

O sermão deve ser simples no estilo e espiritual na entrega.

Que Deus conceda a cada pastor o trabalhar através do seu vocabulário, sua linguagem, usos e ilustrações e por uma vida santa; pelos dons e pela dependência dos Espírito Santo de Deus. Que preguem a Palavra de Deus com fervor, entusiasmo e fogo.

Vamos concluir com três citações de três grandes puritanos:

"Eu preguei aquilo que senti; na realidade eu me senti como aquele que foi mandado para alguém de entre os mortos; fui pregar em correntes àqueles que estavam acorrentados, e carregava em minha própria consciência aquele fogo do qual estava persuadido que eles se alertassem". (John Bunyan)

"Eu preguei como se nunca tivesse certeza de que pregaria uma outra vez; como moribundo a moribundos". (Richard Baxter)

"Pregação, portanto, não pode ser morta, mas viva e eficaz, de tal forma que se um descrente entrasse na congregação seria afetado, e transformado pelo simples ouvir a Palavra para que pudesse dar glória a Deus". (William Ames)

#CadêJesus?

Gente, que história fantástica essa que está sendo compartilhada na internet. A história conta sobre um casal: ele, chamado Zé, um nordestino estofador e Maria, do interior de Minas Gerais. Ela engravidou e disse que carregava o filho de Deus. Gente, pare para pensar: essa mulher é doida e esse marido deve ser cego, é ou não é verdade?!

Mas mesmo sendo doida essa história, ela chegou a Brasília e a presidente Dilma convocou seus aliados para saber o que fazer, porque estão dizendo que esse menino vai governar o país. Foi então que o aliado Jean Wyllys disse: “Vamos legalizar o aborto e convencer esta mulher que o país está em crise e que ter um bebê sem a presença do pai verdadeiro será difícil". Mas eles não acharam Dona Maria e tão pouco aprovaram a lei.

Isso, porque Dona Maria não estava em Minas, ela estava no Espírito Santo e saiu de lá há dois dias de ônibus para ir na casa de uns parentes no Rio de Janeiro, mas quando chegou ontem à noite na Rodoviária Novo Rio não tinha sinal da TIM e não conseguiu falar com seus parentes.

Como não tinha HOTEL  livre por perto para ficar e o táxi, que nesta época do ano é bandeira dois, na rodoviária é bandeira três o ano inteiro, então, eles começaram a andar pela região procurando lugar para ficar, mas ninguém os aceitava. Foi quando na subida do Morro da Providência, um português dono de uma quitanda, ouvindo a história os deixou ficarem nos

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fundos da loja, mas logo Maria entrou em trabalho de parto e Jesus nasceu ali, junto com os gatos, papagaios e cachorros e sua mãe o colocou dentro de uma caixa de madeira, onde tinha verduras e para que houvesse um pouco de conforto amenizou a dureza da madeira com umas caixas de ovos e alguns panos e deitou ali o menino. O dono da quitanda tirou uma foto no celular e colocou no Facebook e em questão de minutos já estava no WhatsApp e Instagram. Também foi o assunto mais comentado no Twitter.

A notícia chegou a presidente e ela imediatamente ligou para o ministro e o chamou de incompetente e disse que ele não seria mais ministro e sim deputado federal para ficar brigando o resto da vida com a bancada cristã sem aprovar nada!!!

A presidente mandou os três maiores empresários brasileiros visitarem Jesus. Um trouxe dólares, outro, um Iphone 6 Plus e equipamentos eletrônicos da Apple para a família e o terceiro ia trazer ações da Petrobrás, mas devido a desvalorização resolveu dar água, que é artigo de luxo em São Paulo e vale mais.

Logo depois, Dona Maria e S. Zé saíram do local dentro de uma viatura da UPP e não foram mais vistos! A pergunta é: Cadê JESUS???

Onde estará Jesus nesta geração? Onde está Jesus na sua vida?!

Pense nisso e pergunte a outras pessoas #CadêJesus?

Obediência DeusOBEDIÊNCIA A DEUS - 1-Sm 15.22,23

 Introdução

- Texto: 1Sm 15.22,23: "Samuel respondeu: - O que é que o Senhor Deus prefere? Obediência ou OFERTA  de sacrifícios? É melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em sacrifício as melhores ovelhas. A revolta contra o Senhor é tão grave como a feitiçaria, e o orgulho é pecado como é pecado a idolatria...".

- "Feitiçaria" = palavra invoca imagens de mulher vestida de preto, voando em vassoura ou que examina bola de cristal, enquanto o caldeirão está fervendo no fogo cheio de asas de morcego e pernas de aranha.

* Samuel viu feitiçaria na vida de Saul - ligou REBELIÃO e FEITIÇARIA, dizendo que as duas coisas "é como o pecado de feitiçaria".

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Page 21: O Carcereiro Do Amor

Marcadores: Mensagem da Alma

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O QUE NOS DIZ O NATALDepois de tantos anos, na verdade, depois de tantos séculos, o tempo retorna e a humanidade se prepara novamente para o maior acontecimento de todos os tempos: o Natal, o nascimento de Jesus, o Yeshua Hamaschia, - o Messias prometido, o esperado das nações.

 

Mas, o que nos diz o Natal?

 

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Marcadores: Palavra do Pastor

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O ANÚNCIO DO NATAL PARA MARIAUm anúncio de grande repercussão na imprensa tem sido o aumento do salário mínimo. E a notícia não é muito boa não; na verdade, é a mesma de todos os anos: "O mínimo aumentou!" ...mas não se empolgue: o mínimo aumentou o mínimo possível.

Agora, outro anúncio que está sendo feito e bastante explorado é o anúncio da chegada do Natal. E a notícia é boa: Sábado é dia de festa!Mas, ouça: somente tome o cuidado para não confundir Jesus Cristo com Papai Noel... porque essa confusão pode acontecer:No livro do Apocalipse, Jesus tem os cabelos brancos como a lã e veste um manto vermelho - e Papai Noel tem os cabelos brancos como a lã e se veste de vermelho;Na Bíblia lemos que Jesus tinha barba - e Papai Noel tem barba;Os evangelhos ensinam que a vinda de Jesus é surpresa - a hora da vinda de Papai Noel também é surpresa;

Page 22: O Carcereiro Do Amor

Jesus trabalhou como carpinteiro - Papai Noel, diz a lenda, fabrica brinquedos de madeira;Jesus é Todo-poderoso - e segundo também a lenda, Papai Noel consegue entregar todos os brinquedos, no mundo inteiro, em uma só noite;A Bíblia ensina que Jesus distribui dons aos homens - Papai Noel distribui presentes;Jesus está sentado num trono - Papai Noel senta-se num trono e tira retrato com as crianças;E o Espírito Santo, o Espírito do Senhor Jesus diz: "Vem, vem" - e Papai Noel diz: "Ho, Ho, Ho!"

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Marcadores: Palavra do Pastor

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NOSSOS PRESENTES PARA JESUSE os presentes de Natal... já fez as COMPRAS ? Lá em casa estamos fazendo as contas. É diferente! ...mas já escolheu seus presentes?

Um marido perguntou à mulher: “Querida, o que é que você quer GANHAR  de Natal?” “Um radinho!”, ela disse. O marido não entendeu direito e tornou a perguntar: “O quê? Só um radinho?” E ela confirmou: “Sim, desses bem pequenos, que têm um carro importado do lado de fora!”

Mas o verdadeiro sentido do Natal, foi expresso por um menino cujo pai havia falecido. O menino foi questionado pelo professor na escola, nessa época de Natal. O professor perguntou: "Menino, o que você mais gostaria de ganhar no Natal?” E o garoto logo pensou no quadro com a foto do seu pai, que ficava exposta na parede do quarto; o menino pensou no pai que ele amava muito. Então, disse baixinho: "Ah! Professor, eu gostaria que meu pai saísse daquele quadro, saísse daquela moldura, e estivesse conosco outra vez." 

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Marcadores: Palavra do Pastor

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Page 23: O Carcereiro Do Amor

11 Perguntas Feitas ao Diabo

11 Perguntas Feitas ao Diabo

QUEM O CRIOU?Lúcifer: Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel

28:15]

COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?Lúcifer: Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um

símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram

preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]

ONDE VOCÊ MORAVA?Lúcifer: No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte

Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]

QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?Lúcifer: Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era

guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob

o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]

ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?Lúcifer: (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]

O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?

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Lúcifer: Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e

percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza,

força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e

passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento,

estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a

Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo

Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]

O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?Lúcifer: Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por

conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os

verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]

O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?Lúcifer: Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das

trevas. [Apocalipse 12:3,4]

COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?Lúcifer: (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a

invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]

QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?Lúcifer: Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e

confundo suas idéias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de

mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos,

para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a

verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está

perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice

anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos

homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas,

lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas

espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos

pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho.

[1Pedro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 corintios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-8;

Apocalipse 12:9]

E SOBRE O FUTURO?Lúcifer: (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta

pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos

trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas

conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]

Page 25: O Carcereiro Do Amor

MEDITE NESSA MENSAGEM. VEJAM QUE FOI ELABORADA COM BASE NOS

VERSÍCULOS BÍBLICOS, POR ISSO É UMA ILUSTRAÇÃO DA MAIS PURA

VERDADE.

“COMO DIZ O ESPÍRITO SANTO: HOJE, SE OUVIRDES A SUA VOZ, NÃO

ENDUREÇAIS OS VOSSOS CORAÇÕES.” HEBREUS 3:7,8

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar a Sua vida em favor dos Seus

amigos.” João 15:13 

-Tema: TESTEMUNHO

Hebreus 12

-Introdução: Já se viu em situações em que caiu em uma armadilha?

Quando foi ver estava todo enrolado? Pois é assim que o inimigo arma

ciladas para pegar o crente.

Precisamos nos preparar "desembaraçando-nos do PESO  do

pecado" (Hebreus 12.1). Vigiar contra ele porque o mal tenta nos iludir

e até se “transforma em anjo de luz” II Coríntios 11.14 para “enganar

se possível os eleitos” Mateus 24.24.

Como fugir dos laços e embaraços?Vamos refletir o que devemos fazer para não cair em laços ou

embaraços:

1- Olhar para Jesus: v.2,3

Olhar para Cristo e ver:

-Seu exemplo, testemunho

-Seu sofrimento e vitória

Page 26: O Carcereiro Do Amor

Nos ajuda a confiar para vencer o inimigo com a palavra de Deus

como ele fez na tentação no deserto (Mateus 4.1-11).

Você tem focado sua vida somente emJesus?

Olhando para Jesus você não tropeçará!

2- Lutar contra o pecado: v. 4

Não podemos nos conformar com o pecado em todas as áreas, no

mundo, contra o diabo a até na carne (Romanos 12.1). 

Lutar até o sangue significa:

      -Clamar o sangue de Jesus!

      -Até morrer (porque naquele tempo os crentes eram ameaçados

de morte para sair da presença de Deus e preferiam morrer do que

pecar).

   Você tem lutado contra o pecado?

   Não se conforme com o pecado!

3- Aceitar a correção: v. 5-13

Aceite a correção porque é para o bem.

A disciplina de Deus é boa. É um aviso contra os embaraços. 

Certa vez ouvi alguém dizer que 'Quem não aceita conselho aqui cai

num buraco ali'.

Você aceita ser corrigido e reconhece seu erro?

Receba conselhos como ajuda de Deus pra você!

4- Buscar santidade: v.14

Santidade pode ser definida como:

Afastar do mal e se aproximar do bem. 

Buscar ser mais parecido com Cristo. 

Ser separado para Deus. 

Andar em paz com as pessoas, mas não para agradá-las aceitando o

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pecado.

Você tem buscado santidade de vida?

Santifique sua vida a cada dia!

5- Cuidado com as propostas: v.15-17

O inimigo tenta de todos modos para tirar a sua atenção de

Deus. Vigia pra não cair! Não tolere o pecado. Não negocie com o

diabo. A primeira coisa que o inimigo procura fazer é te desarmar.

Podemos ilustrar as propostas do inimigo com três frases que chamo

de nomes dos 'três filhos do diabo: ‘tem nada a ver’, ‘quê que tem’ e

‘tô nem aí’. Com estas palavras muitos jovens são convencidos de

ceder para o pecado e acabam enrolados.

Você tem recebido propostas do mundo?

Tome cuidado e não negocie com o pecado!

6- Buscar experiência com Deus: v.18-24

Mesmo através das lutas e provações busque ter mais experiência

com Deus. O que alimenta o crente na tribulação e provação é

experiência com Deus através da oração e da Palavra de Deus. Tudo

pode ser abalado em sua vida, mas sua fé permanece firme cada vez

mais (Salmos 125.1).

Como está sua experiência com Deus?

Não seja apenas um religioso, viva com Deus!

7- Ouvir a voz de Deus: v.25-27

O que firma um crente mesmo é ouvir a voz de Deus. O mundo pode

falar o que quiser e prometer tudo, se ele ouve a voz do Senhor ele é

firme, pois “tudo passará, mas a palavra de Deus não passará”(I

Pedro 1.25). Deus sempre fala conosco, nós é que as vezes não

paramos para ouvir a sua voz.

Page 28: O Carcereiro Do Amor

Quando ouvimos a voz do Senhor somos fortalecidos até no meio das

tempestades (Salmos 29.1-5). A voz do Senhor nos orienta para onde

devemos ir e o que fazer.

Você já ouviu a voz de Deus?

Preste atenção porque Deus quer falar com você!

-CONCLUSÃO: v. 28-29

    Mesmo que você vier a perder tudo, retenha a graça de Deus ela te

sustenta e sirva a Deus da melhor forma possível com temor e

vigilância como Jesus ensinou "Vigiai e orai para não cair em

tentação"(Marcos 14.38).

O que fazer quando não há nada a fazerAUTOR: PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES - 64 COMENTÁRIOS

-Tema: FÉ

Atos 12.1-12

-Introdução: Existem situações em que pensamos que não podemos fazer mais

nada. Você já se sentiu assim? Imobilizado? É uma sensação terrível de impotência

diante dos problemas que assistimos e não conseguimos resolver.

Pedro estava com os pés e as mãos amarras. Preso e vigiado por“quatro

escoltas de quatro soldados cada uma” (v.4), ou seja, 16 soldados. Não

havia nada que pudesse fazer.

Tudo já estava preparado contra Pedro. Herodes o prendeu pensando em

apresentá-lo ao povo para condená-lo e fazer como aconteceu com Jesus, Estevão e

Page 29: O Carcereiro Do Amor

por último com Tiago (v.1,2). Talvez Pedro estivesse se preparando para o fim. A

multidão aguardava ansiosa ajuntando pedras para atacar o apóstolo. Mas embora

estes fossem os planos de Herodes e do povo, também era o medo de Pedro, não era

o plano de Deus. 

Assim como aconteceu com Pedro, quando achamos que está tudo perdido, Deus

entra com sua ação poderosa nos livrando de todo mal. Quando não podemos fazer

nada, Deus pode fazer tudo!

Você já tentou de tudo?Vamos refletir em cada versículo lido (sermão textual) e aprender o

que devemos fazer:

1- Deus está te GUARDANDO: v.5a  “Pedro, pois

estava guardado no cárcere”

A primeira coisa que precisamos saber nestas horas é confiar que Deus está nos

guardando.

A Igreja e o próprio Pedro achavam que ele estava sendo preso pela maldade de

Herodes.  Este achava que estava fazendo a sua vontade. Os soldados pensavam que

ninguém os venceria. A multidão esperava pelo amanhecer para condenar Pedro.

Mas foi justamente por isso que Deus achou melhor guardar Pedro em segurança.

Para isso Deus usou a guarda herodiana, mas preparada. Se Pedro não estivesse

bem protegido naquele momento poderia ser morto pela turba enfurecida.

Preste bem atenção, o texto não diz que Pedro estava preso e sim que

estava “guardado no cárcere”. Isso prova que Deus usa quem Ele quer para nos

abençoar. Quando pensamos que tudo está dando errado, Deus pode concertar,

porque “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a

Deus” (Romanos 8.28).

 Parece que tudo está dando errado na sua vida?

Confie que Deus está guardando você!

                              

2- ORE incessantemente: v.5b   “mas havia oração incessante a

Deus por parte da igreja a favor dele”

O diferencial deste texto é este “mas” que abre espaço para algo que faz diferença

em nossas vidas: a oração. Não uma oração qualquer, mas uma oração incessante.

Page 30: O Carcereiro Do Amor

Aquela igreja orava ao Senhor com fervor pela vida de Pedro. Contudo não oravam

querendo que Deus fizesse a vontade deles, estavam preparados para aceitar a

vontade de Deus. Isso é confiança plena em Deus.

Muitas pessoas passam por situações difíceis e não estão dispostas a orar. Querem

que o pastor ore, que as irmãs de oração intercedam, ou até vão ao culto ou

campanha esperando que Deus aja imediatamente. Não é assim. Deus não tem que

fazer as coisas do seu jeito e na hora que você quer.

Precisamos aprender a “orar sem cessar” (I Tessalonicenses 5.17). Enquanto

oramos somos preparados por Deus para receber Sua bênção.

Você está disposto a pagar o preço da oração?

Ore incessantemente e Deus fará um milagre em sua vida!

3- DESCANSE no Senhor: v.6 “Quando Herodes estava para

apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados,

acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o

cárcere”

Imagine só. Possivelmente esta seria a última noite da vida de Pedro e ele estava

desconfortavelmente acorrentado nas mãos e nos pés entre dois soldados. Não havia

maneira nem de virar par ao lado. Mesmo assim Pedro dormia.

Mais tarde Pedro escreveria para a Igreja não se preocupar com as perseguições,

mas descansar em Deus “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem

cuidado de vós” (I Pedro 5.7).

Se confiarmos em Deus, podemos descansar nele. Não adianta se apavorar e ficar

preocupado. Pode dormir tranqüilo, pois “inútil vos será levantar de madrugada,

repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá

enquanto dormem” (Salmos 127.2).

Você tem descansado em Deus ou se desespera facilmente?

Aprenda a confiar no Senhor em todo o tempo!

4- Deus enviará Seu ANJO: v.7a  “Eis, porém, que sobreveio

um anjo do Senhor”

Page 31: O Carcereiro Do Amor

Aqui começamos a ver a ação de Deus ao enviar seu anjo. Primeiro você deve

confiar que sua vida está guardada pelo Senhor, depois deve orar incessantemente e

então descansar no Senhor sabendo que sua vida está em Suas mãos poderosas.

A Bíblia diz que os anjos “são todos eles espíritos ministradores, enviados para

serviço a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1.14). Também que “O

anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Salmos 34.7).

Então se você é um servo de Deus, crê que vai herdar a salvação e teme ao Senhor,

tenha certeza que os anjos de Deus estão junto contigo para te proteger.

Existem coisas que só conseguimos com batalha espiritual. Por isso Deus envia

seus anjos para lutar ao nosso favor nas regiões celestiais (Efésios 6.12).

Você acredita que Deus envia seus anjos para nos livrar?

Quando você pensa que está só, Deus envia anjos para te ajudar!

5- Deus te dará uma LUZ: v.7b  “e uma luz iluminou a prisão”

Estava tudo escuro na prisão quando uma luz muito forte brilhou naquele lugar

incomodando os olhos de Pedro.

Há momentos em que não vemos uma alternativa sequer para agir. Não há uma luz

nem no fim do túnel. Mas Jesus disse que “Eu sou a luz do mundo; quem me segue

não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12). Sempre que

precisamos Jesus envia uma luz para nos clarear as esperanças.

Não podemos esquecer que a Palavra de Deus é uma luz que precisa ser mantida

acesa em sua vida (Salmos 119.105).

Você está precisando de uma luz?

Peça a Jesus que ilumine o seu caminho, mas leia a Bíblia!

6- Sinta o TOQUE de Deus: v.7c   “tocando ele o lado de Pedro”

Talvez Pedro pensasse que era um sonho (v.9), por isso o anjo tocou-o para acordá-

lo e dar ânimo.

O toque de Deus restaura nossas vidas. Em ocasiões em que já estamos

anestesiados de tanto levar pancada, Deus com seu toque suave nos fortalece.

Existem problemas que queremos resolver com as próprias mãos e não

conseguimos, mas Deus com um toque apenas coloca tudo no seu devido lugar.

Page 32: O Carcereiro Do Amor

Deus toca de diversas maneiras. No caso de Pedro usou um anjo, mas pode usar

uma pessoa ou qualquer outra forma para te tocar desde que você esteja sensível a

isso.

Você já se sentiu tocado pelo Senhor?

Peça ao Senhor para tocar em sua vida!

7- DESPERTA e LEVANTA: v.7d   “o despertou, dizendo: Levanta-te

depressa!”

Pedro já tinha acordado com a luz e o toque do anjo, mas permanecia inerte sem

fazer nada. Por um momento ficou deslumbrado com a maravilhosa visita angelical e

se satisfez em ficar só contemplando. O anjo o despertou e ordenou que se

levantasse, pois não era hora de ficar parado, chegou o momento de agir.

Muitos crentes querem ficar só na contemplação olhando o que Deus vai fazer, mas

chega uma hora em que é preciso agir. Vamos fazer um trocadilho com a palavra

oração: ORA+AÇÃO = orar e depois agir com fé. A Igreja costuma ser como um

campo de futebol, onde a multidão fica gritando e na hora de trabalhar, só alguns

aparecem.

Várias vezes Jesus após curar uma pessoa dizia “toma teu leito e anda” (Mateus 9.6;

Marcos 2.11; Lucas 5.24; João 5.8) para mostrar que quando somos abençoados

precisamos começar a trabalhar e fazer alguma coisa para agradar ao Senhor.

Não adianta querer que Deus faça tudo. Você precisa fazer sua parte para vencer e

se não conseguir, pode contar com a ação sobrenatural de Deus agindo por você.

Você já se levantou para servir a Deus ou está parado só olhando?

Levante-se, chega de ficar só olhando, Deus quer te abençoar!

8- Seja LIBERTO: v.7e   “Então, as cadeias caíram-lhe das mãos”

Até então Pedro ainda estava algemado, porém ao se levantar como uma atitude de

fé, as algemas caíram de suas mãos e ele foi liberto.

Há pessoas que não são libertas por que não estão dispostas a fazer o mínimo por

sua própria libertação. É preciso crer para receber a libertação. Crer é um verbo que

designa ação, então significa uma ação movida pela fé.

Page 33: O Carcereiro Do Amor

Além de aceitar Jesus (novo nascimento) e iniciar o processo da conversão

(mudança de vida), também é necessário se libertar de tudo o que impede sua vida

espiritual para seguir santificando sua vida. Existem resmas de coisas mundanas que

precisamos romper com elas radicalmente.

A libertação vem pelo conhecimento da verdade (João 8.32) que é a Palavra de

Deus (João 17.17) revelada na pessoa de Jesus Cristo (João 14.6).

Você já foi liberto?

Jesus quer libertar sua vida de tudo o que te impede de vencer!

9- PREPARE-SE para o melhor: v.8a   “Disse-lhe o anjo: Cinge-

te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa”

Antes de sair da prisão o anjo mandou Pedro se aprontar. Não sairia de qualquer

maneira sem estar preparado.

Assim como Pedro, após ser liberto, o crente tem que se preparar para servir a

Deus, por que o inimigo volta com mais sete espíritos para piorar a situação (Lucas

11.24-26). Deus já proveu uma armadura espiritual para “revesti-vos de toda a

armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésios

6.11).

Você está preparando sua vida?

Prepare-se espiritualmente para vencer!

10- SIGA em frente pela fé: v.8b   e 9   “segue-me” “Então, saindo,

o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo;

parecia-lhe, antes, uma visão”

Se Pedro saísse da prisão por conta própria achando-se independente do anjo, algo

teria dado errado, por isso o anjo mandou que fosse atrás dele. Isso mostra a

necessidade de seguir a vontade de Deus e deixá-lo conduzir a vida. Muitos

problemas são apenas conseqüências de coisas erradas feitas antes.

Existem que parecem querer que Deus os siga concertando seus erros. Toma

decisões e depois quer que Deus abençoe. Não é assim que deve ser. A Bíblia ensina

primeiro “agradar o Senhor”, “entregar teu caminho ao Senhor” e depois “Ele satisfará

o desejo do seu coração”, “o mais Ele fará” (Salmos 37.4,5).

Page 34: O Carcereiro Do Amor

Você tem seguido a direção do Senhor para sua vida?

Deixe Deus te conduzir e tudo dará certo!

11- Deus ABRE AS PORTAS pra você: v.10 “Depois de terem

passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de

ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e,

saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou

dele”

O anjo ia à frente de Pedro e passaram por todas as portas da prisão até chegar a

ultima que era reforçada. O portão de ferro se abriu automaticamente como se fosse

eletrônico. Logo a seguir o anjo levou Pedro a uma rua onde ele já soubesse o

restante do caminho e então o deixou.

Quando Deus está à frente de sua vida, as portas se abrem naturalmente. Se for

preciso de uma intervenção milagrosa Deus abre portas até onde não existem. Mas

como Pedro que teve que seguir o caminho sozinho, também é preciso bater nas

portas para que se abram (Mateus 7.7).

A porta que o homem não pode abrir Deus abre. Mas as portas que são para você

bater, Deus não vai abrir, compete a você bater e Ele prometeu que Ela se abrirá “Pois

todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-

á” (Mateus 7.8).

Você tem batido nas portas para se abrirem?

Deus quer abrir portas para você!

12- Vá para o LUGAR CERTO: v.12 “Considerando ele a sua

situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado

Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam”

Pedro agiu de forma natural. Sentiu-se atraído até o lugar onde a Igreja estava

reunida orando por ele.

Muitas pessoas fazem campanhas e quando recebem a bênção não voltam mais à

Igreja nem pra agradecer. Por isso recebem apenas a bênção e não o Senhor Jesus.

O lugar certo de quem foi abençoado por Deus é a Igreja. Assim que Deus

responder sua oração, dê seu testemunho, faça um culto de gratidão e tenham mais

Page 35: O Carcereiro Do Amor

compromisso com Deus servindo ao Senhor na sua Casa e “não deixemos de

congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto

mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10.25). Mesmo com todos os

defeitos das pessoas a Igreja ainda é o melhor lugar pra se conviver e buscar a

presença de Deus.

Você tem compromisso com a Igreja?

O lugar certo para você e a Casa do Senhor!

Deus gosta de fazer o impossível!-CONCLUSÃO: v.11 “Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei,

verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico”

Pedro saiu dali pensando que estava sonhando, mas teve certeza que Deus o havia

livrado completamente dos interesses de Herodes e da fúria do povo. Quando chegou

à casa onde estavam os irmãos, eles também ficaram assustados (Atos 12.13-16).

Às vezes quando somos abençoados “ficamos como quem sonha” (Salmos 126.1) e

não entendemos o que está acontecendo de tão maravilhados.

Em situações que não tem nada que pode ser feito lembre-se que Deus está

guardando sua vida, ore incessantemente e descanse em Deus. O Senhor enviará seu

anjo par lutar por você, te dará uma luz e te tocará com seu poder. Mas não fique só

olhando, levante-se. Deus vai te libertar de tudo o que te prende, vai te preparar e te

guiar abrindo as portas pra você. Então permaneça na casa de Deus e cante louvores

em gratidão ao Senhor.

Quando você não pode fazer nada, apenas orar, então você pode tudo!